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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2013 - CISSUL - MG - Técnico em Enfermagem


ID
2097763
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre a participação da iniciativa privada no Sistema Único de Saúde (SUS), marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990:


    Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa.

  • Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa.


ID
2097766
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A iniciativa privada entrará de acordo com a necessidade.
  • Lei 8.080

    Art. 4°

    § 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.

    Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde.

    Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições para seu funcionamento.

    Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.

    Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público

  • COMENTÁRIOS

    O único erro é a respeito da participação da comunidade que é regulamentada e não excluída, como dito.

    RESPOSTA: A.


ID
2097769
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) obedecem aos seguintes princípios, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • O Certo é ênfase na descentralização dos serviços no Ministério da Saúde


ID
2097772
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Relacione os níveis de governo descritos na COLUNA I com as suas competências no âmbito do Sistema único de Saúde (SUS), descritos na COLUNA II.

COLUNA I

1. União

2. Estados

3. Municípios 

COLUNA II 

( ) Promover a descentralização, para os Municípios, dos serviços e das ações de saúde.

( ) Planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde.

( ) Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição. 

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. 

Alternativas
Comentários
  • BIZU

    Descentralização para Municípios apenas --> Estados

    Descentralização para Unidades Federadas --> União

    Verbo "formular" sozinho, sem nenhuma observação ou adendo --> União

  • Complementando a informação do colega abaixo: verbo: "Planejar", "Planejamento", "Gerir", "Executar" --> Municípios

  • 2021 e nada de resposta kkkkkkkk. Qconcurso esta muito preocupado com os alunos


ID
2097775
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com o Decreto Federal nº 7.508/2011, sobre as Regiões de Saúde, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 7o  As Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no âmbito de uma Região de Saúde, ou de várias delas, em consonância com diretrizes pactuadas nas Comissões Intergestores. 

    B) Art. 6o  As Regiões de Saúde serão referência para as transferências de recursos entre os entes federativos. 

    C) Art. 4o  As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação com os Municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite - CIT a que se refere o inciso I do art. 30. 

    § 1o  Poderão ser instituídas Regiões de Saúde interestaduais, compostas por Municípios limítrofes, por ato conjunto dos respectivos Estados em articulação com os Municípios. 

    § 2o  A instituição de Regiões de Saúde situadas em áreas de fronteira com outros países deverá respeitar as normas que regem as relações internacionais.  

    D) Art. 5o  Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:

    I - atenção primária;

    II - urgência e emergência;

    III - atenção psicossocial;

    IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e

    V - vigilância em saúde. 

    Parágrafo único.  A instituição das Regiões de Saúde observará cronograma pactuado nas Comissões Intergestores.

  • Gabarito: Letra A.

     

    De acordo com DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

    Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências

     

    a) Correta.

     

    b) Errada.

    Art. 6o  As Regiões de Saúde serão referência para as transferências de recursos entre os entes federativos

     

    c) Errada.

    Art. 4o  As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação com os Municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite - CIT a que se refere o inciso I do art. 30. 

     

    § 1o  Poderão ser instituídas Regiões de Saúde interestaduais, compostas por Municípios limítrofes, por ato conjunto dos respectivos Estados em articulação com os Municípios. 

     

    § 2o  A instituição de Regiões de Saúde situadas em áreas de fronteira com outros países deverá respeitar as normas que regem as relações internacionais.  

     

    d) Errada.

    Art. 5o  Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:

     

    I - atenção primária;

    II - urgência e emergência;

    III - atenção psicossocial;

    IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e

    V - vigilância em saúde

  • A. as Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no âmbito de uma Região de Saúde, ou de várias delas, em consonância com diretrizes pactuadas nas Comissões Intergestores. (CORRETA)

    ...A respeito da B, de acordo com o Art. 6º: As Regiões de Saúde serão referência para as transferências de recursos entre os entes federativos.

    ...A respeito da C, de acordo com o Art. 4º,§ 1º: Poderão ser instituídas Regiões de Saúde interestaduais, compostas por Municípios limítrofes

    ...A respeito D, de acordo com o Art. 5º: Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:

    I - atenção primária;

    II - urgência e emergência;

    III - atenção psicossocial;

    IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e

    V - vigilância em saúde. (não sanitária)

  • GABARITO: LETRA A

    → Conforme DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011:

    >>> Art. 7º As Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no âmbito de uma Região de Saúde, ou de várias delas, em consonância com diretrizes pactuadas nas Comissões Intergestores .

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 7º As Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no âmbito de uma Região de Saúde, ou de várias delas, em consonância com diretrizes pactuadas nas Comissões Intergestores. 

    DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

  • A Regiões de saúde serão instituídas

    ******* pelo estado

    ****** em articulação com os municípios

    ******** respeitando as diretrizes da CIT COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE


ID
2097778
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

São resultados que se pretende alcançar com a implementação da Política Nacional de Humanização, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Leta B. A PNH não fala sobre o aumento do núm de médicos ou qualquer outro profisional em sua política.


ID
2097781
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre a Atenção Básica em Saúde, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Atenção Básica == Saúde da Família


ID
2097784
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No âmbito da Atenção Básica a Saúde, são atribuições comuns a todos os profissionais de saúde, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Exclusivamente está ERRADO


ID
2097787
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

São itens necessários para a implantação da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde nas Unidades Básicas de Saúde, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Composição mínima da equipe:

     

    Médico generalista ou especialista em saúde da família

     

    Enfermeiro

     

    Auxiliar ou técnico em enfemagem

     

    Agentes comunitário ( mínimo 4 e máximo 12)

  • alterado .... mínimo 1 máximo 12

ID
2097790
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Pacto pela Vida é o compromisso entre os gestores do SUS em torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população brasileira. São prioridades pactuadas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Seria  o fortalecimento da atenção básica.

  • As prioridades do PACTO PELA VIDA 

     

    SAÚDE DO IDOSO:

    CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E DE MAMA:

    MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA:

    DOENÇAS EMERGENTES E ENDEMIAS, COM ÊNFASE NA DENGUE, HANSENÍASE, TUBERCULOSE, MALÁRIA E INFLUENZA

    PROMOÇÃO DA SAÚDE:

    ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE

     

    Gabarito D

     

    fonte: PORTARIA Nº 399, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2006

     


ID
2097793
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Presidente da Bolívia pediu às autoridades brasileiras que entregassem o boliviano Roger Pinto Molina, que fugiu para o Brasil, para que ele fosse julgado naquele país como qualquer outra pessoa envolvida na prática de crimes.

Sobre o episódio a que se refere a notícia, É INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O caso do senador boliviano Roger Pinto Molina que fugiu para o Brasil, alegando perseguição política por ser crítico ao governo de Evo Morales, teve como um dos seus desdobramentos o pedido de demissão do então ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota. Apesar de viver na Embaixada do Brasil na Bolívia como asilado político, o Brasil não apoiou a fuga do senador. Em 2015, o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) aprovou a concessão de refúgio a Molina. 
    A resposta correta é a letra C.

    Gabarito: Letra C.




ID
2097796
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Há mais de dois anos em guerra civil e sob acusação de uso de armas químicas contra sua população, o governo da Síria encontra-se sob forte pressão no cenário internacional, sobretudo por parte dos Estados Unidos. O regime do presidente da Síria conta, no entanto, com um aliado externo de peso.

O presidente e o aliado a que se refere o texto são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • A Rússia tem defendido o regime do presidente Bashar al-Assad na Síria, bem antes da guerra. Entre as razões desse apoio político e militar, deve-se destacar que a Síria é um importante comprador de armamentos da Rússia e fornece a base naval de Tartus, única instalação russa no mar Mediterrâneo. No início de 2016, o governo russo anunciou a retirada de tropas russas do território sírio, após uma intensa campanha contra os opositores de Assad.
     A resposta correta é a letra D.

    Gabarito: Letra D.



  • Síria conta com o apoio da Rússia, letra D.

  • A Rússia tem defendido o regime do presidente Bashar al-Assad na Síria, bem antes da guerra. Entre as razões desse apoio político e militar, deve-se destacar que a Síria é um importante comprador de armamentos da Rússia e fornece a base naval de Tartus, única instalação russa no mar Mediterrâneo. No início de 2016, o governo russo anunciou a retirada de tropas russas do território sírio, após uma intensa campanha contra os opositores de Assad.

    A resposta correta é a letra D.

    Gabarito: Letra D.


ID
2097799
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Faleceu no dia 23 de julho de 2013, o exímio sanfoneiro, instrumentista e compositor brasileiro____________, que teve como seu grande mestre_____________, também conhecido como Rei do Baião. As lacunas são correta e respectivamente preenchidas com:

Alternativas
Comentários
  • Nascido em Pernambuco, Dominguinhos foi um cantor, compositor e sanfoneiro brasileiro que fez parceria musical com diversos artistas como Gilberto Gil, Chico Buarque e Luiz Gonzaga. Por sua vez, Gonzaga, ficou conhecido como o “Rei do Baião". Foi responsável pela valorização dos ritmos nordestinos, levou o baião, o xote e o xaxado, para todo o país. A música "Asa Branca" feita em parceria com Humberto Teixeira virou hino do nordeste brasileiro.
    A resposta correta é a letra B.

    Gabarito: Letra B.


ID
2097802
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em meio a muita polêmica, foi criada, em 2011, por lei federal, a Comissão Nacional da Verdade.

Sobre a CNV é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  •  A justiça transicional ou justiça de transição como fenômeno político assumiu diferentes formas em cada país, dependendo do contexto internacional e da dinâmica das forças políticas internas. Entretanto, o ponto comum de todos os países que passaram de um regime autoritário ou período de guerra para um regime democrático ou pós-conflito foi a necessidade de lidar com o legado de abusos contra os direitos humanos do regime anterior. Nesse sentido, a justiça de transição consiste em olhar simultaneamente para o passado e o futuro ao lutar pela “prestação de contas" sobre as graves violações de direitos humanos, no intuito de evitar que as atrocidades cometidas se repitam nos próximos governos. Isso será feito por meio de diversos mecanismos, gerando enfrentamentos jurídicos, políticos e éticos.

       Um desses mecanismos é a Comissão da Verdade, que busca garantir o direito à memória e à verdade. Segundo a filósofa Jeanne Marie Gagnebin, com base principalmente nos estudos de Walter Benjamin, a memória efetiva não se deixa controlar. Apesar de poder ser manipulada a curto prazo, o ato de lembrar possui uma independência que sempre preocupou, de diversas maneiras, políticos, filósofos e psicanalistas. Diante deste fato, muitos autores acreditam ser mais adequado acolher essas lembranças e tentar elaborá-las, ao invés de tentar esquecê-las ou negá-las. 

      No dia a dia, a memória do passado pode ser traduzida como um legado, um entulho autoritário que vive em meio a um regime democrático em construção. Esse legado está, por exemplo, nos danos provocados às vítimas que vão além da imediata dor da perda de um familiar ou da violação a sua integridade física. A memória do passado se faz lembrar nas vítimas de tortura, nas testemunhas de massacres, nos familiares que buscam os restos mortais de desaparecidos políticos, no silêncio forçado e na dor inenarrável, assim como, na confiança frágil depositada pela sociedade no governo e nas suas instituições como a polícia e as forças armadas. Esse passado, que insiste em perdurar de maneira não reconciliada no presente, não passa.

        Através da Comissão de Verdade abre-se um espaço para que as vítimas possam contar a sua história esquecida ou negada pelo discurso oficial, no intuito de levar ao conhecimento da sociedade o sofrimento imposto a eles pelo governo. O reconhecimento oficial e público do passado rememora a história de um país e o abre para uma revisão pública.

        Esse foi o caminho escolhido pelo Brasil no seu atual estágio de justiça de transição. Ainda em 2009, durante o governo Lula, foi lançado o Programa Nacional de Direitos Humanos III, que previa o estabelecimento de uma Comissão Nacional de Verdade, com a finalidade de apurar os casos de violações de direitos humanos ocorridos durante o regime militar.

          Apesar da pressão contrária feita por grande parte das Forças Armadas, a disposição do país continuou firme e foi fomentada, no final de 2010, pela sentença condenatória da Corte Interamericana no caso da Guerrilha do Araguaia, em que os juízes destacaram ao Estado Brasileiro os possíveis benefícios de uma Comissão de Verdade.

          Assim, em 18 de novembro de 2011 foi promulgada a Lei 12.528 que criou a Comissão Nacional de Verdade, voltada para a efetivação do direito à memória e à verdade histórica e a promoção da reconciliação nacional. (art. 1º). Dentre os seus principais objetivos estão: o esclarecimento de fatos e circunstâncias das graves violações de direitos humanos do período de 1946 a 1988 e promoção do esclarecimento sobre os crimes de torturas, mortes, desaparecimentos forçados, assim como a sua autoria (art. 3º). Entretanto, a Comissão não será competente para punir os responsáveis pelos crimes (art. 4º §4).

       Diante do exposto, a opinião de que a Comissão Nacional da Verdade assumiu "postura ideologicamente parcial, revanchista e agressiva contra as Forças Armadas"  é uma crítica  existente, mas feita por uma parcela da sociedade brasileira que mostra resistência em compreender o desenvolvimento do direito internacional dos direitos humanos e em aceitar a sua internalização no nosso ordenamento.

     Gabarito: Letra D.



ID
2097805
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Durante a cerimônia de formatura de alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), em agosto de 2013, em Belo Horizonte, a Presidente Dilma Rousseff se referiu ao Prefeito da capital mineira, Márcio Lacerda, como Prefeito de Porto Alegre.

É possível que o erro decorra do fato de:

Alternativas
Comentários
  •  A ex-presidente Dilma é mineira, nasceu e passou sua infância e adolescência em Belo Horizonte. Após um período de militância política, em que foi presa e torturada, Dilma mudou-se para Porto Alegre, junto com seu marido, onde começou a ocupar cargos políticos e executivos.
     A resposta correta é a letra B.

    Gabarito: Letra B.



  • Foi dito pela Dilma, é impossível saber o que se passava na cabeça dela, afinal, vindo de uma pessoa que falava em estocar vento qualquer coisa é esperado.

  • A ex-presidente Dilma é mineira, nasceu e passou sua infância e adolescência em Belo Horizonte. Após um período de militância política, em que foi presa e torturada, Dilma mudou-se para Porto Alegre, junto com seu marido, onde começou a ocupar cargos políticos e executivos.

    A resposta correta é a letra B.

    Gabarito: Letra B.


ID
2097808
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o texto a seguir e responda à questão.

É urgente recuperar o sentido de urgência

    Estamos vivendo como se tudo fosse urgente. Urgente o suficiente para acessar alguém. E para exigir desse alguém uma resposta imediata. Como se o tempo do “outro” fosse, por direito, também o “meu” tempo. E até como se o corpo do outro fosse o meu corpo, já que posso invadi-lo, simbolicamente, a qualquer momento. Como se os limites entre os corpos tivessem ficado tão fluidos e indefinidos quanto a comunicação ampliada e potencializada pela tecnologia. Esse se apossar do tempo/corpo do outro pode ser compreendido como uma violência. Mas até certo ponto consensual, na medida em que este que é alcançado se abre/oferece para ser invadido. Torna-se, ao se colocar no modo “online”, um corpo/tempo à disposição. Mas exige o mesmo do outro – e retribui a possessão. Olho por olho, dente por dente. Tempo por tempo.

    Como muitos, tenho tentado descobrir qual é a minha medida e quais são os meus limites nessa nova configuração. Descobri logo que, para mim, o celular é insuportável. Não é possível ser alcançada por qualquer um, a qualquer hora, em qualquer lugar. Estou lendo um livro e, de repente, o mundo me invade, em geral com irrelevâncias, quando não com telemarketing. Estou escrevendo e alguém liga para me perguntar algo que poderia ter descoberto sozinho no Google, mas achou mais fácil me ligar, já que bastava apertar uma tecla do próprio celular. Trabalhei como uma camela e, no meu momento de folga, alguém resolve me acessar para falar de trabalho, obedecendo às suas próprias necessidades, sem dar a mínima para as minhas. Não, mas não mesmo. Não há chance de eu estar acessível – e disponível – 24 horas por sete dias, semana após semana.

    Me bani do mundo dos celulares, fechei essa janela no meu corpo. Mantenho meu aparelho, mas ele fica desligado, com uma gravação de “não uso celular, por favor, mande um e-mail”. Carrego-o comigo quando saio e quase sempre que viajo. Se precisar chamar um táxi em algum momento ou tiver uma urgência real, ligo o celular e faço uma chamada. Foi o jeito que encontrei de usar a tecnologia sem ser usada por ela.

    Minha decisão não foi bem recebida pelas pessoas do mundo do trabalho, em geral, nem mesmo pela maior parte dos amigos e da família. Descobri que, ao não me colocar 24 horas disponível, as pessoas se sentiam pessoalmente rejeitadas. Mas não apenas isso: elas sentiam-se lesadas no seu suposto direito a tomar o meu tempo na hora que bem entendessem, com ou sem necessidade, como se não devesse existir nenhum limite ao seu desejo. Algumas declararam-se ofendidas. Como assim eu não posso falar com você na hora que eu quiser? Como assim o seu tempo não é um pouco meu? E se eu precisar falar com você com urgência? Se for urgência real – e quase nunca é – há outras formas de me alcançar.

    Percebi também que, em geral, as pessoas sentem não só uma obrigação de estar disponíveis, mas também um gozo. Talvez mais gozo do que obrigação. É o gozo de se considerar imprescindível. Como se o mundo e todos os outros não conseguissem viver sem sua onipresença. Se não atenderem o celular, se não forem encontradas de imediato, se não derem uma resposta imediata, catástrofes poderão acontecer.

    O celular ligado funciona como uma autoafirmação de importância. Tipo: o mundo (a empresa/a família/ o namorado/ o filho/ a esposa/ a empregada/ o patrão/os funcionários etc.) não sobrevive sem mim. A pessoa se estressa, reclama do assédio, mas não desliga o celular por nada. Desligar o celular e descobrir que o planeta continua girando pode ser um risco maior. Nesse sentido, e sem nenhuma ironia, é comovente.

    Bem, eu não sou imprescindível a todo mundo e tenho certeza de que os dias nascem e morrem sem mim. As emergências reais são poucas, ainda bem, e para estas há forma de me encontrar. Logo, posso ficar sem celular.

    A grande perda é que, ao se considerar tudo urgente, nada mais é urgente. Perde-se o sentido do que é prioritário em todas as dimensões do cotidiano. E viver é, de certo modo, um constante interrogar-se sobre o que é importante para cada um. Ou, dito de outro modo, uma constante interrogação sobre para quem e para o quê damos nosso tempo, já que tempo não é dinheiro, mas algo tremendamente mais valioso. Como disse o professor Antonio Candido, “tempo é o tecido das nossas vidas”.

    Viver no tempo do outro – de todos e de qualquer um – é uma tragédia contemporânea.

BRUM, Eliane. Disponível em:<http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/eliane-brum Acesso em: 12 set. 2013. Adaptado.

Considerando o texto, o significado da palavra sublinhada foi traduzido INCORRETAMENTE em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Significado de Prioritário -- adj. Que tem prioridade: os projetos sociais são prioritários.

    Significado de Desejável -- adj. Que incita o desejo; que se pode desejar: fruto desejável.


ID
2097811
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o texto a seguir e responda à questão.

É urgente recuperar o sentido de urgência

    Estamos vivendo como se tudo fosse urgente. Urgente o suficiente para acessar alguém. E para exigir desse alguém uma resposta imediata. Como se o tempo do “outro” fosse, por direito, também o “meu” tempo. E até como se o corpo do outro fosse o meu corpo, já que posso invadi-lo, simbolicamente, a qualquer momento. Como se os limites entre os corpos tivessem ficado tão fluidos e indefinidos quanto a comunicação ampliada e potencializada pela tecnologia. Esse se apossar do tempo/corpo do outro pode ser compreendido como uma violência. Mas até certo ponto consensual, na medida em que este que é alcançado se abre/oferece para ser invadido. Torna-se, ao se colocar no modo “online”, um corpo/tempo à disposição. Mas exige o mesmo do outro – e retribui a possessão. Olho por olho, dente por dente. Tempo por tempo.

    Como muitos, tenho tentado descobrir qual é a minha medida e quais são os meus limites nessa nova configuração. Descobri logo que, para mim, o celular é insuportável. Não é possível ser alcançada por qualquer um, a qualquer hora, em qualquer lugar. Estou lendo um livro e, de repente, o mundo me invade, em geral com irrelevâncias, quando não com telemarketing. Estou escrevendo e alguém liga para me perguntar algo que poderia ter descoberto sozinho no Google, mas achou mais fácil me ligar, já que bastava apertar uma tecla do próprio celular. Trabalhei como uma camela e, no meu momento de folga, alguém resolve me acessar para falar de trabalho, obedecendo às suas próprias necessidades, sem dar a mínima para as minhas. Não, mas não mesmo. Não há chance de eu estar acessível – e disponível – 24 horas por sete dias, semana após semana.

    Me bani do mundo dos celulares, fechei essa janela no meu corpo. Mantenho meu aparelho, mas ele fica desligado, com uma gravação de “não uso celular, por favor, mande um e-mail”. Carrego-o comigo quando saio e quase sempre que viajo. Se precisar chamar um táxi em algum momento ou tiver uma urgência real, ligo o celular e faço uma chamada. Foi o jeito que encontrei de usar a tecnologia sem ser usada por ela.

    Minha decisão não foi bem recebida pelas pessoas do mundo do trabalho, em geral, nem mesmo pela maior parte dos amigos e da família. Descobri que, ao não me colocar 24 horas disponível, as pessoas se sentiam pessoalmente rejeitadas. Mas não apenas isso: elas sentiam-se lesadas no seu suposto direito a tomar o meu tempo na hora que bem entendessem, com ou sem necessidade, como se não devesse existir nenhum limite ao seu desejo. Algumas declararam-se ofendidas. Como assim eu não posso falar com você na hora que eu quiser? Como assim o seu tempo não é um pouco meu? E se eu precisar falar com você com urgência? Se for urgência real – e quase nunca é – há outras formas de me alcançar.

    Percebi também que, em geral, as pessoas sentem não só uma obrigação de estar disponíveis, mas também um gozo. Talvez mais gozo do que obrigação. É o gozo de se considerar imprescindível. Como se o mundo e todos os outros não conseguissem viver sem sua onipresença. Se não atenderem o celular, se não forem encontradas de imediato, se não derem uma resposta imediata, catástrofes poderão acontecer.

    O celular ligado funciona como uma autoafirmação de importância. Tipo: o mundo (a empresa/a família/ o namorado/ o filho/ a esposa/ a empregada/ o patrão/os funcionários etc.) não sobrevive sem mim. A pessoa se estressa, reclama do assédio, mas não desliga o celular por nada. Desligar o celular e descobrir que o planeta continua girando pode ser um risco maior. Nesse sentido, e sem nenhuma ironia, é comovente.

    Bem, eu não sou imprescindível a todo mundo e tenho certeza de que os dias nascem e morrem sem mim. As emergências reais são poucas, ainda bem, e para estas há forma de me encontrar. Logo, posso ficar sem celular.

    A grande perda é que, ao se considerar tudo urgente, nada mais é urgente. Perde-se o sentido do que é prioritário em todas as dimensões do cotidiano. E viver é, de certo modo, um constante interrogar-se sobre o que é importante para cada um. Ou, dito de outro modo, uma constante interrogação sobre para quem e para o quê damos nosso tempo, já que tempo não é dinheiro, mas algo tremendamente mais valioso. Como disse o professor Antonio Candido, “tempo é o tecido das nossas vidas”.

    Viver no tempo do outro – de todos e de qualquer um – é uma tragédia contemporânea.

BRUM, Eliane. Disponível em:<http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/eliane-brum Acesso em: 12 set. 2013. Adaptado.

A autora prefere comunicar-se por e-mail porque este, diferentemente do celular, lhe permite

Alternativas
Comentários
  • GABA d)

    Me bani do mundo dos celulares, fechei essa janela no meu corpo. Mantenho meu aparelho, mas ele fica desligado, com uma gravação de “não uso celular, por favor, mande um e-mail”. Carrego-o comigo quando saio e quase sempre que viajo. Se precisar chamar um táxi em algum momento ou tiver uma urgência real, ligo o celular e faço uma chamada. Foi o jeito que encontrei de usar a tecnologia sem ser usada por ela.


ID
2097814
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o texto a seguir e responda à questão.

É urgente recuperar o sentido de urgência

    Estamos vivendo como se tudo fosse urgente. Urgente o suficiente para acessar alguém. E para exigir desse alguém uma resposta imediata. Como se o tempo do “outro” fosse, por direito, também o “meu” tempo. E até como se o corpo do outro fosse o meu corpo, já que posso invadi-lo, simbolicamente, a qualquer momento. Como se os limites entre os corpos tivessem ficado tão fluidos e indefinidos quanto a comunicação ampliada e potencializada pela tecnologia. Esse se apossar do tempo/corpo do outro pode ser compreendido como uma violência. Mas até certo ponto consensual, na medida em que este que é alcançado se abre/oferece para ser invadido. Torna-se, ao se colocar no modo “online”, um corpo/tempo à disposição. Mas exige o mesmo do outro – e retribui a possessão. Olho por olho, dente por dente. Tempo por tempo.

    Como muitos, tenho tentado descobrir qual é a minha medida e quais são os meus limites nessa nova configuração. Descobri logo que, para mim, o celular é insuportável. Não é possível ser alcançada por qualquer um, a qualquer hora, em qualquer lugar. Estou lendo um livro e, de repente, o mundo me invade, em geral com irrelevâncias, quando não com telemarketing. Estou escrevendo e alguém liga para me perguntar algo que poderia ter descoberto sozinho no Google, mas achou mais fácil me ligar, já que bastava apertar uma tecla do próprio celular. Trabalhei como uma camela e, no meu momento de folga, alguém resolve me acessar para falar de trabalho, obedecendo às suas próprias necessidades, sem dar a mínima para as minhas. Não, mas não mesmo. Não há chance de eu estar acessível – e disponível – 24 horas por sete dias, semana após semana.

    Me bani do mundo dos celulares, fechei essa janela no meu corpo. Mantenho meu aparelho, mas ele fica desligado, com uma gravação de “não uso celular, por favor, mande um e-mail”. Carrego-o comigo quando saio e quase sempre que viajo. Se precisar chamar um táxi em algum momento ou tiver uma urgência real, ligo o celular e faço uma chamada. Foi o jeito que encontrei de usar a tecnologia sem ser usada por ela.

    Minha decisão não foi bem recebida pelas pessoas do mundo do trabalho, em geral, nem mesmo pela maior parte dos amigos e da família. Descobri que, ao não me colocar 24 horas disponível, as pessoas se sentiam pessoalmente rejeitadas. Mas não apenas isso: elas sentiam-se lesadas no seu suposto direito a tomar o meu tempo na hora que bem entendessem, com ou sem necessidade, como se não devesse existir nenhum limite ao seu desejo. Algumas declararam-se ofendidas. Como assim eu não posso falar com você na hora que eu quiser? Como assim o seu tempo não é um pouco meu? E se eu precisar falar com você com urgência? Se for urgência real – e quase nunca é – há outras formas de me alcançar.

    Percebi também que, em geral, as pessoas sentem não só uma obrigação de estar disponíveis, mas também um gozo. Talvez mais gozo do que obrigação. É o gozo de se considerar imprescindível. Como se o mundo e todos os outros não conseguissem viver sem sua onipresença. Se não atenderem o celular, se não forem encontradas de imediato, se não derem uma resposta imediata, catástrofes poderão acontecer.

    O celular ligado funciona como uma autoafirmação de importância. Tipo: o mundo (a empresa/a família/ o namorado/ o filho/ a esposa/ a empregada/ o patrão/os funcionários etc.) não sobrevive sem mim. A pessoa se estressa, reclama do assédio, mas não desliga o celular por nada. Desligar o celular e descobrir que o planeta continua girando pode ser um risco maior. Nesse sentido, e sem nenhuma ironia, é comovente.

    Bem, eu não sou imprescindível a todo mundo e tenho certeza de que os dias nascem e morrem sem mim. As emergências reais são poucas, ainda bem, e para estas há forma de me encontrar. Logo, posso ficar sem celular.

    A grande perda é que, ao se considerar tudo urgente, nada mais é urgente. Perde-se o sentido do que é prioritário em todas as dimensões do cotidiano. E viver é, de certo modo, um constante interrogar-se sobre o que é importante para cada um. Ou, dito de outro modo, uma constante interrogação sobre para quem e para o quê damos nosso tempo, já que tempo não é dinheiro, mas algo tremendamente mais valioso. Como disse o professor Antonio Candido, “tempo é o tecido das nossas vidas”.

    Viver no tempo do outro – de todos e de qualquer um – é uma tragédia contemporânea.

BRUM, Eliane. Disponível em:<http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/eliane-brum Acesso em: 12 set. 2013. Adaptado.

Segundo a autora, o PRINCIPAL MOTIVO para as pessoas se manterem constantemente conectadas é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

     Percebi também que, em geral, as pessoas sentem não só uma obrigação de estar disponíveis, mas também um gozo. Talvez mais gozo do que obrigação. É o gozo de se considerar imprescindível. Como se o mundo e todos os outros não conseguissem viver sem sua onipresença. Se não atenderem o celular, se não forem encontradas de imediato, se não derem uma resposta imediata, catástrofes poderão acontecer.


ID
2097817
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o texto a seguir e responda à questão.

É urgente recuperar o sentido de urgência

    Estamos vivendo como se tudo fosse urgente. Urgente o suficiente para acessar alguém. E para exigir desse alguém uma resposta imediata. Como se o tempo do “outro” fosse, por direito, também o “meu” tempo. E até como se o corpo do outro fosse o meu corpo, já que posso invadi-lo, simbolicamente, a qualquer momento. Como se os limites entre os corpos tivessem ficado tão fluidos e indefinidos quanto a comunicação ampliada e potencializada pela tecnologia. Esse se apossar do tempo/corpo do outro pode ser compreendido como uma violência. Mas até certo ponto consensual, na medida em que este que é alcançado se abre/oferece para ser invadido. Torna-se, ao se colocar no modo “online”, um corpo/tempo à disposição. Mas exige o mesmo do outro – e retribui a possessão. Olho por olho, dente por dente. Tempo por tempo.

    Como muitos, tenho tentado descobrir qual é a minha medida e quais são os meus limites nessa nova configuração. Descobri logo que, para mim, o celular é insuportável. Não é possível ser alcançada por qualquer um, a qualquer hora, em qualquer lugar. Estou lendo um livro e, de repente, o mundo me invade, em geral com irrelevâncias, quando não com telemarketing. Estou escrevendo e alguém liga para me perguntar algo que poderia ter descoberto sozinho no Google, mas achou mais fácil me ligar, já que bastava apertar uma tecla do próprio celular. Trabalhei como uma camela e, no meu momento de folga, alguém resolve me acessar para falar de trabalho, obedecendo às suas próprias necessidades, sem dar a mínima para as minhas. Não, mas não mesmo. Não há chance de eu estar acessível – e disponível – 24 horas por sete dias, semana após semana.

    Me bani do mundo dos celulares, fechei essa janela no meu corpo. Mantenho meu aparelho, mas ele fica desligado, com uma gravação de “não uso celular, por favor, mande um e-mail”. Carrego-o comigo quando saio e quase sempre que viajo. Se precisar chamar um táxi em algum momento ou tiver uma urgência real, ligo o celular e faço uma chamada. Foi o jeito que encontrei de usar a tecnologia sem ser usada por ela.

    Minha decisão não foi bem recebida pelas pessoas do mundo do trabalho, em geral, nem mesmo pela maior parte dos amigos e da família. Descobri que, ao não me colocar 24 horas disponível, as pessoas se sentiam pessoalmente rejeitadas. Mas não apenas isso: elas sentiam-se lesadas no seu suposto direito a tomar o meu tempo na hora que bem entendessem, com ou sem necessidade, como se não devesse existir nenhum limite ao seu desejo. Algumas declararam-se ofendidas. Como assim eu não posso falar com você na hora que eu quiser? Como assim o seu tempo não é um pouco meu? E se eu precisar falar com você com urgência? Se for urgência real – e quase nunca é – há outras formas de me alcançar.

    Percebi também que, em geral, as pessoas sentem não só uma obrigação de estar disponíveis, mas também um gozo. Talvez mais gozo do que obrigação. É o gozo de se considerar imprescindível. Como se o mundo e todos os outros não conseguissem viver sem sua onipresença. Se não atenderem o celular, se não forem encontradas de imediato, se não derem uma resposta imediata, catástrofes poderão acontecer.

    O celular ligado funciona como uma autoafirmação de importância. Tipo: o mundo (a empresa/a família/ o namorado/ o filho/ a esposa/ a empregada/ o patrão/os funcionários etc.) não sobrevive sem mim. A pessoa se estressa, reclama do assédio, mas não desliga o celular por nada. Desligar o celular e descobrir que o planeta continua girando pode ser um risco maior. Nesse sentido, e sem nenhuma ironia, é comovente.

    Bem, eu não sou imprescindível a todo mundo e tenho certeza de que os dias nascem e morrem sem mim. As emergências reais são poucas, ainda bem, e para estas há forma de me encontrar. Logo, posso ficar sem celular.

    A grande perda é que, ao se considerar tudo urgente, nada mais é urgente. Perde-se o sentido do que é prioritário em todas as dimensões do cotidiano. E viver é, de certo modo, um constante interrogar-se sobre o que é importante para cada um. Ou, dito de outro modo, uma constante interrogação sobre para quem e para o quê damos nosso tempo, já que tempo não é dinheiro, mas algo tremendamente mais valioso. Como disse o professor Antonio Candido, “tempo é o tecido das nossas vidas”.

    Viver no tempo do outro – de todos e de qualquer um – é uma tragédia contemporânea.

BRUM, Eliane. Disponível em:<http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/eliane-brum Acesso em: 12 set. 2013. Adaptado.

O que seria para a autora a tragédia contemporânea?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

     "Viver no tempo do outro – de todos e de qualquer um – é uma tragédia contemporânea."


ID
2097820
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o texto a seguir e responda à questão.

É urgente recuperar o sentido de urgência

    Estamos vivendo como se tudo fosse urgente. Urgente o suficiente para acessar alguém. E para exigir desse alguém uma resposta imediata. Como se o tempo do “outro” fosse, por direito, também o “meu” tempo. E até como se o corpo do outro fosse o meu corpo, já que posso invadi-lo, simbolicamente, a qualquer momento. Como se os limites entre os corpos tivessem ficado tão fluidos e indefinidos quanto a comunicação ampliada e potencializada pela tecnologia. Esse se apossar do tempo/corpo do outro pode ser compreendido como uma violência. Mas até certo ponto consensual, na medida em que este que é alcançado se abre/oferece para ser invadido. Torna-se, ao se colocar no modo “online”, um corpo/tempo à disposição. Mas exige o mesmo do outro – e retribui a possessão. Olho por olho, dente por dente. Tempo por tempo.

    Como muitos, tenho tentado descobrir qual é a minha medida e quais são os meus limites nessa nova configuração. Descobri logo que, para mim, o celular é insuportável. Não é possível ser alcançada por qualquer um, a qualquer hora, em qualquer lugar. Estou lendo um livro e, de repente, o mundo me invade, em geral com irrelevâncias, quando não com telemarketing. Estou escrevendo e alguém liga para me perguntar algo que poderia ter descoberto sozinho no Google, mas achou mais fácil me ligar, já que bastava apertar uma tecla do próprio celular. Trabalhei como uma camela e, no meu momento de folga, alguém resolve me acessar para falar de trabalho, obedecendo às suas próprias necessidades, sem dar a mínima para as minhas. Não, mas não mesmo. Não há chance de eu estar acessível – e disponível – 24 horas por sete dias, semana após semana.

    Me bani do mundo dos celulares, fechei essa janela no meu corpo. Mantenho meu aparelho, mas ele fica desligado, com uma gravação de “não uso celular, por favor, mande um e-mail”. Carrego-o comigo quando saio e quase sempre que viajo. Se precisar chamar um táxi em algum momento ou tiver uma urgência real, ligo o celular e faço uma chamada. Foi o jeito que encontrei de usar a tecnologia sem ser usada por ela.

    Minha decisão não foi bem recebida pelas pessoas do mundo do trabalho, em geral, nem mesmo pela maior parte dos amigos e da família. Descobri que, ao não me colocar 24 horas disponível, as pessoas se sentiam pessoalmente rejeitadas. Mas não apenas isso: elas sentiam-se lesadas no seu suposto direito a tomar o meu tempo na hora que bem entendessem, com ou sem necessidade, como se não devesse existir nenhum limite ao seu desejo. Algumas declararam-se ofendidas. Como assim eu não posso falar com você na hora que eu quiser? Como assim o seu tempo não é um pouco meu? E se eu precisar falar com você com urgência? Se for urgência real – e quase nunca é – há outras formas de me alcançar.

    Percebi também que, em geral, as pessoas sentem não só uma obrigação de estar disponíveis, mas também um gozo. Talvez mais gozo do que obrigação. É o gozo de se considerar imprescindível. Como se o mundo e todos os outros não conseguissem viver sem sua onipresença. Se não atenderem o celular, se não forem encontradas de imediato, se não derem uma resposta imediata, catástrofes poderão acontecer.

    O celular ligado funciona como uma autoafirmação de importância. Tipo: o mundo (a empresa/a família/ o namorado/ o filho/ a esposa/ a empregada/ o patrão/os funcionários etc.) não sobrevive sem mim. A pessoa se estressa, reclama do assédio, mas não desliga o celular por nada. Desligar o celular e descobrir que o planeta continua girando pode ser um risco maior. Nesse sentido, e sem nenhuma ironia, é comovente.

    Bem, eu não sou imprescindível a todo mundo e tenho certeza de que os dias nascem e morrem sem mim. As emergências reais são poucas, ainda bem, e para estas há forma de me encontrar. Logo, posso ficar sem celular.

    A grande perda é que, ao se considerar tudo urgente, nada mais é urgente. Perde-se o sentido do que é prioritário em todas as dimensões do cotidiano. E viver é, de certo modo, um constante interrogar-se sobre o que é importante para cada um. Ou, dito de outro modo, uma constante interrogação sobre para quem e para o quê damos nosso tempo, já que tempo não é dinheiro, mas algo tremendamente mais valioso. Como disse o professor Antonio Candido, “tempo é o tecido das nossas vidas”.

    Viver no tempo do outro – de todos e de qualquer um – é uma tragédia contemporânea.

BRUM, Eliane. Disponível em:<http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/eliane-brum Acesso em: 12 set. 2013. Adaptado.

O objetivo básico do texto é

Alternativas
Comentários
  • VER


ID
2097823
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o texto a seguir e responda à questão.

É urgente recuperar o sentido de urgência

    Estamos vivendo como se tudo fosse urgente. Urgente o suficiente para acessar alguém. E para exigir desse alguém uma resposta imediata. Como se o tempo do “outro” fosse, por direito, também o “meu” tempo. E até como se o corpo do outro fosse o meu corpo, já que posso invadi-lo, simbolicamente, a qualquer momento. Como se os limites entre os corpos tivessem ficado tão fluidos e indefinidos quanto a comunicação ampliada e potencializada pela tecnologia. Esse se apossar do tempo/corpo do outro pode ser compreendido como uma violência. Mas até certo ponto consensual, na medida em que este que é alcançado se abre/oferece para ser invadido. Torna-se, ao se colocar no modo “online”, um corpo/tempo à disposição. Mas exige o mesmo do outro – e retribui a possessão. Olho por olho, dente por dente. Tempo por tempo.

    Como muitos, tenho tentado descobrir qual é a minha medida e quais são os meus limites nessa nova configuração. Descobri logo que, para mim, o celular é insuportável. Não é possível ser alcançada por qualquer um, a qualquer hora, em qualquer lugar. Estou lendo um livro e, de repente, o mundo me invade, em geral com irrelevâncias, quando não com telemarketing. Estou escrevendo e alguém liga para me perguntar algo que poderia ter descoberto sozinho no Google, mas achou mais fácil me ligar, já que bastava apertar uma tecla do próprio celular. Trabalhei como uma camela e, no meu momento de folga, alguém resolve me acessar para falar de trabalho, obedecendo às suas próprias necessidades, sem dar a mínima para as minhas. Não, mas não mesmo. Não há chance de eu estar acessível – e disponível – 24 horas por sete dias, semana após semana.

    Me bani do mundo dos celulares, fechei essa janela no meu corpo. Mantenho meu aparelho, mas ele fica desligado, com uma gravação de “não uso celular, por favor, mande um e-mail”. Carrego-o comigo quando saio e quase sempre que viajo. Se precisar chamar um táxi em algum momento ou tiver uma urgência real, ligo o celular e faço uma chamada. Foi o jeito que encontrei de usar a tecnologia sem ser usada por ela.

    Minha decisão não foi bem recebida pelas pessoas do mundo do trabalho, em geral, nem mesmo pela maior parte dos amigos e da família. Descobri que, ao não me colocar 24 horas disponível, as pessoas se sentiam pessoalmente rejeitadas. Mas não apenas isso: elas sentiam-se lesadas no seu suposto direito a tomar o meu tempo na hora que bem entendessem, com ou sem necessidade, como se não devesse existir nenhum limite ao seu desejo. Algumas declararam-se ofendidas. Como assim eu não posso falar com você na hora que eu quiser? Como assim o seu tempo não é um pouco meu? E se eu precisar falar com você com urgência? Se for urgência real – e quase nunca é – há outras formas de me alcançar.

    Percebi também que, em geral, as pessoas sentem não só uma obrigação de estar disponíveis, mas também um gozo. Talvez mais gozo do que obrigação. É o gozo de se considerar imprescindível. Como se o mundo e todos os outros não conseguissem viver sem sua onipresença. Se não atenderem o celular, se não forem encontradas de imediato, se não derem uma resposta imediata, catástrofes poderão acontecer.

    O celular ligado funciona como uma autoafirmação de importância. Tipo: o mundo (a empresa/a família/ o namorado/ o filho/ a esposa/ a empregada/ o patrão/os funcionários etc.) não sobrevive sem mim. A pessoa se estressa, reclama do assédio, mas não desliga o celular por nada. Desligar o celular e descobrir que o planeta continua girando pode ser um risco maior. Nesse sentido, e sem nenhuma ironia, é comovente.

    Bem, eu não sou imprescindível a todo mundo e tenho certeza de que os dias nascem e morrem sem mim. As emergências reais são poucas, ainda bem, e para estas há forma de me encontrar. Logo, posso ficar sem celular.

    A grande perda é que, ao se considerar tudo urgente, nada mais é urgente. Perde-se o sentido do que é prioritário em todas as dimensões do cotidiano. E viver é, de certo modo, um constante interrogar-se sobre o que é importante para cada um. Ou, dito de outro modo, uma constante interrogação sobre para quem e para o quê damos nosso tempo, já que tempo não é dinheiro, mas algo tremendamente mais valioso. Como disse o professor Antonio Candido, “tempo é o tecido das nossas vidas”.

    Viver no tempo do outro – de todos e de qualquer um – é uma tragédia contemporânea.

BRUM, Eliane. Disponível em:<http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/eliane-brum Acesso em: 12 set. 2013. Adaptado.

Assinale a alternativa em que a ideia expressa pelas palavras em destaque foi indicada INCORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noções de causa/consequência ou efeito nas orações que tiverem tal expressão. Pode ser substituída pelas equivalentes “uma vez que”, “porque”, “visto que”, “já que” e “tendo em vista que”. Veja:

    a) Nós precisamos ler mais na medida em que crescemos, pois temos maior entendimento ao passar dos anos. (visto que)

  • GAB CCCCCC

    na medida em que -> PROPORCIONAL

  • GABA c)

    À medida que (proporcional)

    Na medida em que (CAUSAL) " Só jesus na causa "

  • Correção do comentário do Marcos Moreira:

    Na medida em que - > CAUSAL

    À medida que - > proporcional


ID
2097826
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a CONCORDÂNCIA está de acordo com a norma culta.

Alternativas
Comentários
  • a) As críticas em relação ao funcionamento dos Conselhos não invalida(INVALIDAM) a necessidade de continuação dessa prestação de serviço público.

     b)Cabe aos Conselhos Municipais serem mais democráticos e menos burocráticos, principalmente na hora da eleição de novos membros. oK

     c)Os partidos e a mídia tornam invisível (INVISÍVEIS) questões importantes, que deveriam ser debatidas pela sociedade.

     d)Se vocês trombarem com um pela frente, não precisa(PRECISAM) ficar assustado(ASSUSTADOS). Eles temem mais os seres humanos que nós a eles.

  • Alternativa b) caso de sujeito oracional o verbo deve ficar no singular.

  • GABA b)

    ISSO cabe aos Conselhos Municipais ...


ID
2097829
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que, segundo a norma culta, há INCORREÇÃO no emprego da forma verbal destacada.

Alternativas
Comentários
  • Se você tivesse me avisado, eu teria TRAGO (TRAZIDO) o dinheiro.

  • Particípios duplos;

     

    Com os verbos TER e HAVER, devemos usar um tipo de particípio (terminado por –ado ou –ido), que é a forma "regular"; com os verbos SER e ESTAR, outro tipo, chamado "irregular". Mas será que isso também acontece com o verbo TRAZER? A verdade é que esse verbo só tem um particípio: a forma regular (TRAZIDO).

    exemplos:

     “Não sabia que o poeta HAVIA MORRIDO.”

     “Não sabia que o poeta ESTAVA MORTO.”

     

    Fonte: G1 dicas de português.

  • É preciso TER e HAVER regularmente > particípio regular (ex.: ter pagado)

    É preciso SER e ESTAR mudando (irregular) > particípio irregular (ex.: ser pago).


ID
2097832
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia os avisos abaixo.

“Antes de entrar no elevador, certifique-se de que o mesmo se encontra no andar.”

“Mantenha a porta fechada durante o expediente. Tranque a mesma ao final do turno.”

Na língua escrita formal, as expressões o mesmo e a mesma devem ser substituídas, respectivamente, pelos pronomes

Alternativas
Comentários
  • Opção A.

  • Antes de entrar no elevador (nele), certifique-se de que ele se encontra no andar.

    ('o mesmo' exerce funcão de sujeito do verbo encontrar, portanto substituimos por pronome do caso reto, nesse caso o ele)

     

    Mantenha a porta fechada durante o expediente. Tranque-a ao final do turno.

    (a porta é objeto direto do verbo manter, assim como é objeto direto de trancar). 

     


ID
2097835
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As lacunas das frases a seguir devem ser preenchidas por pronomes relativos precedidos ou não de preposição.

1. O assediador vê o corpo da mulher como algo público, _______ se pode opinar e, por que não, do qual se pode servir à vontade.

2. Mais de 80% mudaram de caminho, desistiram de sair a pé ou até de ir ________ desejavam, por medo da atitude dos homens.

3. Os manifestantes, _______ estava o rapaz mascarado, dirigiram-se para o prédio da Assembleia.

4. A imprensa divulgou a existência de um programa ________ os analistas da NSA usam para acessar conteúdo de e-mails.

Assinale a alternativa em que os pronomes apresentados completam CORRETAMENTE as lacunas.

Alternativas
Comentários
  • onde, indica lugar fixo, pode ser substituido por no qual, na qual ,em que.

     

    aonde, expressa ideia de destino ou movimento, exige a preposição a

     

     Os manifestantes, aonde estava o rapaz mascarado, dirigiram-se para o prédio da Assembleia.

     

    quem dirige , dirige para algum lugar

     

  • Quem opina, opina sobre / acerca de / a respeito de alguma coisa. 

    OBS: Tanto onde como aonde se referem a lugar, espaço físico. 

    desistiram de sair a pé ou até de ir: quem vai, vai a algum lugar: a + onde = aonde - ideia de movimento; a que lugar, para que lugar?

     

     

  • a) Quem opina, opina sobre / acerca de / a respeito de alguma coisa. 

    b) Aonde (ideia de ir e vir). Onde (lugar estático). Donde (origem).

    c) "Entre os quais..." um em relação ao todo.

    d) QUE: usado como pronome relativo (substitui: o qual programa a nasa...)

  • C

  • . O assediador vê o corpo da mulher como algo público, SOBRE O QUAL ( SE PODE OPINAR SOBRE O CORPO DA MULHER )___ se pode opinar e, por que não, do qual se pode servir à vontade.

    2. Mais de 80% mudaram de caminho, desistiram de sair a pé ou até de ir ___AONDE_____ desejavam, por medo da atitude dos homens.

    3. Os manifestantes, __ENTRE OS QUAIS ( O RAPAZ MASCARADO ESTAVA ENTRE OS MANIFESTANTES ____ estava o rapaz mascarado, dirigiram-se para o prédio da Assembleia.

    4. A imprensa divulgou a existência de um programa ___QUE_( OS ANALISTAS DA NSA USAM O PROGRAMA - SEM PREPOSIÇÃO, POR ISSO SÓ O "QUE"__ os analistas da NSA usam para acessar conteúdos de de e-mails


ID
2097838
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário adicionou uma nova impressora no seu computador.
Assinale a alternativa que apresenta o aplicativo CORRETO em que essa ação pode ser executada.

Alternativas
Comentários
  • Questão casca de banana, tenta levar pela facilidade para a alternativa instalador de impressora.. Gabarito A

  •  

    Um usuário adicionou uma nova impressora no seu computador.

    Assinale a alternativa que apresenta o aplicativo CORRETO em que essa ação pode ser executada.

     a) Painel de controle.

  • Painel de controle --> Dispositivos --> Impressoras e scanners --> adicionar Impressora ou scanner

  • é recorrente no Fundep para que o usuário saiba sobre o painel de controle

    Exe:Q699303

    Q321647


ID
2097841
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O conjunto de fios que conduzem sinais elétricos entre os diversos componentes do computador é denominado(a)

Alternativas
Comentários
  • gabarito: b) Barramento

  • Conjunto de fios poderia ser um flat ou até mesmo um chicote de alimentação da fonte. Mal formulada a questão, porém por critério de eliminação é possível encontrar a resposta esperada pela Banca. Um barramento está mais pra ser classificado com um terminal ou conector de interligação de componentes de um PC.

  • Fui seca procurar CHICOTE, mas como não tem nas opções fui em barramento mesmo.

  • Barramento é o conjunto de fios que conduzem sinais elétricos entre os diversos componentes do computador. Esses sinais elétricos podem ser, em um dado instante, bits de dados ou bits de endereço ou mesmo sinais de controle.


ID
2097844
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE o efeito que foi aplicado ao número 2 da fórmula H2O.

Alternativas
Comentários
  • Subscrito.

  • OBRIGADO TATI BRAGA, SUA LINDA POR COMPARTILHAR AS RESPOSTAS COM AQUELAS PESSOAS QUE NÃO TEM CONDIÇÕES DE ASSINAR UMA ASSINATURA.

  • Gabarito D

    Teclas de atalho:

    SUBscrito -> CTRL + =

    SOBREscrito -> CTRL + SHIFT + =

    "Se você quer chegar onde a maioria não chega, faça o que a maioria não faz" - Bill Gates


ID
2097850
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As regras e convenções usadas na comunicação das redes de computadores são conhecidas como

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

     

    Na maioria das redes, as informações enviadas são quebradas em partes menores chamadas “pacotes”. PROTOCOLO é um CONJUNTO DE REGRAS que definem a forma de construção desse pacote.

  • Gab C

    Na ciência da computação, um protocolo é uma convenção que controla e possibilita uma conexão, comunicação, transferência de dados entre dois sistemas computacionais.

    De maneira simples, um protocolo pode ser definido como "as regras que governam" a sintaxe, semântica e sincronização da comunicação. Os protocolos podem ser implementados pelo hardwaresoftware ou por uma combinação dos dois.

    Fonte: Wikipédia!!!!

  • C de sensato.. tem alguém mais ruim que eu em conhecimentos de informática? Cruzes ..

  • Protocolo = regra

  • Gabarito: Letra C

    As regras e convenções utilizadas na comunicação de redes de computadores são chamadas de protocolos.

    Um protocolo define as regras que o remetente, o destinatário e todos os demais dispositivos devem seguir para que seja possível a comunicação em uma rede de computadores.


ID
2097853
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Primeiros Socorros
Assuntos

“Sinalizador óptico e acústico; equipamento de radiocomunicação em contato permanente com a central reguladora; maca com rodas; suporte para soro e oxigênio medicinal.”
De acordo com a Portaria GM 2048, essa é a definição dos materiais e equipamentos da ambulância de transporte:

Alternativas
Comentários
  • 1-Tipo A  : AMBULÂNCIA DE TRANSPORTE:   

          Veículo  destinado ao transporte de enfermos que não apresentam risco de vida e são utilizados para remoção simples e de caráter eletivo.

     Tipo A : AMBULÂNCIA DE TRANSPORTE

    Obrigatoriamente deverá dispor:  

    Sinalizador ótico e acústico 

    Maca com rodas 

    Suporte para soro 

    Oxigênio medicinal

    Ambulância Tipo B :

    AMBULÂNCIA DE SUPORTE BÁSICO 

    Veículo destinado ao transporte pré hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido e inter hospitalar de pacientes, contendo equipamentos mínimos para a manutenção da vida.

     

    AMBULÂNCIA Tipo CAMBULÂNCIA DERESGATE 

    Veículo destinado ao atendimento de emergência pré hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, contendo equipamento necessário à manutenção da vida e de salvamento. 

     

  • As Ambulâncias são classificadas em:

    TIPO A – Ambulância de Transporte: veículo destinado ao transporte em decúbito horizontal de pacientes que não apresentam risco de vida, para remoções simples e de caráter eletivo.

    TIPO B – Ambulância de Suporte Básico: veículo destinado ao transporte interhospitalar de pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado com potencial de necessitar de intervenção médica no local e/ou durante transporte até o serviço de destino.

    TIPO C - Ambulância de Resgate: veículo de atendimento de urgências pré- hospitalares de pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso, com equipamentos de salvamento (terrestre, aquático e em alturas).

    TIPO D – Ambulância de Suporte Avançado: veículo destinado ao atendimento e transporte de pacientes de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalar que necessitam de cuidados médicos intensivos. Deve contar com os equipamentos médicos necessários para esta função.

    TIPO E – Aeronave de Transporte Médico: aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de resgate, dotada de equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação Civil - DAC.

    TIPO F – Embarcação de Transporte Médico: veículo motorizado aquaviário, destinado ao transporte por via marítima ou fluvial. Deve possuir os equipamentos médicos necessários ao atendimento de pacientes conforme sua gravidade.

    2.2 - VEÍCULOS DE INTERVENÇÃO RÁPIDA

    Este veículos, também chamados de veículos leves, veículos rápidos ou veículos de ligação médica são utilizados para transporte de médicos com equipamentos que possibilitam oferecer suporte avançado de vida nas ambulâncias do Tipo A, B, C e F.

    2.3 - OUTROS VEÍCULOS:

    Veículos habituais adaptados para transporte de pacientes de baixo risco, sentados (ex. pacientes crônicos) que não se caracterizem como veículos tipo lotação (ônibus, peruas, etc.). Este transporte só pode ser realizado com anuência médica.

    3 – DEFINIÇÃO DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DAS AMBULÂNCIAS

    As ambulâncias deverão dispor, no mínimo, dos seguintes materiais e equipamentos ou similares com eficácia equivalente:

    3.1 - Ambulância de Transporte (Tipo A): Sinalizador óptico e acústico; equipamento de rádio-comunicação em contato permanente com a central reguladora; maca com rodas; suporte para soro e oxigênio medicinal.

    FONTE: Ministério da Saúde disponível em:

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt2048_05_11_2002.html

     


ID
2097856
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Primeiros Socorros
Assuntos

Quais são os materiais e equipamentos utilizados na imobilização de fraturas de ossos longos?

Marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • KED ( Dispositivo de Kendrick Extrication )
    Dispositivo imobilizador de toda a coluna. O KED é um colete que é aplicado ao
    dorso do paciente e possui duas abas laterais para a estabilização da cabeça e do tronco.
    O tronco do paciente e é fixado ao dispositivo através de cintos coloridos, a cabeça e o
    pescoço são fixados através de uma tira mentoniana e uma tira frontal.
     

  • gab: C Talas metálicas e tracionador de fêmur.


ID
2097859
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Primeiros Socorros
Assuntos

Analise o caso:
Atendimento a paciente que sofreu queda de muro de 2 metros de altura e apresenta os seguintes sinais importantes: deformação e desalinhamento do braço esquerdo, ruptura da pele, impossibilidade em mover o braço e queixa de dor, creptação durante a palpação.
Assinale a alternativa CORRETA em relação ao trauma apresentado.

Alternativas
Comentários
  • Fratura fechada - Deformidade, porém o osso não é visivel;

    Fratura aberta - Osso visivel;

    Luxação - Deslinhamento das articulações, geralmente joelho e ombro;

    Entorse - Rompimento dos ligamentos, Ex.: Golpe de jiu-jitsu.

     Gab.: "B"

  • Letra B- ruptura da pele- Fratura exposta- Fratura aberta.


ID
2097865
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Primeiros Socorros
Assuntos

Ao prestar primeiros socorros para vítimas de intoxicação exógena, o técnico de enfermagem deve coletar informações críticas para prestar o auxílio necessário.

Assinale a alternativa que NÃO contém uma informação crítica relevante.

Alternativas
Comentários
  • A única pergunta irrelevante é o motivo, cabe à outro tipo de profissional, fazê-la. Gab: Delta


ID
2097868
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Primeiros Socorros
Assuntos

A hipoglicemia é uma situação encontrada com frequência nos atendimentos do SAMU.
Sobre tal afirmação, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O que é glicemia capilar ?

    É a coleta de sangue de capilares sanguíneo geralmente do dedo, através da perfuração cutânea por uma lanceta e a dosagem de glicose é verificada em aparelhos próprios para esse fim.

    O teste de glicemia capilar possibilita conhecer os níveis de glicemia durante o dia, em momentos que interessam para acompanhar e avaliar a eficiência do plano alimentar, da medicação oral e principalmente da administração de insulina, assim como orientar as mudanças no tratamento.

    Cada tipo de controle tem suas vantagens e desvantagens. Contudo, é preciso considerar que a glicemia capilar oferece uma vantagem significativa que é a avaliação direta da glicemia. Através do teste de ponta de dedo, é possível saber no momento o valor da taxa de açúcar no sangue, o que possibilita a detecção de uma hipoglicemia ou de uma hiperglicemia. Em alguns casos é possível fazer uma leitura visual do valor da glicemia.

    Apesar do pequeno desconforto da picada e do custo mais elevado para se fazer a glicemia capilar com freqüência, este é o tipo de teste mais indicado. É necessário que o exame seja efetuado com a técnica adequada, caso contrário os valores resultantes estarão incorretos. Há que se considerar ainda que as pessoas com problemas de visão poderão ter dificuldades de ler o exame. Portanto, quem tem algum problema visual deve estar acompanhado na realização do teste.



    Leia mais: https://enfermagemartedecuidardavida.webnode.com.br/news/glicemia-capilar/

  • gab. A


ID
2097871
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Primeiros Socorros
Assuntos

A hemorragia é a perda de sangue, consequência da ruptura dos vasos sanguíneos. Pode se classificada de acordo com alguns fatores.

Sobre tal afirmação, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Hematemese

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

    Hematemese

    Classificação e recursos externos

    CID-10K92.0

    CID-9578.0

    DiseasesDB30745

    Dá-se o nome de hematemese/hematémese (português europeu) ou hematêmese (português brasileiro) à saída pela boca de sangue com origem no sistema gastro-intestinal, habitualmente do esófago ou do estômago. É também referido como "vómito de sangue".

    Pode ser causado por rotura de varizes esofágicas, ou ulceração com hemorragia do estômago.

  • Hematêmese - Vômito de sangue

     

  • Letra D- Hematúria- sangue na urina;

    Hematêmese- sangue em forma de vômitos do estômago


ID
2097874
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Primeiros Socorros
Assuntos

Sobre a etiologia das queimaduras relacione a fonte descrita na COLUNA I com o tipo descrito na COLUNA II.

COLUNA I 

1. Calor.

2. Química.

3. Eletricidade.

4. Radiação. 

COLUNA II 

( ) Fontes nucleares.

( ) Fogo, vapor e objetos quentes.

( ) Substâncias cáusticas como ácidos.

( ) Raios durante tempestades. 

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. 

Alternativas
Comentários
  • Sobre a etiologia das queimaduras relacione a fonte descrita na COLUNA I com o tipo descrito na COLUNA II.

    COLUNA I 

    1. Calor.

    2. Química.

    3. Eletricidade.

    4. Radiação. 

    COLUNA II 

    ( ) Fontes nucleares. 4 Radiação

    ( ) Fogo, vapor e objetos quentes.1 Calor

    ( ) Substâncias cáusticas como ácidos.2 Químico

    ( ) Raios durante tempestades. 3 Eletricidade

    Gab B.


ID
2097877
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Primeiros Socorros
Assuntos

Sobre o choque, marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D, 

     choque é uma situação em que algumas alterações no corpo podem levar à morte. Os tipos de choque são:

    Choque anafilático: causado por uma alergia grave.

    Choque neurogênico: causado por alguma lesão na medula espinhal.

    Choque metabólico: causado por grande perda de líquidos no corpo, diarreia, vômitos, insulina e outros.

    Choque hipovolêmico: causado pela perda de mais de 1 litro de sangue.

    Choque psicogênico: causado por algum fator psicológico, estresse, medo, ansiedade e outros.

    Choque séptico: causado pela invasão ao corpo por microorganismos, como vírus, bactérias ou fungos, vindos de uma infecção local ou vindas do meio externo, chegando à corrente sanguínea e contaminando todo o corpo.

    Choque cardiogênico: causado por alguma situação que leve ao mau funcionamento do coração.

    O estado de choque é uma situação grave que requer atendimento médico imediato.

  • Nesta questão, observei a maior dúvida no que tande o Choque obstrutivo e o  Choque distributivo

    O choque obstrutivo pode ser definido como uma redução do débito cardíaco secundário a um inadequado enchimento ventricular. As principais causas de choque obstrutivo são o tamponamento pericárdico, a embolia pulmonar maciça e o pneumotórax. Ou seja, Choque Cardiogênico

    O choque distributivo ou vasogênico ocorre quando o volume sangüíneo é anormalmente deslocado no sistema vascular tal como ocorre quando ele se acumula nos vasos sangüíneos periféricos. Os vários mecanismos que levam à vasodilatação inicial no choque distributivo subdividem em neurogênico, anafilático e séptico.

  •  O choque obstrutivo pode ser definido como uma redução do débito cardíaco secundário a um inadequado enchimento ventricular. As principais causas são o tamponamento pericárdico, a embolia pulmonar maciça e o pneumotorax.( obstrução mecânica do fluxo sanguineo) 

     CHOQUE DISTRIBUTIVO: causado por diminuição do tônus vascular e caracterizado por hipotensão, redução do débito cardíaco e oligúria. 
    É dividido em:
    CHOQUE NEUROGÊNICO;
    CHOQUE ANAFILÁTICO;
    CHOQUE SÉPTICO.

  • choque é uma situação em que algumas alterações no corpo podem levar à morte. Os tipos de choque são:

    Choque anafilático: causado por uma alergia grave.

    Choque neurogênico: causado por alguma lesão na medula espinhal.

    Choque metabólico: causado por grande perda de líquidos no corpo, diarreia, vômitos, insulina e outros.

    Choque hipovolêmico: causado pela perda de mais de 1 litro de sangue.

    Choque psicogênico: causado por algum fator psicológico, estresse, medo, ansiedade e outros.

    Choque séptico: causado pela invasão ao corpo por microorganismos, como vírus, bactérias ou fungos, vindos de uma infecção local ou vindas do meio externo, chegando à corrente sanguínea e contaminando todo o corpo.

    Choque cardiogênico: causado por alguma situação que leve ao mau funcionamento do coração.

    O estado de choque é uma situação grave que requer atendimento médico imediato.

    Cardiogênico - causas: arritmias, IAM.

    Obstrutivo: Tamponamento Cardíaco, Pneumotórax Hipertensivo e Embolia Pulmonar.


ID
2097880
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Primeiros Socorros
Assuntos

Dentre as causas citadas abaixo, assinale a que NÃO está relacionada com o choque obstrutivo.

Alternativas
Comentários
  • gab, C

    Causas e tipos

    Topo 

    O choque pode ter diversas causas e mecanismos, mas todos eles vão provocar uma insuficiente perfusão dos tecidos. Assim sendo, pode classificar-se em quatro tipos:

     

    Choque hipovolémico. Neste caso, o mais frequente, a alteração deve-se à diminuição do volume de sangue presente no aparelho cardiovascular, ou seja, à volemia. Pode resultar de hemorragias externas ou internas, queimaduras extensas ou desidratação grave.

     

    Choque cardiogénico. Deve-se à brusca diminuição do débito cardíaco, ou seja, à quantidade de sangue bombeada pelo coração, consequente à afecção do órgão. Pode ser originada, entre outras causas, por uma perturbação do ritmo cardíaco (arritmia), por um enfarte do miocárdio, por uma miocardiopatia ou por uma disfunção das válvulas cardíacas.

     

    Choque obstrutivo. Corresponde à alteração que impede a adequada chegada do sangue ao coração ou ao seu enchimento. No primeiro caso, pode-se tratar de uma obstrução da veia cava ou de uma embolia pulmonar. No segundo, a origem pode ser a obstrução cardíaca, uma situação originada por um derrame pericárdico, ou seja, pela acumulação de líquido entre os folhetos visceral e parietal do pericárdio, devido a um processo inflamatório, o que consequentemente impede a normal expansão do coração.

     

    Choque vasogénico. Este tipo de choque inclui diversas alterações que provocam a exagerada dilatação dos vasos sanguíneos periféricos de pequeno calibre, daí resultando uma má perfusão te-cidular, não sendo possível assim manter o adequado transporte de oxigénio aos órgãos vitais. Desta forma, o choque neurogénico pode ser desencadeado por uma dor intensa, por traumatismos que provoquem lesões medulares, etc.

     

    O choque anafiláctico consiste numa reacção alérgica generalizada, com libertação para a circulação sanguínea de grande quantidade de substâncias vasodilatadoras. O choque séptico resulta de uma infecção sistémica grave, com a consequente libertação de toxinas bacterianas com acção vasodilatadora para a circulação sanguínea.

  • Anafilaxia: "Reação alérgica grave, com potencial de risco de vida."