O coral-sol (Tubastrea tagusensis e Tubastrea coccinea), um organismo de beleza ímpar e colorido vistoso, oriundo do Oceano Pacífico, visto no Brasil, pela primeira vez, há trinta anos, está se espalhando pelo litoral do país e já foi flagrado, estabelecido nos recifes de coral. A descoberta foi na baía de Todos-os-Santos (BTS), mais precisamente em uma Área de Proteção Ambiental (APA), na Ilha de Itaparica. A cada mergulho, biólogos e oceanógrafos se assustam com a paisagem alterada no fundo da baía. Isso porque o coral-sol se espalha rapidamente e em pouco tempo domina os recifes. Enquanto os corais nativos crescem menos de um centímetro por ano, o coral-sol cresce três vezes mais. Em algumas áreas, ele já ocupou todos os espaços do recife. A grande preocupação, segundo os pesquisadores, é a migração do coral-sol para o extremo sul da Bahia.
Das 20 espécies de corais existentes no Brasil, 17 estão em Abrolhos — oito são exclusivas. É o caso, por exemplo, do coral-cérebro, um dos maiores e o que mais chama a atenção pela beleza.
Considerando-se uma abordagem ecológica do registro, identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas.
( ) T. tagusensis e T. coccinea são caracterizadas como espécies exóticas por não integrarem a fauna nativa da baía de Todos-os-Santos.
( ) A ausência de inimigos naturais do coral-sol no litoral da Bahia favorece as espécies originais que expandem seu nicho ecológico.
( ) O estabelecimento do coral-sol na BTS pode promover perda da biodiversidade nesse ecossistema, uma vez que apresentam alto potencial adaptativo.
( ) O coral-sol, ampliando as cadeias alimentares marinhas, contribui para o equilíbrio das comunidades marinhas da ilha de Itaparica.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a