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Prova IF-PE - 2013 - IF-PE - Bibliotecário Documentalista


ID
1268968
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Uma questão de bom senso
Ferreira Gullar 


      Falando francamente, o que você prefere, a segurança ou a insegurança, o previsível ou o imprevisível? Em suma, quer acordar de manhã certo de que as coisas vão caminhar normalmente ou prefere estremecer ao pensar no que fará, neste dia, o seu filho drogado?
      Acho muito difícil que alguém prefira viver no desespero, temendo o que pode ocorrer nesse dia que começa. Estou certo de que todo mundo quer viver tranquilo, certo de que as coisas vão transcorrer dentro do previsível.
      Mas quem se droga comporta-se, inevitavelmente, fora do previsível, ou não é? Já imaginou aapreensão em que vivem os pais de um filho drogado? Começa que ele já não vai à escola e, se vai,arma sempre alguma encrenca por lá. Se já trabalha, abandona o emprego e começa a roubar o dinheiro da família para comprar drogas.
      Se isso se torna inviável, entra para o tráfico, passa a vender drogas ou torna-se assaltante,porque tem de conseguir dinheiro para comprá-las, seja de que modo for. Daí a pouco, não apenasassalta e rouba como também mata. Os pais já não reconhecem nele o filho que criaram com tanto carinho. Pelo contrário, o temem, porque, drogado, ele é capaz de tudo.
      E mesmo assim há quem seja a favor da liberação das drogas. Conheço muito bem o argumento que usam para justificá-la: como a repressão não acabou com o tráfico e o consumo, a liberação pode ser a solução do problema. Um argumento simplista, que não se sustenta, pois é omesmo que propor o fim da repressão à criminalidade em geral. O argumento seria o mesmo: porque insistir em combater o crime, se isso se faz há séculos e não se acabou com ele?
      Fora isso, pergunto: se não é proibida a venda de cigarros e bebidas, por que há tráfico dessas mercadorias? E pedras preciosas, é proibido vendê-las? Não e, no entanto, existe tráfico de pedraspreciosas. E ainda assim os defensores da liberação das drogas acham que com isso acabariam como problema. Claro, Fernandinho Beira-Mar certamente passaria a pagar imposto de renda, ISS,ICMS e tudo o mais. Esse pessoal parece estar de gozação.
      Todo mundo sabe que, dos que se viciam em drogas, poucos conseguem largar o vício. E, se largam, é por entender que estavam sendo destruídos por ele, uma vez que perdem toda e qualquer capacidade de refletir e escolher; são verdadeiros robôs que a droga monitora.
      Qual a saída, então? No meu modo de ver, a saída é uma campanha educativa, em larga escala, em âmbito nacional e internacional, para mostrar às crianças e aos adolescentes que as drogas só destroem as pessoas.
      E isso não é difícil de demonstrar porque os exemplos estão aí aos milhares e à vista de quem quiser ver. Os traficantes sabem muito bem disso, tanto que hoje têm agentes dentro das escolas para aliciar meninos de oito, dez anos de idade.
      Confesso que tenho dificuldade de entender a tese da descriminalização das drogas. Todas as semanas, a polícia apreende, nas estradas, em casas de subúrbio, em armazéns clandestinos,toneladas de maconha e de cocaína. É preciso muitos drogados para consumir essa quantidade de drogas.
      Junto às drogas, apreendem, muitas vezes, verdadeiros arsenais de armas modernas de grosso calibre. É preciso muito dinheiro e muita gente envolvida para que o tráfico tenha alcançado talamplitude e tal nível de eficiência. Como acreditar que tudo isso desaparecerá, de repente, bastando tornar a venda de drogas comércio legal? Sem falar nos novos tipos sofisticados de cocaína e maconha, que estão diversificando o mercado.
      A verdade é que o tráfico existe e cresce porque cresce o número de pessoas que consomem drogas. Como se sabe, não pode haver produção e venda de mercadoria que ninguém compra. Se sereduzir o número de consumidores, o tráfico se reduzirá inevitavelmente. E a maneira de fazer isso é esclarecer os jovens do desastre que elas significam.
      O resultado maior não será junto aos viciados crônicos, que tampouco devem ser abandonados à sua má sorte. Virá certamente do esclarecimento dos mais jovens, dos que ainda nãoforam cooptados pelo vício. A eles deve ser mostrado que as drogas destroem inevitavelmente os que a elas se entregam.


Ferreira Gullar é cronista, crítico de arte e poeta. Escreve aos domingos na versão impressa de “Ilustrada”.
FERREIRA GULLAR, J. Ribamar. Folha de S.Paulo.Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/2013/08/1321441-uma-questao-de-bom-senso.shtml.Acesso em 11/08/13. Adaptado.


Com base na leitura global do Texto 1, é possível inseri-lo no âmbito das discussões acerca do uso de drogas. Dentro dessa temática mais ampla, no entanto, o autor levanta uma questão particular sobre a qual discorre e opina, a saber:

Alternativas
Comentários
  • O tema central do texto, sobre o qual o autor expõe de forma incisiva a sua opinião é sobre a venda de drogas deixar de ser considerada crime. Ele não acredita que esta seja a solução para o tráfico. Resposta: letra A


ID
1268971
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Uma questão de bom senso
Ferreira Gullar 


      Falando francamente, o que você prefere, a segurança ou a insegurança, o previsível ou o imprevisível? Em suma, quer acordar de manhã certo de que as coisas vão caminhar normalmente ou prefere estremecer ao pensar no que fará, neste dia, o seu filho drogado?
      Acho muito difícil que alguém prefira viver no desespero, temendo o que pode ocorrer nesse dia que começa. Estou certo de que todo mundo quer viver tranquilo, certo de que as coisas vão transcorrer dentro do previsível.
      Mas quem se droga comporta-se, inevitavelmente, fora do previsível, ou não é? Já imaginou aapreensão em que vivem os pais de um filho drogado? Começa que ele já não vai à escola e, se vai,arma sempre alguma encrenca por lá. Se já trabalha, abandona o emprego e começa a roubar o dinheiro da família para comprar drogas.
      Se isso se torna inviável, entra para o tráfico, passa a vender drogas ou torna-se assaltante,porque tem de conseguir dinheiro para comprá-las, seja de que modo for. Daí a pouco, não apenasassalta e rouba como também mata. Os pais já não reconhecem nele o filho que criaram com tanto carinho. Pelo contrário, o temem, porque, drogado, ele é capaz de tudo.
      E mesmo assim há quem seja a favor da liberação das drogas. Conheço muito bem o argumento que usam para justificá-la: como a repressão não acabou com o tráfico e o consumo, a liberação pode ser a solução do problema. Um argumento simplista, que não se sustenta, pois é omesmo que propor o fim da repressão à criminalidade em geral. O argumento seria o mesmo: porque insistir em combater o crime, se isso se faz há séculos e não se acabou com ele?
      Fora isso, pergunto: se não é proibida a venda de cigarros e bebidas, por que há tráfico dessas mercadorias? E pedras preciosas, é proibido vendê-las? Não e, no entanto, existe tráfico de pedraspreciosas. E ainda assim os defensores da liberação das drogas acham que com isso acabariam como problema. Claro, Fernandinho Beira-Mar certamente passaria a pagar imposto de renda, ISS,ICMS e tudo o mais. Esse pessoal parece estar de gozação.
      Todo mundo sabe que, dos que se viciam em drogas, poucos conseguem largar o vício. E, se largam, é por entender que estavam sendo destruídos por ele, uma vez que perdem toda e qualquer capacidade de refletir e escolher; são verdadeiros robôs que a droga monitora.
      Qual a saída, então? No meu modo de ver, a saída é uma campanha educativa, em larga escala, em âmbito nacional e internacional, para mostrar às crianças e aos adolescentes que as drogas só destroem as pessoas.
      E isso não é difícil de demonstrar porque os exemplos estão aí aos milhares e à vista de quem quiser ver. Os traficantes sabem muito bem disso, tanto que hoje têm agentes dentro das escolas para aliciar meninos de oito, dez anos de idade.
      Confesso que tenho dificuldade de entender a tese da descriminalização das drogas. Todas as semanas, a polícia apreende, nas estradas, em casas de subúrbio, em armazéns clandestinos,toneladas de maconha e de cocaína. É preciso muitos drogados para consumir essa quantidade de drogas.
      Junto às drogas, apreendem, muitas vezes, verdadeiros arsenais de armas modernas de grosso calibre. É preciso muito dinheiro e muita gente envolvida para que o tráfico tenha alcançado talamplitude e tal nível de eficiência. Como acreditar que tudo isso desaparecerá, de repente, bastando tornar a venda de drogas comércio legal? Sem falar nos novos tipos sofisticados de cocaína e maconha, que estão diversificando o mercado.
      A verdade é que o tráfico existe e cresce porque cresce o número de pessoas que consomem drogas. Como se sabe, não pode haver produção e venda de mercadoria que ninguém compra. Se sereduzir o número de consumidores, o tráfico se reduzirá inevitavelmente. E a maneira de fazer isso é esclarecer os jovens do desastre que elas significam.
      O resultado maior não será junto aos viciados crônicos, que tampouco devem ser abandonados à sua má sorte. Virá certamente do esclarecimento dos mais jovens, dos que ainda nãoforam cooptados pelo vício. A eles deve ser mostrado que as drogas destroem inevitavelmente os que a elas se entregam.


Ferreira Gullar é cronista, crítico de arte e poeta. Escreve aos domingos na versão impressa de “Ilustrada”.
FERREIRA GULLAR, J. Ribamar. Folha de S.Paulo.Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/2013/08/1321441-uma-questao-de-bom-senso.shtml.Acesso em 11/08/13. Adaptado.


O texto “Uma questão de bom senso” é um artigo de opinião. Nele, Ferreira Gullar expressa o seu ponto de vista sobre a questão levantada e argumenta em defesa da tese de que

Alternativas
Comentários
  • O tema central do texto defende que a liberação de drogas não é a solução para o problema com o tráfico. Resposta: letra D


ID
1268974
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Uma questão de bom senso
Ferreira Gullar 


      Falando francamente, o que você prefere, a segurança ou a insegurança, o previsível ou o imprevisível? Em suma, quer acordar de manhã certo de que as coisas vão caminhar normalmente ou prefere estremecer ao pensar no que fará, neste dia, o seu filho drogado?
      Acho muito difícil que alguém prefira viver no desespero, temendo o que pode ocorrer nesse dia que começa. Estou certo de que todo mundo quer viver tranquilo, certo de que as coisas vão transcorrer dentro do previsível.
      Mas quem se droga comporta-se, inevitavelmente, fora do previsível, ou não é? Já imaginou aapreensão em que vivem os pais de um filho drogado? Começa que ele já não vai à escola e, se vai,arma sempre alguma encrenca por lá. Se já trabalha, abandona o emprego e começa a roubar o dinheiro da família para comprar drogas.
      Se isso se torna inviável, entra para o tráfico, passa a vender drogas ou torna-se assaltante,porque tem de conseguir dinheiro para comprá-las, seja de que modo for. Daí a pouco, não apenasassalta e rouba como também mata. Os pais já não reconhecem nele o filho que criaram com tanto carinho. Pelo contrário, o temem, porque, drogado, ele é capaz de tudo.
      E mesmo assim há quem seja a favor da liberação das drogas. Conheço muito bem o argumento que usam para justificá-la: como a repressão não acabou com o tráfico e o consumo, a liberação pode ser a solução do problema. Um argumento simplista, que não se sustenta, pois é omesmo que propor o fim da repressão à criminalidade em geral. O argumento seria o mesmo: porque insistir em combater o crime, se isso se faz há séculos e não se acabou com ele?
      Fora isso, pergunto: se não é proibida a venda de cigarros e bebidas, por que há tráfico dessas mercadorias? E pedras preciosas, é proibido vendê-las? Não e, no entanto, existe tráfico de pedraspreciosas. E ainda assim os defensores da liberação das drogas acham que com isso acabariam como problema. Claro, Fernandinho Beira-Mar certamente passaria a pagar imposto de renda, ISS,ICMS e tudo o mais. Esse pessoal parece estar de gozação.
      Todo mundo sabe que, dos que se viciam em drogas, poucos conseguem largar o vício. E, se largam, é por entender que estavam sendo destruídos por ele, uma vez que perdem toda e qualquer capacidade de refletir e escolher; são verdadeiros robôs que a droga monitora.
      Qual a saída, então? No meu modo de ver, a saída é uma campanha educativa, em larga escala, em âmbito nacional e internacional, para mostrar às crianças e aos adolescentes que as drogas só destroem as pessoas.
      E isso não é difícil de demonstrar porque os exemplos estão aí aos milhares e à vista de quem quiser ver. Os traficantes sabem muito bem disso, tanto que hoje têm agentes dentro das escolas para aliciar meninos de oito, dez anos de idade.
      Confesso que tenho dificuldade de entender a tese da descriminalização das drogas. Todas as semanas, a polícia apreende, nas estradas, em casas de subúrbio, em armazéns clandestinos,toneladas de maconha e de cocaína. É preciso muitos drogados para consumir essa quantidade de drogas.
      Junto às drogas, apreendem, muitas vezes, verdadeiros arsenais de armas modernas de grosso calibre. É preciso muito dinheiro e muita gente envolvida para que o tráfico tenha alcançado talamplitude e tal nível de eficiência. Como acreditar que tudo isso desaparecerá, de repente, bastando tornar a venda de drogas comércio legal? Sem falar nos novos tipos sofisticados de cocaína e maconha, que estão diversificando o mercado.
      A verdade é que o tráfico existe e cresce porque cresce o número de pessoas que consomem drogas. Como se sabe, não pode haver produção e venda de mercadoria que ninguém compra. Se sereduzir o número de consumidores, o tráfico se reduzirá inevitavelmente. E a maneira de fazer isso é esclarecer os jovens do desastre que elas significam.
      O resultado maior não será junto aos viciados crônicos, que tampouco devem ser abandonados à sua má sorte. Virá certamente do esclarecimento dos mais jovens, dos que ainda nãoforam cooptados pelo vício. A eles deve ser mostrado que as drogas destroem inevitavelmente os que a elas se entregam.


Ferreira Gullar é cronista, crítico de arte e poeta. Escreve aos domingos na versão impressa de “Ilustrada”.
FERREIRA GULLAR, J. Ribamar. Folha de S.Paulo.Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/2013/08/1321441-uma-questao-de-bom-senso.shtml.Acesso em 11/08/13. Adaptado.


Esse diálogo inicial com o leitor é construído, principalmente, por meio de

Alternativas
Comentários
  • Logo no início do texto, o autor já questiona o leitor com suas perguntas. Resposta: letra A

  • Gabarito: A

    Veja que marcas de diálogo, como indagações, permeiam o texto.


ID
1268977
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Uma questão de bom senso
Ferreira Gullar 


      Falando francamente, o que você prefere, a segurança ou a insegurança, o previsível ou o imprevisível? Em suma, quer acordar de manhã certo de que as coisas vão caminhar normalmente ou prefere estremecer ao pensar no que fará, neste dia, o seu filho drogado?
      Acho muito difícil que alguém prefira viver no desespero, temendo o que pode ocorrer nesse dia que começa. Estou certo de que todo mundo quer viver tranquilo, certo de que as coisas vão transcorrer dentro do previsível.
      Mas quem se droga comporta-se, inevitavelmente, fora do previsível, ou não é? Já imaginou aapreensão em que vivem os pais de um filho drogado? Começa que ele já não vai à escola e, se vai,arma sempre alguma encrenca por lá. Se já trabalha, abandona o emprego e começa a roubar o dinheiro da família para comprar drogas.
      Se isso se torna inviável, entra para o tráfico, passa a vender drogas ou torna-se assaltante,porque tem de conseguir dinheiro para comprá-las, seja de que modo for. Daí a pouco, não apenasassalta e rouba como também mata. Os pais já não reconhecem nele o filho que criaram com tanto carinho. Pelo contrário, o temem, porque, drogado, ele é capaz de tudo.
      E mesmo assim há quem seja a favor da liberação das drogas. Conheço muito bem o argumento que usam para justificá-la: como a repressão não acabou com o tráfico e o consumo, a liberação pode ser a solução do problema. Um argumento simplista, que não se sustenta, pois é omesmo que propor o fim da repressão à criminalidade em geral. O argumento seria o mesmo: porque insistir em combater o crime, se isso se faz há séculos e não se acabou com ele?
      Fora isso, pergunto: se não é proibida a venda de cigarros e bebidas, por que há tráfico dessas mercadorias? E pedras preciosas, é proibido vendê-las? Não e, no entanto, existe tráfico de pedraspreciosas. E ainda assim os defensores da liberação das drogas acham que com isso acabariam como problema. Claro, Fernandinho Beira-Mar certamente passaria a pagar imposto de renda, ISS,ICMS e tudo o mais. Esse pessoal parece estar de gozação.
      Todo mundo sabe que, dos que se viciam em drogas, poucos conseguem largar o vício. E, se largam, é por entender que estavam sendo destruídos por ele, uma vez que perdem toda e qualquer capacidade de refletir e escolher; são verdadeiros robôs que a droga monitora.
      Qual a saída, então? No meu modo de ver, a saída é uma campanha educativa, em larga escala, em âmbito nacional e internacional, para mostrar às crianças e aos adolescentes que as drogas só destroem as pessoas.
      E isso não é difícil de demonstrar porque os exemplos estão aí aos milhares e à vista de quem quiser ver. Os traficantes sabem muito bem disso, tanto que hoje têm agentes dentro das escolas para aliciar meninos de oito, dez anos de idade.
      Confesso que tenho dificuldade de entender a tese da descriminalização das drogas. Todas as semanas, a polícia apreende, nas estradas, em casas de subúrbio, em armazéns clandestinos,toneladas de maconha e de cocaína. É preciso muitos drogados para consumir essa quantidade de drogas.
      Junto às drogas, apreendem, muitas vezes, verdadeiros arsenais de armas modernas de grosso calibre. É preciso muito dinheiro e muita gente envolvida para que o tráfico tenha alcançado talamplitude e tal nível de eficiência. Como acreditar que tudo isso desaparecerá, de repente, bastando tornar a venda de drogas comércio legal? Sem falar nos novos tipos sofisticados de cocaína e maconha, que estão diversificando o mercado.
      A verdade é que o tráfico existe e cresce porque cresce o número de pessoas que consomem drogas. Como se sabe, não pode haver produção e venda de mercadoria que ninguém compra. Se sereduzir o número de consumidores, o tráfico se reduzirá inevitavelmente. E a maneira de fazer isso é esclarecer os jovens do desastre que elas significam.
      O resultado maior não será junto aos viciados crônicos, que tampouco devem ser abandonados à sua má sorte. Virá certamente do esclarecimento dos mais jovens, dos que ainda nãoforam cooptados pelo vício. A eles deve ser mostrado que as drogas destroem inevitavelmente os que a elas se entregam.


Ferreira Gullar é cronista, crítico de arte e poeta. Escreve aos domingos na versão impressa de “Ilustrada”.
FERREIRA GULLAR, J. Ribamar. Folha de S.Paulo.Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/2013/08/1321441-uma-questao-de-bom-senso.shtml.Acesso em 11/08/13. Adaptado.


Identifique, entre as estratégias discursivas listadas abaixo, aquelas utilizadas pelo autor na construção de sua argumentação.

I. Argumentos baseados no consenso, a exemplo de “Como se sabe, não pode haver produção e venda de mercadoria que ninguém compra”.
II. O uso de citação para conferir autoridade ao texto, como em “a polícia apreende, nas estradas, em casas de subúrbio, em armazéns clandestinos, toneladas de maconha e de cocaína”.
III. O emprego de perguntas retóricas, a exemplo de “Como acreditar que tudo isso desaparecerá, de repente, bastando tornar a venda de drogas comércio legal?”.
IV. A comprovação por números que falam por si mesmo, como em “A verdade é que o tráfico existe e cresce porque cresce o número de pessoas que consomem drogas”.
V. A introdução, no corpo da argumentação, de uma ilustração hipotética, a exemplo de “Fernandinho Beira-Mar certamente passaria a pagar imposto de renda, ISS, ICMS e tudo o mais”.

Estão CORRETAS apenas as proposições presentes nos itens

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa II não se trata de uma citação;

    A afirmativa IV não apresenta números precisos, apenas uma hipótese.

    Resposta: letra C


ID
1268980
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Uma questão de bom senso
Ferreira Gullar 


      Falando francamente, o que você prefere, a segurança ou a insegurança, o previsível ou o imprevisível? Em suma, quer acordar de manhã certo de que as coisas vão caminhar normalmente ou prefere estremecer ao pensar no que fará, neste dia, o seu filho drogado?
      Acho muito difícil que alguém prefira viver no desespero, temendo o que pode ocorrer nesse dia que começa. Estou certo de que todo mundo quer viver tranquilo, certo de que as coisas vão transcorrer dentro do previsível.
      Mas quem se droga comporta-se, inevitavelmente, fora do previsível, ou não é? Já imaginou aapreensão em que vivem os pais de um filho drogado? Começa que ele já não vai à escola e, se vai,arma sempre alguma encrenca por lá. Se já trabalha, abandona o emprego e começa a roubar o dinheiro da família para comprar drogas.
      Se isso se torna inviável, entra para o tráfico, passa a vender drogas ou torna-se assaltante,porque tem de conseguir dinheiro para comprá-las, seja de que modo for. Daí a pouco, não apenasassalta e rouba como também mata. Os pais já não reconhecem nele o filho que criaram com tanto carinho. Pelo contrário, o temem, porque, drogado, ele é capaz de tudo.
      E mesmo assim há quem seja a favor da liberação das drogas. Conheço muito bem o argumento que usam para justificá-la: como a repressão não acabou com o tráfico e o consumo, a liberação pode ser a solução do problema. Um argumento simplista, que não se sustenta, pois é omesmo que propor o fim da repressão à criminalidade em geral. O argumento seria o mesmo: porque insistir em combater o crime, se isso se faz há séculos e não se acabou com ele?
      Fora isso, pergunto: se não é proibida a venda de cigarros e bebidas, por que há tráfico dessas mercadorias? E pedras preciosas, é proibido vendê-las? Não e, no entanto, existe tráfico de pedraspreciosas. E ainda assim os defensores da liberação das drogas acham que com isso acabariam como problema. Claro, Fernandinho Beira-Mar certamente passaria a pagar imposto de renda, ISS,ICMS e tudo o mais. Esse pessoal parece estar de gozação.
      Todo mundo sabe que, dos que se viciam em drogas, poucos conseguem largar o vício. E, se largam, é por entender que estavam sendo destruídos por ele, uma vez que perdem toda e qualquer capacidade de refletir e escolher; são verdadeiros robôs que a droga monitora.
      Qual a saída, então? No meu modo de ver, a saída é uma campanha educativa, em larga escala, em âmbito nacional e internacional, para mostrar às crianças e aos adolescentes que as drogas só destroem as pessoas.
      E isso não é difícil de demonstrar porque os exemplos estão aí aos milhares e à vista de quem quiser ver. Os traficantes sabem muito bem disso, tanto que hoje têm agentes dentro das escolas para aliciar meninos de oito, dez anos de idade.
      Confesso que tenho dificuldade de entender a tese da descriminalização das drogas. Todas as semanas, a polícia apreende, nas estradas, em casas de subúrbio, em armazéns clandestinos,toneladas de maconha e de cocaína. É preciso muitos drogados para consumir essa quantidade de drogas.
      Junto às drogas, apreendem, muitas vezes, verdadeiros arsenais de armas modernas de grosso calibre. É preciso muito dinheiro e muita gente envolvida para que o tráfico tenha alcançado talamplitude e tal nível de eficiência. Como acreditar que tudo isso desaparecerá, de repente, bastando tornar a venda de drogas comércio legal? Sem falar nos novos tipos sofisticados de cocaína e maconha, que estão diversificando o mercado.
      A verdade é que o tráfico existe e cresce porque cresce o número de pessoas que consomem drogas. Como se sabe, não pode haver produção e venda de mercadoria que ninguém compra. Se sereduzir o número de consumidores, o tráfico se reduzirá inevitavelmente. E a maneira de fazer isso é esclarecer os jovens do desastre que elas significam.
      O resultado maior não será junto aos viciados crônicos, que tampouco devem ser abandonados à sua má sorte. Virá certamente do esclarecimento dos mais jovens, dos que ainda nãoforam cooptados pelo vício. A eles deve ser mostrado que as drogas destroem inevitavelmente os que a elas se entregam.


Ferreira Gullar é cronista, crítico de arte e poeta. Escreve aos domingos na versão impressa de “Ilustrada”.
FERREIRA GULLAR, J. Ribamar. Folha de S.Paulo.Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/2013/08/1321441-uma-questao-de-bom-senso.shtml.Acesso em 11/08/13. Adaptado.


Na conclusão, Gullar reitera a ideia de que a saída para o problema viria do trabalho junto aos mais jovens e não junto “aos viciados crônicos”. Para evitar um possível mal-entendido, faz uma ressalva marcada no texto pelo uso da palavra

Alternativas
Comentários
  • Com o uso do termo "tampuco" o autor não despreza a ideia de ajudar também os já viciados. Resposta: letra E


ID
1268983
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

DINOS
Martha Medeiros

        É um mundo estranho este. De repente, começaram a ser apresentados fósseis de animais pré-históricos descobertos recentemente no estado. Parece até coisa de novela. Primeiro foram as ossadas encontradas em São Gabriel, agora as de Dona Francisca. E eu que achava que os nossos mais antigos ancestrais eram os açorianos. Pois soube agora que tivemos Tiarajudens e Decuriasuchus residentes. Tivemos, e ainda temos.
        Estou só esperando tocarem a campainha aqui de casa. Posso imaginar os paleontólogos entrando com suas escovinhas e pás, buscando embaixo do meu porcelanato algum resíduo de esqueleto. “Soubemos que dinossauros habitaram esse pedaço de chão milhões de anos atrás, exatamente aqui, onde a senhora vive.” E eu responderei muito circunspecta: “Habitaram, não. Habita ainda. Muito prazer”.
        Sou uma dinossaura gaúcha.
        Outro dia, num encontro entre amigas, me xingaram por não estar no Facebook. Em vez de uma liberdade de escolha, consideraram minha ausência uma afronta. Não estar no Facebook significa que você é uma esnobe com mania de ser diferente. Mas não é nada disso, tenho um bom argumento de defesa: é que me sinto obrigada a dar retorno a todos os contatos que recebo e, se entrar no Facebook, somando os e-mails que recebo (sim, e-mails – é condizente com minha espécie) não terei paz. Sou uma dinossaura. Relevem.
        Eu ainda uso aparelho celular com teclas. Poderia ter um iPad, um tablet ou qualquer outro equipamento de última geração lançado dois minutos atrás, mas gosto do meu telefone simplificado, que só serve para fazer e receber chamadas e torpedos (eu ainda chamo de torpedo, e não de SMS). Não leio mensagens fora de casa. Dinossaura.
        Lembram quando comentei outro dia sobre a entrevista que fiz com a Patrícia Pillar? A revista que me contratou me ofereceu um gravador. Aceitei. E pedi: não esqueçam de mandar as fitas! É um mistério terem mantido a missão que me confiaram. Gravador digital era coisa que eu ainda não tinha manuseado. Poderia ter gravado a conversa pelo celular também. Mas vocês sabem: não se extraem os resíduos paleolíticos do DNA assim no mais.
        Outro dia contei pro escritor Fabrício Carpinejar que, quando estou no escuro do cinema, durante a projeção, costumo anotar nas folhas do talão de cheque as frases que me tocam durante o filme. Ele ficou bege. “Tu usa cheque???”.
        E ainda acredito no amor. Podem me empalhar.

                                       In: MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre, RS: LP & M, 2011. Adaptado.

Uma crônica caracteriza-se por observar e relatar fatos de sua época, a partir dos quais o autor desenvolve reflexões mais gerais sobre o tema associado a esses fatos. O ponto de partida da crônica de Martha Medeiros foi

Alternativas
Comentários
  • Ancestrais humanos? "De repente, começaram a ser apresentados fósseis de animais pré-históricos descobertos recentemente no estado." Trata-se de dinossauros, e não de humanos!

  • Alguém poderia me ajudar nesta questão? Compartilho do mesmo raciocínio que Gabriela Queiroz!

  • Palhaçada de questão

  • Realmente uma questão muito sinistra. Fiquei em dúvida entre as alternativas C e D. Porém no trecho "E eu que achava que os nossos mais antigos ancestrais eram os açorianos" me fez marcar a alternativa "C". Mas foi osso responder essa questão.

     

     

  • Muito difícil!

  • Para mim, essa questão não tem resposta. Marquei a letra E por falta de opção porque não concordo com as demais alternativas. Realmente a crônica começa a partir da descoberta de fósseis, mas de DINOSSAUROS, não de ancestrais humanos (??? - "(...) começaram a ser apresentados fósseis de animais pré-históricos descobertos recentemente no estado.").

    A crônica se desenrola a partir do devaneio da autora imaginando paleontólogos entrando em sua casa e ela se apresentando como uma dinossaura por ainda manter hábitos passados (usar cheque, não usar facebook, ter celular de teclas, enviar torpedo), mas isso não é O PONTO DE PARTIDA da crônica. A partida se dá na descoberta dos fósseis...

  • De repente, começaram a ser apresentados fósseis de animais pré-históricos descobertos recentemente no estado. Parece até coisa de novela. Primeiro foram as ossadas encontradas em São Gabriel, agora as de Dona Francisca.

    GAB. C

  • questão medonha essa


ID
1268986
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

DINOS
Martha Medeiros

        É um mundo estranho este. De repente, começaram a ser apresentados fósseis de animais pré-históricos descobertos recentemente no estado. Parece até coisa de novela. Primeiro foram as ossadas encontradas em São Gabriel, agora as de Dona Francisca. E eu que achava que os nossos mais antigos ancestrais eram os açorianos. Pois soube agora que tivemos Tiarajudens e Decuriasuchus residentes. Tivemos, e ainda temos.
        Estou só esperando tocarem a campainha aqui de casa. Posso imaginar os paleontólogos entrando com suas escovinhas e pás, buscando embaixo do meu porcelanato algum resíduo de esqueleto. “Soubemos que dinossauros habitaram esse pedaço de chão milhões de anos atrás, exatamente aqui, onde a senhora vive.” E eu responderei muito circunspecta: “Habitaram, não. Habita ainda. Muito prazer”.
        Sou uma dinossaura gaúcha.
        Outro dia, num encontro entre amigas, me xingaram por não estar no Facebook. Em vez de uma liberdade de escolha, consideraram minha ausência uma afronta. Não estar no Facebook significa que você é uma esnobe com mania de ser diferente. Mas não é nada disso, tenho um bom argumento de defesa: é que me sinto obrigada a dar retorno a todos os contatos que recebo e, se entrar no Facebook, somando os e-mails que recebo (sim, e-mails – é condizente com minha espécie) não terei paz. Sou uma dinossaura. Relevem.
        Eu ainda uso aparelho celular com teclas. Poderia ter um iPad, um tablet ou qualquer outro equipamento de última geração lançado dois minutos atrás, mas gosto do meu telefone simplificado, que só serve para fazer e receber chamadas e torpedos (eu ainda chamo de torpedo, e não de SMS). Não leio mensagens fora de casa. Dinossaura.
        Lembram quando comentei outro dia sobre a entrevista que fiz com a Patrícia Pillar? A revista que me contratou me ofereceu um gravador. Aceitei. E pedi: não esqueçam de mandar as fitas! É um mistério terem mantido a missão que me confiaram. Gravador digital era coisa que eu ainda não tinha manuseado. Poderia ter gravado a conversa pelo celular também. Mas vocês sabem: não se extraem os resíduos paleolíticos do DNA assim no mais.
        Outro dia contei pro escritor Fabrício Carpinejar que, quando estou no escuro do cinema, durante a projeção, costumo anotar nas folhas do talão de cheque as frases que me tocam durante o filme. Ele ficou bege. “Tu usa cheque???”.
        E ainda acredito no amor. Podem me empalhar.

                                       In: MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre, RS: LP & M, 2011. Adaptado.

A crônica Dinos aborda, como tema global,

Alternativas
Comentários
  •  Em vez de uma liberdade de escolha, consideraram minha ausência uma afronta. Não estar no Facebook significa que você é uma esnobe com mania de ser diferente. Mas não é nada disso, tenho um bom argumento de defesa:..

    GAB. B

  • Fiquei confusa com o termo "como tema global", ficou parecendo q seria a alternativa "c".

    Gabarito: B


ID
1268989
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

DINOS
Martha Medeiros

        É um mundo estranho este. De repente, começaram a ser apresentados fósseis de animais pré-históricos descobertos recentemente no estado. Parece até coisa de novela. Primeiro foram as ossadas encontradas em São Gabriel, agora as de Dona Francisca. E eu que achava que os nossos mais antigos ancestrais eram os açorianos. Pois soube agora que tivemos Tiarajudens e Decuriasuchus residentes. Tivemos, e ainda temos.
        Estou só esperando tocarem a campainha aqui de casa. Posso imaginar os paleontólogos entrando com suas escovinhas e pás, buscando embaixo do meu porcelanato algum resíduo de esqueleto. “Soubemos que dinossauros habitaram esse pedaço de chão milhões de anos atrás, exatamente aqui, onde a senhora vive.” E eu responderei muito circunspecta: “Habitaram, não. Habita ainda. Muito prazer”.
        Sou uma dinossaura gaúcha.
        Outro dia, num encontro entre amigas, me xingaram por não estar no Facebook. Em vez de uma liberdade de escolha, consideraram minha ausência uma afronta. Não estar no Facebook significa que você é uma esnobe com mania de ser diferente. Mas não é nada disso, tenho um bom argumento de defesa: é que me sinto obrigada a dar retorno a todos os contatos que recebo e, se entrar no Facebook, somando os e-mails que recebo (sim, e-mails – é condizente com minha espécie) não terei paz. Sou uma dinossaura. Relevem.
        Eu ainda uso aparelho celular com teclas. Poderia ter um iPad, um tablet ou qualquer outro equipamento de última geração lançado dois minutos atrás, mas gosto do meu telefone simplificado, que só serve para fazer e receber chamadas e torpedos (eu ainda chamo de torpedo, e não de SMS). Não leio mensagens fora de casa. Dinossaura.
        Lembram quando comentei outro dia sobre a entrevista que fiz com a Patrícia Pillar? A revista que me contratou me ofereceu um gravador. Aceitei. E pedi: não esqueçam de mandar as fitas! É um mistério terem mantido a missão que me confiaram. Gravador digital era coisa que eu ainda não tinha manuseado. Poderia ter gravado a conversa pelo celular também. Mas vocês sabem: não se extraem os resíduos paleolíticos do DNA assim no mais.
        Outro dia contei pro escritor Fabrício Carpinejar que, quando estou no escuro do cinema, durante a projeção, costumo anotar nas folhas do talão de cheque as frases que me tocam durante o filme. Ele ficou bege. “Tu usa cheque???”.
        E ainda acredito no amor. Podem me empalhar.

                                       In: MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre, RS: LP & M, 2011. Adaptado.

Com base no Texto 2, analise o que se afirma nas seguintes proposições:

I. Em “Poderia ter um iPad, um tablet ou qualquer outro equipamento de última geração lançado dois minutos atrás” (5º parágrafo), a autora faz uma crítica sutil à rapidez com que, hoje, as inovações tecnológicas tanto surgem quanto caducam.
II. No trecho, “E ainda acredito no amor. Podem me empalhar” (8º parágrafo), Medeiros deixa implícita a ideia de que crer no amor, seguindo a mesma lógica, seria também coisa do passado.
III. Em “Tu ainda usa cheque???” (7º parágrafo), a autora recorre ao uso expressivo da interrogação com o intuito de sinalizar o espanto do seu interlocutor.
IV. A cronista usa parênteses (4º e 5º parágrafos) para intercalar enunciados essenciais à compreensão do texto e dar fluidez à sua narrativa.
V. Em “É um mistério terem mantido a missão que me confiaram.” (6º parágrafo), é possível inferir que a autora pensou em desistir de fazer a entrevista.

Estão CORRETAS apenas as proposições encontradas nos itens

Alternativas
Comentários
  • I, II e III corretas

    gabarito: B


ID
1268992
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

DINOS
Martha Medeiros

        É um mundo estranho este. De repente, começaram a ser apresentados fósseis de animais pré-históricos descobertos recentemente no estado. Parece até coisa de novela. Primeiro foram as ossadas encontradas em São Gabriel, agora as de Dona Francisca. E eu que achava que os nossos mais antigos ancestrais eram os açorianos. Pois soube agora que tivemos Tiarajudens e Decuriasuchus residentes. Tivemos, e ainda temos.
        Estou só esperando tocarem a campainha aqui de casa. Posso imaginar os paleontólogos entrando com suas escovinhas e pás, buscando embaixo do meu porcelanato algum resíduo de esqueleto. “Soubemos que dinossauros habitaram esse pedaço de chão milhões de anos atrás, exatamente aqui, onde a senhora vive.” E eu responderei muito circunspecta: “Habitaram, não. Habita ainda. Muito prazer”.
        Sou uma dinossaura gaúcha.
        Outro dia, num encontro entre amigas, me xingaram por não estar no Facebook. Em vez de uma liberdade de escolha, consideraram minha ausência uma afronta. Não estar no Facebook significa que você é uma esnobe com mania de ser diferente. Mas não é nada disso, tenho um bom argumento de defesa: é que me sinto obrigada a dar retorno a todos os contatos que recebo e, se entrar no Facebook, somando os e-mails que recebo (sim, e-mails – é condizente com minha espécie) não terei paz. Sou uma dinossaura. Relevem.
        Eu ainda uso aparelho celular com teclas. Poderia ter um iPad, um tablet ou qualquer outro equipamento de última geração lançado dois minutos atrás, mas gosto do meu telefone simplificado, que só serve para fazer e receber chamadas e torpedos (eu ainda chamo de torpedo, e não de SMS). Não leio mensagens fora de casa. Dinossaura.
        Lembram quando comentei outro dia sobre a entrevista que fiz com a Patrícia Pillar? A revista que me contratou me ofereceu um gravador. Aceitei. E pedi: não esqueçam de mandar as fitas! É um mistério terem mantido a missão que me confiaram. Gravador digital era coisa que eu ainda não tinha manuseado. Poderia ter gravado a conversa pelo celular também. Mas vocês sabem: não se extraem os resíduos paleolíticos do DNA assim no mais.
        Outro dia contei pro escritor Fabrício Carpinejar que, quando estou no escuro do cinema, durante a projeção, costumo anotar nas folhas do talão de cheque as frases que me tocam durante o filme. Ele ficou bege. “Tu usa cheque???”.
        E ainda acredito no amor. Podem me empalhar.

                                       In: MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre, RS: LP & M, 2011. Adaptado.

Para dar mais coerência ao texto e ajudar a manter a sua unidade temática, a autora repete a palavra “ainda” nada menos do que seis vezes ao longo da crônica. Assim, fatos, ações, crenças ou comportamentos narrados ficam todos atrelados a uma circunstância de

Alternativas
Comentários
  • São advérbios de tempo as palavras:

    hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, antes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, afinal, amiúde (frequentemente), breve, constantemente, enfim, entrementes (enquanto isso), hoje, imediatamente, primeiramente, tarde, provisoriamente, sucessivamente. 

    Locuções adverbiais de tempo: 

    às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

    http://www.infoescola.com/portugues/adverbios-tempo/

  • Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.


ID
1268995
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

DINOS
Martha Medeiros

        É um mundo estranho este. De repente, começaram a ser apresentados fósseis de animais pré-históricos descobertos recentemente no estado. Parece até coisa de novela. Primeiro foram as ossadas encontradas em São Gabriel, agora as de Dona Francisca. E eu que achava que os nossos mais antigos ancestrais eram os açorianos. Pois soube agora que tivemos Tiarajudens e Decuriasuchus residentes. Tivemos, e ainda temos.
        Estou só esperando tocarem a campainha aqui de casa. Posso imaginar os paleontólogos entrando com suas escovinhas e pás, buscando embaixo do meu porcelanato algum resíduo de esqueleto. “Soubemos que dinossauros habitaram esse pedaço de chão milhões de anos atrás, exatamente aqui, onde a senhora vive.” E eu responderei muito circunspecta: “Habitaram, não. Habita ainda. Muito prazer”.
        Sou uma dinossaura gaúcha.
        Outro dia, num encontro entre amigas, me xingaram por não estar no Facebook. Em vez de uma liberdade de escolha, consideraram minha ausência uma afronta. Não estar no Facebook significa que você é uma esnobe com mania de ser diferente. Mas não é nada disso, tenho um bom argumento de defesa: é que me sinto obrigada a dar retorno a todos os contatos que recebo e, se entrar no Facebook, somando os e-mails que recebo (sim, e-mails – é condizente com minha espécie) não terei paz. Sou uma dinossaura. Relevem.
        Eu ainda uso aparelho celular com teclas. Poderia ter um iPad, um tablet ou qualquer outro equipamento de última geração lançado dois minutos atrás, mas gosto do meu telefone simplificado, que só serve para fazer e receber chamadas e torpedos (eu ainda chamo de torpedo, e não de SMS). Não leio mensagens fora de casa. Dinossaura.
        Lembram quando comentei outro dia sobre a entrevista que fiz com a Patrícia Pillar? A revista que me contratou me ofereceu um gravador. Aceitei. E pedi: não esqueçam de mandar as fitas! É um mistério terem mantido a missão que me confiaram. Gravador digital era coisa que eu ainda não tinha manuseado. Poderia ter gravado a conversa pelo celular também. Mas vocês sabem: não se extraem os resíduos paleolíticos do DNA assim no mais.
        Outro dia contei pro escritor Fabrício Carpinejar que, quando estou no escuro do cinema, durante a projeção, costumo anotar nas folhas do talão de cheque as frases que me tocam durante o filme. Ele ficou bege. “Tu usa cheque???”.
        E ainda acredito no amor. Podem me empalhar.

                                       In: MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre, RS: LP & M, 2011. Adaptado.

Ao afirmar “Sou uma dinossaura gaúcha” (3º parágrafo), a autora usa a palavra “dinossaura” com sentido diferente daquele que lhe é próprio, por meio de uma

Alternativas
Comentários
  • gab. C

    http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil2.php

  • Metáfora, comparando-se a um dinossauro quanto à idade.
    Seria algo como: "Sou antiga como um dinossauro é."

  • Metáfora é uma comparação implícita, que não se dá no campo denotativo.

    Ela se comparou com um dinossauro, não por ser, de fato, um dinossauro (denotativo), mas por não possuir fortemente os hábitos "modernos" (conotativo).


ID
1268998
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As três arenas do uso da informação constituem os processos de criação de significado, construção do conhecimento e tomada de decisões. Sobre os processos de informação numa organização do conhecimento, assinale V para as alternativas corretas, e F para as falsas.

(   ) A organização cria, organiza e processa a informação de modo a gerar novos conhecimentos por meio do aprendizado.
(   ) Na fase da criação de significado, o principal processo é a interpretação de notícias e mensagens sobre o ambiente.
(   ) Para a tomada de decisões, as organizações buscam e avaliam informações.
(   ) A organização usa a informação para dar sentido apenas às mudanças do ambiente interno.

A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Choo (2006, p. 28-30):

    [...]. Primeiro, a organização usa a informação para dar sentido às mudanças do ambiente externo.

    A segunda arena do uso estratégico da informação é aquela em que a organização cria, organiza e processa a informação de modo a gerar novos conhecimentos por meio do aprendizado. 

    A terceira arena do uso estratégico da informação é aquela em que as organizações buscam e avaliam informações de modo a tomar decisões importantes. 

    Durante a fase de criação de significado, o principal processo de informação é a interpretação de notícias e mensagens sobre o ambiente.

    Gab. E

    Fonte: https://ppgic.files.wordpress.com/2018/07/choo-c-h-2006-cap-1.pdf


ID
1269004
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

“É uma mistura fluida de experiência condensada, valores, e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura para a avaliação e incorporação de novas experiências e informações”(DAVENPORT, PRUSAK, 1998). Esse enunciado corresponde ao conceito de

Alternativas
Comentários
  • Na realidade, o conceito de Conhecimento que está presente na questão refere-se ao Conhecimento Tácito. É necessário atentar para a distinção entre os dois tipos de Conhecimento: Explícito e Tácito. 

  • Conforme Davenport e Prusak (1999, p. 6)

    Conhecimento é uma mistura fluída de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura para a avaliação e incorporação de novas experiências e informações. Ele tem origem e é aplicado na mente dos conhecedores. Nas organizações, ele costuma estar embutido não só em documentos ou repositórios, mas também em rotinas, processos, práticas e normas organizacionais.

    Gab. D

    DAVENPORT, Thomas; PRUSAK, Laurence. Conhecimento empresarial. São Paulo: Publifolha, 1999.


ID
1269007
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O processo de referência compreende uma sequência lógica composta por oito etapas decisórias. São elas:

Alternativas
Comentários
  • problema, necessidade de informação, a questão inicial, a questão negociada, a estratégia de busca, o processo de busca, a resposta e a solução.


ID
1269010
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

“Envolve uma confrontação face a face entre o profissional da informação e o usuário, visando melhor canalizar e aperfeiçoar os produtos e serviços em uma unidade de informação”(FIGUEIREDO, 2000). O enunciado trata da definição de

Alternativas
Comentários
  • A definição de Processo de Referência se assemelha às etapas do Processo de Referência do Grogan nas quais há envolvimento do usuário e interação com o bibliotecário. A do Grogan é mais cobrada, mas cuidado (e se for Entrevista de Referência, bom olhar tanto o Grogan quanto o Accart)


ID
1269013
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Com o advento da tecnologia da informação, novos serviços têm sido oferecidos aos usuários de bibliotecas, dentre eles: consulta aos catálogos online, acesso a bases de dados como Capes e BDTD, entre outros. Nesse contexto, a qualidade dos serviços prestados está atrelada não somente aos funcionários e à estrutura da biblioteca, como também aos recursos computacionais existentes. Marque a alternativa CORRETA quanto à qualidade dos serviços de biblioteca.

Alternativas

ID
1269016
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Sobre fontes de informação, analise os enunciados abaixo e enumere a segunda coluna de acordo com a primeira.

(1) Normas técnicas
(2) Relatórios técnicos
(3) Patentes
(4) Literatura cinzenta

(   ) Documentos não convencionais, publicados no âmbito governamental, acadêmico, industrial e comercial.
(   ) Simplificam a produção em massa e por meio do processo de normalização asseguram a uniformidade do produto.
(   ) Instrumentos legais destinados a preservação da invenção, no âmbito da indústria, contra cópias durante um prazo determinado.
(   ) Documentos que descrevem andamento e/ou resultados de pesquisas.

Assinale a sequência que preenche CORRETAMENTE a segunda coluna.

Alternativas
Comentários
  • Conforme Campello, Cendón e Kremer (2000, p. 97, 105, 137, 153):

    A literatura cinzenta é usada para designar documentos não convencionais e semi publicados, produzidos nos âmbitos governamental, acadêmico, comercial e da indústria.

    Os relatórios técnicos são documentos que descrevem os resultados ou o andamento de pesquisas para serem submetidos à instituição financiadora ou àquela para a qual o trabalho foi feito.

    Normas Técnicas: [...]. As normas simplificam o processo de produção em massa, asseguram a uniformidade do produto, eliminando uma variedade desnecessária e antieconômica.

    Patente de invenção é o instrumento legal destinado a proteger a invenção aplicável à indústria, durante um prazo de tempo definido, contra cópias e quaisquer outros usos não autorizados pelo seu possuidor, de modo a permitir-lhe a exploração rentável dessa nova ideia.

    Gab. D

    CAMPELLO, Bernadete Santos; CENDÓN, Beatriz Valadares; KREMER, Jeannette Marguerite (Orgs.). Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2000.


ID
1269019
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em relação à avaliação da qualidade das fontes de informação na internet, analise as proposições.

I. A apresentação das informações em uma fonte deve estar organizada, para possibilitar o uso eficiente de seus recursos, e ser agradável aos olhos do usuário.
II. A atualização da informação e a revisão constante do site são elementos importantes a serem considerados na avaliação de uma fonte.
III. Os critérios de avaliação de conteúdo visam identificar: validade, precisão, autoridade, singularidade, completeza e cobertura da informação.
IV. A coerência na apresentação do conteúdo é irrelevante para a avaliação das fontes de informação.
V. Existe, na internet, um acúmulo de informações sem relevância, devido à falta de avaliação prévia da informação da ser disponibilizada.

Assinale a alternativa que contempla todos os itens nos quais as proposições estão CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • A coerência na apresentação do conteúdo é relevante para a avaliação das fontes de informação.

  • Síntese de critérios para a avaliar as fontes de informação na internet:

    1- Credibilidade das informações: observe a existência de instituição e/ou pessoa física responsável pelo conteúdo disponibilizado, além de credenciais e formas de contato, caso necessite sanar quaisquer dúvidas;

    2- Atualização do conteúdo: verifique quando a página foi atualizada pela última vez, certificando-se de que o conteúdo é atual e, também, teste os links (uma fonte atualizada não apresenta links quebrados);

    3- Qualidade intrínseca da informação: avalie fatores como a coerência com as normas cultas, se existe foco do conteúdo e a consistência estrutural com que a informação é apresentada em toda fonte;

    4- Acessibilidade: atente-se para a facilidade de localizar e obter a informação;

    5- Suporte aos usuários: veja se é possível algum auxílio, caso precise, durante sua consulta à fonte;

    6- Segurança: analise as questões de acesso restrito e a proteção contra aqueles não autorizados;

    7- Usabiblidade: atente para a facilidade de uso e navegação e ao design, se é apropriado ao propósito da fonte;

    8- Organização: fique alerta à estruturação dos conteúdos, pois as informações devem estar apresentadas em categorias adequadas;

    9- Sistema de busca: certifique-se de que existem recursos que possibilitam acessar e recuperar rapidamente a informação, tais como índices, opções de refinamento, entre outros;

    10- Consistência e relevância: considere a coerência na abordagem do conteúdo, se há referências a fontes pesquisadas, se a cobertura (temporal e temática) está de acordo com a que se propôs a fonte;

    11- Estabilidade: verifique se a informação pode ser recuperada tantas vezes forem necessárias.

    Essas são algumas dicas, com o tempo e a atenção necessária você saberá avaliar as fontes de informação rapidamente e sem dificuldade.

    Fonte: http://www.dbd.puc-rio.br/wordpress/?p=2730

  • Conforme Tomaél et al (2004, p. 3, 5, 8):

    O acúmulo de informações sem relevância aponta para a necessidade de filtros que permitam a recuperação de informações de qualidade e com maior revocação.

    A apresentação das informações em uma fonte deve, primeiramente, estar organizada para possibilitar o uso eficiente de seus recursos e depois ser agradável aos olhos do seu usuário.

    Revisão constante dos links, para certificar que estão ativos e que remetem para algum lugar.

    Clareza na apresentação e organização da informação, coerência com os propósitos do usuário que a busca, atualização e revisão constantes são elementos imprescindíveis para a avaliação de uma fonte.

    Os critérios de conteúdo buscam identificar:

    • validade - fidedignidade e confiabilidade das informações;
    • precisão - estreitamente ligada à validade, refere-se à correção das informações;
    • autoridade e reputação da fonte - especialidade e status do produtor ;
    • singularidade - quantidade de informação primária não disponível em outras fontes;
    • completeza - grau de acabamento ou finalização da informação disponível;
    • cobertura - profundidade e amplitude da fonte;

    Gab. A

    TOMAÉL, Maria Inês et al. Critérios de qualidade para avaliar fontes de informação na Internet. In: TOMAÉL, M. I.; VALENTIM, M. L. P. (Org.). Avaliação de fontes de informação na Internet. Londrina: Eduel, 2004, p. 19-40. 


ID
1269022
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

“Ao invés de listar referências bibliográficas de obras como um todo, este serviço visa apresentar mais detalhadamente o seu conteúdo através de partes específicas. Sua principal função é identificar o conteúdo das publicações”. Essas informações referem-se a

Alternativas
Comentários
  • Segundo Campello, Cendón e Kremer (2000, p. 97, 105, 121, 199, 217):

    A literatura cinzenta é usada para designar documentos não convencionais e semi publicados, produzidos nos âmbitos governamental, acadêmico, comercial e da indústria.

    Os relatórios técnicos são documentos que descrevem os resultados ou o andamento de pesquisas para serem submetidos à instituição financiadora ou àquela para a qual o trabalho foi feito.

    Teses e dissertações são documentos originados das atividades dos cursos de pós-graduação.

    Obras de referência, ou fontes de referência, são expressões traduzidas diretamente do inglês (reference works and reference sources, respectivamente) e designam aquelas obras de uso pontual e recorrente, ao contrário de outras que são destinadas, normalmente, a serem lidas do princípio ao fim.

    A função principal dos periódicos de indexação e resumo é a identificação do conteúdo de publicações. Ou seja, ao invés de listar referências bibliográficas de obras inteiras como livros, anais de congressos ou periódicos, um periódico de indexação e resumo procura representar mais detalhadamente o seu conteúdo, indexado e resumindo partes específicas desses materiais, a saber: capítulos, trabalhos de congressos e artigos.

    Gab. B

    CAMPELLO, Bernadete Santos; CENDÓN, Beatriz Valadares; KREMER, Jeannette Marguerite (Orgs.).  Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2000.


ID
1269025
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A era da informação promoveu transformações nas estruturas das fontes de informação existentes e propiciou a criação de novas, como as fontes eletrônicas. Acerca das fontes de informação eletrônica, julgue cada item abaixo como verdadeiro (V) ou falso (F).

( ) As fontes de informações eletrônicas são mais flexíveis e promovem um maior envolvimento na busca e na disponibilização da informação.
( ) Os profissionais da informação que atuam na disseminação de conhecimento, não podem prescindir das tecnologias da informação para cumprir seus propósitos.
( ) A maioria das fontes está disponível na internet. Porém, o ambiente eletrônico não possui recursos que facilitem, de maneira eficaz, o acesso à informação.
( ) As fontes de informação na internet não requerem tratamentos e usos diferenciados. Sendo assim, é desnecessário um estudo acerca dos tipos de fontes existentes.
( ) A era da informação inaugurou uma nova ordem econômica: o chamado mercado da informação, que se caracterizou pela necessidade de otimização do tempo e pela criação de novos suportes informacionais.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • De forma estranha, a essa está VERDADEIRA "A maioria das fontes está disponível na internet. Porém, o ambiente eletrônico não possui recursos que facilitem, de maneira eficaz, o acesso à informação."

    Acredito que hoje já existem sim maneiras eficazes de acesso à informação.  

    Acertei a questão porque selecionei todas que tinha certeza absoluta e marquei baseado nelas.  

  • A maioria das fontes está disponível na internet. Porém, o ambiente eletrônico não possui recursos que facilitem, de maneira eficaz, o acesso à informação.

    acredito que seja, talvez, em relação à informação de qualidade e de confiança.

  • Conforme Tomáel et al (2000, p. 2-4):

    A informação científica e tecnológica se disseminava, até pouco tempo, apenas em formatos impressos, disponíveis em unidades especializadas de informação. Atualmente, a grande maioria das fontes está disponível em meios eletrônicos como a Internet, porém o ambiente eletrônico não possui recursos que facilitem, de maneira eficiente e eficaz o acesso à informação.

    As fontes de informação na Internet requerem tratamento e uso diferenciados, o que exige um estudo dos tipos de fontes, de como são trabalhadas e como são designadas na rede, pois ainda existem poucas pesquisas que têm como objeto de análise esta abordagem.

    A era da informação inaugura uma nova ordem econômica: a do mercado da informação, caracterizada pela necessidade de otimização do tempo e o aumento da velocidade de comunicação, que impuseram a criação de novos suportes informacionais.

    Gab. B

    TOMAÉL, Maria Inês et al. Fontes de informação na Internet: acesso e avaliação das disponíveis nos sites de universidades. In: Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, 6., 2000, Florianópolis. Anais eletrônicos [...]. Florianópolis, 2000. Disponível em: https://www.bu.ufmg.br/snbu2014/anais_anterior/XI-SNBU/Dados/TrabLiv/t138.pdf


ID
1269028
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Analise as seguintes proposições acerca dos catálogos e da catalogação:

I. Ao realizar a catalogação, o bibliotecário deve considerar características como: integridade, clareza, precisão, lógica e consistência.
II. A catalogação na fonte, também chamada de catalogação na publicação, consiste no registro que contém informações da obra, e está localizado no verso da capa do livro.
III. As partes da catalogação compreendem: descrição bibliográfica, pontos de acesso e dados de localização.
IV. O catálogo coletivo visa identificar e localizar publicações existentes colaborando para o intercâmbio entre bibliotecas.
V. O cerne da representação descritiva deixou de ser o item e passou a ser o usuário, visando permitir-lhe as tarefas de encontrar, identificar e selecionar a informação.

Assinale a alternativa que contempla todos os itens nos quais as proposições estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • O item errado é o II.


    II. A catalogação na fonte, também chamada de catalogação na publicação, consiste no registro que contém informações da obra, e está localizado no verso da capa do livro. 


    A CIP fica localizada no verso da folha de rosto. 


ID
1269031
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Após a conclusão da descrição bibliográfica, o bibliotecário procede à segunda etapa da catalogação, que é a determinação dos pontos de acesso. Estes se dividem em principal e secundário.

Acerca dos pontos de acesso, escolha a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Conforme Mey & Silveira (2009, p. 148):

    [...]. O ponto de acesso principal é o que encabeça a entrada principal, isto é, a primeira informação registrada na ficha (campos 100 do Marc 21), acima da descrição bibliográfica. Os pontos de acesso secundários são todos os demais pontos de acesso além do principal, indicados no último bloco de informações da ficha (600, 700, 800-830 do Marc 21 ), na chamada pista.

    Gab. A

    MEY, Eliane Serrão Alves; SILVEIRA, Naira Christofoletti. Catalogação no plural. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2009.

  • Para lembrar:

    PONTO DE ACESSO PRINCIPAL - PRIMEIRO BLOCO - CABEÇA - CABEÇALHO/ENCABEÇA

    PONTO DE ACESSO SECUNDÁRIOS - ÚLTIMO BLOCO - - PISTA


ID
1269034
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

“Constitui a base do modelo de organização bibliográfica que predominou a partir da década de 70, tendo sido sistematizada em congresso organizado pela UNESCO com a colaboração da IFLA. Tem enfoque na bibliografia nacional, que é considerada instrumento-chave”. As informações se tratam do conceito de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

  • Conforme Campello (2006, p. 3):

    A ideia do CBU constituiu a base do modelo de organização bibliográfica que predominou a partir da década de 1970 e que foi sistematizado em congresso organizado pela unesco em colaboração com a IFLA. Realizado em 1977, em Paris, o Congresso Internacional sobre Bibliografias Nacionais propiciou a oportunidade para que fossem debatidas em profundidade diversas questões relativas ao controle bibliográfico, com enfoque na bibliografia nacional, considerada o instrumento-chave para tal controle.

    Gab. E

    CAMPELLO, CampelIo, Bernadete. Introdução ao controle bibliográfico. 2.ed. Brasília, DF: Briquet de Lemos / Livros, 2006.


ID
1269037
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em relação ao formato MARC, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a)ele foi desenvolvido pela IFLA (International Federation of Library Associations and Institutitions) na década de 70.  Pela LC

    b)é um sistema de classificação simplificado para a organização de pequenos acervos bibliográficos. Complexo

    c)neste, o campo 022 corresponde ao ISBN. ISSN

    d)este possibilita que as bibliotecas substituam um sistema de automação por outro, garantindo a compatibilidade de seus dados. OK

    e)este não constitui padrão de interoperabilidade dos registros bibliográficos. Constitui e muito.


ID
1269040
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

“É a descrição das características dos documentos que formam as coleções das bibliotecas e bases de dados”(MEY, 2003). Esse processo da Biblioteconomia é denominado de

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Campello (2006, p. 57), a catalogação pode ser definida ainda como o processo de “descrição das características dos documentos que formam as coleções das bibliotecas e bases de dados.

  • RESOLUÇÃO: Outra definição possível da catalogação: descrição de características dos documentos que forma coleções de bibliotecas e base de dados. Também está no livro Catalogação no plural de 2009.

    Resposta: A


ID
1269043
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

“É a norma que rege a apresentação dos dados de identificação dos documentos, sejam eles impressos ou registrados, em diversos tipos de suporte físico e em meio digital”. Marque a alternativa cuja norma corresponde à informação.

Alternativas
Comentários
  • A) NBR 14724 - Apresentação de Trabalhos Acadêmicos

    B) NBR 6028 - Resumo

    C) NBR 6022 - Apresentação de artigos em periódicos

    D) NBR 6023 - Referência

    E) NBR 10520 - Citação


ID
1269046
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O Conselho Internacional para Informação Científica e Técnica (ICSTI) é uma organização sem fins lucrativos, incluindo representantes de todos os integrantes da comunidade de informação, cujo endereço eletrônico é www.icsti.org. O ICSTI destaca as seguintes ações para a informação científica e tecnológica: a geração, distribuição, armazenamento, disponibilização em linguagens múltiplas da informação,o suporte, a promoção da qualidade e da normatização, a proteção de direitos da informação, promoção do uso da informação em programas educativos, especialmente nas regiões menos desenvolvidas, a preservação e o arquivo dos registros científicos. Será indispensável acompanhar as ações do ICSTI, e delas participar ativamente para acelerar o processo de inserção do Brasil no grupo dos países desenvolvidos. De fato, a corrente para o desenvolvimento e uso de sistemas de classificação especializados em âmbito internacional é um fato irreversível. De acordo com as ações do ICSTI, cabe aos bibliotecários, cientistas e gestores da informação, a organização da informação científica e tecnológica através de

Alternativas

ID
1269049
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Novas abordagens da indexação automática tornam cada vez mais tênue a fronteira entre ciência da informação e inteligência artificial. Abordagens estas, outrora exclusivas da filosofia (ontologia), da linguística (semântica, semiótica), ou da matemática, da física e da estatística (matrizes, vetores, clusters, infometria), abrem, expandem e consolidam novos espaços para a ciência da informação em benefício de todos, ou melhor, de todos os que não querem continuar adormecidos pela saudade de uma realidade que não existe mais. Em outra ordem de ideias, cabe lembrar a abordagem da linguística computacional, para análise automática de textos completos. Com o auxílio do computador, esta realiza uma análise sintática e semântica das sentenças para estudar as estruturas e o significado da linguagem do texto, no processo de indexação automática. A análise sintática identifica a função da palavra na sentença, ou seja, sua classe gramatical, assim como a relação entre as palavras da sentença. Diante disso, é CORRETO afirmar que a

Alternativas

ID
1269052
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

“O mais importante instrumento para recuperação da informação, cujo processo é equivalente à seleção de várias categorias a partir de um esquema de classificação, ou de vários descritores a partir de uma lista de cabeçalhos de assunto ou de um tesauro”. As afirmações acima se referem ao

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

     

    Enriquecendo...

    "índice index 1. BIB/CAT BIB/INDEX BIB/RI 1.1 Mecanismo, tipo de fonte de informação e instrumento auxiliar empregado na busca, localização e recuperação de documentos, informações ou dados numéricos. 1.2 Relação, fichário ou arquivo de termos ou de indicadores que levam ao documento e à informação. 1.3 Roteiro ordenado dos itens existentes de um documento, fichário ou arquivo, e destinado a localizar esses itens. 1.4 Roteiro ordenado, alfabético, numérico ou sistemático dos itens de uma coleção. 1.5 Documento secundário derivado que apresenta uma lista ordenada de termos selecionados em um documento e com uma indicação referencial que permite sua localização no documento. Um índice tanto pode ser um documento independente, como um anexo ou parte do documento; índice de livro. resumo, sumário (2). 1.6 A entrada em um índice localiza, em geral, o assunto, enquanto que a entrada em um catálogo inclui especificações do documento, p.ex.: registro do título e de séries. 2. INF chave utilizada para acessar um elemento de uma lista de dados, podendo esta lista estar armazenada em um arquivo ou matriz. 2.1 Registro ou posição de memória que, ao ter seu valor modificado, implica a modificação automática das quantidades ou valores. 3. EDIT lista alfabética dos assuntos contidos em um livro, com indicação das respectivas páginas. 4. INTERN "um objeto com conteúdo organizado de forma não-hierárquica que reflete um método de agrupamento apropriado e que direciona para o objeto com conteúdo que compartilha um determinado atributo. O índice é criado pelo processo de indexação" (HAG)." (CUNHA; CAVALCANTI, 2008, p. 197)


ID
1269055
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Assinale a alternativa correta, quanto ao tratamento da informação, o qual não é uma função isolada mas, ao contrário, depende de várias outras funções que ocorrem nas bibliotecas. Dentre essas funções, cabe destacar a de

Alternativas
Comentários
  • Conforme Dias (2001, p. 4):

    O tratamento da informação não é uma função isolada mas, ao contrário, depende de várias outras funções que ocorrem nos sistemas sistemas de informação e de recuperação da informação. Dentre estas, cabe destacar a de seleção, solenemente ignorada na maioria das discussões sobre tratamento. Ora, assim como o próprio tratamento, a seleção é um dos esteios, um dos pilares de qualquer sistema de recuperação da informação, sendo uma função fundamental à própria concepção desses sistemas. Em outras palavras, se não houve uma seleção na construção de um determinado conjunto de documentos, então não podemos falar de sistema de informação ou de recuperação da informação, já que uma de suas funções principais não foi provida.

    Gab. C

    DIAS, Eduardo Wense. Contexto digital e tratamento da informação. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação - v.2, n.5, out. 2001. Disponível em: https://www.brapci.inf.br/_repositorio/2010/01/pdf_8df58fec78_0007466.pdf


ID
1269058
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Marque a alternativa que define a função da biblioteca digital que compreende as atividades de armazenagem da informação em suportes digitais, a manutenção das coleções, o acesso permanente e a difusão de documentos digitais. Administra, portanto, o ciclo de vida do documento digital, com ênfase no acesso de longo prazo à informação digital para

Alternativas
Comentários
  • Preservação de documentos digitais, assim com na dos documentos em papel, é necessária a adoção de ferramentas que protejam e garantam a sua manutenção. Essas ferramentas deverão servir para reparar e restaurar registros protegidos, prevendo os danos e reduzindo os riscos dos efeitos naturais (preservação prospectiva), ou para restaurar os documentos já danificados (preservação retrospectiva). Para Margaret Hedstrom (1996), a preservação digital é "(...) o planejamento, alocação de recursos e aplicação de métodos e tecnologias para assegurar que a informação digital de valor contínuo permaneça acessível e utilizável". A preservação digital compreende os mecanismos que permitem o armazenamento em repositórios de dados digitais que garantiriam a perenidade dos seus conteúdos.

     

    Fonte: Ci. Inf. vol.33 no.2 Brasília May/Aug. 2004

  • Conforme Santos (2016, p. 455):

    A preservação digital também pode ser interpretada como a administração do ciclo de vida de um documento digital, compreendendo as atividades de armazenamento da informação em suportes digitais, a manutenção das coleções, o acesso permanente e a difusão de documentos digitais.

    Gab. E

    SANTOS, Thayse Natália Cantanhede. Curadoria digital e preservação digital: cruzamentos conceituais. Revista Digital de Biblioteconomia & Ciência da Informação, Campinas, SP, v. 14, n. 3, p. 450-464, set. 2016. Disponível em: https://brapci.inf.br/index.php/res/v/39942


ID
1269061
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Assinale a opção CORRETA que compreende modalidade de acesso a biblioteca digital, é o instrumento com o qual o usuário pode fazer buscas e visualizar a informação de que precisa. As pesquisas sobre o acesso à biblioteca digital tem se concentrado principalmente no comportamento do usuário durante a procura de informação (information seeking), visando melhorar a relação homem-máquina. A afirmativa acima refere-se a

Alternativas
Comentários
  • GAB. A

    O conceito de Interface é amplo, pode expressar pela presença de ferramentas para o uso e movimentação de qualquer sistema de informações, seja ele material, seja ele virtual. O dicionário define interface como o conjunto de meios planejadamente dispostos sejam eles físicos ou lógicos com vista a fazer a adaptação entre dois sistemas [1] para se obter um certo fim cujo resultado possui partes comuns aos dois sistemas, ou seja, o objeto final possui características dos dois sistemas.


ID
1269064
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

É CORRETO afirmar que a unidade elementar do processo de planejamento, constituindo-se em um conjunto de ações e recursos para a consecução de objetivos concretos, perfeitamente especificados e destinados a gerar benefícios. Quanto maior o conhecimento da realidade social e do contexto em que será aplicado, maior a sua probabilidade de sucesso. As afirmações acima se referem ao

Alternativas
Comentários
  • Conforme Almeida (2011, p. 37, 93

    O relatório de uma biblioteca é o conjunto de informações sobre acervo, serviços prestados, usuários e recursos humanos, físicos, materiais e financeiros ordenados de modo a mostrar a situação da biblioteca em dado período de tempo.

    O relatório é, sobretudo, um instrumento para o bibliotecário analisar e avaliar o desempenho da biblioteca, um instrumento que lhe permitirá cumprir suas funções de administração e planejamento.

    PROJETO é a unidade elementar do processo de planejamento, constituindo-se em um conjunto de ações e recursos para a consecução de objetivos concretos, perfeitamente especificados e destinados a gerar benefícios.

    Quanto maior o conhecimento da realidade social e do contexto em que será aplicado o projeto, maior a sua probabilidade de sucesso.

    Gab. B

    ALMEIDA, Maria Christina Barbosa de. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. 2. ed. rev. e ampl. Brasília, DF : Briquet de Lemos / Livros, 2011.


ID
1269067
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Assinale a alternativa cujas informações concluem CORRETAMENTE a principal função da avaliação é

Alternativas
Comentários
  • A única opção que fala em avaliação (no sentido da Gestão) é a alternativa "E". 


    Questão estranha, porém fácil.



  • Função da Avaliação

    A principal função da avaliação é produzir conhecimentos relativos à unidade de informação, à organização em que esta se situa, para servir de subsídio ao planejamento na fase de implementação. A avaliação possibilita a escolha certa, permite compor resultados esperados e alcançados, conhece o nível de satisfação do público alvo e os efeitos do planejamento na unidade de informação, na organização e no ambiente. Uma das principais razões para a avaliação contínua dos serviços é a escassez de recursos. (ALMEIDA, 2011, p. 11)


ID
1269070
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O processo sistematizado, com tempo e espaço definidos, de avaliação de serviços em organizações é denominado de

Alternativas
Comentários
  • Segundo Almeida(2000, p. 44) "O processo sistematizado, com tempo e espaço definidos, de valiação de serviços em organizações pode ser denominado diagnóstico organizacional."


ID
1269073
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Verifique os enunciados abaixo e preencha com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas. Correspondem às etapas do desenvolvimento de sistemas de informação: 

 
( ) definição de objetivos.
( ) definição de requisitos do sistema.
( ) elaboração do projeto, implementação e avaliação.
( ) definição do leiaute.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
1269076
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A força da biblioteca digital está na integração de elementos heterogêneos, e que se pode definir como um sistema sociotecnológico que é útil para múltiplas comunidades, através de acessos

Alternativas

ID
1269079
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo Neves (2011), com os fenômenos oriundos da globalização, as organizações se transformam e, para lidar com uma incessante busca de qualidade e aspectos de competitividade, é necessário aprender constantemente. Daí surge à aplicabilidade de se falar em conceito de competência atrelado ao atributo dos que lidam com a informação. O enunciado acima se refere ao atributo de

Alternativas
Comentários
  • Discordo. O texto tem a ver que o reaprendizado, então a resposta seria E, o que mudar.

  • Conforme Neves (2011, p. 418):

    A COMPETÊNCIA INFORMACIONAL: o “saber fazer” dos que lidam com a informação. Com base na observação de mundo e na literatura estamos diante da configuração de novos paradigmas que abarcam as várias esferas (da economia ao social). Com os fenômenos oriundos da globalização as organizações se transformam, e para lidar com uma incessante busca de qualidade e aspectos de competitividade é necessário aprender constantemente. Daí surge a aplicabilidade de se falar em conceito de competência e, muito pertinentemente, em competência informacional. Ou seja, o conceito de competência atrelado ao atributo de saber o que fazer com a informação

    Gab. D

    NEVES, Bárbara Coelho. Mediação da informação para agentes sociodigitais: o salto. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 40, n. 3, p.413-424, set./dez. 2011. Disponível em: http://www.brapci.inf.br/index.php/article/download/46599


ID
1269082
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Ferramenta para acesso à informação que tem o objetivo de conscientizar sobre a importância da questão e das atividades de orientação para a aquisição de competências, em ambientes que possuam interesses e características de aprendizado em bibliotecas, centros de informação, escolas, centros de inteligência em organizações, entre outros, através de

Alternativas
Comentários
  • O termo Letramento Informacional é recentemente difundido e, ainda, de uso limitado. É definido como uma

    estruturação sistêmica de um conjunto de competências que permite integrar as ações de  localizar, selecionar, acessar, organizar, usar informação e gerar conhecimento, objeto da  aprendizagem, visando à tomada de decisão e resolução de problemas. (GASQUE; TESCAROLO, 2010,).

  • Conforme Neves (2011, p. 418):

    O letramento informacional é uma “[...] ferramenta para acesso à informação que tem o objetivo de conscientizar sobre a importância da questão e das atividades de orientação para a aquisição de competências [...]”, em ambientes que possuam interesses e/ou características de aprendizado como bibliotecas, centros de informação, escolas, centros de inteligência em organizações, entre outros. (GASQUE, 2008, p.151). São competências para lidar com a informação, o que parece aplicável aos PIDs – objeto deste estudo – já que possuem em sua proposta características de promoção do aprendizado.

    Gab. C

    NEVES, Bárbara Coelho. Mediação da informação para agentes sociodigitais: o salto. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 40, n. 3, p.413-424, set./dez. 2011. Disponível em: http://www.brapci.inf.br/index.php/article/download/46599


ID
1269085
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No continuum entre biblioteca tradicional e biblioteca digital, são usadas tanto fontes de informação eletrônicas quanto em papel. O enunciado acima refere-se à denominada

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

     

    "biblioteca [...] b. híbrida gateway library, hybrid library BIB no Reino Unido, designa uma biblioteca convencional que também oferece produtos e serviços informacionais eletrônicos ou de acesso em linha." (CUNHA; CAVALCANTI, 2008, p. 51)