Amor pelo Ártico
Atividade do Greenpeace no Rio pede proteção a um dos ecossistemas
mais ameaçados do planeta.
A ação aconteceu simultaneamente em 36 países
Voluntários brasileiros se reúnem na praia de Botafogo, no Rio de Janeiro, e se juntam ao Dia Mundial de ação para proteger o Ártico.
O Rio de Janeiro foi uma das 280 cidades, em 36 países, que participou, neste sábado, de um ato do Greenpeace em defesa do Ártico, um dos ecossistemas mais ameaçados do planeta devido aos efeitos do aquecimento global.
Mais de 20 voluntários usaram seus próprios corpos para formar, nas areias de Botafogo, a mensagem I love Arctic (Eu amo o Ártico) – mote da ação que envolveu milhares de pessoas em todo o mundo.
A campanha do Greenpeace em proteção ao Ártico foi lançada em junho de 2012, durante a Rio+20. A organização defende a criação de um santuário mundial na área em torno do polo norte, que seria dedicado exclusivamente à pesquisa. Pela proposta, a exploração de petróleo em alto mar e a pesca predatória seriam banidas.
A pesca intensiva, em lugares antes congelados, prejudica comunidades nativas da região que sobrevivem dessa atividade, além de causar desequilíbrios ao ecossistema marítimo. Além disso, a exploração de petróleo em um local inóspito e frio como o Ártico torna a operação altamente arriscada. Um vazamento de óleo ali teria efeitos devastadores e irreversíveis.
De acordo com Cristine Rosa, coordenadora da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil, a intenção da atividade deste sábado foi ressaltar a importância que a população tem em apoiar a campanha e pedir que seus governantes ajudem a levar a discussão à Assembleia Geral da ONU.
“O Ártico está derretendo a um ritmo nunca antes visto e seu desaparecimento vai acelerar ainda mais o aquecimento global e as mudanças climáticas”, disse Rosa. “Por isso, proteger o Ártico é proteger a todos nós”, concluiu.
(Disponível em: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Amor-pelo-Artico1/. Acesso em: 07/12/2013)