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Prova FUMARC - 2014 - Prefeitura de Belo Horizonte - MG - Assistente Técnico - Informática


ID
1095040
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de saber qual o erro da alternativa B. Ela está em conformidade com a Lei 8666:

    Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão. 


  • Tb queria saber... 

  • Não entendi porque a b está errada

  • Oxe... coisa estranha.... Sera que foi anulada?

  • Putz, essa banca é quem tá errando? Ou é o pessoal do QC? Assim não pode, assim não dá

  • gente do céu a coisa esta feia....

  • isso é questão pra tecnico de informatica?!?!?!

  • o PESSOAL não vamos escrever bobagem nos comentários,  a questão B é a alternativa correta

  • BENS IMÓVEIS DA ADMINISTRAÇÃI DIRETA, AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS QUE NÃO TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - INTERESSE PÚBLICO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO

    - AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - AVALIAÇÃO PRÉVIA

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA

     

    BENS IMÓVEIS DE EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA QUE NÃO TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - INTERESSE PÚBLICO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO

    - NÃO HÁ EXIGÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - AVALIAÇÃO PRÉVIA

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA

     

    PARA ALIENAÇÃO DE BENS IMÓVEIS DE QUALQUER ÓRGÃO OU ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - AVALIAÇÃO DOS BENS ALIENÁVEIS

    - NÃO HÁ EXIGÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - COMPROVAÇÃO DA NECESSIDADE OU UTILIDADE DA ALIENAÇÃO

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA OU LEILÃO

  • GABARITO: B

    Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão

  • Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras: I - avaliação dos bens alienáveis; II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação; III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de CONCORRÊNCIA ou LEILÃO.


ID
1095046
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso, pelo qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • ALT. D


    Com efeito, a permissão, conforme as valiosas lições de Hely Lopes Meirelles, “é o ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta ao particular a execução de serviços de interesse coletivo, ou o uso especial de bens públicos, a título gratuito ou remunerado, nas condições estabelecidas pela Administração”


    FONTE:http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11681&revista_caderno=4


    BONS ESTUDOS

    A LUTA CONTINUA

  • Muito divergente essa resposta. Errei Marcando a letra B. Muitos autores dizem que a Permissão é Bilatera e a Autorização é Unilateral.

  • Alternativa Correta: Letra D.

    O traço distintivo essencial entre a Autorização e a Permissão reside no fato de que, na Autorização, o interesse do particular predomina diante do interesse público, enquanto que na Permissão o interesse público é quem prevalece. 

    No enunciado da questão, o examinador faz menção expressa à execução de serviço público, situação em que o interesse público é maior que o do particular, daí por que a resposta correta é a PERMISSÃO.

  • guerreiro ótimo comentário, valeu.


  • A alternativa D no meu ponto de vista está errada.

    Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

    Permissões de uso de bens públicos são atos administrativos discricionários e precários; permissões de serviços públicos (instrumento de delegação da prestação de serviços públicos), nos termos da Lei 8.987/1995, são formalizadas mediante "contratos de adesão" caracterizados pela "precariedade" e pela "revogabilidade unilateral".

    É muito importante ressaltar que, a partir da promulgação da Constituição de 1988, a delegação de serviços públicos mediante permissão passou a exigir a celebração de um contrato. Deveras, o vigente texto constitucional, no seu art. 175, paragrafo único, inciso I, explicita que a permissão de serviços públicos deve ser um contrato administrativo, e não mais um simples ato administrativo, como antes propunha a doutrina.

    Tendo em vista que contrato é ato bilateral (contrato de adesão), a alternativa D está errada ao afirmar que a permissão de serviço público é ato unilateral.




  • Permissão pode ser ato ou contrato. Enquanto ato administrativo, é ele manifestação de vontade unilateral, discricionária e precária, e se destina a facultar o uso de bem público a particular. Por sua vez, em se tratando de permissão de serviço público, conforme preceitua a CRFB/88 (art. 175) e a Lei n.º 8.987/1995, a relação jurídica, aqui, não se estabelece por meio de um ato administrativo, mas sim através de um ajuste contratual (bilateral, portanto), vinculado (aos termos pactuados) e precário.
    A conceituação trazida pela banca expressa o entendimento do professor Hely Lopes Meirelles, administrativista de escol falecido em agosto de 1990, o qual infelizmente não contou com tempo hábil para maturar as ideias sobre o tema em estudo à luz da Carta de 1988, bem como da lei n.º 8.987/1995 cuja edição lhe é posterior.
    Espero ter contribuído para a movimentação das ideias.
  • GABARITO D

    A) Admissão - ato declaratório / unilateral / vinculado

    Administração reconhece ao particular que cumpriu os requisitos legais determinado direito à prestar serviço público, por ele solicitado, como por exemplo a admissão a uma escola pública.


    B) Autorização - ato constitutivo / unilateral / discricionário / precário

    Administração AUTORIZA o particular a prestar um serviço público de seu próprio interesse. O que mais caracteriza esta forma de delegação é o fato de que o interesse na prestação do serviço público parte, originariamente, do particular que deseja prestá-lo, e não da Administração, embora deva haver sempre, subsidiariamente, o interesse público na sua prestação, sem o que a Administração não irá autorizá-lo.


    C) Licença  - ato declaratório / unilateral / vinculado

    Administração reconhece, àquele que preencha os requisitos legais, o direito de desempenhar determinada atividade, como por exemplo a licença de obras e a licença para dirigir veículo.


    D) Permissão - ato constitutivo / unilateral / discricionário / precário

    Revogável unilateralmente pela Administração a qualquer tempo, pelo qual se PERMITE ao particular a prestação de determinado serviço público desejado pela Administração, sendo exigida licitação para a escolha deste permissionário.


    Manual de Direito Administrativo - Gustavo Knoplock.

  • Luana, pelo seu próprio comentário, a letra D está errada. Se é exigida licitação é porque a Permissão de Serviço Público se dá por contrato, logo é bilateral, não unilateral.

    Concordo com os demais colegas que dizem que a D está errada , pois a permissão de SERVIÇO PÚBLICO exige contrato.

  • GENTE! NÃO TEM NADA DE ERRADO NESSA QUESTÃO, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D MESMO, NÃO VEJO PQ TANTO COMENTÁRIO DIZENDO O CONTRÁRIO.



    VOCÊS ESTÃO CONFUNDINDO PERMISSÃO DE USO DE BENS PÚBLICOS COM PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS.



    VAMOS LÁ:



    1. PERMISSÃO DE USO DE BENS PÚBLICOS: ATO ADMINISTRATIVO DISCRICIONÁRIO E PRECÁRIO. É UM ATO ADMINISTRATIVO NEGOCIAL. MERO ATO ADMINISTRATIVO (UNILATERAL)



    2. PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS: AQUI SÃO FORMALIZADOS MEDIANTE CONTRATOS DE ADESÃO, CARACTERIZADO PELA PRECARIEDADE E REVOGABILIDADE UNILATERAL. NÃO É UM ATO ADMINISTRATIVO NEGOCIAL.CONTRATO ADMINISTRATIVO (BILATERAL). AQUI TEM LICITAÇÃO.

  • Autorização: Discricionário, Interesse Particular, Unilateral, Constitutivo, Precário.
    Permissão:   Discricionário, Interesse Público,    Unilateral, Constitutivo, Precário.

  • Todo ATO ADMINISTRATIVO é UNILATERAL, não confundir com CONTRATO ADMINISTRATIVO, este último é BILATERAL. Apareceu na prova: ATO UNILATERAL, DISCRICIONÁRIO, PRECÁRIO, GRATUITO OU ONEROSO, o qual é consentida ao PARTICULAR alguma conduta em que exista INTERESSE DA COLETIVIDADE, refere-se à PERMISSÃO.
  • LICENÇA:

    - Vinculado.

    - Faculta o desempenho de uma atividade.

     

    PERMISSÃO:

    - Discricionário e precário.

    - Atividade de interesse público.

     

    AUTORIZAÇÃO:

    - Discricionário e precário.

    - Atividade de interesse particular.

  • José dos Santos carvalho Filho diz que a PERMISSÃO, antigamente, era o meio pelo qual a administração permitia a execução de serviço público. Atualmente, usa-se apenas para conceder ao particular o uso privativo de bem público. Sobre a possibilidade de licitação, Matheus Carvalho comenta que é possível acontecer caso exista mais de um interessado no mesmo objeto. Ex: Três pessoas pedindo autorização à prefeitura para montarem uma banca de jornal numa pracinha na qual só cabem os equipamentos de apenas um.

  • PERMISSÃO: em sentido amplo, designa o ato administrativo unilateral, discricionário, gratuito ou oneroso, pelo qual a Administração Pública faculta a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público. O seu objeto é a utilização privativa de bem público por particular ou a execução de serviço público.

    AUTORIZAÇÃO: ato administrativo unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração faculta ao particular o uso de bem público (autorização de uso), ou a prestação de serviço público (autorização de serviço público), ou o desempenho de atividade material, ou a prática de ato que, sem esse consentimento, seriam legalmente proibidos (autorização como ato de polícia). 

    http://domtotal.com/direito/pagina/detalhe/31774/especies-de-atos-administrativos-em-relacao-ao-conteudo

  • GABARITO: D

    PERMISSÃO

    É ato administrativo discricionário e precário mediante o qual é consentida ao particular alguma conduta em que exista interesse predominante da coletividade.

    Lei 8.987/95, Art. 2º, IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

    É formalizada por contrato de adesão (art. 40, Lei 8.987/95)

    Ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade).

    Interesse predominantemente público.

    O uso da área é obrigatório.

    Prazo indeterminado mas pode ser revogado a qualquer tempo sem dever de indenizar.

    Fonte: https://draflaviaortega.jusbrasil.com.br/noticias/334798287/diferenca-entre-autorizacao-permissao-e-concessao


ID
1098949
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá-los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real.

Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...]

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

O objetivo do texto é demonstrar que

Alternativas
Comentários
  •  Todas as alternativas tiveram seus assuntos falados no texto. Porém, o tema central do texto é a Letra B.

  • (B)

    Último período do texto :

    "Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola"

    Sobre a (D)" Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real."

    Percebe-se que o desempenho foi ruim em matemática e não na prova como um todo.


ID
1098952
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá-los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real.

Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...]

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

Em relação à constituição do texto, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    A tese defendida no texto é apresentada no 3º parágrafo. 

    "Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara."

    Criar alternativas, alunos reais, fazendo com que atinjam o máximo do seu potencial. 

  • O que ocorreu foi que os países de Primeiro Mundo tiveram uma visão macro educacional da situação e viram que a vocacionalidade é essencial, crucial e indispensável para medir a realização pessoal dos alunos, mesmo porque nenhuma vocação é prescindível para uma país. Sendo assim essa foi a tese do texto apresentado. 


    Na minha humilde opinião é isso que acontece hoje no Brasil. Pessoas sem mínima vocação para uma profissão (digo: dom mesmo!) estão exercendo suas atividades profissionais contra a sua vontade e paixão pelo trabalho. 
  • Letra B

    Tese: A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial.

    É o que o autor defende o texto inteiro.

  • Em azul, pontos que são defendidos ao longo do texto: "Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara."

    "Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios?"

    "Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real."


ID
1098955
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá-los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real.

Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...]

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

Os termos destacados estão corretamente interpretados entre parênteses, EXCETO em

Alternativas
Comentários
  • Mimetizam=mimetismo=imitar. Ou seja, mimetizam é diferente de acompanhar. 

  • Justamente. Letra C.

    Uma coisa é Acompanhar --> Seguir junto, no mesmo nível.

    Outra coisa é Copiar (mimetizar) --> Tentar fazer igual.

  • Questão dava pra ser matada mesmo sem saber os significados das palavras, pois a pergunta: Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. (o sentido final é um sentido pejorativo, muito diferente do sentido de "acompanhar: ir junto/igualar"


ID
1098958
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá-los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real.

Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...]

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

O autor faz uso de palavra em sentido figurado em

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    "escola aguada"  não faria sentido literalmente. Está no sentido figurado.

ID
1098961
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá-los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real.

Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...]

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

Em “Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard.”, voltemos está flexionado no

Alternativas
Comentários
  • Essa teria que ter uma abstração forte pra sacar, pois "voltemos" tanto é a primeira pessoa do plural do presente do subjuntivo quanto a primeira pessoa do plural do imperativo afirmativo. Alguém sabe como diferenciar?

  • Quando o autor escreve "Voltemos a 1917, ... " expressa uma ordem igual a: "Vamos voltar a 1917, ... ".

    - O imperativo é o modo verbal pelo qual se expressa uma ordempedido, orientação ou conselho. Este modo pode ser afirmativo ou negativo.

  • Pra você saber se o verbo está no "presente do subjuntivo" ou no "imperativo", você terá que analisar no contexto da frase o seu sentido.


    O presente do subjuntivo expressa ações incertas, hipotéticas ou desejadas no presente. 


    O imperativo é usado para manifestar ordem, apelo pela concretização da ação, um conselho.

  • A - voltemos nós! -  imperativo afirmativo (ordem, comando)

    B´- nós voltamos - presente do indicativo.

    C que nós voltemos - presente do subjuntivo (ideia de incerteza própria do subjuntivo)

    D- nós voltamos - pretérito perfeito do indicativo.

    Bons estudos!

  • Só digo uma coisa: quanto mais essa FUMARC maltrata, mais eu gosto, banca traiçoeira, mas é bom é assim!

  • kkkk Mulher de bandido SR. Mateus NDM.


ID
1098964
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá-los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real.

Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...]

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

Em “Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.”, as substituições feitas mantiveram o período com o mesmo sentido do original destacado em:

Alternativas
Comentários
  • “Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em..." esta com o sentido de causa, podendo ser alterada por "já que, uma vez que, visto que..." (não esquecendo de fazer a respectiva modificação na frase).

    Conjunções Adverbiais Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque (por qual motivo), que, como, visto que, uma vez que, porquanto, já que, etc.

  • Gabarito: D

     


ID
1098967
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá-los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real.

Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...]

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

Em “Quem fará essa escola?”, o pronome demonstrativo essa foi usado para indicar

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me auxiliar, porque não entendi a resolução desta questão

  • Esse(a/s): passado recente ou futuro.

    Ninguém se esquecerá desse carnaval.

    Depois da reunião, sei que esses dias serão diferentes. 

  • Emprego dos pronomes demonstrativos em relação à fala ou à escrita: 


    Os pronomes esse(s), essa(s) e isso indicam o que já foi falado ou escrito:

    Exemplo: 

    Indisciplina e evasão de alunos: esses foram os assuntos da última reunião.

  • Essse, essa, isso. (Passado ou Futuro Próximo)

    Este Esta isto (Presente)

    Aquele, Aquela, Aquilo, (Passado, vago, Remoto)


  • Gab: LETRA A.

    Gente, por favor quando colocarem os comentários digam o gabarito tb.

    Obg. :-)

  • Este/Isto - Referem-se normalmente a algo que será dito ou apresentado (valor catafórico)

    Esse/Isso - Referem-se sempre a algo já dito ou apresentado (valor anafórico) 

    A Gramática para Concursos Públicos (Fernando Pestana 2º ed. ) 

  • Fará. É passado???

  • Carlos, "fará" é futuro do presente do indicativo.

  • “ Essa escola” - qual? Voltada para nossos alunos e não para miragens e sonhos. Essa - termo anáforo

ID
1098970
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá-los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real.

Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...]

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

A vírgula foi utilizada, nos trechos destacados, com a mesma função: indicar a inversão do adjunto adverbial, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Acho que é locução adversativa deslocada.

  • d)

    No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade [...].

  • No entanto é conjunção coordenada adversativa

  • d) No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade [...].

     

    "No entanto" é uma conjunção adversativa.

  •          Trata-se de CONJUÇÃO ADVERSATIVA introduzindo uma Or. Coord. Sind. Adversativa, as quais podem ser seguidas de vírgula, mesmo após ponto e vírgula e ponto final, à exceção da conjução MAS, que só será seguida de vírgula se a próxima expressão for intercalada. Vejamos:



              A maioria das pessoas julgam indiscriminadamente; eu, porém, não o faço: CERTO. 

     

              Ela não veio. Mas, ele virá: ERRADO.

     

              Ela não veio. Mas, sem sombra de dúvidas, ele virá: CORRETO.

     


ID
1098973
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

É competência privativa da Câmara Municipal, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • gab. D

    essa competência é do poder executivo

  • GAB: D. Se a alternativa estivesse correta, seria uma afronta ao sistema de freios e contrapesos, pois o Legislativo invadiria competência do Executivo. 

  • essa D ai eh so quando vago

  • Art. 84 - Compete privativamente à Câmara Municipal:

    a) XVIII - solicitar, pela maioria de seus membros, a intervenção do Estado;

    b) XVII - autorizar previamente convênio intermunicipal para modificação de limites;

    c) XIII - proceder à tomada de contas do Prefeito não apresentadas dentro de sessenta dias da abertura da sessão legislativa;

    d) ERRADA- IV - dispor sobre criação, transformação ou extinção de cargo, emprego e função de seus serviços e fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;

  • Questão se refere exclusivamente à Câmara Municipal de Belo Horizonte, e dispõe sobre a Lei Orgânica desse município, conforme link:


ID
1098976
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da vigente Constituição da República Federativa do Brasil, o processo legislativo NÃO compreende, dentre outras, a elaboração de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

    Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.

  • os caras dessa banca FUMARC são uns fumarcos...

  • Gabarito: 'A'

     

  • Gabarito: 'A'

    O processo legislativo brasileiro não compreende a elaboração de autorizações.

  • DOCE REMEDEL -

    DECRETOS

    ORDINARIAS

    COMPLEMENTARES

    EMENDAS

    RESOLUÇÕES

    MEDIDAS PROVISORIAS

    DECRETOS LEGISLATIVOS

  • questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil dispõe sobre processo legislativo. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Incorreta. Não há tal previsão na Constituição, vide alternativa D.

    B- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 59: "O processo legislativo compreende a elaboração de: (...) III - leis ordinárias; (...)".

    C- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 59: "O processo legislativo compreende a elaboração de: (...) V - medidas provisórias; (...)".

    D- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 59: "O processo legislativo compreende a elaboração de: I - emendas à Constituição; II - leis complementares; III - leis ordinárias; IV - leis delegadas; V - medidas provisórias; VI - decretos legislativos; VII - resoluções. Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (já que a questão pede a incorreta).


ID
1098979
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública reconhece ao particular, que preencha os requisitos legais, o direito à prestação de um serviço público denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a questão esteja com algum problema OU o QC cadastrou o gabarito de forma incorreta. O Gabarito correto deveria ser a D.


    Segundo MAZZA (2014): 

    a) atos vinculados são aqueles práticos pela Administração sem margem alguma de liberdade, pois a lei define de antemão todos os aspectos da conduta. Exemplos: aposentadoria compulsória do servidor que completa 70 anos de idade, lançamento tributário, licença para construir

    a) ) atos unilaterais: dependem de somente uma vontade. Exemplo: licença

    c) atos negociais: manifestam a vontade da Administração em concordância com o interesse de particulares. Exemplos: concessões e licenças

    Atos negociais

        a) licença: constitui ato administrativo unilateral, declaratório e vinculado que libera, a todos que preencham os requisitos legais, o desempenho de atividades em princípio vedadas pela lei. Trata­-se de manifestação do poder de polícia administrativo desbloqueando atividades cujo exercício depende de autorização da Administração. Exemplo: licença para construi


  •  os conceitos são bem próximos, mas realmente trata-se de admissão, vejamos:

    Admissão: é ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração reconhece ao particular, que preencha os requisitos legais, o direito à prestação de um serviço público. É ato vinculado, tendo em vista que os requisitos para outorga da prestação administrativa são previamente definidos, de modo que todos os que os satisfaçam tenham direito de obter o benefício. São exemplos a admissão nas escolas públicas, nos hospitais e  nos estabelecimentos de assistência social.


    Licença: é o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade. A diferença entre licença e autorização é nítida, porque o segundo desses institutos envolve interesse, “caracterizando-se como ato discricionário, ao passo que a licença envolve direitos, caracterizando-se como ato vinculado”. Na autorização, o Poder Público aprecia, discricionariamente, a pretensão do particular em face do interesse público, para outorga ou não a autorização, como ocorre no caso de consentimento para porte de arma; na licença, cabe à autoridade tão somente verificar, em cada caso concreto, se foram  preenchidos os requisitos legais exigidos para determinada outorga administrativa e, em caso afirmativo, expedir o ato, sem possibilidade de recusa; é o que se verifica na licença para construir e para dirigir veículos automotores. A autorização é ato constitutivo e a licença é ato declaratório de direito preexistente.

    Logo, gabarito C.

  • eu tb pensei que seria licença e eu estudei essa parte e não lembro sobre ADMISSÃO. Oo

  • e no material do estratégia concursos acabei de olhar e o professor nem menciona admissão. Oo as vezes tenho a sensação que estudo, estudo e sempre falta algo.

  • Olá pessoal; 

    Errei a questão,mas procurando entendê-la , vejam o que achei..

    O ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública reconhece ao particular, que preencha os requisitos legais, o direito à prestação de um serviço público denomina-se(isto é o enunciado).Ele bate direitinho com o Conceito de Maria Sylvia.

    ADMISSÃO: é o ato administrativo vinculado pelo qual o Poder Público, verificando a satisfação de todos os requisitos legais pelo particular, defere-lhe determinada situação jurídica de seu exclusivo ou predominante interesse, como ocorre no ingresso aos estabelecimentos de ensino mediante concurso de habilitação. 

    Maria Sylvia apresenta o seguinte conceito: “é o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração reconhece ao particular, que preencha os requisitos legais, o direito à prestação de um serviço público”. Ex.: admissão nas escolas públicas e nos hospitais.

    Obrigada...


  • Ana Oliveira. Apostilas sempre vem faltando muita coisa. Compre livros como o do MArcelo Alexandrino e Vicente Paulo, são ainda mais fáceis de entender que apostilas e infinitamente mais completo

  • São Especies de ato negociáveis

    Licença: Ato negocial vinculado (  o particular cumpre os requisitos legais exigidas.Autorização: ato negocial precário e discricionário.A administração faculta ao particular determinada atividade de seu exclusivo interesse ou a ultilizaçao de bem publico, ou  aprestação de serviços publicos.Permissão: Ato negocial precário e discricionário em que a administração possibilita ao particular realizar determinadas atividades cujo o interesse é predominante do coletivo. (Hely Lopes Meirelles)Aprovação: Ato negocial vinculado ou discricionário pelo qual o poder publico verifica a legalidade e o mérito do outro ato.Admissão: Ato negocial vinculado pelo qual o poder publico verificando a satisfação de todos os requisitos legais pelo particular, defere-lhe derterminada situação juridica em favor da coletividade. Ex: matricular se na escola

    Fonte Atos Administrativos Ivan Lucas de Sousa Junior 350 /questoes

  • Acredito que a questão tenha sido mal formulada.


    Segundo José dos Santos Carvalho Filho, "admissão é o ato administrativo que confere ao indivíduo, desde que preencha os requisitos legais, o direito de RECEBER  (grifei) o serviço público desenvolvido em determinado estabelecimento oficial. É o caso da admissão em escolas, universidades ou hospitais públicos. Trata-se de ato vinculado. Preenchendo os requisitos que a lei fixou, o indivíduo faz jus ao serviço prestado em tais estabelecimentos, não tendo o administrador, assim, qualquer liberdade na avaliação de sua conduta." (JOSE DOS SANTOS CARVALHO FILHO, Manual de Direito Administrativo, 27ª edição, cit., p.148).



    Bons estudos, galera!

  • A) AUTORIZAÇÃO- Ato administrativo discricionário e precario ,pelo qual o Poder Público torna possível ao pretendente a realização de certa atividade, serviço ou utilização de determinados bens particulares ou públicos.

    B) PERMISSÃO- Ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta ao particular o uso especial de bens públicos.

    Os demais atos já estão esclarecidos nos comentários anteriores.

    Lembrando que todos os atos da questão são negociais.

  • CONCESSÃO:

    -Particular (PJ ou consórcio de empresas) executa em seu nome

    -Remuneração por meio de tarifa (pagamento pelos usuários do serviço)

    -Interesse predominantemente público

    -Precedida de licitação, na modalidade concorrência.

    - Prazo determinado

    PERMISSÃO:

    -Adm pública transfere a execução de atividades para particular (PF ou PJ), mas estabelece requisitos para a prestação dos serviços.

    -Transferência ocorre por meio de contrato de adesão

    - Interesse concorrente da adm pública e do particular

    - Precedida de licitação

    - Discricionária e precária, logo, é revogável unilateralmente

    AUTORIZAÇÃO:

    - Adm consente a execução à particular para atender interesses coletivos instáveis ou emergências transitórias

    - Ocorre por ato unilateral da adm (sem contrato)

    - Se ref. a serviços que não exigem a execução própria pela adm

    - Sem licitação.

    - Ato unilateral, precário e discricionário

  • A doutrinadora foi infeliz ao cunhar a definição de Admissão da seguinte forma:


    Admissão: é ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração reconhece ao particular, que preencha os requisitos legais, o direito à prestação de um serviço público.


    Ideal seria:


    Admissão: é ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração reconhece o direito à prestação de um serviço público ao particular que preencha os requisitos legais.


    Na primeira fica subentendido a idéia de que o particular é quem irá prestar o serviço, já na forma que sugeri fica claro que o serviço será prestado ao particular, ou seja, o particular usufruirá de um serviço.

    Assim sendo, confunde-se Admissão com o conceito de Licença, porém, mesmo com essa confusão já estabelecida, ainda é possível a distinção visto que Licença se relaciona a "faculdade de exercer uma atividade", enquanto que Admissão se relaciona a "prestação de um serviço público".

  • Fiz inúmeros exercícios e esta foi a primeira vez que vejo cobrar este ato administrativo; portanto, vamos lá:

    Ele é negocial e é o ato por meio do qual a AP reconhece o direito e admite o particular na prestação de serviço público; Como é ato vinculado, se o particular preencher os requisitos legais a AP é obrigada a lhe prestar o serviço; ex: matrícula em escola, internação em hospital ou estabelecimentos de A.S. públicos.


  • Admissão: é ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração reconhece ao particular, que preencha os requisitos legais, o direito à prestação de um serviço público. É ato vinculado, tendo em vista que os requisitos para outorga da prestação administrativa são previamente definidos, de modo que todos os que os satisfaçam tenham direito de obter o benefício. São exemplos a admissão nas escolas públicas, nos hospitais e  nos estabelecimentos de assistência social.

  • ATOS NEGOCIAIS:

    A - Vinculados:
     
                             1ª Licença > Caráter Particular > Conceder-se licença para o particular exercer certa atividade, desde que o mesmo tenha preenchido todos os requisitos necessários para tal > é um ato Unilateral - Vinculado;
                             2ª Admissão > Caráter Público > Conceder-se admissão para exercer prestação de um determinado serviço público.

    B - Discricíonários:

                             1ª Autorização > Interesse Particular > é um ato Unilateral - Discricionário - Precário
                             2ª Permissão > Interesse Público > é um ato Unilateral - Discricionário - Precário

  • Letra C) ADMISSAO

    Admissão – É o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração  faculta a alguém a inclusão em estabelecimento governamental para o gozo de um serviço público. Exemplo : ingresso em estabelecimento oficial de ensino na qualidade de aluno; o desfrute dos serviços de uma biblioteca pública como inscrito entre seus usuários.  O ato de admissão não pode ser negado aos que preencham as condições normativas requeridas.

    - See more at: http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/atos-administrativos#sthash.4bUhA0Dl.dpuf

  • De cara já eliminamos os itens A e B, pois ambos são discrionários.

     

    Admissão = Prestação de serviço público

    Licença = Exercer uma atividade

  • Essa Questão ajuda a resolver

     

    Ano: 2013

    Banca: MPE-RS

    Órgão: MPE-RS

    Prova: Agente Administrativo

     

    Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do enunciado abaixo. 

    O ato administrativo, unilateral e vinculado, pelo qual a administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade é denominado ________.

     a) Aprovação

     b) Admissão

     c) Permissão

     d) Licença

     e) Autorização

  • A licença era um alvara e que é vinculado e definitivo (não precário ) para a realização de uma atividade.

  • Admissão x licença:

    1º Os dois são atos da espécie negocial

    2º No ato de admissão permite-se o usufruto de determinado serviço público

    como por exemplo:Uma matrícula em escola pública.

    na licença tem-se uma possibilidade de realização de determinada atividade que eventualmente será fiscalizada pelo estado exemplo: CNH, 9.503/97

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • O melhor "macete" que aprendi e nunca mais errei se o ato administrativo é discricionário ou vinculado é o seguinte: Se tiver "r" na palavra o ato é discRicionário, caso contrário será vinculado.

    Repare:

    Ato administrativo Discricionário: autoRização, peRmissão, apRovação

    Ato administrativo Vinculado: Licença, Admissão, Homologação

    Sabendo isso as alternativas A e B já poderia ser eliminadas.

    Restariam então Admissão e Licença. Comumente sabemos que licença confere o exercício de uma atividade. Sobrando apenas a alternativa "C".

  • Para saber se um ato é discricionário ou vinculado, saiba que os atos vinculados não tem a letra "r"

    Vinculados: Licença, Admissão, Homologação

    DiscRicionários: PeRmissão, AutoRização, ApRovação.

    Sabendo fazer essa distinção já seria possível eliminar as alternativas A e B do gabarito, pois o enunciado queria ato vinculado e Autorização e Permissão são atos discricionários.

  • CEBRASPE 2021: Por meio da licença, ato unilateral e vinculado, a administração faculta aos interessados o exercício de determinada atividade.

    Licença = Exercício de determinada atividade

    FUMARC 2014: O ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública reconhece ao particular, que preencha os requisitos legais, o direito à prestação de um serviço público denomina-se: ADMISSÃO.

    Admissão = Prestação de serviço público

  • A admissão é "ato administrativo unilateral e vinculado que faculta, a todos que preencherem os requisitos legais, o ingresso em repartições governamentais ou defere certas condições subjetivas. Exemplo: admissão de usuário em biblioteca pública


ID
1098982
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

É considerado um dispositivo de armazenamento secundário em um computador:

Alternativas
Comentários
  • A memória principal só armazena temporariamente, enquanto há energia e enquanto o processador precisa dela.

    As unidades secundárias não. Lá nós salvamos nossas músicas, filmes, documentos, para que a qualquer momento possamos recuperar. Não são dispositivos voláteis, como a memória principal.


  • Letra A. A memória ROM é somente leitura, e não poderia ser usada para armazenamento. Os registradores são componentes do processador, e não poderiam ser usados para armazenamento pelo usuário. A memória RAM é volátil, e perde o seu conteúdo quando o computador é desligado.

  • Acabei de responder uma questão onde memória ROM foi tida como memória secundária... pqp... Assim fica difícil ein.


ID
1098985
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Podem ser considerados dispositivos de saída em um computador, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra D. O scanner é um equipamento de entrada de dados para a digitalização de documentos e imagens.

  • Significado de Plotadora- Impressora gráfica capaz de passar imagens, textos, gráficos etc., do computador para o papel; geralmente usada para imprimir desenhos de grande extensão.

  • Periférico de Entrada

    É aquele que o usuário utiliza para inserir dados que serão processados.

    Mouse, Teclado, Scanner, WebCam, Leitor de CD/DVD, Microfone,etc.

    Periférico de Saída

    É aquele que o usuário utiliza para retirar dados processados.

    Impressora, Monitor de Vídeo, Plotter, Projetores, Cx de Som

    Periférico de Entrada e Saída

    É aquele que o usuário utiliza tanto para inserir como para retirar dados processados.

    Monitor de Toque (touch screen), Gravadores de CD/DVD, Drive de Disquete, Modem, HD, Pendrive.


ID
1098994
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft PowerPoint, versão português do Office 2003, as opções “Design do slide...” e “Layout do slide...” estão disponíveis no menu:

Alternativas
Comentários
  • Letra C. Design é o padrão usado na apresentação, e Layout é a disposição dos elementos no slide. Ambos já existem, e se queremos mudar algo que já existe, está no menu Formatar.

  • Gabarito Letra C. Design é o padrão usado na apresentação, e Layout é a disposição dos elementos no slide. Ambos já existem, e se queremos mudar algo que já existe, está no menu Formatar.

    Professor Fernando Nishimura 


ID
1098997
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A inserção de um novo slide em uma apresentação do Microsoft PowerPoint, versão português do Office 2003, pode ser feita por meio da seguinte tecla de atalho:

Alternativas
Comentários
  • Letra A. Ctrl+M adiciona um novo slide em branco, Ctrl+N é Negrito, Ctrl+P é Imprimir, e Ctrl+S é Sublinhado.

  • Letra A - Ctrl+M. 

  • Essas bancas são uma piada. Em pleno 2014, o Office já tinha versões 2007, 2010 e 2013 e vem os caras pedir versão de 2003??. Desculpa a expressão, mas é de cair o c* da bunda!

  • Gabarito: a)

     

    Ctrl+M = novo slide em branco

    Ctrl+N = Negrito

    Ctrl+P = Imprimir

    Ctrl+S = Sublinhado

  • Versão 2013:

    CTRL+ M: novo slide

    CTRL+ D: duplica slide.


ID
1099006
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre sistemas operacionais.

I. No Windows XP, os pontos de restauração do sistema podem ser criados tanto pelo sistema, automaticamente, quanto por solicitação do usuário.
II. O comportamento padrão do Windows é diferenciar letras maiúsculas de minúsculas na verificação de senhas, mas não há essa diferenciação para a identificação do usuário.
III. O utilitário traceroute, disponível nos sistemas operacionais Linux, funciona de forma similar ao tracert, disponível nos sistemas Windows.

Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Letra D. Todas as afirmações estão corretas.

    I. a cada inicialização com sucesso, um ponto de restauração será criado. E o usuário poderá criar quando desejar.

    II. os sistemas são case sensitive

    III informar os caminhos por onde um pacote de dados passa até atingir o objetivo/destino.


  • Assertiva I - Correta;

    Comentário da assertiva II - Galera, meu professor do Estratégia Concursos me ajudou nessa questão, pois de início não a tinha entendido muito bem. O Windows não é case sensitive (diferentemente do Linux que tem essa função nativa), mas as senhas por padrão são case sensitive.

    Comentário da assertiva III - O comando tracert (funcionalidade no windows) é equivalente ao traceroute (funcionalidade do Linux). Ambos permitem fazer a mesma coisa, a saber, traçar uma rota do remetente até o destino.

    Gabarito letra D.


ID
1099009
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise o cenário a seguir e responda:

“Um usuário XYZ criou uma pasta no Windows XP para armazenar seus documentos particulares. Em seguida, alterou as permissões NTFS de forma que apenas ele tivesse acesso à pasta. Suponha que tal usuário já não faz mais parte da empresa e o administrador do computador, no qual a pasta foi criada, precisa acessar essas informações.” Como isso poderá ser feito?

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    O administrador acessa as propriedades da pasta, clique na guia Segurança, botão Avançado, guia Proprietário (Owner), marca Administrador e seleciona para substituir da pasta e suas sub-pastas. Pronto.

  • resposta letra b

     

  • Resposta Letra B

     

    Letra B.

    O administrador acessa as propriedades da pasta, clique na guia Segurança, botão Avançado, guia Proprietário (Owner), marca Administrador e seleciona para substituir da pasta e suas sub-pastas. Pronto.

    Fernando Nishimura , Professor de Informática

  • Se tiver subestimando algum sistema, geralmente a assertiva é incorreta, com isso, eliminamos a alternativa A e D.

    Se tiver restringindo algo, geralmente a assertiva é incorreta, e com isso, eliminamos a alternativa C.

    GAB.: B

    Fernando Nishimura, gênio da Informática.

  • GAB. B

    O administrador deverá tornar-se proprietário da pasta e, assim, poderá alterar as permissões para que tenha acesso a ela.


ID
1099012
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre administração e configuração de recursos e utilitários do sistema operacional Windows Server.

I. O Windows Server 2003 utiliza um serviço de diretório denominado Active Directory. Para instalar esse serviço, é necessário que o DNS esteja previamente instalado e funcional.
II. No prompt, com privilégio de administrador, podemos executar o comando ipconfig /flushdns para forçar o registro de um nome de host no servidor DNS.
III. O comando ipconfig, do sistema operacional Windows, é similar ao comando ifconfig, do sistema operacional Linux.

Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Putz, me atrapalhei todo com a questão e acabei errando por besteira.

  • A pegadinha da número (pois as outras estão corretas) é "forçar o registro de um nome de host no servidor DNS". E não é esse o objetivo.

    E sim limpar o cache do DNS.

  • I- Não podemos instalar o DNS depois?

     


ID
1099015
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

João e Paulo precisam se comunicar de forma segura. Para isso, cada um adquiriu um certificado digital que contempla um par de chaves, sendo uma delas pública e a outra, privada, emitidas por autoridade certificadora confiável. João precisa enviar uma mensagem para Paulo com sigilo e autenticidade. Para isso, é indispensável que a mensagem seja

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

     

                       Criptografia                                                                                 Assinatura digital

     

    Chave pública do destinatário (Paulo) criptografa                                  Chave privada do emissor (João) assina

    Chave privada do destinatário decifra                                                     Chave pública do emissor decifra

  • Essa é uma questão que fiquei muito na dúvida. Pois ele usa Assinatura Digital, então o as chaves privada e pública teria que ser somente do emissor, nesse caso João.

  • Oras, se João precisa enviar uma mensagem a Paulo, o João precisa assinar com a chave PRIVADA dele, porque se fosse pública todos iriam ter a chave, já que ela é pública, todos teriam acesso...

    Só com isso já mataria a questão


ID
1099018
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Em relação às modalidades de cópia de segurança de dados oferecidas pelo Backup do Windows, todas as afirmativas estão corretas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • d) ERRADO. Backup incremental é o método de backup onde múltiplos backups são mantidos (e não apenas o último). Em um backup incremental, cada arquivo é armazenado uma única vez e, em seguida, sucessivos backups contêm apenas as informações que mudaram desde uma cópia de segurança anterior.

  • Um macete que pode te ajudar:

    Todos os backups que têm "D" NÃO MARCAM OS ARQUIVOS

    De cópia, Diferencial e Diário.

    Os que não têm "D" MARCAM OS ARQUIVOS

    Incremental, Completo (ou Normal)

    → O Backup Diferencial e o Incremental copiam apenas os modificados, com a diferença do primeiro não marcar os arquivos, diferentemente do segundo.

    GAB: D

  • Gab. D

    Backup de cópia

    Copia todos os arquivos selecionados, mas não os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo não é desmarcado). A cópia é útil caso você queira fazer backup de arquivos entre os backups normal e incremental, pois ela não afeta essas outras operações de backup.

    Backup diário

    Copia todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia de execução do backup diário. Os arquivos não são marcados como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado).

    Backup diferencial

    Copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. Não marca os arquivos como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado). Se você estiver executando uma combinação dos backups normal e diferencial, a restauração de arquivos e pastas exigirá o último backup normal e o último backup diferencial.

    Backup incremental

    Copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). Se você utilizar uma combinação dos backups normal e incremental, precisará do último conjunto de backup normal e de todos os conjuntos de backups incrementais para restaurar os dados.

    Backup normal

    Copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo é desmarcado). Com backups normais, você só precisa da cópia mais recente do arquivo ou da fita de backup para restaurar todos os arquivos. Geralmente, o backup normal é executado quando você cria um conjunto de backup pela primeira vez.

    O backup dos dados que utiliza uma combinação de backups normal e incremental exige menos espaço de armazenamento e é o método mais rápido. No entanto, a recuperação de arquivos pode ser difícil e lenta porque o conjunto de backup pode estar armazenado em vários discos ou fitas.

    O backup dos dados que utiliza uma combinação dos backups normal e diferencial é mais longo, principalmente se os dados forem alterados com freqüência, mas facilita a restauração de dados, porque o conjunto de backup geralmente é armazenado apenas em alguns discos ou fitas.

     .

    @Keila NC.


ID
1099021
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre administração e configuração de recursos e utilitários dos sistemas operacionais Linux, Unix e Windows.

I. A checagem do sistema de arquivos permite verificar se a superfície do disco e a estrutura para armazenamento de arquivos, diretórios, permissões estão funcionando adequadamente. No Linux, o comando fsck permite checar e, eventualmente, reparar o sistema de arquivos.
II. O comando chkdsk (Check Disk) é o comando do Windows que verifica a integridade do sistema de arquivos. Esse comando realiza exames de superfície e também pode corrigir erros. É similar ao comando fsck.
III. No sistema operacional Unix, a checagem da integridade do sistema de arquivos é feita pelo comando ufsck.

Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • fsck : O utilitário de sistema fsck (de "file system check" ou "file system consistency check") é uma ferramenta usada para verificar a consistência de um sistema de arquivos no Unix e clones.

    No DOS, chkdsk era usado para verificar a integridade do sistema de arquivos, mas versões posteriores também tinham uma ferramenta chamada scandisk para checagem por bad clusters em exames de superfície de discos

  • O utilitário de sistema fsck (check" ou " consistency check") é uma ferramenta usada para verificar a consistência de um  no  e sistemas operacionais , como  e . Um comando semelhante, o , existe no .

    ATENÇAÕ: NÃO EXISTE O COMANDO UFSCK. – COM INICIAL “U”.


ID
1099024
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Em relação aos serviços de rede oferecidos pelos servidores Windows (NT/2000/2003), todas as afirmativas estão corretas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • DC deve receber ip fixo.

  • Pensei que o erro estivesse relacionado a "mas o servidor DHCP e ele devem estar na mesma rede", imaginando que poderiam estar em redes diferentes.

  • Sempre por partes, como Chico Picadinho faria!!!

    Um servidor controlador de domínio (DC) pode receber as configurações IP dinamicamente, -- Errado. IP Fixo.

    mas o servidor DHCP e ele devem estar na mesma rede. -- A meu ver isso tá errado. Nâo é obrigatorio DHCP na mesma rede. Contanto q haja um agente DHCP nessa rede.

    Se alguem comprovar o meu erro com uma fonte boa, pode me esfolar nos comentaŕios!!!


ID
1099030
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Os sistemas operacionais Unix, Windows e Linux possuem utilitários de linha de comando que podem ser utilizados para renomear um diretório. Os nomes dos comandos utilizados para esse propósito no Unix, Windows e no Linux são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Em computação , ren(ou rename) é um comando em vários intérpretes de linha de comando ( conchas ), tais como COMMAND.COM, cmd.exe, 4DOS , 4NT e Windows PowerShell .


ID
1099039
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Em relação aos sistemas de numeração, analise as seguintes afirmativas:

I. O número 10101 em binário corresponde ao número 21 na representação decimal.
II. O número 1C na representação hexadecimal corresponde ao número 11100 em binário.
III. O número 40 na representação decimal corresponde ao número 28 na representação hexadecimal.

Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Item I - Certo

    1    0  1  0  1

    16  8  4  2  1 = 16 + 4 + 1 = 21

     

    Item II - Certo

    1   1100 - Base 2

    1   12     - Base 10

    1   C      - Base 16

     

    Item III - Certo

         2                 8      -  Base 16

    16^1 . 2 +    16^0 . 8
        32       +       8

    =  40                      -  Base 10


ID
1099042
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

Em relação ao uso e conceitos de procedimentos e funções em lógica de programação, analise as seguintes afirmativas:

I. Procedimentos e funções são blocos de instruções para realizar tarefas específicas e são considerados sub-rotinas.
II. Em um procedimento, a passagem de parâmetros é obrigatória.
III. Em uma função, a passagem de parâmetros e o retorno de um valor são obrigatórios.

Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    II - Pssagem de parâmetros não é obrigatória nem para Função e nem para Procedimento.
    III -  A afirmativa correta seria: Para ser considerado uma função, uma sub-rotina deve returnar um valor

  • Força Guerreiro!!!!!!


ID
1099048
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São opções disponíveis na janela “Nova tabela” acionada pelo menu “Inserir à Tabela” do Microsoft Access, versão português do Office 2003, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  •  gabarito: b)Exportação de tabela.

    para não assinantes! ;)


ID
1099054
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São opções disponíveis no menu “Inserir” do Microsoft Excel, versão português do Office 2003, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

     

    Contém no Menu Inserir, nesta ordem:

    Células

    Linhas

    Colunas

    Planilha

    Gráfico

    Símbolo

    Quebra de página

    Função

    Nome

    Comentário

    Imagem

    Diagrama

    Objeto

    Hiperlink

  • Questãozinha cabulosa


ID
2729425
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A licitação pode ser conceituada como o “procedimento administrativo pelo qual um ente público, no exercício da função administrativa, abre a todos os interessados, que se sujeitem às condições fixadas no instrumento convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais selecionará e aceitará a mais conveniente para a celebração de contrato.” (DI PIETRO). A Lei 8.666/1993 que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, prevê, dentre outros, como critério de desempate, que será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços produzidos ou prestados por empresas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado! Pela ordem, deveria ser A)

    § 2o Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

      II - produzidos ou prestados por empresas brasileiras; e (Redação dada pela Medida Provisória nº 495, de 2010)

      III - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País. (Redação dada pela Medida Provisória nº 495, de 2010)

    (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)


  • Totalmente errado. O gabarito é a letra ¨A¨. 

  • Artigo 3° parágrafo 2° da lei 8.666 diz que em caso de empate os critérios de desempate serão: Produzidos no país; produzidos ou prestados por empresas brasileiras, produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no país. 

    Ou Qc errou ou com certeza essa questão será anulada. 

  • Já podem abolir essa FUMARC porque deve ter um analfabeto elaborando as questões. Gabaritos todos absurdos!

  • Essa banca FUMARC fuma "um". Certeza! Só gabaritos doidões.

  • Tá certo agora o gabarito...o gabrito e A .


  • que faaaase, hein... :/

  • kkk que apaia.
    A banca debochou ai 
    Art 3º
    ...aos bens e  serviços:
    III-Produzidos ou prestados por empresas brasileiras

  • Me esclarecam uma coisa.. Se por ordem (sucessivamente ), a primeira condição é que tem que ser produzido no Pais, a letra "E" não estaria correta? Quem puder ajudar, inbox por favor.
  • Tenho a mesma dúvida da Marcella Amorim. Por que não seria letra D?

  • claro que é a A, a lei 12.349 alterou isso e pela ordem::

    I produzida por empresa brasileira - foi alterado para: I - Produzido no país.

  •           O fato da sede estar localizada no país não implica que a produção seja feita aqui, pode ser apenas o escritório central da empresa, estando a planta produtiva localizada em outro país. Tal situação é comum nos países subdesenvolvidos que possuem mão de obra barata disponível, também é comum a fim de acessar uma fonte de matéria prima, dentre várias outras possibilidades.

  • Esse critério de desempate é para as empresas que chegam ao final da licitação em igualdade de condições. Exatamente iguais, ocorrendo tal fato aplica-se o art.3º, §2º da lei.

  • GABARITO: A

    Art. 3º. § 2o Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços: II - produzidos no País;

  • NO PAIS -

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.666/93. Vejamos:

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior a nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Então vejamos:

    Art. 3º, §2º, Lei 8.666/93. Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

    Desta forma:

    A. CERTO. Brasileiras.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
2729437
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Caio Mário Souza Parreira, professor concursado pela Universidade Estadual de Minas Gerais, onde leciona no período matutino, submeteu-se a concurso público para o cargo de Técnico Administrativo da Assembleia Legislativa.
Em sendo aprovado e, nos termos do que dispõe o artigo 37 da Constituição Federal de 1988, Caio Mário

Alternativas
Comentários
  • Cargos acumuláveis:

    - 2 cargos de professor

    - 1 cargo técnico e 1 científico

    - 2 cargos privativos de profissionais da saúde


    Os acúmulos estão condicionados à compatibilidade de horários.


    Bons estudos!

  • Na verdade não, hein Marília...veja o que diz a CF:


    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;


    É possível, portanto, ser:

    Professor+Professor

    Professor+Técnico ou Científico.


    Mas nunca: Técnico+Técnico, Científico+Científico ou Técnico+Científico.


    O problema é que a CF não especifica esse "técnico". Fui levado a crer que Técnico Administrativo e Professor seria lícito. Se não for, então que raio de técnico é esse?

  • Há uma certa controvérsia acerca do que venham a ser cargo técnico e cargo científico. Uma corrente entende que as expressões "técnico" e "científico" seriam sinônimas, e indicariam a necessidade de se tratar de cargo que exigiria nível superior. Entendemos, porém, que a interpretação constitucionalmente mais adequada é a seguinte: cargo científico é o cargo de nível superior que trabalha com a pesquisa em uma determinada área do conhecimento – advogado, médico, biólogo, antropólogo, matemático, historiador. Cargo técnico é o cargo de nível médio ou superior que aplica na prática os conceitos de uma ciência: técnico em Química, em Informática, Tecnólogo da Informação, etc. Perceba-se que não interessa a nomenclatura do cargo, mas sim as atribuições desenvolvidas. Sobre o tema tratamos minudentemente em nossa obra "Lei 8.112/90 Comentada Artigo por Artigo" (Brasília: Obcursos, 2008).

    Esse nosso entendimento é plenamente acatado pela jurisprudência. Com efeito, tanto o STJ quanto o TCU possuem precedentes que aceitam o cargo técnico como de nível médio, desde que exigida para o provimento uma qualificação específica (curso técnico específico).

    Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes:

    * STJ, 5ª Turma, RMS 20.033/RS, Relator Ministro Arnaldo Esteves Lima, DJ de 12.03.2007: "O Superior Tribunal de Justiça tem entendido que cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o de professor, nos termos do art. 37, XVII, da Lei Fundamental, é aquele para cujo exercício sejam exigidos conhecimentos técnicos específicos e habilitação legal, não necessariamente de nível superior.".

    * TCU, 1ª Câmara, Acórdão nº 408/2004, Relator Ministro Humberto Guimarães Souto, trecho do voto do relator: "a conceituação de cargo técnico ou científico, para fins da acumulação permitida pelo texto constitucional, abrange os cargos de nível superior e os cargos de nível médio cujo provimento exige a habilitação específica para o exercício de determinada atividade profissional, a exemplo do técnico em enfermagem, do técnico em contabilidade, entre outros.".

    Logo, não há por que titubear – deve-se levar em conta o que diz a melhor doutrina e o que reafirma a jurisprudência: cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o cargo de professor, é a) o cargo de nível superior que exige uma habilitação específica; b) também o cargo de nível médio que exige curso técnico específico.



    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/13681/o-conceito-de-cargo-tecnico-ou-cientifico-para-fins-de-acumulacao#ixzz2yJQTClN6

  • Oxiiii.....

    Técnico administrativo pode acumular?????

    Essa é nova pra mim!!!

  • Essa FUMARC é sem base mesmo. Só escolhi a alternativa "c" porque era a menos pior, mas não menos ABSURDA.

    Não foi uma única vez que ouvi um professor comentar que o cargo "técnico" a que se refere a CF/88 não é o mesmo que um cargo Técnico Administrativo.

    Vale a pena ler este texto: O conceito de cargo técnico ou científico para fins de acumulação, mas colaciono parte dele que pode resumir muito bem tal ideia:

    Há uma certa controvérsia acerca do que venham a ser cargo técnico e cargo científico. Uma corrente entende que as expressões "técnico" e "científico" seriam sinônimas, e indicariam a necessidade de se tratar de cargo que exigiria nível superior. Entendemos, porém, que a interpretação constitucionalmente mais adequada é a seguinte: cargo científico é o cargo de nível superior que trabalha com a pesquisa em uma determinada área do conhecimento – advogado, médico, biólogo, antropólogo, matemático, historiador. Cargo técnico é o cargo de nível médio ou superiorque aplica na prática os conceitos de uma ciência: técnico em Química, em Informática, Tecnólogo da Informação, etc.Perceba-se que não interessa a nomenclatura do cargo, mas sim as atribuições desenvolvidas. Sobre o tema tratamos minudentemente em nossa obra "Lei 8.112/90 Comentada Artigo por Artigo" (Brasília: Obcursos, 2008).

    Fonte: http://www.ieprev.com.br/conteudo/id/18529/t/o-conceito-de-cargo-tecnico-ou-cientifico-para-fins-de-acumulacao

  • Bizarra questão, acerta-se o item por serem as outras opções flagrantemente erradas. Cargo técnico é que exige habilidades específicas, acredito que esse concurso seja aberto para qualquer área de formação, não sendo cumulável. 

  • Correto o comentário da Gisele, Técnico exige habilitação CIENTÍFICA....não é técnico da receita federal etc.

    Péssima essa FUMARC.
  • Esse é o tipo de questão eu aprendi a ignorar. Vai de encontro à CF/88. Eu 'pulo', continuo estudando e a vida segue... 

  • pessoal tá "filosofando" demais aqui nos comentários. Vamos simplificar:

    Cargo de professor com cargo de técnico pode acumular, de acordo com a CF. Ora, o enunciado da questão diz claramente que o cidadão era professor e passou em um concurso de técnico.

    òbvio que pode então acumula-los, havendo compatibilidade de horários.

  • Teve um julgado recente sobre o acúmulo de cargo técnico com o de professor, não precisa aquele ser cargo necessariamente de técnico científico. Foi dado o direito de uma servidora ser professora pública e ser técnica bancária. É julgado de 2014.

  • "Segundo entendimento do STJ, afirma a impossibilidade de acumulação dos cargos de técnico judiciário e professor, por entender que o primeiro não possui natureza técnica "


  • Pessoal, não há nada demais na questão. É possível sim acumular um cargo de professor com outro de Técnico Administrativo conforme a própria CF ou a 8.112. Além disso, essa já não é a primeira questão que eu respondo sobre esse assunto e o gabarito teve resposta parecida com esse.

    Ah, na CF e na 8.112 diz que é permitido acumular cargo de professor com outro cargo técnico OU científico. A palavrinha ou significa que é uma alternativa, ou seja, é um ou outro, não há necessidade do cargo técnico ser científico também, vocês estão fazendo confusão.

    Espero ter ajudado.

    Resposta: Letra C.

  • A questão deveria ser  anulada.  Com base em que? No já citado entendimnto do STJ. Todos os professores  dizem que o técnico da CF não é técnico administrativo

  • Esse termo técnico citado no artigo XVI é uma grande celeuma no meio, gerando varias divergencias e julgados no Tribunais Superiores


  • Professor universitário pode acumular?!?! 

  • Gab. C

     

    Acumulação de cargos

     

    PROF   +   PROF

     

    PROF    +   TÉCNICO/CIENTÍFICO

     

    SAÚDE   +   SAÚDE

  • Esse cargo nao é tenico, cargo tecnico com habilidades especificas de acordo com formação em area do conhecimento

    ou seja exigencia de formação especifica... ex. tecnico em enfermagem, tecnico nutrição,

     

    Esse cargo so tem tecnico na nomeclatura mais a atividade não é

  • “O conceito de cargo técnico ou cientifico, por falta de precisão, tem provocado algumas dúvidas na Administração. O ideal é que o estatuto fixe o contorno mais exato possível para a sua definição, de modo que se possa verificar, com maior facilidade, se é possível, ou não, a acumulação. Cargos técnicos são os que indicam a aquisição de conhecimentos técnicos e práticos necessários ao exercício das respectivas funções. Já os cargos científicos dependem de conhecimentos específicos sobre determinado ramo cientifico. Normalmente, tal gama de conhecimento é obtida em nível superior; essa exigência, porém, nem sempre está presente, sobretudo para os cargos técnicos. Por outro lado, não basta que a denominação do cargo contenha o termo “técnico”: o que importa é a que suas funções, por serem específicas, se diferenciem das meramente burocráticas e rotineiras.”  (CARVALHO FILHO, José dos Santos; Manual de Direito Administrativo; Editora Atlas, 24° Ed; p. 605)

  • Ao meu entender a resposta seria a letra a alternativa A, pois este cargo técnico é somente burocrático

  • GENTE, MUITA CALMA. Vou copiar aqui decisões a respeito de acúmulo de cargos. É importante que tenhamos esclarecidos os conceitos, e não criemos confusão na cabeça das pessoas. Isso prejudica o estudo delas.


    14) CONCEITO DE CARGO TÉCNICO /CIENTIFICO PARA EFEITO DE ACUMULAÇÃO-STJ.

    O Superior Tribunal de Justiça tem entendido que cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o de professor, nos termos do art. 37, XVII, da Lei Fundamental, é aquele para cujo exercício sejam exigidos conhecimentos técnicos específicos e habilitação legal, não necessariamente de nível superior.( STJ, 5ª Turma, RMS 20.033/RS, Relator Ministro Arnaldo Esteves Lima, DJ de 12.03.2007)


    15) CONCEITO DE CARGO TÉCNICO /CIENTIFICO PARA EFEITO DE ACUMULAÇÃO-TCU.

    A conceituação de cargo técnico ou científico, para fins da acumulação permitida pelo texto constitucional, abrange os cargos de nível superior e os cargos de nível médio cujo provimento exige a habilitação específica para o exercício de determinada atividade profissional, a exemplo do técnico em enfermagem, do técnico em contabilidade, entre outros.( TCU, 1ª Câmara, Acórdão nº 408/2004, Relator Ministro Humberto Guimarães Souto).


    Então pessoal, não é o nome técnico que confere o direito, é a habilitação. Nada a ver essa banca.

    Fonte: Apostila D. Administrativo curso Prime.

  • Polêmica!

  • Sacanagem essa questão. Um cargo não é técnico só porque tem Técnico na nomenclatura.

  • Comentário:

    Nessa questão, a banca considerou que o cargo de Técnico Administrativo poderia ser enquadrado como cargo técnico ou científico, passível, portanto, de acumulação com um cargo de professor, nos termos do art. 37, XVI, "b" da CF, daí o gabarito.

    Contudo, tal enquadramento, a meu ver, não é plenamente correto, pois o entendimento mais aceito na doutrina e na jurisprudência é que cargos que desempenham atividades meramente administrativas, de área-meio, como é comum acontecer com os cargos de Técnico Administrativo, não podem ser considerados cargos técnicos ou científicos para fins de acumulação, qualificação que estaria reservada para cargos de natureza finalística, como Analistas ou Auditores.

    Não obstante, analisando as demais alternativas da questão, verifica-se que a opção "c" é, de fato, a menos errada, uma vez que, embora o entendimento mencionado seja o mais aceito, é possível encontrar posições divergentes amparando o gabarito. Já as opções restantes são injustificáveis sob qualquer prisma.

    Gabarito: alternativa "c"

  • Típica questão que beneficia quem sabe menos... Vergonhosa!

  • BANCA FumarcONHA

    RAIVA!

  • Cargo técnico ou científico

    O conceito de “cargo técnico ou científico” não exige, necessariamente, que se trate de um cargo de nível superior.

    Cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o de professor, nos termos do art. 37, XVII, da CF/88 é aquele para cujo exercício sejam exigidos conhecimentos técnicos específicos e habilitação legal, não necessariamente de nível superior (STJ. 5ª Turma. RMS 20.033/RS, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, julgado em 15/02/2007).

    Cargo técnico

    Cargo técnico “é aquele que requer conhecimento específico na área de atuação do profissional, com habilitação específica de grau universitário ou profissionalizante de 2º grau” (STJ. 2ª Turma. RMS 42.392/AC, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 10/02/2015). É aquele que exige da pessoa um conjunto de atribuições ligadas ao conhecimento específico de uma área do saber.

    Segundo já decidiu o STJ, somente se pode considerar que um cargo tem natureza técnica se ele exigir, no desempenho de suas atribuições, a aplicação de conhecimentos especializados de alguma área do saber.

    Não podem ser considerados cargos técnicos aqueles que impliquem a prática de atividades meramente burocráticas, de caráter repetitivo e que não exijam formação específica. Nesse sentido, atividades de agente administrativo, descritas como atividades de nível médio, não se enquadram no conceito constitucional (STF. 1ª Turma. RMS 28497/DF, rel. orig. Min. Luiz Fux, red. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, julgado em 20/5/2014. Info 747).

    Fonte: Dizer o Direito