a) “ Tenham todos Piedade de Minas!” (sujeito) - Errado
Explicação: Que todos tenham Piedade de Minas.
Tenham = verbo Transitivo Direto e Indireto.
Piedade = Objeto Direito
De Minas = Objeto Indireto
Piedade de Minas = Objeto Direto e Indireto = Complemento Verbal
b) “... precisamos de preces fortes, por compaixão...” (predicativo) - Quase certa.
Adjunto adnominal" é uma palavra ou expressão acessória, de valor adjetivo que, junto de um substantivo, delimita ou especifica o significado dele. "Predicativo" é aquele que expressa um atributo ou circunstância do objeto direto. A maneira mais fácil para saber se é expressão acessória ou atributo é substituir o substantivo por um pronome. Tudo o que desaparecer com o substantivo é acessório, funcionando, então, como adjunto adnominal; aquilo que não desaparecer não é acessório, funcionando, então, como predicativo do objeto.
Exemplos: Quebrei o portão velho.
Substituindo "portão" por um pronome, teremos "Quebrei-o", e não "Quebrei-o velho". "Velho" é, então, adjunto adnominal.
No caso acima, "precisamos de preces fortes" poderia ser substituído por: "precisamos delas". Dizer que "fortes" é um predicativo do objeto é o mesmo que substituir a oração acima por "precisamos delas fortes". Não faz sentido.
1) O professor castigou o aluno culpado. (culpado = adjunto adnominal, pois o aluno é realmente culpado, independentemente da opinião do professor)
2) O professor considerou o aluno culpado. (culpado = predicativo do objeto, pois é o professor que atribui ao aluno o fato de ser culpado)
Assim, vemos que para ser um predicativo do sujeito ou do objetivo precisamos de um verbo que una o sujeito/objeto ao seu predicativo. No caso de "precisamos de preces fortes" não há nenhum verbo que liga o termo "forte" à palavra "prece". Logo não pode ser um predicativo, e sim um adjunto adnominal.
Alguém mais concorda?
c) “Dia após dia, o luto do povo mineiro cobre todos,” (objeto direto) - Errado
Quem cobre todos? O luto do povo mineiro. (Sujeito)
d) “Todos se unam por uma nova etapa civilizatória...”
(complemento nominal)
Quem se une, se une por algo ou por alguma coisa. Logo, "por uma nova etapa civilizatória" só pode ser complemento verbal, mais especificamente um objetivo indireto.
e) “... e, particularmente, em Minas Gerais, é necessário parar tudo. (objeto indireto)
"Em Minas Gerais" tem papel de advérbio de lugar. Logo, é um advérbio.
Logo, a menos errada seria a letra B, pois alguém pode considerar "fortes" como sendo um predicativo, uma vez que precisamos das orações fortes no sentido de que elas não são fortes, mas precisamos que elas sejam. Essa é a única que geraria dúvida. As outras estão certamente erradas.