SóProvas



Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2014 - COPASA - Analista de Saneamento - Engenharia Mecânica


ID
1264516
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


O autor desse texto defende que, se alguém supera a dificuldade de gostar de seu trabalho,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    a) O autor é criticado, pois é perfeccionista e demora muito, mas isso não é inerente a todos que venham a gostar do seu trabalho.

    b) GABARITO.  "Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer."

    c) O autor recomenda aos que não gostam do seu trabalho para fazê-lo bem feito. Não é o mesmo que dizer que os que gostam de seu trabalho farão o melhor que podem. 

    d) O autor não defende fazer o mínimo. Pelo contrário.


ID
1264519
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


De acordo com o texto, muitos profissionais

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    a) ERRADA. "Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não 

    estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito."

    b) ERRADA. O texto não afirma isso. Pelo contrário.

    c) CORRETA. Mesma passagem utilizada na letra A.

    d) ERRADA. O texto não afirma isso.

  • "Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não 
    estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito." Esse trecho equivale dizer que muitos profissionais fariam seu trabalho com mais prazer se estivessem mais bem preparados para exercer sua profissão.

     Dificilmente a resposta vai estar na cara, tem que buscar as entrelinhas, os sinônimos e antônimos, reescrita das frases.

    Alternativa C


ID
1264522
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


Leia este trecho: “Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.”

Com base nesse trecho, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.

( ) Muitos jovens têm uma visão errada do que seria “ajudar os outros”, no contexto da sociedade atual.
( ) Ao utilizar o enunciado em destaque, o autor quer dizer que profissões como sapateiro são pouco importantes no contexto da sociedade atual.
( ) Nos dias atuais, muitos jovens têm o ideal de trabalhar de graça para lutar contra o capitalismo.
( ) O enunciado em destaque é uma sugestão para que os jovens experimentem, com uma ação concreta, o que afirmam.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    A) VERDADEIRO. Ao sugerir que deixem seus sapatos e meias e voltem em uma semana, o autor deixa claro o equívoco dos jovens. 

    b) FALSO. Pelo contrário. Ele valoriza a profissão de sapateiro.

    c) FALSO. O texto não afirma isso.

    d) VERDADEIRO. A ação concreta seria experimentar sair do local sem os sapatos e meias, para notar a importância desses bens de consumo e daqueles que estão envolvidos na sua produção.


ID
1264525
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


Leia este trecho

O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.

Nesse trecho, as vírgulas foram empregadas para

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Aposto explicativo.

    "Explica o conceito do termo fundamental, razão pela qual é em geral marcado por pausa, indicada por vírgula ou por sinal equivalente (travessão e parêntese)."

    Bechara, Evanildo (2009), Moderna Gramática Portuguesa.


    • c) isolar aposto ou elemento de valor explicativo. A oração intercalada entre vírgulas exerce função de aposto, o que explica um termo anterior parte da oração principal. 


  • De acordo com a relação que estabelece com o termo a que se refere, o aposto pode ser classificado em:

    a) Explicativo:

    A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com o meio em que vivem,adquiriu grande destaque no mundo atual.

     

    b) Enumerativo:

    A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, trabalho, ação.

     

    c) Resumidor ou Recapitulativo:

    Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo isso está na base de um país melhor.

     

    d) Comparativo:

    Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida.

     

    e) Distributivo:

    Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na poesia e este na prosa.

     

    f) Aposto de Oração:

    Ela correu durante uma hora, sinal de preparo físico.

  • GABARITO: LETRA C

    Frequentemente o aposto aparece entre vírgulas.

    Exemplo:

    João, professor do Ensino Médio, está de licença.

    TruqueIntroduziu uma explicação ou clarificação no meio da oração? Use vírgula.

    FONTE: WWW.TODAMATÉRIA.COM.BR


ID
1264528
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


Nos trechos a seguir, os verbos sublinhados são transitivos diretos, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • d) Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo.

    viver é um verbo intransitivo porque não precisa de complemento. Os verbos podem ser também transitivo direto (nao exige preposicao), transitivos indiretos (exige preposição para fazer sentido) e transitivos diretos e indiretos. 

  • Não tem como errar essa. :P

  • Nada LHE faltará.

    Esse NÃO é um verbo transitivo DIRETO.




    Alguém consegue explicar isso? O LHE/LHES é indicativo de VTI. A trasitividade do FALTAR é CIRCUNSTANCIAL.


    Precisamos nos conformar com os gabaritos, mas não podemos aprender errado.

    Nada LHE faltará indica complemento de verbo transitivo indireto. 


    O verbo FALTAR é ou intransitivo ou transitivo indireto. 



  • Viva não exige complemento para dar sentido a frase. Ex: Viva alegre, Viva mais. viva.

  • Marcos Nathalia, o verbo "faltará" não está sublinhado.

  • "Viva"é intransitivo

    E)

  • VTD não pede preposição.

    VTI pede preposição.

  • LETRA D INTRANSITIVO.

  • LETRA D

    VIVA - Intransitivo
    Fora que a preposição COM vem logo em seguida para dar uma força


ID
1264531
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


Assinale a alternativa em que a substituição da palavra ou expressão destacada pela que está entre parênteses altera o sentido original do enunciado no texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    a) calvário: tarefa difícil de realizar ou que exige muito esforço / aflição: grande ansiedade ou preocupação.

    b) insulto: ofensa, ultraje / agravo: ofensa a alguém, injúria.

    c) GABARITO. altruístas: diz-se dos que se dedicam ao seus semelhantes, filantropo / perfeccionistas: os que buscam fazer tudo o mais perfeito possível

    d) esmero: capricho, busca da perfeição / apuro: perfeição, esmero, requinte.

    Dicionário Aulete.

  • altruísta

    Significado de Altruísta

    adj.Não egoísta; que busca ajudar o próximo, não priorizando seus próprios interesses; que contém ou expressa altruísmo.Que se dedica desinteressadamente; que não espera nada em troca.

    s.m. e s.f.Filantropo; quem demonstra altruísmo; quem não age por interesse.


ID
1264534
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


Considerando o emprego da crase, de acordo com a norma padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Não haverá crase antes de artigos indefinidos.

    Gabarito: Letra B

  • GABARITO: B

    a) CORRETA. Neste caso, "à frente" é locução adverbial com núcleo feminino. Crase obrigatória.

    b) ERRADA. Não se utiliza artigo antes de artigo indefinido UMA. Sem artigo, sem contração com preposição, sem crase.

    c) CORRETA. Quem sobrevive, sobrevive "a" algo. "me permitiu sobreviver a (preposição) + a (artigo) chatice da vida" . Crase.

    d) CORRETA. De fato, pois não há crase antes de verbo no infinitivo.

  • É para marcar a incorreta? Então, aparece aqui p mim sem a crase. Então está correta. 

  • Lucas, está correta a frase, mas a justificativa dela não, pois esta crase não é opcional, é proibida.

  • Verdade...Valew André....sucesso!!

  • ALTERNATIVA B

    UMA É ARTIGO INDEFINIDO.

  • Não é opcional, simplesmente não existe crase no termo.

  • A banca deveria ter colocado a crase antes de "uma" na alternativa "b" para que pudéssemos julgá-la como falsa. A questão foi muito mal elaborada. 

  • Gabarito: letra b.

    Uma pequena correção no comentário do colega Rodrigo,  à frente de é uma locução prepositiva com valor semântico de lugar. Abaixo um trecho retirado do livro A Gramática para Concursos Públicos, de Fernando Pestana:

    "Vejamos as locuções prepositivas e seus valores semânticos
    Lugar: perto de, acima de, longe de, fora de, além de, dentro de, abaixo de, atrás de, por
    trás de, por detrás de, através de, debaixo de, embaixo de, em cima de, defronte de, em frente
    de/a, à frente de (grifo meu) (...)".

  • Segundo a professora Flávia Rita, antes de artigos indefinidos (um, uns, uma, umas...) a crase é proibida! E para proibições não há exceções.

  • Como é errada se não colocou a crase na frase.

  • Mal formulada a questão.

  • É um absurdo uma questão tão mal formulada dessa, agora além de tudo, o concurseiro tem de adinhar qual questão o examinador pensou em fazer como a incorreta. Realmente antes de artigo indefinidos nao se use crase, mas como não está craseado, conclui-se que a frase está certa.

  • Acredito que o comando para verificar se a crase está correta vem logo em seguida de cada frase. Na letra B afirma que antes do artigo indefinido UMA o uso da crase é opcional, o que não é verdadeiro. Não se usa crase antes de UMA.

  • GABARITO B

     

    Vamos aprender os casos facultativos da CRASE que ficará mais fácil de resolver as questões:

     

     

    - Diante de nomes próprios femininos:

    Entreguei o cartão Paula.
    Entreguei o cartão à Paula.

     

    - Diante de pronome possessivo feminino (no singular):

    Cedi o lugar minha avó.
    Cedi o lugar à minha avó.

     

    - Depois da preposição até:

    Fui até a praia.
    Fui até à praia.

     

     

    bons estudos

  • Ô povinho, é a JUSTIFICATIVA da B que está errada!

  • a letra "à" é a contração da preposição "a" com o artigo "a". Na resposta B já existe o artigo "uma" após a preposição "a". Portanto, não é possível fazer a contração nesse caso. a crase não é opcional, ela é impossível nesse caso.

    Resposta: B

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1264537
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


O pronome “isso” retoma a palavra ou a expressão em destaque, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    A) Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque (ATENDER AOS SÁBADOS E DOMINGOS) tem de ser feito.

    B) A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E (APRENDER A GOSTAR DO QUE VOCÊ FAZ) é mais fácil do que se pensa.

    C) GABARITO.Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e ("COMEÇARÁ" A SER CRIATIVO, INVENTANDO COISA NOVA) é um raro prazer.

    D) Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por ("SEMPRE FIZ QUESTÃO DE FAZÊ-LAS BEM FEITAS").


ID
1264540
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


Leia este trecho.

Assinale a alternativa em que o termo destacado no enunciado introduz a circunstância identificada nos parênteses.

Alternativas
Comentários

  • Conjunções subordinativas condicionais

    se, caso, contanto que, salvo se, desde que, a menos que, a não ser que.

    Iniciam uma oração em que se indica uma condição

    Seria mais poeta, se fosse menos político.

    Caso eu esteja melhor, irei com você no Sábado. (Infoescola)

    O QUE SERIA DE NÓS, SE NINGUÉM PRODUZISSE SAPATOS E MEIAS

       O QUE SERIA DE NÓS, (CASO) NINGUÉM PRODUZISSE SAPATOS E MEIAS

  • Se ninguém produzisse sapatos e meias, o que seria de nós? 

    Condição.

  • CONSECUTIVAS: TANTO QUE, DE MODO QUE, DE SORTE QUE, TÃO QUE, SEM QUE

  • Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal.

     

    São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.

  • “Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente.” (Consequência)  - EXPLICATIVA

    “[...] quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer.” (Explicação) - ADVERSATIVA

    “O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, [...].” (Condição)

    “Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz.” (Oposição) ADITIVA

  • a)  “Muitos profissionais odeiam o que fazem (consequência) porque não se prepararam adequadamente (Causa).”

    b) “[...] quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer (adversativa – vai no sentido contrário do necessário).”

    c) “O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, [...].” (Condição) – Gabarito.

    d) “Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz.” (Adição. Se fizer isso terá isso)

  • )  “Muitos profissionais odeiam o que fazem (consequência) porque não se prepararam adequadamente (Causa).”

    b) “[...] quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer (adversativa – vai no sentido contrário do necessário).”

    c) “O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, [...].” (Condição) – Gabarito.

    d) “Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz.” (Adição. Se fizer isso terá isso)

  • A)EXPLICAÇÃO

    B)ALTERNÂNCIA OU OPOSIÇÃO

    C)CONDIÇÃO

    D)ADIÇÃO


ID
1264543
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


São recursos utilizados pelo autor na composição desse texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Polifonia = presença de outros textos dentro de um texto, causada pela inserção do autor num contexto que já inclui previamente textos anteriores que lhe inspiram ou influenciam... (wikipédia)

  • Alternativa C - O autor não cita estatísticas.

  • Polifonia é o emprego de várias vozes (vários interlocutores) num mesmo texto.

    Fonte: Flávia Rita

  • Polifonia é caracterizada como a presença de vozes controversas no interior de um texto.

    https://www.infoescola.com/linguistica/polifonia/


ID
1264546
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Ao voltar de sua especialização em bacterologia no Instituto Pauster em Paris, Oswaldo Cruz tomou várias medidas de controle de doenças.

Entre essas medidas NÃO se inclui

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETO.  Em 1904, a oposição a Oswaldo Cruz atingiu seu ápice. Com o recrudescimento dos surtos de varíola, o sanitarista tentou promover a vacinação em massa da população. Os jornais lançaram uma campanha contra a medida. O congresso protestou e foi organizada a Liga contra a vacinação obrigatória. No dia 13 de novembro, estourou a rebelião popular e, no dia 14, a Escola Militar da Praia Vermelha se levantou. O Governo derrotou a rebelião, mas suspendeu a obrigatoriedade da vacina.

    B) INCORRETO!

    c) VERDADEIRO. Ao combater a febre amarela, na mesma época, Oswaldo Cruz enfrentou vários problemas. Grande parte dos médicos e da população acreditava que a doença se transmitia pelo contato com as roupas, suor, sangue e secreções de doentes. No entanto, Oswaldo Cruz acreditava em uma nova teoria: o transmissor da febre amarela era um mosquito. Assim, suspendeu as desinfecções, método tradicional no combate à moléstia, e implantou medidas sanitárias com brigadas que percorreram casas, jardins, quintais e ruas, para eliminar focos de insetos. Sua atuação provocou violenta reação popular.

    D) VERDADEIRO.

    Ao voltar da Europa, Oswaldo Cruz encontrou o Porto de Santos assolado por violenta epidemia de peste bubônica, e logo se engajou no combate à doença. Para fabricar o soro antipestoso, foi criado, em 25 de maio de 1900, o Instituto Soroterápico Federal.


ID
1264549
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Lima Barreto descreveu da seguinte forma a ocupação dos morros no Rio de Janeiro no início do século XX.

“Há casas, casinhas, casebres, barracões, choças, por toda parte onde possa fincar quatro estacas de pau e uni-las por paredes duvidosas [...]. Há verdadeiros aldeamentos dessas barracas nos morros [...]. Nelas há quase sempre uma bica para todos os habitantes e nenhuma espécie de esgoto.”

Essa ocupação dos morros do Rio de Janeiro foi resultado

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "C".


ID
1264552
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Leia a seguinte afirmação.

Fortalecer o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos para a adequada gestão de bacias hidrográficas, observando-se as diretrizes contidas no plano estadual de Recursos Hídricos.

Essa meta está contida na seguinte Rede do Programa Minas em Rede:

Alternativas
Comentários
  • A Rede de Desenvolvimento Econômico Sustentável busca harmonizar o crescimento econômico com a sustentabilidade ambiental e com a redução da pobreza e das desigualdades sociais;

     Fortalecer o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos para a adequada gestão de bacias hidrográficas, observando as diretrizes contidas no plano estadual de Recursos Hídricos.

    Letra A



  • Acertei por dedução. Reparem no trecho: "adequada gestão de bacias hidrográficas", não dá uma ideia de desenvolvimento sustentável? Pode ser que eu tenha viajado na "maionese", mas acertei.




ID
1264555
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Programa Estruturador Saneamento para Todos, no qual se compõe a COPANOR 2014, visa

Alternativas

ID
1264558
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em meados de maio, o ministro Teori Zavascki suspendeu os inquéritos da Operação Lava Jato, mandando soltar todos os presos e pediu que tudo fosse enviado ao Supremo Tribunal Federal.

Motivou a decisão do ministro o fato de

Alternativas
Comentários
  • “A decisão de Zavascki, tomada a partir de um pedido dos advogados do ex-diretor da Petrobrás, se deve ao fato de parlamentares com foro privilegiado terem sido citados nas investigações, como é o caso dos deputados André Vargas (ex-PT e hoje sem partido) e Luiz Argôlo (SDD).

    Letra C


ID
1264561
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Programa Estruturador Travessia tem, em sua composição, um módulo para a educação de pessoas mais velhas.

Esse módulo é

Alternativas
Comentários
  • O terceiro e último projeto da SEDESE é o Banco Travessia, relacionado à meta de elevação da escolaridade, e que, apesar de seu nome, não funciona como um banco tradicional. Seu objetivo é, por meio do diagnóstico do Porta a Porta, localizar as famílias com membros de mais de 15 anos que tenha menos de 5 anos de escolaridade e incentivá-las a dar continuidade aos estudos por meio de diversos programas educacionais. Estas famílias se inscrevem na agência do banco em seu município e podem receber um incentivo financeiro cada vez que um membro completa uma etapa de escolaridade (conclusão do ensino fundamental, do ensino médio ou de cursos profissionalizantes, por exemplo). Esse incentivo é feito por meio do acúmulo de uma moeda simbólica chamadas “travessias” que, diferente de uma moeda social é apenas um carimbo em uma caderneta que as famílias recebem. Uma vez registrada a inscrição, todos os membros da família são considerados para ganhar o beneficio. A quantia máxima por família é de 5000 travessias acumuláveis durante um período de 2 ou 3 anos, de acordo com sua escolha. O resgate do valor é feito ao final desse período escolhido. Na maioria dos casos o período de 3 anos é preferido por ser maior e aumentar as chances para o acumulo de 5 mil reais.

    Letra A



ID
1264570
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Observe o seguinte texto redigido no MS Word.

                        Metamorfose significa mudança, é a transformação de um ser em outro.

Assinale a alternativa que apresenta o nome CORRETO do estilo usado para grifar a palavra metamorfose.

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    Questão mobral.

  • kkkkk credo! que questão fácil!

  • alternativa d subscrito!

  • Sublinhado


ID
2729305
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) O ensaio de impacto Charpy possibilita traçar a curva de temperabilidade para um dado aço.
( ) No ensaio de tração do aço SAE 1045 normalizado, a deformação relativa inicial é essencialmente proporcional à tensão, além disso, é reversível. Depois de removida a tensão, a deformação desaparece. A esse fenômeno de deformação reversível linear chamamos deformação elástica.
( ) O termo “aço de baixa liga” é usado para os casos em que se adicionam até 5% em elementos de liga tais como o níquel, o cromo, o molibdênio, o manganês ou o silício.
( ) O teor de carbono do aço SAE 1045 é de aproximadamente 0,45%.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Aços baixa liga = até 5%

    Aços alta resistência e baixa liga = até 10%

    letra C

  • O primeiro ensaio se trata do Ensaio Jominy, usado para avaliar a temperabilidade para um dado aço.

  • O ensaio de Grossman e o ensaio de Jominy que possibilitam traçar a curva de temperabilidade para um dado aço


ID
2729317
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Analise as afirmativas e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) A resolução dos micrômetros é obtida dividindo o passo da rosca pelo número de divisões do tambor.
( ) A natureza e direção da carga, o alinhamento dos suportes, a velocidade, a precisão e o espaço são critérios que devem ser observados na escolha de um rolamento utilizado em equipamentos mecânicos.
( ) O resultado da conversão de 24,60mm em polegada fracionária é 29/32”.
( ) Os anéis elásticos são fabricados em aço para molas e são utilizados como meios de retenção tanto em eixo como em furos, por meio de inserção na direção axial em ranhuras adequadas de alojamento.
( ) A medida da rugosidade Ra é o valor médio aritmético, expresso em micras, dos valores absolutos dos desvios e do perfil real com relação à linha média.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
2729323
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Relacione o tipo de desenho não projetivo com sua definição conforme a norma NBR 10647 (Desenho técnico).

COLUNA I
1. Diagrama.
2. Esquema.
3. Fluxograma.
4. Organograma.

COLUNA II
( ) Representação gráfica de uma sequência de operações.
( ) Figura que representa não a forma dos objetos, mas as suas relações e funções.
( ) Quadro geométrico que representa os níveis hierárquicos de uma organização ou de um serviço.
( ) Desenho no qual valores funcionais são representados em um sistema de coordenadas.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • 1. Diagrama. Desenho no qual valores funcionais são representados em um sistema de coordenadas.


    2. Esquema. Figura que representa não a forma dos objetos, mas as suas relações e funções.


    3. Fluxograma. Representação gráfica de uma sequência de operações.

    4. Organograma. Quadro geométrico que representa os níveis hierárquicos de uma organização ou de um serviço.



    RESPOSTA LETRA B


ID
2729326
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre a Norma ABNT NBR 10126 (Cotagem em desenho técnico) e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Linhas auxiliares devem ser perpendiculares ao elemento dimensionado, entretanto, se necessário, pode ser desenhado obliquamente a este, porém paralelas entre si.
( ) O cruzamento das linhas de conta e auxiliares deve ser evitado, porém, se isso ocorrer, as linhas devem ser interrompidas no ponto de cruzamento.
( ) A linha de centro e a linha de contorno não devem ser usadas como linhas de cota, porém, podem ser usadas com linhas auxiliares.
( ) Somente uma seta de limitação da linha de cota é utilizada na cotagem de raio dentro do contorno do elemento apresentado.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • II - O cruzamento das linhas de conta e auxiliares deve ser evitado, porém, se isso ocorrer, as linhas não devem ser interrompidas no ponto de cruzamento

    IV - Somente uma seta de limitação da linha de cota é utilizada na cotagem de raio. Pode ser dentro ou fora do contorno, (ou linha auxiliar) dependendo do elemento apresentado.

  • Ué, entendi que o trecho correto, retirado da ABNT, é o do comentário abaixo. Mas, se apenas uma seta é usada dentro ou fora do elemento, é certo dizer que dentro do elemento haverá representação com apenas uma seta. Não achei que houve generalização, dizendo que será sempre dentro.


ID
2729329
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre a Fadiga em metais e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) O limite de fadiga de um material metálico é determinado em um diagrama tensão-ciclo, em que os resultados são montados em um gráfico no qual as ordenadas representam a tensão e a abscissa o número de ciclos até a ruptura, ambos (os eixos) em escala logarítmica.
( ) A fadiga é responsável por uma grande porcentagem de falhas em bielas e virabrequins de motores, pás de turbinas a vapor e a gás e outras peças sujeitas a carregamento cíclico.
( ) A fadiga provoca redução na área da seção transversal de um elemento a um ponto em que a carga não pode ser suportada e, como resultado, ocorre a ruptura previamente anunciada devido à formação da trinca.
( ) Aparentemente a falha por fadiga se deve ao fato de que existem regiões microscópicas, em geral na superfície do membro, em que a tensão localizada se torna muito maior do que a tensão média que atua sobre a seção transversal.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • F O limite de fadiga de um material metálico é determinado em um diagrama tensão-ciclo, em que os resultados são montados em um gráfico no qual as ordenadas representam a tensão e a abscissa o número de ciclos até a ruptura, ambos (os eixos) em escala logarítmica (Somente a abcissa).

    V A fadiga é responsável por uma grande porcentagem de falhas em bielas e virabrequins de motores, pás de turbinas a vapor e a gás e outras peças sujeitas a carregamento cíclico.

    F A fadiga provoca redução na área da seção transversal de um elemento a um ponto em que a carga não pode ser suportada e, como resultado, ocorre a ruptura previamente anunciada devido à formação da trinca. (Não há redução da área de secção transversal)

    V Aparentemente a falha por fadiga se deve ao fato de que existem regiões microscópicas, em geral na superfície do membro, em que a tensão localizada se torna muito maior do que a tensão média que atua sobre a seção transversal.

  • Sobre a terceira assertiva: Considero que pode haver controvérsia na justificativa do colega abaixo.

    Veja trecho retirado de Hibbeler, Resistência dos Matérias, 10º ed. Pág. 96:

    "Aparentemente, a natureza dessa falha resulta no fato de haver imperfeições microscópicas, em geral, na superfície de um elemento, onde a tensão localizada se torna muito maior do que a tensão média que age na seção transversal como um todo. Como essa tensão mais alta é cíclica, leva a formação de minúsculas trincas. A ocorrência dessas trincas provoca aumento adicional da tensão em suas extremidades ou bordas, o que, por sua vez, provoca aumento adicional da extensão das trincas no material com a contínua aplicação da tensão cíclica. A certa altura, a área da seção transversal do elemento reduz-se a um ponto no qual não se pode mais suportar a carga, e o resultado é a ruptura repentina. O material, ainda que considerado dúctil, comporta-se como se fosse frágil. "

    Ao meu entender, é que, quando as trincas se propagam no interior do material, há uma redução efetiva da área de seção transversal. Imagine uma área de seção cheio de "espaços vazios" das trincas. Há uma redução da área, mesmo não sendo visível macroscopicamente, ex: não há redução do diâmetro, mas é gerado uma "porosidade" no material.

    Sendo assim, entendo que o erro da 3º assertiva está na seguinte afirmação "ocorre a ruptura previamente anunciada devido à formação da trinca" pois, conforme material citado: a ruptura por fadiga é repentina, sem aviso prévio.

  • Não sei se pensei direito, mas acho que concordo com o @Gustavo a respeito do item III.

    O que seria um "anuncio prévio" de ruptura? Seria, por exemplo, um desgaste visível, ou, como um ensaio de tração de material dúctil, em que temos visível deformação e estricção do corpo de prova antes da sua ruptura. Observa-se também diminuição da tensão (convencional ou de engenharia) no gráfico. Isso seria um "aviso prévio". Entretanto, na fadiga essa deformação exagerada ou redução de tensão (uma vez que as tensões são cíclicas) não são perceptíveis. Portanto, acredito que não há anuncio prévio da ruptura.

    Bons estudos!


ID
2729335
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Relacione o tipo de equipamento com seu enquadramento na listagem baseada no processo de projeto.


COLUNA I

1. Trocadores de calor.

2. Bombas.

3. Resfriadores a ar.

4. Compressores.


COLUNA II

( ) Em geral, são equipamentos de grande porte e em pequeno número, 2 ou 3 no máximo em cada unidade de processo.

( ) São equipamentos de menores dimensões e, geralmente, em grande quantidade.

( ) São máquinas em geral de pequeno ou médio porte e muito numerosas.

( ) São equipamentos que ocupam muitas áreas.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • questão errada não?

    trocadores de calor ocupam uma baita área!

  • Pareceu-me uma questão muito abstrata...

  • KKKKK

    Só rindo mesmo

    Questão sem critério objetivo nenhum

  • Questão sem nexo, mal formulada. Trocadores de calor são, em geral grandes, bombas e compressores dependem da aplicação. Não entendi a finalidade de uma questão desse tipo.

ID
2729338
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre as recomendações de detalhamento do projeto de tubulações industriais e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Em todos os pontos baixos de qualquer tubulação, deve haver sempre uma pequena derivação com válvula para a drenagem dos tubos (drenos).
( ) As mudanças de direção em tubulações podem ser feitas somente com o uso dos acessórios especiais como curvas ou joelhos.
( ) A descarga de uma válvula de segurança é frequentemente perigosa, logo a válvula é projetada para que essa descarga não cause danos a pessoas ou a equipamentos que estejam próximos.
( ) Os manômetros são instalados em uma pequena derivação saindo de um “Te” ou de uma luva soldada na tubulação principal.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro do terceiro item?

  • Quando ele afirma quea válvula apresenta medidas de proteção ele erra, esse tipo de válvula é colocado em locais onde o acesso de pessoal é restrito, sendo sinalizado o risco e longe de outros equipamentos, ou seja ela apresenta sim uma descarga perigosa.

  • "As mudanças de direção em tubulações podem ser feitas somente com o uso dos acessórios especiais como curvas ou joelhos."

    Não entendi porque essa é falsa. Alguém explica?

  • acho que esse gabarito esta errado