SóProvas



Prova Instituto Excelência - 2017 - Prefeitura de Lauro Muller - SC - Professor de Pedagogia - Ensino Fundamental Anos Iniciais - Habilitado


ID
2310529
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Lauro Muller - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Este texto é referente à questão.

BRUXAS NÃO EXISTEM 

  Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de “bruxa”.
  Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão. Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!".
  Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina.
  - Vamos logo - gritava o João Pedro -, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu. No momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último.
  E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria.
  Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma habilidade surpreendente.
  - Está quebrada - disse por fim. - Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.
  Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa. "Chame uma ambulância", disse a mulher à minha mãe. Sorriu.
  Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódio.

(SCLIAR, Moacyr. In: revista Nova Escola, seção Era uma vez. São Paulo: Abril, agosto de 2004).

Sobre o menino que narra o conto “Bruxas não existem”, é CORRETO dizer que:

Alternativas

ID
2310532
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Lauro Muller - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Este texto é referente à questão.

BRUXAS NÃO EXISTEM 

  Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de “bruxa”.
  Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão. Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!".
  Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina.
  - Vamos logo - gritava o João Pedro -, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu. No momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último.
  E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria.
  Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma habilidade surpreendente.
  - Está quebrada - disse por fim. - Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.
  Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa. "Chame uma ambulância", disse a mulher à minha mãe. Sorriu.
  Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódio.

(SCLIAR, Moacyr. In: revista Nova Escola, seção Era uma vez. São Paulo: Abril, agosto de 2004).

O título do conto é “Bruxas não existem” porque:

Alternativas

ID
2310535
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Lauro Muller - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Este texto é referente à questão.

BRUXAS NÃO EXISTEM 

  Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de “bruxa”.
  Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão. Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!".
  Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina.
  - Vamos logo - gritava o João Pedro -, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu. No momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último.
  E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria.
  Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma habilidade surpreendente.
  - Está quebrada - disse por fim. - Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.
  Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa. "Chame uma ambulância", disse a mulher à minha mãe. Sorriu.
  Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódio.

(SCLIAR, Moacyr. In: revista Nova Escola, seção Era uma vez. São Paulo: Abril, agosto de 2004).

Este texto “Bruxas não existem”, se encaixa na tipologia textual de:

Alternativas
Comentários
  • Narração

  • Narração 
    Tem por objetivo contar uma história real, fictícia ou mesclando dados reais e imaginários. Baseia-se numa evolução de acontecimentos, mesmo que não mantenham relação de linearidade com o tempo real. Sendo assim, está pautada em verbos de ação e conectores temporais.

    A narrativa pode estar em 1ª ou 3ª pessoa, dependendo do papel que o narrador assuma em relação à história. Numa narrativa em 1ª pessoa, o narrador participa ativamente dos fatos narrados, mesmo que não seja a personagem principal (narrador = personagem). Já a narrativa em 3ª pessoa traz o narrador como um observador dos fatos que pode até mesmo apresentar pensamentos de personagens do texto (narrador = observador).

    a) o fato: que deve ter seqüência ordenada; a sucessão de tais seqüências recebe o nome de enredo, trama ou ação; 
    b) a personagem; 
    c) o ambiente: o lugar onde ocorreu o fato; 
    d) o momento: o tempo da ação.

    O relato de um episódio implica interferência dos seguintes elementos: 
    fato - o quê? 
    personagem - quem? 
    ambiente - onde? 
    momento - quando?

    Em qualquer narrativa estarão sempre presentes o fato e a personagem, sem os quais não há narração.

    Na composição narrativa, o enredo gira em torno de um fato acontecido. Toda história tem um cenário onde se desenvolve. Desta forma, ao enfocarmos a trama, o enredo, teremos, obrigatoriamente, de fazer descrições para caracterizar tal cenário. Assim, acrescentamos: narração também envolve descrição.

    https://noticias.terra.com.br/educacao/veja-a-diferenca-entre-descricao-narracao-e-dissertacao,c288ec8d7cbea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

  • Texto narrativo. O autor está contando fatos do passado.

  • Questão de tipologia textual sempre é recomendado verificar a fonte do texto antes de lê-lo

     

    Logo no início do texto, vemos traços de narração:

      Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de “bruxa”.

     

     

     

    Letra B

     

     

     

     

    Qcom - Questão comentada

    https://www.youtube.com/channel/UCBY27FNGgRpPa-PgFubwjPQ/videos?disable_polymer=1

  • Resumindo...

    Descrição

    finalidade- impressionar

    predomínio verbal- presente ou pretérito imperfeito

    Narração-

    finalidade: informar, educar,entreter

    predomínio verbal- pretérito perfeito e mais que perfeito

    Dissertação argumentativa- texto opinativo, marcado pela subjetividade conteúdo, opinião do autor é principal

    finalidade:convencer leitor por meio visões pessoais,relações causa/efeito

    predomínio verbal- presente

    Dissertação expositiva- texto opinativo, marcado pela objetividade conteúdo, a opinião autor é secundária

    Finalidade- expor leitor fatos,dados, estatísticos, informações científicasa,argumentos de autoridade

    predomínio verbal- presente

    Fonte: Profº Arenildo Santos qconcursos

  • Contribuo com os demais colegas a informar uma das características da tipologia textual narrativa: DESFECHO INESPERADO. Bons estudos.


ID
2310538
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Lauro Muller - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Este texto é referente à questão.

BRUXAS NÃO EXISTEM 

  Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de “bruxa”.
  Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão. Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!".
  Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina.
  - Vamos logo - gritava o João Pedro -, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu. No momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último.
  E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria.
  Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma habilidade surpreendente.
  - Está quebrada - disse por fim. - Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.
  Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa. "Chame uma ambulância", disse a mulher à minha mãe. Sorriu.
  Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódio.

(SCLIAR, Moacyr. In: revista Nova Escola, seção Era uma vez. São Paulo: Abril, agosto de 2004).

Na frase “uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua” as palavras em negrito são respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • O grau aumentativo analítico é formado a partir do substantivo, acompanhado de um adjetivo.

    O grau aumentativo sintético é formado a partir do substantivo, ao qual se adiciona um sufixo.

     

  • c) Aumentativo sintético e diminutivo sintético. 

     

     

     

    Grau do Substantivo

     

    Aumentativo Sintético - Uma só palavra (uso de sufixos). Exemplo: Solteirona. (solteira).

     

    Diminutivo Sintético - Uma só palavra (uso de sufixos). Exemplo: Casinha. (casa).


ID
2310541
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Lauro Muller - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Este texto é referente à questão.

BRUXAS NÃO EXISTEM 

  Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de “bruxa”.
  Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão. Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!".
  Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina.
  - Vamos logo - gritava o João Pedro -, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu. No momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último.
  E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria.
  Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma habilidade surpreendente.
  - Está quebrada - disse por fim. - Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.
  Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa. "Chame uma ambulância", disse a mulher à minha mãe. Sorriu.
  Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódio.

(SCLIAR, Moacyr. In: revista Nova Escola, seção Era uma vez. São Paulo: Abril, agosto de 2004).

Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de “bruxa”. Nesta frase as palavras em negrito são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de “bruxa”.

     

    Pronome possessivo e pronome pessoal. 

     

    [Gab. A]

     

    bons estudos

  • Pronomes Possessivos

    São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo (coisa possuída).
    Por exemplo: Este caderno é meu. (meu = possuidor: 1ª pessoa do singular)

    Observe o quadro:

    NÚMERO    PESSOA    PRONOME

    singular      primeira      meu(s), minha(s)

    singular     segunda        teu(s), tua(s)

    singular     terceira         seu(s), sua(s)

    plural       primeira       nosso(s), nossa(s)

    plural       segunda        vosso(s), vossa(s)

    plural       terceira           seu(s), sua(s)

    fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf47.php


ID
2310544
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Lauro Muller - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Este texto é referente à questão.

BRUXAS NÃO EXISTEM 

  Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de “bruxa”.
  Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão. Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!".
  Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina.
  - Vamos logo - gritava o João Pedro -, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu. No momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último.
  E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria.
  Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma habilidade surpreendente.
  - Está quebrada - disse por fim. - Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.
  Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa. "Chame uma ambulância", disse a mulher à minha mãe. Sorriu.
  Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódio.

(SCLIAR, Moacyr. In: revista Nova Escola, seção Era uma vez. São Paulo: Abril, agosto de 2004).

Na frase “Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar”, a crase da palavra em negrito está certa, pois:

Alternativas
Comentários
  • https://www.youtube.com/watch?v=CZ0H75iWKtc

  • Qual termo nessa oração que está pedindo a crase?

  • Crase  é a fusão de dois sons de "a", em que  um deles é obrigatoriamente o som da preposição a ; o outro som pode ser o do artigo a, o do pronome demostrativo a (redução de aquela), ou o da primeira sílaba dos pronomes demonstrativos aquele, aquela( e seus plurais) e aquilo.

    Fonte: qconcursos

    Bons estudos!

  • Ecleison, guarde a sua opinião pra você. 

  • O pronome demosntrativo Àquela podendo ser trocado por a esta ou a essa ocorrerá o fenômeno da crase.

    A esta altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar”,

     

  • Para os não-assinantes:

     

    Crase  é a fusão de dois sons de "a", em que  um deles é obrigatoriamente o som da preposição a ; o outro som pode ser o do artigo a, o do pronome demostrativo a (redução de aquela), ou o da primeira sílaba dos pronomes demonstrativos aquele, aquela( e seus plurais) e aquilo.

     

    Fonte: qconcursos

  • GAB C.


    Nas crases que utilizarem o "Aquela, Aquele, Aquilo" substitua respectivamente por "A esta, A este, A isto" se houver sentido, haverá crase.


    Na frase “Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar”, a crase da palavra em negrito está certa, pois:


    A) A preposição “a” se uniu ao pronome pessoal “aquela”.

    B) Sempre se coloca crase antes de substantivos femininos como “aquela” e “altura”. 

    C) A preposição “a” se uniu ao pronome demonstrativo “aquela”.

    D) Nenhuma das alternativas 


    Vamos substituir o "Àquela por A esta".

    A esta altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar”. Fez sentido - usamos crase e neste caso é uma Preposição + pronome demonstrativo.

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2310547
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Lauro Muller - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Este texto é referente à questão.

BRUXAS NÃO EXISTEM 

  Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de “bruxa”.
  Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão. Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!".
  Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina.
  - Vamos logo - gritava o João Pedro -, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu. No momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último.
  E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria.
  Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma habilidade surpreendente.
  - Está quebrada - disse por fim. - Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.
  Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa. "Chame uma ambulância", disse a mulher à minha mãe. Sorriu.
  Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódio.

(SCLIAR, Moacyr. In: revista Nova Escola, seção Era uma vez. São Paulo: Abril, agosto de 2004).

“A quem pertencera esse animal nós não sabíamos” e “ela deixara aberta a janela da frente”, as palavras em negrito destas frases indicam verbos no tempo:

Alternativas
Comentários
  • pertenceradeixara (Pretérito mais-que-perfeito, pois expressam uma ação passada antes de outra ação também passada.)

     

    [Gab. A]

     

    bons estudos

  • Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que não foi completamente terminado.

    Pretérito Perfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado.

    Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado.

     

    Ex:

    Abri a caneta que eu pegara.

    1ª ação: pegar a caneta (Pretérito-Mais-Que-Perfeito)

    2ª ação: abri a caneta (Pretérito Perfeito)

     

    Gab. A

  • PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO

     

    EU DEIXARA

    TU DEIXARAS 

    ELE DEIXARA

    NÓS DEIXÁRAMOS

    VÓS DEIXÁREIS

    ELES DEIXARAM

     

    GABA  A


ID
2310550
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Lauro Muller - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Este texto é referente à questão.

BRUXAS NÃO EXISTEM 

  Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de “bruxa”.
  Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão. Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!".
  Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina.
  - Vamos logo - gritava o João Pedro -, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu. No momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último.
  E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria.
  Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma habilidade surpreendente.
  - Está quebrada - disse por fim. - Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.
  Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa. "Chame uma ambulância", disse a mulher à minha mãe. Sorriu.
  Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódio.

(SCLIAR, Moacyr. In: revista Nova Escola, seção Era uma vez. São Paulo: Abril, agosto de 2004).

Na frase “Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos.”, as palavras em negrito indicam verbos, respectivamente, nos modos verbais: 

Alternativas
Comentários
  • GAB B

     

    DICA.

     

    TUDO QUE É IMPERFEITO MERECE UMA :

    VA- AR

    IA- ER/IR

    NHA- TER/PÔR/VIR E DERIVADOR

    ERA

     

    FLAVIA RITA

  • TÍNHAMOS - PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

    FIZÉSSEMOS - PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

    ALTERNATIVA B

  • INDICATIVO: INDICA FATOS CERTOS, REAIS

     

    SUBJUNTIVO: FATOS DUVIDOSOS, POSSÍVEIS

     

    IMPERATIVO: ORDEM, DESEJO, PEDIDO (SEMPRE MARCA NOÇÃO PRESENTE)


ID
2310553
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Lauro Muller - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Este texto é referente à questão.

BRUXAS NÃO EXISTEM 

  Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de “bruxa”.
  Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão. Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!".
  Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina.
  - Vamos logo - gritava o João Pedro -, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu. No momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último.
  E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria.
  Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma habilidade surpreendente.
  - Está quebrada - disse por fim. - Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.
  Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa. "Chame uma ambulância", disse a mulher à minha mãe. Sorriu.
  Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódio.

(SCLIAR, Moacyr. In: revista Nova Escola, seção Era uma vez. São Paulo: Abril, agosto de 2004).

Ao ler o conto “Bruxas não existem”, se percebe que, a maioria dos verbos presentes ao longo da história, como na frase “E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua” estão:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito, alternativa C.
    O autor conta a história de sua infância. Ao longo do texto observa-se a predominância do pretérito, traço característico do texto narrativo.
    "Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas."

  • ERREI POR NÃO IR AO TEXTO..........


ID
2310556
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Lauro Muller - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Este texto é referente à questão.

BRUXAS NÃO EXISTEM 

  Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de “bruxa”.
  Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão. Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!".
  Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina.
  - Vamos logo - gritava o João Pedro -, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu. No momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último.
  E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria.
  Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma habilidade surpreendente.
  - Está quebrada - disse por fim. - Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.
  Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa. "Chame uma ambulância", disse a mulher à minha mãe. Sorriu.
  Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódio.

(SCLIAR, Moacyr. In: revista Nova Escola, seção Era uma vez. São Paulo: Abril, agosto de 2004).

“Ninguém poderia me ajudar”. O verbo em negrito está no singular porque, segundo as regras da concordância verbal:

Alternativas
Comentários
  • SUJEITO SIMPLES EXPRESSO PELO PRONOME INDEFINIDO NINGUÉM

     

    GABA   A

  • Complementando...

     

    Pergunte ao verbo: QUEM poderia...?  A resposta será o sujeito: Ninguém( pron. indef)

     

    bons estudos

     

  • PRONOME INDEFINIDO NO PLURAL:    CONCORDA COM O PRONOME OU DETERMINANTE:

    EX.: ALGUNS de nós iremos à reunião

           ALGUNS de nós irão à reunião.

     

    PRONOME INDEFINIDO NO SINGULAR:   VERBO NO SINGULAR!!

    EX: ALGUM de nós IRÁ ao evento.

  • Pronome indefinido/demonstrativo= verbo concorda c/ pronome indefinido ou predicativo do sujeito

    Exemplo:

    NO INÍCIO, TUDO É FLORES. (CONCORDA COM INDEFINIDO = "TUDO" É)

     

    NO INÍCIO, TUDO SÃO FLORES. (CONCORDA COM PREDICATIVO DO SUJEITO= SÃO "FLORES")

  • Sobre a C

    “Ninguém poderiam me ajudar'' ? uhehue

     

  • GABARITO A

     

    Pronomes indefinidos são aqueles que se referem a substantivos de modo vago, impreciso ou genérico.

    Exemplos: algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, vários, tanto, quanto, qualquer.

     

    https://www.infoescola.com/portugues/pronome-indefinido/

  • Letra "A"

    Analisando a frase.

    "Ninguém poderia me ajudar"

    Quem poderia me ajudar ?

    Ninguém!

    Quem é ninguém ?

    Pronome indefinido.

    Bons estudos, gente!


ID
2310559
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Lauro Muller - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos . Os meios de comunicação são constituídos por um conjunto de instituições, aparatos, meios, organismos e mecanismos voltados para a produção, a difusão e a avaliação de informações destinadas a diversos públicos, sendo assim para fundamentar a ação dos meios de comunicação na perspectiva da educação em direitos humanos, devem ser considerados alguns princípios.

Assinale a alternativa CORRETA que apresenta um princípio:

Alternativas
Comentários
  • Aos não assinantes Alternativa B

  • Para fundamentar a ação dos meios de comunicação na perspectiva da educação em direitos humanos, devem ser considerados como princípios:

     

    a) a liberdade de exercício de expressão e opinião;

    b) o compromisso com a divulgação de conteúdos que valorizem a cidadania, reconheçam as diferenças e promovam a diversidade cultural, base para a construção de uma cultura de paz;

    c) a responsabilidade social das empresas de mídia pode se expressar, entre outras formas, na promoção e divulgação da educação em direitos humanos;

    d) a apropriação e incorporação crescentes de temas de educação em direitos humanos pelas novas tecnologias utilizadas na área da comunicação e informação;

    e) a importância da adoção pelos meios de comunicação, de linguagens e posturas que reforcem os valores da não-violência e do respeito aos direitos humanos, em uma perspectiva emancipatória.

  • Bom dia! Amana N,

    de que fonte você conseguio essa informação: 

    Para fundamentar a ação dos meios de comunicação na perspectiva da educação em direitos humanos, devem ser considerados como princípios:

     

    a) a liberdade de exercício de expressão e opinião;

    b) o compromisso com a divulgação de conteúdos que valorizem a cidadania, reconheçam as diferenças e promovam a diversidade cultural, base para a construção de uma cultura de paz;

    c) a responsabilidade social das empresas de mídia pode se expressar, entre outras formas, na promoção e divulgação da educação em direitos humanos;

    d) a apropriação e incorporação crescentes de temas de educação em direitos humanos pelas novas tecnologias utilizadas na área da comunicação e informação;

    e) a importância da adoção pelos meios de comunicação, de linguagens e posturas que reforcem os valores da não-violência e do respeito aos direitos humanos, em uma perspectiva emancipatória.

  • PNEDH Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=2191-plano-nacional-pdf&category_slug=dezembro-2009-pdf&Itemid=30192

  • Berenice segue a fonte :

    http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=2191-plano-nacional-pdf&category_slug=dezembro-2009-pdf&Itemid=30192

  • Alternativa B,

    As letras A e C são ações programáticas de Educação e Mídia na perspectiva dos Direitos Humanos.

  • É importante prestar atenção a diferença entre um princípio e estratégia, quando for resolver uma questão que pede isso mas você não possui a informação certeira na hora.

    Estratégia sempre vai direcionar um meio a ser alcançado com ações concretas, como por exemplo, CRIAR mecanismos, DEFINIR parcerias, preste atenção que todos os verbos são de ação.

    Agora, por outro lado, quanto aos princípios, já há diferença, geralmente iniciam com substantivos e dão ideias mais subjetivas do que ações concretas -> O COMPROMISSO...

    Gabarito B


ID
2310562
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Lauro Muller - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
Assinale a alternativa CORRETA que completa o § 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam:

Alternativas
Comentários
  • Art. 26-A.  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.        (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).

    § 1o  O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.          (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).

    gabarito C

  • Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes DIRETRIZES:

    I - a DIFUSÃO DE VALORES FUNDAMENTAIS ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática LETRA A

    --

    Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com DURAÇÃO DE 9 (NOVE) ANOS, gratuito na escola pública, INICIANDO-SE AOS 6 (SEIS) ANOS DE IDADE, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:             (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006)

    I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o PLENO DOMÍNIO DA LEITURA, DA ESCRITA E DO CÁLCULO;

    II - a compreensão do AMBIENTE NATURAL E SOCIAL, DO SISTEMA POLÍTICO, DA TECNOLOGIA, DAS ARTES E DOS VALORES em que se fundamenta a sociedade; LETRA B

    --

     

    LETRA C CERTA

  •  Gabarito: Letra C


ID
2310565
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Lauro Muller - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A educação como um direito humano significa que não deve depender das condições econômicas dos estudantes ou estar sujeita unicamente às regras de mercado. Sendo assim há três dimensões do direito à educação: Direito humano à educação, Direitos humanos na educação, Educação em direitos humanos.

Sobre Educação em direitos humanos é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Para mim as letras: A, B e C estavam corretas, mas como a letra B estava mais completa marquei ela e acertei.


ID
2310568
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Lauro Muller - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre os elementos básicos que sustentam a educação em valores estão o princípio da democracia e da cidadania. Analise as afirmativas abaixo que se referem a cidadania na educação: 

I- Educação para a cidadania, elemento essencial para a democracia.
II- A cidadania pertence ao núcleo moral central da sociedade, pelos pressupostos de justiça, de igualdade e de equidade que sustentam essa forma de regime político e de regulação das relações sociais.
III- A cidadania passa apenas pela conquista de igualdade de direitos e deveres a todos os seres humanos, e não pela conquista de uma vida digna, em sua mais ampla concepção, para todos os cidadãos e cidadãs habitantes do planeta.
IV- A educação para a cidadania e para a vida em uma sociedade democrática não pode se limitar ao conhecimento das leis e regras, ou a formar pessoas que aprendam a participar da vida coletiva de forma consciente.
V- É o trabalho para a construção de personalidades morais, de cidadãos e cidadãs autônomos que buscam de maneira consciente e virtuosa a felicidade e o bem pessoal e coletivo.

Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas

ID
2310571
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Lauro Muller - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica. Currículo é o conjunto de valores e práticas que proporcionam a produção e a socialização de significados no espaço social e que contribuem, intensamente, para a construção de identidades sociais e culturais dos estudantes.

Sobre as formas para a organização curricular, na Educação Básica a organização do tempo curricular deve:

Alternativas
Comentários
  • a)

    Ser construída em função das peculiaridades de seu meio e das características próprias dos seus estudantes, não se restringindo às aulas das várias disciplinas.

  • Tem muita gente sem noção nesse Qconcursos, a pessoa repete a mesma coisa nos comentários.

  • Art. 13


    § 3º A organização do percurso formativo, aberto e contextualizado, deve ser construída em

    função das peculiaridades do meio e das características, interesses e necessidades dos estudantes,

    incluindo não só os componentes curriculares centrais obrigatórios, previstos na legislação e nas

    normas educacionais, mas outros, também, de modo flexível e variável, conforme cada projeto

    escolar.

  • De qual artigo foi retirado essa resposta?

  • Art13 parágrafo 3°

    Letra A) A organização do percurso formativo, aberto e contextualizado, deve ser construída em função das peculiaridades do meio e das características, interesses e necessidades dos estudantes, incluindo não só os componentes curriculares centrais obrigatórios, previstos na legislação e nas normas educacionais, mas outros, também, de modo flexível e variável. Correta-(Parágrafo 3°)

    LETRA B) A questão misturou o inciso I e o III.

    I - concepção e organização do espaço curricular e físico que se imbriquem e alarguem, incluindo espaços, ambientes e equipamentos que não apenas as salas de aula da escola, mas, igualmente, os espaços de outras escolas e os socioculturais e esportivo recreativos do entorno, da cidade e mesmo da região. Incorreta (incisos I e III)


ID
2310574
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Lauro Muller - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Matemática comporta um amplo campo de relações, regularidades e coerências que despertam a curiosidade e instigam a capacidade de generalizar, projetar, prever e abstrair, favorecendo a estruturação do pensamento e o desenvolvimento do raciocínio lógico. Dando ênfase na resolução de problemas, se defende uma proposta com alguns princípios.
Assinale a alternativa INCORRETA referente a esses princípios:

Alternativas
Comentários
  • :

    Resposta correta:

    b)O problema é um exercício em que o aluno aplica, de forma quase mecânica, uma fórmula ou um processo operatório. Só há problema se o aluno for levado a interpretar o enunciado da questão que lhe é posta e a estruturar a situação que lhe é apresentada.

  • item


ID
2310577
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Lauro Muller - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A alfabetização é a aquisição do código da escrita e da leitura. O ato de ler ativa uma série de ações e pensamentos que ocorrem ao mesmo tempo, sendo assim surgem estratégias de leitura. Analise as afirmativas abaixo sobre essas estratégias:

I- Decodificação: aprender a decodificar pressupõe aprender as correspondências que existem entre sons da linguagem e os signos, ou os conjuntos de signos gráficos.
II- Inferência: contexto para interpretar o texto. Usar os conhecimentos de mundo para entendê- lo.
III- Antecipação: não está escrito no texto. Vai se confirmando ou não, de acordo com a leitura.
IV- Seleção: utilização durante a leitura do que é útil para a interpretação do texto, desprezando o que não é importante.

Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  •  Letra A.Todas as afirmativas estão corretas.


ID
2310580
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Lauro Muller - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre os pensadores da educação, assinale a alternativa CORRETA sobre a teoria de Vygotsky:

Alternativas
Comentários
  • Correto: B

    Vygotsky - Sociointeracionismo

    Esse autor não aceita a ideia de uma sequencia fixa e universal de estágios como Piaget. Para ele a aprendizagm envolve mediação e interação social em determinado contexto histórico-cultural e é essencial ao desevolvimento das funções psicológicas superiores.

    * Desenvolvimento real - a criança faz sozinha

    * Desenvolvimento potencial - a criança necessita da intervenção do outro

  • Gabarito: B

     

    #partiuposse

  • Amigos e amigas de estudo: dúvida >>>>  a questão A) refere-se ao PIAGET né? (Assimilação e Acomodação)

  • a) refere-se a piaget

    b) correta

    c) meio e sujeito o correto é sujeito e meio

  • Eu confundo muito as teorias Vygotskyanas e Piagetianas. 


ID
2310583
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Lauro Muller - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo sobre a avaliação: A avaliação é um processo norteado pela observação, interação e reflexão com o objetivo de orientar as diretrizes do processo educacional:

I- Avaliação diagnóstica na alfabetização visa conhecer o aluno, suas habilidades de leitura e de escrita e verificar a sua competência comunicativa.
II- A avaliação contínua é realizada paulatinamente, ou seja, podemos avaliar uma ou duas habilidades, de leitura ou de escrita, da metade da turma em uma aula e a outra metade na outra aula. Isso pode ser feito de forma natural, na observação de algumas atividades desenvolvidas pelos alunos.
III- A auto avaliação é um meio de interação, socialização e tomada de consciência do aluno como ator principal do processo educacional.
IV- A avaliação ocorre somente com instrumentos sistemáticos, por exemplo, uma prova com dia e horário marcados, uma aula somente para que os alunos leiam, às vezes, de forma mecânica, apenas para cumprir o ritual de obter uma nota.

Assinale a alternativa que contém as afirmativas CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • Letrea C.

     


ID
2310586
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Lauro Muller - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A leitura na escola tem sido, fundamentalmente, um objeto de ensino. Para que possa constituir também objeto de aprendizagem, é necessário que faça sentido para o aluno, a atividade de leitura deve responder, do seu ponto de vista, a objetivos de realização imediata.

Sendo atividades sequenciadas de leitura uma proposta de trabalho para desenvolver a leitura na escola é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A

  • "Atividades sequenciadas de leitura

    São situações didáticas adequadas para promover o gosto de ler e privilegiadas para desenvolver o comportamento do leitor, ou seja, atitudes e procedimentos que os leitores assíduos desenvolvem a partir da prática de leitura: formação de critérios para selecionar o material a ser lido, constituição de padrões de gosto pessoal, rastreamento da obra de escritores preferidos, etc.

    Funcionam de forma parecida com os projetos — e podem integrá-los, inclusive —, mas não têm um produto final predeterminado: neste caso o objetivo explícito é a leitura em si. Nas atividades sequenciadas de leitura pode-se, temporariamente, eleger um gênero específico, um determinado autor ou um tema de interesse."

    PCN - p 46