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Prova FIOCRUZ - 2016 - FIOCRUZ - Técnico em Saúde Pública - Eletrônica


ID
2295373
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“Cientistas avançam na busca para converter CO₂ em combustível de forma eficaz e barata” (subtítulo).

O conteúdo da matéria publicada no subtítulo foi detalhado em várias partes do texto, detalhamento que focalizou inúmeras informações relativas às pesquisas sobre conversão de CO₂ em combustível de forma eficaz e barata.

Das informações abaixo relacionadas, aquela que está em DESACORDO com o texto é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: c) um grupo de cientistas lançou mão da nanotecnologia para aumentar a concentração de gás de efeito estufa junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono; devido à inatividade da molécula, a redução do CO em CO₂ é um grande desafio; assim, as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação. Está em desacordo - como pede a questão - pelo motivo de inverter a redução. A redução do texto é: transformar CO2 em CO e não o contrário. Questão cansativa, mas tendo um pouco de paciência dá pra garantir um ponto extra, enquanto muitos pulam. : )


ID
2295376
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

No detalhamento da notícia, os emissores do texto usaram várias formas de argumentação, com o fim de dar consistência à notícia publicada.

Em cada opção nos itens abaixo, foram relacionadas 2 formas de argumentação. A opção em que as duas formas de argumentação estão presentes no texto é:

Alternativas

ID
2295379
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

De acordo com a tipologia textual, por ter sido publicado em jornal, o texto se define como informativo. Tais textos apresentam características de estruturação, entre as quais NÃO se encontra a que se expressa na opção:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D.

  • Embora o texto contenha dados técnicos consegue-se entender a mensagem sem maiores dificuldades.

  •  LETRA D
    textos direcionados a um público-alvo, geralmente de interesse apenas das comunidades acadêmicas onde se desenvolvem pesquisas.

    Acredito que a resposta seja esta porque o texto informativo não se destina necessariamente a um público especial, pelo menos não necessariamente. Ele se destina a todos em geral.
    Reparem que o artigo é publicado no jornal "O Globo". Quem adquire o exemplar, folheando-o, chegará a esta seção mesmo que não o interesse precipuamente.

     

  • Linguagem objetiva ? Conte-me outra.

  • Não entendi a letra E Alheia ao emessior?

ID
2295382
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, DE FORMA QUE, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂ , acelerando sua redução em CO.” (2º §)

 De acordo com o texto, a locução conjuntiva em caixa alta no fragmento transcrito acima exprime o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Conjunções consecutivas: tanto que, tal que, de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que

  • É PRECISO OLHAR O CONTEXTO,NÃO SOMENTE DECORAR AS CONJUNÇÕES.

    CONSECUTIVAS

     

    GABA  B

  • Consecutivas - Exprimem um fato que é consequência, efeito do que se declara na oração principal. São, geralmente, introduzidas pela conjunção que (é comum haver na OP palavra de sentido intensificador ou quantificador). Veja.

    Ex. 1: [Ele sentiu tanta dor]  [que chorou]. OP / Or. Sub. Adv. Consecutiva

    Ex. 2: [Agras correu tanto] [que chegou ofegante]. OP / Or. Sub. Adv. Consecutiva

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/materiais-de-apoio/sintaxe-oracoes-subordinadas-adverbiais-causal-comparativa-consecutiva-concessiva-condicional-1313


ID
2295385
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis de cuja queima ele se originou...” (1º §)

Considere no fragmento acima, do ponto de vista da regência, o emprego do pronome relativo na redação da oração adjetiva.

Das alterações feitas abaixo no mesmo fragmento, aquela em que o emprego do pronome relativo CONTRARIA norma de regência da língua culta é:

Alternativas
Comentários
  • Quem se refere, se refere a algo ou alguem, logo, a cujas vantagens...

    Quem se baseia, se baseia em algo, logo, em cujos principios...

    O restante vocês deduzem...

  • O erro da questão C está na palavra SOB, pois quem escreve, não escreve SOB, mas sim SOBRE algum tema.

  • A preposição sobre pode expressar assunto, significando "a respeito de". 

     

     o cientista havia escrito a respeito de ...

  • GABARITO C

     

     a) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis a cujas vantagens o cientista se referiu. / O cientista se referiu A vantagens.

     

     b) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis em cujos princípios o cientista se baseou. / O cientista se baseou EM princípios

     

     c) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis sob cujo tema o cientista havia escrito. / O cientista havia escrito SOBRE o tema

     

     d) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis para cuja importância os cientistas contribuíram. / Os cientistas contribuíram PARA a importância

     

     e) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis com cuja produção o cientista contava. /  O cientista contava COM a produção

     

    BONS ESTUDOS!

  • Sobre dá idea de superioridade, em relação.

    Sob está relacionado a inferioridade, condição.

  • Eu iria marcar a C bonitinho...mas o "com cuja" me matou. Não sabia que era correto. Outro exemplo: Esta é a funcionaria com cujas ideias todos concordam (quem concorda, concorda com).

  • Valeu Anderson Carneiro

  • E quanto a letra (A) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis a cujas vantagens o cientista se referiu

      (Contraria a norma pois, antes e depois do pronome CUJA(O)(s) não se emprega artigo.

    :S

  • A - "Se" referiu A

    B - "Se" baseou EM

    C - Havia escrito SOBRE

    D - Contribuíram PARA

    E - Contava COM

  • Willian Tomazetti, na letra (A) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis a cujas vantagens o cientista se referiu, esse a destacado não é artigo, mas preposição (que a regência do verbo referir pede), por isso a oração está totalmente de acordo com as normas gramaticais

    espero ter ajudado ;)

  • a) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis a cujas vantagens o cientista se referiu.

    b) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis em cujos princípios o cientista se baseou.

    c) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis sob cujo tema o cientista havia escrito

    d) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis para cuja importância os cientistas contribuíram.

    e) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis com cuja produção o cientista contava.

  • Quem escreve, escreve sobre alguma coisa

     

    alternativa C

  • GABARITO C

    a) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis a cujas vantagens o cientista se referiu.

    QUEM SE REFERE, SE REFERE A ALGUMA COISA.

     

     b) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis em cujos princípios o cientista se baseou.

    QUEM SE BASEIA, SE BASEIA EM ALGUMA COISA.

     

     c) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis sob cujo tema o cientista havia escrito.

    QUEM ESCREVE, ESCREVE SOBRE ALGUMA COISA.

     

     d) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis para cuja importância os cientistas contribuíram.

    QUEM CONTRIBUI, CONTRIBUI PARA ALGUMA COISA.

     

     e) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis com cuja produção o cientista contava.

    QUEM CONTA, CONTA COM ALGUMA COISA.

    bons estudos

  • escrever sobre algo


ID
2295388
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula” (3º §)

No fragmento acima, o acento indicativo da crase foi corretamente empregado. 

Das alterações feitas na redação do fragmento, aquela em que o emprego do acento indicativo da crase é FACULTATIVO: 

Alternativas
Comentários
  • Crase facultativa: Até (Prep.) Sua (p.possesivo) Mônica(Nome feminino)

    Apesar de ter acertado, minha dúvida ficou sobre a letra "e" que tbm tem sua, porém no plural... Alguém saberia explicar?

  • Concurseira Integral!, a crase é opcional antes de pronomes possessivos femininos se o "A" e o possessivo vierem no singular, mas é obrigatória se ambos vierem no plural.

    Não desistiremos

     

  • Caso Facultativo

    1) Antes de pronomes possessivos adjetivos femininos
    – Enviamos cartas a (à) nossa filha que está no Canadá.

    Obs.: Se o pronome possessivo for substantivo (ou seja, aquele que substitui um
    substantivo), crase obrigatória! Exemplo: Enviaram uma encomenda a (à)
    nossa residência, não à sua.

     

    Fonte: A gramática para concursos públicos -  Fernando Pestana.

  • Poxa galerinha nós estamos velhos de saber que a crase só é facultativa em três casos:

    Diante de pronomes possesivos femeninos no singular.

    Depois da preposição ATÉ.

    Diante de nomes próprios femeninos.

    Com isso em mente era só ir para a galera.

  • Eu acertei a questão, mas fiquei com dúvidas em relação à alternativa E. Alguem podeira me esclarecer melhor?

  • Pra quem tem dúvida na letra E, siga à richa o comando da questão. Se ela pediu um caso em que a crase é facultativa, quer dizer que você pode simplesmente retirar o acento que está empregado na frase, mas no caso da letra E, em ''às'', se você retirar o acento, ficará ''as'' e estará dizendo que não tem preposição + artigo ( A + A ), mas sim somente o artigo e portanto tornará a alternativa errada.

  • Na letra "E" o emprego do sinal indicativo de crase é OBRIGATÓRIO.

    Ex.: Referiu-se às suas ideias. (caso obrigatório).

    Fonte: Português Descomplicado (Flávia Rita).

  • Antes de pronome possessivo feminino no singular a crase é facultativa.

     

    A redução do CO₂ é um grande desafio devido à sua falta de atividade.

     

     

    Gabarito: letra B.

  • A crase é facultativa diante a palavra Dona , também. 

  • A única alternativa que preenche os requisitos pedidos pela banca é a B, pois o uso da crase é facultativo antes de pronomes possessivos no feminino.

     

    GABARITO: B

  • para quem ficou na dúvida a cerca da letra E

    O uso da crase é facultativo diante de pronomes possessivos femininos no singular.

    Gabarito correto B

  • Diante de pronome possessivo adjetivo feminino a crase é facultativa.
  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2295391
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“normalmente se gasta muito mais energia para completá-lo do que A QUE SERÁ FORNECIDA PELO COMBUSTÍVEL RESULTANTE.” (1º §)

No fragmento em caixa alta acima, o verbo foi empregado na voz passiva.

Das alterações feitas abaixo no fragmento, aquela em que foi feita adequadamente a conversão do verbo para a voz ativa correspondente é:

Alternativas
Comentários
  • Para quem não é assinante Gabarito letra E.

    "normalmente se gasta muito mais energia para completá-lo do que a que o cobustível resultante fornecerá."

    .

    OBS: Como na voz passiva havia dois verbos "...A QUE SERÁ FORNECIDA PELO COMBUSTÍVEL RESULTANTE.” 

    .

    Na voz ativa só poderá ter um verbo. No caso Fornecerá. Tornando a única opção possível a alternativa E.

  • Conversão da Voz Ativa na Voz Passiva

     

    Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar substancialmente o sentido da frase.

    Por exemplo:

     

       Gutenberg inventou a imprensa (Voz Ativa)

    Sujeito da Ativa         Objeto Direto

     

        A imprensa foi inventada por Gutenberg (Voz Passiva)

    Sujeito da Passiva            Agente da Passiva

     

     

    Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva, o sujeito da ativa passará a agente da passiva e o verbo ativo assumirá a forma passiva ( Verbo SER + particípio do verbo principal), conservando o mesmo tempo. 

     

    [ Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf73.php ]

  • cobustível???

    Letra E

    errei por causa desse erro ortográfico.

  • Que pegadinha sem graça! É para analisar a voz passiva não a ortografia. Tinha que ser a FIOCRUZ.

  • Galera, se alguém não interpretou de forma correta a questão, é para passar da voz passiva para a ativa. Leiam o comentário do PF PRF.

  • nesta questão dar pra matar somente pelo tempo do verbo. ex: SERÁ  por FORNECERÁ, ou seja, a unica opção é a letra E

  • Voz ativa      Voz passiva

    1 verbo     ->      2 verbos

    2 verbos   ->     3 verbos

    Fizeram    ->     Foram feitas

    Teria criado   -> Teria sido criado

     

    Nem li a questão, só fui na alternativa que tinha 1 verbo :)

  • ERA A VOZ ATIVA POOORRA KKKKKKKK

  • ACERTEI PELO TEMPO VERBAL KKKKK

    Mas a conversão pela contagem dos verbos também ajuda.


ID
2295394
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂ para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável” (9º §)

Nos itens abaixo, o período transcrito acima foi redigido de 5 formas distintas, mas com a manutenção do sentido original. Houve, entretanto, alteração do sentido do período, por NÃO observância dos valores sintáticos e semânticos das orações, na paráfrase:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B NÃO APRESENTA CONCESSÃO

     

     As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa. 

    Principal conjunção subordinativa concessiva: EMBORA

    Utiliza-se também a conjunção: conquanto e as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.

    Observe este exemplo:

    Só irei se ele for.

     

    A oração acima expressa uma condição: o fato de "eu" ir só se realizará caso essa condição for satisfeita.

    Compare agora com:

    Irei mesmo que ele não vá.

     

    A distinção fica nítida; temos agora uma concessão: irei de qualquer maneira, independentemente de sua ida. A oração destacada é, portanto, subordinada adverbial concessiva.

     

    Observe outros exemplos:

    Embora fizesse calor, levei agasalho.
    Conquanto a economia tenha crescido, pelo menos metade da população continua à margem do mercado de consumo.
    Foi aprovado sem estudar (= sem que estudasse / embora não estudasse). (reduzida de infinitivo)

     

    FONTE --->>> www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint42.php

     

    GABA  B


ID
2295397
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

Nos itens abaixo, foram transcritos fragmentos do texto em discurso direto e, ao lado, os mesmos fragmentos foram redigidos em discurso indireto.

Está INADEQUADA a redação em discurso indireto a que se expressa na opção:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E.

  • E)

    “[Antônio Otávio de Toledo Patrocínio] justifica. —Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões,mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono.” (10º §) / Antônio Otávio de Toledo Patrocínio justificou que, primeiramente, o mundo precisa reduziras emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. (Manteve a transcrição exata da fala do "personagem", ou seja, discurso direto.


ID
2295400
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

 “Assim, nos últimos anos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têm buscado formas de tornar esta reação mais eficiente e barata” (1º §) 

A flexão do verbo “ter” e seus derivados é feita por uma padrão especial em língua portuguesa, que se caracteriza por inúmeras irregularidades. 

Na redação das frases abaixo, foram usados verbos derivados de “ter”. A frase em que a flexão do verbo está em DESACORDO com a norma culta da língua é:

Alternativas
Comentários
  • D) MANTIVEREM !

  • a) Poucas empresas detêm a tecnologia para a produção de CO a partir de CO₂ . (correto)

     

     b) Se o pesquisador se ativesse apenas na busca de uma conclusão, seus resultados sairiam mais rápidos. (correto)

     

    c)  Durante a pesquisa ninguém se entreteve com outro assunto que não fosse a redução do CO₂ para CO. (correto)

     

    d) Enquanto os pesquisadores se manterem apenas pesquisando o efeito estufa, chegarão a poucas conclusões. (errado, o correto é "mantiverem")

     

    e) O frasco contém apenas alguns recipientes próprios para a pesquisa. (correto)

     

     

    GABARITO: D

  • Perdi a conta de quantas questões já respondi em que a resposta é MANTIVEREM.

  • d) Enquanto os pesquisadores se MANTIVEREM  apenas pesquisando o efeito estufa, chegarão a poucas conclusões.


ID
2295403
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“— E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.” (3º §)

“Para-raios” é um substantivo composto que se expressa da mesma forma nos dois números, singular e plural. De modo geral, entretanto, os substantivos compostos se flexionam em número, e essa flexão é feita de acordo com a norma culta da língua.

Nos itens abaixo, foram relacionados 5 substantivos compostos com suas respectivas formas de plural. Aquele cuja flexão está em DESACORDO com a norma culta é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra D → anos-luz

     

    Para pluralizar os substantivos compostos cujos elementos são ligados por hífen, observe as orientações a seguir:

     

    a) Quando as duas palavras forem substantivos, pode-se optar em colocar apenas o primeiro elemento ou ambos no plural:

    palavra-chave = palavras-chave ou palavras-chaves
    couve-flor = couves-flor ou couves-flores
    bomba-relógio = bombas-relógio ou bombas-relógios
    peixe-espada = peixes-espada ou peixes-espadas

     

    b) Flexionam-se os dois elementos, quando formados de: 
    substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeito
    adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-homens
    numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras


    c) Flexiona-se somente o segundo elemento, quando formados de: 

    verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas 
    palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes 
    palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos

     

    d) Flexiona-se somente o primeiro elemento, quando formados de: 

    substantivo + preposição clara + substantivo = água-de-colônia e águas-de-colônia

    substantivo + preposição oculta + substantivo = cavalo-vapor e cavalos-vapor

     

    e) Permanecem invariáveis, quando formados de: 

    verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora 
    verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas

     

    f) Casos Especiais

    o louva-a-deus e os louva-a-deus

    o bem-te-vi e os bem-te-vis

    o bem-me-quer e os bem-me-queres

    o joão-ninguém e os joões-ninguém.

     

    [ Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf28.php ]

  • Se ambas as palavras "Ano" e "luz" são substantivos, não há erro na forma "Anos-luzes".

    Se substantivos e adjetivos são variáveis, também não vejo erro em "públicos-alvoS" 

  • Eu discordo desse gabarito. se tivesse feito esta prova, teria entrado com recurso. pois "DECRETO" é Verbo, e "LEI" é Substantivo. Dessa forma, de acordo com as regras gramaticais, o grupo "VAAP" não varia, Verbo, Advérbio, Preposição e Prefixo. já o Grupo "SAN" Varia - Substantivo, Adjetivo, e Numeral.

  • Olá,

    achei uma explicação para alternativa D no site

    "É certo que, nas palavras compostas de dois substantivos, vão para o plural ambos os elementos: couves-flores, palavras-chaves, etc. Mas, se um deles contiver uma noção claramente determinativa de fim, só o outro irá para o plural. Pertence a esta excepção – muito difícil de indicar com rigor – a unidade de medida astronómica ano-luz.

    Um ano-luz (em definição dicionarizada) equivale à distância percorrida pela luz à velocidade de 300 000 quilómetros por segundo num período de 365,25 dias. O segundo substantivo contamina e subalterniza o significado do primeiro.

    Imaginemos, no entanto, que alguém argumenta: se o segundo contamina o primeiro, o primeiro também contamina o segundo, sem o que ambos não poderiam ser indissociáveis. Na verdade, ambos se influenciam. Mas vejamos: o que na definição percorre determinada distância não são várias "luzes": é a luz. Portanto, no presente contexto, se este substantivo fosse igualmente para o plural, não teríamos apenas uma flexão de número. Também teríamos – em relação a ano-luz – uma mudança de significado."


ID
2295406
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“E a escolha não é por menos, já que HÁ milhões de anos os vegetais fazem isso” (4º §)

No fragmento acima, foi empregado o verbo “haver”, e não a preposição “a”, por se tratar de construção que, pelo sentido, remete a tempo decorrido.

Das frases abaixo, está INCORRETA, por se ter empregado o verbo “haver” no lugar da preposição “a”, ou vice-versa, a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Os pesquisadores estavam A 2 anos de concluírem a nova descoberta. (futuro)

  • Vamos ao que segue.....

     

    Tempo e espaço: há ou a?

     

    HÁ = tempo passado

    A = distanciamento no tempo ou espaço

     

     

    Para marcar distanciamento no tempo ou no espaço, usa-se a preposição “a”, não a forma do verbo haver “há”. Esta indica o tempo decorrido, passado, e pode ser substituída pela forma “faz”.

     

    É por isso que dizemos indiferentemente “Há dez anos que não se veem” ou “Faz dez anos que não se veem”.

     

    Se não se tratar de tempo passado, o correto será usar a preposição “a”. É isso o que ocorre em construções como “A dois meses da eleição, o candidato sofreu um acidente” ou “Daqui a dois meses, haverá eleição”. Em ambos os casos, assinala-se não o tempo que já passou, mas um intervalo.

     

    Uma construção como “a dois meses da eleição” exprime um momento anterior à eleição (esta ocorrerá dois meses depois desse momento). Ao dizermos “daqui a dois meses”, estamos estabelecendo um intervalo compreendido entre o ponto de partida e o ponto de chegada (de...a).

     

    Espero ter ajudado..

     

    Abraço

  • Os pesquisadores estavam há A anos de concluírem a nova descoberta. 

  • Gabarito, A

    A - refere-se a tempo futuro.

    - refere-se a tempo passado.

    Ademais, o verbo HAVER pode aparecer com o sentido de EXISTIR / OCORRER. Nesses casos, ele deverá permanecer impessoal, ou seja, não variando.


ID
2295409
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“Um dos principais gases causadores do efeito estufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversas estratégias” (1º §) 

No fragmento acima, a concordância verbal foi feita corretamente,segundo as normas da língua culta.

Um dos fragmentos transcritos abaixo, entretanto, apresenta erro de concordância verbal, por inadvertência, ou falta de revisão por parte dos autores do texto. 

O fragmento com ERRO de concordância encontra-se na opção: 

Alternativas
Comentários
  • e) ... o que mais se destacou foi ...

  • e) “Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que,segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres”  

     

    (ERRADO)  OBS.   "OS" que... é "NANOFLOCOS", logo está correto, porém o verbo "PROMOVER" deve ir para o plural para concordar com "NANOFLOCOS", portanto "PROMOVERAM"

  • NANOFLOCOS PROMOVERAM...

     

    GABA  E

  • erro da b , seria eficienteS ? e qual o da C

  • Henrique Neto, a questão pede a alternativa que está errada.

    ALTERNATIVA E

     

  • B - Os catalizadores mais eficientes - eficientes são os catalizadores.

  • e) “Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que,segundo os pesquisadores, promoveu (promoveram) a redução do CO₂ mil vezes mais rápido (mais rápida) que os catalisadores feitos com metais nobres”

  • Aiiii começa a dar nervoso qdo a praga da errada é a ultima! Vc pensa que não prestou atenção direito e o erro passou batido! Ui

  • Português é para guerreiros!

  • “Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que,segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres” (7º §).

    "o que mais se destacou foi". Apesar do nome ser "nanoflocos" ele é apenas 1 único composto.

    Entre os compostos este foi o que mais se destacou.


ID
2295412
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“lançaram mão da nanotecnologia para aumentar a concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis, num tipo de reação química conhecida como redução.” (2º §)

As vírgulas no fragmento transcrito acima foram empregadas corretamente, em conformidade com norma de pontuação da língua portuguesa culta. 

A referida norma determina que deve ser separado por vírgulas constituinte da oração que exerça a função sintática de: 

Alternativas
Comentários
  • lançaram mão da nanotecnologia para aumentar a concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis, num tipo de reação química conhecida como redução.” (2º §)

    Observe que ,primeiro passo para sua conversão em combustíveis, funciona como aposto explicativo, explicando que aumentar a concentração de CO2 junto às superfícies catalisadoras é o primeiro passo para conversão desse elemento em combustível.

  • Nao entendi, marquem para correção!
  • O Qconcurso está deixando a desejar. As questões atuais estão todas sem comentários dos Professores.

  • GAB: a) aposto. 

     

    Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint22.php

  • è aposto explicativo do termo redução;

  • Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão. Por Exemplo: Ontem, segunda-feira, passei o dia com dor de cabeça. Segunda-feira é aposto do adjunto adverbial de tempo ontem. Dizemos que o aposto é sintaticamente equivalente ao termo a que se relaciona porque poderia substituí-lo. Veja: Segunda-feira passei o dia com dor de cabeça. Obs.: após a eliminação de ontem, o substantivo segunda-feira assume a função de adjunto adverbial de tempo.
  • E se fosse um aposto restritivo?

  • ORAÇÕES RESTRITIVAS - INDISPENSÁVEL / SEM VÍRGULA

    QUE, / QUE

     

    ORAÇÕES EXPLICATIVAS - ACESSÓRIA / COM VÍRGULA

    ,QUE / ,QUE,

     

     


ID
2295415
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área.” (9º §)

Suponha que o referido professor, otimista com os avanços da área, enviasse correspondência oficial ao Reitor da Universidade Federal de Uberlândia, solicitando autorização para dar continuidade às suas pesquisas.

De acordo com as recomendações do Manual de Redação da Presidência da República, a redação adequada, considerando-se a forma de tratamento e a concordância verbal, nos termos de um memorando, será:

Alternativas
Comentários
  • Utiliza-se Sua + pronome quando se refere à pessoa (3ª pessoa do discurso) e Vossa + pronome quando se fala diretamente com a pessoa (2ª pessoa do discurso).

    Para reitores utiliza-se o pronome Vossa/Sua Magnificência.

    A alternativa E está incorreta pois a concordância do verbo autorizar deve ser em 3ª pessoa já que se trata de um pronome de tratamento.

  • Solicito a Vossa Magnificência que autorize a continuidade das pesquisas sobre a conversão do CO₂ de volta nos combustíveis de cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleo diesel.

     

    Pronome de tratamento adequado a reitores é Vossa Magneficência.

     

    Quando o sujeito for pronome de tratamento, o verbo ficará na 3° pessoa.

  • PRON. DE TRATAMENTO 3 PESSOA.

  • Pronome de tratamento referente aos Reitores de Univerdades: vossa magneficência

    Concordância: 3° pessoa

    Gabarito: letra A

  • V. Mag.ª -  Vossa Magnificência, usa-se para Reitores de universidades

  • ACRESCENTANDO OS COMENTÁRIOS  ....

     

    VOSSA    x     SUA

     

    Quando se fala diretamente à pessoa tratada (pessoa com quem se fala), usa-se Vossa. Ex.: "Vossa Excelência, senhor Deputado, é muito corajoso" (fala-se com a autoridade).

     

    Quando se faz referência à pessoa tratada, mas se conversa com outrem (pessoa de quem se fala), emprega-se Sua.


ID
2295418
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

Os pronomes têm importante função textual, ao se referirem a termos de posição anterior ou posterior no texto para indicação do sentido.

Abaixo foram transcritos fragmentos do texto e pronomes foram destacados. Ao lado foi indicado o termo a que o pronome se refere no texto. Houve ERRO na indicação do termo a que se refere o pronome em:

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica, por favor. Tanto a C quanto a E parecem estar erradas.

  • O erro da E é que o ELA não se refere ao fragmento indicado na alternativa, mas sim à fotossíntese natural. 

    Quem garante a sustentação de toda a biomassa do planeta? A fotossíntese natural e não "a prova de que usar o CO₂ para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável."

    A C está certa, mas exige um raciocínio diferente. 

    "...foi inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. "

    Explicação: O cientistica foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente. Os vegetais fazem ISSO, isso o que? O Processo mais eficiente. E no que consiste esse processo mais eficiente? A própria frase já explica logo em seguida: consiste em transformar o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. 

     

  • " A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter ESTE processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. "

    O uso do pronome ESTE também não estaria incorreto, já que ele se refere a algo já citado anteriormente (produzir energia em via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa) ??? O correto seria ESSE.

  • Pessoal, a letra C, não esta errada? Alguém pode esclarecer?

  • esse se referi a algo anteriormente citado e este se referi a algo que ainda será citado no texto


ID
2295421
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“normalmente se gasta muito mais energia para completá-LO do que a que será fornecida pelo combustível resultante” (1º §).

No fragmento acima, o pronome “LO” foi usado corretamente, de acordo com as normas de colocação dos pronomes.

Nos itens abaixo, foram feitas alterações na redação do fragmento acima, que geraram também alterações na forma e na colocação do pronome. O item em que está INCORRETA a colocação do pronome, segundo as normas da língua culta é:

Alternativas
Comentários
  • O candidato pode ser induzido ao erro se buscar o mesmo sentido do texto nas alternativas, quando, na verdade, o examinador apenas questiona a aplicação correta do pronome. Alternativa correta: D.

  • Letra D - completaria está no fut do pretérito, logo não se admite ênclise.

  • Futoro do Prérito e Futuro do Presente na colocação pronominal usa-se MESÓCLISE, porém havendo um caso que justifique a PRÓCLISE, desfaz-se a MESÓCLISE.

  • Futoro do Prérito 

    Futuro do Presente

     na colocação pronominal usa-se MESÓCLISE, ou PRÓCLISE!

     

    A energia o completaria se o combustível resultante fosse fornecido.

     

  • Vejo que a alternativa B) está incorreta também, sendo outro caso para a utilização da mesóclise por se tratar de um verbo que se encontra no Futuro do Presente e por não haver regra que force a utilização de próclise na oração.


ID
2295424
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

"Este processo, no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o alto custo e a baixa eficiência” (1º §)

O sentido do fragmento acima, em relação ao que se exprime antes, é de:

Alternativas
Comentários
  • "Este processo, no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o alto custo e a baixa eficiência

     

    Locução conjuntiva adversativa e Conjunção Adversativa:  Porém, todavia, No Entanto, contudo, entretanta....   logo indicará uma oposição.

     

    Gabarito: A

  • GABARITO A

     

    Oração coordenada sindética adversativa

     

    As orações adversativas expressam ideia de oposição ou contraste à oração anterior. Antes da conjunção adversativa sempre haverá vírgula. Conjunções coordenativas adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, senão (no sentido de mas sim), não obstante, antes (no sentido de pelo contrário).

     

    exs.:

    Ele preparou-se bem, mas não passou no teste.

    Oração coordenada adversativa: mas não passou no teste

    Chegamos adiantados, todavia não os convidados.

    Oração coordenada adversativa: todavia não os convidados


ID
2295427
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

 “A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes COM agulhas de ouro extremamente pequenas, COM pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo” (2º §). 

No fragmento transcrito acima, a preposição “com” foi destacada duas vezes. Considerando-se os valores sintáticos e semânticos das preposições, as duas ocorrências da preposição “com”, no fragmento acima, estão corretamente analisadas em: 

Alternativas
Comentários
  • O 1º COM está associando a palavra agulha a redes, "redes COM agulhas de ouro" no sentido de instrumento, ou seja, redes feitas de agulhas de ouro. 

     

    O 2º COM está ligando a palavra ponta ao termo agulha. Qual ponta, a ponta da agulha. Contudo o seu sentido está em comparação com o fio de cabelo humano. "COM pontas dez mil vezes menores"

     

    Gabarito C

  • O primeiro tem sentido de MATERIAL. É o material com que foram fabricadas as redes.

    Já a segunda ocorrência tem sentido de COMPARAÇÃO. O autor compara o tamanho da ponta da agulha a um tamanho inferior ao de um fio de cabelo.


ID
2295430
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono” (8º §).

No fragmento acima, o predicado da oração é nominal, tendo como núcleos predicativos os adjetivos “ativo” e “capaz”.

O predicativo se estrutura da mesma forma que o predicativo na oração acima, isto é, o núcleo predicativo é expresso por adjetivo, na oração:

Alternativas
Comentários
  • gabarito D

    invertendo a sentença você terá o adjetivo " fotossintética " como sujeito, logo o restante é predicado .

  • Predidicativo= característica própria do sujeito

  • Rafa A, nem sempre. Falar "predicativo" é um termo muito genérico. 

    Se for predicativo do sujeito, sim, é característica do sujeito, agora se for predicativo do objeto é característica do objeto.

    Muita atenção ao uso do termo "predicativo" isolado, pois pode ser um ou outro.

     

    Bons Estudos!!

  • Alguém me explica melhor esta questão? 

    AC

  • Douglas, olha a alternativa D:

    "— A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética”

    Sujeito: A nova célula solar

    Verbo de Ligação: é

    Predicativo do sujeito (verbos de ligação pedem predicativos do sujeito): fotovoltaica.

    No caso, " fotovoltaica" é o núcleo do predicativo até por estar isolado. O resto do período é outra oração, pois possui outro verbo: "É fotossintética".

    Nas demais alternativas o predicativo são substantivos:

    a) alvo

    b) não é verbo de ligação --> verbo de ação 

    c) desafio

    e) não é verbo de ligação --> verbo de ação 

  • O pior é que a virgúla esta colocada errada antes da conjunção (é) vai entender?

     

  • Reginildo Santos "é" não é conjunção, e sim verbo. Aquela vírgula significa que o sujeito "A nova célula solar" está em elíptico.

  • No item E disseleneto de tungstênio é predicativo do objeto  nanoflocos.

  • MORFOLOGIA = ADJETIVO

    FUNÇÃO SINTÁTICA (SINTAXE) = PREDICATIVO DO SUJEITO   -   QUE VEM APÓS VERBO DE LIGAÇÃO

     INDICANDO QUALIDADE OU ESTADO DO SUJEITO E NÃO UMA AÇÃO !

  • Letra “D”

    “A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética”

    VAMOS LÁ!!!

    Predicativo é o termo sintático que expressa estado, qualidade ou condição do ser ao qual se refere, ou seja, é um atributo. Geralmente aparece ligado ao sujeito por um verbo de ligação. Vale lembrar que o predicativo do sujeito não aparece apenas com verbo de ligação.

    -PRIMEIRA ORAÇÃO:

    EX:

    “A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética”

                                       

    a) Quem não é fotovoltaica? A NOVA CÉLULA SOLAR =>Sujeito;

    --Predicativo do sujeito apresenta uma característica do sujeito.

    b) FOTOVOLTAICA =>Predicativo do sujeito: É uma característica da “A nova célula solar” (sujeito)

    -SEGUNDA ORAÇÃO:

    “A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética”

                                                                              

    ***Essa virgula equivale ao sujeito que está oculto na segunda oração”.***

    EX:

    “A nova célula solar não é fotovoltaica, (a nova célula solar) é fotossintética”

    a) Quem não é fotossintética? A NOVA CÉLULA SOLAR =>Sujeito;

    --Predicativo do sujeito apresenta uma característica do sujeito.

    b) FOTOSSINTÉTICA =>Predicativo do sujeito: É uma característica da “A nova célula solar” (sujeito)

    Qualquer erro me avisem!

    #Fiquem em casa. Todos contra o corona vírus (covid-19).

    E não desista, porque é isso que as pessoas querem que vc faça.

  • B

    “A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas” (2º §).

    qual foi a solução adotada pelos cientistas: fabricar redes com agulhas de ouro ( SUGEITO)

    PEQUENAS : PREFICATIVO DO OBJETO DIRETO (redes com agulhas de ouro )

    quem fábrica fábrica algo .


ID
2295433
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A população de uma cidade imaginária, antes da Copa do Mundo, era 80% da população durante a Copa. Por isso, a população existente antes teve um aumento de:

Alternativas
Comentários
  • Aumento:  = (100% - 80%)/80%

                      = 20% / 80%

                      = 25%

  • Antes da copa era 80, depois ficou em 100, portanto aumentou 20, que representa 25% de 80 (do que era antes) - 25 x 80 / 100     ou 1/4 de 80.

  • Suponha que durante a Copa a população total era de 1.000

    Então:

     

    80% x 1.000 = 800

     

    Para saber a população de antes, usaremos a regra de três:

    800 ---------------------- 100%

    1.000 ------------------- x

    x = 1,25 ou 125%

    Teve aumento de 25%

     

    Gabarito: Letra E

     

    "..Quero ver, outra vez, seus olhinhos de noite serena.."

  • tente trocar o exemplo por desconto e aumento de preço de produtos. talvez fique claro para alguns que têm o hábito de treinar por meio destes exemplos.

  • Gabarito: Letra E

    Comentário em:

    http://rlmparaconcursos.blogspot.com.br/2017/08/fiocruz-2016.html

     

    Bons rstudos.

  •  Antes da Copa a população era de 80%, logo, esse era o total da população, ou seja, o 100% da população inicial.

    Dessa forma, aplica-se a regra de 3 para achar o porcentual final de população.

    Na regra de 3 o 80% (valor da população antes da copa) está para o 100% (valor total da população antes da copa), assim como o 100% (valor da população no durante a copa) está para o x (valor total da população durante a copa) 

    Regra de 3:

      80% => 100%

     100% =>  x   

        

      x = 125%

     

    Como 100% era o valor antes da copa, a população durante a copa ficou em 125%

    Para saber o acréscimo populacional é só fazer o 125% - 100 % = 25%

     

    Letra E


ID
2295436
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Lurdes fez uma viagem e pagou R$ 900,00 por 6 diárias no 1º hotel e R$ 480,00 por 3 diárias no 2º hotel. Neste caso, dentre as aproximações abaixo, a mais exata possível é que a diária do 2º hotel é cerca de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.

    900/6=  R$150 -> por diária no 1º hotel;

    480/3=  R$160->  por diária no 2º hotel;

    A diária do 2º hotel é??  160/150=6,66% maior em relação ao primeiro hotel.

    Bons estudos!!

     

  • Diária do 1º hotel ->  900/6=150

    Diária do 2º hotel -> 480/3=160

    Diferença  entre a diária  dos dois hotéis = diária do 2º hotel é R$ 10,00 mais cara que o primeiro  (160 - 150 = 10)

    R$ 160,00 mais caro representaria um valor 100 % maior em relação ao 1º hotel. Logo, pela regra de três:

    160 ______ 100                       X=1000/160

    10   ______ x                          X = 6,25%


ID
2295439
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma loja vende carvão em sacos de 50 litros por R$ 60,00, de 20 litros por R$ 28,00, de 10 litros por R$ 16,00 e de 5 litros por R$ 12,00. Dentre as opções abaixo escolha a que atende a seguinte ordem de prioridades: mínimo de 85 litros; menor custo; maior quantidade de carvão:

Alternativas
Comentários
  • 1 SACO DE 50 L --- 60

    2 SACOS DE 20 L ---28 X 2 = 56

    60+ 56 = R$  116,00 POR 90 LITROS DE CARVÃO

     

    BONS ESTUDOS! 

  • a) 1 saco de 50 litros e 2 de 20 litros. (R$ 116,00 - 90 litros)

    b) 2 sacos de 50 litros. (R$ 120,00 - 100 litros)

    c) 1 saco de 50 litros, 1 saco de 20 litros e 1 saco de 10 litros. (80 litros)

    d) 1 saco de 50 litros, 1 saco de 20 litros, 1 saco de 10 litros e 1 saco de 5 litros. ( R$ 116,00 - 85 Litros)

    e) 4 sacos de 20 litros e 1 saco de 5 litros. ( R$ 124,00 - 85 litros)

    mínimo de 85 litros; menor custo; maior quantidade de carvão

    Gabarito A

  • Errei a questão  , a opção     b) 2 sacos de 50 litros. 100 litros sai por R$ 120,00, = R$1.20 por litro,  menor custo , maior quantidade de carvão.

                                              a) 1 saco de 50 litros e 2 sacos de 20 litros. 90 litros sai R$116.00, = R$1,28. por litro , sai mais caro. 

    Por que a opção b) está errada?

     

  • A questão pede a opção que atende a seguinte ordem de prioridades:

    1) mínimo de 85 litros;

    2) menor custo;

    3) maior quantidade de carvão.

    Portanto, a letra A é mais correta do que a B, pois atende ao primeiro critério de litros e em seguida o critério de menor preço total, ao passo que a letra B ganha em maior quantidade de carvão, que é a última prioridade da questão, mas o preço total é mais caro. 

  • ueh, menor custo ( segunda prioridade ) 

    Alternativa A 1,28 o litro do carvao 

    Alternativa B 1,20 o litro do carvão

    e o menor custo é a alternativa A ?

  • M concurseira, Katia e Eduardo, a expressão "menor custo" se refere ao custo total (R$ 116,00 (a) x R$ 120,00 (b)) e não ao custo por litro (R$ 1,28 (a) x R$ 1,20 (b)). De fato, se o sentido de tal expressão fosse esse último, a assertiva "b" seria a correta.

    De qualquer modo, o enunciado foi impreciso nesse aspecto. A meu sentir, seria passível de anulação.

  • Ao meu ver, a questão foi mal formulada, pois o enunciado deixa claro: mínimo 85l (alternativa B: 100L / alternativa A: 90L) Menor custo (Alternativa B: 1,20 por L / Alternativa A: ≅1,29 por L) e o ponto determinante = MAIOR QUANTIDADE DE CARVÃO (alternativa B: 100L / alternativa A: 90L).

    Carvão a 1,20 o L com 100L com certeza seria o melhor custo benefício, melhor preço com maior quantidade. Questão mal formulada mesmo!


ID
2295442
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

As cidades A e B são ligadas por uma rodovia na qual os marcos de quilometragem estão colocados frente a frente, nas duas margens da rodovia, de maneira que a marcação com quilômetro 0 em A fica na margem correspondente à mão no sentido de A para B. A marcação com quilômetro 0 em B fica na margem oposta. Sabendo que um motorista viu o marco 39 na margem direita e, 8 quilômetros depois, viu o marco 77 na outra margem da rodovia, pode-se concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Pense voltando de B para A:  77+ 8 + 39 = 124.

    d) ida e volta = 248Km

  • LETRA D

    Pelo desenho, é fácil perceber que a distância entre as cidades A e B é igual a 39 + 8 + 77 = 124 km; que o marco frontal ao 77 tem número 39 + 8 = 47; que o marco frontal ao 39 tem número 77 + 8 = 85.

    FONTE:http://concurseiroseacademicosdoserido.blogspot.com.br/2012/03/artigos-dirigidos-concursos-publicos.html


ID
2295445
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Devido à liquidação posterior a uma determinada olimpíada, o preço do material esportivo em setembro era 40% do preço em agosto. Em dezembro, os preços se igualaram aos de agosto. Por isso, os preços praticados em setembro tiveram um aumento de:

Alternativas
Comentários
  • alguem me explica por favor!

    obrigada.

  • Gabarito C

     

    Fabiana Castro, vou tentar te explicar.

     

    Vamos atribuir um preço inicial (que era o de agosto) em R$100.

     

    Em setembro era 40% do preço de agosto. Logo 40% de R$100 = R$40

     

    Em dezembro o preço voltou a ser o de agosto (R$100).

     

    Agora vamos montar uma regra de três. Se R$40 é 100% do preço de setembro, quantos % do preço de setembro será R$100 (que é o preço em dezembro).

     

      R$          %

      40          100

     100           x

     

    x = 100 . 100/40  =>  x = 250% (Logo o preço em dezembro teve um aumento de 150% em relação ao preço em setembro)

     

    Não sei se deu para entender. Qualquer coisa me manda uma mensagem.

  • (Valor futuro - valor presente) / valor presente  ou ( valor futuro / valor presente ) - 1 

    Temos: (X - 0,4X) / 0,4X -> 0,6X/0,4X = 0,6/0,4 = 1,5 *100 = 150%  

    Logo, a variação de preço do produto de setembro para dezembro foi de 150%

  • FELIPE'S MUITO OBRIGADA AOS DOIS PELAS EXPLICAÇÕES VAMOS TODOS CONTINUAR NESSA VIBE DE AJUDARMOS UNS AOS OUTROS QUE COM CERTEZA NO FINAL TODOS VENCEREMOS. GRANDE ABRAÇO PARA OS FELIPES

  • Letra C.

    c) Certo.

    • Dados:

     D    J     F

    100  40 =>  100

    • Regra de três:

     D     J      F

    100   40   100

    ↑R$60

         40 − 100%    

    60 −  X         

    4x = 600 → x = 600/ 4   => x = 150%

    Questão comentada pelo Prof. Márcio Flávio


ID
2295448
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um fabricante de pizza disse aos entregadores que eles levavam pizza ou refrigerante. E entregavam em Niterói ou São Gonçalo. Nestas condições você pode concluir que entregar:

Alternativas
Comentários
  • Dividindo em proposições:

    1. Pizza v Refrigerante

    2. Niterói v São Gonçalo

    As duas proposições tem a mesma tabela verdade:

    PvQ

    V V = V

    V F = V

    F V = V

    F F = F

    Portanto podemos concluir que qualquer afirmativa dizendo que há pizza e refrigerante é verdadeira bem como é verdadeiro ter apenas um ou outro, no entanto não ter nem pizza e refrigerante seria falso.

    O mesmo raciocínio vale para as cidades uma vez que têm a mesma tabela verdade, pode existir somente Niterói ou São Gonçalo, só não pode uma opção em que nao tenha nenhuma das duas.

    GABARITO(E)


ID
2295451
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um português viveu exatamente 7 anos no Brasil. Isto significa que em dias, ele viveu no Brasil, garantidamente:

Alternativas
Comentários
  • A dica é lembrar que a cada 4 anos ocorre o ano bissexto (em que o ano ''ganha'' um dia). Num período de 7 anos, podem ocorrer um ou dois.

    Como 7 x 365 = 2555 dias

    se ocorreu apenas um ano bissexto: 2556 dias
    se ocorreram dois anos bissextos: 2557 dias

  • Luiz Diego, também fiquei com a mesma dúvida, mas fazendo um esquema, depois de ver a explicação da Monise, deu pra entender melhor. Veja:

    1 ano = 365 dias    1 ano bissexto = 366 dias (ocorre de 4 em 4 anos)

             bissexto                                bissexto

    2011    2102    2013    2014     2015     2016     2017   

    365 x 7 = 2555 + 2 dias do ano bissexto = 2556 ou 2557

     

    Logo, podemos ter pelo menos 2 anos bissexto nesse intervalo de tempo.

    Espero ter ajudado!

    Fé em Deus, prossigamos para o alvo!

  • Eu errei por considerar que ocorreriam, em 7 anos, dois anos bissextos. Mas existem casos, como o ano 1900, que não é bissexto. Por isso, num período de 7 anos, pode haver apenas 1 ano bissexto.

    Ex.: Entre 1898 e 1905 só houve um ano bissexto, que foi 1904. 1900 não foi contado.

    Os anos bissextos são múltiplos de 4, não múltiplos de 100 (1900 não é bissexto) e múltiplos de 400 (2000 é bissexto).

  • Garantido mesmo apenas 1 ano bissexto 2556 dias, se no caso houveram dois serão 2557 dias.

    Resposta D

  • A resposta é simples, vivendo 7 anos ele obrigatoriamente pegou um ano bissexto, que daria 2.555+ 1=2.556, mas ele pode ter pego dois anos bissextos, que seria 2.555+ 2=2.557, sendo assim, ele viveu 2.556 ( se pegou apenas um ano bissexto ) ou 2.557 ( se pegou dois anos bissextos).

  • Gabarito ERRADO!!!

    Anos divisíveis por 100 e não divisíveis por 400 não são bissextos (ainda que divisíveis por 4). Portanto, se ele viveu do ano de 1897 a 1903 ele não viveu por aqui em nenhum ano bissexto. Nesse caso ele poderia viver no Brasil 7 anos e durante  2.555 dias. O gabarito é a letra  E. 

  • Gabarito errado.

    Pode ter tido nenhum, 1 ou 2 anos bissextos nesse período.

    Ano bissexto é todo aquele múltiplo de 4 e 100, desde que não seja multiplo de 400. Logo, o ano 2000 não foi bissexto.

    Se ele viveu no Brasil entre 1997 e 2003 (7 anos), ele não passou por nenhum ano bissexto, logo 2555 dias.
    Entre 1998 e 2004 (bissexto) --> 2556 dias
    E entre 2003 e 2009 (2004 e 2008 bissextos) --> 2557 dias.

    Logo, gabarito letra E.

  • Boa Noite, Se alguém pode tirar minha duvida eu agradeço pertinente essa questão.

    Um português viveu exatamente 7 anos no Brasil (aqui ele não determina um período deixando um lapso temporal imenso). Isto significa que em dias, ele viveu no Brasil, garantidamente:

    De 4 em 4 anos é ano bissexto. (4, 8, 12, 16, 20, 24, 28, 32...)

    De 100 em 100 anos não é ano bissexto. (100, 200, 300, 500, 600, 700, 900 ..... 1700, 1800, 1900, 2100, 2200...)

    De 400 em 400 anos é ano bissexto. ( 400, 800, 1200, 1600, 2000, 2400, 2800....)

    Prevalecem as últimas regras sobre as primeiras

    Então suponha

    1896, 1897, 1898, 1899, 1900, 1901, 1902, 1903, 1904...

    aqui o período compreendido entre 1897 a 1903 (equivalente a 7 anos), não contem um ano bissexto então (7*365=2555)

    outras hipo teses

    1902, 1903, 1904, 1905, 1906, 1907, 1908, 1909, 1910, 1911....

    aqui já nestes lapso de tempo, já poderia considerar que em 7 (sete) anos ele poderia pega de 1 (um) a 2 (dois) anos bissextos.

    assim dando o seguinte resulta (7*365=2555 + 1 ou 2)

    Deste modo vejo que a resposta mais adequada seria a letra

    E - no mínimo 2.555.

  • Como não há restrição do ano que ele começou a viver no Brasil, podem ser 0(caso bem específico) ,1 ou dois anos bissextos. Por exemplo:

    1897,1898,1899,1900,1901,1902,1903 - 0 ano bissexto

    1901,1902,1903,1904,1905,1906,1907 - 1 ano bissexto

    1902,1903,1904,1905,1906,1907,1908 - 2 anos bissexto

  • Desculpe-me os amigos, porém garantidamente é apenas a letra E, pois na pior daS hipóteses ele vai residir no brasil 2555 dias, questão passível de anulação.

  • Desculpe-me os amigos, porém garantidamente é apenas a letra E, pois na pior daS hipóteses ele vai residir no brasil 2555 dias, questão passível de anulação.


ID
2295454
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um jornal de grande circulação informou que em vários países calcularam a altura média dos respectivos cidadãos adultos, nos anos 1914 e 2014. Usando centímetros, as médias das brasileiras eram 150,2 em 1914 e 160,9 em 2014. As japonesas mediam 142,3 em 1914 e 158,3 em 2014. Em 1914 os brasileiros mediam 163,2 e os japoneses mediam 156,2. Calcule a maior diferença entre o maior menos o menor abaixo. O valor médio entre os 5 cálculos é:

Alternativas
Comentários
  • gente   como e que se resolve  isso kkkkkk boiei

  • Vou tentar:

    Brasileira 1914= 150,2     Brasileira 2014= 160,9   Brasileiro 1914= 163,2 

    Japonesa 1914= 142,3     Japonesa 2014= 158,3   Japonês 1914= 158,3

     a) Bra(o)1914 - Jap(o) 1914= 163,2 - 156,2= 7 cm

    b) Bra(a)2014- Jap(a)2014= 160,9-158,3= 2,6 cm

    c) Bra(a) 2014 - Jap(o)1914= 160,9 - 156,2= 4,7 cm

    d) Bra(o) 2014 - Jap(a)1914= 163,2 - 158,3= 4,9 cm

    e) Bra(o)1914 - Bra(a)2014= 163,2 - 160,9= 2,3 cm

     

    Resposta:

    Maior diferença - menor diferença= 7 - 2,3 = 4,7cm 

    Logo a resposta é a letra C.

     

  • MÁRCIO BARANDA MUITO OBRIGADA PELA ATENÇÃO.

  • Não consegui nem entender o que estão pedindo.

  • Oque seria de nós sem os colegas matematicos do QC.

  • "O que disse que disseste que dizeis a carta? Hó, é algo terrível!!!" (Chaves)

  • Rapaz, os examinadores estão fumando muito! É a única explicação.

  • Avaliador burro!!!!!!!!!!!!!

    não sabe escrever!!!!!!!!!!!!!11


ID
2295457
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ao contratar um ladrilheiro para azulejar um banheiro, o dono da casa que desejava os azulejos de uma das paredes centrados, pediu que os filetes (pedaços de azulejos que são cortados para completar uma parede) fossem colocados em tamanhos iguais dos dois lados. Como a parede tinha 1,10 m e os azulejos 15 cm, o ladrilheiro disse que não podia atender o pedido, pois além dos azulejos inteiros, sobravam 5 cm para filetes. Assim, se eles fossem colocados em tamanhos iguais dos dois lados, ficariam com 2,5 cm. Desta maneira, disse o ladrilheiro, os filetes ficam muito estreitos e não dão bom acabamento. O melhor é colocar filetes de um lado só, com 5 cm. Se o dono da casa conseguisse o melhor possível, teria dito que: 

Alternativas
Comentários
  • RESPONDI POR DEDUÇÃO

     MAS ADORARIA QUE ALGUÉM MOSTRASSE OS CÁLCULOS .

    ALGUÉM SE ANIMA?

    OBRIGADA.

    BONS ESTUDOS!

  • 1 metro tem 100 cm. 6 azuleijos inteiros dão 90 cm. A parede mede 110 cm. 110 - 90= 20 cm. Os filetes iguais de um lado e de outro então são de 10 cm. 

    Poderiam ser 7 azuleijos inteiros que daria 105 cm. Então os filetes poderiam ser de 2,5 em cada lado, porém a resposta de letra A diz que só esta seria a opção para centrar os azuleijos. Fazendo então com a alternativa se tornasse falsa, pois tem outras opções. Exemplo disto é a resposta de letra B.

  • Não tem muito cálculo a fazer nessa questão.

    a) errada porque diz que é a única opção 

    b) correta, porque 110cm (medida da parede) divide por dez redondamente

    c) errada porque 110 dividido por 7,5 não dá número redondo

    d) errada porque 110 dividido por 8 não dá número redondo

    e) essa pode gerar dúvida porque 110 divide por 5, no entanto, no enunciado o ladrilheiro já havia dito que essa era a melhor opção (só q de um lado só) é a questão pede a sugestão do dono da casa.


ID
2295460
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um refrigerante é vendido em embalagens de 2 litros por 4,50 e de 600 mililitros por 2,10. Uma pessoa que precisa comprar no mínimo 4 litros e 700 mililitros e quer gastar o mínimo possível deve comprar:

Alternativas
Comentários
  • 2000 ML  - R$ 4,5         600ML - R$2,10

    2X4,5 = 9   +  2X2,10 =  R$13,20

    BONS ESTUDOS !

  • 2000ml + 1200ml não vai dar 3.200 ml?
  • Letra A

     

    Uma resposta tão simples, basta ser analisado com um pouco de atenção. 

    ele quer comprar 4 litros + 700 mililitros, somente com essa informação podemos anular a letra C, D e E, fica a duvida na A e B mais se analisarmos mais um pouquinho veremos que 600 mililitro custa 2,10 então como ele precisa de 700 teremos que comprar 2 X o 600 mililitros que fica mais barato que comprarmos uma garrafa de 2 litros que custa 4,50

     

    Força e Fé em Deus chegaremos lá


ID
2302216
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Eletrônica
Assuntos

 O número em binário 011102 equivale em decimal ao número: 

Alternativas
Comentários
  • Resposta: 14

    2^3+2^2+2^1+2^0 = 8+4+2+1=14

  • 01110

    (0*[2^4])+(1*[2^3])+(1*[2^2])+(1*[2^1])+(0*[2^0])

    (0+8+4+2+0) = 14

  • | 8 | 4 | 2 | 1 |

    | 0 | 0 | 0 | 1 | = 1

    | 0 | 0 | 1 | 1 | = 3

    | 0 | 1 | 1 | 0 | = 6

    | 1 | 1 | 1 | 0 | =14

    2^3+2^2+2^1+2^0 = 8+4+2+1=14

    ETB 4i

  • 1 * 2^3 + 1 * 2^2 + 1 * 2^1 = 8 + 4 + 2 = 14

    GABARITO: C


ID
2302219
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Eletrônica
Assuntos

Considere que um amplificador operacional tenha slew rate de 12 V/µs. A largura de banda de grande sinal para uma tensão de pico de saída de 10 V é, aproximadamente, em kHz, de:

Alternativas
Comentários
  • FAIXA DE PASSAGEM A PLENA POTENCIA:

    w*VO = SR

    2*PI*F*10=12

    F= 191 KHZ 

    GAB A

     


ID
2302222
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Eletrônica
Assuntos

Normalmente o FET é polarizado para operar após o estrangulamento na região de saturação da corrente, onde o dispositivo tem sua operação definida mais facilmente pela equação de Schockley.

Considerando um FET canal n com tensão de estrangulamento = - 3 V, corrente de saturação = 10 m A e tensão de polarização = 1,8 V, a corrente de dreno, em m A, vale:

Alternativas
Comentários
  • Id=Iss*[1-(Vgs/Vp)]²

    Id=10*[1-(1,8/3)]²

    Id=10*0,4²

    Id=1,6mA

  • Como Vgs é positivo, o transistor está operando no modo crescimento, com isso a corrente será de 25,6 mA:

    Id=10m(1-(1,8/-3)^2


ID
2302237
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Eletrônica
Assuntos

Um fi o de comprimento L utilizado num circuito possui resistência de 30 Ω. Se esse fio fosse substituído por outro, do mesmo material e mesmo comprimento, porém com seção transversal 3 vezes maior, o novo fio terá resistência, em Ω, de:

Alternativas
Comentários
  • Mesmo esse fio sendo do mesmo material, a seção transversal quando é aumentada diminui a resistencia, entao se é 3 vezes maior a seção transversal, a resistencia vai ficar 3 vezes menor pois elas sao inversamente proporcionais.

    João Vitor Lima - ETB

    4°I


ID
2302240
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Eletrônica
Assuntos

Considere o amplificador operacional ideal, no qual um circuito subtrator possui todos os resistores iguais, o sinal de entrada é de – 2V, porém o sinal na entrada não-inversora é de 4V. Em vista disso, a tensão de saída dessa configuração, em volt, vale:

Alternativas
Comentários
  • AMP SUBTRATOR

    VO = R2/R1(V2-V1)

    VO=1(4+2) = 6V

     

    GAB C


ID
2302249
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Eletroeletrônica
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir.

I - No filtro ativo passa baixa, é permitido passar o sinal para freqüências menores do que a freqüência de corte do filtro.

II - No filtro ativo passa faixa, a freqüência de corte do passa alta é maior do que a freqüência de corte do passa baixa.

III - No filtro ativo passa baixa, o sinal para freqüências acima da freqüência de corte é atenuado.

Das afirmativas acima:

Alternativas

ID
2302252
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Eletrônica
Assuntos

Um microcontrolador é um sistema computacional completo, no qual estão incluídos uma CPU (Central Processor Unit), memória de dados e programa, um sistema de clock, portas de I/O (Input/Output), além de outros possíveis periféricos. Dentre as partes integrantes de qualquer computador, e que também estão presentes, em menor escala, nos microcontroladores, àquela que tem a função de dar seqüência às atividades da CPU denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • A letra A está correa pois clock é frequência com que o processador consegue executar as tarefas. Ou seja, quanto maior a frequência menor será o tempo de execução.

    4I ETB


ID
2302255
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

Um capacitor recebe uma carga de 24 μC e adquire uma diferença de potencial de 240 V. A capacitância deste capacitor, em nF, vale:

Alternativas
Comentários
  • C = Q/V

    C= (24*10^-6)/ 240

    C= 10^-7 F = 100*10^-9 F = 100nF

    gab E


ID
2302258
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Eletrônica
Assuntos

O amplificador classe D é usado em transmissores devido a sua:

Alternativas
Comentários
  • Classe D: topologia radicalmente diferente das anteriores, onde o sinal de áudio é amostrado na entrada e convertido em uma série de pulsos que podem assumir apenas valores discretos. Devido a esses valores discretos ou quantizados, por vezes utiliza-se a denominação "chaveado" ou "digital" para se referir a classe D. O truque é que, como o estágio de saída tem apenas que lidar com sinais do tipo binário (0 ou 1, ligado ou desligado, alto ou baixo) as perdas são drasticamente reduzidas, podendo, ao menos em princípio, chegar a zero (ou seja, um estágio de saída com o rendimento “ideal” de 100%).

    letra B

  • ef. = eficiência

    ef. Classe A < ef.  Classe B < ef.  Classe AB < ef.  Classe C < ef.  Classe D

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ID
2302261
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Eletrônica
Assuntos

O sinal de entrada de um amplificador é 250 mV, enquanto o sinal de saída é 25 V. Assim sendo, o desempenho desse amplificador, em decibéis, é:

Alternativas
Comentários
  • Av (dB) = 20*log(Vo/Vi)

    Av = 20*log(25/0,25)

    Av = 20*log(100)

    Av = 20*2

    Av = 40 dB


ID
2302267
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Eletrônica
Assuntos

Um regulador Zener de tensão 12 V está ligado na entrada em 20 V. A corrente da carga é 65 mA, enquanto a corrente no Zener é 20 mA. Nessas condições, o valor de Rzener , em Ω, é:

Alternativas
Comentários
  • Resistência Zener:

    Formula: Rz: Vin(max)-VL / IZ(max)+IL : Essa resistência é calculada  pelo valor máximo da tensão de entrada menos a tensão da carga dividido pela a corrente máxima zener mais corrente da carga.

    Rz: (20V-12V)/0,065mA+0,020mA = 8V/0,085mA = 94,11Ohms

    ETB 4i


ID
2302270
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Eletrônica
Assuntos

Tem-se um galvanômetro com resistência interna de 100Ω e corrente de fundo de escada 10 mA. O valor da resistência shunt que deve ser ligada a este galvanômetro, para que seu fundo de escada seja multiplicado por 100 é, em Ω:

Alternativas
Comentários
  • Resolução da Questão: GABARITO LETRA C

    n = (1 + RG/RS)

    n = 100 (fator de multiplicação)

     

    RS = ?

     

    RG = 100 Ω (Resistência interna do galvanômetro)

     

    100 = (1 + 100/RS)

     

    100 = (RS +100)

                   RS

     

    100 RS = RS + 100

     

    100 RS - RS = 100

     

    99 RS = 100

     

    RS = 100/99

    RS = 1,01 Ω


ID
2302276
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Eletrônica
Assuntos

Com respeito às funções de cada um dos componentes de uma CPU, o registrador de 16 bits de índice que possibilita ao usuário endereçar indiretamente o espaço de memória de 64Kbytes, é denominado de registrador:

Alternativas
Comentários
  • letra C

    O registrador H:X é um registrador de 16 bits de índice que possibilita ao usuário
    endereçar indiretamente o espaço de memória de 64Kbytes. O byte mais significativo do
    registrador de índice é denominado H, e o byte menos significativo denominado X. Sua
    principal função é servir de apontador para uma área na memória onde a CPU irá
    carregar (ler) ou armazenar (escrever) informação. Quando não estiver sendo utilizado
    para apontar um endereço na memória, ele pode ser utilizado como registrador genérico.


ID
2302282
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Eletrônica
Assuntos

Com relação aos flip-flops, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O FF J-K com clock é diferente do FF S-C pois J=K=1 não resulta em um estado ambíguo na saída. Nesta condição, o FF sempre irá para o seu estado oposto quando a transição ocorrer.


ID
2302285
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Eletrônica
Assuntos

O componente eletrônico que tem como fator diferencial a amplificação de tensão é denominado:

Alternativas
Comentários
  • gab E

    Variando-se a tensão no terminal de Gate do FET, amplifica-se a corrente entre a a fonte e o dreno 


ID
2302291
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Eletrônica
Assuntos

Um conversor D/A de oito bits produz uma tensão de saída de 1,0 V para uma entrada de 001100102 . O maior valor da tensão de saída desse conversor, em V, é de:

Alternativas
Comentários
  • TEM OITO BITS -  VALOR MÁXIMO

    11111111 = 255

    VALOR MEDIDO

    0011 0010 = 50

     

    50 - 1

    255 - X

    X= 5,1

  • entrada: 0011 0010 (binário) = 50 (decimal)

    resolução = E / (2^n - 1), onde:

    E: excursão máxima do sinal

    n: nº de bits do Conversor DA

    Contudo, podemos calcular a resolução através do quociente da tensão de saída, em determinado momento, pelo valor da entrada:

    resolução = 1V / 50 = 20mV

    Com o máximo valor da entrada, 1111 1111 (binário), teremos 255 (decimal). Assim o maior valor da tensão de saída será:

    20mV * 255 = 5,10V


ID
2302294
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Eletrônica
Assuntos

Analise as assertivas sobre os transistores.

1 - BJT é um dispositivo que se encontra normalmente ligado, sendo desativado por uma corrente de base.

2 - JFET é um dispositivo que se encontra normalmente desligado, sendo ativado por uma tensão de gatilho.

3 - MOSFET emprega uma estrutura de gatilho isolado.

4 - FET’s de potência não possuem algumas das limitações dos transistores bipolares.

Das afirmativas acima: estão corretas:

Alternativas
Comentários
  •  BJT é um dispositivo que se encontra normalmente desligado, sendo ativado por uma corrente de base.

     JFET é um dispositivo que se encontra normalmente ligado, sendo desativado por uma tensão de gatilho.

    ETB 4i