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Prova VUNESP - 2022 - UNICAMP - Engenheiro Civil - Edital nº 005


ID
5641309
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.



      O escritor argentino Jorge Luis Borges, que não era muito simpático à etimologia, apontou a inutilidade de saber que a palavra cálculo veio do latim “calculus”, pedrinha, em referência aos pedregulhos usados antigamente para fazer contas.


      Tal conhecimento, argumentou o genial autor de “A Biblioteca de Babel”, não nos permite “dominar os arcanos da álgebra”. Verdade: ninguém aprende a calcular estudando etimologia.


      O que Borges não disse é que o estudo da história das palavras abre janelas para como a linguagem funciona, como produz seus sentidos, que de outro modo permaneceriam trancadas. É pouco?


      Exemplo: a história de “calculus” não ensina ninguém a fazer contas, mas a do vírus ilustra muito bem o mecanismo infeccioso que opera dentro dos – e entre os – idiomas.


      O latim clássico “virus”, empregado por Cícero e Virgílio, é a origem óbvia da palavra sob a qual se abriga a apavorante covid-19. Ao mesmo tempo, é uma pista falsa.


      Cícero e Virgílio não faziam ideia da existência de um troço chamado vírus. Este só seria descoberto no século 19, quando o avanço das ciências e da tecnologia já tinha tornado moda recorrer a elementos gregos e latinos para cunhar novas expressões para novos fatos.


      Contudo, a não ser pelo código genético rastreável em palavras como visgo, viscoso e virulento, fazia séculos que o “virus” latino hibernava. Foi como metáfora venenosa que, já às portas do século 20, saiu do frigorífico clássico para voltar ao quentinho das línguas.


      Em 1898, o microbiologista holandês Martinus Beijerink decidiu batizar assim certo grupo de agentes infecciosos invisíveis aos microscópios de então, com o qual o francês Louis Pasteur tinha esbarrado primeiro ao estudar a raiva.


      O vírus nasceu na linguagem científica, mas era altamente contagioso. Acabou se tornando epidêmico no vocabulário comum de diversas línguas. O vírus da palavra penetrou no vocabulário da computação em 1972, como nome de programas maliciosos que se infiltram num sistema para, reproduzindo-se, colonizá-lo e infectar outros.


      No século 21, com o mundo integrado em rede, deu até num verbo novo, viralizar. Foi a primeira vez que um membro da família ganhou sentido positivo, invejável: fazer sucesso na internet, ser replicado em larga escala nas redes sociais. 


      Mesmo essa acepção, como vimos, tinha seu lado escuro, parente de um uso metafórico bastante popular que a palavra carrega há décadas. No século passado, tornou-se possível falar em “vírus do fascismo”, por exemplo. Ou “vírus da burrice”.


      Antigamente, quando se ignorava tudo sobre os vírus, uma receita comum que as pessoas usavam para se proteger do risco de contrair as doenças provocadas por eles era rezar. Está valendo. 


(Sérgio Rodrigues. O vírus da linguagem. Folha de S.Paulo, 12.03.2020. Adaptado)

É correto afirmar que, de acordo com o autor, 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    C) o estudo das origens das palavras permite conhecer o funcionamento da linguagem, possibilitando percorrer a evolução dos sentidos em diferentes contextos.

    Todas as demais alternativas extrapolam o conteúdo do texto.

  • D) o vertiginoso avanço da ciência e da tecnologia é o principal responsável pelo resgate de termos cujos uso e significado haviam se perdido no tempo. 

    Texto: "Cícero e Virgílio não faziam ideia da existência de um troço chamado vírus. Este só seria descoberto no século 19, quando o avanço das ciências e da tecnologia já tinha tornado moda recorrer a elementos gregos e latinos para cunhar novas expressões para novos fatos."

    → Segundo o texto, então, novos fatos descobertos pela ciência recebiam nomes a partir de expressões gregas/latinas.

    → O texto diz que o avanço da ciência/tecnologia é o principal respons. pelo RESGATE de termos cujos uso se perderam no tempo.

    Eu errei essa questão, mas agora percebo que são coisas diferentes.

  • Gabarito (c).

    Horrível texto. Todo truncado e prolixo.

  • Não o entendi o texto, não entendi a questão mas acertei. Gol
  • Chatão o texto, Gab C.

    Vunesp flertando com a FGV kkkk

  • GABARITO: C

     Pessoal, extraímos o gabarito do trecho seguinte:

    "O que Borges não disse é que o estudo da história das palavras abre janelas para como a linguagem funciona, como produz seus sentidos, que de outro modo permaneceriam trancadas. É pouco?"

     Por isso:

    c) o estudo das origens das palavras permite conhecer o funcionamento da linguagem, possibilitando percorrer a evolução dos sentidos em diferentes contextos.

    • Quanto a essa última parte: o autor, em diversos trechos do texto, nos relata a evolução da linguagem (desde a concepção da palavra vírus por Cícero e Virgílio até o atual emprego dela [viralizar], nas redes sociais).

      

     Erro das demais:

    a) há poucas evidências de que as denominações científicas guardam vínculos com os sentidos originais das palavras, em aplicações na medicina ou em outros campos do conhecimento. → Errado.

    b) Jorge Luis Borges, avesso que era à etimologia, contribuiu com a ciência ao apontar que o conhecimento da origem das palavras não valida a pesquisa científica. → Errado.

    d) os termos científicos têm origem no latim, especialmente graças às referências feitas por escritores renomados, os quais inspiram os estudiosos de nossos dias. → Errado. Cuidado com as extrapolações. Isso até pode ser verdade em nosso dia a dia, mas o autor não cita isso em nenhum lugar.

    e) o vertiginoso avanço da ciência e da tecnologia é o principal responsável pelo resgate de termos cujos uso e significado haviam se perdido no tempo. → Errado.

     

    Recomentado.

    Bons estudos! :)

  • Achei o texto tão maçante que até me perdi pra responder , e errei !!

    Gabarito - C para oa não assinantes .


ID
5641312
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.



      O escritor argentino Jorge Luis Borges, que não era muito simpático à etimologia, apontou a inutilidade de saber que a palavra cálculo veio do latim “calculus”, pedrinha, em referência aos pedregulhos usados antigamente para fazer contas.


      Tal conhecimento, argumentou o genial autor de “A Biblioteca de Babel”, não nos permite “dominar os arcanos da álgebra”. Verdade: ninguém aprende a calcular estudando etimologia.


      O que Borges não disse é que o estudo da história das palavras abre janelas para como a linguagem funciona, como produz seus sentidos, que de outro modo permaneceriam trancadas. É pouco?


      Exemplo: a história de “calculus” não ensina ninguém a fazer contas, mas a do vírus ilustra muito bem o mecanismo infeccioso que opera dentro dos – e entre os – idiomas.


      O latim clássico “virus”, empregado por Cícero e Virgílio, é a origem óbvia da palavra sob a qual se abriga a apavorante covid-19. Ao mesmo tempo, é uma pista falsa.


      Cícero e Virgílio não faziam ideia da existência de um troço chamado vírus. Este só seria descoberto no século 19, quando o avanço das ciências e da tecnologia já tinha tornado moda recorrer a elementos gregos e latinos para cunhar novas expressões para novos fatos.


      Contudo, a não ser pelo código genético rastreável em palavras como visgo, viscoso e virulento, fazia séculos que o “virus” latino hibernava. Foi como metáfora venenosa que, já às portas do século 20, saiu do frigorífico clássico para voltar ao quentinho das línguas.


      Em 1898, o microbiologista holandês Martinus Beijerink decidiu batizar assim certo grupo de agentes infecciosos invisíveis aos microscópios de então, com o qual o francês Louis Pasteur tinha esbarrado primeiro ao estudar a raiva.


      O vírus nasceu na linguagem científica, mas era altamente contagioso. Acabou se tornando epidêmico no vocabulário comum de diversas línguas. O vírus da palavra penetrou no vocabulário da computação em 1972, como nome de programas maliciosos que se infiltram num sistema para, reproduzindo-se, colonizá-lo e infectar outros.


      No século 21, com o mundo integrado em rede, deu até num verbo novo, viralizar. Foi a primeira vez que um membro da família ganhou sentido positivo, invejável: fazer sucesso na internet, ser replicado em larga escala nas redes sociais. 


      Mesmo essa acepção, como vimos, tinha seu lado escuro, parente de um uso metafórico bastante popular que a palavra carrega há décadas. No século passado, tornou-se possível falar em “vírus do fascismo”, por exemplo. Ou “vírus da burrice”.


      Antigamente, quando se ignorava tudo sobre os vírus, uma receita comum que as pessoas usavam para se proteger do risco de contrair as doenças provocadas por eles era rezar. Está valendo. 


(Sérgio Rodrigues. O vírus da linguagem. Folha de S.Paulo, 12.03.2020. Adaptado)

Escrito no início da pandemia de covid-19 em nosso país, o texto expressa um ponto de vista

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Achei meio forçado. O examinador da FGV resolveu atravessar a rua e fazer hora extra na VUNESP rsrs.

    Vou tentar pegar o que o examinador pensou.

    Vamos analisar as alternativas em conjunto com o texto:

    a) [o texto expressa um ponto de vista] negativo [em relação à realidade atual], especialmente no comentário que o encerra – “Está valendo [rezar].” → Correto. O autor diz que rezar é uma receita antiga utilizada pela humanidade quando se ignora as informações sobre o vírus. No final, ele diz, em outras palavras: "ah, isso (rezar) está valendo também, vai. Não é lá bem a realidade que eu queria, mas tá valendo".

    ➥ Há, portanto, uma visão negativa em relação à realidade atual. Se as pessoas optam por rezar para não contrair doenças, valendo-se de um método humano antigo, então a maioria ignora as informações sobre o vírus, assim como antigamente. Observe:

    • "Antigamente, quando se ignorava tudo sobre os vírus, uma receita comum (...) era rezar. Está valendo". 

     

    b) [o texto expressa um ponto de vista] negativo em relação à postura da ciência brasileira, especialmente na afirmação de que “nomear bem um problema é o primeiro passo para resolvê-lo”. → Errado. O autor não cita a postura da ciência brasileira.

     

    c) [o texto expressa um ponto de vista] positivo em relação à posição transigente de Jorge Luis Borges, especialmente no argumento segundo o qual esse escritor “não era muito simpático à etimologia”. → Errado. Ele possui uma visão negativa em relação à visão INtransigente de Jorge.

    • Transigente: que ou aquele que transige, que cede; condescendente, tolerante.
    • Intransigente: que ou aquele que não transige, que não faz concessão; inflexível, intolerante.

     

    d) [o texto expressa um ponto de vista] positivo em relação às práticas adotadas para conter a propagação do termo vírus, com a informação de que este “Acabou se tornando epidêmico no vocabulário comum de diversas línguas”. → Errado. Extrapolação novamente. Em que parte do texto o autor cita as práticas adotadas para conter a propagação do termo vírus? Em nenhum lugar. Na verdade, o termo se alastrou por diferentes meios e, pelo que se infere do texto, não houve controle.

     

    e) [o texto expressa um ponto de vista] positivo em relação à busca dos sentidos originais dos termos científicos, especialmente na referência ao microbiologista holandês Martinus Beijerink. → Errado. Ele não expressa um ponto de vista positivo quanto a isso. Apenas diz que, com o microbiologista, o termo vírus passou a ser conhecido no campo científico. Isso foi bom ou ruim? Não se sabe.

    • "Em 1898, o microbiologista holandês Martinus Beijerink decidiu batizar (comentário: se falasse "decidiu sabiamente/acertadamente...", talvez poderíamos falar em visão positiva) assim certo grupo de agentes infecciosos invisíveis aos microscópios de então, com o qual o francês Louis Pasteur tinha esbarrado primeiro ao estudar a raiva."

     

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Interpretação da Vunesp, recentemente, tá forçada!

    mas, "tá valendo"!

  • Entendo que a questão comporta anulação.

    Não há gabarito correto.

    A expressão "está valendo rezar" ao meu sentir soa mais como esperançosa do que propriamente negativa.

  • Na minha humilde opinião, não há gabarito.

  • Questão mal feita.

  • GAB. A

    Questão estranha, no entanto, claramente, o texto se refere ao emprego da palavra "vírus".

    O autor faz críticas em relação ao uso inadequado da palavra "vírus".

    Por exemplo: "O vírus nasceu na linguagem científica, mas era altamente contagioso. Acabou se tornando epidêmico no vocabulário comum de diversas línguas. O vírus da palavra penetrou no vocabulário da computação em 1972, como nome de programas maliciosos que se infiltram num sistema para, reproduzindo-se, colonizá-lo e infectar outros."

    Outro exemplo: "No século 21, com o mundo integrado em rede, deu até num verbo novo, "viralizar". Foi a primeira vez que um membro da família ganhou sentido positivo..."

    Com base nisso dá para eliminar as alternativas que diz: POSITIVO.

    _____________________________________________________________________________________________

    ALTERNATIVAS:

    A) negativo em relação à realidade atual, especialmente no comentário que o encerra – “Está valendo [rezar].”. (correta)

    B) negativo em relação à postura da ciência brasileira (errada, em nenhum momento o texto se refere à ciência no Brasil)

  • Vunesp se travestindo de FGV.

  • Assertiva E

    negativo em relação à realidade atual, especialmente no comentário que o encerra – “Está valendo [rezar].”.L23:l24

  • Não acredito que a questão não tenha gabarito.

    No trecho "Antigamente, quando se ignorava tudo sobre os vírus, uma receita comum que as pessoas usavam para se proteger do risco de contrair as doenças provocadas por eles era rezar. Está valendo."

    O autor retoma que, antigamente, os "negacionistas" rezavam, recorriam a algo "não-cientifico". E, para essas pessoas, hoje, rezar está valendo (ironizando quem não acredita na ciência).

    Portanto, alternativa A

  • forçou a barra agora, Lucas!
  • PCSP:

    reza ta valendo, VUNESP?

  • Da serie: questões de m****


ID
5641315
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.



      O escritor argentino Jorge Luis Borges, que não era muito simpático à etimologia, apontou a inutilidade de saber que a palavra cálculo veio do latim “calculus”, pedrinha, em referência aos pedregulhos usados antigamente para fazer contas.


      Tal conhecimento, argumentou o genial autor de “A Biblioteca de Babel”, não nos permite “dominar os arcanos da álgebra”. Verdade: ninguém aprende a calcular estudando etimologia.


      O que Borges não disse é que o estudo da história das palavras abre janelas para como a linguagem funciona, como produz seus sentidos, que de outro modo permaneceriam trancadas. É pouco?


      Exemplo: a história de “calculus” não ensina ninguém a fazer contas, mas a do vírus ilustra muito bem o mecanismo infeccioso que opera dentro dos – e entre os – idiomas.


      O latim clássico “virus”, empregado por Cícero e Virgílio, é a origem óbvia da palavra sob a qual se abriga a apavorante covid-19. Ao mesmo tempo, é uma pista falsa.


      Cícero e Virgílio não faziam ideia da existência de um troço chamado vírus. Este só seria descoberto no século 19, quando o avanço das ciências e da tecnologia já tinha tornado moda recorrer a elementos gregos e latinos para cunhar novas expressões para novos fatos.


      Contudo, a não ser pelo código genético rastreável em palavras como visgo, viscoso e virulento, fazia séculos que o “virus” latino hibernava. Foi como metáfora venenosa que, já às portas do século 20, saiu do frigorífico clássico para voltar ao quentinho das línguas.


      Em 1898, o microbiologista holandês Martinus Beijerink decidiu batizar assim certo grupo de agentes infecciosos invisíveis aos microscópios de então, com o qual o francês Louis Pasteur tinha esbarrado primeiro ao estudar a raiva.


      O vírus nasceu na linguagem científica, mas era altamente contagioso. Acabou se tornando epidêmico no vocabulário comum de diversas línguas. O vírus da palavra penetrou no vocabulário da computação em 1972, como nome de programas maliciosos que se infiltram num sistema para, reproduzindo-se, colonizá-lo e infectar outros.


      No século 21, com o mundo integrado em rede, deu até num verbo novo, viralizar. Foi a primeira vez que um membro da família ganhou sentido positivo, invejável: fazer sucesso na internet, ser replicado em larga escala nas redes sociais. 


      Mesmo essa acepção, como vimos, tinha seu lado escuro, parente de um uso metafórico bastante popular que a palavra carrega há décadas. No século passado, tornou-se possível falar em “vírus do fascismo”, por exemplo. Ou “vírus da burrice”.


      Antigamente, quando se ignorava tudo sobre os vírus, uma receita comum que as pessoas usavam para se proteger do risco de contrair as doenças provocadas por eles era rezar. Está valendo. 


(Sérgio Rodrigues. O vírus da linguagem. Folha de S.Paulo, 12.03.2020. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o autor emprega exclusivamente palavras em sentido próprio.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    A) Contudo, a não ser pelo código genético rastreável em palavras como visgo, viscoso e virulento, fazia séculos que o “virus” latino hibernava.

    B) O que Borges não disse é que o estudo da história das palavras abre janelas para como a linguagem funciona, como produz seus sentidos, que de outro modo permaneceriam trancadas.

    C) Foi como metáfora venenosa que, já às portas do século 20, saiu do frigorífico clássico para voltar ao quentinho das línguas. 

    D) Exemplo: a história de “calculus” não ensina ninguém a fazer contas, mas a do vírus ilustra muito bem o mecanismo infeccioso que opera dentro dos – e entre os – idiomas

    E) Tal conhecimento, argumentou o genial autor de “A Biblioteca de Babel”, não nos permite “dominar os arcanos da álgebra”.

  • Penso que a questão comporta anulação.

    Se a expressão "arcanos da álgebra" não estiver em sentido figurado, o que estaria?

    Cada dia pior essa banca!

  • GABARITO: E

    Quando você se deparar com estas questões que pedem sentido figurado, lembre-se:

    • Sentido figurado (conotativo/abstrato/alegórico): Sentido simbólico (Seu coração é de pedra)
    • Sentido próprio (denotativo/lógico/objetivo): É o sentido literal da palavra (Tinha uma pedra no caminho)

    Macete:

    • Sentido conotativo → Conto de fadas
    • Sentido denotativo → Dicionário

     

    ➥ Devemos procurar nas alternativas o sentido PRÓPRIO:

    a) Contudo, a não ser pelo código genético rastreável em palavras como visgo, viscoso e virulento, fazia séculos que o “virus” latino hibernava. → Errado. Você já viu um vírus hibernar? Dormir profundamente? Não. Sentido figurado.

    b) O que Borges não disse é que o estudo da história das palavras abre janelas para como a linguagem funciona, como produz seus sentidos, que de outro modo permaneceriam trancadas. → Errado. Quem aqui já viu o estudo abrindo janelas? Ninguém. Sentido figurado, conotativo.

    c) Foi como metáfora venenosa que, já às portas do século 20, saiu do frigorífico clássico para voltar ao quentinho das línguas. → Errado. Você já pegou rsrs. Metáfora venenosa se encontra no campo alegórico, abstrato. Temos, portanto, sentido figurado.

    d) Exemplo: a história de “calculus” não ensina ninguém a fazer contas, mas a do vírus ilustra muito bem o mecanismo infeccioso que opera dentro dos – e entre os – idiomas. → Errado. Sentido figurado.

    e) Tal conhecimento, argumentou o genial autor de “A Biblioteca de Babel”, não nos permite “dominar os arcanos da álgebra”. → Correto. Por eliminação, aqui não há palavra em sentido figurado. Apenas há o sentido próprio. Lembrando que arcano significa misterioso, enigmático. Quando o autor diz "dominar os arcanos da álgebra", quis dizer que ter o tal conhecimento não nos permitirá dominar os mistérios, os enigmas da álgebra. Aqui, há a presença de palavras em sentido próprio: o sentido que o dicionário dá à palavra (a pedra é dura), sem conotação.

     

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Sentido próprio ?? M.. é essa ? cada hora um nome inventado, pede logo o sentido não figurado ! palhaçada

  • Assertiva E

    Tal conhecimento, argumentou o genial autor de “A Biblioteca de Babel”, não nos permite “dominar os arcanos da álgebra”.

    -> Sentido Próprio - é o sentido literal, ou seja, o sentido comum que costumamos dar a uma palavra.

  • Nunca tinha ouvido falar que sentido próprio é mesma coisa que literal.

    Eu estava achando que a questão queria algo relacionado a substantivo próprio!kkkkkkkk

  • Dominar os arcanos da álgebra está em sentido figurado sim, mas quem disse isso não foi autor do texto, foi o tal do autor de "A Biblioteca de Babel"!

    Repare só, está entre aspas, e o enunciado é muito claro: Assinale a alternativa em que o autor emprega exclusivamente palavras em sentido próprio.

    A banca foi bem maldosa.

  • tb acho que essa questão não tem gabarito.

  • A palavra GENIAL não seria, no contexto, no sentido figurado? Imagino um gênio da lâmpada argumentando! GENIAL vem de GÊNIO, essa palavra poderia ser substituída por COMPETENTE, para caracterizar a denotação. Questão esquisita, até a alternativa correta é duvidosa!!

  • Em consideração o CÓDIGO GENETICO gera uma ambiguidade ...

  • pessoal cheio de mimimi. Parem de reclamar e vão estudar! Questão bem formulada.
  • esse (abre janelas) da alternativa B fechou as portas da questão , errei kkkkk


ID
5641318
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.



      O escritor argentino Jorge Luis Borges, que não era muito simpático à etimologia, apontou a inutilidade de saber que a palavra cálculo veio do latim “calculus”, pedrinha, em referência aos pedregulhos usados antigamente para fazer contas.


      Tal conhecimento, argumentou o genial autor de “A Biblioteca de Babel”, não nos permite “dominar os arcanos da álgebra”. Verdade: ninguém aprende a calcular estudando etimologia.


      O que Borges não disse é que o estudo da história das palavras abre janelas para como a linguagem funciona, como produz seus sentidos, que de outro modo permaneceriam trancadas. É pouco?


      Exemplo: a história de “calculus” não ensina ninguém a fazer contas, mas a do vírus ilustra muito bem o mecanismo infeccioso que opera dentro dos – e entre os – idiomas.


      O latim clássico “virus”, empregado por Cícero e Virgílio, é a origem óbvia da palavra sob a qual se abriga a apavorante covid-19. Ao mesmo tempo, é uma pista falsa.


      Cícero e Virgílio não faziam ideia da existência de um troço chamado vírus. Este só seria descoberto no século 19, quando o avanço das ciências e da tecnologia já tinha tornado moda recorrer a elementos gregos e latinos para cunhar novas expressões para novos fatos.


      Contudo, a não ser pelo código genético rastreável em palavras como visgo, viscoso e virulento, fazia séculos que o “virus” latino hibernava. Foi como metáfora venenosa que, já às portas do século 20, saiu do frigorífico clássico para voltar ao quentinho das línguas.


      Em 1898, o microbiologista holandês Martinus Beijerink decidiu batizar assim certo grupo de agentes infecciosos invisíveis aos microscópios de então, com o qual o francês Louis Pasteur tinha esbarrado primeiro ao estudar a raiva.


      O vírus nasceu na linguagem científica, mas era altamente contagioso. Acabou se tornando epidêmico no vocabulário comum de diversas línguas. O vírus da palavra penetrou no vocabulário da computação em 1972, como nome de programas maliciosos que se infiltram num sistema para, reproduzindo-se, colonizá-lo e infectar outros.


      No século 21, com o mundo integrado em rede, deu até num verbo novo, viralizar. Foi a primeira vez que um membro da família ganhou sentido positivo, invejável: fazer sucesso na internet, ser replicado em larga escala nas redes sociais. 


      Mesmo essa acepção, como vimos, tinha seu lado escuro, parente de um uso metafórico bastante popular que a palavra carrega há décadas. No século passado, tornou-se possível falar em “vírus do fascismo”, por exemplo. Ou “vírus da burrice”.


      Antigamente, quando se ignorava tudo sobre os vírus, uma receita comum que as pessoas usavam para se proteger do risco de contrair as doenças provocadas por eles era rezar. Está valendo. 


(Sérgio Rodrigues. O vírus da linguagem. Folha de S.Paulo, 12.03.2020. Adaptado)

Considere a passagem:


      Mesmo essa acepção, como vimos, tinha seu lado escuro, parente de um uso metafórico bastante popular que a palavra carrega décadas. No século passado, tornou-se possível falar em “vírus do fascismo”, por exemplo. Ou “vírus da burrice”. 


Os termos destacados na passagem transcrita podem ser corretamente substituídos por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    C) Até ... conforme ... faz ... referir-se a

    Verbo FAZER indicando tempo transcorrido é IMPESSOAL, ou seja, será empregado na 3ª pessoa do singular.

    Regência do verbo REFERIR: preposição "a". Na questão, utiliza-se a preposição "a" sem crase, pois "vírus" é palavra masculina.

  • Fazer esse tipo de questão de trás pra frente ou procurando erros é mais fácil, no meu ponto de vista.

    Referir-se A algo. Como é palavra masculina, não pode crase.

    Assim eliminamos A e E.

    Verbo FAZER no sentido de tempo decorrido não varia; assim eliminamos B e D

    Resposta, alternativa C.

  • GABARITO: C

    "Mesmo essa acepção (1), como vimos (2), tinha seu lado escuro, parente de um uso metafórico bastante popular que a palavra carrega  décadas (3). No século passado, tornou-se possível falar em (4) “vírus do fascismo”, por exemplo. Ou “vírus da burrice”. 

    Vamos lá:

          1- Pessoal, esse "mesmo" nos dá a ideia de inclusão, adição: ele é uma palavra denotativa de inclusão (até, inclusive, mesmo, também etc.). Veja que podemos falar: "inclusive/até essa acepção tinha seu lado escuro". Por aqui, você não elimina muitas. Vamos continuar?

          2- O "como" pode possuir diversos sentidos. No do texto, ele é uma conjunção subordinativa conformativa (equivale a segundo, de acordo com etc.), observe: "mesmo essa acepção, conforme vimos (de acordo com o que vimos) tinha seu lado escuro". Aqui eliminamos as alternativas A e E.

          3 - O examinador quis que você substituísse o verbo haver, com sentido de existir, pelo verbo fazer, com o mesmo sentido. Lembre-se: o verbo fazer, quando possui sentido de EXISTIR, não varia! Ele é IMpessoal, isto é, NÃO possui sujeito e, por isso, fica no singular. Veja:

    • Fazem três anos que não a vejo (x);
    • Faz três anos que não a vejo ().

     Por isso, o correto é: "faz décadas". Eliminamos as alternativas B e D e ficamos com o gabarito.

          4 - "referir-se A vírus" ou "referir-se À vírus"? Foram essas as opções que o examinador nos deu. O correto, pessoal, é "referir-se A vírus", pois, quando temos palavras masculinas (o vírus), NÃO há crase, exceto se a palavra "à moda de" estiver implícita. Ex.: "usava sapatos À Luís XVI" → "usava sapatos À MODA DE Luís XVI".

     

     Agora, a gente marca o gabarito, beleza?

    c) Os termos destacados na passagem transcrita podem ser corretamente substituídos por Até ... conforme ... faz ... referir-se a.

     

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Duas coisas que precisa saber para responder corretamente a questão:

    O verbo fazer no sentido de tempo, é IMPESSOAL, ou seja, NÃO flexiona.

    Referir é verbo transitivo direto e indireto ( referir algo ou referir algo A alguém, ex: "Referiu o caso á mãe; referiu-lhe o caso" Dicionário de Regência Verbal - Celso Pedro Luft, p. 442 ) e portanto sendo vírus uma palavra masculina, deveria ficar "referir-se AO vírus, sem crase.

    Gabarito C

  • Vírus - Masculino!


ID
5641321
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.



      O escritor argentino Jorge Luis Borges, que não era muito simpático à etimologia, apontou a inutilidade de saber que a palavra cálculo veio do latim “calculus”, pedrinha, em referência aos pedregulhos usados antigamente para fazer contas.


      Tal conhecimento, argumentou o genial autor de “A Biblioteca de Babel”, não nos permite “dominar os arcanos da álgebra”. Verdade: ninguém aprende a calcular estudando etimologia.


      O que Borges não disse é que o estudo da história das palavras abre janelas para como a linguagem funciona, como produz seus sentidos, que de outro modo permaneceriam trancadas. É pouco?


      Exemplo: a história de “calculus” não ensina ninguém a fazer contas, mas a do vírus ilustra muito bem o mecanismo infeccioso que opera dentro dos – e entre os – idiomas.


      O latim clássico “virus”, empregado por Cícero e Virgílio, é a origem óbvia da palavra sob a qual se abriga a apavorante covid-19. Ao mesmo tempo, é uma pista falsa.


      Cícero e Virgílio não faziam ideia da existência de um troço chamado vírus. Este só seria descoberto no século 19, quando o avanço das ciências e da tecnologia já tinha tornado moda recorrer a elementos gregos e latinos para cunhar novas expressões para novos fatos.


      Contudo, a não ser pelo código genético rastreável em palavras como visgo, viscoso e virulento, fazia séculos que o “virus” latino hibernava. Foi como metáfora venenosa que, já às portas do século 20, saiu do frigorífico clássico para voltar ao quentinho das línguas.


      Em 1898, o microbiologista holandês Martinus Beijerink decidiu batizar assim certo grupo de agentes infecciosos invisíveis aos microscópios de então, com o qual o francês Louis Pasteur tinha esbarrado primeiro ao estudar a raiva.


      O vírus nasceu na linguagem científica, mas era altamente contagioso. Acabou se tornando epidêmico no vocabulário comum de diversas línguas. O vírus da palavra penetrou no vocabulário da computação em 1972, como nome de programas maliciosos que se infiltram num sistema para, reproduzindo-se, colonizá-lo e infectar outros.


      No século 21, com o mundo integrado em rede, deu até num verbo novo, viralizar. Foi a primeira vez que um membro da família ganhou sentido positivo, invejável: fazer sucesso na internet, ser replicado em larga escala nas redes sociais. 


      Mesmo essa acepção, como vimos, tinha seu lado escuro, parente de um uso metafórico bastante popular que a palavra carrega há décadas. No século passado, tornou-se possível falar em “vírus do fascismo”, por exemplo. Ou “vírus da burrice”.


      Antigamente, quando se ignorava tudo sobre os vírus, uma receita comum que as pessoas usavam para se proteger do risco de contrair as doenças provocadas por eles era rezar. Está valendo. 


(Sérgio Rodrigues. O vírus da linguagem. Folha de S.Paulo, 12.03.2020. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão, o pronome átono destacado pode ser colocado antes ou depois do verbo na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    D) Acabou se tornando epidêmico no vocabulário comum de diversas línguas.

    A letra D admite próclise e ênclise.

    Lembre-se que não há vedação da ênclise diante do gerúndio (-NDO). Mas tal vedação existe diante do particípio (-ADO, -IDO).

    As demais alternativas possuem palavras atrativas, logo são casos de próclise obrigatória.

  • a) ... em referência aos pedregulhos que se usavam antigamente...

    Incorreto. Não pode haver deslocamento: a partícula "que" atrai para perto de si o pronome átono, de modo que somente a próclise é possível;

    b) Tal conhecimento (...) não nos permite “dominar os arcanos da álgebra”.

    Incorreto. Não pode haver deslocamento do pronome átono, porque o advérbio "não" o atrai para perto de si. A próclise é a única opção;

    c) ... é a origem óbvia da palavra sob a qual se abriga a apavorante covid-19.

    Incorreto. O pronome relativo "o qual" atrai para perto de si o pronome "se", de modo que apenas a próclise é permitida;

    d) Acabou se tornando epidêmico no vocabulário comum de diversas línguas.

    Correto, mas com certa ressalva. Vou-lhes dizer o motivo. A princípio, considere que aqui, sim, pode haver deslocamento do pronome "se": põe-se em próclise ou em ênclise. No entanto, devemos registrar uma singularidade: em português culto, diante de uma locução verbal, há três possibilidades de colocação se o verbo principal estiver no infinitivo ou no gerúndio. Seguem-nas:

    I - Próclise em relação ao verbo auxiliar

    Ex.: "Estava sonhando que ele me ia matar." (Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas)

    II - Ênclise em relação ao verbo auxiliar (com hífen)

    Ex.: "Ia-me submeter a um exame ligeiro." (José Lins do Rego, Doidinho)

    Observe que fora posto o hífen para juntar o pronome oblíquo ao verbo auxiliar (ia-me). Hodiernamente, em decorrência do Romantismo, existe uma tendência em suprimir esse sinal e deixar flutuante na locução verbal o pronome átono. É farto o número de autores que acorrem a construções desse jaez:

    "Por outro lado estava tranquilo, porque a maior prova de amizade Aleixo tinha lhe dado a um simples aceno." (Adolfo Caminha, Bom Crioulo)

    "Daí a pouco, porém, foi se restabelecendo a ordem." (id., ibid.)

    "O morcego vem te chupar o sangue." (José de Alencar)

    "E foi nos mostrar um álbum de pintura inglesa..." (Raquel de Queirós)

    Seja como for, ainda é preferível deixar construções como as de cima no campo literário e hifenizá-las quando trazidas a contextos que requerem rígida obediência à norma culta. Assim sendo, a estrutura com o pronome oblíquo proclítico em relação ao principal na locução "acabou se tornando" não está de toda abonada, muito embora vem sendo largamente utilizada há tempos.

    III - Ênclise em relação ao verbo principal.

    Ex.: "Vou expor-lhe sumariamente o caso." (Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas)

    e) Antigamente, quando se ignorava tudo sobre os vírus, uma receita comum que as pessoas usavam para se proteger do risco de contrair as doenças provocadas por eles era rezar.

    Incorreto. A conjunção subordinativa temporal "quando" atrai para perto de si o pronome "se", obrigando-o a estar em posição proclítica.

    Letra D

  • Assertiva D

    o pronome átono destacado pode ser colocado antes ou depois do verbo na alternativa: Acabou se tornando epidêmico no vocabulário comum de diversas línguas.

    Vunesp 2016

  • O QC deveria valorizar esses " MESTRES " que comentam as questões.

  • 1 - Em geral, após infinitivo e gerúndio estará sempre certo o uso do pronome oblíquo, mesmo aparecendo palavra atrativa antes do verbo

    Ex: Não se deve investir em países que desrespeitam contratos multilaterais.

    Não deve investir-se em países que desrespeitam contratos multilaterais.

    A vírgula quebra a obrigação de atração do pronome.

    Ex: (Para enviar-ME as mercadorias) > Infinitivo sempre aceita ÊNCLISE

    2- Com conjunções Coordenativas pode: PRÓCLISE ou ÊNCLISE (e, ou, mas.. etc)

    (Ele chegou tarde, porém A encontrou) // (Ele chegou tarde, porém encontrou-A)

  • questão muito parecida da VUNESP;

    Meu resumo quanto aos casos específicos de colocação pronominal.

    1) verbo auxiliar + infinitivo

    Ex.: Te quero ajudar. (errado)

    Eu te quero ajudar. (certo)

    Quero-te ajudar. (certo)

    Quero te ajudar. (certo)

    Quero ajudar-te. (certo).

    Não te quero ajudar. (certo)

    Não quero-te ajudar. (errado)

    Não quero te ajudar. (certo)

    Não quero ajudar-te. (certo)

     

    2) Verbo auxiliar + gerúndio

    Ex.: Te estou ajudando. (errado)

    Eu te estou ajudando. (certo)

    Estou-te ajudando. (certo)

    Estou te ajudando. (certo)

    Estou ajudando-te. (certo).

    Não te estou ajudando. (certo)

    Não estou-te ajudando. (errado)

    Não estou te ajudando. (certo)

    Não estou ajudando-te. (certo)

    3) Verbo auxiliar +particípio

    Ex.: Te havia ajudado. (errado)

    Eu te havia ajudado. (certo)

    Havia-te ajudado. (certo)

    Havia te ajudado. (certo)

    Havia ajudado-te. (errado).

    Não te havia ajudado. (certo)

    Não havia-te ajudado. (errado)

    Não havia te ajudado. (certo)

     

    EXCEÇÕES

    1 - Em geral, após infinitivo e gerúndio estará sempre certo o uso do pronome oblíquo, mesmo aparecendo palavra atrativa antes do verbo

    Ex: Não se deve investir em países que desrespeitam contratos multilaterais. / Não deve investir-se em países que desrespeitam contratos multilaterais.

    vírgula quebra a obrigação de atração do pronome.

    (Para enviar-ME as mercadorias) > Infinitiva sempre aceita ÊNCLISE

    2 - Com conjunções Coordenativas pode: PRÓCLISE ou ÊNCLISE (e, ou, mas.. etc)

    ·        Aditivas - expressam soma.

    ·        Adversativas - expressam oposição.

    ·        Alternativas - expressam alternância.

    ·        Conclusivas - expressam conclusão.

    ·        Explicativas - expressam explicação.

    (Ele chegou tarde, porém A encontrou) // (Ele chegou tarde, porém encontrou-A)

    Não havia ajudado-te. (errado)

  • GABARITO: D

    ➥ A VUNESP quer uma opção em que é facultativo o uso da próclise ou da êncliseVamos lá:

     (A) ... em referência aos pedregulhos que se usavam antigamente...

    ➥ ErradoPronomes relativos (que, o qual, cujo etc.) atraem o pronome e provocam a próclise (que SE usavam...). Não poderíamos empregar o pronome depois do verbo, isto é, em ênclise, pois temos um fator atrativo.

    • Macete: para descobrir se o que é pronome relativo, troque por o qual/a qual: “... em referência aos pedregulhos os quais se usavam antigamente”.

     

    (B) Tal conhecimento (...) não nos permite “dominar os arcanos da álgebra”.

    ➥ ErradoPalavras negativas (não, nunca, jamais...) atraem os pronomes e provocam a próclise. Nada de “escolher entre antes ou depois” aqui, como disse o examinador.

     

    (C) ... é a origem óbvia da palavra sob a qual se abriga a apavorante covid-19.

    ➥ Errado. Mesmo motivo da A: pronomes relativos puxam o pronome e provocam a próclise.

     

    (D) Acabou se tornando epidêmico no vocabulário comum de diversas línguas.

    ➥ Correto. O Pestana diz: "quando a locução verbal for constituída de “verbo auxiliar + infinitivo ou gerúndio” e não vier antecedida de palavra atrativa, o pronome poderá ficar antes do auxiliardepois do auxiliarantes do principal ou depois do principal”. Exemplo:

    1. Eles te estavam chamando pelo rádio? (antes do auxiliar, em próclise);
    2. Eles estavam-te chamando pelo rádio? (depois do auxiliar, em ênclise);
    3. Eles estavam te chamando pelo rádio?*** (antes do principal, em próclise);
    4. Eles estavam chamando-te pelo rádio? (depois do principal, em ênclise).

    ➥ Na questão: como não temos palavra atrativa, podemos colocar o pronome ANTES do verbo principal (acabou se tornando), em próclise (ponto 3 do exemplo), OU depois do principal, em ênclise (acabou tornando-se epidêmico). Para a VUNESP, ambas as estruturas estão corretas.

    ***Palavra de cautela do Pestanaapesar de alguns gramáticos de visão mais ortodoxa se oporem à colocação do pronome oblíquo átono proclítico ao verbo principal (eles haviam nos convidado; vou te ajudar etc.), considerando como um coloquialismo ou um registro menos formal, as bancas em geral vêm considerando correta tal colocação, sem qualquer tipo de ressalva; portanto vou basear minhas explicações tão somente no que realmente vem caindo em concurso. No entanto, todo cuidado é pouco no dia da prova”.

     

    (E) Antigamente, quando se ignorava tudo sobre os vírus, uma receita comum que as pessoas usavam para se proteger do risco de contrair as doenças era rezar.

    ➥ Errado.

    1- As conjunções subordinativas “puxam” o pronome e provocam a próclise. Aqui temos uma conjunção subordinativa temporal (quando, enquanto, antes que etc.), certo? Como é subordinativa, a próclise é obrigatória.

    2- Quando há verbos no infinitivo (proteger), pode-se optar pela próclise ou pela ênclise: "para se proteger" ou "para proteger-se". O erro não vem daqui.

     

    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos; págs. 260 e 261.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • GABARITO D

    Resumo sobre colocação pronominal:

    [Me, te, se, o, a, lhe, nos, vos]

    A colocação dos pronomes obliquos átonos (doravante POA) pode assumir três posições:

    • Ênclise: aparece após o verbo: ajudei-o naquela atividade;
    • Prósclise: aparence antes do verbo: ele se manteve calmo
    • Mesóclise: aparece no meio do verbo: dar-te-ia a minha vida.

    Ps.: mesóclise só é possível com verbos no futuro do presente (esforçar-me-ei) ou no futuro do pretérito (esforçar-me-ia).

    Proibições:

    Iniciar oração com POA:

    • Me empresta: errado
    • Empresta-me: correto

    colocá-los após futuros (presente ou pretérito)

    • Emprestarei-te: errado
    • Emprestar-te-ei: correto

    colocá-los após particípio:

    • Tinha emprestado-lhe: errado
    • Tinha lhe emprestado: correto
    • Tinha-he emprestado: correto

    Regra:

    • Havendo palavra invariável antes do verbo = próclise obrigatória

    Quem o ajudou? Não me viu. Para me enviar as mercadorias.

    Exceções:

    Após infinitivo estará certo o uso de POA, ainda que haja palavra atrativa

    • Para enviar-me as mercadorias: correto
    • Para me enviar as mercadorias: correto
    • Portanto: infinitivo sempre aceitará ênclise.

    Conjunções coordenativas: podemos utilizar ênclise ou próclise

    • Ele saiu cedo, porém a encontrou: correto
    • Ele saiu cedo, porém encontrou-a: correto

    Ps.: diferente das conjunções subordinativas que exigem próclise obrigatória:

    • (PM - SP 2022) A administração achou melhor excluir provisoriamente a edição de fevereiro de 2001, já que se questionou a eficácia das vacinas e nada foi provado. (C)

    Bons estudos.

  • Gab d!!

    Próclise facultativa!

    ''acabou SE tornando \ acabou tornando-se

    • Próclise obrigatória:
    • Frase com ponto de exclamação \ interrogação
    • com ''em se tratando de''
    • advérbios (o ''não'' está aqui dentro.)
    • Conjunção subordinada adverbial
    • Conjunção integrante : que\se
    • Pronome indefinido
    • Pronome relativo
    • Pronome demonstrativo

    humildemente, uma dica: A primeira matéria a ser estudada em português precisa ser: classe de palavras. Sem saber quais são elas fica muito difícil aplicar as regrinhas das matérias seguintes. =) Tais como: sintaxe, pontuação, colocação pronominal..

  • Quando não houver fator atrativo = pode ser próclise ou ênclise.


ID
5641324
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.



      O escritor argentino Jorge Luis Borges, que não era muito simpático à etimologia, apontou a inutilidade de saber que a palavra cálculo veio do latim “calculus”, pedrinha, em referência aos pedregulhos usados antigamente para fazer contas.


      Tal conhecimento, argumentou o genial autor de “A Biblioteca de Babel”, não nos permite “dominar os arcanos da álgebra”. Verdade: ninguém aprende a calcular estudando etimologia.


      O que Borges não disse é que o estudo da história das palavras abre janelas para como a linguagem funciona, como produz seus sentidos, que de outro modo permaneceriam trancadas. É pouco?


      Exemplo: a história de “calculus” não ensina ninguém a fazer contas, mas a do vírus ilustra muito bem o mecanismo infeccioso que opera dentro dos – e entre os – idiomas.


      O latim clássico “virus”, empregado por Cícero e Virgílio, é a origem óbvia da palavra sob a qual se abriga a apavorante covid-19. Ao mesmo tempo, é uma pista falsa.


      Cícero e Virgílio não faziam ideia da existência de um troço chamado vírus. Este só seria descoberto no século 19, quando o avanço das ciências e da tecnologia já tinha tornado moda recorrer a elementos gregos e latinos para cunhar novas expressões para novos fatos.


      Contudo, a não ser pelo código genético rastreável em palavras como visgo, viscoso e virulento, fazia séculos que o “virus” latino hibernava. Foi como metáfora venenosa que, já às portas do século 20, saiu do frigorífico clássico para voltar ao quentinho das línguas.


      Em 1898, o microbiologista holandês Martinus Beijerink decidiu batizar assim certo grupo de agentes infecciosos invisíveis aos microscópios de então, com o qual o francês Louis Pasteur tinha esbarrado primeiro ao estudar a raiva.


      O vírus nasceu na linguagem científica, mas era altamente contagioso. Acabou se tornando epidêmico no vocabulário comum de diversas línguas. O vírus da palavra penetrou no vocabulário da computação em 1972, como nome de programas maliciosos que se infiltram num sistema para, reproduzindo-se, colonizá-lo e infectar outros.


      No século 21, com o mundo integrado em rede, deu até num verbo novo, viralizar. Foi a primeira vez que um membro da família ganhou sentido positivo, invejável: fazer sucesso na internet, ser replicado em larga escala nas redes sociais. 


      Mesmo essa acepção, como vimos, tinha seu lado escuro, parente de um uso metafórico bastante popular que a palavra carrega há décadas. No século passado, tornou-se possível falar em “vírus do fascismo”, por exemplo. Ou “vírus da burrice”.


      Antigamente, quando se ignorava tudo sobre os vírus, uma receita comum que as pessoas usavam para se proteger do risco de contrair as doenças provocadas por eles era rezar. Está valendo. 


(Sérgio Rodrigues. O vírus da linguagem. Folha de S.Paulo, 12.03.2020. Adaptado)

Para responder à questão, considere as expressões destacadas na seguinte passagem:


      Em 1898, o microbiologista holandês Martinus Beijerink decidiu batizar assim certo grupo de agentes infecciosos invisíveis aos microscópios de então, com o qual o francês Louis Pasteur tinha esbarrado primeiro ao estudar a raiva.



A expressão “de então” exprime a noção de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    E) tempo, equivalendo a “daquela época”.

    Emprega-se a expressão "microscópios de então" com sentido de "microscópios daquela época" - existentes naquele tempo.

    Em ambos os casos, há noção de tempo.

  • "Rapaiz"....que coisa não!

  • GABARITO: E

    Trecho: “Em 1898, o microbiologista holandês Martinus Beijerink decidiu batizar assim certo grupo de agentes infecciosos invisíveis aos microscópios de então (...)”

      Temos uma locução adverbial de tempo (duas ou mais palavras que equivalem a um advérbio). Imagine que eu pare você na rua e te diga: “você viu? O cara lá decidiu chamar de vírus um certo grupo de agentes infecciosos que eram invisíveis aos microscópios”.

    Você logo perguntaria: “ué? Como assim? Os vírus são invisíveis aos microscópios de que época? Em que momento isso se deu? Porque os atuais conseguem ampliar e enxergar vírus minúsculos”. Eu, então, lhe responderia: “não, meu amigo(a), eram invisíveis para os microscópios daquela época, os microscópios de até então”. “Ah, agora entendi”.

      Percebeu que a sua perguntinha nos remeteu a um sentido temporal? Por isso, o gabarito se encontra na letra E:

    e) A expressão “de então” exprime a noção de tempo, equivalendo a “daquela época”.

     

    Recomentado.

    Bons estudos! :)

  • questão Loka. eu heim. ..
  • suave.

ID
5641327
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.



      O escritor argentino Jorge Luis Borges, que não era muito simpático à etimologia, apontou a inutilidade de saber que a palavra cálculo veio do latim “calculus”, pedrinha, em referência aos pedregulhos usados antigamente para fazer contas.


      Tal conhecimento, argumentou o genial autor de “A Biblioteca de Babel”, não nos permite “dominar os arcanos da álgebra”. Verdade: ninguém aprende a calcular estudando etimologia.


      O que Borges não disse é que o estudo da história das palavras abre janelas para como a linguagem funciona, como produz seus sentidos, que de outro modo permaneceriam trancadas. É pouco?


      Exemplo: a história de “calculus” não ensina ninguém a fazer contas, mas a do vírus ilustra muito bem o mecanismo infeccioso que opera dentro dos – e entre os – idiomas.


      O latim clássico “virus”, empregado por Cícero e Virgílio, é a origem óbvia da palavra sob a qual se abriga a apavorante covid-19. Ao mesmo tempo, é uma pista falsa.


      Cícero e Virgílio não faziam ideia da existência de um troço chamado vírus. Este só seria descoberto no século 19, quando o avanço das ciências e da tecnologia já tinha tornado moda recorrer a elementos gregos e latinos para cunhar novas expressões para novos fatos.


      Contudo, a não ser pelo código genético rastreável em palavras como visgo, viscoso e virulento, fazia séculos que o “virus” latino hibernava. Foi como metáfora venenosa que, já às portas do século 20, saiu do frigorífico clássico para voltar ao quentinho das línguas.


      Em 1898, o microbiologista holandês Martinus Beijerink decidiu batizar assim certo grupo de agentes infecciosos invisíveis aos microscópios de então, com o qual o francês Louis Pasteur tinha esbarrado primeiro ao estudar a raiva.


      O vírus nasceu na linguagem científica, mas era altamente contagioso. Acabou se tornando epidêmico no vocabulário comum de diversas línguas. O vírus da palavra penetrou no vocabulário da computação em 1972, como nome de programas maliciosos que se infiltram num sistema para, reproduzindo-se, colonizá-lo e infectar outros.


      No século 21, com o mundo integrado em rede, deu até num verbo novo, viralizar. Foi a primeira vez que um membro da família ganhou sentido positivo, invejável: fazer sucesso na internet, ser replicado em larga escala nas redes sociais. 


      Mesmo essa acepção, como vimos, tinha seu lado escuro, parente de um uso metafórico bastante popular que a palavra carrega há décadas. No século passado, tornou-se possível falar em “vírus do fascismo”, por exemplo. Ou “vírus da burrice”.


      Antigamente, quando se ignorava tudo sobre os vírus, uma receita comum que as pessoas usavam para se proteger do risco de contrair as doenças provocadas por eles era rezar. Está valendo. 


(Sérgio Rodrigues. O vírus da linguagem. Folha de S.Paulo, 12.03.2020. Adaptado)

Para responder à questão, considere as expressões destacadas na seguinte passagem:


      Em 1898, o microbiologista holandês Martinus Beijerink decidiu batizar assim certo grupo de agentes infecciosos invisíveis aos microscópios de então, com o qual o francês Louis Pasteur tinha esbarrado primeiro ao estudar a raiva.



A expressão tinha esbarrado exprime a noção de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    B) ação anterior a outra ação no passado e pode ser substituída por esbarrara.

    O tempo verbal utilizado utilizado para indicar uma ação anterior a outra ação no passado é o pretérito mais-que-perfeito do indicativo.

    Inclusive, vale lembrar que há duas formas de representá-lo: simples ou composta. Em sua forma simples, o pretérito mais-que-perfeito do indicativo é expresso pelas desinências –ra, -ras, -ra, -ramos, -reis, -ram (falara, beberas, partira, faláramos, bebêramos, partíramos, etc.). Já em sua forma composta, é indicado pelo verbo auxiliar "ter" ou "haver" acrescido do particípio do verbo principal (tinha/havia falado, tinha/havia bebido, tinha/havia partido, etc.).

    Fonte: https://www.infoescola.com/portugues/preterito-mais-que-perfeito-do-indicativo/

  • GABARITO: B

    Pessoal, esse tema está despencando como jaca madura (não só na VUNESP) rsrs. Qual tema? Transposição do tempo verbal simples para o composto.

    • Se você quiser dar uma olhada na explicação completa, resolva esta questão: Q1868686 (VUNESP/2022).

    ➥ Vamos lá: a locução verbal “tinha esbarrado” está conjugada no pretérito Mais-Que-Perfeito do indicativo do tempo composto. Esse tempo verbal indica uma ação anterior à outra no passado (veja a questão que deixei). Ele equivale, no tempo simples, a “esbarraRA” (Pretérito MQP simples é o tempo de uma metralhadora: RA, RA, RA [vendeRA, cantaRA, partiRA etc.]).

    ➥ Em resumo: para transpor um verbo para o pretérito MQP no tempo composto, você coloca o verbo ter/haver no pretérito imperfeito do indicativo (havia ou tinha+ o particípio do verbo que você analisa:

    • amara → tinha/havia amado
    • vendera → tinha/havia vendido
    • sofrera → tinha/havia sofrido

    Por isso:

    b) A expressão tinha esbarrado exprime a noção de ação anterior a outra ação no passado e pode ser substituída por esbarrara.

     

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • PCESP... #pertenceremos
  • Futuro do subjuntivo – Futuro do presente do indicativo

    Exemplos:

    Se você vier, faremos uma festa

    Quando você for nomeado, comemoraremos a semana toda

    Se nós mantivermos o foco, atingiremos nossas metas

    Quando ele estiver aqui, entregarei o presente

    Presente do indicativo – Futuro do presente do indicativo

    Exemplos:

    No próximo concurso eu passoNo próximo concurso eu passarei!

    Amanhã eu falo com Chiquinha. = Amanhã eu falarei com Chiquinha

    Pretérito imperfeito do subjetivo – Futuro do pretérito do indicativo

    Exemplos:

    Se você chegasse mais cedo, seria possível fazer uma revisão antes da prova.

    Caso ele disponibilizasse o auditório, faríamos lá nossa confraternização de final de ano

    Pretérito Mais-que-Perfeito Composto à TER ou HAVER + Particípio = RA.

    Exemplos:

    tinha estudado = estudara;

    tinha iniciado = iniciara;

    haviam alertado = alertaram

  • Pretérito mais que perfeito Composto = auxiliar pretérito imperfeito (antigamente) + Particípio

    Ex. Ele tinha estudado o assunto quando o telefone tocou.

    Indica anterioridade semanticamente pode ser trocado pelo +q perfeito simples (RA)

    Tinha estudado = Estudara

  • preterito mais que perfeiro é tempo verbal do quico .... Quico , quico ra, ra ,ra

  • tinha esbarrado pretérito mais que perfeito composto.

    Esbarrara pretérito mais que perfeito simples.

    composto pode ser construído com o verbo:

    ter ou haver.

  • Verbos com a terminação em -RA equivalem à Locução Verbal: verbo Ter/Haver + Particípio.

  • Pretérito mais que perfeito o tempo verbal mais lindo da língua portuguesa.

  • gabarito letra B

    pretérito mais-que-perfeito

    o Pretérito mais-que-perfeito serve para expressar anterior ao passado, por exemplo:.

    no modo indicativo do pretérito perfeito, tem-se uma ação no passado totalmente concluída

    Eu Saí de casa

    Agora para entendermos melhor, observe a Frase

    Quando eu cheguei, minha mãe já havia saído

    percebeu que a ação da mãe saída da mãe foi anterior à chegada do Filho ?

    basicamente é isso! o pretérito mais-que-perfeito serve para expressar esse tempo anterior a um passado


ID
5641330
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.



      O escritor argentino Jorge Luis Borges, que não era muito simpático à etimologia, apontou a inutilidade de saber que a palavra cálculo veio do latim “calculus”, pedrinha, em referência aos pedregulhos usados antigamente para fazer contas.


      Tal conhecimento, argumentou o genial autor de “A Biblioteca de Babel”, não nos permite “dominar os arcanos da álgebra”. Verdade: ninguém aprende a calcular estudando etimologia.


      O que Borges não disse é que o estudo da história das palavras abre janelas para como a linguagem funciona, como produz seus sentidos, que de outro modo permaneceriam trancadas. É pouco?


      Exemplo: a história de “calculus” não ensina ninguém a fazer contas, mas a do vírus ilustra muito bem o mecanismo infeccioso que opera dentro dos – e entre os – idiomas.


      O latim clássico “virus”, empregado por Cícero e Virgílio, é a origem óbvia da palavra sob a qual se abriga a apavorante covid-19. Ao mesmo tempo, é uma pista falsa.


      Cícero e Virgílio não faziam ideia da existência de um troço chamado vírus. Este só seria descoberto no século 19, quando o avanço das ciências e da tecnologia já tinha tornado moda recorrer a elementos gregos e latinos para cunhar novas expressões para novos fatos.


      Contudo, a não ser pelo código genético rastreável em palavras como visgo, viscoso e virulento, fazia séculos que o “virus” latino hibernava. Foi como metáfora venenosa que, já às portas do século 20, saiu do frigorífico clássico para voltar ao quentinho das línguas.


      Em 1898, o microbiologista holandês Martinus Beijerink decidiu batizar assim certo grupo de agentes infecciosos invisíveis aos microscópios de então, com o qual o francês Louis Pasteur tinha esbarrado primeiro ao estudar a raiva.


      O vírus nasceu na linguagem científica, mas era altamente contagioso. Acabou se tornando epidêmico no vocabulário comum de diversas línguas. O vírus da palavra penetrou no vocabulário da computação em 1972, como nome de programas maliciosos que se infiltram num sistema para, reproduzindo-se, colonizá-lo e infectar outros.


      No século 21, com o mundo integrado em rede, deu até num verbo novo, viralizar. Foi a primeira vez que um membro da família ganhou sentido positivo, invejável: fazer sucesso na internet, ser replicado em larga escala nas redes sociais. 


      Mesmo essa acepção, como vimos, tinha seu lado escuro, parente de um uso metafórico bastante popular que a palavra carrega há décadas. No século passado, tornou-se possível falar em “vírus do fascismo”, por exemplo. Ou “vírus da burrice”.


      Antigamente, quando se ignorava tudo sobre os vírus, uma receita comum que as pessoas usavam para se proteger do risco de contrair as doenças provocadas por eles era rezar. Está valendo. 


(Sérgio Rodrigues. O vírus da linguagem. Folha de S.Paulo, 12.03.2020. Adaptado)

A concordância, tanto verbal quanto nominal, está de acordo com a norma-padrão em:

Alternativas
Comentários
  • Sujeito Composto preposto ao verbo - preferência do freguês

    Sujeito Composto posposto ao verbo: posso concordar com os dois? deve

  • a) Foi apontado por Borges a inutilidade de saber que a palavra cálculo veio do latim “calculus”. 

    Incorreto. Há erro de concordância nominal. O particípio "apontado" deve concordar com o núcleo "inutilidade". Correção: "Foi apontada por Borges a inutilidade (...)";

    b) Usado pelas pessoas antigas para proteção contra doenças, orações parecem estarem na moda atualmente. 

    Incorreto. Há erro de concordância verbal e nominal: o particípio "usado" deve concordar em número e gênero com o núcleo a que se refere, ou seja, "orações"; à frente, há um caso peculiar: diante de construção "parece + estar", pode-se flexionar ou o auxiliar e manter o principal no infinitivo (parecem estar) ou o principal e manter o auxiliar no infinitivo (parece estarem), mas nunca ambos concomitantemente (parecem estarem). Essa dupla opção ocorre devido a um fenômeno em que é possível ou não considerar "parecer + estar" locução verbal: se consideramos, a flexão se dá com o verbo auxiliar, tal como ocorre com qualquer locução verbal (parecem estar); se não consideramos, flexionamos o principal (parece estarem). Correção: "Usadas pelas pessoas antigas para proteção contra doenças, orações parecem estar (ou parece estarem) na moda atualmente";

    c) Batizou-se de vírus os agentes infecciosos naquela época invisível aos microscópios. 

    Incorreto. Há erro de concordância verbal. O verbo "batizar" deve concordar com o núcleo a que se refere. O "se" acoplado a ele apenas marca a voz passiva sintética. Correção: "Batizaram-se de vírus os agentes (...)";

    d) De origem latina, “calculus” era empregado em referência aos pedregulhos que se usavam antigamente para fazer contas.

    Correto. Toda a concordância (verbal e nominal) foi respeitada;

    e) O funcionamento e a produção de sentidos da linguagem pode ser conhecida por meio do estudo da história das palavras.

    Incorreto. Há erro de concordância verbal e nominal. O verbo "poder" deve concordar no plural com ambos os núcleos (funcionamento e produção) e o adjetivo "conhecido" deve concordar no plural masculino (conhecidos). Correção: "O funcionamento e a produção (...) podem ser conhecidos..."

    Letra D

  • A) Foi apontado por Borges a inutilidade de saber que a palavra cálculo veio do latim “calculus”. (A Inutilidade foi apontadA...)

    B) Usado pelas pessoas antigas para proteção contra doenças, orações parecem estarem na moda atualmente. (Usadas, orações parecem estar...)

    C) Batizou-se de vírus os agentes infecciosos naquela época invisível aos microscópios. (Batizaram-se...)

    D) De origem latina, “calculus” era empregado em referência aos pedregulhos que se usavam antigamente para fazer contas.

    E) O funcionamento e a produção de sentidos da linguagem pode ser conhecida por meio do estudo da história das palavras. (Podem ser conhecidos...)

  • GABARITO: D

    (A) Foi apontado por Borges a inutilidade de saber que a palavra cálculo veio do latim “calculus”. → Errado. O que foi apontado por Borges, pessoal? A inutilidade. A inutilidade foi APONTADA por Borges.

     

    (B) Usado (1) pelas pessoas antigas, orações parecem estarem (2) na moda atualmente. → Errado.

    1- O que é usado pelas pessoas antigas para proteção? Orações. Orações são USADAS pelas pessoas antigas.

    2- Aqui temos o verbo parecer seguido de infinitivo (parece estar). Quando isso acontecer, você flexionará OU o verbo parecer (orações parecem estar na moda) OU o infinitivo (orações parece estarem na moda), mas não os dois, como o examinador fez. Sei que ficou estranho o segundo exemplo rsrs, mas é assim mesmo. Outro exemplo:

    1. “Os sujeitos parecem estar nervosos”; (flexionei o primeiro)
    2. “Os sujeitos parece estarem nervosos” (flexionei o segundo).

    ➥ Não deixe de fazer: Q993327 (Ag. Adm/Pref. S. João).

     

    (C) Batizou-se de vírus os agentes infecciosos naquela época invisível aos microscópios. → Errado. O que se batizou de vírus? Os agentes infecciosos. Os agentes foram batizados de vírus. O correto é: “batizaram-se de vírus os agentes...”

      

    (D) De origem latina, “calculusera empregado em referência aos pedregulhos que se usavam antigamente para fazer contas. → Correto.

    1- O que era empregado em referência aos pedregulhos? “Calculus”. Dizendo de outra forma: o termo “calculus” era empregado em referência aos pedregulhos”.

    2- O que se usava antigamente para fazer contas? Pedregulhos. Pedregulhos eram usados para fazer conta.

     

    (E) O funcionamento e a produção de sentidos da linguagem pode ser conhecida por meio do** estudo da história das palavras. → Errado. Temos um sujeito composto (o funcionamento e a produção) ligado ao verbo (pode ser conhecido). A regrinha aqui é a seguinte:

    Se o verbo vier...

    1- ANTES do sujeito composto: concorda com o mais próximo ou com o todo:

    • Foi fabricado um boneco e uma boneca” ou (com o mais próximo);
    • foram fabricados um boneco e uma boneca” (com o todo, no masculino).

    2- DEPOIS do sujeito composto: concorda com o todo:

    • um boneco e uma boneca foram fabricados”.

    ➥ Na questão, temos o 2º caso, logo a concordância deve ser com O TODO, no masculino: “o funcionamento e a produção (...) podEM ser conhecidoS”.

    **Complementando: “por meio de” ou “através de”? Depende:

    • Através → Passa a ideia de atravessar/cruzar: o fantasma passou através da porta"; “ele passou o telefone através da janela”.
    • Por meio de → Passa a ideia de “por intermédio de”: “o pacote chegou por meio dos Correios” ou “eu conheci meu namorado por meio da Internet”.

    (IADES/SES-DF/2018) Na oração “O poder da meditação também já foi comprovado por meio de pesquisas” (linhas 22 e 23), o termo sublinhado pode ser corretamente substituído por através. → Errado. O poder da meditação foi comprovado por intermédio de pesquisas. O sentido não é o de “cruzar”, “atravessar algo” etc.

    • Veja se entendeu: Q1837385 (FGV/2021).

     

    Bons estudos! :)

  • GABARITO: D

    (A) Foi apontado por Borges a inutilidade de saber que a palavra cálculo veio do latim “calculus”. → Errado. O que foi apontado por Borges, pessoal? A inutilidade. A inutilidade foi APONTADA por Borgem.

     

    (B) Usado (1pelas pessoas antigas, orações parecem estarem (2na moda atualmente. → Errado.

    1- O que é usado pelas pessoas antigas para proteção? Orações. Orações são USADAS pelas pessoas antigas.

    2- Aqui temos o verbo parecer seguido de infinitivo (parece estar). Quando isso acontecer, você flexionará OU o verbo parecer (orações parecem estar na moda) OU infinitivo (orações parece estarem na moda), mas não os dois, como o examinador fez. Sei que ficou estranho o segundo exemplo rsrs, mas é assim mesmo. Outro exemplo:

    1. “Os sujeitos parecem estar nervosos”; (flexionei o primeiro)
    2. “Os sujeitos parece estarem nervosos” (flexionei o segundo).

    ➥ Não deixe de fazer: Q993327 (Ag. Adm/Pref. S. João).

     

    (C) Batizou-se de vírus os agentes infecciosos naquela época invisível aos microscópios. → Errado. O que se batizou de vírus? Os agentes infecciosos. Os agentes foram batizados de vírus. O correto é: “batizaram-se de vírus os agentes...”

      

    (D) De origem latina, “calculus” era empregado em referência aos pedregulhos que se usavam antigamente para fazer contas. → Correto.

    1- O que era empregado em referência aos pedregulhos? “Calculus”. Dizendo de outra forma: o termo “calculus” era empregado em referência aos pedregulhos”.

    2- O que se usava antigamente para fazer contas? Pedregulhos. Pedregulhos eram usados para fazer conta.

     

    (E) O funcionamento e a produção de sentidos da linguagem pode ser conhecida por meio do** estudo da história das palavras. → Errado. Temos um sujeito composto (o funcionamento e a produção) ligado ao verbo (pode ser conhecido). A regrinha aqui é a seguinte:

    Se o verbo vier...

    1- ANTES do sujeito composto: concorda com o mais próximo ou com o todo:

    • Foi fabricado um boneco e uma boneca” ou (com o mais próximo);
    • foram fabricados um boneco e uma boneca” (com o todo, no masculino).

    2- DEPOIS do sujeito composto: concorda com o todo:

    • um boneco e uma boneca foram fabricados”.

    ➥ Na questão, temos o 2º caso, logo a concordância deve ser com O TODO, no masculino: “o funcionamento e a produção (...) podEM ser conhecidoS”.

    **Complementando: “por meio de” ou “através de”? Depende:

    • Através → Passa a ideia de atravessar/cruzar: o fantasma passou através da porta"; “ele passou o telefone através da janela”.
    • Por meio de → Passa a ideia de “por intermédio de”: “o pacote chegou por meio dos Correios” ou “eu conheci meu namorado por meio da Internet”.

    (IADES/SES-DF/2018) Na oração “O poder da meditação também já foi comprovado por meio de pesquisas” (linhas 22 e 23), o termo sublinhado pode ser corretamente substituído por através. → Errado. O poder da meditação foi comprovado por intermédio de pesquisas. O sentido não é o de “cruzar”, “atravessar algo” etc.

     

    Recomentado.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • achei essa questão PESADA. :-(

  • A questão de o gabarito ser D é perigosa. Era necessário entender "cálculus" como O TERMO e não A PALAVRA, pois se fosse entendido como A PALAVRA, a concordância nominal estaria errada no período. Outrossim, o correto seia "era empregadA"


ID
5641333
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.



      O escritor argentino Jorge Luis Borges, que não era muito simpático à etimologia, apontou a inutilidade de saber que a palavra cálculo veio do latim “calculus”, pedrinha, em referência aos pedregulhos usados antigamente para fazer contas.


      Tal conhecimento, argumentou o genial autor de “A Biblioteca de Babel”, não nos permite “dominar os arcanos da álgebra”. Verdade: ninguém aprende a calcular estudando etimologia.


      O que Borges não disse é que o estudo da história das palavras abre janelas para como a linguagem funciona, como produz seus sentidos, que de outro modo permaneceriam trancadas. É pouco?


      Exemplo: a história de “calculus” não ensina ninguém a fazer contas, mas a do vírus ilustra muito bem o mecanismo infeccioso que opera dentro dos – e entre os – idiomas.


      O latim clássico “virus”, empregado por Cícero e Virgílio, é a origem óbvia da palavra sob a qual se abriga a apavorante covid-19. Ao mesmo tempo, é uma pista falsa.


      Cícero e Virgílio não faziam ideia da existência de um troço chamado vírus. Este só seria descoberto no século 19, quando o avanço das ciências e da tecnologia já tinha tornado moda recorrer a elementos gregos e latinos para cunhar novas expressões para novos fatos.


      Contudo, a não ser pelo código genético rastreável em palavras como visgo, viscoso e virulento, fazia séculos que o “virus” latino hibernava. Foi como metáfora venenosa que, já às portas do século 20, saiu do frigorífico clássico para voltar ao quentinho das línguas.


      Em 1898, o microbiologista holandês Martinus Beijerink decidiu batizar assim certo grupo de agentes infecciosos invisíveis aos microscópios de então, com o qual o francês Louis Pasteur tinha esbarrado primeiro ao estudar a raiva.


      O vírus nasceu na linguagem científica, mas era altamente contagioso. Acabou se tornando epidêmico no vocabulário comum de diversas línguas. O vírus da palavra penetrou no vocabulário da computação em 1972, como nome de programas maliciosos que se infiltram num sistema para, reproduzindo-se, colonizá-lo e infectar outros.


      No século 21, com o mundo integrado em rede, deu até num verbo novo, viralizar. Foi a primeira vez que um membro da família ganhou sentido positivo, invejável: fazer sucesso na internet, ser replicado em larga escala nas redes sociais. 


      Mesmo essa acepção, como vimos, tinha seu lado escuro, parente de um uso metafórico bastante popular que a palavra carrega há décadas. No século passado, tornou-se possível falar em “vírus do fascismo”, por exemplo. Ou “vírus da burrice”.


      Antigamente, quando se ignorava tudo sobre os vírus, uma receita comum que as pessoas usavam para se proteger do risco de contrair as doenças provocadas por eles era rezar. Está valendo. 


(Sérgio Rodrigues. O vírus da linguagem. Folha de S.Paulo, 12.03.2020. Adaptado)

Os trechos destacados na passagem – O escritor argentino Jorge Luis Borges, que não era muito simpático à etimologia, apontou a inutilidade de saber que a palavra cálculo veio do latim “calculus”, pedrinha, em referência aos pedregulhos usados antigamente para fazer contas. – estão reescritos de acordo com a norma-padrão de regência e conjugação verbal em:

Alternativas
Comentários
  • Atente para o que o enunciado solicitou: regência e conjugação verbal. O sentido não deve ser considerado, ainda que este, às vistas claras, sofra modificações com a reescritura.

    a) que era um tanto avesso a questões de etimologia ... originou-se do ... de que se valiam os antigos.

    Correto. Conforme Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência nominal, p. 77, o adjetivo "avesso" rege a preposição "a" e, mais raramente, "em"; o verbo "originar-se", consoante mesmo autor, em Dicionário Prático de Regência Verbal, p. 386, rege a preposição "de" e o verbo "valer-se", de acordo com Dicionário Prático de Regência Verbal, p. 525, no sentido de "servir-se", rege a preposição "de";

    b) que não dava muita atenção à questões de etimologia ... procedeu de ... que lançavam mão os antigos. 

    Incorreto. Há incorreções na primeira e na última passagem: o substantivo "questões" não está determinado, de modo que a crase não pode ser assinalada e a expressão correta grafa-se "lançar mão de", com preposição "de" (de que lançavam mãos os antigos). Significa abrir mão de. Obs.: usualmente, o verbo "proceder" rege a preposição "a" (p. ex. proceder a um inquérito), mas na acepção em apreço foi usado no sentido de "originar-se; provir" e, portanto, deve reger a preposição "de", segundo Dicionário Prático de Regência Verbal, p. 418;

    c) que não era muito favorável à estudar etimologia ... descendeu no ... os quais utilizavam os antigos.

    Incorreto. O adjetivo "favorável", em conformidade com Dicionário Prático de Regência Nominal, p. 234. rege as preposições "a" e "para", porém nunca se marca o fenômeno diante de verbo infinitivo; o verbo "descender", segundo o Dicionário Prático de Regência Verbal, p. 184, rege exclusivamente a preposição "de", em vez de "em" (descende de algo, de alguém e não descende em ou descende no/na);

    d) que não era adepto a estudar etimologia ... teve origem no ... que faziam uso os antigos.

    Incorreto. O verbo "fazer", no contexto, de acordo com o Dicionário Prático de Regência Verbal, p. 399 e 400, deve reger a preposição "de": de que faziam uso os antigos;

    e) que se mostrava um tanto hostil para questões de etimologia ... nasceu pelo ... a que recorriam os antigos.

    Incorreto. O adjetivo "hostil", em concordância com o Dicionário Prático de Regência Nominal, p. 258, rege inúmeras preposições: "a", "contra", "para...com" e "em"; o verbo "nascer", no sentido em apreço, deve reger a preposição "de" com sentido de originar-se.

    Letra A

  • não seria o correto: avesso ás questões? quem é avesso é avesso "a algo".

  • Essa D) foi de lascar

    Verbo FAZER --> Quem faz algo, faz algo a alguém... Quem faz uso, faz uso de algo?

    Não se esqueçam de considerar o verbo ao lado galera.

    Bons estudos!!

  • Eu fiquei na dúvida quanto a letra , pelo seguinte: questões é um substantivo, logo pede um artigo.

  • GABARITO: A

    Questão chatinha. Na hora da prova, ache um erro e elimine.

    Dividindo as alternativas em três:

    a)

    1- “O escritor, que era um tanto avesso a questões de etimologia ...“ → Correto. Quem era um tanto avesso? O escritor. O escritor era avesso. Quanto à regência: quem é avesso, é avesso A algo. 

    • Lembre-se de que não há crase aqui (avesso À questões → x);

    2- “... a palavra cálculo originou-se do latim calculus” → Correto. Quem se origina, se origina DE algum lugar;

    3- "em referência aos pedregulhos de que se valiam os antigos para fazer contas. → Correto. Quem se vale dos pedregulhos? Os antigos. Os antigos se valiam dos pedregulhos. Regência: quem se vale, se vale DE algo: os antigos se valiam DOS pedregulhos.

    Tudo certo, portanto, este é o nosso gabarito.

     

    b)

    1- “O escritor, que não dava muita atenção à questões de etimologia...“ → Errado. Não há crase quando há artigo no singular e substantivo feminino no plural. O correto seria: "muita atenção A questões” ou “muita atenção ÀS questões”;

    2- “...a palavra cálculo procedeu de latim calculus” → Errado (quanto à reescrita): no sentido de “originar-se”, o verbo proceder pede a preposição DE (quem procede, procede DE algum lugar). No entanto, na frase original, “latim” está definido (o latim). O correto seria: “procedeu DO latim”;

    3- “em referência aos pedregulhos que lançavam mão os antigos para fazer contas” → Errado. Quem lança mão, lança mão DE algo. O correto seria: “... DE que lançavam mão os antigos”.

     

    c)

    1- “O escritor, que não era muito favorável à estudar etimologia...“ → ErradoNão há crase quando há verbos;

    2- “...a palavra cálculo descendeu no latim calculus” → Errado. Quem descende, descende DE algum lugar (do latim);

    3- “em referência aos pedregulhos os quais utilizavam os antigos para fazer contas” → Correto. O pronome “os quais” retoma “pedregulhos”: os antigos utilizam os pedregulhos (os quais).

     

    d)

    1- “O escritor, que não era adepto a estudar etimologia...“ → Correto. Quem é adepto, é adepto A (ou de) algo;

    2- “...a palavra cálculo teve origem no latim calculus” → Correto. Quem tem origem, tem origem EM algum lugar (no latim);

    3- “em referência aos pedregulhos que faziam uso os antigos para fazer contas” → Errado. Os antigos faziam uso DE algo (dos pedregulhos). O correto seria: “aos pedregulhos DE que faziam uso os antigos”.

     

    e)

    1- “O escritor, que se mostrava um tanto hostil para questões de etimologia...“ → Correto. Quem se mostra hostil, se mostra hostil PARA (ou apara comcontra) algo ou alguém;

    2- “...a palavra cálculo nasceu pelo latim calculus” → Errado. O Luft diz que, no sentido de "ter começo ou origem", o verbo nascer pede a preposição DE (a palavra nasceu DO latim). Outro ex.: "o amor nasceu do encontro entre duas pessoas".

    3- “em referência aos pedregulhos a que recorriam os antigos para fazer contas” → Correto. Quem recorre, recorre A algo (AOS pedregulhos).

     

    Fontes:

    • Dicionários do Luft;
    • Uol Educação - Regência nominal.

    Recomentado.

    Bons estudos! :)

  • o "TANTO " do um tanto avesso, deixou a letra A como gabarito. Se não tivesse esse tanto, estaria errado
  • alguém sabe dizer porque a letra A não leva crase

    ?

  • Imagine o seguinte, vc ficou um tempo sem estudar para ñ perder tempo vai direto para os exercícios, logo de cara pega essa questão kkķkkk.
  • Jorge Luís Borges não gostava de etimologia? Mas que pobreza de espírito...


ID
5641336
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.



      O escritor argentino Jorge Luis Borges, que não era muito simpático à etimologia, apontou a inutilidade de saber que a palavra cálculo veio do latim “calculus”, pedrinha, em referência aos pedregulhos usados antigamente para fazer contas.


      Tal conhecimento, argumentou o genial autor de “A Biblioteca de Babel”, não nos permite “dominar os arcanos da álgebra”. Verdade: ninguém aprende a calcular estudando etimologia.


      O que Borges não disse é que o estudo da história das palavras abre janelas para como a linguagem funciona, como produz seus sentidos, que de outro modo permaneceriam trancadas. É pouco?


      Exemplo: a história de “calculus” não ensina ninguém a fazer contas, mas a do vírus ilustra muito bem o mecanismo infeccioso que opera dentro dos – e entre os – idiomas.


      O latim clássico “virus”, empregado por Cícero e Virgílio, é a origem óbvia da palavra sob a qual se abriga a apavorante covid-19. Ao mesmo tempo, é uma pista falsa.


      Cícero e Virgílio não faziam ideia da existência de um troço chamado vírus. Este só seria descoberto no século 19, quando o avanço das ciências e da tecnologia já tinha tornado moda recorrer a elementos gregos e latinos para cunhar novas expressões para novos fatos.


      Contudo, a não ser pelo código genético rastreável em palavras como visgo, viscoso e virulento, fazia séculos que o “virus” latino hibernava. Foi como metáfora venenosa que, já às portas do século 20, saiu do frigorífico clássico para voltar ao quentinho das línguas.


      Em 1898, o microbiologista holandês Martinus Beijerink decidiu batizar assim certo grupo de agentes infecciosos invisíveis aos microscópios de então, com o qual o francês Louis Pasteur tinha esbarrado primeiro ao estudar a raiva.


      O vírus nasceu na linguagem científica, mas era altamente contagioso. Acabou se tornando epidêmico no vocabulário comum de diversas línguas. O vírus da palavra penetrou no vocabulário da computação em 1972, como nome de programas maliciosos que se infiltram num sistema para, reproduzindo-se, colonizá-lo e infectar outros.


      No século 21, com o mundo integrado em rede, deu até num verbo novo, viralizar. Foi a primeira vez que um membro da família ganhou sentido positivo, invejável: fazer sucesso na internet, ser replicado em larga escala nas redes sociais. 


      Mesmo essa acepção, como vimos, tinha seu lado escuro, parente de um uso metafórico bastante popular que a palavra carrega há décadas. No século passado, tornou-se possível falar em “vírus do fascismo”, por exemplo. Ou “vírus da burrice”.


      Antigamente, quando se ignorava tudo sobre os vírus, uma receita comum que as pessoas usavam para se proteger do risco de contrair as doenças provocadas por eles era rezar. Está valendo. 


(Sérgio Rodrigues. O vírus da linguagem. Folha de S.Paulo, 12.03.2020. Adaptado)

Assinale a alternativa que analisa, correta e respectivamente, o emprego do travessão duplo e dos dois-pontos nas passagens – a [história] do vírus ilustra muito bem o mecanismo infeccioso que opera dentro dos – e entre os – idiomas. / Foi a primeira vez que um membro da família ganhou sentido positivo, invejável: fazer sucesso na internet, ser replicado em larga escala nas redes sociais.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    1º trecho: “a [história] do vírus ilustra muito bem o mecanismo infeccioso que opera dentro dos [– e entre os –] idiomas”.

    ➥ Aqui, pessoal, com o emprego do travessão duplo, o autor está incluindo, acrescentando uma informação. É como se ele dissesse: “olha, o mecanismo infeccioso opera dentro dos idiomas e também opera entre os idiomas”. Ele não está rEtificando, isto é, corrigindo, como diz a B, nem acrescenta uma informação contraditória, como diz a E. Essas duas, portanto, estão fora.

    Vamos olhar a próxima:

    2º trecho: “foi a primeira vez que um membro da família ganhou sentido positivo, invejável[ : ] fazer sucesso na internet, ser replicado em larga escala nas redes sociais”.

    ➥ E se eu parasse você na rua para lhe dizer apenas isto: “um membro da família ganhou sentido positivo, invejável” e, depois, virasse as costas e fosse embora? Isso não faria sentido. Eu precisaria pelo menos te explicar, né? rsrs. Nessa situação, você logo falaria: “ei, calma aí, meu amigo! Como assim 'sentido positivo'? Faça o favor de me explicar isso daí”, eu diria: “o sentido positivo que ele ganhou foi/significa fazer sucesso na internet, ser replicado etc., etc.”. Percebeu que eu defini o termo anterior? Esse é o sentido dos dois-pontos nessa frase.

     

    Portanto:

    c) emprego do travessão duplo: Inclusão de informação / emprego dos dois-pontos: explicação de passagem anterior.

    Quanto à diferenciação trazida pelo examinador na D e na E: retificar x ratificar

    • Retificar → corrigir: ele retificou o comentário preconceituoso.
    • Ratificar → confirmar: o eleitor ratificou seu voto ao apertar o botão verde da urna.

     

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • O travessão é usado nos seguintes casos:

    • Para indicar mudança de interlocutor, ou o início da fala de um personagem.

    Exemplo:

    “— Você é daqui mesmo? perguntei.

    — Sou, sim senhor, respondeu o garoto.” (Aníbal Machado)

    • Para separar expressões ou frases explicativas.

    Exemplos:

    Um bom ensino — diga-se mais uma vez — exige a valorização do professor.

    “E logo me apresentou à mulher, — uma estimável senhora — e à filha.” (Machado de Assis)

    • Em alguns casos, o travessão é empregado para substituir os parênteses, a vírgula e os dois-pontos.

    Exemplos:

    Só eles conseguem me fazer sentir melhor — meus pais.

    “O que o colono do Maranhão pretendia era isto — fazer entradas livres.” (Carlos de Laet)

    “Mas eis — corre-se então nívea cortina.” (Cruz e Sousa)

    • Para isolar palavras ou orações que se deseja realçar ou enfatizar.

    Exemplos:

    “O obelisco aponta aos mortais as coisas mais altas: o céu, a Lua, o Sol, as estrelas, — Deus.” (Manuel Bandeira)

    “Acresce que chovia — peneirava — uma chuvinha miúda, triste e constante…” (Machado de Assis)

  • Assertiva C

    Inclusão de informação / explicação de passagem anterior.

    -> O travessão = Indicar discurso direto ou Dar ênfase a passagens de textos.

    -> dois-pontos = enumerações ou sequência de palavras que explicam, resumem ideias anteriores.

  • letra C

    Inclusão de informação / explicação de passagem anterior.

  • dois pontos geralmente tem natureza explicativa

  • lembrando:

    retificar= corrigir

    ratificar= confirmar

    Alternativa C é a correta

  • Um jeito bacana de lembrar a diferença entre retificar e ratificar que eu uso é:

    RETIFICAR = ERRO, deve ser corrigido

    Bons estudos :)

    @vamosdireito

  • GABARITO - C

    a [história] do vírus ilustra muito bem o mecanismo infeccioso que opera dentro dos – e entre os – idiomas. / Foi a primeira vez que um membro da família ganhou sentido positivo, invejável: (....)

    1) Um dos usos dos dois pontos é para incluir informações.

    (...) opera dentro dos ( Incluindo ) os idiomas ....

    2) Com o uso dos dois pontos ele está explicando o termo anterior.

  • O que me salvou foi os " : " explicação.


ID
5641339
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Com base em informações apresentadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, na frota de veículos da cidade de Campinas, havia, entre automóveis e caminhões, 628338 veículos cadastrados. Se a diferença entre o número de automóveis e de caminhões era de 587482, então o número de caminhões cadastrados era de

Alternativas
Comentários
  • A = automóveis

    C = caminhão

    I - A + C = 628.338

    II - A - C = 587.482 → A = 587.482 + C

    Substituindo II em I:

    587.482 + C + C = 628.338

    2C = 628.338 - 587.482

    C = 40.856/2

    C = 20.428

    Letra A

  • RESOLUÇÃO TOP DE SISTEMA

    COMO VOÇÊ NUNCA VIU

    CANAL MATEMATICA COM GODOY + DE 800 QUESTOES FEITAS POR MIM

    https://www.youtube.com/watch?v=-xZMZUTVAYk


ID
5641342
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Com base em informações apresentadas pelo IBGE, pode-se concluir que a razão entre os Índices de Desenvolvimento da Educação Básica dos anos iniciais e dos anos finais, do ano de 2017, era 4/3. Sabendo que o Índice dos anos iniciais é 1,6 ponto maior que o dos anos finais, é correto afirmar que o Índice dos anos iniciais era de

Alternativas
Comentários
  • A = anos iniciais

    B = anos finais

    Razão = 4/3

    Diz-se que A é o valor de B + 1,6, então:

    A/B =4/3

    Substituindo:

    B + 1,6 / B = 4/3 → multiplica cruzado: B + 1,6 por 3 e B por 4

    4B = 3B + 4,8

    4B - 3B = 4,8

    B = 4,8

    Esse é o valor dos anos finais. O enunciado solicita dos anos iniciais, ou seja, de A:

    A = 4,8 + 1,6

    A = 6,4

    Letra E

  • RESOLUÇÃO TOP DE RAZÃO

    COMO VOÇÊ NUNCA VIU

    CANAL MATEMATICA COM GODOY + DE 800 QUESTOES FEITAS POR MIM

    https://www.youtube.com/watch?v=7Dwu38VRTEA


ID
5641345
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Em uma pesquisa realizada, 450 pessoas responderam “sim” à pergunta feita, 320 responderam “não”, e 40 pessoas não responderam à pergunta. Na construção de um gráfico de setor (também conhecido como gráfico de pizza) para representar os dados obtidos nessa pergunta, o setor circular correspondente às respostas “sim” deverá ter ângulo medindo

Alternativas
Comentários
  • 810 (total de pessoas participantes)

    450 (pessoas que responderam "sim")

    360º (gráfico de pizza)

    810 → 360º

    450 → x

    810x = 162.000

    x = 162.000/810

    x = 200º

    Letra D

  • RESOLUÇÃO TOP DE REGRA DE TRÊS + GRAUS

    CANAL MATEMÁTICA COM GODOY

    CONFIRAM

    https://www.youtube.com/watch?v=76Mi5UyAZXc


ID
5641348
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Certa quantidade de folhas de sulfite será distribuída em algumas pastas. Se, em duas pastas, forem colocadas 10 folhas a menos que a quantidade colocada nas outras pastas, as outras pastas ficarão com 50 folhas cada e não sobrará folha na distribuição. Mas, se, em uma pasta, forem colocadas 10 folhas a mais que a quantidade colocada nas outras pastas, as outras pastas ficarão com 48 folhas cada, e também não sobrará folha na distribuição. O número mínimo de folhas que é necessário acrescentar à quantidade que se tem, de modo a satisfazer a distribuição, sem sobras, e que cada pasta fique com a mesma quantidade de folhas é 

Alternativas
Comentários
  • QUESTAO TOP DE

    EQUAÇÃO DO 1° GRAU + PARTICULA SE

    CANAL MATEMÁTICA COM GODOY

    NAO DEIXE DE CONFIRIR

    NAO DESISTA EU ACREDITO EM VOCÊ

    https://www.youtube.com/watch?v=ze6O2IqERg8


ID
5641351
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Em maio de 2021, o Comitê de Política Monetária do Banco Central reajustou a taxa Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, de 2,75% para 3,50%. O aumento ocorrido na taxa Selic, no referido mês, foi

Alternativas
Comentários
  • 2,75 → 100%

    3,50 → x

    2,75x = 350

    x = 350/2,75 → há número com vírgula e, para retirá-la do denominador, multiplica-se por 100 embaixo e em cima

    x = 350 x 100 / 2,75 x 100

    x = 35.000/275

    x ≅ 127

    127 - 100 = 27%

    Letra B

  • VI - Valor inicial = 2,75%

    VF - Valor Final = 3,5%

    Variação = (VF - VI)/VI

    Variação = (3,5 - 2,75)/2,75 = 0,2727 = 27,27%.


ID
5641357
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Tem-se, ao todo, 1500 unidades de certo produto, sendo a quinta parte no tamanho pequeno, a terça parte do restante, no tamanho grande, e as demais unidades, no tamanho médio. Pretende-se dividir as 1500 unidades do produto em um maior número de grupos possível, de modo que cada grupo tenha x unidades do produto no tamanho pequeno, y unidades no tamanho médio, e z unidades no tamanho grande, não restando unidades do produto nessa divisão. Nesse caso, a diferença y – x deverá ser igual a

Alternativas
Comentários
  • x = pequeno

    y = médio

    z = grande

    x = 1500 x 1/5 = 300

    O tamanho grande é 1/3 do que sobrou, ou seja, 1500 - 300 = 1200

    z = 1200 x 1/3

    z = 400

    O restante é de tamanho médio:

    x + y + z = 1500

    300 + y + 400 = 1500

    y = 1500 - 400 - 300

    y = 800

    Calculemos o MDC entre 300, 400 e 800, que resultará em 100.

    O enunciado solicita a diferença entre y e x. Logo:

    x = 300/100 = 3

    y = 800/100 = 8

    y - x = ?

    8 - 3 = 5

    Letra C


ID
5641366
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Um reservatório d’água no formato interno de paralelepípedo reto retangular tem volume de 60 m3 . Se a altura interna desse reservatório é de 3 m e uma de suas arestas de base é 1 m maior que a outra aresta, então a área total das paredes laterais desse reservatório é de

Alternativas
Comentários
  • Volume do paralelepípedo

    V = a x b x c

    Área lateral do paralelepípedo

    AL = 2 (ac + bc)

    Se não sabemos o valor das arestas, chamaremos de x. Uma das arestas tem 1 a mais do que a outra, portanto chamaremos de x + 1. Colocando na fórmula do volume:

    60 = x + 1 x X x 3

    60 = 3x² + 3x → deve-se organizar para formar a equação do segundo grau

    -3x² -3x + 60 = 0 → multiplica por -1 para não deixar negativo o x com potência

    3x² + 3x - 60 = 0

    Onde:

    a = 3

    b = 3

    c = -60

    Δ = b² - 4ac

    Δ = 3² - 4 x 3 x (-60)

    Δ = 9 + 720

    Δ = 729

    x = -b±Δ / 2a

    x = -3 + √729 / 2 x 3

    x = -3 + 27 / 6

    x = 24/6

    x = 4

    Se uma aresta vale x, que é igual a 4, e a outra é x + 1, então as duas arestas são 4 e 5. No paralelepípedo, tem-se:

    a = 4

    b = 5

    c = 3

    Colocando na fórmula da área lateral:

    AL = 2 (5 x 3 + 4 x 3)

    AL = 2 (15 + 12)

    AL = 2 x 27

    AL = 54m²

    Letra D


ID
5641369
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.



      When using technology to provide services, practitioner competence and the well-being of the client remain primary. Social workers who use technology to provide services should evaluate their ability to assess the relative benefits and risks of providing social work services using technology (for example, in-person services may be necessary when clients pose a significant risk of self-harm or injurious behavior, are cognitively impaired, require sustained support by a social worker with whom they have an ongoing professional relationship, or are in crisis). 


      These professionals should also ensure that electronic social work services can be kept confidential. For example, the information provided by the client should only be accessible by those who require access and that the host of the server used for electronic communication agrees to abide by the privacy policies of the social worker. It is important to respect clear professional boundaries – for example, social workers should be mindful of boundary confusion that may result if they disclose personal information about themselves or others in an online setting to which clients have access.


      Besides, they should confirm the identity of the client to whom services are provided electronically at the beginning of each contact with the client (examples include confirming a client’s online consent with a telephone call; providing the client with a password, passcode, or image that is specifically for the client’s use when providing consent electronically).


(NASW, ASWB, CSWE, & CS WA Standards for Technology in Social Work Parctice. www.socialworkers.org, 2017. Pp 11-12. Adaptado)

O texto trata, principalmente,

Alternativas
Comentários
  • Encontrei parte da resposta no 2º parágrafo:

    social workers should be mindful of boundary confusion that may result if they disclose personal information about themselves or others in an online setting to which clients have access.

    "Tomar cuidado ao divulgarem os dados deles mesmos ou dos clientes em um ambiente online"

  • o título do texto ajuda a confirmar a resposta: Standards for Technology in Social Work Parctice


ID
5641372
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.



      When using technology to provide services, practitioner competence and the well-being of the client remain primary. Social workers who use technology to provide services should evaluate their ability to assess the relative benefits and risks of providing social work services using technology (for example, in-person services may be necessary when clients pose a significant risk of self-harm or injurious behavior, are cognitively impaired, require sustained support by a social worker with whom they have an ongoing professional relationship, or are in crisis). 


      These professionals should also ensure that electronic social work services can be kept confidential. For example, the information provided by the client should only be accessible by those who require access and that the host of the server used for electronic communication agrees to abide by the privacy policies of the social worker. It is important to respect clear professional boundaries – for example, social workers should be mindful of boundary confusion that may result if they disclose personal information about themselves or others in an online setting to which clients have access.


      Besides, they should confirm the identity of the client to whom services are provided electronically at the beginning of each contact with the client (examples include confirming a client’s online consent with a telephone call; providing the client with a password, passcode, or image that is specifically for the client’s use when providing consent electronically).


(NASW, ASWB, CSWE, & CS WA Standards for Technology in Social Work Parctice. www.socialworkers.org, 2017. Pp 11-12. Adaptado)

De acordo com o primeiro parágrafo, no que concerne ao uso da tecnologia pelo assistente social,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    É justamente o que fala esse trecho do texto: "in-person services may be necessary when clients pose a significant risk of self-harm or injurious behavior, are cognitively impaired"


ID
5641375
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.



      When using technology to provide services, practitioner competence and the well-being of the client remain primary. Social workers who use technology to provide services should evaluate their ability to assess the relative benefits and risks of providing social work services using technology (for example, in-person services may be necessary when clients pose a significant risk of self-harm or injurious behavior, are cognitively impaired, require sustained support by a social worker with whom they have an ongoing professional relationship, or are in crisis). 


      These professionals should also ensure that electronic social work services can be kept confidential. For example, the information provided by the client should only be accessible by those who require access and that the host of the server used for electronic communication agrees to abide by the privacy policies of the social worker. It is important to respect clear professional boundaries – for example, social workers should be mindful of boundary confusion that may result if they disclose personal information about themselves or others in an online setting to which clients have access.


      Besides, they should confirm the identity of the client to whom services are provided electronically at the beginning of each contact with the client (examples include confirming a client’s online consent with a telephone call; providing the client with a password, passcode, or image that is specifically for the client’s use when providing consent electronically).


(NASW, ASWB, CSWE, & CS WA Standards for Technology in Social Work Parctice. www.socialworkers.org, 2017. Pp 11-12. Adaptado)

Considerando-se o contexto do segundo parágrafo, o termo sublinhado no trecho “It is important to respect clear professional boundaries” pode ser corretamente traduzido como

Alternativas
Comentários
  • boundaries: limites - professional boundaries = fronteiras profissionais.. enfim, errando e aprendendo.

  • Gabarito: A. Vunesp sempre induz ao erro. É imprescindível ler com atenção e interpretar o contexto em que essas transition words aparecem e não considerá-las individualmente.


ID
5641378
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.



      When using technology to provide services, practitioner competence and the well-being of the client remain primary. Social workers who use technology to provide services should evaluate their ability to assess the relative benefits and risks of providing social work services using technology (for example, in-person services may be necessary when clients pose a significant risk of self-harm or injurious behavior, are cognitively impaired, require sustained support by a social worker with whom they have an ongoing professional relationship, or are in crisis). 


      These professionals should also ensure that electronic social work services can be kept confidential. For example, the information provided by the client should only be accessible by those who require access and that the host of the server used for electronic communication agrees to abide by the privacy policies of the social worker. It is important to respect clear professional boundaries – for example, social workers should be mindful of boundary confusion that may result if they disclose personal information about themselves or others in an online setting to which clients have access.


      Besides, they should confirm the identity of the client to whom services are provided electronically at the beginning of each contact with the client (examples include confirming a client’s online consent with a telephone call; providing the client with a password, passcode, or image that is specifically for the client’s use when providing consent electronically).


(NASW, ASWB, CSWE, & CS WA Standards for Technology in Social Work Parctice. www.socialworkers.org, 2017. Pp 11-12. Adaptado)

The term “Besides”, at the beginning of the 3rd paragraph, establishes between the 2nd and 3rd paragraphs a relation of

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Sinônimos: as a further matter, moreover.

  • Gabarito C

    "Besides" significa Ademais, sendo um advérbio de adição.

  • besides = além do mais (adição).


ID
5641384
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Em um computador com Microsoft Windows 10, em sua configuração original, um assistente social abriu o arquivo texto CONTROLE.TXT usando o bloco de notas. Depois de fazer alterações, o usuário foi até o menu Arquivo, selecionou a opção Salvar Como, digitou o nome CONTROLE_NOVO.TXT e confirmou. Considerando que a operação foi realizada com sucesso, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    ➥ São dois arquivos com nomes diferentes. O primeiro, o original, manterá o conteúdo ANTES das alterações. Como o usuário selecionou a opção "Salvar Como", ele irá salvar "um novo arquivo", mas com as alterações feitas.

    ➥ Teste em seu Bloco de Notas:

    1. Abra uma pasta qualquer;
    2. Salve um arquivo com um texto qualquer nessa pasta com o nome de "controle";
    3. Abra esse arquivo que você salvou;
    4. Altere algumas letrinhas;
    5. Clique em Arquivo > Salvar como;
    6. Salve o arquivo com outro nome.

    ➥ Você perceberá o gabarito: na pasta, haverá dois arquivos: o origional e o com as alterações.

    Por isso:

    c) O arquivo CONTROLE.TXT contém o conteúdo antes das alterações, e o arquivo CONTROLE_NOVO.TXT contém o novo conteúdo, resultante das alterações. 

     

    ➥ Outro ponto que cai bastante na VUNESP: é possível haver dois ou mais arquivos com o mesmo nome em uma mesma pasta? Sim, desde que as extensões sejam diferentes (controle.docx (Word) e controle.pptx (PowerPoint), por exemplo).

     

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)


ID
5641393
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Em uma apresentação com 5 slides, criada no Microsoft PowerPoint 2016, em sua configuração padrão, sem nenhuma animação ou transição, um usuário adicionou um botão de ação em cada um deles com a ação Hiperlink para Último Slide Exibido. Ao iniciar o modo de apresentação pressionando a tecla F5, o usuário pressionou ENTER em cada um dos slides, chegando até o slide 5. Lá, o usuário pressionou a tecla “seta para cima” e, com isso, voltou a exibir o slide 4. Nesse momento, o usuário clicou no botão de ação. Assinale a alternativa que indica qual slide passou a ser exibido.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     Cada slide possui o botão de voltar para o último slide exibido.

    A sequência foi:

    (pressionou F5) → Iniciou a apresentação desde o começo, isto é, desde o slide 1. Depois, Foi pressionando ENTER até chegar ao slide 5:

    1

    (enter)

    2

    (enter)

    3

    (enter)

    4

    (enter)

    5

    (pressionou a seta para cima) → Portanto voltou ao slide 4.

     Agora vem a pergunta: qual foi o último slide EXIBIDO? Se você estivesse num cinema, qual seria a ÚLTIMA tela que você teria visto antes de ele clicar na seta para cima? O slide 5. Gabarito: E

     

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)


ID
5641396
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Um usuário deseja enviar uma mensagem de correio eletrônico para 3 destinatários, usando o Microsoft Outlook 2016, em sua configuração original, sendo que, para o destinatário 1, deve estar anexado um arquivo e, para os destinatários 2 e 3, não deve ir nenhum anexo. Para isso, a solução é:

Alternativas
Comentários
  • Lembrando mensagens com anexo, ao serem respondidas são respondidas sem os anexos; e mensagens com anexos, ao serem encaminhadas, são encaminhadas com os anexos.


ID
5641399
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Para projetar as instalações prediais de águas pluviais de uma edificação que teve sua cobertura construída em laje retangular com medidas de 6 m por 15 m, em uma região cuja intensidade pluviométrica é de 160 mm/h, deve-se prever a vazão de projeto de

Alternativas
Comentários
  • Q = (I x A) / 60

    Q = 160 x 6 x 15 / 60

    Q = 14400/60

    Q = 240 L/min

    Vamos que vamos!!!

    Colegas engenheiros, vamos nos unir?!

    Peçam "resolução online" das seguintes provas:

    PREFEITURA DE BIRIGUI - Aplicada em 20/10/19 - Nível Superior

    DAEM MARÍLIA - Aplicada em 20/05/18 - Nível Superior

    Foi eu que enviei ao qconcursos, e com muito custo (insistência por e-mail) eles postaram...

    Enviei esta da Unicamp, junto com essas outras:

    *Prefeitura de Várzea Paulista - 2021

    *Prefeitura Jundiaí - 2022

    *Prefeitura de Presidente Prudente - 2022

    Não sei qual o critério que eles usam, mas até agora só foi postada essa da Unicamp. Peço também para quando fizerem provas de Engenheiro Civil da Vunesp, também enviem ao qconcursos, os comentários online ajudam demais, nunca vamos saber tudo, é muito amplo!

    Enfim, vamos colaborar entre nós, juntos somos mais fortes!!! Conto com vocês!!!

    Bons estudos a todos ;)


ID
5641402
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Após a conclusão das instalações prediais de água fria de uma edificação, procedeu-se aos ensaios de estanqueidade. Em uma seção de tubulação cuja máxima pressão de trabalho é 400 kPa, a pressão mínima do ensaio de estanqueidade deve ser de

Alternativas
Comentários
  • 400 x 1,5 = 600kPa


ID
5641405
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

O projeto hidráulico de um ramal de esgoto sanitário residencial, segundo o método das Unidades Hunter de Contribuição – UHC, prevê a instalação de uma pia de cozinha (3 UHC) e uma máquina de lavar roupas (3 UHC). O diâmetro nominal mínimo da caixa sifonada que recebe os efluentes dessas peças sanitárias é de

Alternativas
Comentários
  • Obrigado pela acurada explicação.


ID
5641408
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Ao projetar os sistemas prediais de água fria, de modo a limitar a magnitude de picos de sobrepressão nas tubulações, deve-se considerar o limite máximo de velocidade média da água de

Alternativas

ID
5641411
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Em uma instalação elétrica predial, deve-se prever a instalação de um circuito elétrico para ligar um motor elétrico bifásico com potência de 4400 W, tensão de 220 V, rendimento de 75%, fator de serviço igual a 1,2 e fator de potência igual a 0,80. A corrente de projeto que deve ser considerada no dimensionamento do circuito elétrico é 

Alternativas

ID
5641414
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Na construção civil, um dos requisitos mecânicos exigidos para a utilização do cimento Portland da classe CP I é que a sua resistência à compressão aos 7 dias seja, no mínimo, de

Alternativas

ID
5641417
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Durante as operações de concretagem, o concreto deve ser vibrado ou apiloado, contínua e energicamente, e o adensamento deve ser cuidadoso, a fim de que o concreto preencha todos os recantos das formas. No adensamento manual, a altura máxima das camadas de concreto é de

Alternativas

ID
5641420
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Para o revestimento das alvenarias de uma obra, recomendou-se o traço de argamassa 1:3:9 (cimento:cal:areia), em massa de materiais secos e considerou-se as massas específicas dos materiais, cimento, cal e areia, respectivamente: 1000 kg/m3 , 750 kg/m3 e 1500 kg/m3 . O traço dessa argamassa, em volume, é:

Alternativas

ID
5641423
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Para o assentamento de placas cerâmicas pelo método de camada fina, as argamassas colantes industrializadas com características de adesividade que permitem absorver os esforços existentes em revestimentos de pisos e paredes internos e externos, sujeitos a ciclos de variação termo-higrométrica, quando aplicada com cura normal, devem apresentar tensão mínima de aderência à tração aos 28 dias de

Alternativas

ID
5641438
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Em uma obra de terraplenagem foi retirada uma amostra de solo para ensaios de laboratório cujos resultados apresentaram: 30% de teor de umidade, 40% de limite de liquidez e índice de consistência igual a 0,50. Para essa amostra, o índice de plasticidade é de:

Alternativas
Comentários
  • IP= (LL - Umidade) /IC

    IP= (40-30)/0,5

    IP= 20


ID
5641441
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Uma amostra de solo, que foi retirada abaixo do nível do lençol freático de um terreno, apresentou grau de saturação igual a 100%. Se o teor de umidade da amostra é de 75% e, considerando que o peso específico dos grãos é de 20 kN/m3 , então, o valor do seu peso específico natural é de:

Alternativas

ID
5641453
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Em projetos de engenharia civil feitos no programa AutoCAD©, quando há necessidade de realizar múltiplas cópias ordenadas de forma retangular ou polar, utiliza-se o comando:

Alternativas

ID
5641456
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Segundo a NR 18 – Condições de segurança e saúde no trabalho na indústria da construção, em toda obra de construção é obrigatória a colocação de tapume. Para a construção de uma residência em um terreno cercado de construções, tendo apenas a frente livre, com comprimento de 20 m, a área mínima de tapume que deve ser colocada é de:

Alternativas
Comentários
  • tapume é no mínimo 2m de altura. 2X20 = 40m²


ID
5641459
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Segundo a NR 18, os cabos de aço de tração utilizados em obras de construção não podem ter emendas nem pernas quebradas que possam vir a comprometer a sua segurança. Os cabos de aço devem possuir resistência à tração de seus fios de, no mínimo:

Alternativas

ID
5641465
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Uma construtora possui 20 operários, com capacidade de produção anual de 30 m2 /operário. Se o custo fixo mensal da construtora é de R$ 12.000,00 e, considerando constante o custo unitário da construção em R$ 1.200,00/m2 , é correto afirmar que o custo da construtora em um ano é de

Alternativas

ID
5641471
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Quando houver necessidade de alteração dos valores contratuais das obras licitadas pela Administração Pública, os limites máximos de acréscimos percentuais permitidos para obras novas e para obras de reforma são, correta e respectivamente, de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra D

    Lei 14.133/21 Art. 125. Nas alterações unilaterais a que se refere o inciso I do caput do art. 124 desta Lei , o contratado será obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, acréscimos ou supressões de até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato que se fizerem nas obras, nos serviços ou nas compras, e, no caso de reforma de edifício ou de equipamento, o limite para os acréscimos será de 50% (cinquenta por cento).


ID
5641474
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Segundo a Lei Federal n° 8.666/1993, vigente ainda por mais dois anos após a promulgação da Lei Federal n° 14.133, promulgada em 1o de abril de 2021, em licitações públicas de obras e serviços de engenharia, uma das condições para análise de exequibilidade de uma proposta é que, em relação ao valor orçado pela administração, a proposta possua seu valor percentual mínimo de:

Alternativas
Comentários
  • § 1º Para os efeitos do disposto no inciso II deste artigo consideram-se manifestamente inexeqüíveis, no caso de licitações de menor preço para obras e serviços de engenharia, as propostas cujos valores sejam inferiores a 70% (setenta por cento) do menor dos seguintes valores:              

    a) média aritmética dos valores das propostas superiores a 50% (cinqüenta por cento) do valor orçado pela administração, ou                

    b) valor orçado pela administração.           


ID
5641477
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Para garantir a acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência em uma rota acessível com desnível no piso de 20 mm, deve-se prever uma rampa com inclinação percentual máxima de:

Alternativas

ID
5641480
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Para garantir acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência que devem transpor obstáculos com, no máximo, 0,40 m de extensão, os corredores das edificações devem ser projetados com a largura mínima de

Alternativas

ID
5641483
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

As áreas construídas que requeiram estanqueidade devem ser totalmente impermeabilizadas, de modo que sejam atendidas as condições mínimas de proteção da construção contra a passagem de fluidos. Para aplicação dos tipos de impermeabilização que requeiram substrato seco, a argamassa de regularização deve ter idade mínima de

Alternativas

ID
5641486
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Em obras que necessitem da execução de impermeabilização rígida com argamassa impermeável com aditivo hidrófugo, a argamassa impermeável deve ser aplicada de forma contínua e em camadas sucessivas. As espessuras das camadas, bem como a espessura final, devem ser, respectivamente, de

Alternativas