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Prova GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Professor Ensino Fundamental 6º a 9º Ano - Língua Portuguesa


ID
4856173
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

PRÉ-SAL


Antônio Prata


Dizem que otimista é o cara que vê o copo meio cheio, enquanto pessimista é quem o enxerga meio vazio. A imagem é batida, mas vem a calhar, pois não é outro o tema desta crônica senão a água. Muita água. Trilhões de litros de H2O, que serão acrescidos aos oceanos nas próximas décadas, quando as calotas polares derreterem.

Os pessimistas, claro, só conseguem ver o lado ruim da mudança climática: a morte de milhões de pinguins, focas, leões marinhos, ursos polares e a extinção de algumas espécies desconhecidas; o alagamento de certas cidades litorâneas como Rio de Janeiro, Nova York, Xangai, Veneza, Barcelona e a perda de boa parte do patrimônio histórico e cultural da humanidade; o aumento de catástrofes naturais como tufões, furacões, dilúvios, enchentes e a desgraça humana decorrente desses aguaceiros. OK. O Rio é legal. As focas e a Piazza San Marco, também. Mas focar-se (sem trocadilho) apenas nos aspectos negativos da lambança climática impedenos de perceber outros acontecimentos maravilhosos que se avizinham. Praia em São Paulo, por exemplo.

Claro que a tese ainda não é um consenso entre a comunidade científica. Alguns estudiosos, desses que só conseguem ver a parte vazia do copo, afirmam que, por mais que a gente queime todo o petróleo existente, o aumento do nível dos oceanos será apenas de alguns metros. Cientistas de ânimo mais solar, contudo, garantem que o que conhecemos como Polo Norte é, literalmente, apenas a ponta do iceberg e, se tudo der certo, antes de 2020, vai ter prédio na Berrini com vista pro mar.

Quanta coisa boa há de acontecer! Já pensou que belo cartão postal, a ponte estaiada com praia ao fundo? E seus filhos colhendo mexilhões nos pés do Borba Gato? Consigo ver, facilmente, a 23 de Maio tomada por ambulantes, vendendo óleo bronzeador, canga, Shhhhkol e Biscoito Globo. O Morumbi, com as casonas nas colinas, debruçadas sobre o mar, será a Beverly Hills paulistana. E nossos restaurantes, já tão afamados, o que não farão com peixes fresquinhos e frutos do mar, trazidos diretamente pela comunidade caiçara de Santo Amaro? O lago do Ibirapuera não teve sempre a vocação para ser a nossa Rodrigo de Freitas? E qual o sonho da Vila Nova Conceição, senão tornar-se a Barra da Tijuca?

Cruzemos os dedos, meus queridos paulistanos, pois muito em breve, quando as margens plácidas do Ipiranga ouvirem um estrondo, não será o brado retumbante de um povo heroico, mas o som das ondas quebrando na Avenida do Estado. E, nesse instante, o sol da liberdade, com seus raios fúlgidos, dourará os corpos estirados à beira-mar. E ainda tem gente preocupada com o futuro. Tsc tsc...

A linguagem e a estrutura do texto permitem considerar que seu principal objetivo é:

Alternativas
Comentários
  • A)

    Função metalinguística está presente no discurso que utiliza o código para explicar o próprio código.

    O que melhor define e caracteriza essa função é o uso da metalinguagem.

    Ela pode ser encontrada num vídeo que tenha como tema filmes, uma música ou um poema que fale sobre música ou poema, respectivamente.

    B)

    Texto informativo é uma produção textual com informação sobre um determinado assunto, que tem como objetivo esclarecer uma pessoa ou conjunto de pessoas sobre essa matéria. Normalmente em prosa, o texto informativo elucida e esclarece o leitor sobre o tema em questão.

    C)

    O termo “persuasivo” é um adjetivo derivado do verbo “persuadir”, que significa “convencer alguém”. Um exemplo de texto persuasivo é repleto de todas as técnicas convincentes que um escritor pode empregar.

    D)

    O texto injuntivo ou instrucional está pautado na explicação e no método para a concretização de uma ação.

    Ele indica o procedimento para realizar algo, por exemplo, uma receita de bolo, bula de remédio, manual de instruções, editais e propagandas.

  • GABARITO: LETRA C

    Os textos persuasivos são aqueles cuja finalidade discursiva se define pelo convencimento, pela adesão a adotar um determinado tipo de comportamento.

    Texto metalinguístico é o que dá ênfase ao código, ou seja, quando o objetivo da mensagem é falar sobre a própria linguagem.

    O texto informativo é um tipo textual que tem o objetivo de informar e esclarecer a um leitor, um ouvinte ou ainda um conjunto de pessoas sobre um determinado assunto ou tema.

    O texto injuntivo ou instrucional está pautado na explicação e no método para a concretização de uma ação. Ele indica o procedimento para realizar algo, por exemplo, uma receita de bolo, bula de remédio, manual de instruções, editais e propagandas.

  • GAB:C

    O AUTOR PROCURA PESUADIR O LEITOR SOBRE UM PONTO DE VISTA SEU.


ID
4856176
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

PRÉ-SAL


Antônio Prata


Dizem que otimista é o cara que vê o copo meio cheio, enquanto pessimista é quem o enxerga meio vazio. A imagem é batida, mas vem a calhar, pois não é outro o tema desta crônica senão a água. Muita água. Trilhões de litros de H2O, que serão acrescidos aos oceanos nas próximas décadas, quando as calotas polares derreterem.

Os pessimistas, claro, só conseguem ver o lado ruim da mudança climática: a morte de milhões de pinguins, focas, leões marinhos, ursos polares e a extinção de algumas espécies desconhecidas; o alagamento de certas cidades litorâneas como Rio de Janeiro, Nova York, Xangai, Veneza, Barcelona e a perda de boa parte do patrimônio histórico e cultural da humanidade; o aumento de catástrofes naturais como tufões, furacões, dilúvios, enchentes e a desgraça humana decorrente desses aguaceiros. OK. O Rio é legal. As focas e a Piazza San Marco, também. Mas focar-se (sem trocadilho) apenas nos aspectos negativos da lambança climática impedenos de perceber outros acontecimentos maravilhosos que se avizinham. Praia em São Paulo, por exemplo.

Claro que a tese ainda não é um consenso entre a comunidade científica. Alguns estudiosos, desses que só conseguem ver a parte vazia do copo, afirmam que, por mais que a gente queime todo o petróleo existente, o aumento do nível dos oceanos será apenas de alguns metros. Cientistas de ânimo mais solar, contudo, garantem que o que conhecemos como Polo Norte é, literalmente, apenas a ponta do iceberg e, se tudo der certo, antes de 2020, vai ter prédio na Berrini com vista pro mar.

Quanta coisa boa há de acontecer! Já pensou que belo cartão postal, a ponte estaiada com praia ao fundo? E seus filhos colhendo mexilhões nos pés do Borba Gato? Consigo ver, facilmente, a 23 de Maio tomada por ambulantes, vendendo óleo bronzeador, canga, Shhhhkol e Biscoito Globo. O Morumbi, com as casonas nas colinas, debruçadas sobre o mar, será a Beverly Hills paulistana. E nossos restaurantes, já tão afamados, o que não farão com peixes fresquinhos e frutos do mar, trazidos diretamente pela comunidade caiçara de Santo Amaro? O lago do Ibirapuera não teve sempre a vocação para ser a nossa Rodrigo de Freitas? E qual o sonho da Vila Nova Conceição, senão tornar-se a Barra da Tijuca?

Cruzemos os dedos, meus queridos paulistanos, pois muito em breve, quando as margens plácidas do Ipiranga ouvirem um estrondo, não será o brado retumbante de um povo heroico, mas o som das ondas quebrando na Avenida do Estado. E, nesse instante, o sol da liberdade, com seus raios fúlgidos, dourará os corpos estirados à beira-mar. E ainda tem gente preocupada com o futuro. Tsc tsc...

“(...) afirmam que, por mais que a gente queime todo o petróleo existente, o aumento do nível dos oceanos será apenas de alguns metros.”

A oração sublinhada nesse período tem o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -D

    A ideia apresentada é de Concessão.

    “(...) afirmam que, por mais que a gente queime todo o petróleo existente, o aumento do nível dos oceanos será apenas de alguns metros.”

    Faça uma troca por outra concessiva: Ainda que ...

    Ainda que queime todo o petróleo existente, o aumento do nível dos oceanos será apenas de alguns metros.

    São concessivas>

    embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que.

  • A questão é sobre orações e quer saber qual o sentido da oração sublinhada em “(...) afirmam que, por mais que a gente queime todo o petróleo existente, o aumento do nível dos oceanos será apenas de alguns metros.”. Vejamos:

     . 

    A) Causa.

    Errado.

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como...

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes.

     . 

    B) Explicação.

    Errado.

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto...

    Ex.: Não espere meu apoio, pois seu pedido é absurdo.

     . 

    C) Conclusão.

    Errado.

    Oração coordenada sindética conclusiva: tem o valor semânticos de conclusão, fechamento, finalização ... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

     . 

    D) Concessão.

    Certo. "Por mais que" traz ideia de concessão, contraste, de quebra de expectativa e equivale a "ainda que, mesmo que, embora..."

    Oração subordinada adverbial concessiva: exprime ideia contrária ao fato expresso na oração principal. A concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. É introduzida pelas conjunções embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, malgrado...

    Ex.: Embora discordasse, aceitei as condições impostas pela direção.

     . 

    Gabarito: Letra D


ID
4856179
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

PRÉ-SAL


Antônio Prata


Dizem que otimista é o cara que vê o copo meio cheio, enquanto pessimista é quem o enxerga meio vazio. A imagem é batida, mas vem a calhar, pois não é outro o tema desta crônica senão a água. Muita água. Trilhões de litros de H2O, que serão acrescidos aos oceanos nas próximas décadas, quando as calotas polares derreterem.

Os pessimistas, claro, só conseguem ver o lado ruim da mudança climática: a morte de milhões de pinguins, focas, leões marinhos, ursos polares e a extinção de algumas espécies desconhecidas; o alagamento de certas cidades litorâneas como Rio de Janeiro, Nova York, Xangai, Veneza, Barcelona e a perda de boa parte do patrimônio histórico e cultural da humanidade; o aumento de catástrofes naturais como tufões, furacões, dilúvios, enchentes e a desgraça humana decorrente desses aguaceiros. OK. O Rio é legal. As focas e a Piazza San Marco, também. Mas focar-se (sem trocadilho) apenas nos aspectos negativos da lambança climática impedenos de perceber outros acontecimentos maravilhosos que se avizinham. Praia em São Paulo, por exemplo.

Claro que a tese ainda não é um consenso entre a comunidade científica. Alguns estudiosos, desses que só conseguem ver a parte vazia do copo, afirmam que, por mais que a gente queime todo o petróleo existente, o aumento do nível dos oceanos será apenas de alguns metros. Cientistas de ânimo mais solar, contudo, garantem que o que conhecemos como Polo Norte é, literalmente, apenas a ponta do iceberg e, se tudo der certo, antes de 2020, vai ter prédio na Berrini com vista pro mar.

Quanta coisa boa há de acontecer! Já pensou que belo cartão postal, a ponte estaiada com praia ao fundo? E seus filhos colhendo mexilhões nos pés do Borba Gato? Consigo ver, facilmente, a 23 de Maio tomada por ambulantes, vendendo óleo bronzeador, canga, Shhhhkol e Biscoito Globo. O Morumbi, com as casonas nas colinas, debruçadas sobre o mar, será a Beverly Hills paulistana. E nossos restaurantes, já tão afamados, o que não farão com peixes fresquinhos e frutos do mar, trazidos diretamente pela comunidade caiçara de Santo Amaro? O lago do Ibirapuera não teve sempre a vocação para ser a nossa Rodrigo de Freitas? E qual o sonho da Vila Nova Conceição, senão tornar-se a Barra da Tijuca?

Cruzemos os dedos, meus queridos paulistanos, pois muito em breve, quando as margens plácidas do Ipiranga ouvirem um estrondo, não será o brado retumbante de um povo heroico, mas o som das ondas quebrando na Avenida do Estado. E, nesse instante, o sol da liberdade, com seus raios fúlgidos, dourará os corpos estirados à beira-mar. E ainda tem gente preocupada com o futuro. Tsc tsc...

O posicionamento do cronista em relação ao tema é marcado por:

Alternativas
Comentários
  • Ironia: figura por meio da qual se diz o contrário do que se quer dar a entender; uso de palavra ou frase de sentido diverso ou oposto ao que deveria ser empr., para definir ou denominar algo.

    Bom humor: disposição, sendo sinônimo de alegria, felicidade, contentamento, júbilo, ledice, jovialidade, alacridade, desfastio, exultação, gáudio, regozijo, entre outras.

    GAB A

  • "se tudo der certo, antes de 2020, vai ter prédio na Berrini com vista pro mar (...)"

    Sabe nada, inocente! kkk

  • Mau gosto.


ID
4856182
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

PRÉ-SAL


Antônio Prata


Dizem que otimista é o cara que vê o copo meio cheio, enquanto pessimista é quem o enxerga meio vazio. A imagem é batida, mas vem a calhar, pois não é outro o tema desta crônica senão a água. Muita água. Trilhões de litros de H2O, que serão acrescidos aos oceanos nas próximas décadas, quando as calotas polares derreterem.

Os pessimistas, claro, só conseguem ver o lado ruim da mudança climática: a morte de milhões de pinguins, focas, leões marinhos, ursos polares e a extinção de algumas espécies desconhecidas; o alagamento de certas cidades litorâneas como Rio de Janeiro, Nova York, Xangai, Veneza, Barcelona e a perda de boa parte do patrimônio histórico e cultural da humanidade; o aumento de catástrofes naturais como tufões, furacões, dilúvios, enchentes e a desgraça humana decorrente desses aguaceiros. OK. O Rio é legal. As focas e a Piazza San Marco, também. Mas focar-se (sem trocadilho) apenas nos aspectos negativos da lambança climática impedenos de perceber outros acontecimentos maravilhosos que se avizinham. Praia em São Paulo, por exemplo.

Claro que a tese ainda não é um consenso entre a comunidade científica. Alguns estudiosos, desses que só conseguem ver a parte vazia do copo, afirmam que, por mais que a gente queime todo o petróleo existente, o aumento do nível dos oceanos será apenas de alguns metros. Cientistas de ânimo mais solar, contudo, garantem que o que conhecemos como Polo Norte é, literalmente, apenas a ponta do iceberg e, se tudo der certo, antes de 2020, vai ter prédio na Berrini com vista pro mar.

Quanta coisa boa há de acontecer! Já pensou que belo cartão postal, a ponte estaiada com praia ao fundo? E seus filhos colhendo mexilhões nos pés do Borba Gato? Consigo ver, facilmente, a 23 de Maio tomada por ambulantes, vendendo óleo bronzeador, canga, Shhhhkol e Biscoito Globo. O Morumbi, com as casonas nas colinas, debruçadas sobre o mar, será a Beverly Hills paulistana. E nossos restaurantes, já tão afamados, o que não farão com peixes fresquinhos e frutos do mar, trazidos diretamente pela comunidade caiçara de Santo Amaro? O lago do Ibirapuera não teve sempre a vocação para ser a nossa Rodrigo de Freitas? E qual o sonho da Vila Nova Conceição, senão tornar-se a Barra da Tijuca?

Cruzemos os dedos, meus queridos paulistanos, pois muito em breve, quando as margens plácidas do Ipiranga ouvirem um estrondo, não será o brado retumbante de um povo heroico, mas o som das ondas quebrando na Avenida do Estado. E, nesse instante, o sol da liberdade, com seus raios fúlgidos, dourará os corpos estirados à beira-mar. E ainda tem gente preocupada com o futuro. Tsc tsc...

Marque a citação que apresenta um efeito de sentido figurado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    “E qual o sonho da Vila Nova Conceição, senão tornar-se a Barra da Tijuca?”

    CONOTATIVA - FIGURADA

    DENOTATIVA - REAL / DICIONÁRIO

  • Letra A também tem sentido figurado.

  • Assertiva C

    E qual o sonho da Vila Nova Conceição, senão tornar-se a Barra da Tijuca?”

  • Gabarito letra C...Conotação: Conjunto de alterações ou ampliações que uma palavra agrega ao seu sentido literal (Denotativo). Ou seja, sentido figurado está se referindo a conotação. Uma vila não sonha, logo " o sonho de se tornar barra da tijucano" é conotativo (figurado)

  • Acertei mas qual é o erro da alternativa A ?


ID
4856185
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

PRÉ-SAL


Antônio Prata


Dizem que otimista é o cara que vê o copo meio cheio, enquanto pessimista é quem o enxerga meio vazio. A imagem é batida, mas vem a calhar, pois não é outro o tema desta crônica senão a água. Muita água. Trilhões de litros de H2O, que serão acrescidos aos oceanos nas próximas décadas, quando as calotas polares derreterem.

Os pessimistas, claro, só conseguem ver o lado ruim da mudança climática: a morte de milhões de pinguins, focas, leões marinhos, ursos polares e a extinção de algumas espécies desconhecidas; o alagamento de certas cidades litorâneas como Rio de Janeiro, Nova York, Xangai, Veneza, Barcelona e a perda de boa parte do patrimônio histórico e cultural da humanidade; o aumento de catástrofes naturais como tufões, furacões, dilúvios, enchentes e a desgraça humana decorrente desses aguaceiros. OK. O Rio é legal. As focas e a Piazza San Marco, também. Mas focar-se (sem trocadilho) apenas nos aspectos negativos da lambança climática impedenos de perceber outros acontecimentos maravilhosos que se avizinham. Praia em São Paulo, por exemplo.

Claro que a tese ainda não é um consenso entre a comunidade científica. Alguns estudiosos, desses que só conseguem ver a parte vazia do copo, afirmam que, por mais que a gente queime todo o petróleo existente, o aumento do nível dos oceanos será apenas de alguns metros. Cientistas de ânimo mais solar, contudo, garantem que o que conhecemos como Polo Norte é, literalmente, apenas a ponta do iceberg e, se tudo der certo, antes de 2020, vai ter prédio na Berrini com vista pro mar.

Quanta coisa boa há de acontecer! Já pensou que belo cartão postal, a ponte estaiada com praia ao fundo? E seus filhos colhendo mexilhões nos pés do Borba Gato? Consigo ver, facilmente, a 23 de Maio tomada por ambulantes, vendendo óleo bronzeador, canga, Shhhhkol e Biscoito Globo. O Morumbi, com as casonas nas colinas, debruçadas sobre o mar, será a Beverly Hills paulistana. E nossos restaurantes, já tão afamados, o que não farão com peixes fresquinhos e frutos do mar, trazidos diretamente pela comunidade caiçara de Santo Amaro? O lago do Ibirapuera não teve sempre a vocação para ser a nossa Rodrigo de Freitas? E qual o sonho da Vila Nova Conceição, senão tornar-se a Barra da Tijuca?

Cruzemos os dedos, meus queridos paulistanos, pois muito em breve, quando as margens plácidas do Ipiranga ouvirem um estrondo, não será o brado retumbante de um povo heroico, mas o som das ondas quebrando na Avenida do Estado. E, nesse instante, o sol da liberdade, com seus raios fúlgidos, dourará os corpos estirados à beira-mar. E ainda tem gente preocupada com o futuro. Tsc tsc...

Releia os trechos a seguir.


“(...) quando as margens plácidas do Ipiranga ouvirem um estrondo (...).”
“E, nesse instante, o sol da liberdade, com seus raios fúlgidos (...).”


São sinônimos das palavras destacadas, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • São sinônimos das palavras destacadas, respectivamente:

    A

    Agitadas – fortes.

    B

    Pacíficas – brilhantes.

    C

    Vistosas – rápidos.

    D

    Límpidas – cósmicos.

    plácidas

    Significado de Plácidas

    adjetivo

    Que está muito calmo; repleto de tranquilidade e de sossego: o grito de Independência foi dado por D. Pedro I às margens plácidas do rio Ipiranga.

    Que denota ou expressa paz; pacífico: relações plácidas.

    Com doçura, suavidade, gentileza; suave.

    Etimologia (origem da palavra plácidas). Do latim placitus.a.um.

    Sinônimos de Plácidas

    Plácidas é sinônimo de: suave, serena, calma, tranquila

    Definição de Plácidas

    Classe gramatical: adjetivo feminino plural

    Separação silábica: plá-ci-das

    fúlgidos

    Significado de Fúlgidos

    adjetivo

    Que brilha em excesso; que está repleto de brilho; reluzentes: raios fúlgidos.

    Que tem capacidade para emitir ou refletir luz.

    Etimologia (origem da palavra fúlgidos). Plural de fúlgido.

    Sinônimos de Fúlgidos

    Fúlgidos é sinônimo de: luzente, fúlgido, brilhante, cintilante

    Definição de Fúlgidos

    Classe gramatical: adjetivo plural

    Separação silábica: fúl-gi-dos

    Singular: fúlgido

  • A questão é sobre sinônimos e quer saber qual os sinônimos das palavras destacadas em “(...) quando as margens plácidas do Ipiranga ouvirem um estrondo (...).” “E, nesse instante, o sol da liberdade, com seus raios fúlgidos (...).”. Vejamos:

     . 

    Sinônimos são palavras que têm significados iguais ou semelhantes; são palavras que mantêm uma relação de significado entre si. Ex.: casa, moradia, lar

     . 

    Plácidas é sinônimo de calmas, tranquilas, pacíficas, mansas, suaves...

    Fúlgidos é sinônimo de brilhantes, cintilantes, resplandecentes, fulgentes...

     . 

    A) Agitadas – fortes.

    Errado.

    Agitado é sinônimo de movimentado, impaciente, inquieto, travesso, traquinas, violento, perturbado, desvairado...

    Forte é sinônimo de estável, pesado, musculoso, fortaleza, corajoso, valente, gordo, duro, vigorosamente...

     . 

    B) Pacíficas – brilhantes.

    Certo. Conforme explicado acima.

     . 

    C) Vistosas – rápidos.

    Errado.

    Vistoso é sinônimo de majestoso, adornado, elegante, garrido, luxuoso...

    Rápido é sinônimo de acelerado, apressurado, veloz, depressa, vertiginoso, expresso, premente, ligeiro, célere, imediato, velozmente, breve...

     . 

    D) Límpidas – cósmicos.

    Errado.

    Límpido é sinônimo de brilhante, reluzente, claro, limpo, nítido, polido, translúcido, transparente...

    Cósmico é sinônimo de cosmo, universo, mundo... . 

     . 

    Gabarito: Letra B

  • Assertiva B

    São sinônimos das palavras destacadas Pacíficas – brilhantes.


ID
4856188
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação à correlação temporal das formas verbais, marque a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -C

    Os derivados de Ter e Vir são conjugados da seguinte maneira :

    Eu tenho / Eu mantenho.....

    a) As provas que contivessem mais erros seriam comentadas.

    Tivessem / Contivessem

    ______________________________________

    b) Se nós mantivéssemos o ritmo das atividades físicas regularmente, ficaríamos em forma por um bom tempo.

    Tivéssemos / Contivéssemos

    _______________________________________

    c) Quando verem o estrago das plantações, ficarão arrasados.

    Ver (infinitivo) é o verbo que significa olhar, observar, enxergar. Já vir significa deslocar-se, até um lugar, encaminhar-se. 

    o futuro do subjetivo de ver é vir, e o de vir é vier. 

    QUANDO VIREM

    _________________________________________

    d) Se tu refizeres o trabalho, a nota poderá melhorar.

    Fizeres / refizeres

  • Assertiva C

    Quando verem o estrago das plantações, ficarão arrasados.

  • Letra C: Quando virem o estrago das plantações, ficarão arrasados. (reescrito com a correção).


ID
4856191
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Das redações abaixo, assinale a que não apresenta erro de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • Os sinais de pontuação desempenham portentoso papel na frase, tendo em vista que facilitam a compreensão do discurso escrito, além de contribuir significativamente para a clareza do texto. Há uma miríade deles, dentre os quais se destacam: vírgula, pontos de exclamação e interrogação, dois-pontos, ponto e vírgula, aspas, travessão e parêntesis.

    Inspecionemos as afirmativas:

    a) As doenças crônicas não transmissíveis, atualmente afetam boa parte da população idosa.

    Incorreto. Deveria haver uma vírgula imediatamente após o advérbio "atualmente" a fim de isolá-lo corretamente ou suprimir a que já se acha presente. Correção: "As doenças crônicas não transmissíveis, atualmente, afetam (...)" ou "As doenças crônicas não transmissíveis atualmente afetam (...)";

    b) As doenças crônicas não transmissíveis atualmente afetam boa parte da população idosa.

    Correto. A pontuação acha-se livre de erros;

    c) As doenças crônicas não transmissíveis atualmente, afetam boa parte da população idosa.

    Incorreto. Deveria haver uma vírgula imediatamente antes do advérbio "atualmente" a fim de isolá-lo corretamente ou suprimir a que já se acha presente. Correção: "As doenças crônicas não transmissíveis, atualmente, afetam (...)" ou "As doenças crônicas não transmissíveis atualmente afetam (...)";

    d) As doenças crônicas, não transmissíveis atualmente afetam boa parte da população idosa.

    Incorreto. A vírgula está cingindo ao meio o sujeito (as doenças crônicas não transmissíveis), de sorte que deve ser suprimida. Correção: "As doenças crônicas não transmissíveis (...)".

    Letra B

  • GAB:B

    >Em todas as outras alternativas, o sujeito está sendo separado do seu verbo.

    Sujeito: grifado de azul

    verbo: grifado de verde

    A) As doenças crônicas não transmissíveis, atualmente afetam boa parte da população idosa.

    Obs.:Seria cabível dupla vírgula na função de intercalar advérbio de curta extensão.A dupla vírgula nesse caso não é obrigatória.

    ex.: As doenças crônicas não transmissíveis, atualmente, afetam boa parte da população idosa.

    C) As doenças crônicas não transmissíveis atualmente, afetam boa parte da população idosa.

    >Mesmo problema da alternativa A.

    D) As doenças crônicas, não transmissíveis atualmente afetam boa parte da população idosa.

    >Sujeito separado do verbo.

    Obs.: ''não transmissíveis'' poderia vir isolado por vírgulas, entretanto, deixaria de fazer parte do sujeito e passaria a exercer função de aposto explicativo.

    ex.:As doenças crônicas, não transmissíveis, atualmente afetam boa parte da população idosa.

    Obs2.: poderíamos ainda isolar o advérbio atualmente.

    As doenças crônicas,não transmissíveis, atualmente, afetam boa parte da população idosa.

    Equívocos, avisem-me.


ID
4856194
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Pressão alta e diabetes causam complicações graves: infarto do miocárdio, AVC, insuficiência renal, cegueira, feridas que não cicatrizam (...).” A palavra “que”, empregada nessa frase, mantém com seu termo antecedente uma relação sintática de:

Alternativas
Comentários
  • Gab : D

    a palavra QUE no contexto é um pronome relativo, ele faz a substituição dos itens enumerados. por isso o verbo após ele se encontra no plural, pois ele é a substituição de toda enumeração.

  • A questão é sobre a palavra "que" e quer saber qual a relação que ela estabelece com seu antecedente em “Pressão alta e diabetes causam complicações graves: infarto do miocárdio, AVC, insuficiência renal, cegueira, feridas que não cicatrizam (...).”. Vejamos:

     . 

    A) Condição.

    Errado. "Que", nesse caso, não estabelece relação sintática de "condição", pois não apresenta uma condição, um pré-requisito, algo supostamente esperado...

     . 

    B) Adição.

    Errado. "Que", nesse caso, não estabelece relação sintática de "adição", pois não adiciona, soma ou acrescenta algo.

     . 

    C) Exemplificação.

    Errado. "Que", nesse caso, não estabelece relação sintática de "adição", pois não exemplifica, explica ou explana algo.

     . 

    D) Substituição.

    Certo. "Que", nesse caso, é pronome relativo, retoma "feridas" e equivale a "as quais". Os pronomes relativos servem para substituir o termo anterior, estabelecendo, portanto, uma relação sintática de substituição.

    Pronomes relativos: retomam um nome da oração anterior (o antecedente) com o qual se relaciona, projetando-o em outra oração. São eles: que, quem, onde, o qual (a qual, os quais, as quais), quanto (quanta, quantos, quantas) e cujo (cuja, cujos, cujas).

     . 

    Gabarito: Letra D

  • -O pronome relativo "que" [isolado] retoma o termo "feridas", substituindo-o como sujeito do verbo "cicatrizam"

    Feridas [que] não cicatrizam

    Gabarito: D (substituição)

    -Já o trecho completo: "que não cicatrizam" exerce a função de adjunto adnominal de "feridas"

    Feridas [que não cicatrizam]

  • Gabarito letra D...Dentre as inúmeras funções do "que" a que melhor se encaixa é a de pronome relativo. Quando estiver na dúvida se ele é um pron.relativo, substitua pelo "o qual", se encaixar então ele é pronome relativo. A função dos pronomes é retomar (substituir) um nome, no caso "feridas"

  • Simples: o "que" é um pronome relativo que substitui o nome "feridas", pergunte ao verbo: o que não cicatriza? o pronome "que" responderá no lugar do nome "feridas", ou seja, o pronome "que" excerce papel sintático de sujeito.

    Gabarito letra D!

  • Próxima. Essa foi a questão mais tosca de português que já vi.

    A melhor parte é os comentários abaixo buscando explicar um gabarito inexistente


ID
4856197
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A alternativa em que o acento indicativo de crase não procede é:

Alternativas
Comentários
  • Queremos a alternativa que o acento grave foi empregado de forma incorreta;

    C) Disponho-me à colaborar.

    → Não devemos empregar acento grave diante de verbos.

    GABARITO. C

  • Discorrendo em linhas concisas, Celso Pedro Luft, nas primeiras páginas de Decifrando a Crase, ensina que se usa o acento grave no "a" em duas circunstâncias apenas:

    1ª) para sinalizar a crase, isto é, para indicar que o "a" vale por dois: à = a + a;

    2ª) para sinalizar preposição "a" em expressões de circunstância com substantivo feminino singular, indicando que não se deve confundir com o artigo "a" (p.ex. escrever à mão, cortar à faca, etc.)

    Inspecionemos as afirmativas a fim de encontrar a incorreta quanto à marcação da crase:

    a) Esse texto se refere a prevenções na saúde.

    Correto. O verbo "referir-se" rege preposição "a" e o termo "prevenções" não está determinado por artigo "as", de modo que não existe aglutinação entre "a" e "as";

    b) Dia a dia, a população idosa cresce.

    Correto. Diante de palavras repetidas que formam locução, não se marca a crase: ponta a ponta, corpo a corpo, etc;

    c) Disponho-me à colaborar.

    Incorreto. Não se marca a crase diante de verbos;

    d) Aquele idoso obedece à dieta recomendada.

    Correto. O verbo "obedecer", em registro culto e formal, é verbo transitivo indireto rege preposição "a" qualquer que seja seu complemento (coisa ou pessoa). Como o objeto está determinado por artigo "a" (a dieta recomendada), a crase deve ser assinalada.

    Letra C

  • GABARITO: LETRA C

    NÃO SE EMPREGA CRASE ANTES DE VERBO!

    COMPLEMENTANDO:

    ✘Não ocorre crase:

    ✦Diante de palavras masculinas:

    ▶Ex: Escrita a lápis. (“O” lápis).

    •Exceção: quando se subentende: à moda de, à maneira de, faculdade, universidade, empresa, companhia.

    ✦Diante de verbos:

    ▶Ex: Eu comecei a cantar.

    ✦Diante do artigo indefinido "Uma":

    ▶Ex: Fui a uma festa incrível.

    ✦Diante do pronome pessoal, incluindo os de tratamento:

    ▶Ex: Disse tudo a ela.

        Pedimos a vossa excelência que nos ouça.

    ✦Diante de nome de lugar que não admite artigo:

    ▶Ex: Vamos a Portugal.

    ✦Diante de pronomes:

    •Demonstrativos (com exceção de "a, aquele, aquela, etc):

    ▶Ex: Refiro-me a isso.

    •Indefinidos:

    ▶Ex: Você se refere a algum de nós?

    •Relativos (com exceção de" a qual, as quais").

    ▶Ex: A pessoa a quem comunicamos o fato está aqui.

    •Interrogativos:

    ▶Ex: Isso interessa a quantas pessoas?

    ✦Diante de numerais cardinais (com exceção das indicações de horas):

    ▶Ex: Lombada a 100 metros.

        Ficamos a duas quadras daqui.

    ✦Em expressões com palavras repetidas:

    ▶Ex: Gota a gota.

               Face a face.

    ✦Diante da palavra "casa" quando desacompanhada de determinantes (e se referir a própria casa de quem fala):

    ▶Ex: Volto a casa cedo hoje.

    ✦Antes de substantivos femininos no plural:

    ▶Ex: Entreguei livros a alunas do primeiro ano.

    ✦Antes de substantivo indicativo de instrumento:

    ▶Ex: Gosto de escrever a caneta.

    ✦Antes de Nossa Senhora e nomes de santas:

    ▶Ex: Suplicava a Nossa Senhora e a santa Clara.

    ✦Depois de preposições:

    ▶Ex: Após as aulas.

    ✦Antes da palavra terra quando se opõe a bordo:

    ▶Ex: Assim que desembarcaram, desceram a terra.

    ⇛Meus resumos dos Livros: Gramática - Ernani & Floriana / Gramática - Texto: Análise e Construção de Sentido.

  • Assertiva C

    Disponho-me à colaborar.

  • Não se usa crase na frente de verbo.

    GAB: C

  • as alternativas que não há crase, já elimina logo. Senão errará.

  • GAB: C

    ANTES DE VERBOS NAO JÁ CRASE

  • a) Esse texto se refere a prevenções na saúde.

    Correto. O verbo "referir-se" rege preposição "a" e o termo "prevenções" não está determinado por artigo "as", de modo que não existe aglutinação entre "a" e "as";

    b) Dia a dia, a população idosa cresce.

    Correto. Diante de palavras repetidas que formam locução, não se marca a crase: ponta a ponta, corpo a corpo, etc;

    c) Disponho-me à colaborar.

    Incorreto. Não se marca a crase diante de verbos;

    d) Aquele idoso obedece à dieta recomendada.

    Correto. O verbo "obedecer", em registro culto e formal, é verbo transitivo indireto rege preposição "a" qualquer que seja seu complemento (coisa ou pessoa). Como o objeto está determinado por artigo "a" (a dieta recomendada), a crase deve ser assinalada.

  • Uso sempre esse macete que me ajuda muito!

    Não uso crase diante do;

    TIO DA RMV

    T= tratamento (pronome)

    I = Indefinido ( pronome)

    O = Obliquo (pronome)

    D = Demonstrativo (pronome)

    A = Artigo indefinido

    R = Repetitivas (palavras)

    M = masculino (palavras)

    V = Verbo


ID
4856200
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Motivo de orgulho, esse aumento expressivo da longevidade, no entanto, vem acompanhado (...).” A conjunção sublinhada dá à frase na qual se insere um sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Gab : A

    No entanto = conjunção adversativa, podendo ser trocada por : mas, porém, contudo,todavia.

  • No entanto é uma conjunção adversativa.

    Mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, todavia, não obstante (...)

  • A questão é sobre conjunções e quer saber qual o sentido da conjunção "no entanto" em "Motivo de orgulho, esse aumento expressivo da longevidade, no entanto, vem acompanhado (...).". Vejamos:

     . 

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     . 

    A) Oposição.

    Certo.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, no entanto passou nas provas.

     . 

    B) Adição.

    Errado.

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo...

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, além disso, outrossim...

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso.

     . 

    C) Conclusão.

    Errado.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

     . 

    D) Consequência.

    Errado.

    Conjunções subordinativas consecutivas: têm valor semântico de consequência, resultado, produto...

    São elas: que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que...

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova.

     . 

    Gabarito: Letra A

  • Assertiva A

    Motivo de orgulho, esse aumento expressivo da longevidade, no entanto, vem acompanhado =Oposição.

  • GABARITO: LETRA A

    .Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo: Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

  • Equivale a “porém” e “todavia”- estabelecem relação de oposição ou contraste entre ideias. Gramaticalmente, são denominadas conjunções adversativas. Ex: O sócio esteve presente à reunião, no entanto/entretanto não emitiu nenhuma opinião nas discussões.

  • Gabarito letra A....Oração coordenada, pois "motivo de orgulho...longevidade" e "vem acompanhado..." São independentes sintaticamente (Uma não precisa da outra para fazer sentido). Logo, a retirada do "no entanto" não prejudicaria a frase. Sabendo disso, podemos concluir que a conjunção só pode ser coordenativa, que são elas: Aditiva, Adversativa, alternativa, conclusiva e explicativa. As conjunções adversativas são: Mas, contudo,entretanto, porém, todavia, *no entanto*

  • mas, contudo, no entanto, todavia - são conjunções coordenativas adversativas. expressam oposição


ID
4856203
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96), o ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • LDB Art. 32 Objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

    I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

    II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

    III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

    IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social

  • Essa é pra pegar os desatento.

  • A questão exige o conhecimento sobre a LEI Nº 9.349/96 - Lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDBEN), em especial sobre a educação básica (ensino fundamental). Assinalemos como resposta a alternativa que trouxer uma redação INCORRETA. Vejamos o artigo 32 :

    Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:  

    a) CORRETA. A assertiva está baseada no inciso II do referido artigo: II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

    b) INCORRETA. O trecho que está escrito destacado invalida a alternativa. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, sem necessariamente dominar a escrita, e do cálculo.

    Vejam o inciso I e sua redação correta: I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

    c) CORRETA. A assertiva está baseada no inciso III do referido artigo: III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

    d) CORRETA. A assertiva está baseada no inciso IV do referido artigo: IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

    GABARITO: B


ID
4856206
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando a Resolução CNE/CEB nº 7, de 14 de dezembro de 2010, leia e analise os itens a seguir:


ITEM I – Os conteúdos que compõem a base nacional comum e a parte diversificada têm origem nas disciplinas científicas, no desenvolvimento das linguagens, no mundo do trabalho, na cultura e na tecnologia, na produção artística, nas atividades desportivas e corporais, na área da saúde e ainda incorporam saberes como os que advêm das formas diversas de exercício da cidadania, dos movimentos sociais, da cultura escolar, da experiência docente, do cotidiano e dos alunos.

ITEM II – A história e as culturas indígena e afro-brasileira, presentes, obrigatoriamente, nos conteúdos desenvolvidos no âmbito de todo o currículo escolar e, em especial, no ensino de Arte, Literatura e História do Brasil, assim como a História da África, deverão assegurar o conhecimento e o reconhecimento desses povos para a constituição da nação.

ITEM III – No Ensino Fundamental, em termos curriculares, a inclusão da história e as culturas indígena e afro-brasileira, possibilita ampliar o leque de referências culturais de toda a população escolar e contribui para a mudança das suas concepções de mundo, transformando os conhecimentos comuns veiculados pelo currículo e contribuindo para a construção de identidades mais plurais e solidárias.


Dos itens supra apresentados, pode-se CORRETAMENTE julgar que:

Alternativas
Comentários
  • D

    art.12, atr.15

  • A questão exige o conhecimento da RESOLUÇÃO Nº 7, 12/2010, em especial no que tange à BASE NACIONAL COMUM E PARTE DIVERSIFICADA. Assinalemos os itens corretos conforme a resolução. Vejamos:

    Art. 12 Os conteúdos que compõem a base nacional comum e a parte diversificada têm origem nas disciplinas científicas, no desenvolvimento das linguagens, no mundo do trabalho, na cultura e na tecnologia, na produção artística, nas atividades desportivas e corporais, na área da saúde e ainda incorporam saberes como os que advêm das formas diversas de exercício da cidadania, dos movimentos sociais, da cultura escolar, da experiência docente, do cotidiano e dos alunos. (ITEM 1)

    Art. 15 (...)

    § 1º O Ensino Fundamental deve ser ministrado em língua portuguesa, assegurada também às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem, conforme o art. 210, § 2º, da Constituição Federal.

    § 2º O ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia (art. 26, § 4º, da Lei nº 9.394/96

    Os dois parágrafos acima se referem ao ITEM 3, embora a redação não seja cópia fiel, a mensagem é a mesma, pois defendem  a inclusão da história e as culturas indígena e afro-brasileira.

    § 3º A história e as culturas indígena e afro-brasileira, presentes, obrigatoriamente, nos conteúdos desenvolvidos no âmbito de todo o currículo escolar e, em especial, no ensino de Arte, Literatura e História do Brasil, assim como a História da África, deverão assegurar o conhecimento e o reconhecimento desses povos para a constituição da nação (conforme art. 26-A da Lei nº 9.394/96, alterado pela Lei nº 11.645/2008). Sua inclusão possibilita ampliar o leque de referências culturais de toda a população escolar e contribui para a mudança das suas concepções de mundo, transformando os conhecimentos comuns veiculados pelo currículo e contribuindo para a construção de identidades mais plurais e solidárias. (ITEM 2)

    Todos os itens estão corretos.

    GABARITO: D


ID
4856209
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta corretamente uma diretriz do Plano Nacional de Educação, conforme estabelecido pela Lei nº 13.005/2014:

Alternativas
Comentários
  • Art 1:

    III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;

  • C

    Art. 1º É aprovado o Plano Nacional de Educação - PNE, com vigência por 10 (dez) anos, a contar da publicação desta Lei, na forma do Anexo, com vistas ao cumprimento do disposto no art. 214 da Constituição Federal.

    Art. 2º São diretrizes do PNE:

    I - erradicação do analfabetismo ;

    II - universalização do atendimento escolar;

    III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;

    IV - melhoria da qualidade da educação;

    V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade;

    VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;

    VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País;

    VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade;

    IX - valorização dos (as) profissionais da educação;

    X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.


ID
4856212
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em termos cognitivos, a dificuldade na soletração de não-palavras (tarefas de escrita) é processo característico de:

Alternativas
Comentários
  • Discalculia é dificuldade relacionado à matemática.

  • Não entendi

  • Sem gabarito.

    1 Dislexia

    Dislexia é a incapacidade de processar o conceito de codificar e decodificar a unidade sonora em unidades gráficas (forma de grafemas) com capacidade cognitiva preservada (nível de inteligência normal).

    Os disléxicos têm capacidade para aprender todas as funções sociais e até altas habilidades, desde que, bem diagnosticado, seja trabalhado nas áreas corticais favoráveis e com estratégias e intervenções adequadas.

    Essas intervenções devem valorizar as funções viso-motoras da criança, imagens com significado e significante associados a ritmo e memória visual auxiliando sua memória auditiva, para que desenvolva a capacidade por outras rotas (sabendo-se que sua rota fonológica é prejudicada).

    2 Disortografia

    Definimos como disortografia, os erros na transformação do som no símbolo gráfico que lhe corresponde.

    Nem sempre a disortografia faz parte da dislexia e pode surgir nos transtornos ligados á má alfabetização, na dificuldade de atenção sustentada aos sons, na memória auditiva de curto prazo (Deficit de Atenção) e também nas dificuldades visuais que podem interferir na escrita.

    3 Disgrafia

    Não se pode confundir ou comparar a disgrafia com disortografia, pois a disgrafia tem características próprias.

    A criança com disgrafia apresenta uma escrita ilegível decorrente de dificuldades no ato motor de escrever, alterações na coordenação motora fina, ritmo, e velocidade do movimento, sugerindo um transtorno práxico motor (psicomotricidade fina e visual alteradas).

    4 Discalculia

    discalculia do desenvolvimento é uma dificuldade em aprender matemática, com falhas para adquirir a adequada proficiência neste domínio cognitivo, a despeito de inteligência normal, oportunidade escolar, estabilidade emocional e motivação.

    Não é causada por nenhuma deficiência mental, deficits auditivos e nem pela má escolarização.

    As crianças que apresentam esse tipo de dificuldade realmente não conseguem entender o que é pedido nos problemas propostos pelo educador (professor/pais).

    Não conseguem descobrir a operação pedida no problema: somar, subtrair, multiplicar ou dividir. Além disso, é muito difícil para a criança entender as relações de quantidade, ordem, espaço, distância e tamanho.

    Aproximadamente de 3 a 6% das crianças em idade escolar tem discalculia do desenvolvimento (dados da Academia Americana de Psiquiatria).

    De um modo geral, o prognóstico das crianças com discalculia é melhor do que as crianças com dislexia, ou pelo menos, elas tem sucesso em outras atividades que não dependam desta área de cálculo numérico.

  • A

    Discalculia.

  • mal formulada

ID
4856215
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Base Nacional Comum Curricular estabelece as competências específicas de linguagens para o ensino fundamental, tais como:


Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética em todas as práticas sociais, para não necessitar mais se comunicar pelos meios tradicionalmente utilizados;

Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e refutem os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo;

Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, salvo aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade;

⃣ Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital - para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.


Levando-se em consideração que (V) significa verdadeiro e (F) significa falso, a sequência correta das proposições acima, é:

Alternativas
Comentários
  • F – F – V – V.

  • F - Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.

    F - Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.

    F - Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade,

    V - Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação. (BNCC, p. 63)

  • A questão quer saber qual item abaixo é verdadeiro ou falso consoante a competência específica de linguagens para o ensino fundamental da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Vejamos:

    FALSA- Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética em todas as práticas sociais, para não necessitar mais se comunicar pelos meios tradicionalmente utilizados;

    O correto é no lugar que está sublinhado substituir por esta parte: "para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos"

    Esta é a competência específica de número 6.

    FALSA- Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e refutem os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo;

    O correto é no lugar que está sublinhado substituir por esta parte: "como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais".

    Esta é a competência específica de número 1.

    FALSA- Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, salvo aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade;

    Esta é a competência específica de número 5 e o erro foi dizer "salvo" quando na verdade, era para ser "inclusive".

    VERDADEIRA- Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital - para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.

    Esta é a competência específica de número 4.

    Portanto, a sequência correta é F, F, F, V.

    Gabarito do monitor: D

  • COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LINGUAGENS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

    1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais.

    2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.

    3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.

    4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.

    5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.

    6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.

    F F F V


ID
4856218
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios prestarão contas dos recursos dos Fundos de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) conforme:

Alternativas
Comentários
  • Art. 27. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios prestarão contas dos recursos dos Fundos conforme os procedimentos adotados pelos Tribunais de Contas competentes, observada a regulamentação aplicável.

    GAB: A

  • realmente importante saber isso


ID
4856221
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Lei nº 9.394/96, os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, para fins de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.

  • A questão exige o conhecimento sobre a LEI Nº 9.349/96 - Lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDBEN), sobre a educação especial e os órgãos normativos responsáveis.

    O artigo a ser inspecionado para resolvermos está questão é o caput do 60 da referida lei. Vejamos:

    Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.

    Aprofundando no artigo: A educação especial no Brasil desenvolveu-se, primeiramente, em instituições privadas sem fins lucrativos. Só depois, mercê de grandes pressões sociais, o Estado passou a se ocupar do assunto Neste sentido, não se pode esquecer da grande contribuição que instituições como Apaes, Pestalanozzi, Febiex e tantas outras oferecem e continuam a oferecer para o desenvolvimento da educação especial no Brasil.

    Em decorrência dessa importante forma de colaboração da sociedade (CF. 205), a lei reconhece a necessidade de os órgãos normativos dos sistemas de ensino ( Conselhos de Educação e Congêneres) definirem critérios de caracterização institucional e pedagogicamente qualificadora para que tais instituições recebam apoio técnico e financeiro do poder público.

    Dessa forma, a alternativa C encontra-se correta, por trazer a literalidade do artigo 60.

    Referência bibliográfica.

    CARNEIRO, Moaci Alves . LDB fácil: leitura crítico- compreensiva, artigo por artigo. Ed 24. Editora- Revista - Petrópolis, RJ: Vozes, 2018.

    GABARITO: C


ID
4856224
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de nove anos, apreende-se que os alunos do ensino fundamental regular são crianças e adolescentes de faixas etárias cujo desenvolvimento está marcado por:

Alternativas
Comentários
  • B

    Interesses próprios, relacionado aos seus aspectos físico, emocional, social e cognitivo, em constante interação.

  • pegadinha só pode. Ou é exceção


ID
4856227
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com BRASIL (2006), os estudos de Mazzota (1996) apontam três atitudes sociais que marcaram a história da Educação Especial no tratamento dado às pessoas com deficiência: Assistencialismo, Educação/reabilitação e Marginalização, sendo:


I - Assistencialismo: é uma atitude marcada por um sentido filantrópico, paternalista e humanitário, porque permanece a descrença na capacidade de mudança do indivíduo, acompanhada pelo princípio cristão de solidariedade humana, que busca apenas dar proteção às pessoas com deficiência.

II - Educação/reabilitação: apresenta-se como uma atitude de crença na possibilidade de mudança das pessoas com deficiência e as ações resultantes dessa atitude são voltadas para a organização de serviços educacionais.

III - Marginalização: é caracterizada como uma atitude de descrença na possibilidade de mudança das pessoas com deficiência, o que leva a uma completa dedicação da sociedade em relação à organização de serviços para essa população.


Estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

  • Molezis


ID
4856230
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a tecnologia aplicada à educação é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • C

    Ao ter acesso às tecnologias da informação e sua transformação em conhecimento durante toda a pré-escola, os alunos já se tornam agentes de mudança nos diversos setores ao influir naturalmente no uso destas; o uso adequado destas tecnologias estimula a capacidade de desenvolver estratégias de buscas (LÉVY, 1993, p.26).

  • Ao ter acesso às tecnologias da informação e sua transformação em conhecimento durante toda a pré-escola, os alunos já se tornam agentes de mudança nos diversos setores ao influir naturalmente no uso destas; o uso adequado destas tecnologias estimula a capacidade de desenvolver estratégias de buscas (LÉVY, 1993, p.26).


ID
4863661
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia com atenção o texto a seguir:

“O que designamos por categorias de texto é um conjunto de textos com características comuns, ou seja, constituída por um conjunto de características específicas em termos de conteúdo, estrutura composicional, objetivos e funções sócio-comunicativas, características da superfície linguística, condições de produção, etc., mas distintas das características de outras categorias de texto, o que permite diferenciá-las.”
(TRAVAGLIA, 2004a)

Conforme contexto apresentado, a categoria de um texto é:

Alternativas

ID
4863664
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia com atenção o trecho a seguir:

“O _________ tem como conteúdo temático os acontecimentos ou fatos organizados em episódios (indicação e detalhamento – geralmente por meio de descrição – de lugar, tempo, participantes / actantes / personagens + acontecimento: ações, fatos ou fenômenos que ocorrem).”

Indique a alternativa que preenche a lacuna corretamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

  • Personagens, espaço, tempo e história/ação são características essenciais ao tipo narrativo.


ID
4863667
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Objeto da Teoria da Literatura

“A literatura busca dar conta de um universo mais restrito, que acolha apenas a produção que lida com a fantasia e a ficção, manifesta-se por intermédio da linguagem verbal e tem propósitos artísticos, de preferência inovadores. No passado, o literário coincidiu com o poético, conforme se verifica no título de uma das principais obras da Antiguidade, a Poética, de Aristóteles. O termo clássico não se referia propriamente à poesia, entendida como produção em versos, de preferência metrificados e rimados, mas à arte de compor adequadamente uma epopeia ou uma tragédia. Aristóteles acreditava que era possível descrever as técnicas a serem utilizadas para que a obra fosse composta com correção, alcançando, assim, o agrado do público.”

(Regina Zilberman)

Uma vez que o texto literário tem preferência por características inovadoras, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4863670
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português

Objeto da Teoria da Literatura

“A literatura busca dar conta de um universo mais restrito, que acolha apenas a produção que lida com a fantasia e a ficção, manifesta-se por intermédio da linguagem verbal e tem propósitos artísticos, de preferência inovadores. No passado, o literário coincidiu com o poético, conforme se verifica no título de uma das principais obras da Antiguidade, a Poética, de Aristóteles. O termo clássico não se referia propriamente à poesia, entendida como produção em versos, de preferência metrificados e rimados, mas à arte de compor adequadamente uma epopeia ou uma tragédia. Aristóteles acreditava que era possível descrever as técnicas a serem utilizadas para que a obra fosse composta com correção, alcançando, assim, o agrado do público.”

(Regina Zilberman)

Considerando o conceito de literário exposto pelo segundo parágrafo, nota-se que:

Alternativas

ID
4863673
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a seguir um trecho de “O Retrato de Dorian Gray” traduzido por Januário Leite:

“Abriu um desvão secreto, dissimulado no forro da parede, em que guardava os seus curiosos disfarces, e meteu-os lá.”

Indique a alternativa em que ocorre o antônimo do item em destaque:

Alternativas

ID
4863676
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as frases a seguir:

I. Meu filho mais velho está completamente à deriva: não estuda, não trabalha, não faz nada.
II. Esta foi colorida à lápis de cor, e não faz muito tempo, pois no século XIX, não se usava cores vibrantes e a colorização era feita com aquarela.
III. Ao perceber que o veículo não chegaria a tempo do voo da cliente, ele decidiu parar o carro e correr à pé com ela.

Indique a alternativa correta quanto ao uso da crase:

Alternativas
Comentários
  • I. Meu filho mais velho está completamente à deriva: não estuda, não trabalha, não faz nada.

    Correto, temos uma locução adverbial de base feminina.

    II. Esta foi colorida à lápis de cor, e não faz muito tempo, pois no século XIX, não se usava cores vibrantes e a colorização era feita com aquarela.

    Incorreto, não se emprega acento indicativo crase em locuções de base masculina.

    III. Ao perceber que o veículo não chegaria a tempo do voo da cliente, ele decidiu parar o carro e correr à pé com ela.

    Incorreto, vide a assertiva anterior.

    GABARITO. C

  • Foi só eu q pensei q a segunda era " a moda de" errei huashuashus

  • Gab. Letra C

    RESUMO DO USO DA CRASE

    CRASE OBRIGATÓRIA

    1) Preposição A + artigo feminino A, AS

    2) Preposição A + A qual/que

    3) Preposição A + Aquela

    4) Nomes de lugares particularizados 

    5) Locuções femininas

    CRASE FACULTATIVA  “Até Sua Maria”

    1) Diante de nomes próprios

    2) Após a preposição ATÉ

    3) Antes de pronomes possessivos

    CRASE PROIBIDA

    1) Com formas de tratamento

    2) Com substantivos masculinos, com substantivo de sentido geral ou indeterminado

    3) Com as palavras casa e terra, se não estiverem especificadas

    4) Antes de VERBOS

    5) Antes do artigo indefinido UMA, UMAS

    6) Entre palavras repetidas

    ✘Não ocorre crase:

    ✦Diante de palavras masculinas:

    ▶Ex: Escrita a lápis. (“O” lápis).

    •Exceção: quando se subentende: à moda de, à maneira de, faculdade, universidade, empresa, companhia.

    ✦Diante de verbos:

    ▶Ex: Eu comecei a cantar.

    ✦Diante do artigo indefinido "Uma":

    ▶Ex: Fui a uma festa incrível.

    ✦Diante do pronome pessoal, incluindo os de tratamento:

    ▶Ex: Disse tudo a ela.

        Pedimos a vossa excelência que nos ouça.

    ✦Diante de nome de lugar que não admite artigo:

    ▶Ex: Vamos a Portugal.

    ✦Diante de pronomes:

    •Demonstrativos (com exceção de "a, aquele, aquela, etc):

    ▶Ex: Refiro-me a isso.

    •Indefinidos:

    ▶Ex: Você se refere a algum de nós?

    •Relativos (com exceção de" a qual, as quais").

    ▶Ex: A pessoa a quem comunicamos o fato está aqui.

    •Interrogativos:

    ▶Ex: Isso interessa a quantas pessoas?

    ✦Diante de numerais cardinais (com exceção das indicações de horas):

    ▶Ex: Lombada a 100 metros.

        Ficamos a duas quadras daqui.

    ✦Em expressões com palavras repetidas:

    ▶Ex: Gota a gota.

               Face a face.

    ✦Diante da palavra "casa" quando desacompanhada de determinantes (e se referir a própria casa de quem fala):

    ▶Ex: Volto a casa cedo hoje.

    ✦Antes de substantivos femininos no plural:

    ▶Ex: Entreguei livros a alunas do primeiro ano.

    ✦Antes de substantivo indicativo de instrumento:

    ▶Ex: Gosto de escrever a caneta.

    ✦Antes de Nossa Senhora e nomes de santas:

    ▶Ex: Suplicava a Nossa Senhora e a santa Clara.

    ✦Depois de preposições:

    ▶Ex: Após as aulas.

    ✦Antes da palavra terra quando se opõe a bordo:

    ▶Ex: Assim que desembarcaram, desceram a terra.

    Peguei esses resumos de colegas aqui do QC.


ID
4863679
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Fiquei sem reação, me lembrando de acontecimentos passados.”

Em relação à colocação pronominal, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • “Fiquei sem reação, me lembrando de acontecimentos passados.”

    → Pronome obliquo átono não pode vir após vírgula, logo o correto é empregá-lo em ênclise. Lembrando me.

    GABARITO. B

  • GABARITO - B

    “Fiquei sem reação, me lembrando de acontecimentos passados.”

    Fiquei sem reação , lembrando me (...)

    Não se usa pronome após a vírgula.

  • A posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, lhe, vos, o[s], a[s], etc.) pode ser distintamente três: próclise (antes do verbo. p.ex. não se realiza trabalho voluntário), mesóclise (entre o radical e a desinência verbal, p.ex. realizar-se-á trabalho voluntário) e ênclise (após o verbo, p.ex. realiza-se trabalho voluntário). 

    “Fiquei sem reação, me lembrando de acontecimentos passados.”

    A colocação do pronome lesiona a norma culta, tendo em vista que há uma oração reduzida de gerúndio e o pronome "me" não pode encabeçar o período. Deve-se, pois, pospô-lo ao verbo: "Fiquei sem reação, lembrando-me de acontecimentos passados".

    a) Está correta, por se facultativo.

    b) Não atende à norma culta, por ser oração reduzida de gerúndio.

    Correto. Vide detalhamento inicial;

    c) Não atende à norma culta, por apresentar um advérbio.

    Incorreto. Foi exposto acima o motivo de estar errada a próclise;

    d) Está correta.

    Incorreto. Não há correção na próclise.

    Letra B

  • Assertiva B

    Fiquei sem reação, me lembrando de acontecimentos passados.” = Não atende à norma culta, por ser oração reduzida de gerúndio.


ID
4863682
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a notícia a seguir.

“Mesmo após a prisão, ela negou qualquer envolvimento no crime, mas afirmou que teve um relacionamento amoroso ____ vítima.”

Indique a melhor alternativa que preenche a lacuna conforme regência nominal.

Alternativas
Comentários
  • Correta, D

    Quem se relaciona, relaciona-se COM alguém.

  • GABARITO D

    relaciona-se COM alguém.

    O verbo “relacionar” pode aparecer, segundo a gramática normativa, de três formas distintas. Pode ocorrer como um verbo transitivo direto, um verbo transitivo direto e pronominal e um verbo bitransitivo e pronominal.

    I) VTD

    Sempre que “relacionar” for empregado com o sentido de demonstrar uma relação existente ou uma conexão entre duas ou mais coisas, ele será empregado em sua forma transtitiva direta. Desse modo, poderá vir acompanhado do adjunto adnominal iniciado pelas preposições “com” ou “a”. Veja os exemplo:

    Relacionou o analfabetismo com a pobreza. 

    II) verbo transitivo direto e pronominal 

    Quando “relacionar” exprimir sentido de criar ou de manter relacionamentos com alguém ou de convívio social, ele será considerado um verbo transitivo direto e pronominal. Assim, em sua formação, deverá haver umSE parte integrante do verbo. Veja:

    Ela se relacionou com o professor de química.

    Paulo se relacionava bem no trabalho. 

    III) verbo bitransitivo e pronominal.

    “relacionar” estabalecer uma relação lógica ou uma analogia entre dois elementos, ele poderá ocorrer de forma bitransitiva, também acompanhado do pronome “se” como parte integrante do verbo. Desse modo, ele será regido pelas preposições “a” e “com”. Observe os exemplos:

    A pesquisa que Marco Antônio fez se relacionava com as demais informações coletadas. 

    Isso não se relaciona com as explicações hoje já consolidades. 

    A política A relaciona-se mais com a política B do que com a política C. 

    Autora : F. Rita.

    https://blog.flaviarita.com/regencia-do-verbo-relacionar/#.X7k_cc1KjZY

  • Um professor errando essa questão kkkkkk


ID
4863685
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as frases a seguir.

I. Mariana visa ao papel principal naquela peça.
II. Eu prefiro suco de melão a suco de laranja.
III. Aquele aluno nunca obedece a professora.

Indique a alternativa correta quanto à regência dos verbos.

Alternativas
Comentários
  • I: correta

    II: correta

    III: incorreta, pois verbo obedecer é transitivo indireto (o correto seria "obedece à professora")

  • regência verbal trata da transitividade de verbo, que pode ser intransitivo (dispensa complementos verbais), transitivo direto (requer complemento verbal direto), transitivo indireto (requer complemento verbal indireto) ou ainda bitransitivo (requer concomitantemente um complemento verbal direto e outro indireto). Nestas duas últimas, o verbo reclama preposição (a, de, em, por, sobre, etc.)

    Abaixo, algumas siglas a fim de atalhar a resolução:

    VTD: Verbo Transitivo Direto

    VTI: Verbo Transitivo Indireto

    VTDI: Verbo Transitivo Direto e Indireto

    I. Mariana visa ao papel principal naquela peça.

    Correto. Evocando Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Verbal, p.534, o verbo "visar", na acepção de ter em vista alguma coisa, pode ser VTD e VTI (caso em que regerá preposição "a"). O dicionarista ainda elenca uma variedade de exemplos:

    I - "Aquilo não visava outro interesse." (Aluísio Azevedo)

    II - "Geralmente nós não visamos o mal, visamos o remédio." (Mário de Andrade)

    III - "... visando apenas os interesses do povo." (Érico Veríssimo)

    II. Eu prefiro suco de melão a suco de laranja.

    Correto. O verbo "preferir", quando coteja, compara dois elementos, é VTDI e rege preposição "a". A construção "do que" e intensificadores do tipo "mais", "muito mais", recorrentemente acompanhantes, ferem a norma culta. É oportuno observar que o objeto direto (português) não está determinado por artigo "o" (o português) Sendo assim, o objeto indireto (matemática) também não está em respeito ao paralelismo. Por isso não se marca o fenômeno crásico.

    III. Aquele aluno nunca obedece a professora.

    Incorreto. O verbo "obedecer", qualquer que seja seu complemento (pessoa ou coisa), prefere-se, em registro culto e formal, como VTI, regendo preposição "a". Esta lição consta em Dicionário Prático de Regência Verbal, de Celso Pedro Luft, p.380. Correção: "Aquele aluno nunca obedece à professora".

    Letra A

  • Assertiva A

    I. Mariana visa ao papel principal naquela peça.

    II. Eu prefiro suco de melão a suco de laranja.

  • GABARITO A

    I. Mariana visa ao papel principal naquela peça. ( CORRETO )

    Visar é VTD no sentido de Mirar / Pôr visto / Rubricar

    Visava a perna do bandido

    Visar é VTI (A ) No sentido de pretender / Ter em vista.

    Visava ao cargo.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    II. Eu prefiro suco de melão a suco de laranja. ( CORRETO )

    O verbo  verbo transitivo direto e indireto, com a regência da preposição a introduzindo o objeto indireto.

    preferimos alguma coisa a outra coisa.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------

    III. Aquele aluno nunca obedece a professora. ( ERRADO )

    obedeceu à professora.

    Obedecer e desobedecer = VTI (a)

    Desobedeceu ao agente de trânsito.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------

    Fontes:

    https://www.conjugacao.com.br/regencia-do-verbo-visar/

    https://www.conjugacao.com.br/regencia-do-verbo-preferir/#:~:text=O%20verbo%20preferir%20atua%2C%20principalmente,de%20escolher

    %20um%20entre%20v%C3%A1rios.

    Spadoto, 374

  • Gabarito Letra A

    ALGUMAS REGÊNCIAS QUE GERAM DÚVIDAS

    AGRADAR:  

    Transitivo direto: sentido de acariciar

    Transitivo indireto – agradar a: sentido de satisfazer, contentar

    ASPIRAR:  

    Transitivo direto: sentido de sugar, cheirar, inspirar

    Transitivo indireto – aspirar a: sentido de desejar, almejar

    IMPLICAR

    Transitivo direto: sentido de gerar, resultar, acarretar

    Transitivo indireto – implicar com: sentido de provocar, hostilizar

    ASSISTIR

    Transitivo direto: sentido de auxiliar; apoiar; ajudar

    Transitivo indireto – assistir a: sentido de ser expectador, presenciar, ver

    PREFERIR :

    VTD (verbo transitivo direto) - Entre dormir e estudar, prefiro estudar.

    VTDI (verbo transitivo indireto) - Prefiro cinema à praia. (com preposição "a")

    (O uso de um advérbio de intensidade "mais" após o verbo preferir caracteriza um pleonasmo.)

    O verbo VISAR pode ser:

    VTD (verbo transitivo direto) - sentido de mirar/dar visto - Ele visou o alvo.

    VTI (verbo transitivo indireto) - sentido de desejar - Maria visa ao sucesso. (com preposição "a")

    Verbo IR no sentido de se deslocar para algum lugar no qual ficará provisoriamente é intransitivo e exige preposição "A".

    “Ele compara a resposta a este processo a como quando se vai a uma festa e tem muita gente falando ao mesmo tempo...” - Uma festa é um local que se vai, fica um tempo e volta. Não é algo permanente. 

    Quando apresenta sentido de se deslocar para algum lugar no qual ficará permanentemente exige preposição "PARA". 

    Ano que vem eu vou para Inglaterra. - Subentende-se que vai morar na Inglaterra.

  • Minha resolução:

    I. Mariana visa ao papel principal naquela peça. 

    Correto, quem visa, visa a algo ou alguma coisa: A ONG visa a melhorar a qualidade de vida dos moradores de rua.

    II. Eu prefiro suco de melão a suco de laranja. 

    Correto, quem prefere algo, NESSE CASO, prefere algo a alguma coisa: eu prefiro café a chá. 

    III. Aquele aluno nunca obedece a professora.

    Incorreto, quem obedece, obedece a alguém; este a, a depender do termo que o sucede, é craseado por conta da regência do verbo: obedeço à igreja. Essa crase é formada pela preposição a, regida pelo verbo obedecer, e pelo artigo feminino a, que caracteriza igreja como substantivo feminino.


ID
4863688
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“A roupa foi passada pela vizinha, uma senhora trabalhadora.

O item em destaque será classificado como:

Alternativas
Comentários
  • A questão quer saber a classificação do termo destacado em “A roupa foi passada pela vizinha, uma senhora trabalhadora.. Vejamos:

     . 

    A) Objeto direto.

    Errado.

    Objeto direto: se liga diretamente a verbos transitivos diretos (VTD) e verbos transitivos diretos e indiretos (VTDI).

    Ex.: Comprei um dicionário. (“comprei” é verbo transitivo direto. “um dicionário” é o objeto direto)

     . 

    B) Agente da passiva.

    Errado.

    Agente da passiva: é a pessoa ou coisa que pratica a ação verbal de uma oração na voz passiva. Corresponde ao sujeito na voz ativa. O agente da passiva vem sempre precedido da preposição "por" ou das suas formas contraídas "pelo, pela, pelos, pelas".

    Ex.: Voz ativa: O aluno respondeu as perguntas (o sujeito "o aluno" pratica a ação). Voz passiva: As perguntas foram respondidas pelo aluno (o sujeito "as perguntas" é paciente da ação verbal. Aqui, quem realmente pratica a ação é "o aluno", logo é o agente da passiva).

     . 

    C) Aposto.

    Certo. "Uma senhora trabalhadora" é um aposto explicativo.

    Aposto: é um termo de caráter nominal que se junta a um substantivo ou a um pronome a título de explicação ou de apreciação. Vem isolado na frase, podendo aparecer entre vírgulas, parênteses ou travessões. Pode ser: explicativo, enumerativo, especificativo, recapitulativo, distributivo e comparativo.

    Aposto explicativo: explica ou esclarece um termo da oração anterior. É destacado por pausas representadas por vírgulas, parênteses ou travessões.

    Ex.: João, o melhor aluno da sala, passou em primeiro lugar no concurso.

     . 

    D) Adjunto adnominal.

    Errado.

    Adjunto adnominal: é ligado diretamente ao substantivo procurando caracterizá-lo, determiná-lo ou individualizá-lo. São representados por artigo, numeral, pronome, adjetivo e locução adjetiva.

    Ex.: Os cinco melhores estudantes chegaram. (“os” é artigo, “cinco” é numeral, “melhores” é adjetivo, “estudantes” é o substantivo e o núcleo do adjunto adnominal)

     . 

    Gabarito: Letra C


ID
4863691
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como educar uma geração digital com tanta dificuldade para se concentrar?
Se os celulares e as novas mídias estão prejudicando a capacidade dos estudantes de prestar atenção, como os professores podem mudar seus métodos de ensino para
ensinar as habilidades de que eles precisam?
Por BBC (03/04/2019) 

Os estudantes de hoje têm de lidar com um problema - e ele não está escrito no quadro negro. Eles estão tão acostumados a constantes estímulos de aplicativos de smartphone e plataformas de streaming que não conseguem se concentrar na aula.
As gerações Z (idades entre 10 e 24 anos) e alpha (até 9 anos de idade) nasceram em um mundo onde os algoritmos os mantêm clicando e navegando em um ritmo frenético.
Agora, os professores também têm um problema. Como você adapta o currículo escolar para estudantes criados em meio à tecnologia? E isso pode comprometer a educação tradicional? 
O desenvolvimento inicial do cérebro é um assunto complexo, mas, nos últimos anos, pesquisadores em todo o mundo manifestaram preocupações sobre o impacto que smartphones e o hábito de consumir diferentes mídias simultaneamente podem ter sobre a capacidade de concentração.
"Há um conjunto crescente de evidências - que não ainda foram totalmente validadas e podem ser contestadas - de que a tecnologia, as redes sociais, o acesso instantâneo à internet e os smartphones prejudicam a capacidade das crianças de se concentrar. Estamos mudando a forma como crianças pensam e como seus cérebros se desenvolvem", diz Jim Taylor, autor de Raising Generation Tech (Criando a Geração Tech, em tradução livre).
Os professores também já notaram isso. "É um problema. Para começar, o adolescente médio só consegue prestar atenção por cerca de 28 segundos", diz Laura Schad, que dá aulas para alunos de 12 a 14 anos na Filadélfia nos EUA. Ela diz que, embora os smartphones tenham afetado claramente os cérebros em pleno desenvolvimento de seus alunos, falta treinamento para lidar com a questão: como a educação deve evoluir para atender alunos que são nativos digitais não foi algo tratado em sua formação profissional, por exemplo. 
Os efeitos da tecnologia ficam mais claros em uma das atividades escolares mais tradicionais, a leitura, especialmente quando as crianças migram das mídias digitais baseadas em texto para aplicativos repletos de imagens como Instagram e Snapchat.
"Hoje, os alunos parecem achar especialmente exaustivo ler textos complexos ou longos sem fazer pausas constantes. No passado, os alunos pareciam estar acostumados a se dedicar a um texto por um longo período de tempo", diz Erica Swift, professora do 6º ano de uma escola de Sacramento nos Estados Unidos. [...]
Simplesmente transferir o texto para um aparelho eletrônico não ajuda, o que indica que o problema é mais complexo do que uma simples preferência pelas telas em detrimento de algo impresso em papel.
Taylor explica que o ato de prestar atenção não só tem um valor inerente, mas funciona como porta de entrada para formas mais profundas de aprendizado - especialmente em termos de memória.
"Sem a capacidade de prestar atenção, crianças não conseguem processar [informações]. Eles não consolidam o conhecimento na memória, o que significa que não podem interpretar, analisar, resumir, criticar e chegar a uma conclusão sobre a informação recebida", diz Jim Taylor. 
Se os alunos não parecem prestar atenção por longos períodos, muitos professores simplesmente dividem as lições em partes menores. Gail Desler, especialista em integração tecnológica do distrito escolar de Elk Grove, onde fica a escola de Swift, diz: "Uma ideia comum entre os professores é que algo mais curto é melhor".
Desler também dá como exemplo professores que iniciam as aulas com exercícios de atenção plena ou de meditação quando os alunos precisam se concentrar. Uma professora do ensino médio em Salinas, nos EUA, usa o aplicativo Calm para ajudar os alunos a meditar, mas um estudo de 2013 indicou que qualquer tipo de "intervalo de descanso da tecnologia" pode combater a ansiedade.
Alguns professores também escolhem "ir ao encontro dos alunos" em plataformas como o YouTube e o Instagram. Asha Choksi, vice-presidente de pesquisa global da editora educacional Pearson, dá o exemplo de um professor que filma a si mesmo realizando um experimento científico, publica no YouTube e usa o vídeo na aula para ilustrar o material no livro didático, que pode ser visto como algo chato para os alunos.
[...]
Ainda assim, enquanto alguns educadores estão adotando a tecnologia em sala de aula, vários estudos mostraram que salas de aula tradicionais podem ter mais sucesso. Um estudo de 2015 da London School of Economics mostrou que os resultados do teste GCSE, que avalia estudantes do ensino médio no Reino Unido, melhoraram quando escolas de Birmingham, Londres, Leicester e Manchester proibiram os celulares em sala de aula.
O professor de neurociência William Klemm, autor de The Learning Skills Cycle (O Ciclo de Habilidades de Aprendizado, em tradução livre), destaca um estudo de 2014 que apontou que anotações à mão ajudam alunos a reter mais informações em comparação com o uso de um computador. Klemm também aponta que dividir lições em partes menores pode ser prejudicial, porque isso pode impedir que os alunos tenham uma compreensão mais ampla do que é ensinado. Até mesmo educadores que veem com bons olhos o uso da tecnologia acreditam que os métodos tradicionais têm seu valor e sugerem uma abordagem de "aprendizagem mista".
[...]
Embora a tecnologia mine alguns aspectos da educação, também capacita estudantes de formas inesperadas. "Existe essa visão de que os jovens ficam um pouco apáticos, preguiçosos, distraídos com a tecnologia", diz Choksi, da Pearson. "Realmente, subestimamos o papel que a tecnologia está desempenhando na educação das crianças e o poder que isso dá a elas em seu aprendizado."
Por exemplo, alunos que não têm paciência para esperar que os educadores respondam a suas perguntas estão cada vez mais dispostos a buscar as respostas por si mesmos. "Eles podem estar estudando álgebra e ir ao YouTube para descobrir como resolver um problema antes de consultar um professor ou um livro didático", diz Choksi. Para Swift isso deve ser estimulado - "Você quer que alunos façam novas perguntas e busquem novas respostas." 
Taylor aponta que, conforme a informação se torna onipresente, o sucesso não se resume a saber mais, mas na capacidade de pensar de forma crítica e criativa, que são, ironicamente, as habilidades que a mídia digital prejudica ao reduzir a capacidade de prestar atenção dos estudantes.
"Se você pensar em Mark Zuckerberg, Bill Gates e em todas estas pessoas que obtiveram sucesso no mundo da tecnologia, elas não chegaram até aí porque sabiam programar, mas porque são capazes de raciocinar", diz ele.
Os nativos digitais continuarão a adotar vorazmente as novas mídias. Os professores não têm escolha a não ser evoluir, não apenas para garantir que alunos possam acessar e tirar proveito das tecnologias, mas para fazer com que os alunos tenham sucesso em um mundo que está constantemente tentando distraí-los.

Adaptado
https://g1.globo.com

Analise as afirmativas a seguir.

I. A mídia digital tem prejudicado os estudantes, provocando falta de atenção, dificuldade de leitura e ansiedade.
II. Os nativos digitais demonstram capacidade de realização de tarefas concomitantes com manutenção da capacidade cognitiva.
III. A capacidade crítica e criativa dos estudantes fica comprometida diante da informação restrita da mídia digital.

De acordo com o texto, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

Alternativas

ID
4863694
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como educar uma geração digital com tanta dificuldade para se concentrar?
Se os celulares e as novas mídias estão prejudicando a capacidade dos estudantes de prestar atenção, como os professores podem mudar seus métodos de ensino para
ensinar as habilidades de que eles precisam?
Por BBC (03/04/2019) 

Os estudantes de hoje têm de lidar com um problema - e ele não está escrito no quadro negro. Eles estão tão acostumados a constantes estímulos de aplicativos de smartphone e plataformas de streaming que não conseguem se concentrar na aula.
As gerações Z (idades entre 10 e 24 anos) e alpha (até 9 anos de idade) nasceram em um mundo onde os algoritmos os mantêm clicando e navegando em um ritmo frenético.
Agora, os professores também têm um problema. Como você adapta o currículo escolar para estudantes criados em meio à tecnologia? E isso pode comprometer a educação tradicional? 
O desenvolvimento inicial do cérebro é um assunto complexo, mas, nos últimos anos, pesquisadores em todo o mundo manifestaram preocupações sobre o impacto que smartphones e o hábito de consumir diferentes mídias simultaneamente podem ter sobre a capacidade de concentração.
"Há um conjunto crescente de evidências - que não ainda foram totalmente validadas e podem ser contestadas - de que a tecnologia, as redes sociais, o acesso instantâneo à internet e os smartphones prejudicam a capacidade das crianças de se concentrar. Estamos mudando a forma como crianças pensam e como seus cérebros se desenvolvem", diz Jim Taylor, autor de Raising Generation Tech (Criando a Geração Tech, em tradução livre).
Os professores também já notaram isso. "É um problema. Para começar, o adolescente médio só consegue prestar atenção por cerca de 28 segundos", diz Laura Schad, que dá aulas para alunos de 12 a 14 anos na Filadélfia nos EUA. Ela diz que, embora os smartphones tenham afetado claramente os cérebros em pleno desenvolvimento de seus alunos, falta treinamento para lidar com a questão: como a educação deve evoluir para atender alunos que são nativos digitais não foi algo tratado em sua formação profissional, por exemplo. 
Os efeitos da tecnologia ficam mais claros em uma das atividades escolares mais tradicionais, a leitura, especialmente quando as crianças migram das mídias digitais baseadas em texto para aplicativos repletos de imagens como Instagram e Snapchat.
"Hoje, os alunos parecem achar especialmente exaustivo ler textos complexos ou longos sem fazer pausas constantes. No passado, os alunos pareciam estar acostumados a se dedicar a um texto por um longo período de tempo", diz Erica Swift, professora do 6º ano de uma escola de Sacramento nos Estados Unidos. [...]
Simplesmente transferir o texto para um aparelho eletrônico não ajuda, o que indica que o problema é mais complexo do que uma simples preferência pelas telas em detrimento de algo impresso em papel.
Taylor explica que o ato de prestar atenção não só tem um valor inerente, mas funciona como porta de entrada para formas mais profundas de aprendizado - especialmente em termos de memória.
"Sem a capacidade de prestar atenção, crianças não conseguem processar [informações]. Eles não consolidam o conhecimento na memória, o que significa que não podem interpretar, analisar, resumir, criticar e chegar a uma conclusão sobre a informação recebida", diz Jim Taylor. 
Se os alunos não parecem prestar atenção por longos períodos, muitos professores simplesmente dividem as lições em partes menores. Gail Desler, especialista em integração tecnológica do distrito escolar de Elk Grove, onde fica a escola de Swift, diz: "Uma ideia comum entre os professores é que algo mais curto é melhor".
Desler também dá como exemplo professores que iniciam as aulas com exercícios de atenção plena ou de meditação quando os alunos precisam se concentrar. Uma professora do ensino médio em Salinas, nos EUA, usa o aplicativo Calm para ajudar os alunos a meditar, mas um estudo de 2013 indicou que qualquer tipo de "intervalo de descanso da tecnologia" pode combater a ansiedade.
Alguns professores também escolhem "ir ao encontro dos alunos" em plataformas como o YouTube e o Instagram. Asha Choksi, vice-presidente de pesquisa global da editora educacional Pearson, dá o exemplo de um professor que filma a si mesmo realizando um experimento científico, publica no YouTube e usa o vídeo na aula para ilustrar o material no livro didático, que pode ser visto como algo chato para os alunos.
[...]
Ainda assim, enquanto alguns educadores estão adotando a tecnologia em sala de aula, vários estudos mostraram que salas de aula tradicionais podem ter mais sucesso. Um estudo de 2015 da London School of Economics mostrou que os resultados do teste GCSE, que avalia estudantes do ensino médio no Reino Unido, melhoraram quando escolas de Birmingham, Londres, Leicester e Manchester proibiram os celulares em sala de aula.
O professor de neurociência William Klemm, autor de The Learning Skills Cycle (O Ciclo de Habilidades de Aprendizado, em tradução livre), destaca um estudo de 2014 que apontou que anotações à mão ajudam alunos a reter mais informações em comparação com o uso de um computador. Klemm também aponta que dividir lições em partes menores pode ser prejudicial, porque isso pode impedir que os alunos tenham uma compreensão mais ampla do que é ensinado. Até mesmo educadores que veem com bons olhos o uso da tecnologia acreditam que os métodos tradicionais têm seu valor e sugerem uma abordagem de "aprendizagem mista".
[...]
Embora a tecnologia mine alguns aspectos da educação, também capacita estudantes de formas inesperadas. "Existe essa visão de que os jovens ficam um pouco apáticos, preguiçosos, distraídos com a tecnologia", diz Choksi, da Pearson. "Realmente, subestimamos o papel que a tecnologia está desempenhando na educação das crianças e o poder que isso dá a elas em seu aprendizado."
Por exemplo, alunos que não têm paciência para esperar que os educadores respondam a suas perguntas estão cada vez mais dispostos a buscar as respostas por si mesmos. "Eles podem estar estudando álgebra e ir ao YouTube para descobrir como resolver um problema antes de consultar um professor ou um livro didático", diz Choksi. Para Swift isso deve ser estimulado - "Você quer que alunos façam novas perguntas e busquem novas respostas." 
Taylor aponta que, conforme a informação se torna onipresente, o sucesso não se resume a saber mais, mas na capacidade de pensar de forma crítica e criativa, que são, ironicamente, as habilidades que a mídia digital prejudica ao reduzir a capacidade de prestar atenção dos estudantes.
"Se você pensar em Mark Zuckerberg, Bill Gates e em todas estas pessoas que obtiveram sucesso no mundo da tecnologia, elas não chegaram até aí porque sabiam programar, mas porque são capazes de raciocinar", diz ele.
Os nativos digitais continuarão a adotar vorazmente as novas mídias. Os professores não têm escolha a não ser evoluir, não apenas para garantir que alunos possam acessar e tirar proveito das tecnologias, mas para fazer com que os alunos tenham sucesso em um mundo que está constantemente tentando distraí-los.

Adaptado
https://g1.globo.com

Pelas características da organização do discurso do texto lido, pode-se afirmar que predomina uma:

Alternativas
Comentários
  • Dissertação, por apresentar elementos que contribuem para que o leitor formule seu ponto de vista.

    O texto dissertativo pode ser dividido em:

    Argumentativo e expositivo:

    ·        Dissertativo Expositivo

    Tipicamente em 3ª Pessoa, texto impessoal, não procura convencer o leitor a nada. Muito usado em notícias jornalísticas.

    Ex: Resumos, textos científicos, textos expositivos de revistas e jornais.

    Na simples exposição, podemos até representar o nosso posicionamento, mas sem fazer uso da persuasão como forma de convencimento do leitor.

    ·        Dissertativo Argumentativo

    Tenta convencer o leitor mediante um raciocínio coerente e consistente. Apresenta a opinião.

    Ex: Crítica, editorial de jornais e revista.

    LETRA D


ID
4863697
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como educar uma geração digital com tanta dificuldade para se concentrar?
Se os celulares e as novas mídias estão prejudicando a capacidade dos estudantes de prestar atenção, como os professores podem mudar seus métodos de ensino para
ensinar as habilidades de que eles precisam?
Por BBC (03/04/2019) 

Os estudantes de hoje têm de lidar com um problema - e ele não está escrito no quadro negro. Eles estão tão acostumados a constantes estímulos de aplicativos de smartphone e plataformas de streaming que não conseguem se concentrar na aula.
As gerações Z (idades entre 10 e 24 anos) e alpha (até 9 anos de idade) nasceram em um mundo onde os algoritmos os mantêm clicando e navegando em um ritmo frenético.
Agora, os professores também têm um problema. Como você adapta o currículo escolar para estudantes criados em meio à tecnologia? E isso pode comprometer a educação tradicional? 
O desenvolvimento inicial do cérebro é um assunto complexo, mas, nos últimos anos, pesquisadores em todo o mundo manifestaram preocupações sobre o impacto que smartphones e o hábito de consumir diferentes mídias simultaneamente podem ter sobre a capacidade de concentração.
"Há um conjunto crescente de evidências - que não ainda foram totalmente validadas e podem ser contestadas - de que a tecnologia, as redes sociais, o acesso instantâneo à internet e os smartphones prejudicam a capacidade das crianças de se concentrar. Estamos mudando a forma como crianças pensam e como seus cérebros se desenvolvem", diz Jim Taylor, autor de Raising Generation Tech (Criando a Geração Tech, em tradução livre).
Os professores também já notaram isso. "É um problema. Para começar, o adolescente médio só consegue prestar atenção por cerca de 28 segundos", diz Laura Schad, que dá aulas para alunos de 12 a 14 anos na Filadélfia nos EUA. Ela diz que, embora os smartphones tenham afetado claramente os cérebros em pleno desenvolvimento de seus alunos, falta treinamento para lidar com a questão: como a educação deve evoluir para atender alunos que são nativos digitais não foi algo tratado em sua formação profissional, por exemplo. 
Os efeitos da tecnologia ficam mais claros em uma das atividades escolares mais tradicionais, a leitura, especialmente quando as crianças migram das mídias digitais baseadas em texto para aplicativos repletos de imagens como Instagram e Snapchat.
"Hoje, os alunos parecem achar especialmente exaustivo ler textos complexos ou longos sem fazer pausas constantes. No passado, os alunos pareciam estar acostumados a se dedicar a um texto por um longo período de tempo", diz Erica Swift, professora do 6º ano de uma escola de Sacramento nos Estados Unidos. [...]
Simplesmente transferir o texto para um aparelho eletrônico não ajuda, o que indica que o problema é mais complexo do que uma simples preferência pelas telas em detrimento de algo impresso em papel.
Taylor explica que o ato de prestar atenção não só tem um valor inerente, mas funciona como porta de entrada para formas mais profundas de aprendizado - especialmente em termos de memória.
"Sem a capacidade de prestar atenção, crianças não conseguem processar [informações]. Eles não consolidam o conhecimento na memória, o que significa que não podem interpretar, analisar, resumir, criticar e chegar a uma conclusão sobre a informação recebida", diz Jim Taylor. 
Se os alunos não parecem prestar atenção por longos períodos, muitos professores simplesmente dividem as lições em partes menores. Gail Desler, especialista em integração tecnológica do distrito escolar de Elk Grove, onde fica a escola de Swift, diz: "Uma ideia comum entre os professores é que algo mais curto é melhor".
Desler também dá como exemplo professores que iniciam as aulas com exercícios de atenção plena ou de meditação quando os alunos precisam se concentrar. Uma professora do ensino médio em Salinas, nos EUA, usa o aplicativo Calm para ajudar os alunos a meditar, mas um estudo de 2013 indicou que qualquer tipo de "intervalo de descanso da tecnologia" pode combater a ansiedade.
Alguns professores também escolhem "ir ao encontro dos alunos" em plataformas como o YouTube e o Instagram. Asha Choksi, vice-presidente de pesquisa global da editora educacional Pearson, dá o exemplo de um professor que filma a si mesmo realizando um experimento científico, publica no YouTube e usa o vídeo na aula para ilustrar o material no livro didático, que pode ser visto como algo chato para os alunos.
[...]
Ainda assim, enquanto alguns educadores estão adotando a tecnologia em sala de aula, vários estudos mostraram que salas de aula tradicionais podem ter mais sucesso. Um estudo de 2015 da London School of Economics mostrou que os resultados do teste GCSE, que avalia estudantes do ensino médio no Reino Unido, melhoraram quando escolas de Birmingham, Londres, Leicester e Manchester proibiram os celulares em sala de aula.
O professor de neurociência William Klemm, autor de The Learning Skills Cycle (O Ciclo de Habilidades de Aprendizado, em tradução livre), destaca um estudo de 2014 que apontou que anotações à mão ajudam alunos a reter mais informações em comparação com o uso de um computador. Klemm também aponta que dividir lições em partes menores pode ser prejudicial, porque isso pode impedir que os alunos tenham uma compreensão mais ampla do que é ensinado. Até mesmo educadores que veem com bons olhos o uso da tecnologia acreditam que os métodos tradicionais têm seu valor e sugerem uma abordagem de "aprendizagem mista".
[...]
Embora a tecnologia mine alguns aspectos da educação, também capacita estudantes de formas inesperadas. "Existe essa visão de que os jovens ficam um pouco apáticos, preguiçosos, distraídos com a tecnologia", diz Choksi, da Pearson. "Realmente, subestimamos o papel que a tecnologia está desempenhando na educação das crianças e o poder que isso dá a elas em seu aprendizado."
Por exemplo, alunos que não têm paciência para esperar que os educadores respondam a suas perguntas estão cada vez mais dispostos a buscar as respostas por si mesmos. "Eles podem estar estudando álgebra e ir ao YouTube para descobrir como resolver um problema antes de consultar um professor ou um livro didático", diz Choksi. Para Swift isso deve ser estimulado - "Você quer que alunos façam novas perguntas e busquem novas respostas." 
Taylor aponta que, conforme a informação se torna onipresente, o sucesso não se resume a saber mais, mas na capacidade de pensar de forma crítica e criativa, que são, ironicamente, as habilidades que a mídia digital prejudica ao reduzir a capacidade de prestar atenção dos estudantes.
"Se você pensar em Mark Zuckerberg, Bill Gates e em todas estas pessoas que obtiveram sucesso no mundo da tecnologia, elas não chegaram até aí porque sabiam programar, mas porque são capazes de raciocinar", diz ele.
Os nativos digitais continuarão a adotar vorazmente as novas mídias. Os professores não têm escolha a não ser evoluir, não apenas para garantir que alunos possam acessar e tirar proveito das tecnologias, mas para fazer com que os alunos tenham sucesso em um mundo que está constantemente tentando distraí-los.

Adaptado
https://g1.globo.com

A função referencial da linguagem presente no texto está relacionada ao seguinte elemento da comunicação:

Alternativas
Comentários
  • A função referencial ou denotativa é a função da informação. Presente em textos como artigos científicos, textos didáticos, folhetos, manuais e textos enciclopédicos, enfatiza o referente, ou seja, o assunto ou contexto em que aquele determinado texto está inserido. Em sua estrutura, predominam o discurso na ordem direta e o foco na terceira pessoa com a utilização da objetividade.

    Um bastante representativo dessa função é a, cuja intenção é a de informar os leitores sobre fatos relevantes e recentes, e que, na maioria das vezes, constrói-se desprovida de opiniões ou sequências linguísticas que pretendam levar ao convencimento.

    Acerca das outras alternativas, a relação é a seguinte:

    B Mensagem. >> função poética

    C Emissor.>> função emotiva

    D Receptor. >> função conativa


ID
4863700
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como educar uma geração digital com tanta dificuldade para se concentrar?
Se os celulares e as novas mídias estão prejudicando a capacidade dos estudantes de prestar atenção, como os professores podem mudar seus métodos de ensino para
ensinar as habilidades de que eles precisam?
Por BBC (03/04/2019) 

Os estudantes de hoje têm de lidar com um problema - e ele não está escrito no quadro negro. Eles estão tão acostumados a constantes estímulos de aplicativos de smartphone e plataformas de streaming que não conseguem se concentrar na aula.
As gerações Z (idades entre 10 e 24 anos) e alpha (até 9 anos de idade) nasceram em um mundo onde os algoritmos os mantêm clicando e navegando em um ritmo frenético.
Agora, os professores também têm um problema. Como você adapta o currículo escolar para estudantes criados em meio à tecnologia? E isso pode comprometer a educação tradicional? 
O desenvolvimento inicial do cérebro é um assunto complexo, mas, nos últimos anos, pesquisadores em todo o mundo manifestaram preocupações sobre o impacto que smartphones e o hábito de consumir diferentes mídias simultaneamente podem ter sobre a capacidade de concentração.
"Há um conjunto crescente de evidências - que não ainda foram totalmente validadas e podem ser contestadas - de que a tecnologia, as redes sociais, o acesso instantâneo à internet e os smartphones prejudicam a capacidade das crianças de se concentrar. Estamos mudando a forma como crianças pensam e como seus cérebros se desenvolvem", diz Jim Taylor, autor de Raising Generation Tech (Criando a Geração Tech, em tradução livre).
Os professores também já notaram isso. "É um problema. Para começar, o adolescente médio só consegue prestar atenção por cerca de 28 segundos", diz Laura Schad, que dá aulas para alunos de 12 a 14 anos na Filadélfia nos EUA. Ela diz que, embora os smartphones tenham afetado claramente os cérebros em pleno desenvolvimento de seus alunos, falta treinamento para lidar com a questão: como a educação deve evoluir para atender alunos que são nativos digitais não foi algo tratado em sua formação profissional, por exemplo. 
Os efeitos da tecnologia ficam mais claros em uma das atividades escolares mais tradicionais, a leitura, especialmente quando as crianças migram das mídias digitais baseadas em texto para aplicativos repletos de imagens como Instagram e Snapchat.
"Hoje, os alunos parecem achar especialmente exaustivo ler textos complexos ou longos sem fazer pausas constantes. No passado, os alunos pareciam estar acostumados a se dedicar a um texto por um longo período de tempo", diz Erica Swift, professora do 6º ano de uma escola de Sacramento nos Estados Unidos. [...]
Simplesmente transferir o texto para um aparelho eletrônico não ajuda, o que indica que o problema é mais complexo do que uma simples preferência pelas telas em detrimento de algo impresso em papel.
Taylor explica que o ato de prestar atenção não só tem um valor inerente, mas funciona como porta de entrada para formas mais profundas de aprendizado - especialmente em termos de memória.
"Sem a capacidade de prestar atenção, crianças não conseguem processar [informações]. Eles não consolidam o conhecimento na memória, o que significa que não podem interpretar, analisar, resumir, criticar e chegar a uma conclusão sobre a informação recebida", diz Jim Taylor. 
Se os alunos não parecem prestar atenção por longos períodos, muitos professores simplesmente dividem as lições em partes menores. Gail Desler, especialista em integração tecnológica do distrito escolar de Elk Grove, onde fica a escola de Swift, diz: "Uma ideia comum entre os professores é que algo mais curto é melhor".
Desler também dá como exemplo professores que iniciam as aulas com exercícios de atenção plena ou de meditação quando os alunos precisam se concentrar. Uma professora do ensino médio em Salinas, nos EUA, usa o aplicativo Calm para ajudar os alunos a meditar, mas um estudo de 2013 indicou que qualquer tipo de "intervalo de descanso da tecnologia" pode combater a ansiedade.
Alguns professores também escolhem "ir ao encontro dos alunos" em plataformas como o YouTube e o Instagram. Asha Choksi, vice-presidente de pesquisa global da editora educacional Pearson, dá o exemplo de um professor que filma a si mesmo realizando um experimento científico, publica no YouTube e usa o vídeo na aula para ilustrar o material no livro didático, que pode ser visto como algo chato para os alunos.
[...]
Ainda assim, enquanto alguns educadores estão adotando a tecnologia em sala de aula, vários estudos mostraram que salas de aula tradicionais podem ter mais sucesso. Um estudo de 2015 da London School of Economics mostrou que os resultados do teste GCSE, que avalia estudantes do ensino médio no Reino Unido, melhoraram quando escolas de Birmingham, Londres, Leicester e Manchester proibiram os celulares em sala de aula.
O professor de neurociência William Klemm, autor de The Learning Skills Cycle (O Ciclo de Habilidades de Aprendizado, em tradução livre), destaca um estudo de 2014 que apontou que anotações à mão ajudam alunos a reter mais informações em comparação com o uso de um computador. Klemm também aponta que dividir lições em partes menores pode ser prejudicial, porque isso pode impedir que os alunos tenham uma compreensão mais ampla do que é ensinado. Até mesmo educadores que veem com bons olhos o uso da tecnologia acreditam que os métodos tradicionais têm seu valor e sugerem uma abordagem de "aprendizagem mista".
[...]
Embora a tecnologia mine alguns aspectos da educação, também capacita estudantes de formas inesperadas. "Existe essa visão de que os jovens ficam um pouco apáticos, preguiçosos, distraídos com a tecnologia", diz Choksi, da Pearson. "Realmente, subestimamos o papel que a tecnologia está desempenhando na educação das crianças e o poder que isso dá a elas em seu aprendizado."
Por exemplo, alunos que não têm paciência para esperar que os educadores respondam a suas perguntas estão cada vez mais dispostos a buscar as respostas por si mesmos. "Eles podem estar estudando álgebra e ir ao YouTube para descobrir como resolver um problema antes de consultar um professor ou um livro didático", diz Choksi. Para Swift isso deve ser estimulado - "Você quer que alunos façam novas perguntas e busquem novas respostas." 
Taylor aponta que, conforme a informação se torna onipresente, o sucesso não se resume a saber mais, mas na capacidade de pensar de forma crítica e criativa, que são, ironicamente, as habilidades que a mídia digital prejudica ao reduzir a capacidade de prestar atenção dos estudantes.
"Se você pensar em Mark Zuckerberg, Bill Gates e em todas estas pessoas que obtiveram sucesso no mundo da tecnologia, elas não chegaram até aí porque sabiam programar, mas porque são capazes de raciocinar", diz ele.
Os nativos digitais continuarão a adotar vorazmente as novas mídias. Os professores não têm escolha a não ser evoluir, não apenas para garantir que alunos possam acessar e tirar proveito das tecnologias, mas para fazer com que os alunos tenham sucesso em um mundo que está constantemente tentando distraí-los.

Adaptado
https://g1.globo.com

"Hoje, os alunos parecem achar especialmente exaustivo ler textos complexos ou longos (...).” A palavra que não apresenta o mesmo sentido do termo acima sublinhado é:

Alternativas
Comentários
  • gabarito correto seria letra A) Deleitável! pede qual delas NÃO apresenta o mesmo sentido de 'exaustivo'.

  • Ímprobo:

    1. que ou quem não é probo; desonesto.
    2. que cansa, fatiga, estafa; árduo, difícil, fatigante.


ID
4863703
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como educar uma geração digital com tanta dificuldade para se concentrar?
Se os celulares e as novas mídias estão prejudicando a capacidade dos estudantes de prestar atenção, como os professores podem mudar seus métodos de ensino para
ensinar as habilidades de que eles precisam?
Por BBC (03/04/2019) 

Os estudantes de hoje têm de lidar com um problema - e ele não está escrito no quadro negro. Eles estão tão acostumados a constantes estímulos de aplicativos de smartphone e plataformas de streaming que não conseguem se concentrar na aula.
As gerações Z (idades entre 10 e 24 anos) e alpha (até 9 anos de idade) nasceram em um mundo onde os algoritmos os mantêm clicando e navegando em um ritmo frenético.
Agora, os professores também têm um problema. Como você adapta o currículo escolar para estudantes criados em meio à tecnologia? E isso pode comprometer a educação tradicional? 
O desenvolvimento inicial do cérebro é um assunto complexo, mas, nos últimos anos, pesquisadores em todo o mundo manifestaram preocupações sobre o impacto que smartphones e o hábito de consumir diferentes mídias simultaneamente podem ter sobre a capacidade de concentração.
"Há um conjunto crescente de evidências - que não ainda foram totalmente validadas e podem ser contestadas - de que a tecnologia, as redes sociais, o acesso instantâneo à internet e os smartphones prejudicam a capacidade das crianças de se concentrar. Estamos mudando a forma como crianças pensam e como seus cérebros se desenvolvem", diz Jim Taylor, autor de Raising Generation Tech (Criando a Geração Tech, em tradução livre).
Os professores também já notaram isso. "É um problema. Para começar, o adolescente médio só consegue prestar atenção por cerca de 28 segundos", diz Laura Schad, que dá aulas para alunos de 12 a 14 anos na Filadélfia nos EUA. Ela diz que, embora os smartphones tenham afetado claramente os cérebros em pleno desenvolvimento de seus alunos, falta treinamento para lidar com a questão: como a educação deve evoluir para atender alunos que são nativos digitais não foi algo tratado em sua formação profissional, por exemplo. 
Os efeitos da tecnologia ficam mais claros em uma das atividades escolares mais tradicionais, a leitura, especialmente quando as crianças migram das mídias digitais baseadas em texto para aplicativos repletos de imagens como Instagram e Snapchat.
"Hoje, os alunos parecem achar especialmente exaustivo ler textos complexos ou longos sem fazer pausas constantes. No passado, os alunos pareciam estar acostumados a se dedicar a um texto por um longo período de tempo", diz Erica Swift, professora do 6º ano de uma escola de Sacramento nos Estados Unidos. [...]
Simplesmente transferir o texto para um aparelho eletrônico não ajuda, o que indica que o problema é mais complexo do que uma simples preferência pelas telas em detrimento de algo impresso em papel.
Taylor explica que o ato de prestar atenção não só tem um valor inerente, mas funciona como porta de entrada para formas mais profundas de aprendizado - especialmente em termos de memória.
"Sem a capacidade de prestar atenção, crianças não conseguem processar [informações]. Eles não consolidam o conhecimento na memória, o que significa que não podem interpretar, analisar, resumir, criticar e chegar a uma conclusão sobre a informação recebida", diz Jim Taylor. 
Se os alunos não parecem prestar atenção por longos períodos, muitos professores simplesmente dividem as lições em partes menores. Gail Desler, especialista em integração tecnológica do distrito escolar de Elk Grove, onde fica a escola de Swift, diz: "Uma ideia comum entre os professores é que algo mais curto é melhor".
Desler também dá como exemplo professores que iniciam as aulas com exercícios de atenção plena ou de meditação quando os alunos precisam se concentrar. Uma professora do ensino médio em Salinas, nos EUA, usa o aplicativo Calm para ajudar os alunos a meditar, mas um estudo de 2013 indicou que qualquer tipo de "intervalo de descanso da tecnologia" pode combater a ansiedade.
Alguns professores também escolhem "ir ao encontro dos alunos" em plataformas como o YouTube e o Instagram. Asha Choksi, vice-presidente de pesquisa global da editora educacional Pearson, dá o exemplo de um professor que filma a si mesmo realizando um experimento científico, publica no YouTube e usa o vídeo na aula para ilustrar o material no livro didático, que pode ser visto como algo chato para os alunos.
[...]
Ainda assim, enquanto alguns educadores estão adotando a tecnologia em sala de aula, vários estudos mostraram que salas de aula tradicionais podem ter mais sucesso. Um estudo de 2015 da London School of Economics mostrou que os resultados do teste GCSE, que avalia estudantes do ensino médio no Reino Unido, melhoraram quando escolas de Birmingham, Londres, Leicester e Manchester proibiram os celulares em sala de aula.
O professor de neurociência William Klemm, autor de The Learning Skills Cycle (O Ciclo de Habilidades de Aprendizado, em tradução livre), destaca um estudo de 2014 que apontou que anotações à mão ajudam alunos a reter mais informações em comparação com o uso de um computador. Klemm também aponta que dividir lições em partes menores pode ser prejudicial, porque isso pode impedir que os alunos tenham uma compreensão mais ampla do que é ensinado. Até mesmo educadores que veem com bons olhos o uso da tecnologia acreditam que os métodos tradicionais têm seu valor e sugerem uma abordagem de "aprendizagem mista".
[...]
Embora a tecnologia mine alguns aspectos da educação, também capacita estudantes de formas inesperadas. "Existe essa visão de que os jovens ficam um pouco apáticos, preguiçosos, distraídos com a tecnologia", diz Choksi, da Pearson. "Realmente, subestimamos o papel que a tecnologia está desempenhando na educação das crianças e o poder que isso dá a elas em seu aprendizado."
Por exemplo, alunos que não têm paciência para esperar que os educadores respondam a suas perguntas estão cada vez mais dispostos a buscar as respostas por si mesmos. "Eles podem estar estudando álgebra e ir ao YouTube para descobrir como resolver um problema antes de consultar um professor ou um livro didático", diz Choksi. Para Swift isso deve ser estimulado - "Você quer que alunos façam novas perguntas e busquem novas respostas." 
Taylor aponta que, conforme a informação se torna onipresente, o sucesso não se resume a saber mais, mas na capacidade de pensar de forma crítica e criativa, que são, ironicamente, as habilidades que a mídia digital prejudica ao reduzir a capacidade de prestar atenção dos estudantes.
"Se você pensar em Mark Zuckerberg, Bill Gates e em todas estas pessoas que obtiveram sucesso no mundo da tecnologia, elas não chegaram até aí porque sabiam programar, mas porque são capazes de raciocinar", diz ele.
Os nativos digitais continuarão a adotar vorazmente as novas mídias. Os professores não têm escolha a não ser evoluir, não apenas para garantir que alunos possam acessar e tirar proveito das tecnologias, mas para fazer com que os alunos tenham sucesso em um mundo que está constantemente tentando distraí-los.

Adaptado
https://g1.globo.com

Embora a tecnologia mine alguns aspectos da educação, também capacita estudantes (...).”

Assinale a alternativa em que a substituição da conjunção destacada altera seu sentido nesse período.

Alternativas
Comentários
  • C) Contanto que a tecnologia mine alguns aspectos da educação, também capacita estudantes (...).

    Contanto que é uma locução subordinativa adverbial condicional, as demais são concessivas.

    GABARITO. C

  • POXA, EU FUI DIRETO NA CERTA :(


ID
4863706
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a grafia correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    A- Aonde querem chegar com esse ritmo frenético?

    B- A recisão do contrato foi feita antes que o prazo legal expirasse. rescisão

    C- A tecnologia que, a cerca de quarenta anos, era uma novidade, hoje, é uma realidade. há cerca de

    D- Um estudo mostrou que o Brasil ainda possue pouca conectividade nas escolas. possui

    Qualquer erro, avise-me.

    Abraços


ID
4863709
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há erro de concordância verbal em:

Alternativas
Comentários
  • Sem entrar em pormenores, a concordância verbal diz respeito à correta flexão do verbo (em número e pessoa) a fim de concordar com o sujeito. Esporadicamente, no entanto, foge-se à regra geral e faz-se a concordância de modo distinto: em determinados casos, concorda-se com o predicativo (p.ex.: são cinco de outubro). 

    a) Tudo isto eram sintomas tecnológicos.

    Tendo por sujeito os pronomes quem, isto, isso, aquilo ou que e por predicativo um substantivo no plural, o verbo "ser" usualmente concorda com o predicativo, embora haja fartura de exemplos em nossa literatura de singular. Exemplos no plural:

    I - "Eram tudo travessuras de criança." (Machado de Assis)

    II - "Isto são coisas que digo,/que invento,/para achar a vida boa..." (Cecília Meireles)

    III - "O que nos define são as ideias estratificadas (...)." (Ciro dos Anjos).

    Exemplos no singular:

    I - "Tudo é flores no presente." (Gonçalves Dias)

    II - "Tudo o que aí está é os dotes de meus irmãos." (Camilo Castelo Branco)

    b) Vários de nós propuseram a ampliação da tecnologia nas escolas

    Correto. Consoante a Evanildo Bechara, em Moderna Gramática Portuguesa, p.573, se o sujeito for constituído de um pronome no plural de sentido partitivo (quais, quantos, algumas, algumas, nenhuns, etc.), o verbo concorda com a expressão partitiva introduzida por "de" ou "dentre":

    I - "Quais de vós...sois neste mundo e não tendes quem na morte regue com lágrimas a terra que vos cobrir?"

    Segue discorrendo que o verbo pode ainda ocorrer na terceira pessoa do plural:

    II - "Quantos dentre vós estudam conscientemente o passado?"

    E encerra afirmando que, se a expressão partitiva estiver no singular, impõe-se o verbo no singular:

    III - "Qual de nós saiu ileso?"

    Na frase em tela, poder-se-ia, com obediência ao asseio gramatical, redigir a frase nestes termos: "Vários de nós propusemos a ampliação da tecnologia nas escolas".

    c) Jim Taylor é um dos que analisam o desempenho dos nativos digitais.

    Correto. Se o sujeito for constituído da expressão "um dos que", "uma das que", o verbo fica no singular ou no plural, embora o mais lógico seja a concordância no singular. Veja exemplos eduzidos de Gramática Normativa Portuguesa, de Rocha Lima, p.478, e de Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, de Cegalla, p.457:

    I - "Esta cidade foi uma das que mais se corrompeu." (Frei Luís de Sousa)

    II - "Uma das coisas que muito agradou sempre a Deus em seus servos, foi a peregrinação." (Pe. Antônio Vieira)

    III - "O reitor foi um dos que mais se importou com a preocupação do homem." (Júlio Dinis)

    IV - "A baronesa era uma das pessoas que mais desconfiavam de nós." (Machado de Assis)

    V - "O príncipe foi um dos que despertaram mais cedo." (Alexandre Herculano)

    d) Assistem-se a aulas através de vídeos.

    Incorreto. "Assistir" é verbo transitivo indireto e a ele está acoplado uma partícula "se" que indetermina o sujeito, portanto o verbo deve ficar no singular. Correção: "Assiste-se a aulas através de vídeos".

    Letra D

  • VTI + SE(indice de indeterminação do sujeito) o verbo fica no singular.

    Gab: D

  • Gabarito letra D.

    Assistir é VTI. Tem a partícula "se", que é índice de indeterminação do sujeito. Sendo assim, o verbo deve ficar no singular.

  • GABARITO - D

    Via de regra:

    VTD + SE = Partícula apassivadora

    Vendem-se casas.

    VTI + SE = Índice de Indeterminação do sujeito

    EX: Vive-se bem em Jeri

    ______________________________________________________

    a) Tudo isto eram sintomas tecnológicos.

    O verbo ser toma a forma plural quando o sujeito for tudo, isso , aquilo, isto.

    Ex: Tudo são flores.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    b) Vários de nós propuseram a ampliação da tecnologia nas escolas

    Na concordância com qual (Ais ) de Nós / Quais de Vós.

    O verbo toma terceira pessoa ou concorda com o pronome pessoal.

    Quais de vós fazeis o bem / Quais de vós fazem o bem.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    d) Assistem-se a aulas através de vídeos

    VTI + SE = Índice de indeterminação do sujeito.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------

    Bons estudos!

  • (como sujeito) Tudo, nada, isso, isto ou aquilo(como sujeito + ser + predicativo no plural = a concordância preferível é com o predicativo.

    Tudo são flores


ID
4863718
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Areal - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Romantismo brasileiro encontrou no índio a sua mais autêntica expressão de nacionalidade. Sobre essa fase é incorreto afirmar:

Alternativas