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Prova CEPERJ - 2012 - CEDAE-RJ - Engenheiro Eletricista


ID
851116
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO

Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)

No texto, parte-se do pressuposto de que:

Alternativas

ID
851119
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO

Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)

No terceiro parágrafo, o exemplo de publicidade de material de construção sustenta a seguinte ideia:

Alternativas

ID
851122
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO

Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)

“Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência". No período destacado, a primeira oração expressa em relação à seguinte o valor semântico de:

Alternativas
Comentários
  • Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência”. No período destacado, a primeira oração expressa em relação à seguinte o valor semântico de:

    • a) Condição, pois, para que a voz da experiência emitida pelos mais velhos seja ouvida, conditio sine qua non será a indisponibilidade de sábios.
    Tudo bem que forcei com a conditio sine qua non, mas vale uma estrela!
  • “Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência”.

    para ouvir a voz da experiência era necessário não haver sábios disponíveis, logo, há uma relação de condição.
  • No meu entender é causal:
    "Ouvia-se a voz da experiência emitida pelos mais velhos porque não haviam sábios disponíveis."
  • Caros colegas,
    Eu marquei como consequência achando que por não ter sábios, a consequência é ouvir a voz da experiência.
    Alguém pode explicar melhor?
    Grato e bons estudos
  • Na boa, não é condicional mesmo!

    Alguém se habilita a uma explicação mais convincente?

  • Sempre achei que conjunção é treinar os sentidos mesmo,decoreba das conjunções ajuda muito,mas, em alguns casos,nem sempre ajuda. Transpondo para o sentido analítico, umas das conjunção que encaixa no sentido é a conjunção''Caso'' condicional.

    Caso não haja sábios dispositivos...

  • Também errei, e após analisar bem, conclui:


    Porque ouvir a voz da experiência (CAUSA, MOTIVO): Por estar necessitando de conselho;

    Qual a condição para ouvir a voz da experiência: Não havendo sábios disponíveis.


    Desta forma, a causa não é o fato de não ter sábios disponível, mas de se necessitar de conselho.


    Acho que pode ser isso...

  • Errei a questão. A princípio não concordei com o gabarito, pq li apenas a questão sem ler o texto. Pensei que era causal:

    A voz da experiência ouvia-se emitida pelos mais velhos uma vez que (causal) não havia sábios disponíveis

    Mas quando li o texto procurando meu erro, mudei de ideia.

    TEXTO (l. 7-9)

    "No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis,ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência."

    Repetindo:

    "No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Caso (condicional) Não havendo sábios disponíveis,ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência."

    Refletir sobre a questão e digo, agora, que ela é condicional

    Foi a melhor resposta que achei se alguém ajudar, agradeço.

  • Acertei e não precisei recorrer ao texto para responder. 
    Como o amigo Jonh falou, é decoreba.
    Lembrem-se: A prática leva a perfeição .
    Bons estudos !

  • Discordo do gabarito. O Gerson Ramos tem razão ao dizer que, se tomarmos por base o texto, teremos que a primeira oração nos traz uma ideia de condição em relação à segunda. Agora a questão é bem clara em pedir que se analise apenas o período destacado, o que me leva a entender que a relação é de causa.

    "Ouvia-se a voz da experiência, uma vez que não haviam sábios disponíveis".

    Alguém concorda?

    Bons estudos e muito foco!

  • Leio os textos propostos sempre que tenho tempo, porque trazem informações e conceitos de alto nível. Através deles, por exemplo, acabo de conhecer um autor ainda não traduzido: Dan Ariely, que foi introduzido por Helio Schwartsman num artigo escolhido por uma banca para interpretação. Não tendo tempo, contudo, não os leio.

    A questão é de sintaxe do trecho destacado, e sua solução está no próprio trecho, pois não é de interpretação do texto inteiro.

    A chave para entender que se trata de uma oração condicional está no verbo "havendo", indicando se tratar de oração reduzida de gerúndio que admite um única outra forma analítica: pretérito perfeito do subjuntivo: "Se não houvesse sábios disponíveis, ouvia-se a voz da experiencia".

    Incabível tentar iniciar a frase com outra conjunção (tipo "uma vez que"), pois o verbo não irá para o subjuntivo.

  • CASO não haja sábios disponíveis, a voz da experiência emitida pelos mais velhos será ouvida. "CONDICIONAL"

    JÁ QUE não há sábios disponíveis, a voz da experiência emitida pelos mais velhos será ouvida.  "CAUSA"

    Ai eu pergunto, ta de graça é banca? Temos que comprar uma apostila "Como virar um E.T"

  • Questão chata. Não acho que dê para resolver apenas por sintaxe, porque orações reduzidas de gerúndio podem ser adjetivas ou adverbiais (causal, condicional, concessiva e temporal). Logo, analisando somente o período, conseguimos substituí-lo por outras conjunções adverbiais, além das condicionais - o que dificulta a questão. O que me ajudou foi ler o parágrafo todo e entender o que o autor pretendia dizer.

  • Não havendo sábios disponíveis, / ouvia-se (CONDIÇÃO / CAUSA) SE NÃO HAVER, OUVE-SE

    havendo sábios disponíveis, / não ouvia-se (CONDIÇÃO / CAUSA) HAVENDO, NÃO SE OUVE

    >> A CONDIÇÃO PARA SE OUVIR É HAVER OU NÃO SÁBIOS DISPONÍVEIS

  • Cara, na moral! Queria gritar um palavrão agora... eu já desisti de tentar entender orações reduzidas. Bicho, não tem como. O trem é do capeta! O diabo perde para essa oração por 7x1 e ralando feito um condenado. Só espero que no meu concurso não caia isso.


ID
851125
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO

Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)

“Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai?". O uso da 1ª pessoa do plural, nesse trecho, provoca o efeito de:

Alternativas

ID
851128
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO

Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)

Os verbos regulares são aqueles que apresentam radical invariável e suas terminações são coincidentes com a maioria dos verbos da mesma conjugação. A alternativa em que os verbos são regulares é:

Alternativas
Comentários
  • a - verbo PODER (irregular), verbo SER (anômalo)

    b - verbo FAZER (irregular)

    c - verbo QUERER (irregular)

    d - verbo VIR (irregular)

    Gabarito letra E
  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    A alternativa (A) está errada, pois o verbo “pode” modifica o radical “pod”: eu posso, tu podes; e o verbo “é” modifica o

    radical: eu sou, tu és...

     

    A alternativa (B) está errada, pois o verbo “saber” modifica o radical “sab”: eu sei, tu sabes; e o verbo “fazer” modifica o

    radical “faz”: eu faço, tu fazes...

     

    A alternativa (C) está errada, pois o verbo “querer” modifica o radical “quer”: talvez eu queira, tu queiras; e o verbo “dizer”

    modifica o radical “diz”: eu digo, tu dizes...

     

    A alternativa (D) está errada, pois o verbo “vir” modifica o radical: eu venho, tu vens...

     

    A alternativa (E) é a correta, pois os verbos “criar” e “habitar” não modificam o radical na flexão em modo e tempo verbal.

     

     

    Gabarito: E

     

    Prof. Décio Terror

  • Macete para responder a questão: "Todos os verbos que têm a forma do infinitivo diferente do fut. do subjuntivo é irregular."

    (A)“O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência"

    Poder x puder

    (B)“Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte"

    Saber x souber

    (C)“ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego!"

    Querer x quiser

    (D)“Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet"

    vir x vier

    (E)“para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam"


ID
851131
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO

Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)

“E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas". O uso das vírgulas nesse trecho justifica-se corretamente por marcar o seguinte fato:

Alternativas
Comentários
  • Olá amigos do QC, usa-se vírgula para separar termos coordenados em uma oração.
    grande abraço.
  • # As orações coordenadas assindéticas (que não trazem os conectivos) são separadas entre si por meio da vírgula.

    Exemplo:

    O garoto chegou, guardou seus objetos, debruçou sobre a mesa sem nada dizer.

    # As orações coordenadas sindéticas separam-se por vírgulas, exceto as aditivas.

    Exemplos:

    Não pude comparecer ao aniversário, contudo enviei meu presente.

    Carlos ora aparentava calmo, ora agitado.

    Não obtive um bom resultado, pois não me esforcei para tal.

    Observações dignas de nota:

    * Há somente dois casos em que as aditivas são constituídas pela vírgula, vejamo-los:

    # Quando possuírem sujeitos diferentes.

    Exemplo:

    Os alunos não se mostraram interessados, e o professor não fez questão de incentivá-los.

    # Quando o conectivo “e” se apresentar várias vezes repetido, configurando, portanto, uma figura de linguagem ora denominada de polissíndeto.

    Exemplo:

    Os garotos estudaram, e demonstraram seus conhecimentos, e sagraram-se vencedores nas Olimpíadas de Matemática


ID
851137
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO

Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)

“ Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso". Um exemplo de voz verbal idêntica à do fragmento anterior ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • “ Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso”   (Voz Ativa)

    a) Voz Ativa 
    b) Voz passiva ( ...seja formada ...  ) ser + particípio
    c) 
    Voz passiva ( ...for muito alardeada) ser + particípio
    d) Voz passiva ( ouvia-se) VTD + partícula apassivadora se
    e) Voz passiva (... era dada... ) ser + particípio
  • Vozes verbais: voz ativa, voz passiva analítica, voz passiva sintética.

    “ Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso” (voz ativa)

    a) "A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa” (voz ativa)

    b) “nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma” (voz passiva analítica)

    c) “se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais” (voz passiva analítica)

    d) “ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência” (voz passiva sintética)

    e) “a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria” (voz passiva analítica)


ID
851140
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO

Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)

O termo destacado está adequadamente substituído por um pronome oblíquo em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    a) O verbo Fiz, de acordo com a gramática normativa, por ser terminado em Z, deve ser reescrito como: Fi-las.

    b) Verbo terminado em S. A letra S deve ser retirada para colocação do pronome: LO. Ex: Procuramo-lo

    c) Nesse caso não é possível a colocação do pronome LHE, já que o verbo Seguir é Verbo Transitivo Direto, e o LHE é usado necessariamente para substituir Objeto Indireto.

    e) Mesma explicação da alternativa C. O verbo Roubar é transitivo direto.

ID
851143
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO

Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)

A palavra “construído" recebe acento gráfico pelo mesmo motivo que a palavra:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da regra dos hiatos em I e U.


    Simplificadamente falando, acentua-se o I ou o U quando ele forma sílaba tônica sozinho ou acompanhado de S, seja nos vocábulos paroxítonos, seja nos oxítonos. É o caso das palavras construído e saúde.
     

  • I e U Tônicos são acentuados quando:


    Precedidos de vogais que não sejam eles próprios nem ditongos;

    Sozinhos na sílaba(ou com "s");

    Não seguidos de "nh".

    Obs: Exceção quando I ou U oxítono continua com acento.


     

  • I e U tônicos recebem acento se cumprirem as seguintes determinações:
    a) Devem ser precedidos de vogais que não sejam eles próprios nem ditongos;
    b) Devem estar sozinhos na sílaba (ou com o -s);
    c) Não devem ser seguidos de -nh.
    saída, juízes, saúde, viúva, caíste, saístes, balaústre.
    Então: Raul, ruim, ainda, sair, juiz, rainha, xiita, paracuuba, cauila, baiuca.
    Curiosidade: Se i ou u tônicos estiverem precedidos de ditongo, mas estiverem em 
    palavra oxítona, o acento permanece: tuiuiú, Piauí.
  • Pela nova ortografia, quando a 2ª vogal do hiato for paroxítona precedida de ditongo perderá o acento.

    Exemplo: fei-ú-ra (antes da nova ortografia ficava assim), pela nova ortografia: fei-u-ra (perdeu o acento)

    Obs.: somente nas paroxítona precedida de ditongo, nas oxítonas continua

    Pi-au-í

    Sau-i-pe
  • Trata-se da regra de acentuação para o i e u tônicos, veja:

    Acentua-se o i e u tônicos se estes passarem pelas seguintes provas:

    1)precedidos de vogal que não sejam eles próprios, nem ditongos (acrescentado pelo novo acordo ortográfico)

    2)sozinhos na sílaba ou acompanhados de s (lembrando que o fato de o s acompanhar a vogal não altera a aplicação do acento)

    3)não seguidos de NH.

    Verifica-se que ambas as palavras (sa-ú-de e cons-tru-í-do) são paroxítonas, porém, não há regra para acentuação destas palavras considerando as regras das paroxítonas: acentua-se as paroxítonas terminadas em L, I, N, U, R, X, Ã, ÃO, UM, UNS,PS e DITONGO, lembrando que as vogais podem ser também seguidas de s.

    Aplica-se, então, uma das regras especiais, quer seja, a regra do i e u tônicos descrita acima.

    Vejamos se ambas as palavras passam no teste:

    SA-Ú-DE: 1 - recedido de vogal que não seja ele mesmo, nem ditongo; 2 - sozinho na sílaba ou acompanhado de s; 3 - não seguido de NH.

    CONS-TRU-Í-DO: 1 - precedido de vogal que não seja ele mesmo, nem ditongo; 2 - sozinho na sílaba ou acompanhado de s; 3 - não seguido de NH.
  • CONS-TRU-Í-DO : Hiato

    SA-Ú-DE: hiato


  • " I " ou "U" tônico para acentuar segue-se três passaos
    1º precedidos de vogais,que nao sejam eles próprios ou ditongo
    2º sozinhos na sílaba ou com "S"
    3º não seguidos de "NH"
  • INICIALMENTE, INDISPENSÁVEL FAZER A SEPARAÇÃO SILÁBICA:


    A PALAVRA DA PERGUNTA ÉCONS-TRU-Í-DO = HIATO

    HIATO - É O ENCONTRO DE DUAS VOGAIS EM SÍLABAS SEPARADAS.

    CONTUDO... AINDA HÁ OUTRA SITUAÇÃO A SER DITA SOBRE O HIATO:

    OBS.: HIATO: Levam acento o "i" e o "u" quando formam a 2ª vogal tônica do hiato, seguidos ou não de "s":
    Ex.: Sa-í-da; Sa-ú-va; ca-ís-te.


    AS OPÇÕES DE RESPOSTA NA QUESTÃO SÃO:

    MÍ- DI-A
    SA -Ú-DE
    SÁ- BI-O
    DIS-PO-NÍ-VE-IS
    I-MA-GI-NÁ-RI-O


    NO CASO, A ÚNICA QUE TEM A 2ª VOGAL TÔNICA É A PALAVRA "SA-Ú-DE" , POR ISSO, É A ÚNICA QUE LEVA O ACENTO. SENDO ESSA A RESPOSTA CORRETA.

    TANTO CONSTRUÍDO (CONS-TRU-Í-DO) COMO SAÚDE (SA´-U-DE) SÃO HIATOS E, POSSUEM A 2ª VOGAL TÔNICA.

    TENHAM BONS ESTUDOS!!
  • queria saber se midia e uma paroxítona ou proparoxíton ?
  • Pode ser tanto paroxítona quanto proparoxítona

    se terminar em ea, eo, ia, ie, io, ua, ue, uo, sendo a silaba anterior "tônica", admitem duas separações silábicas.
  • Pessoal, regra de acentuação:

    I e U serão acentuados, desde que a palavra cumpra 03 condições:

    1 - Eles devem ser tônicos (fortes)
    2 - Eles devem formar um hiato com a vogal anterior (hiato: duas vogais lado a lado, mas quando separa a sílaba, fica uma em cada sílaba)
    3 - Eles fiquem sozinhos na sílaba ou seguidos de S.

    CONS TRU Í DO
    observe que o I é a sílaba forte, formou hiato com a VOGAL U, e ficou sozinho na síbala.

    SA Ú DE
    observe que o U é a sílaba forte, formou hiato com a VOGAL A, e ficou sozinho na sílaba.

    No entanto, esta regra compreende uma única EXCEÇÃO: quando todas as condições se cumpriram, mas a vogal vem seguida de NH, não se acentua:
    MO I NHO
    RA I NHA
    BA I NHA

    Uma observação importante:
    a palavra FEI U RA não é acentuada porque o EI não se trata de uma vogal, e sim de um ditongo.
  • Opção CORRETA, letra "B".

    A palavra "contruído" é o participio passado do verbo "contruir".
    Recebe acento gráfico pelo mesmo motivo que a palavra "saúde", pois ambas são "hiatos". Vejamos...

    Cons - tru - í - do
    Sa - ú - de


    PARA LEMBRAR:
    Acentuação dos Hiatos
    Acentuam-se o "i" e "u" tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando eles sozinhos na sílaba ou acompanhados apenas de "s", desde que não sejam seguidos por "-nh".
    Exemplos: sa - í - da, e - go - ís -mo, sa - ú - de, Cons - tru - í - do

    NÃO se acentuam, portanto, hiatos como os das palavras: ju - iz, ra - iz , ru - im, ca - ir.
    Note que, nestes casos o "-i" ou "-u" (mesmo sendo tônicos e formando hiatos) não estão sozinhos nem acompanhados de "-s" na sílaba.

    Observação: cabe esclarecer que existem hiatos acentuados não por serem hiatos, mas por outras razões. Estranho? Inicialmente, também achei, mas depois ficou nítido. Os casos em que as palavras são acentuadas "por serem hiatos", exige presença de o "i" e "u" tônicos estando eles sozinhos na sílaba ou acompanhados apenas de "s".

    A saber, vejamos exemplos em que existe outra justificativa para o acento, que NÃO a condição de "ser hiato".
    po-é-ti-co = proparoxítona;
    bo-ê-mio = paroxítona terminada em ditongo crescente;
    ja-ó * = oxítona terminada em "o".

    * Jaó = ave da família dos tinamídeos (Crypturellus undulatus), que ocorre da Venezuela ao Paraguai e Argentina, comum na Amazônia e no Brasil central; de até 31 cm de comprimento, plumagem estriada, garganta branca e pernas esverdeadas; macucau, macucauá, sururina.

    Referência: www.soportugues.com.br
  • Complementando o comentário do colega:

    mí-dia (paroxítona)
    sa-ú-de (hiato)
    sá-bios (paroxítona)
    dis-po-ní-veis (paroxítona)
    i-ma-gi-ná-rio (paroxítona)
  • Ciente de que a divisão silábica de algumas palavras dessa questão gerará certa polêmica anexo aqui o entendimento da gramática de Rodrigo Bezerra para concursos (pág. 10):

    "Os encontros IA, IE, IO, UA, UE, UO em finais átonos, seguidos ou não de "s", classificam-se quer como ditongos, quer como hiatos, uma vez que ambas as emissões existem na língua portuguesa. Entretanto, hoje a PREFERÊNCIA é tratá-los como ditongos, por ser a pronúncia ditongal mais eufônica."
  • A princípio, acentuam-se, via de regra, o i e o u tônicos, em hiato com vogal ou ditongo anterior, formando sílaba sozinhos ou com s:

    A palavra Saúde tem a seguinte separação silábica: SA - Ú - DE, sendo portanto um hiato. A definição de hiato segundo o site significados.com.br é o encontro de dois sons vocálicos, cujas vogais são separadas na divisão de sílabas.São necessários dois esforços de voz para pronunciá-las, ao contrário do ditongo em que há um único esforço de voz e as vogais permanecem na mesma sílaba.

    Outros exemplos de hiato:

    • hi - a - to;
    • en - jo - o;
    • ál - co - ol;
    • ba - ú;
    • jo - e - lho;
       

    OBS: O hiato não necessariamente deve ser acentuado.

  • "cons-tru-í-do" Trata-se de um Hiato.

    Ao mesmo Exemplo de Sa-ú-de. Também se trata de um hiato.

  • Segundo a nova reforma ortográfica, recebem acento "i" e "u" tônicos, que não sejam precedidos deles próprios, nem de ditongos, nem seguidos de l,m,n,r,z ou nh e estiverem sozinhos na sílada. Logo: cons-tru-í-do e sa-ú-de, enquadram-se em todas as regras.
  • Conforme a colega aima comentou...

      I e U tônicos:

    1- Precedidos de vogais que não sejam eles próprios, nem ditongos.
    2- Sozinhos na sílaba ou com "S".
    3- Não seguidos de NH.

    Exemplos: viúva, balaústre, saíste, Raul, moinho, saúde, saída..., lembrando que se o "i" e o "u" estiverem no final da palavra, conservarão o acento, como por exemplo - Piauí e tuiuiú.


  • De tanto que essa questão já foi repetida das duas uma...ou ela é a bola da vez ou, então, a descartem, pois já está batida!!!!


  • já estou cansada de ver essa pergunta pois não conto mais as vezes q respondi...

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

     


ID
851152
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Atualmente, impressoras são conectadas a um microcomputador por meio de interfaces USB. Por padrão, o conector utilizado é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Introdução

    USB é a sigla para Universal Serial Bus. Trata-se de uma tecnologia que tornou mais simples, fácil e rápida a conexão de diversos tipos de aparelhos (câmeras digitais, HDs externos, pendrives, mouses, teclados, MP3-players, impressoras, scanners, leitor de cartões, etc) ao computador, evitando assim o uso de um tipo específico de conector para cada dispositivo. Neste artigo, você verá as principais características dessa tecnologia, conhecerá os seus conectores, saberá um pouco de seu funcionamento e entenderá os motivos que levaram o USB a ser "presença obrigatória" em computadores e em vários outros dispositivos.


    Surgimento do padrão USB

    Antigamente, conectar dispositivos ao computador era uma tarefa pouco intuitiva, muitas vezes digna apenas de técnicos ou usuários com experiência no assunto. Para começar, diante de vários tipos de cabos e conectores, era necessário descobrir, quase que por adivinhação, em qual porta do computador conectar o dispositivo em questão. Quando a instalação era interna, a situação era pior, já que o usuário tinha que abrir o computador e quase sempre configurar jumpers e/ou IRQs. Somente de pensar em ter que encarar um emaranhado de fios e conectores, muitos usuários desistiam da ideia de adicionar um novo item à sua máquina.

  • A imagem não parece muito clara, mas... letra A - cabo serial com conector DB9, letra B - cabo Ethernet com conector RJ45, letra C - cabo de áudio/vídeo com conector RCA, letra D - cabo coaxial com conector BNC.
  • "Atualmente, impressoras são conectadas a um microcomputador por meio de interfaces USB. Por padrão, o conector utilizado é:"
    Apesar da banca afirmar que atualmente está sendo usado o cabo USB (figura E) nas impressoras, ao solicitar que identifiquemos o cabo padrão não sería o representado pela figura A? Ao meu ver uma coisa é o que vem sendo usado como tecnologia moderna outra é o que ainda está em uso pela maior parte das pessoas, sendo assim o padrão adotado.
    Viajei ou alguém interpretou a questão do mesmo jeito?
    Se alguém puder me ajudar nessa agradeço...




  • Bons Estudos!
  • LETRA E
    Universal Serial Bus
     (USB) é um tipo de conexão "ligar e usar" que permite a conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador.

    Antigamente, instalar periféricos em um computador obrigava o usuário a abrir a máquina, o que para a maioria das pessoas era uma tarefa quase impossível pela quantidade de conexões internas, que muitas vezes eram feitas através de testes perigosos para o computador, sem falar que na maioria das vezes seria preciso configurar jumpers e interrupções IRQs, tarefa difícil até para profissionais da área.

    O surgimento do padrão PnP (Plug and Play) diminuiu toda a complicação existente na configuração desses dispositivos. O objetivo do padrão PnP foi tornar o usuário sem experiência capaz de instalar um novo periférico e usá-lo imediatamente sem mais delongas. Mas esse padrão ainda era suscetível a falhas, o que causava dificuldades para alguns usuários.

    USB Implementers Forum foi concebido na óptica do conceito de Plug and Play, revolucionário na altura da expansão dos computadores pessoais, feito sobre um barramento que adota um tipo de conector que deve ser comum a todos os aparelhos que o usarem, assim tornando fácil a instalação de periféricos que adotassem essa tecnologia, e diminuiu o esforço de concepção de periféricos, no que diz respeito ao suporte por parte dossistemas operacionais (SO) e hardware. Assim, surgiu um padrão que permite ao SO e à placa-mãe diferenciar, transparentemente:


    https://www.google.com.br/search?q=cabos+padrao+USB&biw=1366&bih=643&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=cDHkUZaMGMSVrAGj7oCoAg&ved=0CCoQsAQ#facrc=_
    &imgdii=_&imgrc=G6zhnwnxFvbkNM%3A%3BMOEud886QmeSyM%3Bhttp%253A%252F%252Fimages04.olx.com.br%252Fui%252F10%252F10
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  • Analisando as assertivas. 

    a) Errado-  
    Cabo VGA-   responsável por levar a imagem gerada no seu PC até o monitor. E a TV de LCD nada mais é do que um monitor equipado com caixas de som e um receptor de TV.

    b)
    Errado-  Cabo RJ-45-  É um tipo de conector utilizado em redes com padrão Ethernet configurado fisicamente como estrela mas que logicamente funciona como uma rede com topologia de barramento.

    c)
    Errado -  Cabo RCA
    Ele é utilizado para frequências que variam das mais baixas até as mais altas, de muitos Megahertz. Por isso ele também é muito versátil, podendo ser utilizado em equipamentos de som estéreo, amplificadores e televisores.

    D) Errado - RJ 11 - conector usado geralmente na terminação de fios de telefone.

    E) Certo - Já comentado. 
  • Letra E correta - Questão bem fácil até para os mais leigos , pois comenta sobre o USB e hoje em dia , dificilmente encontrar alguém que não tenha visto ou utilizado um pen drive cuja conexão é USB , basta ver o desenho que no caso uma das pontas é a mesma , igualzinha ao pen drive , mesmo sem saber pra que servem os outros cabos .Excelente eXplicação detalhada do amigo !!!



    Abraço a todos , bons estudos e lembrem-se :
    "AS MESMAS ATITUDES LEVAM SEMPRE AOS MESMOS RESULTADOS ! "
  • Obrigado, César. É muito melhor quando as pessoas comentam, como você, todas as alternativas, mesmo as erradas. Quem escreve fixa, quem lê aprende!
  • Letra E.
    A letra A parece ser DB15 para conexão de monitores de vídeo, mas pode ser também DB15 serial para conexão de periféricos.
    A letra B exibe conectores RJ45 para rede de computadores cabeada, talvez CAT5 ou 6.
    A letra C exibe o conector triplo RCA, para áudio e vídeo, comum nos aparelhos de DVDs e CDs.
    A letra D exibe um conector coaxial, como da TV a cabo, que era usado em redes de computadores do tipo barramento, no final da década de 90.
  • USB. É o padrão pedrominante para conexão de impressoras..
  • Gabarito: e)

    Os conectores na figura da alternativa e) são USB, mas de tipos diferentes; da esquerda é do tipo A, e o da direita do tipo B.

    Na imagem abaixo é possível ver melhor:

    http://www.sellmyswitch.com/sellmyswitch/blog/wp-content/uploads/2013/05/USB-types.jpg
  • a) acho que e cabo DB9 ou DB25 (não consigo ver direito)


    b) cabo de rede RJ45




    c) conector RCA


    d) cabo coaxial 
  • ainda tá dando pra enxergar!! postem as fotos menores ainda!! >.<


ID
851497
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Um sistema elétrico alimenta uma indústria em 230 kV. Desconectando a indústria, assumindo que a impedância da fonte puramente reativa, com a tensão pré falta igual a nominal, a potência de curto trifásico é igual a 1000 MVA e a de de curto monofásico, igual a 600 MVA. Sendo X2 do sistema abastecedor igual a X1, o valor da reatância de sequência zero, em pu na base de 100 MVA, é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Dados:      Strifásica = 1000   ..........   Smonofásica = 600.....Z1=Z2

    Strifásica = 1/Z1  .. 1000= 1/Z1

    Smonofásica = 3/(Z1+Z2+Z0) .... 600 = 3/ 2Z1+ Z0.... substituindo Z1.... Z0= 0,3

  • Discordo desta questão, tem algum erro no enunciado. Você usou a tensão de base de 1 pu tanto para monofásico quanto para trifásico. Não sou da área, mas também não parece fazer sentido a potência de curto circuito monofásica ser maior que a potência trifásica (em cada fase), na prática significa que em um curto circuito a impedância diminuiu? Mas a sequência zero nesse tipo de curto não é em série? Só se for uma reatância capacitiva na sequência zero, mas como não sou desta área, não sei se isso é possível.


ID
851500
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Em um barramento em 0,48 kV estão instalados um motor síncrono trifásico e dois motores de indução também trifásicos. As impedâncias dos cabos podem ser desprezadas assim como as partes resistivas das impedâncias dos motores. A reatância do motor síncrono é igual a 0,1 Ohm e a dos motores de indução, 0,2 Ohm cada. Ocorrendo um curto trifásico no barramento, o valor da corrente em Ampères proveniente dos motores em 0,3 s é igual a:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito está errado!!!

    A Xeq = 0,05

    I3f = V/√3 / Xeq

    Logo, a resposta correta deveria ser a letra A

  • Vou discordar do Marcelo. ..

    O comando da questão quer a soma das correntes provenientes dos motores de indução. Como ambos são iguais.

    Imit (de cada motor) = 480/(√3* 0,2) = 2400/ √3 .... como são dois motores = 4800/ √3 ... Gabarito letra B 

  • Gisele, na questão não é dito que a corrente é apenas dos de indução e sim dos motores em geral. Concordo com o Marcelo.

  • Alguém explica esse 0,3 s ?


ID
851503
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Um sistema de potência é constituído por uma alimentação da concessionária, cuja reatância na base de 10 MVA é igual a 0,02 pu, por um transformador trifásico 13,8/4 kV, 2,5 MVA, cuja reatância na base do mesmo é igual a 7%, e por um motor de indução trifásico de 500 kVA, 4 kV, reatância de 16%, instalado no lado de BT do transformador.
Sendo a tensão pré falta igual a 1,05 pu, as correntes de curto trifásicas em pu provenientes do sistema e do motor, respectivamente, são aproximadamente iguais a:

Alternativas
Comentários
  • Sbase =10M ..... xg=0,02 pu ......................xtrafo = 0,07*(10M/2,5M)= 0,28pu ..... xmotor = 0,16* (10M/500k) = 3,2pu... Tensão de pré-falta= 1,05

     

    I sist = 1,05/(0,28+0,02) = 3,5pu

    Imotor= 1,05/3,2 = 0,33pu

  • Como eu sei onde que foi feito o curto trifásico?

    Do jeito que a Gisele resolveu é como se o curto fosse entre o trafo e o motor, mas no texto não fica claro isto.


ID
851506
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Em uma barra de SE estão conectados um banco de capacitores shunt, cuja admitância shunt é igual a j0,005 pu e uma LT representada pelo modelo PI.
A capacitância shunt da LT, representada na barra da SE, tem admitância igual a j0,04 pu, enquanto sua impedância série é igual a j0,1 pu.
Sendo a numeração dessa barra igual a 1, o elemento Y11, em pu, da matriz Ybus é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Y11=  (1/Xsérie) + Yshunt da linha + Yshunt conectado à barra

     

    Y11= -10j + j0.04 + j0,005 = -j9,55

     

    A questão se equivovou com uma coisa! No modelo pi a Yshunt é divididapor 2 em cada lado da LT, portanto  certo seria: Yshunt da linha = j0,02


ID
851509
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Um gerador tem ligação em estrela aterrada através de uma reatância de 0,033 pu. Sendo X"d igual a 20%, X2= 20%, X0 = 10%, a corrente de curto monofásico nos terminais do gerador, em pu, é aproximadamente igual a:

Alternativas
Comentários
  • Icc = 3 / ( Z1 + Z2 + Z0 + 3 Zg) = 3 / (0,2 + 0,2 + 0, 1 + 3*0,03) = -j5


ID
851512
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Um transformador de 3 enrolamentos, com primário em 345 kV, estrela aterrada, secundário 138 kV em estrela aterrada e terciário 13,8 kV em delta, está conectado a um sistema de transmissão do lado de AT, e a cargas do lado de 138 kV.
O sistema de transmissão pode ser representado por barra infinita. No terciário há um compensador síncrono cujas impedâncias de sequência positiva e negativa são iguais a 60% cada e a zero 40 %, todas na base 100 MVA.
As impedâncias do transformador, de sequência positiva, negativa e zero na base de 100 MVA, são: Xp= 10% , Xs= 2% e Xt= 20%. A corrente de curto monofásico, em pu, no terciário é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Sequencia 1 e 2:

    ---P(0,1)------T(0,2)---|cc

    ------Xcs(0,6)-----------|

    X1=X2 = 0,2

    Sequencia 0:

    ---P(0,1)-----T(0,2)----| ccI----Xcs0(0,4)----

    ____|___

    Logo, X0 = 0,4

    Assim:

    I1 = 3/(2*0,2+0,4) = -3,75j


ID
851515
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Uma LT em 345 kV tem 150 km e impedância de 0,4 Ohm/km. Deseja-se ajustar um relé tipo impedância que proteja uma faixa de 80% da mesma. O relé estará no secundário de um TC 500/5 A e de um TP 345 000/115 V. O ajuste desse relé, será igual a:

Alternativas

ID
851524
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Uma medição de aterramento para uma SE, através de 2 eletrodos de potencial e 2 de corrente, com afastamento de 2m entre os mesmos indicou uma resistência de 3 Ohm. Dessa forma, a resistividade do solo, em Ohm m, para essa medição é aproximadamente igual a:

Alternativas
Comentários
  • Rô=2*pi*A*R

    Rô=2*(3,14)*2*3

    Rô=37,68 ==> 38

    A=distância entre as hastes

    R=resistência


ID
851527
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

A potência transferida ao rotor de um motor de indução trifásico, tensão nominal 480V, 60 Hz, 8 polos, ligado em estrela, é 12 kW, quando opera com rendimento de 75%.

Dados disponíveis:
Perdas no ferro do estator =0,8 kW
Perdas mecânicas = 0,3 kW
Perdas no cobre do estator = 2 KW

O escorregamento do motor nessas condições é aproximadamente igual a:

Alternativas
Comentários
  • Pg=12000W Perdas no estator+ 800 + 2000 = 2800W .... Pent = 12000 + 2800 = 14800W ...

    Psaída = rendimento * Pentrada = 0,75*14800 = 11100 W

    Potencia eletromagnetica = Pd = Pot saída + Perdas mecanicas = 11100 + 300 = 11400

    Pd = Pg - sPg.... 11400 = 12000 - s*12000 .... s = 600/12000 = 5%


ID
851530
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Um transformador é constituído por dois ou mais enrolamentos concatenados por um campo magnético mútuo. Quanto ao seu princípio de funcionamento, podemos afirmar que:

Alternativas

ID
851533
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Um motor passeio corrente de rotor bloqueado igual a 300 A. Foi utilizado um autotransformador na sua partida, no tap 0,8.
A corrente solicitada da fonte e a que circulará no motor, em Ampères, serão, respectivamente iguais a:

Alternativas
Comentários
  • A corrente será 0,64 da nominal na entrada. 

    O ensaio de rotor bloqueado determina a corrente nominal do motor


ID
851536
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Dois Transformadores de mesma potência e relação de tensões serão instalados em paralelo. A reatância de um é igual a 6% e a do outro, 8%, na mesma tensão e potência-base. A potência máxima em pu que podem ser carregados sem que haja sobrecarga em nenhum dos dois é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Potências iguais  P1= P2= 1pu

    z1 = 6%                z2=8%

    calcular z"

    z" = P1 + P2 / (P1/Z1 + P2/Z2) ......1+1 =(1/6 + 1/8) = 6,85

    percentual em P1 = (P1 X z" X carga) / (potencia total X Z1) = 1 X 6,85 X CARGA / (2 x 6) = 57% da carga

    percentual em P2 = (P2 X z" X carga) / (potencia total X Z2) = 1 X 6,85 X CARGA / (2 x 8) = 43% da carga

    valor de carga máxima ....1/0,57......1,75pu


ID
851551
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

As usinas hidrelétricas e termelétricas utilizam máquinas síncronas, que funcionam como geradores de eletricidade. É correto afirmar que:

Alternativas

ID
851554
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Um circuito é constituído de 2 capacitores em série C1 = 3 µF, C2 = 2 µF submetidos a uma tensão de 100 V. A ddp no capacitor C1 é igual a:

Alternativas

ID
851560
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Um efeito que ocorre em linhas de transmissão quando o sistema está operando em regime de carga leve é a elevação da tensão elétrica ao longo da mesma. Esse efeito é bastante pronunciado em linhas longas. O fenômeno descrito é conhecido por:

Alternativas

ID
851563
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Uma empresa de transmissão de energia elétrica, em atendimento a uma etapa do cronograma do planejamento, instalou os cabos de uma linha de transmissão em um dos lados da torre prevista para circuito duplo. Após 2 anos, a empresa concluiu sua obra final, com a instalação do segundo circuito na mesma torre. As duas linhas foram ligadas em paralelo e verificou-se que a corrente de curto-circuito trifásico no final da linha cresceu apenas 50% e não o dobro como era esperado. Após estudo, verificou-se que essa diminuição deveu-se à existência de acoplamento mútuo entre as linhas paralelas.
O valor da reatância mútua do acoplamento neste caso é igual:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe como faz?

  • Zp - própria.....  Zm = mútua

    Curto trifásico ...somente sequencia positiva... Z1= Zp - Zm

    Caso 1 - sem mútua... Icc = 1/Zp

    Caso 2 - com múta (aumento de 50% conforme enunciado) ... 1,5Icc = 1/(Zp - Zm).... 

    1,5* 1/Zp = 1/(Zp - Zm). .... Zm = 1/3


ID
851569
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Dentro de um eletroduto estão instalados 4 condutores de um circuito trifásico desequilibrado e 2 condutores de outro circuito monofásico. Para determinar a capacidade de corrente de cada condutor, numa tabela de 2 condutores e 3 condutores, devemos utilizar:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito está errado.

    De acordo com a tabela 46 da NBR 5410, o número de condutores carregados a ser adotado em um esquema trifásico de condutores vivos é de 3 ou 4.

  • Eu creio que a resposta correta é a letra "C". Primeiro que nós temos 2 circuitos (1 circuito trifásico e outro monofásico), que já anularia as letras "A", "B" e "D". Segundo, como o colega Hugo T comentou, o número de condutores carregados a ser adotado em um esquema trifásico é de 3 ou 4. A resposta é a letra "C"...

  • Como o circuito trifásico é desequilibrado, o neutro é considerado condutor carregado. Com isso, considera-se 4 condutores carregados para o circuito trifásico e 2 condutores carregados para o monofásico. Não há resposta dentre os itens.


ID
851572
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Um alimentador trifásico em 380 V abastece um painel com 3 cargas. Cada carga é de 3800 W e as cargas estão instaladas entre as fases AB, CA e BC. Sendo a sequência de fases ABC e VA igual a a 220∠00 a corrente na fase A, que flui para a carga é, em ampères, igual a:

Alternativas

ID
851578
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Um circuito trifásico com neutro, instalado em um eletroduto, possui corrente fundamental de 20 A e de terceira harmônica igual a 10 A. A corrente que circulará na fase e a que circulará no neutro, em ampères, são respectivamente:

Alternativas

ID
851581
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Um circuito trifásico com neutro possui corrente fundamental de 30 A e de terceira harmônica igual a 10 A. Desprezando a resistência, a reatância indutiva do cabo em 60 Hz é igual a 0,1 Ohm. O módulo da queda de tensão no cabo, em Volts, na presença de harmônicas será:

Alternativas
Comentários
  • x1 = 0,1 a 60 Hz --> V1 = 0,1*30 = 3 V

    x2=0,3 a 180 Hz --> V2 = 0,3*10 = 3V

    Vtotla = Raiz( V1^2+V2^2) = raiz(9+9)= 3raiz(2)


ID
851587
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Um transformador de 3 enrolamentos apresenta os seguintes valores de reatância na base 100 MVA: Xps= 10%; Xpt=24%; Xst= 12%.
O valor de Xp, Xs e Xt em % respectivamente, na mesma base serão:

Alternativas

ID
851590
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Um transformador 345/550 kV, 150 MVA,reatância de dispersão de 12% , será instalado num sistema de 500 kV. Sendo a potência-base 100 MVA, a reatância de dispersão do transformador, em pu, será aproximadamente igual a:

Alternativas

ID
851593
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Um TC 500/5 A, 10 B200, alimenta um relé eletromecânico. A impedância do cabo de conexão ao relé somada à impedância do relé resulta em 3 Ohm. O TC apresenta erro de 10%. Ocorrendo um curto de 5 kA no primário do TC, a tensão mínima em volts esperada no secundário do TC é:

Alternativas
Comentários
  • Is = Ip / RTC

    Is = 5kA / 100 = 50 A

    V= R*Is = 50 * 3 =150 V

    Como foi dito que existe um erro de 10%, a tensão pode ser 150 + 15 = 165V ou 150 - 15 = 135V

    Alternativa C


ID
851599
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Um motor está instalado no secundário de um transformador de 300 kVA, 13,8/0,38 kV. A reatância do transformador referida ao lado de BT, é igual a 0,02 Ohm e a resistência pode ser desprezada. A fonte do lado de AT do transformador pode ser considerada como barra infinita.

Dados do motor:
Potência: 100 hp
Vnominal-0,38 kV
Corrente de rotor bloqueado=-j 1100 A

Neste caso, o módulo da corrente de partida do motor será aproximadamente igual a:

Alternativas
Comentários
  • Zbm = 380^2/(74600) = 1,936

    Zbtf = 380^2/(300000) = 0,48

    Ibtf = 300000/(1,73*380) = 456 A

    Xtfpu = 0,02/0,48 = 0,0416

    Xbm = 380/(1,73*1100) = 0,199 Ohm

    Xbmpu = 0,199 / 1,936 = 0,10

    Xbmpu = 0,10.300k /74600 = 0,413 pu na base do transformador

    Ipartida = 456 / (0,413 + 0,0416) A

    Ipartida = 1000 A