SóProvas



Prova NUCEPE - 2019 - Prefeitura de Teresina - PI - Professor de 2º Ciclo (6º ao 9º ano) - Língua Portuguesa


ID
5189983
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para que serve a linguagem?

    A linguagem é uma atividade tão trivial, que se torna compatível ao andar, por exemplo. A maioria das pessoas pertencentes a culturas bem diferentes sabe da real importância da linguagem para a vida de todos nós. Pelo menos, da necessidade de sua prática para conversarmos, para lermos e escrevermos; mesmo aqueles que não têm acesso à escrita, longe de serem poucos, espalhados pelo nosso universo humano, têm, no entanto, esta noção. Mas a maior parte dos indivíduos de qualquer comunidade, que fala uma dada língua, ainda que dotados de certo nível cultural, não têm um alcance maior da transcendência da linguagem verbal para a vida de todos nós.
     Prevalece, em geral, a noção limitada, embora essencial, da linguagem verbal como o principal modo de comunicação. “Quem não se comunica, se trumbica”, um refrão utilizado pelo famoso homem de rádio e de TV, o Chacrinha, significava precisamente isto e apenas isto: aquele que não se faz entender, por se valer de expressão verbal a que falte clareza ou adequação a uma situação concreta, fica prejudicado em seu intento de transmitir algo a alguém.
    A Linguística, porém, com sua fundamentação científica, nos ensina que a linguagem verbal, atividade livre, por isso mesmo criativa, não é meramente um modo de realização, o principal de os indivíduos se comunicarem. Ela é também – e a compreensão desta verdade é essencial para se alcançar a plena importância da linguagem articulada – forma de conhecer, ou seja, de o sujeito pensante apreender os objetos (no seu sentido filosófico de tudo o que é passível de conhecimento), que a rigor, só ganham existência para os homens quando recebem um nome.
    A função para que as palavras foram inventadas é de uma transbordante beleza: nada menos que nomear o mundo. Uma criança entra no mundo por elas. Quando uma pergunta “que é isso?” (é a pergunta da filosofia), respondemos com o nome da coisa. Depois ela irá saber que coisa é esse nome. Nomes são as coisas que sabemos.
    Logo, a linguagem tem duas funções essenciais, sendo, pois, reiterando, uma atividade livre finalística: uma forma de conhecer (função interna e cognoscitiva) e um modo de realização (função externa ou manifestativa, ou comunicativa).
[...]
UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Iniciação à Linguística: fundamentos essenciais. 1. ed. Rio de Janeiro, Lexikon, 2019. p. 42-43. 

No primeiro parágrafo do texto, defende-se a ideia de que a linguagem é

Alternativas
Comentários
  • "Pelo menos, da necessidade de sua prática para conversarmos, para lermos e escrevermos; mesmo aqueles que não têm acesso à escrita, longe de serem poucos, espalhados pelo nosso universo humano, têm, no entanto, esta noção."

    GAB. LETRA D


ID
5189986
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para que serve a linguagem?

    A linguagem é uma atividade tão trivial, que se torna compatível ao andar, por exemplo. A maioria das pessoas pertencentes a culturas bem diferentes sabe da real importância da linguagem para a vida de todos nós. Pelo menos, da necessidade de sua prática para conversarmos, para lermos e escrevermos; mesmo aqueles que não têm acesso à escrita, longe de serem poucos, espalhados pelo nosso universo humano, têm, no entanto, esta noção. Mas a maior parte dos indivíduos de qualquer comunidade, que fala uma dada língua, ainda que dotados de certo nível cultural, não têm um alcance maior da transcendência da linguagem verbal para a vida de todos nós.
     Prevalece, em geral, a noção limitada, embora essencial, da linguagem verbal como o principal modo de comunicação. “Quem não se comunica, se trumbica”, um refrão utilizado pelo famoso homem de rádio e de TV, o Chacrinha, significava precisamente isto e apenas isto: aquele que não se faz entender, por se valer de expressão verbal a que falte clareza ou adequação a uma situação concreta, fica prejudicado em seu intento de transmitir algo a alguém.
    A Linguística, porém, com sua fundamentação científica, nos ensina que a linguagem verbal, atividade livre, por isso mesmo criativa, não é meramente um modo de realização, o principal de os indivíduos se comunicarem. Ela é também – e a compreensão desta verdade é essencial para se alcançar a plena importância da linguagem articulada – forma de conhecer, ou seja, de o sujeito pensante apreender os objetos (no seu sentido filosófico de tudo o que é passível de conhecimento), que a rigor, só ganham existência para os homens quando recebem um nome.
    A função para que as palavras foram inventadas é de uma transbordante beleza: nada menos que nomear o mundo. Uma criança entra no mundo por elas. Quando uma pergunta “que é isso?” (é a pergunta da filosofia), respondemos com o nome da coisa. Depois ela irá saber que coisa é esse nome. Nomes são as coisas que sabemos.
    Logo, a linguagem tem duas funções essenciais, sendo, pois, reiterando, uma atividade livre finalística: uma forma de conhecer (função interna e cognoscitiva) e um modo de realização (função externa ou manifestativa, ou comunicativa).
[...]
UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Iniciação à Linguística: fundamentos essenciais. 1. ed. Rio de Janeiro, Lexikon, 2019. p. 42-43. 

Ao longo do texto, prevalece a tese de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA "C"

    Apesar de terminadas passagens do texto serem encontradas em algumas alternativas, a ideia principal perpassada pelo é a exposta na letra C.

  • Difícil entender as questões de interpretação dessa banca. Sempre duas ou três alternativas com possíveis gabaritos.


ID
5189989
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para que serve a linguagem?

    A linguagem é uma atividade tão trivial, que se torna compatível ao andar, por exemplo. A maioria das pessoas pertencentes a culturas bem diferentes sabe da real importância da linguagem para a vida de todos nós. Pelo menos, da necessidade de sua prática para conversarmos, para lermos e escrevermos; mesmo aqueles que não têm acesso à escrita, longe de serem poucos, espalhados pelo nosso universo humano, têm, no entanto, esta noção. Mas a maior parte dos indivíduos de qualquer comunidade, que fala uma dada língua, ainda que dotados de certo nível cultural, não têm um alcance maior da transcendência da linguagem verbal para a vida de todos nós.
     Prevalece, em geral, a noção limitada, embora essencial, da linguagem verbal como o principal modo de comunicação. “Quem não se comunica, se trumbica”, um refrão utilizado pelo famoso homem de rádio e de TV, o Chacrinha, significava precisamente isto e apenas isto: aquele que não se faz entender, por se valer de expressão verbal a que falte clareza ou adequação a uma situação concreta, fica prejudicado em seu intento de transmitir algo a alguém.
    A Linguística, porém, com sua fundamentação científica, nos ensina que a linguagem verbal, atividade livre, por isso mesmo criativa, não é meramente um modo de realização, o principal de os indivíduos se comunicarem. Ela é também – e a compreensão desta verdade é essencial para se alcançar a plena importância da linguagem articulada – forma de conhecer, ou seja, de o sujeito pensante apreender os objetos (no seu sentido filosófico de tudo o que é passível de conhecimento), que a rigor, só ganham existência para os homens quando recebem um nome.
    A função para que as palavras foram inventadas é de uma transbordante beleza: nada menos que nomear o mundo. Uma criança entra no mundo por elas. Quando uma pergunta “que é isso?” (é a pergunta da filosofia), respondemos com o nome da coisa. Depois ela irá saber que coisa é esse nome. Nomes são as coisas que sabemos.
    Logo, a linguagem tem duas funções essenciais, sendo, pois, reiterando, uma atividade livre finalística: uma forma de conhecer (função interna e cognoscitiva) e um modo de realização (função externa ou manifestativa, ou comunicativa).
[...]
UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Iniciação à Linguística: fundamentos essenciais. 1. ed. Rio de Janeiro, Lexikon, 2019. p. 42-43. 

No trecho: “A função para que as palavras foram inventadas é de uma transbordante beleza”, o adjetivo destacado, ao modificar o sentido do substantivo “beleza”, confere-lhe uma ideia de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    transbordante  está intensificando BELEZA.

  • Seria um adjetivo absoluto sintético ?

  • Gabarito C.

    Exprime ideia de INTENSIDADE.

    Bons estudos! PMPI

  • PMPI __

  • é de uma beleza transbordante

  • Cabarito letra C

    PMPI!!!


ID
5189992
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para que serve a linguagem?

    A linguagem é uma atividade tão trivial, que se torna compatível ao andar, por exemplo. A maioria das pessoas pertencentes a culturas bem diferentes sabe da real importância da linguagem para a vida de todos nós. Pelo menos, da necessidade de sua prática para conversarmos, para lermos e escrevermos; mesmo aqueles que não têm acesso à escrita, longe de serem poucos, espalhados pelo nosso universo humano, têm, no entanto, esta noção. Mas a maior parte dos indivíduos de qualquer comunidade, que fala uma dada língua, ainda que dotados de certo nível cultural, não têm um alcance maior da transcendência da linguagem verbal para a vida de todos nós.
     Prevalece, em geral, a noção limitada, embora essencial, da linguagem verbal como o principal modo de comunicação. “Quem não se comunica, se trumbica”, um refrão utilizado pelo famoso homem de rádio e de TV, o Chacrinha, significava precisamente isto e apenas isto: aquele que não se faz entender, por se valer de expressão verbal a que falte clareza ou adequação a uma situação concreta, fica prejudicado em seu intento de transmitir algo a alguém.
    A Linguística, porém, com sua fundamentação científica, nos ensina que a linguagem verbal, atividade livre, por isso mesmo criativa, não é meramente um modo de realização, o principal de os indivíduos se comunicarem. Ela é também – e a compreensão desta verdade é essencial para se alcançar a plena importância da linguagem articulada – forma de conhecer, ou seja, de o sujeito pensante apreender os objetos (no seu sentido filosófico de tudo o que é passível de conhecimento), que a rigor, só ganham existência para os homens quando recebem um nome.
    A função para que as palavras foram inventadas é de uma transbordante beleza: nada menos que nomear o mundo. Uma criança entra no mundo por elas. Quando uma pergunta “que é isso?” (é a pergunta da filosofia), respondemos com o nome da coisa. Depois ela irá saber que coisa é esse nome. Nomes são as coisas que sabemos.
    Logo, a linguagem tem duas funções essenciais, sendo, pois, reiterando, uma atividade livre finalística: uma forma de conhecer (função interna e cognoscitiva) e um modo de realização (função externa ou manifestativa, ou comunicativa).
[...]
UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Iniciação à Linguística: fundamentos essenciais. 1. ed. Rio de Janeiro, Lexikon, 2019. p. 42-43. 

Em: “Ela é também – e a compreensão desta verdade é essencial para se alcançar a plena importância da linguagem articulada – forma de conhecer, ou seja, de o sujeito pensante apreender os objetos...”, os travessões foram usados para

Alternativas
Comentários
  • o português da nucepe não e difícil, complicado e compreender o que a banca quer.

  • Travessão: é usado para indicar a mudança de interlocutor em algum diálogo (―Quem é você? ― perguntou Manoel). Além disso, também é usado para destacar alguma palavra ou expressão, podendo, assim, funcionar como vírgula ou parêntesis.

    ExemploO dono da empresa  um excelente empreendedor  revelou-me os seus planos. Nesse caso, a expressão “um excelente empreendedor”, que está entre dois travessões, é uma expressão explicativa que está intercalada e ela poderia estar entre vírgulas ou dentro de parênteses.

  • D- separar comentários

ID
5189995
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português

Para que serve a linguagem?

    A linguagem é uma atividade tão trivial, que se torna compatível ao andar, por exemplo. A maioria das pessoas pertencentes a culturas bem diferentes sabe da real importância da linguagem para a vida de todos nós. Pelo menos, da necessidade de sua prática para conversarmos, para lermos e escrevermos; mesmo aqueles que não têm acesso à escrita, longe de serem poucos, espalhados pelo nosso universo humano, têm, no entanto, esta noção. Mas a maior parte dos indivíduos de qualquer comunidade, que fala uma dada língua, ainda que dotados de certo nível cultural, não têm um alcance maior da transcendência da linguagem verbal para a vida de todos nós.
     Prevalece, em geral, a noção limitada, embora essencial, da linguagem verbal como o principal modo de comunicação. “Quem não se comunica, se trumbica”, um refrão utilizado pelo famoso homem de rádio e de TV, o Chacrinha, significava precisamente isto e apenas isto: aquele que não se faz entender, por se valer de expressão verbal a que falte clareza ou adequação a uma situação concreta, fica prejudicado em seu intento de transmitir algo a alguém.
    A Linguística, porém, com sua fundamentação científica, nos ensina que a linguagem verbal, atividade livre, por isso mesmo criativa, não é meramente um modo de realização, o principal de os indivíduos se comunicarem. Ela é também – e a compreensão desta verdade é essencial para se alcançar a plena importância da linguagem articulada – forma de conhecer, ou seja, de o sujeito pensante apreender os objetos (no seu sentido filosófico de tudo o que é passível de conhecimento), que a rigor, só ganham existência para os homens quando recebem um nome.
    A função para que as palavras foram inventadas é de uma transbordante beleza: nada menos que nomear o mundo. Uma criança entra no mundo por elas. Quando uma pergunta “que é isso?” (é a pergunta da filosofia), respondemos com o nome da coisa. Depois ela irá saber que coisa é esse nome. Nomes são as coisas que sabemos.
    Logo, a linguagem tem duas funções essenciais, sendo, pois, reiterando, uma atividade livre finalística: uma forma de conhecer (função interna e cognoscitiva) e um modo de realização (função externa ou manifestativa, ou comunicativa).
[...]
UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Iniciação à Linguística: fundamentos essenciais. 1. ed. Rio de Janeiro, Lexikon, 2019. p. 42-43. 

Entre as palavras do texto, as que recebem acento gráfico pela mesma regra de acentuação são

Alternativas

ID
5189998
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para que serve a linguagem?

    A linguagem é uma atividade tão trivial, que se torna compatível ao andar, por exemplo. A maioria das pessoas pertencentes a culturas bem diferentes sabe da real importância da linguagem para a vida de todos nós. Pelo menos, da necessidade de sua prática para conversarmos, para lermos e escrevermos; mesmo aqueles que não têm acesso à escrita, longe de serem poucos, espalhados pelo nosso universo humano, têm, no entanto, esta noção. Mas a maior parte dos indivíduos de qualquer comunidade, que fala uma dada língua, ainda que dotados de certo nível cultural, não têm um alcance maior da transcendência da linguagem verbal para a vida de todos nós.
     Prevalece, em geral, a noção limitada, embora essencial, da linguagem verbal como o principal modo de comunicação. “Quem não se comunica, se trumbica”, um refrão utilizado pelo famoso homem de rádio e de TV, o Chacrinha, significava precisamente isto e apenas isto: aquele que não se faz entender, por se valer de expressão verbal a que falte clareza ou adequação a uma situação concreta, fica prejudicado em seu intento de transmitir algo a alguém.
    A Linguística, porém, com sua fundamentação científica, nos ensina que a linguagem verbal, atividade livre, por isso mesmo criativa, não é meramente um modo de realização, o principal de os indivíduos se comunicarem. Ela é também – e a compreensão desta verdade é essencial para se alcançar a plena importância da linguagem articulada – forma de conhecer, ou seja, de o sujeito pensante apreender os objetos (no seu sentido filosófico de tudo o que é passível de conhecimento), que a rigor, só ganham existência para os homens quando recebem um nome.
    A função para que as palavras foram inventadas é de uma transbordante beleza: nada menos que nomear o mundo. Uma criança entra no mundo por elas. Quando uma pergunta “que é isso?” (é a pergunta da filosofia), respondemos com o nome da coisa. Depois ela irá saber que coisa é esse nome. Nomes são as coisas que sabemos.
    Logo, a linguagem tem duas funções essenciais, sendo, pois, reiterando, uma atividade livre finalística: uma forma de conhecer (função interna e cognoscitiva) e um modo de realização (função externa ou manifestativa, ou comunicativa).
[...]
UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Iniciação à Linguística: fundamentos essenciais. 1. ed. Rio de Janeiro, Lexikon, 2019. p. 42-43. 

No trecho, “‘Quem não se comunica, se trumbica’”, o autor faz uso de um recurso intertextual conhecido como

Alternativas
Comentários
  • “Quem não se comunica, se trumbica” Chacrinha,

  • Anulável. A distinção entre paráfrase e citação aqui é pueril.

  • Uma paráfrase é uma nova afirmação do sentido de um texto ou passagem usando outras palavras.

    Antes com fome do que cheio de comida insípida. (Paráfrase de "Antes só do que mal acompanhado.")

    No excerto: “Quem não se comunica, se trumbica” o autor utiliza o recurso de argumento autoridade por meio de uma citação de frase conhecida de outro autor.

  • as aspas dizem tudo


ID
5190013
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um clube convidou seus associados para uma festa, publicando no boletim o seguinte texto:

O Departamento Social programou para o dia 30 de outubro a maior festa do chope que o clube já realizou. Comidas típicas alemãs e chopes distribuídos gratuitamente, a noite toda.

Um rapaz sócio do clube foi à festa sem jantar e sem levar dinheiro. Lá chegando, constatou, surpreso, que o chope era grátis, mas a comida era paga.

Disponível em: Acesso em 06 de nov. 2019.

Dada essa situação, constata-se que

Alternativas
Comentários
  • Chopes distribuídos gratuitamente e comidas típicas alemãs, a noite toda.(concordância nominal por aproximação )

  • Questão interessante. Apoio mais coisas assim e menos malabarismos teóricos.

  • Em relação a alternativa E. Não existe erro de concordância nominal, mas sim da colocação do advérbio (gratuitamente), o que gerou ambiguidade.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.


ID
5190019
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lesão de Stephen Curry é pior do que esperado e craque está fora da temporada, diz jornalista
Disponível em: Acesso em 07 de nov. 2019.

O mecanismo de coesão evidenciado pela segunda palavra destacada no título da notícia é a

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    anáfora. = Lesão de Stephen Curry é pior do que esperado e craque está fora da temporada, diz jornalista Disponível em:

  • GABARITO: LETRA A

    A anáfora trata da retomada de termos ou ideias, e a catáfora trata da antecipação de termos ou ideias.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

  • o craque retoma ao jogador Stephen Curry .

  • Anáfora refere-se ao termo anterior, exemplo:

    Vitor e seu pai conseguiram um emprego novo: Este como motorista, aquele como gerente.

  • GABARITO LETRA "A"

    catarse tem o efeito "catar", só lembrar de catapulta, ou seja, joga objetos para frente, enquanto anáfora, se refere a termos anteriores.

  • Um pequeno bizu pra facilitar a vida ANáfora = ANtes e Catáfora fica com o depois :)


ID
5190022
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
ANDRADE, Oswald. Disponível em:<https://www.escritas.org/pt/t/7794/vicio-na-fala.> Acesso em 04 de nov. 2019.

O poema de Oswald de Andrade, ao ilustrar a maneira como determinadas palavras são pronunciadas,

Alternativas
Comentários
  • Nucepe sendo Nucepe. Apresentando duas alternativas idênticas com possível gabarito da questão. A letra E também poderia está correta, pois, nas falas, vem primeiro a demonstração da norma culta e, logo depois vem as linguagens coloquiais das pessoas menos esclarecidas.

  • Gabarito: B

    chama-nos a atenção para as diferenças no uso da língua, por apresentar termos que fogem à correção linguística.

  • A letra E está completamente errada. Essa questão está bastante clara ser letra B.


ID
5190025
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
ANDRADE, Oswald. Disponível em:<https://www.escritas.org/pt/t/7794/vicio-na-fala.> Acesso em 04 de nov. 2019.

A variação linguística evidenciada pelas palavras “mio”, “mió”, “pió”, “teia”, “teiado” é tipicamente a

Alternativas
Comentários
  • varei, pra mim mió é diferença regional daqui do ceará

  • Tipos de Variação:

    Diastráticas - remete a status = Sociocultural (grupos sociais. As gírias, os jargões e o linguajar caipira)

    mio”, “mió”, “pió é linguajar caipira.

    Diatópicas - remete a topos = Geográfica

    Diacrônica - remete a cronologia – Histórica

    Diafásica - remete a fase - De Situação

  • QUESTÃO ANULÁVEL

    Não é em todas as regiões que essas variações aparecem. Logo, não é erro dizer que são regionais.

  • como é que a farda vem, meste, desse jeito kkkkk
  • Era mió prestar concurso pro Banco do Brasil kkkkkkkk

  • Cara, isso pode ser Regional também. A banca não pode considerar certo o que ela simplesmente quer, que seja certo.

    #PMPI 2021

  • Entrava com Recurso

  • Variação linguística social/cultural: é o tipo de linguagem utilizada por determinado grupo social, que por preferências, atividades e ou nível socioeconômico adota um linguajar próprio. Podemos exemplificar com os grupos de profissionais como advogados ou surfistas. (Google)

    Variação linguística regional: trata-se da variação linguística relacionada à localização geográfica: diferentes cidades, estados ou regiões podem ter particularidades que vão desde o sotaque e o léxico às construções sintáticas. (Google)

  • As respectivas palavras também se enquadram como variação linguística regional !


ID
5190028
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O palavrão

Uma palavra
palavriteira
se despalavrava
pela escada velha.

Pobre palavra!
se apalavrou
palabrincando
cada degrau.

Caiu sentada
a palazangada e
se despalabrochou
flor de pancada.

Despalavra
palabotão
ontem palavra
hoje palavrão.

Silvia Schujer. O palavrão. Poemas com sol e sons. Cerlalc Co-Edição Latino Americana. p.7. 

No texto, as palavras derivadas do radical palavr

Alternativas
Comentários
  • a prova sera objetiva. resultado ...

  • Até pensei em marcar a C, mas achei que a questão era séria e isso era sacanagem.

  • Gabarito: C

  • Essa banca tem que parar de criar questões tão subjetivas.

  • so a nucepe msm, pelo amor de Deus. parece demais ser a B

  • Não seja um café com leite nos concursos e estude redação. 10% dos aprovados na prova objetiva REPROVARAM na redação no último concurso da PF.

    Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens

    https://go.hotmart.com/S54949702E

  • Uma palavra fez com que a alternativa não possa ser a B...

    b) formaram neologismos que atenuaram o ritmo do poema.

    Atenuam vem do verbo atenuar. O mesmo que: amolecem, amenizam, suavizam, reduzem, abrandam.

    Já que a questão fala de neologismos resta marcar a alternativa C, devido a criatividade das palavras derivadas do radical palavr.

  • Dá pra fazer essa questão sem o texto a que ela se refere?

  • formaram neologismos que atenuaram o ritmo do poema.

    o poema não tenta atenuar.

  • pegadinha do malandro kkkkkkkkkk

  • NUCEPE sendo NUCEPE

  • Gabarito C.

    Conferiram ao texto bastante criatividade e expressividade.

    PMPI 2021

  • Nada subjetivo...

  • Sobre a letra B:

    neologismo --> emprego de palavras novas, derivadas ou formadas de outras já existentes, na mesma língua ou não.

    Vemos no poema palavras derivadas do radical palavr que não são neologismos (elas já existem):

    apalavrar --> Contratar, combinar, ajustar de palavra.

    palavrão --> palavra grande

  • Banca maldita kkkkk

  • Meu amigo, rapaz como a banca muda cara, bastou estudar 10 minutos aqui de formação de palavras tinha errado todas e acertei essa, cespe nunca que perguntou isso!


ID
5190031
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O palavrão

Uma palavra
palavriteira
se despalavrava
pela escada velha.

Pobre palavra!
se apalavrou
palabrincando
cada degrau.

Caiu sentada
a palazangada e
se despalabrochou
flor de pancada.

Despalavra
palabotão
ontem palavra
hoje palavrão.

Silvia Schujer. O palavrão. Poemas com sol e sons. Cerlalc Co-Edição Latino Americana. p.7. 

O vocábulo apalavrou (v. 6) exemplifica o processo de derivação

Alternativas
Comentários
  • Apalavrou : a retirada simultânea doa afixos , a palavra fica inexistente .

  • Gabarito: E

  • GABARITO - E

    A) A derivação prefixal é um processo de formar palavras no qual um prefixo ou mais são acrescentados à palavra primitiva.

    --------------------

    B) sufixal.

    A derivação sufixal é um processo de formar palavras no qual um sufixo ou mais são acrescentados à palavra primitiva.

    Ex.: realmente, folhagem.

    ----------------------

    C) imprópria.

    A derivação imprópria, mudança de classe ou conversão ocorre quando a palavra, pertencente a uma classe, é usada como fazendo parte de outra.

    D) regressiva.

    A derivação regressiva existe quando morfemas da palavra primitiva desaparecem.

    Ex.: mengo (flamengo), dança (dançar), portuga (português).

  • Derivação Parassintética

    A derivação parassintética ocorre quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra primitiva de forma dependente, ou seja, os dois afixos não podem se separar, devendo ser usados ao mesmo tempo, pois sem um deles a palavra não se reveste de nenhum significado.

    Ex.: anoitecer (a- prefixo e -ecer - sufixo), neste caso, não existem as palavras anoite e noitecer, pois os afixos não podem se separar.

  • Derivação Parassintética: Acréscimo simultâneo prefixo e sufixo = Apalavrou 


ID
5190034
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O palavrão

Uma palavra
palavriteira
se despalavrava
pela escada velha.

Pobre palavra!
se apalavrou
palabrincando
cada degrau.

Caiu sentada
a palazangada e
se despalabrochou
flor de pancada.

Despalavra
palabotão
ontem palavra
hoje palavrão.

Silvia Schujer. O palavrão. Poemas com sol e sons. Cerlalc Co-Edição Latino Americana. p.7. 

Conforme o sentido que os afixos assumiram nas palavras do poema, verifica-se que em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

  • Questão muito sem sentido.

  • Questão sem nexo levando em consideração que não teria como identificar no poema o sentido descrito nas alternativas.

  • VERDADE

  • Questão ridícula!

  • Questão sem objetividade nenhuma, pode depreender-se inúmeras interpretações acerca desse poema, que já é uma característica intrínseca desse gênero textual...

  • Questão loteria, só acerta na sorte.

  • O SALÁRIO NÃO FOI DIVIDO POR IGUAL!

    A menos duvidosa é a D, logo, só reze para nunca mais enfrentar uma questão assim.

  • Palavrão= palavra grande e de pronúncia difícil.

    Foco Na Missão!

  • Acertei na sorte! Loucura total!

  • Essas questões da nucepe são difíceis demais. Cadê o comentário do professor?

  • os afixos tem a função de formar novar palavras e consequente mente mudar o sentido dentro do texto,

    prefixos: IN, A, DES E ANTI desempenha papel de negação mais atenção´! Precisa analisar o contexto

    a) não da ideia de ausência de palavra e sim a afirmação do que já ocorreu.

    b) eira sentido de recipiente ou dispositivo.

    c) des sentido de negação.

    d) é o gabarito, pois os sufixo ao dá a ideia de coisa grande é difícil pronúncia

    e) des sentido de negação

  • a palavra foi mudando de sentido e com isso ,saiu de uma palavra e foi para o ão levando sentido palavrão que foi tendo um novo sentido com afixo e sufixo.

  • E eu pensando nessa letra D, "então palavrão não e dificil de se fala então não pode ser" kkkkk

  • As pessoas que fazem as questões de português da NUCEPE não são nossos concorrentes, porque do psicotécnico não passam.


ID
5190037
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
ANDRADE, Oswald. Obras completas, Volumes 6-7. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.

O poema ressalta que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa corrteta LETRA A

  • Alternativa correta: C. A próclise sempre será prioritária, ou seja, mesmo que haja um verbo no futuro do indicativo e um termo atrativo à próclise, a próclise será obrigatória.
  • Gabarito A.

    O poema ressalta a forma usual do pronome. Geralmente é mais usado antes do verbo, exatamente como na forma "me dá".

    E quando o pronome vem antes do verbo é caso de PRÓCLISE.

    A questão não pergunta certo ou errado e sim o sentido do texto.

  • Assertiva A

    O poema ressalta que na língua falada, a próclise “me dá...” é a ocorrência mais comum.


ID
5190040
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mesóclise de Temer: “...se o fizer, consertá-lo-ei”
Temer entra na história pela mesóclise, assim como Itamar entrou com o fusca: “Procurarei não errar, mas, se o fizer, consertá-lo-ei”.[...] Essa foi uma célebre frase dita pelo ex-presidente da República, em seu discurso, ao anunciar suas primeiras medidas econômicas.[...]

Disponível em:<http://blogdomagno.com.br/ver_post.php?id=170345&pagina=9783. (Adaptado). Acesso em 09 de nov. 2019.

Considerando o contexto atual de uso do português brasileiro e o de fala do ex-presidente, constata-se que, no discurso do ex-presidente,

Alternativas
Comentários
  • Mesóclise é a colocação do pronome no meio do verbo. ... Existem mais dois tipos de posição: Próclise - pronome antes do verbo e Ênclise - pronome depois do verbo. Exemplos: Desenhar-te-ei nos meus sonhos.

    B- a formalidade no uso da mesóclise, pouco usada atualmente, configura-se como norma idealizada.

  • Mesóclise -> Ocorre se não for caso de próclise.

    Futuro do presente - Observar-se-á a situação.

    Futuro do pretérito - Constatar-se-iam erros.

  • Quero ver alguém provar que a C está errada

  • Acertei! Na cagada, mas acertei.

  • Questão equivocada. Não entendi a parte que fala da idealização.


ID
5190043
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mesóclise de Temer: “...se o fizer, consertá-lo-ei”
Temer entra na história pela mesóclise, assim como Itamar entrou com o fusca: “Procurarei não errar, mas, se o fizer, consertá-lo-ei”.[...] Essa foi uma célebre frase dita pelo ex-presidente da República, em seu discurso, ao anunciar suas primeiras medidas econômicas.[...]

Disponível em:<http://blogdomagno.com.br/ver_post.php?id=170345&pagina=9783. (Adaptado). Acesso em 09 de nov. 2019.

Seguindo o exemplo da fala de Michel Temer, em qual das alternativas a colocação do pronome mesoclítico se fez conforme as regras da gramática normativa?

Alternativas
Comentários
  • Não te enviarei a mensagem. (advérbio de negação > atrativo )

    Jamais lhe entregarei seu pedido.( advérbio de negação > atrativo)

    Neste momento, obedecer-me-ia se eu pedisse (certa )

    Alguém me entregará os pacotes com as provas?(pronome indefinido > atrativo )

    Você sabe que o vencerei em qualquer disputa.( conjunção integrante ; que = isso )

    >Obs : quando o termo estiver no infinitivo , mesmo se houver palavras atrativas , a colocação sera facultativa .

  • Sempre que o verbo encontra-se no futuro do pretérito do indicativo a mesóclise será obrigatória.

    Neste momento, obedecer-me-ia se eu pedisse?

    Neste momento , obedeceria se eu pedisse.

    esses verbos andam juntos kkkkkk sempre que vê o sse procure o ria.

    Na maioria das vezes estará no futuro do pretérito do indicativo,outra diferença é que apesar de ser indicativo expressa hipótese .

  • Resposta certa: B. "Quando", que é uma conjunção subordinativa adverbial, é atrativo, isto é, deveria haver próclise. Há aqui comentários dizendo que está no futuro do subjuntivo e ,por isso, deveria existir mesóclise. Isso não tem nada a ver e estão errados! A mesóclise, que é o pronome no meio do verbo(especificamente depois da desinência verbal), é obrigatória apenas no modo indicativo do futuro do presente e do futuro do pretérito. E por último, o verbo "ajudar" na letra B não está no infinitivo, ele está flexionado no futuro do subjuntivo.
  • Gabarito C.

  • Assertiva C

    Neste momento, obedecer-me-ia se eu pedisse?

    Presi . Temer

  • Quero ver alguém provar que a D está errada

  • Esse é disparado, o pior assunto de Português.

  • A) Não enviar-te-ei a mensagem.

    Fator atrativo de próclise (Palavras negativas).

    B) Jamais entregar-lhe-ei seu pedido.

    Fator atrativo de próclise (Advérbios).

    C) Neste momento, obedecer-me-ia se eu pedisse?

    Gabarito.

    D) Alguém entregar-me-á os pacotes com as provas?

    Fator atrativo de próclise (Pronome Indefinido).

    E) Você sabe que vencê-lo-ei em qualquer disputa

    Fator atrativo de próclise (Você sabe que (isso) - assume conjunção integrante e inicia uma conjunção subordinada substantiva).

  • por ser uma pergunta, o pronome na letra c não deveria estar em próclise?


ID
5190046
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Comunicação
É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se
entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome?
"Posso ajudá-lo, cavalheiro?"
"Pode. Eu quero um daqueles, daqueles..."
"Pois não?"
"Um... como é mesmo o nome?"
"Sim?"
"Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples,
conhecidíssima."
"Sim senhor."
"O senhor vai dar risada quando souber."
"Sim senhor."
"Olha, é pontuda, certo?"
"O quê, cavalheiro?"
"Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem
reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que esta
é mais fechada. E tem um, um... Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a
outra ponta, a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. É isso. Uma coisa pontuda que
fecha. Entende?"
"Infelizmente, cavalheiro..."
"Ora, você sabe do que eu estou falando."
"Estou me esforçando, mas..."
"Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?"
"Se o senhor diz, cavalheiro."
"Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber o nome
da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero."
"Sim senhor. Pontudo numa ponta."
"Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?"
"Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. [...] Essa coisa que o
senhor quer, é feito do quê?"
"É de, sei lá. De metal."
"Muito bem. De metal. Ela se move?"
"Bem... É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos. É assim, assim, dobra aqui e
encaixa na ponta, assim."
"Tem mais de uma peça? Já vem montado?"
"É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço."
"Francamente..."
"Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra
volta e clique, encaixa."
"Ah, tem clique. É elétrico."
"Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar."
"Já sei!"
"Ótimo!"
"O senhor quer uma antena externa de televisão."
"Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo..."
"Tentemos por outro lado. Para o que serve?"
"Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta pontuda por
aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa."
"Certo. Esse instrumento que o senhor procura funciona mais ou menos como um gigantesco alfinete
de segurança e..."
"Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!"
"Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!"
"É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um... um... Como é mesmo o nome?"
VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comunicação. In: Para gostar de ler, v.7. 3.ed. São Paulo: Ática, 1982. p. 35-37.

A respeito da crônica e dos elementos envolvidos no processo de comunicação, verifica-se que

Alternativas
Comentários
  • Usaram a linguagem não verbal no momento em que estavam descrevendo as curvas do objeto

  • A - Nada a ver, conseguiram sim se comunicar.

    B - O comprador esqueceu o nome, mas não o significado/função

    C - Conseguiu identificar sim, final do texto

    D - Gabarito

    E - Nada a ver

  • Mas quem usou linguagem não verbal só foi o comprador...

  • agora fiquei curiosa, que diabos é alfinete de segurança?


ID
5190049
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Comunicação
É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se
entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome?
"Posso ajudá-lo, cavalheiro?"
"Pode. Eu quero um daqueles, daqueles..."
"Pois não?"
"Um... como é mesmo o nome?"
"Sim?"
"Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples,
conhecidíssima."
"Sim senhor."
"O senhor vai dar risada quando souber."
"Sim senhor."
"Olha, é pontuda, certo?"
"O quê, cavalheiro?"
"Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem
reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que esta
é mais fechada. E tem um, um... Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a
outra ponta, a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. É isso. Uma coisa pontuda que
fecha. Entende?"
"Infelizmente, cavalheiro..."
"Ora, você sabe do que eu estou falando."
"Estou me esforçando, mas..."
"Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?"
"Se o senhor diz, cavalheiro."
"Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber o nome
da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero."
"Sim senhor. Pontudo numa ponta."
"Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?"
"Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. [...] Essa coisa que o
senhor quer, é feito do quê?"
"É de, sei lá. De metal."
"Muito bem. De metal. Ela se move?"
"Bem... É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos. É assim, assim, dobra aqui e
encaixa na ponta, assim."
"Tem mais de uma peça? Já vem montado?"
"É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço."
"Francamente..."
"Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra
volta e clique, encaixa."
"Ah, tem clique. É elétrico."
"Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar."
"Já sei!"
"Ótimo!"
"O senhor quer uma antena externa de televisão."
"Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo..."
"Tentemos por outro lado. Para o que serve?"
"Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta pontuda por
aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa."
"Certo. Esse instrumento que o senhor procura funciona mais ou menos como um gigantesco alfinete
de segurança e..."
"Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!"
"Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!"
"É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um... um... Como é mesmo o nome?"
VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comunicação. In: Para gostar de ler, v.7. 3.ed. São Paulo: Ática, 1982. p. 35-37.

Os dez primeiros parágrafos do texto são marcados pela tentativa de estabelecer e manter o contato entre os interlocutores, o que caracteriza a presença da função

Alternativas
Comentários
  • fática :A função fática tem como objetivo estabelecer ou interromper a comunicação de modo que o mais importante é a relação entre o emissor e o receptor da mensagem. Aqui, o foco reside no canal de comunicação.

  • o enunciado da questão já conta a resposta

  • GABARITO: LETRA A

    Função Fática:

    • o canal (contato) é o centro da mensagem;
    • essa linguagem se manifesta quando a finalidade é testar, estabelecer ou encerrar o contato entre o emissor e o receptor (como em ligações telefônicas, saudações, cumprimentos etc.);
    • tal função cria as condições básicas para que ocorra a interação verbal;
    • algumas marcas linguísticas: “Bom dia/tarde/noite”, “Oi”, “Olá”, “Fala...”, “E aí”, “Estou entendendo”, “Vamos lá?”, “Pronto”, “Atenção”, “Sei...”, “Fui”, “Valeu”, “Tchau” etc.

    Exemplo:

    – “Fala, galera! Beleza? Boa noite a todos. Bem... vamos lá...” (um professor, antes de iniciar a aula)

    – “Alô? Entendeu?”

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.


ID
5190052
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Comunicação
É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se
entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome?
"Posso ajudá-lo, cavalheiro?"
"Pode. Eu quero um daqueles, daqueles..."
"Pois não?"
"Um... como é mesmo o nome?"
"Sim?"
"Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples,
conhecidíssima."
"Sim senhor."
"O senhor vai dar risada quando souber."
"Sim senhor."
"Olha, é pontuda, certo?"
"O quê, cavalheiro?"
"Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem
reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que esta
é mais fechada. E tem um, um... Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a
outra ponta, a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. É isso. Uma coisa pontuda que
fecha. Entende?"
"Infelizmente, cavalheiro..."
"Ora, você sabe do que eu estou falando."
"Estou me esforçando, mas..."
"Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?"
"Se o senhor diz, cavalheiro."
"Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber o nome
da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero."
"Sim senhor. Pontudo numa ponta."
"Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?"
"Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. [...] Essa coisa que o
senhor quer, é feito do quê?"
"É de, sei lá. De metal."
"Muito bem. De metal. Ela se move?"
"Bem... É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos. É assim, assim, dobra aqui e
encaixa na ponta, assim."
"Tem mais de uma peça? Já vem montado?"
"É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço."
"Francamente..."
"Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra
volta e clique, encaixa."
"Ah, tem clique. É elétrico."
"Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar."
"Já sei!"
"Ótimo!"
"O senhor quer uma antena externa de televisão."
"Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo..."
"Tentemos por outro lado. Para o que serve?"
"Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta pontuda por
aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa."
"Certo. Esse instrumento que o senhor procura funciona mais ou menos como um gigantesco alfinete
de segurança e..."
"Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!"
"Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!"
"É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um... um... Como é mesmo o nome?"
VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comunicação. In: Para gostar de ler, v.7. 3.ed. São Paulo: Ática, 1982. p. 35-37.

A interação entre os interlocutores da crônica foi difícil porque o

Alternativas
Comentários
  • Coitado do vendedor kkk

  • Questão típica da banca com duas alternativas de possíveis gabaritos. Acertei porque fui na que estava mais coerente e objetiva. Mas a B poderia também está correta. Gabarito letra E.

  • Não é por nada, mas está passiva de anulação! Só raiva na hora do exame!


ID
5190055
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Comunicação
É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se
entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome?
"Posso ajudá-lo, cavalheiro?"
"Pode. Eu quero um daqueles, daqueles..."
"Pois não?"
"Um... como é mesmo o nome?"
"Sim?"
"Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples,
conhecidíssima."
"Sim senhor."
"O senhor vai dar risada quando souber."
"Sim senhor."
"Olha, é pontuda, certo?"
"O quê, cavalheiro?"
"Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem
reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que esta
é mais fechada. E tem um, um... Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a
outra ponta, a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. É isso. Uma coisa pontuda que
fecha. Entende?"
"Infelizmente, cavalheiro..."
"Ora, você sabe do que eu estou falando."
"Estou me esforçando, mas..."
"Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?"
"Se o senhor diz, cavalheiro."
"Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber o nome
da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero."
"Sim senhor. Pontudo numa ponta."
"Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?"
"Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. [...] Essa coisa que o
senhor quer, é feito do quê?"
"É de, sei lá. De metal."
"Muito bem. De metal. Ela se move?"
"Bem... É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos. É assim, assim, dobra aqui e
encaixa na ponta, assim."
"Tem mais de uma peça? Já vem montado?"
"É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço."
"Francamente..."
"Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra
volta e clique, encaixa."
"Ah, tem clique. É elétrico."
"Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar."
"Já sei!"
"Ótimo!"
"O senhor quer uma antena externa de televisão."
"Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo..."
"Tentemos por outro lado. Para o que serve?"
"Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta pontuda por
aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa."
"Certo. Esse instrumento que o senhor procura funciona mais ou menos como um gigantesco alfinete
de segurança e..."
"Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!"
"Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!"
"É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um... um... Como é mesmo o nome?"
VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comunicação. In: Para gostar de ler, v.7. 3.ed. São Paulo: Ática, 1982. p. 35-37.

No trecho: “‘Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima.’”, a palavra destacada é uma gíria e foi usada para expressar

Alternativas
Comentários
  • demonstra admiração, espanto, irritação, surpresa etc.

  • A expressão foi utilizada porque o personagem se irritou no momento em que esqueceu o nome do objeto que ele sabia mas não lembrava. E isso, demonstrou uma sensação de raiva e indignação por conta disso.

  • galera comenta e não colca gabarito!!

    Gabarito: C

  • Fiquei com dúvida entre C e D, mas implicância seria mais teimosia.

    IMPACIÊNCIA no texto denota irritação por não lembrar.

    Resposta C


ID
5190058
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Comunicação
É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se
entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome?
"Posso ajudá-lo, cavalheiro?"
"Pode. Eu quero um daqueles, daqueles..."
"Pois não?"
"Um... como é mesmo o nome?"
"Sim?"
"Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples,
conhecidíssima."
"Sim senhor."
"O senhor vai dar risada quando souber."
"Sim senhor."
"Olha, é pontuda, certo?"
"O quê, cavalheiro?"
"Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem
reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que esta
é mais fechada. E tem um, um... Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a
outra ponta, a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. É isso. Uma coisa pontuda que
fecha. Entende?"
"Infelizmente, cavalheiro..."
"Ora, você sabe do que eu estou falando."
"Estou me esforçando, mas..."
"Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?"
"Se o senhor diz, cavalheiro."
"Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber o nome
da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero."
"Sim senhor. Pontudo numa ponta."
"Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?"
"Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. [...] Essa coisa que o
senhor quer, é feito do quê?"
"É de, sei lá. De metal."
"Muito bem. De metal. Ela se move?"
"Bem... É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos. É assim, assim, dobra aqui e
encaixa na ponta, assim."
"Tem mais de uma peça? Já vem montado?"
"É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço."
"Francamente..."
"Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra
volta e clique, encaixa."
"Ah, tem clique. É elétrico."
"Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar."
"Já sei!"
"Ótimo!"
"O senhor quer uma antena externa de televisão."
"Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo..."
"Tentemos por outro lado. Para o que serve?"
"Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta pontuda por
aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa."
"Certo. Esse instrumento que o senhor procura funciona mais ou menos como um gigantesco alfinete
de segurança e..."
"Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!"
"Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!"
"É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um... um... Como é mesmo o nome?"
VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comunicação. In: Para gostar de ler, v.7. 3.ed. São Paulo: Ática, 1982. p. 35-37.

De acordo com o sentido que a gíria “pomba!” tem no texto, que palavra ou expressão poderia substituí-la sem provocar alterações em seu sentido?

Alternativas
Comentários
  • gab: B

    (...)

    "Posso ajudá-lo, cavalheiro?"

    "Pode. Eu quero um daqueles, daqueles..."

    "Pois não?"

    "Um... como é mesmo o nome?"

    "Sim?"

    "Pomba! (Que coisa!) Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples,

    conhecidíssima."

    "Sim senhor."

    "O senhor vai dar risada quando souber."

    "Sim senhor."

    Bons estudos.

  • demonstra admiração, espanto, irritação, surpresa etc.

  • Não seja um café com leite nos concursos e estude redação. 10% dos aprovados na prova objetiva REPROVARAM na redação no último concurso da PF.

    Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens

    https://go.hotmart.com/S54949702E

  • De um tempo pra cá as questoes da NUCEPE ficaram cheias de comentários. Efeito pós-edital . Há uns meses atrás eu me sentia tão só aqui kkkkkkkk.

  • Eu fiquei na dúvida entre "que coisa e credo". Mas, dai percebi que a expressão "credo", é mais cabível em situações onde a pessoa se impressiona ou se assusta com a alguma coisa. Ai fui na letra B que expressa a situação mais convincente e cabível na questão. As outras opções não atendem o que expressa a palavra.

  • nucepe renovada kkk

ID
5190061
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Comunicação
É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se
entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome?
"Posso ajudá-lo, cavalheiro?"
"Pode. Eu quero um daqueles, daqueles..."
"Pois não?"
"Um... como é mesmo o nome?"
"Sim?"
"Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples,
conhecidíssima."
"Sim senhor."
"O senhor vai dar risada quando souber."
"Sim senhor."
"Olha, é pontuda, certo?"
"O quê, cavalheiro?"
"Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem
reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que esta
é mais fechada. E tem um, um... Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a
outra ponta, a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. É isso. Uma coisa pontuda que
fecha. Entende?"
"Infelizmente, cavalheiro..."
"Ora, você sabe do que eu estou falando."
"Estou me esforçando, mas..."
"Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?"
"Se o senhor diz, cavalheiro."
"Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber o nome
da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero."
"Sim senhor. Pontudo numa ponta."
"Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?"
"Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. [...] Essa coisa que o
senhor quer, é feito do quê?"
"É de, sei lá. De metal."
"Muito bem. De metal. Ela se move?"
"Bem... É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos. É assim, assim, dobra aqui e
encaixa na ponta, assim."
"Tem mais de uma peça? Já vem montado?"
"É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço."
"Francamente..."
"Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra
volta e clique, encaixa."
"Ah, tem clique. É elétrico."
"Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar."
"Já sei!"
"Ótimo!"
"O senhor quer uma antena externa de televisão."
"Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo..."
"Tentemos por outro lado. Para o que serve?"
"Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta pontuda por
aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa."
"Certo. Esse instrumento que o senhor procura funciona mais ou menos como um gigantesco alfinete
de segurança e..."
"Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!"
"Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!"
"É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um... um... Como é mesmo o nome?"
VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comunicação. In: Para gostar de ler, v.7. 3.ed. São Paulo: Ática, 1982. p. 35-37.

Na crônica, a complicação do fato narrado acontece quando

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa d

    A complicação da crônica ocorre quando um comprador esquece o nome do objeto que ele quer comprar.

    Analisando as alternativas

    alternativa a. O fato de entrar na loja pra comprar o alfinete não é um problema se se souber o que se quer comprar (alfinete) -

    alternativa b. os interlocutores não conseguem se entender - Isso é a consequência e não a causa do problema, que é o que a questão pede.

    alternativa c. o vendedor pede ao comprador para descrever o objeto. O problema ocorre antes, quando o comprador não sabe o nome do que se quer comprar. E, na vdd, o vendedor nem pede isso ao comprador, ele que sai falando na crônica.

    alternativa e. ver alternativa b

  • cuidado redrobado com interpretação de texto da Nucepe! força e honra!
  • Até eu fiquei agoniado, imagino o vendedor kkkkkkkk

  • leiam a pergunta primeiro... li apenas 3 linhas do texto e já consegui responder!


ID
5190070
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Duas pessoas conversando:

– Não deixe sua cadela entrar na minha casa de novo. Ela está cheia de pulgas.
– Diana, não entre nessa casa de novo. Ela está cheia de pulgas.

POSSENTI, Sírio. Os humores da língua: análises linguísticas de piadas. Campinas: Mercado de Letras. 1998. p, 130.


O efeito de humor da piada é criado pela

Alternativas
Comentários
  • Por que a B estaria errada ?

  • acredito que a B está errada pq o autor não está equivocado. ele faz uso do pronome "ela" para propor ambiguidade de forma intencional.
  • Muito entorpecente na cabeça desse examinador

  • Brendo Dias, não é o autor quem supostamente está equivocado, a alternativa se refere claramente ao intérprete, p*.

  • obviamente nula

  • Ambiguidade

    letra A

  • A Nucepe e sua mania de inventar moda...

  • A questão expressa uma relação de ambiguidade estabelecido pelo pronome "ela".


ID
5190076
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Certa ocasião, um jornal deu a seguinte recomendação aos estudantes que, em uma prova de vestibular, deveriam produzir um texto dissertativo na prova de redação:

Como escrever

Olho vivo para não maltratar o português. Preste atenção ao enunciado. Se fugir do tema, copiar o texto apresentado ou fazer uma narração (relato de uma história), a redação será anulada.

AMARAL, Emília. Et al. Novas palavras. 2 ed. São Paulo, FTD, 2013. p. 238.

A passagem do texto em que o próprio redator escreve em desacordo com as regras gramaticais, quanto ao tempo e ao modo verbal, é

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o correto seria FIZER

  • Se estão todos os verbos no subjuntivo, o correto seria FIZER.

  • VERBOS NO SUBJUNTIVO: AR, ER E IR.

    LETRA: D


ID
5190079
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Certa ocasião, um jornal deu a seguinte recomendação aos estudantes que, em uma prova de vestibular, deveriam produzir um texto dissertativo na prova de redação:

Como escrever

Olho vivo para não maltratar o português. Preste atenção ao enunciado. Se fugir do tema, copiar o texto apresentado ou fazer uma narração (relato de uma história), a redação será anulada.

AMARAL, Emília. Et al. Novas palavras. 2 ed. São Paulo, FTD, 2013. p. 238.

No texto, os verbos “fugir” e “copiar” estão flexionados na 3ª pessoa do singular do

Alternativas
Comentários
  • SUBJUNTIVO= Hipotético ou uma Possibilidade. Quando ele "copiar"

  • Gabarito B.

    O Futuro do Subjuntivo é um tempo verbal que indica uma ação que ocorrerá no futuro.

    Ele expressa a possibilidade de que em breve algo irá acontecer e geralmente, acompanha o termo “quando”.

  • Se fugir do tema, copiar o texto apresentado ou fazer uma narração (relato de uma história), a redação será anulada

    É evidente que expressa uma ideia de hipótese, com auxílio da partícula "Se" é visível isso.

  • Subjuntivo = Hipótese (Caso aconteça)

    B

  • modo subjuntivo é usado para transmitir um acontecimento irreal, hipotético ou desejado, ou seja, de possível realização, mas ainda incerto. 

    Através dos tempos verbais do modo subjuntivo, expressam-se ações imprecisas, que ainda não foram realizadas e que dependem de outras para acontecer.

    O modo subjuntivo é um dos modos verbais, juntamente com o modo indicativo e o modo imperativo. Os modos verbais indicam a posição do emissor ou agente face a ação verbal.

    https://www.conjugacao.com.br/verbos-no-subjuntivo/

  • Tempo modo subjuntivo no Futuro, usa-se:

    Qua(NDO)

    Quando Eu Fugir

    Quando Eu Copiar

    Bizu do Prof Matheus Hiata.


ID
5190082
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Infância

Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
[...]

ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1988. p. 5.

As formas verbais negritadas no texto estão no pretérito imperfeito do modo indicativo. Quanto ao aspecto relativo ao tempo, essas formas, no contexto do poema, exprimem

Alternativas
Comentários
  • Pretérito Imperfeito: Ação no passado que não foi concluída(Ação inconclusa). #PMPI 2021

  • Pra cima!! FUTUROS POLICIAIS MILITARES DO PIAUÍ!!

  • No modo indicativo, esse tempo verbal é empregado para se referir a um fato inacabado ocorrido no passado. Por isso, ele transmite uma ideia de continuidade.

  • Gabarito E.

    Os verbos destacados no trecho representam a rotina durante a infância do eu lírico.

  • Gabarito : ( E )

    RUMO A PM PI !!!

  • PMPI 2021


ID
5190085
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Infância

Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
[...]

ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1988. p. 5.

O emprego das formas verbais no pretérito imperfeito do indicativo, em relação à infância do eu lírico, procura sugerir uma

Alternativas
Comentários
  • Existem argumentos para uma realidade bucólica e para atmosfera de marasmo. Se eu fosse o examinador, substituiria a resposta da alternativa C

  • Gabarito A.

    MARASMO: Intervalo em que nada acontece; falta de situações relevantes ou acontecimentos importantes; paralisação.

  • Marasmo = situação sem muita atividade, pacato.

    Bucólico = do campo

    Onírico = a natureza dos sonhos

  • O português dessa banca é difícil. Questões dúbias.

  • A gente segue tentando!

  • É pra gente estudar os conteúdos do edital ou o dicionário? Sinceramente. Aff!

  • Questão assim é pra reduzir a quantidade de prova que serão corrigidas

  • Questões da NASA kkk

  • Encontrei isso no google : MARASMO = atrofia progressiva dos órgãos e magreza excessiva que se sucedem a uma longa enfermidade.

    Ou seja, mesmo que eu soubesse o significado , não acertaria. kkkkkkkkk

  • nucepe tá lascando no português
  • que diaxo de questão é essa . kkkkkkk fumou uma o examinador .

  • que bossssstaa de questão é essa?????????????? Por isso eu te amo CEBRASPE

  • Segundo as pesquisas:

    Atmosfera de marasmo =  um período de tempo em que nada acontece ou que não há acontecimentos importantes.


ID
5190088
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Hino nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.
[...]

Disponível em: https://www.culturagenial.com/hino-nacional-brasileiro/. Acesso em 12 de nov. de 2019. 

Nesse trecho do hino, o verbo “ouviram” tem um sujeito

Alternativas
Comentários
  • Ouviram do Ipiranga as margens plácidas

    Quem ouviram? As margens plácidas.

  • Professor Noslen comenta sobre essas inversões do hino na aula sobre figuras de linguagem. Muito bom ver em questao

  • Quem ouviram* ? Eles ouviram. Sujeito oculto. Bugeeeeiiii

  • Errei a questão, mas me lembrei que o hino nacional é todo na ordem indireta. Quem ouviu? As margens plácidas.

  • Quem ouviram,?eles achei que era desinencial

  • Na minha cabeça o sujeito nunca seria "as margens plácidas"... O que foi ouvido? O brado retumbante do povo heroico. Quem ouviram? Eles ouviram... as margens plácidas pra mim é advérbio de lugar kkkkk

  • Sujeito simples. E

  • Ordem direta---->> As margens plácidas do Ipiranga Ouviram.

    S. simples

    #PMPI 2021

  • Poderia ser indeterminado, uma vez que o verbo encontra-se na 3 pessoa do plural, porém não é o gabarito, o que fica de lição é temos que ter um vocabulário amplo para responder esse tipo de questão.


ID
5190091
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Hino nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.
[...]

Disponível em: https://www.culturagenial.com/hino-nacional-brasileiro/. Acesso em 12 de nov. de 2019. 

Na primeira oração do hino, o autor empregou uma figura de linguagem conhecida como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Prosopopeia (Personificação):

    Atribuição de características humanas a seres não humanos. Dizer que a personificação é a atribuição de características de seres animados a seres inanimados é uma definição ruim, pois quando, numa história, um animal fala, ele não é um ser “inanimado”, afinal todo animal tem vida e, portanto, é um ser “animado”.

    - “A Bomba atômica é triste, Coisa mais triste não há / Quando cai, cai sem vontade.” (Vinícius de Moraes)

    - A  Amazônia chora devido ao desmatamento.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

  • Ouviram do Ipiranga as margens plácidas...

    Quem é que ouviram do Ipiranga???

    As margens plácidas!!!

    Sujeito da oração: As margens plácidas.

    Oração na ordem direta.

    As margens plácidas ouviram do Ipiranga.

    As margens não podem ouvir, pois audição é um "sentido" humano ou animal, logo a resposta é a letra C - prosopopeia ou personificação.

  • PROSOPOPEIA, ou personificação: Trata-se da figura em que se atribuem caracteristicas humanas a seres não humanos ou caraceristicas animadas a seres nao animados.

    Ouviram do Ipiranga as margens plácidas...

  • Alternativa C

    Ouviram do Ipiranga as margens plácidas. -> As margens plácidas ouviram do Ipiranga.

    Prosopopeia: Atribuir características humanas a seres imaginários, inanimados, animais...

    -> O carro morreu.

    -> A vida me ensinou a ser humilde.

  • Personificação (PROSOPOPEIA)

    A personificação ocorre quando se atribui caracteristicas humanas aquilo não humano, como objetos ou sentimentos.

    Eu podia ver o cansaço rastejando-se no chao e vindo em minha direçao.

  • às vezes eu acerto, ai eu acho que estou bem, ai eu erro a seguinte e vejo que estou mal. E assim vou seguindo... até a posse.

    PMPI

  • *A*: Metonímia = Sinédoque. Transposição de significados. --> Autor pela obra: costumo ler Machado de Assis. --> Marca pelo produto: Ele fez a barba com gilete. --> Causa pelo efeito ou vise versa: sempre vivi do suor do meu rosto. *B:* Catacrese. Desvio do significado natural de um vocábulo. Busca semelhança entre seres e objetos. Ex: O pé da cadeira está quebrado. Ex: Todos embarcaram no avião. Ex: A asa da xícara quebrou. *C*:(GABARITO) Prosopopéia = Personificação = Animismo. É a atribuição de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais. *D*: Antonomásia = Perífrase. (É a substituição de 1 ou + palavras por outra que a identifique) ex: O rugido do rei da selva é assustador. *E*: Sinestesia. É a mistura de sensações perceptíveis e sentidos percebidas pelo corpo humano. Ex: Amargo som da sua voz. Ex: Ele usava cores berrantes
    •  ocorre quando não existe um termo específico para designar algo, e, por isso, utiliza-se outros termos para substituir essa falta.

    •  ocorre quando se substitui um termo por outro. Essa substituição, porém, é feita pela proximidade de referências entre os dois termos.

    • = Prosopopeia ocorre quando se atribui características humanas àquilo que não é humano, como objetos ou sentimentos.

    • antonomasia Trata-se da substituição de um nome próprio (de uma pessoa, povo, cidade ou país, ser real ou ficcional) por um nome comum e vice-versa, de modo que ambos os nomes utilizados tenham uma relação lógica e inconfundível entre si. Na linguagem coloquial, geralmente o uso de apelidos representa o emprego da antonomásia.
  • Um pouco confusa a questão e o gabarito, porem não teria a alternativa correta, que, no caso, seria HIBERBATO, pois houve inversão sintática, asssim como explica a Prof. Tereza do gran.


ID
5190094
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Hino nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.
[...]

Disponível em: https://www.culturagenial.com/hino-nacional-brasileiro/. Acesso em 12 de nov. de 2019. 

No trecho “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas”, a palavra negritada tem sentido equivalente a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Plácidas é um adjetivo que denota serenidade, sossego, paz. É sinônimo de calmas, serenas ou tranquilas. O termo é originário do latim “placidus” (plácido) cujo significado é “agradável”, “suave”. Um exemplo frequente de uso do termo é “águas plácidas”.

    FONTE: https://www.significados.com.br/placidas/#:~:text=

  • ACERTEI PELO SIMPLES FATO DE PODER RELACIONAR AO "BRADO RETUMBANTE" ALGO QUE PUDESSE QUEBRAR O SILÊNCIO, NO CASO RELACIONEI COM SERENO, CALMO, SOSSEGADO.


ID
5190097
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Campainha

– A coisa que mais gosto de fazer é acordar cedo e apertar a campainha para chamar o criado...
– O quê? Você tem criado?!!
– Não! Criado, não... Eu tenho uma campainha...

POSSENTI. Sírio. Os humores da língua: análises linguísticas de piadas. Campinas: Mercado de Letras, 1998.  

A respeito do uso da preposição para na construção do efeito humorístico da piada, verifica-se que

Alternativas
Comentários
  • D - a única relação semântica estabelecida, caso o primeiro falante trocasse “para” por “de”, seria a de especificação.

  • Concordo que a letra D) está correta, no entanto a letra B), ao meu ver, também está:

    o primeiro falante, conscientemente, usa “para” com o objetivo de estabelecer uma relação de finalidade.

    É conscientemente, porque o seu objetivo é o efeito humorístico ao dizer que a campainha tem a finalidade de chamar criado, caso utilizasse outra conjunção que não fosse essa, talvez o texto n objetivaria o fim desejado.

  • Se a letra C estiver errada, eu desisto de fazer concurso publico

  • PARA seguido de verbo no infinitivo o "para" terá valor de FINLIDADE! gabarito letra "C" passível de recurso!

  • As estatísticas de resposta mostram que a banca claramente está equivocada na questão.

  • eu ainda não consegui achar o humor desse diálogo kkk

  • Não concordo com esse gabarito. Aff!

  • Nucepe, pessoal... kkkkkkk

  • Resposta C muito correta. Caberia recurso.

  • na hora da prova marcaria a C de boa, porem esse negocio ai de -consientemente- matou a questão! ou seja a proxima que estar correta é o GB que no caaso a LETRA D

  • Cada questão que só Deus na causa. Nestas horas que eu amo a Cespe.. Saber muito as vezes se torna um problema

  • Não entendi a piada de jeito nenhum kkkk. Mas dá pra saber que que não é a letra C porque a que disse que não tem criado, logo esse "para" não teve objetivo de estabelecer relação de finalidade. Outra que tive dificuldade de achar um erro foi na letra A, mas logo depois vi que a questão focou na preposição "para" e pra ser uma piada, a "ambiguidade" que essa preposição gerou só pode ter sido proposital. Em fim, questão bastante confusa, não sei se acertaria na agonia da prova.

  • O "para" tem relação de finalidade, mas o falante não usou de forma consciente, usou por erro. Oq ele QUERIA era especificar a campainha e acabou usando o termo errado, letra C está errada
  • Se ele usasse o "DE":

    CAMPAINHA "DE" CHAMAR O CRIADO...

    Perderia completamente o efeito humorístico, pois o texto estaria escrito formalmente e sem ambiguidades.

    Pois nesse caso a campainha seria um objeto específico de chamar o criado, que não tem relação de finalidade.

    Logo, não teria mais efeito humorístico.

    Então a letra B tá errada.

    Mas você disse que a B está certa e citou a letra C. As duas estão erradas, tanto a B como a C.

    Então, a letra C também está errada:

    Ele não usa o "para" conscientemente com o objetivo de estabelecer uma relação de finalidade.

    Se ele usasse conscientemente, ele teria um criado. Mas ele não tem criado nenhum.

    Então por qual motivo ele usaria o PARA conscientemente com finalidade de chamar o criado se ele não tem criado?

    Ele usou com o objetivo de especificar. Por isso o efeito humorístico.

  • Ao conectar os termos das orações, as preposições estabelecem uma relação semântica entre eles, podendo passar ideia de:

    • Causa: Morreu de câncer.

    • Distância: Retorno a 3 quilômetros.

    Finalidade: Corro para não ser pego. (a fim de)

    • Instrumento/especificação: Ele cortou a foto com uma tesoura. campainha de chamar criado.

    • Modo: Os rebeldes eram colocados em fila.

    • Lugar: O vírus veio de Portugal.

    • Companhia: Ela saiu com a amiga.

    • Posse: O carro de Maria é novo.

    • Meio: Viajou de trem.

  • LETRA D. Apertar a campainha para chamar o criado = O para tem valor final, Se se mudar por "de", o valor passa a especificação.

  • Questão literalmente sem graça!!!!+

  • Ainda hoje procuro o humor nesse texto kkkk. Acredito que o "humor" está na palavra "para", pois o primeiro falante a ultiliza com intenção de especificação e o segundo falante entende como se fosse com finalidade. Dá pra saber que não é com finalidade quando ele diz que não tem criado.

  • Lingua portuguesa é complicado de mais kkkk


ID
5190100
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Campainha

– A coisa que mais gosto de fazer é acordar cedo e apertar a campainha para chamar o criado...
– O quê? Você tem criado?!!
– Não! Criado, não... Eu tenho uma campainha...

POSSENTI. Sírio. Os humores da língua: análises linguísticas de piadas. Campinas: Mercado de Letras, 1998.  

Quanto aos aspectos fonológicos das palavras que compõem o texto, constata-se que,

Alternativas
Comentários
  • Em “campainha”, há 9 letras e 8 fonemas e em “tenho”, 5 letras e 4 fonemas.

    • Errado, em CAM-PA-I-NHA há 9 letras e 7 fonemas (AM - dígrafo nasal e NH dígrafo consonantal);

    Nas palavras “coisa” e “fazer”, as letras destacadas representam o mesmo fonema.

    • Certo, ambas palavras tem som de Z "coiza" e "fazer";

    Nas palavras “coisa” e “gosto”, a letra s representa o mesmo fonema, /z/.

    • Errado, "coisa" tem som de Z, mas "gosto" tem som de S;

    Na palavra “chamar”, há dois dígrafos: um consonantal, “ch”; e um vocálico nasal, “am”.

    • Errado, só tem 1 dígrafo que é o CH (dígrafo consonantal). Lembre-se: Para haver um dígrafo vocálico ou nasal, a vogal: A,E,I,O,U deve ser seguida de M ou N na MESMA sílaba e na palavra CHAMAR, nós temos: CHA-MAR, ok?

    Em campainha, as letras destacadas são, respectivamente, uma vogal e uma semivogal.

    • Errado, é um hiato. Para haver uma vogal e uma semivogal, ambas devem estar juntas na mesma sílaba. A separação silábica é: CAM-PA-I-NHA; O "A" é sempre vogal mas neste caso, como o "I" está separado, ele tem força de vogal também.
  • Obrigada.

  • Resposta - LETRA B.

    Analisando a letra d.

    vamos separar as sílabas da palavra campainha:

    CAM/ PAI/ NHA (

    CAM/ PA/ I/NHA ( ) (Verifica-se 2 vogais, a vogal "a" e a vogal "i" formando um hiato, portanto essa alternativa também está ERRADA)

  • A prova era para professor de Língua Portuguesa, e a questão está errada kkkk


ID
5190103
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CAMPANHA DOS 100 ANOS DA ABI (Associação Brasileira de Imprensa).

Vírgula pode ser uma pausa… ou não.
 Não, espere.
 Não espere.

[...]
Pode criar heróis…
 Isso só, ele resolve.
 Isso só ele resolve.
Ela pode forçar o que você não quer.
 Aceito, obrigado.
 Aceito obrigado.

Ela pode ser uma solução.
 Vamos perder, nada foi resolvido.
 Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.


Disponível em: (Adaptado). Acesso em 12 de nov. de 2019.  

A respeito do uso da vírgula no texto, verifica-se que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito é letra E)

    A negação não incide, pois o não, nesse caso, serviu para afirmar algo.

  • Não, queremos saber conte-me mais!

    Não, tenha clemência não me mate tenho filhos para criar!

    note que o uso de complementação e da virgular facilita o entendimento e compreensão.

  • Eu sou um desastre em português, Meu Deus help me please!

  • PMPI vai que cole!

    GB: E

  • Quando não tem vírgulas depois do NÃO e a frase é corrida, indica negação.

    Exemplo: NÃO QUEREMOS SABER

    NÃO GOSTO DISSO

    NÃO VOU VIAJAR

    NÃO QUERO COMER

    ETC.

    Todos esses casos aí indicam negação.

    ___________________________________________________________________________________________

    Se tiver uma vírgula DEPOIS do NÃO, aí não indica negação.

    Exemplo: NÃO, QUEREMOS SABER

    NÃO, GOSTO DISSO

    NÃO, VOU VIAJAR

    NÃO, QUERO COMER.

    ETC

    Todos esses casos aí que tem VÍRGULA depois do NÃO indicam uma explicação ou complementação da frase. O principal sentido É EXPLICAR, não negar.

  • essas questões da NUCEPE estão difícies, deve ser pq é nível superior.
  • NÃO VEJO ERRO NA LETRA "D"


ID
5190112
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Criatividade e gramática

    Sabemos que não são poucos os estudiosos da linguagem que consideram a gramática, a gramática normativa, sobretudo como ela é ensinada, de modo absolutista e em exercícios em que estão em jogo mais classificações e nomenclaturas, cerceadora da atividade linguística e, portanto, sem utilidade para um domínio mais flexível, particularmente da escrita. Considerada, no entanto, antes como um saber que todo falante possui em alto grau de perfeição, que se manifesta em seus atos verbais, e depois, como a descrição (que poder ter uma intenção normativa) deste saber, o ensino da gramática é importante se visar à ampliação do conhecimento reflexivo do já sabido e do aprendido. Desta maneira, não há como não relacionar a gramática com a produção e a compreensão do texto.
     Assim, dentro desta orientação, a gramática não pode opor-se à criatividade, ideia esta que perpassa, não só pelo mundo leigo, mas também por certa parcela do mundo dos profissionais do ensino.
    Em seu ensaio, intitulado justamente “Criatividade e Gramática”, Franchi (1987), além de não restringir a gramática a “um livro de etiquetas”, traça uma trajetória histórica do conceito de criatividade, encarecendo a necessidade de ampliar o seu conceito. [...].
     [...], se minha fala se mostra adequada ao meu interlocutor, ao tema de que se trata, às circunstâncias da interação verbal, é porque escolhi também os recursos gramaticais esperados; logo, soube ser criativo, valer-me da criatividade, pois alcancei a eficácia comunicativa, o sucesso em minha atividade linguística, que é, afinal, o que se espera, idealmente, de todo falante.
     Liberto de conceitos redutores de gramática e criatividade, pode, então, o professor, partindo da análise gramatical dos recursos utilizados nos textos mais variados, até o de uma simples manchete no jornal, contribuir, gradativamente, para a ampliação dos meios expressivos de seus alunos, de modo a virem eles a alcançar uma compreensão aceitável da estrutura e funcionamento de sua língua. A gramática tem, pois, um papel importante no ensino da língua, se bem fundamentados os princípios e caminhos a trilhar.

UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. O ensino da gramática: caminhos e descaminhos. 2 ed. Rio de Janeiro, Lexikon, 2016. p. 137-139.

Um dos principais argumentos defendidos no texto sobre o ensino da gramática é o de que

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

  • Sabemos que não são poucos os estudiosos da linguagem que consideram a gramática, a gramática normativa, sobretudo como ela é ensinada, de modo absolutista e em exercícios em que estão em jogo mais classificações e nomenclaturas, cerceadora da atividade linguística e, portanto, sem utilidade para um domínio mais flexível, particularmente da escrita. 

    letra B.

    seja forte e corajosa.

  • acho que a assertiva E tb encontra respaldo no seguinte trecho do texto: "pode, então, o professor, partindo da análise gramatical dos recursos utilizados nos textos mais variados, até o de uma simples manchete no jornal, contribuir, gradativamente, para a ampliação dos meios expressivos de seus alunos, de modo a virem eles a alcançar uma compreensão aceitável da estrutura e funcionamento de sua língua"

    Qqr equívoco, avisem-me!

  • um texto desse da ancia de vomito

  • Que texto "cansativo"!


ID
5190115
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Criatividade e gramática

    Sabemos que não são poucos os estudiosos da linguagem que consideram a gramática, a gramática normativa, sobretudo como ela é ensinada, de modo absolutista e em exercícios em que estão em jogo mais classificações e nomenclaturas, cerceadora da atividade linguística e, portanto, sem utilidade para um domínio mais flexível, particularmente da escrita. Considerada, no entanto, antes como um saber que todo falante possui em alto grau de perfeição, que se manifesta em seus atos verbais, e depois, como a descrição (que poder ter uma intenção normativa) deste saber, o ensino da gramática é importante se visar à ampliação do conhecimento reflexivo do já sabido e do aprendido. Desta maneira, não há como não relacionar a gramática com a produção e a compreensão do texto.
     Assim, dentro desta orientação, a gramática não pode opor-se à criatividade, ideia esta que perpassa, não só pelo mundo leigo, mas também por certa parcela do mundo dos profissionais do ensino.
    Em seu ensaio, intitulado justamente “Criatividade e Gramática”, Franchi (1987), além de não restringir a gramática a “um livro de etiquetas”, traça uma trajetória histórica do conceito de criatividade, encarecendo a necessidade de ampliar o seu conceito. [...].
     [...], se minha fala se mostra adequada ao meu interlocutor, ao tema de que se trata, às circunstâncias da interação verbal, é porque escolhi também os recursos gramaticais esperados; logo, soube ser criativo, valer-me da criatividade, pois alcancei a eficácia comunicativa, o sucesso em minha atividade linguística, que é, afinal, o que se espera, idealmente, de todo falante.
     Liberto de conceitos redutores de gramática e criatividade, pode, então, o professor, partindo da análise gramatical dos recursos utilizados nos textos mais variados, até o de uma simples manchete no jornal, contribuir, gradativamente, para a ampliação dos meios expressivos de seus alunos, de modo a virem eles a alcançar uma compreensão aceitável da estrutura e funcionamento de sua língua. A gramática tem, pois, um papel importante no ensino da língua, se bem fundamentados os princípios e caminhos a trilhar.

UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. O ensino da gramática: caminhos e descaminhos. 2 ed. Rio de Janeiro, Lexikon, 2016. p. 137-139.

No trecho: “Sabemos que não são poucos os estudiosos da linguagem que consideram a gramática...”, o pronome negritado exerce a função sintática de

Alternativas
Comentários
  • Sabemos que não são poucos os estudiosos da linguagem que consideram a gramática.

    Quem considera a gramática ? Os estudiosos ,o pronome relativo " que " está retomando " estudiosos " núcleo do sujeito .

  • Que -> estudiosos - sujeito- letra a.

    seja forte e corajosa.

  • Podemos ver que é um pronome relativo, trocando para "o qual" se mantém o sentido, já que faz referência ao termo anterior.

  • #PMPI 2021


ID
5190118
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Criatividade e gramática

    Sabemos que não são poucos os estudiosos da linguagem que consideram a gramática, a gramática normativa, sobretudo como ela é ensinada, de modo absolutista e em exercícios em que estão em jogo mais classificações e nomenclaturas, cerceadora da atividade linguística e, portanto, sem utilidade para um domínio mais flexível, particularmente da escrita. Considerada, no entanto, antes como um saber que todo falante possui em alto grau de perfeição, que se manifesta em seus atos verbais, e depois, como a descrição (que poder ter uma intenção normativa) deste saber, o ensino da gramática é importante se visar à ampliação do conhecimento reflexivo do já sabido e do aprendido. Desta maneira, não há como não relacionar a gramática com a produção e a compreensão do texto.
     Assim, dentro desta orientação, a gramática não pode opor-se à criatividade, ideia esta que perpassa, não só pelo mundo leigo, mas também por certa parcela do mundo dos profissionais do ensino.
    Em seu ensaio, intitulado justamente “Criatividade e Gramática”, Franchi (1987), além de não restringir a gramática a “um livro de etiquetas”, traça uma trajetória histórica do conceito de criatividade, encarecendo a necessidade de ampliar o seu conceito. [...].
     [...], se minha fala se mostra adequada ao meu interlocutor, ao tema de que se trata, às circunstâncias da interação verbal, é porque escolhi também os recursos gramaticais esperados; logo, soube ser criativo, valer-me da criatividade, pois alcancei a eficácia comunicativa, o sucesso em minha atividade linguística, que é, afinal, o que se espera, idealmente, de todo falante.
     Liberto de conceitos redutores de gramática e criatividade, pode, então, o professor, partindo da análise gramatical dos recursos utilizados nos textos mais variados, até o de uma simples manchete no jornal, contribuir, gradativamente, para a ampliação dos meios expressivos de seus alunos, de modo a virem eles a alcançar uma compreensão aceitável da estrutura e funcionamento de sua língua. A gramática tem, pois, um papel importante no ensino da língua, se bem fundamentados os princípios e caminhos a trilhar.

UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. O ensino da gramática: caminhos e descaminhos. 2 ed. Rio de Janeiro, Lexikon, 2016. p. 137-139.

Além de concatenar as orações, períodos e parágrafos, os conectivos apresentados no texto são usados para estabelecer as relações lógico-discursivas. O emprego dos conectores negritados no texto autoriza afirmar que

Alternativas
Comentários
  • AVANTE PMPR!!!

  • gabarito da questão letra C

  • por que a letra D ta errada????

  • Conectivos com valor semântico de conclusão: logo; portanto; assim; então; (,POIS,). Conectivos com valor semântico de explicação: por que; (,POIS ).
  • POIS, quando tem sentido explicativo, deverá ser usada a virgula antes da conjunção.

    POIS, quando tem sentido conclusivo, deverá ser usada a virgula antes e depois da conjunção.

  • Lembrando que a Letra D ta Errada por que o POIS ta no sentido conclusivo e não explicativo como indica o restante do item. O POIS pode ter dois sentidos diferentes, a depender do contexo ( sentido) em que estar inserido, pode ser explicativo ou conclusivo.
  • Na alternativa D, é necessário lembrar que o Pois pode ser explicativo ou conclusivo, para tanto é importante observar a ordem na oração.

    exemplo: Joana, faça o almoço, pois preciso sair. (explicativo).

    Joana lavou a casa, limpou a cozinha e fez o almoço, pois. (deslocado, valor conclusivo).

  • Quando o POIS está ENTRE VÍRGULAS, tem sentido conclusivo.

    Quando a vírgula vem ANTES do POIS, é explicativo.

    "A gramática tem, pois, um papel importante".

    Observa que na letra D o pois está entre vírgulas. Logo, NÃO É explicativo.

  • Pois com vírgula: conclusivo!

  • O “porque” junto é uma conjunção que indica causa, motivo, justificativa ou explicação. Um exemplo: "Eu não fui porque estava doente". 

  • A - não só... mas também  traz uma noção de adição. (tem que ler o período anterior para não cair na pegadinha);

    B - além de traz uma noção de adição.

    C -  (CAUSA) porque escolhi também os recursos gramaticais esperados; GABARITO.

    D - pois tem função de conclusão, vem depois do verbo ter. "A gramática tem, pois, um papel..."

    E - se acrescenta o texto uma ideia de possibilidade, condição.

  • POIS ---> Conjunção Explicativa ----> somente em inicio da oração

  • a) ERRADA - o "mas" dá o sentido de adição

    b) ERRADA - ideia de adição

    c) GABARITO

    d) ERRADA - O "pois" dá ideia de conclusão

    e) ERRADA - condição

  • se minha fala se mostra adequada ao meu interlocutor, ao tema de que se trata, às circunstâncias da interação verbal, é porque escolhi também os recursos gramaticais esperados;

    CAUSA/CONSEQUÊNCIA

    O fato de ter escolhido os recursos gramaticais esperados, fez com que minha fala se mostrasse adequada. " porque" causal.

    GAB. C


ID
5190121
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Criatividade e gramática

    Sabemos que não são poucos os estudiosos da linguagem que consideram a gramática, a gramática normativa, sobretudo como ela é ensinada, de modo absolutista e em exercícios em que estão em jogo mais classificações e nomenclaturas, cerceadora da atividade linguística e, portanto, sem utilidade para um domínio mais flexível, particularmente da escrita. Considerada, no entanto, antes como um saber que todo falante possui em alto grau de perfeição, que se manifesta em seus atos verbais, e depois, como a descrição (que poder ter uma intenção normativa) deste saber, o ensino da gramática é importante se visar à ampliação do conhecimento reflexivo do já sabido e do aprendido. Desta maneira, não há como não relacionar a gramática com a produção e a compreensão do texto.
     Assim, dentro desta orientação, a gramática não pode opor-se à criatividade, ideia esta que perpassa, não só pelo mundo leigo, mas também por certa parcela do mundo dos profissionais do ensino.
    Em seu ensaio, intitulado justamente “Criatividade e Gramática”, Franchi (1987), além de não restringir a gramática a “um livro de etiquetas”, traça uma trajetória histórica do conceito de criatividade, encarecendo a necessidade de ampliar o seu conceito. [...].
     [...], se minha fala se mostra adequada ao meu interlocutor, ao tema de que se trata, às circunstâncias da interação verbal, é porque escolhi também os recursos gramaticais esperados; logo, soube ser criativo, valer-me da criatividade, pois alcancei a eficácia comunicativa, o sucesso em minha atividade linguística, que é, afinal, o que se espera, idealmente, de todo falante.
     Liberto de conceitos redutores de gramática e criatividade, pode, então, o professor, partindo da análise gramatical dos recursos utilizados nos textos mais variados, até o de uma simples manchete no jornal, contribuir, gradativamente, para a ampliação dos meios expressivos de seus alunos, de modo a virem eles a alcançar uma compreensão aceitável da estrutura e funcionamento de sua língua. A gramática tem, pois, um papel importante no ensino da língua, se bem fundamentados os princípios e caminhos a trilhar.

UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. O ensino da gramática: caminhos e descaminhos. 2 ed. Rio de Janeiro, Lexikon, 2016. p. 137-139.

No trecho: “...além de não restringir a gramática a ‘um livro de etiqueta’”, o uso das aspas na expressão em negrito tem como objetivo

Alternativas
Comentários
  • Quando a linguagem está no sentido denotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido literal, ou seja, o sentido que carrega o significado básico das palavras, expressões e enunciados de uma língua. Em outras palavras, o sentido denotativo é o sentido realdicionarizado das palavras.

    Quando a linguagem está no sentido conotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido figurado, ou seja, aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo significado em situações e contextos particulares de uso. O sentido conotativo modifica o sentido denotativo (literal) das palavras e expressões, ressignificando-as.

    Disponível em: https://www.portugues.com.br/redacao/denotacao-conotacao.html#:~:text=Denota%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20a%20forma%20de,intera%C3%A7%C3%A3o%20entre%20sujeitos%20socialmente%20organizados.

  • gabarito da questão letra E

  • Denotação é a forma de uso e manifestação da linguagem em seu sentido literal, dicionarizado.

    conotação é a forma de uso e manifestação da linguagem em seu sentido figurado.

    letra E.

  • Gab: E

    #sovempmpi

    hoop

  • Denotação-->Dicionário.

  • Letra E

    #RUMOAPMPI


ID
5190124
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Dois vocativos

A maravilha dá de três cores:
branca, lilás e amarela,
seu outro nome é bonina.
Eu sou de três jeitos:
alegre, triste e mofina,
mas meu outro nome eu não sei.
Ó mistério profundo!
Ó amor!

PRADO, Adélia.O coração disparado. Rio de Janeiro: Record, 2006, p.19.


O título do poema aponta para uma relação comum na interlocução. O título é, pois, comprovado em

Alternativas
Comentários
  • Sem comentários lasca.

  • Gostei !

  • Vocativo é um termo isolado da oração, não sendo parte do sujeito e nem do predicado. Serve para chamar a atenção do interlocutor e aparece separado do restante da oração por algum sinal de pontuação. Não deve ser confundido com o aposto.

    Então, resposta correta Letra C .

    “Ó mistério profundo!” / “Ó amor!”.

  • gabarito da questão letra C

  • Gabarito letra C

    Vocativo: diz-se de ou forma linguística us. para chamamento ou interpelação ao interlocutor no discurso direto, expressando-se por meio do apelativo, ou, em certas línguas, da flexão casual.

    Título: Dois vocativos

    Gabarito: “Ó mistério profundo!” / “Ó amor!”.

  • Questão fácil. Acertei de cara. O segredo ai foi só a junção do conceito de vocativo, com bastante atenção no enunciado

  • Questão difícil do Satanás!

  • Letra C .

    Vocativo = chamamento.

    “Ó mistério profundo!” / “Ó amor!”.

  • COMPLEMENTANDO:

    VOCATIVO: termo que está isolado/separado na frase/oração, não tem relação com outros termos do texto.

    Ex. Ó mistério profundo! Ó amor!

    Tal termo pode ser confundido com o APOSTO (é um elemento que está isolado na oração, no entanto tem relação com algo citado anteriormente, além disso, tem função explicativa e/ou de especificar algo).

    Ex. João, Policial civil, é um excelente profissional.

  • a primorde pode se pensar que é "O Misterio profundo! o amor! duas intereiçoes minha dificuldade foi ai

    GB: C

  • Gabarito: C

    “Ó mistério profundo!” / “Ó amor!”

    O vocativo tem a função de chamar/fazer um apelo ao interlocutor.

  • essa banca confunde os enunciados demais!!

  • Vocativo é um termo que indica o “chamamento”, “invocação”, “interpelação” de uma pessoa (interlocutor) real ou fictícia. Geralmente, ele é isolado por vírgulas quando a pausa for curta, ou com o ponto de exclamação, interrogação ou reticências, quando for uma pausa longa.

    Ex.: Na posição, soldado 02, agora paga 40!

    Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.

    Ex.: O soldado 02, mais lento da turma, pagou 40 de uma só vez.

    #vempmpi

    Letra C