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Prova IMA - 2018 - Prefeitura de Milton Brandão - PI - Professor - Português


ID
3828154
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade acordou mais cedo.

Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja sábado, dia de descanso.

Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá, como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no seu próprio mar de baía.

Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones de ouvido.

O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive cercado.

Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso, se possível fosse.

https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18

A partir da leitura do texto, assinale a alternativa que apresenta sua ideia central:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ➥ O último parágrafo revela a nossa resposta: Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso, se possível fosse.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3828157
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade acordou mais cedo.

Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja sábado, dia de descanso.

Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá, como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no seu próprio mar de baía.

Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones de ouvido.

O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive cercado.

Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso, se possível fosse.

https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18

Pelas características predominantes do texto, assinale a alternativa que melhor identifique o seu gênero:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ✓ O texto é uma crônica.

    ➥ A crônica narra fatos do dia a dia, acontecimentos cotidianos e atuais, de uma maneira diferente, ora com intenção crítica, ora com intenção poética, ou de ambas as maneiras.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3828160
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade acordou mais cedo.

Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja sábado, dia de descanso.

Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá, como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no seu próprio mar de baía.

Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones de ouvido.

O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive cercado.

Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso, se possível fosse.

https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18

Depreende-se do texto que a autora, em relação ao processo de violência, manifesta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ➥ O autor se demonstra inquieto, insatisfeito com a situação de violência vivenciada no Rio de Janeiro.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3828163
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade acordou mais cedo.

Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja sábado, dia de descanso.

Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá, como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no seu próprio mar de baía.

Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones de ouvido.

O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive cercado.

Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso, se possível fosse.

https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18

O termo destacado tem o mesmo significado da palavra entre parêntese, exceto em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ✓ “A fortuna separa, contudo a tragédia é compartilhada.” 5º parágrafo (logo)

    CONTUDO → ➥ Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa, ela expressa matiz semântica de adversidade, oposição, contradição, ressalva. Outras conjunções com essa mesma classificação: não obstante, porém, só que, mas, senão (=mas sim), todavia, entretanto, no entanto, ainda assim. A conjunção "logo" é classificada como coordenativa conclusiva, não possui relação semântica com a conjunção "contudo".

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3828166
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade acordou mais cedo.

Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja sábado, dia de descanso.

Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá, como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no seu próprio mar de baía.

Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones de ouvido.

O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive cercado.

Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso, se possível fosse.

https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18

“É bela a vista de lá, como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda.” 2º parágrafo

A afirmação contida nessa frase não se configura como:

Alternativas

ID
3828169
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade acordou mais cedo.

Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja sábado, dia de descanso.

Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá, como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no seu próprio mar de baía.

Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones de ouvido.

O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive cercado.

Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso, se possível fosse.

https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18

“Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso, se possível fosse.” 5º parágrafo

A ideia estabelecida pela oração destacada é de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ “Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso, se possível fosse.” 5º parágrafo

    ➥ Temos a conjunção subordinativa condicional "se" dando início a uma oração subordinada adverbial condiconal, o valor semântico expresso é de condição, de hipótese, de conjectura. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3828172
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade acordou mais cedo.

Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja sábado, dia de descanso.

Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá, como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no seu próprio mar de baía.

Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones de ouvido.

O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive cercado.

Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso, se possível fosse.

https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18

“A cidade não pode descansar há muito.” 2º parágrafo

Desconsideradas as alterações de sentido, assinale a alternativa em que se contraria a norma culta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ Daqui alguns dias, haverá segundo turno das eleições. 

    ➥ INCORRETO. O correto é "daqui a alguns dias". Como usar “a” e “há”? Depende do tempo a que você está se referindo. Quando falamos do futuro, usamos a. Quando nos referimos a um tempo passado, o certo é usar o verbo haver: – Não o vejo dias. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3828175
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade acordou mais cedo.

Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja sábado, dia de descanso.

Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá, como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no seu próprio mar de baía.

Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones de ouvido.

O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive cercado.

Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso, se possível fosse.

https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18

Há erro ortográfico em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ✓ Capixaba – bahiano - fluminense.

    ➥ INCORRETO. BAHIA - BAIANO (=sem -h).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3828178
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade acordou mais cedo.

Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja sábado, dia de descanso.

Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá, como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no seu próprio mar de baía.

Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones de ouvido.

O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive cercado.

Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso, se possível fosse.

https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18

“Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido.” 2º parágrafo

Também estão corretas as acentuações nas formas verbais das frases a seguir, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    ✓ Os cariocas crêem que dias melhores virão.

    ➥ INCORRETO. O acordo ortográfico passou a determinar: "Não se emprega o acento circunflexo nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos crer, dar, ler, ver e seus derivados". Desse modo, as formas corretas passaram a ser creem, deem, leem e veem, etc.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • lembrando que ele quer a alternativa errada

    crêem era no antigo acordo ortográfico !

    agora e creem

  • Gabarito: A

    Os cariocas crêem que dias melhores virão.

    Correção

    ✏Os cariocas creem que dias melhores virão.


ID
3828181
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade acordou mais cedo.

Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja sábado, dia de descanso.

Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá, como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no seu próprio mar de baía.

Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones de ouvido.

O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive cercado.

Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso, se possível fosse.

https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18

Há erro de separação silábica em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ I-gua-ria / a-li-e-na-do.

    ➥ Temos a presença de um hiato, deve ser separado (=i-gua-ri-a).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão é sobre divisão silábica e quer que marquemos a alternativa em que há erro de separação silábica. Vejamos:

     . 

    A) Vo-os / he-li-cóp-te-ro.

    Certo. Soletramos "vo-os" e "he-li-cóp-te-ro" (o "p" não poderia ficar sozinho, pois não existe sílaba sem vogal).

     . 

    B) Fac-ções / cal-dei-ra-da.

    Certo. Soletramos "fac-ções" (o "c" não poderia ficar sozinho, pois não existe sílaba sem vogal) e "cal-dei-ra-da".

     . 

    C) I - g u a - r i a / a-li-e-na-do.

    Errado. Soletramos "i - g u a - r i - a" (devemos separar o hiato "ia") e "a-li-e-na-do".

     . 

    D) Ba-í-a / fos-se.

    Certo. Soletramos "ba-í-a" e "fos-se" (o dígrafo "ss" deve ficar separado).

     .  

    Para complementar:

     . 

    Divisão silábica

     . 

    A divisão silábica faz-se pela silabação (soletração), isto é, pronunciando as palavras por sílabas. Na escrita, separam-se as sílabas por meio do hífen: te-sou-ro, di-nhei-ro, con-te-ú-do, ad-mi-tir, guai-ta-cá, sub-le-var.

    Regra geral:

    • Na escrita, não se separam letras representativas da mesma sílaba.

    Regras práticas:

    Não se separam letras que representam:

    • a)   ditongos: cau-le, trei-no, ân-sia, ré-guas, so-cie-da-de, gai-o-la, ba-lei-a, des-mai-a-do, im-bui-a, etc.
    • b)   tritongos: Pa-ra-guai, quais-quer, sa-guão, sa-guões, a-ve-ri-guou, de-lin-quiu, ra-diou-vin-te, U-ru-guai-a-na, etc.
    • c)    os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu: fa-cha-da, co-lhei-ta, fro-nha, pe-guei, quei-jo, etc.
    • d)   encontros consonantais inseparáveis: re-cla-mar, re-ple-to, pa-trão, gno-mo, mne-mô-ni-co, a-mné-sia, pneu-mo-ni-a, pseu-dô-ni-mo, psi-có-lo-go, bí-ceps, etc.

    Separam-se as letras que representam os hiatos: sa-ú-de, Sa-a-ra, sa-í-da, ca-o-lho, fe-é-ri-co, pre-en-cher, te-a-tro, co-e-lho, zo-o-ló-gi-co, du-e-lo, ví-a-mos, etc.

    Contrariamente à regra geral, separam-se, por tradição, na escrita, as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç e xc: guer-ra, sos-se-go, pis-ci-na, des-çam, cres-ço, ex-ce-ção, etc.

    Separam-se, obviamente, os encontros consonantais separáveis, obedecendo-se ao princípio da silabação: ab-do-me, ad-je-ti-vo, de-cep-ção, Is-ra-el, sub-ma-ri-no, ad-mi-rar, ap-ti-dão, felds-pa-to, sub-lin-gual, af-ta, e-clip-se, trans-tor-no...

    Na divisão silábica, não se levam em conta os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos): de-sa-ten-to, di-sen-te-ri-a, tran-sa-tlân-ti-co, su-ben-ten-di-do, su-bes-ti-mar, in-te-rur-ba-no, su-bur-ba-no, bi-sa-vó, hi-dre-lé-tri-ca, etc.

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, página 36.

     . 

    Gabarito: Letra C 


ID
3828184
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade acordou mais cedo.

Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja sábado, dia de descanso.

Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá, como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no seu próprio mar de baía.

Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones de ouvido.

O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive cercado.

Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso, se possível fosse.

https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18

Em todas as opções, foi observada a regência dos verbos, exceto em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    ✓ As pessoas assistem sobrevoos de helicópteros na Rocinha.

    ➥ INCORRETO. O verbo "assitir" com sentido de "ver/olhar" é transitivo indireto e rege um complemento iniciado pela preposição "a" (=a sobrevoos). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3828187
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade acordou mais cedo.

Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja sábado, dia de descanso.

Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá, como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no seu próprio mar de baía.

Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones de ouvido.

O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive cercado.

Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso, se possível fosse.

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“A cidade é partida sim, mas é como uma grande casa de quartos contíguos.” 5º parágrafo

A vírgula nessa frase foi necessária para:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ✓ “A cidade é partida sim, mas é como uma grande casa de quartos contíguos.” 5º parágrafo

    ➥ A vírgula está sendo usada para separar a oração coordenada sindética adversativa em destaque, ela é iniciada pela conjunção coordenativa adversativa "mas". Outras conjunções com essa mesma classificação: não obstante, porém, só que, contudo, senão (=mas sim), todavia, entretanto, no entanto, ainda assim.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3828190
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade acordou mais cedo.

Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja sábado, dia de descanso.

Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá, como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no seu próprio mar de baía.

Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones de ouvido.

O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive cercado.

Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso, se possível fosse.

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Em todas as frases, os verbos estão na voz ativa, exceto em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ “(...) fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa (...)”. 4º parágrafo

    ➥ Temos uma voz passiva sintética (=se); fecharam-se as portas; para ter certeza passamos para a voz passiva analítica (=ser/estar + particípio: as portas foram fechadas).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3828193
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português

A cidade acordou mais cedo.

Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja sábado, dia de descanso.

Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá, como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no seu próprio mar de baía.

Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones de ouvido.

O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive cercado.

Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso, se possível fosse.

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Assinale a alternativa que apresenta sujeito indeterminado na frase.

Alternativas

ID
3828196
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade acordou mais cedo.

Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja sábado, dia de descanso.

Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá, como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no seu próprio mar de baía.

Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones de ouvido.

O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive cercado.

Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso, se possível fosse.

https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18

Assinale o período em que há predicado verbal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ➥ Predicao Nominal: o nome, o predicativo do sujeito, é a parte mais significativa do predicado; é constituído sempre de verbo de ligação + predicativo do  sujeito.
    ➥ Predicado Verbal: expressa ideia de ação/movimento e tem como núcleo um verbo; constituído de qualquer verbo, exceto o de ligação; não há predicativo algum, exemplo: – Todos nós visamos a uma carreira estável. (verbo transitivo indireto)
    ➥ Predicado Verbo-nominal: é a mistura dos dois anteriores; composto de um verbo, qualquer que não seja de ligação + um predicativo (do sujeito ou do objeto), exemplo: – Nós nos aliamos a ele desconfiados.

     a) O Rio parece um belo navio → PRECIDADO NOMINAL: verbo de ligação + predicagivo do sujeito.
     b) A Zona Sul abafou o ruído da realidade atrás dos fones de ouvido → PREDICADO VERBAL, expressa ideia de ação/movimento e tem como núcleo um verbo; constituído de qualquer verbo, exceto o de ligação; não há predicativo algum.
     c) Os moradores vivem assustados → PRECIDADO VERBO-NOMINAL: verbo intransitivo + predicagivo do sujeito.
     d) A autora é uma grande jornalista e apresentadora de televisão → PRECIDADO NOMINAL: verbo de ligação + predicagivo do sujeito.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3828199
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Quanto à educação básica, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, é correto afirmar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    LEI 9394/96

    Art. 23. 

    § 1º A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de transferências entre estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais.


ID
3828202
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Projeto Político Pedagógico representa um desafio importante na caminhada de uma escola que busca efetivamente uma educação de qualidade. Para que se possa construir o PPP, a escola deve, EXCETO:

Alternativas

ID
3828205
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

São princípios norteadores do Projeto Político Pedagógico contemplados na LDB nº 9394/96, no seu Art. 3º, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • D

    Democratização do ensino privado.


ID
3828208
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo em relação as Diretrizes Curriculares Nacionais.

I. São normas obrigatórias que buscam promover a equidade de aprendizagem, garantindo que conteúdos básicos sejam ensinados para todos os alunos, sem deixar de levar em consideração os diversos contextos nos quais eles estão inseridos.
II. São definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica.
III. São definições que não visam preservar a questão da autonomia da escola e da proposta pedagógica.
IV. São normas obrigatórias para a Educação Básica que têm como objetivo orientar o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de ensino, norteando seus currículos e conteúdos mínimos.

Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas

ID
3828211
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A tendência pedagógica que retira o professor e os conteúdos disciplinares do centro do processo pedagógico e coloca o aluno como fundamental, que deve ter sua curiosidade, criatividade, inventividade, estimulados pelo professor, que deve ter o papel de facilitador do ensino é a tendência:

Alternativas
Comentários
  • C

    liberal renovada.

  • Não é DISPOR, mas sim DISPUSER


ID
3828214
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia atentamente o texto abaixo para responder a questão.

‘Tempos Anormais’

    Vocês vão entender o título no final. Volto ao tema diante da repercussão da última coluna, que tratava da sessão do STF que julgou o pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula. Por causa principalmente de um termo muito usado pelos ministros — “teratológico” —, poucas vezes recebi tantas mensagens, inclusive de colegas, a começar por minha diretora, que se referiu criticamente “ao uso vaidoso e pretensioso de nosso idioma”.
    De Brasília, a também jornalista Patrícia Pinheiro mandou uma divertida crônica que termina assim: “muito obrigada por me fazer saber o que é teratológico e por me lembrar que temos dicionário em casa!”. Gerson Camarotti, que estava no plenário da Corte cobrindo a sessão, conta que perguntou para todos os companheiros o que era teratologia.
    “Só fiquei mais tranquilo depois de perceber que eles também desconheciam aquela palavra da moda no Supremo. Você esclareceu a minha dúvida”. Então, digamos, foi uma retribuição a quem várias vezes por semana, no “Em pauta”, da GloboNews, esclarece as minhas dúvidas políticas.
    Houve quem me gozasse: “Vai dizer que na Academia vocês também não usam termos difíceis?” Como outras instituições, temos os nossos códigos e usamos, sim, mas internamente, entre os pares, não em sessões televisionadas. A propósito, o poeta e acadêmico Geraldo Carneiro comentou que os juízes — “com exceção do Barroso e às vezes da Cármen Lúcia — têm a mania teratológica de falar difícil”.
Inclemente, ele lembrou os personagens que Molière chamou de “preciosas ridículas”. “Jamais usam o gerúndio, ao contrário de Camões, Vieira, Eça, Machado etc. Têm horror à fala das ruas, assim como têm horror ao cidadão comum”.
    Dos inúmeros comentários recebidos, o mais surpreendente foi um, por sinal bemhumorado, transmitido através do WhatsApp de meu amigo Roberto D’Avila, porque o remetente não tinha meu endereço. Adivinhem de quem? Do ministro Luís Roberto Barroso, confessando ter apreendido o sentido de “mal secreto” lendo meu livro sobre a inveja com esse título. Ele usou a expressão contra o seu desafeto no famoso bate-boca da véspera (ainda bem que não citou o autor. Já imaginaram eu metido nessa briga como que tomando o partido contra um dos lados?. E que lado! Tremo só de pensar).
    Barroso se disse “triste” com o episódio, acrescentando, que “ainda assim o humor ajuda”. E terminou com um exemplo para ajudar na definição do polêmico adjetivo: “teratológicos são os nossos tempos. Completamente anormais”.
    Quanto a isso, não há dúvida.
                    Zuenir Ventura - O Globo, 28/03/2018

Sobre o uso do termo “teratológico”, o autor apresenta:

Alternativas

ID
3828217
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia atentamente o texto abaixo para responder a questão.

‘Tempos Anormais’

    Vocês vão entender o título no final. Volto ao tema diante da repercussão da última coluna, que tratava da sessão do STF que julgou o pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula. Por causa principalmente de um termo muito usado pelos ministros — “teratológico” —, poucas vezes recebi tantas mensagens, inclusive de colegas, a começar por minha diretora, que se referiu criticamente “ao uso vaidoso e pretensioso de nosso idioma”.
    De Brasília, a também jornalista Patrícia Pinheiro mandou uma divertida crônica que termina assim: “muito obrigada por me fazer saber o que é teratológico e por me lembrar que temos dicionário em casa!”. Gerson Camarotti, que estava no plenário da Corte cobrindo a sessão, conta que perguntou para todos os companheiros o que era teratologia.
    “Só fiquei mais tranquilo depois de perceber que eles também desconheciam aquela palavra da moda no Supremo. Você esclareceu a minha dúvida”. Então, digamos, foi uma retribuição a quem várias vezes por semana, no “Em pauta”, da GloboNews, esclarece as minhas dúvidas políticas.
    Houve quem me gozasse: “Vai dizer que na Academia vocês também não usam termos difíceis?” Como outras instituições, temos os nossos códigos e usamos, sim, mas internamente, entre os pares, não em sessões televisionadas. A propósito, o poeta e acadêmico Geraldo Carneiro comentou que os juízes — “com exceção do Barroso e às vezes da Cármen Lúcia — têm a mania teratológica de falar difícil”.
Inclemente, ele lembrou os personagens que Molière chamou de “preciosas ridículas”. “Jamais usam o gerúndio, ao contrário de Camões, Vieira, Eça, Machado etc. Têm horror à fala das ruas, assim como têm horror ao cidadão comum”.
    Dos inúmeros comentários recebidos, o mais surpreendente foi um, por sinal bemhumorado, transmitido através do WhatsApp de meu amigo Roberto D’Avila, porque o remetente não tinha meu endereço. Adivinhem de quem? Do ministro Luís Roberto Barroso, confessando ter apreendido o sentido de “mal secreto” lendo meu livro sobre a inveja com esse título. Ele usou a expressão contra o seu desafeto no famoso bate-boca da véspera (ainda bem que não citou o autor. Já imaginaram eu metido nessa briga como que tomando o partido contra um dos lados?. E que lado! Tremo só de pensar).
    Barroso se disse “triste” com o episódio, acrescentando, que “ainda assim o humor ajuda”. E terminou com um exemplo para ajudar na definição do polêmico adjetivo: “teratológicos são os nossos tempos. Completamente anormais”.
    Quanto a isso, não há dúvida.
                    Zuenir Ventura - O Globo, 28/03/2018

Como outras instituições, temos os nossos códigos e usamos, sim, mas internamente (...).” 4º §

Os termos sublinhados acima têm, respectivamente, a ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ “Como outras instituições, temos os nossos códigos e usamos, sim, mas internamente (...).” 4º §

    ➥ Temos, respectivamente, uma conjunção subordinativa comparativa e logo após uma conjunção coordenativa adversativa, apresenta valor semântico de oposição, contradição, adversidade. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3828220
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia atentamente o texto abaixo para responder a questão.

‘Tempos Anormais’

    Vocês vão entender o título no final. Volto ao tema diante da repercussão da última coluna, que tratava da sessão do STF que julgou o pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula. Por causa principalmente de um termo muito usado pelos ministros — “teratológico” —, poucas vezes recebi tantas mensagens, inclusive de colegas, a começar por minha diretora, que se referiu criticamente “ao uso vaidoso e pretensioso de nosso idioma”.
    De Brasília, a também jornalista Patrícia Pinheiro mandou uma divertida crônica que termina assim: “muito obrigada por me fazer saber o que é teratológico e por me lembrar que temos dicionário em casa!”. Gerson Camarotti, que estava no plenário da Corte cobrindo a sessão, conta que perguntou para todos os companheiros o que era teratologia.
    “Só fiquei mais tranquilo depois de perceber que eles também desconheciam aquela palavra da moda no Supremo. Você esclareceu a minha dúvida”. Então, digamos, foi uma retribuição a quem várias vezes por semana, no “Em pauta”, da GloboNews, esclarece as minhas dúvidas políticas.
    Houve quem me gozasse: “Vai dizer que na Academia vocês também não usam termos difíceis?” Como outras instituições, temos os nossos códigos e usamos, sim, mas internamente, entre os pares, não em sessões televisionadas. A propósito, o poeta e acadêmico Geraldo Carneiro comentou que os juízes — “com exceção do Barroso e às vezes da Cármen Lúcia — têm a mania teratológica de falar difícil”.
Inclemente, ele lembrou os personagens que Molière chamou de “preciosas ridículas”. “Jamais usam o gerúndio, ao contrário de Camões, Vieira, Eça, Machado etc. Têm horror à fala das ruas, assim como têm horror ao cidadão comum”.
    Dos inúmeros comentários recebidos, o mais surpreendente foi um, por sinal bemhumorado, transmitido através do WhatsApp de meu amigo Roberto D’Avila, porque o remetente não tinha meu endereço. Adivinhem de quem? Do ministro Luís Roberto Barroso, confessando ter apreendido o sentido de “mal secreto” lendo meu livro sobre a inveja com esse título. Ele usou a expressão contra o seu desafeto no famoso bate-boca da véspera (ainda bem que não citou o autor. Já imaginaram eu metido nessa briga como que tomando o partido contra um dos lados?. E que lado! Tremo só de pensar).
    Barroso se disse “triste” com o episódio, acrescentando, que “ainda assim o humor ajuda”. E terminou com um exemplo para ajudar na definição do polêmico adjetivo: “teratológicos são os nossos tempos. Completamente anormais”.
    Quanto a isso, não há dúvida.
                    Zuenir Ventura - O Globo, 28/03/2018

Para o desenvolvimento do texto, o autor fez uso dos seguintes recursos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    ✓ Linguagem predominantemente impessoal para eliminar marcas de subjetividade.

    ➥ INCORRETO, temos várias marcas de pessoalidade, de subjetividade, a exemplo:  Dos inúmeros comentários recebidos, o mais surpreendente foi um, por sinal bemhumorado, transmitido através do WhatsApp de meu amigo Roberto D’Avila, porque o remetente não tinha meu endereço. Adivinhem de quem? Do ministro Luís Roberto Barroso, confessando ter apreendido o sentido de “mal secreto” lendo meu livro sobre a inveja com esse título.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3828223
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todo texto possui parágrafos em sua estrutura. Sobre essa organização é INCORRETO afirmar:

Alternativas

ID
3828226
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre o uso do gerúndio é correto afirmar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ O gerúndio deve ser evitado, pois o seu uso excessivo pode caracterizar o gerundismo, fenômeno considerado como vício de linguagem. 

    ➥ INCORRETO. Dizer que o uso do gerúndio é errado só é verdade se ele for utilizado sem seu sentido de continuidade do tempo. Na frase “Eu estarei ligando para você hoje.”, ligar não demanda tempo continuado, ligar exprime uma ação única, instantânea, não dá para você ficar ligando para uma pessoa, pois parece que você vai encher o saco dela, ininterruptamente, ligando sem parar, como um taradão do telefone. Logo, evite “Eu vou estar ligando.”. Este é um mau do gerúndio, o que incorre em gerundismo. Basta dizer: “Eu vou ligar para você hoje.”

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3828229
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

teratológico | adj.

te·ra·to·ló·gi·co
(teratologia + -ico)

adjetivo
1. Relativo a teratologia.
2. Que apresenta malformação. = MALFO RMADO, MONSTRUOSO
"teratológico", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha],

20082013, https://dicionario.priberam.org/t eratol%C3%B3gico [consultado em 16-10-2018].

As funções da linguagem são importantes elementos da comunicação. Identifique a que foi utilizada no texto acima.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    ✓ Temos a definição de uma palavra, trata-se de uma linguagem própria do que aparece nos dicionários.

    ➥ FUNÇÃO METALINGUÍSTICA: o código usado para estabelecer comunicação é o centro da mensagem, no sentido de que ele é instrumento de explicação de si mesmo; usa-se um signo para explicar a si próprio; essa função busca esclarecer, refletir, discutir o processo discursivo, em um ato de comunicação em que se usa a linguagem para falar sobre ela própria; encontramos em poemas que falam sobre o fazer poético (metapoema), sambas que abordam esse gênero musical, filmes que discutem o cinema, palavras usadas para explicar outras em dicionários, narradores que refletem sobre a arte de narrar (metanarração) etc.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3828232
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora triste com o episódio da palavra “teratologia”, Barroso disse que o humor ajuda.

O mesmo processo de formação da palavra sublinhada nessa frase é observado em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     Embora triste com o episódio da palavra “teratologia”, Barroso disse que o humor ajuda.

    ➥ A palavra em destaque foi formada pelo processo de composição por aglutinação. Neste tipo de composição, há perda de elementos estruturais e fonéticos nos radicais (não são separados por hífen): boquiaberto (boca + aberta), mundividência (mundo + vidência), alvinegro (alvo + negro), fidalgo (filho de algo), embora (em + boa + hora), aguardente (agua + ardente), petróleo (pedra + óleo), noroeste (norte + oeste), vinagre (vinho + acre), lobisomem (lobo + homem), planalto (plano + alto), pernilongo (perna + longa) etc.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Nenhum professor pode comentar essa coisa? Pelo amor de Deus!

  • GABARITO - B

    É uma Composição por aglutinação!

    Aglutinação  ao menos um dos elementos agregados sofre alteração em sua forma original.

    aguardente (água + ardente)

    planalto (plano + alto)

    embora (em + boa + hora)

    Justaposição Consiste em formar compostos que ficam lado a lado, ou seja, justapostos, sem que nenhum dos agregados sofra alteração em sua forma original.

    Exemplos: passatempo (passa + tempo), girassol (gira + sol), 


ID
3828235
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a colocação pronominal , estão corretas as seguintes alternativas:

I. A eufonia não exerce influência sobre a colocação pronominal.
II. Diante de pronomes relativos que, quem, qual e onde, a próclise é obrigatória.
III. Depois de vírgula, há preferência pela ênclise.
IV. Não se deve usar a ênclise após o particípio.

Alternativas
Comentários
  • Acertei, mas dizer que há preferência após virgula para ênclise? não há preferencia há obrigação. não existe próclise em inicio em frase ou após virgula.

    questão passível de anulação

    Gab: C


ID
3828238
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu tinha certeza de que eles também desconheciam aquela palavra da moda no Supremo.


Marque a alternativa que classifica corretamente a oração destacada no período.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ✓ Eu tinha certeza de que eles também desconheciam aquela palavra da moda no Supremo.

    ➥ Tinha alguma coisa (=certeza → objeto direto); certeza DE alguma coisa (=temos um substantivo pedindo um complemento iniciado pela preposição "de", pedindo um complemento nominal); a oração em destaque é uma oração subordinada substantiva completiva nominal, possui função sintática de complemento nominal.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • ( D )

    Olhe para o último termo antes do "que".

    Oração completiva nominal é aquela que exerce a função de complemento nominal de um termo da oração principal.

    Eu tinha certeza de que eles também desconheciam aquela palavra da moda no Supremo.

    Certeza de quê?

  • “Eu tinha certeza de que eles também desconheciam aquela palavra da moda no Supremo.”

    Quem tem certeza, tem certeza DE alguma coisa. Observe que o nome “certeza” é transitivo, ou seja, requer complemento nominal, o qual é sempre introduzido por preposição. Como essa complementação não é realizada simplesmente por um termo, mas uma oração, trata-se, pois, de uma oração subordinada substantiva completiva nominal. 

  • Pronome Abstrato + preposição = completava nominal.


ID
3828241
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português

Há erro de concordância verbal em:

Alternativas

ID
3828244
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Você já leu Eça de Queirós ou Camões?”


Nessa frase está presente a seguinte figura de linguagem:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ “Você já leu Eça de Queirós ou Camões?” → Temos a substituição da parte pelo todo, do livro pelo autor. 

    ➥ Temos a presença da figura de linguagem chamada metonímia: Segundo o Aulete, é uma “figura de linguagem baseada no uso de um nome no lugar de outro, pelo emprego da parte pelo todo, do efeito pela causa, do autor pela obra, do continente pelo conteúdo etc.”. Ou seja, ocorre a substituição de uma palavra por outra porque há entre elas uma relação de todo e parte, exemplos:

    – O bronze (sino) repicava na torre da igreja. (a matéria pelo objeto);
    – Essa juventude (os jovens) está perdida. (o abstrato pelo concreto);
    – Vivo do suor (trabalho) do meu rosto. (o efeito pela causa);
    – Gostaria de ter um Picasso (um quadro) em casa. (o autor pela obra), etc.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Simile é o mesmo que comparação


ID
3828247
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Sobre cultismo e conceptismo, os dois aspectos construtivos do Barroco, assinale a única alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Padre Antônio Vieira -> Usava a retórica em seus sermôes; famoso pela repetiçâo e inversão das palavras. (Conceptismo - jogo de palavras).

  • Gabarito: D

    Padre Antônio Vieira - sermões conceptistas - jogo de ideias

    CULTISMO - JOGO DE PALAVRAS/ CONCEPTISMO - JOGO DE IDEIAS)

  • RESOLUÇÃO: O Padre Antônio Vieira ficou famoso no seu estilo de escrever. Ele usava a retórica em seus sermões; a repetição e inversão das palavras, ou seja, conceptismo - jogo de palavras.

    Resposta: D

  • Padre Antônio Vieira - Sermões Conceptistas

  • Padre Antonio Vieira ->Conceptista

    Gregório de Matos -> Cultista

  • O Padre Antônio Vieira ficou famoso no seu estilo de escrever. Ele usava a retórica em seus sermões; a repetição e inversão das palavras, ou seja, conceptismo - jogo de palavras.

    Resposta: D


ID
3828250
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

São características do Pré-Modernismo, Exceto:

Alternativas
Comentários
  • O pré modernismo se sobrepôs ao Simbolismo, tendo como uma de suas características o período de mudança na literatura, de concepções, ideias, regionalismo, ceticismo, sentimentalismo...

  • Que questão maluca, se fala da característica do pré modernismo, o gabarito vem com as características do Parnasianismo. Vai entender!!!


ID
3828253
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta as preocupações estéticas da Primeira Geração Modernista.

Alternativas
Comentários
  • Modernismo:

    1ª Geração - Anárquica:

    -- Contra a cultura europea;

    -- Ruptura com o passado (cultura europeia);

    -- Teor anárquico e destruidor;

    -- Linguagem coloquial;

    -- Presença de humor;

    -- Liberdade formal e temática;

    -- Nacionalismo ufanista, exagerado e utópico;

    -- Valorização do índio brasileiro.


ID
3828256
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

São características do Pós-Modernismo, exceto:

Alternativas
Comentários
  • As principais características do movimento pós-moderno são: a ausência de valores e regras, imprecisão, individualismo, pluralidade, mistura do real e do imaginário (hiper-real), produção em série, espontaneidade e liberdade de expressão

  • Esse gabarito de vcs precisa ser corrigido ou então foi erro da banca, como é que eles pedem as características e o gabarito fala de obras dos escritores Luís Fernando Veríssimo e Millôr Fernandes? Me poupe!


ID
3828265
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o seguinte texto: 


Num mundo moderno ou pós-moderno como o nosso, que privilegia a imagem e a rapidez das informações, parece quase não haver espaço para a leitura e para o estudo da literatura.

Literatura é a arte da palavra, e estudar sua história é o mesmo que compreender a evolução do pensamento e dos sentimentos humanos através dos tempos.

É também aprender a ler textos, extrair-lhes o sentido mais profundo e perceber de que forma eles estão relacionados com o momento histórico em que foram criados, com a estrutura da sociedade e com a tradição cultural.

Estudar a literatura brasileira é buscar as raízes culturais de nosso povo e de nossa língua. É compreender aquilo que somos hoje e por que somos assim.

CEREJA, W. R. e MAGALHÃES, T. C. Literatura brasileira. São Paulo: Atual

CEREJA, W. R. e MAGALHÃES, T. C. Literatura brasileira. São Paulo: Atual, 2000. Excerto da Apresentação.


De acordo com o texto, o estudo da literatura nos permite:

1. privilegiar a imagem e a rapidez das informações.

2. entender como o pensamento do homem evoluiu.

3. ampliar nossa capacidade de leitura de textos.

4. relacionar os diversos textos à História humana.


Estão corretas:

Alternativas

ID
3828268
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todos os sintagmas destacados nas frases abaixo são adverbiais, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ✓ “...às margens do riacho” agoniado por uma disenteria com dores que apanhara em Santos.” 

    ➥ Temos, em destaque, um adjetivo e não um advérbio. Denota aquele que sente agonia, estertores de aflição e morte; ansiado, agonizado.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3828271
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Milton Brandão - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“De toda a água do planeta, apenas 1% pode ser usada para o consumo e até mesmo o Brasil...”.

O termo “até mesmo”, nesse fragmento, estabelece relação lógico-semântica de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ “De toda a água do planeta, apenas 1% pode ser usada para o consumo e até mesmo o Brasil...”.

    ➥ A expressão em destaque apresenta valor de inclusão, equivale a "inclusive".

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!