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Prova CIEE - 2019 - TJ-DFT - Estágio - Ensino Médio


ID
3955267
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existência, os antigos gregos costumavam consultar os deuses (naquela época, não havia psicanalistas). Para isso, existiam os oráculos – locais sagrados onde os seres imortais se manifestavam, devidamente encarnados em suas sacerdotisas. Certa vez, talvez por brincadeira, um ateniense perguntou ao conceituado oráculo de Delfos se haveria na Grécia alguém mais sábio que o esquisitão Sócrates. A resposta foi sumária: “não”.

    O inesperado elogio divino chegou aos ouvidos de Sócrates, causando-lhe uma profunda sensação de estranheza. Afinal de contas, ele jamais havia se considerado um grande sábio. Pelo contrário: considerava-se tão ignorante quanto o resto da humanidade. Após muito meditar sobre as palavras do oráculo, Sócrates chegou à conclusão de que mudaria sua vida (e a história do pensamento). Se ele era o homem mais sábio da Grécia, então o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância. Para colocar à prova sua descoberta, ele foi ter com um dos figurões intelectuais da época. Após algumas horas de conversa, percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca vazia. E concluiu: “Mais sábio que esse homem eu sou. É provável que nenhum de nós saiba nada de bom, mas ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um tantinho mais sábio que ele exatamente por não supor saber o que não sei”. A partir daí, Sócrates começou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria humana – e não havia melhor palco para essa empreitada que a vaidosíssima Atenas. Em suas próprias palavras, ele se tornou um “vagabundo loquaz” – uma usina ambulante de insolência iluminadora, movida pelo célebre bordão que Sócrates legou à posteridade: “Só sei que nada sei”.

    Para sua tarefa audaz, Sócrates empregou o método aprendido com os professores sofistas. Mas havia grandes diferenças entre a dialética de Sócrates e a de seus antigos mestres. Em primeiro lugar, Sócrates não cobrava dinheiro por suas “lições” – aceitava conversar com qualquer pessoa, desde escravos até políticos poderosos, sem ganhar um tostão. Além disso, os diálogos de Sócrates não serviam para defender essa ou aquela posição ideológica, mas para questionar a tudo e a todos sem distinção. Ele geralmente começava seus debates com perguntas diretas sobre temas elementares: “O que é o amor?” “O que é a virtude?” “O que é a mentira?” Em seguida, destrinchava as respostas que lhe eram dadas, questionando o significado de cada palavra. E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas, até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas às que haviam dado inicialmente – e tudo isso num tom perfeitamente amigável. Assim, o pensador demonstrava uma verdade que até hoje continua universal: na maior parte do tempo, a grande maioria das pessoas (especialmente as que se consideram mais sabichonas) não sabe do que está falando.

(José Francisco Botelho. Revista Vida Simples. Edição 91. Com adaptações.)

Considerando que a peculiaridade da morfologia é estudar as palavras olhando para elas isoladamente e não dentro da sua participação na frase ou período, assinale, a seguir, a associação INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • “A resposta foi sumária: "não‟.” (1º§) – conjunção.

    → Incorreto, temos um advérbio de negação.

    GABARITO. A

  • não vi o termo "incorreto", mas o bom de errar é saber que vc errou por desatenção, e não por não saber o conteúdo! obrigado Deus!

  • COMENTÁRIO:

    . Na letra A, a partícula "não" é advérbio de negação, como não se trata de conjunção, está incorreta e é o nosso gabarito.

    . Na letra B, temos o verbo cobrar conjugado na forma do pretérito imperfeito do indicativo "cobrava". As desinências terminadas em: "VA;IA;NHA ou o verbo ser (era) indicam o referido tempo verbal.

    . Na letra C, temos o substantivo humanidade. Uma dica para identificação dessa classe morfológica é procurar artigos que a determine. Na construção: "o resto (de+a) humanidade" percebemos a presença de artigo se referindo ao termo substantivo contraído com a preposição "de".

    . Na letra D, não temos comentários adicionais.

    Abraço a todos.


ID
3955270
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existência, os antigos gregos costumavam consultar os deuses (naquela época, não havia psicanalistas). Para isso, existiam os oráculos – locais sagrados onde os seres imortais se manifestavam, devidamente encarnados em suas sacerdotisas. Certa vez, talvez por brincadeira, um ateniense perguntou ao conceituado oráculo de Delfos se haveria na Grécia alguém mais sábio que o esquisitão Sócrates. A resposta foi sumária: “não”.

    O inesperado elogio divino chegou aos ouvidos de Sócrates, causando-lhe uma profunda sensação de estranheza. Afinal de contas, ele jamais havia se considerado um grande sábio. Pelo contrário: considerava-se tão ignorante quanto o resto da humanidade. Após muito meditar sobre as palavras do oráculo, Sócrates chegou à conclusão de que mudaria sua vida (e a história do pensamento). Se ele era o homem mais sábio da Grécia, então o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância. Para colocar à prova sua descoberta, ele foi ter com um dos figurões intelectuais da época. Após algumas horas de conversa, percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca vazia. E concluiu: “Mais sábio que esse homem eu sou. É provável que nenhum de nós saiba nada de bom, mas ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um tantinho mais sábio que ele exatamente por não supor saber o que não sei”. A partir daí, Sócrates começou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria humana – e não havia melhor palco para essa empreitada que a vaidosíssima Atenas. Em suas próprias palavras, ele se tornou um “vagabundo loquaz” – uma usina ambulante de insolência iluminadora, movida pelo célebre bordão que Sócrates legou à posteridade: “Só sei que nada sei”.

    Para sua tarefa audaz, Sócrates empregou o método aprendido com os professores sofistas. Mas havia grandes diferenças entre a dialética de Sócrates e a de seus antigos mestres. Em primeiro lugar, Sócrates não cobrava dinheiro por suas “lições” – aceitava conversar com qualquer pessoa, desde escravos até políticos poderosos, sem ganhar um tostão. Além disso, os diálogos de Sócrates não serviam para defender essa ou aquela posição ideológica, mas para questionar a tudo e a todos sem distinção. Ele geralmente começava seus debates com perguntas diretas sobre temas elementares: “O que é o amor?” “O que é a virtude?” “O que é a mentira?” Em seguida, destrinchava as respostas que lhe eram dadas, questionando o significado de cada palavra. E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas, até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas às que haviam dado inicialmente – e tudo isso num tom perfeitamente amigável. Assim, o pensador demonstrava uma verdade que até hoje continua universal: na maior parte do tempo, a grande maioria das pessoas (especialmente as que se consideram mais sabichonas) não sabe do que está falando.

(José Francisco Botelho. Revista Vida Simples. Edição 91. Com adaptações.)

Assinale a afirmativa transcrita do texto que evidencia um fato atual.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO SEM GABARITO

    O enunciado quer que seja assinalada a afirmativa em que o tempo verbal é o presente, mas não é isso que ele diz; ele diz "afirmativa que evidencia um fato atual", denotando notícia ou algo do gênero. Ele é, portanto, ideológico. Nenhuma das afirmativas é atual, porque se referem todas a algo que Sócrates ou os gregos antigos fizeram: por definição não é atual.

  • As alternativas B, C e D apresentam verbos no pretérito imperfeito do indicativo, a desinência "VA" ao final de cada verbo denuncia o referido tempo verbal, respectivamente, temos o seguinte nas alternativas: demonstrava, começava; costumavam. A única alternativa que destoa das demais é a letra A, pois seu verbo encontra-se no presente do indicativo (hoje eu... sou), portanto, como a questão pede uma afirmativa que evidencia um fato atual, o gabarito é a letra A.

    Dica para identificar verbos:

    a) no pretérito imperfeito do indicativo: são verbos terminados em:

    -VA. -IA; -NHA e ERA (forma do verbo "ser" nesse tempo verbal)

    ex: ontem, brincava feliz.

    ex: era feliz e não sabia

    b) presente do indicativo: utilize a expressão "hoje (eu, tu, ele)..."

    ex: (hoje eu) brinco alegremente.


ID
3955273
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existência, os antigos gregos costumavam consultar os deuses (naquela época, não havia psicanalistas). Para isso, existiam os oráculos – locais sagrados onde os seres imortais se manifestavam, devidamente encarnados em suas sacerdotisas. Certa vez, talvez por brincadeira, um ateniense perguntou ao conceituado oráculo de Delfos se haveria na Grécia alguém mais sábio que o esquisitão Sócrates. A resposta foi sumária: “não”.

    O inesperado elogio divino chegou aos ouvidos de Sócrates, causando-lhe uma profunda sensação de estranheza. Afinal de contas, ele jamais havia se considerado um grande sábio. Pelo contrário: considerava-se tão ignorante quanto o resto da humanidade. Após muito meditar sobre as palavras do oráculo, Sócrates chegou à conclusão de que mudaria sua vida (e a história do pensamento). Se ele era o homem mais sábio da Grécia, então o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância. Para colocar à prova sua descoberta, ele foi ter com um dos figurões intelectuais da época. Após algumas horas de conversa, percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca vazia. E concluiu: “Mais sábio que esse homem eu sou. É provável que nenhum de nós saiba nada de bom, mas ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um tantinho mais sábio que ele exatamente por não supor saber o que não sei”. A partir daí, Sócrates começou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria humana – e não havia melhor palco para essa empreitada que a vaidosíssima Atenas. Em suas próprias palavras, ele se tornou um “vagabundo loquaz” – uma usina ambulante de insolência iluminadora, movida pelo célebre bordão que Sócrates legou à posteridade: “Só sei que nada sei”.

    Para sua tarefa audaz, Sócrates empregou o método aprendido com os professores sofistas. Mas havia grandes diferenças entre a dialética de Sócrates e a de seus antigos mestres. Em primeiro lugar, Sócrates não cobrava dinheiro por suas “lições” – aceitava conversar com qualquer pessoa, desde escravos até políticos poderosos, sem ganhar um tostão. Além disso, os diálogos de Sócrates não serviam para defender essa ou aquela posição ideológica, mas para questionar a tudo e a todos sem distinção. Ele geralmente começava seus debates com perguntas diretas sobre temas elementares: “O que é o amor?” “O que é a virtude?” “O que é a mentira?” Em seguida, destrinchava as respostas que lhe eram dadas, questionando o significado de cada palavra. E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas, até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas às que haviam dado inicialmente – e tudo isso num tom perfeitamente amigável. Assim, o pensador demonstrava uma verdade que até hoje continua universal: na maior parte do tempo, a grande maioria das pessoas (especialmente as que se consideram mais sabichonas) não sabe do que está falando.

(José Francisco Botelho. Revista Vida Simples. Edição 91. Com adaptações.)

Considerando a adequação linguística, assinale a afirmativa grafada INCORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • D) Sócrates começou uma cruzada pessoal afim de acabar com a falsa sabedoria.

    Afim= afinidade

    A fim= finalidade

    GABARITO. D

  • Sócrates começou uma cruzada pessoal afim ( a fim) de acabar com a falsa sabedoria.

  • A FIM DE tem valor de finalidade, assim como PARA QUE, note que "para que" é separado assim como "a fim de", foi assim que gravei

    erros só avisar, valeu!

  • complementando;

    A fim de: locução prepositiva com sentido de “propósito”, “para”.

     

    Ex: Estou aqui a fim de te orientar sobre seu estudo.

    Afim: Semelhante, correlato.

     

    Ex.: Matemática e estatística são matérias afins.


ID
3955276
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existência, os antigos gregos costumavam consultar os deuses (naquela época, não havia psicanalistas). Para isso, existiam os oráculos – locais sagrados onde os seres imortais se manifestavam, devidamente encarnados em suas sacerdotisas. Certa vez, talvez por brincadeira, um ateniense perguntou ao conceituado oráculo de Delfos se haveria na Grécia alguém mais sábio que o esquisitão Sócrates. A resposta foi sumária: “não”.

    O inesperado elogio divino chegou aos ouvidos de Sócrates, causando-lhe uma profunda sensação de estranheza. Afinal de contas, ele jamais havia se considerado um grande sábio. Pelo contrário: considerava-se tão ignorante quanto o resto da humanidade. Após muito meditar sobre as palavras do oráculo, Sócrates chegou à conclusão de que mudaria sua vida (e a história do pensamento). Se ele era o homem mais sábio da Grécia, então o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância. Para colocar à prova sua descoberta, ele foi ter com um dos figurões intelectuais da época. Após algumas horas de conversa, percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca vazia. E concluiu: “Mais sábio que esse homem eu sou. É provável que nenhum de nós saiba nada de bom, mas ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um tantinho mais sábio que ele exatamente por não supor saber o que não sei”. A partir daí, Sócrates começou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria humana – e não havia melhor palco para essa empreitada que a vaidosíssima Atenas. Em suas próprias palavras, ele se tornou um “vagabundo loquaz” – uma usina ambulante de insolência iluminadora, movida pelo célebre bordão que Sócrates legou à posteridade: “Só sei que nada sei”.

    Para sua tarefa audaz, Sócrates empregou o método aprendido com os professores sofistas. Mas havia grandes diferenças entre a dialética de Sócrates e a de seus antigos mestres. Em primeiro lugar, Sócrates não cobrava dinheiro por suas “lições” – aceitava conversar com qualquer pessoa, desde escravos até políticos poderosos, sem ganhar um tostão. Além disso, os diálogos de Sócrates não serviam para defender essa ou aquela posição ideológica, mas para questionar a tudo e a todos sem distinção. Ele geralmente começava seus debates com perguntas diretas sobre temas elementares: “O que é o amor?” “O que é a virtude?” “O que é a mentira?” Em seguida, destrinchava as respostas que lhe eram dadas, questionando o significado de cada palavra. E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas, até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas às que haviam dado inicialmente – e tudo isso num tom perfeitamente amigável. Assim, o pensador demonstrava uma verdade que até hoje continua universal: na maior parte do tempo, a grande maioria das pessoas (especialmente as que se consideram mais sabichonas) não sabe do que está falando.

(José Francisco Botelho. Revista Vida Simples. Edição 91. Com adaptações.)

As frases transcritas do texto apresentam as formas verbais flexionadas no mesmo tempo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • DUPLO GABARITO

    A alternativa A também está correta, porque seus tempos verbais são o pretérito imperfeito - continuava - e o presente contínuo - fazendo -. O fato de a estrutura ser uma locução verbal não invalida a alternativa, pois o enunciado é específico se referindo a formas verbais particulares.


ID
3955279
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existência, os antigos gregos costumavam consultar os deuses (naquela época, não havia psicanalistas). Para isso, existiam os oráculos – locais sagrados onde os seres imortais se manifestavam, devidamente encarnados em suas sacerdotisas. Certa vez, talvez por brincadeira, um ateniense perguntou ao conceituado oráculo de Delfos se haveria na Grécia alguém mais sábio que o esquisitão Sócrates. A resposta foi sumária: “não”.

    O inesperado elogio divino chegou aos ouvidos de Sócrates, causando-lhe uma profunda sensação de estranheza. Afinal de contas, ele jamais havia se considerado um grande sábio. Pelo contrário: considerava-se tão ignorante quanto o resto da humanidade. Após muito meditar sobre as palavras do oráculo, Sócrates chegou à conclusão de que mudaria sua vida (e a história do pensamento). Se ele era o homem mais sábio da Grécia, então o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância. Para colocar à prova sua descoberta, ele foi ter com um dos figurões intelectuais da época. Após algumas horas de conversa, percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca vazia. E concluiu: “Mais sábio que esse homem eu sou. É provável que nenhum de nós saiba nada de bom, mas ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um tantinho mais sábio que ele exatamente por não supor saber o que não sei”. A partir daí, Sócrates começou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria humana – e não havia melhor palco para essa empreitada que a vaidosíssima Atenas. Em suas próprias palavras, ele se tornou um “vagabundo loquaz” – uma usina ambulante de insolência iluminadora, movida pelo célebre bordão que Sócrates legou à posteridade: “Só sei que nada sei”.

    Para sua tarefa audaz, Sócrates empregou o método aprendido com os professores sofistas. Mas havia grandes diferenças entre a dialética de Sócrates e a de seus antigos mestres. Em primeiro lugar, Sócrates não cobrava dinheiro por suas “lições” – aceitava conversar com qualquer pessoa, desde escravos até políticos poderosos, sem ganhar um tostão. Além disso, os diálogos de Sócrates não serviam para defender essa ou aquela posição ideológica, mas para questionar a tudo e a todos sem distinção. Ele geralmente começava seus debates com perguntas diretas sobre temas elementares: “O que é o amor?” “O que é a virtude?” “O que é a mentira?” Em seguida, destrinchava as respostas que lhe eram dadas, questionando o significado de cada palavra. E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas, até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas às que haviam dado inicialmente – e tudo isso num tom perfeitamente amigável. Assim, o pensador demonstrava uma verdade que até hoje continua universal: na maior parte do tempo, a grande maioria das pessoas (especialmente as que se consideram mais sabichonas) não sabe do que está falando.

(José Francisco Botelho. Revista Vida Simples. Edição 91. Com adaptações.)

O termo “esse” destacado em “Mais sábio que esse homem eu sou.” (2º§) denota um dígrafo. Assinale a alternativa que apresenta palavras que contêm dígrafo.

Alternativas
Comentários
  • (gab C)

    oráculo / audaz não temos dígrafo aqui.

    época / Sócrates não temos dígrafos aqui, e sim um encontro consonantal, mas encontro consonantal não é dígrafo.

    alguém / questioando.

    psicanalistas / intelectuais somente um dígrafo.

  • Gabarito C

    → Alguém (alGEM) e Questionando (KEstiodo) → Dígrafos consonantais e vocálico (2 letras com 1 som).

    obs: o "GU" e "QU" quando são pronunciados podem assumir outro papel.

    ex: Quatro = kuatro → Ditongo crescente.

    Quão = kuãu → Tritongo.

    Guardanapo = guardãnapu → Ditongo crescente.

  • Ué mas, Alguém não seria ditongo decrescentes nasais?

  • A questão é de fonologia e quer que marquemos a alternativa que apresenta palavras que contêm dígrafo. Vejamos:

     .

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    A) oráculo / audaz

    Errado. Em "o-rá-c u-lo" e "au-daz" não há nenhum dígrafo.

     .

    B) época / Sócrates

    Errado. Em "é-po-ca" e "Só-cra-tes" não há nenhum dígrafo.

     .

    C) alguém / questionando

    Certo. Em "al-guém" há o dígrafo consonantal "gu" e o dígrafo vocálico "em". E, "ques-ti-o-nan-do" há o dígrafo consonantal "qu" e o dígrafo vocálico "an".

    Obs.: "gu" e "qu" só são dígrafos quando seguidos das vogais "e" ou "i", representando os fonemas /g/ e /k/: guitarra, quilo; nesse caso, a letra 'u' não representa nenhum fonema. NÃO há dígrafos quando são seguidos de "a" ou "o": quase, averiguo.)

     .

    D) psicanalistas / intelectuais

    Errado. Em "psi-ca-na-lis-tas" não há nenhum dígrafo; em "in-te-lec-tu-ais" há o dígrafo vocálico "in".

     .

    Gabarito: Letra C


ID
3955282
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existência, os antigos gregos costumavam consultar os deuses (naquela época, não havia psicanalistas). Para isso, existiam os oráculos – locais sagrados onde os seres imortais se manifestavam, devidamente encarnados em suas sacerdotisas. Certa vez, talvez por brincadeira, um ateniense perguntou ao conceituado oráculo de Delfos se haveria na Grécia alguém mais sábio que o esquisitão Sócrates. A resposta foi sumária: “não”.

    O inesperado elogio divino chegou aos ouvidos de Sócrates, causando-lhe uma profunda sensação de estranheza. Afinal de contas, ele jamais havia se considerado um grande sábio. Pelo contrário: considerava-se tão ignorante quanto o resto da humanidade. Após muito meditar sobre as palavras do oráculo, Sócrates chegou à conclusão de que mudaria sua vida (e a história do pensamento). Se ele era o homem mais sábio da Grécia, então o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância. Para colocar à prova sua descoberta, ele foi ter com um dos figurões intelectuais da época. Após algumas horas de conversa, percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca vazia. E concluiu: “Mais sábio que esse homem eu sou. É provável que nenhum de nós saiba nada de bom, mas ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um tantinho mais sábio que ele exatamente por não supor saber o que não sei”. A partir daí, Sócrates começou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria humana – e não havia melhor palco para essa empreitada que a vaidosíssima Atenas. Em suas próprias palavras, ele se tornou um “vagabundo loquaz” – uma usina ambulante de insolência iluminadora, movida pelo célebre bordão que Sócrates legou à posteridade: “Só sei que nada sei”.

    Para sua tarefa audaz, Sócrates empregou o método aprendido com os professores sofistas. Mas havia grandes diferenças entre a dialética de Sócrates e a de seus antigos mestres. Em primeiro lugar, Sócrates não cobrava dinheiro por suas “lições” – aceitava conversar com qualquer pessoa, desde escravos até políticos poderosos, sem ganhar um tostão. Além disso, os diálogos de Sócrates não serviam para defender essa ou aquela posição ideológica, mas para questionar a tudo e a todos sem distinção. Ele geralmente começava seus debates com perguntas diretas sobre temas elementares: “O que é o amor?” “O que é a virtude?” “O que é a mentira?” Em seguida, destrinchava as respostas que lhe eram dadas, questionando o significado de cada palavra. E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas, até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas às que haviam dado inicialmente – e tudo isso num tom perfeitamente amigável. Assim, o pensador demonstrava uma verdade que até hoje continua universal: na maior parte do tempo, a grande maioria das pessoas (especialmente as que se consideram mais sabichonas) não sabe do que está falando.

(José Francisco Botelho. Revista Vida Simples. Edição 91. Com adaptações.)

O dígrafo consiste no encontro de duas letras que, juntas, emitem um único som, correspondente a um determinado fonema.


São considerados dígrafos consonantais, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • D) ambulante / homem

    am-bu-lan-te → M e N não formam encontro consonantal, pois o m é marca de nasalização formada pelo dígrafo vocálico am.

    ho-mem → AM e EM em finais de palavras representam ditongos decrescentes nasais e não dígrafo.

    GABARITO. D

  • AM -} é um dígrafo vocálico
  • A questão é de fonologia e quer saber qual alternativa NÃO apresenta um dígrafo consonantal. Vejamos:

     .

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    A) sabichona / isso

    Errado. Aqui há o dígrafo consonantal "ch" e "ss".

     .

    B) melhor / dinheiro

    Errado. Aqui há o dígrafo consonantal "lh" e "nh".

     .

    C) chegou / seguida

    Errado. Aqui há o dígrafo consonantal "ch" e "gu".

    Obs.: "gu" e "qu" só são dígrafos quando seguidos das vogais "e" ou "i", representando os fonemas /g/ e /k/: guitarra, quilo; nesse caso, a letra 'u' não representa nenhum fonema. NÃO há dígrafos quando são seguidos de "a" ou "o": quase, averiguo.)

     .

    D) ambulante / homem

    Certo. O que há aqui são os dígrafos vocálicos "am, an, en".

     .

    Gabarito: Letra D


ID
3955285
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existência, os antigos gregos costumavam consultar os deuses (naquela época, não havia psicanalistas). Para isso, existiam os oráculos – locais sagrados onde os seres imortais se manifestavam, devidamente encarnados em suas sacerdotisas. Certa vez, talvez por brincadeira, um ateniense perguntou ao conceituado oráculo de Delfos se haveria na Grécia alguém mais sábio que o esquisitão Sócrates. A resposta foi sumária: “não”.

    O inesperado elogio divino chegou aos ouvidos de Sócrates, causando-lhe uma profunda sensação de estranheza. Afinal de contas, ele jamais havia se considerado um grande sábio. Pelo contrário: considerava-se tão ignorante quanto o resto da humanidade. Após muito meditar sobre as palavras do oráculo, Sócrates chegou à conclusão de que mudaria sua vida (e a história do pensamento). Se ele era o homem mais sábio da Grécia, então o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância. Para colocar à prova sua descoberta, ele foi ter com um dos figurões intelectuais da época. Após algumas horas de conversa, percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca vazia. E concluiu: “Mais sábio que esse homem eu sou. É provável que nenhum de nós saiba nada de bom, mas ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um tantinho mais sábio que ele exatamente por não supor saber o que não sei”. A partir daí, Sócrates começou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria humana – e não havia melhor palco para essa empreitada que a vaidosíssima Atenas. Em suas próprias palavras, ele se tornou um “vagabundo loquaz” – uma usina ambulante de insolência iluminadora, movida pelo célebre bordão que Sócrates legou à posteridade: “Só sei que nada sei”.

    Para sua tarefa audaz, Sócrates empregou o método aprendido com os professores sofistas. Mas havia grandes diferenças entre a dialética de Sócrates e a de seus antigos mestres. Em primeiro lugar, Sócrates não cobrava dinheiro por suas “lições” – aceitava conversar com qualquer pessoa, desde escravos até políticos poderosos, sem ganhar um tostão. Além disso, os diálogos de Sócrates não serviam para defender essa ou aquela posição ideológica, mas para questionar a tudo e a todos sem distinção. Ele geralmente começava seus debates com perguntas diretas sobre temas elementares: “O que é o amor?” “O que é a virtude?” “O que é a mentira?” Em seguida, destrinchava as respostas que lhe eram dadas, questionando o significado de cada palavra. E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas, até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas às que haviam dado inicialmente – e tudo isso num tom perfeitamente amigável. Assim, o pensador demonstrava uma verdade que até hoje continua universal: na maior parte do tempo, a grande maioria das pessoas (especialmente as que se consideram mais sabichonas) não sabe do que está falando.

(José Francisco Botelho. Revista Vida Simples. Edição 91. Com adaptações.)

No trecho “Certa vez, talvez por brincadeira, um ateniense perguntou ao conceituado oráculo de Delfos se haveria na Grécia alguém mais sábio que o esquisitão Sócrates.” (1º§), a expressão “talvez” exprime circunstância de:

Alternativas
Comentários
  • Talvez--> advérbio de dúvida. O que é um advérbio? Uma classe gramatical invariável, ela tem por função modificar, qualificar... o verbo, o adjetivo ou o próprio advérbio. Ex: será que sai o concurso da pmce no começo do próximo ano? Talvez, quem sabe né! Ou seja, é uma dúvida, nada concreto ainda. (Gab B)


ID
3955288
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existência, os antigos gregos costumavam consultar os deuses (naquela época, não havia psicanalistas). Para isso, existiam os oráculos – locais sagrados onde os seres imortais se manifestavam, devidamente encarnados em suas sacerdotisas. Certa vez, talvez por brincadeira, um ateniense perguntou ao conceituado oráculo de Delfos se haveria na Grécia alguém mais sábio que o esquisitão Sócrates. A resposta foi sumária: “não”.

    O inesperado elogio divino chegou aos ouvidos de Sócrates, causando-lhe uma profunda sensação de estranheza. Afinal de contas, ele jamais havia se considerado um grande sábio. Pelo contrário: considerava-se tão ignorante quanto o resto da humanidade. Após muito meditar sobre as palavras do oráculo, Sócrates chegou à conclusão de que mudaria sua vida (e a história do pensamento). Se ele era o homem mais sábio da Grécia, então o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância. Para colocar à prova sua descoberta, ele foi ter com um dos figurões intelectuais da época. Após algumas horas de conversa, percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca vazia. E concluiu: “Mais sábio que esse homem eu sou. É provável que nenhum de nós saiba nada de bom, mas ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um tantinho mais sábio que ele exatamente por não supor saber o que não sei”. A partir daí, Sócrates começou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria humana – e não havia melhor palco para essa empreitada que a vaidosíssima Atenas. Em suas próprias palavras, ele se tornou um “vagabundo loquaz” – uma usina ambulante de insolência iluminadora, movida pelo célebre bordão que Sócrates legou à posteridade: “Só sei que nada sei”.

    Para sua tarefa audaz, Sócrates empregou o método aprendido com os professores sofistas. Mas havia grandes diferenças entre a dialética de Sócrates e a de seus antigos mestres. Em primeiro lugar, Sócrates não cobrava dinheiro por suas “lições” – aceitava conversar com qualquer pessoa, desde escravos até políticos poderosos, sem ganhar um tostão. Além disso, os diálogos de Sócrates não serviam para defender essa ou aquela posição ideológica, mas para questionar a tudo e a todos sem distinção. Ele geralmente começava seus debates com perguntas diretas sobre temas elementares: “O que é o amor?” “O que é a virtude?” “O que é a mentira?” Em seguida, destrinchava as respostas que lhe eram dadas, questionando o significado de cada palavra. E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas, até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas às que haviam dado inicialmente – e tudo isso num tom perfeitamente amigável. Assim, o pensador demonstrava uma verdade que até hoje continua universal: na maior parte do tempo, a grande maioria das pessoas (especialmente as que se consideram mais sabichonas) não sabe do que está falando.

(José Francisco Botelho. Revista Vida Simples. Edição 91. Com adaptações.)

“Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se adequa diretamente ao lado de um substantivo.” Assinale a afirmativa transcrita do texto que apresenta um adjetivo derivado.

Alternativas
Comentários
  • Adjetivos Derivados: São aqueles que derivam de outra palavra e faz um papel adjetivo.

    > Beleza (derivado de bela/belo)

    > Falsificar (derivado de falso)

    > Ela estava desconfortável com a presença dele. (derivado de confortável)

    Sendo assim:

    “(...) – e não havia melhor palco para essa empreitada que a vaidosíssima Atenas.” (2º§) (adivinha? Deriva de vaidosa, acertô mizeravi!).

    Me corrijam se eu estiver errado!

    TMJ!

  • Gabarito: “(...) – e não havia melhor palco para essa empreitada que a vaidosíssima Atenas.” (2º§)

    Adjetivo derivado possui afixo.

  • Sinto muito, mas ao meu ver "vaidosíssima" é apena o adjetivo primitivo "vaidosa" que está no grau superlativo absoluto sintético. Vaidade é substantivo, portanto não conta como forma primitiva de vaidosa.

    Formação de palavras por derivação é diferente de adjetivos derivados.

    Exemplos de adjetivos derivados:

    Maldoso (deriva de mal)

    Bondoso (deriva de bom)

    Questão sem gabarito.


ID
3955291
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existência, os antigos gregos costumavam consultar os deuses (naquela época, não havia psicanalistas). Para isso, existiam os oráculos – locais sagrados onde os seres imortais se manifestavam, devidamente encarnados em suas sacerdotisas. Certa vez, talvez por brincadeira, um ateniense perguntou ao conceituado oráculo de Delfos se haveria na Grécia alguém mais sábio que o esquisitão Sócrates. A resposta foi sumária: “não”.

    O inesperado elogio divino chegou aos ouvidos de Sócrates, causando-lhe uma profunda sensação de estranheza. Afinal de contas, ele jamais havia se considerado um grande sábio. Pelo contrário: considerava-se tão ignorante quanto o resto da humanidade. Após muito meditar sobre as palavras do oráculo, Sócrates chegou à conclusão de que mudaria sua vida (e a história do pensamento). Se ele era o homem mais sábio da Grécia, então o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância. Para colocar à prova sua descoberta, ele foi ter com um dos figurões intelectuais da época. Após algumas horas de conversa, percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca vazia. E concluiu: “Mais sábio que esse homem eu sou. É provável que nenhum de nós saiba nada de bom, mas ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um tantinho mais sábio que ele exatamente por não supor saber o que não sei”. A partir daí, Sócrates começou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria humana – e não havia melhor palco para essa empreitada que a vaidosíssima Atenas. Em suas próprias palavras, ele se tornou um “vagabundo loquaz” – uma usina ambulante de insolência iluminadora, movida pelo célebre bordão que Sócrates legou à posteridade: “Só sei que nada sei”.

    Para sua tarefa audaz, Sócrates empregou o método aprendido com os professores sofistas. Mas havia grandes diferenças entre a dialética de Sócrates e a de seus antigos mestres. Em primeiro lugar, Sócrates não cobrava dinheiro por suas “lições” – aceitava conversar com qualquer pessoa, desde escravos até políticos poderosos, sem ganhar um tostão. Além disso, os diálogos de Sócrates não serviam para defender essa ou aquela posição ideológica, mas para questionar a tudo e a todos sem distinção. Ele geralmente começava seus debates com perguntas diretas sobre temas elementares: “O que é o amor?” “O que é a virtude?” “O que é a mentira?” Em seguida, destrinchava as respostas que lhe eram dadas, questionando o significado de cada palavra. E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas, até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas às que haviam dado inicialmente – e tudo isso num tom perfeitamente amigável. Assim, o pensador demonstrava uma verdade que até hoje continua universal: na maior parte do tempo, a grande maioria das pessoas (especialmente as que se consideram mais sabichonas) não sabe do que está falando.

(José Francisco Botelho. Revista Vida Simples. Edição 91. Com adaptações.)

Das afirmativas transcritas do texto, assinale a que evidencia um pronome indefinido.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Os Pronomes indefinidos indicam quantidade de maneira vaga - ninguém, nenhum, alguém, algum, todo, outro, muito, certo, vários, nada, qualquer, outrem, algo....


ID
3955294
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÃO há erro de grafia em:

Alternativas
Comentários
  • êxtase: estado de quem se encontra como que transportado para fora de si e do mundo sensível, por efeito de exaltação mística ou de sentimentos muito intensos de alegria, prazer, admiração, temor reverente etc. Sensação que iremos sentir quando conquistarmos nosso tão sonhado cargo.

    intenso: que se manifesta ou se faz sentir com força, com vigor, com abundância.

    Intenso êxtase ao ver o nome da lista de aprovados.

  • obcecado, com C é o correto.

  • Gabarito : LETRA A

    A

    êxtase / intenso

    B

    destrinxar / esauto (destrinchar /exausto)

    C

    estranhesa / própia (estranheza/ própria)

    D

    obsecado / conciliar (obcecado / conciliar)

    #Força, foco e fé


ID
3955297
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Pauliane foi promovida em seu trabalho, o que lhe rendeu um aumento salarial de 25%. Sabendo-se que o salário de Pauliane passou a ser de R$ 3.200,00, qual era o valor do seu salário antes do aumento?

Alternativas
Comentários
  • salário anterior -- x equivale a 100%

    salário atual -- 3.200 equivale a 125%

    regra de três

    x-----100%

    3.200----125%

    125x = 320.000

    x = 320.000/125

    x= 2.560


ID
3955300
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dois amigos, Merlin e Artur, resolveram morar juntos e dividir o aluguel de um apartamento, cujo valor é de R$ 1.100,00. Sabe-se que cada amigo paga metade do aluguel, sendo esses valores correspondentes a:


• 2/5 do salário de Merlin;

• 2/7 do salário de Artur.


Desse modo, é possível concluir que o salário de:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B

    Aluguel: R$ 1.100,00 / 2 = 550

    Salário Merlin 2/5.x=550

    2x=550.5

    2x=2750

    x=2750/2

    x=1375 (Salário do Merlin)

    Salário Artur 2/7.x=550

    2x=550.7

    2x=3850

    x=3850/2

    x=1925 (Salário do Artur)

    1925-1375=550 (Alternativa B)


ID
3955303
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Maria, uma criança caridosa, resolveu doar parte de seus brinquedos para crianças carentes. Sendo assim, Maria agiu da seguinte maneira:


• no primeiro dia ela doou 1/5 de seus brinquedos;

• no segundo dia ela doou 1/4 dos brinquedos que ainda possuía;

• no terceiro dia ela doou 1/3 do que havia lhe sobrado do segundo dia, ficando com um total de 6 brinquedos.


Quantos brinquedos Maria possuía antes de iniciar seus três dias de doação?

Alternativas
Comentários
  • De trás pra frente:

    no ultimo dia ela deu 1/3 e ficou com 6 ,logo 2/3=6 , 3/3=9 que sobraram do segundo dia

    3/4 = 9 no segundo ela deu 1/4 , 4/4=12 que sobraram do 1° dia

    no 1° dia ela deu 1/5 e sobraram 4/5=12 , 5/5= 15 do total (Gabarito A)

  • 1 dia 1/5 de X logo o total é 5/5.

    2 dia 1/4 do que restou do 1 dia. Temos: 5/5 - 1/5= 4/5. Logo 1/4 x 4/5= 1/5.

    3 dia 1/3 do que restou no 2 dia. Temos: 4/5 - 1/5= 3/5. Logo 1/3 x 3/5= 1/5 restando 6 brinquedos.

    D1+ D2+ D3= 1/5+1/5+1/5= 3/5

    T - ( Dias)= 5/5 - 3/5= 2/5 que é igual a 6 brinquedos restantes.

    2/5 de X= 6

    2/5X= 6

    2X= 6x5

    2X= 30

    X=30/2

    X=15

  • 1 - 1/5 DO TOTAL

    2 - 1/4 DA SOBRA DO DIA 1

    3 - 1/3 DA SOBRE DO DIA 2

    RESTOU APENAS 6 BRINQUEDOS

    Ou seja, no dia 3 Maria possuía apenas 6 brinquedos

    2/3 = 6

    Quantos brinquedos ela tinha antes de doar 1/3?

    2/3 = 6/x

    Simplificasse:

    1/3 = 3/x

    x = 9

    Antes de doar 1/3 ela tinha 9 brinquedos

    Ou seja, no dia 2 antes de doar ela tinha 9 brinquedos

    3/4 = 9

    Quantos brinquedos ela tinha antes de doar 1/4?

    3/4 = 9/x

    Simplificasse:

    1/4 = 3/x

    x = 12

    Antes de doar 1/4 ela tinha 12 brinquedos

    Ou seja, no dia 1 antes de doar 1/4 ela tinha 12 brinquedos

    4/5 = 12

    Quantos brinquedos ela tinha antes de doar 1/5

    4/5 = 12/x

    Simplificasse:

    1/5 = 3/x

    x = 15

    Ou seja, antes de começar as doações Maria tinha 15 Brinquedos

    ANTES DE DOAR:

    DIA 3: 9 BRINQUEDOS

    DIA 2: 12 BRINQUEDOS

    DIA 1: 15 BRINQUEDOS

    DEPOIS DE DOAR:

    DIA 3: 6 BRINQUEDOS

    DIA 2: 9 BRINQUEDOS

    DIA 1: 12 BRINQUEDOS


ID
3955306
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Adão e Betânia estão noivos e decidiram poupar dinheiro para realizar sua festa de casamento. Para isso, Adão irá reservar 15% de seu salário mensal, e Betânia 20%. Sabendo-se que os salários do casal somam um valor de R$ 4.600,00 e que Betânia recebe R$ 2.400,00, qual é o valor mensal que o casal conseguirá poupar mensalmente?

Alternativas
Comentários
  • 4600-2400= 2200= SALARIO DO ADÃO

    15% DE 2200 -> 330

    20% DE 2400 ( BETANIA ) -> 480

    330+480 = 810


ID
3955309
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Cristina foi passear nos Estados Unidos no mês de setembro, quando o dólar estava cotado em R$ 1.800 e planejou custear sua viagem com o cartão de crédito. No momento em que a fatura de Cristina chegou, o valor do dólar havia aumentado para R$ 2.025. De quanto foi o aumento percentual do dólar nesse período?

Alternativas
Comentários
  • 1800 = 100

    2025= x

    202500/1800

    x = 112,5

    x=12,5


ID
3955312
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Jonas tem um boleto bancário para pagar no valor de R$ 600,00 até o dia do vencimento. Caso o pagamento seja efetuado até a data do vencimento, o valor do boleto será reajustado em 10%. Considere que Jonas não conseguiu pagar o boleto antes do vencimento e ainda pagará com o seu cartão de crédito, que irá cobrar uma taxa de 5% sobre o valor pago no momento em que for utilizado. Qual será o valor final que Jonas irá pagar nesse boleto?

Alternativas
Comentários
  • Gab.: D

    Fatura + 10% de atraso = R$660,00

    R$660,00 + 5% do cartão = R$693,00


ID
3955315
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um motorista é capaz de realizar uma viagem de 630 km em um período de 10 horas e 10 minutos.

Mantendo-se o mesmo ritmo de viagem, quanto tempo esse motorista levará para realizar uma viagem, cuja distância é 50% maior?

Alternativas
Comentários
  • 10HRS 15 MIN= 610MIN

    50% DE 610min=915min

    915min/60= 15 hrs 15 min

  • Elano, o seu deu 15,25 ne? mas nao é 15h e 25min.. Tem que multiplicar por 60.... é bem complicadinha essas questões.

  • Fiz meio que na lógica, deu certo:

    630= 10.10

    50% metade disso = 05.05

    10h10m + 05h05m= 15h15m


ID
3955318
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Mariana e Jéssica utilizam o mesmo transporte para trabalhar, durante a semana, na mesma empresa. Mariana, que trabalha apenas às terças e quintas, gasta mensalmente um valor de R$ 72,00 com transporte. Quanto Jéssica gasta mensalmente com transporte, se ela trabalha todos os dias de segunda a sexta?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito(C)

    Mariana => 2 dias por semana e gasta 72,00 por mês;

    Jéssica => 5 dias por semana e gasta x por mês.

    Regra de três simples:

    2 dias ---------------------- 72

    5 dias----------------------- x

    2x = 360

    x = 360 / 2

    x = 180,00

  • "regra de três" pelo amor de Deus! kkkkk, pra que aplicação de Regra de Três, vamos pensar um pouco antes de usar muleta pra tudo:

    M às ter e qui gasta mensalmente 72, o mês tem 4 semanas, logo teremos 4 x 2 = 8 ter e qui. 72/8 = 9, ou seja, a diária com o transporte é 9 pilas.

    ________

    J vai trabalhar todos os dias úteis, então ela vai 4 x 5 ao mês, multiplico esse valor pelo custo da diária, resultado final: 4 x 5 x 9 = 180


ID
3955321
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma oficina mecânica, que funciona todos os dias, trabalham 7 técnicos que são capazes de consertar 16 automóveis diariamente. Quantos técnicos a mais, igualmente eficientes, serão necessários para que essa oficina conserte 336 automóveis semanalmente?

Alternativas
Comentários
  • A oficina funciona todos os dias (7 dias) e são consertados 16 automóveis por dia.

    16 automóveis por dia ❌ 7 dias = 112 automóveis por semana.

    Ou seja, 7 funcionários consertam 112 automóveis por semana.

    112 é 1/3 de 336.

    se 7 funcionários consertam 1/3, para consertar 2/3, precisarei do dobro de funcionários: 14 funcionários.

    Gab. D

  • tec dias autom 7 1 16 x 7 336 16 * X * 7 = 7 * 1 * 336 corta os 7 336 ÷ 16=21 x=21 21 - 7 = 14
  • Se tivesse como resposta o número 21 pegaria muita gente


ID
3955324
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Durante o inverno uma academia de musculação perdeu diversas matrículas, passando de 747 para 620 alunos matriculados e frequentes nas atividades de musculação. Qual é o percentual de alunos que permaneceu matriculado na academia?

Alternativas

ID
3955327
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Microsoft Word (versão 2013 – Português Brasil – Configuração Padrão), o texto colorido e sublinhado ou um elemento gráfico, no qual clica-se para ir para um arquivo, um local em um arquivo, uma página da Web na Internet ou uma página da Web em uma intranet denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Hiperlink.

  • Assertiva D

     uma página da Web na Internet ou uma página da Web em uma intranet denomina-se: Hiperlink.

  • Quanto ao Link ou Hiperlink:

    Link ou Hiperlink é um texto colorido e/ou sublinhado ou elemento gráfico em que o usuário clica para ir para uma página HTML na Internet.

    Resumidamente, links estabelecem ligações/vínculos entre endereços na Web ou a elos (pontes de ligação) entre documentos.

    Dica: O cursor do mouse se transforma em uma mãozinha ao levá-lo em um link.

    Fonte: Site Dicas de Informática Básica.

  • INSERIR > LINKS > LINK

    WORD 2016


ID
3955333
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No aplicativo Microsoft Excel (versão 2013 – Português Brasil – Configuração Padrão) é possível formatar células das seguintes categorias, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Engenharia? nada a ver...

  • Ele quis confundir com o tipo de fórmula Engenharia, que consta na biblioteca (junto aos tipos texto, matemática, lógica, etc).

  • Guia: página inicial

    Grupo: número

    Botão: formato de número (lá tem todas essas opções, exceto engenharia)

  • Gabarito C

    Vc clica dessa forma

    Guia: página inicial

    Grupo: número

    Botão: formato de número e formata a única que não tem é a engenharia

  • Gabarito C

    Formatação de Células:

    Página Inicial → Células → Formatar → Proteção → Formatar Células → Opções:

    1. Número (geral, número, moeda, contábil, data, hora, porcentagem, fração, científico, texto, especial, personalizado);
    2. Alinhamento;
    3. Fonte;
    4. Borda;
    5. Preenchimento;
    6. Proteção.

ID
3955336
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação ao uso do navegador Internet Explorer 11.0 (Configuração Padrão), a opção que descreve as teclas de atalho que têm a função de Abrir os favoritos é:

Alternativas
Comentários
  • CTRL+I.

  • GABARITO B

    Ctrl + I = Exibir favoritos.

    Ctrl + F = Localizar.

    Ctrl + A = Selecionar tudo.

  • ---> Abrir os favor I tos no I nternet explorer: ctrl + I

  • CTRL+ D NO CHROME

    CTRL + I NO INTERNET EXPLORER

  • CTRL + I NO INTERNET EXPLORER e se for no NO CHROME, vc aperta CTRL+ D

  • CTRL + I ou ALT + C NO INTERNET EXPLORER


ID
3955339
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na suíte de aplicativos Microsoft Office 2013 (versão 2013 – Português Brasil – Configuração Padrão), o programa que tem a função de gerenciamento de contas de correio eletrônico denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Outlook express

  • Gabarito : A

  • (A)

    (A)Microsoft Outlook é um software da Microsoft integrante do pacote  Office Diferentemente do Microsoft Outlook express que é usado basicamente para receber e enviar e-mail, o Microsoft Outlook além das funções de E-mail , ele é um calendário completo, onde você pode agendar seus compromissos diários, semanais e mensais.

    (B)Microsoft InfoPath foi um aplicativo da Microsoft utilizado para desenvolver dados no formato XML. Ele padroniza os vários tipos de formulários, o que ajuda a reduzir os custos do desenvolvimento personalizado de cada empresa

    (C)Microsoft Publisher é um programa do pacote Microsoft Office, que é basicamente usado para diagramação eletrônica, como elaborações de layouts com textos, gráficos, fotografias e outros elementos. Esse programa é comparado com softwares tais como o QuarkXPress, Scribus, Adobe InDesign e Draw. Foi criado em 1991.

    (D)Windows Live Messenger foi um programa de comunicação instantânea pela Internet. Substituiu o MSN Messenger, parte dos novos serviços online da Microsoft chamados de Windows Live. O novo programa introduzia novos recursos além de incluir os já existentes no MSN Messenger. 

  • LETRA A