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Prova FIOCRUZ - 2016 - FIOCRUZ - Técnico em Saúde Pública - Segurança do Trabalho


ID
2295373
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“Cientistas avançam na busca para converter CO₂ em combustível de forma eficaz e barata” (subtítulo).

O conteúdo da matéria publicada no subtítulo foi detalhado em várias partes do texto, detalhamento que focalizou inúmeras informações relativas às pesquisas sobre conversão de CO₂ em combustível de forma eficaz e barata.

Das informações abaixo relacionadas, aquela que está em DESACORDO com o texto é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: c) um grupo de cientistas lançou mão da nanotecnologia para aumentar a concentração de gás de efeito estufa junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono; devido à inatividade da molécula, a redução do CO em CO₂ é um grande desafio; assim, as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação. Está em desacordo - como pede a questão - pelo motivo de inverter a redução. A redução do texto é: transformar CO2 em CO e não o contrário. Questão cansativa, mas tendo um pouco de paciência dá pra garantir um ponto extra, enquanto muitos pulam. : )


ID
2295376
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

No detalhamento da notícia, os emissores do texto usaram várias formas de argumentação, com o fim de dar consistência à notícia publicada.

Em cada opção nos itens abaixo, foram relacionadas 2 formas de argumentação. A opção em que as duas formas de argumentação estão presentes no texto é:

Alternativas

ID
2295379
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

De acordo com a tipologia textual, por ter sido publicado em jornal, o texto se define como informativo. Tais textos apresentam características de estruturação, entre as quais NÃO se encontra a que se expressa na opção:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D.

  • Embora o texto contenha dados técnicos consegue-se entender a mensagem sem maiores dificuldades.

  •  LETRA D
    textos direcionados a um público-alvo, geralmente de interesse apenas das comunidades acadêmicas onde se desenvolvem pesquisas.

    Acredito que a resposta seja esta porque o texto informativo não se destina necessariamente a um público especial, pelo menos não necessariamente. Ele se destina a todos em geral.
    Reparem que o artigo é publicado no jornal "O Globo". Quem adquire o exemplar, folheando-o, chegará a esta seção mesmo que não o interesse precipuamente.

     

  • Linguagem objetiva ? Conte-me outra.

  • Não entendi a letra E Alheia ao emessior?

ID
2295382
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, DE FORMA QUE, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂ , acelerando sua redução em CO.” (2º §)

 De acordo com o texto, a locução conjuntiva em caixa alta no fragmento transcrito acima exprime o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Conjunções consecutivas: tanto que, tal que, de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que

  • É PRECISO OLHAR O CONTEXTO,NÃO SOMENTE DECORAR AS CONJUNÇÕES.

    CONSECUTIVAS

     

    GABA  B

  • Consecutivas - Exprimem um fato que é consequência, efeito do que se declara na oração principal. São, geralmente, introduzidas pela conjunção que (é comum haver na OP palavra de sentido intensificador ou quantificador). Veja.

    Ex. 1: [Ele sentiu tanta dor]  [que chorou]. OP / Or. Sub. Adv. Consecutiva

    Ex. 2: [Agras correu tanto] [que chegou ofegante]. OP / Or. Sub. Adv. Consecutiva

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/materiais-de-apoio/sintaxe-oracoes-subordinadas-adverbiais-causal-comparativa-consecutiva-concessiva-condicional-1313


ID
2295385
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis de cuja queima ele se originou...” (1º §)

Considere no fragmento acima, do ponto de vista da regência, o emprego do pronome relativo na redação da oração adjetiva.

Das alterações feitas abaixo no mesmo fragmento, aquela em que o emprego do pronome relativo CONTRARIA norma de regência da língua culta é:

Alternativas
Comentários
  • Quem se refere, se refere a algo ou alguem, logo, a cujas vantagens...

    Quem se baseia, se baseia em algo, logo, em cujos principios...

    O restante vocês deduzem...

  • O erro da questão C está na palavra SOB, pois quem escreve, não escreve SOB, mas sim SOBRE algum tema.

  • A preposição sobre pode expressar assunto, significando "a respeito de". 

     

     o cientista havia escrito a respeito de ...

  • GABARITO C

     

     a) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis a cujas vantagens o cientista se referiu. / O cientista se referiu A vantagens.

     

     b) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis em cujos princípios o cientista se baseou. / O cientista se baseou EM princípios

     

     c) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis sob cujo tema o cientista havia escrito. / O cientista havia escrito SOBRE o tema

     

     d) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis para cuja importância os cientistas contribuíram. / Os cientistas contribuíram PARA a importância

     

     e) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis com cuja produção o cientista contava. /  O cientista contava COM a produção

     

    BONS ESTUDOS!

  • Sobre dá idea de superioridade, em relação.

    Sob está relacionado a inferioridade, condição.

  • Eu iria marcar a C bonitinho...mas o "com cuja" me matou. Não sabia que era correto. Outro exemplo: Esta é a funcionaria com cujas ideias todos concordam (quem concorda, concorda com).

  • Valeu Anderson Carneiro

  • E quanto a letra (A) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis a cujas vantagens o cientista se referiu

      (Contraria a norma pois, antes e depois do pronome CUJA(O)(s) não se emprega artigo.

    :S

  • A - "Se" referiu A

    B - "Se" baseou EM

    C - Havia escrito SOBRE

    D - Contribuíram PARA

    E - Contava COM

  • Willian Tomazetti, na letra (A) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis a cujas vantagens o cientista se referiu, esse a destacado não é artigo, mas preposição (que a regência do verbo referir pede), por isso a oração está totalmente de acordo com as normas gramaticais

    espero ter ajudado ;)

  • a) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis a cujas vantagens o cientista se referiu.

    b) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis em cujos princípios o cientista se baseou.

    c) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis sob cujo tema o cientista havia escrito

    d) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis para cuja importância os cientistas contribuíram.

    e) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis com cuja produção o cientista contava.

  • Quem escreve, escreve sobre alguma coisa

     

    alternativa C

  • GABARITO C

    a) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis a cujas vantagens o cientista se referiu.

    QUEM SE REFERE, SE REFERE A ALGUMA COISA.

     

     b) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis em cujos princípios o cientista se baseou.

    QUEM SE BASEIA, SE BASEIA EM ALGUMA COISA.

     

     c) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis sob cujo tema o cientista havia escrito.

    QUEM ESCREVE, ESCREVE SOBRE ALGUMA COISA.

     

     d) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis para cuja importância os cientistas contribuíram.

    QUEM CONTRIBUI, CONTRIBUI PARA ALGUMA COISA.

     

     e) Uma delas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveis com cuja produção o cientista contava.

    QUEM CONTA, CONTA COM ALGUMA COISA.

    bons estudos

  • escrever sobre algo


ID
2295388
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula” (3º §)

No fragmento acima, o acento indicativo da crase foi corretamente empregado. 

Das alterações feitas na redação do fragmento, aquela em que o emprego do acento indicativo da crase é FACULTATIVO: 

Alternativas
Comentários
  • Crase facultativa: Até (Prep.) Sua (p.possesivo) Mônica(Nome feminino)

    Apesar de ter acertado, minha dúvida ficou sobre a letra "e" que tbm tem sua, porém no plural... Alguém saberia explicar?

  • Concurseira Integral!, a crase é opcional antes de pronomes possessivos femininos se o "A" e o possessivo vierem no singular, mas é obrigatória se ambos vierem no plural.

    Não desistiremos

     

  • Caso Facultativo

    1) Antes de pronomes possessivos adjetivos femininos
    – Enviamos cartas a (à) nossa filha que está no Canadá.

    Obs.: Se o pronome possessivo for substantivo (ou seja, aquele que substitui um
    substantivo), crase obrigatória! Exemplo: Enviaram uma encomenda a (à)
    nossa residência, não à sua.

     

    Fonte: A gramática para concursos públicos -  Fernando Pestana.

  • Poxa galerinha nós estamos velhos de saber que a crase só é facultativa em três casos:

    Diante de pronomes possesivos femeninos no singular.

    Depois da preposição ATÉ.

    Diante de nomes próprios femeninos.

    Com isso em mente era só ir para a galera.

  • Eu acertei a questão, mas fiquei com dúvidas em relação à alternativa E. Alguem podeira me esclarecer melhor?

  • Pra quem tem dúvida na letra E, siga à richa o comando da questão. Se ela pediu um caso em que a crase é facultativa, quer dizer que você pode simplesmente retirar o acento que está empregado na frase, mas no caso da letra E, em ''às'', se você retirar o acento, ficará ''as'' e estará dizendo que não tem preposição + artigo ( A + A ), mas sim somente o artigo e portanto tornará a alternativa errada.

  • Na letra "E" o emprego do sinal indicativo de crase é OBRIGATÓRIO.

    Ex.: Referiu-se às suas ideias. (caso obrigatório).

    Fonte: Português Descomplicado (Flávia Rita).

  • Antes de pronome possessivo feminino no singular a crase é facultativa.

     

    A redução do CO₂ é um grande desafio devido à sua falta de atividade.

     

     

    Gabarito: letra B.

  • A crase é facultativa diante a palavra Dona , também. 

  • A única alternativa que preenche os requisitos pedidos pela banca é a B, pois o uso da crase é facultativo antes de pronomes possessivos no feminino.

     

    GABARITO: B

  • para quem ficou na dúvida a cerca da letra E

    O uso da crase é facultativo diante de pronomes possessivos femininos no singular.

    Gabarito correto B

  • Diante de pronome possessivo adjetivo feminino a crase é facultativa.
  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2295391
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“normalmente se gasta muito mais energia para completá-lo do que A QUE SERÁ FORNECIDA PELO COMBUSTÍVEL RESULTANTE.” (1º §)

No fragmento em caixa alta acima, o verbo foi empregado na voz passiva.

Das alterações feitas abaixo no fragmento, aquela em que foi feita adequadamente a conversão do verbo para a voz ativa correspondente é:

Alternativas
Comentários
  • Para quem não é assinante Gabarito letra E.

    "normalmente se gasta muito mais energia para completá-lo do que a que o cobustível resultante fornecerá."

    .

    OBS: Como na voz passiva havia dois verbos "...A QUE SERÁ FORNECIDA PELO COMBUSTÍVEL RESULTANTE.” 

    .

    Na voz ativa só poderá ter um verbo. No caso Fornecerá. Tornando a única opção possível a alternativa E.

  • Conversão da Voz Ativa na Voz Passiva

     

    Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar substancialmente o sentido da frase.

    Por exemplo:

     

       Gutenberg inventou a imprensa (Voz Ativa)

    Sujeito da Ativa         Objeto Direto

     

        A imprensa foi inventada por Gutenberg (Voz Passiva)

    Sujeito da Passiva            Agente da Passiva

     

     

    Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva, o sujeito da ativa passará a agente da passiva e o verbo ativo assumirá a forma passiva ( Verbo SER + particípio do verbo principal), conservando o mesmo tempo. 

     

    [ Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf73.php ]

  • cobustível???

    Letra E

    errei por causa desse erro ortográfico.

  • Que pegadinha sem graça! É para analisar a voz passiva não a ortografia. Tinha que ser a FIOCRUZ.

  • Galera, se alguém não interpretou de forma correta a questão, é para passar da voz passiva para a ativa. Leiam o comentário do PF PRF.

  • nesta questão dar pra matar somente pelo tempo do verbo. ex: SERÁ  por FORNECERÁ, ou seja, a unica opção é a letra E

  • Voz ativa      Voz passiva

    1 verbo     ->      2 verbos

    2 verbos   ->     3 verbos

    Fizeram    ->     Foram feitas

    Teria criado   -> Teria sido criado

     

    Nem li a questão, só fui na alternativa que tinha 1 verbo :)

  • ERA A VOZ ATIVA POOORRA KKKKKKKK

  • ACERTEI PELO TEMPO VERBAL KKKKK

    Mas a conversão pela contagem dos verbos também ajuda.


ID
2295394
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂ para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável” (9º §)

Nos itens abaixo, o período transcrito acima foi redigido de 5 formas distintas, mas com a manutenção do sentido original. Houve, entretanto, alteração do sentido do período, por NÃO observância dos valores sintáticos e semânticos das orações, na paráfrase:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B NÃO APRESENTA CONCESSÃO

     

     As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa. 

    Principal conjunção subordinativa concessiva: EMBORA

    Utiliza-se também a conjunção: conquanto e as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.

    Observe este exemplo:

    Só irei se ele for.

     

    A oração acima expressa uma condição: o fato de "eu" ir só se realizará caso essa condição for satisfeita.

    Compare agora com:

    Irei mesmo que ele não vá.

     

    A distinção fica nítida; temos agora uma concessão: irei de qualquer maneira, independentemente de sua ida. A oração destacada é, portanto, subordinada adverbial concessiva.

     

    Observe outros exemplos:

    Embora fizesse calor, levei agasalho.
    Conquanto a economia tenha crescido, pelo menos metade da população continua à margem do mercado de consumo.
    Foi aprovado sem estudar (= sem que estudasse / embora não estudasse). (reduzida de infinitivo)

     

    FONTE --->>> www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint42.php

     

    GABA  B


ID
2295397
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

Nos itens abaixo, foram transcritos fragmentos do texto em discurso direto e, ao lado, os mesmos fragmentos foram redigidos em discurso indireto.

Está INADEQUADA a redação em discurso indireto a que se expressa na opção:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E.

  • E)

    “[Antônio Otávio de Toledo Patrocínio] justifica. —Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões,mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono.” (10º §) / Antônio Otávio de Toledo Patrocínio justificou que, primeiramente, o mundo precisa reduziras emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. (Manteve a transcrição exata da fala do "personagem", ou seja, discurso direto.


ID
2295400
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

 “Assim, nos últimos anos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têm buscado formas de tornar esta reação mais eficiente e barata” (1º §) 

A flexão do verbo “ter” e seus derivados é feita por uma padrão especial em língua portuguesa, que se caracteriza por inúmeras irregularidades. 

Na redação das frases abaixo, foram usados verbos derivados de “ter”. A frase em que a flexão do verbo está em DESACORDO com a norma culta da língua é:

Alternativas
Comentários
  • D) MANTIVEREM !

  • a) Poucas empresas detêm a tecnologia para a produção de CO a partir de CO₂ . (correto)

     

     b) Se o pesquisador se ativesse apenas na busca de uma conclusão, seus resultados sairiam mais rápidos. (correto)

     

    c)  Durante a pesquisa ninguém se entreteve com outro assunto que não fosse a redução do CO₂ para CO. (correto)

     

    d) Enquanto os pesquisadores se manterem apenas pesquisando o efeito estufa, chegarão a poucas conclusões. (errado, o correto é "mantiverem")

     

    e) O frasco contém apenas alguns recipientes próprios para a pesquisa. (correto)

     

     

    GABARITO: D

  • Perdi a conta de quantas questões já respondi em que a resposta é MANTIVEREM.

  • d) Enquanto os pesquisadores se MANTIVEREM  apenas pesquisando o efeito estufa, chegarão a poucas conclusões.


ID
2295403
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“— E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.” (3º §)

“Para-raios” é um substantivo composto que se expressa da mesma forma nos dois números, singular e plural. De modo geral, entretanto, os substantivos compostos se flexionam em número, e essa flexão é feita de acordo com a norma culta da língua.

Nos itens abaixo, foram relacionados 5 substantivos compostos com suas respectivas formas de plural. Aquele cuja flexão está em DESACORDO com a norma culta é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra D → anos-luz

     

    Para pluralizar os substantivos compostos cujos elementos são ligados por hífen, observe as orientações a seguir:

     

    a) Quando as duas palavras forem substantivos, pode-se optar em colocar apenas o primeiro elemento ou ambos no plural:

    palavra-chave = palavras-chave ou palavras-chaves
    couve-flor = couves-flor ou couves-flores
    bomba-relógio = bombas-relógio ou bombas-relógios
    peixe-espada = peixes-espada ou peixes-espadas

     

    b) Flexionam-se os dois elementos, quando formados de: 
    substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeito
    adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-homens
    numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras


    c) Flexiona-se somente o segundo elemento, quando formados de: 

    verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas 
    palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes 
    palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos

     

    d) Flexiona-se somente o primeiro elemento, quando formados de: 

    substantivo + preposição clara + substantivo = água-de-colônia e águas-de-colônia

    substantivo + preposição oculta + substantivo = cavalo-vapor e cavalos-vapor

     

    e) Permanecem invariáveis, quando formados de: 

    verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora 
    verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas

     

    f) Casos Especiais

    o louva-a-deus e os louva-a-deus

    o bem-te-vi e os bem-te-vis

    o bem-me-quer e os bem-me-queres

    o joão-ninguém e os joões-ninguém.

     

    [ Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf28.php ]

  • Se ambas as palavras "Ano" e "luz" são substantivos, não há erro na forma "Anos-luzes".

    Se substantivos e adjetivos são variáveis, também não vejo erro em "públicos-alvoS" 

  • Eu discordo desse gabarito. se tivesse feito esta prova, teria entrado com recurso. pois "DECRETO" é Verbo, e "LEI" é Substantivo. Dessa forma, de acordo com as regras gramaticais, o grupo "VAAP" não varia, Verbo, Advérbio, Preposição e Prefixo. já o Grupo "SAN" Varia - Substantivo, Adjetivo, e Numeral.

  • Olá,

    achei uma explicação para alternativa D no site

    "É certo que, nas palavras compostas de dois substantivos, vão para o plural ambos os elementos: couves-flores, palavras-chaves, etc. Mas, se um deles contiver uma noção claramente determinativa de fim, só o outro irá para o plural. Pertence a esta excepção – muito difícil de indicar com rigor – a unidade de medida astronómica ano-luz.

    Um ano-luz (em definição dicionarizada) equivale à distância percorrida pela luz à velocidade de 300 000 quilómetros por segundo num período de 365,25 dias. O segundo substantivo contamina e subalterniza o significado do primeiro.

    Imaginemos, no entanto, que alguém argumenta: se o segundo contamina o primeiro, o primeiro também contamina o segundo, sem o que ambos não poderiam ser indissociáveis. Na verdade, ambos se influenciam. Mas vejamos: o que na definição percorre determinada distância não são várias "luzes": é a luz. Portanto, no presente contexto, se este substantivo fosse igualmente para o plural, não teríamos apenas uma flexão de número. Também teríamos – em relação a ano-luz – uma mudança de significado."


ID
2295406
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“E a escolha não é por menos, já que HÁ milhões de anos os vegetais fazem isso” (4º §)

No fragmento acima, foi empregado o verbo “haver”, e não a preposição “a”, por se tratar de construção que, pelo sentido, remete a tempo decorrido.

Das frases abaixo, está INCORRETA, por se ter empregado o verbo “haver” no lugar da preposição “a”, ou vice-versa, a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Os pesquisadores estavam A 2 anos de concluírem a nova descoberta. (futuro)

  • Vamos ao que segue.....

     

    Tempo e espaço: há ou a?

     

    HÁ = tempo passado

    A = distanciamento no tempo ou espaço

     

     

    Para marcar distanciamento no tempo ou no espaço, usa-se a preposição “a”, não a forma do verbo haver “há”. Esta indica o tempo decorrido, passado, e pode ser substituída pela forma “faz”.

     

    É por isso que dizemos indiferentemente “Há dez anos que não se veem” ou “Faz dez anos que não se veem”.

     

    Se não se tratar de tempo passado, o correto será usar a preposição “a”. É isso o que ocorre em construções como “A dois meses da eleição, o candidato sofreu um acidente” ou “Daqui a dois meses, haverá eleição”. Em ambos os casos, assinala-se não o tempo que já passou, mas um intervalo.

     

    Uma construção como “a dois meses da eleição” exprime um momento anterior à eleição (esta ocorrerá dois meses depois desse momento). Ao dizermos “daqui a dois meses”, estamos estabelecendo um intervalo compreendido entre o ponto de partida e o ponto de chegada (de...a).

     

    Espero ter ajudado..

     

    Abraço

  • Os pesquisadores estavam há A anos de concluírem a nova descoberta. 

  • Gabarito, A

    A - refere-se a tempo futuro.

    - refere-se a tempo passado.

    Ademais, o verbo HAVER pode aparecer com o sentido de EXISTIR / OCORRER. Nesses casos, ele deverá permanecer impessoal, ou seja, não variando.


ID
2295409
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“Um dos principais gases causadores do efeito estufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversas estratégias” (1º §) 

No fragmento acima, a concordância verbal foi feita corretamente,segundo as normas da língua culta.

Um dos fragmentos transcritos abaixo, entretanto, apresenta erro de concordância verbal, por inadvertência, ou falta de revisão por parte dos autores do texto. 

O fragmento com ERRO de concordância encontra-se na opção: 

Alternativas
Comentários
  • e) ... o que mais se destacou foi ...

  • e) “Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que,segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres”  

     

    (ERRADO)  OBS.   "OS" que... é "NANOFLOCOS", logo está correto, porém o verbo "PROMOVER" deve ir para o plural para concordar com "NANOFLOCOS", portanto "PROMOVERAM"

  • NANOFLOCOS PROMOVERAM...

     

    GABA  E

  • erro da b , seria eficienteS ? e qual o da C

  • Henrique Neto, a questão pede a alternativa que está errada.

    ALTERNATIVA E

     

  • B - Os catalizadores mais eficientes - eficientes são os catalizadores.

  • e) “Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que,segundo os pesquisadores, promoveu (promoveram) a redução do CO₂ mil vezes mais rápido (mais rápida) que os catalisadores feitos com metais nobres”

  • Aiiii começa a dar nervoso qdo a praga da errada é a ultima! Vc pensa que não prestou atenção direito e o erro passou batido! Ui

  • Português é para guerreiros!

  • “Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que,segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres” (7º §).

    "o que mais se destacou foi". Apesar do nome ser "nanoflocos" ele é apenas 1 único composto.

    Entre os compostos este foi o que mais se destacou.


ID
2295412
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“lançaram mão da nanotecnologia para aumentar a concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis, num tipo de reação química conhecida como redução.” (2º §)

As vírgulas no fragmento transcrito acima foram empregadas corretamente, em conformidade com norma de pontuação da língua portuguesa culta. 

A referida norma determina que deve ser separado por vírgulas constituinte da oração que exerça a função sintática de: 

Alternativas
Comentários
  • lançaram mão da nanotecnologia para aumentar a concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis, num tipo de reação química conhecida como redução.” (2º §)

    Observe que ,primeiro passo para sua conversão em combustíveis, funciona como aposto explicativo, explicando que aumentar a concentração de CO2 junto às superfícies catalisadoras é o primeiro passo para conversão desse elemento em combustível.

  • Nao entendi, marquem para correção!
  • O Qconcurso está deixando a desejar. As questões atuais estão todas sem comentários dos Professores.

  • GAB: a) aposto. 

     

    Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint22.php

  • è aposto explicativo do termo redução;

  • Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão. Por Exemplo: Ontem, segunda-feira, passei o dia com dor de cabeça. Segunda-feira é aposto do adjunto adverbial de tempo ontem. Dizemos que o aposto é sintaticamente equivalente ao termo a que se relaciona porque poderia substituí-lo. Veja: Segunda-feira passei o dia com dor de cabeça. Obs.: após a eliminação de ontem, o substantivo segunda-feira assume a função de adjunto adverbial de tempo.
  • E se fosse um aposto restritivo?

  • ORAÇÕES RESTRITIVAS - INDISPENSÁVEL / SEM VÍRGULA

    QUE, / QUE

     

    ORAÇÕES EXPLICATIVAS - ACESSÓRIA / COM VÍRGULA

    ,QUE / ,QUE,

     

     


ID
2295415
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área.” (9º §)

Suponha que o referido professor, otimista com os avanços da área, enviasse correspondência oficial ao Reitor da Universidade Federal de Uberlândia, solicitando autorização para dar continuidade às suas pesquisas.

De acordo com as recomendações do Manual de Redação da Presidência da República, a redação adequada, considerando-se a forma de tratamento e a concordância verbal, nos termos de um memorando, será:

Alternativas
Comentários
  • Utiliza-se Sua + pronome quando se refere à pessoa (3ª pessoa do discurso) e Vossa + pronome quando se fala diretamente com a pessoa (2ª pessoa do discurso).

    Para reitores utiliza-se o pronome Vossa/Sua Magnificência.

    A alternativa E está incorreta pois a concordância do verbo autorizar deve ser em 3ª pessoa já que se trata de um pronome de tratamento.

  • Solicito a Vossa Magnificência que autorize a continuidade das pesquisas sobre a conversão do CO₂ de volta nos combustíveis de cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleo diesel.

     

    Pronome de tratamento adequado a reitores é Vossa Magneficência.

     

    Quando o sujeito for pronome de tratamento, o verbo ficará na 3° pessoa.

  • PRON. DE TRATAMENTO 3 PESSOA.

  • Pronome de tratamento referente aos Reitores de Univerdades: vossa magneficência

    Concordância: 3° pessoa

    Gabarito: letra A

  • V. Mag.ª -  Vossa Magnificência, usa-se para Reitores de universidades

  • ACRESCENTANDO OS COMENTÁRIOS  ....

     

    VOSSA    x     SUA

     

    Quando se fala diretamente à pessoa tratada (pessoa com quem se fala), usa-se Vossa. Ex.: "Vossa Excelência, senhor Deputado, é muito corajoso" (fala-se com a autoridade).

     

    Quando se faz referência à pessoa tratada, mas se conversa com outrem (pessoa de quem se fala), emprega-se Sua.


ID
2295418
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

Os pronomes têm importante função textual, ao se referirem a termos de posição anterior ou posterior no texto para indicação do sentido.

Abaixo foram transcritos fragmentos do texto e pronomes foram destacados. Ao lado foi indicado o termo a que o pronome se refere no texto. Houve ERRO na indicação do termo a que se refere o pronome em:

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica, por favor. Tanto a C quanto a E parecem estar erradas.

  • O erro da E é que o ELA não se refere ao fragmento indicado na alternativa, mas sim à fotossíntese natural. 

    Quem garante a sustentação de toda a biomassa do planeta? A fotossíntese natural e não "a prova de que usar o CO₂ para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável."

    A C está certa, mas exige um raciocínio diferente. 

    "...foi inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. "

    Explicação: O cientistica foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente. Os vegetais fazem ISSO, isso o que? O Processo mais eficiente. E no que consiste esse processo mais eficiente? A própria frase já explica logo em seguida: consiste em transformar o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. 

     

  • " A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter ESTE processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. "

    O uso do pronome ESTE também não estaria incorreto, já que ele se refere a algo já citado anteriormente (produzir energia em via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa) ??? O correto seria ESSE.

  • Pessoal, a letra C, não esta errada? Alguém pode esclarecer?

  • esse se referi a algo anteriormente citado e este se referi a algo que ainda será citado no texto


ID
2295421
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“normalmente se gasta muito mais energia para completá-LO do que a que será fornecida pelo combustível resultante” (1º §).

No fragmento acima, o pronome “LO” foi usado corretamente, de acordo com as normas de colocação dos pronomes.

Nos itens abaixo, foram feitas alterações na redação do fragmento acima, que geraram também alterações na forma e na colocação do pronome. O item em que está INCORRETA a colocação do pronome, segundo as normas da língua culta é:

Alternativas
Comentários
  • O candidato pode ser induzido ao erro se buscar o mesmo sentido do texto nas alternativas, quando, na verdade, o examinador apenas questiona a aplicação correta do pronome. Alternativa correta: D.

  • Letra D - completaria está no fut do pretérito, logo não se admite ênclise.

  • Futoro do Prérito e Futuro do Presente na colocação pronominal usa-se MESÓCLISE, porém havendo um caso que justifique a PRÓCLISE, desfaz-se a MESÓCLISE.

  • Futoro do Prérito 

    Futuro do Presente

     na colocação pronominal usa-se MESÓCLISE, ou PRÓCLISE!

     

    A energia o completaria se o combustível resultante fosse fornecido.

     

  • Vejo que a alternativa B) está incorreta também, sendo outro caso para a utilização da mesóclise por se tratar de um verbo que se encontra no Futuro do Presente e por não haver regra que force a utilização de próclise na oração.


ID
2295424
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

"Este processo, no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o alto custo e a baixa eficiência” (1º §)

O sentido do fragmento acima, em relação ao que se exprime antes, é de:

Alternativas
Comentários
  • "Este processo, no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o alto custo e a baixa eficiência

     

    Locução conjuntiva adversativa e Conjunção Adversativa:  Porém, todavia, No Entanto, contudo, entretanta....   logo indicará uma oposição.

     

    Gabarito: A

  • GABARITO A

     

    Oração coordenada sindética adversativa

     

    As orações adversativas expressam ideia de oposição ou contraste à oração anterior. Antes da conjunção adversativa sempre haverá vírgula. Conjunções coordenativas adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, senão (no sentido de mas sim), não obstante, antes (no sentido de pelo contrário).

     

    exs.:

    Ele preparou-se bem, mas não passou no teste.

    Oração coordenada adversativa: mas não passou no teste

    Chegamos adiantados, todavia não os convidados.

    Oração coordenada adversativa: todavia não os convidados


ID
2295427
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

 “A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes COM agulhas de ouro extremamente pequenas, COM pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo” (2º §). 

No fragmento transcrito acima, a preposição “com” foi destacada duas vezes. Considerando-se os valores sintáticos e semânticos das preposições, as duas ocorrências da preposição “com”, no fragmento acima, estão corretamente analisadas em: 

Alternativas
Comentários
  • O 1º COM está associando a palavra agulha a redes, "redes COM agulhas de ouro" no sentido de instrumento, ou seja, redes feitas de agulhas de ouro. 

     

    O 2º COM está ligando a palavra ponta ao termo agulha. Qual ponta, a ponta da agulha. Contudo o seu sentido está em comparação com o fio de cabelo humano. "COM pontas dez mil vezes menores"

     

    Gabarito C

  • O primeiro tem sentido de MATERIAL. É o material com que foram fabricadas as redes.

    Já a segunda ocorrência tem sentido de COMPARAÇÃO. O autor compara o tamanho da ponta da agulha a um tamanho inferior ao de um fio de cabelo.


ID
2295430
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECICLAGEM DE POLUIÇÃO

Cientistas avançam na busca para converter CO₂ emcombustível de forma eficaz e barata

1   Um dos principais gases causadores do efeitoestufa, o dióxido de carbono (CO₂), é alvo de diversasestratégias que procuram reduzir sua concentração naatmosfera para combater o aquecimento global. Umadelas é justamente convertê-lo de volta nos combustíveisde cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleodiesel, numa espécie de “reciclagem”. Este processo,no entanto, enfrenta dois grandes obstáculos: o altocusto e a baixa efi ciência; isto é, normalmente se gastamuito mais energia para completá-lo do que a que seráfornecida pelo combustível resultante. Assim, nos últimosanos, grupos de cientistas espalhados pelo mundo têmbuscado formas de tornar esta reação mais eficiente ebarata, como mostram dois estudos publicados recentementenas revistas científicas “Nature” e “Science”
2   No primeiro deles, pesquisadores liderados por Ted Sargent, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia Aplicadas da Universidade de Toronto, no Canadá, lançaram mão da nanotecnologia para aumentara concentração de CO₂ junto às superfícies catalisadoras que transformam o gás em monóxido de carbono (CO),primeiro passo para sua conversão em combustíveis,num tipo de reação química conhecida como redução. A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas, com pontas dez mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, de forma que, quando submetidas a uma pequena corrente elétrica, elas criassem um campo que atraísse o CO₂, acelerando sua redução em CO.
3    — A redução do CO₂ é um grande desafio devido à inatividade da molécula — lembra Min Liu, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coautores do artigo que relata o desenho e uso das nanoagulhas de ouro nos conversores do gás, publica-do pela “Nature” — E as nanoagulhas funcionam como para-raios para catalisar essa reação.
4 Já outra equipe de cientistas, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos EUA, foi buscar inspiração nas plantas por um processo mais eficiente para esta conversão de CO₂ em combustível. E a escolha não é por menos, já que há milhões de anos os vegetais fazem isso, transformando o dióxido de carbono que tiram do ar e a água que sugam do solo em açúcares com ajuda da luz do Sol, na conhecida fotossíntese. Assim,eles criaram o que apelidaram de “folhas artificiais”, um modelo de células solares que agem de forma integrada na captação de energia, CO₂ e água para novamente reduzir o gás do efeito estufa em monóxido de carbono e fornecer o chamado syngas (sigla em inglês para “gás de síntese”), uma inflamável mistura de CO e hidrogênio que pode ser queimada diretamente ou transformada nos combustíveis propriamente ditos, como metano, etanol e diesel, por meio de processos químicos adicionais com água.
5   — A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética— resume Amin Salehi-Khojin, professor da universidade americana e autor sênior do estudo publicado pela revista “Science” — No lugar de produzirmos energia em uma via de mão única insustentável, de combustíveis fósseis para um gás do efeito estufa, podemos agora reverter este processo e reciclar o carbono da atmosfera em combustível usando a luz do Sol. 
6 Para tanto, Salehi-Khojin e seus colegas desenvolveram e analisaram novos compostos catalisadores para converter o CO₂ em CO. No lugar de usarem metais preciosos e caros como ouro, platina e prata, que têm sido a base dos catalisadores mais efi cientes na redução do dióxido de carbono, eles se focaram em uma família de compostos nanoestruturados chamados metais de transição dicalcogenetos (TMDCs, também na sigla em inglês), que uniram a um incomum líquido iônico como eletrólito na célula da “folha artificial” montada em dois compartimentos com três eletrodos.
7   Entre esses compostos, os que mais se destacaram foram nanoflocos de disseleneto de tungstênio que, segundo os pesquisadores, promoveu a redução do CO₂ mil vezes mais rápido que os catalisadores feitos com metais nobres, com um custo cerca de 20 vezes menor.
8   — O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono— diz Mohammad Asadi, primeiro autor do artigo na“Science”.
9  Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área. Segundo ele, a fotossíntese natural, mesmo que não tenha uma eficiência gigantesca, é prova de que usar o CO₂para produzir combustíveis é algo perfeitamente viável,tanto que ela garante a sustentação de toda a biomassa do planeta.
10   — Do ponto de vista ambiental, é crítico o desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento de CO₂ — justifica. — Primeiramente, o mundo precisa reduzir as emissões, mas, em segundo lugar, o que nós estamos tentando fazer agora é recapturar o CO₂ gerado pela ação antropogênica, que desbalanceou o ciclo natural do carbono. Mas não adianta só ter um processo eficiente, é preciso que ele se encaixe nos processos industriais existentes. Senão, não existe viabilidade econômica — finaliza.

(BAIMA, Cesar & MATSUURA, Sergio. O Globo, 22/08/16,p. 20.)

“O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono” (8º §).

No fragmento acima, o predicado da oração é nominal, tendo como núcleos predicativos os adjetivos “ativo” e “capaz”.

O predicativo se estrutura da mesma forma que o predicativo na oração acima, isto é, o núcleo predicativo é expresso por adjetivo, na oração:

Alternativas
Comentários
  • gabarito D

    invertendo a sentença você terá o adjetivo " fotossintética " como sujeito, logo o restante é predicado .

  • Predidicativo= característica própria do sujeito

  • Rafa A, nem sempre. Falar "predicativo" é um termo muito genérico. 

    Se for predicativo do sujeito, sim, é característica do sujeito, agora se for predicativo do objeto é característica do objeto.

    Muita atenção ao uso do termo "predicativo" isolado, pois pode ser um ou outro.

     

    Bons Estudos!!

  • Alguém me explica melhor esta questão? 

    AC

  • Douglas, olha a alternativa D:

    "— A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética”

    Sujeito: A nova célula solar

    Verbo de Ligação: é

    Predicativo do sujeito (verbos de ligação pedem predicativos do sujeito): fotovoltaica.

    No caso, " fotovoltaica" é o núcleo do predicativo até por estar isolado. O resto do período é outra oração, pois possui outro verbo: "É fotossintética".

    Nas demais alternativas o predicativo são substantivos:

    a) alvo

    b) não é verbo de ligação --> verbo de ação 

    c) desafio

    e) não é verbo de ligação --> verbo de ação 

  • O pior é que a virgúla esta colocada errada antes da conjunção (é) vai entender?

     

  • Reginildo Santos "é" não é conjunção, e sim verbo. Aquela vírgula significa que o sujeito "A nova célula solar" está em elíptico.

  • No item E disseleneto de tungstênio é predicativo do objeto  nanoflocos.

  • MORFOLOGIA = ADJETIVO

    FUNÇÃO SINTÁTICA (SINTAXE) = PREDICATIVO DO SUJEITO   -   QUE VEM APÓS VERBO DE LIGAÇÃO

     INDICANDO QUALIDADE OU ESTADO DO SUJEITO E NÃO UMA AÇÃO !

  • Letra “D”

    “A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética”

    VAMOS LÁ!!!

    Predicativo é o termo sintático que expressa estado, qualidade ou condição do ser ao qual se refere, ou seja, é um atributo. Geralmente aparece ligado ao sujeito por um verbo de ligação. Vale lembrar que o predicativo do sujeito não aparece apenas com verbo de ligação.

    -PRIMEIRA ORAÇÃO:

    EX:

    “A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética”

                                       

    a) Quem não é fotovoltaica? A NOVA CÉLULA SOLAR =>Sujeito;

    --Predicativo do sujeito apresenta uma característica do sujeito.

    b) FOTOVOLTAICA =>Predicativo do sujeito: É uma característica da “A nova célula solar” (sujeito)

    -SEGUNDA ORAÇÃO:

    “A nova célula solar não é fotovoltaica, é fotossintética”

                                                                              

    ***Essa virgula equivale ao sujeito que está oculto na segunda oração”.***

    EX:

    “A nova célula solar não é fotovoltaica, (a nova célula solar) é fotossintética”

    a) Quem não é fotossintética? A NOVA CÉLULA SOLAR =>Sujeito;

    --Predicativo do sujeito apresenta uma característica do sujeito.

    b) FOTOSSINTÉTICA =>Predicativo do sujeito: É uma característica da “A nova célula solar” (sujeito)

    Qualquer erro me avisem!

    #Fiquem em casa. Todos contra o corona vírus (covid-19).

    E não desista, porque é isso que as pessoas querem que vc faça.

  • B

    “A solução adotada pelos cientistas foi fabricar redes com agulhas de ouro extremamente pequenas” (2º §).

    qual foi a solução adotada pelos cientistas: fabricar redes com agulhas de ouro ( SUGEITO)

    PEQUENAS : PREFICATIVO DO OBJETO DIRETO (redes com agulhas de ouro )

    quem fábrica fábrica algo .


ID
2295433
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A população de uma cidade imaginária, antes da Copa do Mundo, era 80% da população durante a Copa. Por isso, a população existente antes teve um aumento de:

Alternativas
Comentários
  • Aumento:  = (100% - 80%)/80%

                      = 20% / 80%

                      = 25%

  • Antes da copa era 80, depois ficou em 100, portanto aumentou 20, que representa 25% de 80 (do que era antes) - 25 x 80 / 100     ou 1/4 de 80.

  • Suponha que durante a Copa a população total era de 1.000

    Então:

     

    80% x 1.000 = 800

     

    Para saber a população de antes, usaremos a regra de três:

    800 ---------------------- 100%

    1.000 ------------------- x

    x = 1,25 ou 125%

    Teve aumento de 25%

     

    Gabarito: Letra E

     

    "..Quero ver, outra vez, seus olhinhos de noite serena.."

  • tente trocar o exemplo por desconto e aumento de preço de produtos. talvez fique claro para alguns que têm o hábito de treinar por meio destes exemplos.

  • Gabarito: Letra E

    Comentário em:

    http://rlmparaconcursos.blogspot.com.br/2017/08/fiocruz-2016.html

     

    Bons rstudos.

  •  Antes da Copa a população era de 80%, logo, esse era o total da população, ou seja, o 100% da população inicial.

    Dessa forma, aplica-se a regra de 3 para achar o porcentual final de população.

    Na regra de 3 o 80% (valor da população antes da copa) está para o 100% (valor total da população antes da copa), assim como o 100% (valor da população no durante a copa) está para o x (valor total da população durante a copa) 

    Regra de 3:

      80% => 100%

     100% =>  x   

        

      x = 125%

     

    Como 100% era o valor antes da copa, a população durante a copa ficou em 125%

    Para saber o acréscimo populacional é só fazer o 125% - 100 % = 25%

     

    Letra E


ID
2295436
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Lurdes fez uma viagem e pagou R$ 900,00 por 6 diárias no 1º hotel e R$ 480,00 por 3 diárias no 2º hotel. Neste caso, dentre as aproximações abaixo, a mais exata possível é que a diária do 2º hotel é cerca de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.

    900/6=  R$150 -> por diária no 1º hotel;

    480/3=  R$160->  por diária no 2º hotel;

    A diária do 2º hotel é??  160/150=6,66% maior em relação ao primeiro hotel.

    Bons estudos!!

     

  • Diária do 1º hotel ->  900/6=150

    Diária do 2º hotel -> 480/3=160

    Diferença  entre a diária  dos dois hotéis = diária do 2º hotel é R$ 10,00 mais cara que o primeiro  (160 - 150 = 10)

    R$ 160,00 mais caro representaria um valor 100 % maior em relação ao 1º hotel. Logo, pela regra de três:

    160 ______ 100                       X=1000/160

    10   ______ x                          X = 6,25%


ID
2295439
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma loja vende carvão em sacos de 50 litros por R$ 60,00, de 20 litros por R$ 28,00, de 10 litros por R$ 16,00 e de 5 litros por R$ 12,00. Dentre as opções abaixo escolha a que atende a seguinte ordem de prioridades: mínimo de 85 litros; menor custo; maior quantidade de carvão:

Alternativas
Comentários
  • 1 SACO DE 50 L --- 60

    2 SACOS DE 20 L ---28 X 2 = 56

    60+ 56 = R$  116,00 POR 90 LITROS DE CARVÃO

     

    BONS ESTUDOS! 

  • a) 1 saco de 50 litros e 2 de 20 litros. (R$ 116,00 - 90 litros)

    b) 2 sacos de 50 litros. (R$ 120,00 - 100 litros)

    c) 1 saco de 50 litros, 1 saco de 20 litros e 1 saco de 10 litros. (80 litros)

    d) 1 saco de 50 litros, 1 saco de 20 litros, 1 saco de 10 litros e 1 saco de 5 litros. ( R$ 116,00 - 85 Litros)

    e) 4 sacos de 20 litros e 1 saco de 5 litros. ( R$ 124,00 - 85 litros)

    mínimo de 85 litros; menor custo; maior quantidade de carvão

    Gabarito A

  • Errei a questão  , a opção     b) 2 sacos de 50 litros. 100 litros sai por R$ 120,00, = R$1.20 por litro,  menor custo , maior quantidade de carvão.

                                              a) 1 saco de 50 litros e 2 sacos de 20 litros. 90 litros sai R$116.00, = R$1,28. por litro , sai mais caro. 

    Por que a opção b) está errada?

     

  • A questão pede a opção que atende a seguinte ordem de prioridades:

    1) mínimo de 85 litros;

    2) menor custo;

    3) maior quantidade de carvão.

    Portanto, a letra A é mais correta do que a B, pois atende ao primeiro critério de litros e em seguida o critério de menor preço total, ao passo que a letra B ganha em maior quantidade de carvão, que é a última prioridade da questão, mas o preço total é mais caro. 

  • ueh, menor custo ( segunda prioridade ) 

    Alternativa A 1,28 o litro do carvao 

    Alternativa B 1,20 o litro do carvão

    e o menor custo é a alternativa A ?

  • M concurseira, Katia e Eduardo, a expressão "menor custo" se refere ao custo total (R$ 116,00 (a) x R$ 120,00 (b)) e não ao custo por litro (R$ 1,28 (a) x R$ 1,20 (b)). De fato, se o sentido de tal expressão fosse esse último, a assertiva "b" seria a correta.

    De qualquer modo, o enunciado foi impreciso nesse aspecto. A meu sentir, seria passível de anulação.

  • Ao meu ver, a questão foi mal formulada, pois o enunciado deixa claro: mínimo 85l (alternativa B: 100L / alternativa A: 90L) Menor custo (Alternativa B: 1,20 por L / Alternativa A: ≅1,29 por L) e o ponto determinante = MAIOR QUANTIDADE DE CARVÃO (alternativa B: 100L / alternativa A: 90L).

    Carvão a 1,20 o L com 100L com certeza seria o melhor custo benefício, melhor preço com maior quantidade. Questão mal formulada mesmo!


ID
2295442
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

As cidades A e B são ligadas por uma rodovia na qual os marcos de quilometragem estão colocados frente a frente, nas duas margens da rodovia, de maneira que a marcação com quilômetro 0 em A fica na margem correspondente à mão no sentido de A para B. A marcação com quilômetro 0 em B fica na margem oposta. Sabendo que um motorista viu o marco 39 na margem direita e, 8 quilômetros depois, viu o marco 77 na outra margem da rodovia, pode-se concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Pense voltando de B para A:  77+ 8 + 39 = 124.

    d) ida e volta = 248Km

  • LETRA D

    Pelo desenho, é fácil perceber que a distância entre as cidades A e B é igual a 39 + 8 + 77 = 124 km; que o marco frontal ao 77 tem número 39 + 8 = 47; que o marco frontal ao 39 tem número 77 + 8 = 85.

    FONTE:http://concurseiroseacademicosdoserido.blogspot.com.br/2012/03/artigos-dirigidos-concursos-publicos.html


ID
2295445
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Devido à liquidação posterior a uma determinada olimpíada, o preço do material esportivo em setembro era 40% do preço em agosto. Em dezembro, os preços se igualaram aos de agosto. Por isso, os preços praticados em setembro tiveram um aumento de:

Alternativas
Comentários
  • alguem me explica por favor!

    obrigada.

  • Gabarito C

     

    Fabiana Castro, vou tentar te explicar.

     

    Vamos atribuir um preço inicial (que era o de agosto) em R$100.

     

    Em setembro era 40% do preço de agosto. Logo 40% de R$100 = R$40

     

    Em dezembro o preço voltou a ser o de agosto (R$100).

     

    Agora vamos montar uma regra de três. Se R$40 é 100% do preço de setembro, quantos % do preço de setembro será R$100 (que é o preço em dezembro).

     

      R$          %

      40          100

     100           x

     

    x = 100 . 100/40  =>  x = 250% (Logo o preço em dezembro teve um aumento de 150% em relação ao preço em setembro)

     

    Não sei se deu para entender. Qualquer coisa me manda uma mensagem.

  • (Valor futuro - valor presente) / valor presente  ou ( valor futuro / valor presente ) - 1 

    Temos: (X - 0,4X) / 0,4X -> 0,6X/0,4X = 0,6/0,4 = 1,5 *100 = 150%  

    Logo, a variação de preço do produto de setembro para dezembro foi de 150%

  • FELIPE'S MUITO OBRIGADA AOS DOIS PELAS EXPLICAÇÕES VAMOS TODOS CONTINUAR NESSA VIBE DE AJUDARMOS UNS AOS OUTROS QUE COM CERTEZA NO FINAL TODOS VENCEREMOS. GRANDE ABRAÇO PARA OS FELIPES

  • Letra C.

    c) Certo.

    • Dados:

     D    J     F

    100  40 =>  100

    • Regra de três:

     D     J      F

    100   40   100

    ↑R$60

         40 − 100%    

    60 −  X         

    4x = 600 → x = 600/ 4   => x = 150%

    Questão comentada pelo Prof. Márcio Flávio


ID
2295448
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um fabricante de pizza disse aos entregadores que eles levavam pizza ou refrigerante. E entregavam em Niterói ou São Gonçalo. Nestas condições você pode concluir que entregar:

Alternativas
Comentários
  • Dividindo em proposições:

    1. Pizza v Refrigerante

    2. Niterói v São Gonçalo

    As duas proposições tem a mesma tabela verdade:

    PvQ

    V V = V

    V F = V

    F V = V

    F F = F

    Portanto podemos concluir que qualquer afirmativa dizendo que há pizza e refrigerante é verdadeira bem como é verdadeiro ter apenas um ou outro, no entanto não ter nem pizza e refrigerante seria falso.

    O mesmo raciocínio vale para as cidades uma vez que têm a mesma tabela verdade, pode existir somente Niterói ou São Gonçalo, só não pode uma opção em que nao tenha nenhuma das duas.

    GABARITO(E)


ID
2295451
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um português viveu exatamente 7 anos no Brasil. Isto significa que em dias, ele viveu no Brasil, garantidamente:

Alternativas
Comentários
  • A dica é lembrar que a cada 4 anos ocorre o ano bissexto (em que o ano ''ganha'' um dia). Num período de 7 anos, podem ocorrer um ou dois.

    Como 7 x 365 = 2555 dias

    se ocorreu apenas um ano bissexto: 2556 dias
    se ocorreram dois anos bissextos: 2557 dias

  • Luiz Diego, também fiquei com a mesma dúvida, mas fazendo um esquema, depois de ver a explicação da Monise, deu pra entender melhor. Veja:

    1 ano = 365 dias    1 ano bissexto = 366 dias (ocorre de 4 em 4 anos)

             bissexto                                bissexto

    2011    2102    2013    2014     2015     2016     2017   

    365 x 7 = 2555 + 2 dias do ano bissexto = 2556 ou 2557

     

    Logo, podemos ter pelo menos 2 anos bissexto nesse intervalo de tempo.

    Espero ter ajudado!

    Fé em Deus, prossigamos para o alvo!

  • Eu errei por considerar que ocorreriam, em 7 anos, dois anos bissextos. Mas existem casos, como o ano 1900, que não é bissexto. Por isso, num período de 7 anos, pode haver apenas 1 ano bissexto.

    Ex.: Entre 1898 e 1905 só houve um ano bissexto, que foi 1904. 1900 não foi contado.

    Os anos bissextos são múltiplos de 4, não múltiplos de 100 (1900 não é bissexto) e múltiplos de 400 (2000 é bissexto).

  • Garantido mesmo apenas 1 ano bissexto 2556 dias, se no caso houveram dois serão 2557 dias.

    Resposta D

  • A resposta é simples, vivendo 7 anos ele obrigatoriamente pegou um ano bissexto, que daria 2.555+ 1=2.556, mas ele pode ter pego dois anos bissextos, que seria 2.555+ 2=2.557, sendo assim, ele viveu 2.556 ( se pegou apenas um ano bissexto ) ou 2.557 ( se pegou dois anos bissextos).

  • Gabarito ERRADO!!!

    Anos divisíveis por 100 e não divisíveis por 400 não são bissextos (ainda que divisíveis por 4). Portanto, se ele viveu do ano de 1897 a 1903 ele não viveu por aqui em nenhum ano bissexto. Nesse caso ele poderia viver no Brasil 7 anos e durante  2.555 dias. O gabarito é a letra  E. 

  • Gabarito errado.

    Pode ter tido nenhum, 1 ou 2 anos bissextos nesse período.

    Ano bissexto é todo aquele múltiplo de 4 e 100, desde que não seja multiplo de 400. Logo, o ano 2000 não foi bissexto.

    Se ele viveu no Brasil entre 1997 e 2003 (7 anos), ele não passou por nenhum ano bissexto, logo 2555 dias.
    Entre 1998 e 2004 (bissexto) --> 2556 dias
    E entre 2003 e 2009 (2004 e 2008 bissextos) --> 2557 dias.

    Logo, gabarito letra E.

  • Boa Noite, Se alguém pode tirar minha duvida eu agradeço pertinente essa questão.

    Um português viveu exatamente 7 anos no Brasil (aqui ele não determina um período deixando um lapso temporal imenso). Isto significa que em dias, ele viveu no Brasil, garantidamente:

    De 4 em 4 anos é ano bissexto. (4, 8, 12, 16, 20, 24, 28, 32...)

    De 100 em 100 anos não é ano bissexto. (100, 200, 300, 500, 600, 700, 900 ..... 1700, 1800, 1900, 2100, 2200...)

    De 400 em 400 anos é ano bissexto. ( 400, 800, 1200, 1600, 2000, 2400, 2800....)

    Prevalecem as últimas regras sobre as primeiras

    Então suponha

    1896, 1897, 1898, 1899, 1900, 1901, 1902, 1903, 1904...

    aqui o período compreendido entre 1897 a 1903 (equivalente a 7 anos), não contem um ano bissexto então (7*365=2555)

    outras hipo teses

    1902, 1903, 1904, 1905, 1906, 1907, 1908, 1909, 1910, 1911....

    aqui já nestes lapso de tempo, já poderia considerar que em 7 (sete) anos ele poderia pega de 1 (um) a 2 (dois) anos bissextos.

    assim dando o seguinte resulta (7*365=2555 + 1 ou 2)

    Deste modo vejo que a resposta mais adequada seria a letra

    E - no mínimo 2.555.

  • Como não há restrição do ano que ele começou a viver no Brasil, podem ser 0(caso bem específico) ,1 ou dois anos bissextos. Por exemplo:

    1897,1898,1899,1900,1901,1902,1903 - 0 ano bissexto

    1901,1902,1903,1904,1905,1906,1907 - 1 ano bissexto

    1902,1903,1904,1905,1906,1907,1908 - 2 anos bissexto

  • Desculpe-me os amigos, porém garantidamente é apenas a letra E, pois na pior daS hipóteses ele vai residir no brasil 2555 dias, questão passível de anulação.

  • Desculpe-me os amigos, porém garantidamente é apenas a letra E, pois na pior daS hipóteses ele vai residir no brasil 2555 dias, questão passível de anulação.


ID
2295454
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um jornal de grande circulação informou que em vários países calcularam a altura média dos respectivos cidadãos adultos, nos anos 1914 e 2014. Usando centímetros, as médias das brasileiras eram 150,2 em 1914 e 160,9 em 2014. As japonesas mediam 142,3 em 1914 e 158,3 em 2014. Em 1914 os brasileiros mediam 163,2 e os japoneses mediam 156,2. Calcule a maior diferença entre o maior menos o menor abaixo. O valor médio entre os 5 cálculos é:

Alternativas
Comentários
  • gente   como e que se resolve  isso kkkkkk boiei

  • Vou tentar:

    Brasileira 1914= 150,2     Brasileira 2014= 160,9   Brasileiro 1914= 163,2 

    Japonesa 1914= 142,3     Japonesa 2014= 158,3   Japonês 1914= 158,3

     a) Bra(o)1914 - Jap(o) 1914= 163,2 - 156,2= 7 cm

    b) Bra(a)2014- Jap(a)2014= 160,9-158,3= 2,6 cm

    c) Bra(a) 2014 - Jap(o)1914= 160,9 - 156,2= 4,7 cm

    d) Bra(o) 2014 - Jap(a)1914= 163,2 - 158,3= 4,9 cm

    e) Bra(o)1914 - Bra(a)2014= 163,2 - 160,9= 2,3 cm

     

    Resposta:

    Maior diferença - menor diferença= 7 - 2,3 = 4,7cm 

    Logo a resposta é a letra C.

     

  • MÁRCIO BARANDA MUITO OBRIGADA PELA ATENÇÃO.

  • Não consegui nem entender o que estão pedindo.

  • Oque seria de nós sem os colegas matematicos do QC.

  • "O que disse que disseste que dizeis a carta? Hó, é algo terrível!!!" (Chaves)

  • Rapaz, os examinadores estão fumando muito! É a única explicação.

  • Avaliador burro!!!!!!!!!!!!!

    não sabe escrever!!!!!!!!!!!!!11


ID
2295457
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ao contratar um ladrilheiro para azulejar um banheiro, o dono da casa que desejava os azulejos de uma das paredes centrados, pediu que os filetes (pedaços de azulejos que são cortados para completar uma parede) fossem colocados em tamanhos iguais dos dois lados. Como a parede tinha 1,10 m e os azulejos 15 cm, o ladrilheiro disse que não podia atender o pedido, pois além dos azulejos inteiros, sobravam 5 cm para filetes. Assim, se eles fossem colocados em tamanhos iguais dos dois lados, ficariam com 2,5 cm. Desta maneira, disse o ladrilheiro, os filetes ficam muito estreitos e não dão bom acabamento. O melhor é colocar filetes de um lado só, com 5 cm. Se o dono da casa conseguisse o melhor possível, teria dito que: 

Alternativas
Comentários
  • RESPONDI POR DEDUÇÃO

     MAS ADORARIA QUE ALGUÉM MOSTRASSE OS CÁLCULOS .

    ALGUÉM SE ANIMA?

    OBRIGADA.

    BONS ESTUDOS!

  • 1 metro tem 100 cm. 6 azuleijos inteiros dão 90 cm. A parede mede 110 cm. 110 - 90= 20 cm. Os filetes iguais de um lado e de outro então são de 10 cm. 

    Poderiam ser 7 azuleijos inteiros que daria 105 cm. Então os filetes poderiam ser de 2,5 em cada lado, porém a resposta de letra A diz que só esta seria a opção para centrar os azuleijos. Fazendo então com a alternativa se tornasse falsa, pois tem outras opções. Exemplo disto é a resposta de letra B.

  • Não tem muito cálculo a fazer nessa questão.

    a) errada porque diz que é a única opção 

    b) correta, porque 110cm (medida da parede) divide por dez redondamente

    c) errada porque 110 dividido por 7,5 não dá número redondo

    d) errada porque 110 dividido por 8 não dá número redondo

    e) essa pode gerar dúvida porque 110 divide por 5, no entanto, no enunciado o ladrilheiro já havia dito que essa era a melhor opção (só q de um lado só) é a questão pede a sugestão do dono da casa.


ID
2295460
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um refrigerante é vendido em embalagens de 2 litros por 4,50 e de 600 mililitros por 2,10. Uma pessoa que precisa comprar no mínimo 4 litros e 700 mililitros e quer gastar o mínimo possível deve comprar:

Alternativas
Comentários
  • 2000 ML  - R$ 4,5         600ML - R$2,10

    2X4,5 = 9   +  2X2,10 =  R$13,20

    BONS ESTUDOS !

  • 2000ml + 1200ml não vai dar 3.200 ml?
  • Letra A

     

    Uma resposta tão simples, basta ser analisado com um pouco de atenção. 

    ele quer comprar 4 litros + 700 mililitros, somente com essa informação podemos anular a letra C, D e E, fica a duvida na A e B mais se analisarmos mais um pouquinho veremos que 600 mililitro custa 2,10 então como ele precisa de 700 teremos que comprar 2 X o 600 mililitros que fica mais barato que comprarmos uma garrafa de 2 litros que custa 4,50

     

    Força e Fé em Deus chegaremos lá


ID
2307091
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Observe as afirmativas a seguir, em relação à Lei n. 8.213/91 e suas alterações.

I - Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
II - Equipara-se ao acidente do trabalho, aquele sofrido pelo segurado no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
III - Considera-se acidente do trabalho a doença do trabalho que não produza incapacidade laborativa.

Sobre as afirmativas acima, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

  • TODOS DISPOSITIVOS DA LEI 8.212

    I - CORRETA: "Art. 19.  Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho".

    II - CORRETA: "Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

    d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

    III - INCORRETA: "Art. 19.  Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho"

  • A respeito da afirmativa III:

     

    Lei 8213/1991

     

    Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas:

    I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;

    II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.

     

    § 1º Não são consideradas como doença do trabalho:

    c) a que não produza incapacidade laborativa;

  • Essas questões que citam artigos, leis e incisos sempre me dão medo.

  • Agora não basta entender o assunto você tem que decorar artigos, incisos e parágrafos das leis.

    Fé em Deus que tudo dará certo.

  • Lei 8213/91:

     

    Item I:

     

    Art. 19.

     

    Item II:

     

    Art. 21, IV, d.

     

    Item III:

     

    Art. 20, § 1º. Não são consideradas como doença do trabalho:

     

    c) a que não produza incapacidade laborativa;

  • Atualização Legislativa - Novembro 2019.

    REVOGADO: d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.      

    Gabarito à época (C)

    Gabarito atual (A)

    Lembrando, foi revogada por medida provisória. Sendo uma medida, pode ser aprovada ou não.

  • I - Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. CORRETO

    O item I está em consonância com o art. 19, caput, da Lei nº 8.213/91.

    Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)

    II - Equipara-se ao acidente do trabalho, aquele sofrido pelo segurado no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. CORRETO

    Veja o art. 21, inciso IV, alínea d, da Lei nº 8.213/91:

    Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

    [...]

    IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:

    [...]

    d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

    III - Considera-se acidente do trabalho a doença do trabalho que não produza incapacidade laborativa. ERRADO

    NÃO se considera doença do trabalho a que não produz incapacidade laborativa.  

    Logo, os itens I e II estão corretos.

    Resposta: C) apenas I e II estão corretas.


ID
2307094
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Em relação ao que dispõe a Lei n. 8.213/91 e suas alterações sobre acidente do trabalho, avalie se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas a seguir.

I – O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho em consequência de ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho.

II – Na falta de comunicação do acidente do trabalho por parte da empresa, a formalização pode ser feita pelo próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública.

III – O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho em consequência de desabamento ou inundação não será considerado como acidente de trabalhado.

As afirmativas I, II e III são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

  • - ITEM I: Verdadeiro, art 21, II, a, da 8213/91;

     

    - ITEM II: Verdadeiro, art 22, § 2º, da 8213;

     

    - ITEM III: Falso, art 21, II, e, da 8213/91.

  • GABARITO: A

     

    Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

    II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de:

    a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;

    e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;

     

     

    Art. 22.  A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.

    § 2º Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.

     

  • errei pq nao li o nao da terceira alternativa

  • Lei 8213/91:

    Itens I e III:

    Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

    II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de:

    a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;

    e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;

    Item II:

    Art. 22. § 2º. Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.

  • Esse item "I", pode ser V ou F, a depender do resto da frase que o examinador esqueceu de colocar, né? kkkkkkk

  • O item I está com a frase incompleta, mas vou considerar como verdadeiro, né. Notifiquei o site.

  • I – O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho em consequência de ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho. VERDADEIRO

    Observe o art. 21, inciso II, alínea a, da Lei nº 8.213/91:

    Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

    [...]

    II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de:

    a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;

    II – Na falta de comunicação do acidente do trabalho por parte da empresa, a formalização pode ser feita pelo próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública. VERDADEIRO

    O item II está correto, conforme o art. 22, caput e § 2º, da Lei nº 8.213/91:

    Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social. (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)

    [...]

    § 2º Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.

    III – O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho em consequência de desabamento ou inundação não será considerado como acidente de trabalhado. FALSO

    O item III está incorreto. 

    O correto seria: O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho em consequência de desabamento ou inundação SERÁ considerado como acidente de trabalhado.

    Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

    [...]

    II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de:

    [...]

    e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;

    Portanto, a alternativa correta é a letra A.

    Resposta: A) V, V e F.

  • Questão versa sobre o acidente de trabalho, sob o prisma da Lei 8.213/91, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, e relaciona 03 (três) afirmativas, para que seja feito o exame de sua veracidade, à luz da legislação em evidência. Vejamos cada uma:

    I – “O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho em consequência de ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho”.

    Verdadeira. Como se vê do teor do art. 21, II, “a”, da Lei 8.213/91, litteris: “Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: (...) II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de: a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho”.

    II – “Na falta de comunicação do acidente do trabalho por parte da empresa, a formalização pode ser feita pelo próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública”.

    Verdadeira. É o que determina o art. 22, §2º, da Lei 8.213/91: “§2º Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo”.

    III – “O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho em consequência de desabamento ou inundação não será considerado como acidente de trabalhado”.

    Falsa. O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior, equipara-se também ao acidente do trabalho, nos termos do art. 21, II, “e”, da Lei 8.213/91.

    Ante o exposto, as afirmativas I, II e III são, respectivamente, V, V e F.

    GABARITO: A.

  • III – O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho em consequência de desabamento ou inundação não será considerado como acidente de trabalhado. Falsa

    LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991

    Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

    I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja

    contribuído diretamente para amorte do segurado, para redução ou perda da sua

    capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua

    recuperação;

    II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em

    conseqüência de:

    a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de

    trabalho;

    b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao

    trabalho;

    c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de

    trabalho;

    d) ato de pessoa privada do uso da razão;

    e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força

    maior;

    III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua

    atividade;

    IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:

    a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;

    b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou

    proporcionar proveito;

    c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta

    dentro de seus planos paramelhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio

    de locomoção utilizado, inclusive veículo depropriedade do segurado;

    d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que

    seja o meio de locomoção,inclusive veículo de propriedade do segurado.


ID
2307097
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A Norma Regulamentadora n. 17 (NR-17) sobre Ergonomia visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

De acordo com a NR-17, uma das condições de conforto recomendada para os locais de trabalho onde são executadas atividades com exigência de solicitação intelectual e atenção constantes é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D.

     

     

    NR 17 - 17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

     

    a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO;

     

    b) índice de temperatura efetiva entre 20ºC (vinte) e 23ºC (vinte e três graus centígrados);

     

    c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;

     

    d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.

  • Norma ridícula, parabéns aos envolvidos.

  • A questão cobra conhecimento sobre as condições de conforto recomendada para os locais de trabalho onde são executadas atividades com exigência de solicitação intelectual e atenção constantes, de acordo com as disposições da NR-17 (Ergonomia)

    "17.5.2 Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

    a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO;

    b) índice de temperatura efetiva entre 20ºC (vinte) e 23ºC (vinte e três graus centígrados);

    c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;

    d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento. 

    17.5.2.1 Para as atividades que possuam as características definidas no subitem 17.5.2, mas não apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB".

    Analisando as alternativas, de acordo com o que foi exposto acima, temos que:

    A- INCORRETA. "níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO".

    O correto é a NBR 10152.

    B- INCORRETA. "o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 75 dB (A), e a curva de avaliação de ruído (NC), de valor não superior a 70 dB".

    O correto é de 65 a 60 dB (A).

    B- INCORRETA. "índice de temperatura efetiva entre 18ºC (dezoito) e 23ºC (vinte e três graus centígrados)".

    O correto é de 20ºC a 23ºC.

    D- CORRETA. "umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento".

    A alternativa está de acordo com a NR-17.

    E- INCORRETA. "velocidade do ar não superior a 0,80m/s".

    O correto é a velocidade não superior a 0,75 m/s.

    GABARITO DA MONITORA: LETRA D


ID
2307100
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O método de extinção de incêndio destinado a impedir o contato do comburente com o combustível e a liberação de gases ou vapores inflamáveis é:

Alternativas
Comentários
  • Abafamento - Este método consiste na diminuição ou impedimento do contato de oxigênio com o combustível.

    resfriamento - 

    Este método consiste na diminuição da temperatura e eliminação do calor, até que o combustível não gere mais gases ou vapores e se apague. 

     

  • Combustível: É tudo que é suscetível de entrar em combustão (madeira, papel, pano, estopa, tinta, alguns metais, etc.)

    Comburente: É todo elemento que, associando-se quimicamente ao combustível, é capaz de fazê-lo entrar em combustão (o oxigénio é o principal comburente) .

    Calor: é a temperatura de ignição, que é a temperatura acima da qual um combustível pode queimar.

  • Gabarito D

     

    Abafamento

    Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio com o material combustível. Não havendo comburente para reagir com o combustível, não haverá fogo. Como exceção estão os materiais que têm oxigênio em sua composição e queimam sem necessidade do oxigênio do ar, como os peróxidos orgânicos e o fósforo branco.

    A diminuição do oxigênio em contato com o combustível vai tornando a combustão mais lenta, até a concentração de oxigênio chegar próxima de 8%, onde não haverá mais combustão. Colocar uma tampa sobre um recipiente contendo álcool em chamas, ou colocar um copo voltado de boca para baixo sobre uma vela acesa, são duas experiências práticas que mostram que o fogo se apagará tão logo se esgote o oxigênio em contato com o combustível.

    Pode-se abafar o fogo com uso de materiais diversos, como areia, terra, cobertores, vapor d’água, espumas, pós, gases especiais etc. 

  • Métodos de extinção:

    2Reais

    Resfriamento

    Quebra da reação em cadeia

    Abafamento

    Isolamento


ID
2307103
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Observe as afirmativas a seguir, em relação à NBR 12692:2013 sobre sistemas de proteção por extintor de incêndio.

I – Fogo classe A é aquele que ocorre em combustíveis sólidos que se liquefazem por ação do calor, como graxas, substâncias líquidas que evaporam e gases inflamáveis, que queimam somente em superfície, podendo ou não deixar resíduos.
II – Fogo classe B é aquele que ocorre em materiais combustíveis sólidos, que queimam em superfície e profundidade através do processo de pirólise, deixando resíduos.
III – Fogo classe C é aquele que ocorre em materiais, equipamentos e instalações elétricas energizadas.
IV – Extintor portátil é o extintor de incêndio que pode ser transportado manualmente, cuja massa total não pode ultrapassar 20 kg. 

Sobre as afirmativas acima, pode-se dizer que apenas: 

Alternativas
Comentários
  • Classe A -Assim é identificado o fogo em materiais sólidosque deixam resíduos, como madeira, papel, tecido e borracha.( VERDE)

    Classe B -Ocorre quando a queima acontece em líquidos inflamáveis ( PF igual menor que 60ºC), graxas e gases combustíveis.( VERMELHO)

    Classe C -Classe de incêndio em equipamentos elétricos energizados. A extinção deve ser feita por agente extintor que não conduza eletricidade.( AZUL)

    Classe D -Classe de incêndio, que tem como combustível os metais pirofóricos, como magnésio, selênio, antimônio,lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio,urânio e zircônio.( LARANJA)

    Classe K -Classificação do fogo em óleo e gordura em cozinhas (PRETO)

  • Extintor portátil : peso inferior a 20kg

    Extintor sobre rodas: maior que 20kg e menor que 250kg


ID
2307106
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em relação a equipamento de proteção individual (EPI), é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

     

    6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

     

    GABARITO: C


ID
2307109
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a Norma Regulamentadora n. 15 – Atividades e Operações Insalubres (NR-15), é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A - 15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:

    15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;

     

    B - NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO N.º 14 -  AGENTES BIOLÓGICOS Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela avaliação qualitativa.

     

    C - GABARITO

     

    D - 15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:

    15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;

     

    E - 15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:

    a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;

    b) com a utilização de equipamento de proteção individual.


ID
2307112
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a Norma Regulamentadora n. 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA (NR-9), as medidas de proteção coletiva prioritárias que devem ser adotadas são as:

Alternativas
Comentários
  • 9.3.5.2 O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverá obedecer à seguinte hierarquia:


    a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;

    b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;

    c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.

     

    GABARITO: B

  • 9.3.5.4 Quando comprovado pelo empregador ou instituição a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo- se à seguinte hierarquia:

     

    a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;

    b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI.

  • Conforme a NR temos duas resposta para a questão.

    9.3.5.2 O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverá obedecer à seguinte
    hierarquia:
    a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;
    b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;
    c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.

    B e D estão corretas.

     

  • A questão exige conhecimento sobre a adoção de medidas de proteção coletiva, de acordo com a NR-09.

    "9.3.5.2 O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverá obedecer à seguinte hierarquia:

    a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;

    b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;

    c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho". 

    (...)

    "9.3.5.4 Quando comprovado pelo empregador ou instituição a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-se à seguinte hierarquia:

    a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;

    b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI."

    Analisando as alternativas:

    A- INCORRETA. Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho não antecedem a adoção de medidas de proteção coletiva

    B- CORRETA. que eliminem ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde.

    C- INCORRETA. Equipamentos de proteção individual – EPI será a última medida.

    D- INCORRETA. "que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho."

    Incorreta, pois a ordem é a seguinte:

    1. medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde; (1)
    2. medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho; (2)
    3. medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho" (3)

    E- INCORRETA. "que previnam a liberação ou disseminação dos agentes ambientais no ambiente de trabalho".

    Vide comentário da letra "d",

    GABARITO DA MONITORA: LETRA B


ID
2307115
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a Norma Regulamentadora n. 9 (NR- 9), os dados do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) deverão ser mantidos pelo empregador por um período mínimo de:

Alternativas
Comentários
  • 9.3.8 Do registro de dados.

    9.3.8.1 Deverá ser mantido pelo empregador ou instituição um registro de dados, estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA.

     

    9.3.8.2 Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos.

     

    GABARITO: B

  • PPRA E PCMSO prazo mínimo de 20 anos;

    CIPA E MAPA DE RISCO prazo mínimo de 5 anos.

  • Complementando o comentário da Claudia Santos, o prazo do PCMSO é de 20 anos a contar do desligamento do empregado.

  • A questão cobra conhecimento acerca das disposições da NR-9:

    O texto vigente NR-9: "Programa de Prevenção de Riscos Ambientais"

    "9.3.8 Do registro de dados.

    9.3.8.1 Deverá ser mantido pelo empregador ou instituição um registro de dados, estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA.

    9.3.8.2 Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos"

    Cabe lembrar que a partir de 02 de agosto de 2021, a NR-9 passará a se chamar de "Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos" e passará a vigorar com uma nova redação.

    Portanto, o período a que a questão se refere é o de, no mínimo, 20 anos.

    GABARITO DA MONITORA: LETRA B


ID
2307118
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

São considerados riscos físico, químico e ergonômico, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    Riscos Físicos: ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes, pressões anormais, temperaturas extremas, iluminação deficiente, umidade, etc. Representado pela cor Verde

    Riscos Químicos: poeiras, fumos névoas, vapores, gases, produtos químicos em geral, neblina, etc. Representado pela cor Vermelha

    Riscos Biológicos: vírus, bactérias, protozoários, fungos, bacilos, parasitas, insetos, cobras, aranhas, etc. Representado pela cor Marrom

    Riscos Ergonômicos: trabalho físico pesado, posturas incorretas, treinamento inadequado/inexistente, trabalhos em turnos, trabalho noturno, atenção e responsabilidade, monotonia, ritmo excessivo, etc. Representado pela cor Amarelo

    Riscos de Acidentes: arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes. Representado pela cor Azul

  • a questão exigiu conhecimento sobre os grupos de riscos.

    No mapa de risco poderão ser representados os seguintes riscos e nas seguintes cores correspondentes:

    1. Físico (na cor verde): relacionado aos ruídos, pressão, frio, calor, radiação e vibrações.
    2. Químico (na cor vermelha): relacionado com gases, vapores, neblinas, poeira, fumo.
    3. Biológico (na cor marrom): relacionado a parasitas, bactérias, vírus e insetos.
    4. Ergonômico (na cor amarela): relacionado a posturas incorretas, excesso de peso, repetição, excessos de movimentos e monotonia.
    5. Acidentes (na cor azul): relacionado à iluminação, à explosão, aos incêndios, às quedas e aos animais peçonhentos.

    A questão cobra quer uma alternativa que traga um risco físico, químico e ergonômico, respectivamente:

    A- CORRETA. vibração (físico), poeira (químico), postura forçada (ergonômico).

    B- INCORRETA. piso escorregadio (acidente), benzeno (químico), monotonia (ergonômico).

    C- INCORRETA. ruído (físico), pressões anormais (físico), repetitividade (ergonômico).

    D- INCORRETA. calor (físico), névoas (químico), bactérias (biológico).

    E- INCORRETA. máquina sem proteção (acidente), vapores (químico), levantamento e transporte de peso (ergonômico).

    GABARITO DA MONITORA: LETRA A


ID
2307121
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Um dos princípios da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora é o Princípio da Precaução. A incorporação deste princípio nas ações de saúde do trabalhador considera que:

Alternativas
Comentários
  • PORTARIA Nº 1.823, DE 23 DE AGOSTO DE 2012

     

    Eu olhei a norma e não engulhi essa resposta!

     

    ? medidas devem ser implantadas visando prevenir danos à saúde dos trabalhadores, mesmo na ausência da certeza científica formal da existência de risco grave ou irreversível à saúde. 

  • Medidas de prevenção ou medidas de precaução

  • A prevenção é quando a obra será realizada e será feitas medidas para tal atitude não causar dano ao ambiente, a precaução é a obra não ser realizada para não ter risco de causar dano ao ambiente, ou seja, a precaução é a Incerteza científica sobre o dano ambiental, já a prevenção é certeza científica, quando a opção "e"falou mesmo na ausência da certeza... ou seja incerteza.. estamos falando da precaução, espero ter ajudado

    Mas vamos ao que vocês querem, nas respostas vou colocar a letra de acordo com os incisos, para facilitar o estudo, decorar, fazer colinha etc.

    a) é dever do poder público garantir o acesso universal e igualitário dos trabalhadores e das trabalhadoras às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação da sua saúde.

    Errado: o Texto acima fala sobre um princípio fundamental da DIGNIDADE HUMANA, 

    b) as ações de atenção à saúde do trabalhador devem ser previstas e desenvolvidas pelos municípios, de acordo com as necessidades e características de suas populaçõesA

    Errado: Não sei se justifica a alternativa, caso não, desconsiderar: devem ser pemanente desenvolvidas pela União, Estados, Municipios e DF, além de outras fontes.(NÃO É CERTEZA)

     

    c) a construção da atenção integral à saúde do trabalhador passa pela integração de todos os níveis de atuação do SUS, em função de sua complexidade e densidade tecnológica.

    Errado: isso não é o princípio da precaução, A frase acima está falando sobre a diretriz da HIERARQUIZAÇÃO.

    d) a participação dos trabalhadores é essencial nos processos de identificação das situações de risco presentes nos ambientes de trabalho e das repercussões sobre a sua saúde. 

    Errado: O texto acima esta falando sobre o princpio da comunidade, que é um princípio fundante do SUS

    e)  medidas devem ser implantadas visando prevenir danos à saúde dos trabalhadores, mesmo na ausência da certeza científica formal da existência de risco grave ou irreversível à saúde. 

    Correto: Só completando: A incorporação do princípio da precaução nas ações de saúde do trabalhador considera que, por precaução, medidas devem ser implantadas visando prevenir danos à saúde dos trabalhadores, mesmo na ausência da certeza científica formal da existência de risco grave ou irreversível à saúde. Busca, assim, prevenir possíveis agravos à saúde dos trabalhadores causados pela utilização de processos produtivos, tecnologias, substâncias químicas, equipamentos e máquinas, entre outros. Requer, na tomada de decisão em relação ao uso de determinadas tecnologias, que o ônus da prova científica passe a ser atribuído aos proponentes das atividades suspeitas de danos à saúde e ao ambiente.

    Tentei colocar todos as alternativas detahadas, mas não tinha caracteres suficentes.

    Tudo isso você encontra no informativo da política Nacional da Sáude, quem for ESTUDAR PNSST, VALE MUITOOOOOOOOOOOOOO A PENA LER ESSE INFORMATIVO, 

    "só peço que não desista, o seu senho esta para ser realizado" Ricardo Pádua


ID
2307124
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, a atuação contínua e sistemática, ao longo do tempo, no sentido de detectar, conhecer, pesquisar e analisar os fatores determinantes e condicionantes dos agravos à saúde relacionados aos processos e ambientes de trabalho, em seus aspectos tecnológico, social, organizacional e epidemiológico, com a finalidade de planejar, executar e avaliar intervenções sobre esses aspectos, de forma a eliminá-los ou controlá- los, refere-se à:

Alternativas
Comentários
  • O apoio matricial, de que trata o inciso II do caput, será equacionado a partir da constituição de equipes multiprofissionais e
    do desenvolvimento de práticas interdisciplinares, com estabelecimento de relações de trabalho entre a equipe de matriciamento e as equipes técnicas de referência, na perspectiva da prática da clínica ampliada, da promoção e da vigilância em saúde do trabalhador.

     

    Essa prova tava pica !

     

     


ID
2307127
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Observe as afirmativas a seguir, em relação ao Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Público Federal (SIASS).

I – O SIASS tem por objetivo coordenar e integrar ações e programas nas áreas de assistência à saúde, perícia oficial, promoção, prevenção e acompanhamento da saúde dos servidores da administração federal direta, autárquica e fundacional, de acordo com a política de atenção à saúde e segurança do trabalho do servidor público federal, estabelecida pelo Governo.
II – Para fins do SIASS, ações de promoção, prevenção e acompanhamento da saúde devem ser realizadas com o objetivo de intervir no processo de adoecimento do servidor, tanto no aspecto individual quanto nas relações coletivas no ambiente de trabalho.
III – Para fins do SIASS, perícia oficial é a ação médica ou odontológica realizada com o objetivo de avaliar o estado de saúde do servidor para o exercício de suas atividades laborais.

Sobre as afirmativas acima, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • I – O SIASS tem por objetivo coordenar e integrar ações e programas nas áreas de assistência à saúde, perícia oficial, promoção, prevenção e acompanhamento da saúde dos servidores da administração federal direta, autárquica e fundacional, de acordo com a política de atenção à saúde e segurança do trabalho do servidor público federal, estabelecida pelo Governo.

    II – Para fins do SIASS, ações de promoção, prevenção e acompanhamento da saúde devem ser realizadas com o objetivo de intervir no processo de adoecimento do servidor, tanto no aspecto individual quanto nas relações coletivas no ambiente de trabalho.

    III – Para fins do SIASS, perícia oficial é a ação médica ou odontológica realizada com o objetivo de avaliar o estado de saúde do servidor para o exercício de suas atividades laborais.

     

    TODAS ESTÃO CORRETAS!

     

     

     

     

    https://www.instagram.com/diariodapsicologa/?hl=pt-br

  • E- Todas estão corretas.

    ->O que é SIASS?

    O Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS) tem por objetivo coordenar e integrar ações e programas nas áreas de assistência à saúde, perícia oficial, promoção, prevenção e acompanhamento da saúde dos servidores da administração federal direta, autárquica e fundacional, de acordo com a política de atenção à saúde e segurança do trabalho do servidor público federal, estabelecida pelo Governo.

    ->Para que o SIASS foi criado?

    SIASS foi criado com objetivo de prestar os seguintes serviços:

    I – assistência à saúde: ações que visem a prevenção, a detecção precoce e o tratamento de doenças e, ainda, a reabilitação da saúde do servidor, compreendendo as diversas áreas de atuação relacionadas à atenção à saúde do servidor público civil federal;

    II – perícia oficial: ação médica ou odontológica com o objetivo de avaliar o estado de saúde do servidor para o exercício de suas atividades laborais; e

    III – promoção, prevenção e acompanhamento da saúde: ações com o objetivo de intervir no processo de adoecimento do servidor, tanto no aspecto individual quanto nas relações coletivas no ambiente de trabalho.

    (FONTE: Decreto 6.833/2009).

    https://siass.paginas.ufsc.br/o-que-e/


ID
2307130
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A classe de risco dos agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem usualmente medidas de tratamento e/ou de prevenção, e que representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa, é:

Alternativas
Comentários
  • Classe de risco 3

       O risco individual é alto e para a comunidade é limitado. O patógeno pode provocar infecções no homem e nos animais graves, podendo se propagar de indivíduo para indivíduo, porém existem medidas terapêuticas e de profilaxia. Exemplos: Vírus da Encefalite Equina Venezuelana e Mycobacterium tuberculosis

  • SÃO 4 NÍVEIS!

    1 - não faz mal algum

    2- faz um tiquin de mal

    3- faz muito mal mas tem medidas para acabar com o mal

    4 - faz muito mal e não tem tratamento

  • A questão exigiu conhecimento sobre as classes de risco dos agentes biológicos.

    De acordo com o manual do Ministério da Saúde (2006. pág. 13), esses agentes biológicos capazes de causar malefícios ao homem, aos animais e às plantas podem ser categorizados nas seguintes classes:

    • Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a coletividade): abrange os agentes biológicos que não são capazes de causar doenças em pessoas ou animais adultos sadios. Exemplo: Lactobacillus sp e Bacillus subtilis.
    • Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade): inclui os agentes que causam infecções no homem ou nos animais. Porém há limites em relação ao potencial da sua propagação na comunidade. De acordo com o MS (2006), contra esses agentes biológicos, devem existir medidas terapêuticas e profiláticas eficazes. Exemplo: Schistosoma mansoni e rubéola.
    • Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): De acordo com o manual do MS (2006), nessa classe inclui-se os agentes capazes de transmitir, por via respiratória, e que causar doenças humanas ou animais, potencialmente letais e propagação de pessoa a pessoa. Para essas patologias, existem usualmente medidas de tratamento e/ou de prevenção. Exemplo: Bacillus anthracis, HIV.
    • Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade): são os agentes biológicos com alto poder de transmissibilidade e causam graves doenças, com alta capacidade de disseminação. Essa se dá por via respiratória ou de transmissão não conhecida. Ressalta-se o fato de não haver medidas profilática ou terapêutica eficaz contra as doenças causadas por esses agentes, nos quais estão especialmente incluídos os vírus. Exemplo: Ebola e varióla.

    *Classe de risco especial (alto risco de causar doença animal grave e de disseminação no meio ambiente):" inclui agentes biológicos de doença animal não existentes no País e que, embora não sejam obrigatoriamente patógenos de importância para o homem, podem gerar graves perdas econômicas e/ou na produção de alimentos". Fonte: Ministério da Saúde (2006). Na atualização da terceira edição, o Ministério da Saúde não incluiu mais essa classe

    Esquematizando os risco para o indíviduo, para a comunidade e a existência ou não de profilaxia para cada risco, temos o seguinte:

    _____________.___(Individual)________(Coletividade)_-_____(Profilaxia/Terapia)_-_

    Risco 1....________.Baixo...._____________Baixo._______ _____Existe

    Risco 2....________.Moderado.._________Baixo._____ _______Existe

    Risco 3....________.Elevado....__________Moderado._______Usualmente existe

    Risco 4....________.Baixo....____________Baixo._______ __..__Não existe

    Portanto, o enunciado da questão está se referindo ao agente biológico classificado como risco 3.

    Fonte:

    Brasil. Ministério da Saúde. Classificação de risco dos agentes biológicos Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006.

    GABARITO DA MONITORA: LETRA C


ID
2307133
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em relação ao que dispõe a Norma Regulamentadora n. 32 sobre Segurança e Saúde no Trabalho em Serviço de Saúde (NR-32), avalie se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas a seguir:

I – Em toda ocorrência de acidente envolvendo riscos biológicos, com ou sem afastamento do trabalhador, deve ser emitida a Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT.

II – O reencape e a desconexão manual de agulhas somente serão permitidos após capacitação dos trabalhadores.

II – Todo produto químico utilizado em serviços de saúde deve ter a rotulagem do fabricante mantida em sua embalagem original.

As afirmativas I, II e III são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • 32.2.3.5 Em toda ocorrência de acidente envolvendo riscos biológicos, com ou sem afastamento do trabalhador, deve ser emitida a Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT. (V)

     

    32.2.4.15 São vedados o reencape e a desconexão manual de agulhas. (F)

     

    32.3.1 Deve ser mantida a rotulagem do fabricante na embalagem original dos produtos químicos utilizados em serviços de saúde. (V)

     

    GABARITO: A

  • Gabarito letra A

    32.2.3.5 Em toda ocorrência de acidente envolvendo riscos biológicos, com ou sem afastamento do trabalhador, deve ser emitida a Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT. (V)

     

    32.2.4.15 São vedados o reencape e a desconexão manual de agulhas. (F)

     

    32.3.1 Deve ser mantida a rotulagem do fabricante na embalagem original dos produtos químicos utilizados em serviços de saúde. (V)


ID
2307136
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O choque elétrico é resultante da passagem de corrente elétrica pelo corpo, quando este entra em contato com uma superfície energizada. A primeira atitude que deve ser tomada ao socorrer um trabalhador vítima de choque elétrico é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    Saber o que fazer em caso de choque elétrico é muito importante pois, além de ajudar a evitar consequências para a vítima, como queimaduras graves ou parada cardíaca, também ajuda a proteger a pessoa que faz o salvamento contra os perigos da energia elétrica.

    Nestes casos, os primeiros socorros são:

    1. Corte ou desligue a fonte de energia, mas não toque na vítima;

    2. Afaste a pessoa da fonte elétrica que estava provocando o choque, usando materiais não condutores e secos como a madeira, o plástico ou borracha;

    3. Chame uma ambulância, ligando para o 192;

    4. Observe se a pessoa está consciente e respirando; Se estiver consciente: acalme a vítima até a chegada da equipe médica;

    Se estiver inconsciente, mas respirando: deite-a de lado, colocando-a em posição lateral de segurança. Saiba como pode fazer isso de forma correta; Se estiver inconsciente e não respirando: inicie a massagem cardíaca e a respiração boca-a-boca. Veja como deve ser feita a massagem;

    5. Continue fazendo o passo anterior até a chegada da ajuda médica.

    https://www.tuasaude.com/primeiros-socorros-para-choque-eletrico/


ID
2307139
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a Norma Regulamentadora n. 9 (NR- 9), a avaliação quantitativa dever ser realizada sempre que necessária para:

Alternativas
Comentários
  • 9.3.4 A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para:

    a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos identificados na etapa de reconhecimento;

    b) dimensionar a exposição dos trabalhadores;

    c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

     

    GABARITO: E


ID
2307142
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral, é a definição para:

Alternativas
Comentários
  • NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

    15.1.5 Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

     

    GABARITO: E


ID
2307145
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

As atividades de trabalho oferecem risco grave e iminente para a saúde dos trabalhadores quando estes ficam expostos, sem proteção adequada, a níveis de ruído, contínuo ou intermitente, superiores a:

Alternativas
Comentários
  • NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

    ANEXO N.º 1 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

     

    5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos.

     

    GABARITO: A

  • Gab: A

     

    Anexo 1 da NR 15

     

    7. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente.

     

    Anexo 2 da NR 15

    4. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de ruído de impacto superiores a 140 dB(LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a 130 dB(C), medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente.

  • A questão cobrou conhecimento sobre o Anexo nº 1 da NR-15 (Atividades e Operações Insalubres).

    Anexo n º 1: versa sobre o ruído contínuo ou intermitente:

    "5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos.

    (...)

    7. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente".

    Ou seja, esse limite para exposição a ruídos contínuos ou intermitentes é de 115 dB(A) sem proteção adequada.

    Atente-se para o caso de outras questões pedirem o limite dos ruídos de impacto (Anexo nº 2) o limite será de 130dB (linear).

    GABARITO DA MONITORA: LETRA A


ID
2307148
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Um trabalhador fica exposto a ruído e a agentes biológicos durante a realização de suas atividades de trabalho. Após a avaliação ambiental, a exposição ao ruído é caracterizada como insalubre em grau médio, e a exposição ao agente biológico é caracterizada como insalubre em grau máximo. Este trabalhador fará jus à percepção de adicional de insalubridade, incidente sobre:

Alternativas
Comentários
  • NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

     

    15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:

    15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.

     

    GABARITO: C


ID
2307151
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

As doenças do trabalho são aquelas adquiridas ou desencadeadas em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente. Hidrargirismo e saturnismo são doenças do trabalho, causadas, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Asbestose - Anianto/Asbesto

    Silicose - Sícila

    Bissinose - Algodão, Linho

    Estanose - Estanho

    Siderose - Ferro ( lembre-se de siderurgia )

    Saturnismo - Chumbo

    Hidrargismo- Mercúrio

    Antracose - Carvão mineral

    Elaioconiose - óleos e graxas


ID
2307157
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Um trabalhador desenvolve atividade manual de corte de cana-de-açúcar, sob céu aberto. Este tipo de atividade implica na exposição do trabalhador ao calor. De acordo com a Norma Regulamentadora n. 15 – Atividades e Operações Insalubres (NR 15), a exposição ao calor deve ser avaliada através do(a):

Alternativas
Comentários
  • ANEXO N.º 3
    LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR


    1. A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo" - IBUTG definido pelas equações que se seguem:

     

    GABARITO: C


ID
2307163
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Para a elaboração do Mapa de Riscos, os riscos biológicos, ergonômicos e químicos são padronizados, respectivamente, nas cores:

Alternativas
Comentários
  • Riscos Físicos: verde

    Riscos Químicos: vermelho

    Riscos Biológicos: marrom

    Riscos Ergonômicos: amarelo

    Riscos Acidentais: azul

     

  • e)

    marrom, amarelo e vermelho. 


ID
2307166
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a Norma Regulamentadora n. 16 – Atividades e Operações Perigosas (NR-16), são consideradas atividades e operações perigosas as abaixo relacionadas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • ANEXO 5 - ATIVIDADES PERIGOSAS EM MOTOCICLETA

     

    2. Não são consideradas perigosas, para efeito deste anexo:

    a) a utilização de motocicleta ou motoneta exclusivamente no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela;

    b) as atividades em veículos que não necessitem de emplacamento ou que não exijam carteira nacional de habilitação para conduzi-los;

    c) as atividades em motocicleta ou motoneta em locais privados.

    d) as atividades com uso de motocicleta ou motoneta de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.

     

    GABARITO: B

  • Atualmente a questão está correta!!!!!

  • Continua incorreta colega Juliano.


ID
2307169
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em relação à Lei n. 7.410/85 que regulamenta a profissão de Técnico de Segurança do Trabalho, avalie se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas a seguir:

I – O exercício da profissão de Técnico de Segurança do Trabalho é permitido, exclusivamente, ao portador de certificado de conclusão de curso de Técnico de Segurança do Trabalho, ministrado no País em estabelecimento de ensino de 2º grau.
II – O exercício da profissão de Técnico de Segurança do Trabalho é permitido ao portador de certificado de conclusão de curso de Tecnólogo em Segurança do Trabalho, ministrado no País em estabelecimento de ensino superior.
III – O exercício da profissão de Técnico de Segurança do Trabalho é permitido, exclusivamente, ao possuidor de registro de Supervisor de Segurança do Trabalho, expedido pelo Ministério do Trabalho, até a data fixada na regulamentação desta Lei.

As afirmativas I, II e III são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

     

    Art. 2º - O exercício da profissão de Técnico de Segurança do Trabalho será permitido, exclusivamente:

     

    I - ao portador de certificado de conclusão de curso de Técnico de Segurança do Trabalho, a ser ministrado no País em estabelecimentos de ensino de 2º grau;

     

    II - ao Portador de certificado de conclusão de curso de Supervisor de Segurança do Trabalho, realizado em caráter prioritário pelo Ministério do Trabalho;

     

    III - ao possuidor de registro de Supervisor de Segurança do Trabalho, expedido pelo Ministério do Trabalho, até a data fixada na regulamentação desta Lei.

     

    Parágrafo único - O curso previsto no inciso I deste artigo terá o currículo fixado pelo Ministério da Educação, por proposta do Ministério do Trabalho, e seu funcionamento determinará a extinção dos cursos de que trata o inciso II, na forma da regulamentação a ser exercida.

  • Questão mal elaborada , o item 3 está errado, qd na lei fala exclusivamente, trata - se das 3 possibilidades abaixo e não EXCLUSIVAMENTE do item III como na questão.

    I - ao portador de certificado de conclusão de curso de Técnico de Segurança do Trabalho, a ser ministrado no País em estabelecimentos de ensino de 2º grau;

     

    II - ao Portador de certificado de conclusão de curso de Supervisor de Segurança do Trabalho, realizado em caráter prioritário pelo Ministério do Trabalho;

     

    III - ao possuidor de registro de Supervisor de Segurança do Trabalho, expedido pelo Ministério do Trabalho, até a data fixada na regulamentação desta Lei.

  • Questão deveria ter sido anulada.


ID
2307172
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Observe as afirmativas a seguir, em relação aos itens que devem ser verificados nas serras circulares utilizadas em atividades de carpintaria, para garantir a segurança dos trabalhadores, de acordo com o disposto na Norma Regulamentadora n. 18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – NR 18).

I – A serra circular deve ter a carcaça do motor aterrada eletricamente.
II – A serra deve ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, sendo o coletor de serragem opcional.
III – O disco da serra circular deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído quando apresentar trincas, dentes quebrados ou empenamentos.
IV - As transmissões de força mecânica devem estar protegidas obrigatoriamente por anteparos fixos e resistentes, não podendo ser removidos durante a execução dos trabalhos, salvo quando autorizado pelo Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT).

Sobre as afirmativas acima, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    18.7.2. A serra circular deve atender às disposições a seguir:

    a) ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e posterior, construída em madeira resistente e de primeira qualidade, material metálico ou similar de resistência equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento suficiente para a execução das tarefas;

    b) ter a carcaça do motor aterrada eletricamente;

    c) o disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído quando apresentar trincas, dentes quebrados ou empenamentos;

    d) as transmissões de força mecânica devem estar protegidas obrigatoriamente por anteparos fixos e resistentes, não podendo ser removidos, em hipótese alguma, durante a execução dos trabalhos;

    e) ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do fabricante e ainda coletor de serragem.

  • Gabarito letra B

     

    18.7.2. A serra circular deve atender às disposições a seguir:

     

    a) ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e posterior, construída em madeira resistente e de primeira qualidade, material metálico ou similar de resistência equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento suficiente para a execução das tarefas;

     

    b) ter a carcaça do motor aterrada eletricamente;

     

    c) o disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído quando apresentar trincas, dentes quebrados ou empenamentos;

     

    d) as transmissões de força mecânica devem estar protegidas obrigatoriamente por anteparos fixos e resistentes, não podendo ser removidos, em hipótese alguma, durante a execução dos trabalhos;

     

    e) ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do fabricante e ainda coletor de serragem.

  • Sesmt liberar kkkk Ta de sacanagem..

ID
2307175
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Para a efetivação da Norma Operacional de Saúde do Servidor Público Federal (NOSS) alguns atores são fundamentais, conforme apresentados na Coluna I. Estabeleça a correta correspondência às atribuições da Coluna II.

Coluna I

1 – Equipe de Vigilância e Promoção
2 – Comissão Interna de Saúde do Servidor Público

Coluna II

( ) Proposição de atividades que desenvolvam atitudes de corresponsabilidade no gerenciamento da saúde e da segurança, contribuindo, dessa forma, para a melhoria das relações e do processo de trabalho. 

( ) Emissão de laudos e relatórios dos ambientes e processos de trabalho, bem como produção de documentos circunstanciados sobre os agravos à saúde do servidor com vistas ao estabelecimento de nexo dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. 

( ) Planejamento, coordenação e execução das ações de vigilância e promoção à saúde, propondo medidas de prevenção e de correção nos ambientes e processos de trabalho. 

( ) Valorização e estimulação da participação dos servidores, enquanto protagonistas e detentores de conhecimento do processo de trabalho, na perspectiva de agentes transformadores da realidade. 

A enumeração correta, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • V - Equipe de Vigilância e Promoção: 

    a) planejar, coordenar e executar as ações de vigilância e promoção à saúde, propondo

    medidas de prevenção e de correção nos ambientes e processos de trabalho; 

    b) sistematizar e analisar os dados gerados nas ações de vigilância e promoção à saúde,

    notificando os agravos relacionados ao trabalho no sistema SIAPE-Saúde;

    c) emitir laudos e relatórios dos ambientes e processos de trabalho, bem como produzir

    documentos circunstanciados sobre os agravos à saúde do servidor com vistas ao

    estabelecimento de nexo dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho;

    d) elaborar o perfil epidemiológico da saúde dos servidores, a partir de fontes de informação

    existentes com o objetivo de subsidiar as ações de atenção à saúde do servidor; e 

    e) opor ações voltadas à promoção da saúde e à humanização do trabalho, em especial a

    melhoria das condições de trabalho, prevenção de acidentes, de agravos à saúde e de

    doenças relacionadas ao trabalho. 

    VI - Comissão Interna de Saúde do Servidor Público: contribuir para uma gestão

    compartilhada com o objetivo de:

    a) propor ações voltadas à promoção da saúde e à humanização do trabalho, em especial a

    melhoria das condições de trabalho, prevenção de acidentes, de agravos à saúde e de doenças relacionadas ao

    trabalho; 

    b) propor atividades que desenvolvam atitudes de co-responsabilidade no gerenciamento da

    saúde e da segurança, contribuindo, dessa forma, para a melhoria das relações e do processo de trabalho; e

    c) valorizar e estimular a participação dos servidores, enquanto protagonistas e detentores de conhecimento do processo de trabalho, na perspectiva de agentes transformadores da realidade.


ID
2307178
Banca
FIOCRUZ
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Uma empresa registrou 6 acidentes em determinado mês, sendo 2 com afastamento e o restante sem afastamento. Neste mesmo mês, que teve 20 dias úteis de trabalho, a empresa contava com 1100 empregados que trabalhavam 8 horas por dia.
Neste mês, a taxa de frequência de acidentes na empresa foi igual a:

Alternativas
Comentários
  • TF = (Acidentesx1.000.000)/HHt

    TF = (6x1.000.000)/(20x8x1.100)

    TF=34,09 -> Lembrando que a NBR14280 pede aproximação de 2 casas decimais

  • 3.6.1.2 Taxa de freqüência de acidentados com lesão com afastamento

    Deve ser expressa com aproximação de centésimos

  • A questão exige conhecimento sobre a NBR 14.280 que versa sobre cadastro de acidente de trabalho: procedimento e classificação.

    A questão quer saber como a taxa de frequência de acidentes é realizada, nos termos dessa norma.

    Taxa de frequência de acidentes: "Número de acidentes por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em determinado período"

    Fa = N x 1.000.000

             H

    onde:

    • Fa é o resultado da divisão que representa a taxa de frequência;
    • N é o número de acidentes;
    • H representa as horas-homem de exposição ao risco, ou seja, quantidade de trabalhadores X o tempo exposto.

    No caso em questão:

    Fa = (6 x 1.000.000)/(20 x 8 x 1.100) = 34,09

    GABARITO DA MONITORA: LETRA D