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Prova IBFC - 2017 - MGS - Todos os Cargos de Nível Fundamental Completo


ID
2360446
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto
Estranhas Gentilezas
           (Ivan Angelo)
Estão acontecendo coisas estranhas. Sabe-se que as pessoas nas grandes cidades não têm o hábito da gentileza. Não é por ruindade, é falta de tempo. Gastam a paciência nos ônibus, no trânsito, nas filas, nos mercados, nas salas de espera, nos embates familiares, e depois economizam com a gente.
Comigo dá-se o contrário, é o que estou notando de uns dias para cá. Tratam-me com inquietante delicadeza. Já captava aqui e ali sinais suspeitos, imprecisos, ventinho de asas de borboleta, quase nada. A impressão de que há algo estranho tomou meu corpo mesmo foi na semana passada. Um vizinho que já fora meu amigo telefonou-me desfazendo o engano que nos afastava, intriga de pessoa que nem conheço e que afinal resolvera esclarecer tudo. Difícil reconstruir a amizade, mas a inimizade morria ali.
Como disse, eu vinha desconfiando tenuemente de algumas amabilidades. O episódio do vizinho fez surgir em meu espírito a hipótese de uma trama, que já mobilizava até pessoas distantes. E as próximas?
Tenho reparado. As próximas telefonam amáveis, sem motivo. Durante o telefonema fico aguardando o assunto que estaria embrulhado nos enfeites da conversa, e ele não sai. Um número inesperado de pessoas me cumprimenta na rua, com acenos de cabeça. Mulheres, antes esquivas, sorriem transitáveis nas ruas dos Jardins1 . Num restaurante caro, o maître2 , com uma piscadela, fura a demorada fila de executivos à espera e me arruma rapidinho uma mesa para dois. Um homem de pasta que parecia impaciente à minha frente me cede o último lugar no elevador. O jornaleiro larga sua banca na avenida Sumaré e vem ao prédio avisar-me que o jornal chegou. Os vizinhos de cima silenciam depois das dez da noite.
[...]
Que significa isso? Que querem comigo? Que complô é este? Que vão pedir em troca de tanta gentileza?
Aguardo, meio apreensivo, meio feliz.
Interrompo a crônica nesse ponto, saio para ir ao banco, desço pelas escadas porque alguém segura o elevador lá em cima, o segurança do banco faz-me esvaziar os bolsos antes de entrar na porta giratória, enfrento a fila do caixa, não aceitam meus cheques para pagar contas em nome de minha mulher, saio mal-humorado do banco, atravesso a avenida arriscando a vida entre bólidos3 , um caminhão joga-me água suja de uma poça, o elevador continua preso lá em cima, subo a pé, entro no apartamento, sento-me ao computador e ponho-me de novo a sonhar com gentilezas.
Vocabulário:

1 bairro Jardim Paulista, um dos mais requintados de São Paulo
2 funcionário que coordena agendamentos entre outras coisas nos restaurantes
3 carros muito velozes 

Considerando seu entendimento do texto, nota-se que o final pode ser considerado, de fato, surpreendente uma vez que o leitor descobre que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

     

    "[...]  entro no apartamento, sento-me ao computador e ponho-me de novo a sonhar com gentilezas."

  • Letra C 

     

    Até fiquei surpreso com o final, pois se tratava de um sonho do narador kkkkkkkk

     

    veja a resposta na ultima linha do ultimo paragrafo ... entro no apartamento, sento-me ao computador e ponho-me de novo a sonhar com gentilezas.

  • Olá meu povo!!

     

    Vejam o trecho a seguir em negrito e ficará mais fácil de entender o porquê da letra C ser o gabarito da questão.

     

    Interrompo a crônica nesse ponto, saio para ir ao banco, desço pelas escadas porque alguém segura o elevador lá em cima, o segurança do banco faz-me esvaziar os bolsos antes de entrar na porta giratória, enfrento a fila do caixa, não aceitam meus cheques para pagar contas em nome de minha mulher, saio mal-humorado do banco, atravesso a avenida arriscando a vida entre bólidos3 , um caminhão joga-me água suja de uma poça, o elevador continua preso lá em cima, subo a pé, entro no apartamento, sento-me ao computador e ponho-me de novo a sonhar com gentilezas.

     

    Ou seja: No final, se descobre que as gentilezas eram fruto da imaginação dele. Dá pra perceber isso pelas passagens marcadas acima. Pois ele estava construindo uma CRÔNICA quando interrompeu para ir ao banco pagar contas.

     

    Espero ter ajudado.

     

    Abraços.

  • Até eu fiquei :O kkk

    Interrompo a crônica nesse ponto, saio para ir ao banco, desço pelas escadas porque alguém segura o elevador lá em cima, o segurança do banco faz-me esvaziar os bolsos antes de entrar na porta giratória, enfrento a fila do caixa, não aceitam meus cheques para pagar contas em nome de minha mulher, saio mal-humorado do banco, atravesso a avenida arriscando a vida entre bólidos3 , um caminhão joga-me água suja de uma poça, o elevador continua preso lá em cima, subo a pé, entro no apartamento, sento-me ao computador e ponho-me de novo a sonhar com gentilezas. (as gentilezas retratadas eram da imaginação do narrador)

  • Não sei de quando é o texto mas furar fila de restaurante é gentileza? Achei que fosse falta de ética...

  • "...ponho-me de novo a sonhar com gentilezas."

  • Triste. Pra ser alvo de delicadezas, a pessoa tem que recorrer ao seu subconsicente.... triste, triste...kkkk

  •  E ponho-me de novo a sonhar com gentilezas => Era puro devaneiro do cara kkkkkkkk

    GABA C

    #rumooaoTJPE

  • "... ponho-me de novo a sonhar com gentilezas." (o narrador sonhou demais kkkk)

  • Gab C.

    Passagens do texto que me fizeram chegar ao item correto.

    Depois de muito falar das delicadezas  narrador diz Interrompo a crônica nesse ponto ....

    E já no final o mesmo diz entro no apartamento, sento-me ao computador e ponho-me de novo a sonhar com gentilezas.

     

  • Eram apenas sonhos, nada mais que isso.  Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

     

  • Esses textos que a IBFC coloca nas provas são muito bons kkkkkk

  • TO GOSTANDO DESSES TEXTOS DA IBFC!RSRS 

    ; )

  • kkkkkkk...até que a história é engraçada.

  • Olá colegas essa questão acertei.porém tenho muita dificuldade com interpretação de textos .como posso melhorar com relação a isso?


ID
2360452
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto
Estranhas Gentilezas
           (Ivan Angelo)
Estão acontecendo coisas estranhas. Sabe-se que as pessoas nas grandes cidades não têm o hábito da gentileza. Não é por ruindade, é falta de tempo. Gastam a paciência nos ônibus, no trânsito, nas filas, nos mercados, nas salas de espera, nos embates familiares, e depois economizam com a gente.
Comigo dá-se o contrário, é o que estou notando de uns dias para cá. Tratam-me com inquietante delicadeza. Já captava aqui e ali sinais suspeitos, imprecisos, ventinho de asas de borboleta, quase nada. A impressão de que há algo estranho tomou meu corpo mesmo foi na semana passada. Um vizinho que já fora meu amigo telefonou-me desfazendo o engano que nos afastava, intriga de pessoa que nem conheço e que afinal resolvera esclarecer tudo. Difícil reconstruir a amizade, mas a inimizade morria ali.
Como disse, eu vinha desconfiando tenuemente de algumas amabilidades. O episódio do vizinho fez surgir em meu espírito a hipótese de uma trama, que já mobilizava até pessoas distantes. E as próximas?
Tenho reparado. As próximas telefonam amáveis, sem motivo. Durante o telefonema fico aguardando o assunto que estaria embrulhado nos enfeites da conversa, e ele não sai. Um número inesperado de pessoas me cumprimenta na rua, com acenos de cabeça. Mulheres, antes esquivas, sorriem transitáveis nas ruas dos Jardins1 . Num restaurante caro, o maître2 , com uma piscadela, fura a demorada fila de executivos à espera e me arruma rapidinho uma mesa para dois. Um homem de pasta que parecia impaciente à minha frente me cede o último lugar no elevador. O jornaleiro larga sua banca na avenida Sumaré e vem ao prédio avisar-me que o jornal chegou. Os vizinhos de cima silenciam depois das dez da noite.
[...]
Que significa isso? Que querem comigo? Que complô é este? Que vão pedir em troca de tanta gentileza?
Aguardo, meio apreensivo, meio feliz.
Interrompo a crônica nesse ponto, saio para ir ao banco, desço pelas escadas porque alguém segura o elevador lá em cima, o segurança do banco faz-me esvaziar os bolsos antes de entrar na porta giratória, enfrento a fila do caixa, não aceitam meus cheques para pagar contas em nome de minha mulher, saio mal-humorado do banco, atravesso a avenida arriscando a vida entre bólidos3 , um caminhão joga-me água suja de uma poça, o elevador continua preso lá em cima, subo a pé, entro no apartamento, sento-me ao computador e ponho-me de novo a sonhar com gentilezas.
Vocabulário:

1 bairro Jardim Paulista, um dos mais requintados de São Paulo
2 funcionário que coordena agendamentos entre outras coisas nos restaurantes
3 carros muito velozes 

No início do texto, o narrador atribui a ausência de gentilezas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

     

    "Sabe-se que as pessoas nas grandes cidades não têm o hábito da gentileza. Não é por ruindade, é falta de tempo."

  • Letra A

     

    Final da primeira linha do primeiro paragrafo o narador trata que não é por ruindade e sim por falta de tempo das pessoas nas grandes cidades. 

    ... Não é por ruindade, é falta de tempo

     

     

    Fé em Deus por que um dia chegaremos lá...

  • Estão acontecendo coisas estranhas. Sabe-se que as pessoas nas grandes cidades não têm o hábito da gentileza. Não é por ruindade, é falta de tempo. (à falta de tempo das pessoas, letra A).

  • "...as pessoas nas grandes cidades não têm o hábito da gentileza. Não é por ruindade, é falta de tempo." 


ID
2360458
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto
Estranhas Gentilezas
           (Ivan Angelo)
Estão acontecendo coisas estranhas. Sabe-se que as pessoas nas grandes cidades não têm o hábito da gentileza. Não é por ruindade, é falta de tempo. Gastam a paciência nos ônibus, no trânsito, nas filas, nos mercados, nas salas de espera, nos embates familiares, e depois economizam com a gente.
Comigo dá-se o contrário, é o que estou notando de uns dias para cá. Tratam-me com inquietante delicadeza. Já captava aqui e ali sinais suspeitos, imprecisos, ventinho de asas de borboleta, quase nada. A impressão de que há algo estranho tomou meu corpo mesmo foi na semana passada. Um vizinho que já fora meu amigo telefonou-me desfazendo o engano que nos afastava, intriga de pessoa que nem conheço e que afinal resolvera esclarecer tudo. Difícil reconstruir a amizade, mas a inimizade morria ali.
Como disse, eu vinha desconfiando tenuemente de algumas amabilidades. O episódio do vizinho fez surgir em meu espírito a hipótese de uma trama, que já mobilizava até pessoas distantes. E as próximas?
Tenho reparado. As próximas telefonam amáveis, sem motivo. Durante o telefonema fico aguardando o assunto que estaria embrulhado nos enfeites da conversa, e ele não sai. Um número inesperado de pessoas me cumprimenta na rua, com acenos de cabeça. Mulheres, antes esquivas, sorriem transitáveis nas ruas dos Jardins1 . Num restaurante caro, o maître2 , com uma piscadela, fura a demorada fila de executivos à espera e me arruma rapidinho uma mesa para dois. Um homem de pasta que parecia impaciente à minha frente me cede o último lugar no elevador. O jornaleiro larga sua banca na avenida Sumaré e vem ao prédio avisar-me que o jornal chegou. Os vizinhos de cima silenciam depois das dez da noite.
[...]
Que significa isso? Que querem comigo? Que complô é este? Que vão pedir em troca de tanta gentileza?
Aguardo, meio apreensivo, meio feliz.
Interrompo a crônica nesse ponto, saio para ir ao banco, desço pelas escadas porque alguém segura o elevador lá em cima, o segurança do banco faz-me esvaziar os bolsos antes de entrar na porta giratória, enfrento a fila do caixa, não aceitam meus cheques para pagar contas em nome de minha mulher, saio mal-humorado do banco, atravesso a avenida arriscando a vida entre bólidos3 , um caminhão joga-me água suja de uma poça, o elevador continua preso lá em cima, subo a pé, entro no apartamento, sento-me ao computador e ponho-me de novo a sonhar com gentilezas.
Vocabulário:

1 bairro Jardim Paulista, um dos mais requintados de São Paulo
2 funcionário que coordena agendamentos entre outras coisas nos restaurantes
3 carros muito velozes 

Na oração “Estão acontecendo coisas estranhas.” (1º§), em função da concordância verbal, pode-se concluir que “coisas estranhas” exerce a função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    O que estão acontecendo?

     

    Coisas estranhas - sujeito.

  • Estào acontecendo ISSO. Se puder substituir por ISSO --- SUJEITO

  • COISAS ESTRANHAS estão acontecendo. As bancas gostam de trocar a posição do sujeito, só observar o VERBO:

    1)se está no plural é porque tem sujeito

    2)se está no singular é porque tem sujeito no singular ou não tem sujeito

  • O que estão acontecendo?

    stranger things SUJEITO. 

  • Tenho dificuldades de diferenciar nesse tipo de frase Objeto Direto de Sujeito. Alguém tem alguma dica? 

  • "Tadeu", procura o sujeito da frase primeiro. Como nesse caso não está oculto nem indeterminado tinha que ser "coisas estranhas" mesmo.

  • Tadeu, pergunta ao verbo: o que está acontecendo? e ele te dirá: coisas estranhas.

     

    Perceba também que o verbo está fexionado no plural concordando com ''coias estranhas''.

     

    coloque na ordem direta que você identificará melhor:  ''Coisas estranhas estão acontecendo''

     

    e o verbo estar é de ligação, logo não há objeto direto e sim predicativo do sujeito!

     

    Se você estudar, vai conseguir, desistir é para os fracos.

    FOCO, FORÇA E FÉ NO PAI MAIOR!!

     

    ESPERO TER AJUDADO!

     

     

  • Coisas estranhas estão acontecendo. 

  • COISAS ESTRANHAS ( SUJEITO) estão acontecendo.. ( Bota na ordem direta)

  • Tadeu Schmidt, faz a pergunta "o quê?" ou "quem?" antes do verbo (nesse caso, "estão"):

    o que estão acontecendo?

    "Coisas estranhas"

    Espero ter ajudado! 

  • Basta colocar a frase na ordem direta e encontrará o sujeito  ;)

    Coisas estranhas estão acontecendo.

  •  ATENÇÃO COM O QUE POSTÃO .

    VÁRIAS postagens afirmando que verbo estar seria de ligação isso está falso, uma vez que diante de uma locução verbal , VERBO AUXILIAR + VERBO DE LIGAÇÃO  , NA SINTAXE O VERBO AUXILIAR NÃO TERÁ FUNÇÃO SINTÁTICA ,SENDO ASSIM NÃO HÁ DE SE FALAR VERBO DE LIGAÇÃO.

  • Estão(VI) acontecendo(VERBO NA FORMA NOMINAL INDICANDO CIRCUSTÂNCIA DE TEMPO) coisas estranhas(SUJEITO).

  • Gab B

     

    Pergunte ao VERBO -->      QUE É QUE está acontecendo ? Coisas estranhas  

     

    Transpondo para a ordem direta ------------------------->>>     COISAS ESTRANHAS estão acontecendo 

  • Sujeito Invertido

  • Matava que nao era compelemnto nominal devido ao "acontecendo" não ser nome, ser verbo.

  • As vezes eu fico na dúvida se a pergunte é: Estão acontecendo O QUE? Coisas estranhas. OU O QUE Estão acontecendo? Coisas Estranhas. ai fico entre Sujeito e Objeto

  • “Estão acontecendo coisas estranhas.” 

     

    • Amiguinhos vcs não podem fazer essa pergunta ao verbo porque "acontecer » é VERBO DE LIGAÇÃO"

     

    Nisso já conseguimos eliminar a possibilidade de marcar a "A" e a "C".

     

    Já a ''D" também não pode ser uma vez que, "coisas estranhas" não vem preposiconado e não vem posposto a (adjetivo, advérbio ou subs.  Abstrato).

     

    Fiquem bém, meus amiguinhos!

  • O que estão acontecendo?

    coisas estranhas

    #PMSE

  • me estranha o numero de erros estar relativamente alto nessa questão

  • O sujeito pode ser substituindo por ELE(S) ou ELA(S), onde vc faz a pergunta e vc mesmo responde.

    "Estão acontecendo coisas estranhas" (?)

    Sim, elas estão acontecendo. O quê? Coisas estranhas (sujeito)

    LETRA B

  • Só colocar a frase na ordem direta.

    Coisas estranhas (sujeito) estão acontecendo.

  • Sujeito = termo ao qual o verbo se refere.

  • GABARITO LETRA B.

    “Estão acontecendo coisas estranhas.” (1º§)

    O que estão acontecendo? R: coisas estranhas.

    Forma direta: "Coisas estranhas estão acontecendo".

    Daqui a pouco eu volto.

  • Gabarito B

    #PMBA

  • Gente, é só lembrar da teoria do Subway....

    Primeiro o Pão (Sujeito)

    Segundo o Recheio (Transitividade)

    Terceiro o Orégano (Adjunto)

    Para encontrar o sujeito faz a pergunta..

    que é que + verbo

    que é que está acontecendo? Resposta: coisas estranhas

    Gabarito: B

  • b-

    coisas estranhas Estão acontecendo. o sujeito é um dos termos essenciais da oração, realizando ou sofrendo uma ação ou estado. Ele é com que o verbo concorda. O sujeito simples apresenta apenas um elemento, substantivo ou pronome.

  • Stranger Things S2

  • O segredo é perguntar ao verbo.

    O que estão acontecendo ?

    Coisas estranhas -> sujeito

    Ou coloca na ordem direta -> Coisas estranhas estão acontecendo.

  • Questão para não zerar a prova.

  • Rumo à PPMG papai


ID
2360464
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto
Estranhas Gentilezas
           (Ivan Angelo)
Estão acontecendo coisas estranhas. Sabe-se que as pessoas nas grandes cidades não têm o hábito da gentileza. Não é por ruindade, é falta de tempo. Gastam a paciência nos ônibus, no trânsito, nas filas, nos mercados, nas salas de espera, nos embates familiares, e depois economizam com a gente.
Comigo dá-se o contrário, é o que estou notando de uns dias para cá. Tratam-me com inquietante delicadeza. Já captava aqui e ali sinais suspeitos, imprecisos, ventinho de asas de borboleta, quase nada. A impressão de que há algo estranho tomou meu corpo mesmo foi na semana passada. Um vizinho que já fora meu amigo telefonou-me desfazendo o engano que nos afastava, intriga de pessoa que nem conheço e que afinal resolvera esclarecer tudo. Difícil reconstruir a amizade, mas a inimizade morria ali.
Como disse, eu vinha desconfiando tenuemente de algumas amabilidades. O episódio do vizinho fez surgir em meu espírito a hipótese de uma trama, que já mobilizava até pessoas distantes. E as próximas?
Tenho reparado. As próximas telefonam amáveis, sem motivo. Durante o telefonema fico aguardando o assunto que estaria embrulhado nos enfeites da conversa, e ele não sai. Um número inesperado de pessoas me cumprimenta na rua, com acenos de cabeça. Mulheres, antes esquivas, sorriem transitáveis nas ruas dos Jardins1 . Num restaurante caro, o maître2 , com uma piscadela, fura a demorada fila de executivos à espera e me arruma rapidinho uma mesa para dois. Um homem de pasta que parecia impaciente à minha frente me cede o último lugar no elevador. O jornaleiro larga sua banca na avenida Sumaré e vem ao prédio avisar-me que o jornal chegou. Os vizinhos de cima silenciam depois das dez da noite.
[...]
Que significa isso? Que querem comigo? Que complô é este? Que vão pedir em troca de tanta gentileza?
Aguardo, meio apreensivo, meio feliz.
Interrompo a crônica nesse ponto, saio para ir ao banco, desço pelas escadas porque alguém segura o elevador lá em cima, o segurança do banco faz-me esvaziar os bolsos antes de entrar na porta giratória, enfrento a fila do caixa, não aceitam meus cheques para pagar contas em nome de minha mulher, saio mal-humorado do banco, atravesso a avenida arriscando a vida entre bólidos3 , um caminhão joga-me água suja de uma poça, o elevador continua preso lá em cima, subo a pé, entro no apartamento, sento-me ao computador e ponho-me de novo a sonhar com gentilezas.
Vocabulário:

1 bairro Jardim Paulista, um dos mais requintados de São Paulo
2 funcionário que coordena agendamentos entre outras coisas nos restaurantes
3 carros muito velozes 

Dentre as palavras abaixo, retiradas do primeiro parágrafo, assinale a única que NÃO possui encontro vocálico. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

     

     b) ruindade

     c) paciência

     d) familiares

  • um encontro vocálico acontece quando há duas letras com sons vocálicos juntas em uma mesma palavra. Sendo assim, mesmo que a letra em questão seja uma consoante, se ela assumir um som de vogal na palavra, ela pode constituir um encontro vocálico, como é o caso das letras “ol” na palavra “farol”.

  • paciencia é hiato?

  • Quando acontecem os encontros consonantais, temos: Ditongo (vogal+semivogal ), Tritongo (vogal+duas semivogais) ou Hiato (vogal+vogal)

  • Encontro consonantal Éo agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária.

    Encontro vocálico Acontece quando há duas letras com sons vocálicos juntas em uma mesma palavra.

    a - acontecendo. Encontro consonantal (nt) e (nd).

    b - ruindade.  Encontro vocálico (ui)  Encontro consonantal (nd).

    c - paciência.  Encontro vocálico (ia).

    d - familiares.  Encontro vocálico (ia).

    GAB: A

  • a - acontecendo. Encontro consonantal (nt) e (nd). 

     

    Está errado! Nunca se pode dizer que há encontro consonantal nessa palavra, pois o "n" nos dois casos é dígrafo. 

  • O colega Silviney se equivoca ao dizer que:

    a - acontecendo. Encontro consonantal (nt) e (nd).

    Na verdade:

    a.con.te.cen.do -> para ser encontro consonantal, as duas consoantes não devem ter um único som. A sílaba "con" e "cen", trata de dígrafos vocálicos.

    Ex:

    Pra.to -> o "Pr" é encontro consonantal, e perfeito; primeiro devido o ''p'' e o ''r'' serem pronunciáveis; e segundo por estarem na mesma sílaba.

     

  • Encontro vocálico ocorre quando 2 vogais se encontram numa mesma palavra, juntas ou separadas silabicamente. Podem ser classificadas em: Hiatos que é 2 vogais em sílabas separadas; Ditongo que é 2 vogais em uma mesma sílaba, temos o... Crescente ( semivogal p/ vogal ) e o Decrescente ( vogal p/ semivogal)  e Tritongo (semivogal + vogal + semivogal). 

     

    Lembrando... que não existe duas vogais em uma mesma sílaba; toda sílaba tem uma vogal; a letra "A" será sempre vogal; ocasionalmente a letra "U" é nula.

     

    Encontro Consonantal é o encontro de duas consoantes, ambas sonoras.

     

    Dígrafo é o encontro de 2 letras que emitem um único som.

     

    a - acontecendo. a-cô-te-cê-do) = Temos: 2 dígrafos.

    b - ruindade.  ru-in-da-de = EV (ui) e  EC (nd).

    c - paciência.  Pa-ci-ên-ci-a = EV (ie) e (ia)

    d - familiares. Fa-mí-li-ares = EV (ia).

     

    Gabarito - a

     

    Algum erro por gentileza me corrijam!

  • gente não existe duas vogais na mesma sílaba , o certo é uma vogal e uma semi vogal.  

     

  • Ditongo crescente

    É quando há na sílaba a junção de semivogal + vogal

    Ex: qua-dra-do (u=SV, a=V)

     

     

    Ditongo Decrescente

    É quando, na mesma sílaba, junta-se vogal + semivogal

    Ex: noi-te (o=V, i=SV)

    Para compreendermos o que é um ditongo oral ou um ditongo nasal, precisamos entender que há vogais que são pronunciadas somente pela boca, chamadas de vogais orais (a, é, ê, i, ó, ô, u), e há vogais que são pronunciadas também pelo nariz, chamadas de vogais nasais.

    Ditongo oral

    É quando há uma junção de duas vogais orais na mesma sílaba.

    Ex: cai-xa

    Ditongo nasal

    É quando há uma junção de duas vogais nasais ou de uma vogal nasal e uma oral na mesma sílaba.

    Ex: sa-bão

  • A- a.con.te.cen.do Encontro consonantal imperfeito (nt e nd)

    B- ru.in.da.de Hiato (ui)

    C- pa.ci.ên.cia Ditongo crescente

    ( Palavras terminadas em dois sons vocálicos crescente se a sílaba anterior for acentuada final JUNTO, se a sílaba anterior não for acentuada final separado) 

    Paroxítonas terminadas em ditongo crescente admitem divisão fonética do ditongo e são chamadas de proparoxítonas eventuais.

    Pa.ci.ên.cia Divisão correta

    pa.ci.ên.ci.a Divisão incorreta  ( proparoxítona eventual) pronúncia separada

    D- fa.mi.li.a.res Hiato

  • O "in" de ruindade não é um dígrafo vocálico? 

  • Questão passível de anulação. A letra "a" apresenta encontros vocálicos em acontecendo. O = vogal N = semi vogal; E = vogal N = semi vogal. 

  • acontecendo. A*CÔ*TE*CÊ*DO

    ruindade. RUÎ*DA*DE

    paciência. PA*CI*Ê*CIA

    familiares FA*MI*LI*A*RES

    A) e D) são as respostas. Era pra ter sido anulada!

  • Essa é para não zerar

     

  • a) acontecendo --> (Separação silábica: a-con-te-cen-do, transcrição fonética: /a/cõ/te/cẽ/do, portanto há dois dígrafos vocálicos um em "con - pois a letra 'n' nesse caso é uma letra diacrítica que marca a nasalização da vogal 'o', e o segundo ocorre em "ten - pois a letra 'n' nesse caso também é uma letra diacrítica que marca a nasalização da vogal "e"). 

    b) ruindade --> (Separação silábica: ru-in-da-de, transcrição fonética: /ru/ĩ/da/di, portanto ocorre um encontro vocálico em "ui - pois a letra 'u' é vogal e a letra 'i -apesar de sofrer nasalização pela letra 'n' é uma vogal também" e também ocorre um dígrafo vocálico em "in - pois a letra 'n', nesse caso é uma letra diacrítica que marca a nasalização da vogal 'i').

    c) paciência --> (Separação silábica: pa-ci-ên-ci-a, transcrição fonética:/pa/ci/ẽ/ci/a, portanto ocorre dois encontros vocálicos um em "cien - pois a letra 'i' é vogal e a letra 'e' também é vogal', o outro ocorre em "cia - pois a letra 'i' é vogal e a letra 'a' é vogal", ocorre também um dígrafo vocálico em "ên - pois a letra 'n' é uma letra diacrítica que marca a nasalização da vogal 'e' ").

    d) familiares --> (Separação silábica: fa-mi-li-a-res, ocorre um encontro vocálico em "lia - pois 'i=vogal' e 'a=vogal', que nesse caso é um hiato").

    reposta: letra a.

  • Ditongo fonético ocorre no final da palavra, quando M e N assumem "papel" de semivogal, apenas nos grupos AM, EN e EM. Ex: Transformaram, foram, fazem. Em acontecendo há dois dígrafos vocálicos: on e en, a palavra não tem ditongos.
  • Questão pra ser anulada de primeira.

    dr. Rey. essa regra de M e N se tornar vogal é nas oxitonas.

  • GAB ; A --- A ÚNICA ALTERNATIVA EM QUE AS VOGAIS NÃO FICAM NA MESMA SÍLABA NEM SE SEGUEM NA SÍLABA SEGUINTE .

    AS SÍLABAS ESTÃO LIGADAS POR VOGAL + CONSOANTE NESTA PALAVRA . ESPERO QUE AJUDE. a- Con-Te-Cen-do

  • GABARITO: LETRA A

    Ditongo:

    É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. Pode ser:

    a) Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal. Por exemplo:

    sé-rie (i = semivogal, e = vogal)

    b) Decrescente: quando a vogal vem antes da semivogal. Por exemplo:

    pai (a = vogal, i = semivogal)

    c) Oral: quando o ar sai apenas pela boca. Exemplos:

    pai, série

    d) Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais.Por exemplo:

    mãe

    Tritongo:

    É a sequência formada por uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, sempre nessa ordem, numa só sílaba. Pode ser oral ou nasal. Exemplos:

    Paraguai - Tritongo oral

    quão - Tritongo nasal

    Hiato:

    É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais de uma vogal numa sílaba. Por exemplo:

    saída (sa-í-da)

    poesia (po-e-si-a)

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • Questão que exige atenção ao enunciado. Pelo fato de, com exceção de "familiares", todas as outras palavras terem dígrafos, marquei a letra E sem pensar duas vezes, logo depois li melhor e me apercebi que a questão quer encontros vocálicos e não dígrafos.


ID
2360470
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto
Estranhas Gentilezas
           (Ivan Angelo)
Estão acontecendo coisas estranhas. Sabe-se que as pessoas nas grandes cidades não têm o hábito da gentileza. Não é por ruindade, é falta de tempo. Gastam a paciência nos ônibus, no trânsito, nas filas, nos mercados, nas salas de espera, nos embates familiares, e depois economizam com a gente.
Comigo dá-se o contrário, é o que estou notando de uns dias para cá. Tratam-me com inquietante delicadeza. Já captava aqui e ali sinais suspeitos, imprecisos, ventinho de asas de borboleta, quase nada. A impressão de que há algo estranho tomou meu corpo mesmo foi na semana passada. Um vizinho que já fora meu amigo telefonou-me desfazendo o engano que nos afastava, intriga de pessoa que nem conheço e que afinal resolvera esclarecer tudo. Difícil reconstruir a amizade, mas a inimizade morria ali.
Como disse, eu vinha desconfiando tenuemente de algumas amabilidades. O episódio do vizinho fez surgir em meu espírito a hipótese de uma trama, que já mobilizava até pessoas distantes. E as próximas?
Tenho reparado. As próximas telefonam amáveis, sem motivo. Durante o telefonema fico aguardando o assunto que estaria embrulhado nos enfeites da conversa, e ele não sai. Um número inesperado de pessoas me cumprimenta na rua, com acenos de cabeça. Mulheres, antes esquivas, sorriem transitáveis nas ruas dos Jardins1 . Num restaurante caro, o maître2 , com uma piscadela, fura a demorada fila de executivos à espera e me arruma rapidinho uma mesa para dois. Um homem de pasta que parecia impaciente à minha frente me cede o último lugar no elevador. O jornaleiro larga sua banca na avenida Sumaré e vem ao prédio avisar-me que o jornal chegou. Os vizinhos de cima silenciam depois das dez da noite.
[...]
Que significa isso? Que querem comigo? Que complô é este? Que vão pedir em troca de tanta gentileza?
Aguardo, meio apreensivo, meio feliz.
Interrompo a crônica nesse ponto, saio para ir ao banco, desço pelas escadas porque alguém segura o elevador lá em cima, o segurança do banco faz-me esvaziar os bolsos antes de entrar na porta giratória, enfrento a fila do caixa, não aceitam meus cheques para pagar contas em nome de minha mulher, saio mal-humorado do banco, atravesso a avenida arriscando a vida entre bólidos3 , um caminhão joga-me água suja de uma poça, o elevador continua preso lá em cima, subo a pé, entro no apartamento, sento-me ao computador e ponho-me de novo a sonhar com gentilezas.
Vocabulário:

1 bairro Jardim Paulista, um dos mais requintados de São Paulo
2 funcionário que coordena agendamentos entre outras coisas nos restaurantes
3 carros muito velozes 

No título do texto, são empregadas duas palavras que devem ser classificadas, pela ordem em que aparecem como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    Estranhas - característica. Adjetivo

    Gentilezas - nome. Substantivo

  • Pessoal que ficou com duvida entre advérbio e adjetivo

     

    advérbio - classe morfológica invariável

    adjetivo- variável . Concorda em número.

     

  • Achava que o substantivo vinha antes do adjetivo sempre
  • Eu jurava que era Substantivo e Adjetivo

  • Para mim é: substantivo- adjetivo.

  • Macete:
    Para saber se determinada palavra é substantivo ou adjetivo, coloque o termo TÃO OU TANTO antes dela. Se fizer sentido com TANTO é um substantivo; caso faça sentido com TÃO é um adjetivo.
    Ex:
    Elas são crianças TÃO estranhas. FAZ SENTIDO. Logo, estranhas funciona como adjetivo.
    Elas são crianças TANTO estranhas. Parece ilógico.

    Ele faz TANTA gentlizeza para mim. FAZ SENTIDO. Logo, gentileza funciona como adjetivo.
    Ele faz TÃO gentileza para mim. Construção ilógica.

    ATENÇÃO: Adjetivo e substantivo são palavras que podem sofrer mutabilidade de acordo com o contexto em que estão inseridas. 
    Ex
    ... eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor..." (Machado de Assis)

     

     

     

     

     

  • "Estranhas" está caracterizando "gentilezas". Por isso, adjetivo e substantivo. 

  • Nem sempre o substantivo vem antes do adjetivo.

    Pode vim antes ou depois.

    Carlos Zambeli (Curso MPRS - A casa do Concurseiro)

     

  • a questão cabe recurso pois na frase não há indícios de ordens inversas por isso entende-se na ordem direta substantivo + adjetivo.

  • ( Completo e com fonte )

    Dica para distinguir o substantivo do adjetivo ou advérbio.

    Tente colocar a palavra “TANTO” ou “TANTA” antes da palavra que você tem dúvida se é ou não substantivo. Caso a expressão tenha SENTIDO, a palavra será substantivo.

    Ex.:
    TANTO caderno – Ficou com sentido, logo é substantivo.
    TANTO problema – substantivo.
    TANTA nobreza – substantivo.
    TANTA bondade – substantivo.
    TANTO bom – Ficou sem sentido, não é substantivo.
    TANTO bonito – não é substantivo.
    TANTO longe – não é substantivo.
    TANTO alto – não é substantivo.

    No caso dessas palavras que não foram substantivos, elas podem ser ou ADJETIVOS ou ADVÉRBIOS.
    Tente colocar a palavra “TÃO” antes destas palavras:

    Ex.:
    TÃO bom.
    TÃO bonito.
    TÃO longe.
    TÃO alto.

    Note que as expressões ficaram com sentido, usando a palavra “TÃO”. Algumas palavras vão depender do contexto para saber se são ADJETIVOS ou ADVÉRBIOS. Veja abaixo:

    1- Aquela pessoa fala alto.
    2- O prédio é alto.

    No primeiro caso, a palavra “alto” é ADVÉRBIO. Já no segundo caso, é ADJETIVO. Como diferenciar então ? É colocar as frases no plural:

    1- Aquelas pessoas falam alto.
    2- Os prédios são altos.

    Observe que no primeiro a palavra “ALTO” permaneceu invariável. E no segundo a palavra “ALTO” flexionou em numero, ou seja, foi para o plural.

    Resumindo: Para diferenciar o ADJETIVO do advérbio, basta colocar a frase no plural, se a palavra variar, é porque é ADJETIVO, se não mudar, é ADVÉRBIO.

    Mais exemplos:
    O jovem mora longe. – ADVÉRBIO.
    Os jovens moram longe. – ADVÉRBIO.
    A moça visitou longe terra. – ADJETIVO.
    As moças visitaram longes terras. – ADJETIVO.

     

    Fonte: http://linguaportuguesaagoravai.blogspot.com.br/2011/02/dica-para-distinguir-o-substantivo-do.html

  • Adjetivo e substantivo.

    Estranhas caracteriza o substantivo gentilezas.

    Interessante que ALGUNS quando erram as questões, já vão dizendo: cabe recurso.

    Menos arrogância e mais estudo.

  • Advérbio não varia... Então
  • Dica para distinguir o substantivo do adjetivo ou advérbio.

    Tente colocar a palavra “TANTO” ou “TANTA” antes da palavra que você tem dúvida se é ou não substantivo. Caso a expressão tenha SENTIDO, a palavra será substantivo.

    Ex.:
    TANTO caderno – Ficou com sentido, logo é substantivo.
    TANTO problema – substantivo.
    TANTA nobreza – substantivo.
    TANTA bondade – substantivo.
    TANTO bom – Ficou sem sentido, não é substantivo.
    TANTO bonito – não é substantivo.
    TANTO longe – não é substantivo.
    TANTO alto – não é substantivo.


    No caso dessas palavras que não foram substantivos, elas podem ser ou ADJETIVOS ou ADVÉRBIOS.
    Tente colocar a palavra “TÃO” antes destas palavras:

    Ex.:
    TÃO bom.
    TÃO bonito.
    TÃO longe.
    TÃO alto.

    Note que as expressões ficaram com sentido, usando a palavra “TÃO”. Algumas palavras vão depender do contexto para saber se são ADJETIVOS ou ADVÉRBIOS. Veja abaixo:

    1- Aquela pessoa fala alto.
    2- O prédio é alto.

    No primeiro caso, a palavra “alto” é ADVÉRBIO. Já no segundo caso, é ADJETIVO. Como diferenciar então ? É colocar as frases no plural:

    1- Aquelas pessoas falam alto.
    2- Os prédios são altos.

    Observe que no primeiro a palavra “ALTO” permaneceu invariável. E no segundo a palavra “ALTO” flexionou em numero, ou seja, foi para o plural.

    Resumindo: Para diferenciar o ADJETIVO do advérbio, basta colocar a frase no plural, se a palavra variar, é porque é ADJETIVO, se não mudar, é ADVÉRBIO.

    Mais exemplos:
    O jovem mora longe. – ADVÉRBIO.
    Os jovens moram longe. – ADVÉRBIO.
    A moça visitou longe terra. – ADJETIVO.
    As moças visitaram longes terras. – ADJETIVO.

  • não tenha dúvida  ... adverbio não varia 

  • Não são gentilezas quaisquer, são ESTRANHAS gentilezas... ADJETIVO.. 

  • Gab D

     

    Advérbio não varia . 

  • d)adjetivo e substantivo.

  • Alexandre Pessoa , obrigado por compartilhar esse bizu monstro. Showwwww!

  • Meu raciocínio

    Subst. Nomeia algo....

    Adj. Caracteriza

    EX: Fidel é estanho (adjetivo)

    Fidel é Gentil (adjetivo)

    Quem é "Estranhas"? concorda que está caracterizando ? Alguém é Estranho ..

    nessa perspectiva, eliminei achei a correta .

  • Estes tipos de textos faz que nos perca tempo na prova .

  • colocar artigo na frente para ser substantivo: as gentilezas.

  • Não é qualquer gentileza, é a ESTRANHA gentileza.

  • Oq são estranhas ? --> As gentilezas

  • Letra: D

    Foi uma pegadinha da banca mudar a disposição dos vocábulos para gerar dúvida.

    Reescrevendo como uma frase verbal seria fácil identificar, veja:

    As gentilezas são estranhas. (pelo uso do artigo, "gentilezas" é substantivo e "estranhas" está caracterizando-o)

  • É só eu que me incomodo com o Qconcursos por não sublinhar as questões???

  • CTRL+C e CTRL+V da resposta da colega, pois tive o mesmo raciocínio...

    As gentilezas são estranhas. (pelo uso do artigo, "gentilezas" é substantivo e "estranhas" está caracterizando-o)

    Ficar bom em morfologia é um grande passo para ir bem em sintaxe! Bons estudos...


ID
2360476
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto
Estranhas Gentilezas
           (Ivan Angelo)
Estão acontecendo coisas estranhas. Sabe-se que as pessoas nas grandes cidades não têm o hábito da gentileza. Não é por ruindade, é falta de tempo. Gastam a paciência nos ônibus, no trânsito, nas filas, nos mercados, nas salas de espera, nos embates familiares, e depois economizam com a gente.
Comigo dá-se o contrário, é o que estou notando de uns dias para cá. Tratam-me com inquietante delicadeza. Já captava aqui e ali sinais suspeitos, imprecisos, ventinho de asas de borboleta, quase nada. A impressão de que há algo estranho tomou meu corpo mesmo foi na semana passada. Um vizinho que já fora meu amigo telefonou-me desfazendo o engano que nos afastava, intriga de pessoa que nem conheço e que afinal resolvera esclarecer tudo. Difícil reconstruir a amizade, mas a inimizade morria ali.
Como disse, eu vinha desconfiando tenuemente de algumas amabilidades. O episódio do vizinho fez surgir em meu espírito a hipótese de uma trama, que já mobilizava até pessoas distantes. E as próximas?
Tenho reparado. As próximas telefonam amáveis, sem motivo. Durante o telefonema fico aguardando o assunto que estaria embrulhado nos enfeites da conversa, e ele não sai. Um número inesperado de pessoas me cumprimenta na rua, com acenos de cabeça. Mulheres, antes esquivas, sorriem transitáveis nas ruas dos Jardins1 . Num restaurante caro, o maître2 , com uma piscadela, fura a demorada fila de executivos à espera e me arruma rapidinho uma mesa para dois. Um homem de pasta que parecia impaciente à minha frente me cede o último lugar no elevador. O jornaleiro larga sua banca na avenida Sumaré e vem ao prédio avisar-me que o jornal chegou. Os vizinhos de cima silenciam depois das dez da noite.
[...]
Que significa isso? Que querem comigo? Que complô é este? Que vão pedir em troca de tanta gentileza?
Aguardo, meio apreensivo, meio feliz.
Interrompo a crônica nesse ponto, saio para ir ao banco, desço pelas escadas porque alguém segura o elevador lá em cima, o segurança do banco faz-me esvaziar os bolsos antes de entrar na porta giratória, enfrento a fila do caixa, não aceitam meus cheques para pagar contas em nome de minha mulher, saio mal-humorado do banco, atravesso a avenida arriscando a vida entre bólidos3 , um caminhão joga-me água suja de uma poça, o elevador continua preso lá em cima, subo a pé, entro no apartamento, sento-me ao computador e ponho-me de novo a sonhar com gentilezas.
Vocabulário:

1 bairro Jardim Paulista, um dos mais requintados de São Paulo
2 funcionário que coordena agendamentos entre outras coisas nos restaurantes
3 carros muito velozes 

Em “nas ruas dos Jardins1" (4º§), a palavra em destaque foi escrita com letra maiúscula por se tratar de: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

     

    "Jardins" está se referindo, conforme a legenda, ao bairro Jardim Paulista, um dos mais requintados de São Paulo. Ou seja, trata-se de um substantivo próprio, o nome de um bairro.

  • É importante ressaltar a diferença entre as classificações dos substantivos próprios e comuns. Substantivos próprios indicam seres, países, estados, sendo grafados com letra maiúscula, por exemplo: São Paulo, Brasil.

    Já os substantivos comuns, grafados com letra minúscula, designam seres da mesma espécie (animais, plantas, objetos), por exemplo as palavras: cidade, país.

    Em resumo, quando há especificação da palavra, ela deve ser escrita com letra maiúscula (substantivo próprio, São Paulo). Do contrário, permanece com a letra minúscula (substantivo comum, cidade).

  • GAB C 

    São os substantivos que individualizam os seres. 

    Normalmente classificam-se, aqui, os nomes próprios de:

    >Pessoas

    >Cidades

    >Ruas/Bairros

    >Países

    >Rios

    Os mesmos se diferem dos comuns porque devem ser escritos com a inicial maiúscula. 

  • Gab C 

    Jardins no Texto tem um sentindo de Bairro

  • Gabarito C ,

    Bairro 

  • Q786823 – GABARITO C

    A letra maiúscula inicial é usada: Nos substantivos próprios de qualquer espécie (nomes de pessoas, apelidos, alcunhas, entidades religiosas/governamentais, nomes de lugares, nomes de astros, nomes de personagens fictícios, nomes de tribos ou castas, nomes de comunidades religiosas ou políticas...)

  • A letra correta é a letra C por se tratar de nome de logadouro( rua) todos os nomes próprios são grafados com letra maiúscula. 

  • GABARITO: LETRA C

     

    Jardins = BAIRRO = Substantivo Próprio

     

    ALGUÉM ME TRAGA UMA CACHAÇA

  • Jardins: 1 bairro Jardim Paulista, um dos mais requintados de São Paulo

  • Caramba, senti uma nostalgia! Uma sensação de estar de volta à quarta série! kkkkkkk

  • “nas ruas dos Jardins" ->Substantivo próprio.

  • Complementando....

    Em nome de lugar inicia-se com letra maiúscula, como em nomes de ruas, Entretanto, caso for escrever, por exemplo, rua dos Jardins, é facultativo o uso da inicial maiúscula em "rua". Como Rua dos Jardins ou rua dos Jardins, Rua Primeiro de Março, ou rua Primeiro de Março. Esse uso está na mesma regra de reverências, em que o uso é facultativo. Como, por exemplo, Padre João ou padre João, no caso de reverência religiosa.

    Lembrando que por ser nome próprio se usa o Março em maiúscula, caso seja nome de meses não se tem regra para iniciar com letra maiúscula, a não ser que venha no início de frases ou período.


ID
2360482
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto
Estranhas Gentilezas
           (Ivan Angelo)
Estão acontecendo coisas estranhas. Sabe-se que as pessoas nas grandes cidades não têm o hábito da gentileza. Não é por ruindade, é falta de tempo. Gastam a paciência nos ônibus, no trânsito, nas filas, nos mercados, nas salas de espera, nos embates familiares, e depois economizam com a gente.
Comigo dá-se o contrário, é o que estou notando de uns dias para cá. Tratam-me com inquietante delicadeza. Já captava aqui e ali sinais suspeitos, imprecisos, ventinho de asas de borboleta, quase nada. A impressão de que há algo estranho tomou meu corpo mesmo foi na semana passada. Um vizinho que já fora meu amigo telefonou-me desfazendo o engano que nos afastava, intriga de pessoa que nem conheço e que afinal resolvera esclarecer tudo. Difícil reconstruir a amizade, mas a inimizade morria ali.
Como disse, eu vinha desconfiando tenuemente de algumas amabilidades. O episódio do vizinho fez surgir em meu espírito a hipótese de uma trama, que já mobilizava até pessoas distantes. E as próximas?
Tenho reparado. As próximas telefonam amáveis, sem motivo. Durante o telefonema fico aguardando o assunto que estaria embrulhado nos enfeites da conversa, e ele não sai. Um número inesperado de pessoas me cumprimenta na rua, com acenos de cabeça. Mulheres, antes esquivas, sorriem transitáveis nas ruas dos Jardins1 . Num restaurante caro, o maître2 , com uma piscadela, fura a demorada fila de executivos à espera e me arruma rapidinho uma mesa para dois. Um homem de pasta que parecia impaciente à minha frente me cede o último lugar no elevador. O jornaleiro larga sua banca na avenida Sumaré e vem ao prédio avisar-me que o jornal chegou. Os vizinhos de cima silenciam depois das dez da noite.
[...]
Que significa isso? Que querem comigo? Que complô é este? Que vão pedir em troca de tanta gentileza?
Aguardo, meio apreensivo, meio feliz.
Interrompo a crônica nesse ponto, saio para ir ao banco, desço pelas escadas porque alguém segura o elevador lá em cima, o segurança do banco faz-me esvaziar os bolsos antes de entrar na porta giratória, enfrento a fila do caixa, não aceitam meus cheques para pagar contas em nome de minha mulher, saio mal-humorado do banco, atravesso a avenida arriscando a vida entre bólidos3 , um caminhão joga-me água suja de uma poça, o elevador continua preso lá em cima, subo a pé, entro no apartamento, sento-me ao computador e ponho-me de novo a sonhar com gentilezas.
Vocabulário:

1 bairro Jardim Paulista, um dos mais requintados de São Paulo
2 funcionário que coordena agendamentos entre outras coisas nos restaurantes
3 carros muito velozes 

As frases interrogativas que formam o quinto parágrafo indicam questionamentos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    O narrador estranha as gentilezas e, por isso, faz as referidas perguntas, pois não entende muito bem o que está acontecendo.

  • Percebam que~, à exceção do primeiro parágrafo, todo o restante do texto foi escrito em primeira pessoa.

    [...]

    Comigo dá-se o contrário, é o que estou notando de uns dias para cá. Tratam-me com inquietante delicadeza. (Eu) Já captava aqui e ali sinais suspeitos, imprecisos, ventinho de asas de borboleta, quase nada. A impressão de que há algo estranho tomou meu corpo mesmo foi na semana passada. Um vizinho que já fora meu amigo telefonou-me desfazendo o engano que nos afastava, intriga de pessoa que (eu) nem conheço e que afinal resolvera esclarecer tudo. Difícil reconstruir a amizade, mas a inimizade morria ali.

    Como (eu) disse, eu vinha desconfiando tenuemente de algumas amabilidades. O episódio do vizinho fez surgir em meu espírito a hipótese de uma trama, que já mobilizava até pessoas distantes. E as próximas?

    Tenho reparado. As próximas telefonam amáveis, sem motivo. Durante o telefonema fico aguardando o assunto que estaria embrulhado nos enfeites da conversa, e ele não sai. Um número inesperado de pessoas me cumprimenta na rua, com acenos de cabeça. Mulheres, antes esquivas, sorriem transitáveis nas ruas dos Jardins1 . Num restaurante caro, o maître2 , com uma piscadela, fura a demorada fila de executivos à espera e me arruma rapidinho uma mesa para dois. Um homem de pasta que parecia impaciente à minha frente me cede o último lugar no elevador. O jornaleiro larga sua banca na avenida Sumaré e vem ao prédio avisar-me que o jornal chegou. Os vizinhos de cima silenciam depois das dez da noite.

    [...]

    Que significa isso? Que querem comigo? Que complô é este? Que vão pedir em troca de tanta gentileza?

     

  • até para achar os parágrafos dessa banca, é horrivel...

  • Que significa isso? Que querem comigo? Que complô é este? Que vão pedir em troca de tanta gentileza?

    Aguardo, meio apreensivo, meio feliz.

    GAB ===> do narrador.


ID
2360488
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto
Estranhas Gentilezas
           (Ivan Angelo)
Estão acontecendo coisas estranhas. Sabe-se que as pessoas nas grandes cidades não têm o hábito da gentileza. Não é por ruindade, é falta de tempo. Gastam a paciência nos ônibus, no trânsito, nas filas, nos mercados, nas salas de espera, nos embates familiares, e depois economizam com a gente.
Comigo dá-se o contrário, é o que estou notando de uns dias para cá. Tratam-me com inquietante delicadeza. Já captava aqui e ali sinais suspeitos, imprecisos, ventinho de asas de borboleta, quase nada. A impressão de que há algo estranho tomou meu corpo mesmo foi na semana passada. Um vizinho que já fora meu amigo telefonou-me desfazendo o engano que nos afastava, intriga de pessoa que nem conheço e que afinal resolvera esclarecer tudo. Difícil reconstruir a amizade, mas a inimizade morria ali.
Como disse, eu vinha desconfiando tenuemente de algumas amabilidades. O episódio do vizinho fez surgir em meu espírito a hipótese de uma trama, que já mobilizava até pessoas distantes. E as próximas?
Tenho reparado. As próximas telefonam amáveis, sem motivo. Durante o telefonema fico aguardando o assunto que estaria embrulhado nos enfeites da conversa, e ele não sai. Um número inesperado de pessoas me cumprimenta na rua, com acenos de cabeça. Mulheres, antes esquivas, sorriem transitáveis nas ruas dos Jardins1 . Num restaurante caro, o maître2 , com uma piscadela, fura a demorada fila de executivos à espera e me arruma rapidinho uma mesa para dois. Um homem de pasta que parecia impaciente à minha frente me cede o último lugar no elevador. O jornaleiro larga sua banca na avenida Sumaré e vem ao prédio avisar-me que o jornal chegou. Os vizinhos de cima silenciam depois das dez da noite.
[...]
Que significa isso? Que querem comigo? Que complô é este? Que vão pedir em troca de tanta gentileza?
Aguardo, meio apreensivo, meio feliz.
Interrompo a crônica nesse ponto, saio para ir ao banco, desço pelas escadas porque alguém segura o elevador lá em cima, o segurança do banco faz-me esvaziar os bolsos antes de entrar na porta giratória, enfrento a fila do caixa, não aceitam meus cheques para pagar contas em nome de minha mulher, saio mal-humorado do banco, atravesso a avenida arriscando a vida entre bólidos3 , um caminhão joga-me água suja de uma poça, o elevador continua preso lá em cima, subo a pé, entro no apartamento, sento-me ao computador e ponho-me de novo a sonhar com gentilezas.
Vocabulário:

1 bairro Jardim Paulista, um dos mais requintados de São Paulo
2 funcionário que coordena agendamentos entre outras coisas nos restaurantes
3 carros muito velozes 

Considere o fragmento transcrito abaixo para responder a questão seguinte.
“O jornaleiro larga sua banca na avenida Sumaré e vem ao prédio avisar-me que o jornal chegou. Os vizinhos de cima silenciam depois das dez da noite.“ (4º§)

A afirmação feita sobre os vizinhos de cima permite ao leitor concluir que eles:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

     

    O fato de o narrador considerar como uma gentileza os vizinhos de cima agora silenciarem depois das dez da noite permite inferir que esses mesmos vizinhos eram barulhetos antes.

  • barulhentos antes das 10h

  • Considerando que todas as gentilezas citadas no texto eram apenas fruto do sonho do narrador, basta pensarmos como seria a realidade. Com efeito, adaptando para o contexto dos vizinhos que silenciavam após as dez da noite, pode-se concluir que eles eram, na realidade, barulhentos antes desse horário. 


ID
2360494
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto
Estranhas Gentilezas
           (Ivan Angelo)
Estão acontecendo coisas estranhas. Sabe-se que as pessoas nas grandes cidades não têm o hábito da gentileza. Não é por ruindade, é falta de tempo. Gastam a paciência nos ônibus, no trânsito, nas filas, nos mercados, nas salas de espera, nos embates familiares, e depois economizam com a gente.
Comigo dá-se o contrário, é o que estou notando de uns dias para cá. Tratam-me com inquietante delicadeza. Já captava aqui e ali sinais suspeitos, imprecisos, ventinho de asas de borboleta, quase nada. A impressão de que há algo estranho tomou meu corpo mesmo foi na semana passada. Um vizinho que já fora meu amigo telefonou-me desfazendo o engano que nos afastava, intriga de pessoa que nem conheço e que afinal resolvera esclarecer tudo. Difícil reconstruir a amizade, mas a inimizade morria ali.
Como disse, eu vinha desconfiando tenuemente de algumas amabilidades. O episódio do vizinho fez surgir em meu espírito a hipótese de uma trama, que já mobilizava até pessoas distantes. E as próximas?
Tenho reparado. As próximas telefonam amáveis, sem motivo. Durante o telefonema fico aguardando o assunto que estaria embrulhado nos enfeites da conversa, e ele não sai. Um número inesperado de pessoas me cumprimenta na rua, com acenos de cabeça. Mulheres, antes esquivas, sorriem transitáveis nas ruas dos Jardins1 . Num restaurante caro, o maître2 , com uma piscadela, fura a demorada fila de executivos à espera e me arruma rapidinho uma mesa para dois. Um homem de pasta que parecia impaciente à minha frente me cede o último lugar no elevador. O jornaleiro larga sua banca na avenida Sumaré e vem ao prédio avisar-me que o jornal chegou. Os vizinhos de cima silenciam depois das dez da noite.
[...]
Que significa isso? Que querem comigo? Que complô é este? Que vão pedir em troca de tanta gentileza?
Aguardo, meio apreensivo, meio feliz.
Interrompo a crônica nesse ponto, saio para ir ao banco, desço pelas escadas porque alguém segura o elevador lá em cima, o segurança do banco faz-me esvaziar os bolsos antes de entrar na porta giratória, enfrento a fila do caixa, não aceitam meus cheques para pagar contas em nome de minha mulher, saio mal-humorado do banco, atravesso a avenida arriscando a vida entre bólidos3 , um caminhão joga-me água suja de uma poça, o elevador continua preso lá em cima, subo a pé, entro no apartamento, sento-me ao computador e ponho-me de novo a sonhar com gentilezas.
Vocabulário:

1 bairro Jardim Paulista, um dos mais requintados de São Paulo
2 funcionário que coordena agendamentos entre outras coisas nos restaurantes
3 carros muito velozes 

Considere o fragmento transcrito abaixo para responder a questão seguinte.
“O jornaleiro larga sua banca na avenida Sumaré e vem ao prédio avisar-me que o jornal chegou. Os vizinhos de cima silenciam depois das dez da noite.“ (4º§)

O sufixo “-eiro”, presente em “jornaleiro” tem um significado. Assinale a alternativa em que esse sufixo tenha um valor DIFERENTE do que se observa em “jornaleiro”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    Em pedreiro, açougueiro e engenheiro, o sufixo forma uma palavra que significa uma ocupação, o que não ocorre em formigueiro.

  • GABARITO LETRA D

    Questão fácil e interessante.  

    NAs letras A,B e C  as palavras formadas pela derivação sufixal  (EIRO) dão ideia de "PROFISSÃO , ATIVIDADE" a única que foge desse raciocínio é a palavra "FORMIGUEIRO", pois formigueiro é formigueiro pô A PROFISSÃO DAS FORMIGAS NÃO É DENOMINADA DE FORMIGUEIRO. rsrsrsrs 

     

    abraço galera.

    tenha fé em Deus. 

  • A,B e C significa profissões e D, formigueiro habitação de formigas.

  • Gabarito, D.

     

    Pedreiro - Tipo de profissão

    Açoqueiro -Tipo de profissão

    Engenheiro - Tipo de profissão

    Formigueiro - Habitação das formigas.

     

  • O sufixo -eiro denota agente que pratica profissão contida no sintagma lexical, com exceção de formigueiro

  • Por mais explicações simples e prática como a do Thiago Lima hehe :D

  • O EIRO de Jornaleiro dá ideia de TRABALHO/PROFISSÃO..

    Já o EIRO do formigueiro não denota isso!

    GABA D

  • Eu amo os textos que o IBFC usa nas provas, são deliciosos de ler.. Nisso eles acertam pra caramba, não usam textos chatos e enfadonhos como outras bancas.

  • Raciocinio lógico.

  • d) formigueiro.

    Português + Raciocínio lógio

  • Todas as outras palavras indicaram profissões.

  • GABARITO LETRA D

    Questão fácil e interessante.  

    Nas letras A,B e C  as palavras formadas pela derivação sufixal  (EIRO) dão ideia de "PROFISSÃO , ATIVIDADE"

    a única que foge desse raciocínio é a palavra "FORMIGUEIRO" é a habitação de formigas.

     A PROFISSÃO DAS FORMIGAS NÃO É DENOMINADA DE FORMIGUEIRO. rsrsrsrs 

  • Gab D

  • GAB : D

  • Veja que é uma profissao

     

    formigueiro é a casa das formigas 

  • Gab D

     

    Jornaleiro está no sentido de profissão. 

  • No sentido de PROFISSÃO, o que não se adequa é FORMIGUEIRO 

  • KKKKKKKKKKKKK


  • Cachaceiro,farofeiro...

  • Muito fácil

    jornaleiro, pedreiro, açougueiro, engenheiro = ocupação profissional

    formigueiro = ninho de formigas

    Gabarito letra D

  • Nas palavras “pedreiro”, “açougueiro”, “engenheiro”, o sufixo EIRO agrega um significado associado à ideia de “aquele que lida ou trabalha com”. Dessa forma, ao pé da letra, “pedreiro” é “aquele que trabalha com pedra”; “açougueiro” é “aquele que trabalha com açougue”; “engenheiro” é “aquele que trabalha com Engenharia”.

    Já em “formigueiro”, o sufixo EIRO está associado ao sentido “local em que habitam/ficam/estão”. Assim, ao pé da letra, “formigueiro” é o “lugar em que formigas habitam”; “galinheiro” é o “local em que ficam as galinhas”; etc.

    Resposta: D

  • simples forma de dizer que as formigas não tem uma profissão.

  • em FORMIGUEIRO , o -eiro indica lugar, não profissão.

  • ocupação profissional da proxima nao erro mais ,vibraaa

  • Uma questão fácil ...


ID
2360500
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto
Estranhas Gentilezas
           (Ivan Angelo)
Estão acontecendo coisas estranhas. Sabe-se que as pessoas nas grandes cidades não têm o hábito da gentileza. Não é por ruindade, é falta de tempo. Gastam a paciência nos ônibus, no trânsito, nas filas, nos mercados, nas salas de espera, nos embates familiares, e depois economizam com a gente.
Comigo dá-se o contrário, é o que estou notando de uns dias para cá. Tratam-me com inquietante delicadeza. Já captava aqui e ali sinais suspeitos, imprecisos, ventinho de asas de borboleta, quase nada. A impressão de que há algo estranho tomou meu corpo mesmo foi na semana passada. Um vizinho que já fora meu amigo telefonou-me desfazendo o engano que nos afastava, intriga de pessoa que nem conheço e que afinal resolvera esclarecer tudo. Difícil reconstruir a amizade, mas a inimizade morria ali.
Como disse, eu vinha desconfiando tenuemente de algumas amabilidades. O episódio do vizinho fez surgir em meu espírito a hipótese de uma trama, que já mobilizava até pessoas distantes. E as próximas?
Tenho reparado. As próximas telefonam amáveis, sem motivo. Durante o telefonema fico aguardando o assunto que estaria embrulhado nos enfeites da conversa, e ele não sai. Um número inesperado de pessoas me cumprimenta na rua, com acenos de cabeça. Mulheres, antes esquivas, sorriem transitáveis nas ruas dos Jardins1 . Num restaurante caro, o maître2 , com uma piscadela, fura a demorada fila de executivos à espera e me arruma rapidinho uma mesa para dois. Um homem de pasta que parecia impaciente à minha frente me cede o último lugar no elevador. O jornaleiro larga sua banca na avenida Sumaré e vem ao prédio avisar-me que o jornal chegou. Os vizinhos de cima silenciam depois das dez da noite.
[...]
Que significa isso? Que querem comigo? Que complô é este? Que vão pedir em troca de tanta gentileza?
Aguardo, meio apreensivo, meio feliz.
Interrompo a crônica nesse ponto, saio para ir ao banco, desço pelas escadas porque alguém segura o elevador lá em cima, o segurança do banco faz-me esvaziar os bolsos antes de entrar na porta giratória, enfrento a fila do caixa, não aceitam meus cheques para pagar contas em nome de minha mulher, saio mal-humorado do banco, atravesso a avenida arriscando a vida entre bólidos3 , um caminhão joga-me água suja de uma poça, o elevador continua preso lá em cima, subo a pé, entro no apartamento, sento-me ao computador e ponho-me de novo a sonhar com gentilezas.
Vocabulário:

1 bairro Jardim Paulista, um dos mais requintados de São Paulo
2 funcionário que coordena agendamentos entre outras coisas nos restaurantes
3 carros muito velozes 

No último parágrafo, o motivo que leva o narrador a descer pelas escadas é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

     

    "[...] desço pelas escadas porque alguém segura o elevador lá em cima [...]"

  • Percebam que, em momento algum, o narrador se refere a ter pressa. Esse raciocínio conduziria a uma mera extrapolação do texto. Desse modo, como o colega bem colacionou, o motivo é o fato de alguém estar segurando o elevador no momento. 


ID
2360506
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Três funcionários de uma empresa fazem certo serviço em duas horas e 40 minutos. Considerando o mesmo ritmo, o tempo, em minutos, que cinco funcionários fariam o mesmo serviço seria:

Alternativas
Comentários
  • 2h e 40 m = 160 minutos

     

    func.   minutos

    3            160

    5              x

     

    5x = 3 . 160

    x = 96

  • por ser proporcional, deve ser divisão. então:

     

    func.      minutos

    (1/3)       160

    (1/5)          x

    (1/3) x  = (160 / 5)

     x  = 96 min

  • 3    160

    5      x

    5x = 480

    X = 480/5

    X = 96

  • A primeira coisa para se resolver esse problema é prrestar atenção naquilo que se pede: com 3 funcionários gasta-se 160 min. e com 5 func. gasta-se quantos minutos para fazer o mesmo trabalho. aqui não existem outras variaveis no problema, assim podemos entender que uraremos a regra de três simples, so que com um porem ela é inversamente proporcional. 

    3 f.-------------160 min.       invertendo um dos termos:            3f----------- x               Obs: 160 é o total de minutos das 2:40 Hrs

    5 f.------------- x                                                                         5f----------160

     

    Resolução: 

    agora que conseguimos comprender qual tipo de regra usar ( a inversamente proporcional) vamos resolver multiplicando os termos .

    ficará assim:

    5.x =3 .160 

    5X= 480

    X= 480: 5

    X=96

    Espero ter ajudado.

     

     

     

     

     

     

     

    3

     

     

     

     

     

     

  • Primeiro coloca a hora em minutos, então 2h40min = 160 minutos

    3 pessoas  160 min

    5 pessoas  X

    Se aumentarmos o numero de pessoas para realizar a tarefa, o tempo para realização irá diminuir, então elas são INVERSAMENTE proporcionais, troca de posição onde tem o X.

    3---x

    5---160

    x=160.3/5

    x=480/5 ===> x= 96min

  • Letra B

    480/5=96

  • Na minha opinião a banca IBFC deveria ter colocado "minutos"após cada alternativa apresentada. Essa questão seria passível de anulação.

  • Muito fácil pra resolver é só transformar horas em minutos e montar a questão.


ID
2360524
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Carlos fez uma aplicação a juros simples durante 4 meses, com taxa anual de 15%. Se a quantia aplicada por Carlos correspondente, em reais, ao MMC (Menor Múltiplo Comum) dos números 24 e 40, então o valor dos juros é igual a:

Alternativas
Comentários
  • O MMC DE 24,40 = R$120,00

    15% DE R$120,00  =  R$18,00

    R$18,00 / 12MESES = R$1,5

    MULTIPLICADO POR 4 MESES APLICADO = R$6,00

  • MMC DE 24,40 = 120,00

    15% AO ANO (12 MESES) = 5% (4 MESES)

    5% DE 120,00 = 6,00 

  • t= 4 meses

    i = 15% ao ano (precisa deixar em meses, logo será 15/12 = 1,25% a.m)

    MMC de 24,40 = 120, logo o C= 120

    Aplicando na Fórmula:

    J = C.i.t/100

    J = 120x (1,25 x 4)/100

    J = 120x 5/100

    J = 600/100

    J = 6

  • Por causa do MMC geral errou kkk

    MMC de 24,40

    24, 40 l 2

    12, 20 l 2

    6, 10   l 2

    3, 5     l 3

    1, 5     l 5

    1, 1     

    .................

    2 . 2 . 2 . 3 . 5 = 120

    Portanto o mínimo múltiplo comum de 24 e 40 é 120 que é também o Capital inicial.

    C = 120

    t= 4 meses

    i = 15/12 = 1,25% a.m.

    J=?

    J= (120 . 1,25 . 4)/100

    J = 6

    Gabarito alternativo a)

    Espero ter ajudado.

  • M.M.C DE  24,40 = 120

    J=C.i.t

    J= JUROS

    C= CAPITAL

    i=TAXA

    t=TEMPO

     

    COLOCANDO NA FÓRMULA TEMOS:

    J=120. 0,15. 4/12

    SIMPLIFICANDO O 120 E O 12 TEMOS:

    J=10. 0,15. 4

    J= 6,00

  • Primeiro tirar o MMC de 24, 40

    24 , 40 | 2

    12, 20 | 2

    6, 10 | 2

    3, 5 | 3

    1, 5 | 5

    1, 1 |

     

    2*2*2*3*5 = 120

    O MMC vai dar 120

     

    A TAXA ESTÁ ANUAL E SE QUER SABER  EM MESES

    Ou seja,transformar a taxa anual em mensal

    15 % TAXA AO ANO

    0,15/12 = 0,005

     

    A fórmula de juros simples é

    J=C*i*t

    na qual

    J é juros

    C é capital

    i= taxa

    t =tempo

     

    J= C*i*t

     

    J=120*4*0,005

    J=6

     

    Alternativa "A" R$ 6,00

  • sacanage essa

  • sacanagem

  • C = MMC de 24 e 40. --> MMC de 24 e 40 = 120. ---> Capital = R$ 120,00

    i = 15% a.a.

    t = 4 meses

    j = ?

     

    --> 15% a.a. é 1,25 ao mês! Como são quatro meses de juros, multiplica 4 x 1,25 = 5% (Quatro meses)! 

    --> 10% de 120 = 12. 5% de 120 = 6. --> R: 5 x 120 / 100.

    Juros total no valor de R$ 6,00.

     

    Alternativa "A"

  • Fiz assim: O mmc entre 24,40=120 que é o capital inicial R$120,00

    Depois transformei 15% em 15/100 e dividi por 3 já que 15% era referente a um ano e 15% dividido por 3 é referente a 4 meses já que  12 meses dividido por 3 é igual a 4 meses.

    ficou assim: 15/100  /   3 => 15/100*1/3=> 15/300=>1/20

    depois multipliquei 1/20 (taxa referente a 4 meses) por 120 que é o montante. Dando 6.

    GABARITO A

  • Eu fiz assim:

    C = 120 corresponde MMC de 24 e 40 = 120

    i = 1,25ao  mês coresponde a 15% ao ano que dividido por 12 = 1,25

    T = 4 ao mês

    J = ?

     

    formula J = CIT/100

     

    J = 120 x 1,25 x 4

         -------------------

                 100

     

    Cortei um zero de 120 e cortei um zero de 100, ficou assim 

     

    J = 12 x 1,25 x 4

          -----------------

                 10

     

    J = 60

         ---

         10

     

    Cortei o zero de 60 e corteio o zero de 10 e ficou o resultado 6

     

  • Pessoal muito facil.

    1ª  etapa 

    C =  MMC de 24 e 40 = 120

    i = 15% ao ano

    T = 4 ao mês

    J = ?

    2ª etapa

    Juros = CIT : 100  

    J= (120 x 15 x 4) :  100

    J= 72,00 

    para sabermos o valor é so dividir 72 po 12 meses.

    A resposta é 6

     

     

     

     

  • (40-20/2)+4=6 macete
  • MMC: 120 (CAPITAL)

     

    J= 120 * 4 * 1,25

    J= 600/100

    J= 6,00

  • Taxa de 15% a.a. = taxa de 1,25% a.m = 0,0125

    Tempo = 4 meses

    MMC (24, 40) = 120

     

    J = 120 * 0,0125 * 4 = 6,00.

  • MMC de 24 e 40 = 120

    24 40 | 2

    12 20 | 2

    6 10 | 2

    3 5 | 3

    1 5 | 5

    1 1

    2.2.2.3.5 = 120

    j = c.i.t/100

    j = 120 . 0,0125 . 4

    j = 120 . 0,500

    j = 6,00


ID
2360527
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um comerciante verificou que no final do dia haviam um total de 27 notas de R$ 2,00 e R$ 5,00 totalizando R$ 99,00. Nessas condições, o valor correspondente às notas de R$ 2,00 era igual a:

Alternativas
Comentários
  • Por favor, alguém que resolva esta para mim. Obrigada.

    se possível passo a passo.

  • x + y = 27

    x = 27-y

    2x + 5y = 99

    2(27-y)+5y=99

    54-2y+5y=99

    3y=45

    y=15

    x=27-15

    x=12

    X=12*2 = 24

     

  • Apenas a alternativa D tem um número que somado com 5 da 9. Então 24 + 75 = 99

  • Essa questão pode ser resolvida testando as alternativas

    Por exemplo, a alternativa "d", que é a correta.

    24/2=12 ou seja, seriam 12 notas de 2

    27-12= 15, que corresponderiam a 15 notas de 5, logo 15x5= 75

    75 + 24= 99

  • x + y = 27
    2x + 5y = 99

    AVANTI!

  • Torna-se Imparável - Rumo ao TJ BA/SE

    ( 24 / 2 = 12 )

    ( 17 x 5 = 75 )

    (75 + 24 = 99)

    Gabarito : D


ID
2360530
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O valor de x, fatorando-se a equação xy + 3x -2y -6 / y + 3 =0,   com y ≠ −3, é igual a:

Alternativas
Comentários
  • xy + 3x -2y -6 / y + 3 =0 

    Primeiro temos que islolar o x, desse modo temos,

    x (y + 3) - 2y - 6 / y + 3

    depois temos que islolar a expressão (-2y - 6), logo,

    (y + 3) ( x - 2) / (y + 3)

    Cortamos y+3 do numerador com o y + 3 do denominador ficamos com x - 2 logo,

    X - 2 = 0    => x = 2

  • [xy-2y +3x-6] / y+3= 0

    xy-2y é o mesmo que y(x-2)

    3x-6 é o mesmo que 3(x-2)

    então fica assim: [y(x-2) + 3(x-2)] / (y+3) =0

    [y+3 * (x-2)] / y+3

    x-2=0

    x=2

    eu consigui resolver depois que li esse texto: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/simplificacao-fracoes-algebricas.htm

  • Colocando em evidência o x:

    Expressão = xy +3x - 2y - 6 

                         y + 3

    x . ( y + 3) - 2y -6

            y+3

    Colocando em evidência a outra parte:

    x . ( y + 3) - 2(y +3)

            y+3

    Juntando (y+3) em cima

     

    (x -2) .(y +3)

            y+3

    Eliminando (y+3)

    (x -2) .(y +3) = 0

            y+3

    x - 2 = 0

    x = 2

     

     

                       

  • Questão mal formulada.

    xy + 3x -2y -6 / y + 3 =0

    Forma correta de demonstrar:

    (xy + 3x -2y -6) / (y + 3) =0

  • Concordo com o marcelo, porque como a questão está sem parenteses, parece que o (y+3) ta dividindo apenas o -6

  • onde tem y substitui por -3

    x(-3y)+3x-2.(-3y)-6 / -3 +3 =

    -x(3y)-3x+3x+2.(-3y)+6 =

    -x +2.(-6)+6= -X+2= -x=-2

    x=2

  • Na boa, essa prova não parece ser para ensino fundamental, português esta muito fácil , mas matemática tem questões muitos difíceis.


ID
2360533
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Num triângulo retângulo as medidas dos catetos são 6 cm e 8 cm. Desse modo, a medida da altura desse triângulo, com relação à hipotenusa, é igual a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    Pitágoras para encontrar a hipotenusa:

    a2 = b2 + c2

    a2 = 6(2) + 8(2)

    a2 = 36 + 64

    a2 = 100

    a = 10

     

    A hipotenusa x altura relativa a ela é igual ao produto dos catetos:

    a x h = b x c

    10h = 6 x 8

    10h = 48

    h = 48/10

    h = 4,8

  • Para achar a Hipotenusa: 

     

    a² = b² + c² 

    a² = 6² + 8²

    a² = 36 + 64

    a² = 100 

    a= 10   (10 é a raiz quadrada de 100)

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------

     

    Para achar a altura

    a.h = b.c

    10.h = 6.8

    10.h = 48

    h = 48/10

    h = 4,8

    ---------------------------------------------------------------------------

     

    Bons Estudos!!!

  • Se nn soubesse a relação métrica dos triângulos também da pra fazer pelo semiperimetro, descobrindo a area e depois jogando na formula A=(b.h)/2

  • Não entendi a relação da altura com a hipotenusa. a Altura já não é 8 cm e a hipotenusa não é 10? Por quê multiplicar 8*6?

ID
2360536
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Preencha a lacuna do texto a seguir com a alternativa correta. A Festa do Divino, como o nome diz, é uma festa que ocorre na data consagrada ao Divino Espírito Santo. Em Minas, costuma ser chamada também de __________________, porque durante sua realização, é eleito um imperador que será o festeiro ou o homenageado da próxima festa.

Alternativas
Comentários
  • Toma que é de graça! 

  • GAB D DE DELTA NIL


ID
2360539
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Atualmente, muito tem se ouvido notícias sobre o sistema judiciário no Brasil. A maior instância do judiciário no Brasil está descrita na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • a - STF

  • Gabarito letra a).

     

    Supremo Tribunal Federal

     

     

    O STF é o órgão máximo do Judiciário brasileiro. Sua principal função é zelar pelo cumprimento da Constituição e dar a palavra final nas questões que envolvam normas constitucionais. É composto por 11 ministros indicados pelo Presidente da República e nomeados por ele após aprovação pelo Senado Federal.

     

     

    Fonte: http://www.brasil.gov.br/governo/2009/11/conheca-os-orgaos-que-formam-o-poder-judiciario

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • PRA QUEM ERROU A QUESTÃO INDICO ESTUDAR MUITO , MAS MUUITO MESMO

  • Gabarito A)

    É composto por onze Ministros, todos brasileiros natos (art. 12, § 3º, inc. IV, da CF/1988), escolhidos dentre cidadãos com mais de 35 e menos de 65 anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada (art. 101 da CF/1988), e nomeados pelo Presidente da República, após aprovação da escolha pela maioria absoluta do Senado Federal (art. 101, parágrafo único, da CF/1988).

  • kkkkkkkkkkk questão horrivel kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • ooooooohhhhhh perguntinha dos meus sonhos!!

  • Pessoal, a questão é para concurso de nível fundamental, mas teve UM cidadão que assinalou "Tribunal Máximo da União"!!!! Só pode estar de zuera mesmo...se assistiu Jornal Nacional uma vez na vida sabe responder.

  • A resposta é letra

    e) Juizado Especial Federal

  • Galera,

    Devemos levar em conta que a questão foi formulada para nivel fundamental. Sendo assim, não há motivos para críticas à banca. Mas vou confessar uma coisa pra vocês: Eu acertei, obviamente, porém respirei fundo na hora de aguardar a resposta! kkkkkkkk 

  • Eu olhei a questão e pensei: "Sério que pagaram alguém pra fazer essa questão?"
    Ai fui olhar a banca e o cargo ai pensei "Ah ta de boa"

  • falta humildade! 

  • Falta humildade mesmo , tenho um cargo de nível fundamental que rende RS 2.600,00 por mês, e dele que vem o sustento da minha família.

    Portanto,sejamos mais coerentes com a realidade.

    Bons estudos.

  • PESSOAL, NÃO JULGUEM! IMAGINEM O PAI DE VOCÊS OU A MÃE, LEIGOS,RESOLVENDO UMA QUESTÃO DESSAS. OU ATÉ O PAPAI E A MAMÃE DAQUELES DOS INTERIORES, BRASIL A FORA, MAIS AFASTADOS DO BRASIL! DEEM GRAÇAS A DEUS QUE PODEM ESTUDAR E TÊM ACESSO À INFORMAÇÃO!

  • PESSOAL, NÃO JULGUEM! IMAGINEM O PAI DE VOCÊS OU A MÃE, LEIGOS,RESOLVENDO UMA QUESTÃO DESSAS. OU ATÉ O PAPAI E A MAMÃE DAQUELES DOS INTERIORES, BRASIL A FORA, MAIS AFASTADOS DO BRASIL! DEEM GRAÇAS A DEUS QUE PODEM ESTUDAR E TÊM ACESSO À INFORMAÇÃO!

  • O enunciado da questão faz referência, sem margem a dúvidas, ao Supremo Tribunal Federal.

    Consoante a Cartilha do Poder Judiciário (2018):

    O STF é o órgão máximo do poder judiciário, também chamado de guardião da Constituição Federal, pois cabe a ele zelar pelo seu cumprimento. Uma de suas principais atribuições é julgar as ações que questionam se determinada lei ou norma federal ou estadual está de acordo com a constituição.

    Na área penal, destaca-se a competência para julgar, entre outros, o presidente e o vice-presidente da república, os membros do congresso nacional, os próprios ministros do STF e o procurador-geral da república, em casos de crimes comuns.

    Para conhecer todas as atribuições do STF, basta consultar os artigos 102 e 103-A da Constituição Federal.

    Como se vê, a maior instância do judiciário no Brasil é o STF, conforme mencionado na alternativa “a”.

    GABARITO: A.

  • A questão exige conhecimento acerca do sistema judiciário, nos termos da Constituição Federal. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a Correta:

    a) Correta. O Supremo Tribunal Federal (STF) é o órgão máximo do poder judiciário, sendo ele responsável pela defesa da lei máxima: a Constituição Federal. (art., 102, caput, CF).

    “Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: [...]” 

    b) Incorreta. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é o responsável pela defesa das leis federais e, ainda, outros tipos de violações de direitos (art.104 e 105, ambos da CF)

    c) Incorreta. Não há previsão constitucional nem da existência deste órgão.

    d) Incorreta. Não há previsão constitucional nem da existência deste órgão.

    GABARITO DA MONITORA: LETRA “A”


ID
2360542
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Leia atentamente o texto a seguir e complete-o com a alternativa correta. As terras mineiras estão situadas num planalto cuja altitude varia de 100 a 1500 metros, possuindo um território inteiramente planáltico, não apresentando planícies. Mais da metade do estado localiza-se no Planalto Atlântico, com relevos de “mares de morros”, enquanto que, na sua porção noroeste, o estado apresenta os platôs do Planalto Central. As maiores altitudes, nas quais existem terrenos localizados acima dos 1700 metros estão nas:

Alternativas
Comentários
  • As altitudes mais baixas estão nas várzeas dos rios no sudeste, leste e norte do estado. Os pontos mais altos estão nas serras da , do , da  e do , com terrenos acima dos 1700 m. O ponto culminante do estado é o , com 2891,3 m de altitude, situado na divisa com o estado do . Outros pontos altos do estado são a  com 2798,1 m, o  com 2790,9 m e o  com 2769 m.

  • GAB B de Bravo nil total.


ID
2360545
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Preencha a lacuna do texto a seguir com a alternativa correta, tendo como base os pontos turísticos do estado de Minas Gerais. A gruta da Lapinha, localizada no município mineiro de ________________, possui 40 metros de profundidade e 511 metros de extensão abertos à visitação pública. A gruta foi formada a partir de rochas calcárias formadas pelos restos marinhos do fundo do mar raso da bacia do rio das Velhas, de restos que foram acumulados em camadas superpostas e trabalhados pela erosão provocada pelas correntes marinhas e aéreas.

Alternativas
Comentários
  • Letra- C

    Lagoa Santa


ID
2360548
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

Preencha a lacuna do texto a seguir com a alternativa correta. A Rodovia __________ liga a BR 381, no Sul do Estado, a Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira.

Alternativas