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Prova Exército - 2017 - EsPCEx - Cadete do Exército - 1° Dia


ID
2535058
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Noruega como Modelo de Reabilitação de Criminosos


      O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo. No país, a taxa média de reincidência (amplamente admitida mas nunca comprovada empiricamente) é de mais ou menos 70%, ou seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum tipo de crime após saírem da cadeia.

      Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?" O que esperar de um sistema que propõe reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação realmente aconteça? Presídios em estado de depredação total, pouquíssimos programas educacionais e laborais para os detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, ainda, uma sinistra cultura (mas que diverte muitas pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

      Situação contrária é encontrada na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1° no ranking do IDH) e, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8° país com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em uma prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas, estupradores e traficantes que por ali passaram. Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino Unido, 50%. A média europeia é 50%.

      A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.

       O presídio é um prédio, em meio a uma floresta, decorado com grafites e quadros nos corredores, e no qual as celas não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas e porta, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Encontra-se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo de futebol, chalés para os presos receberem os familiares, estúdio de gravação de música e oficinas de trabalho. Nessas oficinas são oferecidos cursos de formação profissional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe uma pequena remuneração. Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia.

      A prisão é construída em blocos de oito celas cada (alguns dos presos, como estupradores e pedófilos, ficam em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno para abastecer seus refrigeradores.

      Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar.

      A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança.

      O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto à sociedade.

      A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do Portal atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br. ** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil. FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-dereabilitacao-de-criminosos/ Acessado em 17 de março de 2017.

Em dois momentos do texto, o redator cita Nietzsche, que teria afirmado: "a vingança é uma festa". A partir do que se depreende da leitura, essa "festa" significa

Alternativas
Comentários
  • Para quem já esgotou as questões grátis: A

  • O termo "festa" no texto representa a inconformidade das pessoas diante da violência que permeia a sociedade.

ID
2535061
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Noruega como Modelo de Reabilitação de Criminosos


      O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo. No país, a taxa média de reincidência (amplamente admitida mas nunca comprovada empiricamente) é de mais ou menos 70%, ou seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum tipo de crime após saírem da cadeia.

      Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?" O que esperar de um sistema que propõe reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação realmente aconteça? Presídios em estado de depredação total, pouquíssimos programas educacionais e laborais para os detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, ainda, uma sinistra cultura (mas que diverte muitas pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

      Situação contrária é encontrada na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1° no ranking do IDH) e, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8° país com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em uma prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas, estupradores e traficantes que por ali passaram. Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino Unido, 50%. A média europeia é 50%.

      A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.

       O presídio é um prédio, em meio a uma floresta, decorado com grafites e quadros nos corredores, e no qual as celas não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas e porta, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Encontra-se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo de futebol, chalés para os presos receberem os familiares, estúdio de gravação de música e oficinas de trabalho. Nessas oficinas são oferecidos cursos de formação profissional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe uma pequena remuneração. Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia.

      A prisão é construída em blocos de oito celas cada (alguns dos presos, como estupradores e pedófilos, ficam em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno para abastecer seus refrigeradores.

      Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar.

      A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança.

      O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto à sociedade.

      A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do Portal atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br. ** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil. FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-dereabilitacao-de-criminosos/ Acessado em 17 de março de 2017.

Em "Alguns perguntariam 'Por quê?'. E eu pergunto: 'Por que não?", as perguntas retóricas constituem:

Alternativas
Comentários
  • Para quem já esgotou as questões grátis: E

  • questão mixirica kkkk fácil


ID
2535064
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Noruega como Modelo de Reabilitação de Criminosos


      O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo. No país, a taxa média de reincidência (amplamente admitida mas nunca comprovada empiricamente) é de mais ou menos 70%, ou seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum tipo de crime após saírem da cadeia.

      Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?" O que esperar de um sistema que propõe reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação realmente aconteça? Presídios em estado de depredação total, pouquíssimos programas educacionais e laborais para os detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, ainda, uma sinistra cultura (mas que diverte muitas pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

      Situação contrária é encontrada na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1° no ranking do IDH) e, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8° país com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em uma prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas, estupradores e traficantes que por ali passaram. Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino Unido, 50%. A média europeia é 50%.

      A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.

       O presídio é um prédio, em meio a uma floresta, decorado com grafites e quadros nos corredores, e no qual as celas não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas e porta, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Encontra-se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo de futebol, chalés para os presos receberem os familiares, estúdio de gravação de música e oficinas de trabalho. Nessas oficinas são oferecidos cursos de formação profissional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe uma pequena remuneração. Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia.

      A prisão é construída em blocos de oito celas cada (alguns dos presos, como estupradores e pedófilos, ficam em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno para abastecer seus refrigeradores.

      Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar.

      A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança.

      O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto à sociedade.

      A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do Portal atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br. ** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil. FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-dereabilitacao-de-criminosos/ Acessado em 17 de março de 2017.

"(... ) uma sinistra cultura de que bandido bom é bandido morto."


O adjetivo em destaque apresenta, no texto, o significado de: 

Alternativas
Comentários
  • * GABARITO: "b";

    ---

    * COMENTÁRIO: como podem perceber abaixo, a alternativa "b" contém a única palavra dentre as alternativas que é sinônima de sinistro.

    "Assustador e macabro:

    1 assustador, temível, tenebroso, macabro, medonho, terrível, estarrecedor, aterrador, horripilante, horrendo, pavoroso, amedrontador, apavorante, temeroso, aterrorizante, terrificante, terrífico, tremendo, temido, espantoso, assustoso.

    Funesto e agourento:

    2 funesto, agourento, agoureiro, aziago, infausto, nefasto, fúnebre, trágico, calamitoso, catastrófico, desastroso, fatal, tétrico, letal, lúgubre, infeliz, ominoso, fatídico, lamentável, péssimo, triste, desgraçado.

    Canhoto:

    3 canhoto, esquerdo, esquerdino, sestro.

    Mau:

    4 mau, malvado, maléfico, maligno, perverso, perigoso, pernicioso, malfazejo.

    Acidente:

    5 acidente, desastre, calamidade, desgraça, fatalidade, infortúnio.

    Prejuízo material:

    6 prejuízo, perda, dano, ruína".

    ---

    * FONTE: "https://www.sinonimos.com.br/sinistro/".

    ---

    Bons estudos.

  • morria e não sabia

  • Dica: Leiam o texto para poder ter uma ideia do que se trata a frase, o texto mostra a ineficiência do sistema carcerário para reabilitar o preso e o quanto é mau esse pensamento de que "bandido bom é bandido morto".

    Não tentem só procurar sinônimos.

  • Não sabia que sinistro é sinônimo de coisa ruim

  • Os mano e sinistro kkk

ID
2535067
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Noruega como Modelo de Reabilitação de Criminosos


      O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo. No país, a taxa média de reincidência (amplamente admitida mas nunca comprovada empiricamente) é de mais ou menos 70%, ou seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum tipo de crime após saírem da cadeia.

      Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?" O que esperar de um sistema que propõe reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação realmente aconteça? Presídios em estado de depredação total, pouquíssimos programas educacionais e laborais para os detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, ainda, uma sinistra cultura (mas que diverte muitas pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

      Situação contrária é encontrada na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1° no ranking do IDH) e, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8° país com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em uma prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas, estupradores e traficantes que por ali passaram. Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino Unido, 50%. A média europeia é 50%.

      A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.

       O presídio é um prédio, em meio a uma floresta, decorado com grafites e quadros nos corredores, e no qual as celas não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas e porta, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Encontra-se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo de futebol, chalés para os presos receberem os familiares, estúdio de gravação de música e oficinas de trabalho. Nessas oficinas são oferecidos cursos de formação profissional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe uma pequena remuneração. Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia.

      A prisão é construída em blocos de oito celas cada (alguns dos presos, como estupradores e pedófilos, ficam em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno para abastecer seus refrigeradores.

      Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar.

      A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança.

      O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto à sociedade.

      A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do Portal atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br. ** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil. FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-dereabilitacao-de-criminosos/ Acessado em 17 de março de 2017.

"Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios ".


Há um trecho, dentro do período destacado acima, que provoca ambiguidade. Marque-o:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    O termo "produzido" pode se referir tanto a "preso" quanto a "massacre", gerando ambiguidade.

  • Sinceramente, não me gera ambiguidade. O preso não é produzido no presídio, é? Estranho...

  • Ambiguidade é a qualidade ou estado do que é ambíguo, ou seja, aquilo que pode ter mais do que um sentido ou significado.

  • Jurava que era alternativa A

  • O preso ou o massacre que é produzido dentro dos presídios? Ambiguidade.


ID
2535070
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Noruega como Modelo de Reabilitação de Criminosos


      O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo. No país, a taxa média de reincidência (amplamente admitida mas nunca comprovada empiricamente) é de mais ou menos 70%, ou seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum tipo de crime após saírem da cadeia.

      Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?" O que esperar de um sistema que propõe reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação realmente aconteça? Presídios em estado de depredação total, pouquíssimos programas educacionais e laborais para os detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, ainda, uma sinistra cultura (mas que diverte muitas pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

      Situação contrária é encontrada na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1° no ranking do IDH) e, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8° país com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em uma prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas, estupradores e traficantes que por ali passaram. Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino Unido, 50%. A média europeia é 50%.

      A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.

       O presídio é um prédio, em meio a uma floresta, decorado com grafites e quadros nos corredores, e no qual as celas não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas e porta, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Encontra-se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo de futebol, chalés para os presos receberem os familiares, estúdio de gravação de música e oficinas de trabalho. Nessas oficinas são oferecidos cursos de formação profissional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe uma pequena remuneração. Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia.

      A prisão é construída em blocos de oito celas cada (alguns dos presos, como estupradores e pedófilos, ficam em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno para abastecer seus refrigeradores.

      Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar.

      A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança.

      O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto à sociedade.

      A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do Portal atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br. ** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil. FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-dereabilitacao-de-criminosos/ Acessado em 17 de março de 2017.

Assinale o período que contém agente da passiva:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C)

     

    Agente da passiva: "pela prisão".

  • "A comida é oferecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos."

     

    Letra C

  • Sujeito paciente | locução verbal de voz passiva | agente da passiva

    A comida           |  é oferecida                              | (por + a) pela prisão... 

     

    Gabarito: C
    A comida é oferecisa pela prisão , mas pe preparada pelos próprios detentos.

     

    O agente da passiva é quem vai praticar a ação. Dica: Geralmente começa com preposição (por ou de)

     

     

  • Para transformar uma oração que está na voz ativa em uma oração cuja voz seja passiva, siga o seguinte esquema:

    Transforme o sujeito em agente da passiva

    Transforme o verbo em locução verbal (verbo auxiliar + verbo principal no particípio)

     

    Voz ativa:

    Os ex-alunos homenagearam os professores aposentados.

    Sujeito: os ex-alunos
    Verbo transitivo: homenagearam
    Objeto direto: os professores aposentados

     

    Voz passiva:

    Os professores aposentados foram homenageados pelos ex-alunos.

    Sujeito: os professores aposentados
    Locução verbal: foram homenageados
    Agente da passiva: pelos ex-alunos

     

    Repare que o objeto direto do exemplo 1 deu origem ao agente da passiva. Isso quer dizer que apenas os verbos transitivos podem ser transformados para a voz passiva.

  • Basta lembrar que na voz passiva analítica ocorre o seguinte: verbo ser + particípio.

  • Agente da passiva vai ser formado basicamente com a seguinte estrutura:

    Verbo SER + Particípio + Preposição + Sujeito

    Ex: A comida é oferecida pela prisão.

    Não poderia ser a letra "d" pois:

    Situação contrária é encontrada na Noruega. (É adjunto adverbial de lugar)

  • eu geralmente lembro assim:

    o agente da passiva é o ''sujeito'' do verbo passivo...

    a comida é oferecida pela prisão ----- a prisão oferece comida --- sujeito : Prisão


ID
2535073
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Noruega como Modelo de Reabilitação de Criminosos


      O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo. No país, a taxa média de reincidência (amplamente admitida mas nunca comprovada empiricamente) é de mais ou menos 70%, ou seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum tipo de crime após saírem da cadeia.

      Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?" O que esperar de um sistema que propõe reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação realmente aconteça? Presídios em estado de depredação total, pouquíssimos programas educacionais e laborais para os detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, ainda, uma sinistra cultura (mas que diverte muitas pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

      Situação contrária é encontrada na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1° no ranking do IDH) e, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8° país com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em uma prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas, estupradores e traficantes que por ali passaram. Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino Unido, 50%. A média europeia é 50%.

      A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.

       O presídio é um prédio, em meio a uma floresta, decorado com grafites e quadros nos corredores, e no qual as celas não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas e porta, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Encontra-se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo de futebol, chalés para os presos receberem os familiares, estúdio de gravação de música e oficinas de trabalho. Nessas oficinas são oferecidos cursos de formação profissional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe uma pequena remuneração. Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia.

      A prisão é construída em blocos de oito celas cada (alguns dos presos, como estupradores e pedófilos, ficam em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno para abastecer seus refrigeradores.

      Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar.

      A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança.

      O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto à sociedade.

      A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do Portal atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br. ** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil. FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-dereabilitacao-de-criminosos/ Acessado em 17 de março de 2017.

Assinale a alternativa em que o emprego do verbo "haver" está correto.

Alternativas
Comentários
  • A letra A e E estão certas, porém o que vai valer é o posicionamento da banca. Para a letra E estar certa, dependerá da gramática que a banca optar para justificar a alternativa.

    De acordo com gramática do Cegalla a letra E está errada, pois o certo seria HAVIA no lugar do HÁ para manter a correlação verbal no passado. Na bibliografia do edital da EsPCEx tem a gramática tanto do Cegalla quanto do Celso Cunha (de acordo com a gramática do Celso Cunha não há como justificar a letra E errada, pois ele não se posiciona sobre essa regra). 

    Fiz esse comentário de acordo com o que o Professor Fernando Pestana explicou no facebook sobre a questão.

  • OBS: Se a letra E estivesse no presente do indicativo: "Moramos ali há quase cinco anos", estaria correta.

  • Eu assinalei a E. Infelizmente errei estava em dúvida entre A e E.

  • 70% de erros a questão até agora. Muito útil o comentário da colega IZABELLA.

  • Um erro muito comum, observado principalmente na comunicação oral, é a flexão do verbo “haver”. Esse verbo, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso significa que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito. Portanto, é errônea a flexão do verbo no plural. É provável que a origem do erro seja a associação da conjugação do verbo “haver” com os verbos “existir” e “ocorrer”. Estes têm sujeito e, portanto, flexionam-se de acordo com o número e a pessoa.

    Exs.:

    Ocorrerão mudanças.

    Existirão mudanças.

    Com o verbo “haver”, a regra é diferente – permanece no singular:

    Ex.:

    Haverá mudanças.

    Como sinônimo dos verbos “ocorrer” e “existir”, portanto, o verbo “haver” permanece invariável.

    Não se pode, no entanto, afirmar que o verbo “haver” nunca vai para o plural. Ele pode, por exemplo, desempenhar a função de verbo auxiliar (que indica pessoa, tempo e modo verbal; sinônimo de “ter” nos tempos compostos). Nesse caso, o verbo é conjugado no plural.

    Exs.:

    Eles haviam chegado cedo.

    Eles tinham chegado cedo.

    Além disso, como verbo pessoal (com sujeito), pode assumir o sentido de “obter”, “considerar”, “lidar”, ainda que esses usos sejam menos recorrentes:

    Houveram (= “obter”)  do juiz a comutação da pena (sujeito: “comutação da pena”).

    Nós havemos (= “considerar”) por honesto. (sujeito: “nós”)

    Os alunos houveram-se (= “lidar”) muito bem nos exames. (sujeito: “os alunos”)

    O verbo “haver”, portanto, precisa ser usado com atenção (especialmente, quando ele é impessoal), para evitar erros gramaticais.

     

    http://escreverbem.com.br/como-flexionar-o-verbo-haver-2/

  • Uma hora eu pego ela!

    Em 16/07/19 às 09:15, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 03/07/19 às 20:06, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 24/12/18 às 09:36, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 28/03/18 às 13:20, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

  • essa questão tem 2 certas! deve ser anulada

  • A questão NÃO tem duas alternativas certas. A prova da EsPCEx segue a gramática do Cegalla.

    E) Morávamos ali quase cinco anos.

    Segundo Cegalla, quando pudermos substituir o termo destacado por fazia, o correto é empregar o havia.

    "Morávamos ali havia quase cinco anos."

  • Essa questão deveria ter sido anulada.

  • Não deveria não ....

  • Erro grosseiro dessa banca!

  • Morávamos está no passado, o haver deveria está no passado.

  • VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR/TEMPO FICA NO SINGULAR SEMPRE

  • Duas respostas corretas.

  • Quando cheguei aqui, era tudo mato, hoje não erro mais!

  • Se pudesse eu matava mil

  • Questão deve ser anulada. Duas respostas corretas. Letra A e E falam do verbo "HAVER" em relação ao tempo decorrido. Ou seja: não flexiona para o plural.

  • koe mane KKKKKKKKKKK


ID
2535076
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Noruega como Modelo de Reabilitação de Criminosos


      O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo. No país, a taxa média de reincidência (amplamente admitida mas nunca comprovada empiricamente) é de mais ou menos 70%, ou seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum tipo de crime após saírem da cadeia.

      Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?" O que esperar de um sistema que propõe reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação realmente aconteça? Presídios em estado de depredação total, pouquíssimos programas educacionais e laborais para os detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, ainda, uma sinistra cultura (mas que diverte muitas pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

      Situação contrária é encontrada na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1° no ranking do IDH) e, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8° país com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em uma prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas, estupradores e traficantes que por ali passaram. Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino Unido, 50%. A média europeia é 50%.

      A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.

       O presídio é um prédio, em meio a uma floresta, decorado com grafites e quadros nos corredores, e no qual as celas não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas e porta, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Encontra-se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo de futebol, chalés para os presos receberem os familiares, estúdio de gravação de música e oficinas de trabalho. Nessas oficinas são oferecidos cursos de formação profissional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe uma pequena remuneração. Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia.

      A prisão é construída em blocos de oito celas cada (alguns dos presos, como estupradores e pedófilos, ficam em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno para abastecer seus refrigeradores.

      Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar.

      A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança.

      O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto à sociedade.

      A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do Portal atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br. ** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil. FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-dereabilitacao-de-criminosos/ Acessado em 17 de março de 2017.

Assinale a alternativa em que o particípio sublinhado está utilizado de acordo com a norma culta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    a) Pegado

    b) Preso

    c) Suspensa

    e) Ganhado

  • Particípio regular => TER / HAVER (voz Ativa) - termina com ado / ido  

    O policial tinha pegado o bandido. 

     

    Particípio irregular => SER / ESTAR (voz Passiva) - termina com do / go / to / so 

    O condenado foi preso por dez anos. 

  • Foi pego.

    Foi ganho.

  • Questão sobre verbo abundante, verbos com 2 formas de particípio.

    Exemplo:

    1- Disseram que ele tinha morrido.

    2- Disseram que ele estava morto.


    O resto a resposta da Kenya Paiva explica muito bem!

  • Ter/haver com particípio regular (final -do)

    Ser/estar com particípio irregular (final -go,-to,-so)

  • A forma culta só usa o regular?

  • R.: D

  • COM VERBOS TER E HAVER -ADO/-IDO

    OPOLICIAL TINHA PEGADO ...

    O CONDENADO FOI PRESO ...

    A PENA FORA SUSPENSA ...

    FOI TERRÍVEL O JUIZ TER ACEITADO ...

    O PRESO TINHA GANHADO ...

  • Bizu:

    VERBO SER: FORMA CURTA --> (final -go,-to,-so)

    VERBO TER/HAVER: FORMA LONGA --> (final -do)

  • VERBOS REGULARES UTILIZAM A TERMINAÇÃO -DO

    Sempre será antecedido dos verbos TER ou HAVER (DUPLO PARTICÍPIO)

    MATADO

    VERBOS IRREGULARES UTILIZAM A TERMINAÇÃO MAIS SIMPLIFICADA EX: -TO (PERMITE VARIAÇÃO)

    Sempre será antecedido dos verbos SER ou ESTAR (DUPLO PARTICÍPIO)

    MATO

    A

    O policial tinha (VERBO TER) pego o bandido.

    FICARIA:::: PEGADO

    B

    O condenado foi (VERBO SER)prendido por dez anos.

    FICARIA:::: PRESO

    C

    A pena fora (VERBO SER) suspendida pelo juiz.

    FICARIA:::: SUSPENSA

    D

    Foi terrível o juiz ter (VERBO TER) aceitado aquela denúncia.

    TERMINA COM -DO, SENDO REGULAR

    E

    O preso tinha ( VERBO TER) ganho a liberdade.

    FICARIA:::: GANHADO

  • O particípio irregular dos verbos ganhar e pagar podem ser usados em ambas as vozes: ativa e passiva...

  • na ESPCEX trabalhem com as alternativas !!

    na B e C tem o mesmo verbo precedido SER e a mesma terminação DO- se fosse elas, 2 estariam corretas

    na A e E tem o mesmo verbo precedido TER e a mesma terminação em O- se fosse elas, 2 estariam corretas

    SOBRA A D

  • Dicazinha:

    Ter / Haver - "Ganhado"

    Ser / Estar - "Ganho"


ID
2535079
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Noruega como Modelo de Reabilitação de Criminosos


      O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo. No país, a taxa média de reincidência (amplamente admitida mas nunca comprovada empiricamente) é de mais ou menos 70%, ou seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum tipo de crime após saírem da cadeia.

      Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?" O que esperar de um sistema que propõe reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação realmente aconteça? Presídios em estado de depredação total, pouquíssimos programas educacionais e laborais para os detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, ainda, uma sinistra cultura (mas que diverte muitas pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

      Situação contrária é encontrada na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1° no ranking do IDH) e, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8° país com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em uma prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas, estupradores e traficantes que por ali passaram. Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino Unido, 50%. A média europeia é 50%.

      A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.

       O presídio é um prédio, em meio a uma floresta, decorado com grafites e quadros nos corredores, e no qual as celas não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas e porta, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Encontra-se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo de futebol, chalés para os presos receberem os familiares, estúdio de gravação de música e oficinas de trabalho. Nessas oficinas são oferecidos cursos de formação profissional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe uma pequena remuneração. Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia.

      A prisão é construída em blocos de oito celas cada (alguns dos presos, como estupradores e pedófilos, ficam em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno para abastecer seus refrigeradores.

      Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar.

      A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança.

      O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto à sociedade.

      A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do Portal atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br. ** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil. FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-dereabilitacao-de-criminosos/ Acessado em 17 de março de 2017.

Assinale a opção que contém um pronome relativo:

Alternativas
Comentários
  • Quando o "que" funcionar como pronome relativo, ele pode corretamente ser substituído por "o(s) qual(is)" ou "a(s) qual(is)". Veja:

     

    Ex.: Essa é a rua de QUE falamos (Essa é a rua DA QUAL falamos).

    Ex.: Aqueles são os carros QUE foram multados? (Aqueles são os carros OS QUAIS foram multados?).

    Ex.: Esse terreno QUE mencionou está à venda (Esse terreno O QUAL mencionou está à venda).

     

     

    Podemos seguir o modelo de substuição na alternativa C. Observe:

     

    Uma cultura sinistra, mas QUE diverte muitas pessoas (Uma cultura sinistra, mas A QUAL diverte muitas pessoas).

     

    Portanto, na alternativa C a partícula "que" está atuando como pronome relativo.

     

    Letra C

  • Gabarito: letra C

    O pronome relativo possui natureza anafórica/remissiva, pois retoma um termo antecedente (lembrando que antecedente nem sempre é o imediatamente anterior).

    a) Pronomes relativos variáveis: o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto

    b) Pronomes relativos invariáveis: que, quem, como, onde



  • O pronome relativo é um pronome substantivo.

  • C

    QUANDO O QUE FOR PRONOME RELATIVO PODERÁ SER SUBSTITUIDO POR O QUAL E SUAS VARIAÇÕES (o qual, a qual, os quais, as quais, dos quais, das quais)

  • Uma dica: quando você não souber o que significa aquilo que a questão pede, interprete, por exemplo na questão, o que cada "que" está fazendo na questão, nesse caso, o único com função diferente dos demais era a letra C. Desse jeito, mesmo sem saber o que significa vc pode encontrar a resposta, já que é sempre aquela que se diferencia das demais

  • Toda vez que pedir pronome relativo do "QUE", pode sem medo troca-lo por "O QUAL" ou "A QUAL". se essas palavras fizerem sentido dentro da oração, pode marcar que essa é a correta

ID
2535082
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Noruega como Modelo de Reabilitação de Criminosos


      O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo. No país, a taxa média de reincidência (amplamente admitida mas nunca comprovada empiricamente) é de mais ou menos 70%, ou seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum tipo de crime após saírem da cadeia.

      Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?" O que esperar de um sistema que propõe reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação realmente aconteça? Presídios em estado de depredação total, pouquíssimos programas educacionais e laborais para os detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, ainda, uma sinistra cultura (mas que diverte muitas pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

      Situação contrária é encontrada na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1° no ranking do IDH) e, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8° país com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em uma prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas, estupradores e traficantes que por ali passaram. Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino Unido, 50%. A média europeia é 50%.

      A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.

       O presídio é um prédio, em meio a uma floresta, decorado com grafites e quadros nos corredores, e no qual as celas não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas e porta, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Encontra-se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo de futebol, chalés para os presos receberem os familiares, estúdio de gravação de música e oficinas de trabalho. Nessas oficinas são oferecidos cursos de formação profissional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe uma pequena remuneração. Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia.

      A prisão é construída em blocos de oito celas cada (alguns dos presos, como estupradores e pedófilos, ficam em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno para abastecer seus refrigeradores.

      Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar.

      A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança.

      O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto à sociedade.

      A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do Portal atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br. ** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil. FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-dereabilitacao-de-criminosos/ Acessado em 17 de março de 2017.

No trecho, "Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?", os verbos grifados estão, respectivamente, no

Alternativas
Comentários
  • O futuro do pretérito do indicativo se refere a um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada, como em "perguntariam". O presente do indicativo indica, principalmente, uma ação que ocorre no exato momento em que se narra a ação, como em "pergunto". Alternativa correta é a letra A.

     

    Letra A

  • RIA - FUTURO DO PRETÉRITO !

  • Como matar a questão rápido...

    Bizu: Quando você poder colocar o verbo conjugado na frase "Hoje (Eu/Tu/Ele/Nós/Vós/Eles) _____" e a frase manter sentido é porque ele se trata de um verbo no presente do indicativo

    EX: Hoje eu pergunto ( Observe como manteve o sentido é porque se trata de um verbo no presente do indicativo)

    Hoje nós perguntamos

    Com esse bizu já matamos a questão porque só a letra A fala que tem um presente do indicativo

    Outro bizu...

    Normalmente os verbos que terminam em Ria se tratam de um verbo no Futuro do Pretérito do Indicativo, porém caso você continue na dúvida jogue na frase " Se (Eu/Tu/Ele/Nós/Vós/Eles) Pudesse,(Eu/Tu/Ele/Nós/Vós/Eles) ___"

    e a frase manter sentido é porque ele se trata de um verbo no Futuro do Pretérito do Indicativo

    EX: Se eles pudessem, eles perguntariam ( Observe como manteve o sentido é porque se trata de um verbo no futuro do pretérito do indicativo)

    Se eu pudesse, eu perguntaria

  • LETRA "A"

    BIZUUUUU

    FRASES PARA SABER EM QUAL TEMPO VERBAL ESTÁ::::::

    INDICATIVO

    PRESENTE DO INDICATIVO:

    HOJE EU + (VERBO)

    HOJE ELE + (VERBO)

    HOJE TU + (VERBO) ...

    PRET. PERFEITO DO INDICATIVO:

    ONTEM EU + (VERBO) ...

    PRET. IMPERF. DO INDICA.:

    ANTIGAMENTE EU + (VERBO) ...

    PRET. MAIS Q. PERFEITO:

    TERMINAM EM -RA

    FUTURO DO PRESEN. INDIC.:

    AMANHÃ EU + (VERBO) ...

    FUTURO DO PRET. INDICA.:

    SE EU PUDESSE, EU + (VERBO) ...

    SUBJUNTIVO

    PRESENTE DO SUBJ.:

    MARIA QUER QUE EU + (VERBO) ...

    PRET. IMPER. SUBJU.:

    SE EU + (VERBO) ...

    FUTURO SUBJ.:

    QUANDO EU + (VERBO) ...

    Na questão, vamos tentar usar em cada um, aquele que se encaixar, será o correto.

    RESPOSTA:

    PERGUNTARIAM:

    USAMOS O FUTURO DO PRET. INDICA

    SE ELES PUDESSEM, ELES + (VERBO) PERGUNTARIAM

    PERGUNTO:

    USAMOS O PRESENTE DO INDICATIVO

    HOJE EU PERGUNTO

  • Aquela questão básica pra ninguém zerar kkkk

ID
2535085
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Noruega como Modelo de Reabilitação de Criminosos


      O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo. No país, a taxa média de reincidência (amplamente admitida mas nunca comprovada empiricamente) é de mais ou menos 70%, ou seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum tipo de crime após saírem da cadeia.

      Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?" O que esperar de um sistema que propõe reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação realmente aconteça? Presídios em estado de depredação total, pouquíssimos programas educacionais e laborais para os detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, ainda, uma sinistra cultura (mas que diverte muitas pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

      Situação contrária é encontrada na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1° no ranking do IDH) e, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8° país com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em uma prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas, estupradores e traficantes que por ali passaram. Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino Unido, 50%. A média europeia é 50%.

      A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.

       O presídio é um prédio, em meio a uma floresta, decorado com grafites e quadros nos corredores, e no qual as celas não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas e porta, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Encontra-se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo de futebol, chalés para os presos receberem os familiares, estúdio de gravação de música e oficinas de trabalho. Nessas oficinas são oferecidos cursos de formação profissional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe uma pequena remuneração. Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia.

      A prisão é construída em blocos de oito celas cada (alguns dos presos, como estupradores e pedófilos, ficam em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno para abastecer seus refrigeradores.

      Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar.

      A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança.

      O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto à sociedade.

      A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do Portal atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br. ** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil. FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-dereabilitacao-de-criminosos/ Acessado em 17 de março de 2017.

Assinale a alternativa que pode substituir corretamente o trecho sublinhado sem alterar-lhe o sentido:


"... O que esperar de um sistema que propõe reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação realmente aconteça."

Alternativas
Comentários
  • ideias contrarias: MAS e EMBORA portanto letra E.

  • "..., embora nada ofereça..."  Alternativa "E"

  • kkkkk questão mal elaborada! o que pode ser substituido por "mas" conjunção adversativa coordenativa: porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto e e.

    Muito diferente da conjunção concessiva adverbial: embora, conquanto, não obstante, ainda que, mesmo que, por mais que, por pior que e etc.

    vergonha, essa pergunta é ,qconcurso,

  • Não é mal elaborada, vai consultar livros de gramática, o sentido é o mesmo ideias contrárias, tem autor que não aceita essa troca, mas não são todos

  • Leonardo Moura, o contexto é soberano. O que você fez foi isolar o "mas" e trocar por outras palavras com ideias adversativas

  • Concessivas = Introduzem uma oposição entre duas ideias, Oposição não é forte o suficiente para impedir a outra ação.

    embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que pese, nem que, dado que, sem que (=embora não),não obstante, apesar de.

    Encontramos nossos amigos, mesmo sem os procurar


ID
2535088
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Noruega como Modelo de Reabilitação de Criminosos


      O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo. No país, a taxa média de reincidência (amplamente admitida mas nunca comprovada empiricamente) é de mais ou menos 70%, ou seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum tipo de crime após saírem da cadeia.

      Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?" O que esperar de um sistema que propõe reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação realmente aconteça? Presídios em estado de depredação total, pouquíssimos programas educacionais e laborais para os detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, ainda, uma sinistra cultura (mas que diverte muitas pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

      Situação contrária é encontrada na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1° no ranking do IDH) e, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8° país com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em uma prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas, estupradores e traficantes que por ali passaram. Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino Unido, 50%. A média europeia é 50%.

      A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.

       O presídio é um prédio, em meio a uma floresta, decorado com grafites e quadros nos corredores, e no qual as celas não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas e porta, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Encontra-se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo de futebol, chalés para os presos receberem os familiares, estúdio de gravação de música e oficinas de trabalho. Nessas oficinas são oferecidos cursos de formação profissional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe uma pequena remuneração. Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia.

      A prisão é construída em blocos de oito celas cada (alguns dos presos, como estupradores e pedófilos, ficam em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno para abastecer seus refrigeradores.

      Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar.

      A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança.

      O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto à sociedade.

      A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do Portal atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br. ** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil. FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-dereabilitacao-de-criminosos/ Acessado em 17 de março de 2017.

Um mesmo fonema pode ser representado por letras diferentes. A sequência de palavras que ilustra esse conceito é:

Alternativas
Comentários
  • o fonema /z/, por exemplor, pode ser representado por várias letras: z (fazenda), x (exagerado), s (mesa).

  • Eu não entendi. A certa é realmente a alternativa C?

     

    c) presídio (Z) - lazer (Z) - execução (Z) - Aqui a palavra Lazer já é representada com Z. Ou seja, não há letra diferente representando seu fonema.

    d) exercício (Z) - inexorável (KS) - exórdio (Z)  - Aqui ambas as palavras apresentam fonemas representados por letras diferentes.

     

    Duvido deste gabarito.

     

  • Qual o erro da B? 

     

  • Prestem atenção ao enunciado: "Um mesmo FONEMA pode ser representado por LETRAS diferentes".

    Em a) temos a mesma letra (X) representando fonemas diferentes: /ʃ/ (TA'CHA) - /s/ (MA'SSIMU) - /ks/ (AFIKSAR')

    Em b), há o mesmo fonema /s/, mas representado por letras iguais (C) - Note que, em português a cedillha não perfaz uma nova letra com o "c".

    Em c) o mesmo fonema /z/ é representado por três letras diferentes (S - Z - X) - lembrando que letra não tem som e que, portanto não existe "representação natural da letra". Por isso é este o gabarito.

    Em d) temos o mesmo fonema /z/ (sim, a pronúncia é "INEZORÁVEL"), mas representado pela mesma letra X.

    Em e) a mesma letra (S) representa dois sons diferentes: /z/ em preso e asa; e /s/ em sangue.

     

  • Grato pela colaboração, Walace Cestari, agora sim conseguir entender.

  • inexorável> o X tem fonema /Z/


  • B ) por que repete a letra c .... respondendo a pergunta de outro usuario

  • Oi, pessoal!

    Fonema é o som emitido pela letra.

    A questão pede o mesmo fonema (som) representado por letras diferentes, logo, única alternativa correta é a letra C, pois as palavras presídio - lazer - execução são escritas com letras diferentes mas possuem o mesmo som de |z|

  • Letra C, pois temos as letras: s,z,x representando o fonema /z/
  • Presídio, lazer e execução. Ao pronunciar cada palavra, emite-se o som da letra Z. Ou seja, letras diferentes representando o mesmo som!

  • O ENUNCIADO NA QUESTÃO PEDE: UM MESMO FONEMA REPRESENTADO POR LETRAS DIFERENTES.

    A)TAXA - MÁXIMA - AFIXAR) TA CH A - MA SS IMA - AFI KS AR

    B)OFICINA - PRAÇA - SELA) OFI SS INA - PRA SS A - ÇE LA

    C)PRESÍDIO - LAZER - EXECUÇÃO) PRE Z IDIO - LA Z ER - E Z ECUÇÃO

    D)EXERCÍCIO - INEXORÁVEL - EXÓRDIO) E Z ERCÍCIO - INE Z ORÁVEL - E Z ÓRDIO

    E)PRESO - SANGUE - ASA) PRE Z O - S ANGUE - A Z A

    SENDO ASSIM, AS LETRAS QUE REPRESENTAM FONEMAS DESTACADOS EM CADA ALTERNATIVA, SÃO:

    A) X - X - X

    B) C - Ç - S

    C) S - Z - X

    D) X - X - X

    E) S - S - S

    PORTANTO, A ALTERNATIVA EM QUE A PRESENTA O MESMO FONEMA, SÓ QUE REPRESENTADO POR LETRAS DIFERENTES, É A OPÇÃO C

  • A) taxa (ch) - máxima (ss) - afixar (ks) Letras igual, fonemas diferentes.

    B) oficina (ss) - praça (ss) - cela (ss). Letras igual, fonemas iguais. [Vale lembrar, cedilha não é uma letra diferente]

    C) presídio (z) - lazer (z) - execução (z). Letras diferentes, fonemas iguais.

    D) exercício (z) - inexorável (z) - exórdio (z). Letras iguais, fonemas iguais.

    E) preso (z) - sangue (ss) - asa (z). Letras iguais, fonemas diferentes.


ID
2535091
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Noruega como Modelo de Reabilitação de Criminosos


      O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo. No país, a taxa média de reincidência (amplamente admitida mas nunca comprovada empiricamente) é de mais ou menos 70%, ou seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum tipo de crime após saírem da cadeia.

      Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?" O que esperar de um sistema que propõe reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação realmente aconteça? Presídios em estado de depredação total, pouquíssimos programas educacionais e laborais para os detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, ainda, uma sinistra cultura (mas que diverte muitas pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

      Situação contrária é encontrada na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1° no ranking do IDH) e, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8° país com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em uma prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas, estupradores e traficantes que por ali passaram. Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino Unido, 50%. A média europeia é 50%.

      A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.

       O presídio é um prédio, em meio a uma floresta, decorado com grafites e quadros nos corredores, e no qual as celas não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas e porta, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Encontra-se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo de futebol, chalés para os presos receberem os familiares, estúdio de gravação de música e oficinas de trabalho. Nessas oficinas são oferecidos cursos de formação profissional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe uma pequena remuneração. Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia.

      A prisão é construída em blocos de oito celas cada (alguns dos presos, como estupradores e pedófilos, ficam em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno para abastecer seus refrigeradores.

      Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar.

      A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança.

      O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto à sociedade.

      A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do Portal atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br. ** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil. FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-dereabilitacao-de-criminosos/ Acessado em 17 de março de 2017.

Assinale a alternativa em que a oração sublinhada é subordinada substantiva predicativa:

Alternativas
Comentários
  •  a) A comida é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno.

    Subordinada adjetiva explicativa

     

     b) Ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade.

    Subordinada substantiva completiva nominal 

     

     c) Se o indivíduo não comprovar que está totalmente reabilitado, a pena será prorrogada.

    Subordinada substantiva objetiva direta

     

     d) A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao brasileiro é que ele é pautado na reabilitação.

    GABARITO: Subordinada substantiva predicativa

     

     e) Uma sinistra cultura de que bandido bom é bandido morto.

    Subordinada substantiva objetiva indireta

  • Lari, corretíssima análise, porém, somente a letra e que estaria errado em sua análise. Seria, na realidade, oração subordinada substantiva completiva nominal já que completa o sentido de ''cultura'' que é um nome e não um verbo.

  • A oração  subordinada substantiva predicativa exerce papel do predicativo do sujeito do verbo da oração  principal e vem sempre depois do verbo ser.

  • Análise da letra E)  Uma sinistra cultura de que bandido bom é bandido morto.

                                    Uma sinistra cultura da qual  bandido bom é bandido morto >>>> Oração subordinada adjetiva restritiva 

       Não é conjunção integrante para ser substantiva, então não pode ser objetiva indireta nem completiva nominal 

  • oração subordinada substantiva predicativa: completa verbo de ligação

     

  • é só procurar uma oração que seja subordinada e introduzida pelo verbo SER.

  • Substituindo toda a oração grifada por ISSO/DISSO:

    A- A comida é preparada pelos próprios detentos, ISSO/DISSO - Não funciona, pois a oração é APOSITIVA

    B- Ele é fundamentado na ideia ISSO - Não funciona

    C- Se o indivíduo não comprovar ISSO - Necessita do verbo SER

    D- A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao brasileiro É ISSO

    *Artigo antes de qualquer palavra a transforma em substantivo, logo, o ISSO será sujeito:

    " Isso é A diferença do sistema de execução...

    E- Uma sinistra cultura ISSO - Não funciona

    Espero ter ajudado

  • subordinada substantiva predicativa:

    procurar o verbo de ligação

    A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao brasileiro É isso

    Gab: D

  • Oração Subordinada Substantiva Predicativa

    Oração Principal = Sujeito + VL  + Oração Subordinada = Predicativo do Sujeito

    Atenção para a necessidade do verbo de ligação ( verbo ser ) para essa relação

    • Quando uma oração exerce a função de predicativo

    EX: A verdade é que estamos perdidos. (= A verdade é isso.)


ID
2535094
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Noruega como Modelo de Reabilitação de Criminosos


      O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo. No país, a taxa média de reincidência (amplamente admitida mas nunca comprovada empiricamente) é de mais ou menos 70%, ou seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum tipo de crime após saírem da cadeia.

      Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?" O que esperar de um sistema que propõe reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação realmente aconteça? Presídios em estado de depredação total, pouquíssimos programas educacionais e laborais para os detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, ainda, uma sinistra cultura (mas que diverte muitas pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

      Situação contrária é encontrada na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1° no ranking do IDH) e, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8° país com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em uma prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas, estupradores e traficantes que por ali passaram. Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino Unido, 50%. A média europeia é 50%.

      A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.

       O presídio é um prédio, em meio a uma floresta, decorado com grafites e quadros nos corredores, e no qual as celas não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas e porta, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Encontra-se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo de futebol, chalés para os presos receberem os familiares, estúdio de gravação de música e oficinas de trabalho. Nessas oficinas são oferecidos cursos de formação profissional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe uma pequena remuneração. Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia.

      A prisão é construída em blocos de oito celas cada (alguns dos presos, como estupradores e pedófilos, ficam em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno para abastecer seus refrigeradores.

      Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar.

      A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança.

      O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto à sociedade.

      A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do Portal atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br. ** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil. FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-dereabilitacao-de-criminosos/ Acessado em 17 de março de 2017.

No período, "Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia", as duas orações destacadas são subordinadas reduzidas de infinitivo e classificam-se, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • Para quem já esgotou as questões grátis: B

  • Pessoal, me desculpem, mas já tomei duas taças de vinho e acho que não estou muito certo do juízo aqui! Mas essa questão está bem estranha, não acham? De boa, acho que deveria ser anulada. Vejam bem! Que seja uma adverbial final, tudo bem! mas uma substantiva subjetiva é forçar muito a barra.

    "Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia"

    Vamos jogar na ordem direta:

    a estratégia é oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer.

    a estratégia é [ESSA] oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer. PREDICATIVA. Veja o artigo na inicial.

    estratégia é [ISSO] oferecer muitas atividades. SUBJETIVA.

    Se não tivesse o artigo, tudo bem!

    Mas essa oração não é, e nunca será uma subjetiva. Cada examinador! E agente tem que engolir isso! Concurseiros são iguais escravos do Egito. Cadê os juízes para botar ordem nessa bagunça?

    Se eu estiver errado, ou bêbado, por favor me corrijam!

  • é só colocar na ordem direta que a pessoa acerta com mais facilidade.

    -Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia"

    -a estratégia é oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer para controlar o ócio,

    - A estratégia é ( exerce função de sujeito da oração principal.qual é a estratégia?oferecer atividades...) oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer para (dá pra trocar por a fim de,logo, adverbial final ) controlar o ócio,


ID
2535097
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Noruega como Modelo de Reabilitação de Criminosos


      O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo. No país, a taxa média de reincidência (amplamente admitida mas nunca comprovada empiricamente) é de mais ou menos 70%, ou seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum tipo de crime após saírem da cadeia.

      Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?" O que esperar de um sistema que propõe reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação realmente aconteça? Presídios em estado de depredação total, pouquíssimos programas educacionais e laborais para os detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, ainda, uma sinistra cultura (mas que diverte muitas pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

      Situação contrária é encontrada na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1° no ranking do IDH) e, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8° país com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em uma prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas, estupradores e traficantes que por ali passaram. Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino Unido, 50%. A média europeia é 50%.

      A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.

       O presídio é um prédio, em meio a uma floresta, decorado com grafites e quadros nos corredores, e no qual as celas não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas e porta, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Encontra-se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo de futebol, chalés para os presos receberem os familiares, estúdio de gravação de música e oficinas de trabalho. Nessas oficinas são oferecidos cursos de formação profissional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe uma pequena remuneração. Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia.

      A prisão é construída em blocos de oito celas cada (alguns dos presos, como estupradores e pedófilos, ficam em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno para abastecer seus refrigeradores.

      Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar.

      A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança.

      O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto à sociedade.

      A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do Portal atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br. ** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil. FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-dereabilitacao-de-criminosos/ Acessado em 17 de março de 2017.

Assinale a alternativa em que o emprego da vírgula é opcional.

Alternativas
Comentários
  •  a) "Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar." 

    "O detento é obrigado a mostrar progressos, para provar que pode ser reincluído na sociedade." (correta)

    c) Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência, o Reino Unido, 50%." Omitir termos (Elipse) Para nao repetir novamente o verbo novamente. 

    d) " Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades de educação é a estratégia." Separa termos coordenados. 

    e) "Cada bloco contém uma cozinha, comida fornecida pela prisão e preparada pelos presos." Separa termos coordenados. 

  • Para quem já esgotou as questões grátis: B.

  • Qual a letra certa? 

  •  A) "Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar." 

    (Oração deslocada sintaticamente, isto é, a oração passa a ter um novo formato "invertido" ganhando vírgula).

    Ex.: Ao mostrarem respeito partem do pressuposto que os outros também aprenderão a respeitar.

    B)"O detento é obrigado a mostrar progressos, para provar que pode ser reincluído na sociedade." (correta)

    C) "Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência, o Reino Unido, 50%."

    (Vírgula vicária, ou seja, ela substitui um termo que já foi usado antes. Trata-se de uma figura de linguagem chamada Zeugma).

    Ex.: Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência, o Reino Unido chegam a registrar 50% de reincidência.

    D) " Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades de educação é a estratégia."

    (Oração deslocada sintaticamente, isto é, a oração passa a ter um novo formato "invertido" ganhando vírgula).

    Ex.: Oferecer muitas atividades de educação é a estratégia para controlar o ócio,

    E) "Cada bloco contém uma cozinha, comida fornecida pela prisão e preparada pelos presos."

    (Separação de termos coordenados, cada oração tem sentido por si só, portanto ela é chamada de coordenada e as orações coordenadas podem ser escritas separadas por vírgula).

    Fiz com base nos meus conhecimentos peço perdão pelos meus erros, espero ter ajudado.

  • casos de vírgula facultativa:

    -quando separa orações ligadas pela mesma conjunção e sujeitos diferentes

    -quando o adjunto adverbial está no final da frase

    -quando o E é aditivo.


ID
2535100
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Noruega como Modelo de Reabilitação de Criminosos


      O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo. No país, a taxa média de reincidência (amplamente admitida mas nunca comprovada empiricamente) é de mais ou menos 70%, ou seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum tipo de crime após saírem da cadeia.

      Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?" O que esperar de um sistema que propõe reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação realmente aconteça? Presídios em estado de depredação total, pouquíssimos programas educacionais e laborais para os detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, ainda, uma sinistra cultura (mas que diverte muitas pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

      Situação contrária é encontrada na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1° no ranking do IDH) e, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8° país com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em uma prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas, estupradores e traficantes que por ali passaram. Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino Unido, 50%. A média europeia é 50%.

      A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.

       O presídio é um prédio, em meio a uma floresta, decorado com grafites e quadros nos corredores, e no qual as celas não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas e porta, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Encontra-se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo de futebol, chalés para os presos receberem os familiares, estúdio de gravação de música e oficinas de trabalho. Nessas oficinas são oferecidos cursos de formação profissional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe uma pequena remuneração. Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia.

      A prisão é construída em blocos de oito celas cada (alguns dos presos, como estupradores e pedófilos, ficam em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno para abastecer seus refrigeradores.

      Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar.

      A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança.

      O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto à sociedade.

      A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do Portal atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br. ** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil. FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-dereabilitacao-de-criminosos/ Acessado em 17 de março de 2017.

Em "A população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso", o termo destacado tem a função de:

Alternativas
Comentários
  • Complemento nominal ? Mas cadê a preposição ? 

  • Preposição "contra". 

  • Sofre a ação > paCieNte > CN > Complemento Nominal. 

  • CN sem preposição?

  • COMPLEMENTO NOMINAL >

    tem preposição obrigatória (contra)

    completa sentido de substantivo abstrato (massacre)

  • Preposição contra, ficaria em duvida em CN e OI, mas perceba que complementa a palavra MASSACRE...

    Como saber se é CN ?

    O preso MASSACRA ou é MASSACRADO ?

    Logo a resposta é MASSACRADO

    Então é complemento nominal, pois sofre a ação !!

  • contra, é a preposição

  • "No massacre" é adjunto adnominal?

  • BIZU!!

    a única PREPOSIÇÃO que serve para ambas ( CN e ADN) será a prep. ''DE''

    No caso, qualquer outra preposição SERÁ AUTOMATICAMENTE relacionada com o complemento nominal!!

  • Preposições:a,ante,perante,após,até,com,contra.......


ID
2535103
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Noruega como Modelo de Reabilitação de Criminosos


      O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo. No país, a taxa média de reincidência (amplamente admitida mas nunca comprovada empiricamente) é de mais ou menos 70%, ou seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum tipo de crime após saírem da cadeia.

      Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?" O que esperar de um sistema que propõe reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação realmente aconteça? Presídios em estado de depredação total, pouquíssimos programas educacionais e laborais para os detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, ainda, uma sinistra cultura (mas que diverte muitas pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

      Situação contrária é encontrada na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1° no ranking do IDH) e, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8° país com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em uma prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas, estupradores e traficantes que por ali passaram. Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino Unido, 50%. A média europeia é 50%.

      A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.

       O presídio é um prédio, em meio a uma floresta, decorado com grafites e quadros nos corredores, e no qual as celas não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas e porta, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Encontra-se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo de futebol, chalés para os presos receberem os familiares, estúdio de gravação de música e oficinas de trabalho. Nessas oficinas são oferecidos cursos de formação profissional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe uma pequena remuneração. Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia.

      A prisão é construída em blocos de oito celas cada (alguns dos presos, como estupradores e pedófilos, ficam em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno para abastecer seus refrigeradores.

      Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar.

      A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança.

      O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto à sociedade.

      A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).

LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do Portal atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br. ** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil. FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-dereabilitacao-de-criminosos/ Acessado em 17 de março de 2017.

A ideia de explicação está presente em apenas uma das orações sublinhadas, nas alternativas abaixo.

Alternativas
Comentários
  • A única oração isolada por pontos é a da letra A, que é introduzida por um pronome relativo, ou seja, oração subordinada adjetiva explicativa.

  • Por que a D estaria errada? 

     

  • PORQUE É UMA ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA ( NÃO TEM VÍRGULA). POR ISSO ESTÁ ERRADO. ORAÇÃO SUBORDINADA EXPLICATIVA VEM SEPARADA POR VÍRGULA.

  • ALTERNATIVA "A", porque é uma oração adjetiva explicativa, SEMPRE ENTRE VÍRGULAS

  • Questão mal formulada na minha opinião, porque ideia de EXPLICACAO" pode vim do pressuposto de ser explicação de oração coordenada explicativa aí seria a D, ou ser explicação através da oração subordinada adjetiva explicativa q ficaria com a A
  • assiste a resoluçao ai ao lado glr.. ta shoow

  • Oração subordinada adjetiva explicativa vem sempre isolada por vírgula.
  • Essa foi Melzinho na chupeta!

  • essas questões são boas para ganhar tempo... não precisa nem ler a alternativa, apenas ver qual está com vírgula depois do ''que''


ID
2535106
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

O projeto desse movimento literário baseava-se na crença de que a função essencial da arte era produzir o belo, e o lema escolhido para traduzir essa ideia foi "a arte pela arte". É possível observar, nesse contexto, características como a preocupação com a técnica (metro, ritmo e rima) e o resgate de temas da Antiguidade clássica (referências à mitologia e a personagens históricas). Essa escola literária é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • e) Parnasianismo.

     

     

    Movimento literário essencialmente poético, contemporâneo do Realismo- Naturalismo. Caracteriza- se pela objetividade, impessoalidade, valorização da estética, busca da perfeição, uso de linguagem rebuscada, vocabulário culto, excesso de valor à forma em detrimento do conteúdo, focaliza o detalhe, cada objeto deve ser singular, palavras raras e rimas ricas, valorização da metrificação e temas da mitologia grega e da cultura clássica.

     

     

    Principais autores do parnasianismo brasileiro: Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e  Raimundo Correia (Tríade Parnasiana).

  • Viu no enunciado a frase "A arte pela arte" já vai na alternativa que tem parnasianismo, sem mas!

  • Os parnasianos acreditava em arte pela arte, assim não se envolviam em termos sociais como: politica, amor e religião, pois , da mesma maneira que um ourives faz só ouro , ( arte de fazer ouro) o poeta parnasiano acreditava que não seria bom tratar certos assuntos em sua poesia.

  • pensou em ARTE PELA ARTE lembre logo de parnasianismo

  • "Arte pela arte", "arte sobre arte",

    Culto da forma e retorno à antiguidade.

    Tudo está relacionado ao Parnasianismo.

  • E.


ID
2535109
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

"Se gostas de afetação e pompa de palavras e do estilo que chamam culto, não me leias. Quando esse estilo florescia, nasceram as primeiras verduras do meu; mas valeu-me tanto sempre a clareza, que só porque me entendiam comecei a ser ouvido. (...) Esse desventurado estilo que hoje se usa, os que querem honrar chamam-lhe culto, os que o condenam chamam-lhe escuro, mas ainda lhe fazem muita honra. O estilo culto não é escuro, é negro (...) e muito cerrado. É possível que somos portugueses e havemos de ouvir um pregador em português e não havemos de entender o que diz?!"


Padre Antônio Vieira, nesse trecho, faz uma crítica ao estilo barroco conhecido como

Alternativas
Comentários
  • Gongorismo também conhecido como cultismo

  • Gangorismo (Cultismo)

     

    Como o nome diz, nesse estilo a linguagem é mais culta e rebuscada. As figuras de linguagem aparecem bastante no Cultismo com muito jogo de palavras. Um dos poetas que influenciou esse estilo foi Luís de Gôngora, por isso o Cultismo também é conhecido como Gongorismo.

     

    http://valerumlivro.com.br/barroco-resumo-escola-literaria/

  • Lembrando que o Conceptismo/Quevedismo predominou na prosa e o Cultismo/Gongorismo predominou na poesia, com o uso abusivo de figuras de linguagem.

  • Padre Antônio Vieira se caracterizou por usar o conceptismo, com uma preocupação do conteúdo e não com a forma( cultismo)

  • Tá errada essa questão. O Padre Antônio Vieira era conceptista.

  • Na ultima linha podemos perceber que o Padre critica que não dá pra entender o que os portugueses dizem,podemos chegar a conclusão porque eles tinha uma linguagem dificil de ser entendido devido ser uma linguagem rebuscada, culta e extravagante.

  • bizu:

    Conceptismo = Quevedismo = jogo de ideias

    Cultismo = Gongorismo = jogo de palavras

    eu gravei assim.

  • A crítica do Padre Antônio Vieira era justamente ao estilo extremamente rebuscado que se via na época, pois, segundo ele, era preciso que os fiéis entendessem o que estava sendo pregado. Todos os conceitos que estão nas alternativas são comuns ao barroco, mas o que representa o rebuscamento é chamado de gongorismo (ou cultismo), assim como afirma a alternativa correta D

  • Antônio Vieira fazia crítica ao Cultismo (Gongorismo)


ID
2535112
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A sátira é um exemplo do gênero

Alternativas
Comentários
  • GAB.  LETTRA C

    Sátira representa um estilo literário em verso ou prosa usado para criticar instituições políticas, morais, hábitos e costumes.

    Gênero Lírico é um dos três gêneros literários, ao lado do gênero dramático e épico. Do latim, o termo “lyricu” faz referência a “lira”, instrumento utilizado para acompanhar as poesias cantadas.

    No tocante à forma, o gênero lírico é basicamente composto por poesia (texto em verso), em detrimento dos outros gêneros que são encontrados mais na prosa.

    Já no conteúdo, o gênero lírico utiliza do lirismo para desenvolver temas mais subjetivos relacionados ao amor e a natureza.

    Principais Características

    Poesia (escrita em versos)

    Subjetividade

    Sentimentalidade, emotividade e afetividade

    Metrificação e rima

    Musicalidade

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/?s=l%C3%ADrico.

     

  • Gab.

    No assunto de Figuras de linguagem, aprendemos sobre os tipos de gênero lírico, são eles:

    - Metáfora;

    - Metonímia;

    - Catacrase;

    - Antítese;

    - Paradoxo;

    - Ironia;

    Hiperbole;

    - Personificação;

    - Elipse;

    - Zeugma;

    - Pollissídelto;

    - Pleonasmo;

    - Anáfora;

    - Hiberbato;

    - Onomatopéia.

    #OBS: Estudem tudo, estudar somente o "que mais caem" pode ser um tiro no pé!

     

  • gênero narrativo = épico

    Gab C


ID
2535115
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Sobre o Romantismo no Brasil, marque a afirmação correta.

Alternativas
Comentários
  • Na terceira geração romantica, os poetas, aos poucos, deixam de ser egocentricos e passam a servir de porta - vozes das aspirações populares. A este tipo de poesia costuma-se chamar de "Poesia Social", que retratam a vida urbana e regional, as questões sociais e históricas  do passado brasileiro.

    Resposta: A

  • A)A arte romântica pôs fim a uma tradição clássica de três séculos e dá início a uma nova etapa na literatura, voltada aos assuntos contemporâneos - efervescência social e política, esperança e paixão, luta e revolução - e ao cotidiano do homem burguês.(correta)

    B) O lema da bandeira brasileira "Ordem e Progresso" é nitidamente marcado pelos ideais românticos: parte da suposição de que é necessário ordem social para que haja o progresso da sociedade.(essa ideia positivista a pessoa encontra no realismo,escola literária á frente do romantismo)

    C) O romantismo era um movimento antimaterialista e antirracionalista, que usava símbolos, imagens, metáforas e sinestesias com a finalidade de exprimir o mundo interior, intuitivo e antilógico.(ai se fala da escola literária: símbolismo)

    D) O movimento inspirou-se em uma lendária região da Grécia Antiga, dominada pelo deus Pan e habitada por pastores, que viviam de modo simples e espontâneo e se divertiam cantando, fazendo disputas poéticas e celebrando o amor e o prazer.(essas características são do arcadismo)

    E) O estilo romântico registra o espírito contraditório de uma época que se divide entre as influências do Renascimento - o materialismo, o paganismo e o sensualismo - e da onda de religiosidade trazida sobretudo pela Contrarreforma.(falou em contrarreforma e conflito entre corpo e alma = barroco)

    questão ótima para revisar as escolas literárias.

    só vem esSa 2019

  • No romantismo de 3 geração há uma transição para o Realismo o homem passa a ser mais racional e objetivo e nao mais subjetivo e irracional, ele ve sua realidade criando-se a prosa REGIONALISTA ( PROSA URBANA) Voltada para as revoltas populares na cidade, costumes, cotidiano e etc...
  • lembre-se que o romantismo teve o apoio da aristocracia.


ID
2535124
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

O espelho retrovisor de um carro e o espelho em portas de elevador são, geralmente, espelhos esféricos convexos. Para um objeto real, um espelho convexo gaussiano forma uma imagem

Alternativas
Comentários
  • gabarito B.

     

    espelho convexo- imagem virtual, direita e menor.   

     

    a imagem virtual  quando ela é formada pelo processo de prolongamento dos raios luminosos refletidos (e não dos próprios raios), acontece atrás do espelho (a imagem fica entre o foco e o vértice)

     

    a imagem real estamos nos referindo à imagem que surge na frente do espelho, quando esta imagem é obtida mediante o encontro dos próprios raios luminosos refletidos.

     

     

     

  • A imagem " I " que um espelho ESFÉRICO CONVEXO fornece de um objeto real "O" , para qualquer que seja a distância do objeto ao espelho é sempre: VIRTUAL, DIREITA e MENOR que o objeto!

  • Espelhos convexos

    A imagem sempre será

    a) Virtual

    b) Direta/Direita (Toda imagem direita é virtual)

    c) Menor que o objeto

  • Sabe-se que qualquer espelho convexo tem imagem menor, direita e virtual.


ID
2535139
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Uma carga elétrica puntiforme, no interior de um campo magnético uniforme e constante, dependendo de suas condições cinemáticas, pode ficar sujeita à ação de uma força magnética. Sobre essa força pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • F = q.B.v
    EM REPOUSO: V=0
    F = q.B.0
    F MAGNÉTICA = 0

    SELVA!

  • Analisando as alternativas:

    A) ERRADA: a força magnética é simultaneamente perpendicular ao vetor indução magnética e ao vetor velocidade. Portanto, se a carga elétrica tiver vetor velocidade perpendicular ao vetor indução magnética, a força magnética será perpendicular à velocidade e no mesmo plano da velocidade, ou seja, a carga descreve um movimento circular.

    B) CORRETA: a força magnética de uma carga lançada em um campo magnético é dada por: F = |q|.v.B.sen(a), sendo sen(a) o seno do ângulo formado entre o vetor indução magnética e o vetor velocidade. Como, no caso, a partícula é lançada paralelamente ao campo, temos que a = 0º ou a = 180º, portanto sen a = 0 e F = 0.

    C) ERRADA: F tem intensidade máxima se sen(a) = 1, ou seja, a = 90º (perpendicular a B).

    D) ERRADO: pelo contrário, como demonstrado acima, se v e B forem perpendiculares, F é máxima!

    E) ERRADO: como dito no item A, a força magnética é simultaneamente perpendicular ao vetor indução magnética e ao vetor velocidade.

    ALTERNATIVA BRAVO!

  • A - falsa, vai estar perpendicular (regra da mão direita)

    B - correta, se a velocidade for zero a força é zero

    C - falsa, é máxima se for perpendicular (90º = 1)

    D - falsa, é nula se for paralela

    E - falsa, são perpendiculares


ID
2535160
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A gasolina é um combustível constituído por uma mistura de diversos compostos químicos, principalmente hidrocarbonetos. Estes compostos apresentam volatilidade elevada e geram facilmente vapores inflamáveis.


Em um motor automotivo, a mistura de ar e vapores inflamáveis de gasolina é comprimida por um pistão dentro de um cilindro e posteriormente sofre ignição por uma centelha elétrica (faísca) produzida pela vela do motor.

Adaptado de: BROWN, Theodore; L. LEMAY, H Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química a Ciência Central, 9ª edição, Editora Prentice-Hall, 2005, pág 926.


Pode-se afirmar que a centelha elétrica produzida pela vela do veículo neste evento tem a função química de

Alternativas
Comentários
  • Resolução da questão.

    https://www.youtube.com/watch?v=VeOvQ-_OP_o&index=3&list=PLrbN1orI9RVBggUgEAy3jXkyreohF41ns

  • pensa comigo...

    quando tu acende o gás de cozinha, ele explode? começa a pegar fogo do nada?

    não

    porque?

    por que o gás de cozinha (butano) possui uma certa estabilidade em sua rede carbõnica (C4H10)

    ENTÃO OQ FAZ O FOGO ACENDER?

    a centelha que você gera quando aperta o botão ou quando você acende um fósforo gera uma instabilidade (perturbação) no meio q acaba gerando uma reação em cadeia que libera calor (fogo)

    essa centelha é chamada de energia de ativação

    RESPOSTA C


ID
2535163
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Conversores catalíticos (catalisadores) de automóveis são utilizados para reduzir a emissão de poluentes tóxicos. Poluentes de elevada toxicidade são convertidos a compostos menos tóxicos. Nesses conversores, os gases resultantes da combustão no motor e o ar passam por substâncias catalisadoras. Essas substâncias aceleram, por exemplo, a conversão de monóxido de carbono (CO) em dióxido de carbono (CO2) e a decomposição de óxidos de nitrogênio como o NO, N2O e o NO2 (denominados NOx) em gás nitrogênio (N2) e gás oxigênio (O2). Referente às substâncias citadas no texto e às características de catalisadores, são feitas as seguintes afirmativas:


I - a decomposição catalítica de óxidos de nitrogênio produzindo o gás oxigênio e o gás nitrogênio é classificada como uma reação de oxidorredução;

II - o CO2 é um óxido ácido que, ao reagir com água, forma o ácido carbônico;

III - catalisadores são substâncias que iniciam as reações químicas que seriam impossíveis sem eles, aumentando a velocidade e também a energia de ativação da reação;

IV - o CO é um óxido básico que, ao reagir com água, forma uma base;

V - a molécula do gás carbônico (CO2) apresenta geometria espacial angular.


Das afirmativas feitas estão corretas apenas a

Alternativas
Comentários
  • Resolução da questão

    https://www.youtube.com/watch?v=wPg8KjtaB2w&index=4&list=PLrbN1orI9RVBggUgEAy3jXkyreohF41ns

  • I - CORRETA

    II - CORRETA

    III - ERRADA. MOTIVO: Funçoês dos CATALISADORES: AUMENTA VELOCIDADE da reação e DIMINUI ENERGIA DE ATIVAÇÃO. além disso, as reações seriam possíveis sem eles, mas seria mais lenta.

    IV - ERRADA. MOTIVO: CO, na verdade, é um óxido NEUTRO (obs.: só ha 3 óxidos neutros são eles CO, NO e N2O)

    V - ERRADA. MOTIVO: A geometria do CO2 é LINEAR e não angular

    GAB: A

  • I - a decomposição catalítica de óxidos de nitrogênio produzindo o gás oxigênio e o gás nitrogênio é classificada como uma reação de oxidorredução;

    Correta, quando tiver nesse assunto volto aqui e faço

    Porém agora vamos por eliminação

    II - o CO2 é um óxido ácido que, ao reagir com água, forma o ácido carbônico;

    Correta, Lembre se Oxídos Ácidos ou Anidridos são aqueles que são Ametais ou Metais com Nox baixo no caso do CO2 é um Ametal .

    CO2 + H2O ---> H2CO3 ( Ácido Carbônico)

    Elimina as assertivas C e D

    III - catalisadores são substâncias que iniciam as reações químicas que seriam impossíveis sem eles, aumentando a velocidade e também a energia de ativação da reação;

    Errada, os Catalisadores só faz acelerar a reação a reação acontece apenas mais rápido com ele sem ele a reação acontece do mesmo jeito porém mais devagar

    IV - o CO é um óxido básico que, ao reagir com água, forma uma base;

    Errada, o CO é um óxido ácido pois como já falei o carbono ele é uma Ametal

    CO + H2O ---> H2CO2 ( Ele não forma base forma um ácido)

    Elimina a assertiva E

    V - a molécula do gás carbônico (CO2) apresenta geometria espacial angular.

    Errada, a molécula de CO2 apresenta geometria Linear O=C=O

  • pega +facil V - a molécula do gás carbônico (CO2) apresenta geometria espacial angular.

    errada

    sobra A e C

    basta saber a I ou II e xeque mate


ID
2535172
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Na ânsia pelo "elixir da longa vida", por volta do século I, alquimistas descobriram acidentalmente a Pólvora, referenciada em textos de Alquimia pelos avisos quanto aos cuidados para não se misturarem certos materiais uns com os outros. A pólvora, mais conhecida desde o final do século XIX como pólvora negra, é uma mistura química que queima com rapidez. Foi extensamente utilizada como propelente em canhões e armas de fogo e atualmente ainda é empregada em artefatos pirotécnicos. Nitrato de potássio, enxofre e carvão (carbono) são os constituintes da pólvora negra. Sobre as espécies constituintes da pólvora negra afirma-se que


Dados:

Número Atômico: K = 19; N = 7; O = 8; S = 16; C = 6


I - o nitrato de potássio é classificado como uma base segundo a teoria de Arrhenius;

II - a 25 °C e 1 atm a variedade alotrópica mais estável do carbono é a grafite e a do enxofre é a rômbica;

III - a fórmula do nitrato de potássio é KNO2 ;

IV - o enxofre é um metal radioativo que pertence à família 6A (16) da tabela periódica;

V - o átomo de carbono (6C) estabelece 4 ligações químicas e possui a variedade alotrópica diamante, substância natural de alta dureza;


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I - o nitrato de potássio é classificado como uma base segundo a teoria de Arrhenius; ERRADO (Teria que liberar -OH)

    II - a 25 °C e 1 atm a variedade alotrópica mais estável do carbono é a grafite e a do enxofre é a rômbica; CERTO

    III - a fórmula do nitrato de potássio é KNO2 ;ERRADO (KNO3)

    IV - o enxofre é um metal radioativo que pertence à família 6A (16) da tabela periódica; ERRADO (é ametal)

    V - o átomo de carbono (6C) estabelece 4 ligações químicas e possui a variedade alotrópica diamante, substância natural de alta dureza; CERTO

  • Resolução da questão.

    https://www.youtube.com/watch?v=dF-Jw9XzEpw&index=7&list=PLrbN1orI9RVBggUgEAy3jXkyreohF41ns

  • resolução da questão: com o prof marcelão da quimica:7

    https://www.youtube.com/watch?v=DABJBPQn2dE&t=1s


ID
2535181
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Células galvânicas (pilhas) são dispositivos nos quais reações espontâneas de oxidorredução geram uma corrente elétrica. São dispostas pela combinação de espécies químicas com potenciais de redução diferentes. Existem milhares de células galvânicas possíveis. Considere as semirreações abaixo e seus respectivos potenciais de redução nas condições padrão (25 °C e 1 atm). 


                             Al3+ (aq) + 3 e- → Al (s)       ΔE°red = -1,66 V

                            Au3+ (aq) + 3 e- → Au (s)     ΔE°red = +1,50 V

                            Cu2+ (aq) + 2 e- → Cu (s)     ΔE°red = +0,34 V


Baseado nas possibilidades de combinações de células galvânicas e suas representações esquemáticas recomendadas pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC), são feitas as seguintes afirmativas: 


I - a diferença de potencial (d.d.p.) da pilha formada pelas espécies químicas alumínio e cobre e representada esquematicamente por Al(s)|Al3+(aq)||Cu2+ (aq) |Cu (s) é de +1,52 V (nas condições-padrão);

II - na pilha formada pelas espécies químicas cobre e ouro e representada esquematicamente por Cu (s) |Cu2+(aq) || Au3+(aq) |Au (s), a reação global corretamente balanceada é:

                                3 Cu (s) + 2 Au3+ (aq) → 3 Cu2+ (aq) + 2 Au (s)

III - na pilha formada pelas espécies químicas cobre e ouro e representada esquematicamente por Cu (s) | Cu2+(aq) || Au3+ (aq) | Au (s), o agente redutor é o Cu (s);

IV - a representação IUPAC correta de uma pilha de alumínio e ouro (Al-Au) é Au (s) | Au3+(aq) || Al3+(aq) | Al (s).


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Resolução da questão. 

    https://www.youtube.com/watch?v=mFhey-ku1Kk&list=PLrbN1orI9RVBggUgEAy3jXkyreohF41ns&index=10

  • Erros:

    I - A diferença de potencial seria +2,00 V

    IV - Na representação IUPAC da pilha quem oxida fica na esquerda e quem reduz fica na direita. Então o correto seria o Al na esquerda e o Au na direita.

    Letra B

    BRASIL!

  • comentário do professor marcelão da quimica:

    https://www.youtube.com/watch?v=3HUpCXJh1Ys


ID
2535187
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

"À medida que ocorre a emissão de partículas do núcleo de um elemento radioativo, ele está se desintegrando. A velocidade de desintegrações por unidade de tempo é denominada velocidade de desintegração radioativa, que é proporcional ao número de núcleos radioativos. O tempo decorrido para que o número de núcleos radioativos se reduza à metade é denominado meia-vida."

USBERCO, João e SALVADOR, Edgard. Química. 12ª ed. Reform - São Paulo: Editora Saraiva, 2009. (Volume 2: Físico-Química).


Utilizado em exames de tomografia, o radioisótopo flúor-18 (18F) possui meia-vida de uma hora e trinta minutos (1 h 30 min). Considerando-se uma massa inicial de 20 g desse radioisótopo, o tempo decorrido para que essa massa de radioisótopo flúor-18 fique reduzida a 1,25 g é de


Dados: log 16 = 1,20; log 2 = 0,30

Alternativas
Comentários
  • O tempo de meia vida é o tempo que leva para o elemento atingir a metade de sua massa,logo:

    20->10->5->2,5->1,25

    FORAM GASTOS 4 MEIAS VIDA, LOGO  

    4x 1h30min = 90 min = 360 min ---- X

                                          60 min--- 1 h           RESOLVENDO A REGRA DE 3 ENCONTRA-SE O VALOR DE 6 HORAS. (D)

  • exercicio assim, façam nas toras se não dá merda, não mexam com log!

     

    20g----10g-----5g------2,5-----1,25

         1,5h + 1,5h  +1,5h +   1,5h

    total= 6hrs

  • Galera, simplesmente para complementar , haveria outra forma de fazer usando os logs ou até mesmo equações exponenciais de maneira que não seria tão complicado .

    Esse outro jeito é :

    Mf=M0/2^x

    Mf=massa final

    M0=massa inicial

    x=número de ciclos

    1,25=20/2^x

    2^x=20/1,25

    2^x=16

    2^x=2^4

    x=4

    como cada ciclo demora 1h e 30 min, multiplicamos esse valor por 4.

    90 min*4ciclos= 360min/60=6h

    GAB D