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Prova UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia Civil - Curso de Formação - 1ª Prova


ID
4903108
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

A área física onde ocorreu um fato não esclarecido e que apresente características e/ou configuração de um delito, é classificada como:

Alternativas
Comentários
  • GAB: LETRA B.

    Local de crime é toda a área onde tenha ocorrido um fato que, pela sua natureza, assuma a configuração de delito – crime ou contravenção - e que, portanto, exija as providências da polícia.

  • FATO NÃO ESCLARECIDO AINDA NÃO É CRIME. NÃO ENTENDI A ASSERTIVA.


ID
4903111
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

O Perito Oficial faz exame em um objeto ou material bruto, constatado e/ou recolhido em local de crime para análise posterior. Como esse objeto é denominado?

Alternativas
Comentários
  • # Vestígio

    Letra D.

  • GAB: LETRA D.

    Vestígio é todo objeto ou material bruto constatado e/ou recolhido em um local de crime para análise posterior. Assim podemos dizer que o vestígio é tudo o que encontramos no local do crime que, depois de estudado e interpretado pelos peritos, possa vir a se transformar - individualmente ou associado a outros - em prova. É claro que antes de se transformar em uma prova, passará pela fase da evidência.

  • LETRA D

    Artigo 158-A, § 3º, CPP - Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal.  

  • Gab. D

    V estígio

    E vidência

    I ndicios

  • Art. 158-A - CPP

    § 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)


ID
4903114
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Os locais de crimes podem ser classificados quanto

Alternativas
Comentários
  • GAB: LETRA B.

    Quanto à natureza do fato, quanto à disposição dos vestígios e quanto à preservação dos vestígios.

  • Na verdade, os locais de crimes podem ser classificados:

    Quanto ao ambiente

    .Interno .Externo .Relacionado

    Quanto à natureza

    .Local de homicídio, local de suicídio, etc..

    Quanto à preservação

    . Idôneo (preservado) . Inidôneo (não preservado)

    Quanto à disposição de vestígios

    . Local mediato . Local imediato. Local relacionado.

  • O TERMO DISPOSIÇÃO DOS VESTIGIOS ABRANGE AS ESPECIFICAÇÕES DE LOCAL INTERNO, EXTERNO, IMEDIATO, MEDIATO E RELACIONADO.

    ENQUANTO O TERMO AMBIENTE ABRANGE SOMENTE AS ESPECIFICAÇOES INTERNA E EXTERNA

  • Achei um diagrama bem legal para resumir esta questão.

    O link é

    https://coggle.it/diagram/WiDQte2npwAB1tuL/t/01-01-classifica%C3%A7%C3%A3o-dos-locais-de-crime

  • LOCAIS DE CRIME

    AMBIENTE

    • Interno
    • Externo
    • Misto

    NATUREZA

    • Homicídio / Suicídio
    • Explosão / Dano / Arrombamento / Incêndio
    • Crime de Trânsito / Meio Ambiente

    PRESERVAÇÃO

    • Idôneo (preservado)
    • Inidôneo (não preservado)

    DISPOSIÇÃO DOS VESTÍGIOS

    • Imediato
    • Mediato
    • Relacionado
  • LETRA B

    Natureza do fato

    • Homicídio / Suicídio
    • Explosão / Dano / Arrombamento / Incêndio
    • Crime de Trânsito / Meio Ambiente

    Disposição dos vestígios

    • Imediato
    • Mediato
    • Relacionado

    Preservação dos vestígios

    • Idôneo (preservado)
    • Inidôneo (não preservado)

  • Fonte:projeto_1902

    #LOCAIS DE CRIMES é ANA DisPre.ocupada:

    @AMBIENTE

    • Interno
    • Externo
    • Relacionado

    @NATUREZA

    • Homicídio
    • Suicídio
    • Explosão
    • Arrombamento
    • Incêndio
    • Crime de Trânsito
    • Meio Ambiente

    @DISPOSIÇÃO DOS VESTÍGIOS

    • Imediato
    • Mediato
    • Relacionado

    @PRESERVAÇÃO

    • Idôneo (preservado - não violado)
    • Inidôneo (não preservado - Violado)

  • LOCAIS DO CRIME:

    Quanto ao ambiente

    -Interno

    -Externo

    -Relacionado

    Quanto à natureza

    -local de homicídio / local de suicídio

    -local de explosão / local de dano / etc..

     

    Quanto à preservação dos vestígios

    -Idôneo (preservado) é aquele que não foi violado, que não sofreu nenhuma alteração desde a ocorrência do fato;

    -Inidôneo (não preservado) que sofreu alguma alteração após a ocorrência do fato.

    Quanto à disposição de vestígios

    -Local imediato

    -Local mediato

    -Local relacionado

  • Gag.: B

    Classificação dos locais de crime:

    Ambiente:

    • Interno: área compreendida por ambiente fechado, que preserva os vestígios da ação dos fenômenos da natureza. Ex.: Interior de residências, interior de veículos, galpões, dentre outros;
    • Externo: área não restrita e que não preserva os vestígios da ação dos fenômenos da natureza. Trata‐se de áreas abertas, como ruas, rodovias, praças, estradas, matagais, beira de rios, dentre outros;

    Natureza:

    • local de homicídio
    • local de suicídio
    • local de explosão
    • local de dano

    Preservação:

    • Idôneo (preservado): é aquele que não foi violado, que não sofreu nenhuma alteração desde a ocorrência do fato;
    • Inidôneo (não preservado): é aquele que foi violado, que sofreu alguma alteração após a ocorrência do fato.

    Disposição de vestígios:

    • Local Imediato - onde ocorreu o crime (ex: quarto);
    • Local Mediato (adjacente) - próximo ao local do crime, onde ocorreram ações relacionadas com esse crime (ex: o restante da casa);
    • Local Relacionado - distante geograficamente, mas como o próprio nome diz têm relação com o crime (ex: local onde o autor poderia ter abandonado um veículo, arma do crime...).


ID
4903117
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

No interior de uma residência, o criminoso, ao procurar por objetos de sua preferência, deixou suas impressões digitais em alguns locais e objetos. Esse vestígio apresenta-se de que forma quanto à sua visualização?

Alternativas
Comentários
  • GAB: LETRA A.

    Vestígios latentes: necessitam da utilização de técnicas ou aparelhos especiais para serem observados, como manchas esperma, resíduos provenientes de disparos de arma de fogo, impressões digitais, etc.

  • GABARITO: A

    Vestígios e indícios encontrados nos locais de crime (exemplo):

    Impressões digitais, a serem comparadas posteriormente com as do possível suspeito.

    Podem ser:

    - COLORIDAS (quando há algum produto que possa deixar a impressão na superfície, tais como graxa, tinta ou sangue);

    - MOLDADAS (quando a impressão fica desenhada em material depressível, tais como manteiga, gordura, massa de vidraceiro);

    - LATENTES (são as impressões deixadas por descuido em razão do suor da mão, compostas por ácido graxo e água).

    Fonte: Material Criminalística curso Método Ciclos.

  • ⦁ Vestígios latentes – necessitam da utilização de técnicas ou aparelhos especiais para serem observados, como manchas de esperma, resíduos provenientes de disparo de arma de fogo, impressões digitais, etc.

  • Gabarito: A

    Os vestígios latentes são deixados por descuido pelas mãos desprotegidas, em decorrência da água e ácidos graxos (gordura) existentes no suor. São transformadas em impressões coloridas para serem analisadas. É o que se verifica na questão.

    Fonte: Neusa Bittar

  • Eu sou um pequeno gafanhoto ainda, porém essa questão me lembram conceitos da biologia, tudo que está em latência, pode em algum momento ressurgir, é o caso das digitais quando utilizado aparelhos com luzes ultravioleta ou kits de impressões.


ID
4903120
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

O conceito de preservação pode ser do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • CPP, art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas seguintes etapas:    

    II - isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local de crime;    

    Gabarito: d).

  • LETRA D

    Artigo 158-A § 1º - O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.

  • Às pessoas que marcaram B e C: não confundam PRESERVAÇÃO com ISOLAMENTO (além do mais, a alternativa C diz que esse ato só é praticado quando os peritos comparecerem no local, o que não é verdade).

  • REVISANDO - Fonte:@projeto_1902

    ISOLAMENTO DO LOCAL É DIFERENTE DE PRESERVAÇÃO!

    1) ISOLAMENTO:

    • consiste na retirada de todas as pessoas do local,
    • Consiste em impedir o acesso de pessoas não autorizadas até o trabalho da equipe pericial,
    • Deverá ser mantido por quanto tempo se mostre necessário, a critério dos peritos criminais, os quais também podem analisar o isolamento e determinar o aumento do perímetro para melhor guarnecer o local de crime.
    • Não existe uma metragem pré definida para o isolamento

     

    2) PRESERVAÇÃO DE LOCAL DE CRIME:

    • consiste no procedimento de manter o local e todos os vestígios rigorosamente preservados no estado original em que ocorreu o fato delituoso, até a chegada dos peritos criminais para a realização das providências necessárias.

     ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ¹ATENÇÃO!!!

    • O ISOLAMENTO É FUNDAMENTAL PARA A PRESERVAÇÃO DO LOCAL,
    • SÃO OS O PRIMEIROS PASSOS PARA A CADEIA DE CUSTÓDIA E INTEGRIDADE DA PROVA MATERIAL!

    ²ATENÇÃO!!!

    QUANTO AO ISOLAMENTO E PRESERVAÇÃO DO LOCAL:

    a) IDÔNEO (Preservado ou Não Violado):

    • Local que não sofreu alterações, que foi devidamente isolado e preservado, tal como foi deixado após a consumação do fato, permitindo um completo e eficiente exame pericial.

    b) INIDÔNEO (Não Preservado ou Violado):

    • Local que não foi devidamente preservado, alterado/prejudicado de alguma forma para o exame pericial, o qual deve ser constatado no laudo as implicações das alterações nos resultados periciais.
    • Art. 169, CPP. Os peritos registrarão, no laudo, as alterações do estado das coisas e discutirão, no relatório, as consequências dessas alterações na dinâmica dos fatos.
    • Portanto, mesmo o local de crime se encontrando inidôneo, o exame de corpo de delito ainda precisa ser realizado pelos peritos!
    • As alterações e suas consequências devem ser registradas no laudo pericial.

     ³ATENÇÃO!!!

    • Pode acontecer em alguns casos, que o agente(s), após a prática do delito, procure propositadamente provocar alterações no aspecto geral do local, com o intuito de prejudicar as investigações ou dar conotação ambígua para o caso, retirando‐lhe a originalidade. (Vestígio Forjado)

ID
4903123
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segurança Pública expressa um conjunto de garantias exigidas do Estado para a tutela dos direitos fundamentais dos cidadãos, dos quais faz parte a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A - ''INTEGRIDADE FÍSICA''

    O direito à integridade física diz respeito à proteção jurídica do corpo humano, isto é, sua incolumidade corporal, incluída a tutela do corpo vivo e do corpo morto.

    Assegurados pela Carta Magna de 1988 em seu art. 5º, vide:

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    Portanto, podemos classificar os Direitos Fundamentais como os direitos de:

    Integridade física, que equivale ao direito à integridade corporal como um todo, direito a vida e ao corpo;

    Integridade intelectual, que corresponde aos direitos de expressão do intelecto;

    Integridade moral ou psíquica, que abrange a proteção dos direitos subjetivos da pessoa.

    CF/88 - Art. 144 A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:..

    Logo, como menciona o enunciado da questão, a Segurança Pública expressa um conjunto de garantias exigidas do Estado para a tutela dos direitos fundamentais dos cidadãos, dentre eles a integridade física, em especial: a vida.

    ''O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.''

  • integridade física é um patrimônio do estado tmb...

  • Segurança pública

    •Dever do estado

    •Direito e responsabilidade de todos

    •Preservação da ordem pública

    •Incolumidade das pessoas e do patrimônio

  • Que nível, viu...

  • Correta, A

    Incolumidade = isenção de perigo, de dano; segurança // situação do que está protegido e seguro (falando de bens que se quer proteger).

    Logo, nesse sentido: CF/88, Art. 144, caput: A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares e; VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.

    Fixando que esse rol é taxativo. Desse modo, não o integram as Guardas Municipais, a Força Nacional de Segurança Pública dentre outros instituições.


ID
4903126
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Direitos Humanos é algo que se deve agregar à função policial e esses direitos foram reafirmados pela Assembleia Geral das Nações Unidas por meio da

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    Assembleia Geral das Nações Unidas por meio da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

  • letra C: Declaração Universal dos Direitos Humanos.


ID
4903129
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Direitos Humanos são considerados fundamentais porque asseguram

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Os direitos humanos fundamentais, pela tradição ocidental, são essenciais a qualquer Constituição, tendo como propósito assegurar a promoção de condições dignas de vida humana e de seu desenvolvimento, assim como, garantir a defesa dos seres humanos contra abusos de poder econômico cometidos pelos órgãos do Estado.

    https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1631/Direitos-Humanos-Fundamentais-e-o-Direito-Internacional#:~:text=Os%20direitos%20humanos%20fundamentais%2C%20pela,cometidos%20pelos

    %20%C3%B3rg%C3%A3os%20do%20Estado.

  • Gaba: A

    Dignidade da pessoa humana é um valor supremo que atrai o conteúdo de todos os direitos fundamentais do homem, desde o direito à vida. […] Daí decorre que a ordem econômica há de ter por fim assegurar a todos uma existência digna, a ordem social visará à realização da justiça social, a educação para o desenvolvimento da pessoa[…]."

    (fonte: SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional positivo. 15a Edição. São Paulo: Editora Malheiros, 1999, p. 109.)

    Bons estudos!!

  • GAB A

    Os Direitos Humanos são considerados fundamentais porque asseguram a existência da pessoa humana e sua capacidade de desenvolvimento.

    Trata-se do princípio da dignidade da pessoa humana.

  • Princípio da legalidade administrativa

    Só pode fazer aquilo que a lei permite e conforme dispõe

    Princípio da legalidade particular

    Pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe

  • LETRA A

    RUMO A PMCE 2021


ID
4903132
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

É um conjunto de pessoas com características especiais, em decorrência das quais podem tornar-se mais suscetíveis à violação de direitos. Ex: mulheres, crianças e adolescentes, idosos, homossexuais, pessoas com deficiência física ou sofrimento mental. Tal enunciado refere-se a

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    Tal enunciado refere-se a grupos vulneráveis.

  • Minorias são grupos de pessoas participantes do estado democrático de direito que constituem minoria numérica e em posição desprivilegiada no Estado. Possuem características religiosas, étnicas ou linguísticas diferentesdaquelas que a maioria da população adota. Já os grupos vulneráveis, devido a suas características, se constituem de pessoas que podem fazer parte de uma minoria, mas dentro dessa minoria têm uma característica que as difere das demais e as torna parte de outro grupo. Portanto, "as minorias(LER) estão limitadas aos aspectos étnicos, linguísticos e religiosos e os grupos vulneráveis estão relacionados com as características especiais que as pessoas adquirem em razão da idade, gênero, orientação sexual, deficiência e condição social."
  • Assertiva b

    Tal enunciado refere-se a grupos vulneráveis.

  • LETRA B

    Cuidado com a pegadinha, galera. Quem assiste jornal, etc, sempre escuta/ vê sobre "Minorias", prestem atenção e não sejam apressados em questões consideradas fáceis!

    RUMO A PMCE 2021

  • Gab b

    Vulnerável é algo ou alguém que está suscetível a ser ferido, ofendido ou tocado.

    Lembre de DEUS em todas as coisas. Amem!

  • Minorias articulam movimentos sociais com o fim de participação nas decisões políticas. 

    Grupos vulneráveis articulam apenas aceitação social

  • CONSEGUIR MEMORIZAR DA SEGUINTE MANEIRA:

    MÍNORIAS= INDÍOS

    GRUPO VULNERAVEL= MORADORES DE RUA.

  • GRUPOS VULNERÁVEIS X GRUPOS MINORITÁRIOS

    São características:

    GRUPO DE VULVERÁVEIS

    EX: Idoso

    EX: Gênero (Mulher)

    EX: Deficiência

    EX: Condição Social

    EX: Orientação Sexual

    EX: Moradores de Rua

    GRUPO DE MINORITÁRIOS

    EX: Índios

    EX: Negros

    EX: Ciganos

    EX: Quilombolas


ID
4903135
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Criminologia
Assuntos

Ausência de processos normativos e descrença naquilo que regula a vida em comum. Tal fenômeno diz respeito à

Alternativas
Comentários
  • Dentre as Teoria do Consenso está a Teoria da Anomia, a qual consiste, em linhas gerais, uma situação de renúncia às normas sociais. A sociedade estipula metas a serem atingidas, mas os recursos são escassos, razão pela qual alguns indivíduos cometem delitos para alcançar seus objetivos.

  • Gaba: D

    Anomia (a = ausência; nomos = lei) ~> ausência de lei, conotando também a ideia de iniquidade, injustiça e desordem, processo no qual as normas que regulam um grupo social são menosprezados ou postas de lado.

    (fonte: Eduardo Fonte e Henrique Hoffmann. Criminologia, 3ª ed. Ed. JusPodivm, 2020. p.143)

    Bons estudos!!

  • Assertiva D

    Tal fenômeno diz respeito à anomia social." Émile Durkheim"

  • Também chamada de Teoria Estrutural Funcionalista.

    Quando a função da pena não é cumprida, por exemplo, instaura-se uma disfunção no corpo social que desacredita no sistema normativo de condutas, fazendo surgir a Anomia. Anomia NÃO significa ausência de normas, mas o seu enfraquecimento na influência das condutas sociais (caiu PC/BA).

  •  Anomia NÃO significa ausência de normas, mas o seu enfraquecimento na influência das condutas sociais. 

  • A anomia é um estado de desregramento ou desintegração das normas sociais, produzindo uma situação de transgressão ou de pouca coesão.

  • Macete para gravar anomia social: ausência de lei.

    Avante, guerreiros!!

  • Durkheim: Anomia como ausência de norma.

    Merton: Anomia como ausência de Meios institucionalizados para atingir os fins sociais/culturais.

  • anomia é um conceito desenvolvido pelo sociólogo francês Émile Durkheim para explicar a forma com a qual a sociedade cria momentos de interrupção das regras que regem os indivíduos. O termo deriva da palavra grega nomos, que significa “norma”, “regra” e precedida pelo prefixo de negação a- (“não”).

    Apesar do conceito falar em ausência das regras, o caso se refere ao enfraquecimento das mesmas, posto que mesmo existentes não são respeitadas.

  • Anomia social: Vai dizer que a sociedade é um organismo humano que necessita de certas funções vitais para sobreviver. Quando isso não ocorre, surge uma disfunção, falha no sistema de funcionamento da sociedade, hipótese em que a sociedade tem que reagir para sanar-la.

    Caso os mecanismos reguladores de vida em sociedade não consigam cumprir sua função, instá-la se a ANOMIA (ausência das normas sociais, ausência de lei, iniquidade, injustiça).

    Justiça criminal se posiciona dentro do sistema de controle formal de controle social (órgãos estatis q atuam de forma subsidiária – ultima ratio -  quando o controle informal falha. É formada pela: pg. 47

    ·       Polícia; Controle social – 1 seleção

    ·       MP; - controle social – 2ª. seleção

    ·       Justiça; controle social 3ª. seleção

    ·       Administração Penitenciária – Controle social (não há seleção)

    = a soma é igual a JUSTIÇA CRIMINAL.

  • LETRA D)

    Faz-se necessário entender o que falam as TEORIAS DO CONSENSO, também chamadas de teorias FUNCIONALISTAS ou TEORIAS DA INTEGRAÇÃO: pregam políticas conservadoras. Em resumo, a sociedade se mantém graças ao CONSENSO de seus membros acerca de determinados valores (interesses comuns), aceitando as regras vigentes. A finalidade da sociedade é atingida pelo perfeito funcionamento das instituições. A sociedade é um corpo social ESTANQUE, em harmonia, e o crime quebra essa harmonia.

    ENUNCIADO: "Ausência de processos normativos e descrença naquilo que regula a vida em comum":

    TEORIA DA ANOMIA/ESTRUTURAL-FUNCIONALISTA/DESVIO: É UMA TEORIA DO CONSENSO, que tem origem com ÉMILE DURKHEIM, desenvolvida por ROBERT MERTON e PARSONS. A anomia é desencadeada pela impossibilidade de se satisfazer as necessidades/aspirações humanas através de meios socialmente prescritos

    DURKHEIM: faz parte da natureza humana desejar sempre mais, metas ilimitadas e insaciáveis, o que inviabiliza a completa satisfação na sociedade e a desproporção entre os desejos e os recursos necessários para satisfação. A anomia se refere à PERDA das referências coletivas e leva ao ENFRAQUECIMENTO da solidariedade social.

    MERTON: não faz parte da natureza humana, é a sociedade de consumo que impõe METAS. Os indivíduos, diante da ausência de oportunidades, não conseguem atingi-las e recorrem ao crime. 

    Importante saber a diferença entre esses dois.

  • Durkhein (principal nome); Merton (desenvolveu as ideias de Durkhein) o crime é um fenômeno natural, normal, necessário e útil; dividida em estrutura cultural e estrutura social;

    Estabelecida por Durkheim, a teoria da anomia, que analisa o comportamento delinquencial sob o enfoque estrutural-funcionalista, admite o crime como um comportamento normal, ubíquo e propulsor da modernidade. A sociedade é vislumbrada como verdadeiro organismo humano e precisa realizar diversas funções vitais para sobrevivência. Disfunção: quando há disfunção do sistema. Não há norma social ou esta está decomposta, há níveis de segurança.

  • anomia===ausência de lei.

  • Pelo visto, depois de concursado fica mais fácil... oremos

    • Anomia
    • Émile Durkheim
    • A anomia é a ausência ou desintegração das normas sociais
    • O crime é considerado útil
    • Uma sociedade sem crimes é pouco desenvolvida para Durkheim

  • GAB. D

    Ausência de processos normativos e descrença naquilo que regula a vida em comum.

    ANOMIA SOCIAL = AUSÊNCIA DE LEI.

  • uma das teorias do concenso, a teoria da anomia/ estrutural/ funcionalista (de Emille Durkheim e Robert merdon) fala a respeito da falta de norma, ferindo-se a metas e meios institucionalizados da sociedade.
  • Anomia = Anarquia

  • De acordo com a concepção de Durkheim, a anomia social é construída com base na ausência de normas sociais e morais que sirvam de “guia” para a sociedade. ... Durkheim ainda afirma que este enfraquecimento dos vínculos sociais e de satisfação com a vida pode gerar fenômenos trágicos, como o suicídio, por exemplo.

  • Anomia= sem lei, desordem

  • Anomia significa a ausência de lei. A falta de normas que vinculem as pessoas num contexto social.

  • Gab "D"

    Comentário: Segundo Èmile Durkheim, quando a sociedade não acredita que as leis que regem a sociedade tem efeitos eficazes, isso gera uma desordem, uma anomalia no modo de agir dos munícipes. Essa circunstância de incredulidade no Poder Estatal recebeu a denominação de Anomia Social.

  • A teoria da anomia é uma desintegração social. Quando se aumenta a sociedade fica ainda mais difícil o controle dos delitos. O crime é útil para o desenvolvimento da sociedade, assim diz Durkheim.
  • Falou em ausência de norma ou não haver estímulo para respeitá-las, ex: tempo de guerra---> Anomia;

  • A palavra ANOMIA, de origem grega (a= ausência; nomos = Lei), significa ausência de lei, sendo o termo adotado pela teoria para indicar a situação de ausência de decomposição das normas sociais, ante ao fracasso dos mecanismos reguladores da vida em sociedade.

    Defensores: Émile Durkheim, Robert King Merton.

  • A questão aborda principalmente o conceito de “anomia”, trabalhada pelos sociólogos Durkein e Merton dentro do aspecto da sociologia criminal, além do conceito de “áreas de exclusão” desenvolvida por Dahrendorf. Para respondê-la corretamente, o candidato deverá assinalar a alternativa que se refere ao fenômeno descrito no enunciado.

     

    a) Incorreta. Os servidores públicos possuem direito à greve e isso encontra-se previsto no art. 37, VII, da CF/88. Mesmo não havendo ainda lei tratando sobre o tema, os servidores podem fazer greve e isso não é considerado um ato ilícito (com exceção de algumas categorias, a exemplo da segurança pública). Entende-se que a greve é um direito protegido constitucionalmente e, portanto, em regra, é um exemplo de associação coletiva com um objetivo definido, ao contrário de anomia que corresponde ao oposto, à disrupção (interrupção do curso normal) de associações, coletivos, por exemplo.

    b) Incorreta. Para Dahrendorf (1987), nas sociedades contemporâneas assiste-se ao declínio das sanções e aumento da impunidade, sendo particularmente visível em algumas áreas da existência social. Trata-se de áreas onde é mais provável ocorrer à isenção de penalidade por crimes cometidos, a esses lugares o autor chama de “áreas de exclusão”. O autor cita, por exemplo, que nas mais diferentes sociedades, uma enorme quantidade de furtos não é sequer registrada. Quando registrada, é baixa a probabilidade de que o caso venha a ser investigado. A consequência desse processo é que as pessoas acabam tomando as leis em suas próprias mãos.

    c) Incorreta. O Sistema de Justiça Criminal é composto por órgãos dos Poderes Executivo e Judiciário da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, que possuem atribuições que abarcam desde a prevenção ao crime até a execução imposta aos condenados. O sistema de Justiça é composto pelos órgãos da Polícia, do Ministério Público, do Poder Judiciário e do Sistema Penitenciário.

    d) Correta. O conceito de anomia em Durkheim é compreendido como ausência ou desintegração das normas sociais, sempre que os mecanismos institucionais reguladores do bom gerenciamento da sociedade não estiverem cumprindo seu papel funcional. Robert King Merton na decáda de 30/40 retoma com ênfase a ideia da anomia. O autor descreve o conflito entre uma estrutura cultural de valores gerais igualitários (metas culturais de riqueza, poder, sucesso etc.) e uma estrutura social de meios institucionais desiguais para realizar as metas culturais, criando anomia como conflito cultural: se existe discrepância entre metas culturais e meios institucionais, os sujeitos em posição social desvantajosa adotam meios ilegítimos (comportamento inovador) para alcançar as metas culturais.

     

    Gabarito: D

     DAHRENDORF, Ralf. A lei e ordem. Brasília: Instituto Tancredo Neves. Fundação Friedrich Naumann. Edição inglesa: Stevens & Sons Ltda. Tradução: Tamara D. Barile, 1987.


ID
4903138
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Os direitos fundamentais aplicam-se a todos os indivíduos, independentemente de sua nacionalidade, sexo, raça, credo ou convicção político-filosófica. Tal afirmação versa sobre a relação entre Direitos Humanos e Estado, consolidando o Princípio da

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Segundo a Universalidade, Os direitos humanos não se destinam apenas a grupos isolados, mas sim a todas as pessoas. Trata-se, pois, de elemento inerente à existência do ser humano, que a este deve ser assegurado independentemente do preenchimento de qualquer condição; basta “ser” humano.

    ------------------------------------------------------------------------------------

    São outras características :

    Irrenunciabilidade

    Os direitos humanos não podem ser objeto de renúncia por seus titulares. Ao albergar a irrenunciabilidade como característica, o Estado tutela as pessoas humanas, impedindo que elas possam, por seu arbítrio, abrir mão de direitos que são inerentes à sua condição existencial.

    Historicidade

    Os direitos humanos não nasceram em momento histórico único. Eles foram surgindo e se aprimorando conforme a evolução das sociedades. É por isso que todo direito humano carrega uma longa história, geralmente marcada por lutas intensas, até seu firmamento e positivação nas ordens jurídicas dos Estados.

    Essencialidade

    Os direitos humanos são essenciais, e diante dessa condição (e característica), gozam de status normativo diferenciado perante o ordenamento jurídico, ao menos o brasileiro. Como exemplo, veja-se que o §3º, do art. 5º, da CRFB/88 confere status de emenda constitucional aos tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que sejam recepcionados no Brasil mediante o quórum de referida espécie legislativa. Veja-se, pois, o mencionado dispositivo constitucional:

    Inalienabilidade

    Os direitos humanos não podem ser vendidos, alienados. É o próprio ordenamento nacional que fixa a impossibilidade de disposição desses direitos, tendo em vista a proteção da pessoa humana.

    Inexauribilidade

    Os direitos humanos são inesgotáveis, isto é, não estão sujeitos a rol taxativo. Admite-se, sempre, a ampliação do leque de direitos humanos, mas não sua redução.

    Sobre a inexauribilidade dos direitos humanos, veja-se o parágrafo segundo, do art. 5º, da CRFB/88:

    Imprescritibilidade

    Por via de regra, os direitos humanos são exercitáveis a qualquer tempo. E desse fato decorre a impossibilidade de estarem sujeitos a prazo prescricional. Mesmo que não exercidos durante certo lapso temporal, os direitos humanos não deixam de ser exigíveis em razão disso.

    Inviolabilidade

    É dever do Estado, bem como dos particulares, não violar os direitos humanos. No entanto, caso ocorra à violação, o Estado tem o dever de agir de maneira eficaz e voltada a sanar a lesão o mais rápido possível, bem como adotar as medidas necessárias para que a violação não volte a ocorrer.

    Vedação ao Retrocesso

    O rol de direitos humanos pode ser ampliado, mas não minorado. Por isso se diz, inclusive, que existem “dimensões” e não “gerações” de direitos. Enquanto a primeira expressão comporta uma somatória de direitos, a segunda é indicativa de restrição, de exclusão de direitos.

  • LETRA C

    Universalidade

    Os direitos humanos não se destinam apenas a grupos isolados, mas sim a todas as pessoas. Trata-se de elemento inerente à existência do ser humano, que a este deve ser assegurado independentemente do preenchimento de qualquer condição; basta “ser” humano.

  • Assertiva C

    consolidando o Princípio da Universalidade

  • Universalidade = universal= abrange todos.

  • Gab. C - UNIVERSALIDADE

    A universalidade dos direitos humanos consiste na atribuição desses direitos a todos os seres humanos, não importando nenhuma outra qualidade adicional, como nacionalidade, opção política, orientação sexual, credo, entre outras.

    Diretriz: A barbárie do totalitarismo nazista gerou a ruptura do paradigma da proteção nacional dos direitos humanos, cuja insuficiência levou à negação do valor do ser humano como fonte essencial do Direito. Para o nazismo, a titularidade de direitos dependia da origem racial ariana. Os demais indivíduos não mereciam a proteção do Estado. Os direitos humanos, então, não eram universais nem ofertados a todos [eram considerados direitos locais, dependiam da positivação e proteção do Estado Nacional].

    Fonte: André de Carvalho Ramos, Ed. 2020, p. 98.

  • Característica ou princípio da universalidade

    Fundamenta-se nas premissas da igualdade em dignidade e valor de todos os seres humanos, sem discriminação

  • Gab letra C

    Universalidade: consiste em que todas as pessoas estão sujeitas as normas dos direitos humanos, não dividem em grupos, sexo, raça, religião...

    Imprescritibilidade

    Por via de regra, os direitos humanos são exercitáveis a qualquer tempo. E desse fato decorre a impossibilidade de estarem sujeitos a prazo prescricional. Mesmo que não exercidos durante certo lapso temporal, os direitos humanos não deixam de ser exigíveis em razão disso.

    Os direitos humanos NÃO prescrevem, podem ser reclamados a qualquer tempo. (comentário da colega Adriana Carvalho daqui do qc)

  • São outras características :

    Irrenunciabilidade

    Os direitos humanos não podem ser objeto de renúncia por seus titulares. Ao albergar a irrenunciabilidade como característica, o Estado tutela as pessoas humanas, impedindo que elas possam, por seu arbítrio, abrir mão de direitos que são inerentes à sua condição existencial.

    Historicidade

    Os direitos humanos não nasceram em momento histórico único. Eles foram surgindo e se aprimorando conforme a evolução das sociedades. É por isso que todo direito humano carrega uma longa história, geralmente marcada por lutas intensas, até seu firmamento e positivação nas ordens jurídicas dos Estados.

    Essencialidade

    Os direitos humanos são essenciais, e diante dessa condição (e característica), gozam de status normativo diferenciado perante o ordenamento jurídico, ao menos o brasileiro. Como exemplo, veja-se que o §3º, do art. 5º, da CRFB/88 confere status de emenda constitucional aos tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que sejam recepcionados no Brasil mediante o quórum de referida espécie legislativa. Veja-se, pois, o mencionado dispositivo constitucional:

    Inalienabilidade

    Os direitos humanos não podem ser vendidos, alienados. É o próprio ordenamento nacional que fixa a impossibilidade de disposição desses direitos, tendo em vista a proteção da pessoa humana.

    Inexauribilidade

    Os direitos humanos são inesgotáveis, isto é, não estão sujeitos a rol taxativo. Admite-se, sempre, a ampliação do leque de direitos humanos, mas não sua redução.

    Sobre a inexauribilidade dos direitos humanos, veja-se o parágrafo segundo, do art. 5º, da CRFB/88:

    Imprescritibilidade

    Por via de regra, os direitos humanos são exercitáveis a qualquer tempo. E desse fato decorre a impossibilidade de estarem sujeitos a prazo prescricional. Mesmo que não exercidos durante certo lapso temporal, os direitos humanos não deixam de ser exigíveis em razão disso.

    Inviolabilidade

    É dever do Estado, bem como dos particulares, não violar os direitos humanos. No entanto, caso ocorra à violação, o Estado tem o dever de agir de maneira eficaz e voltada a sanar a lesão o mais rápido possível, bem como adotar as medidas necessárias para que a violação não volte a ocorrer.

    Vedação ao Retrocesso

    O rol de direitos humanos pode ser ampliado, mas não minorado. Por isso se diz, inclusive, que existem “dimensões” e não “gerações” de direitos. Enquanto a primeira expressão comporta uma somatória de direitos, a segunda é indicativa de restrição, de exclusão de direitos.

  • gab: C

    Universalidade → “Direito de todos” → Independente de qualquer outro motivo.

  • Gab. C

    Universalidade. ´´ Direito de todos``


ID
4903141
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Com base na relação entre Direitos Humanos e Estado, aplica-se o Princípio da Efetividade, segundo o qual

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Segundo a Efetividade ,a Administração Pública deve criar mecanismos coercitivos aptos a efetivação dos direitos fundamentais;

    --------------------------

    São características dos direitos Humanos :

    Irrenunciabilidade

    Os direitos humanos não podem ser objeto de renúncia por seus titulares. Ao albergar a irrenunciabilidade como característica, o Estado tutela as pessoas humanas, impedindo que elas possam, por seu arbítrio, abrir mão de direitos que são inerentes à sua condição existencial.

    Historicidade

    Os direitos humanos não nasceram em momento histórico único. Eles foram surgindo e se aprimorando conforme a evolução das sociedades. É por isso que todo direito humano carrega uma longa história, geralmente marcada por lutas intensas, até seu firmamento e positivação nas ordens jurídicas dos Estados.

    Universalidade

    Os direitos humanos não se destinam apenas a grupos isolados, mas sim a todas as pessoas. Trata-se, pois, de elemento inerente à existência do ser humano, que a este deve ser assegurado independentemente do preenchimento de qualquer condição; basta “ser” humano.

    Essencialidade

    Os direitos humanos são essenciais, e diante dessa condição (e característica), gozam de status normativo diferenciado perante o ordenamento jurídico, ao menos o brasileiro. Como exemplo, veja-se que o §3º, do art. 5º, da CRFB/88 confere status de emenda constitucional aos tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que sejam recepcionados no Brasil mediante o quórum de referida espécie legislativa. Veja-se, pois, o mencionado dispositivo constitucional:

    Inalienabilidade

    Os direitos humanos não podem ser vendidos, alienados. É o próprio ordenamento nacional que fixa a impossibilidade de disposição desses direitos, tendo em vista a proteção da pessoa humana.

    Inexauribilidade

    Os direitos humanos são inesgotáveis, isto é, não estão sujeitos a rol taxativo. Admite-se, sempre, a ampliação do leque de direitos humanos, mas não sua redução.

    Sobre a inexauribilidade dos direitos humanos, veja-se o parágrafo segundo, do art. 5º, da CRFB/88:

    Imprescritibilidade

    Por via de regra, os direitos humanos são exercitáveis a qualquer tempo. E desse fato decorre a impossibilidade de estarem sujeitos a prazo prescricional. Mesmo que não exercidos durante certo lapso temporal, os direitos humanos não deixam de ser exigíveis em razão disso.

    Inviolabilidade

    É dever do Estado, bem como dos particulares, não violar os direitos humanos. No entanto, caso ocorra à violação, o Estado tem o dever de agir de maneira eficaz e voltada a sanar a lesão o mais rápido possível, bem como adotar as medidas necessárias para que a violação não volte a ocorrer.

    Vedação ao Retrocesso

    O rol de direitos humanos pode ser ampliado, mas não minorado. Por isso se diz, inclusive, que existem “dimensões” e não “gerações” de direitos. Enquanto a primeira expressão comporta uma somatória de direitos, a segunda é indicativa de restrição, de exclusão de direitos.

  • Característica ou princípio da efetividade

    O estado (poder público) deve criar mecanismos coercitivos para assegura a efetividade dos direitos e garantias fundamentais.

  • O concreto não existe não né?

  • Esse negocio de questão de curso de formação não da pqp.

  • Questão repetida kkkkkk

  • acertei por eliminação, porém esse coercitivo na questão quase me fez deixar em branco.


ID
4903144
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

“É um conjunto de valores e regras de ação propostas aos indivíduos e aos grupos por intermédio de aparelhos prescritivos diversos, como podem ser a família, as instituições educativas, as Igrejas, etc” (FOUCAULT, 1984, p. 26). O autor assim conceitua

Alternativas
Comentários
  • A questão em comento requer conhecimento mínimo das premissas de Foucalt.

    Para Foucalt, com efeito, a Moral é um conjunto de regras e normas impostas aos indivíduos e grupos sociais tendo por base as prescrições da família, das escolas, da Igreja, etc.

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. Não é o inconsciente o termo correto para conceituar o enunciado da questão. O inconsciente trabalha com perspectivas para além da razão na vida dos indivíduos e não é este o conceito cobrado na questão.

    LETRA B- INCORRETA. O consciente não é o termo correto para conceituar o enunciado da questão. O consciente trabalha com perspectivas que levam em conta a razão e a questão não pediu este termo para conceituar a frase exposta no enunciado.

    LETRA C- CORRETA. De fato, a Moral, segundo Foucalt, é um conjunto de regras e normas impostas aos indivíduos e grupos sociais tendo por base as prescrições da família, das escolas, da Igreja, etc.

    LETRA D- INCORRETA. A ética aparece como uma parcela da Moral a determinar, em dados contextos específicos, o certo x errado, o proibido x permitido, não respondendo ao proposto no enunciado da questão.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C


ID
4903147
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

O estudo do comportamento humano é a investigação sobre o que é bom e o que é mau e sobre o modo de se estabelecerem, histórica e teoricamente, normas válidas para todos. Essa definição corresponde

Alternativas
Comentários
  • Ética está baseada no comportamento individual do homem. Moral está ligado as normas impostas pela sociedade e alguma instituição, dessa forma moldado o comportamento do ser.
  • A questão em comento demanda conhecimento de Moral e Etica.

    A ética aparece como uma parcela da Moral a determinar, em dados contextos específicos, o certo x errado, o proibido x permitido, o bom x mau.

    A ética, embora esteja imersa em contextos específicos, tem pretensões universais, tendo por escopo fixar parâmetros para o comportamento humano no cotidiano.

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. Os direitos fundamentais, positivados ou não, não se prestam a determinar a dicotomia bom x mau.

    LETRA B- INCORRETA. Os direitos internacionais, positivados ou não, não se prestam a determinar a dicotomia bom x mau.

    LETRA C- INCORRETA. A Moral, de ordem mais abstrata, fixa padrões e valores para a subjetividade e para grupos sociais, mas deixa de levar em conta contextos e não é um guia tão direto para o comportamento dos indivíduos no contexto solicitado na questão.

    LETRA D- CORRETA. De fato, a ética é uma parcela da Moral que determina o certo x errado, o proibido x permitido, o bom x mau, levando em conta o comportamento humano no cotidiano.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D


ID
4903150
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

O que vale é a intenção, a boa vontade; o que vale é cumprir a vontade de Deus ou a lei que existe, independente do fato de que o cumprimento da lei me traga maior benefício, me dê felicidade, independente portanto, dos resultados práticos, imediatos. Fazer o bem é cumprir a norma, independente do resultado que isso trará. Essa é a perspectiva

Alternativas
Comentários
  • Entende-se por Ética de convicção as ações morais individuais, praticadas independentemente dos resultados a serem alcançados. Um "dever pelo dever".

  • A questão em comento demanda conhecimento basilar de Weber e a ética.

    Para Weber, a ética da convicção se traduz no conjunto de normas e valores que indicam o comportamento do político na sua esfera privada. Traduzindo isto, é a ética da intenção de fins mais altruísticos, independente de resultados benéficos para quem assim se porta, buscando, portanto, o bem comum sem fins egoísticos.

    Por outro giro, a ética da responsabilidade simboliza o espectro de normas e valores que orientam a decisão do político do ponto de vista, por exemplo, da condição de governante ou legislador. É, portanto, um parâmetro ético que leva em conta os ditames de causa e efeito, caminhando, portanto, para o pragmatismo político.

    Feitas tais considerações, nos cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- CORRETA. Com efeito, o enunciado em questão evoca valores e comportamentos voltados para o bem comum, independente de gerarem resultados benéficos para quem assim se porta.

    LETRA B- INCORRETA. o enunciado em questão não trata de legalidade, não faz alusão direta à lei, mas sim valores e comportamentos voltados para o bem comum, independente de gerarem resultados benéficos para quem assim se porta.

    LETRA C- INCORRETA. Conforme já exposto, diferente do enunciado da questão, a ética da responsabilidade simboliza o espectro de normas e valores que orientam a decisão do político do ponto de vista, por exemplo, da condição de governante ou legislador. É, portanto, um parâmetro ético que leva em conta os ditames de causa e efeito, caminhando, portanto, para o pragmatismo político.

    LETRA D- INCORRETA.  O enunciado não fala em irrenunciabilidade, mas sim em valores e comportamentos voltados para o bem comum, independente de gerarem resultados benéficos para quem assim se porta.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A


ID
4903153
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O Direito Penal dispõe o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    A) para que se considere consumado o homicídio não basta a cessação definitiva apenas da atividade cerebral, sendo imprescindível também que já não haja mais função cardiopulmonar na vítima.

    O conceito de morte é definido na lei nº9434/97: A lei trata do transplante de órgãos e tecidos, autorizados na forma do artigo 3º, com o diagnóstico da só morte ENCEFÁLICA, independentemente da continuidade da atividade respiratória e circulatória, ENTRETANTO Juridicamente falando esta lei não alterou o conceito de morte do Direito Penal, que se refere a morte jurídica e ao consequente fim da personalidade. ( A lei traz a morte Biológica )

    A morte Jurídica só ocorre com a cessação concomitante e irreversível da atividade encefálica, respiratória e circulatória.

    ------------------------------------------------

    B) a qualificadora do homicídio com emprego de veneno dá-se quando o autor revela à vítima que lhe introduzirá veneno e a obriga ingerir essa substância venenosa contra sua vontade expressa.

    Se obriga a tomar veneno - Meio cruel

    Se a vítima não sabe - Homicídio pelo Venefício ( Emprego de veneno )

    Logo, a vítima não pode saber!

    -------------------------------------------------

    C) matar alguém por motivo de relevante valor moral configura homicídio simples.

    HOMICÍDIO PRIVILEGIADO

    Não é simples, porque estamos diante de uma privilegiadora que pode diminuir a pena de 1/6 até 1/3

    § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

    --------------------------------------------

    D) matar para receber herança configura homicídio qualificado por motivo torpe.

    Torpeza é sinônimo de Ganância , leia-se : vil, ignóbil, repugnante, abjeto.

    O exemplo da doutrina, inclusive, é o de quem mata por dinheiro. ( Famoso Pistoleiro )

  • MOTIVO TORPE===repugnante

  • Matar para receber herança configura homicídio qualificado por motivo torpe.

    É só lembrar da Suzane Von Richthofen..

  • Gaba: E

    Suzane Von RichTORPE ~> matar para receber herança.

    Bons estudos!!

  • Assertiva E

    matar para receber herança configura homicídio qualificado por motivo torpe.

  • "MOTIVO TORPE: É o moralmente reprovável, demonstrativo de depravação espiritual do sujeito. Torpe é o motivo abjeto, desprezível". É, pois, o motivo repugnante, moral e socialmente repudiado.

  • ToR$pe - quando envolve dinheiro é Motivo Torpe, gravei assim.

  • gaba E

    A) para que se considere consumado o homicídio não basta a cessação definitiva apenas da atividade cerebral, sendo imprescindível também que já não haja mais função cardiopulmonar na vítima.

    • ERRADO (LEIA O COMENTÁRIO DO MATH)

    B)a qualificadora do homicídio com emprego de veneno dá-se quando o autor revela à vítima que lhe introduzirá veneno e a obriga ingerir essa substância venenosa contra sua vontade expressa.

    • Errado. Aí o cara tá sendo cruel

    D)matar alguém por motivo de relevante valor moral configura homicídio simples.

    • ERRADO privilegiado. redução de 1/6 a 1/3

    E)matar para receber herança configura homicídio qualificado por motivo torpe.

    • gabarito

    pertencelemos!

  • VENENO:

    1- A VÍTIMA SABE É MODO CRUEL

    2- A VITÍMA NÃO SABE, EMPREGO DE VENENO.

  • Outra questão idêntica

    CESPE/DPE-AL/2003/Defensor Público: Considera-se homicídio qualificado por motivo torpe aquele praticado para receber herança. (correto)

  • GAB. D

    matar para receber herança configura homicídio qualificado por motivo torpe.

  • Homicídio simples

    Art. 121. Matar alguém:

    Pena - reclusão, de 6 a 20 anos.

    Homicídio privilegiado      

    § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de 1/6 a 1/3

    Homicídio qualificado

    § 2° Se o homicídio é cometido:

    I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe

    II - por motivo fútil

    III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum

    IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido

    V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino

    VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até 3 grau, em razão dessa condição

    VIII - com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido

    Pena - reclusão, de 12 a 30 anos.

  • torpe é por dinheiro

    fútil é por besteira

  • Letra B

     ATENÇÃO: PARA QUE SE CONFIGURE O HOMICÍDIO QUALIFICADO POR UTILIZAÇÃO DE VENENO, A VÍTIMA NÃO PODERÁ TER O CONHECIMENTO DA SITUAÇÃO. JÁ NO CASO EM QUE A VÍTIMA SAIBA DE TAL SITUAÇÃO, O AGENTE DEIXARÁ DE RESPONDER POR HOMICÍDIO QUALIFICADO PELO VENENO, E PASSARÁ A RESPONDER POR HOMICÍDIO QUALIFICADO POR UTILIZAÇÃO DE MEIO CRUEL.

  • Torpe é no sentido repugnante; fútil é por coisa banal;

    Diogo França

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  • GABARITO D)

    O motivo torpe é aquele considerado como imoral, vergonhoso, repudiado moral e socialmente, algo desprezível. Um exemplo seria matar para receber uma herança, ou matar por ter qualquer tipo de preconceito, entre outros.

    Já o motivo fútil é aquele motivo insignificante, banal, motivo que normalmente não levaria ao crime, há uma desproporcionalidade entre o crime e a causa. Ex: matar por ter levado uma fechada no transito, rompimento de relacionamento; pequenas discussões entre familiares; etc.


ID
4903156
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O Direito Penal dispõe o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    A) É privilegiado. Embora não seja qualificado, sofrerá as consequências de uma atenuação é o que se entende do dizer:

    reduzir a pena de um sexto a um terço."

    ---------------------------------------------------------

    B) a eutanásia é um exemplo de homicídio por motivo de relevante valor moral.

    Correto! Homicídio privilegiado

    É o que a doutrina chama de Homicídio Piedoso.

    Art. 121.§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

    Eutanásia em sentido estrito: é o modo comissivo de abreviar a vida de pessoa portadora de doença grave, em estado terminal e sem previsão de cura ou recuperação pela ciência médica. É também denominada de homicídio piedoso, compassivo, médico, caritativo ou consensual.

    ----------------------------------------------------------

    C) diz-se qualificado o homicídio por motivo de relevante valor moral ou social.

    É forma privilegiada!

    § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

    -------------------------------------------------------------

    D) a eliminação da vida intrauterina pode configurar aborto ou infanticídio.

    Homicídio > Eliminação da vida extrauterina

    / Aborto > Eliminação da vida Intraulterina

    É errado dizer que o Infanticídio tutela a vida Intraulterina, porque o sujeito passivo é o Neonato ou recém-nascido

    e Recém-nascido é aquele que se desprendeu totalmente do ventre materno e já respirou, havendo ou não a expulsão da placenta.

    É cediço na jurisprudência e doutrina que o Direito Penal tutela a vida intrauterina e extrauterina. Ao disciplinar os crimes contra a vida o Código Penal traz os seguintes tipo penais: homicídio, participação em suicídio, infanticídio e aborto. Desses, apenas o último possui como objeto jurídico a vida intrauterina.

    https://canalcienciascriminais.com.br/caso-bebe-baleado/#:~:text=%C3%89%20cedi%C3%A7o%20na%20jurisprud%C3%AAncia%20e,objeto%20jur%

    C3%ADdico%20a%20vida%20intrauterina. )

  • Quando pensar em desistir, lembre-se porque começou.

  • Sob o domínio de violenta emoção---> PRIVILEGIO

    Sob influencia de violenta emoção----> ATENUA

  • Homicídio

    Eliminação da vida extrauterina

    Infanticídio

    Eliminação da vida extrauterina

    Aborto

    Eliminação da vida intrauterina

    Homicídio privilegiado

    § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de 1/6 a 1/3.

    Motivo de relevante valor moral

    atinge o interesse individual (particular)

    Motivo de relevante valor social

    atinge o interesse coletivo

  • O aborto tutela a VIDA INTRAUTERINA, isto é, a vida do nascituro. Portanto, na gestação, até antes do início do trabalho de parto, qualquer manobra visando tirar a vida do nascituro, será crime de aborto.

    Iniciado o trabalho de parto, caso a mãe, sob influência do estado puerperal, mate o próprio filho, estará configurada na hipótese o crime de INFANTICÍDIO.

    OBS: Não é preciso que o nascituro tenha respirado, para a caracterização do infanticídio, desde que haja outros elementos que evidenciem que não nasceu morto, como, por exemplo, os batimentos cardíacos. (HC 228998, 5ª Turma, STJ).

  • Onde tá escrito "Eutanásia" li "Eugênia", tá na hora deu descansar!

  • PERSISTIR E NUNCA DESISTIR...

  • Nunca é demais lembrar.

    Violenta emoção

    ®   Domínio: privilégio

    ®   Influência: atenuante genérica

    ESTUDAM!

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato e absurdo, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     

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    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • A - ERRADO - é homicídio simples aquele praticado sob o domínio de violenta emoção, logo após injusta provocação da vítima. TRARA-SE DE HOMICÍDIO PRIVILEGIADO (redução de 1/6 a 1/3).

    .

    B - CERTO - a eutanásia é um exemplo de homicídio por motivo de relevante valor moral.

    -- MOTIVO DE RELEVANTE VALOR SOCIAL = INTERESSE SOCIAL - MATAR O ESTUPRADOR DO BAIRRO.

    -- MOTIVO DE RELEVANTE VALOR MORAL = INTERESSE INDIVIDUAL - EUTANÁSIA, MATAR POR COMPAIXÃO.

    .

    C - ERRADO - diz-se qualificado o homicídio por motivo de relevante valor moral ou social. TRARA-SE DE HOMICÍDIO PRIVILEGIADO (redução de 1/6 a 1/3).

    .

    D - ERRADO - a eliminação da vida intrauterina pode configurar aborto ou infanticídio. INFANTICÍDIO SÓ OCORRE DURANTE OU APÓS O PARTO. LOGO EXTRAUTERINA.

    .

    GABARITO ''B''

  • a eliminação da vida intrauterina pode configurar aborto ou infanticídio. - A eliminação da vida intrauterina não pode configurar infanticídio, uma vez que o crime só pode ser cometido durante o parto ou logo após.

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ID
4903159
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre o crime de homicídio, tem-se o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    A) tiro nas costas e tiro pelas costas são expressões equivalentes e que tornam o homicídio qualificado.

    Na seara criminal dizer TIRO NAS COSTAS não é a mesma coisa de dizer : " TIRO PELAS COSTAS".

    Cito o que a doutrina entende : tiro pelas costas, é quando o agente desfere o golpe sem que a vítima o aviste, surpreendendo-a e dificultando ou até impossibilitando sua reação e defesa. Já o tiro nas costas não surpreende a vítima, como no presente caso, em que houve acalorada discussão entre ela e o réu pouco antes dos disparos".

    É DIFERENTE PARA FINS DE QUALIFICAÇÃO.

    -------------------------------------------------------------

    B) o assassinato intencional, mediante esganadura, configura hipótese de homicídio simples.

    A esganadura é uma forma de Asfixia , melhor dizendo , trata-se de Homicídio qualificado PELOS MEIOS DE EXECUÇÃO ( Qualificadora objetiva )

     III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum

    ------------------------------------------------------------

    C) considera-se qualificado o homicídio cometido para assegurar a execução de outro crime.

    Trata-se de Homicídio qualificado pela conexão TELEOLÓGICA

    Na conexão teleológica o homicídio é praticado para assegurar a execução de outro crime. O sujeito primeiro mata alguém e depois pratica outro delito. Exemplo: Matar o segurança de um empresário para em seguida sequestrá-lo

    Conexão consequencial, por sua vez, é a qualificadora em que o homicídio é cometido para assegurar a ocultação, a impunidade ou a vantagem de outro crime.

    -----------------------------------------------------------------------

    D) diz-se privilegiado o homicídio praticado para assegurar vantagem de outro crime.

    É Qualificado pelos modos de execução!

     V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:

    -----------------------------------------------------------------------

    R.Sanches C.

  • Homicídio qualificado

    § 2° Se o homicídio é cometido:

    I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe; (natureza subjetiva)

    II - por motivo futil; (natureza subjetiva)

    III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum (natureza objetiva)

    IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido; (natureza objetiva)

    V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime: (natureza subjetiva)

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:  (natureza objetiva)  

    VII – contra autoridade ou agente descrito nos artigos 142 e 144 da CF, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição

     (natureza subjetiva)

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

    Qualificadora de natureza objetiva

    Está relacionada com o modo e os meios de execução do crime

    O crime de homicídio possui apenas 3 qualificadora de natureza objetiva

    Paragrafo III, IV e VI

    Qualificadora de natureza subjetiva

    Está relacionada diretamente com os motivos do crime

  • GABARITO C

    a) tiro pelas costas, é quando o agente desfere o golpe sem que a vítima o aviste, surpreendendo-a e dificultando ou até impossibilitando sua reação e defesa. Já o tiro nas costas não surpreende a vítima, como no presente caso, em que houve acalorada discussão entre ela e o réu pouco antes dos disparos"

    b) assassinato cometido mediante esganadura é homicídio qualificado

    c) para assegurar a execução de outro crime é homicídio qualificado.

    d) para assegurar vantagem de outro crime é homicídio qualificado;

    .

  • Gab. C

    Estrangulamento, Enforcamento, Esganadura... são espécies de Asfixia (qualificando o homicídio).

    Bons Estudos!

  • GABARITO LETRA C.

    Trata-se do chamado homicídio qualificado pela CONEXÃO TELEOLÓGICA (praticado para assegurar EXECUÇÃO de outro crime).

    OBS: No mesmo inciso V, § 2, do art. 121 do CP, tem-se o homicídio qualificado para assegurar a OCULTAÇÃO, VANTAGEM, IMPUNIDADE de outro crime, o que se convencionou chamar de homicídio qualificado pela CONEXÃO CONSEQUENCIAL.

  • GABA C

    sem muita enrolação:

    PARA ASSEGURAR A EEEEXEEECUÇÃO ----> TEEELEEEOLÓGICA

    PARA ASSEGURAR A OCCCCCULTAÇÃO ----> CCCCCCCCONSEQUANCCCCIAL

    pertencelemos!

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  • Questão: C

    Homicídio qualificado

    § 2° Se o homicídio é cometido:

     I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

    II - por motivo fútil;

    III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

    IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;

    V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.


ID
4903162
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Sobre as providências policiais tomadas em investigação de crime de homicídio, tem-se o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Gaba: B

    CPP, Art. 6  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

    I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;

    Bons estudos!!

  • GABARITO: B

    Sobre o item C

    CPP, Art. 7º Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

    Comum em homicídios. Muitos são os exemplos: Caso Mariele, Casal Nardone, Suzane von Richthofen, Caso Yoki, dentre outros.

    Presta-se para melhor esclarecer a dinâmica do evento, identificando, por exemplo, a direção do golpe de faca que atingiu a vítima, a posição dos envolvidos na cena do crime etc.

    Segundo o dispositivo legal, a reprodução só pode ser realizada se não contraria a moralidade e a ordem pública. Assim, não teria sentido, apenas para exemplificar, a reconstituição de um crime de estupro e tampouco de uma explosão de um depósito de dinamite, tendo em vista que o propósito da reconstituição é o esclarecimento da dinâmica fática, não a reiteração de atos danosos.

    Fonte: CPP + https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/

  • A) ERRADO. se os peritos criminais não apreenderam certo objeto em local de homicídio é porque esse objeto não interessa à investigação e, sendo assim, também não será apreendido pela autoridade policial.

    D) ERRADO. caberá apenas à autoridade policial a coleta de provas técnicas em local de homicídio.

    Código de Processo Penal: Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia, mesmo quando for necessária a realização de exames complementares. 

    Ou seja, a autoridade policial também pode coletar vestígios para que sejam periciados, caso estes não tenham sido coletados pelo Perito.

    B) CERTO. é obrigatório o comparecimento ao local do crime para providenciar que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais.

    CPP:   Art. 6   Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

    I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;   

    C) ERRADO. a autoridade policial não poderá proceder à reprodução simulada de homicídio para saber o modo como foi praticado, pois essa medida contraria a ordem pública.

    Poderá, desde que essa medida não contrarie a ordem pública.

    CPP: Art. 7   Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

  • Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial DEVERÁ (OBRIGATÓRIO) dirigir-se ao local, providenciando para que NÃO se alterem o ESTADO (ISOLAMENTO) e CONSERVAÇÃO das COISAS (PRESERVAÇÃO), até a chegada dos peritos criminais (art. 6, I, do CPP)


ID
4903165
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação à investigação de homicídio, tem-se o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • O que é vestígio ?

    Segundo o CPP no Art. 158-A. § 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal.    

    Agora as regras da questão

    Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    Art. 167.  Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

    Gabarito "A"

    a)a prova testemunhal pode suprir a falta do exame de corpo de delito.

  • Sobre a D: O corpo da vítima é o chamado corpus criminis, sobre o qual recai a conduta criminosa. Porém, por mais que faça parte do corpo de delito, com ele não se confunde.

  • Gab. A

    CPP, Art. 167.  Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

  • Assertiva A

    relação à investigação de homicídio, tem-se o seguinte: a prova testemunhal pode suprir a falta do exame de corpo de delito.

  • Que haja luz no sentido de que o exame de corpo de delito pode ser suprido QUANDO desaparecem os vestígios pela prova testemunhal.

    Art. 167.  Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

    Importante saber:

    O exame de corpo de delito pode ser direto, quando os peritos o realizam diretamente sobre a pessoa ou objeto da ação delituosa, ou indireto, quando não é propriamente um exame, uma vez que os peritos se baseiam nos depoimentos das testemunhas em razão do desaparecimento dos vestígios, nessa hipótese, o exame pode ser suprimido pela prova testemunhal. 

    Bons estudos!

  • GABARITO A, CRIMES NÃO TRANSEUNTES - A PROVA TESTEMUNHAL PODE SUPRIR A FALTA DO EXAME DE CORPO DE DELITO.

  • Nos termos art. 158 e art. 167 do CPP:

    PROVA TESTEMUNHAL -> SUPRE - EXAME DE CORPO DE DELITO

    CONFISSÃO-> NÃO SUPRE - EXAME DE CORPO DE DELITO

  • Art.167. não sendo possível o exame de corpo de delito , por haverem desaparecido os vestígios ,a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

  • lembrei do caso do goleiro bruno, onde n acharam o corpo, elevaram em consideração as provas testemunhal

  • GAB. A)

    a prova testemunhal pode suprir a falta do exame de corpo de delito.

  • Sobre a letra D:

    Corpo de delito é tudo aquilo em que ocorreu alteração no mundo das coisas. Portanto, o corpo da vítima é corpo de delito, mas não somente este. Por exemplo: se ocorrer um crime de lesão corporal seguida de morte, em que o agressor tenha se valido de um cacetete e uma faca, tudo isso será considerado corpo de delito: corpo da vítima, cacetete, faca, possível sangue da vítima e outros.

  • Para não esquecer: Crime.

    Deixa vestígios - exame de corpo e delito - Insdipensábel.

    Deixa vestiígos e os vestígios desaparecem - exame de corpo e delito - suprido pela prova testetumunhal (Exame de Corpo e Delito Indireto)

    Não deixa vestígios - Não tem exame

    Deixa vestígios - exame não é feito - Nada supre.

  • Sobre a assertiva D:

    ==> Corpo de delito é o conjunto de elementos sensíveis do crime = a + b + c.

    a- Corpus criminis - toda coisa ou pessoa sob a qual recai a conduta delitiva 

    b- Corpus instrumentorum - instrumento, objetos, meios utilizados pelo agressor para cometer a prática delitiva.

    c- Corpus probatorum – o elemento de convicção (provas, vestígios, resultados) → o conjunto de todas as provas materiais de um crime. 

    • Nessa linha, o exame do corpo da vítima é apenas uma fase do exame de corpo de delito, uma vez que o corpo de delito se compõe da existência de vestígios do dano criminoso, da análise do meio ou do instrumento que promoveu este dano, do local dos fatos e da relação de nexo causal.

  • É cediço lembrar que corpo de delito e exame de corpo de delito não são sinônimos. O corpo de delito refere-se a materialidade (prova da existência do crime em si), já o exame de corpo de delito é o todo, é a perícia realizada para identificar a materialidade, que pode ser direto ou indireto. E a falta deste pode ser suprida mediante prova testemunhal.

    Bons estudos e desistir não é uma opção.

  • Existe a possibilidade de a prova testemunhal suprir a falta do exame de corpo de delito, pois, consoante a previsão do art. 167 do CPP, “Não sendo possível o exame de corpo de delito [direito e indireto], por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta”. (a questão deixou esse ponto muito genérico, deve ser impossível a realização de exame, sendo porém possível, a prova testemunhal não será aceita conforme art 167 cpp).

    Lembrem-se do caso do goleiro Bruno. O corpo de Elisa Samúdio nunca foi encontrado, portanto em tese não haveria prova da materialidade e nem foram feitos quaisquer exames de corpo de delito ou cadavérico atestando a "causa mortis" ou até mesmo a própria morte, pois seria impossível fazê-lo.

    No caso em tela, a condenação se embasou em provas testemunhais (exame indireto), que supriram a falta de exame de corpo de delito direto. Além de é claro, um conjunto enorme probatório que auxiliaram na formação da convicção do veredicto.

    Leiam o julgamento se tiverem curiosidade.

    Abraços.

  • Que resposta genérica é essa? Não foi informado no enunciado da questão que não foi possível o exame de corpo de delito, então como dizer que a prova testemunhal pode suprir a falta de algo que não foi informado se ocorreu ou não?

  • resposta extremamente mal redigida.


ID
4903168
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Consideram-se elementos imprescindíveis à existência do crime de homicídio:

Alternativas
Comentários
  • Gab: letra C.

    Desnecessária a obrigatoriedade de testemunhas, bem como premeditação, motivo...

    Indispensável a existência de vítima, instrumento, lugar e tempo.

  • Lembrando que PERITO não analisa motivo/motivação, dolo e culpa, estes ficam a cargo do DELEGADO de POLÍCIA, pois são circunstâncias SUBJETIVAS . Abçs


ID
4903171
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Na investigação do crime de homicídio, verifica-se que

Alternativas
Comentários
  • Acertei a questão por eliminação, mas acredito que não esteja correta.

    A confissão TEM SIM FORÇA PROBATÓRIA, embora não seja absoluta (não é a rainha das provas), por não vigorar mais o sistema tarifado.

  • Gab: B

    >> Homicídio é um crime que deixa vestígios, logo: art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

  • QC não deveria colocar questões do curso de formação... São totalmente fora do foco... Se colocar, tem que haver um filtro para só selecionar essas questões aqueles que realmente têm interesse.

  • Assertiva B

    a confissão, embora importante como informação complementar, não é o fim principal da investigação, porque, sozinha, não tem força probatória.

  • A confissão tem valor de prova, sim! Porém, relativo. isso quer dizer que ela deve ser confrontada com os demais elementos probatórios.

  • a confissão só passa a ter valor probatório quando submetida ao crivo do contraditório e ampla defesa, ou seja, a confissão não tem valor probatório isoladamente! Questão corretíssima
  • Apenas fundamentando doutrinariamente :

    Norberto Avena (2020) Por que não se aceita a confissão do réu (isoladamente considerada) como meio hábil ao suprimento da perícia quando desaparecidos os vestígios?

    Isso ocorre porque a confissão do réu é uma prova que tem valor relativo, vale dizer, dependente de confirmação por outros meios. Tanto é assim que o art. 197 do CPP, ao tratar do valor da confissão, estabelece que será apreciada pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, mas que, para sua valoração, deverá ser confrontada com as demais provas do processo, verificando-se se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância. Em suma, relativamente à confissão, pode-se afirmar que é limitada a liberdade de convencimento do juiz, o qual pode utilizá-la como prova, mas não sem antes cotejá-la com os demais elementos de convicção carreados ao processo, a fim de verificar se corroboram a confissão judicialmente prestada. (361) Grifo pessoal.

    Bosn estudos!

  • CONFISSÃO: Em consonância com o sistema da persuasão racional ou do livre convencimento motivado do Julgador, o valor da confissão é relativo, isto é, se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância (art. 197 do CPP). Se a confissão não for corroborada por outros elementos de prova, o caso é de absolvição, já que, no sistema acusatório, a confissão não é a "rainha das provas" e não há hierarquia de provas.

    FONTE: APOSTILAS CPIURIS

  • A confissão é um meio de prova como outro qualquer.

    Pode ser classificada como:

    judicial própria: realizada perante o magistrado que irá julgar o feito

    judicial impropria: realizada perante juiz incompetente para o processo ( carta precatória).

    confissão simples: reconhecimento puro e simples da imputação.

    confissão qualificada: confessa, masss, agrega novos elementos para excluir a imputabilidade.

    confissão individual: assume a autoria sem apontar novos sujeitos

    confissão delatória: aponta coautores e participes (delação premiada).

    obs: a retratação da confissão não vincula o julgador.

    obs: havendo corréus, a confissão de um não vincula os demais.

    valor probatório: relativo, o magistrado deve confrontar a confissão com as demais porvas produzidas no bojo do processo.

  • ART 197 DO CPP

    GAB: B

  • a confissão, embora importante como informação complementar, não é o fim principal da investigação, porque, sozinha, não tem força probatória.

  • a confissão, embora importante como informação complementar, não é o fim principal da investigação, porque, sozinha, não tem força probatória.

  • Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

    O objetivo da norma é evitar a autoimputação falsa.

  • O interrogatório somente será no final da instrução criminal. No caso do enunciado, o ato é o inquérito, sendo nesta fase o interrogatório podendo ser feito a qualquer momento. Logo se descarta a A!


ID
4903174
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Sobre locais de crime de homicídio, verifica-se que

Alternativas
Comentários
  • GAB: LETRA B.

    Local relacionado é aquele que tem relação do mesmo fato em outros locais, por exemplo, em outros locais são encontrados objetos que tenham relação com o fato ocorrido naquela área.

  • GABARITO: B

    Neusa Bittar traz a classificação do local do crime quanto aos indícios:

    a) Local preservado/idôneo: quando os indícios foram preservados desde a ocorrência dos fatos até o completo registro;

    b) Local contaminado/inidôneo: quando houve adulteração por adição, subtração, substituição de algum elemento incriminador;

    c) Local referido: quando dois locais se associam ou se completam. Local imediato, mediato e relacionado:

    Local imediato: é aquele onde se encontra o corpo delito e os vestígios materiais próximos; é onde ocorreu o fato em si;

    Local mediato: área adjacente de onde ocorreu o fato criminoso; é espacialmente próximo ao local imediato, onde possivelmente poderão haver vestígios;

    Local relacionado: é o local sem relação geográfica direta com o local do crime em si, no entanto, pode possuir vínculo com o respectivo. Ex: Casa do suspeito, ou da vítima onde pode haver indícios do crime.

    Fonte: Material Curso Método Ciclos. Criminalística.

  • GABARITO: LETRA B

    A - local interno é o lugar no qual foi praticado crime de homicídio e se caracteriza pela ausência (PRESENÇA) de barreiras físicas naturais ou humanas em suas laterais e ponto superior. ERRADO

    B - local relacionado é aquele fisicamente separado do lugar onde está o corpo de delito, mas a ele ligado por algum detalhe relevante para a investigação. CORRETO

    C- local externo é o ambiente onde o homicídio foi cometido e que apresenta lados e parte superior delimitados (AUSÊNCIA DE BARREIRAS) por obras naturais ou humanas.

    D- local imediato é o espaço físico diverso do lugar (RETIRA O QUE ESTÁ EM VERMELHO E A FRASE FICA CORRETA) onde se encontram o corpo da vítima e os vestígios do homicídio, porém a ele ligado fisicamente. ERRADO

  • Interno – quando o delito tiver ocorrido no interior de uma casa, etc.

    Externo – quando o delito tiver ocorrido em via pública.


ID
4903177
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre a recognição visuográfica de local de homicídio, verifica-se que

Alternativas
Comentários
  • A recognição visuográfica torna possível materializar indícios e provas dos delitos, por intermédio de imagens e fotos do lugar onde ocorreu a infração penal.

  • Nunca tinha ouvido falar. Consta em artigo na internet: "Traz em seu bojo desde o local, hora, dia do fato e da semana como também condições climáticas então existentes, além de acrescentar subsídios coletados junto às testemunhas e pessoas que tenham ciência dos acontecimentos. Traz ainda à colação, minuciosa observação sobre o cadáver, identidade, possíveis hábitos, características comportamentais, sustentadas pela vitimologia, além de croqui descritivo, resguardados os preceitos estabelecidos no artigo 6º, I, do Código de Processo Penal."

  • Recognição visuográfica do local do crime – método pelo qual se reconstitui a cena do crime, juntando os fragmentos ali encontrados. A recognição visuográfica torna possível materializar indícios e provas dos delitos, por intermédio de imagens e fotos do lugar onde ocorreu a infração penal.

  • Resposta: "A"

    Resumindo, você nunca viu isso no CPP, logo "não está expressamente prevista no Código de Processo Penal."

  • CSI

    Who are you?

    Who, who, who, who?

  • Acertei por eliminação!

    1. Não faz sentido uma recognição visuográfica de "local" ter alguma relação com "cadáver", logo, B eliminada;
    2. A peça de informação elaborada pela pelos peritos são os Laudos Periciais - C eliminada;
    3. Basicamente, a única coisa que substitui os vestígios é uma prova testemunhal, por que nem mesmo uma confissão do acusado substitui, quanto mais uma recognição visuográfica kkkk (art 158) - D eliminado

    Logo, o que restou, Letra A

    ESPERO TER AJUDADO!

    DEUS NOS ABENÇOE!

    DELEGADO PCPA, ESTOU CHEGANDO!

  • Consta no cpp expressamente. Reprodução simulada dos fatos

  • recognição visuográfica está expressamente no CPP, sob o nomenclatura: reprodução simulada dos fatos.

  • Outra técnica imprescindível de investigação nos tempos de hoje é o relatório

    da Recognição Visuográfica, essa técnica é a semente da futura investigação,

    levando-se em consideração o seu dinamismo e praticidade.

    Traz em seu bojo desde o local, hora, dia do fato e da semana como também

    condições climáticas então existentes, além de acrescentar subsídios

    coletados junto às testemunhas e pessoas que tenham ciência dos

    acontecimentos.

    Traz ainda à colação, minuciosa observação sobre o cadáver, identidade,

    possíveis hábitos, características comportamentais, sustentadas pela

    vitimologia, além de croqui descritivo, resguardados os preceitos

    estabelecidos no artigo 6º, I, do Código de Processo Penal.

    Fonte: Ambito Juridico

  • não está expressamente prevista no Código de Processo Penal.

  • Acrescentando:

    Em síntese a recognição visuográfica é o método pelo qual se reconstitui o local do crime juntando os seus fragmentos. 

    Bons estudos!

  • Não estão previstas no CPP, também conhecidas como provas INOMINADAS, não esão previsto em lei, porém saõ aceitas no processo.


ID
4903180
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Metodologia da Investigação Policial
Assuntos

Sobre exames periciais utilizados em investigação de homicídio, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • Gêmeos univitelinos.

    Eles têm o mesmo DNA, já que são frutos de um mesmo óvulo que se dividiu em dois embriões. As impressões digitais dos gêmeos idênticos podem até seguir a mesma fórmula, mas nunca serão iguais. Essa divergência acontece dentro da barriga da mãe nas últimas semanas de gestação.

    Disponível em https://br.noticias.yahoo.com/g%C3%AAmeos-t%C3%AAm-mesma-impress%C3%A3o-digital-141556358.html

  • Sou um dos que não aprova essas questões do curso de formação, eu sei o choro é livre, blá blá blpa.

  • Coluna da Folha de São Paulo

    RICARDO BONALUME NETO

    DE SÃO PAULO

    21/01/2015 02h00

    Quando se fala em resíduo de "pólvora" nas mãos de um atirador, como no caso do promotor argentino Alberto Nisman, obviamente se está usando a palavra de modo genérico, pois as armas modernas não usam mais a tradicional pólvora negra –feita com carvão, salitre e enxofre– para disparar seus projéteis.

    As armas de fogo modernas usam outras substâncias químicas como "propelentes" das suas balas.

    O correto tecnicamente é falar em "identificação de resíduos de disparos de armas de fogo". São testes de laboratório que podem indicar se uma pessoa disparou ou não uma arma -mas, como muitos exames laboratoriais, são sujeitos a falsos positivos e falsos negativos.

    Um cartucho de munição consiste basicamente em uma cápsula de metal (quase sempre feita de latão, liga de cobre e zinco) contendo o propelente e uma mistura iniciadora (uma "espoleta"), com o projétil na ponta.

    No disparo, a combustão do propelente cria o gás que vai impelir a "bala" na direção do alvo.

    Mas, neste processo explosivo, rápido e violento, outras coisas saem do cano: resíduos sólidos do projétil e da detonação da "pólvora" e gases como monóxido e dióxido de carbono, além de óxidos de nitrogênio (nitratos e nitritos). Esses resíduos se espalham pelo ambiente, mas em geral se concentram no que está mais perto -a mão do atirador e sua roupa.

    Mas já foram registrados casos de suicídio em que o teste foi negativo. Em um atirador, o resíduo também pode desaparecer depois de várias horas, pois não deixa de ser uma espécie de "poeira" que pode ser lavada da roupa ou das mãos.

    Há resíduos na forma de partículas esféricas típicas que podem ser detectados em análise por microscópio. E a composição química dos resíduos é também típica, notadamente com a presença de três elementos básicos -antimônio, bário e chumbo.

    Mas não se consegue afirmar com precisão se o resíduo foi proveniente de um disparo específico ou quando ele aconteceu; existem contaminantes comuns no ambiente, como nitratos; e bastaria alguém visitar um estande de tiro ao alvo para recolher algumas partículas.

    Um calibre pequeno, como o.22 (isto é, diâmetro do cano da arma com 0,22 polegada ou 5,5 mm), também produz menos resíduos. Este é o calibre da arma encontrada ao lado de Nisman, segundo a polícia. Há munições deste calibre que também não contêm todos os três elementos básicos. Revólveres produzem mais partículas esféricas do que pistolas. Quanto maior o calibre, maior o tamanho desse resíduo.

    A identificação de resíduos de disparos de armas é uma técnica importante, mas não chega a ser conclusiva.

  • Falou em exame balístico, lembra do MEV.


ID
4903183
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Concernente ao Inquérito Policial, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • Será espontânea (notitia criminis de cognição imediata) quando este conhecimento ocorre através das atividades policiais rotineiras. Será provocada (notitia criminis de cognição mediata) quando a autoridade policial toma conhecimento da infração penal através de um expediente escrito. Por sua vez, a notitia criminis de cognição coercitiva ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato delituoso mediante a apresentação do indivíduo preso em flagrante

  • notitia criminis de cognição mediata: quando o conhecimento da infração penal chega na autoridade policial por meio de um expediente escrito, podendo esse ser um boletim de ocorrência (B.O) ou uma petição (denúncia ou queixa).

  • Notitia Criminis: A forma como "chega " a notícia de um crime à autoridade policial

    Imediata: conhecimento da infração através das atividades rotineiras

    Mediata: através de um expediente formal, ex: requisição do MP

    Coercitiva: através da Prisão em flagrante

    Temos também a Delatio criminis:

    Postulatória: próprio ofendido

    Simples: qualquer um do povo

    Inqualificada: Denúncia anônima

  • GABARITO C

    Não há que se falar em suspeição de delegado de polícia durante o Inquérito Policial. Isso porque a doutrina entende que se trata de um mero procedimento administrativo inquisitivo de investigação criminal, não há ainda a figura de acusação e defesa, não há acusado, há investigado. Porém, é admitido o contraditório e a ampla defesa (defesa técnica), caso o acusado tenha interesse em ser representado.

  • Assertiva C

    notitia criminis – conhecimento pela autoridade policial acerca de infração penal – pode ser de cognição imediata, mediata e coercitiva.

  • Gabarito: C

    A DOUTRINA CLASSIFICA A NOTITIA CRIMINIS DA SEGUINTE FORMA:

    Notitia criminis de cognição imediata Ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato em razão de suas atividades rotineiras.

    Notitia criminis de cognição mediata Ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato criminoso por meio de um expediente formal (ex.: requisição do MP, com vistas à instauração do IP).

    Notitia criminis de cognição coercitiva Ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato em razão da prisão em flagrante do suspeito.

    A DELATIO CRIMINIS, QUE É UMA FORMA DE NOTITIA CRIMINIS, PODE SER:

    Delatio criminis simples Comunicação feita à autoridade policial por qualquer do povo (art. 5º, §3º do CPP).

    Delatio criminis postulatória É a comunicação feita pelo ofendido nos crimes de ação penal pública condicionada ou ação penal privada, mediante a qual o ofendido já pleiteia a instauração do IP.

    Delatio criminis inqualificada É a chamada “denúncia anônima”, ou seja, a comunicação do fato feita à autoridade policial por qualquer do povo, mas sem a identificação do comunicante.

  • Sobre a assertiva "b":

    b) objetiva apurar a existência da infração penal e a respectiva autoria, para que a autoridade policial possa propor a correspondente ação penal em juízo.

    Colega Jéferson P. comentou que quem propõe a ação penal em regra é o ministério público, contudo amigo discordo que a assertiva esteja incorreta pois a mesma diz que a autoridade policial "possa propor", não afirma em nenhum momento que ela irá propor ou que é unicamente quem propõe.

    OBS: questão dúbia em minha opinião. Acredito que caberia recurso.

  • Alternativa A:

    Art. 107, CPP. Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, mas deverão elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.

    Alternativa B:

    Quem ajuíza a ação penal é o membro do MP (Promotor de Justiça).

    Alternativa D:

    IP é inquisitivo, não cabe contraditório ou ampla defesa.

  • NOTITIA CRIMINIS DA SEGUINTE FORMA:

    Notitia criminis de cognição imediata – Ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato em razão de suas atividades rotineiras.

    Notitia criminis de cognição mediata – Ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato criminoso por meio de um expediente formal (ex.: requisição do MP, com vistas à instauração do IP).

    Notitia criminis de cognição coercitiva – Ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato em razão da prisão em flagrante do suspeito.

    A DELATIO CRIMINIS, QUE É UMA FORMA DE NOTITIA CRIMINIS, PODE SER:

    Delatio criminis simples – Comunicação feita à autoridade policial por qualquer do povo (art. 5º, §3º do CPP).

    Delatio criminis postulatória – É a comunicação feita pelo ofendido nos crimes de ação penal pública condicionada ou ação penal privada, mediante a qual o ofendido já pleiteia a instauração do IP.

    Delatio criminis inqualificada – É a chamada “denúncia anônima”, ou seja, a comunicação do fato feita à autoridade policial por qualquer do povo, mas sem a identificação do comunicante.

  • Notitia criminis de cognição imediata – Ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato em razão de suas atividades rotineiras.

    Notitia criminis de cognição mediata – Ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato criminoso por meio de um expediente formal (ex.: requisição do MP, com vistas à instauração do IP).

    Notitia criminis de cognição coercitiva – Ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato em razão da prisão em flagrante do suspeito.

    Créditos: Anderson.

  • Noticia Criminis - conhecimento espontâneo ou provocado por parte da autoridade policial acerca de um fato delituoso.

    3 espécies: a) Cognição imediata (espontânea) - autoridade policial toma conhecimento do crime por meio de suas atividades rotineiras.

    b) Cognição mediata (provocada) - autoridade policial toma conhecimento do crime através de um expediente escrito.

    c) Cognição coercitiva (obrigatória) - conhecimento do fato delituoso através da apresentação do indivíduo preso em flagrante.

  • GABARITO - C

    A) Até o presente momento, em virtude da natureza do Inquérito, a suspeição do delegado de polícia só pode ser alegada por ele.

    " Em consequência da natureza inquisitória do inquérito policial, bem como de seu caráter informativo, afirma-se que não haveria um direito subjetivo do imputado de arguir a suspeição ou o impedimento do delegado de polícia responsável pelo caso nos moldes da exceção prevista em relação ao magistrado. Caberia somente à própria autoridade policial declarar-se suspeita ou impedida."

    https://www.conjur.com.br/2018-set-11/academia-policia-possivelopor-suspeicao-autoridades-policiais-atos-inquerito

    -------------------------------------------------------------------

    B) A incumbência de propor a correspondente ação penal em juízo é do MP.

    -------------------------------------------------------------------

    D) o contraditório é admitido, pois se trata de procedimento em que existe

    O inquérito polícia é inquisitorial ou Inquisitivo não há C. ou A. Defesa.

  • NOTITIA CRIMINIS

    É a notícia do crime, do fato definido como infração penal, a forma como se toma conhecimento da ocorrência de uma infração penal, compreendido o crime e as contravenções penais. 

    3 espécies:

    1 - Notitia criminis de cognição imediata ou espontânea

    Ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento da infração penal através de atividades rotineiras

    2 - Notitia criminis de cognição mediata ou provocada

    Ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento da infração penal através de expediente formal

    3 - Notitia criminis de cognição coercitiva ou obrigatória

    Ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento da infração penal através da prisão em flagrante delito

    DELATIO CRIMINIS

    1 - Delatio criminis simples

    É a comunicação feita à autoridade policial por qualquer do povo 

    2 - Delatio criminis postulatória

    É a comunicação feita pelo ofendido a autoridade policial

    3 - Delatio criminis inqualificada

    É a chamada “denúncia anônima”

    É a comunicação do fato feita à autoridade policial por qualquer do povo, mas sem a identificação do comunicante.

  • GAB. C

    notitia criminis – conhecimento pela autoridade policial acerca de infração penal – pode ser de cognição imediata, mediata e coercitiva.

  • Agregando...

     Podemos conceituar o inquérito policial como o conjunto de diligências (atos investigatórios) realizadas pela polícia judiciária (polícias civil e federal), com o objetivo de investigar as infrações penais e colher elementos necessários para que possa ser proposta a ação penal. Sua finalidade terá por fim a apuração das infrações penais da sua autoria, consoante art.  do .

    :)

  • Notitia Criminis Espontânea/Imediata: conhecimento do crime de forma direta (ex: noticiário, investigações), sendo de comunicação informal.

    Notitia Criminis Provocada/Mediata: conhecimento por terceiros (ex: requisição do magistrado ou do MP, representação da vítima), sendo de comunicação formal.

    Notitia Criminis Coercitiva: apresentada com o infrator preso em flagrante; se realizada oeos agentes judiciários, NC Espontânea; se realizada por particular, NC Provocada.

    FONTE: minhas anotações, Gran Cursos Online.

    #PMAL_2021

  • GAB - C

    B - QUEM FAZ A DENUNCIA OU QUEIXA-CRIME É O M.P

    D - O I.P É UM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO INQUISITIVO, NÃO CABENDO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA.

  • Gabarito letra C.

    Acrescentando para MINHAS revisões:

    Notitia criminis: 

    • Notitia criminis de cognição imediata (qualificada ou espontânea): atividades rotineiras da polícia; 
    • Notitia criminis de cognição mediata (provocada): expediente formal (ex. Requisição do MP, representação da vítima); 

    Obs. Quando a representação for de qualquer do povo, ter-se-á uma delatio criminis; 

    • Notitia criminis coercitiva: prisão em flagrante; 
    • Notitia criminis inqualificada: denúncia anônima.

  • IMEDIATA

    ATIVIDADE DE ROTINA

    DELATIO CRIMINIS

    DENUNCIA ANOMINA(NÃO PODE POR SE SI INCIAR INQUERITO, MAS PODE INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA)

    MEDITA

    REQUERIMENTO VÍTIMA OU REPRESENTANTE LEGAL

    REQUISÃO JUIZ OU MP

    COERCITIVA

    FLAGRANTE

  • IMEDIATA

    ATIVIDADE DE ROTINA

    DELATIO CRIMINIS

    DENUNCIA ANOMINA(NÃO PODE POR SE SI INCIAR INQUERITO, MAS PODE INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA)

    MEDITA

    REQUERIMENTO VÍTIMA OU REPRESENTANTE LEGAL

    REQUISÃO JUIZ OU MP

    COERCITIVA

    FLAGRANTE

  •  TIPOS DE ''NOTITIA CRIMINIS''

    1- Cognição imediata - a própria polícia trabalhando;

    2- Cognição mediata - por terceiro;

    3- ''Delatio'' - a própria vítima;

    4- Coercitiva - flagrante

    5- Apócrifa - anônima ( haverá VPI - verificação de procedência de informação)

    Notitia criminis de cognição imediata: ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato em razão de suas atividades rotineiras

    Notitia criminis de cognição mediata: ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato criminoso por meio de um expediente formal. Ex.: requisição do MP, com vistas à instauração do IP

    Notitia criminis de cognição coercitiva: ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato em razão da prisão em flagrante do suspeito

  • Erro da B

    Depois de instaurado o inquérito pela autoridade policial, quem faz a denúncia ou queixa-crime para oferecer a ação penal é o MP.


ID
4903186
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Relativamente à instauração do Inquérito Policial, verifica-se o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Crime de ação penal pública incondicionada: IP (princípio da obrigatoriedade, não há margem de escolha - discricionariedade).

    Em relação à letra B, não se cumpre ordem manifestamente ilegal de senhor ninguém. Além disso, não há hierarquia entre juiz e delegado de polícia.

  • Gab. C

    Relativamente à instauração do Inquérito Policial, verifica-se o seguinte:

    A) o Inquérito Policial não poderá ser iniciado por meio de auto de prisão em flagrante, por falta de expressa previsão no Código de Processo Penal e na Instrução Normativa n°. 001/2009 da Polícia Civil de Goiás.❌

    R: nesse caso, o auto de prisão em flagrante denomino-se "notitia criminais de cognição coercitiva". E, pelo art. 5°, I, do CPP, a ação é penal pública incondicionada, o que permite a instauração do IP de ofício...

    B) tratando-se de requisições feitas por autoridades judiciárias e por membros do Ministério Público, o delegado de polícia estará obrigado a atendê-las, ainda que sejam manifestamente ilegais.❌

    R: além de não estar obrigado, as requisições deverão ser manifestamente legais.

    C) quando se tratar de crime de ação pública incondicionada, deverá o delegado de polícia instaurar o Inquérito Policial, atendendo ao princípio da obrigatoriedade.✅

    R: art. 5°, I e II, do CPP

    D) o delegado de polícia, quanto aos crimes eleitorais, deverá instaurar inquérito através de portaria, independentemente de requisições dos juízes e membros do Ministério Público.❌

    R: exige prévia manifestação do membro do Ministério Público... Cabe ressaltar que a competência para investigar os crimes eleitorais é da Polícia Federal.

  • Correta, C

    A - Errada - O Inquérito Policial poderá ser iniciado por meio do Auto de Prisão em Flagrante, pois trata-se de espécie de noticia criminis de natureza coercitiva.

    B - Errada - tratando-se de requisições feitas por autoridades judiciárias e por membros do Ministério Público, o delegado de polícia estará obrigado a atendê-las, salvo quando manifestamente ilegais.

    Ademais, o ato de indiciamento é privativo da autoridade policial, delegado de logo, logo, não cabe ao Juiz ao MP requisita/solicitar o indiciamento de alguém.

  • GABARITO C

    a) Instaura-se formalmente o inquérito de ofício, por portaria da autoridade policial, pela lavratura de flagrante, mediante representação do ofendido ou requisição do juiz ou do Ministério Público, devendo todas as peças do inquérito ser, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas.

    b) Ordem manifestamente ilegais não devem ser cumpridas;

    c) De acordo com o princípio da obrigatoriedade da ação penal pública, aos órgãos persecutórios criminais não se reserva qualquer critério de uma infração penal, da mesma forma que as autoridades policiais têm a obrigação de proceder à apuração do fato delituoso, ao órgão do MO se impõe o dever de oferecer denúncia caso visualize elementos de informação quanto à existência de fato típico, ilícito e culpável, além da presença das condições da ação penal e de justa causa para a deflagração do processo criminal.

    d) O inquérito policial eleitoral somente será instaurado mediante requisição do Ministério Público Eleitoral ou determinação da Justiça Eleitoral, salvo a hipótese de prisão em flagrante

  • Complementando o argumento do colega Bruno Mendes, ser delegado de policia e diferente e diferente de qualquer outra carreira, pois exercem funções de natureza hibrida, são operadores do direito, policiais e administradores.

  • C) quando se tratar de crime de ação pública incondicionada, deverá o delegado de polícia instaurar o Inquérito Policial, atendendo ao princípio da obrigatoriedade.✅

    art. 5°; CPP

  • Pow galera, eu sempre soube q o delegado de policia tinha discricionariedade pra instaurar IP.. não entendi o principio da obrigatoriedade ali não.. alguém consegue explicar?

  • Procedimento oficioso: ao tomar conhecimento de notícia de crime de ação penal pública incondicionada, a autoridade policial é obrigada a agir de ofício, independentemente de provocação da vítima e/ou qualquer outra pessoa. Deve, pois, instaurar o inquérito policial de ofício, nos exatos termos do art. 5º, I, do CPP, procedendo, então, às diligências investigatórias no sentido de obter elementos de informação quanto à infração penal e sua autoria. Nos caso de crimes de ação penal pública condicionada à representação e de ação penal de iniciativa privada, a instauração do inquérito policial está condicionada à manifestação da vítima ou de seu representante legal. 

  • IP

    Art. 5  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício

    Crimes de ação penal pública incondicionada

     

    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    Ação penal pública condicionada a representação

    § 4  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    Ação penal privada

    § 5  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

  • GAB - C

    O I.P SERÁ INSTAURADO OBRIGATORIAMENTE SE DE AÇÃO PENAL PÚBLICA

    DE COGNIÇÃO IMEDIATA OU DIRETA; AO TOMAR CONHECIMENTO DO FATO NO COTIDIANO

    DE COGNIÇÃO MEDIATA OU INDIRETA; POR REQUISIÇÃO DO JUIZ OU M.P, OU REQUERIMENTO DA VÍTIMA

    DE COGNIÇÃO COERCITIVA; COM A PRISÃO EM FLAGRANTE

    O I.P SERÁ INSTAURADO SE DE AÇÃO PENAL PRIVADA

    POR REQUERIMENTO DA VÍTIMA

  • Conceitualmente o princípio da obrigatoriedade é definido por Mirabete, como “aquele que obriga a autoridade policial a instaurar inquérito policial e o órgão do Ministério Público a promover a ação penal quando da ocorrência da prática de crime que se apure mediante ação penal pública” (MIRABETE, 1993, p. 47).

  • sobre a alternativa "D"

    RESOLUÇÃO Nº 23.396, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2013.

    Art. 5º  Quando tiver conhecimento da prática da infração penal eleitoral, a autoridade policial deverá informá-la imediatamente ao Juízo Eleitoral competente, a quem poderá requerer as medidas que entender cabíveis, observadas as regras relativas a foro por prerrogativa de função.

    Art. 6º  Recebida a notícia-crime, o Juiz Eleitoral a encaminhará ao Ministério Público Eleitoral ou, quando necessário, à polícia, com requisição para instauração de inquérito policial .

    Art. 7º  As autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem for encontrado em flagrante delito pela prática de infração eleitoral, salvo quando se tratar de crime de menor potencial ofensivo, comunicando imediatamente o fato ao Juiz Eleitoral, ao Ministério Público Eleitoral e à família do preso ou à pessoa por ele indicada 

    (...)

    Art. 8º  O inquérito policial eleitoral somente será instaurado mediante requisição do Ministério Público Eleitoral ou determinação da Justiça Eleitoral, salvo a hipótese de prisão em flagrante. 

  • O Item "D" está correto, mas diferente das afirmações que eu li, quando trata-se de requisição do juiz ou do MP, à Autoridade Policial não tem o poder de escolher, ele é obrigado a efetuar à abertura do IP, no caso em análise levando-se em conformidade com o ART. 2° da CF, o Delegado utiliza-se de autotutela para descumprir a ordem ilegal. Mas mesmo que ele abrisse o IP seria o o juiz e o MP responsáveis por alguma ilegalidade advinda da respectiva abertura.

ID
4903189
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Metodologia da Investigação Policial
Assuntos

Quanto à formalização do Inquérito Policial e aos procedimentos na Delegacia de Polícia, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • tá de brincadeira que isso aqui é uma questão do CPP. Já estou sem saco para essa desorganização do banco de dados de questões do qconcursos.
  • Verdade kkkkk


ID
4903192
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação à movimentação do Inquérito Policial, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Celeridade: característica do que é célere; agilidade, rapidez, velocidade.

  • Assertiva D

    o escrivão de polícia deverá cumprir de forma imediata o despacho do delegado de polícia e priorizar os casos que exigem celeridade.

  • baaahhhh

  • Assertiva D

    o escrivão de polícia deverá cumprir de forma imediata o despacho do delegado de polícia e priorizar os casos que exigem celeridade.

  • Questões sobre o procedimento de IP de determinado Estado, sob o crivo de Instrução Normativa, só estou acertando pelo critério de bom senso.

  • GAB. D

    o escrivão de polícia deverá cumprir de forma imediata o despacho do delegado de polícia e priorizar os casos que exigem celeridade.

  • FORÇA, FOCO E FÉ. #PC PR PERTENCEREI.

  • erro da A?

  • Matei pelo principio da eficiencia que rege a ADM Publica hahaha

    LIMPE as lagrimas da vitoria e siga em frente


ID
4903195
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre a instrução do Inquérito Policial, tem-se o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Art. 584. Observado o disposto no  do art.  da , de 19 de dezembro de 2006, os documentos digitalizados e juntados aos processos de benefício pelos órgãos da Justiça e seus auxiliares, pelo Ministério Público e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas autoridades policiais, pelas repartições públicas em geral e por advogados públicos e privados têm a mesma força probante dos originais, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração antes ou durante o processo de digitalização.

  • Nossa, foi a primeira que eliminei kkkkk que interessante!

  • Acerei por causa de um meme do Insta klalalalalalaallaalalala

  • Letra: B

    Todo documento fotocopiado deverá ser autenticado, podendo o próprio escrivão de polícia proceder à autenticação se lhe for apresentado o original, pois tem fé pública para isso.

    Complementando... Um documento emitido, quando se garante de fé pública, tem valor legal assegurado em todos os seus pontos e vírgulas, afirmando sua veracidade e impedindo seu questionamento.

    Certidões emitidas por aqueles que possuem fé pública, que podem ser escrivães de policia e oficiais de justiça, são reconhecidas como verdadeiras e devem ser aceitas sem qualquer dúvida.

  • GAB. B

    todo documento fotocopiado deverá ser autenticado, podendo o próprio escrivão de polícia proceder à autenticação se lhe for apresentado o original, pois tem fé pública para isso.

  • Essas questões de curso de formação ajudam muito... em nada!!!

  • Chutei e acertei, a sensação é a mesma de ter errado.

    O geito é estudar mais...

  • Escrivães de Polícia e oficiais de justiça têm fé pública.


ID
4903198
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que concerne à instrução do Inquérito Policial, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • Instrução Normativa 02/2009

    Art. 26. Toda documentação que constituir materialidade de delito deverá ser apreendida, mediante o respectivo termo, ainda que recebida de outros órgãos e não apenas juntada aos autos.

  • ALTERNATIVA CORRETA: LETRA D

    A alternativa "A" está errada, pois vai de encontro ao que está previsto no Art. 7°, XIII do EAOAB, o qual dispõe que são direitos do advogado:

    Examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estiverem sujeitos a sigilo ou segredo de justiça, assegurada a obtenção de cópias, com possibilidade de tomar apontamentos; (Redação dada pela Lei nº 13.793, de 2019).

  • GAB. D

    toda documentação que constituir materialidade da infração penal deverá ser apreendida, sendo vedada sua simples juntada aos autos do inquérito.

  • 25/09/21 (00:29)hr
  •         

    o advogado tem direito à vista dos autos dos inquéritos envolvendo seus clientes, mesmo sem procuração, mas não pode copiar peças, nem tomar apontamentos. Art. 7°, XIII do EAOAB, o qual dispõe que são direitos do advogado Examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estiverem sujeitos a sigilo ou segredo de justiça, assegurada a obtenção de cópias, com possibilidade de tomar apontamentos;

     

    não existe vedação na Instrução Normativa n°. 001/2009 da Polícia Civil de Goiás quanto à juntada de objetos que possam danicar os autos do inquérito.

     

    é vedado ao delegado de polícia, em caso de afastamento eventual ou de nitivo, elencar as diligências que deverão ser realizadas pelo seu sucessor.

     

    toda documentação que constituir materialidade da infração penal deverá ser apreendida, sendo vedada sua simples juntada aos autos do inquérito.

    Instrução Normativa 02/2009Art. 26. Toda documentação que constituir materialidade de delito deverá ser apreendida, mediante o respectivo termo, ainda que recebida de outros órgãos e não apenas juntada aos autos.

  • 26/12/2021


ID
4903201
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca das intimações no Inquérito Policial, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • São requisitados e não intimados.

  • Art.221 § 2

  •   Art. 221.

    § 2   Os militares deverão ser requisitados à autoridade superior.

  • Gabarito: A

    Art.221 § 2o Os militares deverão ser requisitados à autoridade superior. (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977).

  • Assertiva A

    não se expede mandado de intimação para os militares, pois seu chamamento à delegacia dar-se-á por ofício ao comandante da unidade a que pertencerem.

  • os militares são requisitados e não intimados.

    De acordo com Art.221 § 2o Os militares deverão ser requisitados à autoridade superior. (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977).

  • quem mais está no curso de formação, eu não. crying

  • A lei 13964/2019 acresceu o art 14A, que trouxe a obrigatoriedade do investigado em IPL ser citado para constituir advogado em ate 48 h a contar do recebimento da citaçao, desde que se trate de fatos relacionados ao uso da força letal no exercicio da funçao. me corrijam se houver erro, por favor!

  • GAB. A

    MILITAR = COMUNICA O OFICIAL

  • GAB. A

    não se expede mandado de intimação para os militares, pois seu chamamento à delegacia dar-se-á por ofício ao comandante da unidade a que pertencerem.

  • No caso do Ministério Público, a Lei determina que a intimação pessoal deve ocorrer através da entrega dos autos com vista (art. , , da Lei nº /93). Em outras palavras, não basta que a intimação seja pessoal, ela deverá ainda ocorrer mediante a entrega dos autos.

    Dessa feita, o membro do MP não pode ser intimado por mandado, por exemplo, mesmo isso sendo uma forma de intimação pessoal.

  • FORÇA, FOCO E FÉ. #PC PR PERTENCEREI.


ID
4903204
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Relativamente ao depoimento no Inquérito Policial, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • GAB. D

    Obrigação de depor e dispensa:

    CPP - Art. 206 - A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

    A dispensa significa que, se a pessoa não quiser, ela não precisará depor, salvo se não tiver outro meio de se produzir a prova. Mesmo nessa última hipótese, a testemunha não prestará o compromisso.

    PROIBIÇÃO DE DEPOR

    CPP - Art. 207 - São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

    A proibição, como se denota pela literalidade, decorre de uma obrigação legal ou convencional de guardar sigilo. Se a pessoa a quem favorece o sigilo desobrigar a pessoa que o guarda, esta poderá depor.

    NÃO COMPROMISSADA

    CPP - Art. 208 - Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.

  • sobre a B.

    Art. 203.  A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a verdade do que souber e Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua idade, seu estado e sua residência, sua profissão, lugar onde exerce sua atividade, se é parente, e em que grau, de alguma das partes, ou quais suas relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando sempre as razões de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua credibilidade.

    Art. 208.  Não se deferirá o compromisso a que alude o art.203  aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art.206.

  • Alguém pode me explicar o erro da alternativa C?

    Pois o art. 206 diz:

     A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias

    e o art. 208 diz:

    Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.

  • Pessoal, ainda não ficou esclarecido para mim o erro da letra "C", já que o divorciado não presta o compromisso de dizer a verdade. Podem me ajudar?

  • Raiane Paula a C ficou incompleta, pq caso não tenha outro jeito eles serão obrigados.....

  • O erro no item C é a palavra DIVORCIADO. Conforme CF o certo e DESQUITADO.

    Art. 206.  A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

  • Apenas um adendo em relação ao nosso gabarito:

    A lei 13.869/19 - Abuso de Autoridade tipifica a conduta -

    Art. 15. Constranger a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, deva guardar segredo ou resguardar sigilo:

    Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    Bons estudos!

  • A QUESTÃO ESTÁ NA FASE DO INQUÉRITO E NÃO PROCESSO JUDICIAL. As assertivas versam sobre o que consta no CPP.

    Cadê os professores do QC??

  • Art 207 cpp, PROIBIDO...

  • Caros, entendo que o erro da Letra C seja no tocante à 'dispensado do compromisso de dizer a verdade'. No texto do art. 206, fala sobre 'eximir-se da obrigação de depor'. Assim sendo, caso aceite prestar o depoimento, deverá prestar o compromisso de dizer a verdade. Não acredito que tenha a ver com divergência do adjetivo 'desquitado/divorciado'.

    Foi assim que interpretei.

  • NÃO PODEM SER OUVIDAS COMO TESTEMUNHAS, SALVO COMO INFORMANTES: CADI, MENORES DE 14 ANOS, DOENTES E DEFICIENTES MENTAIS

    Cabe lembrar, os informantes não prestam compromisso de dizer a verdade, razão pela qual, não respondem pelo crime de falso testemunho.

  • Deveria ser obrigatório os comentários dos professores.

  • Art. 206.  A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor.

    Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

      

    Pessoas proibida de depor

    Art. 207.  São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

      

    Testemunhas não-compromissada

    Art. 208.  Não se deferirá o compromisso a que alude o  aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o artigo 206.

  • Para quem está com dúvidas na alternativa C: A redação traz DIVORCIADO, diferente de DESQUITADO trazido pela lei. O divorciado é aquele que se desfez do vínculo matrimonial, já o desquitado não, ou seja, ainda não assinaram os "papéis".

  • Art. 207 - São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

  • Resposta correta: letra D

     

    A) Art.206 CPP: A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

     

    B) Art. 203 CPP: A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a verdade do que souber e Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua idade, seu estado e sua residência, sua profissão, lugar onde exerce sua atividade, se é parente, em que grau, de alguma das partes, ou quais suas relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando sempre as razões de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua credibilidade.

     

    Art. 208 CPP: Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203  aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.

     

    C) Novamente art. 206 e 208:

    Art. 206 CPP: A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

     

    Art. 208 CPP: Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203  aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.

     

    D) Art. 207 CPP: São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissãodevam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

  • artigo 207 do CPP==="São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se desobrigadas pela parte interessada quiserem dar o seu testemunho".

  • GAB. D)

    as pessoas que devem guardar segredo em razão de sua função, ofício ou profissão são proibidas de depor, se não forem autorizadas pela parte interessada.

  • Gabarito: D

    Art. 207, CPP - São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

  • Obrigação de depor e dispensa:

    CPP - Art. 206 - A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

    A dispensa significa que, se a pessoa não quiser, ela não precisará depor, salvo se não tiver outro meio de se produzir a prova. Mesmo nessa última hipótese, a testemunha não prestará o compromisso.

    PROIBIÇÃO DE DEPOR

    CPP - Art. 207 - São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

    A proibição, como se denota pela literalidade, decorre de uma obrigação legal ou convencional de guardar sigilo. Se a pessoa a quem favorece o sigilo desobrigar a pessoa que o guarda, esta poderá depor.

    NÃO COMPROMISSADA

    CPP - Art. 208 - Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.

    Contribução de Ciro Carlos Jales Carvalho

  • a. Os pais e irmãos da vítima e do investigado jamais poderão eximir-se da obrigação de depor nos autos do inquérito.

    ERRADO. Art. 206, CPP. Os parentes do acusado, não da vítima.

    b. O menor de 14 anos e o doente mental são proibidos de depor no Inquérito Policial em qualquer circunstância.

    ERRADO. Art. 208, CPP. Podem depor, mas não estão obrigadas ao compromisso de dizer a verdade, quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

    c. O divorciado está dispensado do compromisso legal da verdade quando o seu ex-cônjuge for o investigado no inquérito.

    ERRADO. Art. 208, CPP. A recusa a depor é direito do cônjuge, ainda que desquitado, não divorciado.

    d. As pessoas que devem guardar segredo em razão de sua função, ofício ou profissão são proibidas de depor, se não forem autorizadas pela parte interessada.

    CORRETA. Art. 207, CPP.

  • A - os pais e irmãos da vítima e do investigado jamais poderão eximir-se da obrigação de depor nos autos do inquérito. DA VÍTIMA SÃO OBRIGADOS CASO NECESSÁRIO. JÁ DO INVESTIGADO PODE EXIMIR-SE OS ASCENDENTES, E DESCENDENTES, O AFIM EM LINHA RETA, O CONJUGE AINDA Q DESQUITADO, O PAI, A MÃE E O FILHO, SALVO QUANDO FOR IMPRESCINDÍVEL PARA O CASO.

    EM LINHA RETA OU COLATERAL ATÉ O 2º GRAU, AINDA A ESPORA OU COMPANHEIRA.

    B - o menor de 14 anos e o doente mental são proibidos de depor no Inquérito Policial em qualquer circunstância. PODEM DEPOR CASO REALMENTE NECESSÁRIO, SENDO ESTES JUNTOS COM OS FAMILIARES DO ACUSADO CONSIDERADOS INFORMANTES POR NÃO PRESTAR COMPROMISSO DE DIZER A VERDADE.

    C - o divorciado está dispensado do compromisso legal da verdade quando o seu ex-cônjuge for o investigado no inquérito. O DIVORCIADO NÃO PODE EXIMIR-SE TENDO AINDA QUE PRESTAR COMPROMISSO COM A VERDADE.

    D - as pessoas que devem guardar segredo em razão de sua função, ofício ou profissão são proibidas de depor, se não forem autorizadas pela parte interessada. GABARITO - CABE LEMBRAR QUE ESSES DEVEM TAMBÉM QUERER DEPOR.

  • Marquei a C. Fui tentar compreender o erro da questão, se era apenas a literalidade da lei e descobri que os termos desquitado e divorciado compreendem situações diferentes no tocante ao vínculo conjugal. O termo Desquite foi substituído por Separação Judicial pela Lei 6.515/1977 (Lei do divórcio). A separação estimula a reconciliação e impede o novo casamento com terceiro (não impede a união estável com terceiros) e o Divórcio rompe de vez o vínculo conjugal permitindo novo casamento com terceiro, razão pela qual o divorciado não entra na dispensa do compromisso de falar a verdade estabelecida no Art. 208, CPP.
  • FORÇA, FOCO E FÉ. #PC PR PERTENCEREI.


ID
4903207
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que se refere à inquirição no Inquérito Policial, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 215. Na redação do depoimento, o juiz deverá cingir-se, tanto quanto possível, às expressões usadas pelas testemunhas, reproduzindo fielmente as suas frases.

    B) A testemunha presencial ou a referida por uma que presenciou os fatos ou qualquer outra pessoa que possa trazer elementos de convicção ao presidente do inquérito policial (delegado de Polícia) são ouvidos em termo de depoimento

    C) É possível o interrogatório do surdo-mundo: Art. 192. O interrogatório do mudo, do surdo ou do surdo- mudo será feito pela forma seguinte:

    I - ao surdo serão apresentadas por escrito as perguntas, que ele responderá oralmente;

    II - ao mudo as perguntas serão feitas oralmente, respon- dendo-as por escrito;

    III - ao surdo-mudo as perguntas serão formuladas por escri- to e do mesmo modo dará as respostas.

    D) Art. 223. Quando a testemunha não conhecer a língua nacional, será nomeado intérprete para traduzir as perguntas e respostas.

    Entre para o nosso grupo de estudos no telegram: t.me/dicasdaritmo

  • Assertiva C

    poderá ocorrer a oitiva de surdo, mudo ou surdo-mudo.

  • Poderá sim!!!!

    CPP, Art. 192. O interrogatório do mudo, do surdo ou do surdo- mudo será feito pela forma seguinte:

    I - ao surdo serão apresentadas por escrito as perguntas, que ele responderá oralmente;

    II - ao mudo as perguntas serão feitas oralmente, respondendo-as por escrito;

    III - ao surdo-mudo as perguntas serão formuladas por escrito e do mesmo modo dará as respostas.

  • As testemunhas podem ser presenciais, de referência e referidas. Conforme conceitua Humberto Theodoro Júnior, “as presenciais são as que, pessoalmente, assistiram ao fato litigioso; as de referência, as que souberam dele por meio de terceiras pessoas; e referidas, aquelas cuja existência foi apurada por meio do depoimento de outra testemunha”. 

  • INCORRETA LETRA A- é permitido consignar no ato do depoimento as expressões citadas pela testemunha.

    INCORRETA LETRA B- o correto é o termo de declaração que é o ato instrutório para inquirição de vítima e não o de depoimento.

    CORRETA LETRA C- poderá ocorrer a oitiva de surdo, mudo ou surdo-mudo.

    INCORRETA LETRA D- pois, é necessário nomear intérprete à testemunha que não conhece a língua nacional.

  • VAI,VAI, ESCREVE FILHÃO KK

  • Gab.: C

    Desde que tenha interprete ou alguém alfabetizado em libra que servirá de interprete.

  • GAB. C)

    poderá ocorrer a oitiva de surdo, mudo ou surdo-mudo.

  • Art. 192. O interrogatório do mudo, do surdo ou do surdo- mudo será feito pela forma seguinte:

    I - ao surdo serão apresentadas por escrito as perguntas, que ele responderá oralmente;

    II - ao mudo as perguntas serão feitas oralmente, respon- dendo-as por escrito;

    III - ao surdo-mudo as perguntas serão formuladas por escri- to e do mesmo modo dará as respostas.

  • artigo 192 do CPP==="O interrogatório do mudo, do surdo ou do surdo-mudo será feito pela forma seguinte:

    I- ao surdo serão apresentadas por escrito as perguntas, que ele responderá oralmente;

    II-ao mudo as perguntas serão feitas oralmente, respondendo-as por escrito;

    III-ao surdo-mudo as perguntas serão formuladas por escrito e do mesmo modo dará as respostas.

    PU=caso o interrogando não saiba ler ou escrever, intervirá no ato, como intérprete e sob compromisso, pessoa habilitada a entendê-lo".

  • Vítima declara, testemunha depõe.

  • FORÇA, FOCO E FÉ. #PC PR PERTENCEREI.


ID
4903210
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que diz respeito à inquirição no Inquérito Policial, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    [A] - E possível reinquirir a testemunha para sanar alguma dúvida;

    [C] - Será possível, não há tal vedação;

    [D] - É possível, por exemplo, que o escrivão e o delegado colham depoimento de um uma testemunha no presídio;

  • Assertiva B

    o depoimento será assinado pela testemunha, delegado e escrivão.

  • O depoimento será sempre tomado em repartição policial. (falso)

    Nem sempre, há depender do caso é mais vantajoso por exemplo ir até o indiciado, como por exemplo:

    Colher o depoimento do malvado no hospital ou presidio.

  • A) A reinquirição de testemunhas e vítimas é uma realidade e um dos grandes problemas do IP.

    B) Em que pese o termo correto ser oitiva e não depoimento, as oitivas serão assinadas pelo Delegado, Escrivão e Testemunha.

  • GAB. B

    o depoimento será assinado pela testemunha, delegado e escrivão.

  • Acredito que a justificativa legal para a assertiva seja a aplicação por analogia do art. 216, CPP, primeira parte.

    Caso meu entendimento esteja errado, por favor, me corrijam! Abraço!

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