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Prova Alternative Concursos - 2021 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Professor de Letras - Língua Portuguesa


ID
5030833
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto com atenção:

EMERGÊNCIA

    É fácil identificar o passageiro de primeira viagem. É o que já entra no avião desconfiado. O cumprimento da aeromoça, na porta do avião, já é um desafio para a sua compreensão.
    – Bom dia...
    – Como assim?
    Ele faz questão de sentar num banco de corredor, perto da porta. Para ser o primeiro a sair no caso de alguma coisa dar errado. Tem dificuldade com o cinto de segurança. Não consegue atá-lo. Confidencia para o passageiro ao seu lado:
     – Não encontro o buraquinho. Não tem buraquinho?
    Acaba esquecendo a fivela e dando um nó no cinto.
    Comenta, com um falso riso descontraído: “Até aqui, tudo bem”. O passageiro ao lado explica que o avião ainda está parado, mas ele não ouve. A aeromoça vem lhe oferecer um jornal, mas ele recusa.
     – Obrigado. Não bebo.
    Quando o avião começa a correr pela pista antes de levantar voo, ele é aquele com os olhos arregalados e a expressão de Santa Mãe do Céu! No rosto. Com o avião no ar, dá uma espiada pela janela e se arrepende. É a última espiada que dará pela janela.
    Mas o pior está por vir. De repente ele ouve uma misteriosa voz descarnada. Olha para todos os lados para descobrir de onde sai a voz.
    “Senhores passageiros, sua atenção, por favor. A seguir, nosso pessoal de bordo fará uma demonstração de rotina do sistema de segurança deste aparelho. Há saídas de emergência na frente, nos dois lados e atrás.”
    – Emergência? Que emergência? Quando eu comprei a passagem ninguém falou nada em emergência. Olha, o meu é sem emergência.
    Uma das aeromoças, de pé ao seu lado, tenta acalmá-lo.
    – Isto é apenas rotina, cavalheiro.
    – Odeio a rotina. Aposto que você diz isso para todos. Ai meu santo.
    “No caso de despressurização da cabina, máscaras de oxigênio cairão automaticamente de seus compartimentos.”
    – Que história é essa? Que despressurização? Que cabina?
    “Puxe a máscara em sua direção. Isso acionará o suprimento de oxigênio. Coloque a máscara sobre o rosto e respire normalmente.”
     – Respirar normalmente?! A cabina despressurizada, máscaras de oxigênio caindo sobre nossas cabeças – e ele quer que a gente respire normalmente?! “Em caso de pouso forçado na água...”
    – O quê?!
     “... os assentos de suas cadeiras são flutuantes e podem ser levados para fora do aparelho e...”
    – Essa não! Bancos flutuantes, não! Tudo, menos bancos flutuantes!
    – Calma, cavalheiro.
    – Eu desisto! Parem este troço que eu vou descer. Onde é a cordinha? Parem!
    – Cavalheiro, por favor. Fique calmo.
   – Eu estou calmo. Calmíssimo. Você é que está nervosa e, não sei por quê, está tentando arrancar as minhas mãos do pescoço deste cavalheiro ao meu lado. Que, aliás, também parece consternado e levemente azul.
    – Calma! Isso. Pronto. Fique tranquilo. Não vai acontecer nada.
    – Só não quero mais ouvir falar de banco flutuante.
   – Certo. Ninguém mais vai falar em banco flutuante.
    Ele se vira para o passageiro ao lado, que tenta desesperadamente recuperar a respiração, e pede desculpas. Perdeu a cabeça.
    – É que banco flutuante foi demais. Imagine só. Todo mundo flutuando sentado. Fazendo sala no meio do Oceano Atlântico!
     A aeromoça diz que lhe vai trazer um calmante e aí mesmo é que ele dá um pulo:
    – Calmante, por quê? O que é que está acontecendo? Vocês estão me escondendo alguma coisa!
    Finalmente, a muito custo, conseguem acalmá-lo. Ele fica rígido na cadeira. Recusa tudo que lhe é oferecido. Não quer o almoço. Pergunta se pode receber a sua comida em dinheiro. Deixa cair a cabeça para trás e tenta dormir. Mas, a cada sacudida do avião, abre os olhos e fica cuidando da portinha do compartimento sobre sua cabeça, de onde, a qualquer momento, pode pular uma máscara de oxigênio e matá-lo do coração.
    De repente, outra voz. Desta vez é a do comandante.
     – Senhores passageiros, aqui fala o comandante Araújo. Neste momento, à nossa direita, podemos ver a cidade de...
    Ele pula outra vez da cadeira e grita para a cabina do piloto:
    – Olha para a frente, Araújo! Olha para a frente!

VERÍSSIMO, Luis Fernando. Mais comédias para ler na escola. São Paulo: Objetiva, 2009.

Com base no texto lido responda a questão:

Sobre a crônica:

I. É narrada por um narrador observador.
II. É possível perceber ao final do texto que o passageiro se mostra sólito ao voo.
III. A intencionalidade discursiva do autor da crônica é relatar, de forma cômica, a ignávia que acomete alguns passageiros.
IV. A intenção discursiva do escritor é de relatar o descontrole de alguns passageiros durante um suposto primeiro voo, o que provoca exasperação dentro do avião.

Alternativas
Comentários
  • gaba preliminar A

    I. É narrada por um narrador observador. (CERTO)

    • depreende-se do texto que tem um observador que narra, mas não participa.

    II. É possível perceber ao final do texto que o passageiro se mostra sólito ao voo. (ERRADO)

    • SÓLITO ---> 1. que se acostumou, que adquiriu o hábito; habituado, acostumado. 2. que costuma acontecer com frequência, que não é raro; costumeiro, habitual, usual

    III. A intencionalidade discursiva do autor da crônica é relatar, de forma cômica, a ignávia que acomete alguns passageiros. (CERTO)

    • Ignávia ----> covardia.

    IV. A intenção discursiva do escritor é de relatar o descontrole de alguns passageiros durante um suposto primeiro voo, o que provoca exasperação dentro do avião. (ERRADO??)

    • NÃO CONSEGUI IDENTIFICAR O ERRO!

    pertencelemos!

  • GAB. SEGUNDO A BANCA 'A' → Somente I e III estão corretas.

    Minha opinião nenhuma das alternativas.

    Minha concepção:

    É mais questão de sinonímia que interpretação de texto.

    I. É narrada por um narrador observador.  CORRETA

    II. É possível perceber ao final do texto que o passageiro se mostra sólito ao voo. INCORRETA

    Sólito → que se acostumou, que adquiriu o hábito; habituado, acostumado.

    Em nenhum momento o passageiro se mostra sólito.

    III. A intencionalidade discursiva do autor da crônica é relatar, de forma cômica, a ignávia que acomete alguns passageiros

    CORRETA para banca

    INCORRETA a meu ver

    Cômico → que diverte e/ou suscita o riso por seus elementos de comicidade ou pelo ridículo.

    Ignávia → qualidade de ignavo; indolência, inércia, preguiça; falta de coragem; covardia.

    Não vejo alguns passageiros com preguiça, covardia ou falta de coragem.

    IV. A intenção discursiva do escritor é de relatar o descontrole de alguns passageiros durante um suposto primeiro voo, o que provoca exasperação dentro do avião. INCORRETA

    Exasperação → estado de exasperado, de irritado.

    Não vejo irritação no avião.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

  • Para acertar as questões desta banca o fundamento é ser conhecedor de palavras não usadas habitualmente pela sociedade ao invés da estruturação e elementos da língua portuguesa. Resumindo; Precisa decorar o dicionário, pois a banca usa o fato da palavra ser desconhecida para atestar se o candidato compreende a matéria ou não. Pessimos elaboradores,

  • Não entendo o porquê do item IV esta errado.

    exasperação - Irritado

    O passageiro mostrou-se irritado, tanto que a aeromoça pediu para que ele se acalmasse.

    "Emergência? Que emergência? Quando eu comprei a passagem ninguém falou nada em emergência. Olha, o meu é sem emergência.

      Uma das aeromoças, de pé ao seu lado, tenta acalmá-lo."

  • Acredito que o item IV esteja errado porque a intenção discursiva do escritor não é de relatar o descontrole dos passageiros. De fato ele relata essa situação, mas essa não é a intenção. A intenção do relato é a comicidade. Acho que o item, da forma como foi escrito, dá a entender que o texto seria um relato sério, o que não é o caso.

  • O que mais dificulta nessa banca é o desconhecimento de termos não costumeiramente usuais.


ID
5030836
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto com atenção:

EMERGÊNCIA

    É fácil identificar o passageiro de primeira viagem. É o que já entra no avião desconfiado. O cumprimento da aeromoça, na porta do avião, já é um desafio para a sua compreensão.
    – Bom dia...
    – Como assim?
    Ele faz questão de sentar num banco de corredor, perto da porta. Para ser o primeiro a sair no caso de alguma coisa dar errado. Tem dificuldade com o cinto de segurança. Não consegue atá-lo. Confidencia para o passageiro ao seu lado:
     – Não encontro o buraquinho. Não tem buraquinho?
    Acaba esquecendo a fivela e dando um nó no cinto.
    Comenta, com um falso riso descontraído: “Até aqui, tudo bem”. O passageiro ao lado explica que o avião ainda está parado, mas ele não ouve. A aeromoça vem lhe oferecer um jornal, mas ele recusa.
     – Obrigado. Não bebo.
    Quando o avião começa a correr pela pista antes de levantar voo, ele é aquele com os olhos arregalados e a expressão de Santa Mãe do Céu! No rosto. Com o avião no ar, dá uma espiada pela janela e se arrepende. É a última espiada que dará pela janela.
    Mas o pior está por vir. De repente ele ouve uma misteriosa voz descarnada. Olha para todos os lados para descobrir de onde sai a voz.
    “Senhores passageiros, sua atenção, por favor. A seguir, nosso pessoal de bordo fará uma demonstração de rotina do sistema de segurança deste aparelho. Há saídas de emergência na frente, nos dois lados e atrás.”
    – Emergência? Que emergência? Quando eu comprei a passagem ninguém falou nada em emergência. Olha, o meu é sem emergência.
    Uma das aeromoças, de pé ao seu lado, tenta acalmá-lo.
    – Isto é apenas rotina, cavalheiro.
    – Odeio a rotina. Aposto que você diz isso para todos. Ai meu santo.
    “No caso de despressurização da cabina, máscaras de oxigênio cairão automaticamente de seus compartimentos.”
    – Que história é essa? Que despressurização? Que cabina?
    “Puxe a máscara em sua direção. Isso acionará o suprimento de oxigênio. Coloque a máscara sobre o rosto e respire normalmente.”
     – Respirar normalmente?! A cabina despressurizada, máscaras de oxigênio caindo sobre nossas cabeças – e ele quer que a gente respire normalmente?! “Em caso de pouso forçado na água...”
    – O quê?!
     “... os assentos de suas cadeiras são flutuantes e podem ser levados para fora do aparelho e...”
    – Essa não! Bancos flutuantes, não! Tudo, menos bancos flutuantes!
    – Calma, cavalheiro.
    – Eu desisto! Parem este troço que eu vou descer. Onde é a cordinha? Parem!
    – Cavalheiro, por favor. Fique calmo.
   – Eu estou calmo. Calmíssimo. Você é que está nervosa e, não sei por quê, está tentando arrancar as minhas mãos do pescoço deste cavalheiro ao meu lado. Que, aliás, também parece consternado e levemente azul.
    – Calma! Isso. Pronto. Fique tranquilo. Não vai acontecer nada.
    – Só não quero mais ouvir falar de banco flutuante.
   – Certo. Ninguém mais vai falar em banco flutuante.
    Ele se vira para o passageiro ao lado, que tenta desesperadamente recuperar a respiração, e pede desculpas. Perdeu a cabeça.
    – É que banco flutuante foi demais. Imagine só. Todo mundo flutuando sentado. Fazendo sala no meio do Oceano Atlântico!
     A aeromoça diz que lhe vai trazer um calmante e aí mesmo é que ele dá um pulo:
    – Calmante, por quê? O que é que está acontecendo? Vocês estão me escondendo alguma coisa!
    Finalmente, a muito custo, conseguem acalmá-lo. Ele fica rígido na cadeira. Recusa tudo que lhe é oferecido. Não quer o almoço. Pergunta se pode receber a sua comida em dinheiro. Deixa cair a cabeça para trás e tenta dormir. Mas, a cada sacudida do avião, abre os olhos e fica cuidando da portinha do compartimento sobre sua cabeça, de onde, a qualquer momento, pode pular uma máscara de oxigênio e matá-lo do coração.
    De repente, outra voz. Desta vez é a do comandante.
     – Senhores passageiros, aqui fala o comandante Araújo. Neste momento, à nossa direita, podemos ver a cidade de...
    Ele pula outra vez da cadeira e grita para a cabina do piloto:
    – Olha para a frente, Araújo! Olha para a frente!

VERÍSSIMO, Luis Fernando. Mais comédias para ler na escola. São Paulo: Objetiva, 2009.

Com base no texto lido responda a questão:

Use V para verdadeiro e F para falso:

(___) Por desconhecer as informações habituais de um voo o passageiro apresenta uma emotividade excessiva.
(___) O texto deixa evidente uma posição crítica quanto a falta de segurança desse meio de transporte.
(___) O que causa o humor na crônica é a estratégia do autor ao empregar somente palavras polissêmicas.
(___) O comportamento do passageiro diante da tripulação foi belicoso.

Respeitando a ordem em que as frases aparecem, temos:

Alternativas
Comentários
  • Indivíduo combativo, agressivo; aguerrido, briguento: Os belicosos geralmente têm dificuldades de fazer amigos. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Sin : belígero .

  • gaba A

    (V) Por desconhecer as informações habituais de um voo o passageiro apresenta uma emotividade excessiva.

    •   É fácil identificar o passageiro de primeira viagem. É o que já entra no avião desconfiado...

    (F) O texto deixa evidente uma posição crítica quanto a falta de segurança desse meio de transporte.

    • O texto passa todas as informações que é seguido os protocolos de segurança 

    (F) O que causa o humor na crônica é a estratégia do autor ao empregar somente palavras polissêmicas.

    • palavras polissêmicas são palavras que apresentam mais de um significado

    Dama ---> pode ser o jogo ou pode ser você moça que tá lendo ;)

    Cabeça ---> pode ser parte do corpo humano ou pode ser o cabeça da equipe..

    (F) O comportamento do passageiro diante da tripulação foi belicoso

    • Belicoso ----> quem tem dificuldades em fazer amigos.

    pertencelemos!

  • Não sabia o que era belicoso. Me ferrou legal

  • precisa decorar o aurélio para responder essa banca

  • Eu não entendo por que a última é falsa, sendo que ele agarrou o pescoço do homem ao lado?

  • Esse passageiro deveria ser jogado do avião de tão belicoso. Não entendi por que a última é falsa.

  • Keila Braun, ele agarrou o pescoço de um passageiro. O item cita "belicoso diante da tripulação", passageiro não faz parte da tripulação, que é formada pelos funcionários do avião.


ID
5030839
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto com atenção:

EMERGÊNCIA

    É fácil identificar o passageiro de primeira viagem. É o que já entra no avião desconfiado. O cumprimento da aeromoça, na porta do avião, já é um desafio para a sua compreensão.
    – Bom dia...
    – Como assim?
    Ele faz questão de sentar num banco de corredor, perto da porta. Para ser o primeiro a sair no caso de alguma coisa dar errado. Tem dificuldade com o cinto de segurança. Não consegue atá-lo. Confidencia para o passageiro ao seu lado:
     – Não encontro o buraquinho. Não tem buraquinho?
    Acaba esquecendo a fivela e dando um nó no cinto.
    Comenta, com um falso riso descontraído: “Até aqui, tudo bem”. O passageiro ao lado explica que o avião ainda está parado, mas ele não ouve. A aeromoça vem lhe oferecer um jornal, mas ele recusa.
     – Obrigado. Não bebo.
    Quando o avião começa a correr pela pista antes de levantar voo, ele é aquele com os olhos arregalados e a expressão de Santa Mãe do Céu! No rosto. Com o avião no ar, dá uma espiada pela janela e se arrepende. É a última espiada que dará pela janela.
    Mas o pior está por vir. De repente ele ouve uma misteriosa voz descarnada. Olha para todos os lados para descobrir de onde sai a voz.
    “Senhores passageiros, sua atenção, por favor. A seguir, nosso pessoal de bordo fará uma demonstração de rotina do sistema de segurança deste aparelho. Há saídas de emergência na frente, nos dois lados e atrás.”
    – Emergência? Que emergência? Quando eu comprei a passagem ninguém falou nada em emergência. Olha, o meu é sem emergência.
    Uma das aeromoças, de pé ao seu lado, tenta acalmá-lo.
    – Isto é apenas rotina, cavalheiro.
    – Odeio a rotina. Aposto que você diz isso para todos. Ai meu santo.
    “No caso de despressurização da cabina, máscaras de oxigênio cairão automaticamente de seus compartimentos.”
    – Que história é essa? Que despressurização? Que cabina?
    “Puxe a máscara em sua direção. Isso acionará o suprimento de oxigênio. Coloque a máscara sobre o rosto e respire normalmente.”
     – Respirar normalmente?! A cabina despressurizada, máscaras de oxigênio caindo sobre nossas cabeças – e ele quer que a gente respire normalmente?! “Em caso de pouso forçado na água...”
    – O quê?!
     “... os assentos de suas cadeiras são flutuantes e podem ser levados para fora do aparelho e...”
    – Essa não! Bancos flutuantes, não! Tudo, menos bancos flutuantes!
    – Calma, cavalheiro.
    – Eu desisto! Parem este troço que eu vou descer. Onde é a cordinha? Parem!
    – Cavalheiro, por favor. Fique calmo.
   – Eu estou calmo. Calmíssimo. Você é que está nervosa e, não sei por quê, está tentando arrancar as minhas mãos do pescoço deste cavalheiro ao meu lado. Que, aliás, também parece consternado e levemente azul.
    – Calma! Isso. Pronto. Fique tranquilo. Não vai acontecer nada.
    – Só não quero mais ouvir falar de banco flutuante.
   – Certo. Ninguém mais vai falar em banco flutuante.
    Ele se vira para o passageiro ao lado, que tenta desesperadamente recuperar a respiração, e pede desculpas. Perdeu a cabeça.
    – É que banco flutuante foi demais. Imagine só. Todo mundo flutuando sentado. Fazendo sala no meio do Oceano Atlântico!
     A aeromoça diz que lhe vai trazer um calmante e aí mesmo é que ele dá um pulo:
    – Calmante, por quê? O que é que está acontecendo? Vocês estão me escondendo alguma coisa!
    Finalmente, a muito custo, conseguem acalmá-lo. Ele fica rígido na cadeira. Recusa tudo que lhe é oferecido. Não quer o almoço. Pergunta se pode receber a sua comida em dinheiro. Deixa cair a cabeça para trás e tenta dormir. Mas, a cada sacudida do avião, abre os olhos e fica cuidando da portinha do compartimento sobre sua cabeça, de onde, a qualquer momento, pode pular uma máscara de oxigênio e matá-lo do coração.
    De repente, outra voz. Desta vez é a do comandante.
     – Senhores passageiros, aqui fala o comandante Araújo. Neste momento, à nossa direita, podemos ver a cidade de...
    Ele pula outra vez da cadeira e grita para a cabina do piloto:
    – Olha para a frente, Araújo! Olha para a frente!

VERÍSSIMO, Luis Fernando. Mais comédias para ler na escola. São Paulo: Objetiva, 2009.

Com base no texto lido responda a questão:

Pode-se inferir que o passageiro se trata de um homem:

Alternativas
Comentários
  • = Medroso

  • gaba PRELIMINAR B

    Pra mim não deixa de ser afoito que diante da ausência de conhecimento se afoita durante o voo. Mas a banca deu como correto PUSILÂNIME...

    sig.

     pusilanimidade, fraqueza moral; covarde, medroso, fraco.

    pertencelemos!

  • Assertiva b

    pusilânime = medroso.

    Vunesp. 100% rs

  • essa fiz por eliminação
  • afoito

    adjetivo

    1. 1.
    2. que tem coragem, ousadia; destemido.
    3. 2.
    4. que tem muita pressa, que se precipita; ansioso.
  • aqui no Ceará "afoite" caberia como gabarito kkk

  • GABARITO B

    Eu inferi que o comportamento do passageiro era de uma pessoa ansiosa, precipitada nas suas ações, isto é, afoita. Contudo, a banca deu como gabarito o verbete pusilânime (confesso que eu nunca tinha ouvido essa palavra...rs), só nos resta aprender os significados de cada uma.

    AFOITO

    adjetivo

    Que possui coragem; que age de modo destemido; ousado.

    Que é muito corajoso; valentão.

    Que está com muita pressa; que age de maneira precipitada; ansioso.

    PUSILÂNIME

    adjetivo, substantivo masculino e feminino

    Característica de algo ou alguém que demonstra pusilanimidade; que possui vulnerabilidade moral ou revela covardia: comportamento pusilânime.

    Que deixa transparecer essa característica: procedimento pusilânime.

    Destituído de coragem; que revela ou contém covardia: fraco, covarde.

    ARRUACEIRO

    adjetivo

    Que causar ou tende a fazer arruaça; que faz parte de arruaça(s); arruador.

    Que participa ou gosta de participar de brigas de rua; que é valente em brigas de rua.

    TACITURNO

    adjetivo

    Característica de quem fala pouco; calado: aluno taciturno.

    Que é fúnebre ou que relembra pensamentos sobre a morte.

    Que não tem um bom humor; que expressa aborrecimento; aborrecido.

    FALACIOSO

    adjetivo

    Que busca enganar, agindo de modo ardiloso; enganoso.

    Que induz em erro, fazendo com que alguém acredite em algo falso ou mentiroso: discursava com argumentos falaciosos.

    Em que há falácia, falsidade: elogio falacioso.

  • errei por não saber o significado da palavra PUSILÂNIME.

  • Grande maioria foi na letra ''A'' mostra a estatística.


ID
5030842
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto com atenção:

EMERGÊNCIA

    É fácil identificar o passageiro de primeira viagem. É o que já entra no avião desconfiado. O cumprimento da aeromoça, na porta do avião, já é um desafio para a sua compreensão.
    – Bom dia...
    – Como assim?
    Ele faz questão de sentar num banco de corredor, perto da porta. Para ser o primeiro a sair no caso de alguma coisa dar errado. Tem dificuldade com o cinto de segurança. Não consegue atá-lo. Confidencia para o passageiro ao seu lado:
     – Não encontro o buraquinho. Não tem buraquinho?
    Acaba esquecendo a fivela e dando um nó no cinto.
    Comenta, com um falso riso descontraído: “Até aqui, tudo bem”. O passageiro ao lado explica que o avião ainda está parado, mas ele não ouve. A aeromoça vem lhe oferecer um jornal, mas ele recusa.
     – Obrigado. Não bebo.
    Quando o avião começa a correr pela pista antes de levantar voo, ele é aquele com os olhos arregalados e a expressão de Santa Mãe do Céu! No rosto. Com o avião no ar, dá uma espiada pela janela e se arrepende. É a última espiada que dará pela janela.
    Mas o pior está por vir. De repente ele ouve uma misteriosa voz descarnada. Olha para todos os lados para descobrir de onde sai a voz.
    “Senhores passageiros, sua atenção, por favor. A seguir, nosso pessoal de bordo fará uma demonstração de rotina do sistema de segurança deste aparelho. Há saídas de emergência na frente, nos dois lados e atrás.”
    – Emergência? Que emergência? Quando eu comprei a passagem ninguém falou nada em emergência. Olha, o meu é sem emergência.
    Uma das aeromoças, de pé ao seu lado, tenta acalmá-lo.
    – Isto é apenas rotina, cavalheiro.
    – Odeio a rotina. Aposto que você diz isso para todos. Ai meu santo.
    “No caso de despressurização da cabina, máscaras de oxigênio cairão automaticamente de seus compartimentos.”
    – Que história é essa? Que despressurização? Que cabina?
    “Puxe a máscara em sua direção. Isso acionará o suprimento de oxigênio. Coloque a máscara sobre o rosto e respire normalmente.”
     – Respirar normalmente?! A cabina despressurizada, máscaras de oxigênio caindo sobre nossas cabeças – e ele quer que a gente respire normalmente?! “Em caso de pouso forçado na água...”
    – O quê?!
     “... os assentos de suas cadeiras são flutuantes e podem ser levados para fora do aparelho e...”
    – Essa não! Bancos flutuantes, não! Tudo, menos bancos flutuantes!
    – Calma, cavalheiro.
    – Eu desisto! Parem este troço que eu vou descer. Onde é a cordinha? Parem!
    – Cavalheiro, por favor. Fique calmo.
   – Eu estou calmo. Calmíssimo. Você é que está nervosa e, não sei por quê, está tentando arrancar as minhas mãos do pescoço deste cavalheiro ao meu lado. Que, aliás, também parece consternado e levemente azul.
    – Calma! Isso. Pronto. Fique tranquilo. Não vai acontecer nada.
    – Só não quero mais ouvir falar de banco flutuante.
   – Certo. Ninguém mais vai falar em banco flutuante.
    Ele se vira para o passageiro ao lado, que tenta desesperadamente recuperar a respiração, e pede desculpas. Perdeu a cabeça.
    – É que banco flutuante foi demais. Imagine só. Todo mundo flutuando sentado. Fazendo sala no meio do Oceano Atlântico!
     A aeromoça diz que lhe vai trazer um calmante e aí mesmo é que ele dá um pulo:
    – Calmante, por quê? O que é que está acontecendo? Vocês estão me escondendo alguma coisa!
    Finalmente, a muito custo, conseguem acalmá-lo. Ele fica rígido na cadeira. Recusa tudo que lhe é oferecido. Não quer o almoço. Pergunta se pode receber a sua comida em dinheiro. Deixa cair a cabeça para trás e tenta dormir. Mas, a cada sacudida do avião, abre os olhos e fica cuidando da portinha do compartimento sobre sua cabeça, de onde, a qualquer momento, pode pular uma máscara de oxigênio e matá-lo do coração.
    De repente, outra voz. Desta vez é a do comandante.
     – Senhores passageiros, aqui fala o comandante Araújo. Neste momento, à nossa direita, podemos ver a cidade de...
    Ele pula outra vez da cadeira e grita para a cabina do piloto:
    – Olha para a frente, Araújo! Olha para a frente!

VERÍSSIMO, Luis Fernando. Mais comédias para ler na escola. São Paulo: Objetiva, 2009.

Com base no texto lido responda a questão:

Quando o avião começa a correr pela pista,...” A figura de linguagem presente nesse excerto é denominada:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

    Quando o avião começa a correr pela pista,...”

    A personificação é utilizada para atribuir sensações, sentimentos, comportamentos, características e/ou qualidades essencialmente humanas (seres animados) aos objetos inanimados ou seres irracionais..

    A personificação, também chamada de prosopopeia ou animismo, é uma figura de linguagem, mais precisamente, uma figura de pensamento muito utilizada nos textos literários.

    Bons estudos!

  • Logo, logo, seremos nós correndo na pista no TAF, não este infeliz do avião.

    Aí a Personificação sairá.

    Amém irmãos.

    Opa, o plural masculino entra também as irmãs.

  • Assertiva E

    Quando o avião começa a correr pela pista = Personificação é o mesmo que Prosopopeia= qualidades e sentimentos que são próprios dos seres humanos.

  • Em palavras breves, as figuras de linguagem são recursos expressivos utilizados com objetivo de gerar efeitos no discurso. Dentro do extenso grupo em que se arrolam esses recursos, existem quatro subdivisões: figura de palavra, figura de construção, figura de sintaxe e figura de som.

    Quando o avião começa a correr pela pista,...”

    No trecho acima, personificou-se o sujeito: aviões não correm, mas sim seres vivos. Esse atributo que confere uma característica não humana a coisas chama-se personificação, animismo ou prosopopeia. Veja exemplos extraídos de nossa literatura:

    “O carrinho tem pouco serviço e passa mor parte do tempo no depósito.” (Monteiro Lobato)

    “Os sinos chamam para o amor.” (Mario Quintana)

    “(...) o sol, no poente, abre tapeçarias...” (Cruz e Sousa)

    “Um frio inteligente (...) percorria o jardim...” (Clarice Lispector)

    “A noite surpreendeu-os sorrindo.” (Murilo Rubião)

    “O sangue latejava-me surdamente nos pulsos, no peito, na testa.” (Clarice Lispector)

    a) anacoluto

    Incorreto. É o rompimento da estruturação lógica da oração. Exs.:

    “O relógio da parede, eu estou acostumado com ele.” (Rubem Braga)

    “Essas criadas de hoje, não se pode confiar nelas.” (Aníbal Machado)

    “Eu, não me importa a desonra do mundo.” (Camilo Castelo Branco)

    “Almas penadas, isso nem era bom falar.” (Monteiro Lobato)

    “Os meus primos, esses ninguém podia com eles.” (José Lins do Rego)

    “O meu avô, nunca o vi rezando.” (José Lins do Rego)

    b) hipérbole

    Incorreto. É a figura do exagero, do excesso. Servem-se dela para deformar a realidade. Exs.:

    “Rios te correrão dos olhos, se chorares!” (Olavo Bilac)

    Os autos voam pela via central, e cruzam-se pedestres em todas as direções.” (Monteiro Lobato)

    c) antítese

    Incorreto. É a contraposição de uma palavra ou frase a outra de significação oposta. Exs.:

    Amigos e inimigos estão, amiúde, em posições trocadas.” (Rui Barbosa)

    “A vida e a morte combatiam surdas / No silêncio e nas trevas do sepulcro.” (Fagundes Varela)

    d) metonímia

    Incorreto. Pode ser definida como relações reais de ordem qualitativa que levam a empregar metonimicamente uma palavra por outra, a designar uma coisa com o nome de outra. Exs.: ler José de Alencar (o livro de José de Alencar), beber o copo de cachaça (beber a cachaça).

    e) personificação

    Correto. Vide acima.

    Letra E

  • GABARITO: LETRA  E

    Prosopopeia (Personificação):
    Atribuição de características humanas a seres não humanos. Dizer que a personificação é a atribuição de características de seres animados a seres inanimados é uma definição ruim, pois quando, numa história, um animal fala, ele não é um ser “inanimado”, afinal todo animal tem vida e, portanto, é um ser “animado”.
    - “A Bomba atômica é triste, Coisa mais triste não há / Quando cai, cai sem vontade.” (Vinícius de Moraes)
    - A  Amazônia chora devido ao desmatamento.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

  • prosopopeia\personificação

  • Se bem que o avião corre pela pista msm, mas é personificação kkk


ID
5030845
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual das frases abaixo o emprego da(s) vírgula(s) está incorreto:

Alternativas
Comentários
  • E) Muitos animais, fugiram da mata após a queimada.

    → A vírgula foi usada incorretamente separando sujeito e verbo.

    GABARITO. E

  • GABARITO - E

    Não se separa sujeito do verbo por meio de vírgulas.

    Muitos animais, fugiram da mata após a queimada.

    Bons estudos!

  • A) Foi tudo jogado fora: revistas, painéis e documentos.

    Enumeração

    B)Milhares de jovens, motivados pelo ocorrido, foram a praça central.

    causa intercalada. Por estar motivados pelo ocorrido.

    C)Em Manaus, fazem parada pela paz no mundo.

    Avj. adv curto, facultativo a vírgula.

    D)Fábio, amigo de Ohana, saiu de casa ontem.

    Aposto explicativo

    E)

    Muitos animais, fugiram da mata após a queimada.

    erro, separou sujeito do verbo.

  • gaba E

    quem fugiu? MUITOS ANIMAIS! não se separa o sujeito do verbo, se não ele não consegui praticar o verbo..

    outra dica. Pediu INCORRETA , COMECE DE BAIXO PARA CIMA. Em 99% dos casos a alternativa a se marcar será a última ou antepenúltima.

    pertencelemos!

  • Assertiva E incorreta

    Muitos animais, fugiram da mata após a queimada.

    S.V.C.A está é ordem..

  • ❌INCORRETA: Letra E

    Entre sujeito e verbo NÃO DEVE haver vírgula.

    Entre o verbo e complemento NÃO DEVE HAVER vírgula.

    Entre substantivos e seus adjuntos /complementos NÃO há vírgula.

    Entre seu complemento e adjuntos adverbiais a vírgula é FACULTATIVA.

    Fonte: Prof: Elias Santana, Gran Cursos. Erros? Só avisar!! Bons estudos e BORA.!! Desejo GARRA!!!

    Pessoal, estou disponibilizando meu resumo de AFO, especificamente dentro da LRF, a partir do dia 16/02. Quem tiver interesse é só falar comigo no PV.

  • PEGUEM O BIZU: O sujeito JAMAIS pode ser separado do predicado por vírgulas. Por este motivo, a virgula na oração da alternativa "E" foi usada indevidamente.

    GABARITO: E

    INSTAGRAN:

    @simplificandoquestoescombizus (Jefferson Lima)

  • A questão exige conhecimento em vírgula. Assinalemos a alternativa incorreta:

    a) Correta.

    "Foi tudo jogado fora: revistas, painéis e documentos."

    A vírgula está sendo usada para separar uma enumeração.

    b) Correta.

    "Milhares de jovens, motivados pelo ocorrido, foram a praça central."

    A dupla vírgula está isolando um termo intercalado, pois na ordem direta ficaria no final da oração.

    Milhares de jovens foram a praça central motivados pelo ocorrido.

    c) Correta.

    "Em Manaus, fazem parada pela paz no mundo."

    A vírgula separa um adjunto adverbial de lugar antecipado para o começo da oração.

    d) Correta.

    "Fábio, amigo de Ohana, saiu de casa ontem."

    A dupla vírgula isola um aposto explicativo, pois o termo "amigo de Ohana" explica quem é Fábio.

    e) Incorreta.

    "Muitos animais, fugiram da mata após a queimada."

    O sujeito da conjugação verbal "fugiram" é "muitos animais". Não se pode separar sujeito e verbo por vírgula.

    GABARITO: E

  • NÃO PODE SEPARAR O SUJEITO DO VERBOOOO NUNCAAAA..........


ID
5030848
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Dadas as frases:

1. Porventura, você viu um cachorrinho branco?
2. Por ventura eu consegui chegar antes que fechassem os portões.

Em relação aos vocábulos em destaque: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    Porventura é um advérbio usado maioritariamente para indicar uma situação hipotética. É sinônimo de por acaso.

    Por ventura é uma locução usada para indicar uma situação favorável. É sinônima de por sorte.

    https://duvidas.dicio.com.br/porventura-ou-por-ventura/

  • Não sabia, mas dá pra usar a lógica.

    Por acaso e por sorte.

  • gaba C

    Porventura ---> Por acaso

    por ventura ---> por sorte

    ventura, quando empregado isoladamente, siginifica fortuna!

    pertencelemos!

  • Assertiva C

    Ambos estão corretos. Na frase 1 significa “por acaso” e na segunda significa “por sorte”.

  • Por ventura é uma locução usada para indicar uma situação favorável. É sinônima de por sorte. 

    Porventura = por acaso. 

  • porventura --> por acaso

    por ventura --> por sorte

  • Por ventura (Separado) = por Sorte

  • Já errei uma questão muito parecida da CESPE, prova para diplomata, acho que era de 2008.

  • Porventura( por acaso) x Por ventura( por sorte)

    Aí não tem regra . É decorar mesmo as duas formas, mas dava para acertar pelo contexto das frases.

  • A questão requer conhecimento sobre ortografia e significado das palavras (sinonímia).

    Antes de analisar as alternativas, vejamos o significado das palavras homônimas sublinhadas (palavras que têm a mesma grafia e/ou pronúncia, mas com significados diferentes).

    Porventura = por acaso.

    Por ventura = por sorte.

    1. Porventura (= por acaso), você viu um cachorrinho branco?

    2. Por ventura (= por sorte) eu consegui chegar antes que fechassem os portões.
     

    Alternativa (A) incorreta - Tanto na frase 1 quanto na frase 2 as grafias estão corretas conforme seus significados. Na frase 1, o termo é um advérbio e significa “por acaso". Na frase 2 é que significa “por sorte".

    Alternativa (B) incorreta - Tanto na frase 1 quanto na frase 2 as grafias estão corretas conforme seus significados.

    Alternativa (C) correta - Tanto na frase 1 quanto na frase 2 as grafias estão corretas conforme seus significados. Na frase 1, o termo significa “por acaso". Na frase 2, significa “por sorte".

    Alternativa (D) incorreta - Na frase 2 não está incorreto, deve ser escrito separadamente.

    Alternativa (E) incorreta - Tanto na frase 1 quanto na frase 2 as grafias estão corretas conforme seus significados dentro do contexto.

    Gabarito da Professora: Letra C.


ID
5030851
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma das frases abaixo emprega um dos PORQUÊS de forma incorreta. Aponte-a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Bizu aqui do Qc:

    Por que você estuda? (pergunta)

    Porque quero passar! (resposta)

    E ainda não passou por quê? (fim de frase)

    O porquê eu não sei. (substantivo)

  • GABARITO - E

    Porquê = Substantivo. Geralmente acompanhado de artigo, numeral ...

    "Porque", escrito junto e sem acento, é utilizado em respostas. Ele exerce a função de uma conjunção subordinativa causal ou coordenativa explicativa.(POIS)

    "Por que" separado e sem acento é usado no início das frases interrogativas diretas ou no meio, no caso de frases interrogativas indiretas. (POR QUAL MOTIVO?)

    "Por quê", escrito separado e com acento circunflexo, é usado em perguntas no fim das frases interrogativas diretas ou de maneira isolada.

    "Porquê", escrito junto e com acento circunflexo, possui o valor de substantivo na frase e significa “motivo” ou “razão”.

  • gaba E

    final de frases , seguidos de ponto final. POR QUÊ!

    outra dica.

    Pediu INCORRETA , COMECE DE BAIXO PARA CIMA. Em 99% dos casos a alternativa a se marcar será a última ou antepenúltima.

    pertencelemos!

  • Assertiva E forma incorreta

    As meninas estavam gritando e ninguém sabia o por que.

  • E) As meninas estavam gritando e ninguém sabia o por que.

    O termo grifado está usado de maneira incorreta. A palavra "porque" nesta oração está sendo usada de forma substantivada. O certo é "...o porquê."

    GABARITO: E

    INSTAGRAN:

    @simplificandoquestoescombizus (Jefferson Lima)

  • GABARITO LETRA E

    A) Por que você não vai amanhã?

    CORRETO. Por que = Usado no início das perguntas. (POR QUAL MOTIVO?)

    B) Não sei o motivo por que você ainda não resolveu o problema.

    CORRETO. Por que = Usado também nas perguntas indiretas. (POR QUAL MOTIVO?)

    C) Eu não comprei o produto porque estava caro.

    CORRETO. Porque = Usado nas respostas. (POIS)

    D) A bebê estava chorando por quê?

    CORRETO. O porquê = Usado como um substantivo. (“MOTIVO” ou “RAZÃO”).

    E) As meninas estavam gritando e ninguém sabia o por que.

    INCORRETA. O termo grifado está usado de maneira incorreta. A palavra "por que" nesta oração está sendo usada de forma substantivada. O certo é "...o porquê."

  • A questão em tela exige conhecimento da regra dos porquês. Assinalemos a única alternativa incorreta. Vejamos o conceito:

    •  Usa-se por que:

    a) nas interrogativas diretas e indiretas:

     Por que você demorou tanto? / Quero saber por que meu dinheiro está valendo menos. 

    b) sempre que estiverem expressas ou subentendidas as palavras motivo, razão: 

    Não sei por que ele se ofendeu. Eis por que não lhe escrevi antes

    c) quando a expressão puder ser substituída por para que ou pelo qual. pela qual, pelos quais, pelas quais:

    A estrada por que passei está esburacada. 

    d) em títulos: 

    Por que o governo substituiu o ministro da Economia

    •  Usa-se por quê: 

    Quando a expressão aparecer em final de frase ou sozinha: Ria, ria, sem saber por quê. Brigou de novo? Por quê?

    •  Usa-se porque: 

    Quando a expressão equivaler a pois. uma vez que, para que: Não responda. porque ele está com a razão.

    •  Usa-se porquê: 

    Quando a expressão for substantivada, situação em que é sinônimo de motivo, razão: O diretor negou-se a explicar o porquê de sua decisão

    Após vermos os conceitos, iremos analisar cada alternativa. Analisemos:

    a) Por que você não vai amanhã?

    Correta. Em perguntas diretas ou indiretas se usa separado e sem acento.

    b) Não sei o motivo por que você ainda não resolveu o problema.

    Correta. Quando puder trocar por "pelo qual", o uso é feito separado e sem acento.

    c) Eu não comprei o produto porque estava caro.

    Correta. Quando tiver valor de explicação ou causa se usa junto e sem acento.

    d) A bebê estava chorando por quê?

    Correta. Quando a pergunta vier antes da pontuação, usa-se separado e com acento.

    e) As meninas estavam gritando e ninguém sabia o por que.

    Incorreta. Quando vier antes do artigo O, deve ser usado junto e com acento "porquê".

    Referência bibliográfica:

    CEREJA, William Roberto. Conecte : gramática reflexiva / William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães - 2. ed. - São Paulo: Saraiva, 2013.

    GABARITO: E

  • A alternativa E está incorreta, pois seria correto o porquê junto e acentuado. Além disso o artigo O indica a ideia de se tratar de um substantivo.

  • As meninas estavam gritando e ninguém sabia o por que. (ALTERNATIVA E)

    Modo CORRETO - As meninas estavam gritando e ninguém sabia o PORQUÊ (JUNTO E COM ACENTO, EXPRESSANDO RAZÃO ,MOTIVO)

  • [GABARITO: LETRA E]

    POR QUE - PERGUNTAS. TAMBÉM PODE APARECER NO MEIO DAS FRASES E SER SUBSTITUÍDO POR "POR QUAL" OU "PELO QUAL".

    PORQUE - RESPOSTAS. PODE SER SUBSTITUÍDO POR "POIS, PARA QUE OU UMA VEZ QUE".

    POR QUÊ - FIM DE FRASE. SERVE PARA QUESTIONAR "POR QUAL RAZÃO" ALGÉM ESTÁ FAZENDO ALGO.

    PORQUÊ - MOTIVO OU RAZÃO.

  • Dica para quem lutou na frança:

    POR QUÊ: Seguido de razão. Fim da oração.

    Ex.: Ela não quis vir, POR QUÊ RAZÃO.

    POR QUE: Pelo qual/Pela qual. Seguido de razão.

    Ex.: Não sabemo o motivo Pelo qual ela faltou

    Por que razão ela faltou?

    PORQUE: Pois

    Ex.: Ela não veio POIS estava doente.

    PORQUÊ.: O motivo

    EX.: Ela falou o MOTIVO de não ter vindo.

  • O porquê (=o motivo): É um substantivo, por isso somente poderá ser utilizado quando for precedido de artigo (o, os), pronome adjetivo (meu(s), este(s), esse(s), aquele(s), quantos(s)…) ou numeral (um, dois, três, quatro). Como é substantivo, pode ser pluralizável: os porquês. 

    • Não sei o porquê. 
    • Só quero que me diga um porquê. 
    • Este porquê é chato. 
    • Ninguém entende o porquê de tanta confusão.   
    • Este porquê é um substantivo.  
    • Quantos porquês existem na Língua Portuguesa? 
    • Existem quatro porquês. 


ID
5030854
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as frases abaixo e indique o sentido expresso pelas conjunções em destaque:

1. Se não sairmos logo, chegaremos atrasados.
2. Caso não nos apresente o documento, ficará com pendência no estágio.

Alternativas
Comentários
  • 1. Se não sairmos logo, chegaremos atrasados. 2. Caso não nos apresente o documento, ficará com pendência no estágio.

    → Temos duas conjunções subordinadas adverbiais que expressam valor de condição.

    GABARITO. B

  • GABARITO = B

    Se não sairmos logo, chegaremos atrasados. 

    2. Caso não nos apresente o documento, ficará com pendência no estágio.

    As duas expressam condição.

    Trabalham da mesma maneira:

    Se, caso, quando, conquanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que.

  • gaba B

    Para saber se o CASO é uma conjunção subordinada adverbial, troque por SE.

    O mesmo serve para o SE.

    pertencelemos!

  • Assertiva B

    Ambas expressam condição.

    1. Se não sairmos logo, chegaremos atrasados. 

    2. Caso não nos apresente o documento, ficará com pendência no estágio.

  • Está-se diante das duas principais conjunções que imprimem à mensagem condição.

    Letra B

  • Veja que as sentenças claramente expressa um condição.

    1. Se não sairmos logo, chegaremos atrasados. 

    2. Caso não nos apresente o documento, ficará com pendência no estágio.

  • Reparem,

    As conjunções condicionais dão ideia de algo que NÃO ACONTECEU AINDA. Situações que podem ou não acontecer.

  • • Condicionais: e, caso, desde que. 

  • Correta, B

    SE + ENTÃO = CONDIÇÃO.

    1. Se não sairmos logo, chegaremos atrasados // SE não sairmos logo, ENTÃO chegaremos atrasados. 

    2. Caso não nos apresente o documento, ficará com pendência no estágio // SE não nos apresentar o documento, ENTÃO ficará com pendência no estágio

    Lute hoje, conquiste amanhã. Pertenceremos !!!

  • A questão é sobre conjunções e quer que identifiquemos o sentido expresso pelas conjunções em destaque em 1. Se não sairmos logo, chegaremos atrasados. 2. Caso não nos apresente o documento, ficará com pendência no estágio.. Vejamos:

     . 

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     . 

    A) Ambas expressam conformidade.

    Errado.

    Conjunções subordinativas conformativas: têm valor semântico de conformidade, consonância, igualdade, concordância...

    São elas: conforme, como, segundo, consoante...

    Ex.: Tudo saiu conforme combinamos.

     . 

    B) Ambas expressam condição.

    Certo. Temos, nesse caso, duas conjunções subordinativas condicionais.

    Conjunções subordinativas condicionais: têm valor semântico de condição, pré-requisito, algo supostamente esperado...

    São elas: se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que, dado que...

    Ex.: Se você estudar muito, passará no concurso.

     . 

    C) Ambas expressam causa.

    Errado.

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão...

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que, na medida em que, dado que...

    Ex.: Já que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes.

     . 

    D) Ambas expressam concessão.

    Errado.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Embora discordasse, aceitei sua explicação.

     . 

    E) Ambas expressam finalidade.

    Errado.

    Conjunções subordinativas finais: têm valor semântico de finalidade, objetivo, intenção, intuito...

    São elas: a fim de que, para que, que e porque (= para que)

    Ex.: Fazemos tudo, a fim de que você passe nas provas.

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

      . 

    Gabarito: Letra B


ID
5030857
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma das frases abaixo utiliza uma palavra parônima fora de seu contexto. Identifique-a:

Alternativas
Comentários
  • D) O iminente cientista foi reconhecido mundialmente.

    → Parônimos ou palavras parônimas são palavras que são escritas de forma parecida e são pronunciadas de forma parecida, mas que apresentam significados diferentes. As relações de paronímia são estudadas pela semântica.

    Norma culta.

    Eminente quer dizer notável, ilustre, alto, elevado.

    Iminente, como dito anteriormente, expressa algo que vai ocorrer em breve.

    Brasil escola.

    GABARITO. D

  • GABARITO - D

    Iminente - Preste a acontecer.

    ex: O policial sacou a arma diante de um Iminente conflito.

    Eminente - Que se sobressai, se destaca pela excelência ou pela superioridade; excelente: a organização do colóquio deu razão ao eminente historiador.

    ------------------------------------------------

    a) A inflação foi o tema da reunião.

    Inflação - Aumento de preços

    Infração - violação a norma.

    -------------------------------------------------

    b) A professora agiu com discrição.

    Descrição - descrever

    Discrição - ser discreto

    ----------------------------------------------------

    c) Mamãe guardou os alimentos na despensa.

    Dispensa - Ato de dispensar

    Despensa - Local onde se guardam mantimentos

    --------------------------------------------------

    e) O tráfego nas rodovias foi problemático no feriado.

    Tráfego - movimento de veículos

    Tráfico - comércio ilícito

    --------------------------------------------------

    Bons estudos!

  • Assertiva D

     parônima - São palavras semelhantes na grafia e no som, mas com significados distintos

    O iminente cientista foi reconhecido mundialmente.

  • iminente = o prédio esta em iminente perigo público

    eminente = está muito acima, num lugar elevado

    gab D

    DEUS está sempre eminente..

  • Iminente - de que está prestes a acontecer.

    Ex: Este carro está na iminência de pegar fogo

    Eminente - uma pessoa importante, ilustre.

    Na alternativa D) O iminente cientista foi reconhecido mundialmente, a palavra em destaque está fora do contexto da oração. O certo é usar a palavra "eminente" conforme significado mostrado anteriormente.

    GABARITO: D

    INSTAGRAN:

    @simplificandoquestoescombizus (Jefferson Lima)

    • iminente = o prédio esta em iminente perigo público

    • eminente = está muito acima, num lugar elevado

    GABARITO LETRA-D.

    ABRAÇO PARA TODOS DE PORTO VELHO-RO.

  • parônimos são termos que possuem proximidade na forma escrita e significados diferentes.

    homônimos são palavras que são pronunciadas da mesma forma, mas têm significados diferentes. (Homo=igual)

    • Eminente quer dizer notável, ilustre, alto, elevado.
    • Iminente, como dito anteriormente, expressa algo que vai ocorrer em breve.
  • Questão mal formulada. Paronímia é um conceito de analogia vocabular. Só faz sentido falar em palavra parônima quando esta palavra é comparada a outra, e não tomada isoladamente, como a banca faz. Aqui resta ao candidato adivinhar a quais palavras as alternativas se referem, que são:

    A) inflação X infração

    B) discrição X descrição

    C) despensa X dispensa

    D) iminente X eminente

    E) tráfego X tráfico

  • Todas as as alternativas possuem formas parecidas...acredito que outras pessoas perceberam isto.

  • A questão requer conhecimento acerca dos aspectos semânticos: parônimos.

    Paronímiapalavras parônimas são parecidas na pronúncia e na grafia, mas com significados diferentes. Exemplos: retificar (corrigir) / ratificar (confirmar); docente (professor) / discente (aluno). 

    Alternativa (A) - A palavra “inflação'' foi usada adequadamente ao contexto.

    Inflação = desvalorização do dinheiro.

    Infração = violação; transgressão de lei, de ordem.

    Alternativa (B) - A palavra “discrição'' foi usada adequadamente ao contexto.

    Discrição = reserva, prudência.

    Descrição = ato de descrever. 

    Alternativa (C) - A palavra “despensa'' foi usada adequadamente ao contexto.

    Despensa = lugar de guardar mantimentos.

    Dispensa = isenção de serviço; licença.
     

    Alternativa (D) - A palavra “iminente'' foi usada inadequadamente ao contexto. O adequado seria usar “eminente".



    Iminente = próximo, prestes a acontecer.

    Eminente = notável, célebre; elevado. 

    Alternativa (E) - A palavra “tráfego'' foi usada adequadamente ao contexto.


    Tráfego = no trânsito, movimento ou fluxo de veículos.

    Tráfico = negócio ilícito.
     

    Gabarito da Professora: Letra D.

ID
5030860
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual das assertivas a seguir o pronome SE funciona como índice de indeterminação do sujeito:

Alternativas
Comentários
  • A)Se tivéssemos saído mais cedo, poderíamos ter aproveitado melhor o dia.

    → Conjunção subordinativa adverbial condicional.

    B)Leu-se o documento com a resposta do réu.

    → Partícula apassivadora, o documento foi lido.

    C)Deixaram-se brinquedos por todo carpete da sala.

    → Partícula apassivadora, brinquedos foram deixados.

    D)Morre-se um pouco a cada manhã.

    Índice de indeterminação do sujeito, verbo intransitivo, quem morre, morre acompanhado de de se, será caso de índice de indeterminação do sujeito.

    E)Encontraram-se pegadas de lama no chão.

    → Partícula apassivadora, pegadas foram encontradas.

    GABARITO. D

  • GABARITO -D

    VTD / VTDI + SE = PARTÍCULA APASSIVADORA

    VTI /VI + SE = Índice de indeterminação do sujeito

    ------------------------------------------------------------------------

    a) Se tivéssemos saído mais cedo, poderíamos ter aproveitado melhor o dia.

    CASO tivéssemos - Conjunção condicional

    ------------------------------------------------------

    b) Leu-se o documento com a resposta do réu.

    Leu -se / algo

    VTD + SE = Partícula apassivadora.

    ----------------------------------------------------

    c) Deixaram-se brinquedos por todo carpete da sala.

    VTD + SE = Partícula apassivadora.

    -------------------------------------------------

    d) Morre-se um pouco a cada manhã.

    VI + SE = Índice de indeterminação do sujeito.

    -------------------------------------------------------

    e) Encontraram-se pegadas de lama no chão.

    VTD + SE = Partícula apassivadora.

  • Não confundam.

    Deixaram-se brinquedos por todo carpete da sala.

    O "se" apassivador transforma o obj. di. em sujeito paciente.

    Deixaram brinquedos por todo carpete da sala.

    Sujeito indeterminado. Eles, elas, voçês.

  • CASOS DE IIS:

    1. VTI (VERBO TRANSITIVO INDIRETO) + SE + PREPOSIÇÃO - EX: PRECISA-SE DE FUNCIONÁRIOS;
    2. VL (VERBO DE LIGAÇÃO) + SE - EX: Ê-SE FELIZ;
    3. VI (VERBO INTRANSITIVO) + SE - EX: VIVE-SE BEM AQUI.
  • Assertiva D

     indeterminação do sujeito = Morre-se um pouco a cada manhã.

  • GAB 'D'

    Bizu suave.

    Não confundir Partícula Apassivadora (seja ela analítica - que é este caso - ou sintética) com Índice de Indeterminação.

    Simples:

    Siga uma regra: sempre fazer a boa e velha pergunta ao verbo.

    vejamos:

    1 - Se tivéssemos saído mais cedo, poderíamos ter aproveitado melhor o dia.

    ex.: "quem tivéssemos?". A resposta que vem é: NÓS. sujeito oculto.

    2 - Leu-se o documento com a resposta do réu.

    ex.: "o que se leu?". resposta: o documento

    3 - Deixaram-se brinquedos por todo carpete da sala.

    ex.: "o que se deixaram?". resposta: brinquedos.

    4 - Morre-se um pouco a cada manhã.

    ex.: "o que morre-se?". Resposta: indeterminável. Não se sabe o que "morre-se".

    5 - Encontraram-se pegadas de lama no chão.

    ex.: "o que se encontram?" Resposta: pegadas.

    Converse com a questão.... kkkkkkk

    Audaces Fortuna Juvat

  • a) Se tivéssemos saído mais cedo, poderíamos ter aproveitado melhor o dia.

    Incorreto. O "se" é conjunção subordinativa condicional;

    b) Leu-se o documento com a resposta do réu.

    Incorreto. O "se" é pronome apassivador. Tanto isso é verdade que se pode transpor para a voz passiva analítica: "o documento foi lido (...)";

    c) Deixaram-se brinquedos por todo carpete da sala.

    Incorreto. O "se" é pronome apassivador. Tanto isso é verdade que se pode transpor para a voz passiva analítica: "os brinquedos foram deixados (...)";

    d) Morre-se um pouco a cada manhã.

    Correto. O sujeito é indeterminado na frase: não há como precisar quem morre. O "se", portanto, indetermina o sujeito e classifica-se em índice de indeterminação dele;

    e) Encontraram-se pegadas de lama no chão.

    Incorreto. O "se" é pronome apassivador. Tanto isso é verdade que se pode transpor para a voz passiva analítica: "as pegadas foram encontradas (...)".

    Letra D

  • O sujeito indeterminado acontece em duas situações:

    1) Verbo na 3a pessoa do plural:

    Ex: Deixaram uma encomenda para você.

    2) Verbo na 3a pessoa do singular (verbo transitivo indireto ou intransitivo) acompanhado da partícula "se"

    Ex: Precisa-se de enfermeiros neste hospital.

    Na alternativa "A" o "se" é uma conjunção condicional;

    Nas alternativas B, C e E, o "se" é uma particula apassivadora e as orações estão na voz passiva sintética.

    Sobrou a alternativa D) "Morre-se..." Notem que o verbo "morrer" é intransitivo e o mesmo está acompanhado da partícula "se" conforme característica do sujeito indeterminado relatado inicialmente. Com isso, a partícula "se" desta oração é denominada de índice de indeterminação do sujeito.

    GABARITO: D

    INSTAGRAN: @simplificandoquestoescombizus (Jefferson Lima)

  • Complemento : Verbos intransitivos , de ligação e transitivos indiretos + a partícula Se ( caracteriza-se : sujeito indeterminado )

    Esta partícula é índice de indeterminação do sujeito. O verbo sempre ficará na terceira pessoa do singular por não haver um sujeito referente .

    Verbo na terceira pessoa do plural + sujeito implícito = sujeito indeterminado.

    Ex : Criticaram os alunos ( Quem criticou ? )

    Letra D = verbo intransitivo ( morrer + se )

    O segredo é sempre analisar a transitividade do verbo .

    Caso a oração esteja na voz passiva sintética , ela aceitará passar para voz passiva analítica.

    Ex : Conserta - se carro.( voz sintética )

    Quem concerta ,conserta algo ( verbo transitivo direto )

    Para voz analítica :

    Carro é concertado.(ser + particípio )

  • Gab. D. VI / VTI + SE e 3° p singular = índice indeterminador do sujeito.
  • Indice de Indeterminação do Sujeito = VTI,VI,VL

    Pronome Apassivador = VTD,VTDI

  • Partícula Apassivadora

    • Ligada ao verbo que pede OBJETO DIRETO;
    • Caracteriza as orações que estão na voz passiva
    • Também chamada de pronome apassivador (não tem função sintática)
    • Ex: Vendem-se celulares.

    Aluga-se carro.

    • Se vir perto de um "QUE", se ele trocar por "isto" é um pronome apassivador.

    Índice de Indeterminação do Sujeito

    • Tem um sujeito indeterminado.
    • Verbo deverá estar na terceira pessoa do singular;
    • Usada com V.T.I  V.I  V.L.
    • Ex: Trabalha-se de noite naquele setor.
    • Precisa-se de vendedor.

    Pronome Reflexivo:

    • Equivale a "si mesmo" (ação e vai e volta no sujeito da ação)
    • Ex: Ela cortou-se com o vidro.

    Pronome Recíproco:

    • Equivale a "um ao outro"
    • Ex: Os familiares se abraçavam com lágrimas nos olhos.

    Conjunção:

    • Conjunção subordinativa integrante;
    • Introduz O. S. Substantivas
    • Ex: Analisamos se as pessoas gostavam do texto daquela forma.

    VTD       OD - O. S. S. Adjetiva Direta

    • Conjunção subordinativa condicional;
    • Introduz O. S. Adc. Condicionais.
    • Ex: Se você pedir, ele virá à festa.

    Partícula Expletiva ou Realce:

    • Serve para nada!! haha
    • Não desempenha função sintática.
    • Ex: Ele acabou de sentar-se.

    Integrante do Verbo:

    • Parte integrante dos verbos pronominais;
    • Nesse caso, não exerce função sintática.
    • Ex: Ela não para de queixar-se.
    • Dica: O verbo custam ser V.I ou V.T.I: NUNCA SERÁ V.T.D. ou V.T.D.I.

    Substantivo:

    • Vem determinado por artigo ou pronome.
    • Ex: O a quem me refiro é classificado como substantivo.

    Pronome apassivador- Sujeito oracional

    • Ex: afirma-se que os benefícios decorrentes do projeto ou da ação governamental não justificam os custos
    • Afirma-se isso, isso é afirmado

  • https://t.me/joinchat/wR55_2rksTc3MTQx grupo de questões PMPR

  • PIS (Partícula de indeterminação de sujeito)

    VTI

    VI

    VL

    VTD + OD preposicionado

    + pronome SE

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  • [Morre]-se um pouco a cada manhã.

    VL + SE + ( sujeito indeterminado) = PIS

  • gab d!

    índice de indeterminação do sujeito.

    Aceito em verbos intransitivos, exemplo: Vive-se bem no sul.

    Verbos transitivos indiretos: exemplo: Precisa-se de Pedreiro.

    Verbos ligação: Torna-se jovem ao nadar.

  • Leu-se o documento com a resposta do réu.

    o documento foi lido ...

    Deixaram-se brinquedos por todo carpete da sala.

    os brinquedos foram deixados ...

    Encontraram-se pegadas de lama no chão.

    Pegadas foram encontradas ...

  • Morre é VI.

  • Casos de sujeito indeterminado:

    1) Verbo transitivo indireto+ se + preposição.

    Ex.: precisa-se de funcionários.

    2) Verbo transitivo de ligação + se.

    Ex.: faz-se chocolates.

    3) Verbo intransitivo + se + advérbio.

    Ex.: morre-se um pouco a cada manhã.

    4) verbo sem indica quem pratica a ação.

    Ex.: falaram mau de Pedro.

    Questão:

    A) sujeito : nós.

    B) sujeito: sujeito oracional> leu-se isso> isso foi lido.

    C) sujeito: brinquedos> voz apassivadora> brinquedos foram deixados.

    D) Sujeito indeterminado.

    E) Sujeito: pegadas> voz apassivadora> pegadas foram encontradas.


ID
5030863
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal

De acordo com a Lei n° 9.394/1996, a Organização da Educação Nacional e suas incumbências assinale a sequência correta:

1. O transporte escolar dos alunos da rede estadual.
2. Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.
3. Coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação.

Alternativas

ID
5030866
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Lei n° 9.394/1996 e as Disposições Gerais da Educação Básica é correto afirmar: 

Alternativas
Comentários
  • A

    A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do aluno assim o recomendar.

    Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.

    B

    O calendário escolar deverá adequar-se às situações climáticas e econômicas, a critério da união, sem considerar as peculiaridades locais, não reduzindo o número de horas letivas previsto nesta Lei.

    § 2º O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei.

    C

    A carga horária mínima anual será de oitocentas horas para o ensino fundamental e para o ensino médio, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, incluindo o tempo reservado aos exames finais, quando houver.

    I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas para o ensino fundamental e para o ensino médio, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver;  

    D

    O controle de frequência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a frequência mínima de setenta por cento do total de horas letivas para aprovação.

    VI - o controle de freqüência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a freqüência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovação;

  • Gabarito: E

    Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. 


ID
5030869
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Lei n° 9.394/1996, Recursos financeiros, a União aplicará, anualmente, nunca menos de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 69. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, vinte e cinco por cento, ou o que consta nas respectivas Constituições ou Leis Orgânicas, da receita resultante de impostos, compreendidas as transferências constitucionais, na manutenção e desenvolvimento do ensino público.

  • LEI 9398

    Art. 69.

    União aplicará, anualmente, nunca menos de 18%,-UNIÃO

    os Estados, o DF e os Municípios25 % - MED

    , ou o que consta nas respectivas Constituições ou Leis Orgânicas, da receita resultante de impostos, compreendidas as transferências constitucionais, na manutenção e desenvolvimento do ensino público.

  • Confundi...

    O maior percentual no caso, é concedido pelos E, DF e M...


ID
5030872
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Lei n° 9.394/1996, art. 4º, o dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de, exceto:

Alternativas
Comentários
  •  vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade


ID
5030875
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Plano de Carreira do Magistério Público do Município de Esperança do Sul/RS, art. 3º, a carreira do magistério público do Município tem como princípios básicos, exceto:

Alternativas

ID
5030878
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Plano de Carreira do Magistério Público do Município de Esperança do Sul/RS, art. 5º, o profissional com formação e experiência docente, que desempenha atividades envolvendo o planejamento, acompanhamento, organização e coordenação do processo didático-pedagógico da rede municipal de ensino e de apoio direto à docência, considera-se:

Alternativas

ID
5030881
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Plano de Carreira do Magistério Público do Município de Esperança do Sul/RS, art. 12, § 2º, fica prejudicado à promoção, acarretando a interrupção da contagem no tempo de exercício para fins de promoção, sempre que o servidor:

I. Somar duas penalidades de advertência.
II. Sofrer pena de suspensão disciplinar, exceto quando convertida em multa.
III. Completar cinco faltas injustificadas ao serviço.
IV. Somar dez atrasos de comparecimento ao serviço e/ou saídas antes do horário marcado para término da jornada.

Alternativas

ID
5030884
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A obra “Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo”, de Tomaz Tadeu da Silva, tem como perspectiva a construção de uma análise acerca das teorias do currículo, abordando diferentes aspectos que envolvem os conceitos tradicionais, críticos e pós-críticos. Segundo Tomaz Tadeu são características das teorias pós-críticas do currículo:

I. Identidade, alteridade e diferença
II. Subjetividade
III. Significação e discurso
IV. Saber-poder
V. Representação
VI. Cultura
VII. Gênero, raça, etnia e sexualidade
VIII. Multiculturalismo 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    "As teorias pós-críticas, ressaltam os conceitos de:

    a) identidade, alteridade e diferença;

    b) subjetividade;

    c) significação e discurso;

    d) saber-poder;

    e) representação;

    f) cultura;

    g) gênero, raça, etnia e sexualidade;

    h) multiculturalismo."

    (SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. 156 p)

    https://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/83/2679

    As teorias curriculares críticas basearam o seu plano teórico nas concepções marxistas e também nos ideários da chamada Teoria Crítica, vinculada a autores da Escola de Frankfurt, notadamente Max Horkheimer e Theodor Adorno. Outra influência importante foi composta pelos autores da chamada Nova Sociologia da Educação, tais como Pierre Bourdieu e Louis Althusser.

    As teorias curriculares pós-críticas emergiram a partir das décadas de 1970 e 1980, partindo dos princípios da fenomenologia, do pós-estruturalismo e dos ideais multiculturais. Assim como as teorias críticas, a perspectiva pós-crítica criticou duramente as teorias tradicionais, mas elevaram as suas condições para além da questão das classes sociais, indo direto ao foco principal: o sujeito.

    https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/teorias-curriculares.htm

  • GAB.: E

    "NÃO PARE! ATÉ QUE TENHA TERMINADO AQUILO QUE TU COMEÇOU, LEMBRE-SE! TU NÃO PODE DESISTIR"

    Baltasar Gracian


ID
5030887
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Parte do princípio de que toda a criança tem a capacidade de aprender através de um processo que deve ser desenvolvido espontaneamente a partir das experiências efetuadas no ambiente, que deve estar organizado para proporcionar a manifestação dos interesses naturais da criança, estimulando a capacidade de aprender fazendo e a experimentação da criança, respeitando fatores como tempo e ritmo, personalidade, liberdade e individualidade dos alunos. O método é reconhecido também pela utilização de materiais desenvolvidos para proporcionar experiências concretas, estruturadas para conduzir de forma gradual abstrações cada vez maiores. Criou o Material Dourado. O trecho refere-se a:

Alternativas
Comentários
  • ... "proporcionar a manifestação dos interesses naturais da criança, estimulando a capacidade de aprender fazendo e a experimentação da criança"...

    Lembra logo a TENDENCIA LIBERAL RENOVADA PROGRESSIVISTA - Montessori

    Letra certa B

  • Mariazinha

  • O “Material Dourado” foi criado por Maria Montessori (1870-1952), primeira mulher na Itália a formar-se em medicina. Quando encarregada da educação de crianças com deficiências, verificou que elas aprendiam mais pela ação do que pelo pensamento. Desenvolveu, então, um método e material apropriado de ensino.

  • renovada, progressivista, construtivista

  • O material dourado consiste em um recurso utilizado no ensino da Matemática. A ideia é considerar que a aprendizagem do abstrato se dá inicialmente pelo concreto. Gabarito B.

    #vousernomeado


ID
5030890
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Quando entro em uma sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, a suas inibições; um ser crítico e inquiridor, inquieto em face da tarefa que tenho – a de ensinar e não a de transferir conhecimento. É preciso insistir: este saber necessário ao professor – que ensinar não é transferir conhecimento – não apenas precisa de ser apreendido por ele e pelos educandos nas suas razões de ser – ontológica, política, ética, epistemológica, pedagógica, mas também precisa de ser constantemente testemunhado, vivido. O trecho acima foi extraído de uns dos principais livros do autor. A quem se refere:

Alternativas
Comentários
  • Paulinho


ID
5076232
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pro Beleléu


André Sant’Anna 


Detesto São Paulo.


Antes eu gostava quando eu era do Rio e eu vinha pra São Paulo ver show da Vanguarda Paulista e eu saía de noite e eu era muito jovem e eu estava aprendendo a tocar contrabaixo e eu era mineiro e eu tenho uns tios que são mineiros e moram em São Paulo há muito tempo e eles são músicos e eu queria ser músico que nem eles, os meus tios, e eu saía de noite com o meu tio que tinha uns amigos que eram da Vanguarda Paulista e tinha o Gigante que era amigo do meu tio e tocava com o Itamar Assumpção e eu fui no ensaio do Itamar Assumpção com o meu tio no dia que a Elis Regina morreu e de noite fazia um frio que eu achava gostoso e eu botava uns casacos que eram muito bonitos e elegantes que só dava pra eu usar quando eu vinha pra São Paulo e eu achava que São Paulo era igual Nova York [...] Eu tinha um grupo de vanguarda no Rio de Janeiro e saiu uma matéria no Jornal do Brasil lançando a Vanguarda Carioca e eu era o Arrigo e namorava a cantora da banda que tinha uma voz aguda e era igual a Tetê Espíndola e a gente sempre tocava no Circo Voador e eu achava que o Rio ia melhorar e ficar igual a São Paulo.

Eu adorava São Paulo.

Eu vim morar em São Paulo no ano de 1992 quando eu voltei da Alemanha e o Collor era presidente e todo mundo estava sem dinheiro e o Rio estava muito pobre e eu trabalhava com publicidade e as agências de publicidade do Rio estavam fechando porque o Rio é mais pobre do que São Paulo porque São Paulo é uma cidade que foi inventada só pro pessoal fazer uma grana e eu vim fazer uma grana em São Paulo e eu achava que São Paulo era a cidade mais parecida com Berlim que é a cidade que eu mais gosto e que é muito mais bacana que Nova York e muito melhor do que o Rio mas aí eu reparei que não era bem assim, que o Arrigo tinha sumido, não tinha mais Vanguarda Paulista, só tinha gente tentando ganhar dinheiro e eu não tinha mais banda e eu não era mais de vanguarda e eu trabalhava numa firma deprimente e as paulistas da firma e da Faria Lima não tinham deselegância discreta [...] e a poluição fazia meus olhos ficarem ardendo e todo mundo ficava só trabalhando e ganhando dinheiro e bebendo chops depois do trabalho e aqueles paulistas eram todos muito caretas com aqueles cortes de cabelo caretas que os chefes das firmas gostam, e aquelas mulheres caretas com aqueles conjuntinhos caretas de andar na Avenida Paulista na hora do almoço, indo para aqueles restaurantes de quilo caretas e eu sofria tanto com tanta saudade do Rio e dos meus amigos cariocas de vanguarda e de São Paulo quando São Paulo era de vanguarda e eu andava tanto de ônibus e ficava tanto tempo no trânsito com aqueles paulistas e eu morei numa rua que só tinha ferro-velho e tinha uma favela sem charme atrás da casa do amigo onde eu morava e até a favela de São Paulo era careta e eu não via Nova York em lugar nenhum e dava vontade de chorar só de ver uma imagem do Pão de Açúcar na televisão e eu não conhecia ninguém em lugar nenhum e eu nunca mais vi um show do Itamar Assumpção e eu passei muitos anos assim sem nada de vanguarda, só firma, só restaurante de quilo, só Paulo Maluf que é uma das coisas mais paulistas que há e eu ficava com muita vontade de eu ir morar no Rio de novo e eu fui trabalhar no Rio e os meus amigos de vanguarda não eram mais de vanguarda e trabalhavam numas firmas e ganhavam muito mal e eu ganhava muito mais dinheiro em São Paulo do que no Rio e eu detesto dinheiro.

Adoro São Paulo. 

Antes eu detestava quando eu achava que o Rio era muito melhor até que eu percebi que as coisas não são bem assim, quando eu percebi que eu sempre preferia outra cidade do que aquela cidade na qual eu estava morando antes e quando deu tudo errado naquele emprego que me levou de volta para o Rio e eu voltei de novo pra São Paulo pra fazer uma grana e eu comecei a reparar num monte de coisa boa que eu acho bom em São Paulo, que nem a Rua Augusta e a Avenida Paulista iluminada de noite no inverno e o fato de São Paulo ser uma das maiores cidades do mundo e ser um mundo tão grande e tão impossível de conhecer inteiro e o centro da cidade que é muito louco e o provincianismo muito grande, tão grande que chega a ser até moderno e os paulistas que são meio provincianos, mas de um provincianismo simpático na fila pra ver filme do Godard que ninguém gosta mais só eu e uns paulistas provincianos modernos e as músicas do Beleléu, que é o Itamar Assumpção falando de São Paulo à meia-noite e o sol alaranjado morrendo atrás dos prédios que nunca acabam no horizonte sem oceano e o zeppelin que fica passando na minha janela e o silêncio dos feriados e a noite alaranjada e as avenidas marginais alaranjadas na madrugada e a solidão que dói tanto e eu fico sentindo que há poesia em toda parte e o Itamar Assumpção morreu e São Paulo ficou tão sozinha à meia-noite e eu e São Paulo somos tão sozinhos e o universo é tão sozinho e a poesia é uma coisa dos sozinhos e eu em São Paulo gostando de sentir essa dor do Beleléu que morreu e da vanguarda que acabou e daquele tempo que eu adorava São Paulo, aquele tempo que eu detestava São Paulo. Foi tudo pro Beleléu aqui no meu coração em São Paulo.

SANT’ANNA, André. Pro Beleléu. In: As cem melhores crônicas brasileiras. SANTOS: Joaquim Ferreira dos. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.

Sobre a crônica é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica o motivo de a Alternativa D estar errada?


ID
5076235
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pro Beleléu


André Sant’Anna 


Detesto São Paulo.


Antes eu gostava quando eu era do Rio e eu vinha pra São Paulo ver show da Vanguarda Paulista e eu saía de noite e eu era muito jovem e eu estava aprendendo a tocar contrabaixo e eu era mineiro e eu tenho uns tios que são mineiros e moram em São Paulo há muito tempo e eles são músicos e eu queria ser músico que nem eles, os meus tios, e eu saía de noite com o meu tio que tinha uns amigos que eram da Vanguarda Paulista e tinha o Gigante que era amigo do meu tio e tocava com o Itamar Assumpção e eu fui no ensaio do Itamar Assumpção com o meu tio no dia que a Elis Regina morreu e de noite fazia um frio que eu achava gostoso e eu botava uns casacos que eram muito bonitos e elegantes que só dava pra eu usar quando eu vinha pra São Paulo e eu achava que São Paulo era igual Nova York [...] Eu tinha um grupo de vanguarda no Rio de Janeiro e saiu uma matéria no Jornal do Brasil lançando a Vanguarda Carioca e eu era o Arrigo e namorava a cantora da banda que tinha uma voz aguda e era igual a Tetê Espíndola e a gente sempre tocava no Circo Voador e eu achava que o Rio ia melhorar e ficar igual a São Paulo.

Eu adorava São Paulo.

Eu vim morar em São Paulo no ano de 1992 quando eu voltei da Alemanha e o Collor era presidente e todo mundo estava sem dinheiro e o Rio estava muito pobre e eu trabalhava com publicidade e as agências de publicidade do Rio estavam fechando porque o Rio é mais pobre do que São Paulo porque São Paulo é uma cidade que foi inventada só pro pessoal fazer uma grana e eu vim fazer uma grana em São Paulo e eu achava que São Paulo era a cidade mais parecida com Berlim que é a cidade que eu mais gosto e que é muito mais bacana que Nova York e muito melhor do que o Rio mas aí eu reparei que não era bem assim, que o Arrigo tinha sumido, não tinha mais Vanguarda Paulista, só tinha gente tentando ganhar dinheiro e eu não tinha mais banda e eu não era mais de vanguarda e eu trabalhava numa firma deprimente e as paulistas da firma e da Faria Lima não tinham deselegância discreta [...] e a poluição fazia meus olhos ficarem ardendo e todo mundo ficava só trabalhando e ganhando dinheiro e bebendo chops depois do trabalho e aqueles paulistas eram todos muito caretas com aqueles cortes de cabelo caretas que os chefes das firmas gostam, e aquelas mulheres caretas com aqueles conjuntinhos caretas de andar na Avenida Paulista na hora do almoço, indo para aqueles restaurantes de quilo caretas e eu sofria tanto com tanta saudade do Rio e dos meus amigos cariocas de vanguarda e de São Paulo quando São Paulo era de vanguarda e eu andava tanto de ônibus e ficava tanto tempo no trânsito com aqueles paulistas e eu morei numa rua que só tinha ferro-velho e tinha uma favela sem charme atrás da casa do amigo onde eu morava e até a favela de São Paulo era careta e eu não via Nova York em lugar nenhum e dava vontade de chorar só de ver uma imagem do Pão de Açúcar na televisão e eu não conhecia ninguém em lugar nenhum e eu nunca mais vi um show do Itamar Assumpção e eu passei muitos anos assim sem nada de vanguarda, só firma, só restaurante de quilo, só Paulo Maluf que é uma das coisas mais paulistas que há e eu ficava com muita vontade de eu ir morar no Rio de novo e eu fui trabalhar no Rio e os meus amigos de vanguarda não eram mais de vanguarda e trabalhavam numas firmas e ganhavam muito mal e eu ganhava muito mais dinheiro em São Paulo do que no Rio e eu detesto dinheiro.

Adoro São Paulo. 

Antes eu detestava quando eu achava que o Rio era muito melhor até que eu percebi que as coisas não são bem assim, quando eu percebi que eu sempre preferia outra cidade do que aquela cidade na qual eu estava morando antes e quando deu tudo errado naquele emprego que me levou de volta para o Rio e eu voltei de novo pra São Paulo pra fazer uma grana e eu comecei a reparar num monte de coisa boa que eu acho bom em São Paulo, que nem a Rua Augusta e a Avenida Paulista iluminada de noite no inverno e o fato de São Paulo ser uma das maiores cidades do mundo e ser um mundo tão grande e tão impossível de conhecer inteiro e o centro da cidade que é muito louco e o provincianismo muito grande, tão grande que chega a ser até moderno e os paulistas que são meio provincianos, mas de um provincianismo simpático na fila pra ver filme do Godard que ninguém gosta mais só eu e uns paulistas provincianos modernos e as músicas do Beleléu, que é o Itamar Assumpção falando de São Paulo à meia-noite e o sol alaranjado morrendo atrás dos prédios que nunca acabam no horizonte sem oceano e o zeppelin que fica passando na minha janela e o silêncio dos feriados e a noite alaranjada e as avenidas marginais alaranjadas na madrugada e a solidão que dói tanto e eu fico sentindo que há poesia em toda parte e o Itamar Assumpção morreu e São Paulo ficou tão sozinha à meia-noite e eu e São Paulo somos tão sozinhos e o universo é tão sozinho e a poesia é uma coisa dos sozinhos e eu em São Paulo gostando de sentir essa dor do Beleléu que morreu e da vanguarda que acabou e daquele tempo que eu adorava São Paulo, aquele tempo que eu detestava São Paulo. Foi tudo pro Beleléu aqui no meu coração em São Paulo.

SANT’ANNA, André. Pro Beleléu. In: As cem melhores crônicas brasileiras. SANTOS: Joaquim Ferreira dos. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.

É possível inferir que a relação que o cronista tem com a cidade de São Paulo é:

Alternativas

ID
5076238
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pro Beleléu


André Sant’Anna 


Detesto São Paulo.


Antes eu gostava quando eu era do Rio e eu vinha pra São Paulo ver show da Vanguarda Paulista e eu saía de noite e eu era muito jovem e eu estava aprendendo a tocar contrabaixo e eu era mineiro e eu tenho uns tios que são mineiros e moram em São Paulo há muito tempo e eles são músicos e eu queria ser músico que nem eles, os meus tios, e eu saía de noite com o meu tio que tinha uns amigos que eram da Vanguarda Paulista e tinha o Gigante que era amigo do meu tio e tocava com o Itamar Assumpção e eu fui no ensaio do Itamar Assumpção com o meu tio no dia que a Elis Regina morreu e de noite fazia um frio que eu achava gostoso e eu botava uns casacos que eram muito bonitos e elegantes que só dava pra eu usar quando eu vinha pra São Paulo e eu achava que São Paulo era igual Nova York [...] Eu tinha um grupo de vanguarda no Rio de Janeiro e saiu uma matéria no Jornal do Brasil lançando a Vanguarda Carioca e eu era o Arrigo e namorava a cantora da banda que tinha uma voz aguda e era igual a Tetê Espíndola e a gente sempre tocava no Circo Voador e eu achava que o Rio ia melhorar e ficar igual a São Paulo.

Eu adorava São Paulo.

Eu vim morar em São Paulo no ano de 1992 quando eu voltei da Alemanha e o Collor era presidente e todo mundo estava sem dinheiro e o Rio estava muito pobre e eu trabalhava com publicidade e as agências de publicidade do Rio estavam fechando porque o Rio é mais pobre do que São Paulo porque São Paulo é uma cidade que foi inventada só pro pessoal fazer uma grana e eu vim fazer uma grana em São Paulo e eu achava que São Paulo era a cidade mais parecida com Berlim que é a cidade que eu mais gosto e que é muito mais bacana que Nova York e muito melhor do que o Rio mas aí eu reparei que não era bem assim, que o Arrigo tinha sumido, não tinha mais Vanguarda Paulista, só tinha gente tentando ganhar dinheiro e eu não tinha mais banda e eu não era mais de vanguarda e eu trabalhava numa firma deprimente e as paulistas da firma e da Faria Lima não tinham deselegância discreta [...] e a poluição fazia meus olhos ficarem ardendo e todo mundo ficava só trabalhando e ganhando dinheiro e bebendo chops depois do trabalho e aqueles paulistas eram todos muito caretas com aqueles cortes de cabelo caretas que os chefes das firmas gostam, e aquelas mulheres caretas com aqueles conjuntinhos caretas de andar na Avenida Paulista na hora do almoço, indo para aqueles restaurantes de quilo caretas e eu sofria tanto com tanta saudade do Rio e dos meus amigos cariocas de vanguarda e de São Paulo quando São Paulo era de vanguarda e eu andava tanto de ônibus e ficava tanto tempo no trânsito com aqueles paulistas e eu morei numa rua que só tinha ferro-velho e tinha uma favela sem charme atrás da casa do amigo onde eu morava e até a favela de São Paulo era careta e eu não via Nova York em lugar nenhum e dava vontade de chorar só de ver uma imagem do Pão de Açúcar na televisão e eu não conhecia ninguém em lugar nenhum e eu nunca mais vi um show do Itamar Assumpção e eu passei muitos anos assim sem nada de vanguarda, só firma, só restaurante de quilo, só Paulo Maluf que é uma das coisas mais paulistas que há e eu ficava com muita vontade de eu ir morar no Rio de novo e eu fui trabalhar no Rio e os meus amigos de vanguarda não eram mais de vanguarda e trabalhavam numas firmas e ganhavam muito mal e eu ganhava muito mais dinheiro em São Paulo do que no Rio e eu detesto dinheiro.

Adoro São Paulo. 

Antes eu detestava quando eu achava que o Rio era muito melhor até que eu percebi que as coisas não são bem assim, quando eu percebi que eu sempre preferia outra cidade do que aquela cidade na qual eu estava morando antes e quando deu tudo errado naquele emprego que me levou de volta para o Rio e eu voltei de novo pra São Paulo pra fazer uma grana e eu comecei a reparar num monte de coisa boa que eu acho bom em São Paulo, que nem a Rua Augusta e a Avenida Paulista iluminada de noite no inverno e o fato de São Paulo ser uma das maiores cidades do mundo e ser um mundo tão grande e tão impossível de conhecer inteiro e o centro da cidade que é muito louco e o provincianismo muito grande, tão grande que chega a ser até moderno e os paulistas que são meio provincianos, mas de um provincianismo simpático na fila pra ver filme do Godard que ninguém gosta mais só eu e uns paulistas provincianos modernos e as músicas do Beleléu, que é o Itamar Assumpção falando de São Paulo à meia-noite e o sol alaranjado morrendo atrás dos prédios que nunca acabam no horizonte sem oceano e o zeppelin que fica passando na minha janela e o silêncio dos feriados e a noite alaranjada e as avenidas marginais alaranjadas na madrugada e a solidão que dói tanto e eu fico sentindo que há poesia em toda parte e o Itamar Assumpção morreu e São Paulo ficou tão sozinha à meia-noite e eu e São Paulo somos tão sozinhos e o universo é tão sozinho e a poesia é uma coisa dos sozinhos e eu em São Paulo gostando de sentir essa dor do Beleléu que morreu e da vanguarda que acabou e daquele tempo que eu adorava São Paulo, aquele tempo que eu detestava São Paulo. Foi tudo pro Beleléu aqui no meu coração em São Paulo.

SANT’ANNA, André. Pro Beleléu. In: As cem melhores crônicas brasileiras. SANTOS: Joaquim Ferreira dos. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.

Diante das referências (de pessoas e locais) que o autor relata ao longo do texto é possível afirmar que ele:

Alternativas

ID
5076241
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pro Beleléu


André Sant’Anna 


Detesto São Paulo.


Antes eu gostava quando eu era do Rio e eu vinha pra São Paulo ver show da Vanguarda Paulista e eu saía de noite e eu era muito jovem e eu estava aprendendo a tocar contrabaixo e eu era mineiro e eu tenho uns tios que são mineiros e moram em São Paulo há muito tempo e eles são músicos e eu queria ser músico que nem eles, os meus tios, e eu saía de noite com o meu tio que tinha uns amigos que eram da Vanguarda Paulista e tinha o Gigante que era amigo do meu tio e tocava com o Itamar Assumpção e eu fui no ensaio do Itamar Assumpção com o meu tio no dia que a Elis Regina morreu e de noite fazia um frio que eu achava gostoso e eu botava uns casacos que eram muito bonitos e elegantes que só dava pra eu usar quando eu vinha pra São Paulo e eu achava que São Paulo era igual Nova York [...] Eu tinha um grupo de vanguarda no Rio de Janeiro e saiu uma matéria no Jornal do Brasil lançando a Vanguarda Carioca e eu era o Arrigo e namorava a cantora da banda que tinha uma voz aguda e era igual a Tetê Espíndola e a gente sempre tocava no Circo Voador e eu achava que o Rio ia melhorar e ficar igual a São Paulo.

Eu adorava São Paulo.

Eu vim morar em São Paulo no ano de 1992 quando eu voltei da Alemanha e o Collor era presidente e todo mundo estava sem dinheiro e o Rio estava muito pobre e eu trabalhava com publicidade e as agências de publicidade do Rio estavam fechando porque o Rio é mais pobre do que São Paulo porque São Paulo é uma cidade que foi inventada só pro pessoal fazer uma grana e eu vim fazer uma grana em São Paulo e eu achava que São Paulo era a cidade mais parecida com Berlim que é a cidade que eu mais gosto e que é muito mais bacana que Nova York e muito melhor do que o Rio mas aí eu reparei que não era bem assim, que o Arrigo tinha sumido, não tinha mais Vanguarda Paulista, só tinha gente tentando ganhar dinheiro e eu não tinha mais banda e eu não era mais de vanguarda e eu trabalhava numa firma deprimente e as paulistas da firma e da Faria Lima não tinham deselegância discreta [...] e a poluição fazia meus olhos ficarem ardendo e todo mundo ficava só trabalhando e ganhando dinheiro e bebendo chops depois do trabalho e aqueles paulistas eram todos muito caretas com aqueles cortes de cabelo caretas que os chefes das firmas gostam, e aquelas mulheres caretas com aqueles conjuntinhos caretas de andar na Avenida Paulista na hora do almoço, indo para aqueles restaurantes de quilo caretas e eu sofria tanto com tanta saudade do Rio e dos meus amigos cariocas de vanguarda e de São Paulo quando São Paulo era de vanguarda e eu andava tanto de ônibus e ficava tanto tempo no trânsito com aqueles paulistas e eu morei numa rua que só tinha ferro-velho e tinha uma favela sem charme atrás da casa do amigo onde eu morava e até a favela de São Paulo era careta e eu não via Nova York em lugar nenhum e dava vontade de chorar só de ver uma imagem do Pão de Açúcar na televisão e eu não conhecia ninguém em lugar nenhum e eu nunca mais vi um show do Itamar Assumpção e eu passei muitos anos assim sem nada de vanguarda, só firma, só restaurante de quilo, só Paulo Maluf que é uma das coisas mais paulistas que há e eu ficava com muita vontade de eu ir morar no Rio de novo e eu fui trabalhar no Rio e os meus amigos de vanguarda não eram mais de vanguarda e trabalhavam numas firmas e ganhavam muito mal e eu ganhava muito mais dinheiro em São Paulo do que no Rio e eu detesto dinheiro.

Adoro São Paulo. 

Antes eu detestava quando eu achava que o Rio era muito melhor até que eu percebi que as coisas não são bem assim, quando eu percebi que eu sempre preferia outra cidade do que aquela cidade na qual eu estava morando antes e quando deu tudo errado naquele emprego que me levou de volta para o Rio e eu voltei de novo pra São Paulo pra fazer uma grana e eu comecei a reparar num monte de coisa boa que eu acho bom em São Paulo, que nem a Rua Augusta e a Avenida Paulista iluminada de noite no inverno e o fato de São Paulo ser uma das maiores cidades do mundo e ser um mundo tão grande e tão impossível de conhecer inteiro e o centro da cidade que é muito louco e o provincianismo muito grande, tão grande que chega a ser até moderno e os paulistas que são meio provincianos, mas de um provincianismo simpático na fila pra ver filme do Godard que ninguém gosta mais só eu e uns paulistas provincianos modernos e as músicas do Beleléu, que é o Itamar Assumpção falando de São Paulo à meia-noite e o sol alaranjado morrendo atrás dos prédios que nunca acabam no horizonte sem oceano e o zeppelin que fica passando na minha janela e o silêncio dos feriados e a noite alaranjada e as avenidas marginais alaranjadas na madrugada e a solidão que dói tanto e eu fico sentindo que há poesia em toda parte e o Itamar Assumpção morreu e São Paulo ficou tão sozinha à meia-noite e eu e São Paulo somos tão sozinhos e o universo é tão sozinho e a poesia é uma coisa dos sozinhos e eu em São Paulo gostando de sentir essa dor do Beleléu que morreu e da vanguarda que acabou e daquele tempo que eu adorava São Paulo, aquele tempo que eu detestava São Paulo. Foi tudo pro Beleléu aqui no meu coração em São Paulo.

SANT’ANNA, André. Pro Beleléu. In: As cem melhores crônicas brasileiras. SANTOS: Joaquim Ferreira dos. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.

Qual figura de linguagem está presente no título da crônica:

Alternativas
Comentários
  • eufemismo = suavização

  • gab. B

    Eufemismo → emprego de uma palavra agradável em substituição a outra desagradável, ou chocante.

    Ou simplesmente Suavização.

    Pro Beleléu = Morreu, desapareceu


ID
5076244
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pro Beleléu


André Sant’Anna 


Detesto São Paulo.


Antes eu gostava quando eu era do Rio e eu vinha pra São Paulo ver show da Vanguarda Paulista e eu saía de noite e eu era muito jovem e eu estava aprendendo a tocar contrabaixo e eu era mineiro e eu tenho uns tios que são mineiros e moram em São Paulo há muito tempo e eles são músicos e eu queria ser músico que nem eles, os meus tios, e eu saía de noite com o meu tio que tinha uns amigos que eram da Vanguarda Paulista e tinha o Gigante que era amigo do meu tio e tocava com o Itamar Assumpção e eu fui no ensaio do Itamar Assumpção com o meu tio no dia que a Elis Regina morreu e de noite fazia um frio que eu achava gostoso e eu botava uns casacos que eram muito bonitos e elegantes que só dava pra eu usar quando eu vinha pra São Paulo e eu achava que São Paulo era igual Nova York [...] Eu tinha um grupo de vanguarda no Rio de Janeiro e saiu uma matéria no Jornal do Brasil lançando a Vanguarda Carioca e eu era o Arrigo e namorava a cantora da banda que tinha uma voz aguda e era igual a Tetê Espíndola e a gente sempre tocava no Circo Voador e eu achava que o Rio ia melhorar e ficar igual a São Paulo.

Eu adorava São Paulo.

Eu vim morar em São Paulo no ano de 1992 quando eu voltei da Alemanha e o Collor era presidente e todo mundo estava sem dinheiro e o Rio estava muito pobre e eu trabalhava com publicidade e as agências de publicidade do Rio estavam fechando porque o Rio é mais pobre do que São Paulo porque São Paulo é uma cidade que foi inventada só pro pessoal fazer uma grana e eu vim fazer uma grana em São Paulo e eu achava que São Paulo era a cidade mais parecida com Berlim que é a cidade que eu mais gosto e que é muito mais bacana que Nova York e muito melhor do que o Rio mas aí eu reparei que não era bem assim, que o Arrigo tinha sumido, não tinha mais Vanguarda Paulista, só tinha gente tentando ganhar dinheiro e eu não tinha mais banda e eu não era mais de vanguarda e eu trabalhava numa firma deprimente e as paulistas da firma e da Faria Lima não tinham deselegância discreta [...] e a poluição fazia meus olhos ficarem ardendo e todo mundo ficava só trabalhando e ganhando dinheiro e bebendo chops depois do trabalho e aqueles paulistas eram todos muito caretas com aqueles cortes de cabelo caretas que os chefes das firmas gostam, e aquelas mulheres caretas com aqueles conjuntinhos caretas de andar na Avenida Paulista na hora do almoço, indo para aqueles restaurantes de quilo caretas e eu sofria tanto com tanta saudade do Rio e dos meus amigos cariocas de vanguarda e de São Paulo quando São Paulo era de vanguarda e eu andava tanto de ônibus e ficava tanto tempo no trânsito com aqueles paulistas e eu morei numa rua que só tinha ferro-velho e tinha uma favela sem charme atrás da casa do amigo onde eu morava e até a favela de São Paulo era careta e eu não via Nova York em lugar nenhum e dava vontade de chorar só de ver uma imagem do Pão de Açúcar na televisão e eu não conhecia ninguém em lugar nenhum e eu nunca mais vi um show do Itamar Assumpção e eu passei muitos anos assim sem nada de vanguarda, só firma, só restaurante de quilo, só Paulo Maluf que é uma das coisas mais paulistas que há e eu ficava com muita vontade de eu ir morar no Rio de novo e eu fui trabalhar no Rio e os meus amigos de vanguarda não eram mais de vanguarda e trabalhavam numas firmas e ganhavam muito mal e eu ganhava muito mais dinheiro em São Paulo do que no Rio e eu detesto dinheiro.

Adoro São Paulo. 

Antes eu detestava quando eu achava que o Rio era muito melhor até que eu percebi que as coisas não são bem assim, quando eu percebi que eu sempre preferia outra cidade do que aquela cidade na qual eu estava morando antes e quando deu tudo errado naquele emprego que me levou de volta para o Rio e eu voltei de novo pra São Paulo pra fazer uma grana e eu comecei a reparar num monte de coisa boa que eu acho bom em São Paulo, que nem a Rua Augusta e a Avenida Paulista iluminada de noite no inverno e o fato de São Paulo ser uma das maiores cidades do mundo e ser um mundo tão grande e tão impossível de conhecer inteiro e o centro da cidade que é muito louco e o provincianismo muito grande, tão grande que chega a ser até moderno e os paulistas que são meio provincianos, mas de um provincianismo simpático na fila pra ver filme do Godard que ninguém gosta mais só eu e uns paulistas provincianos modernos e as músicas do Beleléu, que é o Itamar Assumpção falando de São Paulo à meia-noite e o sol alaranjado morrendo atrás dos prédios que nunca acabam no horizonte sem oceano e o zeppelin que fica passando na minha janela e o silêncio dos feriados e a noite alaranjada e as avenidas marginais alaranjadas na madrugada e a solidão que dói tanto e eu fico sentindo que há poesia em toda parte e o Itamar Assumpção morreu e São Paulo ficou tão sozinha à meia-noite e eu e São Paulo somos tão sozinhos e o universo é tão sozinho e a poesia é uma coisa dos sozinhos e eu em São Paulo gostando de sentir essa dor do Beleléu que morreu e da vanguarda que acabou e daquele tempo que eu adorava São Paulo, aquele tempo que eu detestava São Paulo. Foi tudo pro Beleléu aqui no meu coração em São Paulo.

SANT’ANNA, André. Pro Beleléu. In: As cem melhores crônicas brasileiras. SANTOS: Joaquim Ferreira dos. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.

Sobre o gênero do texto qual das informações abaixo está incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Comecei a ler, deu foi raiva.

  • Gab. C

    Li tudo e no final errei, pois não sabia o que era QUIMÉRICO. rsrsrs...

    QUIMÉRICO → que é fruto da imaginação, da fantasia; fantástico, fictício, utópico. "delírios q."

    Há no texto fatos reais vivenciados pelo autor, e não imaginário.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

  • Como só a letra E realmente fala sobre o gênero textual e não suas características, fui nela e errei. Bem, estava entre ela e a C, mas como disse, fui racionalmente pelo enunciado...


ID
5076247
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Classifique os vocábulos sublinhados nas frases a seguir:

I. O bem e o mal existem nas nossas vidas.
II. O bebê estava passando mal.
III. Mal acabou de comer, já saiu porta afora.
Respeitando a ordem em que aparecem, temos:

Alternativas
Comentários
  • Gab : D

    o artigo (O) antes de MAL o torna substantivo.

  • "O MAL" - a presença do artigo definido, define a palavra "mal" como um SUBSTANTIVO;

    "Passando MAL" - A palavra "mal" está modificando o verbo "passear" e, por este motivo, é classificada como um ADVÉRBIO.

    "MAL acabou de comer..." a palavra "mal" pode ser substituída por QUANDO sendo classificada, portanto, como uma CONJUNÇÃO.

    GABARITO: D

    INSTAGRAN: @simplificandoquestoescombizus (Jefferson Lima)


ID
5076250
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma das assertivas abaixo emprega o hífen incorretamente. Marque-a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    semicírculo

    "Semi" é separado do segundo elemento por hífen somente nos casos em que este inicia por "i" ou "h".

    Fonte: Só português

  • Só adicionando algo que pode ter gerado dúvida.

    Na Letra C, "Sub-humanas" também pode ser escrito "Subumanas". O que não deixa alternativa errada, uma vez que é uma faculdade e não obrigação.

    Pra cima!

  • A

    O menino estudava na pré-escola.

    B

    O ex-noivo foi chamado para prestar esclarecimentos.

    C

    Em condições sub-humanas os meninos viveram muitos anos.

    D

    Para retirar o carro da ribanceira foi necessária uma corda hiper-resistente.

    E

    Para iniciar a reunião foi pedido aos participantes para organizar um semi-círculo.

    • HIPER e INTER exigem hífen diante de palavras iniciadas pelas consoantes H e R. Exemplos: Hiper-habilidade / inter-relação / super-homem.

    • ALÉM, AQUÉM, BEM, EX, SUPER, PÓS, PRÉ, PRÓ, RECÉM, SEM, SOTA, SOTO, VICE e VIZO sempre exigem hífen. Exemplos: Recém-formado / além-túmulo / super-homem / ex-namorado / vice-diretor.

    • Os prefixos AUTO, CONTRA, EXTRA, INFRA, INTRA, NEO, PROTO, PSEUDO, SEMI, SUPRA, ULTRA, ANTE, ANTI, ARQUI e SOBRE passaram a exigir hífen diante de palavras iniciadas pela consoante H ou por vogal idêntica à do prefixo. Exemplos: Auto-hipnose / contra-hegemonia / extra-atividade / proto-história / arqui-inimigo / sobre-humano / sobreaviso.

    • Os prefixos CIRCUM e PAN exigem hífen somente diante de palavras iniciadas pelas consoantes H, M, N ou por vogal idêntica à do prefixo. Diante de outras consoantes, o prefixo CIRCUM se aglutina. Exemplos: Circum-navegação / circumponto / Pan-hispânico / Panamericano

    • O prefixo SUB exige hífen somente diante de palavras iniciadas pelas consoantes B, H e R. Exemplos: Sub-reino / Subatômico / Sub-humano

    • O prefixo CO exige hífen somente diante de palavras iniciadas pela consoante H, exceto em casos de aglutinação. Exemplos: Cooperação / Correpresentante / Coerdeiro /Co-hiponimia

    • Os falsos prefixos AERO, AGRO, BIO, ELETRO, ENTRE, GEO, HIDRO, MACRO, MAX, MICRO, MINI, MULTI, PLURI, RETRO etc. exigem hífen somente diante de palavras iniciadas pela consoante H ou por vogal idêntica à do prefixo. Exemplos: Bio-óleo / entre-eixos / mini-horta.

    https://novaescola.org.br/conteudo/328/regras-hifen-alteradas-novo-acordo-ortografico#:~:text=ALÉM%2C%20AQUÉM%2C%20BEM%2C%20EX,-namorado%20%2F%20vice-diretor.

  • Para iniciar a reunião foi pedido aos participantes para organizar um semi-círculo.

    Não se usa hífen quando a palavra termina com vogal e começa com consoante (exceto, R e S).

  • Não há hífen quando o prefixo termina em vogal e a palavra começa com consoante, ressalvadas as letras R e S.

    Ex: semicírculo, telessinalização.


ID
5076253
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Dadas as frases:
1. Falou acerca de viagens.
2. Mariana reside a cerca de 50 metros da escola.
3. Fabrício pediu transferência há cerca de 2 anos.
Em relação aos termos em destaque:

Alternativas
Comentários
  • ✅Letra A

    Acerca de = Sobre, a respeito de...

    A cerca = Aproximadamente, perto de...

    Há cerca de = Indica tempo decorrido, pretérito...

    Erros? Só avisar! Bons estudos e GARRA NO TREINOO!!!

  • GABARITO - A

    acerca de ⇾ sobre  

    Conversávamos acerca de Futebol

    A cerca de ⇾ Aproximadamente

    O corpo caiu a cerca de 10 km do local do acidente

    Há cerca de ⇾ o verbo “haver” tem sentido de tempo decorrido.

    Há cerca de 3 anos não vejo Joana.


ID
5076256
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual é o grau superlativo do vocábulo “preguiçoso”:

Alternativas
Comentários
  • Gab : A

    A palavra preguiçoso no grau superlativo absoluto sintético muda bastante,fica pigérrimo

  • Tá, eu até entendi, mas pra lembrar isso se cair novamente, Deus do Céu.

  • Marquei "E", mas sabia que estava estranha demais. Porém nem sonhava que poderia ser a "A". KKKKKKK

  • Toda vez que vejo uma questão com esses superlativos, ou aumentativos/diminutivos estranhos, dá vontade de desligar o computador.

    Pra cima!

  • gab. A

    A pigérrimo grau superlativo do vocábulo “preguiçoso"

    B vaníssimo → extremamente vão, futilíssimo.

    C libérrimo → extremamente livre; livríssimo.

    D parcíssimo → extremamente parco. (parco: que faz economia ou poupa.)

    E preguissíssimo → não encontrei... rsrs

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

  • A

    A pigérrimo = preguiçoso.

    B vaníssimo = vão, fútil.

    C libérrimo = livre.

    D parcíssimo = poupador.

    E preguissíssimo = prego grande. XD


ID
5076259
Banca
Alternative Concursos
Órgão
Prefeitura de Esperança do Sul - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A ocorrência da ênclise está incorreta em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    -Nunca julgaram-me boa atleta.

    Palavras ou Locuções com sentido negativo usa-se próclise

    Correto: Nunca me julgaram boa atleta.

  • Assertiva B incorreta 

    Nunca julgaram-me boa atleta.

  • ✅Letra B

    O correto seria utilizar a PRÓCLISE, que é o pronome antes do verbo. Neste caso da questão, temos um fator que rejeita a ênclise.

    Fatores de atração:

    -Palavras negativas.

    -Advérbios.

    -Pronomes interrogativos, relativos, demonstrativos ou indefinidos.

    -Conjunções subordinativas.

    -Exclamativas ou optativas.

    -EM + gerúndio.

    -Verbos no futuro (ei, ia).

    -Verbos no particípio (ado/ido).

    Erros? Só avisar!! Bons estudos!!

  • Gabarito, B

    "nunca" ou demais palavras/locuções que possuem sentido negativo são fatores atrativos de próclise, logo, incorreto o uso de ênclise no trecho em apreço.

    A luta continua !

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato e absurdo, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     

    Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Mapas mentais no link da bio: instagram.com/veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • QUERIA COMENTÁRIO DE ASSERTIVA POR ASSERTIVA, de modo a explicar o motivo de cada uma está certa ou errada.
  • A) Flávia, prometo amar-te até o fim de meus dias

    Nao pode usar prometo te - depois do participio nao pode usar o pronome

    b) nunca julgaram-me boa atleta.

    nunca se julgaram boa atleta ( proclise termo atrativio)

    C) Relata-se que ela não quis mais subir ao altar.

    Nao pode comecar a frase com pronome -

    Se relata que ela não quis mais subir ao altar. ( iniciando a frase nao pode.)

    D) A professora anulou a prova do aluno, tornando a descartável.

    Quando o verbo estiver no gerúndio

    mesmo assim ainda tem a virgula ( Quando houver pausa antes do verbo)

    A professora anulou a prova do aluno, A tornando descartável. ( iniciando a frase nao pode.)

    E) Crianças, coloquem-se em fila.

    ( Quando houver pausa antes do verbo)

    Nao pode: crianca, SE coloquem em fila - iniciando a frase nao pode.

  • Analisemos as assertivas:

    a)Flávia, prometo amar-te até o fim de meus dias.

    Quando o verbo principal estiver no gerúndio, a colocação pronominal virá depois do verbo auxiliar ou depois do verbo principal.

    ex: Posso-lhe explicar o acontecimento(correto)

    Posso explicar-lhe o acontecimento (correto)

    No entanto, como estamos diante de um verbo no particípio, não podemos colocar pronome após ele.

    ex: Flávia, prometo-te amar até o fim de meus dias. (errado)

    Flávia, prometo amar-te até o fim de meus dias. (correto)

    B) Nunca julgaram-me boa atleta.

    Nunca é fator atrativo para próclise. Lembrem-se, usamos ênclise apenas quando não podemos usar a próclise.

    nunca me julgaram boa atleta (correto)

    C) Relata-se que ela não quis mais subir ao altar.

    Correta. Em início de oração utilizamos ênclise, exceto quando está no futuro do presente (ex: estudá-lo-ás) ou futuro do pretérito (dar-te-ia)

    D) A professora anulou a prova do aluno, tornando a descartável.

    mesma justificativa da letra C.

    E) Crianças, coloquem-se em fila.

    mesma justificativa da letra C e D.

  • o examinador que elaborou essa questão estava apaixonado kkkk

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    ► O pronome oblíquo átono pode ocupar três posições em relação ao verbo com o qual se relaciona: a ênclise (depois do verbo); próclise (antes do verbo); e a mesóclise (dentro do verbo). Por ser uma partícula átona, não inicia oração e, entre os verbos de uma locução, liga-se a um deles por hífen.

    PRONOMES ATÓNOS: - me, nos, te, vos, se, o(s), a(s), lhe(s);

    PRÓCLISE

    Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem o pronome:

    1. Palavras que expressam negação tais como “não, ninguém, nunca”:

    Não o quero aqui. / Nunca o vi assim.

    2. Pronomes relativos (que, quem, quando...), indefinidos (alguém, ninguém, tudo…) e demonstrativos (este, esse, isto…):

    Foi ela que o fez. / Alguns lhes deram maus conselhos. / Isso me lembra algo.

    3. Advérbios ou locuções adverbiais:

    Ontem me disseram que havia greve hoje. / Às vezes nos deixa falando sozinhos.

    4. Palavras que expressam desejo e também orações exclamativas:

    Oxalá me dês a boa notícia. / Deus nos dê forças.

    5. Conjunções subordinativas:

    Embora se sentisse melhor, saiu. / Conforme lhe disse, hoje vou sair mais cedo.

    6. Palavras interrogativas no início das orações:

    Quando te deram a notícia? / Quem te presenteou?

    MESÓCLISE

    Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. Isso acontece com verbos do futuro do presente ou do futuro do pretérito, a não ser que haja palavras que atraiam a próclise:

    Orgulhar-me-ei dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do presente: orgulharei);

    Orgulhar-me-ia dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do pretérito: orgulharia).

    ÊNCLISE

    Na ênclise, o pronome é colocado depois do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem esse tipo de colocação pronominal:

    1. Verbos no imperativo afirmativo:

    Depois de terminar, chamem-nos. / Para começar, joguem-lhes a bola!

    2. Verbos no infinitivo impessoal:

    Gostaria de pentear-te a minha maneira. / O seu maior sonho é casar-se.

    3. Verbos no início das orações:

    Fiz-lhe a pessoa mais feliz do mundo. / Surpreendi-me com o café da manhã.

    TODA MATÉRIA.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em colocação pronominal. Vejamos o conceito:

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.

    Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.

    Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…

    Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem

    Após vermos o conceito e os exemplos, iremos indicar qual assertiva que possui a posição do pronome oblíquo de forma incorreta. Vejamos:

    a) Correta.

    "Flávia, prometo amar-te até o fim de meus dias."

    O verbo no infinitivo faculta o uso da ênclise.

    b) Incorreta.

    "Nunca julgaram-me boa atleta."

    A expressão "nunca" é um advérbio e, por conseguinte, leva o pronome para posição de próclise. O correto é "nunca me julgaram..."

    c) Correta.

    "Relata-se que ela não quis mais subir ao altar."

    Em começo de período, com verbos sem conjugação no futuro do indicativo, usa-se ênclise.

    d) Correta.

    "A professora anulou a prova do aluno, tornando-a descartável. "

    Logo após a vírgula, com verbos sem conjugação no futuro do indicativo, usa-se ênclise.

    e) Correta.

    "Crianças, coloquem-se em fila."

    Logo após a vírgula, com verbos sem conjugação no futuro do indicativo, usa-se ênclise.

    Gabarito: B