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Prova FUMARC - 2014 - Prefeitura de Belo Horizonte - MG - Assistente Técnico - Agrimensura


ID
1098949
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá-los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real.

Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...]

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

O objetivo do texto é demonstrar que

Alternativas
Comentários
  •  Todas as alternativas tiveram seus assuntos falados no texto. Porém, o tema central do texto é a Letra B.

  • (B)

    Último período do texto :

    "Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola"

    Sobre a (D)" Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real."

    Percebe-se que o desempenho foi ruim em matemática e não na prova como um todo.


ID
1098952
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá-los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real.

Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...]

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

Em relação à constituição do texto, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    A tese defendida no texto é apresentada no 3º parágrafo. 

    "Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara."

    Criar alternativas, alunos reais, fazendo com que atinjam o máximo do seu potencial. 

  • O que ocorreu foi que os países de Primeiro Mundo tiveram uma visão macro educacional da situação e viram que a vocacionalidade é essencial, crucial e indispensável para medir a realização pessoal dos alunos, mesmo porque nenhuma vocação é prescindível para uma país. Sendo assim essa foi a tese do texto apresentado. 


    Na minha humilde opinião é isso que acontece hoje no Brasil. Pessoas sem mínima vocação para uma profissão (digo: dom mesmo!) estão exercendo suas atividades profissionais contra a sua vontade e paixão pelo trabalho. 
  • Letra B

    Tese: A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial.

    É o que o autor defende o texto inteiro.

  • Em azul, pontos que são defendidos ao longo do texto: "Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara."

    "Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios?"

    "Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real."


ID
1813549
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

      Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

     Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

     Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

     Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá- los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

     Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real. 

     Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

     Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

    Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...] 

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

O autor faz uso de palavra em sentido figurado em

Alternativas
Comentários
  • c) “Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos [...].”

  • Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos [...].”

     

    Sentido Conotativo ......

     

     

    Sertão Brasil !

  • "A escola deve confrontar..." não seria uma figura de linguagem também?


ID
1813552
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

      Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

     Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

     Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

     Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá- los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

     Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real. 

     Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

     Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

    Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...] 

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

Em “Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard.”, voltemos está flexionado no

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETA

    B) seria voltamos
    C) Mesma conjugação(da 3ª pessoa do plural) do imperativo afirmativo, deve-se ir pelo contexto
    D) seria voltamos
  • Elimina-se a C, pois, para ser Presente do Subjuntivo, precisa-se de conectivo.

  • Trata-se de um convite, ideia que caracteriza o modo imperativo.

    Como o convite é para fazer algo, trata-se da flexão de imperativo afirmativo.

    Resposta: Letra A

  • Se retirar o MOS fica VOLTE A 1917, como se fosse uma ordem.


ID
1813555
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

      Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

     Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

     Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

     Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá- los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

     Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real. 

     Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

     Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

    Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...] 

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

Em “Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.”, as substituições feitas mantiveram o período com o mesmo sentido do original destacado em:

Alternativas
Comentários
  • À medida que sentido de proporção;

    Quando sentido de tempo;

    Se sentido de condição;

    Visto que sentido de causa.

    Sendo sentido de causa, observa que há um que implícito. Sendo que mais tosca a matéria-prima que chega...

  • À medida que sentido de proporção;

    Quando sentido de tempo;

    Se sentido de condição;

    Visto que sentido de causa.

    Sendo sentido de causa, observa que há um que implícito. Sendo que mais tosca a matéria-prima que chega...

  • A oração e destaque - "Sendo mais tosca a matéria-prima que chega" - estabelece com a seguinte uma relação de causa. O fato de não se esperar por resultados equivalentes é justificado pela baixa qualidade da matéria-prima,

    Trata-se, assim, de uma oração subordinada adverbial causal.

    Apenas na letra D, temos a ideia de causa, expressa pelo conector "Visto que".

    Resposta: D

  • GABARITO - D

    Fazendo uma substituição rápida:

    Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

    Visto que a matéria-prima que chega é mais tosca, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

    Uma vez que a matéria-prima que chega é mais tosca, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

    Há uma noção de Causa.

    Bons estudos!!


ID
1813561
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Selecione a função do Microsoft Excel, versão português do Office 2003, que retorna a data e hora atuais formatadas como data e hora:

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

     

    =HOJE() - informa a data que igual ao seu computador.

    =AGORA() - informa a data e a hora iguais ao do seu computador

  • Gabarito letra A para os não assinantes.

     

    Ficaria por exemplo:

     

     a) AGORA : 16/10/2018 13:05 comando: =AGORA() -----> não precisa colocar nada entre os parênteses

     

    b) DATA 16/10/2018 - comando =(2018;10;16) . -----> pede para colocar entre parênteses o ano, mês e dia

     

    c) DATA.VALOR converte uma dara com formato de texto em um número que representa a data no código data-hora do Microsoft Excel. 

    -----> Vai pedir para colocar algum dado nos parênteses

     

    d) HOJE: 16/10/2018 - comando =hoje() -----> não precisa colocar nada entre os parênteses 


ID
1813570
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A opção de menu que pode abrir o painel de tarefas “Mala Direta” para se iniciar um processo de mala direta no Microsoft Word, versão português do Office 2003, é:

Alternativas
Comentários
  • Letra A. Disponível no menu Ferramentas, item Cartas e Correspondências, opção Mala Direta, o Word poderá criar documentos como cartas, envelopes, etiquetas, e-mails e diretório de contatos.

  • Letra A.

     

  • Nas versões mais atuais ja temos a opção "mala direta" no menu INSERIR.

  • Letra A: No 2013 é Guia correspondência>Iniciar mala direta

  • Gabarito letra A: Ferramentas → Cartas e Correspondências → Mala Direta

    Na versão 2010, é → correspondências → iniciar mala direta


ID
1813573
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A licitação pode ser conceituada como o “procedimento administrativo pelo qual um ente público, no exercício da função administrativa, abre a todos os interessados, que se sujeitem às condições fixadas no instrumento convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais selecionará e aceitará a mais conveniente para a celebração de contrato.” (DI PIETRO). A Lei 8.666/1993 que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, prevê, dentre outros, como critério de desempate, que será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços produzidos ou prestados por empresas

Alternativas
Comentários
  • § 2o Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:


    II - produzidos no País;


    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.


    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)


    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)



  • CRITÉRIO DE DESEMPATE:

     

    - PRODUZIDOS NO BRASIL

     

    -PRODUZIDOS OU PRETADOS POR EMPRESAS DO BRASIL

     

    - PRODUZIDOS OU PRESTADOS POR EMPRESAS QUE INVISTAM EM PESQUISA E NO DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA NO PAÍS

     

    - EMPRESAS QUE CUMPREM: DEFICIÊNCIA,  ACESSIBILIDADE E PREVIDÊNCIA SOCIAL

     

     

     

     

  • CRITÉRIO DE DESEMPATE:

     

    - PRODUZIDOS NO BRASIL

     

    -PRODUZIDOS OU PRETADOS POR EMPRESAS DO BRASIL

     

    - PRODUZIDOS OU PRESTADOS POR EMPRESAS QUE INVISTAM EM PESQUISA E NO DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA NO PAÍS

     

    - EMPRESAS QUE CUMPREM: DEFICIÊNCIA,  ACESSIBILIDADE E PREVIDÊNCIA SOCIAL

     

  • a)bens produzidos por empresas brasileiras.

  • Gabarito A

    Como eu fiz pra conseguir decorar em ordem os critérios de desempate:

    1 Produzidos no Brasil

    2 Produzido ou prestado por empresa brasileira

    3 Produzido ou prestado por empresa que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País

    4 Empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ...

  • (...)

    A Lei 8.666/1993 que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, prevê, dentre outros, como critério de desempate, que será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços produzidos ou prestados por empresas: BRASILEIRAS (Art. 3º , §2º, inc. III da Lei 8.666/93.)

    Gabarito A

  • LEI N° 8.666/93

    GABARITO: A

    Art. 3°, § 2  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.  

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. 

    MNEMÔNICO: PRODUZIDO por EMPRESA que INVESTE em ACESSIBILIDADE.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993. Vejamos:

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Desta forma:

    “Art. 3º, §2º, Lei 8.666/93. Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.” 

    Assim:

    A. CERTO. Brasileiras.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
1813576
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA B


    lei 8666/93:

    “Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I – avaliação dos bens alienáveis;

    II – comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III – adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.”

  • BENS IMÓVEIS DA ADMINISTRAÇÃI DIRETA, AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS QUE NÃO TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - INTERESSE PÚBLICO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO

    - AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - AVALIAÇÃO PRÉVIA

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA

     

    BENS IMÓVEIS DE EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA QUE NÃO TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - INTERESSE PÚBLICO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO

    - NÃO HÁ EXIGÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - AVALIAÇÃO PRÉVIA

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA

     

    PARA ALIENAÇÃO DE BENS IMÓVEIS DE QUALQUER ÓRGÃO OU ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - AVALIAÇÃO DOS BENS ALIENÁVEIS

    - NÃO HÁ EXIGÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - COMPROVAÇÃO DA NECESSIDADE OU UTILIDADE DA ALIENAÇÃO

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA OU LEILÃO

  • Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de CONCORRÊNCIA OU LEILÃO.          

     

    PASSAR EM CONCURSO É FÁCIL , SÓ NÃO É SIMPLES .              

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993. Vejamos:

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Desta forma:

    “Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.”

    Assim:

    B. CERTO. Avaliação dos bens alienáveis; comprovação da necessidade ou utilidade da alienação; adoção do procedimento licitatório sob a modalidade de concorrência ou leilão.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.


ID
1813579
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

É competência privativa da Câmara Municipal, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 84 - Compete privativamente à Câmara Municipal:

    a) XVIII - solicitar, pela maioria de seus membros, a intervenção do Estado;

    b) XVII - autorizar previamente convênio intermunicipal para modificação de limites;

    c) XIII - proceder à tomada de contas do Prefeito não apresentadas dentro de sessenta dias da abertura da sessão legislativa;

    d) ERRADA- IV - dispor sobre criação, transformação ou extinção de cargo, emprego e função de seus serviços e fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;


ID
1813582
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso, pelo qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Tecnicamente a resposta poderia ser Autorização, visto a sutil diferença de ambos os institutos, mas a resposta dada foi Permissão

    A) Admissão: é ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração reconhece ao particular, que preencha os requisitos legais, o direito à prestação de um serviço público.
    B) Autorização: ato administrativo unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração faculta ao particular o uso de bem público (autorização de uso), ou a prestação de serviço público (autorização de serviço público), ou o desempenho de atividade material, ou a prática de ato que, sem esse consentimento, seriam legalmente proibidos (autorização como ato de polícia). Recomenda-se a sua utilização para os serviços que apresentem menor complexidade, nem sempre remunerados por meio tarifário.
    C) Licença: é o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade. O  objeto é uma atividade material.A autorização é ato constitutivo e a licença é ato declaratório de direito preexistente.
    D) CORRETO. A permissão de uso é"ato negocial, unilateral, discricionário e precário através do qual a Administração faculta ao particular a utilização individual de determinado bem público " desde que haja interesse da coletividade, sem o qual o uso não deve ser permitido nem concedido, mas tão somente autorizado. (MEIRELLES, Hely Lopes.Direito Administrativo Brasileiro . 35 ed. São Paulo: Malheiros, 2009, pág 533)

  • GABARITO: D

     

    Autorização e Permissão = Discricionário, Precário, Unilateral

     

     

     

    Aqui está a diferença:

     

    Autorização = Faculta a prática de ato material ou o uso privativo de bem público

     

     

    Permissão = execução de serviço público ou uso privativo de bem público

  • Para complementar o comentário do Danilo:

     

    Autorização = Faculta a prática de ato material ou o uso privativo de bem público, essencialmente no interesse do próprio PARTICULAR.

     

     

    Permissão = execução de serviço público (natureza de contrato administrativo) ou uso privativo de bem público (ato administrativo), predominantemente no interesse PÚBLICO.

     

     

  • Concessão: Ato bilateral ( contrato administrativo)

    Permissão: Ato unilateral, discricionário e precário.  Interesse da coletividade.

    Autorização: Ato unilateral, discricionário, constitutivo e precário. Interssse do particular

    admissão: ato administrativo unilateral e vinculado que faculta, a todos que preencherem certas concidções legais, o ingresso em repartições governamentais. Exemplos: Admissão de usuário em biblioteca pública e de aluno e universidade estatal. A admissão também é o instrumento pelo qual se dá a investidura precária a alguém nos quadros estatais na qualidade de extranumerário.

    Alexandre Mazza

     

  • GABA: D

     

    Permissão: interesse da administração e do administrado.

     

    Ex: Vender pastel na feirinha

     

    Autorização: interesse do particular

     

    Ex: Casar na praia (uso do bem público para interesse particular)

     

     

  • Também acho que a resposta também poderia ser autorização, Mario.

  • acredito eu que uso privativo do bem publico cai na AUTORIZAÇÃO, pois a finalidade é o interesse pessoal e não a finalidade publica

  • bizus sobre concurso só seguir https://www.instagram.com/invites/contact/?i=w7ej2ghkvamh&utm_content=54y7z4r

  • Acertei, mas por já te errado anteriormente. Isso porque também acho que, como tá, a questão não deixa claro qual o interesse envolvido. " Execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público" pode tanto ser permissão, como autorização. A diferença é que na autorização, a utilização desse bem é de interesse só do particular. E na permissão, a administração tambem tem interesse.

    Inclusive, acredito que a redação ao dizer "utilização privativa de bem público" dá mais a entender que é autorização, do que permissão.

  • Licença: Ato vinculado → Definido → É direito do particular → Irrevogável → EX: CNH

    Autorização: Ato discricionário → Precário → Há somente interesse particular → Revogável → Ex: Casar na praia

    Permissão: Ato discricionário → Precário → Há mero interesse público → Revogável → Ex: Barraquinha no calçadão


ID
1813585
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Caio Mário Souza Parreira, professor concursado pela Universidade Estadual de Minas Gerais, onde leciona no período matutino, submeteu-se a concurso público para o cargo de Técnico Administrativo da Assembleia Legislativa.

Em sendo aprovado e, nos termos do que dispõe o artigo 37 da Constituição Federal de 1988, Caio Mário 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C


    Art 37


    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;  

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

  • Ele só poderá acumular o seu cargo de professor com o de técnico caso este último requeira conhecimentos de nível superior, se for um cargo de nível médio, é vedada a acumulação, vejam:

     

    TRF-1 - APELAÇÃO CIVEL AC 77335020044013900 (TRF-1)

    Data de publicação: 09/07/2014

    Ementa: CONSTITUCIONAL. ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS. PROFESSOR. CF , ART. 37 , XVI , LETRA B. AGENTE ADMINISTRATIVO. NÃO CARACTERIZAÇÃO COMO CARGO TÉCNICO OU CIENTIFICO. ACUMULAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. SENTENÇA CONFIRMADA (8) 1. A Constituição Federal veda a acumulação remunerada de cargos ou empregos públicos, permitindo, contudo, e excepcionalmente, quando houver compatibilidade de horários, a cumulação de um cargo de professor com outro técnico ou científico (art. 37, XVI, b). 2. Cargo técnico ou científico, para o qual é permitida a acumulação com um cargo de professor, é aquele para cujo exercício seja indispensável e predomine a aplicação de conhecimentos científicos ou artísticos de nível superior de ensino. 3. Não há previsão de acumulação de cargo de professor com cargo de nível médio (agente administrativo), o que torna ilegal a cumulação, sendo irrelevante eventual compatibilidade de horários. 4. Apelação a que se nega provimento.

     

    Muito cuidado ao responder questões deste tipo!

  • Não é possivel. este gabarito esta errado. tecnico administrativo ser igualitario a um tecnico ou cientifico.. jamais.... 

  • Se esse Cargo de Tecnico Administrativo exigir qualificação pra assumir o cargo, ele pode acumular o cargo se haver compatibilidade de horários. 

  • Banca boaaa SQN

    a) pode acumular 2 professor

    b1) professor com técnico ( nível médio profissionalizante ex. técnico em contabilidade, técnico segurança do trabalho...)

    b2)professor com científico (científico seria cargo de nível superior)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    já técnico administrativo não exige nada mais que o médio normal assim como oficial administrativo..

  • Examinador da FUMARC é tão "bom" que deve ter lido Técnico em Técnico Administrativo e pensou que fosse o caso de acumulação...

     

    Aiai... é f*da saber mais do que os examinadores viu... aff

  • Art 37

     

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;  

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

  • kkkkkkkkk que palhaçada hauhauahua 

  • Gab C

     

    Acumulação de cargos

     

    Dois cargos de professor

    Um de Professor e um de Técnico ou científico

    Dois privativos da área da saúde

     

    Todos se hgouver compatibilidade de horários

     

  • não pode!!!!!! ora, técnico só no nome, pois não é considerado um serviço técnico/científico!!




    #pas

  • Essa questão foi anulada né?!

  • XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico OU científico;

    ..

    Ps.: Você NÃO sabe mais que o examinador da banca, pq ele elabora as provas contra as quais vc, chorando, fica recorrendo. kkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Se o elaborador tivesse estudado pra caramba como nós estamos fazendo, saberia que a correta é a letra A, que é a menos errada das questões.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk essa foi boa.

    É claro que a Banca está extremamente equivocada. Impossível nesse caso descrito

    QUESTÃO ERRADA.

  • EM REGRA, É VEDADO, PORÉM, se tiver disponibilidade de horários, poderá acumular com outro cargo de professor, ou com cargo técnico ou científico. Obs. Magistrado: somente com cargo de magistério
  • Questão desatualizada.

    O entendimento correto conforme art. 37,XVI da CF é o de que poderão ser acumuláveis (desde que haja compatibilidade de horários):

    a) 2 cargos de professor;

    b)1 cargo de professor com outro técnico ou científico (ambos aqui de nível superior conforme entendimento do STF);

    c) 2 cargos da área de saúde.

    OBS: na letra "b" não vale combinação com cargo de técnico de nível médio. Ex: técnico do INSS, técnico do TRT, etc. (explicação da professora Patrícia- Damásio).

  • Cargo técnico, para fins de cumulação, exige nível superior?

    Não, segundo a jurisprudência.

    O conceito de “cargo técnico ou científico” não exige, necessariamente, que se trate de um cargo de nível superior.

    • Cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o de professor, nos termos do art. 37, XVII, da CF/88 é aquele para cujo exercício sejam exigidos conhecimentos técnicos específicos e habilitação legal, não necessariamente de nível superior (STJ. 5ª Turma. RMS 20.033/RS, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, julgado em 15/02/2007).

    Cargo técnico

    Cargo técnico “é aquele que requer conhecimento específico na área de atuação do profissional, com habilitação específica de grau universitário ou profissionalizante de 2º grau” (STJ. 2ª Turma. RMS 42.392/AC, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 10/02/2015). É aquele que exige da pessoa um conjunto de atribuições ligadas ao conhecimento específico de uma área do saber.

    Segundo já decidiu o STJ, somente se pode considerar que um cargo tem natureza técnica se ele exigir, no desempenho de suas atribuições, a aplicação de conhecimentos especializados de alguma área do saber.

    Não podem ser considerados cargos técnicos aqueles que impliquem a prática de atividades meramente burocráticas, de caráter repetitivo e que não exijam formação específica. Nesse sentido, atividades de agente administrativo, descritas como atividades de nível médio, não se enquadram no conceito constitucional (STF. 1ª Turma. RMS 28497/DF, rel. orig. Min. Luiz Fux, red. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, julgado em 20/5/2014. Info 747).

    Fonte: DOD.

    https://www.dizerodireito.com.br/2019/07/ec-1012019-estende-o-inciso-xvi-do-art.html

    Dica: sempre busquem averiguar as informações citadas nos comentários, para não serem induzidos a erro.

  • Se você errou, você está no caminho certo!

  • questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil dispõe sobre acumulação de cargos públicos.

    A- Incorreta. Embora a acumulação seja exceção, há outras hipóteses previstas na Constituição, vide alternativa C.

    B- Incorreta. Embora a acumulação seja exceção, há outras hipóteses previstas na Constituição, vide alternativa C.

    C- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37, XVI: "é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas".  

    D- Incorreta. Embora a acumulação seja exceção, há outras hipóteses previstas na Constituição, vide alternativa C.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • A menos errada seria o item A...


ID
1813591
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Agrimensura

Durante a execução de um levantamento planimétrico por irradiação, uma equipe de topografia obteve os comprimentos OA = 8 m e OB = 6 m. Sabendo que AOB é um ângulo reto, a distância AB, em metros, é igual a:

Alternativas
Comentários
  • imagine os pontos

    O_____________A = 8 metros

    O________B = 6 metros

    Para obter o resultado considere que voce saia do ponto O e ande 8 metros e depois retorne para o ponto O  (8 metros na ida + 8 metros na volta) para assim chegar no ponto B que é menor que o ponto A. 

    8 + 8 - 6 = 10 metros.

  • Ou então simplesmente faça um desenho, e use o teorema de Pitágoras, já que é um ângulo reto.

    B .

    O . . A

    AB² = OB² + OA² = 10 m.

    Outra forma ainda de pensar rápido, é observar que trata-se de um triangulo pitagórico proporcional ao 3,4,5. (6,8.. o outro lado necessariamente seria 10).

  • Ou então simplesmente faça um desenho, e use o teorema de Pitágoras, já que é um ângulo reto.

    B .

    O . . A

    AB² = OB² + OA² = 10 m.

    Outra forma ainda de pensar rápido, é observar que trata-se de um triangulo pitagórico proporcional ao 3,4,5. (6,8.. o outro lado necessariamente seria 10).


ID
1813597
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Agrimensura

Um ponto A é setentrional a um ponto B, porque esse ponto A está posicionado

Alternativas

ID
1813600
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Agrimensura

As linhas imaginárias que permitem localizar qualquer lugar ou acidente geográfico sobre a superfície da terra são denominadas

Alternativas

ID
1813603
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Agrimensura

Durante a realização de medições com a utilização de uma trena, o erro causado pelo peso próprio é denominado

Alternativas

ID
1813609
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Agrimensura

O paralelo cujo plano é perpendicular ao eixo da Terra e está equidistante dos polos geográficos, dividindo o globo terrestre em dois hemisférios, é denominado

Alternativas
Comentários
  • Exatamente

  • Foi o que eu pensei. O ato que se vincula à motivação dada é o que indeferiu o primeiro pedido. O ato de deferir o segundo é apenas uma prova de que a motivação era falsa.

  • Foi o que eu pensei. O ato que se vincula à motivação dada é o que indeferiu o primeiro pedido. O ato de deferir o segundo é apenas uma prova de que a motivação era falsa.

  • Exatamente! Pensei o mesmo.

  • Exatamente! Pensei o mesmo.


ID
1813612
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Agrimensura

Sabendo-se que a precisão mínima para a escala 1:500 é igual a 0,1 m, é CORRETO afirmar que a precisão mínima para a escala 1:10000 é igual a

Alternativas
Comentários
  • O ERRO MÁXIMO ACEITÁVEL = 0,2 mm

    ENTÃO: 

    0,2 mm = 0,02 cm 

    0,02 cm * 500 cm = 10cm = 0,1 m 

    __________________________________

    0,02 cm * 10.000 cm = 2.000 cm = 2 m 

    ALTERNATIVA LETRA C) 


ID
1813615
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Agrimensura

O tamanho de papel mais adequado para desenhar um terreno cujas dimensões na escala 1:5000 são iguais a 250 mm de largura e 390 mm de comprimento, de acordo com os formatos padrão da ABNT, é

Alternativas
Comentários
  • TAMANHO DAS FOLHAS 

    A4 - 297 mm X 210 mm 

    A3 - 420 mm X 297 mm 

    A2 - 594 mm X 594 mm 

    A1 - 841 mm X 594 mm 

    A0 - 1189 mm X 841 mm 

     

    250 mm de largura e 390 mm CABE EM UMA FOLHA A3 

     


ID
1813618
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Agrimensura

As plantas cadastrais, devido ao seu objetivo e às necessidades de detalhamento, são usualmente apresentadas nas escalas:

Alternativas

ID
1813621
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Agrimensura

Sabendo que escala é uma representação gráfica da realidade, é CORRETO afirmar que a maior escala dentre as apresentadas a seguir é

Alternativas
Comentários
  • A MAIOR ESCALA É A QUE ESTA MAIS PRÓXIMA DA REALIDADE QUE É 1:1 OU SEJA 1:20 

    ALTENATIVA A) 


ID
1813627
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Agrimensura

Durante a implantação de uma poligonal, foram obtidas as seguintes leituras dos ângulos internos dos vértices da poligonal: (A) 72°46’20”, (B) 145°08’18”, (C) 64°35’50”, (D) 77°29’24”. Para se obter um CORRETO fechamento, será necessário

Alternativas
Comentários
  • Soma dos ângulos internos - 360°. Erro - 8"... distribuição  do erro 8"/4.


ID
1813630
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Agrimensura

Azimute é:

Alternativas
Comentários
  • EM TOPOGRAFIA, O CONCEITO É BASTANTE UTILIZADO EM LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS, ONDE O AZIMUTE É O ANGULO ENTRE O NORTE E UM PONTO LEVANTADO, OU ENTRE O NORTE E UM LADO DE UM DETERMINADO POLIGONO. PARA SE OBTER O AZIMUTE, SÃO UTILIZADAS FERRAMENTAS TOPOGRÁFICAS COMO A ESTAÇÃO TOTAL, QUE SERVE PARA MEDIR A DISTÂNCIA DA ESTAÇÃO ( QUE ESTÁ EM UMA COORDENADA PRÉ - DETERMINADA, PELA NORMA ABNT) E O PONTO A SER LEVANTADO, OFERECENDO ASSIM O SEU AZIMUTE, COMO O NORTE PRÉ - DETERMINADO. 

    FONTE: WIKIPÉDIA. 

  • Azimute - Ângulo formado entre a meridiana e o alinhamento considerado, contado a partir do norte, no sentido horário e varia entre 0° a 360


ID
1813633
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Agrimensura

O azimute que corresponde ao rumo 56°39’18”SW é

Alternativas
Comentários
  •                  N

     

            NW     |     NE

    W     ______| ______    E

            SW     |     SE

                      |

     

                     S

     

    Partindo do N, sentido horário:

    NE =  90º

    SE = 90º

    SW = 56°39’18”

     

    NE+SE+SW = 90º + 90º  + 56°39’18” = 236°39’18” 

     

    letra a)


ID
1813636
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Agrimensura

A distância entre os pontos A(3,6) e B(12,18) é

Alternativas

ID
1813642
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Agrimensura

Quanto maior for a proximidades das curvas de nível representadas em uma carta topográfica, maior será

Alternativas

ID
1813645
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Agrimensura

As cotas dos pontos A e B que distam 50 m um do outro, quando medidos em planta são, respectivamente, 320 m e 344 m e a declividade entre eles é igual a

Alternativas

ID
1813648
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Agrimensura

Uma depressão acentuada da linha de cumeada de uma montanha ou cordilheira é denominada

Alternativas

ID
1813651
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Agrimensura

Segundo a NBR 13.133/94 da ABNT, o tipo de nivelamento que realiza a medição da diferença de nível entre pontos do terreno por intermédio de leituras correspondentes a visadas horizontais obtidas com um nível em miras colocadas verticalmente nos referidos pontos é denominado

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA CORRETA LETRA A

    3.20 Nivelamento geométrico (ou nivelamento direto)

    Nivelamento que realiza a medida da diferença de nível

    entre pontos do terreno por intermédio de leituras correspondentes

    a visadas horizontais, obtidas com um nível,

    em miras colocadas verticalmente nos referidos pontos

    3.21 Nivelamento taqueométrico

    Nivelamento trigonométrico em que as distâncias são

    obtidas taqueometricamente e a altura do sinal visado é

    obtida pela visada do fio médio do retículo da luneta do

    teodolito sobre uma mira colocada verticalmente no ponto

    cuja diferença de nível em relação à estação do teodolito

    é objeto de determinação

    3.22 Nivelamento trigonométrico

    Nivelamento que realiza a medição da diferença de nível

    entre pontos do terreno, indiretamente, a partir da determinação

    do ângulo vertical da direção que os une e da distância

    entre estes, fundamentando-se na relação trigonométrica

    entre o ângulo e a distância medidos, levando em

    consideração a altura do centro do limbo vertical do teodolito

    ao terreno e a altura sobre o terreno do sinal visado


ID
1813654
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Agrimensura

Considerando o sistema de projeção UTM, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    Todas as respostas estão contidas na NBR 13133

     

    3.41 Sistema de projeção Universal Transversa de Mercator (UTM) Sistema de representação cartográfica adotado pelo Sistema Cartográfico Brasileiro, recomendado em convenções internacionais das quais o Brasil foi representado como entidade participante, cujas características são:

     

    a) projeção conforme, cilíndrica e transversa;

     

    c) para o Brasil, foi adotado o Elipsóide Internacional de 1967, cujos parâmetros são:
    - a (semi-eixo maior do elipsóide) = 6 378 160 000 m;
    - f (achatamento do elipsóide) = 1/298,25;

     

    e) origem das coordenadas planas, em cada sistema parcial, no cruzamento do equador com o meridiano central;

     

    h) numeração dos fusos, que segue o critério adotado pela Carta Internacional ao Milionésimo, ou seja,de 1 a 60, a contar do antimeridiano de Greenwich, para leste.