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Prova FAFIPA - 2015 - CISLIPA - Médico Intervencionista Concomitante


ID
1626451
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os professores da rede municipal de São Paulo estão em greve há mais de um mês. E nesta terça-feira, dia 27, realizam mais uma manifestação, desta vez na Avenida Paulista. O blog pediu para que a professora Nelice Pompeu, há 13 anos na rede, escrevesse sobre os motivos da paralisação dos professores e demais profissionais da educação.

‘Professores em greve também educam’, defende professora da rede municipal de SP 

     A luta por um ensino público de qualidade sempre foi uma bandeira defendida por todos os partidos, principalmente nas épocas que antecedem as eleições. Nesses períodos, nós professores somos lembrados e admirados, com discursos de valorização e reconhecimento, mas que infelizmente não se concretizam, ficam só na promessa. Por isso, professores estão se organizando em movimentos, que avançam em todas as regiões do país, num só coro que clama pela EDUCAÇÃO. Para uns teóricos, que adoram dar “pitaco” no ensino público, sem ao menos conhecer a nossa realidade, pode parecer até discurso de vitimização. Mas como professora há 23 anos, garanto: a educação pede socorro e seus educadores também! 
     Os reflexos desse descaso estão bem evidentes. A sociedade inteira acaba sendo prejudicada. Lembrando que a escola pode ser pública, mas não é gratuita. Quando tentamos sair dessa invisibilidade, indo para as ruas como uma forma de educar e chamar a atenção, somos criticados numa visão limítrofe, como se estivéssemos lutando apenas por questões salariais. Nossa luta é muito mais ampla! Não fazemos greve para prejudicar os alunos nem as famílias. Greve é uma situação limite. Ela acontece quando todos nossos esforços de diálogos foram esgotados, sem resultado. É difícil para todos os lados. 

    Costumamos até ser bem tolerantes. Nossa criatividade e dedicação fazem com que superemos muitas dificuldades, porém chega um momento em que é importante mostrar a verdadeira face. Não aquela presente nas propagandas, onde tudo funciona maravilhosamente bem! 
      No ano passado, os Kits de materiais dos alunos da rede municipal de São Paulo foram entregues apenas em novembro. Quantas vezes eu e colegas tivemos que comprar material escolar com nosso próprio salário para dar continuidade ao trabalho e não prejudicar os alunos. Neste ano, o material encaminhado é totalmente inadequado para a Educação Infantil, no absurdo de enviarem até um caderno universitário pautado para crianças pequenas. Fora a redução dos itens que compõem o Kit. Nos Centros de Educação Infantil (CEIs), criaram “agrupamentos mistos”, com crianças de diferentes faixas etárias no mesmo grupo para atender a demanda por vaga em creche na cidade. As professoras também não têm direito a intervalo, como os demais profissionais.
     Diante das dificuldades, fica inviável um trabalho pedagógico de qualidade, como nossos alunos merecem. Afinal, a escola não é um depósito de crianças. Precisamos de condições de trabalho como qualquer outro profissional para exercermos nossas funções. No ensino fundamental, as horas de estudo e preparação de aulas dos professores foram substituídas pelo Sistema de Gestão Pedagógica, que funciona como um diário eletrônico. Este aplicativo apresenta muitos problemas técnicos e estruturais, perdendo totalmente a sua função.
      Em condições adversas, os professores continuam perdendo a saúde. As longas jornadas de trabalho e a problemática da violência nas escolas fazem com que os profissionais de educação adoeçam, e até agora nenhum programa da Prefeitura propôs acompanhar essa questão, buscando minimizá-la. Pelo contrário, são criados mecanismos para punir o absenteísmo, como o PDE, que ainda é chamado de “Prêmio por Desenvolvimento Educacional”. Por isso, a necessidade de lutar se fez necessária!

    A revolta é tanta, que muitos colegas, chegaram ao cúmulo de expor seus holerites nas redes sociais, para que a população tenha acesso à verdade. Além disso, muitas das nossas reivindicações não envolvem impacto orçamentário, mas mesmo assim não há negociação, não há boa vontade do governo em querer negociar.
     A situação de greve não nos agrada também. O período é de incertezas e medo. O governo atual do PT, partido que surgiu das greves, ao invés de negociar e dialogar com a categoria, utiliza de mecanismos intimidatórios. Muitos grevistas terão o ponto cortado, o que significa que ficarão sem salário neste mês. Do que adianta, nessas horas de impasse, o discurso que escola de qualidade se faz com profissionais não apenas bem remunerados, mas principalmente por profissionais motivados, seguros e com uma estrutura que lhes possibilite transmitir o que lhes foi confiado, ir na contramãos de certas atitudes? Nós profissionais da educação, mais do que ninguém, torcemos para que essa situação termine logo. Provavelmente as aulas perdidas serão repostas, e nenhum aluno será prejudicado. Estamos empenhados na luta por uma educação pública de qualidade, que forme cidadãos críticos e responsáveis. Para que isso aconteça, precisamos contar com o apoio e respeito de todos.

Nelice Pompeu tem 41 anos. É professora há 23 anos, já foi da rede estadual e há 13 anos é docente na Prefeitura. Atua na educação infantil e no primeiro ciclo do ensino fundamental.

Disponível em: http://educacao.estadao.com.br/blogs 

Em relação ao texto, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Texto opinativo ou de opinião é um texto breve e claro na interpretação dos fatos. É opinativo porque o sujeito que escreve emite opinião, ou seja, expõe o que pensa sobre o assunto em pauta, mas é um texto devidamente fundamentado, não fere a ética e o rigor da escrita.


    A opinião volta-se para o juízo que cada um ou o grupo (opinião pública) tem sobre algo.


    A opinião apresenta os fatos como a informação, enquadrando-os em um respectivo contexto, relacionando-os , através de uma interpretação. Elabora-se um juízo de valor sobre eles. Na opinião, o autor escolhe o ângulo de abordagem dos acontecimentos e das situações.


    Exemplo de textos opinativos: editorial de revistas, comentários de jornal, etc.

  • A alternativa D foi muito desmerecida! Deu cheiro de alternativa para ser marcada, mas a C tem lá suas discussões! Sei que cada banca é cada banca, mas tem uma questão Cespe de tirinha da Mafalda que faz afirmação semelhante e o gabarito é o oposto. Na minha opinião bastaria encontrar um verbo que não fosse nem de primeira pessoa do singular ou plural que poderíamos considerar a questão errada, isto é, válida como alternativa para gabarito. Mas, banca é banca, gabarito é gabarito! Por isso a importância de ler tudo até o final. Se não tivesse lido teria errado!

  • só por causa do "professora revoltada com a educação" não precisa nem ler o texto kkkkk gab D

ID
1626454
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os professores da rede municipal de São Paulo estão em greve há mais de um mês. E nesta terça-feira, dia 27, realizam mais uma manifestação, desta vez na Avenida Paulista. O blog pediu para que a professora Nelice Pompeu, há 13 anos na rede, escrevesse sobre os motivos da paralisação dos professores e demais profissionais da educação.

‘Professores em greve também educam’, defende professora da rede municipal de SP 

     A luta por um ensino público de qualidade sempre foi uma bandeira defendida por todos os partidos, principalmente nas épocas que antecedem as eleições. Nesses períodos, nós professores somos lembrados e admirados, com discursos de valorização e reconhecimento, mas que infelizmente não se concretizam, ficam só na promessa. Por isso, professores estão se organizando em movimentos, que avançam em todas as regiões do país, num só coro que clama pela EDUCAÇÃO. Para uns teóricos, que adoram dar “pitaco” no ensino público, sem ao menos conhecer a nossa realidade, pode parecer até discurso de vitimização. Mas como professora há 23 anos, garanto: a educação pede socorro e seus educadores também! 
     Os reflexos desse descaso estão bem evidentes. A sociedade inteira acaba sendo prejudicada. Lembrando que a escola pode ser pública, mas não é gratuita. Quando tentamos sair dessa invisibilidade, indo para as ruas como uma forma de educar e chamar a atenção, somos criticados numa visão limítrofe, como se estivéssemos lutando apenas por questões salariais. Nossa luta é muito mais ampla! Não fazemos greve para prejudicar os alunos nem as famílias. Greve é uma situação limite. Ela acontece quando todos nossos esforços de diálogos foram esgotados, sem resultado. É difícil para todos os lados. 

    Costumamos até ser bem tolerantes. Nossa criatividade e dedicação fazem com que superemos muitas dificuldades, porém chega um momento em que é importante mostrar a verdadeira face. Não aquela presente nas propagandas, onde tudo funciona maravilhosamente bem! 
      No ano passado, os Kits de materiais dos alunos da rede municipal de São Paulo foram entregues apenas em novembro. Quantas vezes eu e colegas tivemos que comprar material escolar com nosso próprio salário para dar continuidade ao trabalho e não prejudicar os alunos. Neste ano, o material encaminhado é totalmente inadequado para a Educação Infantil, no absurdo de enviarem até um caderno universitário pautado para crianças pequenas. Fora a redução dos itens que compõem o Kit. Nos Centros de Educação Infantil (CEIs), criaram “agrupamentos mistos”, com crianças de diferentes faixas etárias no mesmo grupo para atender a demanda por vaga em creche na cidade. As professoras também não têm direito a intervalo, como os demais profissionais.
     Diante das dificuldades, fica inviável um trabalho pedagógico de qualidade, como nossos alunos merecem. Afinal, a escola não é um depósito de crianças. Precisamos de condições de trabalho como qualquer outro profissional para exercermos nossas funções. No ensino fundamental, as horas de estudo e preparação de aulas dos professores foram substituídas pelo Sistema de Gestão Pedagógica, que funciona como um diário eletrônico. Este aplicativo apresenta muitos problemas técnicos e estruturais, perdendo totalmente a sua função.
      Em condições adversas, os professores continuam perdendo a saúde. As longas jornadas de trabalho e a problemática da violência nas escolas fazem com que os profissionais de educação adoeçam, e até agora nenhum programa da Prefeitura propôs acompanhar essa questão, buscando minimizá-la. Pelo contrário, são criados mecanismos para punir o absenteísmo, como o PDE, que ainda é chamado de “Prêmio por Desenvolvimento Educacional”. Por isso, a necessidade de lutar se fez necessária!

    A revolta é tanta, que muitos colegas, chegaram ao cúmulo de expor seus holerites nas redes sociais, para que a população tenha acesso à verdade. Além disso, muitas das nossas reivindicações não envolvem impacto orçamentário, mas mesmo assim não há negociação, não há boa vontade do governo em querer negociar.
     A situação de greve não nos agrada também. O período é de incertezas e medo. O governo atual do PT, partido que surgiu das greves, ao invés de negociar e dialogar com a categoria, utiliza de mecanismos intimidatórios. Muitos grevistas terão o ponto cortado, o que significa que ficarão sem salário neste mês. Do que adianta, nessas horas de impasse, o discurso que escola de qualidade se faz com profissionais não apenas bem remunerados, mas principalmente por profissionais motivados, seguros e com uma estrutura que lhes possibilite transmitir o que lhes foi confiado, ir na contramãos de certas atitudes? Nós profissionais da educação, mais do que ninguém, torcemos para que essa situação termine logo. Provavelmente as aulas perdidas serão repostas, e nenhum aluno será prejudicado. Estamos empenhados na luta por uma educação pública de qualidade, que forme cidadãos críticos e responsáveis. Para que isso aconteça, precisamos contar com o apoio e respeito de todos.

Nelice Pompeu tem 41 anos. É professora há 23 anos, já foi da rede estadual e há 13 anos é docente na Prefeitura. Atua na educação infantil e no primeiro ciclo do ensino fundamental.

Disponível em: http://educacao.estadao.com.br/blogs 

Releia: “Para uns teóricos, que adoram dar “pitaco” no ensino público, sem ao menos conhecer a nossa realidade, pode parecer até discurso de vitimização”. A expressão em destaque NÃO significa:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Vale lebra que a questão esta pedindo o Não significa ou seja, o contrario de "Pitaco"

     

    Definições de Pitaco ==> palpite nem sempre fidedigno; intromissão em conversa alheia

     

    Sendo assim só sobra a opção A Ajuda, respaldo é o contrario de Pitaco

     


ID
1626457
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os professores da rede municipal de São Paulo estão em greve há mais de um mês. E nesta terça-feira, dia 27, realizam mais uma manifestação, desta vez na Avenida Paulista. O blog pediu para que a professora Nelice Pompeu, há 13 anos na rede, escrevesse sobre os motivos da paralisação dos professores e demais profissionais da educação.

‘Professores em greve também educam’, defende professora da rede municipal de SP 

     A luta por um ensino público de qualidade sempre foi uma bandeira defendida por todos os partidos, principalmente nas épocas que antecedem as eleições. Nesses períodos, nós professores somos lembrados e admirados, com discursos de valorização e reconhecimento, mas que infelizmente não se concretizam, ficam só na promessa. Por isso, professores estão se organizando em movimentos, que avançam em todas as regiões do país, num só coro que clama pela EDUCAÇÃO. Para uns teóricos, que adoram dar “pitaco” no ensino público, sem ao menos conhecer a nossa realidade, pode parecer até discurso de vitimização. Mas como professora há 23 anos, garanto: a educação pede socorro e seus educadores também! 
     Os reflexos desse descaso estão bem evidentes. A sociedade inteira acaba sendo prejudicada. Lembrando que a escola pode ser pública, mas não é gratuita. Quando tentamos sair dessa invisibilidade, indo para as ruas como uma forma de educar e chamar a atenção, somos criticados numa visão limítrofe, como se estivéssemos lutando apenas por questões salariais. Nossa luta é muito mais ampla! Não fazemos greve para prejudicar os alunos nem as famílias. Greve é uma situação limite. Ela acontece quando todos nossos esforços de diálogos foram esgotados, sem resultado. É difícil para todos os lados. 

    Costumamos até ser bem tolerantes. Nossa criatividade e dedicação fazem com que superemos muitas dificuldades, porém chega um momento em que é importante mostrar a verdadeira face. Não aquela presente nas propagandas, onde tudo funciona maravilhosamente bem! 
      No ano passado, os Kits de materiais dos alunos da rede municipal de São Paulo foram entregues apenas em novembro. Quantas vezes eu e colegas tivemos que comprar material escolar com nosso próprio salário para dar continuidade ao trabalho e não prejudicar os alunos. Neste ano, o material encaminhado é totalmente inadequado para a Educação Infantil, no absurdo de enviarem até um caderno universitário pautado para crianças pequenas. Fora a redução dos itens que compõem o Kit. Nos Centros de Educação Infantil (CEIs), criaram “agrupamentos mistos”, com crianças de diferentes faixas etárias no mesmo grupo para atender a demanda por vaga em creche na cidade. As professoras também não têm direito a intervalo, como os demais profissionais.
     Diante das dificuldades, fica inviável um trabalho pedagógico de qualidade, como nossos alunos merecem. Afinal, a escola não é um depósito de crianças. Precisamos de condições de trabalho como qualquer outro profissional para exercermos nossas funções. No ensino fundamental, as horas de estudo e preparação de aulas dos professores foram substituídas pelo Sistema de Gestão Pedagógica, que funciona como um diário eletrônico. Este aplicativo apresenta muitos problemas técnicos e estruturais, perdendo totalmente a sua função.
      Em condições adversas, os professores continuam perdendo a saúde. As longas jornadas de trabalho e a problemática da violência nas escolas fazem com que os profissionais de educação adoeçam, e até agora nenhum programa da Prefeitura propôs acompanhar essa questão, buscando minimizá-la. Pelo contrário, são criados mecanismos para punir o absenteísmo, como o PDE, que ainda é chamado de “Prêmio por Desenvolvimento Educacional”. Por isso, a necessidade de lutar se fez necessária!

    A revolta é tanta, que muitos colegas, chegaram ao cúmulo de expor seus holerites nas redes sociais, para que a população tenha acesso à verdade. Além disso, muitas das nossas reivindicações não envolvem impacto orçamentário, mas mesmo assim não há negociação, não há boa vontade do governo em querer negociar.
     A situação de greve não nos agrada também. O período é de incertezas e medo. O governo atual do PT, partido que surgiu das greves, ao invés de negociar e dialogar com a categoria, utiliza de mecanismos intimidatórios. Muitos grevistas terão o ponto cortado, o que significa que ficarão sem salário neste mês. Do que adianta, nessas horas de impasse, o discurso que escola de qualidade se faz com profissionais não apenas bem remunerados, mas principalmente por profissionais motivados, seguros e com uma estrutura que lhes possibilite transmitir o que lhes foi confiado, ir na contramãos de certas atitudes? Nós profissionais da educação, mais do que ninguém, torcemos para que essa situação termine logo. Provavelmente as aulas perdidas serão repostas, e nenhum aluno será prejudicado. Estamos empenhados na luta por uma educação pública de qualidade, que forme cidadãos críticos e responsáveis. Para que isso aconteça, precisamos contar com o apoio e respeito de todos.

Nelice Pompeu tem 41 anos. É professora há 23 anos, já foi da rede estadual e há 13 anos é docente na Prefeitura. Atua na educação infantil e no primeiro ciclo do ensino fundamental.

Disponível em: http://educacao.estadao.com.br/blogs 

Na frase: “Lembrando que a escola pode ser pública, mas não é gratuita”, a conjunção “mas” estabelece relação de:

Alternativas
Comentários
  • gabarito: letra C - oposição

  • Conjunção Coordenativa Adversativa (mas, porém, todavia, entretanto, contudo, no entanto, não obstante)

     

    dá uma ideia de oposição e contrariedade.

     

    Exemplo: Ele é católico, porém não acredita no inferno.  

    Exemplo: Maria acordou cedo, mas não foi trabalhar. 


ID
1626460
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os professores da rede municipal de São Paulo estão em greve há mais de um mês. E nesta terça-feira, dia 27, realizam mais uma manifestação, desta vez na Avenida Paulista. O blog pediu para que a professora Nelice Pompeu, há 13 anos na rede, escrevesse sobre os motivos da paralisação dos professores e demais profissionais da educação.

‘Professores em greve também educam’, defende professora da rede municipal de SP 

     A luta por um ensino público de qualidade sempre foi uma bandeira defendida por todos os partidos, principalmente nas épocas que antecedem as eleições. Nesses períodos, nós professores somos lembrados e admirados, com discursos de valorização e reconhecimento, mas que infelizmente não se concretizam, ficam só na promessa. Por isso, professores estão se organizando em movimentos, que avançam em todas as regiões do país, num só coro que clama pela EDUCAÇÃO. Para uns teóricos, que adoram dar “pitaco” no ensino público, sem ao menos conhecer a nossa realidade, pode parecer até discurso de vitimização. Mas como professora há 23 anos, garanto: a educação pede socorro e seus educadores também! 
     Os reflexos desse descaso estão bem evidentes. A sociedade inteira acaba sendo prejudicada. Lembrando que a escola pode ser pública, mas não é gratuita. Quando tentamos sair dessa invisibilidade, indo para as ruas como uma forma de educar e chamar a atenção, somos criticados numa visão limítrofe, como se estivéssemos lutando apenas por questões salariais. Nossa luta é muito mais ampla! Não fazemos greve para prejudicar os alunos nem as famílias. Greve é uma situação limite. Ela acontece quando todos nossos esforços de diálogos foram esgotados, sem resultado. É difícil para todos os lados. 

    Costumamos até ser bem tolerantes. Nossa criatividade e dedicação fazem com que superemos muitas dificuldades, porém chega um momento em que é importante mostrar a verdadeira face. Não aquela presente nas propagandas, onde tudo funciona maravilhosamente bem! 
      No ano passado, os Kits de materiais dos alunos da rede municipal de São Paulo foram entregues apenas em novembro. Quantas vezes eu e colegas tivemos que comprar material escolar com nosso próprio salário para dar continuidade ao trabalho e não prejudicar os alunos. Neste ano, o material encaminhado é totalmente inadequado para a Educação Infantil, no absurdo de enviarem até um caderno universitário pautado para crianças pequenas. Fora a redução dos itens que compõem o Kit. Nos Centros de Educação Infantil (CEIs), criaram “agrupamentos mistos”, com crianças de diferentes faixas etárias no mesmo grupo para atender a demanda por vaga em creche na cidade. As professoras também não têm direito a intervalo, como os demais profissionais.
     Diante das dificuldades, fica inviável um trabalho pedagógico de qualidade, como nossos alunos merecem. Afinal, a escola não é um depósito de crianças. Precisamos de condições de trabalho como qualquer outro profissional para exercermos nossas funções. No ensino fundamental, as horas de estudo e preparação de aulas dos professores foram substituídas pelo Sistema de Gestão Pedagógica, que funciona como um diário eletrônico. Este aplicativo apresenta muitos problemas técnicos e estruturais, perdendo totalmente a sua função.
      Em condições adversas, os professores continuam perdendo a saúde. As longas jornadas de trabalho e a problemática da violência nas escolas fazem com que os profissionais de educação adoeçam, e até agora nenhum programa da Prefeitura propôs acompanhar essa questão, buscando minimizá-la. Pelo contrário, são criados mecanismos para punir o absenteísmo, como o PDE, que ainda é chamado de “Prêmio por Desenvolvimento Educacional”. Por isso, a necessidade de lutar se fez necessária!

    A revolta é tanta, que muitos colegas, chegaram ao cúmulo de expor seus holerites nas redes sociais, para que a população tenha acesso à verdade. Além disso, muitas das nossas reivindicações não envolvem impacto orçamentário, mas mesmo assim não há negociação, não há boa vontade do governo em querer negociar.
     A situação de greve não nos agrada também. O período é de incertezas e medo. O governo atual do PT, partido que surgiu das greves, ao invés de negociar e dialogar com a categoria, utiliza de mecanismos intimidatórios. Muitos grevistas terão o ponto cortado, o que significa que ficarão sem salário neste mês. Do que adianta, nessas horas de impasse, o discurso que escola de qualidade se faz com profissionais não apenas bem remunerados, mas principalmente por profissionais motivados, seguros e com uma estrutura que lhes possibilite transmitir o que lhes foi confiado, ir na contramãos de certas atitudes? Nós profissionais da educação, mais do que ninguém, torcemos para que essa situação termine logo. Provavelmente as aulas perdidas serão repostas, e nenhum aluno será prejudicado. Estamos empenhados na luta por uma educação pública de qualidade, que forme cidadãos críticos e responsáveis. Para que isso aconteça, precisamos contar com o apoio e respeito de todos.

Nelice Pompeu tem 41 anos. É professora há 23 anos, já foi da rede estadual e há 13 anos é docente na Prefeitura. Atua na educação infantil e no primeiro ciclo do ensino fundamental.

Disponível em: http://educacao.estadao.com.br/blogs 

Neste segmento: “Ela acontece quando todos nossos esforços de diálogos foram esgotados, sem resultado”, o pronome pessoal em destaque faz referência a quê/quem?

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Não fazemos greve para prejudicar os alunos nem as famílias. Greve é uma situação limite. Ela acontece quando todos nossos esforços de diálogos foram esgotados, sem resultado.

  • Letra A

    No final do segundo paragrafo se encontra a resposta tais como:

     

    Não fazemos greve para prejudicar os alunos nem as famílias. Greve é uma situação limite. Ela acontece quando todos nossos esforços de diálogos foram esgotados, sem resultado. É difícil para todos os lados. 


ID
1626463
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os professores da rede municipal de São Paulo estão em greve há mais de um mês. E nesta terça-feira, dia 27, realizam mais uma manifestação, desta vez na Avenida Paulista. O blog pediu para que a professora Nelice Pompeu, há 13 anos na rede, escrevesse sobre os motivos da paralisação dos professores e demais profissionais da educação.

‘Professores em greve também educam’, defende professora da rede municipal de SP 

     A luta por um ensino público de qualidade sempre foi uma bandeira defendida por todos os partidos, principalmente nas épocas que antecedem as eleições. Nesses períodos, nós professores somos lembrados e admirados, com discursos de valorização e reconhecimento, mas que infelizmente não se concretizam, ficam só na promessa. Por isso, professores estão se organizando em movimentos, que avançam em todas as regiões do país, num só coro que clama pela EDUCAÇÃO. Para uns teóricos, que adoram dar “pitaco” no ensino público, sem ao menos conhecer a nossa realidade, pode parecer até discurso de vitimização. Mas como professora há 23 anos, garanto: a educação pede socorro e seus educadores também! 
     Os reflexos desse descaso estão bem evidentes. A sociedade inteira acaba sendo prejudicada. Lembrando que a escola pode ser pública, mas não é gratuita. Quando tentamos sair dessa invisibilidade, indo para as ruas como uma forma de educar e chamar a atenção, somos criticados numa visão limítrofe, como se estivéssemos lutando apenas por questões salariais. Nossa luta é muito mais ampla! Não fazemos greve para prejudicar os alunos nem as famílias. Greve é uma situação limite. Ela acontece quando todos nossos esforços de diálogos foram esgotados, sem resultado. É difícil para todos os lados. 

    Costumamos até ser bem tolerantes. Nossa criatividade e dedicação fazem com que superemos muitas dificuldades, porém chega um momento em que é importante mostrar a verdadeira face. Não aquela presente nas propagandas, onde tudo funciona maravilhosamente bem! 
      No ano passado, os Kits de materiais dos alunos da rede municipal de São Paulo foram entregues apenas em novembro. Quantas vezes eu e colegas tivemos que comprar material escolar com nosso próprio salário para dar continuidade ao trabalho e não prejudicar os alunos. Neste ano, o material encaminhado é totalmente inadequado para a Educação Infantil, no absurdo de enviarem até um caderno universitário pautado para crianças pequenas. Fora a redução dos itens que compõem o Kit. Nos Centros de Educação Infantil (CEIs), criaram “agrupamentos mistos”, com crianças de diferentes faixas etárias no mesmo grupo para atender a demanda por vaga em creche na cidade. As professoras também não têm direito a intervalo, como os demais profissionais.
     Diante das dificuldades, fica inviável um trabalho pedagógico de qualidade, como nossos alunos merecem. Afinal, a escola não é um depósito de crianças. Precisamos de condições de trabalho como qualquer outro profissional para exercermos nossas funções. No ensino fundamental, as horas de estudo e preparação de aulas dos professores foram substituídas pelo Sistema de Gestão Pedagógica, que funciona como um diário eletrônico. Este aplicativo apresenta muitos problemas técnicos e estruturais, perdendo totalmente a sua função.
      Em condições adversas, os professores continuam perdendo a saúde. As longas jornadas de trabalho e a problemática da violência nas escolas fazem com que os profissionais de educação adoeçam, e até agora nenhum programa da Prefeitura propôs acompanhar essa questão, buscando minimizá-la. Pelo contrário, são criados mecanismos para punir o absenteísmo, como o PDE, que ainda é chamado de “Prêmio por Desenvolvimento Educacional”. Por isso, a necessidade de lutar se fez necessária!

    A revolta é tanta, que muitos colegas, chegaram ao cúmulo de expor seus holerites nas redes sociais, para que a população tenha acesso à verdade. Além disso, muitas das nossas reivindicações não envolvem impacto orçamentário, mas mesmo assim não há negociação, não há boa vontade do governo em querer negociar.
     A situação de greve não nos agrada também. O período é de incertezas e medo. O governo atual do PT, partido que surgiu das greves, ao invés de negociar e dialogar com a categoria, utiliza de mecanismos intimidatórios. Muitos grevistas terão o ponto cortado, o que significa que ficarão sem salário neste mês. Do que adianta, nessas horas de impasse, o discurso que escola de qualidade se faz com profissionais não apenas bem remunerados, mas principalmente por profissionais motivados, seguros e com uma estrutura que lhes possibilite transmitir o que lhes foi confiado, ir na contramãos de certas atitudes? Nós profissionais da educação, mais do que ninguém, torcemos para que essa situação termine logo. Provavelmente as aulas perdidas serão repostas, e nenhum aluno será prejudicado. Estamos empenhados na luta por uma educação pública de qualidade, que forme cidadãos críticos e responsáveis. Para que isso aconteça, precisamos contar com o apoio e respeito de todos.

Nelice Pompeu tem 41 anos. É professora há 23 anos, já foi da rede estadual e há 13 anos é docente na Prefeitura. Atua na educação infantil e no primeiro ciclo do ensino fundamental.

Disponível em: http://educacao.estadao.com.br/blogs 

Na frase: “As professoras também não têm direito a intervalo, como os demais profissionais”, o verbo “ter” garante a concordância:

Alternativas
Comentários
  • CONCORDÂNCIA VERBAL:  Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar com seu sujeito,  alternativa "A".

    "As professoras....têm..."

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint49.php


ID
1626466
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os professores da rede municipal de São Paulo estão em greve há mais de um mês. E nesta terça-feira, dia 27, realizam mais uma manifestação, desta vez na Avenida Paulista. O blog pediu para que a professora Nelice Pompeu, há 13 anos na rede, escrevesse sobre os motivos da paralisação dos professores e demais profissionais da educação.

‘Professores em greve também educam’, defende professora da rede municipal de SP 

     A luta por um ensino público de qualidade sempre foi uma bandeira defendida por todos os partidos, principalmente nas épocas que antecedem as eleições. Nesses períodos, nós professores somos lembrados e admirados, com discursos de valorização e reconhecimento, mas que infelizmente não se concretizam, ficam só na promessa. Por isso, professores estão se organizando em movimentos, que avançam em todas as regiões do país, num só coro que clama pela EDUCAÇÃO. Para uns teóricos, que adoram dar “pitaco” no ensino público, sem ao menos conhecer a nossa realidade, pode parecer até discurso de vitimização. Mas como professora há 23 anos, garanto: a educação pede socorro e seus educadores também! 
     Os reflexos desse descaso estão bem evidentes. A sociedade inteira acaba sendo prejudicada. Lembrando que a escola pode ser pública, mas não é gratuita. Quando tentamos sair dessa invisibilidade, indo para as ruas como uma forma de educar e chamar a atenção, somos criticados numa visão limítrofe, como se estivéssemos lutando apenas por questões salariais. Nossa luta é muito mais ampla! Não fazemos greve para prejudicar os alunos nem as famílias. Greve é uma situação limite. Ela acontece quando todos nossos esforços de diálogos foram esgotados, sem resultado. É difícil para todos os lados. 

    Costumamos até ser bem tolerantes. Nossa criatividade e dedicação fazem com que superemos muitas dificuldades, porém chega um momento em que é importante mostrar a verdadeira face. Não aquela presente nas propagandas, onde tudo funciona maravilhosamente bem! 
      No ano passado, os Kits de materiais dos alunos da rede municipal de São Paulo foram entregues apenas em novembro. Quantas vezes eu e colegas tivemos que comprar material escolar com nosso próprio salário para dar continuidade ao trabalho e não prejudicar os alunos. Neste ano, o material encaminhado é totalmente inadequado para a Educação Infantil, no absurdo de enviarem até um caderno universitário pautado para crianças pequenas. Fora a redução dos itens que compõem o Kit. Nos Centros de Educação Infantil (CEIs), criaram “agrupamentos mistos”, com crianças de diferentes faixas etárias no mesmo grupo para atender a demanda por vaga em creche na cidade. As professoras também não têm direito a intervalo, como os demais profissionais.
     Diante das dificuldades, fica inviável um trabalho pedagógico de qualidade, como nossos alunos merecem. Afinal, a escola não é um depósito de crianças. Precisamos de condições de trabalho como qualquer outro profissional para exercermos nossas funções. No ensino fundamental, as horas de estudo e preparação de aulas dos professores foram substituídas pelo Sistema de Gestão Pedagógica, que funciona como um diário eletrônico. Este aplicativo apresenta muitos problemas técnicos e estruturais, perdendo totalmente a sua função.
      Em condições adversas, os professores continuam perdendo a saúde. As longas jornadas de trabalho e a problemática da violência nas escolas fazem com que os profissionais de educação adoeçam, e até agora nenhum programa da Prefeitura propôs acompanhar essa questão, buscando minimizá-la. Pelo contrário, são criados mecanismos para punir o absenteísmo, como o PDE, que ainda é chamado de “Prêmio por Desenvolvimento Educacional”. Por isso, a necessidade de lutar se fez necessária!

    A revolta é tanta, que muitos colegas, chegaram ao cúmulo de expor seus holerites nas redes sociais, para que a população tenha acesso à verdade. Além disso, muitas das nossas reivindicações não envolvem impacto orçamentário, mas mesmo assim não há negociação, não há boa vontade do governo em querer negociar.
     A situação de greve não nos agrada também. O período é de incertezas e medo. O governo atual do PT, partido que surgiu das greves, ao invés de negociar e dialogar com a categoria, utiliza de mecanismos intimidatórios. Muitos grevistas terão o ponto cortado, o que significa que ficarão sem salário neste mês. Do que adianta, nessas horas de impasse, o discurso que escola de qualidade se faz com profissionais não apenas bem remunerados, mas principalmente por profissionais motivados, seguros e com uma estrutura que lhes possibilite transmitir o que lhes foi confiado, ir na contramãos de certas atitudes? Nós profissionais da educação, mais do que ninguém, torcemos para que essa situação termine logo. Provavelmente as aulas perdidas serão repostas, e nenhum aluno será prejudicado. Estamos empenhados na luta por uma educação pública de qualidade, que forme cidadãos críticos e responsáveis. Para que isso aconteça, precisamos contar com o apoio e respeito de todos.

Nelice Pompeu tem 41 anos. É professora há 23 anos, já foi da rede estadual e há 13 anos é docente na Prefeitura. Atua na educação infantil e no primeiro ciclo do ensino fundamental.

Disponível em: http://educacao.estadao.com.br/blogs 

Observe o segmento em destaque nesta oração: “As longas jornadas de trabalho e a problemática da violência nas escolas fazem com que os profissionais de educação adoeçam, e até agora nenhum programa da Prefeitura propôs acompanhar essa questão, buscando minimizá­-la”. Trata-se de sujeito:

Alternativas
Comentários
  • O sujeito é composto quando apresenta dois ou mais núcleos. Na frase em questão, são dois:

    As longas jornadas de trabalho e a problemática da violência nas escolas fazem com que(...) 

    Gabarito: B

     

     


ID
1626469
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os professores da rede municipal de São Paulo estão em greve há mais de um mês. E nesta terça-feira, dia 27, realizam mais uma manifestação, desta vez na Avenida Paulista. O blog pediu para que a professora Nelice Pompeu, há 13 anos na rede, escrevesse sobre os motivos da paralisação dos professores e demais profissionais da educação.

‘Professores em greve também educam’, defende professora da rede municipal de SP 

     A luta por um ensino público de qualidade sempre foi uma bandeira defendida por todos os partidos, principalmente nas épocas que antecedem as eleições. Nesses períodos, nós professores somos lembrados e admirados, com discursos de valorização e reconhecimento, mas que infelizmente não se concretizam, ficam só na promessa. Por isso, professores estão se organizando em movimentos, que avançam em todas as regiões do país, num só coro que clama pela EDUCAÇÃO. Para uns teóricos, que adoram dar “pitaco” no ensino público, sem ao menos conhecer a nossa realidade, pode parecer até discurso de vitimização. Mas como professora há 23 anos, garanto: a educação pede socorro e seus educadores também! 
     Os reflexos desse descaso estão bem evidentes. A sociedade inteira acaba sendo prejudicada. Lembrando que a escola pode ser pública, mas não é gratuita. Quando tentamos sair dessa invisibilidade, indo para as ruas como uma forma de educar e chamar a atenção, somos criticados numa visão limítrofe, como se estivéssemos lutando apenas por questões salariais. Nossa luta é muito mais ampla! Não fazemos greve para prejudicar os alunos nem as famílias. Greve é uma situação limite. Ela acontece quando todos nossos esforços de diálogos foram esgotados, sem resultado. É difícil para todos os lados. 

    Costumamos até ser bem tolerantes. Nossa criatividade e dedicação fazem com que superemos muitas dificuldades, porém chega um momento em que é importante mostrar a verdadeira face. Não aquela presente nas propagandas, onde tudo funciona maravilhosamente bem! 
      No ano passado, os Kits de materiais dos alunos da rede municipal de São Paulo foram entregues apenas em novembro. Quantas vezes eu e colegas tivemos que comprar material escolar com nosso próprio salário para dar continuidade ao trabalho e não prejudicar os alunos. Neste ano, o material encaminhado é totalmente inadequado para a Educação Infantil, no absurdo de enviarem até um caderno universitário pautado para crianças pequenas. Fora a redução dos itens que compõem o Kit. Nos Centros de Educação Infantil (CEIs), criaram “agrupamentos mistos”, com crianças de diferentes faixas etárias no mesmo grupo para atender a demanda por vaga em creche na cidade. As professoras também não têm direito a intervalo, como os demais profissionais.
     Diante das dificuldades, fica inviável um trabalho pedagógico de qualidade, como nossos alunos merecem. Afinal, a escola não é um depósito de crianças. Precisamos de condições de trabalho como qualquer outro profissional para exercermos nossas funções. No ensino fundamental, as horas de estudo e preparação de aulas dos professores foram substituídas pelo Sistema de Gestão Pedagógica, que funciona como um diário eletrônico. Este aplicativo apresenta muitos problemas técnicos e estruturais, perdendo totalmente a sua função.
      Em condições adversas, os professores continuam perdendo a saúde. As longas jornadas de trabalho e a problemática da violência nas escolas fazem com que os profissionais de educação adoeçam, e até agora nenhum programa da Prefeitura propôs acompanhar essa questão, buscando minimizá-la. Pelo contrário, são criados mecanismos para punir o absenteísmo, como o PDE, que ainda é chamado de “Prêmio por Desenvolvimento Educacional”. Por isso, a necessidade de lutar se fez necessária!

    A revolta é tanta, que muitos colegas, chegaram ao cúmulo de expor seus holerites nas redes sociais, para que a população tenha acesso à verdade. Além disso, muitas das nossas reivindicações não envolvem impacto orçamentário, mas mesmo assim não há negociação, não há boa vontade do governo em querer negociar.
     A situação de greve não nos agrada também. O período é de incertezas e medo. O governo atual do PT, partido que surgiu das greves, ao invés de negociar e dialogar com a categoria, utiliza de mecanismos intimidatórios. Muitos grevistas terão o ponto cortado, o que significa que ficarão sem salário neste mês. Do que adianta, nessas horas de impasse, o discurso que escola de qualidade se faz com profissionais não apenas bem remunerados, mas principalmente por profissionais motivados, seguros e com uma estrutura que lhes possibilite transmitir o que lhes foi confiado, ir na contramãos de certas atitudes? Nós profissionais da educação, mais do que ninguém, torcemos para que essa situação termine logo. Provavelmente as aulas perdidas serão repostas, e nenhum aluno será prejudicado. Estamos empenhados na luta por uma educação pública de qualidade, que forme cidadãos críticos e responsáveis. Para que isso aconteça, precisamos contar com o apoio e respeito de todos.

Nelice Pompeu tem 41 anos. É professora há 23 anos, já foi da rede estadual e há 13 anos é docente na Prefeitura. Atua na educação infantil e no primeiro ciclo do ensino fundamental.

Disponível em: http://educacao.estadao.com.br/blogs 

Na oração: “A situação de greve não nos agrada também”, o pronome pessoal oblíquo funciona como objeto:

Alternativas
Comentários
  • "A situação de greve não nos agrada também."
    Basta fazer a pergunta: a situação de greve não agrada a quem? >> a nós. = Obj. Indireto.

  • "A mãe agrada o filho". -> agradar significa acariciar.
    "A mãe agrada ao filho". -> agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer.

  • agradar a alguem

  • Vejo muitos professores fazendo a correção da questão de forma superficial. Veja o tanto de detalhe que esse verbo possui. O aluno vê a correção do caso 1 e pensa que sempre será caso 1, só que não! Há os casos 2 e 3:

    . Agradar, no sentido de “ser agradável”, “aprazer”, “satisfazer”, é transitivo indireto; exige a preposição:

    “O serviço daquela empresa agradou A todos os clientes.” (GABARITO AQUI: C)

    2º. Agradar, no sentido de “amimar”, “acarinhar”, é transitivo direto; não exige a preposição:

    “Por ser bom pai, não deixava de agradar o filho benquisto.” (não por acaso aparece a letra B)

    3º. Agradar, no sentido de “enamorar-se”, “simpatizar”, é verbo pronominal; possui o auxílio da preposição “de”:

    Agradou-se da criança abandonada, tomando-a para criar; tanto se agradou da moça que lhe propôs casamento.”


ID
1626472
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os professores da rede municipal de São Paulo estão em greve há mais de um mês. E nesta terça-feira, dia 27, realizam mais uma manifestação, desta vez na Avenida Paulista. O blog pediu para que a professora Nelice Pompeu, há 13 anos na rede, escrevesse sobre os motivos da paralisação dos professores e demais profissionais da educação.

‘Professores em greve também educam’, defende professora da rede municipal de SP 

     A luta por um ensino público de qualidade sempre foi uma bandeira defendida por todos os partidos, principalmente nas épocas que antecedem as eleições. Nesses períodos, nós professores somos lembrados e admirados, com discursos de valorização e reconhecimento, mas que infelizmente não se concretizam, ficam só na promessa. Por isso, professores estão se organizando em movimentos, que avançam em todas as regiões do país, num só coro que clama pela EDUCAÇÃO. Para uns teóricos, que adoram dar “pitaco” no ensino público, sem ao menos conhecer a nossa realidade, pode parecer até discurso de vitimização. Mas como professora há 23 anos, garanto: a educação pede socorro e seus educadores também! 
     Os reflexos desse descaso estão bem evidentes. A sociedade inteira acaba sendo prejudicada. Lembrando que a escola pode ser pública, mas não é gratuita. Quando tentamos sair dessa invisibilidade, indo para as ruas como uma forma de educar e chamar a atenção, somos criticados numa visão limítrofe, como se estivéssemos lutando apenas por questões salariais. Nossa luta é muito mais ampla! Não fazemos greve para prejudicar os alunos nem as famílias. Greve é uma situação limite. Ela acontece quando todos nossos esforços de diálogos foram esgotados, sem resultado. É difícil para todos os lados. 

    Costumamos até ser bem tolerantes. Nossa criatividade e dedicação fazem com que superemos muitas dificuldades, porém chega um momento em que é importante mostrar a verdadeira face. Não aquela presente nas propagandas, onde tudo funciona maravilhosamente bem! 
      No ano passado, os Kits de materiais dos alunos da rede municipal de São Paulo foram entregues apenas em novembro. Quantas vezes eu e colegas tivemos que comprar material escolar com nosso próprio salário para dar continuidade ao trabalho e não prejudicar os alunos. Neste ano, o material encaminhado é totalmente inadequado para a Educação Infantil, no absurdo de enviarem até um caderno universitário pautado para crianças pequenas. Fora a redução dos itens que compõem o Kit. Nos Centros de Educação Infantil (CEIs), criaram “agrupamentos mistos”, com crianças de diferentes faixas etárias no mesmo grupo para atender a demanda por vaga em creche na cidade. As professoras também não têm direito a intervalo, como os demais profissionais.
     Diante das dificuldades, fica inviável um trabalho pedagógico de qualidade, como nossos alunos merecem. Afinal, a escola não é um depósito de crianças. Precisamos de condições de trabalho como qualquer outro profissional para exercermos nossas funções. No ensino fundamental, as horas de estudo e preparação de aulas dos professores foram substituídas pelo Sistema de Gestão Pedagógica, que funciona como um diário eletrônico. Este aplicativo apresenta muitos problemas técnicos e estruturais, perdendo totalmente a sua função.
      Em condições adversas, os professores continuam perdendo a saúde. As longas jornadas de trabalho e a problemática da violência nas escolas fazem com que os profissionais de educação adoeçam, e até agora nenhum programa da Prefeitura propôs acompanhar essa questão, buscando minimizá-la. Pelo contrário, são criados mecanismos para punir o absenteísmo, como o PDE, que ainda é chamado de “Prêmio por Desenvolvimento Educacional”. Por isso, a necessidade de lutar se fez necessária!

    A revolta é tanta, que muitos colegas, chegaram ao cúmulo de expor seus holerites nas redes sociais, para que a população tenha acesso à verdade. Além disso, muitas das nossas reivindicações não envolvem impacto orçamentário, mas mesmo assim não há negociação, não há boa vontade do governo em querer negociar.
     A situação de greve não nos agrada também. O período é de incertezas e medo. O governo atual do PT, partido que surgiu das greves, ao invés de negociar e dialogar com a categoria, utiliza de mecanismos intimidatórios. Muitos grevistas terão o ponto cortado, o que significa que ficarão sem salário neste mês. Do que adianta, nessas horas de impasse, o discurso que escola de qualidade se faz com profissionais não apenas bem remunerados, mas principalmente por profissionais motivados, seguros e com uma estrutura que lhes possibilite transmitir o que lhes foi confiado, ir na contramãos de certas atitudes? Nós profissionais da educação, mais do que ninguém, torcemos para que essa situação termine logo. Provavelmente as aulas perdidas serão repostas, e nenhum aluno será prejudicado. Estamos empenhados na luta por uma educação pública de qualidade, que forme cidadãos críticos e responsáveis. Para que isso aconteça, precisamos contar com o apoio e respeito de todos.

Nelice Pompeu tem 41 anos. É professora há 23 anos, já foi da rede estadual e há 13 anos é docente na Prefeitura. Atua na educação infantil e no primeiro ciclo do ensino fundamental.

Disponível em: http://educacao.estadao.com.br/blogs 

Leia as palavras, a seguir, retiradas do texto, e indique (EV) para Encontro Vocálico e (EC) para Encontro Consonantal (em destaque a silabar-referência para responder a questão):

( ) Novembro.

( ) Entregues.

( ) Inadequado.

( ) Salário.

( ) Direito.

A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • Há três tipos de encontros vocálicos: ditongo, hiato e tritongo.

    Ditongo: é a junção de uma vogal + uma semivogal (ditongo decrescente), ou vice-versa (ditongo crescente), na mesma sílaba. 
    Ex.: noite (ditongo decrescente), quase (ditongo crescente).

    Hiato: é a junção de duas vogais pronunciadas separadamente, formando sílabas distintas.
    Ex.: saída, coelho

    Tritongo: é a junção de semivogal + vogal + semivogal, formando uma só sílaba.
    Ex.: Paraguai, arguiu.

    Encontros consonantais

    Quando existe uma sequência de duas ou mais consoantes em uma mesma palavra, denominamos essa sequência de encontro consonantal.

    O encontro pode ocorrer: 

    - na mesma sílaba: cla-ri-da-de, fri-tu-ra, am-pl

    - em sílabas diferentes: af-ta, com-pul-só-rio 

    Atenção:

    Nos encontros consonantais, somos capazes de perceber o som de
    todas as consoantes.

    Fonte http://portugues.uol.com.br/gramatica/encontros-vocalicos-consonantais.html

  • QUESTÃO :

    Leia as palavras, a seguir, retiradas do texto, e indique : Encontro Vocálico ( EV ) e Encontro Consonantal (EC ) :

    NovemBRO : EC

    EnTREgues : EC

    InadeQUAdo : EV

    SaláRIO : EV

    DiREIto : EV

    A sequência CORRETA, de cima para baixo, é : 

    D ) EC – EC – EV – EV – EV .

  • GABARITO: LETRA D

    Existem três tipos de encontros: o ditongo, o tritongo e o hiato.

    Ditongo:

    É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. Pode ser:

    a) Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal. Por exemplo:

    sé-rie (i = semivogal, e = vogal)

    b) Decrescente: quando a vogal vem antes da semivogal. Por exemplo:

    pai (a = vogal, i = semivogal)

    c) Oral: quando o ar sai apenas pela boca. Exemplos:

    pai, série

    d) Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais.Por exemplo:

    mãe

    Tritongo:

    É a sequência formada por uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, sempre nessa ordem, numa só sílaba. Pode ser oral ou nasal. Exemplos:

    Paraguai - Tritongo oral

    quão - Tritongo nasal

    Hiato:

    É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais de uma vogal numa sílaba. Por exemplo:

    saída (sa-í-da)

    poesia (po-e-si-a)

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
1626475
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Rubem Alves e, a seguir, responda as questões:

 Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

   Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

   Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.

Disponível em: http://pensador.uol.com.br

Ao afirmar que “há escolas que são gaiolas" e “há escolas que são asas", Rubem Alves está utilizando qual figura de linguagem? 


Alternativas
Comentários
  • gabarito letra C  - Metáfora 

  • a)Anáfora. Repetição de uma ou mais palavras no início de versos, orações ou períodos. Muito utilizada na poesia e na música, a anáfora aumenta a expressividade da mensagem, enfatizando o sentido de termos repetidos consecutivamente.

    b)Eufemismo. Busca suavizar uma expressão através do uso de termos mais agradáveis.

    c)Metáfora. Usa-se uma palavra ou uma expressão em um sentido que não é muito comum, revelando uma relação de semelhança entre dois termos

    d)Aliteração. Repetição de determinados elementos fônicos, ou seja, sons consonantais idênticos ou semelhantes.

  • GABARITO: LETRA C

    Metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. A metáfora implica, pois, uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.

    “Meu pensamento é um rio subterrâneo.”

    FONTE: BRASILESCOLA.UOL.COM.BR

  • Muito bem colocado Fabio Mouro. Já estava me esquecendo que não precisa ter a conformidade formal e somente a material é imprescindível.

  • Acredito que o termo "REVOGAÇÃO" de lei INCOMPATÍVEL COM O NOVO REGRAMENTO CONSTITUCIONAL NÃO ESTÁ DE TODO INCORRETO, pois a doutrina entende que haveria a REVOGAÇÃO decorrente da NÃO RECEPÇÃO, conforme anota Pedro Lenza em seu Manual de Direito Constitucional Esquematizado, 2020, pg. 165


ID
1626478
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Rubem Alves e, a seguir, responda as questões:

 Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

   Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

   Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.

Disponível em: http://pensador.uol.com.br

De acordo com o texto, ser escola “asa" significa: 


Alternativas
Comentários
  • Letra A

     

    o texto, ser escola “asa" significa: Construir possibilidades para que os alunos-pássaros possam construir o conhecimento (encorajá-los). já o oposto seiria escola gaiolas. 

  • Corrigindo a sua alternativa E)

    1º erro) Na verdade, as duas injúrias são qualificadas.

     

    2º erro) Você trocou, a injúria real está no § 2º 

    § 2º Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes

     

    3º erro) a injuria preconceituosa está no § 3º:

    § 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência


ID
1626481
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Em recentes trabalhos realizados pela UFPR, nas áreas rurais do litoral do Paraná, os moradores da Comunidade São Joãozinho apontaram suas necessidades imediatas para melhoria de sua qualidade vida. Quais ações são imediatas para atender as necessidades dessas populações?

Alternativas
Comentários
  • Segurança de suas residências, evitando a entrada de bichos, curso de alfabetização para adultos,retorno na comunidade à liberdade sobre o uso do espaço, sem a necessidade de demarcação de áreas individuais, acesso à organização social e acesso à saúde bucal de seus filhos.


ID
1626484
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Antonina, Guaratuba, Guaraqueçaba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná são respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • C-


ID
1626487
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

As unidades de conservação de uso sustentável admitem a presença de moradores. Elas têm como objetivo compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável dos recursos naturais. Quais são elas?

Alternativas
Comentários
  • As UNIDADES DE USO SUSTENTÁVEL, que tem o objetivo de compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais, são divididas nas seguintes categorias:

    Art. 14. Constituem o Grupo das Unidades de Uso Sustentável as seguintes categorias de unidade de conservação:

    I - Área de Proteção Ambiental;

    II - Área de Relevante Interesse Ecológico;

    III - Floresta Nacional;

    IV - Reserva Extrativista;

    V - Reserva de Fauna;

    VI – Reserva de Desenvolvimento Sustentável; e

    Resposta: B

  • Uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) é uma área natural que abriga populações tradicionais que vivem em sistemas de exploração sustentável dos recursos naturais. Ao proteger o uso do ambiente desenvolvido ao longo de gerações e adaptado às condições ecológicas locais, esta categoria de unidade de conservação de uso sustentável contribui para a proteção da natureza e para a manutenção da diversidade biológica.

    • São objetivos da RDS assegurar as condições para a reprodução e a melhoria dos modos de vida das populações tradicionais que nela habitam, inclusive na exploração de recursos naturais. Além disso, visa valorizar, conservar e aperfeiçoar o conhecimento e as técnicas de manejo do ambiente desenvolvidas por estas populações.

    https://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/29229-o-que-e-uma-reserva-de-desenvolvimento-sustentavel/

  • A - ERRADO. São UNIDADES DE PROTEÇÃO INTEGRAL.

    B - CORRETO

    C - ERRADO. Refúgio de vida silvestre é UNIDADE DE PROTEÇÃO INTEGRAL.

    D - ERRADO. Reserva biológica e Parque Nacional são UNIDADES DE PROTEÇÃO INTEGRAL.


ID
1626490
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Com base nas informações contidas em relatórios IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os cadernos municipais do IPARDES – Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social e o Censo Agropecuário, qual das alternativas mais se assemelha às condições das áreas do Litoral Paranaense?

Alternativas
Comentários
  • Morretes, Antonina e Guaraqueçaba são municípios voltados ao meio rural, ou seja, a maioria da população vive em áreas rurais e depende exclusivamente das atividades agropecuárias. Já Matinhos, Paranaguá, Pontal do Paraná e Guaratuba apresentam-se como municípios com características urbanas. Segundo a base de dados censitária, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos sete municípios que compõem o litoral paranaense são os menores do Estado. Guaraqueçaba, por sua vez, possui o menor IDH (0.659) e ocupa a 392º posição no estado do Paraná, sendo que o Paraná é constituído por 399 municípios, o que quer dizer que está em nível de pobreza social.

  • GABARITO= D

    PARANÁ POSSUI 399 MUNICÍPIOS.

    LETRA C, esta errada, pois o ESTADO TEM 399 MUNICÍPIOS, LOGO NÃO É POSSÍVEL TER UMA CIDADE NA POSIÇÃO 492 DE IDH DO ESTADO.

  • Meus caros, a questão está desatualizada, pois o município com menor IDH é o Doutor Ulysses, que fica na RMC.

    "Doutor Ulysses, por exemplo, fica na Região Metropolitana de Curitiba, tem 5,6 mil habitantes e IDH de 0,546, o menor do Paraná. 26 de jun. de 2019"

    Fonte: http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=102683&tit=Projeto-pretende-transformar-realidade-no-Vale-do-Ribeira#:~:text=Doutor%20Ulysses%2C%20por%20exemplo%2C%20fica,0%2C546%2C%20o%20menor%20do%20Paran%C3%A1.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. A pessoa tem que conseguir erra está questão, pelo amor de Deus. A e B não tem nada a ver, a dúvida fica entre C e D, porém a C da a resposta a D. kkkkk

    Gab. D


ID
1626493
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Sete (07) municípios que compõem o território de abrangência do SAMU 192 – regional litoral do estado do Paraná, com um total de 265.392 habitantes com sede em Paranaguá foram habilitados:

Alternativas

ID
1626496
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

São contraindicações do uso do cateter venoso central:

Alternativas

ID
1626499
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Drogas vasoativas são substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, sejam eles diretos ou indiretos, atuando em pequenas doses e com respostas doses dependentes de efeito rápido e curto. São drogas consideradas drogas vasoativas EXCETO:

Alternativas

ID
1626502
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Em 2012, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, 3,3 milhões de pessoas morreram em todo o mundo em decorrência do alcoolismo. O álcool é o quinto fator de risco para levar uma pessoa à morte precoce ou à invalidez permanente. Entre pessoas de 15 a 49 anos, o álcool é o primeiro da lista. O Brasil é o quinto país em mortes pelo consumo de álcool nas Américas. A síndrome da abstinência alcoólica (SAA) é o conjunto de sintomas que surgem quando o alcoólatra para de repente de beber, a SAA é uma doença comum em pessoas com alcoolismo (dependência física e psíquica do álcool). Os sinais e sintomas mais comuns da SAA são:

Alternativas

ID
1626505
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A Hipoglicemia é a queda exagerada do nível de açúcar no sangue, (menor que 70 mg/dl) e pode ser causada por diversos fatores, EXCETO:

Alternativas

ID
1626508
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A desfibrilação elétrica na parada cardiorrespiratória (PCR) está indicada na presença de qual(is) ritmo(s):

Alternativas
Comentários
  • Taquicardia Ventricular sem pulso e Fibrilação Ventricular.


ID
1626514
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A intoxicação exógena aguda por inseticidas carbamatos e organofosforados tem sido um problema frequente nos serviços de emergência dos hospitais, seja por ingestão acidental em crianças ou por tentativa de suicídio. Existe um importante problema de saúde relacionado a esses inseticidas, principalmente o carbamato Aldicarb, comercializado ilegalmente com os nomes de Chumbinho. São medidas gerais do tratamento das intoxicações agudas os seguintes procedimentos:

Alternativas

ID
1626517
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Você está de plantão em um serviço de atendimento de urgência e emergência pré-hospitalar quando é chamado para atender um acidente envolvendo um motociclista que colidiu contra uma caçamba de entulho. Ao chegar ao local do acidente você encontra um adulto jovem de aproximadamente 20 anos, o paciente está em pé, agitado, caminhando e gritando, ele apresenta sinais de abuso de álcool e possivelmente drogas, a única lesão visível é uma laceração em membro superior com sangramento ativo. Qual a conduta imediata que você deve tomar nesse caso?

Alternativas

ID
1626520
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Em um plantão no serviço de urgência e emergência pré-hospitalar, você e sua equipe são chamados a um salão de beleza, a mulher ao telefone relata que uma de suas clientes está caída no chão e sem respirar, isso ocorreu instantes após ser aplicada uma tintura em seu cabelo. Ao chegar ao local você encontra a paciente caída com respiração sibilante e presença de pulso e faz o diagnóstico de choque anafilático. Qual a conduta que deve tomar imediatamente?

Alternativas

ID
1626523
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Podemos definir pré-eclâmpsia grave a pacientes com hipertensão induzida na gravidez (HIG) que apresentam os seguintes critérios:

1- Pressão arterial (PA) sistólica maior ou igual 160 e/ou PA diastólica maior ou igual 110mmHg.

2- Proteinúria maior ou igual 5 gr na urina de 24h ou maior ou igual 3 +.

3- Creatinina sérica crescente e diurese menor que 500ml em 24h.

4- Epigastralgias/dor subcostal direita. 5- Elevação das transaminases.

É CORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
1626526
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. De acordo com a Lei 8.080, de 1990, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA - ART 5 -  SÃO OBJETIVOS DO SUS: 

    III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.

    B)  correta -  Art 6 - § 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo:

    c) CORRETA - Art 7 item I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;

    D) CORRETA - Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:  II - participar na formulação e na implementação das políticas:

    a) de controle das agressões ao meio ambiente;

    b) de saneamento básico; e

    c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;

  • a) A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas não consiste em um dos objetivos do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Alternativa INCORRETA pelo fato de que os termos ditos na questão são exatamente um dos objetivos do SUS.


ID
1626529
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Considerando a necessidade de dar continuidade ao processo de descentralização e organização do Sistema Único de Saúde – SUS, fortalecido com a implementação da Norma Operacional Básica – SUS 01/96, de 05 de novembro de 1996, foi aprovada a Norma Operacional da Assistência a Saúde – NOASSUS 01/2002. De acordo com a NOAS-SUS 01/02, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • R= B

    A - Errada ---> 31. Cabe ao Ministério da Saúde a coordenação do processo de programação da assistência à saúde em âmbito nacional.

    B - Correta ---> 36. A garantia de acesso da população aos serviços não disponíveis em seu município de residência é de responsabilidade do gestor estadual, de forma solidária com os municípios de referência, observados os limites financeiros, devendo o mesmo organizar o sistema de referência utilizando mecanismos e instrumentos necessários, compatíveis com a condição de gestão do município onde os serviços estiverem localizados.

    C - Errada ---> 54. Os municípios, para se habilitarem à Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada, deverão assumir as responsabilidades, cumprir os requisitos e gozar das prerrogativas definidas a seguir:...

    D - Errada ---> 57. São atributos da condição de gestão avançada do sistema estadual:

    a) Elaboração do Plano Estadual de Saúde, e do Plano Diretor de Regionalização, incluindo o Plano Diretor de Investimentos e Programação Pactuada e Integrada.


ID
1626532
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A respeito do Decreto 5.055, de 05 de abril de 2004, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas

ID
1626535
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Considerando a necessidade de definição, no setor saúde, de uma política decisiva no sentido da redução da morbimortalidade por Acidentes e Violências, foi publicada a Portaria 737/2001. A respeito desta Portaria, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Segundo a Portaria 737/2001, constitui suporte básico (AVANÇADO) de vida a estrutura de apoio oferecido a pacientes em risco de morte, promovido por profissionais médicos, por intermédio de medidas não-invasivas ou invasivas (como, por exemplo, drenagem de tórax, acesso às vias aéreas, acesso venoso etc).

  • Suporte básico de vida

    – estrutura de apoio oferecida a pacientes com risco de morte desconhecido, promovida por profissionais de saúde, por meio de medidas conservadoras não-invasivas (como imobilização do pescoço, compressão de sangramento etc.).

    Suporte avançado de vida

    – estrutura de apoio oferecido a pacientes em risco de morte, promovido por profissionais médicos, por intermédio de medidas não-invasivas ou invasivas (como, por exemplo, drenagem de tórax, acesso às vias aéreas, acesso venoso etc .


ID
1626538
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Sobre os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GAB:C

  • Objetivos (8.080):

    I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;

    II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;

    III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.

     

    Diretrizes (CF): P.A.D

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    III - participação da comunidade.

  • Erro da assertiva - (C) A participação da comunidade não consiste em um dos princípios obedecidos pelas ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS).