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Prova SELECON - 2018 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Professor - História


ID
2865097
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O papel de intelectuais negros, como Machado de Assis, na Abolição

 

   Quem observa a força com que os movimentos sociais têm ganhado as ruas do Brasil, em nome de diferentes causas, pode não imaginar o quão distantes e organizadas são as raízes desse tipo de ação no país. É o caso do movimento abolicionista, considerado por muitos historiadores uma das primeiras grandes mobilizações populares em terras brasileiras. Por trás desse movimento,que reverberou por vias, teatros e publicações impressas no final do século XIX, estão atores nem sempre lembrados com o devido destaque: literatos negros que se empenharam em dar visibilidade ao tema. Debruçados sobre essa fase decisiva da história do Brasil, uma leva de historiadores tem revelado detalhes sobre a atuação desses personagens e mostrado que a conexão entre eles era muito maior do que se imagina.

   A historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto fez deste tema sua tese de doutorado na Unicamp. Ela investigou a atuação de homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário politico-cultural no eixo Rio-São Paulo, como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e Theophilo Dias de Castro. Segundo Ana Flávia, eles não só colaboraram para que o assunto ganhasse as páginas de jornais, como protagonizaram a criação de mecanismos e instrumentos de resistência, confronto e diálogo. Ela percebeu que não eram raros os momentos em que desenvolveram ações conjuntas.

   - O acesso ao mundo das letras e da palavra impressa foi bastante aproveitado por esses “homens de cor”, que não apenas se valeram desses trânsitos em benefício próprio, mas também aproveitavam para levar adiante projetos coletivos voltados para a melhoria da qualidade de vida no país. Desse modo, aquilo que era construído no cotidiano, em conversas e reuniões, ganhava mais legitimidade ao chegar às páginas dos jornais - conta Ana Flávia.

   A utilização da imprensa por eles foi de suma importância, na visão da pesquisadora. A “Gazeta da Tarde”, por exemplo, sob direção tanto de Ferreira de Menezes quanto de José Patrocínio, dedicou considerável espaço para tratar de casos de reescravização de libertos e escravização de gente livre, crime previsto no artigo 179 do Código Criminal do Império, como pontua a historiadora.

  - Ao mesmo tempo, o jornal também se preocupou em dar visibilidade a trajetórias de sucesso de gente negra na liberdade, como aconteceu em 1883, quando a “Gazeta” publicou em folhetim uma versão da autobiografia do destacado abolicionista afro-americano Frederick Douglass - ilustra Ana Flávia.

   Como observa o professor da UFF Humberto Machado, eles conheciam de perto as mazelas do cativeiro e levaram essa realidade às páginas dos jornais. José do Patrocínio, por exemplo, publicou livros que mostravam detalhes da escravidão como pano de fundo em formato de folhetim, que fizeram muito sucesso. Esses trabalhos penetravam em setores que desconheciam tal realidade.

    - Até os analfabetos tomavam conhecimento, porque as pessoas se reuniam em quiosques no Centro do Rio de Janeiro e escutavam as notícias. A oralidade estava muito presente nesse processo. Fora isso, havia eventos, como conferências e apresentações teatrais, e as pessoas iam tomando conhecimento e se mobilizando contra a escravidão. O resultado foi um discurso voltado não só à população em geral, mas também aos senhores de engenho, mostrando a eles a inviabilidade da manutenção dos cativeiros - relata o professor, que escreveu o livro “Palavras e brados: José do Patrocínio e a imprensa abolicionista no Rio”.

(Adaptado de: https://extra.globo.com/noticias/saude-eciencia/especialistas-revelam-papel-de-intelectuais-negroscomo-machado-de-assis-na-abolicao-1810S16S.html)

Um elemento característico do discurso jornalístico bastante recorrente no texto lido é:

Alternativas
Comentários
  • Os jornalistas raramente estão em condições de assistir a um acontecimento em primeira mão, por isso necessitam de fontes. Mesmo quando estão presentes a um acontecimento necessitam recorrer a uma fonte para se certificarem do que está a ser dito.

  • relato de informações de outras fontes.

    C.

    Os jornalistas raramente estão em condições de assistir a um acontecimento em primeira mão, por isso necessitam de fontes. Mesmo quando estão presentes a um acontecimento necessitam recorrer a uma fonte para se certificarem do que está a ser dito.



  • Sem ler o texto , só pela fonte do texto já dava pra responder.

    Letra C

  • Não mete essa Thiago Rodrigues....deixa de lorotas!!!

  • É desse tipo de concorrência de que preciso...daquele que não lê o texto e acha que inteligentão pq acertou na cagada.

  • São fontes do texto jornalístico supracitado :

    • A historiadora Ana Flávia Magalhães
    • O professor da UFF Humberto Machado

    PPMG AVANTE FÉ EM DEUS !


ID
2865100
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O papel de intelectuais negros, como Machado de Assis, na Abolição

 

   Quem observa a força com que os movimentos sociais têm ganhado as ruas do Brasil, em nome de diferentes causas, pode não imaginar o quão distantes e organizadas são as raízes desse tipo de ação no país. É o caso do movimento abolicionista, considerado por muitos historiadores uma das primeiras grandes mobilizações populares em terras brasileiras. Por trás desse movimento,que reverberou por vias, teatros e publicações impressas no final do século XIX, estão atores nem sempre lembrados com o devido destaque: literatos negros que se empenharam em dar visibilidade ao tema. Debruçados sobre essa fase decisiva da história do Brasil, uma leva de historiadores tem revelado detalhes sobre a atuação desses personagens e mostrado que a conexão entre eles era muito maior do que se imagina.

   A historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto fez deste tema sua tese de doutorado na Unicamp. Ela investigou a atuação de homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário politico-cultural no eixo Rio-São Paulo, como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e Theophilo Dias de Castro. Segundo Ana Flávia, eles não só colaboraram para que o assunto ganhasse as páginas de jornais, como protagonizaram a criação de mecanismos e instrumentos de resistência, confronto e diálogo. Ela percebeu que não eram raros os momentos em que desenvolveram ações conjuntas.

   - O acesso ao mundo das letras e da palavra impressa foi bastante aproveitado por esses “homens de cor”, que não apenas se valeram desses trânsitos em benefício próprio, mas também aproveitavam para levar adiante projetos coletivos voltados para a melhoria da qualidade de vida no país. Desse modo, aquilo que era construído no cotidiano, em conversas e reuniões, ganhava mais legitimidade ao chegar às páginas dos jornais - conta Ana Flávia.

   A utilização da imprensa por eles foi de suma importância, na visão da pesquisadora. A “Gazeta da Tarde”, por exemplo, sob direção tanto de Ferreira de Menezes quanto de José Patrocínio, dedicou considerável espaço para tratar de casos de reescravização de libertos e escravização de gente livre, crime previsto no artigo 179 do Código Criminal do Império, como pontua a historiadora.

  - Ao mesmo tempo, o jornal também se preocupou em dar visibilidade a trajetórias de sucesso de gente negra na liberdade, como aconteceu em 1883, quando a “Gazeta” publicou em folhetim uma versão da autobiografia do destacado abolicionista afro-americano Frederick Douglass - ilustra Ana Flávia.

   Como observa o professor da UFF Humberto Machado, eles conheciam de perto as mazelas do cativeiro e levaram essa realidade às páginas dos jornais. José do Patrocínio, por exemplo, publicou livros que mostravam detalhes da escravidão como pano de fundo em formato de folhetim, que fizeram muito sucesso. Esses trabalhos penetravam em setores que desconheciam tal realidade.

    - Até os analfabetos tomavam conhecimento, porque as pessoas se reuniam em quiosques no Centro do Rio de Janeiro e escutavam as notícias. A oralidade estava muito presente nesse processo. Fora isso, havia eventos, como conferências e apresentações teatrais, e as pessoas iam tomando conhecimento e se mobilizando contra a escravidão. O resultado foi um discurso voltado não só à população em geral, mas também aos senhores de engenho, mostrando a eles a inviabilidade da manutenção dos cativeiros - relata o professor, que escreveu o livro “Palavras e brados: José do Patrocínio e a imprensa abolicionista no Rio”.

(Adaptado de: https://extra.globo.com/noticias/saude-eciencia/especialistas-revelam-papel-de-intelectuais-negroscomo-machado-de-assis-na-abolicao-1810S16S.html)

A discussão central do texto se baseia em:

Alternativas
Comentários
  • "a atuação de homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário politico-cultural no eixo Rio-São Paulo, como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e Theophilo Dias de Castro"

    essa parte do texto responde a Questão?

    GAB: B

  • - O acesso ao mundo das letras e da palavra impressa foi bastante aproveitado por esses “homens de cor”, que não apenas se valeram desses trânsitos em benefício próprio, mas também aproveitavam para levar adiante projetos coletivos voltados para a melhoria da qualidade de vida no país. Desse modo, aquilo que era construído no cotidiano, em conversas e reuniões, ganhava mais legitimidade ao chegar às páginas dos jornais - conta Ana Flávia.

      A utilização da imprensa por eles foi de suma importância, na visão da pesquisadora. A “Gazeta da Tarde”, por exemplo, sob direção tanto de Ferreira de Menezes quanto de José Patrocínio, dedicou considerável espaço para tratar de casos de reescravização de libertos e escravização de gente livre, crime previsto no artigo 179 do Código Criminal do Império, como pontua a historiadora.

  • GABARITO: LETRA B

     A historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto fez deste tema sua tese de doutorado na Unicamp. Ela investigou a atuação de homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário politico-cultural no eixo Rio-São Paulo, como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e Theophilo Dias de Castro. Segundo Ana Flávia, eles não só colaboraram para que o assunto ganhasse as páginas de jornais, como protagonizaram a criação de mecanismos e instrumentos de resistência, confronto e diálogo. Ela percebeu que não eram raros os momentos em que desenvolveram ações conjuntas.

  • Com apenas um trecho do texto na introdução você fecharia a questão:

    " Por trás desse movimento, que reverberou por vias, teatros e publicações impressas no final do século XIX, estão atores nem sempre lembrados com o devido destaque: literatos negros que se empenharam em dar visibilidade ao tema"

  • GABARITO LETRA B

    " Por trás desse movimento, que reverberou por vias, teatros e publicações impressas no final do século XIX, estão atores nem sempre lembrados com o devido destaque: literatos negros que se empenharam em dar visibilidade ao tema"

    "a atuação de homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário politico-cultural no eixo Rio-São Paulo, como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e Theophilo Dias de Castro"

  • Essa banca é HORRÍVEL! Valha-me, Deus.

  • ImpreSSa?


ID
2865103
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O papel de intelectuais negros, como Machado de Assis, na Abolição

 

   Quem observa a força com que os movimentos sociais têm ganhado as ruas do Brasil, em nome de diferentes causas, pode não imaginar o quão distantes e organizadas são as raízes desse tipo de ação no país. É o caso do movimento abolicionista, considerado por muitos historiadores uma das primeiras grandes mobilizações populares em terras brasileiras. Por trás desse movimento,que reverberou por vias, teatros e publicações impressas no final do século XIX, estão atores nem sempre lembrados com o devido destaque: literatos negros que se empenharam em dar visibilidade ao tema. Debruçados sobre essa fase decisiva da história do Brasil, uma leva de historiadores tem revelado detalhes sobre a atuação desses personagens e mostrado que a conexão entre eles era muito maior do que se imagina.

   A historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto fez deste tema sua tese de doutorado na Unicamp. Ela investigou a atuação de homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário politico-cultural no eixo Rio-São Paulo, como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e Theophilo Dias de Castro. Segundo Ana Flávia, eles não só colaboraram para que o assunto ganhasse as páginas de jornais, como protagonizaram a criação de mecanismos e instrumentos de resistência, confronto e diálogo. Ela percebeu que não eram raros os momentos em que desenvolveram ações conjuntas.

   - O acesso ao mundo das letras e da palavra impressa foi bastante aproveitado por esses “homens de cor”, que não apenas se valeram desses trânsitos em benefício próprio, mas também aproveitavam para levar adiante projetos coletivos voltados para a melhoria da qualidade de vida no país. Desse modo, aquilo que era construído no cotidiano, em conversas e reuniões, ganhava mais legitimidade ao chegar às páginas dos jornais - conta Ana Flávia.

   A utilização da imprensa por eles foi de suma importância, na visão da pesquisadora. A “Gazeta da Tarde”, por exemplo, sob direção tanto de Ferreira de Menezes quanto de José Patrocínio, dedicou considerável espaço para tratar de casos de reescravização de libertos e escravização de gente livre, crime previsto no artigo 179 do Código Criminal do Império, como pontua a historiadora.

  - Ao mesmo tempo, o jornal também se preocupou em dar visibilidade a trajetórias de sucesso de gente negra na liberdade, como aconteceu em 1883, quando a “Gazeta” publicou em folhetim uma versão da autobiografia do destacado abolicionista afro-americano Frederick Douglass - ilustra Ana Flávia.

   Como observa o professor da UFF Humberto Machado, eles conheciam de perto as mazelas do cativeiro e levaram essa realidade às páginas dos jornais. José do Patrocínio, por exemplo, publicou livros que mostravam detalhes da escravidão como pano de fundo em formato de folhetim, que fizeram muito sucesso. Esses trabalhos penetravam em setores que desconheciam tal realidade.

    - Até os analfabetos tomavam conhecimento, porque as pessoas se reuniam em quiosques no Centro do Rio de Janeiro e escutavam as notícias. A oralidade estava muito presente nesse processo. Fora isso, havia eventos, como conferências e apresentações teatrais, e as pessoas iam tomando conhecimento e se mobilizando contra a escravidão. O resultado foi um discurso voltado não só à população em geral, mas também aos senhores de engenho, mostrando a eles a inviabilidade da manutenção dos cativeiros - relata o professor, que escreveu o livro “Palavras e brados: José do Patrocínio e a imprensa abolicionista no Rio”.

(Adaptado de: https://extra.globo.com/noticias/saude-eciencia/especialistas-revelam-papel-de-intelectuais-negroscomo-machado-de-assis-na-abolicao-1810S16S.html)

Na frase “Quem observa a força com que os movimentos sociais têm ganhado as ruas do Brasil, em nome de diferentes causas, pode não imaginar o quão distantes e organizadas são as raízes desse tipo de ação no país”, a palavra “quão” expressa sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Quem observa a força com que os movimentos sociais têm ganhado as ruas do Brasil, em nome de diferentes causas, pode não imaginar o quão distantes e organizadas são as raízes desse tipo de ação no país”


    (...) pode não imaginar o quanto distantes e organizadas são as raízes (...)


    Realmente da uma ideia de quantia, medida.

    Por eliminação, ficamos com a letra "B) intensidade"

  • Gabarito: B (Intensidade)

    O vocábulo QUÃO emite a ideia de força, veemência ou seja uma intensidade aos adjetivos distantes e organizadas as quais o vocábulo QUÃO está ligado.

    Foco, força e fé!

  • A palavra "quão" pertence à classe dos advérbios. No caso, modifica a o adjetivo "distantes", dando a este a ideia de intensidade.

  • Concessão - Ação ou efeito de conceder, de tornar disponível, permissão para realizar algo, Autorização...

    Exemplo: Embora o telefone seja caro, ele é muito bom

    Com essa frase estou dizendo para você comprar o telefone

    Intensidade -- Caracteristica do que é intenso, com muita força, em grande proporção (GABARITO)

    O vocábulo QUÃO emite a ideia de força, veemência ou seja uma intensidade aos adjetivos distantes e organizadas as quais o vocábulo QUÃO está ligado. (COMENTARIO DA PAULA BIT)

    Comparação - Ação de comparar, de analisar o que se difere ou se assemelha em: Comparação entre o vinho chileno e o português.

    Exemplo: Ela é linda como uma princesa.

    O seu filho parece um furacão no campo.

    Consequência - Algo produzido por uma causa

    Exemplos: “O resultado foi consequência de muito trabalho e esforço”

  • N tem nem o que falar, esse tipo de questão só se acerta vendo o contexto.

  • QUÃO É INTENSIDADE!


ID
2865106
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O papel de intelectuais negros, como Machado de Assis, na Abolição

 

   Quem observa a força com que os movimentos sociais têm ganhado as ruas do Brasil, em nome de diferentes causas, pode não imaginar o quão distantes e organizadas são as raízes desse tipo de ação no país. É o caso do movimento abolicionista, considerado por muitos historiadores uma das primeiras grandes mobilizações populares em terras brasileiras. Por trás desse movimento,que reverberou por vias, teatros e publicações impressas no final do século XIX, estão atores nem sempre lembrados com o devido destaque: literatos negros que se empenharam em dar visibilidade ao tema. Debruçados sobre essa fase decisiva da história do Brasil, uma leva de historiadores tem revelado detalhes sobre a atuação desses personagens e mostrado que a conexão entre eles era muito maior do que se imagina.

   A historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto fez deste tema sua tese de doutorado na Unicamp. Ela investigou a atuação de homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário politico-cultural no eixo Rio-São Paulo, como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e Theophilo Dias de Castro. Segundo Ana Flávia, eles não só colaboraram para que o assunto ganhasse as páginas de jornais, como protagonizaram a criação de mecanismos e instrumentos de resistência, confronto e diálogo. Ela percebeu que não eram raros os momentos em que desenvolveram ações conjuntas.

   - O acesso ao mundo das letras e da palavra impressa foi bastante aproveitado por esses “homens de cor”, que não apenas se valeram desses trânsitos em benefício próprio, mas também aproveitavam para levar adiante projetos coletivos voltados para a melhoria da qualidade de vida no país. Desse modo, aquilo que era construído no cotidiano, em conversas e reuniões, ganhava mais legitimidade ao chegar às páginas dos jornais - conta Ana Flávia.

   A utilização da imprensa por eles foi de suma importância, na visão da pesquisadora. A “Gazeta da Tarde”, por exemplo, sob direção tanto de Ferreira de Menezes quanto de José Patrocínio, dedicou considerável espaço para tratar de casos de reescravização de libertos e escravização de gente livre, crime previsto no artigo 179 do Código Criminal do Império, como pontua a historiadora.

  - Ao mesmo tempo, o jornal também se preocupou em dar visibilidade a trajetórias de sucesso de gente negra na liberdade, como aconteceu em 1883, quando a “Gazeta” publicou em folhetim uma versão da autobiografia do destacado abolicionista afro-americano Frederick Douglass - ilustra Ana Flávia.

   Como observa o professor da UFF Humberto Machado, eles conheciam de perto as mazelas do cativeiro e levaram essa realidade às páginas dos jornais. José do Patrocínio, por exemplo, publicou livros que mostravam detalhes da escravidão como pano de fundo em formato de folhetim, que fizeram muito sucesso. Esses trabalhos penetravam em setores que desconheciam tal realidade.

    - Até os analfabetos tomavam conhecimento, porque as pessoas se reuniam em quiosques no Centro do Rio de Janeiro e escutavam as notícias. A oralidade estava muito presente nesse processo. Fora isso, havia eventos, como conferências e apresentações teatrais, e as pessoas iam tomando conhecimento e se mobilizando contra a escravidão. O resultado foi um discurso voltado não só à população em geral, mas também aos senhores de engenho, mostrando a eles a inviabilidade da manutenção dos cativeiros - relata o professor, que escreveu o livro “Palavras e brados: José do Patrocínio e a imprensa abolicionista no Rio”.

(Adaptado de: https://extra.globo.com/noticias/saude-eciencia/especialistas-revelam-papel-de-intelectuais-negroscomo-machado-de-assis-na-abolicao-1810S16S.html)

“uma leva de historiadores tem revelado detalhes sobre a atuação desses personagens”. A substituição do trecho sublinhado pelo pronome correspondente está corretamente apresentada em:

Alternativas
Comentários
  • quão

    advérbio


    exprime intensidade: quanto, como."o senhor não sabe q. gratos estamos"


    exprime comparação, seguindo-se a tão."é tão bela q. inteligente"


  • Analisando a frase:

    “uma leva de historiadores tem revelado detalhes sobre a atuação desses personagens

    Tem revelado o quê? detalhes sobre a atuação desses personagens (OD)

    O pronome que retoma o OD é o "os" ("os" porque o OD está no plural)..

    Logo o gabarito é a Letra D..

  • uma leva de historiadores os tem revelado

  • GAB D

     

    Devemos empregar os pronomes oblíquos átonos o, os, a, as quando estiverem em lugar de substantivos não precedidos de preposição:

    Examinei o livro.  Examinei-o.

    Quebraste a boneca.  Quebraste-a.

    Leve a boneca para ser consertada.  Leve-a para ser consertada.

     

    Esses mesmos pronomes, a(s) e o(s), quando vêm depois de verbo terminado em som nasal, tomam as formas no, nos, na, nas:

    Põe + o sobre a mesa.  Põe-no sobre a mesa.

    Conheceram + o ontem.  Conheceram-no ontem.

    Abracem + o por mim.  Abracem-no por mim.

     

    Fonte: https://www.passeiweb.com/estudos/sala_de_aula/portugues/emprego_pronome_pessoal

  • revelar é VTD e pede OD, portanto, dispensa o lhe.

    por estar do participio, faz-se a próclise com o pronome "os".

  • ESSE BRUNO GUIMARÃES está em praticamente todas as questões que tenho feito, coisa chata isso, entramos achando que tem algum comentário útil e aparece esse cara com essas propagandas.


    Por favor pessoal vamos reportar abuso, aqui não é local de propaganda e sim de estudos.

  • "Pera"... alguém pode me ajudar?


    Pelo que sei, quando o verbo estiver no PARTICÍPIO não se usa pronome enclítico (ênclise), e também quando não houver fator de próclise, o pronome deve permanecer depois do verbo auxiliar.


    Assim a alternativa D ficaria: "uma leva de historiadores tem-os revelado".


    Qual é o fator da prócrise? O que estou deixando passar?



    https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/a-colocacao-pronominal-nas-locucoes-verbais.htm

  • GABARITO: D

  • GABARITO: D

    OS"detalhes sobre a atuação desses personagens”."

    uma leva de historiadores os tem revelado

  • Também estou com a mesma dúvida do Wellington: qual o fator de próclise em relação ao verbo auxiliar, neste caso?

  • Colocação pronominal nas locuções verbais

    .De infinitivo e gerúndio:

    Sem fator de próclise: antes do auxiliar, após o auxiliar ou após o principal.

    Ex.: O rapaz se deve conter; O rapaz deve se conter; O rapaz deve conter‐se.

    Com fator de próclise: antes do auxiliar ou depois do principal.

    Ex.: Não me deves seguir ou Não deves seguir‐me.

    De particípio

    Sem fator de próclise, antes do auxiliar ou após ele.

    Ex.: Os professores me tinham chamado; Os professores tinham‐me chamado.

    Com fator de próclise : Respeite‐se a próclise!

    Ex.: Já me tinham chamado.

  • GABARITO LETRA D

    Tem revelado(o que?) O.D

    Particípio //proibido próclise!!

  • Cabe ressaltar aqui que apesar de todo o contexto e a transitividade do verbo, que o lo(s) la(s) só é usado diante de verbos terminados em R S ou Z.

    Ficar: Fica-lo

    Comer: Come-lo

    Fiz: Fi-lo

    o que ajuda na resolução da C.

    terminações [ÃO ÕE e M] usa-se os pronomes - No(s) Na(s).

  • Meu Deus, não entra na minha cabeça, me ajuda SENHOR :(

    Em 31/08/19 às 10:29, você respondeu a opção C.!

    Você errou!

    Em 27/08/19 às 22:31, você respondeu a opção A.!

    Você errou!

    Em 20/08/19 às 05:58, você respondeu a opção B.!

    Você errou!

    Em 11/08/19 às 16:26, você respondeu a opção D.!

    Você errou!

  • LOCUÇÃO VERBAL PARTICÍPIO 3 POSSIBILIDADES

    os tem revelado

    tem-nos revelado

    tem OS revelado

    Uma leva de historiadores tem revelado detalhes sobre a atuação desses personagens.

    Uma leva de historiadores os tem revelado.

  • LOCUÇÃO VERBAL PARTICÍPIO 3 POSSIBILIDADES

    os tem revelado

    tem-nos revelado

    tem OS revelado

    Uma leva de historiadores tem revelado detalhes sobre a atuação desses personagens.

    Uma leva de historiadores os tem revelado.

  • Comentário da Professora Isabel foi espetacular.

    Gabarito: D

  • Tem revelado - ISTO(OD).

  • O termo "detalhes sobre a atuação desses personagens" exerce a função de objeto direto da locução verbal "tem revelado".

    Deve, assim, ser substituído pela forma pronominal "os".

  • Os pronomes pessoais oblíquos substituem complementos (ou seja, têm função de complemento).

    o, a, os, as: substituem somente objetos diretos.

    me, te, se, nos, vos: podem substituir objetos diretos ou indiretos.

    lhe, lhes: substituem somente objeto indireto.

    Objeto direto: complemento sem preposição.

    Objeto indireto: complemento com preposição.

    União (por hífen) de PRONOME OBLÍQUO + VERBOS:

    >> Verbos terminados em R, S, Z - as consoantes finais alteram-se para: lo, la, los, las.

    Exemplos:

    quis + o = qui-lo

    fiz + a = fi-la

    amar + o = amá-lo

    >> Verbos terminados em M, ÃO, ÕE - alteram-se para: no, na, nos, nas.

    Exemplos:

    fizeram + o = fizeram-no

    põe + a = põe-na

    dão + o = dão-no

  • RESUMO PARA BANCA SELECON

    COLOCAÇÃO PRONOMINAL

     

    AS FUNÇÕES DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS COMO COMPLEMENTOS VERBAIS ASSIM:

    ●O/A/OS/AS = SEMPRE OBJETO DIRETO

    ●LHE-LHES = SEMPRE OBJETO INDIRETO

    ●ME/TE/SE/NOS/VOS = PODEM FUNCIONAR TANTO COMO OBJETO DIRETO QUANTO COMO OBJETO INDIRETO (DEPENDE DO VERBO)

     

    O/ A/ Os/ As = Substitui por objeto direto

    Lhe/ Lhes = Substitui por Objetos Indiretos.

     

    • Verbos terminados em R, S ou Z retira-se a última letra e coloca os PRONOMES OBLÍQUOS: lo(s) ou la(s).

     

     

    Lembrando :os pronomes oblíquos átonos ME,TE,LHE ,NOS,VOS ( OBJETO INDIRETO )

    O,A,OS, AS ( OBJETO DIRETO)

    OBS: LO,LAS (S) depois de forma verbal terminados em R,S,Z ,sendo estas consoantes suprimidas .

    ex: Vê-lo é um suplício ( ver + 0 )

    Achamo-lo em casa ( achamos + o)

     

    Devemos empregar os pronomes oblíquos átonos o, os, a, as quando estiverem em lugar de substantivos não precedidos de preposição:

    Examinei o livro.  Examinei-o.

    Quebraste a boneca.  Quebraste-a.

    Leve a boneca para ser consertada.  Leve-a para ser consertada.

     

    Esses mesmos pronomes, a(s) e o(s), quando vêm depois de verbo terminado em som nasal, tomam as formas no, nos, na, nas:

    Põe + o sobre a mesa.  Põe-no sobre a mesa.

    Conheceram + o ontem.  Conheceram-no ontem.

    Abracem + o por mim.  Abracem-no por mim.

    Colocação pronominal nas locuções verbais

    .De infinitivo e gerúndio:

    Sem fator de próclise: antes do auxiliar, após o auxiliar ou após o principal.

    Ex.: O rapaz se deve conter; O rapaz deve se conter; O rapaz deve conter‐se.

    Com fator de próclise: antes do auxiliar ou depois do principal.

    Ex.: Não me deves seguir ou Não deves seguir‐me.

    De particípio

    Sem fator de próclise, antes do auxiliar ou após ele.

    Ex.: Os professores me tinham chamado; Os professores tinham‐me chamado.

    Com fator de próclise : Respeite‐se a próclise!

    Ex.: Já me tinham chamado.

     

    Cabe ressaltar aqui que apesar de todo o contexto e a transitividade do verbo, que o lo(s) la(s) só é usado diante de verbos terminados em R S ou Z.

    Ficar: Fica-lo

    Comer: Come-lo

    Fiz: Fi-lo

    o que ajuda na resolução da C.

    terminações [ÃO ÕE e M] usa-se os pronomes - No(s) Na(s).

     

  • Caso alguém saiba, favor ajudar. Sobre a colocação da próclise, como temos uma locução verbal, o certo não seria colocar o pronome entre os verbos. Desde de já agradeço aos colegas...


ID
2865109
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um grupo com 42 pessoas em que todas falam Inglês ou Espanhol, sabe-se que:


  • • o número de pessoas que falam Inglês, mas não falam Espanhol, é igual ao dobro do número de pessoas que falam Inglês e Espanhol;

  • • o número de pessoas que falam Espanhol é igual ao dobro do número de pessoas que falam apenas Inglês.

  • O número de pessoas que falam somente um desses idiomas é:

Alternativas
Comentários
  • Total = 42 pessoas

    Inglês = 2 vezes o número de pessoas que falam Inglês e Espanhol

    Espanhol = 2 vezes o número de pessoas que falam apenas o Inglês, ou seja não contabiliza a interseção.

    Inglês e Espanhol = ? ou seja interseção é X


    2x + x + 2. (2x) - x = 42

    6x = 42

    x = 7


    Montando o diagrama é possível identificar que o número de pessoas que falam:

    Inglês e Espanhol = 7

    Inglês = 14

    Espanhol = 21 (dobro do Inglês menos a interseção)


    O enunciado pediu pediu o número de pessoas que falam somente um desses idiomas,então: 14+21=35



  • https://brainly.com.br/tarefa/20219504



    Vamos interpretar matemáticamente o que o problema diz


    Os que falam inglês mas não falam espanhol é igual ao dobro dos que falam inglês e espanhol. Chamando os que falam os dois idiomas de x


    SI=2x onde SI= somente inglês


    Os que falam espanhol é igual ao dobro dos que falam somente inglês


    E=2(2x)


    E=4x


    Montando o diagrama de Venn, ficamos com as seguintes informaçoes: na intersecção ficamos com x, na parte somente do inglês com 2x e somente do espanhol 3x. Somando tudo precisa dar 42


    2x+x+3x=42


    6x=42


    x=7


    Mas como quer somente os que falam um idioma


    2x+3x=5x=5.7=35


    Portanto somente 35 pessoas falam somente um idioma



  • graziele Dulius o -x é da interseção

  • Total: 42 pessoas. X pessoas falam Inglês e Espanhol. 2X pessoas falam só Inglês. As que falam espanhol é o dobro das que só falam inglês, logo 4x. Mas na intersecção já tem 1x, portanto as que falam APENAS espanhol são 3x. Resumindo: falam inglês apenas 2x + falam inglês e espanhol 1x + falam apenas espanhol 3x, são ao todo = 6x. Seguindo, 6x=42. X=7. Que falam só inglês e que falam só espanhol são 5 . 7= 35.
  • Graziele, não existe o (-x), deve ter sido erro de digitação

  • Resolução da questão.

    https://www.youtube.com/watch?v=I3qlxuNm3aA

  • Letra C

    Resolução da questão passo a passo:

    http://sketchtoy.com/69955240

    Fique firme!

  • I e E = 6 dobro dele seria 12, então 12 fala apenas I

    Numero das pessoas que falam espanhol é dobro da que fala ingles= 24

    6+12+24 = 42

    12+24= 36 kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, imagine a minha cara de palhaça depois de ter montado esse raciocinio errado e verificar o gabarito e ver que nao tinha nenhum alternativa com esse valor. Eu acertaria na prova pq marcaria a mais proxima 35 kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Viajei legal

  • Gab. C

    Um pouco confusa, mas fiz assim:

    Intersecção= 42

    Inglês é o dobro da intersecção. Então:

    Inglês= 84

    Espanhol é o dobro de inglês, então:

    Espanhol - 168

    Logo, 42+168+84/42 = 7

    42-7 = 35

  • Outro pensamento

    pelas respostas :

    35/5 =7 partes

    intersecao= 7

    Ingl 2*7=14

    Franc 14*2= 28

    28+14=42

  • Rumo a PPMG

    6 simulados inéditos baseados na selecon:

    https://p.eduzz.com/1082953?a=48670029

  • faz assim, mais facil que a resolução da questão ai do amigo de cima.

    número total: 42 pessoas

    42/3= 14. esse 3 e em relaçao dos que falam inglês e espanhou e a ∩ por isso divide por 3 os 42

    falam I e E logo e 7, o dobro de 7 é: 14. logo que fala ingles e as duas linguals . sao: I 14 e ∩ 7

    espanhou 21

    depois soma tudo e tira a ∩ que dara 35

    vai ficar

    14-7= 7

    21-7 = 14

    42-14 = 28

    28+7= 35

  • Sem ideias longas !!!!!!!

    42 / 2 = 21

    para 35

    21 + 12 = 33

    21 + 13 = 34

    21 + 14 = 35

  • Ainda bem que a prova é objetiva, pq se for olhar, muitas resoluções aqui estão totalmente erradas!!


ID
2865112
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a seguinte afirmação: “ Todo colecionador é excêntrico.”


A negação lógica dessa proposição equivale a:

Alternativas
Comentários
  • Negação do todo é o PEA( pelo menos um, existe um, algum) você bota o PEA e nega o restante

  • GABARITO: A

     

    “ TODO colecionador É excêntrico.”

    PELO MENOS UM colecionacor NÃO É excêntrico.

  • Negação do todo = PEA + NÃO

    Gab:A

  • troca o todo por "pelo menos um", "existe um" ou "algum" e nega a proposição

  • Negação do TODO = PEA + NÃO = Pelo menos um, Existe um, Algum ; Nega a segunda parte.

  • Negação do TODO= PEA + NÃO 

    Pelo menos um,Algum,Existe um

    Todo colecionador é excêntrico.

    NEGAÇAO-

    PELO MENOS UM colecionador é excêntrico.

    ACRESCENTA "NÃO "

    PELO MENOS UM colecionador NAO é excêntrico

    GABARITO A

  • Negação do TODO= PEA + NÃO 

    Pelo menos um,Algum,Existe um

    Todo colecionador é excêntrico.

    NEGAÇAO-

    PELO MENOS UM colecionador é excêntrico.

    ACRESCENTA "NÃO "

    PELO MENOS UM colecionador NAO é excêntrico

    GABARITO A

  • GABARITO: LETRA A

    NEGAÇÃO LEMBRA DO TANA

    Todo -------------------------------> Algum não

    Algum -----------------------------> Nenhum

    Nenhum -------------------------> Algum

    Algum não ----------------------> Todo

    FONTE: COLEGAS DO QC

  • Pea + não

    LEMBRAR DO.

    T. TODO

    A. ALGUM

    N. NENHUM

  • Negação do todo

    PEA + não

    GABARITO: LETRA A

  • Gab A

    Pra Negar o o Quantificador TODO = PEA + NÃO

    Todo Colecionador é Excêntrico

    --> Algum colecionador não é excêntrico

    --> Existe um colecionador que não é excêntrico

    --> Pelo menos um colecionador não é excêntrico

  • Negação do Todo: é o PEA (Pelo menos um, Existe um, Algum) + nega o restante.

    Ex.: Todo colecionador é excêntrico. Ex.: Pelo menos um colecionador não é excêntrico.

  • Negação do todo, usa-se o EPA= EXITE PELO MENOS UM, ALGUM, NENHUM E NEGA-SE A FRASE.

    Gab: A

  • EAP+ Não = Existe um

    Algum

    Pelo menos um

    Usa um dos (EAP )e nega

  • Não nega TODO por Nenhum

    Então elimina b e c

  • E A P + NÃO

    Existe um

    Algum

    Pelo menos um

    A negação do TODO consiste em substituir por alguma das três opções acima (EAP) e negar (usar o NÃO).


ID
2865118
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Maria resolveu uma lista com x exercícios em 3 dias. No primeiro dia, resolveu metade dos exercícios e mais um dos exercícios. No segundo dia, resolveu metade dos exercícios restantes e mais um. Finalmente, no terceiro dia, resolveu os 5 exercícios que ainda restavam para terminar a lista. A soma dos algarismos do número x é:

Alternativas
Comentários
  • 1 dia = ( x/2 + 1 )


    2 dia = 1/2 .( x/2 - 1) => ( x/4 - 1/2) + 1

    3 dia = 5


    Somando todos os tres dias tem que dar o total que é x.


    Logo, ficaria:

    ( x/2 + 1 ) + ( x/4 - 1/2) + 1 + 5 = x (x 4)

    2x + 4 + x - 2 + 4+ 20 = 4x

    4x - 3x = 26

    x = 26


    Somando os algarismos = 2 + 6 = 8


    Letra B

  • Resposta: alternativa B.

    Comentário do professor Sebastião (300 segundos de matemática) no YouTube:

    https://youtu.be/RgPxl03eigE

  • basta fazer de traz pra frente 5+1= 6 --> 6x2= 12 --> 12+1= 13 --> 13x2= 26

    2+6 = 8

    resp. letra B


ID
2865121
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Ana Luísa é professora vinculada ao município X e pretende participar de concurso público para o município de Cuiabá. Nos termos da Lei Orgânica do município de Cuiabá, é possível a acumulação remunerada de cargos de professor quando houver a compatibilidade de:

Alternativas
Comentários
  • Comentário: Art.49. XVI – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; ou c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

  • Gabarito: D

    Segundo o Art. 49 da L.O.M. de Cuiabá inciso XVI – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI; (AC) (Acrescentado pela Emenda à Lei Orgânica nº 12 de 14 de maio de 2003). a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; ou c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. 

    Foco, força e fé!


ID
2865124
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Bruna é professora, tendo concluído sua graduação em Letras (licenciatura plena) e, posteriormente, realizado Especialização Lato Sensu na área de Educação. Nos termos da Lei nº 220/2010 do município de Cuiabá, ela será classificada como professora:

Alternativas
Comentários
  • especialista

  • Para responder essa questão, o candidato deve indicar a alternativa que apresenta o cargo que uma professora com licenciatura plena e Especialização Lato Sensu na área de Educação assumiria, de acordo com a Lei nº 220/2010 do município de Cuiabá. 

    A) licenciada 
    ERRADO - O cargo de professor Licenciado (PL) é destinado àqueles que possuem apenas habilitação em licenciatura plena. 

    B) especialista 
    CORRETO - De acordo com a seção I do cargo de professor, art. 5º, os níveis do cargo de Professor são estruturados segundo a habilitação e titulação dos profissionais, da seguinte forma: I - professor Licenciado (PL) - habilitação em licenciatura plena; II - professor Especialista (PE) - habilitação em licenciatura plena com especialização lato sensu na área da educação; III - professor Mestre (PM) - habilitação em licenciatura plena com titulação de Mestrado na área da educação; IV - professor Doutor (PD) - habilitação em licenciatura plena com titulação de Doutorado na área da educação. Portanto, por ter uma licenciatura plena e uma Especialização Lato Sensu na área de Educação, a professora em questão assumiria o cargo de especialista. 

    C) bacharelada 
    ERRADO - Não há cargo de professor para profissionais apenas com bacharelado na referida lei. Além disso, a professora em questão é licenciada. 

    D) habilitada 
    ERRADO - A habilitação é a parte diversificada de um curso, com um conjunto de disciplinas de formação profissional específica que se diferencia significativamente das demais matérias da grade curricular. Não é, portanto, uma titulação. A referida lei estabelece os cargos de acordo com a titulação do professor. 

    Portanto, a letra B é a alternativa correta. 

    Gabarito do Professor: Letra B.
  • As pós-graduações lato sensu compreendem programas de especialização e incluem os cursos designados como MBA (Master Business Administration). Com duração mínima de 360 horas, ao final do curso o aluno obterá certificado e não diploma. Ademais são abertos a candidatos diplomados em cursos superiores e que atendam às exigências das instituições de ensino – Art. 44, III, Lei nº 9.394/1996.

    As pós-graduações stricto sensu compreendem programas de mestrado e doutorado abertos a candidatos diplomados em cursos superiores de graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino e ao edital de seleção dos alunos (Art. 44, III, Lei nº 9.394/1996). Ao final do curso o aluno obterá diploma.


ID
3023470
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Secretaria Municipal de Educação - SME/Cuiabá desenvolve suas ações a partir de diretrizes emanadas do Plano Municipal de Educação 2015-2024. Dentre as linhas político-pedagógicas que direcionam o trabalho da SME/ Cuiabá a partir desse Plano, no que tange ao aprimoramento dos docentes, é correto citar:

Alternativas

ID
3023473
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A professora Elza levou sua turma do 4° ano a uma visita ao Museu Histórico Municipal. Lá, eles conheceram a história de sua cidade, de seus personagens importantes e as construções do passado. No retorno à escola, ela sugeriu aos alunos que construíssem uma narrativa sobre o que viram, na linguagem que mais lhes aprouvesse - prosa, poesia, desenho, pintura etc.


De acordo com o disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, a professora agiu em consonância ao artigo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → vamos nos atentar à pergunta: a professora agiu em consonância ao artigo?

    → a professora deu liberdade aos seus alunos para que produzissem livremente uma narrativa, dessa forma, ela garantiu liberdade de criação:

    ↔ Artigo 58 - "No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade de criação e o acesso às fontes de cultura."

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻


ID
3885997
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O texto a seguir é um trecho da carta deixada por D. Pedro I a seu filho, Pedro de Alcântara, quando da sua partida para a Europa em 1831:

Meu querido filho e imperador... Deixar filhos, pátria e amigos, não pode haver maior sacrifício; mas levar a honra ilibada, não pode haver maior glória. Lembre-se sempre de seu pai, ame a sua e a minha pátria, siga os conselhos que lhe derem aqueles que cuidarem de sua educação, e conte que o mundo o há de admirar... Eu me retiro para a Europa...
Adeus, meu amado filho, receba a bênção de seu pai que se retira saudoso e sem mais esperanças de o ver.
D. Pedro de Alcântara, 12 de abril de 1831

Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil, coroado em 1822, D. Pedro I foi levado à abdicação nove anos depois. Diversos fatores contribuíram para essa decisão do Imperador, dentre os quais se pode destacar:

Alternativas
Comentários
  • Aconteceu por vários fatores. Dentre eles, destacam-se a ausência do apoio popular, além de fazendeiros (elite), por conta de suas ideias politicas e conservadoras.

    gab C

  •  Os desgastes na relação de D. Pedro I com grande parte da sociedade, em especial com certa elite política e econômica, fizeram com que o imperador renunciasse o trono em favor de seu filho, Pedro de Alcântara. Dessa forma, em 1831, o Primeiro Reinado chegou ao fim.

    Entre os eventos que contribuíram para fragilizar a posição do imperador, podemos citar como os de maior destaque:

    Dissolução da Assembleia Constituinte

    Confederação do Equador

    Guerra da Cisplatina

    Noite das Garrafadas

    O governo de D. Pedro I não era muito popular no Nordeste brasileiro, principalmente por causa do autoritarismo do imperador. Por isso, a região tornou-se foco de críticas ao Império. Nesse contexto, dois nomes destacaram-se: Cipriano Barata e Joaquim do Amor Divino (frei Caneca), que veiculavam suas críticas em jornais de circulação local.


ID
3886000
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Após o processo de independência, os países da América Latina sentiram de perto a influência dos interesses do capital inglês em suas nascentes e já frágeis economias. Ao longo do século XIX, no entanto, pouco a pouco se fez sentir a hegemonia dos EUA, por meio do seu poder econômico, de pressões políticas e militares.

Essas variadas formas de influência e imposição dos interesses estadunidenses correspondem a diferentes doutrinas que embasaram a ação diplomática e/ou militar do seu governo. O caso da intervenção estadunidense para a construção do Canal do Panamá no início do século XX é um exemplo emblemático da doutrina conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • O Big Stick refere-se ao estilo de diplomacia usado pelo presidente Theodore Roosevelt Jr., como corolário da Doutrina Monroe, segundo a qual os Estados Unidos deveriam exercer a sua política externa como forma de deter as intervenções europeias, principalmente britânicas, no continente americano. fonte.: wikipédia.


ID
3886003
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No início do século XX, o historiador francês Ernest Lavisse assim definia o objetivo do ensino da História para os jovens franceses de sua época.


Ao ensino histórico cabe o dever de fazer amar e de fazer compreender a pátria... O verdadeiro patriotismo é ao mesmo tempo sentimento e a noção de um dever. Ora, todos os sentimentos são suscetíveis de uma cultura e toda nação, de um ensino. A história deve cultivar o sentimento e precisar a noção. (LAVISSE)

(citado por RODRIGUES, André Wagner.

História em perspectiva. Alexa Cultural. 2014. p. 26)


A visão marcadamente patriótica de Lavisse é uma demonstração do sentimento nacionalista que existia na França desde finais do século XIX. Esse nacionalismo agressivo dos franceses, conhecido como revanchismo, fator importante para a eclosão da I Guerra Mundial, nasceu em consequência:

Alternativas
Comentários
  • O Revanchismo francês:

    foi um movimento político ocorrido na França com início em 1870, quando o país foi obrigado a ceder a Alsácia-Lorena ao recém unificado Império Alemão, após a derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana, conforme previa o Tratado de Frankfurt em 1871


ID
3886006
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em 2008, vinte anos após o lançamento de seu livro "1968: o ano que não terminou", Zuenir Ventura lançou "1968: o que fizemos de nós". Neste livro, o autor pergunta:


"1968 terminou ou não terminou? Que balanço se pode fazer hoje de um ano tão carregado de ambições e de sonhos? O que restou de tantos ideais? Muitos países que viveram a experiência estão tentando avaliar o seu legado... O que foi feito dessa herança?"

VENTURA, Zuenir, 1968: o que fizemos de nós.

São Paulo: Editora Planeta do Brasil. 2008. p. 11 (adaptado)


O ano de 1968 continua sendo lembrado pelas intensas manifestações políticas e culturais que ocorreram em diferentes países e continentes. São acontecimentos marcantes daquele ano:

Alternativas
Comentários
  • as manifestações estudantis na França e nos Estados Unidos contra o conservadorismo na política e na educação; a "Primavera de Praga", que propunha reformas políticas e sociais na Tchecoslováquia; a volta das grandes manifestações de rua no Brasil, como a "Passeata dos Cem Mil", no Rio de Janeiro


ID
3886009
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Nova República, assim batizada por Tancredo Neves, teve início após a sua eleição no Colégio Eleitoral, em 15 de janeiro de 1985. O poder político voltava às mãos de civis, após 21 anos de governos militares. Como bem caracteriza um período de transição, esse retorno à democracia no Brasil foi marcado pela coexistência de continuidades e rupturas com o regime anterior. Dentre os elementos dessa transição que podem ser caracterizados como de continuidade, destaca-se:

Alternativas
Comentários
  • josé sarney '' andava '' junto com o governo autoritario

    votou contra a emenda dante de oliveira

    e mesmo assim, apos a redemocratização, foi eleito vice presidente do brasil