Conforme documento intitulado Um novo modelo em educação profissional e tecnológica - concepção e diretrizes, "Os Institutos Federais revelam-se valiosos instrumentos para a mudança da qualidade de vida de brasileiros quando reconhecem que o desenvolvimento local, regional ou nacional não pode prescindir do domínio e da produção do conhecimento. Revelam-se, portanto, espaços privilegiados para a construção e democratização do conhecimento" (Ministério da Educação, p. 23, 2010).
Considerando o enunciado, podemos afirmar que, para cumprir com essas finalidades, os Institutos necessitam:
Texto 01
"É própria da antropologia a sua perspectiva comparada. Examinando e comparando diferentes sociedades afastadas tanto no tempo quanto no espaço, a antropologia pretende alcançar uma compreensão do universal humano através da análise das semelhanças e das diferenças. Frente à diversidade das manifestações do humano, o antropológico adota geralmente o ponto de vista do relativismo cultural, segundo o qual a compreensão de um fenômeno observado numa sociedade estrangeira exige que se situe este fenômeno em seu contexto específico" (BAGNO, Marcos. Norma Linguística. In Aléong Stanley).
Texto 01
"É própria da antropologia a sua perspectiva comparada. Examinando e comparando diferentes sociedades afastadas tanto no tempo quanto no espaço, a antropologia pretende alcançar uma compreensão do universal humano através da análise das semelhanças e das diferenças. Frente à diversidade das manifestações do humano, o antropológico adota geralmente o ponto de vista do relativismo cultural, segundo o qual a compreensão de um fenômeno observado numa sociedade estrangeira exige que se situe este fenômeno em seu contexto específico" (BAGNO, Marcos. Norma Linguística. In Aléong Stanley).
Podemos explicar as regularidades de comportamento linguístico em sociedade segundo o princípio de que é a regulação social que impõe normas sociais ou esquemas de comportamento através da cultura. Partindo desse princípio, com base em seus conhecimentos acerca do assunto, julgue as afirmativas abaixo e marque a alternativa CORRETA.
I - A organização social de toda a sociedade funciona com o auxílio de instituições que estão no princípio da estrutura social, tais como a família, escola, o direito, a divisão do trabalho, entre outras.
II - A vida social é constituída de interações constantes entre indivíduos. Dessa forma, o papel que o indivíduo desempenha na sociedade em função de seu status pouco influencia o seu comportamento linguístico.
III - Se a consciência ou percepção de si, dos outros e da situação é um elemento essencial no funcionamento do humano, não se deve esquecer que o estado dessa consciência é largamente condicionado pela situação objetiva de comunicação.
Texto 01
"É própria da antropologia a sua perspectiva comparada. Examinando e comparando diferentes sociedades afastadas tanto no tempo quanto no espaço, a antropologia pretende alcançar uma compreensão do universal humano através da análise das semelhanças e das diferenças. Frente à diversidade das manifestações do humano, o antropológico adota geralmente o ponto de vista do relativismo cultural, segundo o qual a compreensão de um fenômeno observado numa sociedade estrangeira exige que se situe este fenômeno em seu contexto específico" (BAGNO, Marcos. Norma Linguística. In Aléong Stanley).
"Um texto define-se de duas formas que se complementam: pela organização ou estruturação que faz dele um 'todo sentido', e como objeto da comunicação que se estabelece entre um destinador e um destinatário." (BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria semiótica do texto). A respeito disso, julgue as afirmativas abaixo e marque a alternativa CORRETA.
I - A primeira concepção de texto, entendido como objeto de significação, faz com que seu estudo se confunda com o exame dos procedimentos e mecanismos que o estruturam, que o tecem como um todo de sentido.
II - A segunda caracterização de texto não mais o toma como objeto de significação, mas como objeto de comunicação entre dois sujeitos.
III - Na primeira concepção, o texto encontra o seu lugar entre os objetos culturais, inseridos numa sociedade (de classes) e determinado por formas ideológicas específicas.
IV - Na segunda concepção, o texto precisa ser examinado em relação ao contexto socio-histórico que o envolve e que, em última instância, lhe atribui sentido.
Texto 02
A psicanálise do açúcar
O açúcar cristal, ou açúcar de usina,
mostra a mais instável das brancuras:
quem do Recife sabe direito o quanto,
e o pouco desse quanto, que ela dura.
Sabe o mínimo do pouco que o cristal
se estabiliza cristal sobre o açúcar,
por cima do fundo antigo, de mascavo,
do mascavo barrento que se incuba;
e sabe que tudo pode romper o mínimo
em que o cristal é capaz de censura:
pois o tal fundo mascavo logo aflora
quer inverno ou verão mele o açúcar.
Se os bangüês que-ainda purgam ainda
o açúcar bruto com barro, de mistura;
a usina já não o purga: da infância,
não só depois de adulto, ela o educa;
em enfermarias, com vácuos e turbinas,
em mãos de metal de gente indústria,
a usina o leva a sublimar em cristal
o pardo do xarope: não o purga, cura.
Mas como a cana se cria ainda hoje,
em mãos de barro de gente agricultura,
o barrento da pré-infância logo aflora
quer inverno ou verão mele o açúcar.
(João Cabral de Melo Neto. Obro completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 356).
Ao lermos o poema em destaque, levando-se em consideração o papel do percurso gerativo do sentido na construção semiótica do texto, no nível das estruturas fundamentais, podemos afirmar que:
I - Ele parte da oposição entre duas antíteses, que são o puro (branco, limpo, claro), em "açúcar cristal da usina", e o sujo (impuro, escuro, barrento), em "açúcar mascavo".
II - Dois percursos ocorrem no texto. Passa-se da pureza à impureza, quando o mascavo barrento rompe o cristal, ou da sujeira do açúcar bruto à brancura do cristal da usina.
III - A asserção da "pureza", no primeiro percurso, e a da "sujeira", no segundo, faz surgir, no texto de Cabral, uma terceira possibilidade, a da afirmação concomitante da "pureza" e da "sujeira" dos banguês. Assim, o açúcar dos banguês tem características tanto do mascavo "puro" quanto do cristal "sujo", purgado que é "com barro, de mistura".
Texto 02
A psicanálise do açúcar
O açúcar cristal, ou açúcar de usina,
mostra a mais instável das brancuras:
quem do Recife sabe direito o quanto,
e o pouco desse quanto, que ela dura.
Sabe o mínimo do pouco que o cristal
se estabiliza cristal sobre o açúcar,
por cima do fundo antigo, de mascavo,
do mascavo barrento que se incuba;
e sabe que tudo pode romper o mínimo
em que o cristal é capaz de censura:
pois o tal fundo mascavo logo aflora
quer inverno ou verão mele o açúcar.
Se os bangüês que-ainda purgam ainda
o açúcar bruto com barro, de mistura;
a usina já não o purga: da infância,
não só depois de adulto, ela o educa;
em enfermarias, com vácuos e turbinas,
em mãos de metal de gente indústria,
a usina o leva a sublimar em cristal
o pardo do xarope: não o purga, cura.
Mas como a cana se cria ainda hoje,
em mãos de barro de gente agricultura,
o barrento da pré-infância logo aflora
quer inverno ou verão mele o açúcar.
(João Cabral de Melo Neto. Obro completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 356).
Texto 02
A psicanálise do açúcar
O açúcar cristal, ou açúcar de usina,
mostra a mais instável das brancuras:
quem do Recife sabe direito o quanto,
e o pouco desse quanto, que ela dura.
Sabe o mínimo do pouco que o cristal
se estabiliza cristal sobre o açúcar,
por cima do fundo antigo, de mascavo,
do mascavo barrento que se incuba;
e sabe que tudo pode romper o mínimo
em que o cristal é capaz de censura:
pois o tal fundo mascavo logo aflora
quer inverno ou verão mele o açúcar.
Se os bangüês que-ainda purgam ainda
o açúcar bruto com barro, de mistura;
a usina já não o purga: da infância,
não só depois de adulto, ela o educa;
em enfermarias, com vácuos e turbinas,
em mãos de metal de gente indústria,
a usina o leva a sublimar em cristal
o pardo do xarope: não o purga, cura.
Mas como a cana se cria ainda hoje,
em mãos de barro de gente agricultura,
o barrento da pré-infância logo aflora
quer inverno ou verão mele o açúcar.
(João Cabral de Melo Neto. Obro completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 356).
Texto 03
Os gêneros textuais são classificados conforme as características comuns que os textos apresentam em relação à linguagem e ao conteúdo. Existem muitos gêneros textuais, os quais promovem uma interação entre os interlocutores (emissor e receptor) de determinado discurso. São exemplos a resenha crítica jornalística, publicidade, receita de bolo, menu do restaurante, bilhete ou lista de supermercado. É importante considerar seu contexto, função e finalidade, pois o gênero textual pode conter mais de um tipo textual. Isso, por exemplo, quer dizer que uma receita de bolo apresenta a lista de ingredientes necessários (texto A) e o modo de preparo (texto B).
(https://www.todamateria.com.br/generos-textuais/. Acesso em 09/2019) - Adaptado.
Texto 04
"Os gêneros são, em última análise, o reflexo de estruturas sociais recorrentes e típicas de cada cultura. Por isso, em princípio, a variação cultural deve trazer consequências significativas para a variação de gêneros."
(LA MARCUSCHI. Gêneros textuais: definição e funcionalidade, 2002).
Tomando como base o trabalho do Prof. Carlos Valmir do Nascimento que objetivou destacar a importância no processo de ensino e aprendizagem de leitura e produção textual, citando os fatores de textualidade, transcrevemos abaixo o texto produzido por uma das alunas da referida escola, cuja abordagem eram as comemorações do dia dos estudantes:
"Eu achei tudo ótimo. O meu ponto de vista é que era pra ser mais organizado, porque as meninas estavam todas desorganizadas. Que seja mais organizado, porque faltaram muitas coisas.
O dia dos estudantes era para ser muito festejado, ter muita animação e mais brincadeiras.,
A festa que houve aqui no colégio foi muito boa, porque houve apresentação de teatro e desfiles. Quarta-feira foi ótimo, porque passaram um filme muito bom para todos assistirem.
Quinta-feira foi mais ou menos, porque houve um julgamento muito chato e ruim... A sexta-feira foi um dia ótimo, por causa das apresentações, as danças e os desfiles." (J.S. Aluna do 8° Ano B, da EMEFAC, 2013).
(http://www.gelne.com.br/arquivos/anais/gelne-2014/anexos/778.pdf, acesso em 09/2019)
Ao procedermos à avaliação do referido texto, só NÃO é correto afirmar que:
Texto 06
As novas práticas pedagógicas convergem para a utilização na sala de aula de textos os mais variados possíveis, não só em Língua Portuguesa, mas nas aulas de todas as áreas do conhecimento, em que se devem priorizar as práticas de leitura e de produção textual. Isso significa que se deve dar relevância aos processos da contextualização, de forma que todas as atividades dos diferentes componentes curriculares ministrados na escola e todas as questões do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), dos vestibulares do país e de outros concursos públicos devem ser contextualizadas. [...]
Entende-se por textualidade um conjunto de características que nos possibilita conhecer um texto. Os fatores de textualidade são os seguintes: coerência, coesão, intencionalidade, aceitabilidade, informatividade e relevância.
(http://www.gelne.com.br/arquivos/anais/gelne-2014/anexos/778.pdf, "A textualidade e seus fatores". Acesso em 09/2019).
A partir dos pressupostos estabelecidos no texto acima, os fatores de textualidade podem ser observados na matriz de referência que objetiva avaliar as competências textuais nas redações do ENEM, conforme o quadro abaixo:
Competência 1 Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa.
Competência 2 Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.
Competência 3 Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Competência 4 Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Competência 5 Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
(https://www.vestibular.com.br/wpcontent/uploads/2017/10/manual_de_redacao_do_enem_2017.pdf)
Dessa forma, só NÃO podemos afirmar que os fatores de textualidade estão relacionados na matriz de
referência do ENEM, pois:
"A coerência não é um ente concreto, que pode ser visualizado, sublinhado ou apontado no texto. É algo subjetivo que o leitor capta com base em um conjunto de elementos a partir do cotexto e levando-se em consideração o contexto, a situação comunicativa, os seus conhecimentos sociocognitivos e interacionais, além do material linguístico. Vale lembrar que se entende por cotexto a superfície de um texto. Assim, existem alguns textos que apresentam algumas inadequações em relação à coerência. Para detectá-las, o professor de Língua Portuguesa, em uma de suas muitas atribuições que é a correção textual, deve estar atento às chamadas metarregras, que são ferramentas que auxiliam na análise e avaliação das falhas na coerência de um texto".
(NASCIMENTO, Carlos Valmir do Nascimento. Fatores de textualidade. http://www.gelne.com.br/arquivos/anais/gelne-2014/anexos/778.pdf, acesso em 09/2019).
Assim, só NÃO pode ser considerada metarregra em relação à coerência textual:
After reading the abstract bellow, choose the INCORRECT alternative:
Abstract: This paper reports the experience of developing teaching materials for public school teachers and students in southern Brazil in a project funded by the Education Department of Paraná State. The materials were intended as resources to be used by teachers according to their needs and those of their local communities, rather than as a textbook per se. The theory underlying this project is based on critical literacy and the idea that language is discourse, i.e. embedded in cultural and ideological values which determine its meaning and establish power relations among texts, among readers and among texts and their readers - Freirean "readers of the wor(l)d". Student-readers are, in this sense, co-constructors of meanings and responsible for making sense of reality. We expect students and teachers who use the materials we designed to become more aware of their possibilities as agents and this way we intend to foster a sense of active citizenship.
Key-word: critical literacy, citizenship, English teaching, public schools.
JORDÃO, Clarissa Menezes & FOGAÇA, Francisco Carlos. CRITICAL LITERACY IN THE ENGLISH LANGUAGE CLASSROOM. D.E.L.T.A., 28:1,2012 (69-84).
According to the abstract, this research was based on critical literacy that understands language as a
discourse.
Read the text below in order to answer the question.
Chapter 3
CYBER-SCHOOLING AND TECHNOLOGICAL CHANGE
Multiliteracies for new times
Carmen Luke
Introduction: technological innovation and dissemination
In the last few years, talk about the information superhighway has saturated the media, the marketplace, and the public imagination. Social critics and commentators tell us we are in the midst of a technological and information revolution which will change for ever the way we communicate and conduct our everyday affairs. But what is the information revolution? How do the new technologies impact on our lives now and what might these changes mean for the future? What might all this mean for education, for teachers and students, for teaching and learning?
My aim in this chapter is to provide a guided tour of a range of issues currently being raised about new information technologies (IT) and computer mediation communications (CMC), in relation to schooling and literacy. What is interesting in current debates is that researchers and social commentators are looking at much broader and more long-term social and cultural consequences of the impact of CMC. Even among educators, concerns are not confined exclusively to pedagogical and curriculum issues. It seems that questions about the significant and permanent social changes seeping into every crevice of our everyday work and private lives are on everyone's mind. Many of the issues that are being raised today, and which I will sketch out here, deal with abstract notions about the virtual and 'real'; about time and space; about 'body-less' interactions and comunities of learners; about global access, global culture, and so forth. But despite what appears to be a highly abstract debate, it nonetheless has concrete implications for schooling as we know it and all the traditional industrial model precepts and practices developed within that model. And yet the radical technological changes we now hear about in the media - most of which are framed in either a technophobic 'crisis' or else protechnology 'panacea' rhetoric - have been with us for quite some time.
Of all the innovations in communications technologies over the past two decades, the video cassette recorder (VCR), computer, and now the global network of the Internet have had the most profound effect on home entertainment, education, and workplace practice.
[...]
Today, the Internet is generating equally profound changes in the way we communicate, and how we access, produce, and distribute information and knowledge. Yet the Internet too is generating virulent responses from the public and social critics about its 'anarchic' nature: the inability to control it, to censor it, to manage and limit it. The Internet gets a lot of bad press particularly in relation to that age-old concern over various forms of pornography, privacy and sexual harassment, issues concerning 'electronic stalking', and questions of ownership, monopoly, and unequal access. By the same token, the huge educational (and entrepreneurial) potential of the Internet - popularised as the information superhighway - often gets lauded to the point of blind faith.
Literacy requirements have changed and will continue to change as new technologies come on the marketplace and quickly blend into our everyday private and work lives.
[...]
Read the text below in order to answer the question.
Chapter 3
CYBER-SCHOOLING AND TECHNOLOGICAL CHANGE
Multiliteracies for new times
Carmen Luke
Introduction: technological innovation and dissemination
In the last few years, talk about the information superhighway has saturated the media, the marketplace, and the public imagination. Social critics and commentators tell us we are in the midst of a technological and information revolution which will change for ever the way we communicate and conduct our everyday affairs. But what is the information revolution? How do the new technologies impact on our lives now and what might these changes mean for the future? What might all this mean for education, for teachers and students, for teaching and learning?
My aim in this chapter is to provide a guided tour of a range of issues currently being raised about new information technologies (IT) and computer mediation communications (CMC), in relation to schooling and literacy. What is interesting in current debates is that researchers and social commentators are looking at much broader and more long-term social and cultural consequences of the impact of CMC. Even among educators, concerns are not confined exclusively to pedagogical and curriculum issues. It seems that questions about the significant and permanent social changes seeping into every crevice of our everyday work and private lives are on everyone's mind. Many of the issues that are being raised today, and which I will sketch out here, deal with abstract notions about the virtual and 'real'; about time and space; about 'body-less' interactions and comunities of learners; about global access, global culture, and so forth. But despite what appears to be a highly abstract debate, it nonetheless has concrete implications for schooling as we know it and all the traditional industrial model precepts and practices developed within that model. And yet the radical technological changes we now hear about in the media - most of which are framed in either a technophobic 'crisis' or else protechnology 'panacea' rhetoric - have been with us for quite some time.
Of all the innovations in communications technologies over the past two decades, the video cassette recorder (VCR), computer, and now the global network of the Internet have had the most profound effect on home entertainment, education, and workplace practice.
[...]
Today, the Internet is generating equally profound changes in the way we communicate, and how we access, produce, and distribute information and knowledge. Yet the Internet too is generating virulent responses from the public and social critics about its 'anarchic' nature: the inability to control it, to censor it, to manage and limit it. The Internet gets a lot of bad press particularly in relation to that age-old concern over various forms of pornography, privacy and sexual harassment, issues concerning 'electronic stalking', and questions of ownership, monopoly, and unequal access. By the same token, the huge educational (and entrepreneurial) potential of the Internet - popularised as the information superhighway - often gets lauded to the point of blind faith.
Literacy requirements have changed and will continue to change as new technologies come on the marketplace and quickly blend into our everyday private and work lives.
[...]