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Questões de A Experiência do Sagrado


ID
516745
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2008
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Existe uma regra religiosa, aceita pelos praticantes do judaísmo e do islamismo, que proíbe o consumo de carne de porco. Estabelecida na Antiguidade, quando os judeus viviam em regiões áridas, foi adotada, séculos depois, por árabes islamizados, que também eram povos do deserto.
Essa regra pode ser entendida como

Alternativas
Comentários
  • O estudo comparado das religiões e seus ritos ajudam a pensar o fenômeno do Sagrado na história humana, sem que com isso, se prefira uma a outra forma de religião. Segundo Mircea Eliade (Cf. “O sagrado e o profano”) todos os ritos, prescrições, calendários, etc. das religiões apresentam elementos comuns. No texto vemos a prescrição de se abster de carne suína para os hebreus e para os maometanos, que são povos do deserto. A carne de porco era considerada impura possivelmente devido à forma como esses animais são/eram criados: na lama; além disso, a possibilidade de doenças transmitidas é grande. A explicação para justificar essa prescrição é um tanto mítica: o porco é um animal impuro porque por sua constituição física, ele não consegue olhar para o céu, onde Deus estaria. Assim, podemos inferir que 
     
    A alternativa (a) está errada, pois embora o Islamismo seja junto com o Cristianismo uma religião do tronco abraâmico, ou seja, judaico, não é uma interdição que prova essa relação. 
     
    A alternativa (b) está errada, pois judeus e mulçumanos não tem  sua origem em toda Ásia, mas numa região específica. 
     
    A alternativa (c) está errada, pois além de intuir o contrário do texto, sabemos que o Islã é bem posterior historicamente ao Judaísmo. 
     
    A alternativa (d) está errada, pois o fato de não ser consumida a carne de porco em larga escala nas regiões desérticas, não implica que ela o fosse em outras áreas. Trata-se aqui de raciocínio lógico. 
     
    A alternativa (e) como correta, pelos dados apresentados acima. 
  • Gabarito letra e) uma crença antiga de que o porco é um animal impuro.

     

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk como eu vou saber que porco é impuro?

  • "Conhecimentos gerais" Mayara. Ta na matriz.

  • Dá a entender que o Islamismo, apesar de ter elementos comuns ao Judaísmo, não é um ramo deste, e sim uma outra religião, com outras crenças. Por isso, resposta certa não é letra A, e sim letra E.

  • O Islamismo descende sim do judaísmo "tradicional".

    No entanto, não é a vedação ao consumo da carne de porco que demonstra essa relação de parentesco. Até porque o cristianismo, também descendente do judaísmo, não proíbe tal prática.

    Fazendo uma analogia, é como afirmar que insetos e aves são parentes próximos porque possuem asas.


ID
954544
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A obra Cidade de Deus, de Santo Agostinho, tem como tema central

Alternativas
Comentários
  • A tese de Agostinho apresenta a história do mundo como a guerra universal entre Deus e o Mal. Esta guerra metafísica não é limitada no tempo mas apenas pela geografia na Terra. Nesta guerra, Deus move (por intervenção divina /Providência) os governos, movimentos políticos/ideológicos e forças militares alinhados (ou alinhando mais) com a Igreja Católica (a Cidade de Deus) a fim de se opor por todos os meios — incluindo militares — aos governos, movimentos político/ideológico e forças militares alinhados (ou mais alinhados) com o Diabo (a Cidade do Diabo).

    Este conceito da história do mundo ser guiada pela divina providência, numa guerra universal entre Deus e o Mal, faz parte da doutrina oficial da Igreja Católica tal como afirmada mais recentemente no documento Gaudium et Spes do Concílio Vaticano II:


ID
1072450
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

"Religião sempre foi um negócio lucrativo." Assim começa uma reportagem da revista americana Forbes sobre os milionários bispos fundadores das maiores igrejas evangélicas do Brasil. A revista fez um ranking com os líderes mais ricos. No topo da lista, está o bispo Edir Macedo, que tem uma fortuna estimada em R$ 2 bilhões, segundo a revista. Em seguida, vem Valdemiro Santiago, com R$ 400 milhões; Silas Malafaia, com R$ 300 milhões; R. R. Soares, com R$ 250 milhões, e Estevan Hernandes Filho e a bispa Sônia, com R$ 120 milhões juntos. A Forbes também destaca o crescimento dos evangélicos no Brasil – de 15,4% para 22,2% da população na última década –, em detrimento dos católicos. Hoje, os católicos romanos somam 64,6% da população, ou 123 milhões de brasileiros. Os evangélicos, por sua vez, já somam 42 milhões, em uma população total de 191 milhões de pessoas.


Os fatos descritos na reportagem são compatíveis filosoficamente com uma concepção

Alternativas
Comentários
  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK VOU SER BISPO SE TUDO DER ERRADO KKKKKKKKKKKKKKKKKKK GLORIA A DEUS

  • Em seu livro ‘’Ética Protestante e o Espírito do capitalismo‘’ , o sociólogo Max Weber aponta como principal diferença entre a concepção cristã católica e protestante o fato da última preconizar o sucesso material como fator da glória divina.


ID
1583080
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Marque C, se a proposição é certo;  E, se a proposição é errado.


René Descartes defendeu que a ideia de Deus é inata, concluindo que Deus, necessariamente, existe.

Alternativas
Comentários
  • Para Rene Descartes, a existência de uma idéia de perfeição que existe em nossa mente, comprova a existência de um ser perfeito que a criou e a colocou em nossa razão, ou seja, um ser que pode ser chamado de Deus.


ID
1583179
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A tudo isso respondo que foi necessário, para a salvação do homem, uma doutrina fundada na revelação divina, além das disciplinas filosóficas que são investigadas pela razão humana. Primeiro, porque o homem está ordenado a Deus como a um fim que ultrapassa a compreensão da razão, conforme afirma Isaías, 33,4: “Fora de tu, ó Deus, o olho não viu o que preparaste para os que te amam." Ora, o homem deve conhecer o fim ao qual deve ordenar as suas intenções e ações. Por isso se tornou necessário, para a salvação dos homens, que lhes fossem dadas a conhecer, por revelação divina, determinadas verdades que ultrapassam a razão humana.
Mesmo em relação àquelas verdades a respeito de Deus que podem ser investigadas pela razão, foi necessário que o homem fosse instruído pela revelação divina, pois essas verdades, ao serem investigadas pela razão, chegariam a poucas pessoas e mesmo assim só depois de muito tempo e com muitos erros. Entretanto, do conhecimento dessas verdades depende a salvação do homem, a qual está em Deus. Para que, pois, a salvação dos homens seja alcançada de maneira mais conveniente e segura foi necessário que fossem instruídos, a respeito das coisas divinas, pela divina revelação. Donde a necessidade de uma ciência sagrada, obtida pela revelação, além das disciplinas filosóficas que são investigadas pela razão. Por isso, nada impede que as mesmas coisas de que tratam as disciplinas filosóficas, na medida em que são cognoscíveis pela luz da razão natural, sejam tratadas por outra ciência, na medida em que são conhecidas pela luz da revelação divina. Por isso a teologia, enquanto ciência sagrada, difere da teologia que é parte da filosofia. (AQUINO. In: REZENDE, 2005, p. 97).





Com base na análise do texto de Santo Tomás de Aquino, pode-se afirmar:

Tomás de Aquino defendeu que a ideia da existência de Deus não pode ser provada racionalmente, mas apenas ser crida como um elemento de Fé da Ciência Sagrada.

Alternativas
Comentários
  • errado

    Em sua Suma Teológica, o filósofo apresenta cinco vias para demonstrar a existência de Deus, ancoradas na filosofia aristotélica.


ID
1613368
Banca
NUCEPE
Órgão
SEDUC-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em relação aos argumentos sobre a existência de Deus, marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Em relação à Descartes, não se trata de um argumento cosmológico, mas sim ONTOLÓGICO.

ID
1821346
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“Antes de Deus ter criado o mundo, as ‘ideias’ já existiam dentro de sua cabeça. Assim, é atribuído a Deus as ideias eternas.”

(Gaarder, 1995:194.)

Essa citação representa um argumento

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    A filosofia medieval subjulga a razão à fé, e assim, neste movimento, se vê em Deus a resposta para todas as coisas. Pensamento ideológico por atribuir a ser externo as influência material na sociabilidade, e nesta observação de ser-externo nos remetemos à Platão.


ID
1928563
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Jamais um homem fez algo apenas para outros e sem qualquer motivo pessoal. E como poderia fazer algo que fosse sem referência a ele próprio, ou seja, sem uma necessidade interna? Como poderia o ego agir sem ego? Se um homem desejasse ser todo amor como aquele Deus, fazer e querer tudo para os outros e nada para si, isto pressupõe que o outro seja egoísta o bastante para sempre aceitar esse sacrifício, esse viver para ele: de modo que os homens do amor e do sacrifício têm interesse em que continuem existindo os egoístas sem amor e incapazes de sacrifício, e a suprema moralidade, para poder subsistir, teria de requerer a existência da imoralidade, com o que, então, suprimiria a si mesma.

(Friedrich Nietzsche. Humano, demasiado humano, 2005. Adaptado.)

A reflexão do filósofo sobre a condição humana apresenta pressupostos

Alternativas
Comentários
  • Nietzsche formulou fortes e poderosas críticas ao modelo moral cristão que se instituía como prolongamento do pensamento platônico no sentido de assumir uma divisão entre o bem e o mal a partir de um mundo perfeito, idealizado, distante. Para o filósofo, essa forma de pensar e objetivar o mundo limitava as verdadeiras experiências possíveis, pois ao transformar o devir em uma idealização atemporal, restringia a vida a um modelo enquadrado por uma autoridade distante e absoluta.  Essa autoridade, Deus, por ser projetada pela mente humana como um ideal de perfeição sobre a vida, tirava do mundo sensível, ou seja, da vida em si, toda a substância real aí vivida fazendo de Deus a própria anti-vida. A libertação do homem dessa imposição torna-se imprescindível para potencializar as capacidades humanas sobre a terra na qual existe de fato a única e eterna vida, com suas dores e prazeres eternamente revividos. A crítica formulada no trecho exposto da questão apresenta uma incapacidade de certo pressuposto cristão ser realmente vivido, pois a ação desinteressada, altruísta é posta como uma impossibilidade a partir da afirmação de que o ego não poderia ser exterminado plenamente e sempre agiria sobre toda e qualquer ação, mesmo quando aparentemente desinteressada, incapacitando a visão cristã. A resposta correta é a letra A.

    Gabarito do professor: Letra A




ID
1928566
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Não posso dizer o que a alma é com expressões materiais, e posso afirmar que não tem qualquer tipo de dimensão, não é longa ou larga, ou dotada de força física, e não tem coisa alguma que entre na composição dos corpos, como medida e tamanho. Se lhe parece que a alma poderia ser um nada, porque não apresenta dimensões do corpo, entenderá que justamente por isso ela deve ser tida em maior consideração, pois é superior às coisas materiais exatamente por isso, porque não é matéria. É certo que uma árvore é menos significativa que a noção de justiça. Diria que a justiça não é coisa real, mas um nada? Por conseguinte, se a justiça não tem dimensões materiais, nem por isso dizemos que é nada. E a alma ainda parece ser nada por não ter extensão material?

(Santo Agostinho. Sobre a potencialidade da alma, 2015. Adaptado.)

No texto de Santo Agostinho, a prova da existência da alma

Alternativas
Comentários
  • O pensamento agostiniano se desenvolve a partir de determinada premissa platônica no sentido de que alcançar a verdade torna-se possível a partir de uma abstração metafísica. Aí existiriam as substâncias puras como justiça, amor, alma. A Cidade de Deus representaria esse ideal metafísico máximo de perfeição na formulação agostiniana frente a um mundo real de maldade e degradação. Santo Agostinho argumenta sobre a existência da alma a partir da percepção metafísica de que as ideias puras são de substâncias capazes de serem compreendidas por nosso intelecto e não pretende apenas desenvolver uma retórica que não a alcance. Como ele fala sobre a justiça, a alma também não tem medida, porém existe. Esse pensamento guiará a filosofia europeia por longos séculos dando fundamento ao pensamento teológico que se desenvolverá na forma escolástica até iniciar sua transformação a partir do final da Idade Média. A resposta correta, portanto, é a letra D.

    Gabarito do professor: Letra D


  • Em outra questão que envolve um conhecimento regular de filosofia, o candidato deveria identificar no texto que a prova da existência da alma acaba por revelar a primazia do imaterial sobre o material, como bem expresso no trecho “É certo que uma árvore é menos significativa que a noção de justiça” e na alternativa D

  • Há uma comparação entre o materialismo e o imaterialismo

    Até onde existe a crença na alma ?

    As pessoas tende a acreditar no mundo sensível, mas e a justiça? ela é algo material ? = Não! e mesmo assim as pessoas acreditam nela veementemente, não seria diferente com a alma.

    LETRA D

    APMBB

  • Para Agostinho de Hipona, se é da natureza humana pecar, essa natureza está materializada no corpo. A alma, que recebe a iluminação divina, deve reinar sobre o corpo, que tende à vontade e ao pecado. Sendo assim, a alma é superior ao corpo e deve, portanto, governá-lo.

    Alternativa: D

    Bons estudos!


ID
2191777
Banca
Marinha
Órgão
CapNav
Ano
2014
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Segundo Cairns (2008), qual foi a primeira heresia filosófica enfrentada pela igreja?

Alternativas
Comentários
  • E

    Gnosticismo.


ID
2422351
Banca
IFB
Órgão
IFB
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O panoptismo é uma realidade em nossa sociedade. Michel Foucault (1987) em sua obra “Vigiar e punir” no capítulo III discorre sobre o “Panoptismo”, onde o “[...] princípio da masmorra é invertido; ou antes, de suas três funções – trancar, privar de luz e esconder – só se conserva a primeira e suprimem-se as outras duas. A plena luz e o olhar de um vigia captam melhor que a sombra, que finalmente. A visibilidade é uma armadilha” (p. 166).
Assinale a alternativa que NÃO apresenta o efeito mais importante do Panóptico.

Alternativas
Comentários
  • O erro de letra B é dizer que o sistema de vigilância é verificável. Isto porque, a essência do Panoptismo é dar visibilidade sem, contudo, permitir ao controlado a possibilidade de verificar se há de fato (ou não) o exercício da vigilância.

    Nesse sentido, afirma-se que "a visibilidade é uma armadilha".

    Questão que pode auxiliar na compreensão do tema:

    #Avante


ID
2422354
Banca
IFB
Órgão
IFB
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

As regras não deixam de ser uma forma de controle de toda sociedade. No texto “A punição generalizada” (Vigiar e punir) Foucault afirma: “[...] os reformadores pensam dar ao poder de punir um instrumento econômico, eficaz, generalizável por todo o corpo social, que possa codificar todos os comportamentos e consequentemente reduzir todo o domínio difuso das ilegalidades”. Segundo ainda o autor ‘“a semiótica com que se procura armar o poder de punir repousa sobre regras importantes. Uma delas é que “se à ideia do crime fosse ligada a ideia de uma desvantagem um pouco maior, ele deixaria de ser desejável.‘Para que o castigo produza o efeito que se deve esperar dele, basta que o mal que causa ultrapasse o bem que o culpado retirou do crime’” (Beccaria, apud Foucault, 1987). O presente argumento refere-se a seguinte regra:

Alternativas
Comentários
  • Em apertada síntese, tal regra determina que todas as infrações precisam ser qualificadas, pois o mesmo castigo não tem a mesma força para todo mundo.

  • Esta questão está com a resposta errada. A opção correta seria a letra "D". Quantidade mínima.


ID
2629081
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Pude entender o discurso do cacique Aniceto, na assembleia dos bispos, padres e missionários, em que exigia nada mais, nada menos que os índios fossem batizados. Contestava a pastoral da Igreja, de não interferir nos costumes tribais, evitando missas e batizados. Para Aniceto, o batismo aparecia como sinal do branco, que dava reconhecimento de cristão, isto é, de humano, ao índio.

MARTINS, J. S. A chegada do estranho. São Paulo: Hucitec, 1993 (adaptado).


O objetivo do posicionamento do cacique xavante em relação ao sistema religioso externo às tribos era

Alternativas
Comentários
  • Devido a colonização do Brasil ter sido católica os indígenas, mesmo hoje em dia sentem-se e são excluídos, assim, até mesmo as lideranças indígenas pedem para ser incluídos na religião católica. (catolicismo, indígenas, nativos, exclusão.)

  • nossa, errei essa questão. Ela não é dificil, mas precisa de atenção. O posicionamento do cacique é o seguinte:

    ''o discurso do cacique Aniceto  exigia  que os índios fossem batizados.'' ''o batismo aparecia como sinal do branco, que dava reconhecimento de cristão, isto é, de humano, ao índio.''

    A letra E, que por sinal eu marquei...., diz o oposto disso, pois o cacique deseja uma '' aceitação social., letra C'

  • "Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor" ;)


ID
2680993
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Nada acusa mais uma extrema fraqueza de espírito do que não conhecer qual é a infelicidade de um homem sem Deus; nada marca mais uma má disposição do coração do que não desejar a verdade das promessas eternas; nada é mais covarde do que fazer-se de bravo contra Deus. Deixem então essas impiedades para aqueles que são bastante mal nascidos para ser verdadeiramente capazes disso. Reconheçam enfim que não há senão duas espécies de pessoas a quem se possam chamar razoáveis: ou os que servem a Deus de todo o coração porque o conhecem ou os que o buscam de todo o coração porque não o conhecem.

(Blaise Pascal. Pensamentos, 2015. Adaptado.)


O pensamento desse filósofo é nitidamente influenciado por uma ótica

Alternativas
Comentários
  • Nada acusa mais uma extrema fraqueza de espírito do que não conhecer qual é a infelicidade de um homem sem Deus

    Analisando somente esse trecho, ja da para matar a questão. GAB E

  • O pensamento desse filósofo defende,veementemente, Deus, criando separação dos indivíduos ''razoáveis e não razoáveis'' , esses não creem em Deus ; aqueles, sim.

    LETRA E

    APMBB


ID
2748034
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

      Notei certas leis que Deus estabeleceu de tal modo na natureza, e das quais imprimiu tais noções em nossas almas que, depois de ter refletido bem sobre elas, não podemos duvidar de que sejam exatamente observadas em tudo o que existe ou se faz no mundo.

                                                        René Descartes. Discurso do Método.

Tendo como referência inicial o fragmento de texto precedente, julgue o item seguinte, relativo à filosofia de Descartes.


As ideias inatas são oriundas especificamente da matéria e possibilitam o conhecimento das leis da natureza.

Alternativas
Comentários
  • A resposta de Descartes é a de que os homens possuem ideias inatas, ideias que, nascidas conosco, são como que a marca do criador no ser criado à sua imagem e semelhança.


ID
2748037
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

      Notei certas leis que Deus estabeleceu de tal modo na natureza, e das quais imprimiu tais noções em nossas almas que, depois de ter refletido bem sobre elas, não podemos duvidar de que sejam exatamente observadas em tudo o que existe ou se faz no mundo.

                                                        René Descartes. Discurso do Método.

Tendo como referência inicial o fragmento de texto precedente, julgue o item seguinte, relativo à filosofia de Descartes.


As leis da natureza se exprimem por meio de ideias claras e distintas.

Alternativas
Comentários
  • Descartes pautou sua busca pelo conhecimento na objetividade, defendia a ideia de uma ciência universal com ideias claras e distintas, sem margem para subjetividade
  • Para Descartes as ideias claras e distintas são encontradas na própria atividade mental. Assim, “[...] as noções gerais, como extensão e movimento, sentido independentes dos sentidos, representam para Descartes ideias inatas, o genuíno conhecimento é composto dessas qualidades primárias” (RUSSELL, 2004, p. 319). 


ID
2748040
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

      Notei certas leis que Deus estabeleceu de tal modo na natureza, e das quais imprimiu tais noções em nossas almas que, depois de ter refletido bem sobre elas, não podemos duvidar de que sejam exatamente observadas em tudo o que existe ou se faz no mundo.

                                                        René Descartes. Discurso do Método.

Tendo como referência inicial o fragmento de texto precedente, julgue o item seguinte, relativo à filosofia de Descartes.


Em Descartes, a racionalidade se exprime, em grande medida, pelo uso ou pela aplicação das ideias claras e distintas na Epistemologia — entendida como Teoria do Conhecimento —, na Matemática e na Física.

Alternativas
Comentários
  • Em suas Meditações (1986), Descartes concorda em identificar a epistemologia como uma tentativa essencial e preliminar para a física e para a matemática, de modo a tentar estabelecer as bases da certeza como uma propedêutica à ciência.


ID
2748067
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

      O período de tempo que vai mais ou menos da data de publicação do De revolutionibus de Nicolau Copérnico, isto é, de 1543, à obra de Isaac Newton, Philosophia naturalis principia mathematica, publicada pela primeira vez em 1687, é comumente apontado hoje como o período da “revolução científica”. Trata-se de um poderoso movimento de ideias que adquiriu, no século XVII, as suas características determinantes na obra de Galileu, que encontra os seus filósofos — em aspectos diferentes — nas ideias de Bacon e Descartes e que depois iria encontrar a sua expressão, agora clássica, na imagem newtoniana do universo concebido como uma máquina, ou seja, como um relógio.

Giovanni Reale e Dario Antiseri. História da Filosofia: do humanismo a Kant. São Paulo: Paulus, 1990.

Com base no fragmento de texto precedente, julgue o item que se segue, acerca da filosofia e do conhecimento científico no período moderno.


Nenhum dos filósofos do período citado no texto considera a metáfora do universo como um relógio compatível com a crença em um Deus criador.

Alternativas
Comentários
  • A crença em um Deus Criador é espiritual e não mecânico!

    O relógio era a metáfora perfeita do mecanicismo. Os relógios eram, na época, uma sensação tecnológica, exercendo um enorme impacto sobre o pensamento humano em todos os níveis da sociedade. Por sua regularidade e precisão, os filósofos consideravam os relógios como modelos para o universo físico, encarando o mundo como um vasto relógio. Acreditava-se que a harmonia e a ordem do universo podiam ser explicadas tal como a regularidade dos relógios.

    Fonte:

    https://www.ex-isto.com/2020/07/mecanicismo-psicologia.html


ID
2769418
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“Aurélio Agostinho, o Santo Agostinho de Hipona, foi um importante bispo, cristão e teólogo. Nasceu na região norte da África em 354. Era filho de mãe que seguia o cristianismo, porém seu pai era pagão. Logo, em sua formação, teve importante influência do maniqueísmo.”
(Reale, 1990. V 1. P. 428-34.)

Sobre Santo Agostinho e seu pensamento, analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Apesar de Agostinho ter vivido uma experiência de conversão ao cristianismo, a fé sempre foi questão secundária em seu pensamento.
( ) O mal não é um ser, mas deficiência e privação do ser. Se o mal fosse uma substância, seria um bem.
( ) Agostinho organiza o mundo e a sociedade em uma unidade coletiva denominada Cidade de Deus, desconsiderando qualquer outra forma metafísica.
( ) Os bens finitos devem ser usados como meios e não serem transformados em objetos de fruição e deleite, como se fossem fins.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
2773321
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o fragmento de autoria de Heráclito.

Deus é dia e noite, inverno e verão, guerra e paz, abundância e fome. Mas toma formas variadas assim como o fogo, quando misturado com essências, toma o nome segundo o perfume de cada uma delas.

BORNHEIM, G. (Org.). Os filósofos pré-socráticos. São Paulo: Cultrix, 1998, p. 40.

Conforme o exposto, “Deus”, no pensamento de Heráclito, significa:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa correta é a letra A. “Deus”, segundo Heráclito, é o “lógos” (razão) divina,

    que governa a natureza (physis), por isso, ele é representado pelo fogo, que “apaga e

    acende com medida (razão). A realidade é composta pela dialética de contrários, estes

    que subsistem ora se afirmando, ora se negando, num devir eterno. Deus não diz respeito

    a um ser único, monoteísta, nem numa abstração refutatória do lógos, mas, ele próprio

    é a razão afirmativa da realidade, capaz de harmonizar os conflitos que subsistem na

    natureza, afirmando a unidade dos contrários.

  • Deus é dia e noite, inverno e verão, guerra e paz, abundância e fome


ID
2773333
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Hume descreveu a confiança que o entendimento humano deposita na probabilidade dos resultados dos eventos observados na natureza. Ele comparou essa convicção ao lançamento de dados, cujas faces são previamente conhecidas, porém, nas palavras do filósofo:

[...] verificando que maior número de faces aparece mais em um evento do que no outro, o espírito [o entendimento humano] converge com mais frequência para ele e o encontra muitas vezes ao considerar as várias possibilidades das quais depende o resultado definitivo.

HUME, D. Investigação acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex. São Paulo: Nova Cultural, 1989, p. 93. Coleção “Os Pensadores”.

Esse tipo de raciocínio, descrito por Hume, conduz o entendimento humano a uma situação distinta da certeza racional, uma espécie de “falha”, representada pelo(a)

Alternativas
Comentários
  • Hume era empirista

  • Hume acreditava que as causas não tinham correlação com as consequência.

    O que isso quer dizer? Para ele, o ser humano tem a tendência de crer que as coisas irão acontecer, numa relação de causa e consequência, devido a crença, pois aquilo sempre repetiu

    Um exemplo que ele mesmo usava: As pessoas afirmam que o sol irá nascer amanhã. Porém, essa afirmação é baseada puramente na tendência natural do ser humano de CRER que aquilo vai acontecer, pois já aconteceu anteriormente, por diversas vezes. Entretanto, o sol NÃO NASCER amanhã é uma hipótese válida, mas descartada pelos homens, ou, pelo menos, deixada de lado, pois ele acredita na repetição daquele ato.

    Logo, a crença estava ocupando o lugar da razão, pois era mais fácil crer que o sol irá nascer amanhã do que ir atrás de entender o porque ele irá nascer amanha


ID
2842291
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Desde que tenhamos compreendido o significado da palavra “Deus”, sabemos, de imediato, que Deus existe. Com efeito, essa palavra designa uma coisa de tal ordem que não podemos conceber nada que lhe seja maior. Ora, o que existe na realidade e no pensamento é maior do que o que existe apenas no pensamento. Donde se segue que o objeto designado pela palavra “Deus”, que existe no pensamento, desde que se entenda essa palavra, também existe na realidade. Por conseguinte, a existência de Deus é evidente.

TOMÁS DE AQUINO. Suma teológica. Rio de Janeiro: Loyola, 2002.


O texto apresenta uma elaboração teórica de Tomás de Aquino caracterizada por

Alternativas
Comentários
  • Segundo Aquino, a fé não pode ser vista, mas é sentida é uma razão natural do ser humano não é demonstrável e muitos não entendem essa demonstração, sendo assim a fé não é vista tal como as ciências e sim sentida como efeito da existência ou não da existência de Deus.

    Então as coisas invisíveis só podem existir caso aja a existência de Deus o qual é infinito e mostrado por conta dos seus efeitos que vem desde a criação do mundo apesar de não podermos conhecê-lo em corpo físico, mas em sua essência, para o homem Deus seria a própria felicidade. Sendo assim as coisas que existem apenas podem vir a existir por meio de Deus.

    Aquino cita que certas coisas podem ser corrompidas por partir desta ideia demonstra que os seres não podem ser da mesma natureza havendo assim uma diversidade necessária e natural, para esta conclusão utiliza de sua razão. Os que não conhecem os efeitos da existência de Deus acabam seguindo sua própria natureza sendo apenas movidos pelo mundo, e passam a ver apenas os atos, porem como versado anteriormente para Aquino nada pode ser movido por si próprio, todos teriam um primeiro motor o qual seria dado o nome de Deus.

    Mencionam atributos como nobreza e bondade, e também o âmbito do perfeito para Aquino a perfeição também é chamada de Deus.

    Ainda em suas vias de existência de Deus, Aquino trata a questão do conhecimento, e afirma que o ser humano carece do mesmo para chegarem ao que se considera o melhor, porem, o conhecimento e a inteligência só podem ser conseguidas por um ser supremo que seria Deus.

    Sendo assim Aquino comprova por meio da razão que Deus existe mesmo não podendo vê-los podemos sentir seus efeitos já que todas as coisas começam e terminam por meio dele. E apenas por meio dele podemos alcançar o conhecimento, a felicidade, e serem menos sucessíveis as vontades humanas.

    Pois só pode se alcançar algo bom por meio de Deus que segundo o filosofo o mesmo tem um propósito em permitir a natureza humana a procurar a causa eficiente da sua existência máxima.

    Utilizando sentimentos como a fé ou sensações como o calor ou o frio Aquino prova em sua teoria a existência de Deus já que as mesmas sensações podem ser vistas em corpo presentes, sendo assim sentimos apenas seus efeitos, a mesma lógica seria usada para comprovar a existência de Deus e sua máxima existência

  • Mano, só diz o gabarito não enrola assim pelo amor de deus

    Gabarito (B)

  • quem jabo é aquino no jogodo bicho?

  • Tomas de Aquino queria fazer uma conciliação entre a Fé e Razão. O que ele faz no texto é provar a existência de Deus de forma racional, lógica.

    O texto é caracterizado por sustentar racionalmente doutrina alicerçada na fé.

  • Tenham em mente uma coisa, pois, com a mudança das provas do enem, pode cair muitas questões de filosofia antiga e da idade media.

    o Padre Agostinho tinha por objetivo explicar os dogmas do catolicismo, como, por exemplo, a afirmação seguinte: '' Embora Deus tenha criado tudo, ele não criou o mal, pois o mal não é algo, mas a falta ou deficiência de algo'', podemos por de exemplo um ladrão, visto que o mal do ladrão é a falta de algo, nesse caso a falta de honestidade. Além disso, o autor afirmava, por meio da teoria da Iluminação Divina, que todo conhecimento verdadeiro é o resultado de uma iluminação proveniente de Deus.

    Já no caso de São Tomás de Aquino, ele tentava explicar racionalmente a existência de Deus pela fé, seja por meio do ''aperfeiçoamento da razão pela fé'', seja por meio das Vias Motoras

  • Heitor, você não é obrigado a ler nada.

  • acertei kkk tem que ler com cuidado

  • O excerto, colocado na prova e atribuído a Aquino, é na verdade de Anselmo de Cantuária. Alguém mais viu isso?

  • Letra B

    Ele claramente estar sustentando algo...

    ...Sabemos de imediato, que Deus existe...

    ...Por conseguinte, a existência de Deus é evidente.

    O período medieval foi marcado por uma tentativa de conciliar o pensamento racional com a Fé cristã. O filosofo Tomas de Aquino foi expoente do período da escolástica medieval.

  • São Tomás de Aquino dedicou sua obra à conciliação entre a razão e a fé cristã. No trecho da questão, argumenta o que seria a prova da existência de Deus. Se somos capazes de conceber algo que seja maior do que qualquer outra coisa, podemos concluir então que Deus existe, pois, em outro caso, não nos seria possível conceber a sua própria existência. A razão aqui não se opõe à fé em Deus, mas, ao contrário, a valida.
    A resposta, portanto, letra B.
  • Gabarito B

    • Agostinho de Hipona ≫ Patrística ≫ Suma platônica ≫ Divisão dos mundos: cidades dos homens (onde há fim) e cidade de Deus (eternidade) ≫ Teoria da iluminação: a centelha(luz) de Deus ativa o conhecimento, por meio da fé, que está interiorizado nos homens ≫ Fé superior a razão = Razão submissa a fé.

    • Tomás de Aquino ≫ Escolástica ≫ Aristotelismo ≫ Suma teológica ≫ Teoria das cinco vias, essa que explica a ordem natural originada por Deus ≫ Defesa da Fé alicerçada na razão = Valoriza a razão para chegar a fé.

    Fonte: comentário de José Vitor QC (melhor resumo que achei)

  • Na verdade, colega, eu li a questão várias vezes antes de marca-lá. De cara eu acreditei estar errada pelo uso do termo INTERPRETAÇÃO, mas depois de reler ela algumas vezes eu percebi a "malícia" do examinador da cespe com a redação do enunciado. É uma clara pegadinha, mas o examinador se refere exatamente à Analogia e não à Interpretação Analógica, logo questão correta. E foi assim que acertei, tive que GASTAR a técnica kkkkkkkk...

  • Na verdade, colega, eu li a questão várias vezes antes de marca-lá. De cara eu acreditei estar errada pelo uso do termo INTERPRETAÇÃO, mas depois de reler ela algumas vezes eu percebi a "malícia" do examinador da cespe com a redação do enunciado. É uma clara pegadinha, mas o examinador se refere exatamente à Analogia e não à Interpretação Analógica, logo questão correta. E foi assim que acertei, tive que GASTAR a técnica kkkkkkkk...

  • Na verdade, colega, eu li a questão várias vezes antes de marca-lá. De cara eu acreditei estar errada pelo uso do termo INTERPRETAÇÃO, mas depois de reler ela algumas vezes eu percebi a "malícia" do examinador da cespe com a redação do enunciado. É uma clara pegadinha, mas o examinador se refere exatamente à Analogia e não à Interpretação Analógica, logo questão correta. E foi assim que acertei, tive que GASTAR a técnica kkkkkkkk...


ID
2912155
Banca
COPS-UEL
Órgão
UEL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o texto a seguir.


Os corcéis que me transportam, tanto quanto o ânimo me impele, conduzem-me, depois de me terem dirigido pelo caminho famoso da divindade [...] E a deusa acolheu-me de bom grado, mão na mão direita tomando, e com estas palavras se me dirigiu: [...] Vamos, vou dizer-te – e tu escuta e fixa o relato que ouviste – quais os únicos caminhos de investigação que há para pensar, um que é, que não é para não ser, é caminho de confiança (pois acompanha a realidade): o outro que não é, que tem de não ser, esse te indico ser caminho em tudo ignoto, pois não poderás conhecer o não-ser, não é possível, nem indicá-lo [...] pois o mesmo é pensar e ser.

PARMÊNIDES. Da Natureza, frags. 1-3. Trad. José Trindade Santos. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2009. p. 13-15.


Com base no texto e nos conhecimentos sobre a filosofia de Parmênides, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ''O ser é e não pode não ser'', é um princípio da identidade, o pensamento, assim como o ser, é idêntico a si mesmo, pois , segundo Parmênides, se fosse diferente de si mesmo, ele não seria o que é, então o pensamento expressa as coisas como são, através da razão, tal qual o motivo de Parmenides ser o percursor do pensamento de Platão

    LETRA A

    APMBB


ID
3011566
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sobre a questão da liberdade em Spinoza, a filósofa brasileira Marilena Chauí afirma o seguinte: “[...] o poder teológico-político é duplamente violento. Em primeiro lugar, porque pretende roubar dos homens a origem de suas ações sociais e políticas, colocando-as como cumprimento a mandamentos transcendentes de uma vontade divina incompreensível ou secreta, fundamento da ‘razão de Estado’. Em segundo, porque as leis divinas reveladas, postas como leis políticas ou civis, impedem o exercício da liberdade, pois não regulam apenas usos e costumes, mas também a linguagem e o pensamento, procurando dominar não só os corpos, mas também os espíritos”.

CHAUÍ, Marilena. Espinosa, uma subversão filosófica. Revista CULT, 14 de março de 2010. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/baruch-espinosa/.

O poder teológico-político é violento, porque

Alternativas
Comentários
  • Imanência é um conceito filosófico e metafísico que designa o caráter daquilo que tem em si o próprio princípio e fim. É, portanto, antitético ao conceito de transcendência. 

  • O que Espinosa revelou com as discussões acerca do homem e da Natureza (Deus) em sua filosofia foi que a teologia tornou-se ferramenta política, ou seja, deixou de tentar compreender a divindade para passar a justificar ações devido à divindade. Devido a isso, dominou as práticas e objetivos políticos. Sendo a politica uma manifestação do social e da coletividade, perde sua originalidade quando transfere para um poder transcendente a origem e a razão de seus sentidos e objetivos. Por isso o poder teológico-político é duplamente violento.
    Resposta é a letra A.
    A letra B está errada porque essa conexão entre os homens e a causalidade e desejo divinos é o que fortaleze o argumento religioso.
    A letra C está errada, pois descreve exatamente a "segunda violência" do poder teológico-político, é exatamente por sua dominação sobre o político que ele IMPEDE que a linguagem e o pensamento tomem formas que libertem copos e espíritos.
    A letra D está errada, pois não recusa usos e costumes, mas exatamente os torna transcendentes.
  • O que Espinosa revelou com as discussões acerca do homem e da Natureza (Deus) em sua filosofia foi que a teologia tornou-se ferramenta política, ou seja, deixou de tentar compreender a divindade para passar a justificar ações devido à divindade. Devido a isso, dominou as práticas e objetivos políticos. Sendo a política uma manifestação do social e da coletividade, perde sua originalidade quando transfere para um poder transcendente a origem e a razão de seus sentidos e objetivos. Por isso o poder teológico-político é duplamente violento.

    (comentário do prof Athos Vieira)

    Gabarito: O poder teológico-político é violento porque submete os homens a leis supostamente transcendentes ao negar-lhes a imanência de suas próprias ações.


ID
3165040
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

De fato, não é porque o homem pode usar a vontade livre para pecar que se deve supor que Deus a concedeu para isso. Há, portanto, uma razão pela qual Deus deu ao homem esta característica, pois sem ela não poderia viver e agir corretamente. Pode-se compreender, então, que ela foi concedida ao homem para esse fim, considerando-se que se um homem a usa para pecar, recairão sobre ele as punições divinas. Ora, isso seria injusto se a vontade livre tivesse sido dada ao homem não apenas para agir corretamente, mas também para pecar. Na verdade, por que deveria ser punido aquele que usasse sua vontade para o fim para o qual ela lhe foi dada?

AGOSTINHO. O livre-arbítrio. In: MARCONDES, D. Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.


Nesse texto, o filósofo cristão Agostinho de Hipona sustenta que a punição divina tem como fundamento o(a)

Alternativas
Comentários
  • Um dos fundamentos da fé católica está baseada no livre-arbítrio, ou seja, a liberdade de tomar uma decisão diante de uma situação. Cada vez que o homem decide baseado em valores cristãos, ele se aproxima de Cristo, da salvação. O oposto ocorre com o contrário, ou seja, quando decide em oposição aos valores de Cristo, o cristão peca. E pecando, receberá a punição divina. Tal punição é resultado da insuficiência da autonomia moral do homem que exige de sua divindade constante vigília. Deus está, a todo momento, vendo.
    A resposta é letra B.
  • Gabarito: B

    Resolução: Segundo Santo Agostinho de Hipona, em sua ética medieval, o mal em si não existe, ele é simplesmente a ausência do bem. Desse modo, a punição divina tem como fundamento a insuficiência da autonomia moral, haja vista que, por o homem possuir o livre arbítrio, poderia praticar o “mal”. (Nacional Online)

  • Uma análise teológico - filosófica minuciosa da questão nos deixa dúvidas a respeito da clareza do item dado como "certo" e por conseguinte do Gabarito Oficial. Ora, o texto aborda o Livre - Arbítrio, ou seja, a liberdade do ser humano na tomada de suas decisões. Autonomia Moral é a liberdade/capacidade de se escolher uma conduta positiva. A palavra 'moral' vem do latim mos mores e significa 'conduta'. Assim sendo, como a insuficiência de autonomia moral pode ser causa para o pecado (e por consequência de Punição Divina) se para que haja o pecado é necessário exatamente o contrário, isto é, a suficiência de autonomia moral, a saber, a liberdade para se fazer o bem e ainda sim se optar pelo mal.

    A única alternativa possível é a Letra C, pois o Pecado é intrinsecamente egoísmo e apego a vícios, se não houver desapego dos vícios e caso não haja afastamento dos apegos viciosos, haverá pecado. Por isso podemos concluir que o afastamento das ações de desapego é passível de Punição Divina.

  • Letra B

    O filosofo defendia que o livre arbítrio foi dado ao homem, contanto que utilizasse de acordo com a ética da responsabilidade, ou seja, caso o homem usasse sua liberdade para pecar, receberia a punição divina e isso comprovaria sua insuficiência moral.

  • há uma diferença entre moral e ética

    ética é oque tdos pensam ,isto é, falta de ética em uma mesa

    moral está relacionada ao que vc pensa se esta certo e não a sociedade

  • Há uma controvérsia. Como pode ser insuficiência da autonomia moral, se Deus nos dá o Livre - Arbítrio, e logo a capacidade para exercitá-lo?

  • Ó lasqueira! Pensei que postura celibatária fosse algo relacionado a postura religiosa. Que houve um desvio das normas estabelecidas nessa instituição, algo assim. Sabia que era sbore casamento ñ kskxkxks


ID
3288253
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

    O homem toma conhecimento do sagrado porque este se manifesta, se mostra, como algo absolutamente diferente do profano. O homem ocidental moderno experimenta certo mal‐estar diante de inúmeras formas de manifestações do sagrado: é difícil para ele aceitar que, para certos seres humanos, o sagrado possa manifestar‐se em pedras ou árvores, por exemplo. Mas não se trata de uma veneração da pedra como pedra, de um culto da árvore como árvore.

Mircea Eliade. O Sagrado e o Profano. Martins Fontes:
1992, p. 13 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando as múltiplas implicações do tema por ele abordado, julgue o item a seguir.

Um dos elementos fundamentais na constituição da experiência religiosa é a hierofania.

Alternativas
Comentários
  • Hierofania é o ato de manifestação do sagrado

  • Hierofania (do grego hieros (ἱερός) = sagrado e faneia (φαίνειν) = manifesto) pode ser definido como o ato de manifestação do sagrado.


ID
3288256
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

    O homem toma conhecimento do sagrado porque este se manifesta, se mostra, como algo absolutamente diferente do profano. O homem ocidental moderno experimenta certo mal‐estar diante de inúmeras formas de manifestações do sagrado: é difícil para ele aceitar que, para certos seres humanos, o sagrado possa manifestar‐se em pedras ou árvores, por exemplo. Mas não se trata de uma veneração da pedra como pedra, de um culto da árvore como árvore.

Mircea Eliade. O Sagrado e o Profano. Martins Fontes:
1992, p. 13 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando as múltiplas implicações do tema por ele abordado, julgue o item a seguir.

Na experiência religiosa, o espaço e o tempo são essencialmente homogêneos.

Alternativas

ID
3352078
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“O espiritualismo foi uma corrente filosófica que existiu entre os séculos XIX e XX. Em primeiro lugar, deve-se dizer logo que a preocupação mais premente do espiritualismo, em suas várias manifestações, é a de estabelecer a irredutibilidade do homem à natureza. Esse programa voltou-se para a identificação de grupos de acontecimentos (valores estéticos, valores morais, liberdade da pessoa, finalismo da natureza, transcendência de Deus) que constituem o mundo do espírito e para a elaboração de caminhos ou procedimentos típicos para indagar e falar sobre o mundo do espírito, caminhos ou procedimentos irredutíveis aos que são próprios das ciências da natureza.”

É sabido que o espiritualismo surgiu enquanto uma reação a determinada corrente filosófica. Que corrente foi essa?

Alternativas

ID
3352102
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Emmanuel Mounier foi um filósofo que pensou a pessoa humana. Ele especifica o que a pessoa não é, e realiza isso considerando que a pessoa é inobjetivável. Aquilo que se pode dizer da pessoa é que ela é o volume total do homem... Ele distingue a pessoa em três dimensões espirituais. Assinale-as.

Alternativas

ID
3601645
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Raposa - MA
Ano
2018
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Renomados pensadores como Karl Marx e Freud, convergem seus pensamentos em afirmar o poder influenciador da religião na formação das culturas e sociedades humanas, mas divergem em relação a aplicação prática dessa influencia na vida do homem. Identifique essa divergência, apontando a alternativa que mostra, respectivamente, o ponto de vista dos três pensadores: 

Alternativas

ID
3659365
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Barra Mansa - RJ
Ano
2010
Disciplina
Filosofia
Assuntos

No Livro I da Ética de Espinosa o autor aborda as questões fundamentais da metafísica. Tendo como base esse texto podemos dizer que para Espinosa todas as afirmações abaixo são corretas EXCETO: 

Alternativas
Comentários
  • Para Espinosa, Deus é substância, pela qual o mundo todo é feito, logo, ele não é nenhum criador nem figura transcendental, mas, sim, a própria natureza.


ID
3693190
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-SE
Ano
2012
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Assim como os primeiros padres da Igreja, Santo Agostinho é herdeiro da filosofia de Platão, a qual buscou adaptar à fé cristã.É correto afirmar que para o bispo de Hipona:

Alternativas
Comentários
  • Santo agostinho usava da Reminiscencia Platônica no que tange a conciliação da Fé e Razão.

    E, para ele, a razão só encontra a verdade, quando iluminada por Deus.

    LETRA B

    APMBB


ID
3706804
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de São José - SC
Ano
2013
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o texto que segue com atenção:  


“Deus é o princípio supremo e fonte do Ser. Consequentemente, Deus é fonte de todo o conhecimento e é norma de vida”. 
Com base nos seus conhecimentos e no teor do texto assinale a alternativa que identifica o autor das afirmações. 

Alternativas

ID
3782311
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A filosofia de Agostinho (354 – 430) é estreitamente devedora do platonismo cristão milanês: foi nas traduções de Mário Vitorino que leu os textos de Plotino e de Porfírio, cujo espiritualismo devia aproximá-lo do cristianismo. Ouvindo sermões de Ambrósio, influenciados por Plotino, que Agostinho venceu suas últimas resistências (de tornar-se cristão).


PEPIN, Jean. Santo Agostinho e a patrística ocidental. In: CHÂTELET, François (org.) A Filosofia medieval. Rio de Janeiro Zahar Editores: 1983, p. 77.



Apesar de ter sido influenciado pela filosofia de Platão, por meio dos escritos de Plotino, o pensamento de Agostinho apresenta muitas diferenças se comparado ao pensamento de Platão. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma dessas diferenças.

Alternativas

ID
3824542
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Tomás de Aquino, filósofo cristão que viveu no século XIII, afirma: a lei é uma regra ou um preceito relativo às nossas ações. Ora, a norma suprema dos atos humanos é a razão. Desse modo, em última análise, a lei está submetida à razão; é apenas uma formulação das exigências racionais. Porém, é mister que ela emane da comunidade, ou de uma pessoa que legitimamente a representa.
GILSON, E.; BOEHNER, P. História da filosofia cristã. Petrópolis: Vozes, 1991 (adaptado).

No contexto do século XIII, a visão política do filósofo mencionado retoma o

Alternativas
Comentários
  • Gab. "E".

    Aristóteles, discípulo de Platão, e considerado o "Pai da Lógica".

    Sobre a "A", que poderia gerar mais dúvidas, Platão dava ênfase ao mundo das ideias. Aristóteles rompe isso e acredita mais no EMPIRISMO (conhecimento da experiência, descartando misticismo e enaltecendo o lado racional). Em resumo, é isso!

  • Fui por eliminação, Lei-> regra-> comunidade-> bem comum... chutei na E
  • O texto de apoio aborda um fragmento do pensamento de Tomás de Aquino sobre os princípios da formulação de leis ressaltando que a lei está submetida a razão e que deve possuir legitimidade em sua origem. O enunciado questiona qual filósofo influenciou as ideias de Tomás de Aquino.
    A)  O pensamento idealista de Platão não parte da razão para a produção das lei, mas a considera como um objetivo a ser alcançado.
    B) O estoicismo de Sêneca é baseado na ética, que não aparece neste texto, e é interpretada de outra forma no pensamento de Tomás de Aquino. 

    C) Os ensinamentos de Pitágoras apesar de bastante amplos não abordaram diretamente questões sobre como as leis devem ser produzidas.

    D) A vida feliz de Agostinho é um modelo filosófico que busca a satisfação da alma através da busca pelo conhecimento que produz a virtude final da frugalidade. Este paradigma não se relaciona com a produção de leis de Tomás de Aquino.

    E)  A influência da ideia de bem comum fica clara no trecho "Porém, é mister que ela emane da comunidade, ou de uma pessoa que legitimamente a representa". Isto significa que a razão e a legitimidade garantem a ação da lei em prol do bem comum aristotélico. Alternativa correta. 







     Gabarito do professor: E
  • Para filosofia medieval, relacionar Agostinho com a filosofia platonica e Aquino com Aristoteles

  • Filosofia Patrística (Filosofia Cristã)

    Santo Agostinho = Platão

    Tomás de Aquino = Aristóteles

  • Letra E

    A ética é a doutrina moral individual, a politica é a doutrina moral social. Dessa ciência trata Aristóteles precisamente na politica, de que acima se falou. O estado, então, é superior ao individuo, porquanto a coletividade é superior ao individuo, o bem comum superior ao bem particular.

  • Gabarito E

    → Filosofia Medieval/Cristã, algumas palavras chaves:

    Patrística - St. Agostinho - Platão;

    Escolástica - St. Tomás de Aquino - Aristóteles.

  • Tomás platônico kkkkkkk

ID
3846952
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Atente para a seguinte passagem, em que Santo Agostinho se questiona sobre a origem do mal: 

     “Quem me criou? Não foi o meu Deus, que é bom, e é também a mesma bondade? Donde me veio, então, o querer, eu, o mal e não querer o bem? Qual a sua origem, se Deus, que é bom, fez todas as coisas? Sendo o supremo e sumo Bem, criou bens menores do que Ele; mas, enfim, o Criador e as criaturas, todos são bons. Donde, pois, vem o mal?” 

AGOSTINHO, Santo. Confissões; De magistro. São Paulo: Nova Cultural, 1987. Coleção “Os Pensadores”. Livro VII. Adaptado.

Sobre esse aspecto da filosofia do bispo de Hipona, considere as seguintes afirmações: 
I. Como os maniqueístas, de quem sofreu forte influência, Agostinho afirmava a existência do Bem e do Mal e que os homens não eram culpados de ações classificadas como más. O mal lhes era inato, portanto, não havia culpa, mas poderiam obter a salvação da alma por intermédio da graça divina.
II. Para Agostinho, não se deveria atribuir a Deus a origem do Mal, visto que, como Sumo Bem, ele não o poderia criar. São os homens os responsáveis pela presença do Mal e cabe a estes fazerem uso de sua liberdade e escolherem entre a boa e a má ação.
III. Dispondo do livre arbítrio, o ser humano pode optar por bens inferiores. Mas o livre arbítrio não pode ser visto como um mal em si, pois foi Deus quem o criou. Ter recebido de Deus uma vontade livre é para o ser humano um grande bem. O mal é o mau uso desse grande bem. 

É correto o que se afirma em

Alternativas

ID
3910501
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de São José - SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sobre o ceticismo, corrente filosófica que surgiu entre os séculos XVII e XVIII, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
3911122
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“(...) Em primeiro lugar, como ninguém pode amar uma coisa de todo ignorada, deve- -se examinar com diligência de que natureza é o amor dos estudantes, entendendo-se por estudantes os que ainda não sabem, mas desejam saber. Naqueles casos em que a palavra estudo não é usual, podem existir amores de ouvido: como quando o ânimo se acende em desejo de ver e de gozar devido à fama de alguma beleza, porque possui uma noção genérica das belezas corpóreas pelo fato de ter visto muitas delas, e existe no interior dele algo que aprova o que no exterior é cobiçado. Quando isto acontece, o amor não é paixão de uma coisa ignorada, pois já conhece seu gênero. Quando amamos um varão bondoso, cujo rosto nunca vimos, amamo-lo pela notícia das virtudes que conhecemos na própria verdade”


SANTO AGOSTINHO, De Trinitade, livro 10.


A partir do texto de Santo Agostinho, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
3992944
Banca
Cepros
Órgão
CESMAC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A influência da Igreja Católica foi dominante em todas as áreas. Um dos seus teóricos mais conhecido, Santo Agostinho, defendia:

Alternativas

ID
3993997
Banca
Cepros
Órgão
CESMAC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O período filosófico que se caracteriza por lançar mão da razão para melhor compreender os dogmas da fé e da teologia, chama-se:

Alternativas
Comentários
  • Lançar mão da razão? Essa questão poderia ser anulada. A escolástica assim como a Patrística utilizam a razão como meio para se chegar a fé. Na escolástica temos o princípio do "entender para crer", ou seja a razão estará sempre aliada à fé e a teologia.


ID
4009003
Banca
UEM
Órgão
UEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sobre o fenômeno religioso, assinale o que for correto. 

A consciência da morte e a crença em uma vida depois dela explica porque, em várias culturas, os ritos fúnebres são uma das principais manifestações religiosas.

Alternativas

ID
4009006
Banca
UEM
Órgão
UEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sobre o fenômeno religioso, assinale o que for correto. 

Os rituais religiosos são atos repetitivos e têm por finalidade rememorar o acontecimento inicial da história sagrada de determinada cultura.

Alternativas

ID
4009009
Banca
UEM
Órgão
UEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sobre o fenômeno religioso, assinale o que for correto. 

Os dogmas religiosos estão em constante processo de transformação e questionamento. Portanto, eles são refutáveis e podem ser atualizados pela fé, em uma religião.

Alternativas

ID
4009012
Banca
UEM
Órgão
UEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sobre o fenômeno religioso, assinale o que for correto. 

O sagrado pode ser compreendido como uma experiência simbólica da diferença entre os seres e o exercício da superioridade e do poderio de alguns sobre os outros.

Alternativas

ID
4009015
Banca
UEM
Órgão
UEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sobre o fenômeno religioso, assinale o que for correto. 

Os sistemas religiosos são marcados por aspectos transcendentais e culturais. Dessa forma, nas religiões, efetua-se uma ligação entre os mundos sobrenatural ou sagrado e o humano ou profano.

Alternativas

ID
4073782
Banca
UEM
Órgão
UEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A amizade, chamada de filia pelos gregos, é definida por Nicola Abbagnano (Dicionário de Filosofia) como, em geral, a comunhão entre duas ou mais pessoas ligadas por atitudes concordantes e por afetos positivos. O conceito de amizade recebe, porém, variações conotativas no decorrer da história da Filosofia. Com base nessa afirmação, assinale o que for correto

No cristianismo, a importância da amizade como fenômeno humano primário declina na literatura filosófica. O conceito mais amplo passa a ser o de caritas, conforme definido por Santo Agostinho, isto é, o amor pelo meu semelhante em Deus.

Alternativas

ID
4073854
Banca
UEM
Órgão
UEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A epistemologia é marcada por diferentes maneiras de formular critérios de verdade, nem sempre unânimes ou universalmente aceitos. Destaca-se, nesse debate, a figura do cético. O ceticismo instaura, de maneira decisiva, a questão sobre a possibilidade do conhecimento. Com base nessa afirmação, assinale o que for correto.

O termo ceticismo vem do grego sképsis, que significa “investigação”, “procura”, pois a sabedoria não consiste em alcançar a verdade, mas procurá-la.

Alternativas

ID
4073875
Banca
UEM
Órgão
UEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O tema felicidade aparece na história da Filosofia em muitos momentos, sendo objeto de reflexão em sistemas filosóficos, os quais lhe atribuem concepções diferentes. Com relação à afirmação acima, assinale o que for correto

Santo Agostinho acreditava que a verdadeira felicidade consiste em se distanciar dos prazeres mundanos para poder encontrar a beatitude na união com Deus.

Alternativas

ID
4088311
Banca
UEM
Órgão
UEM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Uma das características do período renascentista na Europa é o desenvolvimento da moderna ciência da natureza. Em oposição ao saber com base na autoridade da tradição, seja de fundo político ou de fundo teológico, a ciência e a filosofia modernas visam a justificar a verdade do conhecimento com base no exame racional da realidade, submetendo suas observações à experimentação. Esse novo ideal de racionalidade subjetiva, ao alcance de todos os indivíduos, promoveu mudanças não apenas na ciência, mas também em campos como a política e a religião. Sobre as transformações ocorridas a partir do Renascimento, assinale o que for correto

João Calvino liderou uma das principais correntes da Reforma Religiosa. Segundo a doutrina calvinista, somente alguns homens estariam predestinados à salvação eterna.

Alternativas

ID
4198783
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

No livro XI das Confissões há uma célebre investigação sobre a natureza do tempo. Aquilo sobre o que paira a discussão é a pergunta de um contestador: o que estava fazendo Deus antes do princípio do mundo? Agostinho brinca, mas rejeita a resposta ‘Preparando o inferno para pessoas que examinam com demasiada curiosidade assuntos profundos’ (Conf. XI. 12. 14).

Fonte: KENNY, Anthony. Filosofia Medieval. São Paulo: Loyola, 2008


Analise as afirmativas a seguir relacionadas à questão do tempo na obra Confissões de Santo Agostinho.


I. Para Agostinho, antes do céu e da Terra serem criados não havia o tempo, e sem o tempo não pode haver nenhuma mudança.

II. Ao tratar o tempo como uma criatura, Agostinho trata-o como uma entidade sólida comparável aos itens que compõem o Universo.

III. A solução de Agostinho para as dificuldades por ele levantadas é declarar que o tempo está realmente só na mente.

IV. Segundo Agostinho, em Deus o hoje não substitui o ontem, nem cede ao amanhã; há somente um único presente eterno.

V. Para Agostinho o tempo não é nada mais do que a sucessão de passado, presente e futuro.



Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
4198975
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O maniqueísmo é uma filosofia religiosa sincrética e dualística fundada e propagada por Manesou Maniqueu, filósofo cristão do século III, que divide o mundo simplesmente entre Bom, ou Deus, e Mau, ou o Diabo. A matéria é intrinsecamente má e o espírito, intrinsecamente bom. Com a popularização do termo, maniqueísta passou a ser um adjetivo para toda doutrina fundada nos dois princípios opostos do Bem e do Mal.

                                            ”Wikipédia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Manique%C3%ADsmo.

Contra o maniqueísmo, Agostinho de Hipona (Santo Agostinho) afirmava que

Alternativas

ID
4198984
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em diálogo com Evódio, Santo Agostinho afirma: “parecia a ti, como dizias, que o livre-arbítrio da vontade não devia nos ter sido dado, visto que as pessoas servem-se dele para pecar. Eu opunha à tua opinião que não podemos agir com retidão a não ser pelo livre-arbítrio da vontade. E afirmava que Deus no-lo deu, sobretudo em vista desse bem. Tu me respondeste que a vontade livre devia nos ter sido dada do mesmo modo como nos foi dada a justiça, da qual ninguém pode se servir a não ser com retidão”.

                                                                       AGOSTINHO. O livre-arbítrio, Introdução, III, 18, 47.

Com base nessa passagem acerca do livre-arbítrio da vontade, em Agostinhoé correto afirmar que

Alternativas

ID
4199101
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Segundo Tomás de Aquino, o homem é entendido como um composto de corpo e alma, fazendo eco, sobretudo, a teorias aristotélicas sobre o ser humano. Por isso, na Suma contra os gentios o filósofo afirma que “é impossível que o homem e o animal sejam uma alma servindo-se de um corpo, e não uma coisa composta de corpo e alma”.

Fonte: TOMÁS DE AQUINO. Suma contra os gentios. Caxias do Sul: Sulina, 1990, p. 264.

Tendo em vista esta citação, assinale a alternativa que NÃO apresenta uma característica que o Aquinata utiliza para descrever o homem:

Alternativas

ID
4199320
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

No livro Confissões, Santo Agostinho, principal representante da Patrística medieval, trata do seguinte problema “É Deus o autor do mal?”. Desse problema advêm as seguintes indagações: “Onde está, portanto, o mal? De onde e por onde conseguiu penetrar? Qual é a sua raiz e a sua semente? Porventura não existe nenhuma? Por que recear muito, então, o que não existe?”

Fonte:(AGOSTINHO, S. Confissões. São Paulo: Nova Cultural, 1999, p. 177 (Col. Os pensadores)).

Com relação ao problema do mal em Confissões analise as afirmativas a seguir:


I.todas as coisas que existem são boas, e o mal não é uma substância, pois, se fosse substância seria um bem.

II.todas as coisas que se corrompem não são boas, pois são privadas de todo bem.


III.o mal se não é substância, é a perversão da vontade desviada da substância suprema.


IV.o mal é a corrupção que afeta diretamente a substância divina que está sujeita a ela.


Com base nas afirmativas, assinale a alternativa CORRETA


Alternativas
Comentários
  • (pesquisar sobre o mal segundo Santo Agostinho)

ID
4204183
Banca
UNICENTRO
Órgão
UNICENTRO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sobre a corrente filosófica idealista, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • B: A vida espiritual determina a vida material.


ID
4204216
Banca
UNICENTRO
Órgão
UNICENTRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O nome patrística decorre do trabalho dos padres da Igreja que, desde o século II de nossa era, elaboraram o pensamento cristão. Assinale a alternativa que apresenta, de forma CORRETA, um representante dessa filosofia.

Alternativas
Comentários
  • D) Agostinho de Hipona


ID
4204225
Banca
UNICENTRO
Órgão
UNICENTRO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Princípio por meio do qual o indivíduo moderno coloca a si mesmo no centro dos interesses e decisões. Às certezas da fé contrapõe-se a capacidade de livre exame. Até na religião, os adeptos da Reforma defendem o acesso direto ao texto bíblico, dando a cada um o direito de interpretá-lo. Essas características sintetizam valores expressos:

Alternativas
Comentários
  • Antropocentrismo


ID
4211071
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia com atenção a seguinte passagem:


“Diz-se livre a coisa que existe exclusivamente pela necessidade de sua natureza e que por si só é determinada a agir. E diz-se necessária, ou melhor, coagida, aquela coisa que é determinada por outra a existir e a operar de maneira definida e determinada”.

SPINOZA, Benedictus de. Ética. Tradução e Notas de
Tomaz Tadeu. Belo Horizonte: Autêntica, 2007, parte I,
definição 7, p. 13. – Texto adaptado.


Sobre a questão da liberdade divina e humana em Spinoza, considere as seguintes afirmações:


I. Somente Deus é livre.

II. A liberdade de Deus consiste em determinar-se por si só a operar.

III. O homem é coagido, pois é determinado por outra coisa a operar de maneira definida e determinada.


É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da III?


ID
4211089
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“De fato, a corrupção é nociva, e, se não diminuísse o bem, não seria nociva. Portanto, ou a corrupção nada prejudica – o que não é aceitável – ou todas as coisas que se corrompem são privadas de algum bem. Isto não admite dúvida. Se, porém, fossem privadas de todo o bem, deixariam inteiramente de existir. [...]. Logo, enquanto existem, são boas. Portanto, todas as coisas que existem são boas, e aquele mal que eu procurava não é uma substância, pois, se fosse substância, seria um bem”.


HIPPONA, Agostinho. Confissões. Coleção “Os Pensadores”.
Livro VII, cap. XII, 1983. – Texto adaptado.


Sobre a questão do mal em Santo Agostinho, considere as seguintes afirmações:


I. O mal não existe sem o bem.
II. O mal diminui o bem, e vice-versa.
III. O mal absoluto pode existir.


É correto o que se afirma em

Alternativas

ID
4211737
Banca
UNICENTRO
Órgão
UNICENTRO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Do ponto de vista filosófico, a condição humana é de ambiguidade. Porque o homem, enquanto ser, não se reduz a uma compreensão simples, o que pode levar à reafirmação de valores subjacentes no seu comportamento diário.

A alternativa em que está corretamente relacionado o dito popular à base de crença subjacente do ser humano é a

Alternativas

ID
5032582
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sem negar que Deus prevê todos os acontecimentos futuros, entretanto, nós queremos livremente aquilo que queremos. Porque, se o objeto da presciência divina é a nossa vontade, é essa mesma vontade assim prevista que se realizará. Haverá, pois, um ato de vontade livre, já que Deus vê esse ato livre com antecedência.


SANTO AGOSTINHO. O livre-arbítrio. São Paulo: Paulus, 1995 (adaptado).


Essa discussão, proposta pelo filósofo Agostinho de Hipona (354-430), indica que a liberdade humana apresenta uma

Alternativas
Comentários
  • O que Santo Agostinho tentava provar é que, apesar da onisciência de Deus, o homem é capaz de exercer seu livre-arbítrio, seu livre querer. Sendo o homem uma criação de Deus e sendo, seus desejos, parte da "presciência divina", tudo o que o homem decidir não pode estar fora do que Deus vê. A liberdade humana, portanto, tem uma natureza condicionada à natureza de Deus.


    Resposta, letra A.

    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Santo Agostinho defendia que, apesar da onisciência de Deus, o homem ainda poderia exercer seu livre arbítrio. Como o homem é uma criação divina, tudo o que o homem decidir não estará longe do "alcance" de Deus, sendo a liberdade humana condicionada com a natureza divina.

  • GABARITO - A

    De acordo com o filósofo, a liberdade é condicionada pela natureza pelo fato de cada cidadão apenas realizar a ação que já havia sido prevista pela natureza antes mesmo dele realizá-la.

    CAVEIRA!

  • poxa, achei que era a E : autonomia irrestrita

    por ter falado de ''livre arbítrio''...

  • Para Sto Agostinho, o ato de pensar fora do previsto, querer contrariar seu destino, já seria previsto por Deus. Por isso não há uma natureza condicionada à vontade de Deus.


ID
5099218
Banca
INEP
Órgão
UFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

No livro Confissões, Santo Agostinho, principal representante da Patrística medieval, trata do seguinte problema “É Deus o autor do mal?”. Desse problema advêm as seguintes indagações: “Onde está, portanto, o mal? De onde e por onde conseguiu penetrar? Qual é a sua raiz e a sua semente? Porventura não existe nenhuma? Por que recear muito, então, o que não existe?”

Fonte: (AGOSTINHO, S. Confissões. São Paulo: Nova Cultural, 1999, p. 177 (Col. Os pensadores)).

Com relação ao problema do mal em Confissões analise as afirmativas a seguir:

I. todas as coisas que existem são boas, e o mal não é uma substância, pois, se fosse substância seria um bem.
II. todas as coisas que se corrompem não são boas, pois são privadas de todo bem.
III. o mal se não é substância, é a perversão da vontade desviada da substância suprema.
IV. o mal é a corrupção que afeta diretamente a substância divina que está sujeita a ela.

Com base nas afirmativas, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
5115358
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Desde a Antiguidade o homem tem se preocupado com o Divino e essa preocupação se dá ao fato:

Alternativas