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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2014 - COPASA - Analista de Saneamento - Engenharia de Segurança do Trabalho


ID
1264516
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


O autor desse texto defende que, se alguém supera a dificuldade de gostar de seu trabalho,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    a) O autor é criticado, pois é perfeccionista e demora muito, mas isso não é inerente a todos que venham a gostar do seu trabalho.

    b) GABARITO.  "Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer."

    c) O autor recomenda aos que não gostam do seu trabalho para fazê-lo bem feito. Não é o mesmo que dizer que os que gostam de seu trabalho farão o melhor que podem. 

    d) O autor não defende fazer o mínimo. Pelo contrário.


ID
1264519
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


De acordo com o texto, muitos profissionais

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    a) ERRADA. "Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não 

    estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito."

    b) ERRADA. O texto não afirma isso. Pelo contrário.

    c) CORRETA. Mesma passagem utilizada na letra A.

    d) ERRADA. O texto não afirma isso.

  • "Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não 
    estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito." Esse trecho equivale dizer que muitos profissionais fariam seu trabalho com mais prazer se estivessem mais bem preparados para exercer sua profissão.

     Dificilmente a resposta vai estar na cara, tem que buscar as entrelinhas, os sinônimos e antônimos, reescrita das frases.

    Alternativa C


ID
1264522
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


Leia este trecho: “Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.”

Com base nesse trecho, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.

( ) Muitos jovens têm uma visão errada do que seria “ajudar os outros”, no contexto da sociedade atual.
( ) Ao utilizar o enunciado em destaque, o autor quer dizer que profissões como sapateiro são pouco importantes no contexto da sociedade atual.
( ) Nos dias atuais, muitos jovens têm o ideal de trabalhar de graça para lutar contra o capitalismo.
( ) O enunciado em destaque é uma sugestão para que os jovens experimentem, com uma ação concreta, o que afirmam.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    A) VERDADEIRO. Ao sugerir que deixem seus sapatos e meias e voltem em uma semana, o autor deixa claro o equívoco dos jovens. 

    b) FALSO. Pelo contrário. Ele valoriza a profissão de sapateiro.

    c) FALSO. O texto não afirma isso.

    d) VERDADEIRO. A ação concreta seria experimentar sair do local sem os sapatos e meias, para notar a importância desses bens de consumo e daqueles que estão envolvidos na sua produção.


ID
1264525
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


Leia este trecho

O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.

Nesse trecho, as vírgulas foram empregadas para

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Aposto explicativo.

    "Explica o conceito do termo fundamental, razão pela qual é em geral marcado por pausa, indicada por vírgula ou por sinal equivalente (travessão e parêntese)."

    Bechara, Evanildo (2009), Moderna Gramática Portuguesa.


    • c) isolar aposto ou elemento de valor explicativo. A oração intercalada entre vírgulas exerce função de aposto, o que explica um termo anterior parte da oração principal. 


  • De acordo com a relação que estabelece com o termo a que se refere, o aposto pode ser classificado em:

    a) Explicativo:

    A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com o meio em que vivem,adquiriu grande destaque no mundo atual.

     

    b) Enumerativo:

    A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, trabalho, ação.

     

    c) Resumidor ou Recapitulativo:

    Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo isso está na base de um país melhor.

     

    d) Comparativo:

    Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida.

     

    e) Distributivo:

    Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na poesia e este na prosa.

     

    f) Aposto de Oração:

    Ela correu durante uma hora, sinal de preparo físico.

  • GABARITO: LETRA C

    Frequentemente o aposto aparece entre vírgulas.

    Exemplo:

    João, professor do Ensino Médio, está de licença.

    TruqueIntroduziu uma explicação ou clarificação no meio da oração? Use vírgula.

    FONTE: WWW.TODAMATÉRIA.COM.BR


ID
1264528
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


Nos trechos a seguir, os verbos sublinhados são transitivos diretos, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • d) Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo.

    viver é um verbo intransitivo porque não precisa de complemento. Os verbos podem ser também transitivo direto (nao exige preposicao), transitivos indiretos (exige preposição para fazer sentido) e transitivos diretos e indiretos. 

  • Não tem como errar essa. :P

  • Nada LHE faltará.

    Esse NÃO é um verbo transitivo DIRETO.




    Alguém consegue explicar isso? O LHE/LHES é indicativo de VTI. A trasitividade do FALTAR é CIRCUNSTANCIAL.


    Precisamos nos conformar com os gabaritos, mas não podemos aprender errado.

    Nada LHE faltará indica complemento de verbo transitivo indireto. 


    O verbo FALTAR é ou intransitivo ou transitivo indireto. 



  • Viva não exige complemento para dar sentido a frase. Ex: Viva alegre, Viva mais. viva.

  • Marcos Nathalia, o verbo "faltará" não está sublinhado.

  • "Viva"é intransitivo

    E)

  • VTD não pede preposição.

    VTI pede preposição.

  • LETRA D INTRANSITIVO.

  • LETRA D

    VIVA - Intransitivo
    Fora que a preposição COM vem logo em seguida para dar uma força


ID
1264531
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


Assinale a alternativa em que a substituição da palavra ou expressão destacada pela que está entre parênteses altera o sentido original do enunciado no texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    a) calvário: tarefa difícil de realizar ou que exige muito esforço / aflição: grande ansiedade ou preocupação.

    b) insulto: ofensa, ultraje / agravo: ofensa a alguém, injúria.

    c) GABARITO. altruístas: diz-se dos que se dedicam ao seus semelhantes, filantropo / perfeccionistas: os que buscam fazer tudo o mais perfeito possível

    d) esmero: capricho, busca da perfeição / apuro: perfeição, esmero, requinte.

    Dicionário Aulete.

  • altruísta

    Significado de Altruísta

    adj.Não egoísta; que busca ajudar o próximo, não priorizando seus próprios interesses; que contém ou expressa altruísmo.Que se dedica desinteressadamente; que não espera nada em troca.

    s.m. e s.f.Filantropo; quem demonstra altruísmo; quem não age por interesse.


ID
1264534
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


Considerando o emprego da crase, de acordo com a norma padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Não haverá crase antes de artigos indefinidos.

    Gabarito: Letra B

  • GABARITO: B

    a) CORRETA. Neste caso, "à frente" é locução adverbial com núcleo feminino. Crase obrigatória.

    b) ERRADA. Não se utiliza artigo antes de artigo indefinido UMA. Sem artigo, sem contração com preposição, sem crase.

    c) CORRETA. Quem sobrevive, sobrevive "a" algo. "me permitiu sobreviver a (preposição) + a (artigo) chatice da vida" . Crase.

    d) CORRETA. De fato, pois não há crase antes de verbo no infinitivo.

  • É para marcar a incorreta? Então, aparece aqui p mim sem a crase. Então está correta. 

  • Lucas, está correta a frase, mas a justificativa dela não, pois esta crase não é opcional, é proibida.

  • Verdade...Valew André....sucesso!!

  • ALTERNATIVA B

    UMA É ARTIGO INDEFINIDO.

  • Não é opcional, simplesmente não existe crase no termo.

  • A banca deveria ter colocado a crase antes de "uma" na alternativa "b" para que pudéssemos julgá-la como falsa. A questão foi muito mal elaborada. 

  • Gabarito: letra b.

    Uma pequena correção no comentário do colega Rodrigo,  à frente de é uma locução prepositiva com valor semântico de lugar. Abaixo um trecho retirado do livro A Gramática para Concursos Públicos, de Fernando Pestana:

    "Vejamos as locuções prepositivas e seus valores semânticos
    Lugar: perto de, acima de, longe de, fora de, além de, dentro de, abaixo de, atrás de, por
    trás de, por detrás de, através de, debaixo de, embaixo de, em cima de, defronte de, em frente
    de/a, à frente de (grifo meu) (...)".

  • Segundo a professora Flávia Rita, antes de artigos indefinidos (um, uns, uma, umas...) a crase é proibida! E para proibições não há exceções.

  • Como é errada se não colocou a crase na frase.

  • Mal formulada a questão.

  • É um absurdo uma questão tão mal formulada dessa, agora além de tudo, o concurseiro tem de adinhar qual questão o examinador pensou em fazer como a incorreta. Realmente antes de artigo indefinidos nao se use crase, mas como não está craseado, conclui-se que a frase está certa.

  • Acredito que o comando para verificar se a crase está correta vem logo em seguida de cada frase. Na letra B afirma que antes do artigo indefinido UMA o uso da crase é opcional, o que não é verdadeiro. Não se usa crase antes de UMA.

  • GABARITO B

     

    Vamos aprender os casos facultativos da CRASE que ficará mais fácil de resolver as questões:

     

     

    - Diante de nomes próprios femininos:

    Entreguei o cartão Paula.
    Entreguei o cartão à Paula.

     

    - Diante de pronome possessivo feminino (no singular):

    Cedi o lugar minha avó.
    Cedi o lugar à minha avó.

     

    - Depois da preposição até:

    Fui até a praia.
    Fui até à praia.

     

     

    bons estudos

  • Ô povinho, é a JUSTIFICATIVA da B que está errada!

  • a letra "à" é a contração da preposição "a" com o artigo "a". Na resposta B já existe o artigo "uma" após a preposição "a". Portanto, não é possível fazer a contração nesse caso. a crase não é opcional, ela é impossível nesse caso.

    Resposta: B

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1264537
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


O pronome “isso” retoma a palavra ou a expressão em destaque, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    A) Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque (ATENDER AOS SÁBADOS E DOMINGOS) tem de ser feito.

    B) A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E (APRENDER A GOSTAR DO QUE VOCÊ FAZ) é mais fácil do que se pensa.

    C) GABARITO.Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e ("COMEÇARÁ" A SER CRIATIVO, INVENTANDO COISA NOVA) é um raro prazer.

    D) Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por ("SEMPRE FIZ QUESTÃO DE FAZÊ-LAS BEM FEITAS").


ID
1264540
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


Leia este trecho.

Assinale a alternativa em que o termo destacado no enunciado introduz a circunstância identificada nos parênteses.

Alternativas
Comentários

  • Conjunções subordinativas condicionais

    se, caso, contanto que, salvo se, desde que, a menos que, a não ser que.

    Iniciam uma oração em que se indica uma condição

    Seria mais poeta, se fosse menos político.

    Caso eu esteja melhor, irei com você no Sábado. (Infoescola)

    O QUE SERIA DE NÓS, SE NINGUÉM PRODUZISSE SAPATOS E MEIAS

       O QUE SERIA DE NÓS, (CASO) NINGUÉM PRODUZISSE SAPATOS E MEIAS

  • Se ninguém produzisse sapatos e meias, o que seria de nós? 

    Condição.

  • CONSECUTIVAS: TANTO QUE, DE MODO QUE, DE SORTE QUE, TÃO QUE, SEM QUE

  • Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal.

     

    São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.

  • “Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente.” (Consequência)  - EXPLICATIVA

    “[...] quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer.” (Explicação) - ADVERSATIVA

    “O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, [...].” (Condição)

    “Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz.” (Oposição) ADITIVA

  • a)  “Muitos profissionais odeiam o que fazem (consequência) porque não se prepararam adequadamente (Causa).”

    b) “[...] quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer (adversativa – vai no sentido contrário do necessário).”

    c) “O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, [...].” (Condição) – Gabarito.

    d) “Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz.” (Adição. Se fizer isso terá isso)

  • )  “Muitos profissionais odeiam o que fazem (consequência) porque não se prepararam adequadamente (Causa).”

    b) “[...] quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer (adversativa – vai no sentido contrário do necessário).”

    c) “O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, [...].” (Condição) – Gabarito.

    d) “Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz.” (Adição. Se fizer isso terá isso)

  • A)EXPLICAÇÃO

    B)ALTERNÂNCIA OU OPOSIÇÃO

    C)CONDIÇÃO

    D)ADIÇÃO


ID
1264543
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


São recursos utilizados pelo autor na composição desse texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Polifonia = presença de outros textos dentro de um texto, causada pela inserção do autor num contexto que já inclui previamente textos anteriores que lhe inspiram ou influenciam... (wikipédia)

  • Alternativa C - O autor não cita estatísticas.

  • Polifonia é o emprego de várias vozes (vários interlocutores) num mesmo texto.

    Fonte: Flávia Rita

  • Polifonia é caracterizada como a presença de vozes controversas no interior de um texto.

    https://www.infoescola.com/linguistica/polifonia/


ID
1264546
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Ao voltar de sua especialização em bacterologia no Instituto Pauster em Paris, Oswaldo Cruz tomou várias medidas de controle de doenças.

Entre essas medidas NÃO se inclui

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETO.  Em 1904, a oposição a Oswaldo Cruz atingiu seu ápice. Com o recrudescimento dos surtos de varíola, o sanitarista tentou promover a vacinação em massa da população. Os jornais lançaram uma campanha contra a medida. O congresso protestou e foi organizada a Liga contra a vacinação obrigatória. No dia 13 de novembro, estourou a rebelião popular e, no dia 14, a Escola Militar da Praia Vermelha se levantou. O Governo derrotou a rebelião, mas suspendeu a obrigatoriedade da vacina.

    B) INCORRETO!

    c) VERDADEIRO. Ao combater a febre amarela, na mesma época, Oswaldo Cruz enfrentou vários problemas. Grande parte dos médicos e da população acreditava que a doença se transmitia pelo contato com as roupas, suor, sangue e secreções de doentes. No entanto, Oswaldo Cruz acreditava em uma nova teoria: o transmissor da febre amarela era um mosquito. Assim, suspendeu as desinfecções, método tradicional no combate à moléstia, e implantou medidas sanitárias com brigadas que percorreram casas, jardins, quintais e ruas, para eliminar focos de insetos. Sua atuação provocou violenta reação popular.

    D) VERDADEIRO.

    Ao voltar da Europa, Oswaldo Cruz encontrou o Porto de Santos assolado por violenta epidemia de peste bubônica, e logo se engajou no combate à doença. Para fabricar o soro antipestoso, foi criado, em 25 de maio de 1900, o Instituto Soroterápico Federal.


ID
1264549
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Lima Barreto descreveu da seguinte forma a ocupação dos morros no Rio de Janeiro no início do século XX.

“Há casas, casinhas, casebres, barracões, choças, por toda parte onde possa fincar quatro estacas de pau e uni-las por paredes duvidosas [...]. Há verdadeiros aldeamentos dessas barracas nos morros [...]. Nelas há quase sempre uma bica para todos os habitantes e nenhuma espécie de esgoto.”

Essa ocupação dos morros do Rio de Janeiro foi resultado

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "C".


ID
1264552
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Leia a seguinte afirmação.

Fortalecer o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos para a adequada gestão de bacias hidrográficas, observando-se as diretrizes contidas no plano estadual de Recursos Hídricos.

Essa meta está contida na seguinte Rede do Programa Minas em Rede:

Alternativas
Comentários
  • A Rede de Desenvolvimento Econômico Sustentável busca harmonizar o crescimento econômico com a sustentabilidade ambiental e com a redução da pobreza e das desigualdades sociais;

     Fortalecer o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos para a adequada gestão de bacias hidrográficas, observando as diretrizes contidas no plano estadual de Recursos Hídricos.

    Letra A



  • Acertei por dedução. Reparem no trecho: "adequada gestão de bacias hidrográficas", não dá uma ideia de desenvolvimento sustentável? Pode ser que eu tenha viajado na "maionese", mas acertei.




ID
1264555
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Programa Estruturador Saneamento para Todos, no qual se compõe a COPANOR 2014, visa

Alternativas

ID
1264558
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em meados de maio, o ministro Teori Zavascki suspendeu os inquéritos da Operação Lava Jato, mandando soltar todos os presos e pediu que tudo fosse enviado ao Supremo Tribunal Federal.

Motivou a decisão do ministro o fato de

Alternativas
Comentários
  • “A decisão de Zavascki, tomada a partir de um pedido dos advogados do ex-diretor da Petrobrás, se deve ao fato de parlamentares com foro privilegiado terem sido citados nas investigações, como é o caso dos deputados André Vargas (ex-PT e hoje sem partido) e Luiz Argôlo (SDD).

    Letra C


ID
1264561
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Programa Estruturador Travessia tem, em sua composição, um módulo para a educação de pessoas mais velhas.

Esse módulo é

Alternativas
Comentários
  • O terceiro e último projeto da SEDESE é o Banco Travessia, relacionado à meta de elevação da escolaridade, e que, apesar de seu nome, não funciona como um banco tradicional. Seu objetivo é, por meio do diagnóstico do Porta a Porta, localizar as famílias com membros de mais de 15 anos que tenha menos de 5 anos de escolaridade e incentivá-las a dar continuidade aos estudos por meio de diversos programas educacionais. Estas famílias se inscrevem na agência do banco em seu município e podem receber um incentivo financeiro cada vez que um membro completa uma etapa de escolaridade (conclusão do ensino fundamental, do ensino médio ou de cursos profissionalizantes, por exemplo). Esse incentivo é feito por meio do acúmulo de uma moeda simbólica chamadas “travessias” que, diferente de uma moeda social é apenas um carimbo em uma caderneta que as famílias recebem. Uma vez registrada a inscrição, todos os membros da família são considerados para ganhar o beneficio. A quantia máxima por família é de 5000 travessias acumuláveis durante um período de 2 ou 3 anos, de acordo com sua escolha. O resgate do valor é feito ao final desse período escolhido. Na maioria dos casos o período de 3 anos é preferido por ser maior e aumentar as chances para o acumulo de 5 mil reais.

    Letra A



ID
1264570
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Observe o seguinte texto redigido no MS Word.

                        Metamorfose significa mudança, é a transformação de um ser em outro.

Assinale a alternativa que apresenta o nome CORRETO do estilo usado para grifar a palavra metamorfose.

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    Questão mobral.

  • kkkkk credo! que questão fácil!

  • alternativa d subscrito!

  • Sublinhado


ID
2729230
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em superfície vertical próxima à bancada para trabalho em pé, haverá um recuo de ________ cm junto ao piso, para permitir o encaixe da ponta dos pés.

Assinale a alternativa que completa a lacuna do enunciado CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • Se houver uma superfície vertical próxima à bancada deverá ser providenciado um recuo de 10 x 10 cm junto o piso, para permitir o encaixe da ponta dos pés. Sem isso, o trabalhador é obrigado a assumir uma postura inclinada, forçando a coluna e os músculos lombares, aumentando a fadiga.


ID
2729233
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Os trabalhadores, durante o desempenho de suas atividades, estão expostos aos acidentes e doenças ocupacionais devidos à exposição aos riscos.


Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE o que é considerado como doença do trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    A doença do trabalho se caracteriza pela exposição do funcionário a determinado agente que está presente em seu local de trabalho, mas não necessariamente faz parte de suas atividades profissionais. É definida como uma doença que foi adquirida ou desenvolvida em função de condições especiais em que o trabalho é realizado. Neste caso, o trabalho não é a causa específica da doença, mas tem influência sobre ela.

    Um exemplo comum de doença do trabalho é a perda auditiva, que está associada à exposição a ruído excessivo.

  • doença que não produza incapacidade laborativa, eu concordo que não seja doença do trabalho.. mas

    DOENÇA QUE PRODUZA INCAPACIDADE LABORATIVA, não é doença do trabalho?

    não entendi a letra D... se alguém puder me ajudar a justificar essa letra D, ficaria muito feliz.

    Não são consideradas como doença do trabalho:

    A doença degenerativa; A inerente a grupo etário; A que não produza incapacidade laborativa;

    mas pela mais correta, LETRA C

  • Gabarito certo letra D 

    pois a C se refere á doença profissional e não á doença do trabalho.

  • Concordo com Audaclisto.

    Pela definição, problemas de saúde causadas pelo exercício inerente , exposição ou contato com determinada natureza de trabalho (profissão) é um doença profissional, visto que somente os trabalhadores que atuam naquele cargo/profissional ou atividade teriam esta doença, havendo um nexo casual entre a doença e o trabalho. Logo, se trata de uma doença profissional, e não do trabalho. Exemplo citados pelo colega Ricardo, como também podemos citar surdez em Telefonistas, tendinite em trabalhadores de processamento de dados, entre outros..

    já a Doença do Trabalho é aquela inerente ao processo produtivo ou ao ambiente onde se localiza o processo produtivo podendo estar ou não relacionado com exercício do trabalho, não existindo nexo de casualidade entre o trabalho e doença. E se a doença produz incapacidade laboral, é decorrente do trabalho, e portanto, doença ocupacional (do trabalho). Assim este gabarito ao meu ver está incorreto, e o certo seria a Letra D

    tanto que o colega Luiz citou exposição ao ruído: esse caso não é inerente a uma profissão, visto que num mesmo ambiente ruidoso pode ter vários trabalhadores cujas profissões e cargos são diferentes, mas estão expostos ao mesmo agente de risco, pois o ruído é inerente ao ambiente onde se encontra o processo produtivo está ou advém do próprio processo produtivo. Não há nexo casual que liga o ruído a uma determinada atividade/trabalho exercido pelos empregadores: logo, todos que tiverem trabalhando neste ambiente, independente do cargo ou profissão, estão expostos ao ruído, tornando-a uma doença do trabalho.

  • Todas essas alternativas são consideradas como doença do trabalho:

    a lei 8213 deixa claro no enunciado.

    § 1º Não são consideradas como doença do trabalho:

    a) a doença degenerativa;

    b) a inerente a grupo etário;

    c) a que não produza incapacidade laborativa;

    d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

    e outra! pelo texto da letra D, fica claro 100% que trata de doença do trabalho e jamais seria doença profissional.

    Vamos colocar um exemplo na letra D;

    Vamos supor que a região Pará está com endemia de febre amarela!

    Ricardo mora no Pará e trabalha no escritório, porém onde ele reside esta com casos altos de febre amarela. Portanto, se eu sou picado pelo mosquito e fico com febre amarela. eu entro na alternativa letra D pela regra geral, não sendo doença do trabalho.

    Ricardo mora no Pará e trabalha na região amazônica, para fiscalização do desmatamento, Ricardo precisa ir em campo para que possa executar sua atividade. Nesse caso o meu trabalho me força ficar exposto a febre amarela. Portanto, nesse caso Ricardo entra na exceção da regra geral da letra D e será considerado como doença do trabalho.

    Ricardo mora em Brasília e a empresa pediu para Ricardo trabalhar no Pará por 3 semanas no escritório, se ricardo pegar a febre amarela, no escritório, no hotel, no restaurante, em qualquer lugar será considerado como doença do trabalho..

    percebe-se que pelo contexto é impossível ser doença profissional como os colegas estão citando. Doença profissional é a relação direta do trabalho com a doença. Trabalhar com sílica vai ter silicose, isso seria uma D. profissional!


ID
2729236
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Durante o período da paralisação dos serviços, o contrato de trabalho fica interrompido, tendo os trabalhadores direito aos salários como se estivessem em efetivo exercício.


O direito ao salário se justifica pela

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

     

    Tanto a interdição quanto o embargo são hipótese de interrupção contratual. Ou seja, não há prestação de serviços, mas os empregados receberão os salários como se estivessem trabalhando.

     

    Lembrando ainda que:

    *   Embargo refere-se tão somente à obra.

    *   Interdição, por sua vez, refere-se à estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento.

     

    Por fim, a paralisação pode ser parcial ou total.

     

     

  • Gabarito: D


    NR 3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO

    3.5 Durante a paralisação decorrente da imposição de interdição ou embargo, os empregados devem receber os salários como se estivessem em efetivo exercício.

  • NORMA REGULAMENTADORA 03:

    3.5 Durante a paralisação decorrente da imposição de interdição ou embargo, os empregados devem receber os salários como se estivessem em efetivo exercício.

    RESPOSTA LETRA: D) interdição e embargo.


ID
2729239
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou intermitente, superiores a ____ dB(A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente.


Assinale a alternativa que completa a lacuna do enunciado CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • Anexo 1- NR 15

    As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou intermitente, superiores a 115dB(A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente

  • Anexo 1- NR 15

    As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou intermitente, superiores a 115dB(A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente


ID
2729242
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR, em especial com

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B



    PCMSO avalia a saúde dos trabalhadores.

    PPRA avalia a saúde do ambiente do trabalho.



ID
2729245
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O perfil profissiográfico previdenciário considera dentro dos limites aceitáveis, de caráter preventivo, os casos cujos audiogramas mostram limiares auditivos menores ou iguais a _______ dB(NA), em todas as frequências examinadas.


Assinale a alternativa que completa a lacuna do enunciado CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • 4. Interpretação dos resultados do exame audiométrico com finalidade de prevenção

    4.1. A interpretação dos resultados do exame audiométrico de referência deve seguir os seguintes parâmetros:

    4.1.1. São considerados dentro dos limites aceitáveis, para efeito desta norma técnica de caráter preventivo, os casos cujos audiogramas mostram limiares auditivos menores ou iguais a 25 dB(NA), em todas as frequências examinadas.

    4.1.2. São considerados sugestivos de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados os casos cujos audiogramas, nas frequências de 3.000 e/ou 4.000 e/ou 6.000 Hz, apresentam limiares auditivos acima de 25 dB(NA) e mais elevados do que nas outras frequências testadas, estando estas comprometidas ou não, tanto no teste da via aérea quanto da via óssea, em um ou em ambos os lados.

    4.1.3. São considerados não sugestivos de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados os casos cujos audiogramas não se enquadram nas descrições contidas nos itens 4.1.1 e 4.1.2 acima.

    4.2. A interpretação dos resultados do exame audiométrico sequencial deve seguir os seguintes parâmetros:

    4.2.1. São considerados sugestivos de desencadeamento de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados, os casos em que os limiares auditivos em todas as frequências testadas no exame audiométrico de referência e no sequencial permanecem menores ou iguais a 25 dB(NA), mas a comparação do audiograma sequencial com o de referência mostra uma evolução dentro dos moldes definidos no item 2.1 desta norma, e preenche um dos critérios abaixo:

    a. a diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz iguala ou ultrapassa 10 dB(NA);

    4.2.2. São considerados, também sugestivos de desencadeamento de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados, os casos em que apenas o exame audiométrico de referência apresenta limiares auditivos em todas as frequências testadas menores ou iguais a 25 dB(NA), e a comparação do audiograma sequencial com o de referência mostra uma evolução dentro dos moldes definidos no item 2.1 desta norma, e preenche um dos critérios abaixo:

    a. a diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de frequência de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz iguala ou ultrapassa 10 dB(NA);

  • Em 1966 Davis e Silverman, os níveis de limiares utilizados para caracterizar os graus de severidade da deficiência auditiva são:

    Audição Normal – Limiares entre 0 a 24 dB nível de audição.

    Deficiência Auditiva Leve – Limiares entre 25 a 40 dB nível de audição.

    Deficiência Auditiva Moderna – Limiares entre 41 e 70 dB nível de audição.

    Deficiência Auditiva Severa – Limiares entre 71 e 90 dB nível de audição.

    Deficiência Auditiva Profunda – Limiares acima de 90 dB.

  • Tipos de Deficiência Auditiva:

    Condutiva :

    Quando ocorre qualquer interferência na transmissão do som desde o conduto auditivo externo até a orelha interna. A grande maioria das deficiências auditivas condutivas pode ser corrigida através de tratamento clínico ou cirúrgico. Esta deficiência pode ter várias causa, entre elas pode-se citar: C orpos estranhos no conduto auditivo externo, tampões de cera , otite externa e média, mal formação congênita do conduto auditivo, inflamação da membrana timpânica, perfuração do tímpano, obstrução da tuba auditiva, etc.

    Sensório-Neural :

    Quando há uma impossibilidade de recepção do som por lesão das células ciliadas da orelha interna ou do nervo auditivo. Este tipo de deficiência auditiva é irreversível. A deficiência auditiva sensório-neural pode ser de origem hereditária como problemas da mãe no pré-natal tais como a rubéola, sífilis, herpes, toxoplasmose, alcoolismo, toxemia, diabetes etc. Também podem ser causadas por traumas físicos, prematuridade, baixo peso ao nascimento, trauma de parto, meningite, encefalite, caxumba, sarampo etc.

    Mista :

    Quando há uma alteração na condução do som até o órgão terminal sensorial associada à lesão do órgão sensorial ou do nervo auditivo. O audiograma mostra geralmente limiares de condução óssea abaixo dos níveis normais, embora com comprometimento menos intenso do que nos limiares de condução aérea.


ID
2729248
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A ergonomia limita as forças para puxar e empurrar carrinho em movimento, o que não deve ultrapassar ____ N. Embora a força exigida seja frequentemente maior, esse limite é colocado para evitar maiores tensões mecânicas, principalmente nas costas. Para movimentos com durações superiores a um minuto, a força permitida para puxar ou empurrar é limitada a ______ N.


Assinale a alternativa que completa a lacuna do enunciado CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • Por lógica, a força em movimentos com durações superiores a um minuto devem ser maiores.


    A alternativa C é a única que possibilida isso.

  • difícil mas da pra responder por lógica.

  • qual o embasamento legal desta questão???

  • Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/74085560/biomecanica-ocupacional-e-antropometria-final/13


ID
2729251
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Sempre que vários empregadores realizem simultaneamente atividades no mesmo local de trabalho, terão o dever de executar ações integradas para aplicar as medidas previstas no ______ visando à proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados.


Assinale a alternativa que completa a lacuna do enunciado CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • (NR-9) 9.6.1 Sempre que vários empregadores realizem simultaneamente atividades no mesmo local de trabalho terão o dever de executar ações integradas para aplicar as medidas previstas no PPRA visando a proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados.

  • A questão cobrou conhecimentos sobre a NR-9 (atualmente: Programas de Prevenção de Riscos Ambientais, mas que em agosto de 2021 passará a ser: avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos) e pediu para completarmos a assertiva.

    De acordo com a referida NR:

    9.6.1 "Sempre que vários empregadores realizem simultaneamente atividades no mesmo local de trabalho terão o dever de executar ações integradas para aplicar as medidas previstas no PPRA visando a proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados".

    Portanto, a única alternativa que completa corretamente o texto é a letra "b"

    GABARITO: LETRA B


ID
2729254
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A vibração do corpo provoca desconforto quando houver combinação de certo nível com o tempo de exposição. O trabalhador com vibração nos membros superiores e exposto ao frio pode provocar em seus dedos o chamado “dedo branco ou morto”, devido

Alternativas
Comentários
  • pega a ponta do seu dedo, e aperta,veja como ele fica devido a falta de circulação.

    agora imagina isso de forma continua em uma maquina vibratória


ID
2729257
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

É de fundamental importância a realização do _____ nas atividades potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente, incluindo o ambiente laborativo, levando-se em conta também as condições de qualidade ambiental de trabalho a serem desenvolvidas na atividade a ser licenciada.


Assinale a alternativa que completa a lacuna do enunciado CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • Houve erro de digitação senhores. O correto é EPIA (estudo prévio de impacto ambiental).

  • o correto é EIA


ID
2729260
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Nos postos de trabalho onde se desenvolvem tarefas que exigem acompanhamento visual constante, os trabalhadores devem colocar-se entre ___ a ____ cm de distância focal.


Assinale a alternativa que completa a lacuna do enunciado CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • Erro de português, ao usar a palavra ENTRE, devemos usar a conjunção "e" e não a preposição "a"...

    Ex: Entre 1920 e 1940 aconteceu nada! correto

    ex: Entre 1920 a 1940 aconteceu nada! errado.

  • galera vou colocar duas informações, como a banca pediu esse valor, pode ser que cobre o outro tb.

    o assunto dessa questão é Alcance sobre a mesa.

    A área de alcance ÓTIMO sobre a mesa pode ser traçada, girando-se os antebraços em torno dos cotovelos com os braços caídos normalmente ao lado do tronco. Estes descreverão um arco com raio de 35 a 45 cm. A parte central, situada em frente ao corpo, fazendo interseção com os dois arcos, será a área ótima para se usar as duas mãos.

    A área de alcance máximo será obtida girando-se os braços estendidos em torno do ombro. Estes descrevem arcos de 55 a 65 cm de raio.

    As tarefas que exigem acompanhamento visual constante devem colocar-se entre 20 a 40 cm de distância focal. Para leitura ou inspeções visuais em grandes superfícies, pode-se providenciar um tampo de mesa com 45° de inclinação, a fim de manter essa distância focal com poucas alterações.

    ou seja galera, em caso de impossibilidade de usar 20 a 40 cm, que seriam os casos de grandes superfícies permite regular o ângulo, para causar uma sensação de conforto semelhante.

    a imagem eu não consigo postar, mas vou postar no meu instagram de revisão. @revisãodoest.

  • Fonte : https://tecnologia.qualidade.faccat.br/moodle/pluginfile.php/579/mod_resource/content/1/Antropometria.pdf


ID
2729263
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A partir de uma demanda de ação ergonômica, há três tipos principais de pontos de vista que se podem adotar e que correspondem a três diferentes leituras do funcionamento da empresa. Cada ponto de vista reflete, com maior ou menor intensidade, as funções que os membros da empresa desempenham. São orientados:


I. Pelas condições da produção.

II. Pela atividade de trabalho em si.

III. Pelos resultados da empresa.

IV. Pelo biótipo dos trabalhadores.


Estão CORRETAS as afirmativas.

Alternativas
Comentários
  • Direito trabalhista

    Trabalho por Produção - Seria o I - esse tipo de serviço é permitido desde que garanta o salário mínimo ao funcionário

    Trabalho por tarefa - seria o III - por serviço finalizado - 200 reais para pintar a parede.

    Trabalho por tempo de serviço - seria o IV - pela CLT 44 horas semanais. podendo até 2 horas extraordinária por dia com adicional de 50%.

    Meios de pagamento (informação extra, caso caia CLT ou D. TRAB. no seu concurso)

    Pecúnia

    Cheque

    Utilidades

    outros

    Talvez não seja por esse lado que devesse responder, mas como foi o jeito que acertei, e não tinha comentários, talvez possa ajudar alguém, até ter algum comentário mais fiel.

  • No livro "Compreender o Trabalho para Transformá-lo. A prática de Ergonomia" (Guérin, et al), ná página 34 [capítulo 2: Trabalho, tarefa e atividade, VII o confronto de pontos de vista], lê-se:

    " A partir de uma demanda de ação ergonômica, há três tipos principais de pontos de vista que se podem adotar e que correspondem a três diferentes leituras do funcionamento da empresa. Cada ponto de vista reflete, com maior ou menor intensidade, as funções que os membros da empresa desempenham. São orientados:

    Trata-se, sem dúvida, de uma categorização, e é possível discernir em cada uma dessas leituras nuanças, e até mesmo, diferenças, por vezes consideráveis"

    Portanto, a questão copiou uma passagem desse livro. Eu o li pois estava fazendo mestrado em Ergonomia, senão não saberia.

    Espero ter ajudado


ID
2729266
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores e, a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:


I. todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores.

II. não devem ser incluídas pausas para descanso.

III. quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento.


Estão CORRETAS as afirmativas.

Alternativas
Comentários
  • NR 17

    17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:

    a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores;

    b) devem ser incluídas pausas para descanso;

    c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento.


ID
2729269
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências etc. E o armazenamento de material empilhado nas empresas deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo menos ______ cm.


Assinale a alternativa que completa a lacuna do enunciado CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • 11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo menos 0,50m (cinquenta centímetros).



ID
2729272
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Uma bancada utilizada por várias pessoas deve ter sua altura regulável. Para acomodar as diferenças individuais, a faixa de ajustes deve ser de, pelo menos, ____ cm. Isso acontece também quando a mesma pessoa deve trabalhar com peças de diferentes alturas.


Assinale a alternativa que completa a lacuna do enunciado CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • A altura da bancada deve ser ajustável. Quando a mesma bancada é usada por várias pessoas, sua altura deve ser regulável.

    Para acomodar as diferenças individuais, a faixa de ajustes deve ser de pelo menos 25 cm. Isso acontece também quando a mesma pessoa deve trabalhar com peças de diferentes alturas.

    De preferência galera, caso uma banca apele mais ainda, de 54 a 79 cm e outra, não usar ajustes tipo "degraus", ela deve ser aquelas que aperta e suavemente sobe ou desce.

    Degraus - tipo aquelas de academia, que tira o pauzinho e encaixa.. ou aquelas que dão um tranco, quando aperta.

  • Onde está isso? qual a fonte?

  • qual o embasamento legal?

  • Livro: Ergonomia Prática

    Werdeemester! o nome é alguma coisa assim!

  • qual a procedência?

  • Uma observação: lendo meus comentários depois de alguns meses de estudo! Werdmeester adota de 54 a 79 cm. mas O Itiro IIda é de 54 a 75 cm. Fica essa observação!

    o papai aqui só evolui, gosto de ver esses meus comentários!

  • RESPOSTA: C

    Questão retirada do livro:

    Ergonomia Prática

    Autores: Jan Dul, Bernard Weerdmeester

    Página 34.


ID
2729275
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A abordagem holística para as organizações e sociedades considera o acidente como um fenômeno de natureza multifacetada, resultante de interações complexas entre fatores

Alternativas

ID
2729278
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho:


I. Receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI.

II. Fiscalizar a qualidade do EPI.

III. Cancelar o CA.

IV. Recolher amostras de EPI.

V. Fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e à qualidade do EPI.


Estão CORRETAS as afirmativas.

Alternativas
Comentários
  • NR 6 - EPI

    6.11.1 Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho:

    a) cadastrar o fabricante ou importador de EPI;

    b) receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI;

    c) estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI;

    d) emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador;

    e) fiscalizar a qualidade do EPI;

    f) suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora; e,

    g) cancelar o CA.

  • I-Receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI. Responsabilidade do órgão nacional do MTE

    II. Fiscalizar a qualidade do EPI. Responsabilidade do órgão nacional do MTE

    III. Cancelar o CA. Responsabilidade do órgão nacional do MTE

    IV. Recolher amostras de EPI. Responsabilidade do órgão regional do MTE

    V. Fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e à qualidade do EPI. Responsabilidade do órgão regional do MTE.


ID
2729281
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O transporte terrestre de explosivos deve seguir a legislação pertinente ao transporte de produtos perigosos, em especial, a emitida pelo Ministério dos Transportes; o transporte por via marítima, fluvial ou lacustre, as normas do Comando da Marinha; o transporte por via aérea, as normas do Comando da Aeronáutica.


Para o transporte de explosivos devem ser observadas as seguintes prescrições gerais:


I. O material a ser transportado deve estar devidamente acondicionado em embalagem regulamentar.

II. O material não necessita de proteção contra a umidade e incidência direta dos raios solares.

III. Todos os equipamentos empregados nos serviços de carga, transporte e descarga devem ser rigorosamente verificados quanto às condições de segurança.

IV. O material deve ser disposto e fixado no veículo de modo a facilitar a inspeção e a segurança.

V. Quando houver necessidade de carregar ou descarregar explosivos durante a noite, somente será usada iluminação com lanternas e holofotes elétricos.


Estão CORRETAS as afirmativas.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta é a letra A.

    Nr 19 item 19.4 Transportes de explosivo:

    a)o material a ser transportado deve estar devidamente acondicionado em embalagem regulamentar;

    b)os serviços de embarque e desembarque devem ser assistidos por um fiscal da empresa transportadora, devidamente habilitado;

    c)todos os equipamentos empregados nos serviços de carga, transporte e descarga devem ser rigorosamente verificados quanto às condições de segurança;

    d)sinais de perigo, como bandeirolas vermelhas ou tabuletas de aviso, devem ser afixados em lugares visíveis do veículo de transporte;

    e)o material deve ser disposto e fixado Nº veículo de modo a facilitar a inspeção e a segurança;

    f)munições, pólvoras, explosivos, acessórios iniciadores e artifícios pirotécnicos devem ser transportados separadamente;

    g)o material deve ser protegido contra a umidade e incidência direta dos raios solares; O item II da alternativa está incorreto pois menciona que o material não necessita de proteção.

    h)é proibido bater, arrastar, rolar ou jogar os recipientes de explosivos;

    i)antes de descarregar os materiais, o local previsto para armazená-los deve ser examinado;

    j)é proibida a utilização de luzes não protegidas, fósforos, isqueiros, dispositivos e ferramentas capazes de produzir chama ou centelha nos locais de embarque, desembarque e no transporte;

    k)salvo casos especiais, os serviços de carga e descarga de explosivos devem ser feitos durante o dia e com tempo bom;

    l)quando houver necessidade de carregar ou descarregar explosivos durante a noite, somente será ada iluminação com lanternas e holofotes elétricos.


ID
2729284
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O PPRA deve estabelecer critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das medidas de proteção implantadas considerando os dados obtidos nas avaliações realizadas e no controle médico da saúde previsto na NR.

Alternativas
Comentários
  • (NR-9) 9.3.5.6 O PPRA deve estabelecer critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das medidas de proteção implantadas considerando os dados obtidos nas avaliações realizadas e no controle médico da saúde previsto na NR-7.

  • PCMSO ANDA JUNTO COM O PPRA


ID
2729287
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

As bancadas, prateleiras, máquinas e postos de trabalho devem ser projetados adequadamente para o trabalho em pé com as seguintes recomendações, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • as mãos devem situar-se a, aproximadamente, 75 cm..

    distância vertical - 75 cm

    distância horizontal 25 cm

    NIOSH