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Prova Ápice Consultoria - 2022 - Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB - Técnico em Enfermagem PSF


ID
5613676
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Lya Luft abaixo e responda a questão:


Educação: reprovada

Lya Luft

        Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.

        Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?

        De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.

        Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.

        Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.

        Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?

        Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir à escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada.

Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/augusto-

nunes/8216-educacao-reprovada-8217-um-artigo-de-lya-luft/.

No texto “Educação: reprovada”, ao fazer uma crítica sobre as condições em que se encontram a educação, no Brasil, Lya Luft afirma que o indivíduo alfabetizado é aquele que: 

Alternativas

ID
5613679
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Lya Luft abaixo e responda a questão:


Educação: reprovada

Lya Luft

        Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.

        Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?

        De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.

        Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.

        Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.

        Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?

        Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir à escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada.

Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/augusto-

nunes/8216-educacao-reprovada-8217-um-artigo-de-lya-luft/.

De acordo com Lya Luft, no artigo acima, a educação continuará reprovada se:

Alternativas

ID
5613682
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Lya Luft abaixo e responda a questão:


Educação: reprovada

Lya Luft

        Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.

        Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?

        De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.

        Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.

        Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.

        Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?

        Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir à escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada.

Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/augusto-

nunes/8216-educacao-reprovada-8217-um-artigo-de-lya-luft/.

Podemos substituir o termo destacado no seguinte excerto “Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada”, sem modificações no sentido, por:  

Alternativas
Comentários
  • Linguagem rebuscada. Excessivamente formal, com muitos termos técnicos, que demonstra um vocabulário refinado e amplo.


ID
5613685
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Lya Luft abaixo e responda a questão:


Educação: reprovada

Lya Luft

        Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.

        Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?

        De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.

        Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.

        Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.

        Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?

        Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir à escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada.

Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/augusto-

nunes/8216-educacao-reprovada-8217-um-artigo-de-lya-luft/.

Leia as afirmativas a seguir e as analise, como falsas (F) ou verdadeiras (V).

I. O termo em destaque no excerto “Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade” exerce função sintática de aposto;

II. A oração destacada no excerto “Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada.” classifica-se como oração subordinada adjetiva;

III. No excerto “Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada”, as palavras em destaque são classificadas morfologicamente como pronomes relativos.

Conclui-se, após análise das afirmativas, que a sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • No excerto “Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada”, as palavras em destaque são classificadas morfologicamente como pronomes relativos.

    O primeiro que exerce a função de pronome relativo (é possível substituí-lo por "Faxinar a ignorância" . O segundo que exerce a função de conjunção subordinada.

    Por esse motivo o item 3 e falso

  • II) Trata-se de uma oração subordinada explicativa restritiva, pois restringe o significado de faxina a ignorância. Este tipo de oração é sempre separado por vírgulas.

  • As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritivasExplicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas. ... Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas.

    Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/oracao-subordinada-adjetiva.htm#:~:text=As%20orações%20subordinadas%20adjetivas%20classificam,da%20oração%20principal%20por%20vírgulas.&text=Restritivas%3A%20restringem%20o%20significado%20do,da%20oração%20principal%20por%20vírgulas.

  • III - primeiro QUE (pode ser substituido por "O qual") é pronome relativo... o segundo, uma CONJUNCAO INTEGRANTE. pois pode ser substituido por ISSO

  • R: (C)

  • Trocando o "que" por "a qual" - pronome relativo, sendo pronome relativo, logo  classifica-se como oração subordinada adjetiva. É o caso do item II

  • I. O termo em destaque no excerto “Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade” exerce função sintática de aposto; verdadeira. Está entre vírgulas.

    II. A oração destacada no excerto “Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada.” classifica-se como oração subordinada adjetiva; verdadeira. A partícula "que" é um pronome que retoma um termo anterior. Oração subordinada adjetiva restritiva.

    III. No excerto “Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada”, as palavras em destaque são classificadas morfologicamente como pronomes relativos. Falsa. O primeiro "que" pronome, que retoma "faxinar a ignorância" o segundo " que" conjunção; basta troca por isso para provar que é uma conjunção.


ID
5613688
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No que diz respeito à estrutura e formação das palavras, analise, como falsas (F) ou verdadeiras (V), as afirmativas abaixo:

I. Eufonia significa uma combinação de sons harmônicos e agradáveis aos ouvidos;

II. Composição é “um processo de multiplicação e reaproveitamento de um vocábulo pelo acréscimo de sufixos e prefixos”;

III. As palavras “envelhecer”, “abençoar” e “aterrar” são formadas por meio da derivação parassintética;

IV. Um substantivo é chamado de deverbal quando ele origina um verbo.

Conclui-se, após análise das afirmativas, que a sequência correta é: 

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    Só não entendi a assertiva IV, sobre substantivo deverbal, uma vez que substantivo deverbal tem similaridade com a derivação regressiva a qual o substantivo deriva de verbos...

  • I. Eufonia significa uma combinação de sons harmônicos e agradáveis aos ouvidos;

    II. Composição é “um processo de multiplicação e reaproveitamento de um vocábulo pelo acréscimo de sufixos e prefixos”;

    errado composição e a formação de palavras por afixos, não há a possibilidade de multiplicação ou algo do tipo.

    III. As palavras “envelhecer”, “abençoar” e “aterrar” são formadas por meio da derivação parassintética;

    EN VELHE CER / A BENÇO AR / A TERR AR /

    DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA E O ACRESSIMO DE SUFIXO E PREFIXO NA MESMA PALAVRA!

    IV. Um substantivo é chamado de deverbal quando ele origina um verbo.

    ESTÁ AO CONTRÁRIO O SUBSTANTIVO É CHAMADO DE DEVERBAL QUEANDO ELE SE ORIGINA DE UM VERBO.

    EXEMPLO;

    COMPRAR-COMPRA

    RESGATAR-RESGATE

    PERDER-PERDA

    TROCAR-TROCA

    O VERBO QUE DA ORIGEM AO SUBSTANTIVO DEVERBAL E NÃO O SUBSTANTIVO QUE DA ORIGEM AO VERBO !

  • I. Eufonia significa uma combinação de sons harmônicos e agradáveis aos ouvidos;

    II. Composição é “um processo de multiplicação e reaproveitamento de um vocábulo pelo acréscimo de sufixos e prefixos”;

    errado composição e a formação de palavras por afixos, não há a possibilidade de multiplicação ou algo do tipo.

    III. As palavras “envelhecer”, “abençoar” e “aterrar” são formadas por meio da derivação parassintética;

    EN VELHE CER / A BENÇO AR / A TERR AR /

    IV. Um substantivo é chamado de deverbal quando ele origina um verbo.

    ESTA AO CONTRÁRIO O SUBSTANTIVO E CHAMADO DE DEVERBAL QUEANDO ELE SE ORIGINA DE UM VERBO.

    EXEMPLO

    COMPRAR-COMPRA

    RESGATAR-RESGATE

    PERDER-PERDA

    TROCAR-TROCA

    O VERBO QUE DA ORIGEM AO SUBSTANTIVO DEVERBAL E NÃO O SUBSTANTIVO QUE DA ORIGEM AO VERBO !

  • Não entendi a IV

  • Ygor leal silva

    "Um substantivo é chamado de deverbal quando ele origina um verbo" ERRADO!!

    Na verdade é o verbo que origina o substantivo. O fenômeno chamado de derivação regressiva!

    A derivação regressiva é comumente associada à formação de substantivos derivados de  (também chamados de substantivos deverbais). Observe como se dá a retirada de um morfema do verbo para a formação do :

    CANT  A  R

    radical + vogal temática + desinência verbal

    O verbo cantar origina um substantivo derivado: a palavra “canto”:

    CANT  O

    radical + desinência nominal

    As palavras são formadas pela redução de uma palavra primitiva e, assim, dão origem a uma palavra derivada.

    espero ter ajudado!


ID
5613691
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as frases abaixo, atentando ao vocábulo que se repete em todas elas.

1) Desculpe-me pelo bolo que te dei ontem.

2) O bolo do seu aniversário estava delicioso.

3) Tenho um bolo de papéis velhos para reciclagem na minha casa.

Após leitura das frases, conclui-se que a palavra bolo indica um caso de:

Alternativas
Comentários
  • Polissemia- quando uma mesma palavra tem mais de um sentido, como é o caso dessa questão.

    Hiponímia- termo que caracteriza um grupo mais amplo em relação a um mais específico. ex: Flores. Na categoria das flores, há subcategorias de tipos especificos de flores

    Sinonimia- Relação estabelecida entre duas ou mais palavras que apresentam significados iguais ou semelhantes. EX: cômico – engraçado.

    Hiperonímia- termo que indica uma categoria específica dentro de um grupo mais amplo. ex: Rosas, margaridas e bromélias. Nesse caso, são categorias especificas das flores. Esse conceito está totalmente interligado com a hiponímia

    Homonímia- relação de palavras de mesma escrita, mas de significados diferentes (palavras homogrofas). Além disso, tem mais outros dois tipos:

    Homófonas – São as palavras iguais na pronúncia, porém diferentes na escrita.

    Exemplos: cela (substantivo) – sela (verbo) / cessão (substantivo) – sessão (substantivo);

    Perfeitas: São as palavras iguais tanto na pronúncia como na escrita.

    Exemplos: cura (verbo) – cura (substantivo); cedo (verbo) – cedo (advérbio).

    obs: um grupo mais amplo, pode assumir, dependendo do contexto, a função de hiperonimia, ou seja, ser uma categoria mais especifica. Flores pode, por exemplo, ocupar a função de hipônimo. ex: A flora brasileira é composta por uma variedade de flores, árvores e outros tipos de vida vegetal. Nesse caso, flores é hipônimo de flora

  • Pq não são Homonímias?

  • Pq não são Homonímias?

  • Pâmela Ribeiro, homônimos são palavras que possuem a pronúncia igual, mas significam coisas totalmente distintas.

    Exemplo:

    Ele era um menino insipiente (= um menino que ignorante)

    Ele era um estagiário incipiente (= que estava no começo)

    No caso da questão, a polissemia é a propriedade de uma palavra ou expressão que apresenta vários sentidos além de seu sentido original

    Exemplo: manga (manga da camiseta, ou manga fruta).

  • Homonímia: palavras com escrita diferentes, significados diferentes, porém com o pronuncia (som) iguais.

    Ex: sessão, cessão e seção

    .

    .

    Polissemia: palavras com escrita iguais e significados distintos (diferentes).

    Ex1: da própria questão - bolo

    Ex2: boca: boca de alguém ou a boca do fogão, a boca do saco entre outros.

    Ex3: banco: banco de sentar, banco instituição financeira.

  • Poderia ser Homônimos Perfeitos né?! Duas respostas certas, a meu ver. Mas em concurso, às vezes temos que escolher a "menos errada", "a mais certa", "a mais específica".
  • CUIDADO

    Há elevado número de comentários que confundem homonímia e polissemia:

    São conceitos distintos que não devem ser confundidos;

    Na relação de homonímia, possuímos dois termos que apresentam semelhanças de grafia (homógrafos), de pronúncia (homófonos) ou de grafia e pronúncia (perfeitos);

    Ex:

    Manga - Parte da vestimenta que cobre os braços;

    Manga - Fruto da mangueira;

    Na relação de polissemia, possuímos um único termo que apresenta diversos sentidos. A presença de um único termo, ainda que sob diferentes formas, pode ser asseverado com base na formação etimológica:

    Ex:

    Gato: animal mamífero e pessoa atraente

    (com origem comum na palavra em latim cattus)

    Bala: projétil de arma de fogo e guloseima de açúcar

    (com origem comum na palavra em francês balle)

  • Gabarito : E

  • Ajuda a diferenciar:

    polissemia é um fenômeno linguístico que consiste na existência de um termo com mais de um significado.

    Em algumas questões é possível perceber que a palavra mantém a mesma classe gramatical.

    Ex:

    O ponto de ônibus

    O ponto na prova

    Já a homonímia está relacionada com palavras com mesma pronúncia e/ou mesma grafia; porém, com significados diferentes.

  • Lembrei do polissíndeto;

    ´´Não vivemos apenas com amor e carinho e denguinho.``

  • Acho que têm duas respostas corretas, não seria homônimos perfeitos também? Mesma pronúncia, mesma grafia mas significados diferentes, alguém poderia esclarecer?

  • Muitas explicações EXEMPLARES que ajudam o não-assinante mas o que custa colocar a alternativa ?

    GABARITO E


ID
5613694
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale, abaixo, a alternativa que apresenta a palavra e seu respectivo significado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (D)

    Já cruzei com alguns homônimos que, vira e mexe, estão caindo em prova. Alguns deles:

    incipiente = que está no começo

    insipiente = não sapiente, que não sabe, ignorante

    despercebido = que não foi notado

    desapercebido = sem provisão, munição. Ex.: Fui ao mercado desapercebido e não consegui comprar tudo o que precisava (a pessoa estava desapercebida, sem dinheiro)

    deferimento = concessão (Obtivemos o deferimento da cautelar)

    diferimento = adiamento (O juiz diferiu o prazo sine die)

    taxar = colocar o preço ou qualidade (Taxou o colega de homem nobre)

    tachar = censura, defeito (Tachou o colega de mentiroso)

    vultuoso = congestão da face, vermelhão nas bochechas

    vultoso = exagerado, grande, em excesso

    ___

    (A) ERRADO. Não existe "descriminação"; o que existe é a "descriminalização", quando uma conduta deixa de ser crime.

    Discriminar é o ato de diferenciar, distinguir, separar, e também pode ter o sentido de separar, especificar

    .

    (B) Na verdade, é "despensa" o lugar da casa onde se guardam os mantimentos

    .

    (C) Essa eu achei subjetiva; de toda forma, serve a explicação da (A).

    .

    (D) GABARITO

    .

    (E) O correto é "descrição", ato de descrever algo ou alguém; discrição é a qualidade daquilo que é discreto.


ID
5613697
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a sintaxe da Língua Portuguesa, analise, como falsas (F) ou verdadeiras (V), as afirmativas abaixo:

I. Os termos da oração, na sintaxe da Língua Portuguesa, quando estão na ordem direta, aparecem da seguinte forma: Sujeito + verbo + complemento + acessórios (adjuntos);

II. É obrigatória a vírgula entre o sujeito e o verbo, como podemos ver na oração “Pedro, venha realizar sua tarefa!”;

III. A estrutura da oração (Sujeito + verbo + complemento + acessórios) pode apresentar vírgulas, por exemplo, quando temos um “termo” intercalado entre sujeito e verbo, verbo e complemento ou complemento e adjunto, como podemos ver na seguinte oração: O autor da peça O Auto da Compadecida, Ariano Suassuna, é o melhor dramaturgo brasileiro.

Conclui-se, após análise das afirmativas, que a sequência correta é: 

Alternativas
Comentários
  • Não é obrigatório a virgula entre sujeito e verbo. E quando isso ocorre como nesta frase: “Pedro, venha realizar sua tarefa!” é um vocativo.

    Gabarito A

  • Gabarito: (A) - V; F; V

    .

    I. Os termos da oração, na sintaxe da Língua Portuguesa, quando estão na ordem direta, aparecem da seguinte forma: Sujeito + verbo + complemento + acessórios (adjuntos);

    CORRETO. Na ordem direta, temos, por exemplo, sujeito + verbo + OD + OI + adjuntos (não necessariamente haverá tudo).

    Exemplo: O pai deu um livro ao filho ontem

    "o pai" = sujeito

    "deu" = verbo transitivo direto e indireto, no contexto

    "um livro" = objeto direto

    "ao filho" = objeto indireto

    "ontem" = adjunto adverbial de tempo

    .

    II. É obrigatória a vírgula entre o sujeito e o verbo, como podemos ver na oração “Pedro, venha realizar sua tarefa!”;

    ERRADO. É caso proibitivo de vírgula. Não se separa o sujeito de seu verbo. Ex.: João comprou quatro mesas.

    No caso da assertiva, a vírgula é obrigatório por se tratar de vocativo (Ex.: Oi, João)

    .

    III. A estrutura da oração (Sujeito + verbo + complemento + acessórios) pode apresentar vírgulas, por exemplo, quando temos um “termo” intercalado entre sujeito e verbo, verbo e complemento ou complemento e adjunto, como podemos ver na seguinte oração: O autor da peça O Auto da Compadecida, Ariano Suassuna, é o melhor dramaturgo brasileiro.

    CORRETO. Salvo engano, trata-se de um aposto (não tenho certeza, consulte um professor em caso de dúvidas).

  • QUESTAO com redação muito estranha!

    na II é sim obrigatório, já que entre o sujeito e o verbo de acordo com a frase que colocaram, é um vocativo, ou seja, é obrigatório!

    usaram a conjunção "como" que tem o mesmo sentido de conforme, de acordo.... ou seja, há uma relação no que estão pedindo.

  • Nossa isso é uma atrocidade contra nos concurseiros: PEDRO, VENHA REALIZAR SUA TAREFA. Trata-se e uso obrigatório, entendendo que alguém esta chamando PEDRO, para realizar sua tarefa, trata-se de um VOCATIVO- CHAMAMENTO.


ID
5613700
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale, abaixo, a alternativa em que a crase não deveria ser utilizada

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Algumas informações sobre a CRASE:

    A crase é proibida por três critérios:

    • Crase diante de palavras no masculino
    • Crase no singular diante de palavras no plural
    • Crase diante de pronomes indefinidos

    _________________________________

    Crase facultativa se dá em três casos:

    ATÉ SUA MARIA

    • 1 - Após a preposição até

    Ex: Fui até a secretaria / Fui até à secretaria

    • 2 - Diante de pronomes possessivos femininos no singular (sua, minha, nossa)

    Ex: Referi-me a sua professora / Referi-me à sua professora

    • 3 - Antes de nomes próprios femininos

    Ex: Entregarei tudo a Maria / Entregarei tudo à Maria 

    _________________________________

    Palavra masculina, crase não se anima

    E antes de verbo, crase sai de perto

    Antes de pronome, simplesmente some

    Palavra repetida, crase nem se aproxima

    Se é cardinal, crase passa mal

    Loc. feminina, aí crase combina

    E "à moda de", crase adora aparecer

    E na hora exata, crase novamente ataca

    Trocando "a" por "ao", crase é crucial

    Antes de mulher, crase se quiser

    Fonte: guerreiros do Qc

  • Ao homem.

  • à homem - não pode haver crase, pois " homem" é palavra masculina

  • ao homem.

  • A questão é sobre crase e quer que assinalemos a alternativa em que a crase não deveria ser utilizada. Vejamos:

     .

    A) À medida que estuda, o candidato fica mais preparado. 

    Certo. Usa-se crase na locução conjuntiva "à medida que".

    SEMPRE ocorre crase nas locuções de natureza conjuntiva.

    Ex.: À medida que, à proporção que

     .

    B) Os portões fecham às 14 horas da tarde. 

    Certo. Usa-se crase na indicação de horas: "às 14h".

    SEMPRE ocorre crase na designação de “horas”.

    Ex.: Os funcionários entram à uma hora e saem do serviço às seis.

     .

    C) Não foi feita menção à mulher, nem à criança, tampouco à homem.

    Errado. O erro está em usar crase antes de nome masculino (o homem, nesse caso). O correto seria "AO homem". As outras duas crases estão corretas: menção A algo + A mulher = menção À mulher; menção A algo + A criança = menção À criança.

     .

    D) A avó de João foi à igreja no domingo à noite e chegou muito tarde. 

    Certo. A primeira crase foi usada devido à fusão da preposição "a" exigida pelo verbo "foi" (foi A algum lugar) + o artigo feminino "a" de "A igreja": A + A = À. Já a segunda crase foi usada por se tratar de uma locução adverbial: "à noite".

    SEMPRE ocorre crase nas locuções de natureza adverbial, formadas com palavra feminina

    Ex.: À vontade, à noite, à tarde, às pressas, às vezes, à toa, às claras, às escondidas, à direita, à esquerda, à milanesa (= à moda milanesa)...

     .

    E) Ariano Suassuna estava à frente de seu tempo.

    Certo. A crase aqui foi usada por se tratar de uma locução adverbial: "à frente".

     .

    Gabarito: Letra B  


ID
5613703
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na sintaxe da Língua Portuguesa, as Orações Subordinadas Substantivas são chamadas assim porque exercem função sintática própria de substantivo em relação à oração principal (PESTANA, 2013). Diante disso, analise os períodos abaixo, atentando para as orações destacadas.

1) O certo é que todos querem a saúde.

2) Foi assim que o professor ensinou a matéria.

3) Esperamos que você chegue no horário.

4) Todos tinham certeza de que ela diria sim.

5) Temos um grande sonho, que você passe neste concurso.

6) Não te informaram de que a prova seria hoje?

Após leitura dos períodos acima, classificamos as Orações Subordinadas Substantivas em destaque, respectivamente, como: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (B)

    ___

    Antes da explicação, uma dica que o colega Matheus (rei dos comentários kkk) deu e eu nunca mais esqueci sobre a diferenciação de uma subordinada substantiva subjetiva x objetiva direta: na subjetiva, o sujeito vem depois do que; na objetiva direta, o sujeito está antes do que

    ___

    1) O certo é que todos querem a saúde.

    O.S.S. Predicativa. Presença do verbo de ligação "é", introduzindo um predicado à oração principal

    .

    2) Foi assim que o professor ensinou a matéria.

    O.S.S Subjetiva. Veja que o sujeito (professor) está após o que; logo, subjetiva

    .

    3) Esperamos que você chegue no horário.

    O.S.S Objetiva Direta (quem espera, espera ALGO ou ALGUÉM)

    .

    4) Todos tinham certeza de que ela diria sim.

    O.S.S Completiva Nominal. O termo em destaque na questão funciona como complemento do nome "certeza" (por isso é um complemento nominal e não um objeto indireto)

    .

    5) Temos um grande sonho, que você passe neste concurso.

    O.S.S Apositiva. A oração subordinada substantiva apositiva pode vir entre vírgulas (caso da questão), dois pontos (Desejo-lhe uma coisa: paz) ou travessão (A minha vontade - que você aprenda português - realizou-se).

    .

    6) Não te informaram de que a prova seria hoje?

    O.S.S Objetiva Indireta. Quem informa, informa alguém (o "te", na oração" de algo (de que a prova seria hoje). Logo, o termo destacado funciona como objeto indireto

    ___

    Pessoal, comentei com base nos meus "conhecimentos" hehe se alguém achar algum erro, favor, corrijam-me. Bons estudos...

  • Fui seco na D.

  • A questão é de sintaxe e quer que classifiquemos as Orações Subordinadas Substantivas em destaque. Vejamos:

     .

    Orações Subordinadas Substantivas: têm as funções sintáticas próprias do substantivo (complementos verbais, complemento nominal, sujeito...) e são introduzidas por conjunções subordinativas integrantes (geralmente "que" e "se"). Podem ser: objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal, predicativa, apositiva ou subjetiva.

     .

    1) O certo é que todos querem a saúde.

    Há em destaque uma oração subordinada substantiva predicativa.

    Oração subordinada substantiva predicativa: funciona como predicativo do sujeito da oração principal.

    Esqueminha: Verbo de ligação + QUE ou SE

    Ex.: O meu desejo é que eles passem. (= O meu desejo é qual? ESSE)

     .

    2) Foi assim que o professor ensinou a matéria.

    Há em destaque uma oração subordinada substantiva subjetiva.

    Oração subordinada substantiva subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal.

    Esqueminha:

    1) Verbo de ligação + predicativo + QUE / Verbo de ligação + QUE

    Ex. 1) É preciso que você estude muito. (= É preciso ISSO / ISSO é preciso)

    2) Verbo na voz passiva sintética ou analítica + QUE ou SE

    Ex. 2) Esperava-se que os jogadores ganhassem a competição. (= Esperava-se ISSO / ISSO era esperado)

    3) Verbos unipessoais + QUE

    Ex. 3) Convém que sejamos mais cautelosos. (= Convém ISSO)

     .

    3) Esperamos que você chegue no horário.

    Há em destaque uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    Oração subordinada substantiva objetiva direta: funciona como objeto direto do verbo da oração principal.

    Esqueminha: VTD + QUE ou SE

    Ex.: Eu quero que você passe em um concurso público. (= Eu quero o quê? ISSO)

     .

    4) Todos tinham certeza de que ela diria sim.

    Há em destaque uma oração subordinada substantiva completiva nominal.

    Oração subordinada substantiva completiva nominal: funciona como complemento nominal de um termo da oração principal.

    Esqueminha: NOME (advérbio, substantivo ou adjetivo) + preposição + QUE

    Ex.: Ele está certo de que será aprovado. (= Ele está certo de quê? DISSO)

     .

    5) Temos um grande sonho, que você passe neste concurso.

    Há em destaque uma oração subordinada substantiva apositiva.

    Oração subordinada substantiva apositiva: funciona como aposto de um termo da oração principal.

    Esqueminha: "DOIS PONTOS" ou "vírgula" + QUE ou SE

    Ex.: Algo me preocupa: que eu não saiba fazer a redação. (Algo me preocupa: ISSO)

     .

    6) Não te informaram de que a prova seria hoje?

    Há em destaque uma oração subordinada substantiva objetiva indireta.

    Oração subordinada substantiva objetiva indireta: funciona como objeto indireto do verbo da oração principal.

    Esqueminha: VTI + preposição + QUE

    Ex.: Duvido de que o pior aconteça. (= Duvido de quê? DISSO)

     .

    Gabarito: Letra B  


ID
5613706
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Enfermagem

Segundo a RDC nº 222/2018, o Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é o documento que aponta e descreve as ações relativas ao gerenciamento dos resíduos de saúde. Portanto, quais as cores dos sacos destinados para o descarte dos resíduos pertencentes ao grupo A.

Alternativas

ID
5613709
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O teste de Bowie-Dick, que é um indicador químico tipo II, verifica em uma autoclave a vapor com sistema de pré-vácuo, a presença de gases não condensáveis e alerta para a falha na remoção do ar dentro da câmara. Portanto, o monitoramento do processo de esterilização, com indicador biológico deve ser realizado com qual frequência?

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Diariamente!


ID
5613712
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Sistema Único de Saúde norteia-se por princípios doutrinários e organizativos. De acordo com Roncalli, os princípios doutrinários expressam as ideias filosóficas que permeiam a criação e implementação do SUS e personificam o conceito ampliado de saúde e o princípio do direito à saúde. São princípios organizativos do SUS, exceto:

Alternativas
Comentários
  • -> Princípios do SUS

    -> Doutrinários: Universalidade, Equidade e Integralidade.

    -> Equidade: Tratar o iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual.

    -> Isto é, cada caso tem seu tratamento especifico.

    -> Nesse caso, priorizar a saúde para os mais vulneráveis (para quem mais necessita).

    -> Organizativos: Regionalização, Hierarquização, Descentralização, Participação popular e Comando único.

  • Doutrinário - começa com consoante - só trocar pelos princípios que começam com vogal: UniversalidadeEquidade Integralidade

    Organizativos: - começa com vogal - só trocar pelos princípios que começam com consoante: RegionalizaçãoHierarquização, DescentralizaçãoParticipação popular(Controle social) e Comando único.

  • Princípios Doutrinários - MACETE: PA RE i DE CO RE

    PA: Participação Social

    RE: Regionalização

    i:Intersetorialidade

    DE:Descentralização

    CO:Comando único

    RE:Resolutividade

  • Gabarito B.

    São princípios organizativos do SUS:

    Regionalização, Descentralização, Hierarquização do sistema, Participação social, Controle social.


ID
5613715
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com as novas diretrizes de 2015, da American Heart Association a respeito do suporte básico de vida; qual a profundidade das compressões torácicas em um adulto médio?

Alternativas

ID
5613718
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Sociedade Brasileira de Hipertensão Arterial considera a hipertensão estágio 1 caracterizada por P.A. sistólica e P.A, diastólica, respectivamente: 

Alternativas
Comentários
  • ÓTIMA <120 E <80

    NORMAL 120 -129 E/OU 80 - 84

    PRÉ-HIPERTENSÃO 130-139 E/OU 85-89

    ESTÁGIO 1 140-159 E/OU 90-99

    ESTÁGIO 2 160-179 E/OU 100-109

    ESTÁGIO 3 >= 180 >=110

    (SBC 2020)


ID
5613721
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A paramentação é o conjunto de barreiras contra microorganismos com a finalidade de proteger os profissionais de saúde em meio à atuação. Qual a sequência correta da paramentação recomendada para precaução de contato e gotículas, de acordo com a cartilha do COFEN?

Alternativas
Comentários
  • Avental/capote, máscara cirúrgica, óculos/protetor facial, luva.. gab c

  • http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/cartilha_epi.pdf

  • Lembre-se: a luva é o último que coloca e o primeiro que tira!

  • -> Precaução padrão, de contato, e de gotículas:

    -> PARAMENTAÇÃO: -> A M O L

    1 - Avental ou capote;

    2 - Máscara cirúrgica;

    3 - Óculos ou protetor facial;

    4 - Luvas.

    -> DESPARAMENTAÇÃO -> 4, 1, 3, 2

    -> Precauções de aerossóis

    -> PARAMENTAÇÃO: -> A M O G L

    1 - Avental ou capote;

    2 - Máscara de proteção respiratória;

    3 - Óculos ou protetor facial;

    4 - Gorro ou toca;

    5 -luvas.

    -> DESPARAMENTAÇÃO -> 5, 1, 4, 3, 2


ID
5613724
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma gestante com 20 semanas de gestação está contra indicada receber a seguinte vacina:

Alternativas

ID
5613727
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Organização Mundial de Saúde- OMS destaca 4 pontos- chave, que caracterizam a pega e o posicionamento adequados para amamentação, exceto:

Alternativas
Comentários
  • A

  • A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca quatro pontos-chave que caracterizam o posicionamento e pega adequados:

    Pontos-chave do posicionamento adequado

    1. Rosto do bebê de frente para a mama, com nariz na altura do mamilo;

    2. Corpo do bebê próximo ao da mãe;

    3. Bebê com cabeça e tronco alinhados (pescoço não torcido);

    4. Bebê bem apoiado.

    Pontos-chave da pega adequada

    1. Mais aréola visível acima da boca do bebê;

    2. Boca bem aberta;

    3. Lábio inferior virado para fora;

    4. Queixo tocando a mama.

    Os seguintes sinais são indicativos de técnica inadequada de amamentação:

    • Bochechas do bebê encovadas a cada sucção;

    • Ruídos da língua;

    • Mama aparentando estar esticada ou deformada durante a mamada;

    • Mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou achatadas quando o bebê solta a mama;

    • Dor na amamentação;

    Quando a mama está muito cheia, a aréola pode estar tensa, endurecida, dificultando a pega. Em tais casos, recomenda-se, antes da mamada, retirar manualmente um pouco de leite da aréola ingurgitada


ID
5613730
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Mastectomia consiste na retirada cirúrgica de toda a mama.

    Nefrectomia é um procedimento cirúrgico para remover a totalidade ou parte de um rim.

    Herniorrafia é a cirurgia para o tratamento de hérnia para reparar a fraqueza ou fragilidade do músculo.

    Esplenectomia é a cirurgia para a retirada total ou de uma parte do baço.

  • Gab.B


ID
5613733
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2022
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com o manual de Acolhimento e Classificação de Risco nos Serviços de Urgência e Emergência, no Brasil, o método mais utilizado para triagem é o protocolo de Manchester. Portanto, um paciente que recebeu classificação amarela, qual o tempo máximo de espera para atendimento?

Alternativas
Comentários
  • Emergência - Imediato(vermelho)

    Muito urgente - 10min(laranja)

    Urgente - 60min(amarelo)

    Pouco urgente - 120min(verde)

    Sem urgência - 240min(azul)

  • 60 minutos - Paciente amarelo

    Pacientes que recebem esta classificação inspiram a necessidade de acompanhamento após a classificação, pois sua condição poderá se agravar migrando para um quadro clínico que classifique como Laranja ou vermelho.

    Cabe a equipe multiprofissional estar atenta a estes visando garantir maior segurança nas condutas assistenciais.

    Siga nosso insta @habilita_saude fique por dentro de mais informações na área da saúde.