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Prova FUNCAB - 2013 - CODATA - Analista de Informática - Banco de Dados


ID
922798
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Novos pesadelos informáticos

    Outro dia, uma revista me descreveu como convicto “tecnófobo”, neologismo horrendo inventado para designar os que têm medo ou aversão aos progressos tecnológicos.Acho isso uma injustiça. Em 86, na Copa do México, eu já estava escrevendo (aliás, denúncia pública: este ano não vou à França, ninguém me chamou; acho que fui finalmente desmascarado como colunista esportivo) num computadorzinho arqueológico, movido a querosene, ou coisa semelhante. Era dos mais modernos em existência, no qual me viciei e que o jornal, depois de promessas falsas, me tomou de volta. [...] 
    Já no final de 86, era eu orgulhoso proprietário e operador de um possante Apple IIE (enhanced), com devastadores 140 kb de memória, das quais o programa para escrever comia uns 120. Mas eu continuava feliz, com meu monitor de fósforo verde e minha impressora matricial Emilia, os quais se transformaram em atração turística de Itaparica, tanto para nativos quanto para visitantes. Que maravilha, nunca mais ter de botar papel carbono na máquina ou ter de fazer correções a caneta – e eu, que sempre fui catamilhógrafo, apresentava um texto mais sujo do que as ruas da maioria de nossas capitais. Havia finalmente ingressado na Nova Era, estava garantido. 
    Bobagem, como logo se veria. Um ano depois, meu celebrado computador não só me matava de vergonha diante dos visitantes, como quebrava duas vezes por semana e eu, que não dirijo, pedia à minha heroica esposa que o levasse a Salvador, poderosíssima razão para minha conversão pétrea à indissolubilidade do matrimônio. [...]
    [...] Mas ganhei um computador novo! Fui dormir felicíssimo, pensando em meu lapetope de última geração, cheio de todas as chinfras. Mas tudo durou pouco, porque um certo escritor amigo meu me telefonou. 
    –Alô! – disse o Zé Rubem do outro lado. 
    – Você tem tempo para mim? Digo isso porque, com seu equipamento obsoleto, não deve sobrar muito tempo, além do necessário para almoçar apressadamente. 
    – Ah-ah! – disse eu. – Desta vez, você se deu mal. Estou com um lapetope fantástico aqui. 
    – É mesmo? – respondeu ele. – Pentium II? 
    – Xá ver aqui. Não, Pentium simples, Pentium mesmo. 
    – Ho-ho-ho-ho! Ha-ha-ha-ha! Hi-hi-hi hi! 
    – O que foi, desta vez? 
    – Daqui a uns quatro meses, esse equipamento seu estará completamente obsoleto. 
Isso não se usa mais, rapaz, procure se orientar! 
    – Como não se usa mais? Todos os micreiros amigos meus têm um Pentium. 
    – Todos os amigos, não. Eu, por exemplo, tenho um Pentium II. Isso... Ninguém tem Pentium II! 
    – Eu tenho. Mas não é grande coisa, aconselho você a esperar mais um pouco. 
    – Como, não é grande coisa? Entre todo mundo que eu conheço é só você tem um e agora vem me dizer que não é grande coisa. 
    – Você é um bom escritor, pode crer, digo isto com sinceridade. Quantos megahertz você tem nessa sua nova curiosidade?
    – 132. 
    – Hah-ha-ha! Ho-ho-hihi! 
    – Vem aí o Merced, rapaz, o Pentium 7, não tem computador no mercado que possa rodar os programas para ele. 
    – E como você fica aí, dando risada?
    – Eu já estou com o meu encomendado, 500 megahertz, por aí, nada que você possa entender. 
    – Mas, mas…
    Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo. Meu amigo Zé Rubem, afinal de contas, estaria lá, como sempre, para me socorrer. Fui pressuroso ao telefone, depois de enfrentar mais senhas do que quem quer invadir os computadores do Pentágono.
    – Alô, Zé! Estou de computador novo! 
    – Roda Windows 98? Tem chip Merced? 
    – Clic – fiz eu do outro lado. 
( U B A L D O , J o ã o . D i s p o n í v e l e m . Consulta em 06/12/2012. Fragmento adaptado) 

De acordo como texto, é correto afirmar:

Alternativas

ID
922801
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Novos pesadelos informáticos

    Outro dia, uma revista me descreveu como convicto “tecnófobo”, neologismo horrendo inventado para designar os que têm medo ou aversão aos progressos tecnológicos.Acho isso uma injustiça. Em 86, na Copa do México, eu já estava escrevendo (aliás, denúncia pública: este ano não vou à França, ninguém me chamou; acho que fui finalmente desmascarado como colunista esportivo) num computadorzinho arqueológico, movido a querosene, ou coisa semelhante. Era dos mais modernos em existência, no qual me viciei e que o jornal, depois de promessas falsas, me tomou de volta. [...] 
    Já no final de 86, era eu orgulhoso proprietário e operador de um possante Apple IIE (enhanced), com devastadores 140 kb de memória, das quais o programa para escrever comia uns 120. Mas eu continuava feliz, com meu monitor de fósforo verde e minha impressora matricial Emilia, os quais se transformaram em atração turística de Itaparica, tanto para nativos quanto para visitantes. Que maravilha, nunca mais ter de botar papel carbono na máquina ou ter de fazer correções a caneta – e eu, que sempre fui catamilhógrafo, apresentava um texto mais sujo do que as ruas da maioria de nossas capitais. Havia finalmente ingressado na Nova Era, estava garantido. 
    Bobagem, como logo se veria. Um ano depois, meu celebrado computador não só me matava de vergonha diante dos visitantes, como quebrava duas vezes por semana e eu, que não dirijo, pedia à minha heroica esposa que o levasse a Salvador, poderosíssima razão para minha conversão pétrea à indissolubilidade do matrimônio. [...]
    [...] Mas ganhei um computador novo! Fui dormir felicíssimo, pensando em meu lapetope de última geração, cheio de todas as chinfras. Mas tudo durou pouco, porque um certo escritor amigo meu me telefonou. 
    –Alô! – disse o Zé Rubem do outro lado. 
    – Você tem tempo para mim? Digo isso porque, com seu equipamento obsoleto, não deve sobrar muito tempo, além do necessário para almoçar apressadamente. 
    – Ah-ah! – disse eu. – Desta vez, você se deu mal. Estou com um lapetope fantástico aqui. 
    – É mesmo? – respondeu ele. – Pentium II? 
    – Xá ver aqui. Não, Pentium simples, Pentium mesmo. 
    – Ho-ho-ho-ho! Ha-ha-ha-ha! Hi-hi-hi hi! 
    – O que foi, desta vez? 
    – Daqui a uns quatro meses, esse equipamento seu estará completamente obsoleto. 
Isso não se usa mais, rapaz, procure se orientar! 
    – Como não se usa mais? Todos os micreiros amigos meus têm um Pentium. 
    – Todos os amigos, não. Eu, por exemplo, tenho um Pentium II. Isso... Ninguém tem Pentium II! 
    – Eu tenho. Mas não é grande coisa, aconselho você a esperar mais um pouco. 
    – Como, não é grande coisa? Entre todo mundo que eu conheço é só você tem um e agora vem me dizer que não é grande coisa. 
    – Você é um bom escritor, pode crer, digo isto com sinceridade. Quantos megahertz você tem nessa sua nova curiosidade?
    – 132. 
    – Hah-ha-ha! Ho-ho-hihi! 
    – Vem aí o Merced, rapaz, o Pentium 7, não tem computador no mercado que possa rodar os programas para ele. 
    – E como você fica aí, dando risada?
    – Eu já estou com o meu encomendado, 500 megahertz, por aí, nada que você possa entender. 
    – Mas, mas…
    Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo. Meu amigo Zé Rubem, afinal de contas, estaria lá, como sempre, para me socorrer. Fui pressuroso ao telefone, depois de enfrentar mais senhas do que quem quer invadir os computadores do Pentágono.
    – Alô, Zé! Estou de computador novo! 
    – Roda Windows 98? Tem chip Merced? 
    – Clic – fiz eu do outro lado. 
( U B A L D O , J o ã o . D i s p o n í v e l e m . Consulta em 06/12/2012. Fragmento adaptado) 

O fragmento transcrito que possui um exemplo de onomatopeia é:

Alternativas
Comentários
  • Onomatopeia. Significa imitar um som com um fonema ou palavra. Ruídos, gritos, canto de animais, sons da natureza, barulho de máquinas, o timbre da voz humana fazem parte do universo das onomatopéias. 

  • Gabarito "C" 

    “– Clic – fiz eu do outro lado.”

    Observe que a palavra "clic" fora posta com intuito de representar o som do telefone sendo desligado, faz-se através desta figura de linguagem lembrar a coisa representada, ou seja, o que acontece nesse trecho do texto é a imitação, pela palavra, do som natural das coisas. Chamamos essa figura de linguagem de onomatopeia.

  • GABARITO: LETRA C

    Onomatopeia:

    Consiste no uso de palavras que imitam sons em geral.
    “Havia uma velhinha / Que andava aborrecida / Pois dava a sua vida / Para falar com alguém. / E estava sempre em casa / A boa velhinha, / Resmungando sozinha: / Nhem-nhem-nhem-nhem-nhem…” (Cecília Meireles)

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.


ID
922804
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Novos pesadelos informáticos

    Outro dia, uma revista me descreveu como convicto “tecnófobo”, neologismo horrendo inventado para designar os que têm medo ou aversão aos progressos tecnológicos.Acho isso uma injustiça. Em 86, na Copa do México, eu já estava escrevendo (aliás, denúncia pública: este ano não vou à França, ninguém me chamou; acho que fui finalmente desmascarado como colunista esportivo) num computadorzinho arqueológico, movido a querosene, ou coisa semelhante. Era dos mais modernos em existência, no qual me viciei e que o jornal, depois de promessas falsas, me tomou de volta. [...] 
    Já no final de 86, era eu orgulhoso proprietário e operador de um possante Apple IIE (enhanced), com devastadores 140 kb de memória, das quais o programa para escrever comia uns 120. Mas eu continuava feliz, com meu monitor de fósforo verde e minha impressora matricial Emilia, os quais se transformaram em atração turística de Itaparica, tanto para nativos quanto para visitantes. Que maravilha, nunca mais ter de botar papel carbono na máquina ou ter de fazer correções a caneta – e eu, que sempre fui catamilhógrafo, apresentava um texto mais sujo do que as ruas da maioria de nossas capitais. Havia finalmente ingressado na Nova Era, estava garantido. 
    Bobagem, como logo se veria. Um ano depois, meu celebrado computador não só me matava de vergonha diante dos visitantes, como quebrava duas vezes por semana e eu, que não dirijo, pedia à minha heroica esposa que o levasse a Salvador, poderosíssima razão para minha conversão pétrea à indissolubilidade do matrimônio. [...]
    [...] Mas ganhei um computador novo! Fui dormir felicíssimo, pensando em meu lapetope de última geração, cheio de todas as chinfras. Mas tudo durou pouco, porque um certo escritor amigo meu me telefonou. 
    –Alô! – disse o Zé Rubem do outro lado. 
    – Você tem tempo para mim? Digo isso porque, com seu equipamento obsoleto, não deve sobrar muito tempo, além do necessário para almoçar apressadamente. 
    – Ah-ah! – disse eu. – Desta vez, você se deu mal. Estou com um lapetope fantástico aqui. 
    – É mesmo? – respondeu ele. – Pentium II? 
    – Xá ver aqui. Não, Pentium simples, Pentium mesmo. 
    – Ho-ho-ho-ho! Ha-ha-ha-ha! Hi-hi-hi hi! 
    – O que foi, desta vez? 
    – Daqui a uns quatro meses, esse equipamento seu estará completamente obsoleto. 
Isso não se usa mais, rapaz, procure se orientar! 
    – Como não se usa mais? Todos os micreiros amigos meus têm um Pentium. 
    – Todos os amigos, não. Eu, por exemplo, tenho um Pentium II. Isso... Ninguém tem Pentium II! 
    – Eu tenho. Mas não é grande coisa, aconselho você a esperar mais um pouco. 
    – Como, não é grande coisa? Entre todo mundo que eu conheço é só você tem um e agora vem me dizer que não é grande coisa. 
    – Você é um bom escritor, pode crer, digo isto com sinceridade. Quantos megahertz você tem nessa sua nova curiosidade?
    – 132. 
    – Hah-ha-ha! Ho-ho-hihi! 
    – Vem aí o Merced, rapaz, o Pentium 7, não tem computador no mercado que possa rodar os programas para ele. 
    – E como você fica aí, dando risada?
    – Eu já estou com o meu encomendado, 500 megahertz, por aí, nada que você possa entender. 
    – Mas, mas…
    Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo. Meu amigo Zé Rubem, afinal de contas, estaria lá, como sempre, para me socorrer. Fui pressuroso ao telefone, depois de enfrentar mais senhas do que quem quer invadir os computadores do Pentágono.
    – Alô, Zé! Estou de computador novo! 
    – Roda Windows 98? Tem chip Merced? 
    – Clic – fiz eu do outro lado. 
( U B A L D O , J o ã o . D i s p o n í v e l e m . Consulta em 06/12/2012. Fragmento adaptado) 

“Digo isso porque, com seu equipamento obsoleto, não deve sobrar muito tempo, além do necessário para almoçar apressadamente.” Assinale a assertiva correta sobre o fragmento, retirado do texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    Sendo o pronome substantivo demonstrativo a palavra "seu"

  • a) Os verbos estão flexionados no pretérito perfeito do modo indicativo.

    ERRADO. DIGO --> Presente do indicativo ( o pretérito perfeito do indicativo deste verbo seria DISSE); DEVE --> Presente do indicativo também. Os verbos sobrar e almoçar nem conjugados estão.

    c) Na segunda oração, MUITO, sintaticamente, é predicativo do sujeito. 

    ERRADO. Acredito que seja adjunto adverbial. 

    d) Todas as frases podem ser consideradas períodos simples.

    A frase: "com seu equipamento obsoleto" não é um período simples, já que não há uma ação verbal. ERRADO.

    e) Semanticamente, no contexto, OBSOLETO significa ILIMITADO. 

    ERRADO. O sentido de obsoleto denota algo antigo, ultrapassado.







  • Ao nosso ilustríssimo colaborador, 

    o pronome "seu" é possessivo.

    O demonstrativo é o "Isso".


ID
922807
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Novos pesadelos informáticos

    Outro dia, uma revista me descreveu como convicto “tecnófobo”, neologismo horrendo inventado para designar os que têm medo ou aversão aos progressos tecnológicos.Acho isso uma injustiça. Em 86, na Copa do México, eu já estava escrevendo (aliás, denúncia pública: este ano não vou à França, ninguém me chamou; acho que fui finalmente desmascarado como colunista esportivo) num computadorzinho arqueológico, movido a querosene, ou coisa semelhante. Era dos mais modernos em existência, no qual me viciei e que o jornal, depois de promessas falsas, me tomou de volta. [...] 
    Já no final de 86, era eu orgulhoso proprietário e operador de um possante Apple IIE (enhanced), com devastadores 140 kb de memória, das quais o programa para escrever comia uns 120. Mas eu continuava feliz, com meu monitor de fósforo verde e minha impressora matricial Emilia, os quais se transformaram em atração turística de Itaparica, tanto para nativos quanto para visitantes. Que maravilha, nunca mais ter de botar papel carbono na máquina ou ter de fazer correções a caneta – e eu, que sempre fui catamilhógrafo, apresentava um texto mais sujo do que as ruas da maioria de nossas capitais. Havia finalmente ingressado na Nova Era, estava garantido. 
    Bobagem, como logo se veria. Um ano depois, meu celebrado computador não só me matava de vergonha diante dos visitantes, como quebrava duas vezes por semana e eu, que não dirijo, pedia à minha heroica esposa que o levasse a Salvador, poderosíssima razão para minha conversão pétrea à indissolubilidade do matrimônio. [...]
    [...] Mas ganhei um computador novo! Fui dormir felicíssimo, pensando em meu lapetope de última geração, cheio de todas as chinfras. Mas tudo durou pouco, porque um certo escritor amigo meu me telefonou. 
    –Alô! – disse o Zé Rubem do outro lado. 
    – Você tem tempo para mim? Digo isso porque, com seu equipamento obsoleto, não deve sobrar muito tempo, além do necessário para almoçar apressadamente. 
    – Ah-ah! – disse eu. – Desta vez, você se deu mal. Estou com um lapetope fantástico aqui. 
    – É mesmo? – respondeu ele. – Pentium II? 
    – Xá ver aqui. Não, Pentium simples, Pentium mesmo. 
    – Ho-ho-ho-ho! Ha-ha-ha-ha! Hi-hi-hi hi! 
    – O que foi, desta vez? 
    – Daqui a uns quatro meses, esse equipamento seu estará completamente obsoleto. 
Isso não se usa mais, rapaz, procure se orientar! 
    – Como não se usa mais? Todos os micreiros amigos meus têm um Pentium. 
    – Todos os amigos, não. Eu, por exemplo, tenho um Pentium II. Isso... Ninguém tem Pentium II! 
    – Eu tenho. Mas não é grande coisa, aconselho você a esperar mais um pouco. 
    – Como, não é grande coisa? Entre todo mundo que eu conheço é só você tem um e agora vem me dizer que não é grande coisa. 
    – Você é um bom escritor, pode crer, digo isto com sinceridade. Quantos megahertz você tem nessa sua nova curiosidade?
    – 132. 
    – Hah-ha-ha! Ho-ho-hihi! 
    – Vem aí o Merced, rapaz, o Pentium 7, não tem computador no mercado que possa rodar os programas para ele. 
    – E como você fica aí, dando risada?
    – Eu já estou com o meu encomendado, 500 megahertz, por aí, nada que você possa entender. 
    – Mas, mas…
    Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo. Meu amigo Zé Rubem, afinal de contas, estaria lá, como sempre, para me socorrer. Fui pressuroso ao telefone, depois de enfrentar mais senhas do que quem quer invadir os computadores do Pentágono.
    – Alô, Zé! Estou de computador novo! 
    – Roda Windows 98? Tem chip Merced? 
    – Clic – fiz eu do outro lado. 
( U B A L D O , J o ã o . D i s p o n í v e l e m . Consulta em 06/12/2012. Fragmento adaptado) 

“Fui pressuroso ao telefone, DEPOIS DE enfrentar mais senhas do que quem quer invadir os computadores do Pentágono.”

Na expressão em destaque no período, fica evidente uma relação de:

Alternativas
Comentários
  • gabarito C. Conjunções temporais – indicam tempo: quando, depois que, desde que, logo que, assim que, etc.
  • se vc substituir o "depois de" por "antes de" reforça a "certeza" de que a "letra c" é o gabarito.

  • DEPOIS DE = Indica tempo


ID
922810
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Novos pesadelos informáticos

    Outro dia, uma revista me descreveu como convicto “tecnófobo”, neologismo horrendo inventado para designar os que têm medo ou aversão aos progressos tecnológicos.Acho isso uma injustiça. Em 86, na Copa do México, eu já estava escrevendo (aliás, denúncia pública: este ano não vou à França, ninguém me chamou; acho que fui finalmente desmascarado como colunista esportivo) num computadorzinho arqueológico, movido a querosene, ou coisa semelhante. Era dos mais modernos em existência, no qual me viciei e que o jornal, depois de promessas falsas, me tomou de volta. [...] 
    Já no final de 86, era eu orgulhoso proprietário e operador de um possante Apple IIE (enhanced), com devastadores 140 kb de memória, das quais o programa para escrever comia uns 120. Mas eu continuava feliz, com meu monitor de fósforo verde e minha impressora matricial Emilia, os quais se transformaram em atração turística de Itaparica, tanto para nativos quanto para visitantes. Que maravilha, nunca mais ter de botar papel carbono na máquina ou ter de fazer correções a caneta – e eu, que sempre fui catamilhógrafo, apresentava um texto mais sujo do que as ruas da maioria de nossas capitais. Havia finalmente ingressado na Nova Era, estava garantido. 
    Bobagem, como logo se veria. Um ano depois, meu celebrado computador não só me matava de vergonha diante dos visitantes, como quebrava duas vezes por semana e eu, que não dirijo, pedia à minha heroica esposa que o levasse a Salvador, poderosíssima razão para minha conversão pétrea à indissolubilidade do matrimônio. [...]
    [...] Mas ganhei um computador novo! Fui dormir felicíssimo, pensando em meu lapetope de última geração, cheio de todas as chinfras. Mas tudo durou pouco, porque um certo escritor amigo meu me telefonou. 
    –Alô! – disse o Zé Rubem do outro lado. 
    – Você tem tempo para mim? Digo isso porque, com seu equipamento obsoleto, não deve sobrar muito tempo, além do necessário para almoçar apressadamente. 
    – Ah-ah! – disse eu. – Desta vez, você se deu mal. Estou com um lapetope fantástico aqui. 
    – É mesmo? – respondeu ele. – Pentium II? 
    – Xá ver aqui. Não, Pentium simples, Pentium mesmo. 
    – Ho-ho-ho-ho! Ha-ha-ha-ha! Hi-hi-hi hi! 
    – O que foi, desta vez? 
    – Daqui a uns quatro meses, esse equipamento seu estará completamente obsoleto. 
Isso não se usa mais, rapaz, procure se orientar! 
    – Como não se usa mais? Todos os micreiros amigos meus têm um Pentium. 
    – Todos os amigos, não. Eu, por exemplo, tenho um Pentium II. Isso... Ninguém tem Pentium II! 
    – Eu tenho. Mas não é grande coisa, aconselho você a esperar mais um pouco. 
    – Como, não é grande coisa? Entre todo mundo que eu conheço é só você tem um e agora vem me dizer que não é grande coisa. 
    – Você é um bom escritor, pode crer, digo isto com sinceridade. Quantos megahertz você tem nessa sua nova curiosidade?
    – 132. 
    – Hah-ha-ha! Ho-ho-hihi! 
    – Vem aí o Merced, rapaz, o Pentium 7, não tem computador no mercado que possa rodar os programas para ele. 
    – E como você fica aí, dando risada?
    – Eu já estou com o meu encomendado, 500 megahertz, por aí, nada que você possa entender. 
    – Mas, mas…
    Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo. Meu amigo Zé Rubem, afinal de contas, estaria lá, como sempre, para me socorrer. Fui pressuroso ao telefone, depois de enfrentar mais senhas do que quem quer invadir os computadores do Pentágono.
    – Alô, Zé! Estou de computador novo! 
    – Roda Windows 98? Tem chip Merced? 
    – Clic – fiz eu do outro lado. 
( U B A L D O , J o ã o . D i s p o n í v e l e m . Consulta em 06/12/2012. Fragmento adaptado) 

A expressão destacada em “Isso não se usa mais, rapaz, PROCURE SE ORIENTAR!” significa, no contexto, que é necessário:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. Basta fazer interpretação de texto.

ID
922813
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Novos pesadelos informáticos

    Outro dia, uma revista me descreveu como convicto “tecnófobo”, neologismo horrendo inventado para designar os que têm medo ou aversão aos progressos tecnológicos.Acho isso uma injustiça. Em 86, na Copa do México, eu já estava escrevendo (aliás, denúncia pública: este ano não vou à França, ninguém me chamou; acho que fui finalmente desmascarado como colunista esportivo) num computadorzinho arqueológico, movido a querosene, ou coisa semelhante. Era dos mais modernos em existência, no qual me viciei e que o jornal, depois de promessas falsas, me tomou de volta. [...] 
    Já no final de 86, era eu orgulhoso proprietário e operador de um possante Apple IIE (enhanced), com devastadores 140 kb de memória, das quais o programa para escrever comia uns 120. Mas eu continuava feliz, com meu monitor de fósforo verde e minha impressora matricial Emilia, os quais se transformaram em atração turística de Itaparica, tanto para nativos quanto para visitantes. Que maravilha, nunca mais ter de botar papel carbono na máquina ou ter de fazer correções a caneta – e eu, que sempre fui catamilhógrafo, apresentava um texto mais sujo do que as ruas da maioria de nossas capitais. Havia finalmente ingressado na Nova Era, estava garantido. 
    Bobagem, como logo se veria. Um ano depois, meu celebrado computador não só me matava de vergonha diante dos visitantes, como quebrava duas vezes por semana e eu, que não dirijo, pedia à minha heroica esposa que o levasse a Salvador, poderosíssima razão para minha conversão pétrea à indissolubilidade do matrimônio. [...]
    [...] Mas ganhei um computador novo! Fui dormir felicíssimo, pensando em meu lapetope de última geração, cheio de todas as chinfras. Mas tudo durou pouco, porque um certo escritor amigo meu me telefonou. 
    –Alô! – disse o Zé Rubem do outro lado. 
    – Você tem tempo para mim? Digo isso porque, com seu equipamento obsoleto, não deve sobrar muito tempo, além do necessário para almoçar apressadamente. 
    – Ah-ah! – disse eu. – Desta vez, você se deu mal. Estou com um lapetope fantástico aqui. 
    – É mesmo? – respondeu ele. – Pentium II? 
    – Xá ver aqui. Não, Pentium simples, Pentium mesmo. 
    – Ho-ho-ho-ho! Ha-ha-ha-ha! Hi-hi-hi hi! 
    – O que foi, desta vez? 
    – Daqui a uns quatro meses, esse equipamento seu estará completamente obsoleto. 
Isso não se usa mais, rapaz, procure se orientar! 
    – Como não se usa mais? Todos os micreiros amigos meus têm um Pentium. 
    – Todos os amigos, não. Eu, por exemplo, tenho um Pentium II. Isso... Ninguém tem Pentium II! 
    – Eu tenho. Mas não é grande coisa, aconselho você a esperar mais um pouco. 
    – Como, não é grande coisa? Entre todo mundo que eu conheço é só você tem um e agora vem me dizer que não é grande coisa. 
    – Você é um bom escritor, pode crer, digo isto com sinceridade. Quantos megahertz você tem nessa sua nova curiosidade?
    – 132. 
    – Hah-ha-ha! Ho-ho-hihi! 
    – Vem aí o Merced, rapaz, o Pentium 7, não tem computador no mercado que possa rodar os programas para ele. 
    – E como você fica aí, dando risada?
    – Eu já estou com o meu encomendado, 500 megahertz, por aí, nada que você possa entender. 
    – Mas, mas…
    Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo. Meu amigo Zé Rubem, afinal de contas, estaria lá, como sempre, para me socorrer. Fui pressuroso ao telefone, depois de enfrentar mais senhas do que quem quer invadir os computadores do Pentágono.
    – Alô, Zé! Estou de computador novo! 
    – Roda Windows 98? Tem chip Merced? 
    – Clic – fiz eu do outro lado. 
( U B A L D O , J o ã o . D i s p o n í v e l e m . Consulta em 06/12/2012. Fragmento adaptado) 

Em “[...] acho QUE fui finalmente desmascarado como colunista esportivo”, o QUE, morfologicamente, é:

Alternativas
Comentários
  • substituindo a frase a partir do "que" por "isso" manteve o sentido da frase? Sim, veja:

    acho QUE fui finalmente desmascarado como colunista esportivo

    acho ISSO

    quando essa substituição for possível, o que será conjunção integrante

  • PREPARE-SE "QUE" O "QUE" TEM VÁRIAS FUNÇÕES DE "QUE" NAS FRASES DA VIDA....

    Funções do QUE
     
    1- SUBSTANTIVO:Com o sentido de algo, alguma coisa(como substantivo deve ser acentuado)
    Ex: Ele tem um quê de misterioso. Todos os gênios têm um quê de loucos.
     
    2- PRONOME ADJETIVO: 
    A)- INTERROGATIVO: Que recado me deste ontem?
    B)- EXCLAMATIVO: Que silêncio maravilhoso!
    C)- INDEFINIDO: (quanto + variações) Que injúrias lhe dirigiu ele!
     
    3- PRONOME SUBSTANTIVO RELATIVO: Refere-se a um termo anterior que ele representa.
    Ex: A bicicleta que eu comprei era amarela. (sintaticamente= objeto direto)
    O aluno que é seu irmão é muito inteligente. (sintaticamente= sujeito)
    A casa em que moro é muito pobre. (sintaticamente= adjunto adverbial de lugar)
    O aluno por que eu rezei é muito meu amigo. (sintaticamente= adjunto adverbial de favor)
    O livro a que me refiro é muito caro. (sintaticamente= Objeto indireto)
    A finalidade para que eu vim é a melhor possível.(sintaticamente= Adjunto adverbial de fim) 
    ( Que = pronome relativo = o qual + variantes)
     
    4- PRONOME SUBSTANTIVO INDEFINIDO INTERROGATIVO: Com o sentido de “Que coisa?”
    Ex: Que me disseste ontem? (sintaticamente= Objeto direto)
     
    5- PREPOSIÇÃO: “Que” substituindo a preposição “de” na perífrase : “ter de...”
    Ex: Eu tive que fazer minha obrigação.
     
    6- ADVÉRBIO: A)- DE MODO (“que”= como): Ex: Que assustador era aquele monstro.
    B)- DE INTENSIDADE (“que= quanto): Que enganados andam os homens!
     
    7- PARTÍCULA OPTATIVA: Dá sentido optativo às orações conshderadas independentes.
    Ex: Que Deus o abençoe!
     
    8- PARTÍCULA ENFÁTICA:(DE REALCE, ou EXPLETIVA, não tendo, assim, função na oração)
    Ex: Há anos que não o vejo. (Há anos não o vejo.) - Trata-se, nesta frase, de mero adorno.
    Aparece constantemente nas expressões: é que, foi que, era que, será que, seria que...
    Ex: Eu é que dei o recado. - Será que vai chover? - Isso é que é... (uma oração só)
     
    9- INTERJEIÇÃO: Como o substantivo, aqui também ele é acentuado.
    Ex: Quê! Vocês se revoltam?
     
    10- PARTÍCULA ITERATIVA: (iterum= outra vez) Vem repetido por ênfase e realce.
    Ex: “Ai que saudades que tenho...” - Que felicidade que vocês me trazem!
  • QUE = CONJUNÇÃO COORDENATIVA
     
    1- ADITIVA: (Com valor de “e”) : Ex: Bate que bate. - Mexe que mexe.
     
    2- ALTERNATIVA: (Quando repetida)
    Ex: Que me atendam que não me atendam, citá-los-ei em Juízo. - Um que outro vai à Índia.
     
    3- ADVERSATIVA: (Com o sentido de mas, porém, contudo, todavia, entretanto...)
    Ex: Você pode ir que eu não irei.
     
    4. EXPLICATIVA: (Com o sentido de “por que” “porquanto”)
    Ex: Façam silêncio, que Judite está dormindo.
     
     
    QUE = CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA
     
    1. INTEGRANTE:Geralmente entre dois verbos, completando, integrando o sentido do primeiro.
    Ex: Verificou que só se ocupava com elas! - Ela quis que ele ficasse em casa.
    Não desejamos que tu morras. - Tudo depende de que estudes bastante.
    O que quero é que tu voltes logo. - Que você permaneça é o nosso real desejo.
     
    2. COMPARATIVA: (depois de: mais, menos, melhor, pior, como, maior, menor, etc...)
    Ex: “Não há maior erro que não conhecer o homem o seu erro”. (Fr. Heitor Pinto)
     
    3- CAUSAL: (Quando o verbo da frase principal não for imperativo. Veja a explicativa)
    Ex: Vou depressa, que preciso chegar cedo.
     
    4- CONCESSIVA: (embora, ainda que)
    Ex: Gosto de goiabas, verdes que estejam.
     
    5- TEMPORAL: (enquanto, quando)
    Ex: Não andam muito que no erguido cume
    Se acharam onde um campo se esmaltava. (Camões)
     
    6- FINAL: (a fim de que, para que)
    Ex: Dai-me igual canto aos feitos da famosa
    Gente vossa a que Marte tanto ajuda,
    Que se espalhe e se cante no Universo
    Se tão sublime preço cabe em verso. (Camões)
     
    7- CONSECUTIVA: (Depois de tal, tanto, tão, etc...)
    Ex: É de tal maneira idiota que todos se riem dele.
     
    8- CONDICIONAL: (SE)
    Ex: Não fui eu que quebrei o copo, que fosse, que tem você com isso?
     
  • O MACETE para ganhar tempo (responder em até 10 segundos essa questão, no máximo) é substituir o "QUE" por "ISSO".


    Se ficar coerente a frase, é Conjunção Integrante.... caso contrário... será Pronome Relativo.


    Utilizando esse MACETE, ganhamos tempo para responder outras questões mais difíceis da prova!! Quanto mais exercícios fizermos, mais rápido fica a resolução!


    Bons estudos!!

  • Bora morgados!


ID
922816
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Novos pesadelos informáticos

    Outro dia, uma revista me descreveu como convicto “tecnófobo”, neologismo horrendo inventado para designar os que têm medo ou aversão aos progressos tecnológicos.Acho isso uma injustiça. Em 86, na Copa do México, eu já estava escrevendo (aliás, denúncia pública: este ano não vou à França, ninguém me chamou; acho que fui finalmente desmascarado como colunista esportivo) num computadorzinho arqueológico, movido a querosene, ou coisa semelhante. Era dos mais modernos em existência, no qual me viciei e que o jornal, depois de promessas falsas, me tomou de volta. [...] 
    Já no final de 86, era eu orgulhoso proprietário e operador de um possante Apple IIE (enhanced), com devastadores 140 kb de memória, das quais o programa para escrever comia uns 120. Mas eu continuava feliz, com meu monitor de fósforo verde e minha impressora matricial Emilia, os quais se transformaram em atração turística de Itaparica, tanto para nativos quanto para visitantes. Que maravilha, nunca mais ter de botar papel carbono na máquina ou ter de fazer correções a caneta – e eu, que sempre fui catamilhógrafo, apresentava um texto mais sujo do que as ruas da maioria de nossas capitais. Havia finalmente ingressado na Nova Era, estava garantido. 
    Bobagem, como logo se veria. Um ano depois, meu celebrado computador não só me matava de vergonha diante dos visitantes, como quebrava duas vezes por semana e eu, que não dirijo, pedia à minha heroica esposa que o levasse a Salvador, poderosíssima razão para minha conversão pétrea à indissolubilidade do matrimônio. [...]
    [...] Mas ganhei um computador novo! Fui dormir felicíssimo, pensando em meu lapetope de última geração, cheio de todas as chinfras. Mas tudo durou pouco, porque um certo escritor amigo meu me telefonou. 
    –Alô! – disse o Zé Rubem do outro lado. 
    – Você tem tempo para mim? Digo isso porque, com seu equipamento obsoleto, não deve sobrar muito tempo, além do necessário para almoçar apressadamente. 
    – Ah-ah! – disse eu. – Desta vez, você se deu mal. Estou com um lapetope fantástico aqui. 
    – É mesmo? – respondeu ele. – Pentium II? 
    – Xá ver aqui. Não, Pentium simples, Pentium mesmo. 
    – Ho-ho-ho-ho! Ha-ha-ha-ha! Hi-hi-hi hi! 
    – O que foi, desta vez? 
    – Daqui a uns quatro meses, esse equipamento seu estará completamente obsoleto. 
Isso não se usa mais, rapaz, procure se orientar! 
    – Como não se usa mais? Todos os micreiros amigos meus têm um Pentium. 
    – Todos os amigos, não. Eu, por exemplo, tenho um Pentium II. Isso... Ninguém tem Pentium II! 
    – Eu tenho. Mas não é grande coisa, aconselho você a esperar mais um pouco. 
    – Como, não é grande coisa? Entre todo mundo que eu conheço é só você tem um e agora vem me dizer que não é grande coisa. 
    – Você é um bom escritor, pode crer, digo isto com sinceridade. Quantos megahertz você tem nessa sua nova curiosidade?
    – 132. 
    – Hah-ha-ha! Ho-ho-hihi! 
    – Vem aí o Merced, rapaz, o Pentium 7, não tem computador no mercado que possa rodar os programas para ele. 
    – E como você fica aí, dando risada?
    – Eu já estou com o meu encomendado, 500 megahertz, por aí, nada que você possa entender. 
    – Mas, mas…
    Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo. Meu amigo Zé Rubem, afinal de contas, estaria lá, como sempre, para me socorrer. Fui pressuroso ao telefone, depois de enfrentar mais senhas do que quem quer invadir os computadores do Pentágono.
    – Alô, Zé! Estou de computador novo! 
    – Roda Windows 98? Tem chip Merced? 
    – Clic – fiz eu do outro lado. 
( U B A L D O , J o ã o . D i s p o n í v e l e m . Consulta em 06/12/2012. Fragmento adaptado) 

Em todas as frases abaixo o termo destacado foi usado corretamente com valor anafórico, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Anafórico, genericamente, pode ser definido como uma palavra ou expressão que serve para retomar um termo já expresso no texto, ou também para antecipar termos que virão depois.

    São anafóricos:
    pronomes demonstrativos: este, esse, aquele

    pronomes relativos: que, o qual, onde, cujo

    advérbios e expressões adverbiais: então, dessa feita, acima, atrás.

    Lu e Nata, apesar de serem gêmeas, são muito diferentes. Por exemplo, esta é calma, aquela é explosiva.

    O termo esta retoma a nome próprio “Lu”, enquanto aquela faz a mesma coisa com a palavra “Nata”. Esta e aquela são chamados de anafóricos.
  • essa questão já foi citada anteriormente...o correto seria ISSO no lugar de ISTO... GABARITO B

    as outras teoricamente estão corretas...só não entendi a letra E ser anafórico...alguém pode explicar?

    ABRAÇOS E BONS ESTUDOS!

  • Gabarito: B

    O erro da letra E é o fato de que o pronome relativo "que" retoma o termo anterior "todo mundo". Assim:

    Entre todo mundo/todo mundo eu conheço --> Entre todo mundo QUE eu conheço;


ID
922819
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Novos pesadelos informáticos

    Outro dia, uma revista me descreveu como convicto “tecnófobo”, neologismo horrendo inventado para designar os que têm medo ou aversão aos progressos tecnológicos.Acho isso uma injustiça. Em 86, na Copa do México, eu já estava escrevendo (aliás, denúncia pública: este ano não vou à França, ninguém me chamou; acho que fui finalmente desmascarado como colunista esportivo) num computadorzinho arqueológico, movido a querosene, ou coisa semelhante. Era dos mais modernos em existência, no qual me viciei e que o jornal, depois de promessas falsas, me tomou de volta. [...] 
    Já no final de 86, era eu orgulhoso proprietário e operador de um possante Apple IIE (enhanced), com devastadores 140 kb de memória, das quais o programa para escrever comia uns 120. Mas eu continuava feliz, com meu monitor de fósforo verde e minha impressora matricial Emilia, os quais se transformaram em atração turística de Itaparica, tanto para nativos quanto para visitantes. Que maravilha, nunca mais ter de botar papel carbono na máquina ou ter de fazer correções a caneta – e eu, que sempre fui catamilhógrafo, apresentava um texto mais sujo do que as ruas da maioria de nossas capitais. Havia finalmente ingressado na Nova Era, estava garantido. 
    Bobagem, como logo se veria. Um ano depois, meu celebrado computador não só me matava de vergonha diante dos visitantes, como quebrava duas vezes por semana e eu, que não dirijo, pedia à minha heroica esposa que o levasse a Salvador, poderosíssima razão para minha conversão pétrea à indissolubilidade do matrimônio. [...]
    [...] Mas ganhei um computador novo! Fui dormir felicíssimo, pensando em meu lapetope de última geração, cheio de todas as chinfras. Mas tudo durou pouco, porque um certo escritor amigo meu me telefonou. 
    –Alô! – disse o Zé Rubem do outro lado. 
    – Você tem tempo para mim? Digo isso porque, com seu equipamento obsoleto, não deve sobrar muito tempo, além do necessário para almoçar apressadamente. 
    – Ah-ah! – disse eu. – Desta vez, você se deu mal. Estou com um lapetope fantástico aqui. 
    – É mesmo? – respondeu ele. – Pentium II? 
    – Xá ver aqui. Não, Pentium simples, Pentium mesmo. 
    – Ho-ho-ho-ho! Ha-ha-ha-ha! Hi-hi-hi hi! 
    – O que foi, desta vez? 
    – Daqui a uns quatro meses, esse equipamento seu estará completamente obsoleto. 
Isso não se usa mais, rapaz, procure se orientar! 
    – Como não se usa mais? Todos os micreiros amigos meus têm um Pentium. 
    – Todos os amigos, não. Eu, por exemplo, tenho um Pentium II. Isso... Ninguém tem Pentium II! 
    – Eu tenho. Mas não é grande coisa, aconselho você a esperar mais um pouco. 
    – Como, não é grande coisa? Entre todo mundo que eu conheço é só você tem um e agora vem me dizer que não é grande coisa. 
    – Você é um bom escritor, pode crer, digo isto com sinceridade. Quantos megahertz você tem nessa sua nova curiosidade?
    – 132. 
    – Hah-ha-ha! Ho-ho-hihi! 
    – Vem aí o Merced, rapaz, o Pentium 7, não tem computador no mercado que possa rodar os programas para ele. 
    – E como você fica aí, dando risada?
    – Eu já estou com o meu encomendado, 500 megahertz, por aí, nada que você possa entender. 
    – Mas, mas…
    Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo. Meu amigo Zé Rubem, afinal de contas, estaria lá, como sempre, para me socorrer. Fui pressuroso ao telefone, depois de enfrentar mais senhas do que quem quer invadir os computadores do Pentágono.
    – Alô, Zé! Estou de computador novo! 
    – Roda Windows 98? Tem chip Merced? 
    – Clic – fiz eu do outro lado. 
( U B A L D O , J o ã o . D i s p o n í v e l e m . Consulta em 06/12/2012. Fragmento adaptado) 

Nos adjuntos adverbiais de meio ou instrumento, até há bempouco tempo só se admitia o acento indicativo de crase se houvesse ambiguidade na frase. Modernamente, porém, os gramáticos estão admitindo tal acento em qualquer circunstância. Dentre as alternativas abaixo, tendo sido usado ou não o acento grave, qual a frase que exemplifica essa afirmação?

Alternativas
Comentários
  • adj adverbial de instrumento: caneta, antes dela o A sem acento...gabarito C

  • gabarito letra C

    o que ocorre na verdade é que se inseri o acento grave a ideia de pegar a caneta e fazer correções em algo; Já sem o acento a ideia que irá se fazer correções na caneta, isto é, com crase um significado sem crase outro significado.

  • gabarito letra C

    o que ocorre na verdade é que se inseri o acento grave a ideia de pegar a caneta e fazer correções em algo; Já sem o acento a ideia que irá se fazer correções na caneta, isto é, com crase um significado sem crase outro significado.

  • a) “[...] este ano não vou à França [...]”. O termo regente exige a preposição “a” e está diante de nome locativo (nesse caso, usa-se o velho macete: vim da França).

      b) “[...] pedia à minha heroica esposa que o levasse [...]”. Haverá crase facultativa diante de pronomes possessivos femininos no singular quando o termo regente exigir a preposição “a”. No entanto, caso o possessivo femenino se refira a um substantivo elíptico (oculto), a crase será obrigatória. Exemplo: Ele não se referiu a/à tua proposta, mas sim à minha.

      c) “[...] ter de fazer correções a caneta [...]”

      d) “[...]movido a querosene ou coisa semelhante.”. O termo regente exige a preposição “a”, porém estamos diante de palavra masculina (crase proibida).

      e) “[...] aconselho você a esperar mais um pouco.”. Não ocorre crase diante de verbos.

    Fonte: Nova Gramática da Língua Portuguesa - Rodrigo Bezerra.

  • Gabarito: C. Vou-me ater apenas à letra C.

    Pode ser “à caneta” ou “a caneta”, isto é, ambas as construções são corretas.

    Fonte: Português com Pestana (site).


ID
922822
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Novos pesadelos informáticos

    Outro dia, uma revista me descreveu como convicto “tecnófobo”, neologismo horrendo inventado para designar os que têm medo ou aversão aos progressos tecnológicos.Acho isso uma injustiça. Em 86, na Copa do México, eu já estava escrevendo (aliás, denúncia pública: este ano não vou à França, ninguém me chamou; acho que fui finalmente desmascarado como colunista esportivo) num computadorzinho arqueológico, movido a querosene, ou coisa semelhante. Era dos mais modernos em existência, no qual me viciei e que o jornal, depois de promessas falsas, me tomou de volta. [...] 
    Já no final de 86, era eu orgulhoso proprietário e operador de um possante Apple IIE (enhanced), com devastadores 140 kb de memória, das quais o programa para escrever comia uns 120. Mas eu continuava feliz, com meu monitor de fósforo verde e minha impressora matricial Emilia, os quais se transformaram em atração turística de Itaparica, tanto para nativos quanto para visitantes. Que maravilha, nunca mais ter de botar papel carbono na máquina ou ter de fazer correções a caneta – e eu, que sempre fui catamilhógrafo, apresentava um texto mais sujo do que as ruas da maioria de nossas capitais. Havia finalmente ingressado na Nova Era, estava garantido. 
    Bobagem, como logo se veria. Um ano depois, meu celebrado computador não só me matava de vergonha diante dos visitantes, como quebrava duas vezes por semana e eu, que não dirijo, pedia à minha heroica esposa que o levasse a Salvador, poderosíssima razão para minha conversão pétrea à indissolubilidade do matrimônio. [...]
    [...] Mas ganhei um computador novo! Fui dormir felicíssimo, pensando em meu lapetope de última geração, cheio de todas as chinfras. Mas tudo durou pouco, porque um certo escritor amigo meu me telefonou. 
    –Alô! – disse o Zé Rubem do outro lado. 
    – Você tem tempo para mim? Digo isso porque, com seu equipamento obsoleto, não deve sobrar muito tempo, além do necessário para almoçar apressadamente. 
    – Ah-ah! – disse eu. – Desta vez, você se deu mal. Estou com um lapetope fantástico aqui. 
    – É mesmo? – respondeu ele. – Pentium II? 
    – Xá ver aqui. Não, Pentium simples, Pentium mesmo. 
    – Ho-ho-ho-ho! Ha-ha-ha-ha! Hi-hi-hi hi! 
    – O que foi, desta vez? 
    – Daqui a uns quatro meses, esse equipamento seu estará completamente obsoleto. 
Isso não se usa mais, rapaz, procure se orientar! 
    – Como não se usa mais? Todos os micreiros amigos meus têm um Pentium. 
    – Todos os amigos, não. Eu, por exemplo, tenho um Pentium II. Isso... Ninguém tem Pentium II! 
    – Eu tenho. Mas não é grande coisa, aconselho você a esperar mais um pouco. 
    – Como, não é grande coisa? Entre todo mundo que eu conheço é só você tem um e agora vem me dizer que não é grande coisa. 
    – Você é um bom escritor, pode crer, digo isto com sinceridade. Quantos megahertz você tem nessa sua nova curiosidade?
    – 132. 
    – Hah-ha-ha! Ho-ho-hihi! 
    – Vem aí o Merced, rapaz, o Pentium 7, não tem computador no mercado que possa rodar os programas para ele. 
    – E como você fica aí, dando risada?
    – Eu já estou com o meu encomendado, 500 megahertz, por aí, nada que você possa entender. 
    – Mas, mas…
    Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo. Meu amigo Zé Rubem, afinal de contas, estaria lá, como sempre, para me socorrer. Fui pressuroso ao telefone, depois de enfrentar mais senhas do que quem quer invadir os computadores do Pentágono.
    – Alô, Zé! Estou de computador novo! 
    – Roda Windows 98? Tem chip Merced? 
    – Clic – fiz eu do outro lado. 
( U B A L D O , J o ã o . D i s p o n í v e l e m . Consulta em 06/12/2012. Fragmento adaptado) 

A frase abaixo cujo tempo verbal em destaque é diferente de todos os demais é:

Alternativas
Comentários
  • gabarito A. Com exceção da letra A (tempo FUTURO DO PRETÉRITO), as demais alternativas estão no tempo passado.
  • CHAMOU, DISSE, FUI e DEU = Pretérito Perfeito
    VERIA = Futuro do Pretérito

    Bons estudos!

ID
922825
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Novos pesadelos informáticos

    Outro dia, uma revista me descreveu como convicto “tecnófobo”, neologismo horrendo inventado para designar os que têm medo ou aversão aos progressos tecnológicos.Acho isso uma injustiça. Em 86, na Copa do México, eu já estava escrevendo (aliás, denúncia pública: este ano não vou à França, ninguém me chamou; acho que fui finalmente desmascarado como colunista esportivo) num computadorzinho arqueológico, movido a querosene, ou coisa semelhante. Era dos mais modernos em existência, no qual me viciei e que o jornal, depois de promessas falsas, me tomou de volta. [...] 
    Já no final de 86, era eu orgulhoso proprietário e operador de um possante Apple IIE (enhanced), com devastadores 140 kb de memória, das quais o programa para escrever comia uns 120. Mas eu continuava feliz, com meu monitor de fósforo verde e minha impressora matricial Emilia, os quais se transformaram em atração turística de Itaparica, tanto para nativos quanto para visitantes. Que maravilha, nunca mais ter de botar papel carbono na máquina ou ter de fazer correções a caneta – e eu, que sempre fui catamilhógrafo, apresentava um texto mais sujo do que as ruas da maioria de nossas capitais. Havia finalmente ingressado na Nova Era, estava garantido. 
    Bobagem, como logo se veria. Um ano depois, meu celebrado computador não só me matava de vergonha diante dos visitantes, como quebrava duas vezes por semana e eu, que não dirijo, pedia à minha heroica esposa que o levasse a Salvador, poderosíssima razão para minha conversão pétrea à indissolubilidade do matrimônio. [...]
    [...] Mas ganhei um computador novo! Fui dormir felicíssimo, pensando em meu lapetope de última geração, cheio de todas as chinfras. Mas tudo durou pouco, porque um certo escritor amigo meu me telefonou. 
    –Alô! – disse o Zé Rubem do outro lado. 
    – Você tem tempo para mim? Digo isso porque, com seu equipamento obsoleto, não deve sobrar muito tempo, além do necessário para almoçar apressadamente. 
    – Ah-ah! – disse eu. – Desta vez, você se deu mal. Estou com um lapetope fantástico aqui. 
    – É mesmo? – respondeu ele. – Pentium II? 
    – Xá ver aqui. Não, Pentium simples, Pentium mesmo. 
    – Ho-ho-ho-ho! Ha-ha-ha-ha! Hi-hi-hi hi! 
    – O que foi, desta vez? 
    – Daqui a uns quatro meses, esse equipamento seu estará completamente obsoleto. 
Isso não se usa mais, rapaz, procure se orientar! 
    – Como não se usa mais? Todos os micreiros amigos meus têm um Pentium. 
    – Todos os amigos, não. Eu, por exemplo, tenho um Pentium II. Isso... Ninguém tem Pentium II! 
    – Eu tenho. Mas não é grande coisa, aconselho você a esperar mais um pouco. 
    – Como, não é grande coisa? Entre todo mundo que eu conheço é só você tem um e agora vem me dizer que não é grande coisa. 
    – Você é um bom escritor, pode crer, digo isto com sinceridade. Quantos megahertz você tem nessa sua nova curiosidade?
    – 132. 
    – Hah-ha-ha! Ho-ho-hihi! 
    – Vem aí o Merced, rapaz, o Pentium 7, não tem computador no mercado que possa rodar os programas para ele. 
    – E como você fica aí, dando risada?
    – Eu já estou com o meu encomendado, 500 megahertz, por aí, nada que você possa entender. 
    – Mas, mas…
    Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo. Meu amigo Zé Rubem, afinal de contas, estaria lá, como sempre, para me socorrer. Fui pressuroso ao telefone, depois de enfrentar mais senhas do que quem quer invadir os computadores do Pentágono.
    – Alô, Zé! Estou de computador novo! 
    – Roda Windows 98? Tem chip Merced? 
    – Clic – fiz eu do outro lado. 
( U B A L D O , J o ã o . D i s p o n í v e l e m . Consulta em 06/12/2012. Fragmento adaptado) 

Considere as seguintes afirmações sobre o período “Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo.”, transcrito do texto.

I. O período é composto por subordinação. A primeira oração (“Acordei suando ...”) é principal em relação à segunda (“... felizmente era apenas um pesadelo.”).

II. O período é composto por orações coordenadas assindéticas.

III. O vocábulo FELIZMENTE, iniciando a segunda oração, é uma conjunção coordenativa e funciona como conectivo.

Assinale a alternativa que aponta a(s) afirmativa(s) correta(s).

Alternativas
Comentários
  • I. O período é composto por subordinação. A primeira oração (“Acordei suando ...”) é principal em relação à segunda (“... felizmente era apenas um pesadelo.”).

    Errada. Não há subordinação. Há uma oração coordenada Assindética.

    II. O período é composto por orações coordenadas assindéticas.

    Correta. Oração coordenada assindética é aquela que se une a uma outra, também coordenada, sem lhe representar um termo sintático. É portanto, indepedente. Assindética pois não é introduzida por conjunção.

    III. O vocábulo FELIZMENTE, iniciando a segunda oração, é uma conjunção coordenativa e funciona como conectivo.

    Errada. Felizmente não funciona como conectivo, pois a oração, apesar de ser coordenada, não é Sindética, como dito anteriormente, é Assindética porque não se une através de conectivo com a segunda.
  • Entendo que o FELIZMENTE teria valor de uma conjunção adversativa, portanto a oração seria coordenada sindética. Por favor alguém me corrija...


  • Felício, o termo "felizmente" é advérbio, e tem função sintática de adjunto adverbial de modo

  • FELIZMENTE: Atenham-se ao sufixo "mente" ele sempre quando adicionado a um substantivo transforma-o em advérbio. (triste/tristemente; veloz/velozmente/ rápido/rapidamente) 

    Orações Coordenadas Assindéticas são orações INDEPENDENTES entre si, e pelo fato de não apresentarem nenhum conector (conjunção coordenativa) caracterizam-se por serem assindéticas. 

  • As três afirmações são excludentes entre si, e a afirmação correta é a II.

  • Pessoal, eu tenho uma dificuldade monstra com esse assunto, então se alguém puder me dar uma ajuda, fico grato. Inclusive, na aula sobre orações coordenadas assindéticas aqui do site, a provessora Isabela comenta exatamente esta questão, e mesmo assim fiquei em dúvida. Eu entendo que cada oração deveria fazer sentido se lida independentemente da outra, correto? Se eu ler, "felizmente, era apenas um pesadelo", isso não faz sentido algum, fica meio solto, não? Sei que o que conta é que a oração seja sintaticamente completa (Sujeito + Verbo + Complemento) e a coisa toda não tem muito a ver com o sentido, mas pra mim é estranho. Não sei nem necessariamente qual é a minha dúvida, rs....só sei que tenho uma dificuldade enorme em identificar quando a oração é coordenada.

    Muito obrigado pela atenção.


    Bons estudos e muito foco pessoal ! ! !

  • Juliano Silva o que eu aprendi é que a oração coordenada é independente sintaticamente e não na semântica, pode ser isso que está confundindo suas ideias.

    EX: {O governo é eleito pelo povo;} { devepoisrespeitá - lo.}  Veja que a primeira oração é independente e não tem conectivos como conjunções (oração coordenada assindética) já a segunda também é independente sendo inclusive o sujeito implícito (Ele deve respeita o povo), porém possui o conectivo POIS ,  sendo assim uma oração coordenada sindética conclusiva pelo fato do "pois" estar deslocado.

    Se meu raciocínio estiver errado me corrijam por favor.

  • Acho que enxergando o sujeito que está implícito pela conjugação verbal (deve = ele), realmente fica mais fácil Franciele. Meu problema eu acho que era esse mesmo, eu ficava buscando o sujeito na primeira oração, o que me fazia enxergar uma relação de subordinação entre uma oração e outra. Muitíssimo obrigado.

    Bons estudos e muito foco pessoal ! ! !

  • É errando que se aprende.

    .

  • No meu entendimento, a oração : "Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo." tem duas orações coordenadas. A segunda tem um sujeito oculto para não repetir a primeira oração. 
    (Acordar suando) era apenas um pesadelo. 
    Assim como : "Onde está Maria?"
                           (Maria)"Não sai do quarto." 
    Mas não sei se esse raciocínio está certo. 




  • O portugues esta começando a fluir melhor no meu cérebro !

    Vale a penas passar noites e noites, refazendo rascunhos de analise sintatica :D

    Alfartanooo Forçaa!

  • Para quem não é assinante do site como eu, segue a alternativa certa LETRA B
  • Pensei da seguinte forma: (EU) acordei suando,(MAS/POREM) era apenas um pesadelo. Qualquer coisa corrijam...

  • Oração coordenada é a que se coloca do lado de outra, sem desempenhar função sintática; são sintaticamente independentes.

    São ligadas por conectivos ou justapostas, ou seja, separadas por vírgula.
    Veja: A atriz falou aos jornalistase despediu-se em seguida.
      1ª oração  2ª oração

    Observe que a 2ª oração não está encaixada na 1ª, não funciona como termo da oração anterior, não se relaciona sintaticamente com nenhuma palavra da 1ª oração.

    As orações coordenadas são classificadas em: sindéticas e assindéticas.

    - Sindéticas: são orações coordenadas introduzidas por conjunção.
    Exemplo: Deve ter chovido à noite, pois o chão está molhado.

    - Assindéticas: são as orações coordenadas que não são introduzidas por conjunção.
    Exemplo: Tudo passa, tudo corre: é a lei.



    http://www.mundoeducacao.com/gramatica/oracao-coordenada.htm

  • GABARITO B 
    O estabelecimento de orações postas uma ao lado da outra - evidenciadas pela vírgula - expressam que são COORDENADAS e traz a conclusão que ambas as formas verbais são ASSINDÉTICAS por não possuírem conjunções.

  • MACETE :  A ORAÇÃO SUBORDINADA aceita ser descolada para o início da frase. Exemplo: Eu estou estudando PARA passar no concurso ( PARA passar no concurso EU estou estudando ). 


    Já as COORDENATIVAS nao aceitam. Exemplo :  Eu quero passar no concurso , porém , não estou estudando.  ( PORÉM não estou estudando , eu quero passar no concurso )  OBS:  A Frase fica sem sentido . 


    Deus abençoe a todos ! 



  • INCORRETA  I- A subordinação ocorre entre “Acordei” e “suando”, em que “Acordei” é uma oração principal e “suando” uma oração subordinada adverbial reduzida de gerúndio, indicando o modo como o indivíduo acordou. A oração “felizmente era apenas um pesadelo” está coordenada à oração “Acordei”.


    CORRETA II- “Acordei suando” e “felizmente era apenas um pesadelo” são orações coordenadas assindéticas, pois não dependem uma da outra sintaticamente e vêm separadas por vírgula. Achei esta afirmação mal formulada, pois dá margem para interpretarmos que está errada, uma vez que o período não é só composto por orações coordenadas assindéticas, mas também por oração subordinada (“suando”). Enfim... em questões assim, devemos ir em busca da melhor alternativa.


    INCORRETA III- Felizmente é um advérbio, não uma conjunção, logo não funciona como conectivo, pois seu propósito não é ligar nada, apenas serve para ampliar o sentido do verbo a que se liga.





    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos do Fernando Pestana.
     

  • Fransuar, gostei do macete. Será que ele funciona em qualquer situação em orações coordenadas?


ID
922861
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Em relação à classificação da forma de utilização do enlace que conecta estações da origem ao destino, o sistema em que o enlace é utilizado nos dois sentidos de transmissão simultaneamente é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Simplex Ocorre em apenas uma direção Ex. TV Aberta
      Half-Duplex Ocorre em ambas as direções, mas um evento de cada vez Ex. Rádio amador
      FullDuplex Recepção e envio ocorrem simultaneamente Ex. tva cabo
  • Apenas complementando a explicação do companheiro abaixo....

    Um exemplo de transmissões é a própria internet, onde voce ENVIA e RECEBE informações simultaneamente.

  • Direção da Comunicação

     

    SIMPLEX: Unidirecional. EX: Rádio AM/FM, TV aberta.

    HALF DUPLEX: Bidirecional Não Simultânea. EX: Walkie Talkie, rádio amador.

    FULL DUPLEX: Bidirecional Simultânea. EX: telefonia fixa, telefonia móvel.

  • RESPOSTA:

    A- FULL DUPLEX


ID
922864
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Em uma máquina com endereço IP 190.150.150.111 e máscara de rede 255.255.255.224, o endereço de rede e broadcast associados são respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Para quem já sabe a teoria:

    190.150.150. 0110 1111
    AND
    255.255.255. 1110 0000
    =
    190.150.150. 0110 0000 = rede
    190.150.150. 0111 1111 = broadcast
    190.150.150.127 = broadcast


    Para quem não entendeu o que fiz acima:

    IP: 190.150.150.111
    Mascara: 255.255.255.224

    Para encontrar a rede fazemos:  IP AND Mascara
    Para fazer isso temos que primeiro converter para números binários.

    Como os três primeiros números da márcara são 255, isso facilita no começo porque:
    255 = 1111 1111
    Logo:
    X AND 1111 1111 = X

    Por isso precisamos converter em binário apenas o 111 e o 224

    190.150.150. 0110 1111
    AND
    255.255.255. 1110 0000
    =
    190.150.150. 0110 0000 = rede

    Broadcast =  o último número da rede, ou seja, trocar por 1 todos os binários que são equivalentes ao host. Lembrando que a máscara determina o que é rede e o que é host.
    Mascara  = 1111 1111.1111 1111.1111 1111.1110 0000
    Onde tiver 1 é rede e onde tiver 0 equivale ao host. Ou seja, os cinco últimos binários equivalem ao host. Trocando os cinco últimos zeros da rede por 1, podemos encontrar o broadcast.

    Rede = 190.150.150.96
    190.150.150. 0110 0000 = rede
    190.150.150. 0111 1111 = broadcast
    190.150.150.127 = broadcast







  • c-

    mascara: 255.255.255.224 - 11100000. 3 network bits. 5 host bits. 2^5 = 32. As subredes serao segmentadas em blocos de 32  IPs: 0-31; 32-63; 64-95; 96-127.

     

    red: 190.150.150.96

    broadcast: 190.150.150.127


ID
922870
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Quando ocorre a análise do comportamento interno de uma máquina, verificando-se e eventos do sistema operacional a fim de detectar anomalias, tem-se um sistema de detecção de intrusão baseado em:

Alternativas
Comentários
  • Os sistemas de detecção de intrusão servem para indicar que alguma tentativa de intrusão foi feita no sistema. Para isso, existem dois tipos diferentes de detecção que podem ser empregados, os baseados na rede e os baseados na estação. Cada um tem uma maneira distinta de abordar o problema e o modo como isso é feito traz vantagens e desvantagens para cada tipo. Resumidamente, podemos dizer que os sistemas baseados na estação monitoram dados em uma determinada máquina, sejam eles processos, sistemas de arquivos e o uso de CPU, por exemplo; enquanto que os sistemas baseados na rede observam todo os dados trocados entre estações.


    Fonte: http://www.gta.ufrj.br/grad/03_1/sdi/sdi-2.htm



ID
922873
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Caso se deseje configurar um firewall para proteger a porta TCP que trate das chamadas de SMTP, deve-se acertá-lo para filtrar os acessos à porta de número:

Alternativas
Comentários
  • A porta padrão do protocolo SMTP é a 25 do TCP. 

  • a) 17  qotd

    b) 19 chargen

    c) 23 telnet

    d) 25 smtp

    e) 37 time


    Fonte: http://www.portalchapeco.com.br/jackson/portas.htm


ID
922888
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A característica da orientação a objeto utilizada para implementar os conhecimentos ou ações de uma classe, escondendo como isto é feito, é denominada:

Alternativas
Comentários
  • O Encapsulamento serve para controlar o acesso aos atributos e métodos de uma classe. É uma forma eficiente de proteger os dados manipulados dentro da classe, além de determinar onde esta classe poderá ser manipulada.

    Fonte: http://www.devmedia.com.br/encapsulamento-polimorfismo-heranca-parte-02/13026

  • Encapsulamento: disponibiliza todas as funcionalidades dos objetos sem que seja necessário saber como eles foram implementados.

  • palavra chave do encapsulamento: ESCONDER


ID
922891
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Uma restrição da cláusula “INTO OUTFILE” no MySQL5.1 é que, ao usá-la, NÃO é permitido que se:

Alternativas
Comentários
  • https://dev.mysql.com/doc/refman/5.7/en/select-into.html

  • a) o INTO OUTFILE é utilizado frequentemente com o SELECT, justamente para exportar dados de uma consulta para um arquivo!

    SELECT a,b,a+b INTO OUTFILE '/tmp/result.txt'

    FIELDS TERMINATED BY ',' OPTIONALLY ENCLOSED BY '"'

    LINES TERMINATED BY '\n'

    FROM test_table;


ID
922894
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Entre as características básicas de segurança para o bom funcionamento de um Virtual Private network (VPN) emumambiente de Internet, destacam-se:

Alternativas
Comentários
  • Restringir o acesso a pessoas autorizadas e criptografar dados. 

    Bom, no pé da letra, essa questão informa que estaremos restringindo acesso para pessoas autorizadas.

    O correto teria que ser restringir acesso SOMENTE a pessoas autorizadas.

    Eu errei, chutei uma qualquer. :/



  • Às vezes o examinador está louco na droga.

  • Restringir o acesso "a " e não o acesso "de". Interpretação, pessoal ...

  • Cuidado com a interpretação

    restringir o acesso a pessoas autorizadas → Correto. A VPN restringe o acesso (é só para as pessoas autorizada)

    restringir o acesso de pessoas autorizadas → Errado. Ela permite o acesso de pessoas autorizadas.


ID
922897
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Quais são os tipos de política de armazenamento utilizados em memórias Cache?

Alternativas
Comentários
  • • Política de Mapeamento (Estrutura da Cache): esta característica especifica

    como as palavras da Memória Principal são armazenadas na Memória Cache.

    o – Mapeamento Direto

    o – Puramente Associativo

    o – Associativo por Conjunto

    • Política de Substituição: escolhe a posição da Memória Cache cujo conteúdo

    será substituído pelo de uma outra palavra da Memória Principal.

    o Aleatório

    o FIFO (“First In First Out”)

    o LFU (Least Frequently Used - Menos Freqüentemente Usado)

    o LRU (Least Recently Used - Menos Recentemente Usado)

    • Política de Atualização: define quando os dados alterados pela CPU na

    Memória Cache serão transferidos para a Memória Principal.

    o Write Through (Escrita em Ambas)

    o Write Back (Escrita Atrasada)

    o Write Once

  • Acrescentando a fonte para quem quiser se aprofundar:

    http://rgquintao.com.br/Multiplus/Memoria%20Cache.pdf

  • Conforme o colega comentou

    • Política de Mapeamento (Estrutura da Cache): esta característica especifica

    como as palavras da Memória Principal são armazenadas na Memória Cache.

    o – Mapeamento Direto

    o – Puramente Associativo

    o – Associativo por Conjunto

    • Política de Substituição: escolhe a posição da Memória Cache cujo conteúdo

    será substituído pelo de uma outra palavra da Memória Principal.

    o Aleatório

    o FIFO (“First In First Out”)

    o LFU (Least Frequently Used - Menos Freqüentemente Usado)

    o LRU (Least Recently Used - Menos Recentemente Usado)

    • Política de Atualização: define quando os dados alterados pela CPU na

    Memória Cache serão transferidos para a Memória Principal.

    o Write Through (Escrita em Ambas)

    o Write Back (Escrita Atrasada)

    o Write Once


ID
922900
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

No Microsoft Windows Server 2003 com IIS 6.0, o http.sys é um controlador que lida com solicitações HTTP.Uma de suas características é:

Alternativas
Comentários
  • O HTTP.SYS é conhecido como Hypertext Tranfer Protocol Stack, é implementado como driver em modo kernel na instalação do IIS. O HTTP.SYS escuta todas as requisições HTTP (Porta 80) que são enviadas para o IIS


ID
922906
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Uma imobiliária administra vários imóveis destinados para aluguel. Alguns encontram-se alugados enquanto outros estão desocupados. Todos os clientes são cadastrados. Eles podem ser tanto proprietários como inquilinos de algum imóvel. Um imóvel pertence a pelo menos um proprietário, mas só pode estar alugado por umúnico cliente.

Qual modelo E-R representa com precisão as regras de negócio descritas no enunciado e irá minimizar a ocorrência de redundâncias em um banco de dados derivado desse modelo?

Alternativas

ID
922909
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Na linguagem NATURAL,mapas são usados para:

Alternativas
Comentários
  • Mapas são interfaces que são formados por meio de caracteres na linguagem artificial e transformado para uma linguagem de melhor entendimento humano.

ID
922912
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Sejam as seguintes afirmativas sobre o comando READ da linguagem NATURAL:

I. A opção READ BY ISN é usada para ler registos na ordememque estão fisicamente armazenados na base de dados.

II. Aopção READ IN LOGICALSEQUENCE é usada para ler registos em ordem de valores de um campo chave.

III. A opção STARTING FROM da cláusula BY permite especificar o valor do campo chave a partir do qual a leitura deve começar.

Marque a alternativa correta em relação às afirmativas acima.

Alternativas

ID
922915
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O CLOG do ADABAS é usado para registrar:

Alternativas
Comentários

  • CLOG - (Command Log) Este data set é para fazer estatisticas do banco, como exemplo de comandos de pior duração, ou de programas de consomem mais recursos entre outros, tem diversar softwares que coletam estas informações e fazem alguns relatórios bem interessante.
  • informações do bloco de controle de cada comando ADABAS que for emitido.

  • GABARITO A

    O Adabas usa as seguintes data set de logs, elas são são opcionais, não necessita delas para que o Adabas possa funcionar:

    Command Log (CLOG) registra as informações do bloco de controle de cada comando Adabas que é emitido. O CLOG proporciona uma trilha de auditoria e pode ser usado para depuração e para o acompanhamento da utilização dos recursos. O CLOG é usado para se fazer estatísticas sobre os programas, usuários, jobs, files (entre outros) que acessam o banco, com a Command Log habilitado (e com uma ferramenta que analise estas informações) dá para saber qual é o pior programa (e o comando que ele deu) no banco que esta consumindo mais recursos do banco, isso é bom para se fazer auditoria. A Software AG tem tema uma ferramenta que analisa os dados da Command Log e mostra tudo detalhado para os DBA o nome dela é Review, tem um outro software chamado Trim da Treehouse que faz algo parecido com os dados do Command Log.

    https://adabasmainframe.blogspot.com/2013/04/estrutura-do-banco-de-dados.html


ID
922918
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Os códigos de comandos ADABAS são compostos por dois caracteres (XY). O primeiro (X) é um caractere alfabético e o segundo (Y) é um caractere alfanumérico.

Qual alternativa contém comandosADABAS usados, respectivamente, para leitura sequencial de registros, recuperação de registros baseada em um critério de busca e inclusão de um novo registro em uma base de dados?

Alternativas
Comentários
  • http://adabasmainframe.blogspot.com.br/2011/02/comandos-adabas.html

  • Comandos L3/L6 

    O comando L3 lê registros do Data Storage na seqüência lógica de um descritor especificado pelo usuário. Você pode especifica o arquivo a ser lido, o descritor a ser usado para controle de sequência e os campos para que os valores devem ser devolvidos. O Adabas devolve os valores dos campos solicitados. O Command Option 2 para o comando L3/L6 especifica se os registros são lidos em ordem crescente ou decrescente. Além disso, o Command Option 2 pode ser usado para especificar um valor inicial. 

    O comando S1/S4 seleciona os registros que satisfazem os critérios de pesquisa. 

    - Se descritores só são utilizados, a consulta é resolvida utilizando a lista invertida sozinho sem acessar Data Storage.
    - Se não descritores estão incluídos nos critérios de pesquisa, o comando S1/S4 lê cada registro em Data Storage para resolver a consulta.
    - Se ambos os descritores e não descritores são utilizadas dentro dos critérios de busca, o Adabas primeiro procura na lista invertida para os descritores e, em seguida, lê o Data Storage para todos os ISNs correspondente para verificar a não descritores.


    O comando S1 e o S4 retornam a contagem de registros que satisfazem o critério de busca, e uma lista dos ISNs para esses registros. Uma opção permite o registro identificado pelo ISN primeiro lugar na lista ISN resultante para ser lido a partir de Data Storage. 


    Comando A1 

    O comando A1 atualiza o conteúdo de um ou mais campos dentro de um registro. Você especificar o arquivo e ISN do registro a ser atualizado, juntamente com os campos a serem atualizados e os valores a serem utilizados para a update. O Adabas executa todas as alterações necessárias ao associador e Data Storage. No Associador a atualização é necessária apenas se um ou mais descritores são atualizados. A opção está disponível para realizar o propósito de colocar o registro a ser atualizado em estado de espera antes da atualização. 
     

  • R1, S9 e A1

  • GABARITO B

    L3,S1,N1

    L3 e L6 - (Read logical sequential record) - Os comandos L3 e L6 são usados ​​para ler um arquivo em ordem sequencial lógica, com base na sequência dos valores para um descritor de dados.

    S1 - (Find records) - Seleção de registros por critérios lógicos ( FIND ) 

    N1 - (Add record with Adabas-assigned ISN) - Os comandos N1 e N2 são usadas para adicionar um novo registro em um arquivo. O usuário especifica o arquivo para o qual o registro deve ser adicionado, e os campos para os quais valores estão sendo prestados. Os campos não especificado conterá um valor nulo no registro adicionado. O Adabas atribui a gravação de um ISN, acrescenta o registro de data storage, e executa qualquer Associator atualização que podem ser exigidos. O comando N2 é usado se o ISN a ser atribuído o registro está sendo fornecido pelo usuário. Para manter o ISN atribuído para o mesmo registro.

    https://adabasmainframe.blogspot.com/2013/04/trabalhando-com-o-adabas.html


ID
922921
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No livro “Projeto Lógico e Projeto Físico de Banco de Dados”, o professor Valdemar Setzer classifica o modelo lógico de dados do ADABAS como sendo Relacional Não Normalizado. Essa classificação se baseia no fato de o ADABAS:

Alternativas

ID
922933
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Uma notação para descrever esquemas relacionais possui as seguintes características:

* relações são representadas por um nome e uma lista de atributos separados por vírgulas.

*os atributos sublinhados formama chave primária.

*dependências funcionais são mostradas logo abaixo das relações.

Considerando que todos os esquemas atendem a 1FN, qual alternativa contém um esquema que se encontra na 2FN?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito está C, mas não enconrtei nenhuma resposta correta.

     

    A 2FN não possui dependências parciais: todo atributo tem dependência funcional total da chave primária. Não pode depender de parte da chave.

     

    Na alternativa gabarito, por exemplo, a dependência s4->s5 descaracteriza a 2FN.

  • Sávio Luiz,

     

    Está correoto o gabarito. A alternativa C, satifaz a 2FN, mas não a 3FN, pois um atributo não chave ( s5) é dependente transitivamente de outro atributo não chave (s4).

     

     

    Att,


ID
922936
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Diz-se que uma transação segue o protocolo de bloqueio em duas fases se:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A. ESTA QUESTÃO FOI RETIRADA DO LIVRO DO NAVATHE. VOU COPIÁ-LA NOVAMENTE SÓ PARA MENCIONAR A BIBLIOGRAFIA.

    Segundo Navathe(2011,p.527),"Diz-se que uma transação segue o protocolo de bloqueio em duas fases se todas as operações de bloqueio (read_lock, write_lock) precedem a primeira operação de desbloqueio na transação."


    Bibliografia:

    SISTEMAS DE BANCO DE DADOS-6 EDIÇÃO 2011-NAVATHE


ID
922939
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Sejam as seguintes afirmativas sobre triggers de eventos de inclusão, alteração e exclusão no SGBD Oracle:

I. Cada tipo de evento requer um trigger específico.

II. Uma tabela possui no máximo um trigger para cada tipo de evento.

III. Tabelas que possuem pelo menos um trigger não podem ser eliminadas de um banco de dados.

Marque a alternativa correta em relação às afirmativas acima.

Alternativas

ID
922942
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A cláusula NOT IDENTIFIED, quando usada no comando CREATE ROLE (papel) do Oracle, indica que:

Alternativas
Comentários
  • http://docs.oracle.com/cd/B28359_01/server.111/b28286/statements_6012.htm#SQLRF01311


ID
922945
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados

O algoritmo de árvore de padrão frequente é usado na mineração de dados como objetivo de descobrir:

Alternativas
Comentários
  • Árvore FP - Elimina a geração de um grande número de itemset candidatos. Utilizado em regras de associação. Logo após reduzir o número de itemset é possível aplicar o algoritmo a priori.

  • Força Guerreiro!!!!!!


ID
922948
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Data warehouses são:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    De acordo com as informações no Capitulo 29 do livro  Sistemas de Banco de Dados Navathe 6° edição 2011,  na página 721.

    Os data Warehouses possuem as seguintes características:

    Visão conceitual multidimensional.

    Dimensionalidade genérica.

    Dimensões e níveis de agregação ilimitados.

    Operações irrestritas entre dimensões

    Tratamento Dinâmico de matriz esparsa.


  • Mas não necessariamente multidimensional. Pode ser relacional simulando multdimensionalidade. Questão estranha.

  • Vale ressaltar que a análise multidimensional dos dados é caracterizada pelas ferramentas OLAP, que fazem a análise dos dados a partir de um Data Warehouse.


ID
922951
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Qual funcionalidade típica de aplicações OLAP está relacionada comapresentação dos dados comníveis de detalhamento cada vez maiores?

Alternativas
Comentários
  • As consultas no STAR SCHEMA de um data warehouse podem ser feitas em maior ou menor nível de detalhe. Assim uma consulta mais detalhada das informações denomina-se:


    ·        Drill-down (Baixo) - Desagregação de dados - mais detalhada, menor granularidade (generalização)

    (Ex.: anos - > mês -> dia).


    ·        Roll-up ou Drill-up(Acima) - Agregação de dados - menos detalhada, maior granularidade (generalização)

    (Ex.: dia -> mês -> ano).

    Obs.: Drill = grão



ID
922954
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O esquema de cinco níveis tem por objetivo dar suporte a aplicações globais em ambiente de sistemas de bancos de dados federados.

Qual dos esquemas a seguir é derivado do processo que dá origem ao modelo de dados canônico de uma federação de banco de dados?

Alternativas
Comentários
  • ARQUITETURA DE BANCO DE DADOS FEDERADO

      • Esquema LOCAL → Esquema CONCEITUAL (definição de banco de dados completa) de um banco de dados componenete

      • Esquema de COMPONENTE → É derivado ao se traduzir o esquema local para um modelo CANÔNICO

      • Esquema de EXPORTAÇÃO → SUBCONJUNTO de um esquema componente

      • Esquema FEDERADO → Esquema ou VISÃO GERAL (resultado de todos os esquemas de exportação compartilháveis)

      • Esquema EXTERNO → Definem um esquema para GRUPOS DE USUÁRIOS


ID
922957
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Que componente da System Global Area (SGA) do Oracle é responsável pelo caching de planos de execução de comandos SQL?

Alternativas
Comentários
  • A shared pool está dividida em dezenas de subestruturas.  AS mais conhecidas são:

      - O cache de biblioteca: que a área de memória responsável por armazenar o código executado recentemente, na sua forma analisada por parse

     - O cache de dicionário de dados: armazena definições de objetos para que as instruções possam ser analisadas por parse rapidamente sempre que necessário, sem precisar consultar o dicionário de dados.

     - A área PL/SQL: os objetos PL/SQL como procedures, funções, triggers, etc, são armazenados no dicionário de dados. Então para que não seja lida repetidas vezes o dicionário, guarda-se um cache desses objetos.

      - O cache de resultados de funções PL/SQL e consultas SQL: armazena os resultados das consultas em cache, assim consultas que retornam o mesmo resultado sempre, podem rapidamente obter o resultado através deste cache.


ID
922960
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Qual comando abre um banco de dados Oracle em modo read/write?

Alternativas

ID
922963
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Sejam as seguintes afirmativas sobre lightweight jobs noOracle:

I. São objetos de esquema, do mesmo modo que os jobs regulares.

II. Possuem menor tempo médio de criação de sessão em comparação com o tempo médio relativo aos jobs regulares.

III. Consomem pouco espaço em disco para o armazenamento dos metadados do job e dos dados de tempo de execução.

IV. Os programas por eles referenciados têm que ser do tipo STORED_PROCEDURE.

V. Não é possível lhes conceder privilégios além dos herdados dos programas por eles referenciados.

Quantas afirmativas são verdadeiras?

Alternativas

ID
922966
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Existem muitos programas diferentes em uma instalação do MySQL. Um deles é responsável por tratar os pedidos de conexões feitos pelos programas clientes e por gerenciar o acesso às bases de dados em nome desses clientes.

Que programa é esse?

Alternativas
Comentários
  • mysql daemon

    mysqld, also known as MySQL Server, is the main program that does most of the work in a MySQL installation. MySQL Server manages access to the MySQL data directory that contains databases and tables. The data directory is also the default location for other information such as log files and status files.

    When MySQL server starts, it listens for network connections from client programs and manages access to databases on behalf of those clients.

     

    https://dev.mysql.com/doc/refman/5.7/en/mysqld.html

     

    Gabarito: d)


ID
922969
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O MySQL dá suporte tanto a backups físicos como a lógicos.

Qual característica se aplica aos físicos?

Alternativas
Comentários
  • Backup and restore granularity ranges from the level of the entire data directory down to the level of individual files. This may or may not provide for table-level granularity, depending on storage engine. For example, InnoDB tables can each be in a separate file, or share file storage with other InnoDB tables; each MyISAM table corresponds uniquely to a set of files.

     

    https://dev.mysql.com/doc/refman/5.7/en/backup-types.html

  • A - Essa característica é comum do backup lógico.

    B - Certa.

    C - `mysqldump` é um utilitário para o backup lógico. Gera arquivo tanto .sql, quanto .txt ou .xml. Para físico teríamos ou, comandos do próprio filesystem do SO, ou `mysqlhotcopy` (para tabelas MyISAM) ou `mysqlbackup` (para InnoDB ou outras tabelas);

    D - Essa característica é do backup lógico, que independente. O físico exige mesmo hardware e sistema/configurações.

    E - Procedimento do backup lógico. Tal procedimento irá ainda contará, além da consulta, da conversão das informações.


ID
922972
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Existem várias maneiras de se realizar um shut down de um servidor de banco de dados PostgreSQL. O tipo de desligamento é controlado através de diferentes sinais enviados para o processomestre.

Um desses sinais, ao ser recebido pelo processo mestre, irá causar o repasse do sinal para os processos filhos e o término imediato do processo mestre. Todos os processos f i lhos serão imediatamente terminados após terem sido sinal izados. Além disso, o mecanismo de recuperação será disparado no próximo startup do servidor.

Aqual sinal o procedimento acima se refere?

Alternativas
Comentários
  • Quem não tem acesso:  - -> D


ID
922975
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Um dos mais importantes parâmetros do kernel do PostgreSQL é usado para definir o tamanho máximo de um segmento de memória compartilhada.

Que parâmetro é esse?

Alternativas
Comentários
  • SHMMAX - Maximum size of shared memory segment (bytes)at least several megabytes (see text)

    SHMMIN - Minimum size of shared memory segment (bytes)1

    SHMALL - Total amount of shared memory available (bytes or pages)if bytes, same as SHMMAX; if pages, ceil(SHMMAX/PAGE_SIZE)

    SHMSEG - Maximum number of shared memory segments per processonly 1 segment is needed, but the default is much higher

    SHMMNI - Maximum number of shared memory segments system-widelike SHMSEG plus room for other applications

    SEMMNI - Maximum number of semaphore identifiers (i.e., sets)at least ceil((max_connections + autovacuum_max_workers + 4) / 16)

    SEMMNS - Maximum number of semaphores system-wideceil((max_connections + autovacuum_max_workers + 4) / 16) * 17 plus room for other applications

    SEMMSL - Maximum number of semaphores per setat least 17

    SEMMAP - Number of entries in semaphore mapsee text

    SEMVMX - Maximum value of semaphoreat least 1000 (The default is often 32767; do not change unless necessary

  • Quem não tem acesso:  - -> C

  • Odeio chorumelas, mas sou obrigado a concordar com vc nessa treta ai!!!