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Prova CÁSPER LÍBERO - 2014 - CÁSPER LÍBERO - Vestibular


ID
4117618
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questão:

Desiguais até na crise
O abismo entre ricos e pobres continua a crescer, aponta estudo
Em um mundo angustiado pela crise econômica, aprendemos que de março de 2009 a março de 2014, exatamente o período considerado mais crítico, depois da bancarrota do Lehman Brothers, o número de bilionários do planeta dobrou: eram 793 no começo do furacão e agora somam 1.645. Os 85 mais ricos entre eles, no mesmo período, incrementaram seus capitais em 668 milhões de dólares a cada dia e sua renda equivale àquela de metade da população mundial, 3,5 bilhões de outros seres humanos. Os dados constam, entre outras “pérolas”, do recente estudo sobre a desigualdade no mundo, publicado pela Oxfam, rede internacional de 19 ONGs que combatem a pobreza. Na sequência da divulgação do relatório, originalmente chamado Even it up: time to end extreme inequality (“Equilibrando o jogo: é hora de acabar com a desigualdade extrema”, em tradução livre) foi lançada a campanha mundial de sensibilização “Equilibre o jogo”.
Crise é um termo utilizado no mundo inteiro para descrever situações diferentes, mas com um denominador comum, a desaceleração do crescimento das economias, que em média superava os 4% anuais na década passada e hoje sofre para chegar perto dos 3,5%. Para resolver os problemas provocados por esse recuo e retomar o ritmo anterior, os defensores do atual sistema econômico-financeiro indicam caminho único, a ampliação do espaço da iniciativa privada em detrimento do setor público, com corolário de cortes nos gastos sociais e intensificação da produtividade no trabalho. Em outras palavras, salários mais baixos para criar produtos mais baratos. Essa receita, baseada numa visão brutalmente quantitativa do bem-estar da humanidade e sem nenhuma atenção à equilibrada convivência social, é rotundamente recusada pela Oxfam. Com riqueza de informações e análises, a desigualdade é descrita sob diversos aspectos, e o estudo chega à conclusão de que essa praga contemporânea não só é contrária a uma ética humanista, mas também a causa fundamental da crise econômica em curso. O primeiro mito que o relatório se encarrega de derrubar é aquele que considera natural a desigualdade entre os seres humanos. Melhor se concentrar na redução da pobreza, afirmaram os liberais a partir da Revolução Industrial, pois a compaixão é a única maneira de mitigar a lei natural que inevitavelmente produz as diferenças. Mas a desigualdade excessiva tem comprometido o combate à pobreza, apesar dos bons resultados conseguidos nesse campo até o início dos anos 80 do século passado. O abismo entre ricos e pobres nas últimas três décadas, demonstra a pesquisa, tem clara correlação com a baixa mobilidade social. Em outros termos, nos países em que o fenômeno é mais acentuado, quem nasce rico fica rico, quem nasce pobre não tem outra alternativa além de permanecer pobre. A esperança de uma vida melhor, na evolução entre pais e filhos, é banida do horizonte de bilhões de seres humanos. Com raras exceções, a desigualdade tem aumentado em todos os países do mundo. Caso particularmente emblemático, a Oxfam calcula que até na África do Sul a desigualdade é hoje maior do que no período do Apartheid. Com base em dados de 2013, 7 de cada 10 habitantes do mundo vivem em países em que a desigualdade econômica é maior do que há 30 anos.
O enriquecimento desmedido de um número restrito de indivíduos, a depender dos países, encolheu ou limitou o crescimento da classe média, comprometendo a sua capacidade de gasto e, em última análise, o motor do crescimento mundial. Desde 1990, a participação do trabalho na composição do PIB mundial é constantemente decrescente. O ataque ao valor e à dignidade do trabalho é particularmente acentuado nos países mais pobres, mas também ocorre nas nações ricas. Por consequência, o PIB mundial é composto por uma porcentagem crescente do capital, que se autoalimenta cada vez mais da especulação financeira. As 150 páginas da pesquisa, com amplíssima bibliografia, demonstram que a desigualdade extrema também está associada à violência. A América Latina, a região mais desigual do mundo do ponto de vista econômico, reúne 41 das cidades mais violentas do planeta e registrou 1 milhão de assassinatos entre 2000 e 2010. Países desiguais são lugares perigosos para viver, e a insegurança afeta tanto ricos quanto pobres. (...) (Claudio Bernabucci, Carta Capital n. 825, ano XX, 12 de novembro de 2014, p. 46-47).  

Pode-se afirmar que no texto o autor aborda:

Alternativas

ID
4117621
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questão:

Desiguais até na crise
O abismo entre ricos e pobres continua a crescer, aponta estudo
Em um mundo angustiado pela crise econômica, aprendemos que de março de 2009 a março de 2014, exatamente o período considerado mais crítico, depois da bancarrota do Lehman Brothers, o número de bilionários do planeta dobrou: eram 793 no começo do furacão e agora somam 1.645. Os 85 mais ricos entre eles, no mesmo período, incrementaram seus capitais em 668 milhões de dólares a cada dia e sua renda equivale àquela de metade da população mundial, 3,5 bilhões de outros seres humanos. Os dados constam, entre outras “pérolas”, do recente estudo sobre a desigualdade no mundo, publicado pela Oxfam, rede internacional de 19 ONGs que combatem a pobreza. Na sequência da divulgação do relatório, originalmente chamado Even it up: time to end extreme inequality (“Equilibrando o jogo: é hora de acabar com a desigualdade extrema”, em tradução livre) foi lançada a campanha mundial de sensibilização “Equilibre o jogo”.
Crise é um termo utilizado no mundo inteiro para descrever situações diferentes, mas com um denominador comum, a desaceleração do crescimento das economias, que em média superava os 4% anuais na década passada e hoje sofre para chegar perto dos 3,5%. Para resolver os problemas provocados por esse recuo e retomar o ritmo anterior, os defensores do atual sistema econômico-financeiro indicam caminho único, a ampliação do espaço da iniciativa privada em detrimento do setor público, com corolário de cortes nos gastos sociais e intensificação da produtividade no trabalho. Em outras palavras, salários mais baixos para criar produtos mais baratos. Essa receita, baseada numa visão brutalmente quantitativa do bem-estar da humanidade e sem nenhuma atenção à equilibrada convivência social, é rotundamente recusada pela Oxfam. Com riqueza de informações e análises, a desigualdade é descrita sob diversos aspectos, e o estudo chega à conclusão de que essa praga contemporânea não só é contrária a uma ética humanista, mas também a causa fundamental da crise econômica em curso. O primeiro mito que o relatório se encarrega de derrubar é aquele que considera natural a desigualdade entre os seres humanos. Melhor se concentrar na redução da pobreza, afirmaram os liberais a partir da Revolução Industrial, pois a compaixão é a única maneira de mitigar a lei natural que inevitavelmente produz as diferenças. Mas a desigualdade excessiva tem comprometido o combate à pobreza, apesar dos bons resultados conseguidos nesse campo até o início dos anos 80 do século passado. O abismo entre ricos e pobres nas últimas três décadas, demonstra a pesquisa, tem clara correlação com a baixa mobilidade social. Em outros termos, nos países em que o fenômeno é mais acentuado, quem nasce rico fica rico, quem nasce pobre não tem outra alternativa além de permanecer pobre. A esperança de uma vida melhor, na evolução entre pais e filhos, é banida do horizonte de bilhões de seres humanos. Com raras exceções, a desigualdade tem aumentado em todos os países do mundo. Caso particularmente emblemático, a Oxfam calcula que até na África do Sul a desigualdade é hoje maior do que no período do Apartheid. Com base em dados de 2013, 7 de cada 10 habitantes do mundo vivem em países em que a desigualdade econômica é maior do que há 30 anos.
O enriquecimento desmedido de um número restrito de indivíduos, a depender dos países, encolheu ou limitou o crescimento da classe média, comprometendo a sua capacidade de gasto e, em última análise, o motor do crescimento mundial. Desde 1990, a participação do trabalho na composição do PIB mundial é constantemente decrescente. O ataque ao valor e à dignidade do trabalho é particularmente acentuado nos países mais pobres, mas também ocorre nas nações ricas. Por consequência, o PIB mundial é composto por uma porcentagem crescente do capital, que se autoalimenta cada vez mais da especulação financeira. As 150 páginas da pesquisa, com amplíssima bibliografia, demonstram que a desigualdade extrema também está associada à violência. A América Latina, a região mais desigual do mundo do ponto de vista econômico, reúne 41 das cidades mais violentas do planeta e registrou 1 milhão de assassinatos entre 2000 e 2010. Países desiguais são lugares perigosos para viver, e a insegurança afeta tanto ricos quanto pobres. (...) (Claudio Bernabucci, Carta Capital n. 825, ano XX, 12 de novembro de 2014, p. 46-47).  

Segundo o texto, para os que defendem o atual sistema econômico-financeiro, a única saída aponta para

Alternativas

ID
4117624
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questão:

Desiguais até na crise
O abismo entre ricos e pobres continua a crescer, aponta estudo
Em um mundo angustiado pela crise econômica, aprendemos que de março de 2009 a março de 2014, exatamente o período considerado mais crítico, depois da bancarrota do Lehman Brothers, o número de bilionários do planeta dobrou: eram 793 no começo do furacão e agora somam 1.645. Os 85 mais ricos entre eles, no mesmo período, incrementaram seus capitais em 668 milhões de dólares a cada dia e sua renda equivale àquela de metade da população mundial, 3,5 bilhões de outros seres humanos. Os dados constam, entre outras “pérolas”, do recente estudo sobre a desigualdade no mundo, publicado pela Oxfam, rede internacional de 19 ONGs que combatem a pobreza. Na sequência da divulgação do relatório, originalmente chamado Even it up: time to end extreme inequality (“Equilibrando o jogo: é hora de acabar com a desigualdade extrema”, em tradução livre) foi lançada a campanha mundial de sensibilização “Equilibre o jogo”.
Crise é um termo utilizado no mundo inteiro para descrever situações diferentes, mas com um denominador comum, a desaceleração do crescimento das economias, que em média superava os 4% anuais na década passada e hoje sofre para chegar perto dos 3,5%. Para resolver os problemas provocados por esse recuo e retomar o ritmo anterior, os defensores do atual sistema econômico-financeiro indicam caminho único, a ampliação do espaço da iniciativa privada em detrimento do setor público, com corolário de cortes nos gastos sociais e intensificação da produtividade no trabalho. Em outras palavras, salários mais baixos para criar produtos mais baratos. Essa receita, baseada numa visão brutalmente quantitativa do bem-estar da humanidade e sem nenhuma atenção à equilibrada convivência social, é rotundamente recusada pela Oxfam. Com riqueza de informações e análises, a desigualdade é descrita sob diversos aspectos, e o estudo chega à conclusão de que essa praga contemporânea não só é contrária a uma ética humanista, mas também a causa fundamental da crise econômica em curso. O primeiro mito que o relatório se encarrega de derrubar é aquele que considera natural a desigualdade entre os seres humanos. Melhor se concentrar na redução da pobreza, afirmaram os liberais a partir da Revolução Industrial, pois a compaixão é a única maneira de mitigar a lei natural que inevitavelmente produz as diferenças. Mas a desigualdade excessiva tem comprometido o combate à pobreza, apesar dos bons resultados conseguidos nesse campo até o início dos anos 80 do século passado. O abismo entre ricos e pobres nas últimas três décadas, demonstra a pesquisa, tem clara correlação com a baixa mobilidade social. Em outros termos, nos países em que o fenômeno é mais acentuado, quem nasce rico fica rico, quem nasce pobre não tem outra alternativa além de permanecer pobre. A esperança de uma vida melhor, na evolução entre pais e filhos, é banida do horizonte de bilhões de seres humanos. Com raras exceções, a desigualdade tem aumentado em todos os países do mundo. Caso particularmente emblemático, a Oxfam calcula que até na África do Sul a desigualdade é hoje maior do que no período do Apartheid. Com base em dados de 2013, 7 de cada 10 habitantes do mundo vivem em países em que a desigualdade econômica é maior do que há 30 anos.
O enriquecimento desmedido de um número restrito de indivíduos, a depender dos países, encolheu ou limitou o crescimento da classe média, comprometendo a sua capacidade de gasto e, em última análise, o motor do crescimento mundial. Desde 1990, a participação do trabalho na composição do PIB mundial é constantemente decrescente. O ataque ao valor e à dignidade do trabalho é particularmente acentuado nos países mais pobres, mas também ocorre nas nações ricas. Por consequência, o PIB mundial é composto por uma porcentagem crescente do capital, que se autoalimenta cada vez mais da especulação financeira. As 150 páginas da pesquisa, com amplíssima bibliografia, demonstram que a desigualdade extrema também está associada à violência. A América Latina, a região mais desigual do mundo do ponto de vista econômico, reúne 41 das cidades mais violentas do planeta e registrou 1 milhão de assassinatos entre 2000 e 2010. Países desiguais são lugares perigosos para viver, e a insegurança afeta tanto ricos quanto pobres. (...) (Claudio Bernabucci, Carta Capital n. 825, ano XX, 12 de novembro de 2014, p. 46-47).  

Assinale a opção que apresenta corretamente, de acordo com o texto, duas consequências que a desigualdade econômica extrema pode provocar.

Alternativas

ID
4117627
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questão:

Desiguais até na crise
O abismo entre ricos e pobres continua a crescer, aponta estudo
Em um mundo angustiado pela crise econômica, aprendemos que de março de 2009 a março de 2014, exatamente o período considerado mais crítico, depois da bancarrota do Lehman Brothers, o número de bilionários do planeta dobrou: eram 793 no começo do furacão e agora somam 1.645. Os 85 mais ricos entre eles, no mesmo período, incrementaram seus capitais em 668 milhões de dólares a cada dia e sua renda equivale àquela de metade da população mundial, 3,5 bilhões de outros seres humanos. Os dados constam, entre outras “pérolas”, do recente estudo sobre a desigualdade no mundo, publicado pela Oxfam, rede internacional de 19 ONGs que combatem a pobreza. Na sequência da divulgação do relatório, originalmente chamado Even it up: time to end extreme inequality (“Equilibrando o jogo: é hora de acabar com a desigualdade extrema”, em tradução livre) foi lançada a campanha mundial de sensibilização “Equilibre o jogo”.
Crise é um termo utilizado no mundo inteiro para descrever situações diferentes, mas com um denominador comum, a desaceleração do crescimento das economias, que em média superava os 4% anuais na década passada e hoje sofre para chegar perto dos 3,5%. Para resolver os problemas provocados por esse recuo e retomar o ritmo anterior, os defensores do atual sistema econômico-financeiro indicam caminho único, a ampliação do espaço da iniciativa privada em detrimento do setor público, com corolário de cortes nos gastos sociais e intensificação da produtividade no trabalho. Em outras palavras, salários mais baixos para criar produtos mais baratos. Essa receita, baseada numa visão brutalmente quantitativa do bem-estar da humanidade e sem nenhuma atenção à equilibrada convivência social, é rotundamente recusada pela Oxfam. Com riqueza de informações e análises, a desigualdade é descrita sob diversos aspectos, e o estudo chega à conclusão de que essa praga contemporânea não só é contrária a uma ética humanista, mas também a causa fundamental da crise econômica em curso. O primeiro mito que o relatório se encarrega de derrubar é aquele que considera natural a desigualdade entre os seres humanos. Melhor se concentrar na redução da pobreza, afirmaram os liberais a partir da Revolução Industrial, pois a compaixão é a única maneira de mitigar a lei natural que inevitavelmente produz as diferenças. Mas a desigualdade excessiva tem comprometido o combate à pobreza, apesar dos bons resultados conseguidos nesse campo até o início dos anos 80 do século passado. O abismo entre ricos e pobres nas últimas três décadas, demonstra a pesquisa, tem clara correlação com a baixa mobilidade social. Em outros termos, nos países em que o fenômeno é mais acentuado, quem nasce rico fica rico, quem nasce pobre não tem outra alternativa além de permanecer pobre. A esperança de uma vida melhor, na evolução entre pais e filhos, é banida do horizonte de bilhões de seres humanos. Com raras exceções, a desigualdade tem aumentado em todos os países do mundo. Caso particularmente emblemático, a Oxfam calcula que até na África do Sul a desigualdade é hoje maior do que no período do Apartheid. Com base em dados de 2013, 7 de cada 10 habitantes do mundo vivem em países em que a desigualdade econômica é maior do que há 30 anos.
O enriquecimento desmedido de um número restrito de indivíduos, a depender dos países, encolheu ou limitou o crescimento da classe média, comprometendo a sua capacidade de gasto e, em última análise, o motor do crescimento mundial. Desde 1990, a participação do trabalho na composição do PIB mundial é constantemente decrescente. O ataque ao valor e à dignidade do trabalho é particularmente acentuado nos países mais pobres, mas também ocorre nas nações ricas. Por consequência, o PIB mundial é composto por uma porcentagem crescente do capital, que se autoalimenta cada vez mais da especulação financeira. As 150 páginas da pesquisa, com amplíssima bibliografia, demonstram que a desigualdade extrema também está associada à violência. A América Latina, a região mais desigual do mundo do ponto de vista econômico, reúne 41 das cidades mais violentas do planeta e registrou 1 milhão de assassinatos entre 2000 e 2010. Países desiguais são lugares perigosos para viver, e a insegurança afeta tanto ricos quanto pobres. (...) (Claudio Bernabucci, Carta Capital n. 825, ano XX, 12 de novembro de 2014, p. 46-47).  

Assinale a opção que apresenta corretamente o significado do verbo “mitigar” em “... a compaixão é a única maneira de mitigar a lei natural que inevitavelmente produz as diferenças”.

Alternativas

ID
4117630
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questão:

Desiguais até na crise
O abismo entre ricos e pobres continua a crescer, aponta estudo
Em um mundo angustiado pela crise econômica, aprendemos que de março de 2009 a março de 2014, exatamente o período considerado mais crítico, depois da bancarrota do Lehman Brothers, o número de bilionários do planeta dobrou: eram 793 no começo do furacão e agora somam 1.645. Os 85 mais ricos entre eles, no mesmo período, incrementaram seus capitais em 668 milhões de dólares a cada dia e sua renda equivale àquela de metade da população mundial, 3,5 bilhões de outros seres humanos. Os dados constam, entre outras “pérolas”, do recente estudo sobre a desigualdade no mundo, publicado pela Oxfam, rede internacional de 19 ONGs que combatem a pobreza. Na sequência da divulgação do relatório, originalmente chamado Even it up: time to end extreme inequality (“Equilibrando o jogo: é hora de acabar com a desigualdade extrema”, em tradução livre) foi lançada a campanha mundial de sensibilização “Equilibre o jogo”.
Crise é um termo utilizado no mundo inteiro para descrever situações diferentes, mas com um denominador comum, a desaceleração do crescimento das economias, que em média superava os 4% anuais na década passada e hoje sofre para chegar perto dos 3,5%. Para resolver os problemas provocados por esse recuo e retomar o ritmo anterior, os defensores do atual sistema econômico-financeiro indicam caminho único, a ampliação do espaço da iniciativa privada em detrimento do setor público, com corolário de cortes nos gastos sociais e intensificação da produtividade no trabalho. Em outras palavras, salários mais baixos para criar produtos mais baratos. Essa receita, baseada numa visão brutalmente quantitativa do bem-estar da humanidade e sem nenhuma atenção à equilibrada convivência social, é rotundamente recusada pela Oxfam. Com riqueza de informações e análises, a desigualdade é descrita sob diversos aspectos, e o estudo chega à conclusão de que essa praga contemporânea não só é contrária a uma ética humanista, mas também a causa fundamental da crise econômica em curso. O primeiro mito que o relatório se encarrega de derrubar é aquele que considera natural a desigualdade entre os seres humanos. Melhor se concentrar na redução da pobreza, afirmaram os liberais a partir da Revolução Industrial, pois a compaixão é a única maneira de mitigar a lei natural que inevitavelmente produz as diferenças. Mas a desigualdade excessiva tem comprometido o combate à pobreza, apesar dos bons resultados conseguidos nesse campo até o início dos anos 80 do século passado. O abismo entre ricos e pobres nas últimas três décadas, demonstra a pesquisa, tem clara correlação com a baixa mobilidade social. Em outros termos, nos países em que o fenômeno é mais acentuado, quem nasce rico fica rico, quem nasce pobre não tem outra alternativa além de permanecer pobre. A esperança de uma vida melhor, na evolução entre pais e filhos, é banida do horizonte de bilhões de seres humanos. Com raras exceções, a desigualdade tem aumentado em todos os países do mundo. Caso particularmente emblemático, a Oxfam calcula que até na África do Sul a desigualdade é hoje maior do que no período do Apartheid. Com base em dados de 2013, 7 de cada 10 habitantes do mundo vivem em países em que a desigualdade econômica é maior do que há 30 anos.
O enriquecimento desmedido de um número restrito de indivíduos, a depender dos países, encolheu ou limitou o crescimento da classe média, comprometendo a sua capacidade de gasto e, em última análise, o motor do crescimento mundial. Desde 1990, a participação do trabalho na composição do PIB mundial é constantemente decrescente. O ataque ao valor e à dignidade do trabalho é particularmente acentuado nos países mais pobres, mas também ocorre nas nações ricas. Por consequência, o PIB mundial é composto por uma porcentagem crescente do capital, que se autoalimenta cada vez mais da especulação financeira. As 150 páginas da pesquisa, com amplíssima bibliografia, demonstram que a desigualdade extrema também está associada à violência. A América Latina, a região mais desigual do mundo do ponto de vista econômico, reúne 41 das cidades mais violentas do planeta e registrou 1 milhão de assassinatos entre 2000 e 2010. Países desiguais são lugares perigosos para viver, e a insegurança afeta tanto ricos quanto pobres. (...) (Claudio Bernabucci, Carta Capital n. 825, ano XX, 12 de novembro de 2014, p. 46-47).  

A vírgula em “Países desiguais são lugares perigosos para viver, e a insegurança afeta tanto ricos quanto pobres” foi usada para separar

Alternativas

ID
4117633
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questão:

Desiguais até na crise
O abismo entre ricos e pobres continua a crescer, aponta estudo
Em um mundo angustiado pela crise econômica, aprendemos que de março de 2009 a março de 2014, exatamente o período considerado mais crítico, depois da bancarrota do Lehman Brothers, o número de bilionários do planeta dobrou: eram 793 no começo do furacão e agora somam 1.645. Os 85 mais ricos entre eles, no mesmo período, incrementaram seus capitais em 668 milhões de dólares a cada dia e sua renda equivale àquela de metade da população mundial, 3,5 bilhões de outros seres humanos. Os dados constam, entre outras “pérolas”, do recente estudo sobre a desigualdade no mundo, publicado pela Oxfam, rede internacional de 19 ONGs que combatem a pobreza. Na sequência da divulgação do relatório, originalmente chamado Even it up: time to end extreme inequality (“Equilibrando o jogo: é hora de acabar com a desigualdade extrema”, em tradução livre) foi lançada a campanha mundial de sensibilização “Equilibre o jogo”.
Crise é um termo utilizado no mundo inteiro para descrever situações diferentes, mas com um denominador comum, a desaceleração do crescimento das economias, que em média superava os 4% anuais na década passada e hoje sofre para chegar perto dos 3,5%. Para resolver os problemas provocados por esse recuo e retomar o ritmo anterior, os defensores do atual sistema econômico-financeiro indicam caminho único, a ampliação do espaço da iniciativa privada em detrimento do setor público, com corolário de cortes nos gastos sociais e intensificação da produtividade no trabalho. Em outras palavras, salários mais baixos para criar produtos mais baratos. Essa receita, baseada numa visão brutalmente quantitativa do bem-estar da humanidade e sem nenhuma atenção à equilibrada convivência social, é rotundamente recusada pela Oxfam. Com riqueza de informações e análises, a desigualdade é descrita sob diversos aspectos, e o estudo chega à conclusão de que essa praga contemporânea não só é contrária a uma ética humanista, mas também a causa fundamental da crise econômica em curso. O primeiro mito que o relatório se encarrega de derrubar é aquele que considera natural a desigualdade entre os seres humanos. Melhor se concentrar na redução da pobreza, afirmaram os liberais a partir da Revolução Industrial, pois a compaixão é a única maneira de mitigar a lei natural que inevitavelmente produz as diferenças. Mas a desigualdade excessiva tem comprometido o combate à pobreza, apesar dos bons resultados conseguidos nesse campo até o início dos anos 80 do século passado. O abismo entre ricos e pobres nas últimas três décadas, demonstra a pesquisa, tem clara correlação com a baixa mobilidade social. Em outros termos, nos países em que o fenômeno é mais acentuado, quem nasce rico fica rico, quem nasce pobre não tem outra alternativa além de permanecer pobre. A esperança de uma vida melhor, na evolução entre pais e filhos, é banida do horizonte de bilhões de seres humanos. Com raras exceções, a desigualdade tem aumentado em todos os países do mundo. Caso particularmente emblemático, a Oxfam calcula que até na África do Sul a desigualdade é hoje maior do que no período do Apartheid. Com base em dados de 2013, 7 de cada 10 habitantes do mundo vivem em países em que a desigualdade econômica é maior do que há 30 anos.
O enriquecimento desmedido de um número restrito de indivíduos, a depender dos países, encolheu ou limitou o crescimento da classe média, comprometendo a sua capacidade de gasto e, em última análise, o motor do crescimento mundial. Desde 1990, a participação do trabalho na composição do PIB mundial é constantemente decrescente. O ataque ao valor e à dignidade do trabalho é particularmente acentuado nos países mais pobres, mas também ocorre nas nações ricas. Por consequência, o PIB mundial é composto por uma porcentagem crescente do capital, que se autoalimenta cada vez mais da especulação financeira. As 150 páginas da pesquisa, com amplíssima bibliografia, demonstram que a desigualdade extrema também está associada à violência. A América Latina, a região mais desigual do mundo do ponto de vista econômico, reúne 41 das cidades mais violentas do planeta e registrou 1 milhão de assassinatos entre 2000 e 2010. Países desiguais são lugares perigosos para viver, e a insegurança afeta tanto ricos quanto pobres. (...) (Claudio Bernabucci, Carta Capital n. 825, ano XX, 12 de novembro de 2014, p. 46-47).  

Em “...o estudo chega à conclusão de que essa praga contemporânea não só é contrária a uma ética humanista, mas também a causa fundamental da crise econômica em curso”, a expressão “não só... mas também” tem valor de:

Alternativas

ID
4117636
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre o tema da viagem em Viagens na minha terra, de Almeida Garrett, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4117639
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta corretamente a análise crítica de Viagens na minha terra, de Almeida Garrett:

Alternativas

ID
4117642
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre A cidade e as serras, de Eça de Queirós, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4117645
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta corretamente a análise crítica de A cidade e as serras, de Eça de Queirós.

Alternativas

ID
4117648
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre os contos que integram a coletânea Papéis avulsos, de Machado de Assis, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4117651
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre Os melhores contos, de João Antônio, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Sua explicação está 50%, por que além do que você falou existe o relaxamento da musculatura da lingua, havendo a queda da base da lingua e por conseguinte a sufocação.


ID
4117654
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No brilhante artigo “Dos canibais”, Montaigne demonstra ter compreendido bem o significado do canibalismo tupinambá, que horrorizava os europeus: os inimigos aprisionados são honrados como grandes guerreiros ao serem mortos e devorados, transmitindo sua coragem aos vencedores. Sorrateiramente, compara a prática com as guerras civis que estavam ocorrendo entre huguenotes e católicos franceses, e seus horrendos métodos para obter informações, castigar ou simplesmente torturar os inimigos mútuos – todos franceses. (Mércio Pereira Gomes. Adaptado).
No artigo, o escritor francês faz alusão ao comportamento cultural que, posteriormente, seria classificado pela antropologia como

Alternativas

ID
4117657
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Desde quando seus antepassados foram trazidos da África, o menino negro sabe quem manda e quem obedece. O tronco e a chibata no lombo de seus antepassados surraram também sua memória e lhe ensinaram as lições que sobrevivem 125 anos depois da liberdade sem conteúdo da Lei Áurea. Esse menino descende de homens livres há mais de um século. Mas a chibata ficou lá dentro da alma, ferindo, dobrando, humilhando, criando desconfiança, ensinando artimanhas de quilombo para sobreviver.” (José de Souza Martins. Estadão).
Segundo o texto do sociólogo José de Souza Martins, o processo social após a abolição da escravatura no Brasil

Alternativas

ID
4117660
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto, escrito por uma historiadora, aborda o papel da imprensa na passagem do século XIX para o XX:
“O jornal O Estado de São Paulo pode ser visto como um dos protagonistas do projeto modernizador de uma elite que achava possível efetivar a substituição do mundo da superstição pelos valores racionais do nacionalismo. A palavra escrita e, sobretudo, a impressa é um dos componentes da formação da comunidade imaginada. É certo que não tínhamos uma comunidade formada majoritariamente por leitores e nossa elite letrada, além de igualmente reduzida, era grandemente tributária dos padrões europeus.” (Valéria Guimarães.Adaptado).
Segundo o ponto de vista da autora, naquele período histórico, a imprensa

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ID
4117666
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um clássico dos documentários políticos, Corações e Mentes marcou época por suas imagens contundentes. Quem analisar as razões por trás da Guerra do Iraque reconhecerá todos os sintomas de uma doença que a produção cinematográfica assinalava com precisão. A montagem é a mais eficiente arma de Corações e Mentes para a construção de sua tese. (Cineweb. Adaptado).
O roteiro do filme se estrutura a partir da seguinte tese:

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ID
4117669
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Assinale a opção que apresenta corretamente um excerto de O alienista, de Machado de Assis, que faz referência a um episódio da Revolução Francesa.

Alternativas

ID
4117672
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Assinale a opção que apresenta corretamente a análise crítica de Capitães da areia, de Jorge Amado.

Alternativas

ID
4117675
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Sobre Tropicália, de Marcelo Machado, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4117678
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Assinale a opção que apresenta corretamente a análise crítica de Toda poesia, de Paulo Leminski:

Alternativas

ID
4117681
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Poema 1

o bicho alfabeto

tem vinte e três patas

ou quase


por onde ele passa

nascem palavras

e frases


com frases

se fazem asas

palavras

o vento leve


o bicho alfabeto

passa

fica o que não se escreve


Poema 2

operação de vista

De uma noite, vim.

Para uma noite, vamos,

uma rosa de Guimarães

nos ramos de Graciliano.


Finnegans Wake à direita

un coup de dés à esquerda

que coisa pode ser feita

que não seja pura perda?


Poema 3

Um bom poema

leva anos cinco jogando bola,

mais cinco estudando sânscrito,

seis carregando pedra,

nove namorando a vizinha,

sete levando porrada,

quatro andando sozinho,

três mudando de cidade,

dez trocando de assunto,

uma eternidade, eu e você,

caminhando junto

Os três poemas de Paulo Leminski reproduzidos acima apresentam um forte conteúdo:

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ID
4117684
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Perante mil sargentos das Forças Armadas e Auxiliares, o Sr. João Goulart, em violento discurso, pronunciado na noite de segunda, tornou irreversível sua posição de esquerda e desencadeou, graças a essa definição, feita em termos candentes, a movimentação das forças que o derrubaram. Consideraram os chefes da revolta que, transigir mais com a posição ostensiva do Sr. Goulart, seria decretar a morte da democracia. O discurso de Jango, a 30 de março, foi o começo do fim.”
O texto acima, publicado na revista O Cruzeiro, em 10 de abril de 1964, indica

Alternativas

ID
4117687
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Fotojornalismo é uma modalidade iconográfica que narra, por meio da imagem, uma situação ou fato. A foto a seguir mostra o contexto de Florence Thompson, uma agricultora, durante a Grande Depressão nos Estados Unidos. A foto foi tirada por Dorothea Lang, em 1936.” (Blog foto na historia).
A interpretação da imagem de Florence leva-nos a concluir que

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ID
4117690
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“Os primeiros bondes de São Paulo, puxados por burros, começaram a circular no século XIX (1872). Foram substituídos por bondes elétricos em 1900, com a implementação de uma linha que ia do Largo São Bento até a Barra Funda. As diversas linhas instaladas na cidade foram operadas pela Light até 1945, quando sua administração foi transferida para a Prefeitura.” (Letícia Mori. Adaptado).
As informações contidas no texto e a realidade do transporte urbano na cidade de São Paulo, hoje, permitem depreender que

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ID
4117693
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“O Brasil tem uma unidade em sua diversidade. A gente respeita a cultura gaúcha, nordestina, amazônica. O que é ruim é este achatamento cosmopolita. Você liga a televisão e não consegue distinguir se um cantor é alemão, brasileiro ou americano, porque todos cantam e se vestem do mesmo jeito.” (Ariano Suassuna).
A citação do escritor Ariano Suassuna (falecido em 2014) é crítica em relação

Alternativas

ID
4117696
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“A crise financeira de 2008 foi a maior da história do capitalismo desde a Grande Depressão de 1929. Começou nos Estados Unidos após o colapso da bolha especulativa no mercado imobiliário, alimentada pela enorme expansão de crédito bancário e potencializada pelo uso de novos instrumentos financeiros. A crise financeira se espalhou pelo mundo todo em poucos meses.” (José Luiz Oreiro).

Dentre as consequências da crise global encontram-se

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ID
4117699
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O documentário O dia que durou 21 anos (resultado de uma pesquisa que durou mais de três anos) tem direção de Camilo Tavares, filho de Flavio Tavares, um dos 15 presos políticos libertados em troca do embaixador norte-americano Charles Elbrick, sequestrado por militantes da esquerda.” (folha.uol.com.br. Adaptado).
O filme de Camilo Tavares retrata, por meio do levantamento de fontes documentais diversas,

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ID
4117702
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Em suas 95 Teses (1517), Lutero condenava as indulgências, pois elas forneciam aos pecadores uma falsa segurança. Para ele, o que salva o homem é somente a fé. Nos séculos XVI e XVII, aos olhos de mercadores, artesãos, soldados e camponeses, a Bíblia traduzida para uma linguagem familiar e acessível ao fiel, sem cortes e sem precisar da mediação de intérpretes, significava poder encontrar o que buscavam avidamente: um Deus vivo, fraterno e humano para com suas fraquezas.” (Silvia Patuzzi. Adaptado).
Com a tradução da Bíblia, Lutero tinha por objetivo

Alternativas

ID
4117705
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Consta que o conceito de cidadão surgiu nas Cidades-Estado da Grécia Antiga. Naquele tempo, ser cidadão não era para qualquer um. Estrangeiros, escravos e mulheres não podiam fazer parte da seleta casta. E um homem livre podia perder o privilégio e se tornar escravo, bastava contrair dívidas ou ser derrotado na guerra. A liberdade era, por isso, muito valorizada e possibilitava a participação na vida pública. Envolver-se nos negócios da comunidade era imperativo e implicava deveres. Cumprir tais obrigações fomentava a virtude, gerava respeito e conferia honra aos cidadãos.” (Wood Jr. Adaptado).
O texto atribui significado para cidadania na Grécia Antiga. Se compararmos a definição do texto com o uso social do termo hoje, conclui-se que cidadão, na sociedade atual, é

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ID
4117711
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“O plano desenvolvido pela Prefeitura da cidade de São Paulo prevê a implementação dos 400 km de ciclovias até o final de 2015 e apresenta objetivos, diretrizes, estimativas de custos e cronograma. Entre as diretrizes, por exemplo, estão previstas a interligação com outros modais – metrô, trem, corredores de ônibus – e com equipamentos públicos – escolas, postos de saúde, hospitais, áreas de lazer.” (raquelrolnik)
Segundo a urbanista Raquel Rolnik, autora do texto, é impossível promover mudanças sem que ocorram conflitos. Se considerarmos o exemplo em questão, podemos concluir que a implantação de ciclovias

Alternativas

ID
4117717
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“A diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, pediu à comunidade internacional que ajude os países afetados a combater a epidemia de Ebola, a pior em quatro décadas. Em conferência de imprensa, Chan afirmou que os países da África Ocidental, os mais atingidos pela epidemia, ‘não têm meios para responderem sozinhos’ à doença. ” (globo/interior. Adaptado).
A declaração da OMS sobre o Ebola considera a questão

Alternativas

ID
4117723
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Bahia de Todos os Santos, 1950. Um bando de meninos abandonados incomoda a sociedade. São chamados Capitães da Areia, porque o cais é o seu quartel general. Pedro Bala, o temido líder dos Capitães da Areia, é caçado como o pior dos bandidos, mas, na verdade, não passa de um adolescente livre nas ruas.” (Blog livrespensantes).
O excerto acima, que se refere à obra de Jorge Amado, retrata um quadro social brasileiro

Alternativas

ID
4117726
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Com a globalização da tecnologia, torna-se cada vez mais indispensável que as pessoas, de modo geral, adquiram habilidades para a urgência que temos, todos os dias, para nos comunicarmos ou interagirmos com alguém, assim como para realizarmos uma diversidade de tarefas.” (Blog cejap. Adaptado). Segundo o texto e a imagem, no cotidiano permeado pelas tecnologias de informação,

Alternativas

ID
4117732
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Zuleika de Souza Netto nasce em Curvelo, em 1921. No auge do sucesso de Zuzu e de sua projeção internacional, seu filho é preso. Em 1971, a estilista realiza, em Nova York, um desfile de protesto e a partir de então o luto passa a ser seu hábito. Roupa preta, véu, crucifixos, o cinto, o anjo. Por onde fosse, sempre em busca de informações sobre Stuart, também distribuía o santinho que mandou imprimir com a foto do filho.” (novo.itaucultural.org.br. Mostra sobre Zuzu Angel).
Zuzu Angel, como ficou conhecida a estilista, lidou com o sumiço do filho

Alternativas
Comentários
  • O próprio texto traz a resposta: "a estilista realiza, em Nova York, um desfile de protesto e a partir de então o luto passa a ser seu hábito."


ID
4117735
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Uma grande revolução origina-se com a fotografia. Registrar momentos e fatos, no contexto do século XIX, trouxe uma falsa ideia de verdade; e a percepção da subjetividade contida na construção da imagem fotográfica foi encarada apenas posteriormente. Em suas primeiras formas, eram necessárias horas para a produção de uma única fotografia; hoje podemos, com uso de uma máquina digital, registrar e contemplar sem limites em questão de segundos. Atualmente, diversos campos do conhecimento dedicam-se ao estudo da imagem, destacando-se a Semiótica.
(revistacontemporaneos.com.br. Adaptado).
De acordo com o texto, podemos afirmar que a fotografia,

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ID
4117738
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A brief survey of the short story part 47: Machado de Assis
Still neglected by English readers, the Brazilian writer is one of the very greatest of the early modern era

The Brazilian Joaquim Maria Machado de Assis is, to English-language readers, perhaps the most obscure of world literature’s great short-story writers. Producing work between 1869 and 1908, Machado wrote nine novels and more than 200 hundred stories, more than 60 of the latter appearing after 1880. This date marks the point at which Machado metamorphosed from a writer of romantic trifles into a master of psychological realism, seemingly overnight. The Brazilian poet and critic Augusto Meyer compared the shift to the one between Herman Melville’s earlier works and Moby-Dick.
The evolutionary leap is unquestionable, although the precise reasons for it are unclear. Indeed, many uncertainties surround the biography of Machado, who was an intensely private person. Perhaps it’s no surprise that such a man should create a body of work that prizes the puzzle above the certainty. Meyer called ambiguity Machado’s most prominent theme and the translators Jake Schmitt and Lorie Ishimatsu agree, seeing it as being “in part the result of his subjective, relativistic world view, in which truth and reality, which are never absolutes, can only be approximated; no character relationships are stable, no issues are clear-cut, and the nature of everything is tenuous.” Machado writes with pleasurable clarity – he worked as a journalist for a time – but the straightforwardness of his stories is a camouflage for less obvious, more troubling cargo.
(...)
Machado’s most recent English translator, John Gledson, says the difficulty of translating him is capturing the right balance of distance, understanding and sympathy. Trapdoors to the unexpected open constantly in his work, from the sadism of “The Hidden Cause”, or the bleak violence of “Father versus Mother”, to the subtle play of what Michael Wood terms his “quiet, complicated humour”. Reading him prompts thoughts of so many different writers that he can only be unique. Poe’s chilling shadow falls across “The Hidden Cause” and “The Fortune-Teller”. “The Alienist” glitters with Swiftian satire. Machado’s shrewd, even devious work with the point of view of his narrators positions him alongside Henry James. Numerous stories anticipate the moral ambiguity of Chekhov’s mature work, in particular “A Singular Occurrence”. Machado’s literary mapping of Rio reaches back to the St Petersburg of Gogol and Dostoevsky, and anticipates the Dublin of Joyce. Finally, some of his more obviously strange works (nearly all of it is strange to some degree, which is part of its brilliance) evoke Borges and Kafka. Given all this, it’s little wonder that writer and critic Kevin Jackson would feel confident enough to claim that Machado “invented literary modernity, sui generis”.
(...)
At its most pessimistic, as at the conclusion of “Dona Paula”, all pleasure lies in a past that proves impossible to meaningfully access.
This conception of a hollow, unreal present tied to a genuine but obliterated past finds a binary in Machado’s interest in the duality of the self, and the exploration of characters whose outer and inner personae differ radically. In “The Diplomat” this idea is expressed through the description of a man’s unexpressed passion for a friend’s daughter. In “A Famous Man” a hugely successful composer of polkas is wracked by his inability to compose ‘serious’ music. But it is in an earlier treatment of this theme, 1882’s “The Mirror”, that Machado captures the phenomenon most memorably. Alone in a desolate plantation house, Jacobina, a sub-lieutenant in the National Guard, finds his reflection growing dimmer and less distinct. The only way to bring it back into focus, and thus cling to reality, is to spend a period several hours each day standing before the mirror in his uniform. Jacobina steps out of this strange, haunting story to take his place alongside Chekhov’s Dmitri Gurov and Joyce’s Gabriel Conroy, men whose fatally divided selves leave them trapped in a limbo between their public and private personae. Just as the characters belong together, so do their creators; writing about Machado in 2002 Michael Wood complained, “Everyone who reads him thinks he is a master, but who reads him, and who has heard of him?” Not nearly so many as he deserves.
Quotations from the stories are translated by John Gledson, Jack Schmitt and Lorie Ishimatsu.
Source:POWER, Chris,The Guardian, Books Blog, Posted by Chris Power on Friday 1 March 2013 15.28 GMT http://www.theguardian.com/books/booksblog/2013/mar/01/survey-short-story-machado (Adapted) Access November, 2014

The noun ‘shift’ on the first paragraph was used by

Alternativas

ID
4117741
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A brief survey of the short story part 47: Machado de Assis
Still neglected by English readers, the Brazilian writer is one of the very greatest of the early modern era

The Brazilian Joaquim Maria Machado de Assis is, to English-language readers, perhaps the most obscure of world literature’s great short-story writers. Producing work between 1869 and 1908, Machado wrote nine novels and more than 200 hundred stories, more than 60 of the latter appearing after 1880. This date marks the point at which Machado metamorphosed from a writer of romantic trifles into a master of psychological realism, seemingly overnight. The Brazilian poet and critic Augusto Meyer compared the shift to the one between Herman Melville’s earlier works and Moby-Dick.
The evolutionary leap is unquestionable, although the precise reasons for it are unclear. Indeed, many uncertainties surround the biography of Machado, who was an intensely private person. Perhaps it’s no surprise that such a man should create a body of work that prizes the puzzle above the certainty. Meyer called ambiguity Machado’s most prominent theme and the translators Jake Schmitt and Lorie Ishimatsu agree, seeing it as being “in part the result of his subjective, relativistic world view, in which truth and reality, which are never absolutes, can only be approximated; no character relationships are stable, no issues are clear-cut, and the nature of everything is tenuous.” Machado writes with pleasurable clarity – he worked as a journalist for a time – but the straightforwardness of his stories is a camouflage for less obvious, more troubling cargo.
(...)
Machado’s most recent English translator, John Gledson, says the difficulty of translating him is capturing the right balance of distance, understanding and sympathy. Trapdoors to the unexpected open constantly in his work, from the sadism of “The Hidden Cause”, or the bleak violence of “Father versus Mother”, to the subtle play of what Michael Wood terms his “quiet, complicated humour”. Reading him prompts thoughts of so many different writers that he can only be unique. Poe’s chilling shadow falls across “The Hidden Cause” and “The Fortune-Teller”. “The Alienist” glitters with Swiftian satire. Machado’s shrewd, even devious work with the point of view of his narrators positions him alongside Henry James. Numerous stories anticipate the moral ambiguity of Chekhov’s mature work, in particular “A Singular Occurrence”. Machado’s literary mapping of Rio reaches back to the St Petersburg of Gogol and Dostoevsky, and anticipates the Dublin of Joyce. Finally, some of his more obviously strange works (nearly all of it is strange to some degree, which is part of its brilliance) evoke Borges and Kafka. Given all this, it’s little wonder that writer and critic Kevin Jackson would feel confident enough to claim that Machado “invented literary modernity, sui generis”.
(...)
At its most pessimistic, as at the conclusion of “Dona Paula”, all pleasure lies in a past that proves impossible to meaningfully access.
This conception of a hollow, unreal present tied to a genuine but obliterated past finds a binary in Machado’s interest in the duality of the self, and the exploration of characters whose outer and inner personae differ radically. In “The Diplomat” this idea is expressed through the description of a man’s unexpressed passion for a friend’s daughter. In “A Famous Man” a hugely successful composer of polkas is wracked by his inability to compose ‘serious’ music. But it is in an earlier treatment of this theme, 1882’s “The Mirror”, that Machado captures the phenomenon most memorably. Alone in a desolate plantation house, Jacobina, a sub-lieutenant in the National Guard, finds his reflection growing dimmer and less distinct. The only way to bring it back into focus, and thus cling to reality, is to spend a period several hours each day standing before the mirror in his uniform. Jacobina steps out of this strange, haunting story to take his place alongside Chekhov’s Dmitri Gurov and Joyce’s Gabriel Conroy, men whose fatally divided selves leave them trapped in a limbo between their public and private personae. Just as the characters belong together, so do their creators; writing about Machado in 2002 Michael Wood complained, “Everyone who reads him thinks he is a master, but who reads him, and who has heard of him?” Not nearly so many as he deserves.
Quotations from the stories are translated by John Gledson, Jack Schmitt and Lorie Ishimatsu.
Source:POWER, Chris,The Guardian, Books Blog, Posted by Chris Power on Friday 1 March 2013 15.28 GMT http://www.theguardian.com/books/booksblog/2013/mar/01/survey-short-story-machado (Adapted) Access November, 2014

Augusto Meyer, Jake Schmitt and Lorie Ishimatsu

Alternativas

ID
4117744
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A brief survey of the short story part 47: Machado de Assis
Still neglected by English readers, the Brazilian writer is one of the very greatest of the early modern era

The Brazilian Joaquim Maria Machado de Assis is, to English-language readers, perhaps the most obscure of world literature’s great short-story writers. Producing work between 1869 and 1908, Machado wrote nine novels and more than 200 hundred stories, more than 60 of the latter appearing after 1880. This date marks the point at which Machado metamorphosed from a writer of romantic trifles into a master of psychological realism, seemingly overnight. The Brazilian poet and critic Augusto Meyer compared the shift to the one between Herman Melville’s earlier works and Moby-Dick.
The evolutionary leap is unquestionable, although the precise reasons for it are unclear. Indeed, many uncertainties surround the biography of Machado, who was an intensely private person. Perhaps it’s no surprise that such a man should create a body of work that prizes the puzzle above the certainty. Meyer called ambiguity Machado’s most prominent theme and the translators Jake Schmitt and Lorie Ishimatsu agree, seeing it as being “in part the result of his subjective, relativistic world view, in which truth and reality, which are never absolutes, can only be approximated; no character relationships are stable, no issues are clear-cut, and the nature of everything is tenuous.” Machado writes with pleasurable clarity – he worked as a journalist for a time – but the straightforwardness of his stories is a camouflage for less obvious, more troubling cargo.
(...)
Machado’s most recent English translator, John Gledson, says the difficulty of translating him is capturing the right balance of distance, understanding and sympathy. Trapdoors to the unexpected open constantly in his work, from the sadism of “The Hidden Cause”, or the bleak violence of “Father versus Mother”, to the subtle play of what Michael Wood terms his “quiet, complicated humour”. Reading him prompts thoughts of so many different writers that he can only be unique. Poe’s chilling shadow falls across “The Hidden Cause” and “The Fortune-Teller”. “The Alienist” glitters with Swiftian satire. Machado’s shrewd, even devious work with the point of view of his narrators positions him alongside Henry James. Numerous stories anticipate the moral ambiguity of Chekhov’s mature work, in particular “A Singular Occurrence”. Machado’s literary mapping of Rio reaches back to the St Petersburg of Gogol and Dostoevsky, and anticipates the Dublin of Joyce. Finally, some of his more obviously strange works (nearly all of it is strange to some degree, which is part of its brilliance) evoke Borges and Kafka. Given all this, it’s little wonder that writer and critic Kevin Jackson would feel confident enough to claim that Machado “invented literary modernity, sui generis”.
(...)
At its most pessimistic, as at the conclusion of “Dona Paula”, all pleasure lies in a past that proves impossible to meaningfully access.
This conception of a hollow, unreal present tied to a genuine but obliterated past finds a binary in Machado’s interest in the duality of the self, and the exploration of characters whose outer and inner personae differ radically. In “The Diplomat” this idea is expressed through the description of a man’s unexpressed passion for a friend’s daughter. In “A Famous Man” a hugely successful composer of polkas is wracked by his inability to compose ‘serious’ music. But it is in an earlier treatment of this theme, 1882’s “The Mirror”, that Machado captures the phenomenon most memorably. Alone in a desolate plantation house, Jacobina, a sub-lieutenant in the National Guard, finds his reflection growing dimmer and less distinct. The only way to bring it back into focus, and thus cling to reality, is to spend a period several hours each day standing before the mirror in his uniform. Jacobina steps out of this strange, haunting story to take his place alongside Chekhov’s Dmitri Gurov and Joyce’s Gabriel Conroy, men whose fatally divided selves leave them trapped in a limbo between their public and private personae. Just as the characters belong together, so do their creators; writing about Machado in 2002 Michael Wood complained, “Everyone who reads him thinks he is a master, but who reads him, and who has heard of him?” Not nearly so many as he deserves.
Quotations from the stories are translated by John Gledson, Jack Schmitt and Lorie Ishimatsu.
Source:POWER, Chris,The Guardian, Books Blog, Posted by Chris Power on Friday 1 March 2013 15.28 GMT http://www.theguardian.com/books/booksblog/2013/mar/01/survey-short-story-machado (Adapted) Access November, 2014

On the post, the phenomenon described as to have been captured most memorably by Machado

Alternativas

ID
4117747
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A brief survey of the short story part 47: Machado de Assis
Still neglected by English readers, the Brazilian writer is one of the very greatest of the early modern era

The Brazilian Joaquim Maria Machado de Assis is, to English-language readers, perhaps the most obscure of world literature’s great short-story writers. Producing work between 1869 and 1908, Machado wrote nine novels and more than 200 hundred stories, more than 60 of the latter appearing after 1880. This date marks the point at which Machado metamorphosed from a writer of romantic trifles into a master of psychological realism, seemingly overnight. The Brazilian poet and critic Augusto Meyer compared the shift to the one between Herman Melville’s earlier works and Moby-Dick.
The evolutionary leap is unquestionable, although the precise reasons for it are unclear. Indeed, many uncertainties surround the biography of Machado, who was an intensely private person. Perhaps it’s no surprise that such a man should create a body of work that prizes the puzzle above the certainty. Meyer called ambiguity Machado’s most prominent theme and the translators Jake Schmitt and Lorie Ishimatsu agree, seeing it as being “in part the result of his subjective, relativistic world view, in which truth and reality, which are never absolutes, can only be approximated; no character relationships are stable, no issues are clear-cut, and the nature of everything is tenuous.” Machado writes with pleasurable clarity – he worked as a journalist for a time – but the straightforwardness of his stories is a camouflage for less obvious, more troubling cargo.
(...)
Machado’s most recent English translator, John Gledson, says the difficulty of translating him is capturing the right balance of distance, understanding and sympathy. Trapdoors to the unexpected open constantly in his work, from the sadism of “The Hidden Cause”, or the bleak violence of “Father versus Mother”, to the subtle play of what Michael Wood terms his “quiet, complicated humour”. Reading him prompts thoughts of so many different writers that he can only be unique. Poe’s chilling shadow falls across “The Hidden Cause” and “The Fortune-Teller”. “The Alienist” glitters with Swiftian satire. Machado’s shrewd, even devious work with the point of view of his narrators positions him alongside Henry James. Numerous stories anticipate the moral ambiguity of Chekhov’s mature work, in particular “A Singular Occurrence”. Machado’s literary mapping of Rio reaches back to the St Petersburg of Gogol and Dostoevsky, and anticipates the Dublin of Joyce. Finally, some of his more obviously strange works (nearly all of it is strange to some degree, which is part of its brilliance) evoke Borges and Kafka. Given all this, it’s little wonder that writer and critic Kevin Jackson would feel confident enough to claim that Machado “invented literary modernity, sui generis”.
(...)
At its most pessimistic, as at the conclusion of “Dona Paula”, all pleasure lies in a past that proves impossible to meaningfully access.
This conception of a hollow, unreal present tied to a genuine but obliterated past finds a binary in Machado’s interest in the duality of the self, and the exploration of characters whose outer and inner personae differ radically. In “The Diplomat” this idea is expressed through the description of a man’s unexpressed passion for a friend’s daughter. In “A Famous Man” a hugely successful composer of polkas is wracked by his inability to compose ‘serious’ music. But it is in an earlier treatment of this theme, 1882’s “The Mirror”, that Machado captures the phenomenon most memorably. Alone in a desolate plantation house, Jacobina, a sub-lieutenant in the National Guard, finds his reflection growing dimmer and less distinct. The only way to bring it back into focus, and thus cling to reality, is to spend a period several hours each day standing before the mirror in his uniform. Jacobina steps out of this strange, haunting story to take his place alongside Chekhov’s Dmitri Gurov and Joyce’s Gabriel Conroy, men whose fatally divided selves leave them trapped in a limbo between their public and private personae. Just as the characters belong together, so do their creators; writing about Machado in 2002 Michael Wood complained, “Everyone who reads him thinks he is a master, but who reads him, and who has heard of him?” Not nearly so many as he deserves.
Quotations from the stories are translated by John Gledson, Jack Schmitt and Lorie Ishimatsu.
Source:POWER, Chris,The Guardian, Books Blog, Posted by Chris Power on Friday 1 March 2013 15.28 GMT http://www.theguardian.com/books/booksblog/2013/mar/01/survey-short-story-machado (Adapted) Access November, 2014

The references to other writers on the text were, for Chris Power,

Alternativas

ID
4117750
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A brief survey of the short story part 47: Machado de Assis
Still neglected by English readers, the Brazilian writer is one of the very greatest of the early modern era

The Brazilian Joaquim Maria Machado de Assis is, to English-language readers, perhaps the most obscure of world literature’s great short-story writers. Producing work between 1869 and 1908, Machado wrote nine novels and more than 200 hundred stories, more than 60 of the latter appearing after 1880. This date marks the point at which Machado metamorphosed from a writer of romantic trifles into a master of psychological realism, seemingly overnight. The Brazilian poet and critic Augusto Meyer compared the shift to the one between Herman Melville’s earlier works and Moby-Dick.
The evolutionary leap is unquestionable, although the precise reasons for it are unclear. Indeed, many uncertainties surround the biography of Machado, who was an intensely private person. Perhaps it’s no surprise that such a man should create a body of work that prizes the puzzle above the certainty. Meyer called ambiguity Machado’s most prominent theme and the translators Jake Schmitt and Lorie Ishimatsu agree, seeing it as being “in part the result of his subjective, relativistic world view, in which truth and reality, which are never absolutes, can only be approximated; no character relationships are stable, no issues are clear-cut, and the nature of everything is tenuous.” Machado writes with pleasurable clarity – he worked as a journalist for a time – but the straightforwardness of his stories is a camouflage for less obvious, more troubling cargo.
(...)
Machado’s most recent English translator, John Gledson, says the difficulty of translating him is capturing the right balance of distance, understanding and sympathy. Trapdoors to the unexpected open constantly in his work, from the sadism of “The Hidden Cause”, or the bleak violence of “Father versus Mother”, to the subtle play of what Michael Wood terms his “quiet, complicated humour”. Reading him prompts thoughts of so many different writers that he can only be unique. Poe’s chilling shadow falls across “The Hidden Cause” and “The Fortune-Teller”. “The Alienist” glitters with Swiftian satire. Machado’s shrewd, even devious work with the point of view of his narrators positions him alongside Henry James. Numerous stories anticipate the moral ambiguity of Chekhov’s mature work, in particular “A Singular Occurrence”. Machado’s literary mapping of Rio reaches back to the St Petersburg of Gogol and Dostoevsky, and anticipates the Dublin of Joyce. Finally, some of his more obviously strange works (nearly all of it is strange to some degree, which is part of its brilliance) evoke Borges and Kafka. Given all this, it’s little wonder that writer and critic Kevin Jackson would feel confident enough to claim that Machado “invented literary modernity, sui generis”.
(...)
At its most pessimistic, as at the conclusion of “Dona Paula”, all pleasure lies in a past that proves impossible to meaningfully access.
This conception of a hollow, unreal present tied to a genuine but obliterated past finds a binary in Machado’s interest in the duality of the self, and the exploration of characters whose outer and inner personae differ radically. In “The Diplomat” this idea is expressed through the description of a man’s unexpressed passion for a friend’s daughter. In “A Famous Man” a hugely successful composer of polkas is wracked by his inability to compose ‘serious’ music. But it is in an earlier treatment of this theme, 1882’s “The Mirror”, that Machado captures the phenomenon most memorably. Alone in a desolate plantation house, Jacobina, a sub-lieutenant in the National Guard, finds his reflection growing dimmer and less distinct. The only way to bring it back into focus, and thus cling to reality, is to spend a period several hours each day standing before the mirror in his uniform. Jacobina steps out of this strange, haunting story to take his place alongside Chekhov’s Dmitri Gurov and Joyce’s Gabriel Conroy, men whose fatally divided selves leave them trapped in a limbo between their public and private personae. Just as the characters belong together, so do their creators; writing about Machado in 2002 Michael Wood complained, “Everyone who reads him thinks he is a master, but who reads him, and who has heard of him?” Not nearly so many as he deserves.
Quotations from the stories are translated by John Gledson, Jack Schmitt and Lorie Ishimatsu.
Source:POWER, Chris,The Guardian, Books Blog, Posted by Chris Power on Friday 1 March 2013 15.28 GMT http://www.theguardian.com/books/booksblog/2013/mar/01/survey-short-story-machado (Adapted) Access November, 2014

An attribute of Machado’s work seen on the post is:

Alternativas

ID
4117756
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pesquisa sobre intenções de votos para uma eleição para presidente divulgou os seguintes resultados: 48% dos eleitores consultados iriam votar no candidato A, 43% responderam que votariam no candidato B e 9% no candidato C. A margem de erro estimada para cada um desses valores é de 3% para mais ou para menos. Um candidato a presidente é eleito no 1º turno se obtiver 50% mais um dos votos válidos na apuração oficial. Sendo assim, se a pesquisa estiver correta, podemos dizer que

Alternativas

ID
4117762
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Leia o trecho da reportagem abaixo, extraída da Folha On Line:


Compare Vietnã, Golfo e Afeganistão
Guerra do Vietnã
1955-75

Inicialmente, a participação americana se restringe à ajuda econômica e militar (conselheiros e material bélico). Em agosto de 1964, após ataques norte-vietnamitas ao destróier americano Maddox, o congresso americano autoriza o presidente a lançar os EUA em guerra e essa é a data considerada oficial da participação dos EUA no conflito.
Total de americanos participantes: 8.722.000
Número de americanos mortos: 58.193
Número de vietnamitas mortos: mais de 1 milhão
Em 15 anos de guerra, foram jogadas sobre o Vietnã mais toneladas de bombas do que todas as lançadas durante a 2ª Guerra Mundial. Houve também experiências com armas químicas e bacteriológicas. Os Estados Unidos gastaram mais de 150 bilhões de dólares, destruíram cerca de 70% de todos os povoados do Norte e inutilizaram mais de 10 milhões de hectares de terra.


Guerra do Golfo
1991

Em agosto de 1990, o Iraque invadiu o Kwait, fez milhares de reféns estrangeiros e anunciou a anexação do país. Em 17 de janeiro de 1991, as tropas aliadas, uma aliança de 32 países, lideradas pelos Estados Unidos, iniciam um maciço ataque contra o Iraque, visando à desocupação do Kwait. O cessar-fogo foi decretado pelo presidente Bush em 27 de fevereiro do mesmo ano.
Total de militares americanos participantes: 467.939 (estimado)
Número de aliados mortos: 299
Número de iraquianos mortos: entre 150 e 200 mil
Pela primeira vez foram usadas armas de alta precisão, as chamadas bombas de “precisão cirúrgica” (que errariam o alvo por no máximo três metros), entre eles os mísseis Tomahawk, que podem ser lançados de submarinos, cruzadores e destróieres. Chegam a ter alcance de cerca de 1.104 km, velocidade de 880 km/h e custam US$ 1,2 milhão. Também foram usados os caças “invisíveis” F-117.
Os países aliados gastaram US$ 61 bilhões no conflito. “


Comparando os números das duas guerras, podemos perceber que o poder de destruição das armas que vão surgindo com o passar do tempo 

Alternativas

ID
4117765
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.

Os adolescentes são as maiores vítimas, e não os principais autores da violência
“ Até junho de 2011, cerca de 90 mil adolescentes cometeram atos infracionais. Destes, cerca de 30 mil cumprem medidas socioeducativas. O número, embora considerável, corresponde a 0,5% da população jovem do Brasil, que conta com 21 milhões de meninos e meninas entre 12 e 18 anos.
Os homicídios de adolescentes brasileiros cresceram vertiginosamente nas últimas décadas: 346% entre 1980 e 2010. De 1981 a 2010, mais de 176 mil foram mortos e só em 2010 o número foi de 8.686 adolescentes assassinados.”
Fonte: Congresso em foco


Estes números alarmantes nos mostram que no ano de 2010 morreram aproximadamente

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