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Questões de Vitimologia


ID
635179
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SGA-AC
Ano
2006
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As emergências psicológicas não incluem

Alternativas
Comentários
  • Emergência psicológica é um momento na vida onde vivenciamos um intenso abalo que gera um grande sofrimento. Este sofrimento pode ser um desespero, um medo muito grande, uma ansiedade que nos faz temer o descontrole, um momento de tristeza e vazio onde nós sentimos nossa vida sem sentido, enfim poderíamos enumerar inúmeros exemplos de emergência psicológica, mas independente do porque ela se dá na vida de uma pessoa, que varia conforme o caso, devemos frisar que emergência psicológica é um momento onde a pessoa se encontra perdida e muitas vezes não reconhece em si os elementos saudáveis fundamentais para sair mesmo que parcialmente do seu sofrimento.

    Gabarito: D

  • O que é uma urgência psicológica? O cliente que enfrenta uma urgência psicológica precisa lidar com um acontecimento que não faz parte da rotina normal de uma pessoa, e essa situação provoca um quadro de stress e trauma.


ID
724300
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A ciência que estuda especificamente a personalidade da vítima, seu comportamento na gênese do crime, seu consentimento para a consumação do delito, suas relações com o delinquente e também a possível reparação de danos é a

Alternativas
Comentários
  • A Vitimologia é uma área de estudo aliada ao Direito Penal, já que estuda a vítima em si, nos seus aspectos: psicológico, social, econômico e jurídico. A vítima é um forte elemento para a imputação da penalidade ao agente criminoso pelo delito praticado (ação ou omissão). 


    Afinal, todo comportamento e forma de expressão (agir, falar, reagir) desta serão considerados no momento de aplicação da pena e da imposição do regime inicial para seu cumprimento.

    Busca-se chegar ao mais íntimo do sujeito passivo da infração penal, desde a análise de suas características biológicas até o seu modo de interagir com as demais pessoas ao seu redor, como um estudo de dentro para fora do indivíduo, com relevância de todas as suas peculiaridades, desde as mais simples até as mais complexas.

    A preocupação com o fato do sujeito se fazer de vítima de tudo e de todos é um ponto de alerta para a Vitimologia, pois a sociedade está repleta de pessoas que agem desta maneira e fazem de si próprio o produto do negócio. Desta forma, tenta-se evitar que esta atitude negativa se prolifere no seio social, originando novos problemas sociais


    Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/39698/vitimologia-o-que-e#ixzz2jLkvNDXi
  • Vitimologia: busca-se a atenção à vítima. Existem no Brasil programas de atendimentos a vítimas de violência doméstica. Busca-se o estudo, a intervenção no processo de vitimização, a criação de medidas preventivas e a “atenção integral centrada nos âmbitos psico-socio-jurídicos” (Colegio de Psicólogos de España, 1998, p. 117).

  • vitimologia.

  • Vitimologia não é uma ciência, pelo menos não até este momento 12/12/2019. Há avanços para isso.

    A Vitimologia é um dos OBJETOS de estudo da Criminologia, essa sim é uma ciência.

  • Para uns, Vitimologia é uma ciência, para outros, é um ramo da Criminologia.

    De qualquer forma, ela trata do estudo da influência da vítima na ocorrência de um delito. Estabelece relação entre vítima e delinquente.

    Espero ter ajudado.


ID
787744
Banca
FCC
Órgão
TJ-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Justiça Restaurativa é uma corrente surgida há cerca de quarenta anos nas áreas de criminologia e vitimologia. Assume-se como um novo paradigma de justiça, caracterizado essencialmente pela

Alternativas
Comentários
  • A Justiça Restaurativa, corrente surgida há cerca de quarenta anos nas áreas da Criminologia e Vitimologia, assume-se como um novo paradigma de justiça, caracterizado essencialmente pela promoção de uma efetiva participação dos principais interessados - vítimas e infratores - na solução de cada caso concreto. Esta "devolução" do conflito aos seus "legítimos proprietários" assenta no estabelecimento de um processo de comunicação que permite à vítima transmitir ao infrator o sofrimento causado em virtude do crime sofrido ao mesmo tempo que proporciona ao infrator a possibilidade de assumir perante a vítima a responsabilidade pelo mal perpetrado e de proceder à respectiva reparação. A Justiça Restaurativa tem sido levada à prática através de diferentes modelos, sendo os mais comuns a mediação vítima infrator e as conferências de grupos familiares.

    Fonte: MARQUES, Frederico Moyano
    Justiça restaurativa / Frederico Moyano Marques
    In: Temas de vitimologia : realidades emergentes na vitimação e respostas sociais / coordenação [de] Ana Isabel Sani.
  • (B)

    A Justiça Restaurativa é um conjunto ordenado e sistêmico de princípios, métodos, técnicas e atividades próprias, que visa à conscientização sobre os fatores relacionais, institucionais e sociais motivadores de conflitos e violência, e por meio do qual os conflitos que geram dano, concreto ou abstrato são solucionados.

    Citarei alguns exemplos:

    ➢ A Lei dos Juizados Especial Criminais (Lei nº 9.099/95), visando estimular a Justiça Consensual (Restaurativa ou Pacificadora), apresenta a possibilidade de Composição Civil dos Danos (autor compensa a vítima por meio de acréscimo patrimonial) e Transação Penal (antecipação de penas restritivas de direito em troca do cumprimento de algumas condições);

    ➢ Lei nº 9.807/99, criando instrumentos de proteção às testemunhas e vítimas;

    ➢ Lei nº 11.340/06 (Lei Maria da Penha) com diversos mecanismos de proteção da vítima mulher (medidas protetivas), procedimentos céleres e impossibilidade de penas de caráter puramente pecuniário;

    ➢ Lei nº 11.719/08, responsável por modificar o Código de Processo Penal no sentido de obrigar o juiz no momento da sentença penal condenatória a fixar valor mínimo de indenização visando a reparação dos danos sofridos pela vítima.

  • A justiça restaurativa, superando o sistema penal tradicional retribucionista, associa-se ao modelo de reação social restaurador ou integrador, em que o enfrentamento do fenômeno criminal foca na reparação dos danos e deve se pautar na noção de direito penal mínimo, com a priorização de medidas alternativas à pena privativa de liberade (reparação, restituição, prestação de serviço comunitário) para a resolução de conflitos, contemplando a participação da vítima, do delinquente e da sociedade.


ID
826705
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Acerca de vitimologia, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Consulte o livro: do Fiorelli e Mangini - Psicologia Jurídica

    a) errada - valores sociais ... não são invariáveis

    b) resposta correta, pg. 200: "na vitimização psicológica encontra-se a pessoa depreciada do ponto de vista afetivo, por negligência ou rejeição. (...) A autoestima reduzida. (...). O individuo perde a discriminação para estimulos agressivos ao seu psiquismo; motivos psicofisiológicos e psicológicos.

    c) errada- não é irrelevante o estudo dos fatores que levam a vítima a reagir

    d) errada - autoagressão se insere na tipologia "falsa vítima" ou vitima unicamente culpada (p. 188)

    e) errada - vítimas de bala perdida são vitimas completamente inocentes (p. 187)


ID
832129
Banca
PUC-PR
Órgão
DPE-PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Myra y Lopéz (2007, p.200 e seguintes) refere-se à inexatidão do depoimento por tendência afetiva, o que sugere cuidados especiais, principalmente nas situações carregadas de grande carga emocional. Manifesta-se por meio de diversos tipos de atitudes e comportamentos.


I. Identificação com a Vítima – quando a vítima apresenta fragilidade, grande sofrimento, graves dificuldades econômicas, deficiência orgânica ou psíquica ou com muitos filhos. Antipatia com a outra parte – a situação da outra parte desperta ideias preconceituosas.


II. Valor Moral – compreende-se a defesa de ideias internalizadas, que a situação da vítima demonstra terem sido transgredidos. Inclui “restaurar a verdade”, “defender o que é justo”, ou “defender os oprimidos”.


III. Falsas crenças – pode ocorrer por semelhanças de qualquer ordem (mesma formação, opção política, etnia, opção sexual) que podem incluir o fato de ter vivenciado situação similar ( a vítima foi agredida pelo marido, a entrevistadora ou a jurada também).


Está(ão) correta(s) APENAS:

Alternativas
Comentários
  • Segundo, Myra e Lopéz, o interrogatório pode falhar por confabulações do interrogado (que, por não saber determinada resposta, procurará, inconscientemente, preencher as lacunas); por perguntas que sugerem respostas preferenciais; pelo sentimento de inferioridade do interrogado (consistente no medo de dar uma resposta “tola”).Principalmente nas situações carregadas de grande cunho emocional.

    Identificação com a vítima, a identificação com a vítima acontece em lados opostos.

    A vitima apresenta fragilidade, grande sofrimento, graves dificuldades econômicas, doenças, deficiências orgânica ou psíquica, com muitos filhos ou quando há grande disparidade de poder em relação ao delinqüente.

    No pólo oposto, a vítima rica, inteligente, que se dedica a atividades de grande expressão pública.

    A identificação também pode ocorrer por semelhança de qualquer ordem que podem incluir o fato de ter vivenciado situação similar.

    Antipatia com a outra parte

    A situação da outra parte desperta idéias preconceituosas.

    Valor Moral

    Compreende a defesa de idéias internalizadas, que a situação da vítima demonstram terem sido transgredidos. Inclui “restaurar a verdade”, “defender o que é justo” defender os oprimidos” e etc.

    Falsas crenças

    O imaginário popular orienta a forma interpretar fatos e noticias. Ex: “ Policial bate nos mais fracos”.

  • Eu achei que a III ficou confusa como Falsas Crenças pelos termos semelhança e vivências similares (elementos que sugerem identificação).

    Mas é isso. Vamos lá! :)


ID
854044
Banca
FCC
Órgão
TJ-PE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Solange Maria Amaral S. Pinheiro, a criança ou o adolescente vitimizados apresentam alterações de comportamento, queixas somáticas, alterações psicológicas, refletindo algumas características comuns, podendo aparecer as mais variadas combinações dos seguintes sinais:

Alternativas
Comentários
  • "As alterações de comportamento, as queixas somáticas, as alterações psicológicas e o consequente comprometimento da criança e do adolescente vitimizado refletem características comuns desta população maltratada, podendo aparecer as mais variadas combinações destes sinais (...)
    - desconfia dos contatos com os adultos;
    - está sempre alerta, esperando que algo ruim aconteça;
    - tem receio dos pais e evita, muitas vezes, sua casa;
    - fica apreensiva quando outras crianças começam a chorar;
    - demonstra cptos que poderiam ser considerados como extremos;
    - demonstra mudanças súbitas no desempenho escolar ou no comportamento;
    - apresenta dificuldades de aprendizagem não atribuíveis a problemas físicos específicos ou a problemas no ambiente escolar."
    Fonte: Avaliação Psicológica e Lei: adoção, vitimização, separação conjugal, dano psíquico e outros temas. - Organização: Sidney Shine


ID
1006915
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A exposição de crianças à violência do casal, frequentemente, progenitores do menor, que podem estar unidos ou não por laços de conjugalidade, é um exemplo claro de

Alternativas
Comentários
  • (B)

    vitimização pode ser compreendida como um tipo de pensamento disfuncional, a partir do qual a infelicidade é vista como consequência de eventos externos.


ID
1068997
Banca
FAPERP
Órgão
TJ-PB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

São setores mais recentes da Psicologia Jurídica:

Alternativas
Comentários
  • Humilhou hum
  • É nooooooox
  • d) CORRETA.

    Nos casos de Separação e Divórcio, por exemplo, o Psicólogo pode atuar na Mediação de modo a tentar encontrar um acordo entre as partes, pois são processos que envolvem partilha de bens, guarda de filhos, estabelecimento de pensão alimentícia e direito à visitação.

     

    No caso da Vitimologia ele avalia o comportamento e a personalidade da vítima, traçando o perfil e compreendendo as reações das vítimas perante a infração penal, onde se busca averiguar se a prática do crime foi estimulada pela atitude da vítima, o que pode denotar uma cumplicidade passiva ou ativa para o criminoso. Portanto, a análise é feita desde a ocorrência até as consequências do crime. A Vitimologia também se dedica à aplicação de medidas preventivas e à prestação de assistência às vítimas, visando à reparação de danos causado pelo delito.

  • mediação e vitimologia.


ID
1265872
Banca
TJ-PR
Órgão
TJ-PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com Finkelhorn e Dziuba-Leatherman (1994), a vitimização da criança e do adolescente se constitui em três grandes categorias. Sobre o assunto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes categorias, segundo esses autores:

( ) Vitimização pandêmica.
( ) Vitimização aguda.
( ) Vitimização extraordinária.
( ) Vitimização indireta.
( ) Vitimização direta.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
1455322
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O depoimento judicial de crianças e adolescentes, especialmente no caso de violência sexual, é assunto polêmico, rebatido em diversas oportunidades por vários especialistas, assim como pelo Conselho Federal de Psicologia. Entre os argumentos mais conhecidos contrários ao chamado depoimento sem dano ou depoimento especial de crianças, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O excesso de intervenções e/ou avaliações técnicas é prejudicial e pode causar dano psíquico. Todavia, há igual desrespeito ao sujeito quando ele é obrigado a falar de um acontecimento traumático, como é o caso do Depoimento sem Dano. Mais grave ainda quando este momento é gravado, passando a constituir prova de um processo judicial. “Reconhecer a palavra da criança e do adolescente, ou o direito de se expressarem, é diferente de sacralizar a palavra destes” (MARLENE IUCKSH, 2007). O discurso de uma criança ou de um adolescente, quer em uma inquirição, quer em uma avaliação psicológica, precisa ser contextualizado e tratado conforme as vicissitudes de cada caso, jamais analisado isoladamente. Esse assunto merece amplo debate com todos os setores envolvidos, principalmente com os técnicos responsáveis pelo atendimento de tais situações. Todo o esforço deve ser feito no sentido de não expor crianças e adolescentes em situações de evidente constrangimento e sofrimento. Não acreditamos que uma sala “especialmente projetada para esse fim, a qual conterá os equipamentos próprios e adequados à idade e à etapa evolutiva do depoente”, possa garantir a “diminuição de sofrimento e não causar danos”. Questionamos: “em uma situação traumática, inúmeros sintomas podem se colocar no universo infantil, dentre eles, o silêncio. Se a criança se cala, é preciso respeitar o seu silêncio, pois é sinal que ainda não tem como falar sobre isto.” (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2007). http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2009/08/livro_escuta_FINAL.pdf

    Falando sério sobre a escuta de crianças e adolescentes envolvidos em situação de violência e a rede de proteção – Propostas do Conselho Federal de Psicologia. – Brasília: Conselho Federal de Psicologia, 2009.

  • "Não acreditamos que uma sala “especialmente projetada para esse fim, a qual conterá os equipamentos próprios e adequados à idade e à etapa evolutiva do depoente”, possa garantir a “diminuição de sofrimento e não causar danos”.(...) “em uma situação traumática, inúmeros sintomas podem se colocar no universo infantil, dentre eles, o silêncio. Se a criança se cala, é preciso respeitar o seu silêncio, pois é sinal que ainda não tem como falar sobre isto.” (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2007)"

    Essa é a posição do Conselho Federal de Psicologia. Alegando que o depoimento especial não garante o respeito com a criança vítima de violência.

  • Gab B

    o depoimento judicial desrespeita a vontade da criança em manter o silêncio, confundindo o direito de expressão com a obrigação de depor;


ID
1797742
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação à alienação parental, julgue o item subsequente.

Os critérios de diferenciação entre abuso ou descuido e a síndrome de alienação parental englobam as recordações dos filhos; a lucidez do genitor; situações patológicas da vítima; características pessoais das vítimas do abuso; e a análise do momento do abuso.

Alternativas
Comentários
  • Os critérios para diferenciar um abuso/ descuido real de uma situação de alienação parental são: 

    A. As recordações dos filhos; 

    B. A lucidez do Genitor; 
    C. Patologia do Genitor;
    D. As Vítimas do abuso;
    E. O momento do abuso.
    Podevyn 2001
  • Gabarito: Certo 

    Os critérios para diferenciar um abuso/ descuido real de uma situação de alienação parental são: 

    A. As recordações dos filhos; 


    B. A lucidez do Genitor;

    C. Patologia do Genitor;

    D. As Vítimas do abuso;

    E. O momento do abuso.

    (Podevyn 2001)

  • ERRADA!

    A alternaiva diz patologia da vítima.

  • desçam ao item 2.3 desse site que lá tem uma tabela detalhando cada categoria mencionada na questão. 

    apenas com as categorias, fica difícil entender o que elas querem dizer.

     

     

    http://www.apase.org.br/94001-sindrome.htm

  • Resposta em: http://www.apase.org.br/94001-sindrome.htm

    Item: 2.3)- Como diferenciar uma Síndrome de Alienação Parental de um caso de abuso ou de descuido.

     

     

     

  • De acordo com Gardner, os critérios de diferenciação entre abuso ou descuido e a síndrome de alienação parental englobam:

    • I) As recordações dos filhos;
    • II) A lucidez do genitor;
    • III) A patologia do genitor;
    • IV) As vítimas do abuso; e
    • V) O momento do abuso

    Gabarito: Errado


ID
1797778
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Acerca da atuação do psicólogo forense em contextos de violência e vulnerabilidade, julgue o item subsecutivo.

Ao atuar como mediador em situações de violência doméstica, o psicólogo deve adotar uma ação adversarial diante da exposição de argumentos conflitantes, e deve atentar, ainda, para o processo de vitimização, assim como para as fantasias e as assimetrias produzidas pelos cônjuges.

Alternativas
Comentários
  • Ação adversarial é julgamento, não cabe para a mediação.

  • Violência não é mediável.


ID
1916875
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Nova Veneza - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A incapacidade da criança em compreender a violência e de prever o evento abusivo e os sentimentos de impotência decorrentes das experiências de vitimização organiza os padrões de interação da criança com o ambiente de maneira fragmentada, ansiosa e confusa. Essas vivencias traumáticas são descritas no quadro clinico de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E 

    O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) pode ser definido como um distúrbio da ansiedade caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais. Esse quadro ocorre devido à pessoa ter sido vítima ou testemunha de atos violentos ou de situações traumáticas que representaram ameaça à sua vida ou à vida de terceiros. Quando ele se recorda do fato, revive o episódio como se estivesse ocorrendo naquele momento e com a mesma sensação de dor e sofrimento vivido na primeira vez. Essa recordação, conhecida como revivescência, desencadeia alterações neurofisiológicas e mentais.

  • A) a fobia específica é o medo persistente e recorrente a um determinado objeto ou circunstância que desencadeia uma forte reação de ansiedade, sempre que apresentado ao paciente fóbico.  Os critérios para realização do diagnóstico exigem as seguintes condições: um objeto claramente identificável (nos demais transtornos fóbicos e ansiosos nem sempre o objeto é claramente identificável); este objeto sempre que apresentado desencadeia uma forte reação de medo, ansiedade ou mal estar no paciente, podendo chegar a uma crise semelhante a crise de pânico. As fobias, em geral, caracterizam-se pela ausência de motivo para despertar o medo constatado, ou por ser o medo exagerado diante do objeto fóbico. As pessoas com fobia específica não apresentam uma história de traumas, injúrias ou ameaças decorrentes da exposição aos objetos mais comuns da fobia específica.

     

    http://www.psicosite.com.br/tra/ans/fobias.htm

  • B) Transtorno da conduta

    Na base do transtorno da conduta está a tendência permanente para apresentar comportamentos que incomodam e perturbam, além do envolvimento em atividades perigosas e até mesmo ilegais. Esses jovens não aparentam sofrimento psíquico ou constrangimento com as próprias atitudes e não se importam em ferir os sentimentos das pessoas ou desrespeitar seus direitos. Portanto, seu comportamento apresenta maior impacto nos outros do que em si mesmo. Os comportamentos anti-sociais tendem a persistir, parecendo faltar a capacidade de aprender com as conseqüências negativas dos próprios atos.

     

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462000000600004

  • C) A literatura da área classifica como transtornos disruptivos aqueles em que os comportamentos característicos associados são de transgressão de normas, desafiadores e antissociais, que causam muito incômodo nas pessoas por serem problemas externalizantes, de grande impacto no ambiente social, em geral com implicações severas (Koch & Gross, 2005; Veiga, 2007). Dessa forma, crianças disruptivas geram sentimentos negativos muito fortes nos outros, como raiva, frustração e ansiedade (Friedberg & McClure, 2001). Segundo o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (American Psychiatric Association [APA], 2002), essa classificação mais geral é composta por dois transtornos: o transtorno da conduta e o transtorno desafiador de oposição (TDO), que atingem crianças e adolescentes.

    - Transtorno da conduta

    Um dos transtornos psiquiátricos mais observados na infância é o transtorno da conduta, especialmente envolvendo comportamentos agressivos ou vandalismo (Bordin & Offord, 2000; Koch & Gross, 2005). O transtorno tem frequência maior em crianças do gênero masculino, assim como a sintomatologia apresentada também difere em relação ao gênero da criança. Isto é, em meninos há predominância de comportamentos de enfrentamento, como brigas, enquanto nas meninas há predominância de comportamentos sem enfrentamento, como mentir, fugir e prostituir-se (Koch & Gross, 2005).

    - Transtorno desafiador de oposição

    Segundo o DSM-IV-TR (APA, 2002), são oito os critérios para identificar a criança ou o adolescente com TDO, sendo que esses sintomas devem persistir pelo período mínimo de seis meses. São eles: perder a calma, discutir com adultos, desafiar ou negar-se a obedecer, emitir comportamentos para incomodar as pessoas, deliberadamente culpar terceiros por seus comportamentos, irritabilidade, estar enraivecido constantemente, comportamentos vingativos e rancorosos. Outro ponto importante é que esses comportamentos devem ser apresentados em lugares públicos, além da escola e da casa.

     

     

    http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-56872011000200005


ID
2053111
Banca
FAURGS
Órgão
TJ-RS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação à atuação do psicólogo jurídico, observe as atividades abaixo.

I- Estudo dos testemunhos nos processos criminais e avaliação de falsas memórias em depoimentos de testemunhas.

II - Atendimento à vítima de violência doméstica, intervenção no processo de vitimização e criação de medidas preventivas associadas ao tema.

III - Acompanhamento e tratamento em casos de sofrimento psíquico no âmbito das relações de trabalho.

IV - Participação na seleção e formação geral ou específica de pessoal das polícias civil, militar e do exército.

V - Intervenção em processos de separação, disputa de guarda, regulamentação de visitas e destituição do poder familiar.

Quais fazem parte do escopo de atuação do psicólogo jurídico? 

Alternativas
Comentários
  • Que questão é essa?

  • Gabarito D

  • Alguém explica o pq a IV é verdadeira?

  • Também nao entendo porque a 4 é verdadeira

     

  • Quando o Psicólogo Jurídico trabalha nas Forcas Armadas, ele atua na seleção e formação geral ou específica de pessoal das polícias civil, militar e do exército. Motivo, pela qual, o item IV está correto. 

    *umas das subdivisões da Psicologia Jurídica - Psicologia Policial e das Forças Armadas*

    Veja Link:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872004000100006 

    ( antes de qualquer dúvida, pesquisar :) 

  • IV - Participação na seleção e formação geral ou específica de pessoal das polícias civil, militar e do exército.

     

    iSSO É PAPEL DO PSICÓLOGO ORGANIZACIONAL

  • A Psicologia Jurídica está subdividida da seguinte forma4:

    Psicologia Jurídica e o Menor. No Brasil, por causa do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, a criança passa a ser considerada sujeito de direitos. Muda-se o enfoque da criança estigmatizada por toda a significação representada pelo termo �menor�. Este termo �menor� forjou-se no período da Ditadura para se referir à criança em situação de abandono, risco, abuso, enfim, à criança vista como carente. Denominá-la como menor era uma forma de segregá-la e negar-lhe a condição de sujeito de direitos. Em virtude disso, no Brasil, denominamos assim este setor da Psicologia Jurídica e as questões da Infância e Juventude.

    Psicologia Jurídica e o Direito de Família: separação, disputa de guarda, regulamentação de visitas, destituição do pátrio poder. Neste setor, o psicólogo atua, designado pelo juiz, como perito oficial. Entretanto, pode surgir a figura do assistente técnico, psicólogo perito contratado por uma das partes, cuja principal função é acompanhar o trabalho do perito oficial.

    Psicologia Jurídica e Direito Cível: casos de interdição, indenizações, entre outras ocorrências cíveis.

    Psicologia Jurídica do Trabalho: acidentes de trabalho, indenizações.

    Psicologia Jurídica e o Direito Penal (fase processual): exames de corpo de delito, de esperma, de insanidade mental, entre outros procedimentos.

    Psicologia Judicial ou do Testemunho, Jurado: é o estudo dos testemunhos nos processos criminais, de acidentes ou acontecimentos cotidianos.

    Psicologia Penitenciária (fase de execução): execução das penas restritivas de liberdade e restritivas de direito.

    Psicologia Policial e das Forças Armadas: o psicólogo jurídico atua na seleção e formação geral ou específica de pessoal das polícias civil, militar e do exército.

    Vitimologia: busca-se a atenção à vítima. Existem no Brasil programas de atendimentos a vítimas de violência doméstica. Busca-se o estudo, a intervenção no processo de vitimização, a criação de medidas preventivas e a �atenção integral centrada nos âmbitos psico-socio-jurídicos� (Colegio de Psicólogos de España, 1998, p. 117).

    Mediação: trata-se de uma forma inovadora de fazer justiça. As partes são as responsáveis pela solução do confl ito com ajuda de um terceiro imparcial que atuará como mediador. De acordo com Colegio Ofi cial de Psicólogos de España �la base de esta nueva técnica está en una manera de entender las relaciones individuo-sociedad distinta, sustentada por la autodeterminación y la responsabilidad que conducen a un comportamiento cooprativo e pacífico� (1998, p. 117). A mediação pode ser utilizada tanto no âmbito Cível como no Criminal.

  • I- Estudo dos testemunhos nos processos criminais e avaliação de falsas memórias em depoimentos de testemunhas. ok

     

    II - Atendimento à vítima de violência doméstica, intervenção no processo de vitimização e criação de medidas preventivas associadas ao tema. ok

     

    III - Acompanhamento e tratamento em casos de sofrimento psíquico no âmbito das relações de trabalho. 

     

    IV - Participação na seleção e formação geral ou específica de pessoal das polícias civil, militar e do exército. 

     

    V - Intervenção em processos de separação, disputa de guarda, regulamentação de visitas e destituição do poder familiar.

     

  • Não sabia que psicólogo das forças armadas e polícia está incluso na denominação psicologia jurídica.

  • E essa IV aí?????

  • III. O psicólogo não deve tratar, nesse caso.


ID
2313274
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O trabalho técnico do psicólogo junto às instituições de Justiça foi tema na I Mostra Nacional de Práticas em Psicologia e suas atividades foram organizadas em alguns campos. A atuação do psicólogo jurídico no campo da violência doméstica, atendendo mulheres maltratadas e vítimas de abuso sexual inclui-se na Psicologia Jurídica e

Alternativas
Comentários
  • A vitimologia tem por objetivo estudar o comportamento da vítima, buscando compreender se determinado comportamento da vítima gerou ou influenciou uma prática delitiva, além de analisar os efeitos do crime na pessoa da vítima. 

     

    http://www.apersonalidadejuridica.com.br/2015/10/conceito-de-vitima-vitima-e-pessoa-que_14.html


ID
2343550
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na justiça restaurativa, a vítima:

Alternativas
Comentários
  • Justiça restaurativa é uma técnica de solução de conflito e violência que se orienta pela criatividade e sensibilidade a partir da escuta dos ofensores e das vítimas.

    GABARITO: A

  • (A)

    A Justiça Restaurativa é um conjunto ordenado e sistêmico de princípios, métodos, técnicas e atividades próprias, que visa à conscientização sobre os fatores relacionais, institucionais e sociais motivadores de conflitos e violência, e por meio do qual os conflitos que geram dano, concreto ou abstrato são solucionados.

    Citarei alguns exemplos:

    ➢ A Lei dos Juizados Especial Criminais (Lei nº 9.099/95), visando estimular a Justiça Consensual (Restaurativa ou Pacificadora), apresenta a possibilidade de Composição Civil dos Danos (autor compensa a vítima por meio de acréscimo patrimonial) e Transação Penal (antecipação de penas restritivas de direito em troca do cumprimento de algumas condições);

    ➢ Lei nº 9.807/99, criando instrumentos de proteção às testemunhas e vítimas;

    ➢ Lei nº 11.340/06 (Lei Maria da Penha) com diversos mecanismos de proteção da vítima mulher (medidas protetivas), procedimentos céleres e impossibilidade de penas de caráter puramente pecuniário;

    ➢ Lei nº 11.719/08, responsável por modificar o Código de Processo Penal no sentido de obrigar o juiz no momento da sentença penal condenatória a fixar valor mínimo de indenização visando a reparação dos danos sofridos pela vítima.


ID
2343556
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação ao fenômeno da violência cometida contra a infância, é possível distinguir a vitimização da vitimação. A vitimização pode ser definida como:

Alternativas
Comentários
  • "No que se refere à violência sexual contra crianças e adolescentes (uma das formas de vitimizar a população infanto-juvenil), há que se considerar o processo de vitimação no qual as famílias destes sujeitos estão inseridas, ou seja, num contexto marcado pela violência estrutural, constitutiva da sociedade burguesa. Com relação a isso, é imprescindível a análise das mudanças e transformações que, ao longo da história, vem ocorrendo com a família, sendo a maioria delas reflexo das alterações que, a partir de um contexto mais amplo, vão se apresentando na sociedade. Nesse sentido, torna-se necessária também a identificação das múltiplas expressões da questão social vivenciadas pelas famílias de crianças e adolescentes vitimizadas pela violência sexual, na forma de abuso e exploração sexual, contribuindo para a análise da relação existente entre os fenômenos de vitimação ou violência estrutural e vitimização, ambos entendidos como formas de violência."

     

    http://www.redalyc.org/html/3215/321527164007/

  • Gabarito: letra C


    "Ao organizar a sociedade, os seres humanos utilizam vários eixos de hierarquização, estabelecendo regras culturais, sociais, éticas e legais para reger o comportamento de indivíduos na coletividade. As regras de autoridade, gênero e idade são fatores de grande importância na análise das relações sociais e interpessoais da violência sexual dentro do espaço doméstico ou fora do mesmo. A regra da autoridade determina o domínio do mais forte sobre o mais fraco, enquanto que a de gênero, regula as relações entre homens e mulheres. A regra de idade, de um lado rege as relações entre crianças e adolescentes e, do outro, as relações entre adultos detentores do poder e desses sobre os primeiros, socialmente excluídos do processo decisório 9." Aqui as autoras estão falando de VITIMIZAÇÃO SEXUAL


    fonte: https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0102-311X2004000200013&script=sci_arttext&tlng=es



  • Gab C

    uma forma de aprisionar a vontade e o desejo da criança, de submetê-la ao poder do adulto, objetivando coagi-la a satisfazer seus interesses, expectativas ou paixões;

  • ·        Vitimação ou violência estrutural: aquela caracterizada por condições extremamente adversas de vida, que geram uma imensa população de pessoas vivendo na miséria, com fome, habitação precária ou até mesmo deficiente, dificuldade de acesso ao mercado de trabalho, sofrendo no cotidiano a violação sistemática dos direitos humanos. à São as consequências da desigualdade social e da pobreza.

     

    ·        Vitimização: violência inerente às relações interpessoais adulto-criança. à Pressupõe necessariamente o abuso, enquanto ação, ou omissão de um adulto, capaz de criar dano físico ou psicológico à criança à Crianças vítimas dessa violência têm aprisionado suas vontades e desejos, estando submetidas ao poder do adulto, a fim de coagi-la a satisfazer os interesses, as expectativas ou as paixões deste. 


ID
2492581
Banca
FUNDATEC
Órgão
IGP-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com Furniss (1993), o dano secundário e a vitimização das crianças que sofreram abuso sexual acontecem em cinco níveis, quais sejam:

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Comentários
  • Estigmatização social – Traumatização secundária no processo interdisciplinar – Traumatização secundária no processo família-profissional – Traumatização secundária no processo familiar – Traumatização secundária no processo individual.  

  • No abuso sexual da criança, qualquer intervenção profissional deve, consequentemente, ter como objetivo principal evitar o dano secundário pela intervenção, antes de se dedicar à tarefa terapêutica primária de tratar o trauma decorrente do próprio abuso sexual.

    O dano secundário e a vitimização das crianças que sofreram abuso sexual acontece em cinco níveis.

    1) Estigmatização social. As crianças que sofreram abuso sexual e suas famílias podem se tornar socialmente estigmatizadas pela reação dos vizinhos, escolas e companheiros. A criança muitas vezes também é vitimizada pelas consequências da separação familiar. Dificuldades materiais e sociais trazidas pelos problemas adicionais quando as pessoas que cometeram o abuso deixam a família sem amparo financeiro.

    2) Traumatização secundária no processo interdisciplinar. As crianças que sofreram abuso sexual podem ficar perturbadas pela vitimização secundária quando são arrastadas para conflitos institucionais estruturais e conflitos-por-procuração nas redes profissionais. A traumatização secundária pelos conflitos institucionais estruturais acontece mais frequentemente nos conflitos entre o sistema legal e as necessidades psicológicas e de proteção da criança. Isso baseia-se no fato de que o sistema legal ainda não se adaptou completamente ao aspecto dos direitos humanos da criança como um sujeito perante a lei, que não obstante é estruturalmente dependente do cuidado adulto. Conflitos-por-procuração nas redes profissionais ocorrem em todos os níveis e conduzem a respostas de ação não-terapêuticas, resultando em terapia antiterapêutica, proteção da criança promotora-de-abuso e prevenção de crime promotora-de-crime, que podem todas resultar em grave trauma secundário na criança.

    3) Traumatização secundária no processo família-profissional. No processo família-profissional, a traumatização secundária acontece como um resultado da escolha da intervenção profissional básica e através de mudanças da forma básica da intervenção pelas famílias e membros da família. Os profissionais podem escolher uma Intervenção Punitiva Primária ou uma Intervenção Primária Protetora da Criança, em primeiro lugar, tanto quanto as famílias  e membros da família podem conseguir influenciar a rede profissional de uma maneira que transforma uma Intervenção Terapêutica Primária em uma Intervenção Punitiva Primária ou em uma Intervenção Primária protetora da Criança.

    continua...

  • continuação...

    Se, no processo interacional família-profissional, as famílias ou os profissionais impedem uma Intervenção Terapêutica primária, um dano secundário semelhante pode ser infligido à criança em uma intervenção punitiva primária ou em uma intervenção primária protetora da Criança.

    Traumatização secundária no processo familiar. A falta de crença na criança, negação por parte das pessoas que cometeram o abuso e dos membros da família, em casos não comprovados de abuso sexual da criança  podem levar ao dano secundário na criança, o que também pode acorrer de pais, irmãos e outros membros da família usarem a criança, castigando-a e acusando-a por todos os  problemas como um resultado da revelação.

    5) Traumatização secundária no processo individual. As crianças que sofreram abuso sexual podem finalmente induzir traumatização secundaria de seu próprio comportamento. Elas frequentemente provocam punição ou novo abuso através de comportamento sexualizado ou maliciosos que as torna mais vulneráveis e incapazes de se protegerem de novos abusos é consequência de sua própria comunicação sexualizada, desse processo pode facilmente conduzir à indução de ciclos de vitimização secundária e abuso.

     


ID
2526268
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Nos casos envolvendo violência contra mulheres podemos considerar a ocorrência de uma vitimização primária que é atribuída ao próprio agente que, com sua conduta, causa sofrimento físico ou mental à vítima. É preciso, porém, também considerar a existência de uma vitimização secundária, que pode ser reconhecida de modo direto

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Comentários
  • Vitimização primária: Constrangimento físico, psicológico e, muitas vezes, material, dependendo da natureza da infração, da relação com o causador do perigo ou até da personalidade da vítima. A vitimização primária pode ser entendida como aquela que acontece na prática do crime, através da conduta delituosa do agente que viola os direitos da vítima. Vitimização secundária: Consequências da vitimização primária: dor física, psicológica, material e moral decorrente do crime, a vítima é posta diante de uma crucial questão: expor o fato ao judiciário ou deixá-lo de lado? Também chamada de sobrevitimização, a vitimização secundária pode ser entendida como aquela causada pelas instâncias formais que detêm o controle sobre o âmbito social (delegacias, Ministério Público etc.) abrangendo os custos pessoais derivados da intervenção do sistema legal que incrementam os padecimentos da vítima. É, portanto, o desrespeito às garantias e aos direitos fundamentais das vítimas de crime no curso do processo penal. Ao procurar amparo da polícia, muitas vezes a vítima não é tratada como deveria, isto é, como um sujeito de direito, mas sim como mero objeto de investigação.Vitimização  terciária: Quando em contato com o grupo familiar ou em seu meio ambiente social como trabalho, escola, vizinhança, igreja etc. Em que a vítima vive ela for vitimada pelos que a cercam, estaremos diante da vitimização terciária.Após a divulgação do crime, a tendência das pessoas que rodeiam a vítima é de se afastarem, principalmente quando tratar de crimes contra os costumes, que são considerados estigmatizantes. Diante de olhares atravessados, comentários maldosos, perguntas indecentes e indiscretas e até mesmo brincadeiras, a vítima mais uma vez se sente humilhada e constrangida, o que faz com que ela não se permita viver dignamente em sociedade. Visto isso, a pressão imposta à vítima pela sociedade, traz à tona o que primordialmente não deveria acontecer, que é a vitimização terciária. É importante ressaltar que tanto a vitimização secundária quanto a terciária acontecem frequentemente causando o distanciamento da vítima para com a justiça, haja vista que ela deixa de acreditar que seu dano será reparado e também porque muitas vezes são desacreditadas a ingressarem no meio jurídico para pleitear seus direitos.

  • Gabarito E

     

     

     

    Processos de vitimização


    ✓ vitimização primária: é aquela causada pelo cometimento do crime. Provoca danos materiais, físicos e psicológicos, e ocasiona mudanças de hábitos e alterações de conduta;

     

    ✓ vitimização secundária: é decorrente do tratamento dado pelas ações ou omissões das instâncias formais de controle social. Decorre do fato de ser a vítima, por vezes, tratada como suspeito. A vitimização secundária pode se apresentar mais grave que a primária, uma vez que, além dos danos causados à vítima, ocasiona a perda de credibilidade nas instâncias formais de controle;


    ✓ vitimização terciária: decorre da falta de amparo dos órgãos públicos e da ausência de receptividade social em relação à vítima.

     

     

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • vitimização secundária é o produto da equação que envolve as vítimas primárias e o Estado em face do exercício do controle formal. Em outras palavras, é o ônus que recai na vítima em decorrência da operação estatal para apuração e punição do crime. Ex.: além de sofrer as consequências diretas da conduta (vitimização primária), uma pessoa que é lesionada deverá seguir a uma delegacia de polícia, aguardar para ser atendida, passar por um exame de corpo de delito, prestar depoimento em juízo, enfim, estará à disposição do Estado para que o autor do crime seja punido.

     

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    Gabarito: E

  • Em suma, a vitimização secundária é decorrente da persecução penal.

    Ex: Vítima de estupro, que tem de contar os fatos ao pm, ao delegado, ao escrivão, ao juiz.

    Fazem parte do controle social formal (Exercido pelo Estado por meio dos seus órgãos).


ID
2538814
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Um dos aspectos importantes a serem estudados na área da Psicologia Jurídica, diz respeito à Vitimologia. De acordo com MESSA (2010): “A Vitimologia é o estudo da influência da vítima na ocorrência de um delito, além de estudar os vários momentos do crime, desde a sua ocorrência até as suas consequências. Tem por objetivo estabelecer a relação existente entre o que determinou a aproximação entre a vítima e o criminoso, a permanência e a evolução desse estado.” (p. 67).
A autora apresentada cita em sua obra MENSELSOHN (1956) que classificou tipos de vítimas. Dentre as classificações, há uma modalidade em que as vítimas são classificadas em: vítima infratora; vítima simuladora e vítima imaginária. Assinale a alternativa que apresenta o tipo de modalidade acima descrita:

Alternativas
Comentários
  • Ou ainda, pseudo-vítima, consoante as classificações de Mendelsohn.

  • Vítima mais culpável ou unicamente culpável.

    Vítima infratora: cometendo uma infração o agressor cai vítima exclusivamente culpável ou ideal, se trata do caso de legitima defesa, em que o acusado deve ser absolvido.

    Vítima simuladora: o acusador que premedita e irresponsavelmente joga a culpa ao acusado, recorrendo a qualquer manobra com a intenção de fazer justiça num erro.

    Meldelsohn conclui que as vítimas podem ser classificadas em 3 grandes grupos para efeitos de aplicação da pena ao infrator:

  • @Diego,

    A pseudovítima, no caso, seria a vítima mais culpada que o criminoso.

  • GAB A- Vítima unicamente culpada. 

    Subdivide-se em: 

    o Vítima infratora – comete um delito e no final se torna vítima. Por exemplo, legítima defesa (começa como agressor e depois torna-se vítima). 

    o Vítima simuladora – através de uma premeditação a vítima induz a acusação de outra pessoa, gerando um erro judiciário.  

    o Vítima imaginária – a pessoa acredita que é vítima de um crime, mas, na realidade, nunca ocorreu.  

     Classificação das vítimas 

    Segundo Mendensohn, seguindo uma escala gradativa de culpa, pode-se a vítima pode ser classificada em:  

    • Vítima completamente inocente (vítima ideal) 

    É a vítima que não contribui para que a ação ocorra. Cita-se, como exemplo, a vítima que tem sua bolsa arrancada enquanto caminha.  

    • Vítima de culpabilidade menor (vítima por ignorância) 

    É aquela que contribui, de alguma forma, para o resultado danoso. 

     

    Exemplo: frequentando locais perigosos, expondo objetos de valor, sem que possua a devida cautela. Há um grau pequeno de culpa que ocasiona a vitimização.  

    • Vítima voluntária ou tão culpada 

    É aquela cuja participação ativa é imprescindível para a caracterização do crime. 

    Exemplo: estelionato – torpeza bilateral. 

    • Vítima mais culpada que o infrator. 

    A vítima incita/provoca o infrator 

    Exemplo: lesões corporais, homicídios privilegiados (após injusta provocação da vítima). 

    • 


ID
5377672
Banca
IBFC
Órgão
SEAP-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Vitimologia é o estudo da influência da vítima na ocorrência de um delito, além de estudar os vários momentos do crime, desde a sua ocorrência até as suas consequências. Tem por objetivo estabelecer a relação existente entre o que determinou a aproximação entre a vítima e o criminoso, a permanência e a evolução desse estado. (in MESSA, 2010, p. 67). A partir do texto, analise as seguintes afirmativas:
I. Os principais avanços gerais dos estudos em relação à vítima se relacionam à concepção do delito como um fato histórico, interpessoal, comunitário e social.
PORQUE
II. O risco de vitimização não é diferencial para cada pessoa e delito.
Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • I. Os principais avanços gerais dos estudos em relação à vítima se relacionam à concepção do delito como um fato histórico, interpessoal, comunitário e social.

    II. O risco de vitimização não é diferencial para cada pessoa e delito.

  • (A)

    (I) Correta: Os principais avanços gerais dos estudos em relação à vítima se relacionam à concepção do delito como um fato histórico, interpessoal, comunitário e social.

    (II) Errada: O risco de vitimização é diferencial para cada pessoa e delito.