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Prova Exército - 2020 - EsPCEx - Cadete do Exército - 1º Dia


ID
4975069
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a importância da ciência


    Parece paradoxal que, no início deste milênio, durante o que chamamos com orgulho de “era da ciência”, tantos ainda acreditem em profecias de fim de mundo. Quem não se lembra do bug do milênio ou da enxurrada de absurdos ditos todos os dias sobre a previsão maia de fim de mundo no ano 2012?

    Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para curar doenças apenas para descobrir outras novas. Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas, mas passamos cada vez mais tempo no trabalho. Pior ainda: tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia.

    Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares. Podemos ir à Lua, mas a maior parte da população continua mal nutrida.

    Consumimos o planeta com um apetite insaciável, criando uma devastação ecológica sem precedentes. Isso tudo graças à ciência? Ao menos, é assim que pensam os descontentes, mas não é nada disso.

    Primeiro, a ciência não promete a redenção humana. Ela simplesmente se ocupa de compreender como funciona a natureza, ela é um corpo de conhecimento sobre o Universo e seus habitantes, vivos ou não, acumulado através de um processo constante de refinamento e testes conhecido como método científico.

    A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo, expondo a essência criativa da natureza. Disso, aprendemos que a natureza é transformação, que a vida e a morte são parte de uma cadeia de criação e destruição perpetuada por todo o cosmo, dos átomos às estrelas e à vida. Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante, do que é criado ao que é destruído.

    A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo irracional do desconhecido. Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, ela oferece a liberdade da escolha informada. Ao transformar mistério em desafio, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida, abrindo a porta para um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas.

    A ciência não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos. Essa decisão é nossa, em geral tomada pelos políticos que elegemos, ao menos numa sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas. Afinal, devemos culpar o inventor da pólvora pelas mortes por tiros e explosivos ao longo da história? Ou o inventor do microscópio pelas armas biológicas?

    A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros. As pessoas vivendo no mato, sem os confortos tecnológicos modernos, caçando para comer. Quantos optariam por isso?

    A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente. Nosso futuro depende disso.

Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College (EUA).

De acordo com o texto, nesta chamada “era da ciência” em que nos orgulhamos de viver, pode-se inferir que é paradoxal acreditar em profecias de fim de mundo porque a ciência

Alternativas
Comentários
  • A ciência, sempre procura desvendar os mistérios da natureza sendo assim

    ficamos com o gabarito letra d

    a) errada :redenção representa um aspecto religioso que nesse caso não se diz no texto proposto.

    b) errada porque, até estuda mas procura sempre enovar não fica apegada a esses tópicos.

    c)erra mesma idéia da letra b

    d)correto! pois, ela procura sempre enovar.não ficando presa em um só tema ou idéa

    e) errado pelo contrário.

  • LETRA D.

    A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo irracional do desconhecido.

  • GABARITO - D

    No texto, a ciência é explícita como um meio das pessoas, por meio dela, adquirirem conhecimento e não "sair" acreditando em qualquer coisa que outros dizem sem determinado embasamento científico.

    CAVEIRA!


ID
4975072
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a importância da ciência


    Parece paradoxal que, no início deste milênio, durante o que chamamos com orgulho de “era da ciência”, tantos ainda acreditem em profecias de fim de mundo. Quem não se lembra do bug do milênio ou da enxurrada de absurdos ditos todos os dias sobre a previsão maia de fim de mundo no ano 2012?

    Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para curar doenças apenas para descobrir outras novas. Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas, mas passamos cada vez mais tempo no trabalho. Pior ainda: tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia.

    Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares. Podemos ir à Lua, mas a maior parte da população continua mal nutrida.

    Consumimos o planeta com um apetite insaciável, criando uma devastação ecológica sem precedentes. Isso tudo graças à ciência? Ao menos, é assim que pensam os descontentes, mas não é nada disso.

    Primeiro, a ciência não promete a redenção humana. Ela simplesmente se ocupa de compreender como funciona a natureza, ela é um corpo de conhecimento sobre o Universo e seus habitantes, vivos ou não, acumulado através de um processo constante de refinamento e testes conhecido como método científico.

    A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo, expondo a essência criativa da natureza. Disso, aprendemos que a natureza é transformação, que a vida e a morte são parte de uma cadeia de criação e destruição perpetuada por todo o cosmo, dos átomos às estrelas e à vida. Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante, do que é criado ao que é destruído.

    A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo irracional do desconhecido. Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, ela oferece a liberdade da escolha informada. Ao transformar mistério em desafio, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida, abrindo a porta para um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas.

    A ciência não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos. Essa decisão é nossa, em geral tomada pelos políticos que elegemos, ao menos numa sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas. Afinal, devemos culpar o inventor da pólvora pelas mortes por tiros e explosivos ao longo da história? Ou o inventor do microscópio pelas armas biológicas?

    A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros. As pessoas vivendo no mato, sem os confortos tecnológicos modernos, caçando para comer. Quantos optariam por isso?

    A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente. Nosso futuro depende disso.

Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College (EUA).

Ao comentar sobre o cinismo, o autor faz menção a uma falta de compreensão geral em relação à ciência, que consiste, de acordo com o texto, em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A:

    "Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para curar doenças apenas para descobrir outras novas."

    Obs: Não concordei muito com a resposta, tendo em vista que, ao meu ver, não da pra subentender que essas promessas não cumpridas possuem ligação com a religião.

  • Concordo com Dheiry Miranda

  • Concordo com o Édulin que concorda com o Dheiry, portanto, concordo com o Dheiry (quase a lei zero da termo)

  • GABARITO LETRA A) entender a ciência como uma espécie de (1) religião, que faz (2) promessas de cura e (3) redenção.

    "Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que

    promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para (2) curar doenças apenas para descobrir outras novas... Primeiro, a ciência (3) não promete a redenção humana ...A ciência pode não oferecer a (2) salvação eterna ... Ao transformar mistério em desafio, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida, abrindo a porta para (1) um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas "

    • Quando o autor comenta sobre o cinismo, de forma implícita, ele faz um paralelo da ciência e a religião. Então, nos próximos trechos ele nega algumas características da religião na ciência para diferenciá-las, como a promessa de cura, redenção e por último vê que é um tipo diferente de espiritualidade.

ID
4975075
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a importância da ciência


    Parece paradoxal que, no início deste milênio, durante o que chamamos com orgulho de “era da ciência”, tantos ainda acreditem em profecias de fim de mundo. Quem não se lembra do bug do milênio ou da enxurrada de absurdos ditos todos os dias sobre a previsão maia de fim de mundo no ano 2012?

    Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para curar doenças apenas para descobrir outras novas. Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas, mas passamos cada vez mais tempo no trabalho. Pior ainda: tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia.

    Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares. Podemos ir à Lua, mas a maior parte da população continua mal nutrida.

    Consumimos o planeta com um apetite insaciável, criando uma devastação ecológica sem precedentes. Isso tudo graças à ciência? Ao menos, é assim que pensam os descontentes, mas não é nada disso.

    Primeiro, a ciência não promete a redenção humana. Ela simplesmente se ocupa de compreender como funciona a natureza, ela é um corpo de conhecimento sobre o Universo e seus habitantes, vivos ou não, acumulado através de um processo constante de refinamento e testes conhecido como método científico.

    A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo, expondo a essência criativa da natureza. Disso, aprendemos que a natureza é transformação, que a vida e a morte são parte de uma cadeia de criação e destruição perpetuada por todo o cosmo, dos átomos às estrelas e à vida. Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante, do que é criado ao que é destruído.

    A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo irracional do desconhecido. Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, ela oferece a liberdade da escolha informada. Ao transformar mistério em desafio, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida, abrindo a porta para um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas.

    A ciência não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos. Essa decisão é nossa, em geral tomada pelos políticos que elegemos, ao menos numa sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas. Afinal, devemos culpar o inventor da pólvora pelas mortes por tiros e explosivos ao longo da história? Ou o inventor do microscópio pelas armas biológicas?

    A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros. As pessoas vivendo no mato, sem os confortos tecnológicos modernos, caçando para comer. Quantos optariam por isso?

    A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente. Nosso futuro depende disso.

Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College (EUA).

Na frase “A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade”, a palavra sublinhada, dentro do contexto, significa

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Nefasto: De teor ruim; de péssimo agouro; funesto:

  • REALMENTE SÓ INTERPRETAÇÃO!

  • Não conhecia de forma precisa o termo, porém os dois períodos sucessores ao que o termo se encontra respodem à questão.

    Gab: D

  • Vamos fazer por eliminação...

    Perceba pelo o próprio contexto que Nefastos é algo ruim concluímos isso por causa da palavra culpa ao lado dela não tem como culpa ser algo que não seja " ruim" .

    a) recorrentes

    Errada, nada a ver com Culpa aqui taria falando que seria algo que acontece normalmente quase sempre e não é isso que o contexto fala

    b) elementares.

    Errada, tem quase o mesmo contexto que a palavra recorrentes então nada a ver com algo "ruim"

    c) benéficos.

    Errada, benéfico seria algo bom e não algo " ruim" como a gente tá tratando a palavra Nefastos

    d) prejudiciais.

    Correta, Prejudiciais sim seria algo ruim o que tem a ver com o contexto se você ler direitinho

    e) constantes.

    Errada, constantes seria algo que é sempre que normalmente acontece

  •  Significado de Nefasto. adjetivo De teor ruim; de péssimo agouro; funesto: o teor nefasto dos documentos da inquisição.

    D


ID
4975078
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a importância da ciência


    Parece paradoxal que, no início deste milênio, durante o que chamamos com orgulho de “era da ciência”, tantos ainda acreditem em profecias de fim de mundo. Quem não se lembra do bug do milênio ou da enxurrada de absurdos ditos todos os dias sobre a previsão maia de fim de mundo no ano 2012?

    Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para curar doenças apenas para descobrir outras novas. Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas, mas passamos cada vez mais tempo no trabalho. Pior ainda: tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia.

    Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares. Podemos ir à Lua, mas a maior parte da população continua mal nutrida.

    Consumimos o planeta com um apetite insaciável, criando uma devastação ecológica sem precedentes. Isso tudo graças à ciência? Ao menos, é assim que pensam os descontentes, mas não é nada disso.

    Primeiro, a ciência não promete a redenção humana. Ela simplesmente se ocupa de compreender como funciona a natureza, ela é um corpo de conhecimento sobre o Universo e seus habitantes, vivos ou não, acumulado através de um processo constante de refinamento e testes conhecido como método científico.

    A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo, expondo a essência criativa da natureza. Disso, aprendemos que a natureza é transformação, que a vida e a morte são parte de uma cadeia de criação e destruição perpetuada por todo o cosmo, dos átomos às estrelas e à vida. Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante, do que é criado ao que é destruído.

    A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo irracional do desconhecido. Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, ela oferece a liberdade da escolha informada. Ao transformar mistério em desafio, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida, abrindo a porta para um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas.

    A ciência não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos. Essa decisão é nossa, em geral tomada pelos políticos que elegemos, ao menos numa sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas. Afinal, devemos culpar o inventor da pólvora pelas mortes por tiros e explosivos ao longo da história? Ou o inventor do microscópio pelas armas biológicas?

    A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros. As pessoas vivendo no mato, sem os confortos tecnológicos modernos, caçando para comer. Quantos optariam por isso?

    A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente. Nosso futuro depende disso.

Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College (EUA).

Depois de ler o texto, compreende-se que a importância da ciência está, principalmente, em poder

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    "[...] Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente. [...]"

  • Marcelo Gleiser é incrível, obrigado EsPCEx por trazer textos necessários.

  • "Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente."

    "Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, ela(a ciência) oferece a liberdade da escolha informada."

    São trechos que indicam a letra A como resposta

    A-escolher, enquanto sociedade, nosso destino de forma responsável.


ID
4975081
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a importância da ciência


    Parece paradoxal que, no início deste milênio, durante o que chamamos com orgulho de “era da ciência”, tantos ainda acreditem em profecias de fim de mundo. Quem não se lembra do bug do milênio ou da enxurrada de absurdos ditos todos os dias sobre a previsão maia de fim de mundo no ano 2012?

    Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para curar doenças apenas para descobrir outras novas. Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas, mas passamos cada vez mais tempo no trabalho. Pior ainda: tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia.

    Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares. Podemos ir à Lua, mas a maior parte da população continua mal nutrida.

    Consumimos o planeta com um apetite insaciável, criando uma devastação ecológica sem precedentes. Isso tudo graças à ciência? Ao menos, é assim que pensam os descontentes, mas não é nada disso.

    Primeiro, a ciência não promete a redenção humana. Ela simplesmente se ocupa de compreender como funciona a natureza, ela é um corpo de conhecimento sobre o Universo e seus habitantes, vivos ou não, acumulado através de um processo constante de refinamento e testes conhecido como método científico.

    A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo, expondo a essência criativa da natureza. Disso, aprendemos que a natureza é transformação, que a vida e a morte são parte de uma cadeia de criação e destruição perpetuada por todo o cosmo, dos átomos às estrelas e à vida. Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante, do que é criado ao que é destruído.

    A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo irracional do desconhecido. Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, ela oferece a liberdade da escolha informada. Ao transformar mistério em desafio, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida, abrindo a porta para um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas.

    A ciência não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos. Essa decisão é nossa, em geral tomada pelos políticos que elegemos, ao menos numa sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas. Afinal, devemos culpar o inventor da pólvora pelas mortes por tiros e explosivos ao longo da história? Ou o inventor do microscópio pelas armas biológicas?

    A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros. As pessoas vivendo no mato, sem os confortos tecnológicos modernos, caçando para comer. Quantos optariam por isso?

    A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente. Nosso futuro depende disso.

Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College (EUA).

Em “tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia, a oração subordinada sublinhada é

Alternativas
Comentários
  •  “tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia”, (Ao mesmo tempo que tem tanto coisa nova ´ não da pra acompanhar, sendo assim, Consecutiva )

    Gabarito B

  • Acreditei que fosse causal
  • TAL, TÃO, TANTO, TAMANHO + QUE= CONSECUTIVA.

  • Consequência ( EFEITO/CONSECUÇÃO)

    • Tão/que
    • Tal/que
    • Tanto/que
    • Tamanho/que

    todos são consecutivas.

  • essa professora é uma deusa, minha gente...
  • Oração Subordinada Adverbial Consecutiva = Introduzem uma consequência

     - A posição da conjunção é determinante

    I - conjunção que precedida de tal, tão, tanto, tamanho.

    II – locuções conjuntivas de maneira que, de jeito que, de ordem que, de sorte que, de modo que.

    Nos papiramos tanto que moemos a prova facilmente.

  • Adverbiais consecutivas => Apresentam a ideia de consequência.

    Conjunções / Locuções conjuntivas => (tão / tal / tamanho / tanto)...que, de maneira que, de modo que, de forma que, de sorte que.

    Obs.: O ´´tão...que`` pode vir separado na oração. Ex.: O candidato estava tão preparado que gabaritou a prova.

    Ex.: Gritamos tantoque eles acabaram ouvindo.

    Ex.: Ela era linda, de modo que chamava a atenção.

  • Apenas invertendo as frases da pra saber que é consequência.

  • tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia

  • Galera, uma boa dica é usar O FATO DE/FAZ COM QUE para podermos achar a ideia de causa e consequência.

    ex: O FATO DE ter sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado (causa) FAZ COM QUE fique impossível acompanhar o passo da tecnologia.(consequência)

    Por favor, corrijam-me se eu estiver errado.

  • GABARITO B. Consecutivas

    Em “tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado + que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia”

  • se intensifica é consecutiva.

  • o QUE será consecutivo quando vier depois de

    TÃO , TAL , TANTO , TAMANHO

  • Bizu: "Depois do TESÃO vem a CONSEQUÊNCIA"

    -Tão...que

    -Tal...que

    -Tanto...que

    -Tamanho...que

     “tem sempre TANTA coisa nova e tentadora no mercado + que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia

  • A causa de ter coisa nova e tentadora no mercado traz a consequência (consecutiva) de impossibilidade de acompanhar o passo da tecnologia

  • A consequência de ter tanta coisa no mercado é não conseguir acompanhar o passo da tecnologia.

    GABARITO: LETRA B


ID
4975084
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a importância da ciência


    Parece paradoxal que, no início deste milênio, durante o que chamamos com orgulho de “era da ciência”, tantos ainda acreditem em profecias de fim de mundo. Quem não se lembra do bug do milênio ou da enxurrada de absurdos ditos todos os dias sobre a previsão maia de fim de mundo no ano 2012?

    Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para curar doenças apenas para descobrir outras novas. Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas, mas passamos cada vez mais tempo no trabalho. Pior ainda: tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia.

    Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares. Podemos ir à Lua, mas a maior parte da população continua mal nutrida.

    Consumimos o planeta com um apetite insaciável, criando uma devastação ecológica sem precedentes. Isso tudo graças à ciência? Ao menos, é assim que pensam os descontentes, mas não é nada disso.

    Primeiro, a ciência não promete a redenção humana. Ela simplesmente se ocupa de compreender como funciona a natureza, ela é um corpo de conhecimento sobre o Universo e seus habitantes, vivos ou não, acumulado através de um processo constante de refinamento e testes conhecido como método científico.

    A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo, expondo a essência criativa da natureza. Disso, aprendemos que a natureza é transformação, que a vida e a morte são parte de uma cadeia de criação e destruição perpetuada por todo o cosmo, dos átomos às estrelas e à vida. Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante, do que é criado ao que é destruído.

    A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo irracional do desconhecido. Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, ela oferece a liberdade da escolha informada. Ao transformar mistério em desafio, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida, abrindo a porta para um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas.

    A ciência não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos. Essa decisão é nossa, em geral tomada pelos políticos que elegemos, ao menos numa sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas. Afinal, devemos culpar o inventor da pólvora pelas mortes por tiros e explosivos ao longo da história? Ou o inventor do microscópio pelas armas biológicas?

    A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros. As pessoas vivendo no mato, sem os confortos tecnológicos modernos, caçando para comer. Quantos optariam por isso?

    A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente. Nosso futuro depende disso.

Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College (EUA).

Assinale a alternativa que apresenta o núcleo do sujeito do seguinte período: “Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente”.

Alternativas
Comentários
  • Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente”. ( Quem pode escolher? A sociedade)

    Gabarito C

  • letra C para os não assinantes

  • “Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente”.

    Se pergunte quem pode escolher o seu destino responsavelmente? Automaticamente você responderá Apenas uma sociedade versada na ciência, porém ele pede o Núcleo, ou seja a palavra principal que no caso aqui é Sociedade por que quem vai escolher? A sociedade

  • O substantivo será sempre o núcleo do sintagma nominal.

  • para quem ñ sabe eliminar "CIÊNCIA" - fique atento!!!! é um termo preposicionado e, assim, não poderá ser núcleo do sujeito.


ID
4975087
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a importância da ciência


    Parece paradoxal que, no início deste milênio, durante o que chamamos com orgulho de “era da ciência”, tantos ainda acreditem em profecias de fim de mundo. Quem não se lembra do bug do milênio ou da enxurrada de absurdos ditos todos os dias sobre a previsão maia de fim de mundo no ano 2012?

    Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para curar doenças apenas para descobrir outras novas. Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas, mas passamos cada vez mais tempo no trabalho. Pior ainda: tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia.

    Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares. Podemos ir à Lua, mas a maior parte da população continua mal nutrida.

    Consumimos o planeta com um apetite insaciável, criando uma devastação ecológica sem precedentes. Isso tudo graças à ciência? Ao menos, é assim que pensam os descontentes, mas não é nada disso.

    Primeiro, a ciência não promete a redenção humana. Ela simplesmente se ocupa de compreender como funciona a natureza, ela é um corpo de conhecimento sobre o Universo e seus habitantes, vivos ou não, acumulado através de um processo constante de refinamento e testes conhecido como método científico.

    A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo, expondo a essência criativa da natureza. Disso, aprendemos que a natureza é transformação, que a vida e a morte são parte de uma cadeia de criação e destruição perpetuada por todo o cosmo, dos átomos às estrelas e à vida. Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante, do que é criado ao que é destruído.

    A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo irracional do desconhecido. Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, ela oferece a liberdade da escolha informada. Ao transformar mistério em desafio, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida, abrindo a porta para um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas.

    A ciência não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos. Essa decisão é nossa, em geral tomada pelos políticos que elegemos, ao menos numa sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas. Afinal, devemos culpar o inventor da pólvora pelas mortes por tiros e explosivos ao longo da história? Ou o inventor do microscópio pelas armas biológicas?

    A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros. As pessoas vivendo no mato, sem os confortos tecnológicos modernos, caçando para comer. Quantos optariam por isso?

    A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente. Nosso futuro depende disso.

Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College (EUA).

Assinale a opção que apresenta um emprego adequado ao padrão culto da língua.

Alternativas
Comentários
  • entendi foi nada. pra mim estava tudo certo. alguém pode explicar?
  • Acertei mas no chute.

  • Erros empregados ao uso da crase.
  • a) A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo. Expondo a essência criativa da natureza. => a oração subordinada reduzida de gerúndio está separada por ponto.

    b) Consumindo o planeta com um apetite insaciável, criamos uma devastação ecológica sem precedentes.

    c) Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante. => onde só deve ser usado para se referir a algum lugar.

    d) Transformando mistério em desafio, adicionando uma nova dimensão à vida, abrindo a porta para um novo tipo de espiritualidade. => 3 orações subordinadas reduzidas de gerúndio sem uma oração principal.

    e) Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, oferecendo a ele a liberdade da escolha informada. => oração reduzida de infinitivo e outra reduzida de gerúndio sem uma oração principal.

  • O comentário da Dory está excelente, ignore os demais.

  • PREP ARRANCOU O COURO NESSA EM, SLK

  • Questão nível elite...

  • Nossa senhora da bicicletinha...


ID
4975090
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a importância da ciência


    Parece paradoxal que, no início deste milênio, durante o que chamamos com orgulho de “era da ciência”, tantos ainda acreditem em profecias de fim de mundo. Quem não se lembra do bug do milênio ou da enxurrada de absurdos ditos todos os dias sobre a previsão maia de fim de mundo no ano 2012?

    Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para curar doenças apenas para descobrir outras novas. Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas, mas passamos cada vez mais tempo no trabalho. Pior ainda: tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia.

    Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares. Podemos ir à Lua, mas a maior parte da população continua mal nutrida.

    Consumimos o planeta com um apetite insaciável, criando uma devastação ecológica sem precedentes. Isso tudo graças à ciência? Ao menos, é assim que pensam os descontentes, mas não é nada disso.

    Primeiro, a ciência não promete a redenção humana. Ela simplesmente se ocupa de compreender como funciona a natureza, ela é um corpo de conhecimento sobre o Universo e seus habitantes, vivos ou não, acumulado através de um processo constante de refinamento e testes conhecido como método científico.

    A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo, expondo a essência criativa da natureza. Disso, aprendemos que a natureza é transformação, que a vida e a morte são parte de uma cadeia de criação e destruição perpetuada por todo o cosmo, dos átomos às estrelas e à vida. Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante, do que é criado ao que é destruído.

    A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo irracional do desconhecido. Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, ela oferece a liberdade da escolha informada. Ao transformar mistério em desafio, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida, abrindo a porta para um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas.

    A ciência não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos. Essa decisão é nossa, em geral tomada pelos políticos que elegemos, ao menos numa sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas. Afinal, devemos culpar o inventor da pólvora pelas mortes por tiros e explosivos ao longo da história? Ou o inventor do microscópio pelas armas biológicas?

    A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros. As pessoas vivendo no mato, sem os confortos tecnológicos modernos, caçando para comer. Quantos optariam por isso?

    A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente. Nosso futuro depende disso.

Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College (EUA).

Assinale a opção que apresenta o grupo de vocábulos acentuados graficamente pelo mesmo motivo:

Alternativas
Comentários
  • Paroxítonas terminadas em ditongos

    Gabarito A

  • a) início – milênio – ciência

    Correta, se você dividir as sílabas corretamente observará que todas será paroxítona terminadas em ditongo

    i--cio; mi--nio; ci-ên-cia

  • i-ní-cio, mi-lê-nio e ci-ên-cia. EDIT: Paroxítonas terminadas em ditongo.

  • eu joguei como proparoxítonas, fazendo a separação do ditongo!

    mais, confirmei que foi pelo ditongo!

    acertei está valendo.

    resposta:A

  • a) início – milênio – ciência

    Todas são paroxítinas terminadas em ditongo

  • São todas paroxítonas terminadas em ditongo

  • Alternativa A, pois todas as palavras desta alternativa são paroxítonas terminadas em ditongos.

  • A- Todas as palavras são paraxítonas terminadas em Ditongo Crescente

    • paroxítona terminada em ditongo.... vogal {a,e,o} semi{i,u}
  • Na verdade acho que são proparoxítonas aparentes. Vejam o gabarito comentado.

    -dicio.com.br/inicio/

    -dicio.com.br/milenio/

    -dicio.com.br/ciencia/

    Por se pautar no Novo Acordo Ortográfico, o Dicio considera i-ní-ci-o a separação silábica correta para a palavra início, classificando-a como proparoxítona, ao invés de paroxítona terminada em ditongo crescente. Portanto, a separação i-ní-cio não será referida neste dicionário.

    Cuidado...

  • E) átomos - proparoxítona

    D) provê - oxítona terminada em e(s).

    C) pólvora - proparoxítona

    B) insaciável(paroxítona terminada em l ) – ecológica(proparoxítona) – através(oxítona terminada em e(s)).

    A) RESPOSTA CORRETA POIS TODAS ESTÃO ACENTUADAS POR SEREM PAROXÍTONAS TERMINADAS EM DITONGO.

  • A) início – milênio – ciência [acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongos orais]

    B) insaciável [acentuada por ser paroxítona terminada em L] – ecológica [acentuada por ser proparoxítona] – através [acentuada por ser oxítona terminada em E]

    C) traídos [acentuada por ser hiato sozinho não precedido de vogal idêntica ou ditongo] – indivíduo [acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo oral] – pólvora [acentuada por ser proparoxítona]

    D) existência [acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo oral] – provê [acentuada por ser oxítona terminada em E] – cônsul [acentuada por ser paroxítona terminada em L]

    E) átomos [acentuada por ser proparoxítona] – microscópio [acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo oral] – destruído [acentuada por ser hiato sozinho não precedido de vogal idêntica ou ditongo].


ID
4975093
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a importância da ciência


    Parece paradoxal que, no início deste milênio, durante o que chamamos com orgulho de “era da ciência”, tantos ainda acreditem em profecias de fim de mundo. Quem não se lembra do bug do milênio ou da enxurrada de absurdos ditos todos os dias sobre a previsão maia de fim de mundo no ano 2012?

    Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para curar doenças apenas para descobrir outras novas. Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas, mas passamos cada vez mais tempo no trabalho. Pior ainda: tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia.

    Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares. Podemos ir à Lua, mas a maior parte da população continua mal nutrida.

    Consumimos o planeta com um apetite insaciável, criando uma devastação ecológica sem precedentes. Isso tudo graças à ciência? Ao menos, é assim que pensam os descontentes, mas não é nada disso.

    Primeiro, a ciência não promete a redenção humana. Ela simplesmente se ocupa de compreender como funciona a natureza, ela é um corpo de conhecimento sobre o Universo e seus habitantes, vivos ou não, acumulado através de um processo constante de refinamento e testes conhecido como método científico.

    A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo, expondo a essência criativa da natureza. Disso, aprendemos que a natureza é transformação, que a vida e a morte são parte de uma cadeia de criação e destruição perpetuada por todo o cosmo, dos átomos às estrelas e à vida. Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante, do que é criado ao que é destruído.

    A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo irracional do desconhecido. Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, ela oferece a liberdade da escolha informada. Ao transformar mistério em desafio, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida, abrindo a porta para um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas.

    A ciência não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos. Essa decisão é nossa, em geral tomada pelos políticos que elegemos, ao menos numa sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas. Afinal, devemos culpar o inventor da pólvora pelas mortes por tiros e explosivos ao longo da história? Ou o inventor do microscópio pelas armas biológicas?

    A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros. As pessoas vivendo no mato, sem os confortos tecnológicos modernos, caçando para comer. Quantos optariam por isso?

    A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente. Nosso futuro depende disso.

Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College (EUA).

As palavras “paradoxal” e “orgulho” contêm, respectivamente, o mesmo número de fonemas de

Alternativas
Comentários
  • Paradoxal --> Contando os fonemas direitinho fica Paradoksal, ou seja, 10 fonemas

    Orgulho--> Quando temos palavras que tem ss,rr,ch,lh... sempre temos um fonema a menos, ou seja, 6 fonemas

    Com isso vamos atrás das assertivas que tem 10 fonemas e 6 fonemas...

    a) inexorável e início

    Correta, pode perceber a palavra inexorável vai ter a mesma quantidade de letras e fonemas, a mesma coisa irá acontecer com a palavra início 6 letra e 6 fonemas, percebe que no momento da fala não suprimimos nenhuma letra e também não acrescentamos nenhuma.

    b) promessas e jovens

    Errada, já pulamos pra próxima assertiva como falei no início as palavras que tem ss geralmente tem um fonema a menos, se você contar você perceberá que tem menos que 10 fonemas

    c) habitantes e cinismo

    Errada, a palavra habitantes tem apenas 9 fonemas pois no momento da fala o H é suprimido

    d) compreender e através

    Errada, a palavra compreender tem 10 fonemas porém a palavra através tem 7 fonemas e não 6 como a questão pede.

    e) liberdade e prática

    Errada, a palavra liberdade tem 9 fonemas e a palavra Prática tem 7 fonemas

    OBS: Caso tenha algo errado pode corrigir, essas questão de contagem de fonemas sempre dar enrolada em nós !!

  • Essa questão eu fiz por eliminação, por mais que estivesse fácil, contei o exemplo do enunciado:

    Paradoxal --> Contando os fonemas direitinho fica Paradoksal, ou seja, 10 fonemas (copiei do colega, PARANA VLOGS)

    I/n/e/x/o/r/á/v/e/l -> 9 letras✅ | I/n/e/ks/o/r/á/v/e/l -> 10 fonemas✅

    p/r/o/m/e/s/s/a/s -> 9 letras✅ | p/r/o/m/e/s/a/s -> 8 fonemas❌

    ....

    e assim você vai eliminando uma por uma, mas recomendo sempre conferir as 2 pois sempre tem pegadinhas por ai.

  • Achei um pouco sem sentido a pergunta, só depois que entendi, o que a questão que saber é que qual das alternativas possui a mesma quantidade de letras e fonemas, sem ter a presença de Dígrafo. mas acho que deveria ter um bom enuciado para podermos entender melhor.

  • Concordo com você Ervelin
  • Paradoxal - paradocksal - 10 fonemas

    Orgulho - orgulho - 6 fonemas

    a) inexorável (10 fonemas) e início (6 fonemas)

    b) promessas (9 fonemas) e jovens (6 fonemas)

    c) habitantes (8 fonemas) e cinismo (7 fonemas)

    d) compreender (9 fonemas) e através (7 fonemas)

    e) liberdade (9 fonemas) e prática (7 fonemas)

  • Questao meio errada. Inexorável tem 10 fonemas, mas aparentemente a banca considerou o "in" como um só fonema. Vide comentário do professor.

  • O grande desafio dessa questão é o seguinte:

    A pronúncia correta da palavra inexorável é “inezorável”, ou seja, a consoante x assume o som /z/.

    É frequente ouvirmos esta palavra ser pronunciada como “inecsorável" ou “ineczorável”. Apesar de habitual, não está correta a pronúncia de inexorável com os sons /cs/ ou /cz/.

  • Excelente comentário do parana

  • Olá. A pronúncia correta de inexorável possui o "x" com som de "z". Sendo assim, apresenta 10 fonemas. Segundo a regra, após a letra "E", o "x" seguido de vogal tem som de "Z". Não temos dífono nessa caso. Abraços!
  • O engraçado é que até o google fala "ineksorável"

  • "Nem sempre a palavra terá o mesmo número de FONEMAS e LETRAS"

  • você aqui novamente
  • Paradoxal: 10 fonemas; orgulho: 6 fonemas [Ex é dígrafo]

    A) Inexorável: 10 fonemas; início: 6 fonemas.

    B) Promessas: 8 fonemas; jovens: 6 fonemas.

    C) Habitantes: 8 fonemas; cinismo: 7 fonemas. [Ex é mudo]

    D) Compreender: 9 fonemas; através: 7 fonemas.

    E) Liberdade: 9 fonemas; Prática: 6 fonemas.

  • essa questão seria resolvida com o conceito de difono que é um letra que tem dois sons. o único difono presente na língua portuguesa é o X com o som de ks como por exemplo na palavra táxi.

  • Paradoxal - P, a, r, a, d, o, c, s, a, l = 10 fonemas

    Orgulho - O, r, g, u, lh, o = 6 fonemas


ID
4975096
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a importância da ciência


    Parece paradoxal que, no início deste milênio, durante o que chamamos com orgulho de “era da ciência”, tantos ainda acreditem em profecias de fim de mundo. Quem não se lembra do bug do milênio ou da enxurrada de absurdos ditos todos os dias sobre a previsão maia de fim de mundo no ano 2012?

    Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para curar doenças apenas para descobrir outras novas. Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas, mas passamos cada vez mais tempo no trabalho. Pior ainda: tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia.

    Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares. Podemos ir à Lua, mas a maior parte da população continua mal nutrida.

    Consumimos o planeta com um apetite insaciável, criando uma devastação ecológica sem precedentes. Isso tudo graças à ciência? Ao menos, é assim que pensam os descontentes, mas não é nada disso.

    Primeiro, a ciência não promete a redenção humana. Ela simplesmente se ocupa de compreender como funciona a natureza, ela é um corpo de conhecimento sobre o Universo e seus habitantes, vivos ou não, acumulado através de um processo constante de refinamento e testes conhecido como método científico.

    A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo, expondo a essência criativa da natureza. Disso, aprendemos que a natureza é transformação, que a vida e a morte são parte de uma cadeia de criação e destruição perpetuada por todo o cosmo, dos átomos às estrelas e à vida. Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante, do que é criado ao que é destruído.

    A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo irracional do desconhecido. Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, ela oferece a liberdade da escolha informada. Ao transformar mistério em desafio, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida, abrindo a porta para um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas.

    A ciência não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos. Essa decisão é nossa, em geral tomada pelos políticos que elegemos, ao menos numa sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas. Afinal, devemos culpar o inventor da pólvora pelas mortes por tiros e explosivos ao longo da história? Ou o inventor do microscópio pelas armas biológicas?

    A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros. As pessoas vivendo no mato, sem os confortos tecnológicos modernos, caçando para comer. Quantos optariam por isso?

    A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente. Nosso futuro depende disso.

Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College (EUA).

Assinale a opção que corresponde à função do “que” na frase a seguir.

“Não vão a uma festa que não voltem cansados.”

Alternativas
Comentários
  • “Não vão a uma festa que não voltem cansados.”--> consecutiva.

    ''Tem tanta coisa nova no mercado que fica impossível acompanhar.''-->

    a única alternativa que corresponde esse requisito é a letra D.

    Detalhe, tem uma questão que se refere justamente a essa frase (na mesma prova) , ou seja , se soubesse a outra mataria essa.

  • a) CONJUNÇÃO INTEGRANTE

    Parece paradoxal que ainda acreditem em profecias do fim do mundo. = Isso parece paradoxal.

    (Oração subordinada substantiva subjetiva)

    b) PRONOME RELATIVO

    Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas. (que= as quais)

    (Oração subordinada adjetiva restritiva)

    c) PARTÍCULA EXPLETIVA

    Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível. = Os mais jovens se comunicam de modo quase incompreensível.

    d) CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CONSECUTIVA

    Tem tanta coisa nova no mercado que fica impossível acompanhar. (que = de maneira que, de modo que)

    e) CONJUNÇÃO INTEGRANTE

    Existe um senso de que as promessas não foram cumpridas. = Existe um senso disso.

    (Oração Subordinada Substantiva completiva nominal)

  • a) CONJUNÇÃO INTEGRANTE

    Parece paradoxal que ainda acreditem em profecias do fim do mundo. = Isso parece paradoxal.

    (Oração subordinada substantiva subjetiva)

    b) PRONOME RELATIVO

    Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas. (que= as quais)

    (Oração subordinada adjetiva restritiva)

    c) PARTÍCULA EXPLETIVA

    Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível. = Os mais jovens se comunicam de modo quase incompreensível.

    d) CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CONSECUTIVA

    Tem tanta coisa nova no mercado que fica impossível acompanhar. (que = de maneira que, de modo que)

    e) CONJUNÇÃO INTEGRANTE

    Existe um senso de que as promessas não foram cumpridas. = Existe um senso disso.

    (Oração Subordinada Substantiva completiva nominal)


ID
4975099
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a importância da ciência


    Parece paradoxal que, no início deste milênio, durante o que chamamos com orgulho de “era da ciência”, tantos ainda acreditem em profecias de fim de mundo. Quem não se lembra do bug do milênio ou da enxurrada de absurdos ditos todos os dias sobre a previsão maia de fim de mundo no ano 2012?

    Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para curar doenças apenas para descobrir outras novas. Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas, mas passamos cada vez mais tempo no trabalho. Pior ainda: tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia.

    Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares. Podemos ir à Lua, mas a maior parte da população continua mal nutrida.

    Consumimos o planeta com um apetite insaciável, criando uma devastação ecológica sem precedentes. Isso tudo graças à ciência? Ao menos, é assim que pensam os descontentes, mas não é nada disso.

    Primeiro, a ciência não promete a redenção humana. Ela simplesmente se ocupa de compreender como funciona a natureza, ela é um corpo de conhecimento sobre o Universo e seus habitantes, vivos ou não, acumulado através de um processo constante de refinamento e testes conhecido como método científico.

    A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo, expondo a essência criativa da natureza. Disso, aprendemos que a natureza é transformação, que a vida e a morte são parte de uma cadeia de criação e destruição perpetuada por todo o cosmo, dos átomos às estrelas e à vida. Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante, do que é criado ao que é destruído.

    A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo irracional do desconhecido. Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, ela oferece a liberdade da escolha informada. Ao transformar mistério em desafio, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida, abrindo a porta para um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas.

    A ciência não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos. Essa decisão é nossa, em geral tomada pelos políticos que elegemos, ao menos numa sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas. Afinal, devemos culpar o inventor da pólvora pelas mortes por tiros e explosivos ao longo da história? Ou o inventor do microscópio pelas armas biológicas?

    A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros. As pessoas vivendo no mato, sem os confortos tecnológicos modernos, caçando para comer. Quantos optariam por isso?

    A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente. Nosso futuro depende disso.

Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College (EUA).

Em “a ciência adiciona uma nova dimensão à vida”, o acento grave é usado porque houve a fusão de preposição “a”, exigida pelo objeto indireto do verbo adicionar, e o artigo que define o substantivo “vida”. A frase em que o uso do acento grave ocorre pelo mesmo motivo está na alternativa

Alternativas
Comentários
  • Muitos preferem o romantismo do imprevisível à ciência dos números. ( Prefere-(VTI) A alguma coisa, . a ciência dos números. Sendo assim, A fusão do A do verbo preferir + A do substantivo a ciência

    Gabarito B

  • Quem prefere...prefere uma coisa À outra, logo se usa a crase que é a fusão de duas preposições... A+A Gabarito letra B !!! INFANTARIA ☠️ JAMAIS DESISTA DO SEU SONHO, DEUS JÁ TE FEZ MAIS QUE VENCEDOR.
  • Pq não pode ser a "A" ou a "E"?

  • o enunciado traz um verbo transitivo direto e indireto, a B parece ser a única que possui um objeto indireto posposto a um direto, tenho minhas dúvidas mas a letra B é a mais ¨óbvia¨

  • gab B

    assim q deve analisar sempre

    a ciência adiciona à vida uma nova dimensão

    Muitos preferem à ciência dos números ao romantismo do imprevisível

  • TEM QUE ANALISAR A SITUAÇÃO GALERA:

    (I) a ciência adiciona uma nova dimensão à vida (adicionar é VTDI)

    (a) Há, hoje, cura para muitas doenças e muita tecnologia graças à ciência. (aqui não a verbo exigindo regência, a regência é exigida pela palavra "graça". Graças a que?

    (b) Muitos preferem o romantismo do imprevisível à ciência dos números. (preferir é VTDI)

    (c) A oposição da religião à ciência é, em grande parte, um mito. (aqui não a verbo exigindo regência, a regência é exigida pela palavra "opção". Quem se opõe se opõe a alguma coisa

    (d) Uma das motivações presentes nos pesquisadores é o amor à ciência. (aqui não a verbo exigindo regência, a regência é exigida pela palavra "amor". Amor a que?

    (e) A comunicação pode melhorar o acesso das pessoas à ciência. (aqui não a verbo exigindo regência, a regência é exigida pela palavra "acesso". O acesso do que a que?

    Espero ter ajudado, qualquer erro me comunicar.

  • a) Há, hoje, cura para muitas doenças e muita tecnologia graças à ciência.

    Errada, aqui não temos um verbo que exige preposição, ah mauro e esse Graças ai não exige preposição? Agora eu te pergunto existe o verbo graças ?? Ele quer uma assertiva em que tenha um verbo quem tenha a preposição A

    b) Muitos preferem o romantismo do imprevisível à ciência dos números.

    Correta, como Luan falou o verbo preferir exige a preposição A, juntou com o artigo que a palavra ciência tem temos o a craseado , Vale a pena lembrar que o verbo Preferir não exigi a preposição De, logo construções como Prefiro isso mais do que isso estão Erradas

    c) A oposição da religião à ciência é, em grande parte, um mito.

    Errada, oposição não é um verbo

    d) Uma das motivações presentes nos pesquisadores é o amor à ciência.

    Errada, não temos verbo que exigi prep a

    e) A comunicação pode melhorar o acesso das pessoas à ciência.

    Errada, o verbo acessar é um V.T.D nem preposição exigi


ID
4975102
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a importância da ciência


    Parece paradoxal que, no início deste milênio, durante o que chamamos com orgulho de “era da ciência”, tantos ainda acreditem em profecias de fim de mundo. Quem não se lembra do bug do milênio ou da enxurrada de absurdos ditos todos os dias sobre a previsão maia de fim de mundo no ano 2012?

    Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para curar doenças apenas para descobrir outras novas. Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas, mas passamos cada vez mais tempo no trabalho. Pior ainda: tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia.

    Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares. Podemos ir à Lua, mas a maior parte da população continua mal nutrida.

    Consumimos o planeta com um apetite insaciável, criando uma devastação ecológica sem precedentes. Isso tudo graças à ciência? Ao menos, é assim que pensam os descontentes, mas não é nada disso.

    Primeiro, a ciência não promete a redenção humana. Ela simplesmente se ocupa de compreender como funciona a natureza, ela é um corpo de conhecimento sobre o Universo e seus habitantes, vivos ou não, acumulado através de um processo constante de refinamento e testes conhecido como método científico.

    A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo, expondo a essência criativa da natureza. Disso, aprendemos que a natureza é transformação, que a vida e a morte são parte de uma cadeia de criação e destruição perpetuada por todo o cosmo, dos átomos às estrelas e à vida. Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante, do que é criado ao que é destruído.

    A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo irracional do desconhecido. Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, ela oferece a liberdade da escolha informada. Ao transformar mistério em desafio, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida, abrindo a porta para um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas.

    A ciência não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos. Essa decisão é nossa, em geral tomada pelos políticos que elegemos, ao menos numa sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas. Afinal, devemos culpar o inventor da pólvora pelas mortes por tiros e explosivos ao longo da história? Ou o inventor do microscópio pelas armas biológicas?

    A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros. As pessoas vivendo no mato, sem os confortos tecnológicos modernos, caçando para comer. Quantos optariam por isso?

    A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente. Nosso futuro depende disso.

Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College (EUA).

“Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares.” O termo sublinhado complementa uma ideia presente em qual palavra da frase?

Alternativas
Comentários
  • E

  • Incompreensível a quem ao mais velhos, o termo retoma a palavra anterior, o que não é compreensível, não é compreensível a alguém no caso a comunicação dos jovens em relação aos mais velhos. Gabarito letra E !!! INFANTARIA ☠️
  • GABARITO -E

    Incompreensível aos / para os mais velhos.

    O termo "  aos mais velhos" complementa incompreensível.

  • "Aos mais velhos" é complemento nominal de Incompreensível

  • “Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares.”

    Perceba que Incompreensível se trata de um subst abstrato portanto "Aos mais velhos" se trata de um Complemento Nominal pelo fato de completar o sentido de um subst que é abstrato

    Lembre se da Diferença C.N vs ADJ ADN

    • C.N : Sofre a ação e pode ser expresso por subst abstrato
    • ADJ. ADN: Pratica a ação e é expresso por subst concreto

  • Complemento nominal de incompreensível


ID
4975105
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a importância da ciência


    Parece paradoxal que, no início deste milênio, durante o que chamamos com orgulho de “era da ciência”, tantos ainda acreditem em profecias de fim de mundo. Quem não se lembra do bug do milênio ou da enxurrada de absurdos ditos todos os dias sobre a previsão maia de fim de mundo no ano 2012?

    Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para curar doenças apenas para descobrir outras novas. Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas, mas passamos cada vez mais tempo no trabalho. Pior ainda: tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia.

    Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares. Podemos ir à Lua, mas a maior parte da população continua mal nutrida.

    Consumimos o planeta com um apetite insaciável, criando uma devastação ecológica sem precedentes. Isso tudo graças à ciência? Ao menos, é assim que pensam os descontentes, mas não é nada disso.

    Primeiro, a ciência não promete a redenção humana. Ela simplesmente se ocupa de compreender como funciona a natureza, ela é um corpo de conhecimento sobre o Universo e seus habitantes, vivos ou não, acumulado através de um processo constante de refinamento e testes conhecido como método científico.

    A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo, expondo a essência criativa da natureza. Disso, aprendemos que a natureza é transformação, que a vida e a morte são parte de uma cadeia de criação e destruição perpetuada por todo o cosmo, dos átomos às estrelas e à vida. Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante, do que é criado ao que é destruído.

    A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo irracional do desconhecido. Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, ela oferece a liberdade da escolha informada. Ao transformar mistério em desafio, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida, abrindo a porta para um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas.

    A ciência não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos. Essa decisão é nossa, em geral tomada pelos políticos que elegemos, ao menos numa sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas. Afinal, devemos culpar o inventor da pólvora pelas mortes por tiros e explosivos ao longo da história? Ou o inventor do microscópio pelas armas biológicas?

    A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros. As pessoas vivendo no mato, sem os confortos tecnológicos modernos, caçando para comer. Quantos optariam por isso?

    A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente. Nosso futuro depende disso.

Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College (EUA).

No trecho “Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas, as orações sublinhadas são classificadas, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • Lembrem-se de uma coisa, meus amigos: o complemento nominal sempre complementa um substantivo abstrato.

    As duas orações destacadas complementam o substantivo abstrato "senso", sendo, por este motivo, classificadas como Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal.

    GABARITO: D

    INSTAGRAN:

    @simplicandoquestoescombizus (Jefferson Lima)

  • Gab. D

    Complemento nominal -> recebe a ação expressa pelo substantivo

  • eu errei no dia da prova, fui refazer depois da prova acertei, vai se f0der

  • Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal

    Quando uma oração exerce a função de complemento nominal

    EX: Ela tem medo de que você vá embora. (Ela tem vontade disso.)

  • um senso de que fomos traídos

    troque o “de que fomos traídos” por DISSO

    se a frase continuar fazendo sentido é complemento nominal

    BIZU!

    nós só temos duas orações subordinadas substantivas, que começam com preposição:

    oração que é objeto indireto ------ complementa o verbo;  a oração que é o complemento nominal ------ complementa um substantivo.

    sempre observe a palavra q vem antes da conjunção

     

  • O melhor do QC: a comunidade de concurseiros!
  • Complemento nominal: recebe a ação expressa pelo substantivo

    um senso  de que fomos traídos

    um senso de que promessas não foram cumpridas

  • Obrigado rapaziada que está dando os bizus aq nos comentários. Tô anotando tudo!!!!!!

  • Ação expressa pelo substantiva, se no lugar de "um senso" tivesse um verbo, aí sim seria objetiva indireta.

  • Oração subordinada substantiva completiva nominal => Exerce a função sintática de complemento nominal.

    Ex.: Eu estou certa do estudo de vocês. (Complemento nominal)

    Ex.: Eu estou certa de que vocês estudam. (Oração subor. subst. completiva nominal)

    Obs.: O complemento nominal completo nomes: substantivos abstratos, adjetivos e advérbios.

    Orações subordinadas adjetivas => As orações adjetivas iniciam, quando desenvolvidas, por pronome relativo e diferenciam-se, na estrutura, por virem ou não isoladas da oração principal.

    As orações não isoladas por vírgulas, travessões ou parênteses são as restritivas e as isoladas por vírgulas, travessões ou parênteses são as explicativas.

    Ex.: Demoliram a casa que era velha(Oração subordinada adjetiva restritiva)

    Ex.: A mãe, que estava nervosa, chamou a filha. (Oração subordinada adjetiva explicativa)

    não desista !!!!!!!

    A.N.P .....


ID
4975108
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a importância da ciência


    Parece paradoxal que, no início deste milênio, durante o que chamamos com orgulho de “era da ciência”, tantos ainda acreditem em profecias de fim de mundo. Quem não se lembra do bug do milênio ou da enxurrada de absurdos ditos todos os dias sobre a previsão maia de fim de mundo no ano 2012?

    Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para curar doenças apenas para descobrir outras novas. Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas, mas passamos cada vez mais tempo no trabalho. Pior ainda: tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia.

    Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares. Podemos ir à Lua, mas a maior parte da população continua mal nutrida.

    Consumimos o planeta com um apetite insaciável, criando uma devastação ecológica sem precedentes. Isso tudo graças à ciência? Ao menos, é assim que pensam os descontentes, mas não é nada disso.

    Primeiro, a ciência não promete a redenção humana. Ela simplesmente se ocupa de compreender como funciona a natureza, ela é um corpo de conhecimento sobre o Universo e seus habitantes, vivos ou não, acumulado através de um processo constante de refinamento e testes conhecido como método científico.

    A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo, expondo a essência criativa da natureza. Disso, aprendemos que a natureza é transformação, que a vida e a morte são parte de uma cadeia de criação e destruição perpetuada por todo o cosmo, dos átomos às estrelas e à vida. Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante, do que é criado ao que é destruído.

    A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo irracional do desconhecido. Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, ela oferece a liberdade da escolha informada. Ao transformar mistério em desafio, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida, abrindo a porta para um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas.

    A ciência não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos. Essa decisão é nossa, em geral tomada pelos políticos que elegemos, ao menos numa sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas. Afinal, devemos culpar o inventor da pólvora pelas mortes por tiros e explosivos ao longo da história? Ou o inventor do microscópio pelas armas biológicas?

    A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros. As pessoas vivendo no mato, sem os confortos tecnológicos modernos, caçando para comer. Quantos optariam por isso?

    A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente. Nosso futuro depende disso.

Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College (EUA).

No fragmento “A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros”, temos

Alternativas
Comentários
  • “A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros”,

    1 Oração : A ciência não contrariou nossas expectativas - Não contrariou O QUE? VTD. Nossas expectativas ( OD)

    2 Oração :Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros . Imagina O QUE? VTD. Um mundo sem ant..... (OD)

    Logo, Gabarito E

  • A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros”

    Sabendo que não tem conjunção na frase já se tira a A,B,C logo so sobra a E e D.

    Analisando a Frase da pra perceber que os complementos verbais vêm sem Preposição logo:

    Dois períodos simples, com verbos transitivos e seus respectivos objetos diretos.

  • Não é período composto pq as frases não se relacionam e por conta do ponto

    O ponto separa orações absolutas ou períodos simples

    Contrariou e Imagine são verbos transitivos diretos 

    Gabarito: E

  • EU AMO O CEGALLA PAPO RETO

  • EASSSYYYYYYY!! THE GLORY IS Coming TO ME 

  • GABARITO - E

    Contrariou... O que?

    Imagine... O que?

    --> Verbos transitivos.

    CAVEIRA!


ID
4975111
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O verbo sublinhado no trecho “enxurrada de absurdos ditos” é

Alternativas
Comentários
  • Por eliminação:

    A) Não é defectivo. Eu não digo, tu não dizes, você não diz, nós não dizemos, vós não dizeis, eles não dizem

    B) Correto. É a forma no particípio.

    c) Não é a forma no gerúndio. "Vou dizendo para todos", "Eles andam dizendo"

    D) Não é a forma no infinitivo. Eu não vou dizer, tu não vais dizer

    E) Não há lógica em considerar que é reflexivo

  • Lembre se podemos ter tanto os particípios Regulares como os Irregulares,no caso da frase está no irregular

    • Para o verbo SER e ESTAR é usado o particípio irregular.

    Ex: A proposta foi aceita.

    • Para o verbo TER e HAVER é usado o particípio regular.

    Ex: Ele tinha aceitado a proposta.

  • Verbos no gerúndio terminam em "OS"

ID
4975114
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A personificação é uma figura pela qual se faz os seres inanimados ou irracionais agirem e sentirem como pessoas humanas. Por meio dessa figura, também chamada prosopopeia e animização, empresta-se vida e ação a seres inanimados. A hipérbole é uma figura de pensamento que consiste em uma afirmação exagerada, uma deformação da verdade que visa a um efeito expressivo. A alternativa que contém os dois tipos de figura, uma em cada período, respectivamente, é

Alternativas
Comentários
  • GAB:E qst pra ñ zerar

  • GABARITO: E

    Por meio da personificação empresta-se vida e ação a seres inanimados:

    Exemplo: A ciência abre a porta para um novo tipo de espiritualidade. (A ciência agora tem mãos para abrir portas????)

    Por meio da hipérbole há uma afirmação de força exagerada.

    Exemplo: Consumimos o planeta com um apetite insaciável. (Haja estômago para comer um planeta inteiro, hein??)

  • a) Quem não se lembra da enxurrada de absurdos ditos sobre a previsão maia de fim de mundo em 2012? / Parece paradoxal que tantos acreditem em profecias de fim de mundo.

    Errada, a primeira frase caracteriza uma hiperbóle quando ele fala " Quem não se lembra da enxurrada de absurdos...", já a segunda frase também caracteriza uma hiperbóle quando ele fala "em profecias de fim de mundo."

    b) Criamos uma devastação ecológica sem precedentes. / Primeiro, a ciência não promete a redenção humana.

    Errada, a primeira frase caracteriza uma Silepse percebe que tem uma concordância ideológica quando ele fala em " Criamos uma devastação..." Quem Criamos uma devastação? Nós, Já na segunda frase ela se caracteriza por ser uma personificação porque não tem como algo que não seja um ser humano não prometer algo não é mesmo?

    c) Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria. / A ciência não contrariou nossas expectativas.

    Errada, a primeira frase se caracteriza por ser uma metonímia quando ele fala " Nossa existência é parte desta transformação...",a segunda frase ela se caracteriza por ser uma personificação já que não tem como alguém que não seja um ser humano contrariar algo

    d) Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher seu destino responsavelmente. / A culpa do que fazemos com nosso planeta é nossa.

    Errada, a primeira frase ela é uma metonímia quando ele fala " Apenas uma sociedade...", já a segunda frase ela se caracteriza por ser uma Silepse quando ele diz " A culpa do que fazemos com nosso planeta é nossa.", porque ele acaba se incluindo na frase também.

    e)  ciência abre a porta para um novo tipo de espiritualidade. / Consumimos o planeta com um apetite insaciável.

    Correta, perceba que ciência não é um ser humano então não tem como a ciência abrir a porta logo concluímos que se trata de uma prosopopeia(personificação), já a segunda frase você conclui que é uma hiperbóle quando ele fala " um apetite insaciável." insaciável seria você querer sempre mais e mais no caso da frase fazer desmatamento mais e mais, sem tolerância, ou seja, isso caracteriza uma hiperbóle um exagero

  • personificação é utilizada para atribuir sensações, sentimentos, comportamentos, características e/ou qualidades essencialmente humanas (seres animados) aos objetos inanimados ou seres irracionais, por exemplo: ... O dia acordou feliz.

    Em outras palavras, a hipérbole é um recurso muito utilizado, inclusive na linguagem do dia a dia, a qual expressa uma ideia exagerada ou intensificada de algo ou alguém, por exemplo: "Estou morrendo de sede.

    Essa

  • Matei na hipérbole

ID
4975117
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

“Indefiníveis músicas supremas,

Harmonias da Cor e do Perfume...

Horas do Ocaso, trêmulas, extremas,

Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume...”

Nos versos acima, há um exemplo de “imagem plurissensorial”, uma figura de linguagem conhecida pelo nome de _____________ e característica marcante da estética literária ___________.


Assinale a alternativa que completa os espaços.

Alternativas
Comentários
  • “Indefiníveis músicas supremas,

    Harmonias da Cor e do Perfume...

    Horas do Ocaso, trêmulas, extremas,

    Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume

    Algumas sensações humanas destacadas --> Sinestesia ( mistura de sentidos e sensações)

    Gabarito E

  • Plurisensorial = vários sentidos.

    A sinestesia é uma figura de linguagem que utiliza os vários órgãos dos sentidos para se expressar.

    Ex: "Seus olhos dizem várias coisas que você não vê." (Art Popular)

    Sabendo este conceito, o aluno já acerta a questão.

    GABARITO: E

    INSTAGRAN:

    @simplificandoquestoescombizus (Jefferson Lima)

  • A sinestesia ocorre quando há o uso de sensações de diferentes órgãos do sentido em uma expressão. Ou seja, essa figura de linguagem está ligada aos sentidos: audição, visão, tato, paladar e olfato. Julia tinha um cheiro doce característico. ... No exemplo, há a mistura de dois sentidos em "cheiro doce": olfato e paladar.

  • As principais características do Simbolismo são elementos místicos e transcendentais, subjetividade, musicalidade e presença de figuras de linguagem como a sinestesia. Essas características do Simbolismo se referem a linguagem e ao estilo de escrita feitas pelos escritores simbolistas.

  • Primeiro que você já tinha que bater o olho no poema e saber que se trata de um poema simbolista pelo motivo que quando tem letras Maiúsculas " do nada" nos poemas se trata de um texto simbolista, com isso vamos para questão :)

    EX: "Harmonias da Cor e do Perfume..." ---> Olha a Letra C e a P ficando maiúsculas " do nada"

    • O próprio enunciado te entrega a resposta pq fala de plurisensorial o que seria vários sentidos ou sensações, com isso você tinha que saber que a única figura de linguagem que se trata disso e fala dos sentidos é a Sinestesia lembre se Sinestesia Sentidos, caso não tivesse certeza volta no texto e perceba que ele fala em Cor e Perfume, ou seja, Cor --> Visão ;Perfume---> Olfato

    Matou a questão :)

    • No segundo quadrinho você tem que saber que a única escola literária que tem como principal figura de linguagem a sinestesia é a Simbolista, lembre se Sinestesia Simbolista

  • Harmonias da Cor e do Perfume- sinestesia


ID
4975120
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Esses gerais sem tamanho. Enfim, cada um o que quer aprova, o senhor sabe: pão ou pães, é questão de opiniães... O sertão está em toda parte

O fragmento acima, de Guimarães Rosa, marca

Alternativas
Comentários
  • O Sertão Universal

  • Mostra o sertão universal pelo emprego da palavra.
  • "O sertão está em toda parte" = sertão universal

  • Essa questão ja caiu em 2012 o.o ou 2015 se não me engano.

  • 42

    mesma questão no Ano: 2015 Banca:  Órgão:  Prova: 

      “O senhor tolere, isto é o sertão. Uns querem que não seja: que situado sertão é por os campos- -gerais a fora a dentro, eles dizem, fim de rumo, terras altas, demais do Urucúia. Toleima. Para os de Corinto e do Curvelo, então, o aqui não é dito sertão? Ah, que tem maior! Lugar sertão se divulga: é onde os pastos carecem de fechos; onde um pode torar dez, quinze léguas, sem topar com casa de morador; e onde criminoso vive seu cristo-jesus, arredado do arrocho de autoridade. O Urucúia vem dos montões oestes. Mas, hoje, que na beira dele, tudo dá – fazendões de fazendas, almargem de vargens de bom render, as vazantes; culturas que vão de mata em mata, madeiras de grossura, até ainda virgens dessas lá há. Os gerais corre em volta. Esses gerais são sem tamanho. Enfim, cada um o que quer aprova, o senhor sabe: pão ou pães, é questão de opiniães... O sertão está em toda parte.”

    Quanto ao trecho, é correto afirmar que

    • A
    • não há ponto de vista do narrador, que apenas relata as impressões alheias.
    • B
    • apresenta alguns neologismos, como “toleima", “almargem", “opiniães" e “oestes"
    • C
    • não há abordagem universal, a passagem constitui apenas uma descrição do sertão.
    • D
    • o trecho transpõe os limites do regional, alcançando a dimensão universal.
    • E
    • transparece todo misticismo sertanejo, baseado apenas nos dois extremos: o bem e o mal.
  • João Guimarães Rosa foi um escritor, diplomata, novelista, romancista, contista e médico brasileiro, considerado por muitos o maior escritor brasileiro do século XX e um dos maiores de todos os tempos. Foi o segundo marido de Aracy de Carvalho, conhecida como "Anjo de Hamburgo"

    Livros: Grande Sertão: veredas

    Sagarana .

    Primeiras Estórias.

  • GB\ C

    O SERTÃO ESTÁ EM TODA PARTE''

    ROTAAAM

  • É só ler que mata a questão sem sombra de duvidas: "O sertão está em toda parte"

    Quem foi Guimarães Rosa:

    Foi um autor da terceira geração modernista (ou do pós-modernismo), em cujas obras é possível perceber a presença de neologismos, estrutura narrativa não tradicional e regionalismo atrelado a temas universais.

    Características:

    • Uso de termos arcaicos.
    • Narrativas mais reflexivas e menos dinâmicas.
    • Experimentalismo: neologismos, estrutura narrativa peculiar e anticonvencional.
    • Regionalismo: os termos e elementos da cultura regional mesclam-se com temáticas universais.
    • Inexistência de certezas: no campo social, político, econômico e estético.
    • Prosa intimista: conflito existencial e fluxo de consciência (monólogo interior). Também muito presente na Clarice Lispector que é da mesma geração.
    • Temáticas universais: morte, ódio, amor, medo, violência, misticismo.
    • Fragmentação: ruptura com a narrativa cronológica tradicional.


ID
4975123
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Dividida em três partes, a “Lira dos Vinte Anos” revela as diferentes faces literárias de Álvares de Azevedo. Sobre esse conjunto de poemas, é correto afirmar que é uma obra

Alternativas
Comentários
  • Álvares de Azevedo -Ligado a 2 fase romântica e conhecido pelo período '' mal do século'' marcada pelo sentimentalismo

    Gabarito A

  • Esse período do "mal do século", foi marcado pelo escapismo, onde a solução para os problemas era a morte.
  • Enquanto os poemas da face Ariel exibem sentimentalismo extremo, amor platônico, melancolia, entre outros elementos, os de Caliban são demasiado mórbidos, sarcásticos e irônicos.

    Sargento das Armas

  • a) típica dos ultrarromânticos, marcada pelo sentimentalismo e egocentrismo.

    Correta, a Lira dos Vinte anos marca a segunda fase do romantismo na qual é marcada por egocentrismo e pessimismo

    b) marcante da escola modernista, iniciada por vários poetas jovens e questionadores.

    Errada, o modernismo vai ocorre bem mais lá na frente o romantismo ocorre entre os anos de 1836-1881

    c) importante da terceira fase romântica, com temática social e libertária.

    Errada, a terceira fase do romantismo é marcada pela liberdade dos escravos e a principal obra é o Navio Negreiro de Castro Alves

    d) característica da primeira fase romântica, com intenso sentimento de brasilidade.

    Errada, como já falei marca a segunda fase romântica que é marcada por tristezas, mortes enfim só algo ruim kkkkk

    e) significativa da escola barroca, que funde temas divinos e humanos.

    Errada, lembre se que o barroco é o céu e o inferno, ou seja, dualidade e as principais obras do Barroco são:

    • Gregório de Matos: Triste Bahia
    • Bento Teixeira: Prosopopeia
    • Botelho de Oliveira: Música do Parnaso

    Principal nome Gregório de Matos ( Boca do Inferno) e Padre Antônio Vieira que fazia duras críticas ao Cultismo (Rebuscamento na Linguagem)

  • Famosa questão, decora o nome do autor e leve mais uma questão, Alvares de Azevedo junto ao Casimiro de Abreu são os principais autores da 2 Fase Romântica também conhecidos como ultrarromânticos, essa galerinha fazia apologia a morte amorosa, ou seja, o amor era tão grande que eles morriam por eles, tipo aquela musica do cazuza "Exagerado".

  • Álvares de Azevedo escreveu tanto prosas (Noite na Taverna) quanto poesias (Lira dos 20 anos); participou apenas da 2ª fase do Romantismo.

    Gab A

  • Bizu: Alvares de Azevedo era um emo antigo.

  • Essa Lira dos Vinte Anos de Álvarez de Azevedo só me faz lembrar da música de Belchior kkkkk


ID
4975126
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Os primeiros anos da República foram agitados no Brasil. A Região Nordeste do país enfrentava o crônico problema da seca. Vivendo de forma precária, muitos aderiram à pregação messiânica de Antônio Conselheiro. Essa temática está claramente retratada no livro

Alternativas
Comentários
  • Os sertões, de Euclides da Cunha,descreveu como ocorreu a guerra de Canudos na Bahia.

    Gabarito: C

  • A obra ficou dividida como: A terra, O homem e A luta

  • GABARITO C) OS SERTÕES- EUCLIDES DA CUNHA: A obra regionalista narra os acontecimentos da sangrenta Guerra de Canudos, liderada por Antônio Conselheiro (1830-1897), que ocorreu no Interior da Bahia, durante 1896 e 1897.

    O Sertanejo- José de Alencar: O romance apresenta uma prosa com personagens característicos do sertão brasileiro.

    Triste fim de Policarpo Quaresma-Lima Barreto: O romance fala de Policarpo Quaresma, um funcionário público que pretende valorizar a cultura do país.

    Canaã- Graça Aranha: O romance-novela aborda a imigração alemã no estado do Espírito Santo, por intermédio do conflito entre dois personagens principais, Milkau e Lentz, que representam diferentes linhas filosóficas.

    O Alienista- Machado de Assis: A Temática desse livro é a loucura, onde é uma eterna reflexão entre a razão, o saber e a insanidade, mostra como é o poder da palavra e da ciência em relação com a sociedade. Machado de Assis questiona nesse livro as teorias científicas evolucionistas e positivistas.

  • Esses comentários são enriquecedores, obrigado a todos.
  • Antônio Conselheiro (1830-1897) foi o líder do movimento religioso que reuniu milhares de seguidores no arraial de Canudos. Esteve à frente da resistência na “Guerra de Canudos”, que ocorreu na Bahia entre 1896 e 1897, e registrada no livro “Os Sertões” de Euclides da Cunha.

  • Foi Euclides da Cunha quem participou da Guerra de Canudos (1896-97) e é exatamente esse o nome da obra que ele escreveu falando sobre tal acontecimento histórico.

    Gab C


ID
4975129
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um lápis está posicionado perpendicularmente ao eixo principal e a 30 cm de distância do centro óptico de uma lente esférica delgada, cuja distância focal é -20 cm. A imagem do lápis é

OBSERVAÇÃO: Utilizar o referencial de Gauss.

Alternativas
Comentários
  • A=F/F-P

    A=-20/-20-30

    A=-20/-50

    A=2/5

    Logo, a imagem e reduzida.

    é como A>0 Então a imagem será direita e virtual

    Gabarito C

  • Para resolver essa questão não é necessário fazer contas, apenas a análise dos dados.

    Lembre-se que uma lente de borda grossa tem caráter divergente (isso quando o índice de refração da lente é maior que a do meio). Além disso, esse tipo de lente tem a distância focal negativa (f<0), de acordo com o referencial de Gauss.

    E uma lente de borda fina tem caráter convergente (isso quando o índice de refração da lente é maior que a do meio). Esse tipo de lente tem distância focal positiva (f>0), de acordo com o referencial de Gauss.

    A questão não especifica se é uma lente de borda grossa ou fina. Porém, ela da a distância focal como f= -20cm

    Como f<0, sabemos que é uma lente de caráter divergente. Esse tipo de lente sempre vai conjugar uma imagem virtual (cruzamento dos raios prolongados), direita e menor (reduzida).

    Gabarito: letra C

  • Olá, meus queridos. Eu tenho a Resolução desta questão lá no meu canal Física em Conexão no Youtube. Assista a nossa resolução, inscreva-se, curta o vídeo e ajude a divulgar o nosso canal.

    https://youtu.be/8cB6_WIUzQA

    • Galera nem precisava fazer cálculo o importante aqui é lembra que quando o F< 0 será um espelho convexo e lembre se que o espelho convexo só forma imagem: Virtual, Direita e Menor

    • Caso o Foco fosse F>0 se trataria de um espelho Côncavo
  • Só um complemento ao Paraná=Mauro=Todas as contas que ele tem kkk, é para fazer uma comparação a um espelha côncavo e a um espelho convexo, mas nesse caso estamos falando de lentes. Estou deixando claro isso, pois tem gente que pode se confundir.

    Então vou dar uma resumidinha:

    f<0 divergente=pode ser comparado ao espelho convexo

    f>0:convergente=pode ser comparado ao espelho côncavo

    "cuja distância focal é -20 cm. "

    Portanto, a lente é divergente, ou seja, independente da posição que ele esteja +30cm ou +10cm a imagem será

    C-virtual e reduzida.

  • F < 0 DIVERGENTE / CONVEXO

    F > 0 CONVERGENTE / CÔNCAVO


ID
4975135
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Se um corpo descreve um movimento circular uniforme, então:


o módulo da força que age sobre o corpo é ..I.. zero;

o vetor quantidade de movimento ..II.. com o tempo;

o trabalho realizado pela força é ..III.. ;

a energia cinética é ..IV.. .


A opção que corresponde ao preenchimento correto das lacunas (I), (II), (III) e (IV) é:

Alternativas
Comentários
  • https://www.youtube.com/watch?v=huMijQDJp3E

  • ESSA QUESTÃO EXIGE CONHECIMENTOS VETORIAIS E DE MCU , VAMOS PARA AS ACERTATIVAS

    1) PARA QUALQUER CORPO QUE PRECISA FAZER UMA CURVA, NECESSITA DE UMA FORÇA, NO CASO DO MCU É ORIGINADA PELA ACELERAÇÃO CENTRIPETA , LOGO O MÓDULO É DIFERENTE

    2) VETOR QUANTIDADE DE MOVIMENTO É UMA GRANDEZA VETORIAL , (Q = MV) , LOGO ELA DEVE MUDAR COM O TEMPO VISTO QUE A SOMA VEOTRIAL EM CADA MOMENTO NO MOVIMENTO É DADA PELA SOMA DO (VETOR FINAL) + ( - VETOR INICIAL)

    3) TRABALHO É NULO, POIS A FORÇA CENTRIPETA FAZ UM ANGULO RETO COM O VEOTR VELOCIDADE, LOGO ( T = F.D.COS 90°) VAI SER 0N

    4) ENERGIA CINÉTICA ASSIM COMO QUALQUER OUTRA, SÃO GRANDEZAS "ESCALARES", LOGO COMO NÃO APLICA AS REGRAS DOS VETORES, SÃO CONSTANTES EM TODA A TRAJETÓRIA

    •  o módulo da força que age sobre o corpo é diferente de zero

    Por que Diferente de Zero? Cara se tem aceleração tem força pq a força é o agente responsável para existir aceleração, não é atoa que temos a Força Centrípeta né?

    • o vetor quantidade de movimento Muda com o tempo

    Por que o Vetor muda? Perceba que se você pegar a bolinha e botar em outro lugar seus vetores irão mudar completamente porque ela já está em outra posição

    •  o trabalho realizado pela força é Nulo

    Por que Nulo? Lembre se ele sempre vai fazer 90 graus e quando sempre faz 90 graus não temos trabalho porque o cos de 90 é 0, Lembre da fórmula W= F * d * Cos@

    • a energia cinética é Variável

    Por que Variável? Como o Paulo Victor falou na Ec não aplicamos os vetores então logo ela se torna constante

  • Caí na quantidade de movimento, esqueci do vetor velocidade, só pensei no módulo ksksks

  • Olá, meus queridos. Eu tenho a Resolução desta questão lá no meu canal Física em Conexão no Youtube. Assista a nossa resolução, inscreva-se, curta o vídeo e ajude a divulgar o nosso canal.

    https://youtu.be/J-O4lyzhdaM


ID
4975144
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Considere uma máquina térmica que opera um ciclo termodinâmico que realiza trabalho.

A máquina recebe 400 J de uma fonte quente cuja temperatura é de 400 K e rejeita 200 J para uma fonte fria, que se encontra a 200 K. Neste ciclo a máquina térmica realiza um trabalho de 200 J.

• Analisando o ciclo termodinâmico exposto acima conclui-se que a máquina térmica é um ..I.. .

• Essa máquina térmica ..II.. a 1ª Lei da Termodinâmica.

• O rendimento desta máquina é ..III.. a 50%.


A opção que corresponde ao preenchimento correto das lacunas (I), (II) e (III) é:

Alternativas
Comentários
  • I-Motor térmico, pois recebe (Q1), convertendo em trabalho é rejeita ( fria) o restante (Q2)

    II-Atende.

    Pois a energia é conservada durante o processo. 200 J Fonte fria , 400 J fonte quente e 200 de W

    W=Q1-Q2

    III-R=1-t2/t1-->R=1-200/400-->R=1-0.5= 0.5= 50%, Logo será IGUAL.

    Gabarito E

  • Excelente!

    • Analisando o ciclo termodinâmico exposto acima conclui-se que a máquina térmica é um Motor Térmico

    Se trata de um Motor térmico pois parte de uma fonte quente para uma fonte fria

    Cai fora A e B

    • Essa máquina térmica Atende a 1ª Lei da Termodinâmica.

    Atende, pois conserva Energia

    Elimina D

    • O rendimento desta máquina é Igual a 50%.

    n=1-TF/TQ-->n=1-200/400-->n=1-0.5= 0.5= 50% ( Tf - temp da fonte fria e Fq- temp da fonte quente)


ID
4975150
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Considere as seguintes afirmações abaixo:


I) No interior de uma esfera metálica condutora em equilíbrio eletrostático, o campo elétrico é nulo.

II) Um campo elétrico uniforme é formado entre duas placas paralelas, planas e eletrizadas com cargas opostas. Uma carga negativa é abandonada em repouso no interior dessas placas, então esta carga deslocar-se-á da região de maior potencial elétrico para a de menor potencial elétrico.

III) Um objeto eletrostaticamente carregado, próximo a um objeto em equilíbrio eletrostático, induz neste uma carga uniformemente distribuída.

IV) Uma carga puntiforme q = 1µC é deslocada de um ponto A até um ponto B de um campo elétrico. A força elétrica que age sobre q realiza um trabalho ζAB = 1 · 10-5 J, então a diferença de potencial elétrico entre os pontos A e B é 100 V.

Das afirmações, é (são) correta(s) somente:

Alternativas
Comentários
  • IV- W= Q.V

    10^-5=10^-6V

    V=10 VOLTS

    Logo, a alternativa IV-(ERRADO)

    II-Um campo elétrico uniforme é formado entre duas placas paralelas, planas e eletrizadas com cargas opostas. Uma carga negativa é abandonada em repouso no interior dessas placas, então esta carga deslocar-se-á da região de maior potencial elétrico para a de menor potencial elétrico.(ERRADO)-

    Sabendo disso, matava a questão

    Gabarito : A

  • I) CORRETA, pois as forças se cancelam em corpos esféricos

    ii) errado, as cargas vao do ponto menos eletrizado para o mais eletrizados

    iii)errado, pois eletrizacão por indução, as cargas de sinais opostos se atrai ao corpo colocado perto e as de sinais iguais se repelem, ou seja, não fica uniformemente distribuída.

    iv) errado, pois usando a fórmula W=QU, achamos a ddp diferente de 100.