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Questões de Locais de Morte


ID
3539476
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Um indivíduo foi encontrado morto e a perícia foi acionada para levantamento de local de crime. Durante o exame perinecroscópico, o perito observou seis estojos de calibre .380 ACP próximo ao corpo e que os móveis do cômodo estavam em desalinho. Notou, ainda, quatro lesões perfurocontusas situadas no tórax do cadáver e uma na palma da mão direita. Diante dessas informações, é correto afirmar que a morte desse indivíduo se associa preliminarmente à

Alternativas
Comentários
  • O fato dos cômodos estarem desalinhados implica que houve luta corporal, portanto não pode ter sido morte natural e nem acidental.

  • qual a diferença de perfurante para perfurocontundente.?

  • *Lesões perfurocontusas SÃO GERADAS POR instrumento perfurocontundente.

    *Foi violenta porque na questão descreveu uma lesão na palma da mão direita, o que indica que houve tentativa de defesa por parte da vítima

    *Silvinha Chagas Rodrigues, a diferença é simples: perfurante perfura e perfurocontudente perfura + contunde.

  • Conforme a doutrina de França (7° EDIÇÃO):

    AÇÕES/MEIOS ------------------------LESÃO:

    PERFURANTE--------------------------PUNCTÓRIA

    PERFURO-CORTANTE----------------PERFURO INCISA

    CORTANTE------------------------------INCISA

    CORTO-CONTUNDENTE-------------CORTO-CONTUSA

    PERFURO CONTUNDENTE----------PERFURO CONTUSA

    OBS: Para Genival Veloso França, cortante = meio/instrumento ou lesão.

  • A lesão na mão indica que foi um ato reflexo de tentar se defender. Logo não se tratava de acidente

  • MORTE VIOLENTA POR ARMA DE FOGO POIS:

    PROJÉTEIS DE ARMA DE FOGO PRODUZEM LESÕES PERFURO-CONTUSAS

    NA QUESTÃO RELATA QUE NO LOCAL DO CRIME HAVIA 6 ESTOJOS DE CALIBRE 38, OU SEJA, FORAM DEFLAGRADAS.

    NOTE QUE APENAS 5 TIROS ACERTARAM A VÍTIMA, 4 NO TORAX E 1 NA MÃO, O QUE INDUZ A PRESENÇA DE DISPARO QUE NÃO ACERTOU A VÍTIMA, CORROBORADO COM O DESALINHAMENTO DE MÓVEIS QUE INDUZ UMA "BRIGA", BEM COMO SINAL DE DEFESA, POIS É NORMAL NO MOMENTO DO ATAQUE A TENTAVITA DE PROTEÇÃO COM AS MÃOS.

  • GABARITO E

  • pérfuro-contundente: instrumento que atua sobre o alvo contundindo e perfurando partilhando as duas características. Melhores exemplos são os projéteis de arma de fogo,(PAF), chumbo das espingardas e também pontas de grades de ferro, guarda chuva.

  • Para os não assinantes, gabarito LETRA E

  • Características de um local de morte violenta!

    Móveis em desalinho e estojos próximos ao cadáver.

    Poderá haver sinais de luta, como: material orgânico sob as unhas, por exemplo! E sinais de arrastamento também são indicativos para este tipo de local de crime.

    Venceremos! Avante!

  • Gabarito: E) morte violenta relacionada a instrumento perfurocontundente.


ID
3539503
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Um cadáver foi encontrado dentro de uma lagoa. A análise do local é imprescindível, pois

Alternativas
Comentários
  • Os diatomáceas são um grupo importante de algas microscópicas e estão entre os tipos mais comuns de fitoplâncton.

  • gabarito B

  • alguém saberia o erro da E? Achei a questão bem confusa

  • "podem estar presentes, às margens da lagoa, elementos que auxiliem na apuração dos fatos, como vestígios de atividade recreativa e laços utilizados na esganadura antes do corpo ser lançado à água."

    esganadura: forma de asfixia pela constrição do pescoço com as mãos.

    O enforcamento e o estrangulamento são tipos de asfixia violenta, em que a anóxia, ou seja, a falta de oxigênio se dá pela constrição de um laço.

  • Gabarito Certo Letra B

    Diatomáceas são algas presentes em ambientes aquáticos.

  • Perito ITEP-RN, o erro da Alternativa letra 'e' está no final da assertiva. Na qual prevê o uso de laços para esganadura.
  • O erro na alternativa E, perguntado acima, é que a morte com uso de um laço( como no caso proposto que seria um homicídio), se denomina como estrangulamento e não como esganadura. P.S.: à primeira vista também achei confuso e errei, mas acontece. Bons estudos!

  • Soterramento por água e esganadura por laços, aí a banca ajudou.

  • Alguém sabe explicar a A?

  • Esther Maria, acredito que o erro esteja aqui "apenas a perícia no local dos fatos pode buscar pelo objeto constritor"
  • O enunciado da questão não nos fornece muitos elementos sobre o local e as características do cadáver, apenas que o corpo foi localizado no interior de uma lagoa. Este fato, por si só não significa que a morte ocorreu por afogamento, mas como não há outras informações sobre o caso, a questão acaba exigindo que consideremos tal hipótese.

     

    a) ERRADA. Não há elementos para se considerar que a morte tenha ocorrido por qualquer tipo de asfixia por constrição do pescoço.

     

    b) CORRETA.  Na hipótese de afogamento, o exame pericial constatará a presença de água no interior dos pulmões. Além disso, a água aspirada pela vítima quando se afogava pode conter diatomáceas, bioindicadores que podem auxiliar a determinar o local da morte, se realmente ocorreu no lago onde o corpo foi encontrado ou em outro lugar.

     

    c) ERRADA. A morte por soterramento não ocorre na água, mas sim por asfixia em meio pulverulento.

     

    d) ERRADA. A presença de elementos sólidos capazes de causar a sufocação direta até podem ser encontrados na referida lagoa, mas não se exclui a hipótese de morte violenta dessa forma.

     

    e) ERRADA. Vestígios relacionados ao caso podem estar presentes nas imediações da lagoa para auxiliar na apuração dos fatos, mas não será encontrado laço utilizado na esganadura, uma vez que tal modalidade de asfixia por constrição do pescoço se dá pelas mãos do criminoso, além de não existir nenhuma informação sobre esta possível causa da morte.

    FONTE: PROF. VICTOR DO TEC CONCURSO

  • pericia feita em vestígios extrínsecos... portanto ao meu ver a alternativa "B" está errada
  • Letra B a alternativa correta.

    Mas, preciso destacar que a letra E foi muito bem formulada pela AOCP, pois leva o candidato desavisado a erro, o termo "laços utilizados na esganadura" torna essa questão errada, porque esse tipo de asfixia não utilizar laços.

    Esganadura é asfixia por constrição do pescoço exercida pelas mãos do agressor.

    Bom estudos a todos!


ID
4902226
Banca
IADES
Órgão
PC-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Em relação às mortes aparentemente naturais e às mortes acidentais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Os locais de morte aparentemente natural costumam ser escassos em vestígios, já que normalmente há uma única pessoa envolvida (a própria vítima) e ela não contribui intencionalmente para o resultado.

    Letra B.

  • Sobre a A:

    Toda morte que não é natural, é chamada de morte violenta, seja ela um homicídio (em sentido amplo, e não na acepção do art. 121 do Código Penal), suicídio ou acidente.

  • GABA. B

    SOBRE A C: Significado de Perinecroscópico: Exame realizado por peritos criminais no local de crime. Não deve ser confundido com a necrópsia, que é realizado por médico legista e exame do corpo em seu exterior e interior. O exame perinecroscópico limita-se ao exame externo.

    Os peritos criminais têm atribuição para exame do local e instrumentos do crime, devendo efetuar o exame perinecroscópico para orientação de seus trabalhos, fotografando o corpo na posição em que for encontrado, bem como todas as lesões externas e vestígios deixados no local do crime, em obediência ao art. 164 do Código de  Penal.

    Os médicos legistas, por outro lado, efetuam o exame necroscópico, nas dependências do Instituto Médico Legal, por vezes sem ter conhecimento da dinâmica do evento, dos comemorativos ou mesmo dos achados de local. 

  • Resposta Prof Sílvio Duart do Gran:

    a) Errada. Os locais de acidentes podem ser considerados violentos, pois não são exatamente as consequências penais que classificam tais locais e, sim, as circunstâncias fáticas que envolvem o evento.

    b) Certa. Em mortes comprovadamente naturais o fator surpresa é determinante, pois em regra não existem atos executórios para chegar ao resultado morte, como no caso de um homicídio.

    c) Errada. Tanto em mortes aparentemente naturais quanto em homicídios o exame no cadáver (perinecroscópico) deve ser realizado com o mesmo rigor analítico, pois até então não é sabido a causa da morte (causa mortis).

    d) Errada. Realmente o rigor analítico em ambos os cenários devem ser os mesmos, agora, dizer que deixam vestígios semelhantes a questão pecou mortalmente.

    e) Errada. Na verdade, é incomum encontrar arrombamento em locais de morte natural, pois a morte é inesperada e, via de regra, não há atos executórios voluntários para que se chegue ao resultado morte.

    Letra b.


ID
4902229
Banca
IADES
Órgão
PC-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Projeção é o ato em que a vítima sofre uma queda livre a partir de altura maior que sua própria, impactando contra uma superfície em momento posterior, atingindo seu repouso final. A respeito dos elementos de interesse em supostos locais de suicídio por projeção, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Velocidade vertical de projeção é aquela proporcionada pelo movimento uniformemente variado, influenciado pela força gravitacional.

    Letra C.

  • Gabarito C

    Esta letra A (sede de impacto) tem a ver com acidentes de transito.

    Segue o link sobre levantamento do local de acidentes de transito.

    https://www.sinaldetransito.com.br/artigos/levantamento_do_local_de_acidentes.pdf

  • É pra cargo de físico agora?

  • acredito eu que ele queria falar sobre as Precipitações, no entanto trocou por projeção... kkk em crimes violentos...


ID
4902922
Banca
IADES
Órgão
PC-DF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Quanto a locais de suicídio por arma de fogo, bem como às manchas de sangue observadas nesse tipo de local, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • É preciso um cuidado na análise da possiblidade de a vítima operar (sozinha) a arma em questão. Para isso, será necessário observar as caracterísitcas gerais de acionamento da arma analisada.

    Letra C.

  • b) ERRADA. Ao localizar uma arma de fogo na cena do crime, fotografá-la na posição em que se encontra; fazer as medidas de amarração da mesma, observar se a mesma está municiada e caso esteja descrever como está a disposição das munições e proceder ao desmuniciamento da mesma;

    d) ERRADA. As manchas sobre membros superiores são mais relevantes, pois podem indicar defesa da vítima.

  • a) Os locais envolvendo supostos suicídios por armas de fogo e por armas brancas seguem uma dinâmica diversa daquela adotada em locais de homicídio, usando um rigor analítico menor, uma vez que não se trata de um crime.

    b) Quando houver armas de fogo em locais de suicídio, os peritos criminais devem encaminhar o instrumento em questão da maneira como foi encontrado, sem que ocorra manipulação.

    • O perito deve desmuniciar a arma.

    d) As manchas de sangue observadas no local, bem como aquelas dispostas sobre o cadáver, merecem uma atenção especial, sobretudo se forem encontradas sobre os membros inferiores da vítima. Manchas produzidas por contato e por arrastamento indicam o sentido de produçao da(s) ferida(s).

    e) Esfregaços (suabes) para a realização de exames de constatação da presença de material genético (DNA de contato) no cabo e na lâmina (armas brancas); no gatilho, no tambor e no dedal serrilhado (revólveres); no ferrolho e no retém do caregador (pistolas); e em todas as regiões em que a constatação de tal material seja provável serão coletados na seção de balística forense, nunca pelos peritos de local durante a realização dos exames.


ID
4902937
Banca
IADES
Órgão
PC-DF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Acerca das abordagens recomendadas em locais de morte violenta, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O perito criminal deve sempre ter uma abordagem de desconfiança para com as condições do local e as informações que coletou previamente. Não é incomum que solicitações de exames inicialmente identificadas como um determinado tipo de local se revelem como sendo outro, como cenas de aparente suicídio ou acidente que posteriormente se revelam um homicídio, ou o inverso.

    Letra B.

  • Gabarito: B.

    O perito deve ter uma abordagem de desconfiança para não fazer pré-julgamentos equivocados, o que pode gerar o descarte indevido de vestígios importantes, comprometendo o êxito da investigação criminal.

  • a) O levantamento de local de homicídio, ou qualquer outro a rigor, começa quando a equipe pericial chega ao destino que será examinado, momento em que o perito verifica quais equipamentos serão necessários, a gravidade da situação, as condições de segurança, a acessibilidade ao local e a possibilidade de demandar auxílio de outras forças ou órgãos (Corpo de Bombeiros e companhia de saneamento ou de fornecimento elétrico, por exemplo).

    Começa antes do próprio deslocamento, quando a equipe verifica os materiais que serão utilizados, por exemplo.

    c) O período de deslocamento até o local é importante para que sejam repassadas informações à equipe, bem como para que se possa acordar quaisquer procedimentos considerados necessários de acordo com as peculiaridades já sabidas a respeito do local. É recomendável que a hora de chegada seja registrada quando os peritos retornarem ao Instituto de Criminalística, ao final do plantão.

    Hora de chegada é registrada na chegada (!!!).

    d) Durante o processamento do local, seguido à busca inicial, inicia-se uma busca mais minuciosa, comumente definida como busca detalhada. Existem técnicas de busca detalhada que auxiliam em uma varredura eficiente da área de interesse, como a busca em espiral, por quadrante e em linha. A técnica adequada é sempre pré-determinada de acordo com o estipulado nos procedimentos operacionais padrão (POP) da seção e não muda de acordo com os locais.

    e) Usualmente, o exame perinecroscópico, em conjunto com o exame das vestes que trajavam o cadáver, são os primeiros a serem realizados pelos peritos no local, pois a perinecroscopia revela ao perito possíveis movimentações da vítima ou entre esta e os respectivos agressores, no caso do homicídio, o tipo de instrumento usado e o local da morte, entre diversas outras informações importantes.

    Sequência:

  • Partindo da clássica premissa que ´´todo mundo é suspeito até que se prove o culpado ´´ o perito deve chegar no local desconfiando até da sombra.

  • Complementando a correção do CabeçadeGelo kkkkkkkkk

    Correção da letra E

    Usualmente, o exame perinecroscópico, em conjunto com o exame das vestes que trajavam o cadáver, são os primeiros a serem realizados pelos peritos no local, pois a perinecroscopia revela ao perito possíveis movimentações da vítima ou entre esta e os respectivos agressores, no caso do homicídio, o tipo de instrumento usado e o local da morte, entre diversas outras informações importantes.

    Errado: Pois não está explícita a sequencia, e sim que em casos de morte violenta o exame de perinecroscópico deve ser feito ainda no local do crime.

    #UmaVagaéminha

  • Com o devido respeito aos colegas, mas não encontro erro na alternativa E.

    Mesmo não havendo expressa previsão de ordem, a alternativa deixa a desejar, ao utilizar o termo "usualmente", a meu ver, revelando o cotidiano e não uma obrigatoriedade do perito.

    O exame perinecroscópico é uma verificação externa que identifica a natureza das lesões. Os peritos criminais têm atribuição para exame do local e instrumentos do crime, devendo efetuar o exame perinecroscópico para orientação de seus trabalhos, fotografando o corpo na posição em que for encontrado, bem como todas as lesões externas e vestígios deixados no local do crime.

    Ora, se houve homicídio, não seria natural pensar que a primeira perícia a ser realizada será no encontro com o corpo?

  • E.

    Usualmente, o exame perinecroscópico, em conjunto com o exame das vestes que trajavam o cadáver, são os primeiros a serem realizados pelos peritos no local, pois a perinecroscopia revela ao perito possíveis movimentações da vítima ou entre esta e os respectivos agressores, no caso do homicídio, o tipo de instrumento usado e o local da morte, entre diversas outras informações importantes.

    INCORRETA!

    O exame do local propriamente dito é o primeiro passo no exame pericial.

  • Gente, primeiro ocorre o exame de local depois vai para a perinecroscopia (ainda no local do crime). Por isso a letra E está incorreta.

  • Acho que um ponto importante a observar na letra E é "exame das vestes", claro que os peritos observam tudo, mas esse exame mesmo em específico é feito pelo médico legista...

ID
4902940
Banca
IADES
Órgão
PC-DF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

A cultura geral muitas vezes produz nas pessoas a sensação de conhecimento, criada pela repetição de termos, sem muitas vezes haver uma definição clara destes perante os interlocutores. Quanto à definição, aos termos e aos procedimentos relacionados aos locais de homicídio, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Em criminalística o termo “homicídio” é usado no conceito amplo e puro, conforme expresso pela frase “matar alguém”. Ou seja, o perito criminal considera como homicídio todo evento em que uma pessoa produz como resultado a morte de outra, independentemente de qual enquadramento legal será dado pelo delegado de polícia, a quem cabe fazer a tipificação da conduta segundo a lei.

    Letra A.

  • Gab. Letra A

    Referente à letra B:

    "Quintiliano enunciou um heptâmetro para disciplinar o discurso: quis, quid, ubi, quibus auxiliis, cur, quomodo, quando? (quem, que coisa, onde, por que meio, como, quando?)."

    O Heptâmetro de Quintiliano busca respostas para apurar o fato, indicando se o crime efetivamente aconteceu, como foi praticado, onde ocorreu, em que momento se deu, quem foi o autor e qual a motivação do crime.

    Ref:A Atividade de Inteligência de Segurança Pública, Academia Nacional de Polícia - Brasil

  • Heptâmetro de Quintiliano é uma ferramenta aplicada para apurar um fato.

    Propõe sete perguntas que, uma vez respondidas, evidenciam algo como factual.

    São elas: que? quem? quando? por quê? como? onde? e com quê auxílio?

  • A cultura geral muitas vezes produz nas pessoas a sensação de conhecimento, criada pela repetição de termos, sem muitas vezes haver uma definição clara destes perante os interlocutores. Quanto à definição, aos termos e aos procedimentos relacionados aos locais de homicídio, assinale a alternativa correta.

    A) Em criminalística o termo “homicídio” é usado no conceito amplo e puro, conforme expresso pela frase “matar alguém”. Ou seja, o perito criminal considera como homicídio todo evento em que uma pessoa produz como resultado a morte de outra, independentemente de qual enquadramento legal será dado pelo delegado de polícia, a quem cabe fazer a tipificação da conduta segundo a lei.

    Gabarito A (única resposta que obedece o comando da questão)

  • Pense numa questão bonita!


ID
4903168
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Consideram-se elementos imprescindíveis à existência do crime de homicídio:

Alternativas
Comentários
  • Gab: letra C.

    Desnecessária a obrigatoriedade de testemunhas, bem como premeditação, motivo...

    Indispensável a existência de vítima, instrumento, lugar e tempo.

  • Lembrando que PERITO não analisa motivo/motivação, dolo e culpa, estes ficam a cargo do DELEGADO de POLÍCIA, pois são circunstâncias SUBJETIVAS . Abçs


ID
4903174
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Sobre locais de crime de homicídio, verifica-se que

Alternativas
Comentários
  • GAB: LETRA B.

    Local relacionado é aquele que tem relação do mesmo fato em outros locais, por exemplo, em outros locais são encontrados objetos que tenham relação com o fato ocorrido naquela área.

  • GABARITO: B

    Neusa Bittar traz a classificação do local do crime quanto aos indícios:

    a) Local preservado/idôneo: quando os indícios foram preservados desde a ocorrência dos fatos até o completo registro;

    b) Local contaminado/inidôneo: quando houve adulteração por adição, subtração, substituição de algum elemento incriminador;

    c) Local referido: quando dois locais se associam ou se completam. Local imediato, mediato e relacionado:

    Local imediato: é aquele onde se encontra o corpo delito e os vestígios materiais próximos; é onde ocorreu o fato em si;

    Local mediato: área adjacente de onde ocorreu o fato criminoso; é espacialmente próximo ao local imediato, onde possivelmente poderão haver vestígios;

    Local relacionado: é o local sem relação geográfica direta com o local do crime em si, no entanto, pode possuir vínculo com o respectivo. Ex: Casa do suspeito, ou da vítima onde pode haver indícios do crime.

    Fonte: Material Curso Método Ciclos. Criminalística.

  • GABARITO: LETRA B

    A - local interno é o lugar no qual foi praticado crime de homicídio e se caracteriza pela ausência (PRESENÇA) de barreiras físicas naturais ou humanas em suas laterais e ponto superior. ERRADO

    B - local relacionado é aquele fisicamente separado do lugar onde está o corpo de delito, mas a ele ligado por algum detalhe relevante para a investigação. CORRETO

    C- local externo é o ambiente onde o homicídio foi cometido e que apresenta lados e parte superior delimitados (AUSÊNCIA DE BARREIRAS) por obras naturais ou humanas.

    D- local imediato é o espaço físico diverso do lugar (RETIRA O QUE ESTÁ EM VERMELHO E A FRASE FICA CORRETA) onde se encontram o corpo da vítima e os vestígios do homicídio, porém a ele ligado fisicamente. ERRADO

  • Interno – quando o delito tiver ocorrido no interior de uma casa, etc.

    Externo – quando o delito tiver ocorrido em via pública.


ID
4903270
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Sobre as providências tomadas em local de crime de homicídio, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • Sinal de mordedura na vítima deve ser identificado e analisado visando a uma possível extração de DNA depositado em saliva pelo suspeito.

    Letra B.

  • Quanto á letra a: A obrigação fere o direito Fundamental do indiciado/acusado de não fornecer provas contra si.

    Quanto á letra B: A equipe de investigação pode coletar materiais genéticos já abandonados pelo investigado, como em copos, talheres e até fluidos encontrados no corpo da vítima sem que isso viole o direito fundamental supracitado.

    Com a lei 12.654/12, tornou-se possível a identificação criminal por meio da coleta de material biológico para a obtenção do perfil genético do agente, se a identificação for essencial às investigações policiais por despacho da autoridade judiciária de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa.

    Note que a diferença está na localização do material genético, o indiciado não pode ser obrigado a fornecer provas contra si, essa vedação é prevista constitucionalmente e inclui o fornecimento de materiais genéticos. Por outro lado, a equipe de investigação poderá colher os materiais genéticos localizados em objetos já descartados como em copos, talheres utilizados e inclusive em fluídos deixados no corpo da vítima sem que esse ato configure extração de provas ilícitas ou venha a ferir o direito de não autoincriminação do indivíduo.

    Há um caso de uma famosa cantora internacional que esteve presa no Brasil, tendo engravidado dentro da cela e acusado o Delegado da Policia Federal do local em que estava detida de estupro e o STF autorizou a coleta do material de DNA extraído da placenta da suposta vítima e com isso se constatou que o delegado não era genitor da criança. Segue trecho:

    Quanto à realização do exame de DNA, por maioria de votos, os ministros resolveram autorizar o juiz da 10ª Vara Federal do Distrito Federal a recolher a placenta para a coleta do material genético, com o intuito de se conhecer o pai da criança.

    Os ministros defenderam que o interesse público se sobrepõe aos interesses individuais da extraditanda (Glória Trevi).“O interesse público prevaleceu sobre a elucidação do enigma da gravidez”, disse Marco Aurélio.

    “Opondo-se aos direitos fundamentais da reclamante existem os direitos fundamentais dos 60 agentes que têm seus direitos também afetados porque estão sob suspeita”, salientou o ministro Maurício Corrêa.

    “Imagem e honra da Polícia Federal estariam abaladas com as declarações feitas pela cantora Glória Trevi, sem falar da exposição a que ficaram submetidas todas as instituições nacionais e o próprio país”, destacou o ministro Carlos Velloso, que defendeu ainda o direito da criança de saber a verdadeira identidade de seu pai biológico.

    Os ministros entenderam que os interesses pessoais dos policiais suspeitos do crime de estupro se sobrepõem ao de Glória Trevi.

  • Àqueles que, como eu, ficaram em dúvida quanto ao erro da alternativa C, segue a lição do livro "Criminalística", de Luiz Eduardo Carvalho Dorea, Victor Paulo Stumvoll e Victor Quintela:

    "(...) quando verificarmos a presença de manchas de sangue num local de crime, dois aspectos podem ser caracterizados:

    • o sangue se encontra em estado líquido;
    • o sangue já se apresenta seco, sob forma de crostas.

    No primeiro caso, recolhe-se o que for possível, por meio de um conta-gotas ou de outro instrumento, e coloca-se num tubo de ensaio ou frasco, adicionando-se soro fisiológico e encaminhando-se para o laboratório.

    Quando se tratar de sangue seco, remove-se cuidadosamente a crosta, colocando-a em recipiente plástico ou de vidro, como saco, caixa, etc., podendo, se necessário, solubilizá-lo com soro fisiológico".

    No caso da alternativa C da questão acima, como a amostra de sangue estava úmida, o ideal seria a extração da amostra do sangue para análise. Somente no caso de o sangue estar seco é que a crosta seria acondicionada em saco plástico ou recipiente análogo.

  • Para os que ficaram em dúvida na C: acho bem válido dar uma olhada nos procedimentos operacionais. Esse documento trata de qualquer tipo de perícia (no caso da questão, olhar na página 69).

    • "Entendem-se como vestígios úmidos aqueles suportes/objetos contendo amostras de fluidos biológicos úmidos tais como sangue, sêmen, urina e outras secreções. Da mesma forma, para material coletado no local de crime como peças anatômicas tais como dentes, ossos, tecidos moles, dentre outros e aqueles impregnados em swabs.

    • Havendo condições apropriadas, os vestígios úmidos deverão ser secos à temperatura ambiente e ao abrigo da luz solar, em condições que evitem contaminação. Uma vez secos, deverão ser embalados conforme os demais vestígios secos (vide item 4.2.2)."

    http://politec.mt.gov.br/arquivos/File/institucional/manual/procedimento_operacional_padrao-pericia_criminal.pdf


ID
4903372
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Sobre as providências policiais tomadas em investigação de crime de homicídio, tem-se o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • GAB: LETRA A

    Art. 6 do CPP: Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

    I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais.

  • Art. 7º do CPP: Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

  • geralmente os primeiros a chegarem ao local são os

    Policiais Militares que devem acionar as autoridades policiais (Delegado de policia), esses devem preservar o local de crime ate a chegada dos Peritos.


ID
4903375
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Em relação à investigação de homicídio, tem-se o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Art. 167, CPP - Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

  • Gabarito - B

    A) O corpo de delito é o conjunto de vestígios deixados pelo criminoso, podendo ser também objetos.

    B) Certa

    C) e D) Art. 158 - CPP.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

  • Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    Art. 167, CPP - Não sendo possível o exame de corpo de delitopor haverem desaparecido os vestígiosa prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

  • Caí de paraquedas nessa disciplina, mas aproveitando os comentários dos colegas:

    B) a prova testemunhal pode suprir a falta do exame de corpo de delito. Gabarito

    Justificativa do gabarito:

    "Art. 167, CPP - Não sendo possível o exame de corpo de delitopor haverem desaparecido os vestígiosa prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta."

    Porém acredito que resposta está incompleta, pois falta o motivo que torna possível a supressão do exame, ou seja, deixa entender que se houver uma testemunha já não haverá necessidade de fazer o procedimento porque confia-se em um simples testemunho.

    C) o exame de corpo de delito pode ser suprido pela confissão do autor.

    "Art. 158 - CPP.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado."

    Marquei e errei. Não sei você, mas eu vejo diferença entre os termos autor e acusado. Acho que nem preciso explicar

  • Lembrando que a prova testemunhal supre caso haja o desaparecimento dos vestígios. Se o crime deixa vestígio e a falta do exame é injustificada, não há que se falar em supressão por prova testemunhal. Marquei a B por achá-la mais correta, porém incompleta.

  • a prova testemunhal = poderá suprir

    Confissão = não poderá suprir


ID
4903378
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Consideram-se elementos imprescindíveis à existência do crime de homicídio:

Alternativas
Comentários
  • Consideram-se elementos imprescindíveis à existência do crime de homicídio: b) vítima, instrumento, lugar, tempo.

    Gabarito: b).

    _____

    Nem todo homicídio será presenciado por terceiro (testemunha), e nem todo homicídio será premeditado, já que esta constitui circunstância agravante. Logo, por eliminação, excluem-se as alternativas a, b e c.

  • Podemos considerar "instrumento" como as mãos do agressor?

    Porque é esse o cenário, p. ex., na esganadura

  • Gabriela G, acredito que se encaixaria melhor como objeto, tendo em vista que instrumento é o material propriamente utilizado para causar lesões ou feridas. Ex.: Uma espada

ID
4903381
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Na investigação do crime de homicídio, verifica-se que

Alternativas
Comentários
  • artigo 158 do CPP: Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

  • A confissão, embora importante como informação complementar, não é o fim principal da investigação, porque, sozinha, não tem força probatória.

    Letra C.

  • Complementando:

    CPP.

    Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

  • Sobre a letra A, os Conselhos Federais de Psicologia e Serviço Social manifestaram expressa desconfiança em relação à política do “depoimento sem dano” (ou “depoimento especial”), considerando falta ético-profissional a conduta meramente instrumentalizada daqueles que assumissem o papel de inquiridores criminais, em juízo, de crianças e adolescentes.

    Apesar do posicionamento contrário de alguns setores, inclusive do direito, o depoimento especial ganhou expressa previsão legal no ano de 2017. A Lei n. 13.431/2017, ao estabelecer o “sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência”, previu dois mecanismos informativos nessa área, quais sejam, a escuta especializada e o depoimento especial.

    Portanto, o depoimento é válido.

  • A letra B é o que acontece na Prática!


ID
4903387
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Sobre a recognição visuográfica de local de homicídio, verifica-se que

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Não está expressamente prevista no Código de Processo Penal.

  • (...) Surge, então, a premente necessidade da atualização de métodos e pesquisas no campo da Investigação Policial, principalmente diante do avanço da criminalidade e do crime organizado, merecendo especial atenção os estudos investigatórios sobre os crimes contra a vida.

    Diante desse novo contexto, é através da cibernética que abrem-se novas oportunidades, principalmente mediante o aproveitamento dos "fractais", ou frações, na tarefa da reconstituição do todo, aplicando-se tal princípio à investigação Policial.

     Partindo-se, então, da premissa de que, nessa reconstrução, os recursos da Informática devem ser objeto de alcance e emprego científico, na busca da verdade, e que a cognição de indícios, locais de crimes e outras circunstâncias, podem ser carreadas para os autos como um fator de correta interpretação da materialidade e da autoria, surgiu a ideia de que a vivência da autoridade policial, enquanto pesquisador da criminalidade, pode ser resumida graficamente em uma única peça documental, que traduz o acompanhamento de circunstâncias  e de fatos, desde a motivação do crime até o seu desfecho. Esse método, em si mesmo, é conhecido, doutrinariamente, como recognição visuográfica de local de crime.

    Fonte:http://www.acadepol.ms.gov.br/artigos/consideracoes-sobre-a-recognicao-visuografica/

  • Sobre a B:

    A atribuição de elaborá-la é da autoridade policial (delegado).

    Não se confunde com o laudo do exame perinecroscópico, este sim de atribuição dos peritos criminais.

    Fonte: Academia de Polícia Civil do Estado de São Paulo.

  • A Recognição Visuográfica não deve ser confundida com Laudo Pericial, pois a recognição será feita pela autoridade policial que avaliará os objetos do crime de acordo com seu conhecimento técnico profissional, adquirido na sua formação e ao longo de sua carreira. Já os laudos periciais são relatórios técnicos que para serem produzidos necessitam de um conhecimento específico e, em algumas vezes, equipamentos especiais para cada matéria. Nos laudos devem contar as respostas dos quesitos elaborados pelas autoridades do processo.

  • recognição visuográfica é o método pelo qual se reconstitui o local do crime juntando os seus fragmentos. Tal diligência proporciona condições para materializar os indícios e as provas dos delitos, por intermédio de imagens e fotos do lugar onde ocorreu a infração penal.

  • A recognição visuográfica, Não está expressamente prevista no Código de Processo Penal. É um documento elaborado pelo Delegado no qual devem ser registradas informações minuciosas obtidas no local do crime. A recognição seria uma espécie de “reconstituição do todo por um fragmento ou parte conhecida”

  • Gab. C

    A Recognição Visuográfica traz em seu bojo desde o local, hora, dia do fato e da semana como também condições climáticas então existentes, além de acrescentar subsídios coletados junto às testemunhas e pessoas que tenham ciência dos acontecimentos. Traz ainda à colação minuciosa observação sobre o cadáver, identidade, possíveis hábitos, características comportamentais sustentadas pela vitimologia, além de croqui descritivo, resguardados os preceitos estabelecidos no artigo

    O exame de recognição visuográfica não está expressamente prevista no Código de Processo Penal.

    Sua responsabilidade é da autoridade policial (delagado).

  • O art. 7º do CPP faculta à autoridade policial realizar a “reprodução simulada dos fatos”. É a chamada reconstituição do crime, muito comum nos inquéritos que apuram a prática de homicídios. 

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm

    https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/


ID
4903390
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Sobre exames periciais utilizados em investigação de homicídio, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    o exame de pesquisa de chumbo e pólvora não apresenta resultado conclusivo.

  • A. Os gêmeos univitelinos têm DNA e impressões digitais diferentes.

    Errado: Apesar de terem digitais diferentes, possuem o mesmo DNA.

    B. o exame de pesquisa de chumbo e pólvora não apresenta resultado conclusivo.

    Correto!

    C. sem laudo de exame cadavérico não é possível concluir investigação de homicídio.

    Errado: É possível sim, basta apenas a declaração do óbito.

    D. o exame de DNA revela características físicas da pessoa submetida a essa análise pericial.

    Errado: Apresenta apenas o tipo genético e não físico.

  • QUESTÃO CONTROVERSA.

    A ANALISE DE DNA APRESENTA SIM CARACTERISTICAS FISICAS. DIZ POR EXEMPLO O SEXO DO INDIVIDUO. PARA MIM SEXO É UMA CARACTERISTICA FÍSICA.

  • Questão estranha, fiquei entre a A e a D pois pela a análise de DNA conseguimos entender o genótipo e, consequentemente, o fenótipo do indivíduo.

  • Peçamos comentários do professor, galera!

  • Recomendação técnica da Associação Brasileira de Criminalística em 2000: A pesquisa de pólvora combusta nas armas (exame de recentidade de tiro), nas mãos do atirador e em outros suportes, através dos reagentes químicos até agora utilizados, deve ser definitivamente suspensa por não ser confiável e seus resultados não podem ser usados como prova.

    A partir de agora deverá ser pesquisado, no mínimo, mais um componente dos elementos presentes na composição da carga de espoletamento, além do chumbo.

  • o dna revela o sexo do individuo. trata-se de uma caracteristica biologica. porem tambem fisica. quando se descreve um suspeito para busca se descreve as caracteristicas fisicas, como cor, altura, tipo de cabelo e SEXO.

    portanto o dna revela caracteristicas fisicas.

  • Sobre a letra A, hoje em dia é possível identificar diferenças entre os DNAs de gêmeos univitelinos. Isso porque ocorrem mutações no início do desenvolvimento embrionário.

    Fonte: https://www.nature.com/articles/s41588-020-00755-1

  • DA AÇÃO RESCISÓRIA

     Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz;

    II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;

    III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei;

    IV - ofender a coisa julgada;

    V - violar manifestamente norma jurídica;

    VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória;

    VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;

    VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.

    § 1º Há erro de fato quando a decisão rescindenda admitir fato inexistente ou quando considerar inexistente fato efetivamente ocorrido, sendo indispensável, em ambos os casos, que o fato não represente ponto controvertido sobre o qual o juiz deveria ter se pronunciado.

    § 2º Nas hipóteses previstas nos incisos do caput , será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça:

    I - nova propositura da demanda; ou

    II - admissibilidade do recurso correspondente.

    § 3º A ação rescisória pode ter por objeto apenas um capítulo da decisão.

    § 4º Os atos de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por outros participantes do processo e homologados pelo juízo, bem como os atos homologatórios praticados no curso da execução, estão sujeitos à anulação, nos termos da lei.

    § 5º Cabe ação rescisória, com fundamento no inciso V do caput deste artigo, contra decisão baseada em enunciado de súmula ou acórdão proferido em julgamento de casos repetitivos que não tenha considerado a existência de distinção entre a questão discutida no processo e o padrão decisório que lhe deu fundamento.            

    § 6º Quando a ação rescisória fundar-se na hipótese do § 5º deste artigo, caberá ao autor, sob pena de inépcia, demonstrar, fundamentadamente, tratar-se de situação particularizada por hipótese fática distinta ou de questão jurídica não examinada, a impor outra solução jurídica.           

  •  Art. 967. Têm legitimidade para propor a ação rescisória:

    I - quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular;

    II - o terceiro juridicamente interessado;

    III - o Ministério Público:

    a) se não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção;

    b) quando a decisão rescindenda é o efeito de simulação ou de colusão das partes, a fim de fraudar a lei;

    c) em outros casos em que se imponha sua atuação;

    IV - aquele que não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção.

    Parágrafo único. Nas hipóteses do art. 178 , o Ministério Público será intimado para intervir como fiscal da ordem jurídica quando não for parte.

     Art. 968. A petição inicial será elaborada com observância dos requisitos essenciais do art. 319 , devendo o autor:

    I - cumular ao pedido de rescisão, se for o caso, o de novo julgamento do processo;

    II - depositar a importância de cinco por cento sobre o valor da causa, que se converterá em multa caso a ação seja, por unanimidade de votos, declarada inadmissível ou improcedente.

    § 1º Não se aplica o disposto no inciso II à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios, às suas respectivas autarquias e fundações de direito público, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e aos que tenham obtido o benefício de gratuidade da justiça.

    § 2º O depósito previsto no inciso II do caput deste artigo não será superior a 1.000 (mil) salários-mínimos.

    § 3º Além dos casos previstos no art. 330 , a petição inicial será indeferida quando não efetuado o depósito exigido pelo inciso II do caput deste artigo.

    § 4º Aplica-se à ação rescisória o disposto no art. 332 .

    § 5º Reconhecida a incompetência do tribunal para julgar a ação rescisória, o autor será intimado para emendar a petição inicial, a fim de adequar o objeto da ação rescisória, quando a decisão apontada como rescindenda:

    I - não tiver apreciado o mérito e não se enquadrar na situação prevista no § 2º do art. 966 ;

    II - tiver sido substituída por decisão posterior.

    § 6º Na hipótese do § 5º, após a emenda da petição inicial, será permitido ao réu complementar os fundamentos de defesa, e, em seguida, os autos serão remetidos ao tribunal competente.

     

  • Art. 969. A propositura da ação rescisória não impede o cumprimento da decisão rescindenda, ressalvada a concessão de tutela provisória.

     Art. 970. O relator ordenará a citação do réu, designando-lhe prazo nunca inferior a 15 (quinze) dias nem superior a 30 (trinta) dias para, querendo, apresentar resposta, ao fim do qual, com ou sem contestação, observar-se-á, no que couber, o procedimento comum.

     Art. 971. Na ação rescisória, devolvidos os autos pelo relator, a secretaria do tribunal expedirá cópias do relatório e as distribuirá entre os juízes que compuserem o órgão competente para o julgamento.

    Parágrafo único. A escolha de relator recairá, sempre que possível, em juiz que não haja participado do julgamento rescindendo.

     Art. 972. Se os fatos alegados pelas partes dependerem de prova, o relator poderá delegar a competência ao órgão que proferiu a decisão rescindenda, fixando prazo de 1 (um) a 3 (três) meses para a devolução dos autos.

     Art. 973. Concluída a instrução, será aberta vista ao autor e ao réu para razões finais, sucessivamente, pelo prazo de 10 (dez) dias.

    Parágrafo único. Em seguida, os autos serão conclusos ao relator, procedendo-se ao julgamento pelo órgão competente.

     Art. 974. Julgando procedente o pedido, o tribunal rescindirá a decisão, proferirá, se for o caso, novo julgamento e determinará a restituição do depósito a que se refere o inciso II do art. 968 .

    Parágrafo único. Considerando, por unanimidade, inadmissível ou improcedente o pedido, o tribunal determinará a reversão, em favor do réu, da importância do depósito, sem prejuízo do disposto no § 2º do art. 82 .

     Art. 975. O direito à rescisão se extingue em 2 anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.

    § 1º Prorroga-se até o primeiro dia útil imediatamente subsequente o prazo a que se refere o caput , quando expirar durante férias forenses, recesso, feriados ou em dia em que não houver expediente forense.

    § 2º Se fundada a ação no inciso VII do art. 966, o termo inicial do prazo será a data de descoberta da prova nova, observado o prazo máximo de 5 anos, contado do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.

    § 3º Nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa a contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não interveio no processo, a partir do momento em que têm ciência da simulação ou da colusão.

    • TESTE RESIDUOGRÁFICO DAS MÃOS DO ATIRADOR

    TESTE DE RODIZONATO DE CHUMBO: Técnica capaz de identificar partículas como o Chumbo, que provém da deflagração do projétil.

    • Não é específico de resíduos de armas de fogo, pois a fumaça dos veículos pode positivar esse teste!
    • DEVIDO A ISSO, TRATA-SE DE UM TESTE PRESUNTIVO!
  • Questão super desatualizada.


ID
4903432
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Nas mortes por precipitação, a distância entre o ponto de repouso do cadáver e o perfil da edificação (face da qual a vítima caiu) recebe especial atenção quando das análises realizadas pelos peritos criminais. Nesse contexto, a maior distância entre o corpo e o prédio normalmente

Alternativas
Comentários
  • Indica a ocorrência de um suicídio.

    Letra B

  • GAB: LETRA B.

    Regra geral: se o corpo caiu nas proximidades das paredes e pilares, provavelmente é acidente, quando a distância é intermediária, indica homicídio, quando há uma maior distância entre o corpo e os pilares e paredes, indica suícídio.

    PERTO: ACIDENTE

    INTERMEDIÁRIO: HOMICÍDIO

    LONGE: SUICÍDIO

  • GABARITO: LETRA B

    Nos casos de queda acidental, o corpo sofrerá precipitação em sentido quase que perpendicular, em relação ao ponto final de repouso, ficando ambos os pontos (inicial e de repouso) pouco distanciados.

    Por outro lado, nas quedas voluntárias ou criminosas, haverá um impulso inicial, o qual, na maioria das vezes, se diferenciará, sendo o voluntário mais acentuado que o criminoso. A trajetória será sempre oblíqua.

    Fonte: Livro de Criminalística (Victor Paulo Stumvoll)

  • se um individuo quer se matar, ele " se joga" desta forma , ao atingir o solo a distancia entre o prédio será , em tese, maior do que seria , por exemplo no caso de ele cair sem querer...desta forma ... falam em suicidio.

  • Precipitação = Queda

  • Segundo ep de CSI

  • S   longe

    H  meio

    A  próximo

  • Porque não um homicídio? Se o sujeito tem a intenção de matar alguém próximo a borda de um edifício, por exemplo, o empurrará ou jogará para fora, para ser efetivo, visto que é uma reação natural da vítima impedir o movimento do agressor.

  • A - H - S ( Acidente, Homicídio, Suicídio)

  • Indica suicídio, em razão do impulso, em regra, dado pelo suicida. Logo: Suicídio -----> Salto----> maior distância entre prédio e local da morte. Abçs.


ID
4903486
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Sobre a investigação de homicídio, verifica-se que

Alternativas
Comentários
  • GAB. E

    A investigação de homicídio fundamenta-se na trilogia motivo, meio e oportunidade.

  • Jamais o policial que altere algum vestígio em cena de crime pode restaurar o cenário que ele modificou. No máximo, ele vai somente relatar o que aconteceu, caso tenha modificado algum vestígio. Abração

  • Letra C - o policial que altera local de crime, ele não tem que restaurar o que modificou, mas sim, ser preso por fraude processual e atrapalhar as investigações.

    A primeira equipe de policial que chegar no local (maioria das vezes são PMs) é dever deles isolar o local até a chegada da Perícia.

  • calma, meu garoto, o policial militar não precisa ser preso, só basta relatar que ocorreu.

  • Se o policial adentrar na cena do crime é recomendado que volte pelo mesmo trajeto, nesse caso irá comunicar ao perito o ocorrido. Além disso, é também recomendado ao perito que utilize o mesmo trajeto pelo qual o policial adentrou no local.

  • sugestão de novo filtro: EXCLUIR QUESTÕES DE CURSO DE FORMAÇÃO

  • sugestão de novo filtro: EXCLUIR QUESTÕES DE CURSO DE FORMAÇÃO

  • Gabarito: D) a investigação de homicídio fundamenta-se na trilogia motivo, meio e oportunidade.

  • Não há previsão legal da alternativa C. Isso é puramente protocolo operacional padrão. Tipo de questão que não cai em concurso.

  • REVISNADO - Fonte:projeto_1902

    o primeiro policial a adentrar o local de crime, caso o altere, deve restaurar o cenário do delito e comunicar sua conduta aos peritos criminais. (ERRADO)

    ATENÇÃO!!!

    1) No caso hipotético apresentado, cabe ao policial não mais restaurar os objetos ou tocá-los, visto que tudo se trata de vestígio.

    • VESTÍGIOS (OBJETO DA CRIMINALISTICA): CPP, ART. 158-A, § 3º: TODO OBJETO OU MATERIAL BRUTO, VISÍVEL OU LATENTE, CONSTATADO OU RECOLHIDO, QUE SE RELACIONA À INFRAÇÃO PENAL.

    2) O policial DEVERÁ relatar ao perito o fato ocorrido "a alteração de algum objeto de sua posição ou local"

    • Art. 169, CPP. Os peritos registrarão, no laudo, as alterações do estado das coisas e discutirão, no relatório, as consequências dessas alterações na dinâmica dos fatos.
    • Portanto, mesmo o local de crime se encontrando inidôneo, o exame de corpo de delito ainda precisa ser realizado pelos peritos!
    • As alterações e suas consequências devem ser registradas no laudo pericial.

    3) FRAUDE PROCESSUAL

    • ALTERAR O LOCAL DE CRIME --> DOLOSAMENTE <-- É CRIME CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA!
    • MEXER NO CORPO PARA VERIFICAR SE A SINAIS VITAIS NÃO É FRAUDE PROCESSUAL
    • Art. 347 - Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito: Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.
    • Parágrafo único - Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não iniciado, as penas aplicam-se em dobro.


ID
4903726
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-SE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Com relação à investigação em local de crime, julgue o item que se segue.


A forma de execução de um homicídio pode ser definida a partir da observação da posição do cadáver no local do crime, dos vestígios biológicos e de eventuais elementos balísticos arrecadados.

Alternativas
Comentários
  • o lúcio weber é um cara que ja fez muitas questões aqui no qconcursos, dessa forma, algumas dicas ou informações que ele trás são interessantes para a resolução de algumas questões as quais temos dúvidas ou até mesmo não sabemos resolver. vale observar alguns comentários dele.

  • Resumindo tu não falou nada.

  • Vestígios de natureza biológica são todos aqueles derivados de organismos vivos.

  • Errei porque pensei que o corpo poderia ter sido movimentado, então nem sempre podemos prever a forma de execução do crime pela posição do cadáver. Existem outros meios para identificar . mas o CESPE não quer saber disso

  • A forma de execução de um homicídio pode ser definida a partir da observação da posição do cadáver no local do crime, dos vestígios biológicos e de eventuais elementos balísticos arrecadados.

    Gabarito: CERTO, partindo do pressuposto que o local está preservado e idôneo. O comentário da colega Thaliny está correto, o corpo pode ter sido movimentado, mas a banca disse no próprio enunciado que a forma de execução pode ser definida, ou seja, é uma possibilidade, e não uma certeza em todos os casos.

    Alguns exemplos que ilustram essa questão:

    *Na morte por precipitação, a distância do corpo em relação à plataforma de queda pode indicar queda acidental ou levar à hipótese de suícidio ou homicídio.

    *Pode-se inferir se a vítima foi movimentada ou não pela posição do corpo

    *No caso de vítimas com cabelos longos, o posicionamento dos cabelos por inércia pode também mostrar como foi a queda da vítima

    *Disposição geral das vestes também fornece elementos sobre a forma de execução do homício, sugerindo se houve ou não luta, por exemplo

    *Os padrões de manchas de sangue também podem ser interpretados

    *O posicionamento dos elementos balísticos pode indicar a posição do atirador, se havia mais de um atirador no local, etc.

  • A palavra mais importante dessa questão: "pode".

  • Acreditava eu que para DEFINIR a forma de execução de um homicídio (com cadáver), necessariamente, há de ter autópsia.

  • GAB. Certo. Trata-se do perinecroscopico. exame de local. Tudo que ali for encontrado pode servir de prova. Para a criminalística local do crime é: Toda área física ou virtual na qual tenha ocorrido um fato que possa assumir a configuração de infração penal, se estendendo ainda a qualquer local que possua vestígios relacionados à ação criminosa. Daí a importância da preservação do local, conforme o art. 158, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) § 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.

ID
4903795
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-SE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Acerca dos objetivos da investigação pericial em locais de crime contra a vida, julgue o próximo item.


O levantamento de evidências que contribuam com a investigação possibilita o estabelecimento da dinâmica dos acontecimentos.

Alternativas
Comentários
  • É certo que o perito criminal tem relevante papel nessa investigação, pois cabe a ele analisar e catalogar tudo que foi produzido no local, assim como determinar a área geográfica exata da ocorrência e o valor que cada vestígio têm para a persecução penal, realizando tal trabalho, a priori, com a provisão da polícia ostensiva.

    A fidedigna preservação do local de crime é fator essencial para salvaguardar um exame pericial intacto e idôneo, sem a interferência de terceiros que não participaram do crime. É dever da autoridade policial, que é a primeira autoridade a chegar ao local de crime, proceder os métodos específicos para isolar e limitar onde ocorreu o fato delituoso, utilizando-se dos objetos próprios para isso. O evento de uma infração penal desencadeia para o Estado o dever de apuração dos fatos através de uma investigação pelas autoridades competentes, que são os responsáveis por estabelecer a autoria do crime e a verdade material.

    Fonte: LAIANY ALVES PEREIRA - Conteúdo Jurídico

  • GABARITO: CERTO.

  • Alternativa ponderada e genérica é alternativa correta

    Abraços

  • Certo

    Evidência - o que já foi recolhido, relacionado com o crime e filtrado para análise.

  • indício: Art. 239.  Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias. vestígios: tudo o qie se encontra no local de crime evidência: vestígio analisado pelo perito que se mostra diretamente relacionado com o delito investigado.
  • Não seria mais apropriado a questão ter dito: levantamento de vestígios do que evidência?

  • Questão fala em local do crime, no meu entendimento, seria vestígios e não evidência.

  • Vestígio: todo objeto OU material bruto, visível OU latente, constatado (não recolhido) OU recolhido, que se relaciona à infração penal. O perito sempre vai se ater a TODOS os vestígios. Tais vestígios podes ser:

    1)     Verdadeiro: deixado durante o crime;

    2)     Forjado: colocado de propósito para prejudicar/fraudar a investigação;

    3)     Ilusório: não foi deixado, nem colocado; já estava na cena em momento anterior e não influi. 

    A regra é a perícia obrigatória, quando houver vestígios.

    Evidência: “qualidade daquilo que é evidente, que é incontestável, que todos vêem ou podem ver e verificar, certeza manifesta. Representa o vestígio que, após analisado pelos peritos, se mostram diretamente relacionado com o delito investigado. Por decorrerem dos vestígios, são elementos exclusivamente materiais e, por conseguinte, de natureza puramente objetiva.

  • Acho que poderia ou não estabelecer a dinâmica do crime, mas quem sou eu pra discordar da grande CESPE...

  • "Acerca dos objetivos da investigação pericial...": o levantamento de evidências que contribuam com a elucidação do crime.

    O objeto da investigação pericial em locais de crime: reconhecimento e identificação de vestígios,...

    Acredito que esse foi o entendimento do CESPE...

  • Acerca dos objetivos da investigação pericial em locais de crime contra a vida, julgue o próximo item.

    O levantamento de evidências que contribuam com a investigação possibilita o estabelecimento da dinâmica dos acontecimentos. (CERTO)

    1.    OBJETIVOS da investigação pericial:

    • Estudo dos vestígios materiais dos locais de crimes, EXTRÍNSECOS à pessoa, para à elucidação das infrações bem como para à identificação dos autores respectivos, por meio do exame de corpo de delito.
    • Elaborar a prova técnica, através da indiciologia material.
    • Verificar os meios e os modos como foi praticado um delito, visando fornecer a dinâmica do fenômeno;

    2.    OBJETO da investigação pericial:

    • VESTÍGIOS: Todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal. 
    • EVIDENCIAS: São vestígio que após analisado pelos peritos, se mostram diretamente relacionado ao caso,
    • INDÍCIOSSão evidencias conhecidas e provadas, que tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras evidencias.

  • Quem pensou ser vestígio no lugar de evidência acerto.

  • cabe recurso ao meu ver. o enunciado falou em local de crime, logo seriam feitos levantamentos de vestígios, depois de analisados que poderiam ser constatados como evidência !
  • Vestígios não seria o termo correto?
  • Lembrando que evidência é o vestígio, que após analisado pelos peritos, comprovam que determinado vestígio tem relação com o crime.


ID
5375872
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2021
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Em locais de morte recente, poderia ser considerado um vestígio de interesse forense

Alternativas
Comentários
  • Alguem sabe explicar?

  • @Rebeca_Matos, como a questão trata de uma morte recente, a alternativa C é o gabarito, uma vez que um punhal produz lesões incisas, pode até ser que o punhal encontrado não tenha relação com o caso, mas como as feridas encontradas são compatíveis com tal instrumento o mesmo será classificado como vestígio de interesse forense.

  • Gab. C

    A) um dano antigo, com marcas de ferrugem, em veículo de propriedade da vítima. Como mencionado no enuciado, se trata de morte recente, um dano antigo não teria qualquer valor para perícia.

    B) a chave de uma porta arrombada já descartada como vestígio verdadeiro. Se o vestígio já foi descartado como verdadeiro (aquele produzido diretamente pelo ator(es) da infração), não teria valor.

    C) um punhal ensanguentado próximo à vítima com lesões incisas. Aqui sim teríamos um elemento interessante para perícia. Um instrumento que poderia ter causado a lesão na vítima.

    D) uma janela quebrada no imóvel vizinho ao que foi encontrado a vítima, sem qualquer possibilidade de acesso deste ao local em que se encontrava o corpo. Bom, a própria questão diz que nada tem haver a janela com o local que o corpo foi encontrado, logo, essa seria eliminada.

    D) uma arma de fogo registrada em nome da vítima já caracterizada como vestígio ilusório. Essa arma foi caracterizada como vestígio ilusório (não relacionado às ações dos atores da infração e desde que a sua produção não tenha ocorrido de maneira intencional), logo, também não é um vestígio de interesse pericial.

  • Tipos de Vestígios

    l Persistente: permanecem indeléveis longo tempo p análise posterior.

    l Latentes: necessitam de técnica/aparelhos para achar

    l Acidentais: produzidos involuntariamente

    l Forjado: intenção de produzi-lo e modificar elementos originais

    l Verdadeiros: produzidos pelos autores

    l Ilusórios: não relacionados com a infração penal

    l Propositais: indicar uma condição, qualidade, um aviso.

    l Perceptíveis: captados por sentidos humanos(visao, paladar...)

    l Perenes: não desaparecem com o tempo, destruídos somente por eventos incomum.

     

    Lesões incisa: quando o instrumento penetra os tecidos em direção mais ou menos perpendicular à superfície do corpo

    com retalho: quando o instrumento deixa pendente um retalho no corpo

     

    Característica da lesão incisa:

    l 1. Por causa da ação em arco empregada pelo agressor, o centro da lesão incisa é

    mais profundo do que nas extremidades;

    l 2. Ausência de traumatismos ao redor da ferida

    l 3. Sangram mais do que as feridas contusas;

    l 4. Bordas da ferida são nítidas, lisas e regulares;

    l 5. Regularidade do fundo da lesão, sem a apresentação de pontes de tecido ou

    l regiões mortificadas;

    l 6. São mais extensas do que profundas;

    l 7. Hemorragia, geralmente abundante; e

    l 8. Secção perfeita dos tecidos moles subcutâneos

  • Uma questão dessa num cai na minha prova, sinceramente avaliador fazendo prova para criança?