SóProvas



Prova MS CONCURSOS - 2014 - CRM-MS - Assistente Administrativo


ID
2473705
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O papel tem futuro

Para o escritor Nicholas Basbanes, que pesquisou a história dos meios de conservar a escrita, ele continuará a ser importante, porque jamais será substituído


AMANDA POLATO

A sociedade sem papel está se aproximando, queiramos ou não. Não podemos enterrar a cabeça na areia. Podemos escolher ignorar o mundo eletrônico, mas isso não fará diferença”, escreveu o cientista da informação Frederick Wilfrid Lancaster em... 1978. Ao lado de outros entusiastas do futuro digital, ele previa um mundo maravilhoso com grande variedade de obras à disposição dos estudantes, menos impressões e redução de custos. Bibliotecas inteiras caberiam numa mesa. Quem não se adaptasse a tempo e abandonasse o papel viveria uma transição caótica. Trinta e cinco anos depois, muito do futuro imaginado por ele se concretizou. Mas o papel ainda persiste.

As bibliotecas continuam abarrotadas. Os livros impressos convivem com a popularização dos e-readers e tablets. “Usar um não significa descartar o outro”, afirma o escritor Nicholas Basbanes, autor do livro recém-lançado On paper (No papel), sem edição no Brasil. Num momento em que se discute o futuro do papel e até sua eventual extinção, o livro de Basbanes tenta explicar sua importância e a maneira como ele influenciou o curso da história. Bibliófilo, ele investigou a origem do papel e seus diferentes usos. Conversou com pesquisadores, donos de indústrias, bibliotecários e até pessoas que ainda fazem papel à mão, como há 2 mil anos. A longa jornada pela história do papel convenceu Basbanes de que a supremacia do papel tem raízes profundas – e será impossível substituí-lo.

Basbanes diz que os livros não se tornarão obsoletos tão cedo, porque são os mais simples e confiáveis meios de preservação. Dispositivos eletrônicos e softwares estão em constante mudança. Aquilo que foi registrado num formato específico hoje pode não ser lido amanhã. “Já segurei nas mãos um livro com mais de 500 anos. Você pode dizer, com segurança, que o mesmo acontecerá com uma obra criada digitalmente?”, diz Basbanes.

Grandes acervos históricos não abrem mão do papel. Nos Estados Unidos, o Arquivo Nacional encomendou folhas super-resistentes para ajudar a preservar documentos originais, como a Declaração da Independência, a Constituição e a Carta dos Direitos. O responsável pelo trabalho foi Timothy Barrett, do Centro do Livro da Universidade de Iowa, que registra e resgata técnicas milenares de fabricação de papel à mão. “Estamos nos movendo em direção a um mundo digital holográfico maravilhosamente fascinante, mas, ironicamente, nesse ambiente, os documentos em papel em certos casos se tornarão mais importantes, e não menos importantes”, diz. É inegável que a tecnologia altera hábitos, mas as características únicas do livro tradicional dão a ele muitos anos a mais de vida. A tecnologia não conseguiu substituir algumas das vantagens do papel. Ele pode estar sempre à disposição nas estantes e ser exibido em reuniões sociais. Nos livros, há o contato com textura mais macia. É possível manipular as páginas, sobrepô-las ou dobrar as pontas para se concentrar em outras partes. As palavras não competem com alertas de aplicativos, mensagens que sempre pulam nas telas ou com o link para o filme sobre a obra no YouTube, como acontece nos tablets e smartphones.

A demanda por papel tem caído em algumas regiões, como América do Norte e Europa. As grandes indústrias atribuem isso à estagnação econômica e ao avanço da tecnologia. As preocupações com o meio ambiente também resultam no menor uso de papel. Mas não é possível dizer que o setor viva um retrocesso. Foram produzidos 400 milhões de toneladas de papel em 2012, em comparação com os 399 milhões no ano anterior.

Esses milhões de toneladas têm os mais variados destinos. A Associação Britânica de Historiadores do Papel registra mais de 20 mil usos atualmente. Há empresas que investem em papéis especiais, selos, cartões-postais, jogos de cartas e outros nichos de mercado. Há usos tradicionais que perduram. Em qualquer parte do mundo, ninguém consegue se identificar oficialmente sem usá-lo. É uma tradição que começou nos tempos medievais. As pesquisas de Basbanes revelam que o papel, tão barato, abundante e portátil, tornou a burocracia possível e contribuiu para a expansão dos árabes pelo Oriente Médio, pelo Norte da África e parte da Europa. A papelada cresceu ainda mais com a Revolução Francesa, em 1789, quando o poder deixou de ficar concentrado no rei e foi distribuído aos funcionários públicos, que deviam dar provas escritas dos serviços feitos.

Ainda hoje, os governos exercem seu poder de controle por meio de uma série de regras, cumpridas apenas com a apresentação de documentos, protocolos e termos impressos. A burocracia criou duas classes de pessoas: as que têm papéis e as que não têm. Na França, os imigrantes ilegais são justamente conhecidos como sans papiers (sem papéis). Os Estados também não conseguiram reduzir o uso do papel em suas atividades diárias. Em mais de dois séculos de atividade, o Arquivo Nacional americano acumula 80 bilhões de papéis oficiais – e apenas 5% de todo o volume produzido no último ano foi para as prateleiras.

Nas empresas, o inconfundível barulho das impressoras não deixa dúvidas de que o amplo uso de computadores e e-mails não livrou os profissionais das folhas. No início dos anos 2000, os pesquisadores Abigail J. Sellen e Richard H.R. Harper publicaram o livro The myth of the paperless office (O mito do escritório sem papel). Diziam que a internet aumentou as impressões em 40%. Para quem previa que a tecnologia acabaria com o papel, é um dado embaraçoso.

Previsões sobre o mundo digital também já mostraram que nossas carteiras ficariam sem notas. É verdade que o papel-moeda perdeu importância. Dá para notar no dia a dia que é possível comprar praticamente tudo com transferências bancárias e cartões de débito e crédito. Num futuro próximo, os celulares cumprirão boa parte dessa função. No entanto, números de Bancos Centrais mostram que a fabricação de notas e moedas não começou a cair. Na Zona do Euro, elas representam 9% das transações, mas o total em circulação sobe ano após ano. Em 2012, havia E 876,8 bilhões fora dos bancos, cerca de 2% a mais que em 2011, segundo o Banco Internacional de Compensações. Em alguns países, como a Suécia, há esforços para acabar com as notas. Alguns estabelecimentos não aceitam notas, como pubs e pequenos negócios. A solução, aparentemente moderna, prejudica moradores de zonas rurais, que não têm cartões. O mesmo vale para os Estados Unidos. Segundo o empresário Douglas Crane, que fornece papel para as notas de dólares, 20% dos americanos não têm conta bancária. O papel-moeda também é fundamental para imigrantes. Mesmo com grandes inovações relacionadas à carteira eletrônica, é difícil imaginar algo tão simples e anônimo quanto um pedaço de papel, que permite operações fora do sistema bancário. As altas taxas cobradas pelos bancos também desestimulam o uso do crédito e débito para compras pequenas. O avanço das moedas eletrônicas esbarra ainda na segurança. A quebra de um código poderia significar a reprodução de dinheiro indefinidamente. Até agora, não foi inventado nenhum sistema infalível. Mesmo que um novo sistema surja e convença todos (inclusive os excluídos) a trocar as carteiras por celulares, isso acabaria com apenas uma utilidade do papel. Restariam ainda 19.999.

http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2013/12/o-papelb-tem-futurob.html. Acesso: 08/03/2014

A respeito do entendimento do texto O papel tem futuro, analise os itens a seguir:

I – Segundo as pesquisas de Basbanes, há mais indícios a favor da possibilidade de o papel desaparecer do que de sua permanência.

II – Cumpriram-se todas as previsões sobre o papel, feitas por Lancaster há 35 anos.

III – Empresas e governos são alguns dos setores em que a demanda pelo papel o tornam necessário e, consequentemente, ajudam a manter a sua existência por tempo indefinido.

IV – O setor bancário é o único em que o papel corre o risco de desaparecer, pois as transações bancárias são realizadas cada vez mais por meios eletrônicos.

Sobre essas afirmações:

Alternativas
Comentários
  • b) A III é verdadeira e I, II e IV são falsas. 


ID
2473708
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O papel tem futuro

Para o escritor Nicholas Basbanes, que pesquisou a história dos meios de conservar a escrita, ele continuará a ser importante, porque jamais será substituído


AMANDA POLATO

A sociedade sem papel está se aproximando, queiramos ou não. Não podemos enterrar a cabeça na areia. Podemos escolher ignorar o mundo eletrônico, mas isso não fará diferença”, escreveu o cientista da informação Frederick Wilfrid Lancaster em... 1978. Ao lado de outros entusiastas do futuro digital, ele previa um mundo maravilhoso com grande variedade de obras à disposição dos estudantes, menos impressões e redução de custos. Bibliotecas inteiras caberiam numa mesa. Quem não se adaptasse a tempo e abandonasse o papel viveria uma transição caótica. Trinta e cinco anos depois, muito do futuro imaginado por ele se concretizou. Mas o papel ainda persiste.

As bibliotecas continuam abarrotadas. Os livros impressos convivem com a popularização dos e-readers e tablets. “Usar um não significa descartar o outro”, afirma o escritor Nicholas Basbanes, autor do livro recém-lançado On paper (No papel), sem edição no Brasil. Num momento em que se discute o futuro do papel e até sua eventual extinção, o livro de Basbanes tenta explicar sua importância e a maneira como ele influenciou o curso da história. Bibliófilo, ele investigou a origem do papel e seus diferentes usos. Conversou com pesquisadores, donos de indústrias, bibliotecários e até pessoas que ainda fazem papel à mão, como há 2 mil anos. A longa jornada pela história do papel convenceu Basbanes de que a supremacia do papel tem raízes profundas – e será impossível substituí-lo.

Basbanes diz que os livros não se tornarão obsoletos tão cedo, porque são os mais simples e confiáveis meios de preservação. Dispositivos eletrônicos e softwares estão em constante mudança. Aquilo que foi registrado num formato específico hoje pode não ser lido amanhã. “Já segurei nas mãos um livro com mais de 500 anos. Você pode dizer, com segurança, que o mesmo acontecerá com uma obra criada digitalmente?”, diz Basbanes.

Grandes acervos históricos não abrem mão do papel. Nos Estados Unidos, o Arquivo Nacional encomendou folhas super-resistentes para ajudar a preservar documentos originais, como a Declaração da Independência, a Constituição e a Carta dos Direitos. O responsável pelo trabalho foi Timothy Barrett, do Centro do Livro da Universidade de Iowa, que registra e resgata técnicas milenares de fabricação de papel à mão. “Estamos nos movendo em direção a um mundo digital holográfico maravilhosamente fascinante, mas, ironicamente, nesse ambiente, os documentos em papel em certos casos se tornarão mais importantes, e não menos importantes”, diz. É inegável que a tecnologia altera hábitos, mas as características únicas do livro tradicional dão a ele muitos anos a mais de vida. A tecnologia não conseguiu substituir algumas das vantagens do papel. Ele pode estar sempre à disposição nas estantes e ser exibido em reuniões sociais. Nos livros, há o contato com textura mais macia. É possível manipular as páginas, sobrepô-las ou dobrar as pontas para se concentrar em outras partes. As palavras não competem com alertas de aplicativos, mensagens que sempre pulam nas telas ou com o link para o filme sobre a obra no YouTube, como acontece nos tablets e smartphones.

A demanda por papel tem caído em algumas regiões, como América do Norte e Europa. As grandes indústrias atribuem isso à estagnação econômica e ao avanço da tecnologia. As preocupações com o meio ambiente também resultam no menor uso de papel. Mas não é possível dizer que o setor viva um retrocesso. Foram produzidos 400 milhões de toneladas de papel em 2012, em comparação com os 399 milhões no ano anterior.

Esses milhões de toneladas têm os mais variados destinos. A Associação Britânica de Historiadores do Papel registra mais de 20 mil usos atualmente. Há empresas que investem em papéis especiais, selos, cartões-postais, jogos de cartas e outros nichos de mercado. Há usos tradicionais que perduram. Em qualquer parte do mundo, ninguém consegue se identificar oficialmente sem usá-lo. É uma tradição que começou nos tempos medievais. As pesquisas de Basbanes revelam que o papel, tão barato, abundante e portátil, tornou a burocracia possível e contribuiu para a expansão dos árabes pelo Oriente Médio, pelo Norte da África e parte da Europa. A papelada cresceu ainda mais com a Revolução Francesa, em 1789, quando o poder deixou de ficar concentrado no rei e foi distribuído aos funcionários públicos, que deviam dar provas escritas dos serviços feitos.

Ainda hoje, os governos exercem seu poder de controle por meio de uma série de regras, cumpridas apenas com a apresentação de documentos, protocolos e termos impressos. A burocracia criou duas classes de pessoas: as que têm papéis e as que não têm. Na França, os imigrantes ilegais são justamente conhecidos como sans papiers (sem papéis). Os Estados também não conseguiram reduzir o uso do papel em suas atividades diárias. Em mais de dois séculos de atividade, o Arquivo Nacional americano acumula 80 bilhões de papéis oficiais – e apenas 5% de todo o volume produzido no último ano foi para as prateleiras.

Nas empresas, o inconfundível barulho das impressoras não deixa dúvidas de que o amplo uso de computadores e e-mails não livrou os profissionais das folhas. No início dos anos 2000, os pesquisadores Abigail J. Sellen e Richard H.R. Harper publicaram o livro The myth of the paperless office (O mito do escritório sem papel). Diziam que a internet aumentou as impressões em 40%. Para quem previa que a tecnologia acabaria com o papel, é um dado embaraçoso.

Previsões sobre o mundo digital também já mostraram que nossas carteiras ficariam sem notas. É verdade que o papel-moeda perdeu importância. Dá para notar no dia a dia que é possível comprar praticamente tudo com transferências bancárias e cartões de débito e crédito. Num futuro próximo, os celulares cumprirão boa parte dessa função. No entanto, números de Bancos Centrais mostram que a fabricação de notas e moedas não começou a cair. Na Zona do Euro, elas representam 9% das transações, mas o total em circulação sobe ano após ano. Em 2012, havia E 876,8 bilhões fora dos bancos, cerca de 2% a mais que em 2011, segundo o Banco Internacional de Compensações. Em alguns países, como a Suécia, há esforços para acabar com as notas. Alguns estabelecimentos não aceitam notas, como pubs e pequenos negócios. A solução, aparentemente moderna, prejudica moradores de zonas rurais, que não têm cartões. O mesmo vale para os Estados Unidos. Segundo o empresário Douglas Crane, que fornece papel para as notas de dólares, 20% dos americanos não têm conta bancária. O papel-moeda também é fundamental para imigrantes. Mesmo com grandes inovações relacionadas à carteira eletrônica, é difícil imaginar algo tão simples e anônimo quanto um pedaço de papel, que permite operações fora do sistema bancário. As altas taxas cobradas pelos bancos também desestimulam o uso do crédito e débito para compras pequenas. O avanço das moedas eletrônicas esbarra ainda na segurança. A quebra de um código poderia significar a reprodução de dinheiro indefinidamente. Até agora, não foi inventado nenhum sistema infalível. Mesmo que um novo sistema surja e convença todos (inclusive os excluídos) a trocar as carteiras por celulares, isso acabaria com apenas uma utilidade do papel. Restariam ainda 19.999.

http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2013/12/o-papelb-tem-futurob.html. Acesso: 08/03/2014

“As pesquisas de Basbanes revelam que o papel, tão barato, abundante e portátil, tornou a burocracia possível e contribuiu para a expansão dos árabes pelo Oriente Médio, pelo Norte da África e parte da Europa.”.

Nesse excerto, a preposição “para”

Alternativas
Comentários
  • Para saber quais das duas preposições utilizar,“com” ou “para”, é preciso pensar de no sentido do complemento do verbo.


    "Para" se refere a participação em um resultado.

    Exemplo:

    - contribuiu para a preservação do meio ambiente.


    "Com" indica aquilo com que foi feita a contribuição.

    Exemplo:

    -contribui com novos projetos para a preservação do meio ambiente.


ID
2473711
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O papel tem futuro

Para o escritor Nicholas Basbanes, que pesquisou a história dos meios de conservar a escrita, ele continuará a ser importante, porque jamais será substituído


AMANDA POLATO

A sociedade sem papel está se aproximando, queiramos ou não. Não podemos enterrar a cabeça na areia. Podemos escolher ignorar o mundo eletrônico, mas isso não fará diferença”, escreveu o cientista da informação Frederick Wilfrid Lancaster em... 1978. Ao lado de outros entusiastas do futuro digital, ele previa um mundo maravilhoso com grande variedade de obras à disposição dos estudantes, menos impressões e redução de custos. Bibliotecas inteiras caberiam numa mesa. Quem não se adaptasse a tempo e abandonasse o papel viveria uma transição caótica. Trinta e cinco anos depois, muito do futuro imaginado por ele se concretizou. Mas o papel ainda persiste.

As bibliotecas continuam abarrotadas. Os livros impressos convivem com a popularização dos e-readers e tablets. “Usar um não significa descartar o outro”, afirma o escritor Nicholas Basbanes, autor do livro recém-lançado On paper (No papel), sem edição no Brasil. Num momento em que se discute o futuro do papel e até sua eventual extinção, o livro de Basbanes tenta explicar sua importância e a maneira como ele influenciou o curso da história. Bibliófilo, ele investigou a origem do papel e seus diferentes usos. Conversou com pesquisadores, donos de indústrias, bibliotecários e até pessoas que ainda fazem papel à mão, como há 2 mil anos. A longa jornada pela história do papel convenceu Basbanes de que a supremacia do papel tem raízes profundas – e será impossível substituí-lo.

Basbanes diz que os livros não se tornarão obsoletos tão cedo, porque são os mais simples e confiáveis meios de preservação. Dispositivos eletrônicos e softwares estão em constante mudança. Aquilo que foi registrado num formato específico hoje pode não ser lido amanhã. “Já segurei nas mãos um livro com mais de 500 anos. Você pode dizer, com segurança, que o mesmo acontecerá com uma obra criada digitalmente?”, diz Basbanes.

Grandes acervos históricos não abrem mão do papel. Nos Estados Unidos, o Arquivo Nacional encomendou folhas super-resistentes para ajudar a preservar documentos originais, como a Declaração da Independência, a Constituição e a Carta dos Direitos. O responsável pelo trabalho foi Timothy Barrett, do Centro do Livro da Universidade de Iowa, que registra e resgata técnicas milenares de fabricação de papel à mão. “Estamos nos movendo em direção a um mundo digital holográfico maravilhosamente fascinante, mas, ironicamente, nesse ambiente, os documentos em papel em certos casos se tornarão mais importantes, e não menos importantes”, diz. É inegável que a tecnologia altera hábitos, mas as características únicas do livro tradicional dão a ele muitos anos a mais de vida. A tecnologia não conseguiu substituir algumas das vantagens do papel. Ele pode estar sempre à disposição nas estantes e ser exibido em reuniões sociais. Nos livros, há o contato com textura mais macia. É possível manipular as páginas, sobrepô-las ou dobrar as pontas para se concentrar em outras partes. As palavras não competem com alertas de aplicativos, mensagens que sempre pulam nas telas ou com o link para o filme sobre a obra no YouTube, como acontece nos tablets e smartphones.

A demanda por papel tem caído em algumas regiões, como América do Norte e Europa. As grandes indústrias atribuem isso à estagnação econômica e ao avanço da tecnologia. As preocupações com o meio ambiente também resultam no menor uso de papel. Mas não é possível dizer que o setor viva um retrocesso. Foram produzidos 400 milhões de toneladas de papel em 2012, em comparação com os 399 milhões no ano anterior.

Esses milhões de toneladas têm os mais variados destinos. A Associação Britânica de Historiadores do Papel registra mais de 20 mil usos atualmente. Há empresas que investem em papéis especiais, selos, cartões-postais, jogos de cartas e outros nichos de mercado. Há usos tradicionais que perduram. Em qualquer parte do mundo, ninguém consegue se identificar oficialmente sem usá-lo. É uma tradição que começou nos tempos medievais. As pesquisas de Basbanes revelam que o papel, tão barato, abundante e portátil, tornou a burocracia possível e contribuiu para a expansão dos árabes pelo Oriente Médio, pelo Norte da África e parte da Europa. A papelada cresceu ainda mais com a Revolução Francesa, em 1789, quando o poder deixou de ficar concentrado no rei e foi distribuído aos funcionários públicos, que deviam dar provas escritas dos serviços feitos.

Ainda hoje, os governos exercem seu poder de controle por meio de uma série de regras, cumpridas apenas com a apresentação de documentos, protocolos e termos impressos. A burocracia criou duas classes de pessoas: as que têm papéis e as que não têm. Na França, os imigrantes ilegais são justamente conhecidos como sans papiers (sem papéis). Os Estados também não conseguiram reduzir o uso do papel em suas atividades diárias. Em mais de dois séculos de atividade, o Arquivo Nacional americano acumula 80 bilhões de papéis oficiais – e apenas 5% de todo o volume produzido no último ano foi para as prateleiras.

Nas empresas, o inconfundível barulho das impressoras não deixa dúvidas de que o amplo uso de computadores e e-mails não livrou os profissionais das folhas. No início dos anos 2000, os pesquisadores Abigail J. Sellen e Richard H.R. Harper publicaram o livro The myth of the paperless office (O mito do escritório sem papel). Diziam que a internet aumentou as impressões em 40%. Para quem previa que a tecnologia acabaria com o papel, é um dado embaraçoso.

Previsões sobre o mundo digital também já mostraram que nossas carteiras ficariam sem notas. É verdade que o papel-moeda perdeu importância. Dá para notar no dia a dia que é possível comprar praticamente tudo com transferências bancárias e cartões de débito e crédito. Num futuro próximo, os celulares cumprirão boa parte dessa função. No entanto, números de Bancos Centrais mostram que a fabricação de notas e moedas não começou a cair. Na Zona do Euro, elas representam 9% das transações, mas o total em circulação sobe ano após ano. Em 2012, havia E 876,8 bilhões fora dos bancos, cerca de 2% a mais que em 2011, segundo o Banco Internacional de Compensações. Em alguns países, como a Suécia, há esforços para acabar com as notas. Alguns estabelecimentos não aceitam notas, como pubs e pequenos negócios. A solução, aparentemente moderna, prejudica moradores de zonas rurais, que não têm cartões. O mesmo vale para os Estados Unidos. Segundo o empresário Douglas Crane, que fornece papel para as notas de dólares, 20% dos americanos não têm conta bancária. O papel-moeda também é fundamental para imigrantes. Mesmo com grandes inovações relacionadas à carteira eletrônica, é difícil imaginar algo tão simples e anônimo quanto um pedaço de papel, que permite operações fora do sistema bancário. As altas taxas cobradas pelos bancos também desestimulam o uso do crédito e débito para compras pequenas. O avanço das moedas eletrônicas esbarra ainda na segurança. A quebra de um código poderia significar a reprodução de dinheiro indefinidamente. Até agora, não foi inventado nenhum sistema infalível. Mesmo que um novo sistema surja e convença todos (inclusive os excluídos) a trocar as carteiras por celulares, isso acabaria com apenas uma utilidade do papel. Restariam ainda 19.999.

http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2013/12/o-papelb-tem-futurob.html. Acesso: 08/03/2014

“Restariam ainda 19.999.” Essa declaração, além de se ligar à afirmação imediatamente anterior a ela, resgata diretamente a ideia contida em

Alternativas
Comentários
  •  d) “A Associação Britânica de Historiadores do Papel registra mais de 20 mil usos atualmente.”  


ID
2473714
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O papel tem futuro

Para o escritor Nicholas Basbanes, que pesquisou a história dos meios de conservar a escrita, ele continuará a ser importante, porque jamais será substituído


AMANDA POLATO

A sociedade sem papel está se aproximando, queiramos ou não. Não podemos enterrar a cabeça na areia. Podemos escolher ignorar o mundo eletrônico, mas isso não fará diferença”, escreveu o cientista da informação Frederick Wilfrid Lancaster em... 1978. Ao lado de outros entusiastas do futuro digital, ele previa um mundo maravilhoso com grande variedade de obras à disposição dos estudantes, menos impressões e redução de custos. Bibliotecas inteiras caberiam numa mesa. Quem não se adaptasse a tempo e abandonasse o papel viveria uma transição caótica. Trinta e cinco anos depois, muito do futuro imaginado por ele se concretizou. Mas o papel ainda persiste.

As bibliotecas continuam abarrotadas. Os livros impressos convivem com a popularização dos e-readers e tablets. “Usar um não significa descartar o outro”, afirma o escritor Nicholas Basbanes, autor do livro recém-lançado On paper (No papel), sem edição no Brasil. Num momento em que se discute o futuro do papel e até sua eventual extinção, o livro de Basbanes tenta explicar sua importância e a maneira como ele influenciou o curso da história. Bibliófilo, ele investigou a origem do papel e seus diferentes usos. Conversou com pesquisadores, donos de indústrias, bibliotecários e até pessoas que ainda fazem papel à mão, como há 2 mil anos. A longa jornada pela história do papel convenceu Basbanes de que a supremacia do papel tem raízes profundas – e será impossível substituí-lo.

Basbanes diz que os livros não se tornarão obsoletos tão cedo, porque são os mais simples e confiáveis meios de preservação. Dispositivos eletrônicos e softwares estão em constante mudança. Aquilo que foi registrado num formato específico hoje pode não ser lido amanhã. “Já segurei nas mãos um livro com mais de 500 anos. Você pode dizer, com segurança, que o mesmo acontecerá com uma obra criada digitalmente?”, diz Basbanes.

Grandes acervos históricos não abrem mão do papel. Nos Estados Unidos, o Arquivo Nacional encomendou folhas super-resistentes para ajudar a preservar documentos originais, como a Declaração da Independência, a Constituição e a Carta dos Direitos. O responsável pelo trabalho foi Timothy Barrett, do Centro do Livro da Universidade de Iowa, que registra e resgata técnicas milenares de fabricação de papel à mão. “Estamos nos movendo em direção a um mundo digital holográfico maravilhosamente fascinante, mas, ironicamente, nesse ambiente, os documentos em papel em certos casos se tornarão mais importantes, e não menos importantes”, diz. É inegável que a tecnologia altera hábitos, mas as características únicas do livro tradicional dão a ele muitos anos a mais de vida. A tecnologia não conseguiu substituir algumas das vantagens do papel. Ele pode estar sempre à disposição nas estantes e ser exibido em reuniões sociais. Nos livros, há o contato com textura mais macia. É possível manipular as páginas, sobrepô-las ou dobrar as pontas para se concentrar em outras partes. As palavras não competem com alertas de aplicativos, mensagens que sempre pulam nas telas ou com o link para o filme sobre a obra no YouTube, como acontece nos tablets e smartphones.

A demanda por papel tem caído em algumas regiões, como América do Norte e Europa. As grandes indústrias atribuem isso à estagnação econômica e ao avanço da tecnologia. As preocupações com o meio ambiente também resultam no menor uso de papel. Mas não é possível dizer que o setor viva um retrocesso. Foram produzidos 400 milhões de toneladas de papel em 2012, em comparação com os 399 milhões no ano anterior.

Esses milhões de toneladas têm os mais variados destinos. A Associação Britânica de Historiadores do Papel registra mais de 20 mil usos atualmente. Há empresas que investem em papéis especiais, selos, cartões-postais, jogos de cartas e outros nichos de mercado. Há usos tradicionais que perduram. Em qualquer parte do mundo, ninguém consegue se identificar oficialmente sem usá-lo. É uma tradição que começou nos tempos medievais. As pesquisas de Basbanes revelam que o papel, tão barato, abundante e portátil, tornou a burocracia possível e contribuiu para a expansão dos árabes pelo Oriente Médio, pelo Norte da África e parte da Europa. A papelada cresceu ainda mais com a Revolução Francesa, em 1789, quando o poder deixou de ficar concentrado no rei e foi distribuído aos funcionários públicos, que deviam dar provas escritas dos serviços feitos.

Ainda hoje, os governos exercem seu poder de controle por meio de uma série de regras, cumpridas apenas com a apresentação de documentos, protocolos e termos impressos. A burocracia criou duas classes de pessoas: as que têm papéis e as que não têm. Na França, os imigrantes ilegais são justamente conhecidos como sans papiers (sem papéis). Os Estados também não conseguiram reduzir o uso do papel em suas atividades diárias. Em mais de dois séculos de atividade, o Arquivo Nacional americano acumula 80 bilhões de papéis oficiais – e apenas 5% de todo o volume produzido no último ano foi para as prateleiras.

Nas empresas, o inconfundível barulho das impressoras não deixa dúvidas de que o amplo uso de computadores e e-mails não livrou os profissionais das folhas. No início dos anos 2000, os pesquisadores Abigail J. Sellen e Richard H.R. Harper publicaram o livro The myth of the paperless office (O mito do escritório sem papel). Diziam que a internet aumentou as impressões em 40%. Para quem previa que a tecnologia acabaria com o papel, é um dado embaraçoso.

Previsões sobre o mundo digital também já mostraram que nossas carteiras ficariam sem notas. É verdade que o papel-moeda perdeu importância. Dá para notar no dia a dia que é possível comprar praticamente tudo com transferências bancárias e cartões de débito e crédito. Num futuro próximo, os celulares cumprirão boa parte dessa função. No entanto, números de Bancos Centrais mostram que a fabricação de notas e moedas não começou a cair. Na Zona do Euro, elas representam 9% das transações, mas o total em circulação sobe ano após ano. Em 2012, havia E 876,8 bilhões fora dos bancos, cerca de 2% a mais que em 2011, segundo o Banco Internacional de Compensações. Em alguns países, como a Suécia, há esforços para acabar com as notas. Alguns estabelecimentos não aceitam notas, como pubs e pequenos negócios. A solução, aparentemente moderna, prejudica moradores de zonas rurais, que não têm cartões. O mesmo vale para os Estados Unidos. Segundo o empresário Douglas Crane, que fornece papel para as notas de dólares, 20% dos americanos não têm conta bancária. O papel-moeda também é fundamental para imigrantes. Mesmo com grandes inovações relacionadas à carteira eletrônica, é difícil imaginar algo tão simples e anônimo quanto um pedaço de papel, que permite operações fora do sistema bancário. As altas taxas cobradas pelos bancos também desestimulam o uso do crédito e débito para compras pequenas. O avanço das moedas eletrônicas esbarra ainda na segurança. A quebra de um código poderia significar a reprodução de dinheiro indefinidamente. Até agora, não foi inventado nenhum sistema infalível. Mesmo que um novo sistema surja e convença todos (inclusive os excluídos) a trocar as carteiras por celulares, isso acabaria com apenas uma utilidade do papel. Restariam ainda 19.999.

http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2013/12/o-papelb-tem-futurob.html. Acesso: 08/03/2014

O adjetivo grifado em “Arquivo Nacional americano” estabelece com o termo Arquivo Nacional uma relação de

Alternativas
Comentários
  •  b) espaço.  

  • Delimita o local em que se encontra o Arquivo Nacional. Relação de espaço.

  • B.


ID
2473717
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O papel tem futuro

Para o escritor Nicholas Basbanes, que pesquisou a história dos meios de conservar a escrita, ele continuará a ser importante, porque jamais será substituído


AMANDA POLATO

A sociedade sem papel está se aproximando, queiramos ou não. Não podemos enterrar a cabeça na areia. Podemos escolher ignorar o mundo eletrônico, mas isso não fará diferença”, escreveu o cientista da informação Frederick Wilfrid Lancaster em... 1978. Ao lado de outros entusiastas do futuro digital, ele previa um mundo maravilhoso com grande variedade de obras à disposição dos estudantes, menos impressões e redução de custos. Bibliotecas inteiras caberiam numa mesa. Quem não se adaptasse a tempo e abandonasse o papel viveria uma transição caótica. Trinta e cinco anos depois, muito do futuro imaginado por ele se concretizou. Mas o papel ainda persiste.

As bibliotecas continuam abarrotadas. Os livros impressos convivem com a popularização dos e-readers e tablets. “Usar um não significa descartar o outro”, afirma o escritor Nicholas Basbanes, autor do livro recém-lançado On paper (No papel), sem edição no Brasil. Num momento em que se discute o futuro do papel e até sua eventual extinção, o livro de Basbanes tenta explicar sua importância e a maneira como ele influenciou o curso da história. Bibliófilo, ele investigou a origem do papel e seus diferentes usos. Conversou com pesquisadores, donos de indústrias, bibliotecários e até pessoas que ainda fazem papel à mão, como há 2 mil anos. A longa jornada pela história do papel convenceu Basbanes de que a supremacia do papel tem raízes profundas – e será impossível substituí-lo.

Basbanes diz que os livros não se tornarão obsoletos tão cedo, porque são os mais simples e confiáveis meios de preservação. Dispositivos eletrônicos e softwares estão em constante mudança. Aquilo que foi registrado num formato específico hoje pode não ser lido amanhã. “Já segurei nas mãos um livro com mais de 500 anos. Você pode dizer, com segurança, que o mesmo acontecerá com uma obra criada digitalmente?”, diz Basbanes.

Grandes acervos históricos não abrem mão do papel. Nos Estados Unidos, o Arquivo Nacional encomendou folhas super-resistentes para ajudar a preservar documentos originais, como a Declaração da Independência, a Constituição e a Carta dos Direitos. O responsável pelo trabalho foi Timothy Barrett, do Centro do Livro da Universidade de Iowa, que registra e resgata técnicas milenares de fabricação de papel à mão. “Estamos nos movendo em direção a um mundo digital holográfico maravilhosamente fascinante, mas, ironicamente, nesse ambiente, os documentos em papel em certos casos se tornarão mais importantes, e não menos importantes”, diz. É inegável que a tecnologia altera hábitos, mas as características únicas do livro tradicional dão a ele muitos anos a mais de vida. A tecnologia não conseguiu substituir algumas das vantagens do papel. Ele pode estar sempre à disposição nas estantes e ser exibido em reuniões sociais. Nos livros, há o contato com textura mais macia. É possível manipular as páginas, sobrepô-las ou dobrar as pontas para se concentrar em outras partes. As palavras não competem com alertas de aplicativos, mensagens que sempre pulam nas telas ou com o link para o filme sobre a obra no YouTube, como acontece nos tablets e smartphones.

A demanda por papel tem caído em algumas regiões, como América do Norte e Europa. As grandes indústrias atribuem isso à estagnação econômica e ao avanço da tecnologia. As preocupações com o meio ambiente também resultam no menor uso de papel. Mas não é possível dizer que o setor viva um retrocesso. Foram produzidos 400 milhões de toneladas de papel em 2012, em comparação com os 399 milhões no ano anterior.

Esses milhões de toneladas têm os mais variados destinos. A Associação Britânica de Historiadores do Papel registra mais de 20 mil usos atualmente. Há empresas que investem em papéis especiais, selos, cartões-postais, jogos de cartas e outros nichos de mercado. Há usos tradicionais que perduram. Em qualquer parte do mundo, ninguém consegue se identificar oficialmente sem usá-lo. É uma tradição que começou nos tempos medievais. As pesquisas de Basbanes revelam que o papel, tão barato, abundante e portátil, tornou a burocracia possível e contribuiu para a expansão dos árabes pelo Oriente Médio, pelo Norte da África e parte da Europa. A papelada cresceu ainda mais com a Revolução Francesa, em 1789, quando o poder deixou de ficar concentrado no rei e foi distribuído aos funcionários públicos, que deviam dar provas escritas dos serviços feitos.

Ainda hoje, os governos exercem seu poder de controle por meio de uma série de regras, cumpridas apenas com a apresentação de documentos, protocolos e termos impressos. A burocracia criou duas classes de pessoas: as que têm papéis e as que não têm. Na França, os imigrantes ilegais são justamente conhecidos como sans papiers (sem papéis). Os Estados também não conseguiram reduzir o uso do papel em suas atividades diárias. Em mais de dois séculos de atividade, o Arquivo Nacional americano acumula 80 bilhões de papéis oficiais – e apenas 5% de todo o volume produzido no último ano foi para as prateleiras.

Nas empresas, o inconfundível barulho das impressoras não deixa dúvidas de que o amplo uso de computadores e e-mails não livrou os profissionais das folhas. No início dos anos 2000, os pesquisadores Abigail J. Sellen e Richard H.R. Harper publicaram o livro The myth of the paperless office (O mito do escritório sem papel). Diziam que a internet aumentou as impressões em 40%. Para quem previa que a tecnologia acabaria com o papel, é um dado embaraçoso.

Previsões sobre o mundo digital também já mostraram que nossas carteiras ficariam sem notas. É verdade que o papel-moeda perdeu importância. Dá para notar no dia a dia que é possível comprar praticamente tudo com transferências bancárias e cartões de débito e crédito. Num futuro próximo, os celulares cumprirão boa parte dessa função. No entanto, números de Bancos Centrais mostram que a fabricação de notas e moedas não começou a cair. Na Zona do Euro, elas representam 9% das transações, mas o total em circulação sobe ano após ano. Em 2012, havia E 876,8 bilhões fora dos bancos, cerca de 2% a mais que em 2011, segundo o Banco Internacional de Compensações. Em alguns países, como a Suécia, há esforços para acabar com as notas. Alguns estabelecimentos não aceitam notas, como pubs e pequenos negócios. A solução, aparentemente moderna, prejudica moradores de zonas rurais, que não têm cartões. O mesmo vale para os Estados Unidos. Segundo o empresário Douglas Crane, que fornece papel para as notas de dólares, 20% dos americanos não têm conta bancária. O papel-moeda também é fundamental para imigrantes. Mesmo com grandes inovações relacionadas à carteira eletrônica, é difícil imaginar algo tão simples e anônimo quanto um pedaço de papel, que permite operações fora do sistema bancário. As altas taxas cobradas pelos bancos também desestimulam o uso do crédito e débito para compras pequenas. O avanço das moedas eletrônicas esbarra ainda na segurança. A quebra de um código poderia significar a reprodução de dinheiro indefinidamente. Até agora, não foi inventado nenhum sistema infalível. Mesmo que um novo sistema surja e convença todos (inclusive os excluídos) a trocar as carteiras por celulares, isso acabaria com apenas uma utilidade do papel. Restariam ainda 19.999.

http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2013/12/o-papelb-tem-futurob.html. Acesso: 08/03/2014

Tem-se a seguir algumas orações subordinadas retiradas do texto. Em qual alternativa a oração destacada está analisada corretamente.

Alternativas
Comentários
  • c)  “No entanto, números de Bancos Centrais mostram que a fabricação de notas e moedas não começou a cair.” - oração subordinada substantiva objetiva direta. 

  • Alternativa C

     

    Oracao subordinadas substantivas objetivas diretas

     

    Exercem a função sintatica de objeto direto do verbo a oração principal 

    Exemplo  

    Espero que você deponha 

  • a)  “É inegável que a tecnologia altera hábitos,” - oração subordinada substantiva predicativa. 

    FALSO. Verbo de ligação sem a presença do artigo.OQUE É INVEGAVEL ? que a tecnologia altera hábitos. 

    ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA 

     

     

     

    b) “A papelada cresceu ainda mais com a Revolução Francesa, em 1789, quando o poder deixou de ficar concentrado no rei e foi distribuído aos funcionários públicos, que deviam dar provas escritas dos serviços feitos.” - oração subordinada adjetiva restritiva

    FALSA. A oração é subordinada adjetiva explicativa por estar antecedida de vírgula.

    As orações subordinadas restritivas tem a função semantica de diferenciar/delimitar, e vem sem a virgula. e haveria também uma alteração de sentido.

     

    c) “No entanto, números de Bancos Centrais mostram que a fabricação de notas e moedas não começou a cair.” - oração subordinada substantiva objetiva direta. 

    CORRETA. "Que" tem a função de conjunção integrante (TESTE: Substituir o "que" por "isso"). 

    "número de BCs mostram isso."

    Mostram VTD, isso OD.

     

    d) Conversou com pesquisadores, donos de indústrias, bibliotecários e até pessoas que ainda fazem papel à mão, como há 2 mil anos. - oração subordinada substantiva completiva nominal.  

    "que" tem a função de pronome relativo. Não pode ser oração subordinada substantiva"

     

  • A ) O. S. S. Subjetiva

    B) Adjetiva explicativa

    D) Adjetiva restritiva

  • acho que a D é Adjetiva e não substantiva completiva nominal. 

  • a) “É inegável que a tecnologia altera hábitos,” - oração subordinada substantiva subjetiva.

    b) “A papelada cresceu ainda mais com a Revolução Francesa, em 1789, quando o poder deixou de ficar concentrado no rei e foi distribuído aos funcionários públicos, que deviam dar provas escritas dos serviços feitos.” - oração subordinada adjetiva Explicativa

    c) Correta

    d) Conversou com pesquisadores, donos de indústrias, bibliotecários e até pessoas que ainda fazem papel à mão, como há 2 mil anos. - oração subordinada substantiva restritiva.  

  • Gab C

    Veja o que é necessário para achar um complemento nominal.

    --> É sempre preposicionado.

    --> Refere-se a substantivo abstrato, adjetivo ou adverbio.

    --> Exerce função de paciente do termo referente.

    Bons Estudos galerinha!!!

  • Gabarito C

    A) Oração Subordinada Subjetiva

    B) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

    C) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

    D) Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

  • Gab C

    Alternativa A trata-se de

    oração subordinada substantiva subjetiva.

    É inegável >> faz o papel de sujeito

  • Alternativa A) INCORRETA. "É inegável que a tecnologia altera hábitos" é uma oração subordinada substantiva subjetiva. Podemos dizer que "ISSO é inegável", portanto, trata-se de sujeito oracional.

    Alternativa B) INCORRETA. "Funcionários Públicos, que deviam dar provas escritas dos serviços feitos" o pronome "que" pode ser substituído por "os quais". Portanto, trata-se de pronome relativo introduzindo Oração Subordinada Adjetiva. Nesse caso, temos uma oração Adjetiva Explicativa, devido ao uso da vírgula antes do pronome "que". Ou seja, as informações posteriores ao "que" explicam o que está antes do pronome.

    Alternativa C) CORRETA. "Bancos Centrais mostram que a fabricação de notas e moedas não começou a cair". Bancos centrais mostram ISSO. Quem mostra, mostra algo, portanto, "que a fabricação de notas e moedas não começou a cair" é Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta, pois funciona como objeto direto de "mostram".

    Alternativa D) INCORRETA. Na oração "Pessoas que ainda fazem papel à mão" o pronome "que" pode ser substituído por "às quais", portanto, é um pronome relativo que introduz Oração Subordinada Adjetiva. Nesse caso, Oração Subordinada Adjetiva Restritiva, pois não há vírgula antes do pronome "que". Não são todas as pessoas, mas somente as pessoas que fazem papel à mão, portanto, ideia de restrição.

  • Letra A - OSS Subjetiva (Não apresenta Sujeito) ERRADO

    Letra B - ''...,que deviam dar provas...'' (Oração Subordinada Adjetiva Explicativa) - Encontra-se após vírgula- ERRADO

    Letra C- Correta;

    Letra D- ''... até pessoas que(Os quais) ainda fazem papel...'' - Oração Subordinada Substantiva Restritiva.

    Ainda acho meio esquisita essa Letra C pelo fato da dificuldade de encontrar o Sujeito na oração...

    '' No entanto, números de Bancos Centrais mostram... '' Quem mostram os números de Bancos Centrais? Muito estranho...Porém por eliminação eu chutaria essa opção.


ID
2473720
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O papel tem futuro

Para o escritor Nicholas Basbanes, que pesquisou a história dos meios de conservar a escrita, ele continuará a ser importante, porque jamais será substituído


AMANDA POLATO

A sociedade sem papel está se aproximando, queiramos ou não. Não podemos enterrar a cabeça na areia. Podemos escolher ignorar o mundo eletrônico, mas isso não fará diferença”, escreveu o cientista da informação Frederick Wilfrid Lancaster em... 1978. Ao lado de outros entusiastas do futuro digital, ele previa um mundo maravilhoso com grande variedade de obras à disposição dos estudantes, menos impressões e redução de custos. Bibliotecas inteiras caberiam numa mesa. Quem não se adaptasse a tempo e abandonasse o papel viveria uma transição caótica. Trinta e cinco anos depois, muito do futuro imaginado por ele se concretizou. Mas o papel ainda persiste.

As bibliotecas continuam abarrotadas. Os livros impressos convivem com a popularização dos e-readers e tablets. “Usar um não significa descartar o outro”, afirma o escritor Nicholas Basbanes, autor do livro recém-lançado On paper (No papel), sem edição no Brasil. Num momento em que se discute o futuro do papel e até sua eventual extinção, o livro de Basbanes tenta explicar sua importância e a maneira como ele influenciou o curso da história. Bibliófilo, ele investigou a origem do papel e seus diferentes usos. Conversou com pesquisadores, donos de indústrias, bibliotecários e até pessoas que ainda fazem papel à mão, como há 2 mil anos. A longa jornada pela história do papel convenceu Basbanes de que a supremacia do papel tem raízes profundas – e será impossível substituí-lo.

Basbanes diz que os livros não se tornarão obsoletos tão cedo, porque são os mais simples e confiáveis meios de preservação. Dispositivos eletrônicos e softwares estão em constante mudança. Aquilo que foi registrado num formato específico hoje pode não ser lido amanhã. “Já segurei nas mãos um livro com mais de 500 anos. Você pode dizer, com segurança, que o mesmo acontecerá com uma obra criada digitalmente?”, diz Basbanes.

Grandes acervos históricos não abrem mão do papel. Nos Estados Unidos, o Arquivo Nacional encomendou folhas super-resistentes para ajudar a preservar documentos originais, como a Declaração da Independência, a Constituição e a Carta dos Direitos. O responsável pelo trabalho foi Timothy Barrett, do Centro do Livro da Universidade de Iowa, que registra e resgata técnicas milenares de fabricação de papel à mão. “Estamos nos movendo em direção a um mundo digital holográfico maravilhosamente fascinante, mas, ironicamente, nesse ambiente, os documentos em papel em certos casos se tornarão mais importantes, e não menos importantes”, diz. É inegável que a tecnologia altera hábitos, mas as características únicas do livro tradicional dão a ele muitos anos a mais de vida. A tecnologia não conseguiu substituir algumas das vantagens do papel. Ele pode estar sempre à disposição nas estantes e ser exibido em reuniões sociais. Nos livros, há o contato com textura mais macia. É possível manipular as páginas, sobrepô-las ou dobrar as pontas para se concentrar em outras partes. As palavras não competem com alertas de aplicativos, mensagens que sempre pulam nas telas ou com o link para o filme sobre a obra no YouTube, como acontece nos tablets e smartphones.

A demanda por papel tem caído em algumas regiões, como América do Norte e Europa. As grandes indústrias atribuem isso à estagnação econômica e ao avanço da tecnologia. As preocupações com o meio ambiente também resultam no menor uso de papel. Mas não é possível dizer que o setor viva um retrocesso. Foram produzidos 400 milhões de toneladas de papel em 2012, em comparação com os 399 milhões no ano anterior.

Esses milhões de toneladas têm os mais variados destinos. A Associação Britânica de Historiadores do Papel registra mais de 20 mil usos atualmente. Há empresas que investem em papéis especiais, selos, cartões-postais, jogos de cartas e outros nichos de mercado. Há usos tradicionais que perduram. Em qualquer parte do mundo, ninguém consegue se identificar oficialmente sem usá-lo. É uma tradição que começou nos tempos medievais. As pesquisas de Basbanes revelam que o papel, tão barato, abundante e portátil, tornou a burocracia possível e contribuiu para a expansão dos árabes pelo Oriente Médio, pelo Norte da África e parte da Europa. A papelada cresceu ainda mais com a Revolução Francesa, em 1789, quando o poder deixou de ficar concentrado no rei e foi distribuído aos funcionários públicos, que deviam dar provas escritas dos serviços feitos.

Ainda hoje, os governos exercem seu poder de controle por meio de uma série de regras, cumpridas apenas com a apresentação de documentos, protocolos e termos impressos. A burocracia criou duas classes de pessoas: as que têm papéis e as que não têm. Na França, os imigrantes ilegais são justamente conhecidos como sans papiers (sem papéis). Os Estados também não conseguiram reduzir o uso do papel em suas atividades diárias. Em mais de dois séculos de atividade, o Arquivo Nacional americano acumula 80 bilhões de papéis oficiais – e apenas 5% de todo o volume produzido no último ano foi para as prateleiras.

Nas empresas, o inconfundível barulho das impressoras não deixa dúvidas de que o amplo uso de computadores e e-mails não livrou os profissionais das folhas. No início dos anos 2000, os pesquisadores Abigail J. Sellen e Richard H.R. Harper publicaram o livro The myth of the paperless office (O mito do escritório sem papel). Diziam que a internet aumentou as impressões em 40%. Para quem previa que a tecnologia acabaria com o papel, é um dado embaraçoso.

Previsões sobre o mundo digital também já mostraram que nossas carteiras ficariam sem notas. É verdade que o papel-moeda perdeu importância. Dá para notar no dia a dia que é possível comprar praticamente tudo com transferências bancárias e cartões de débito e crédito. Num futuro próximo, os celulares cumprirão boa parte dessa função. No entanto, números de Bancos Centrais mostram que a fabricação de notas e moedas não começou a cair. Na Zona do Euro, elas representam 9% das transações, mas o total em circulação sobe ano após ano. Em 2012, havia E 876,8 bilhões fora dos bancos, cerca de 2% a mais que em 2011, segundo o Banco Internacional de Compensações. Em alguns países, como a Suécia, há esforços para acabar com as notas. Alguns estabelecimentos não aceitam notas, como pubs e pequenos negócios. A solução, aparentemente moderna, prejudica moradores de zonas rurais, que não têm cartões. O mesmo vale para os Estados Unidos. Segundo o empresário Douglas Crane, que fornece papel para as notas de dólares, 20% dos americanos não têm conta bancária. O papel-moeda também é fundamental para imigrantes. Mesmo com grandes inovações relacionadas à carteira eletrônica, é difícil imaginar algo tão simples e anônimo quanto um pedaço de papel, que permite operações fora do sistema bancário. As altas taxas cobradas pelos bancos também desestimulam o uso do crédito e débito para compras pequenas. O avanço das moedas eletrônicas esbarra ainda na segurança. A quebra de um código poderia significar a reprodução de dinheiro indefinidamente. Até agora, não foi inventado nenhum sistema infalível. Mesmo que um novo sistema surja e convença todos (inclusive os excluídos) a trocar as carteiras por celulares, isso acabaria com apenas uma utilidade do papel. Restariam ainda 19.999.

http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2013/12/o-papelb-tem-futurob.html. Acesso: 08/03/2014

“A solução, aparentemente moderna, prejudica moradores de zonas rurais, que não têm cartões.”.
É possível mudar a pontuação nesse período, mantendo-a correta e sem alterar o sentido, conforme apresentada em qual alternativa?

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta A.

    O erro da B consiste em provocar ambiguidade (zonas rurais que não têm cartões, ou moradores que não têm cartões)

  • Vírgula e travessão junto? pode isso Arnaldo? 

  • Travessão junto com vírgula.
    O travessão pode aparecer antes da vírgula, sem eliminá-la. Isso ocorre quando a intercalação com travessão duplo é colocada dentro de uma intercalação entre vírgulas [ex. 1] ou quando a vírgula é usada para separar uma oração subordinada [ex. 2]:


    1) Temos no Tesouro, durante os meses de verão – os meses de safra –, valores mais elevados. = Temos no Tesouro, durante os meses de verão (os meses de safra), valores mais elevados.


    2) Junto com o teatro que resgata a linguagem erudita brasileira – o do Movimento Armorial de Ariano Suassuna –, nossa dramaturgia se sustenta desse modo. = Junto com o teatro que resgata a linguagem erudita brasileira (o do Movimento Armorial de Ariano Suassuna), nossa dramaturgia se sustenta desse modo.

     

    http://www.linguabrasil.com.br

  • GAB AAAA

    A LETRA B TEM UM PRONOME RELATIVO E QUANDO VEM COM VÍRGULA É EXPLICATIVA, SEM É RESTRITIVA E ISSO MUDA O SENTIDO DA ORAÇÃO.

    A QUESTÃO PEDE ALTERAÇÕES, MAS QUE AS ALTERAÇÕES NÃO MUDEM O SENTIDO.

  • NA LETRA B a oraçao que é subordinada adjetiva explicativa ficando sem virgulas passa a ser restritiva

  • Entendi que o gabarito é a letra A de fato, agora porque uma vírgula depois do travessão, se neste caso, o travessão faz o papel da vírgula?

  • Questão sem gabarito.

    B - altera o sentido

    A - A vírgula, após os travessões, está separando o sujeito do verbo


ID
2473723
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O papel tem futuro

Para o escritor Nicholas Basbanes, que pesquisou a história dos meios de conservar a escrita, ele continuará a ser importante, porque jamais será substituído


AMANDA POLATO

A sociedade sem papel está se aproximando, queiramos ou não. Não podemos enterrar a cabeça na areia. Podemos escolher ignorar o mundo eletrônico, mas isso não fará diferença”, escreveu o cientista da informação Frederick Wilfrid Lancaster em... 1978. Ao lado de outros entusiastas do futuro digital, ele previa um mundo maravilhoso com grande variedade de obras à disposição dos estudantes, menos impressões e redução de custos. Bibliotecas inteiras caberiam numa mesa. Quem não se adaptasse a tempo e abandonasse o papel viveria uma transição caótica. Trinta e cinco anos depois, muito do futuro imaginado por ele se concretizou. Mas o papel ainda persiste.

As bibliotecas continuam abarrotadas. Os livros impressos convivem com a popularização dos e-readers e tablets. “Usar um não significa descartar o outro”, afirma o escritor Nicholas Basbanes, autor do livro recém-lançado On paper (No papel), sem edição no Brasil. Num momento em que se discute o futuro do papel e até sua eventual extinção, o livro de Basbanes tenta explicar sua importância e a maneira como ele influenciou o curso da história. Bibliófilo, ele investigou a origem do papel e seus diferentes usos. Conversou com pesquisadores, donos de indústrias, bibliotecários e até pessoas que ainda fazem papel à mão, como há 2 mil anos. A longa jornada pela história do papel convenceu Basbanes de que a supremacia do papel tem raízes profundas – e será impossível substituí-lo.

Basbanes diz que os livros não se tornarão obsoletos tão cedo, porque são os mais simples e confiáveis meios de preservação. Dispositivos eletrônicos e softwares estão em constante mudança. Aquilo que foi registrado num formato específico hoje pode não ser lido amanhã. “Já segurei nas mãos um livro com mais de 500 anos. Você pode dizer, com segurança, que o mesmo acontecerá com uma obra criada digitalmente?”, diz Basbanes.

Grandes acervos históricos não abrem mão do papel. Nos Estados Unidos, o Arquivo Nacional encomendou folhas super-resistentes para ajudar a preservar documentos originais, como a Declaração da Independência, a Constituição e a Carta dos Direitos. O responsável pelo trabalho foi Timothy Barrett, do Centro do Livro da Universidade de Iowa, que registra e resgata técnicas milenares de fabricação de papel à mão. “Estamos nos movendo em direção a um mundo digital holográfico maravilhosamente fascinante, mas, ironicamente, nesse ambiente, os documentos em papel em certos casos se tornarão mais importantes, e não menos importantes”, diz. É inegável que a tecnologia altera hábitos, mas as características únicas do livro tradicional dão a ele muitos anos a mais de vida. A tecnologia não conseguiu substituir algumas das vantagens do papel. Ele pode estar sempre à disposição nas estantes e ser exibido em reuniões sociais. Nos livros, há o contato com textura mais macia. É possível manipular as páginas, sobrepô-las ou dobrar as pontas para se concentrar em outras partes. As palavras não competem com alertas de aplicativos, mensagens que sempre pulam nas telas ou com o link para o filme sobre a obra no YouTube, como acontece nos tablets e smartphones.

A demanda por papel tem caído em algumas regiões, como América do Norte e Europa. As grandes indústrias atribuem isso à estagnação econômica e ao avanço da tecnologia. As preocupações com o meio ambiente também resultam no menor uso de papel. Mas não é possível dizer que o setor viva um retrocesso. Foram produzidos 400 milhões de toneladas de papel em 2012, em comparação com os 399 milhões no ano anterior.

Esses milhões de toneladas têm os mais variados destinos. A Associação Britânica de Historiadores do Papel registra mais de 20 mil usos atualmente. Há empresas que investem em papéis especiais, selos, cartões-postais, jogos de cartas e outros nichos de mercado. Há usos tradicionais que perduram. Em qualquer parte do mundo, ninguém consegue se identificar oficialmente sem usá-lo. É uma tradição que começou nos tempos medievais. As pesquisas de Basbanes revelam que o papel, tão barato, abundante e portátil, tornou a burocracia possível e contribuiu para a expansão dos árabes pelo Oriente Médio, pelo Norte da África e parte da Europa. A papelada cresceu ainda mais com a Revolução Francesa, em 1789, quando o poder deixou de ficar concentrado no rei e foi distribuído aos funcionários públicos, que deviam dar provas escritas dos serviços feitos.

Ainda hoje, os governos exercem seu poder de controle por meio de uma série de regras, cumpridas apenas com a apresentação de documentos, protocolos e termos impressos. A burocracia criou duas classes de pessoas: as que têm papéis e as que não têm. Na França, os imigrantes ilegais são justamente conhecidos como sans papiers (sem papéis). Os Estados também não conseguiram reduzir o uso do papel em suas atividades diárias. Em mais de dois séculos de atividade, o Arquivo Nacional americano acumula 80 bilhões de papéis oficiais – e apenas 5% de todo o volume produzido no último ano foi para as prateleiras.

Nas empresas, o inconfundível barulho das impressoras não deixa dúvidas de que o amplo uso de computadores e e-mails não livrou os profissionais das folhas. No início dos anos 2000, os pesquisadores Abigail J. Sellen e Richard H.R. Harper publicaram o livro The myth of the paperless office (O mito do escritório sem papel). Diziam que a internet aumentou as impressões em 40%. Para quem previa que a tecnologia acabaria com o papel, é um dado embaraçoso.

Previsões sobre o mundo digital também já mostraram que nossas carteiras ficariam sem notas. É verdade que o papel-moeda perdeu importância. Dá para notar no dia a dia que é possível comprar praticamente tudo com transferências bancárias e cartões de débito e crédito. Num futuro próximo, os celulares cumprirão boa parte dessa função. No entanto, números de Bancos Centrais mostram que a fabricação de notas e moedas não começou a cair. Na Zona do Euro, elas representam 9% das transações, mas o total em circulação sobe ano após ano. Em 2012, havia E 876,8 bilhões fora dos bancos, cerca de 2% a mais que em 2011, segundo o Banco Internacional de Compensações. Em alguns países, como a Suécia, há esforços para acabar com as notas. Alguns estabelecimentos não aceitam notas, como pubs e pequenos negócios. A solução, aparentemente moderna, prejudica moradores de zonas rurais, que não têm cartões. O mesmo vale para os Estados Unidos. Segundo o empresário Douglas Crane, que fornece papel para as notas de dólares, 20% dos americanos não têm conta bancária. O papel-moeda também é fundamental para imigrantes. Mesmo com grandes inovações relacionadas à carteira eletrônica, é difícil imaginar algo tão simples e anônimo quanto um pedaço de papel, que permite operações fora do sistema bancário. As altas taxas cobradas pelos bancos também desestimulam o uso do crédito e débito para compras pequenas. O avanço das moedas eletrônicas esbarra ainda na segurança. A quebra de um código poderia significar a reprodução de dinheiro indefinidamente. Até agora, não foi inventado nenhum sistema infalível. Mesmo que um novo sistema surja e convença todos (inclusive os excluídos) a trocar as carteiras por celulares, isso acabaria com apenas uma utilidade do papel. Restariam ainda 19.999.

http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2013/12/o-papelb-tem-futurob.html. Acesso: 08/03/2014

Ao escrever uma redação numa prova para seleção de candidatos, é proveitoso conhecer as regras de separação silábica. Neste quesito, em qual das alternativas as duas palavras estão separadas corretamente?

Alternativas
Comentários
  • b) ob-so-le-tos; sig-ni-fi-car. 

  • Muito boa a sua explicaçao liliane parabens

  • Explicação sem igual, ótima  LILIANE GOMES.!!!

     

  • É piada isso? e ainda tem quem curtiu kkkk

  • essa aí é mamão com açucar ! he he he 

  • #se as consoantes dos BL e BR forem pronunciadas separadamente, ficarão em silabas diferentes.

    por exemplo:sub-li-nhar, sub-lo-car, ab-rup-to.

  • uheuheuuehuheue

  • Gabarito LETRA B

  • Separam-se

    Os encontros consonantais que não iniciam imediatamente as palavras (pç, bd, cc, cç, tn,

    bm, bst, bt, sp, ct, pt, sp, sc, sf, mn, br etc.):

    Ex: ob-so-le-tos

  • Gabarito: B

  • Ver as regras encontros consonantais imperfeitos- divisão silábica

  • A questão é sobre divisão silábica e quer que marquemos a alternativa correta. Vejamos:

     . 

    A) obso-le-tos; cres-ceu.

    Errado. Soletramos "ob-so-le-tos" (lembrando que o "b" não pode ficar sozinho, pois toda sílaba precisa ter uma vogal) e "cres-ceu".

     . 

    B) ob-so-le-tos; sig-ni-fi-car.

    Certo. Soletramos "ob-so-le-tos" e "sig-ni-fi-car" (lembrando que o "b" (de obsoletos) e o "g" (de significar) não podem ficar sozinho, pois toda sílaba precisa ter uma vogal) e

     . 

    C) es-tag-nação; bi-blio-te-ca.

    Errado. Soletramos "es-tag-na-ção" (lembrando que o "g" não pode ficar sozinho, pois toda sílaba precisa ter uma vogal) e "bi-bli-o-te-ca".

     . 

    D) so-cie-da-de; a-dap-ta-sse.

    Errado. Soletramos "so-ci-e-da-de" e "a-dap-tas-se" (lembrando que o "p" não pode ficar sozinho, pois toda sílaba precisa ter uma vogal)

      . 

    Para complementar:

     . 

    Divisão silábica

     . 

    A divisão silábica faz-se pela silabação (soletração), isto é, pronunciando as palavras por sílabas. Na escrita, separam-se as sílabas por meio do hífen: te-sou-ro, di-nhei-ro, con-te-ú-do, ad-mi-tir, guai-ta-cá, sub-le-var.

    Regra geral:

    • Na escrita, não se separam letras representativas da mesma sílaba.

    Regras práticas:

    Não se separam letras que representam:

    • a)   ditongos: cau-le, trei-no, ân-sia, ré-guas, so-cie-da-de, gai-o-la, ba-lei-a, des-mai-a-do, im-bui-a, etc.
    • b)   tritongos: Pa-ra-guai, quais-quer, sa-guão, sa-guões, a-ve-ri-guou, de-lin-quiu, ra-diou-vin-te, U-ru-guai-a-na, etc.
    • c)    os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu: fa-cha-da, co-lhei-ta, fro-nha, pe-guei, quei-jo, etc.
    • d)   encontros consonantais inseparáveis: re-cla-mar, re-ple-to, pa-trão, gno-mo, mne-mô-ni-co, a-mné-sia, pneu-mo-ni-a, pseu-dô-ni-mo, psi-có-lo-go, bí-ceps, etc.

    Separam-se as letras que representam os hiatos: sa-ú-de, Sa-a-ra, sa-í-da, ca-o-lho, fe-é-ri-co, pre-en-cher, te-a-tro, co-e-lho, zo-o-ló-gi-co, du-e-lo, ví-a-mos, etc.

    Contrariamente à regra geral, separam-se, por tradição, na escrita, as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç e xc: guer-ra, sos-se-go, pis-ci-na, des-çam, cres-ço, ex-ce-ção, etc.

    Separam-se, obviamente, os encontros consonantais separáveis, obedecendo-se ao princípio da silabação: ab-do-me, ad-je-ti-vo, de-cep-ção, Is-ra-el, sub-ma-ri-no, ad-mi-rar, ap-ti-dão, felds-pa-to, sub-lin-gual, af-ta, e-clip-se, trans-tor-no...

    Na divisão silábica, não se levam em conta os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos): de-sa-ten-to, di-sen-te-ri-a, tran-sa-tlân-ti-co, su-ben-ten-di-do, su-bes-ti-mar, in-te-rur-ba-no, su-bur-ba-no, bi-sa-vó, hi-dre-lé-tri-ca, etc.

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, página 36.

    Gabarito: Letra B


ID
2473726
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O papel tem futuro

Para o escritor Nicholas Basbanes, que pesquisou a história dos meios de conservar a escrita, ele continuará a ser importante, porque jamais será substituído


AMANDA POLATO

A sociedade sem papel está se aproximando, queiramos ou não. Não podemos enterrar a cabeça na areia. Podemos escolher ignorar o mundo eletrônico, mas isso não fará diferença”, escreveu o cientista da informação Frederick Wilfrid Lancaster em... 1978. Ao lado de outros entusiastas do futuro digital, ele previa um mundo maravilhoso com grande variedade de obras à disposição dos estudantes, menos impressões e redução de custos. Bibliotecas inteiras caberiam numa mesa. Quem não se adaptasse a tempo e abandonasse o papel viveria uma transição caótica. Trinta e cinco anos depois, muito do futuro imaginado por ele se concretizou. Mas o papel ainda persiste.

As bibliotecas continuam abarrotadas. Os livros impressos convivem com a popularização dos e-readers e tablets. “Usar um não significa descartar o outro”, afirma o escritor Nicholas Basbanes, autor do livro recém-lançado On paper (No papel), sem edição no Brasil. Num momento em que se discute o futuro do papel e até sua eventual extinção, o livro de Basbanes tenta explicar sua importância e a maneira como ele influenciou o curso da história. Bibliófilo, ele investigou a origem do papel e seus diferentes usos. Conversou com pesquisadores, donos de indústrias, bibliotecários e até pessoas que ainda fazem papel à mão, como há 2 mil anos. A longa jornada pela história do papel convenceu Basbanes de que a supremacia do papel tem raízes profundas – e será impossível substituí-lo.

Basbanes diz que os livros não se tornarão obsoletos tão cedo, porque são os mais simples e confiáveis meios de preservação. Dispositivos eletrônicos e softwares estão em constante mudança. Aquilo que foi registrado num formato específico hoje pode não ser lido amanhã. “Já segurei nas mãos um livro com mais de 500 anos. Você pode dizer, com segurança, que o mesmo acontecerá com uma obra criada digitalmente?”, diz Basbanes.

Grandes acervos históricos não abrem mão do papel. Nos Estados Unidos, o Arquivo Nacional encomendou folhas super-resistentes para ajudar a preservar documentos originais, como a Declaração da Independência, a Constituição e a Carta dos Direitos. O responsável pelo trabalho foi Timothy Barrett, do Centro do Livro da Universidade de Iowa, que registra e resgata técnicas milenares de fabricação de papel à mão. “Estamos nos movendo em direção a um mundo digital holográfico maravilhosamente fascinante, mas, ironicamente, nesse ambiente, os documentos em papel em certos casos se tornarão mais importantes, e não menos importantes”, diz. É inegável que a tecnologia altera hábitos, mas as características únicas do livro tradicional dão a ele muitos anos a mais de vida. A tecnologia não conseguiu substituir algumas das vantagens do papel. Ele pode estar sempre à disposição nas estantes e ser exibido em reuniões sociais. Nos livros, há o contato com textura mais macia. É possível manipular as páginas, sobrepô-las ou dobrar as pontas para se concentrar em outras partes. As palavras não competem com alertas de aplicativos, mensagens que sempre pulam nas telas ou com o link para o filme sobre a obra no YouTube, como acontece nos tablets e smartphones.

A demanda por papel tem caído em algumas regiões, como América do Norte e Europa. As grandes indústrias atribuem isso à estagnação econômica e ao avanço da tecnologia. As preocupações com o meio ambiente também resultam no menor uso de papel. Mas não é possível dizer que o setor viva um retrocesso. Foram produzidos 400 milhões de toneladas de papel em 2012, em comparação com os 399 milhões no ano anterior.

Esses milhões de toneladas têm os mais variados destinos. A Associação Britânica de Historiadores do Papel registra mais de 20 mil usos atualmente. Há empresas que investem em papéis especiais, selos, cartões-postais, jogos de cartas e outros nichos de mercado. Há usos tradicionais que perduram. Em qualquer parte do mundo, ninguém consegue se identificar oficialmente sem usá-lo. É uma tradição que começou nos tempos medievais. As pesquisas de Basbanes revelam que o papel, tão barato, abundante e portátil, tornou a burocracia possível e contribuiu para a expansão dos árabes pelo Oriente Médio, pelo Norte da África e parte da Europa. A papelada cresceu ainda mais com a Revolução Francesa, em 1789, quando o poder deixou de ficar concentrado no rei e foi distribuído aos funcionários públicos, que deviam dar provas escritas dos serviços feitos.

Ainda hoje, os governos exercem seu poder de controle por meio de uma série de regras, cumpridas apenas com a apresentação de documentos, protocolos e termos impressos. A burocracia criou duas classes de pessoas: as que têm papéis e as que não têm. Na França, os imigrantes ilegais são justamente conhecidos como sans papiers (sem papéis). Os Estados também não conseguiram reduzir o uso do papel em suas atividades diárias. Em mais de dois séculos de atividade, o Arquivo Nacional americano acumula 80 bilhões de papéis oficiais – e apenas 5% de todo o volume produzido no último ano foi para as prateleiras.

Nas empresas, o inconfundível barulho das impressoras não deixa dúvidas de que o amplo uso de computadores e e-mails não livrou os profissionais das folhas. No início dos anos 2000, os pesquisadores Abigail J. Sellen e Richard H.R. Harper publicaram o livro The myth of the paperless office (O mito do escritório sem papel). Diziam que a internet aumentou as impressões em 40%. Para quem previa que a tecnologia acabaria com o papel, é um dado embaraçoso.

Previsões sobre o mundo digital também já mostraram que nossas carteiras ficariam sem notas. É verdade que o papel-moeda perdeu importância. Dá para notar no dia a dia que é possível comprar praticamente tudo com transferências bancárias e cartões de débito e crédito. Num futuro próximo, os celulares cumprirão boa parte dessa função. No entanto, números de Bancos Centrais mostram que a fabricação de notas e moedas não começou a cair. Na Zona do Euro, elas representam 9% das transações, mas o total em circulação sobe ano após ano. Em 2012, havia E 876,8 bilhões fora dos bancos, cerca de 2% a mais que em 2011, segundo o Banco Internacional de Compensações. Em alguns países, como a Suécia, há esforços para acabar com as notas. Alguns estabelecimentos não aceitam notas, como pubs e pequenos negócios. A solução, aparentemente moderna, prejudica moradores de zonas rurais, que não têm cartões. O mesmo vale para os Estados Unidos. Segundo o empresário Douglas Crane, que fornece papel para as notas de dólares, 20% dos americanos não têm conta bancária. O papel-moeda também é fundamental para imigrantes. Mesmo com grandes inovações relacionadas à carteira eletrônica, é difícil imaginar algo tão simples e anônimo quanto um pedaço de papel, que permite operações fora do sistema bancário. As altas taxas cobradas pelos bancos também desestimulam o uso do crédito e débito para compras pequenas. O avanço das moedas eletrônicas esbarra ainda na segurança. A quebra de um código poderia significar a reprodução de dinheiro indefinidamente. Até agora, não foi inventado nenhum sistema infalível. Mesmo que um novo sistema surja e convença todos (inclusive os excluídos) a trocar as carteiras por celulares, isso acabaria com apenas uma utilidade do papel. Restariam ainda 19.999.

http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2013/12/o-papelb-tem-futurob.html. Acesso: 08/03/2014

As palavras sublinhadas em “obra criada digitalmente” e “mundo digital” funcionam respectivamente como:

Alternativas
Comentários
  • criada digitalmente

    Advébio de modo

     

     

    mundo digital

    Adjetivo, pois adjetivo está qualificando mundo.

  • NA PRIMEIRA OPÇÃO SE REFERE AO MODO COMO A OBRA FOI CRIADA. ADVERBIO.

    NA SEGUNDA OPÇÃO DIGITAL É UMA CARACTERÍSTICA DE MUNDO. ADJETIVO.

  • Quais palavras estão sublinhadas? Eu não vi

  • GAB: D

    ADVÉRBIO E ADJETIVO

  • PALAVRAS SUBLINHDA: DIGITALMENTE E DIGITAL= ADIVERBIO+ ADJETIVO

    ALTERNATIVA D

  • Terminando com -mente -> Advérbio


    Lembre-se !




    "Tente uma, duas, três vezes e se possível tente a quarta, a quinta e quantas vezes for necessário. Só não desista nas primeiras tentativas, a persistência é amiga da conquista. Se você quer chegar a onde a maioria não chega, faça o que a maioria não faz." - Bill Gates


ID
2473729
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a concordância nominal ou verbal não corresponde à adequação gramatical:

Alternativas
Comentários
  • Quando “meio” for utilizado no sentido de “um pouco”, “mais ou menos”, ele é invariável, pois trata-se de um advérbio.

    Exemplos:

    Ela estava meio triste por causa da derrota do Brasil na Copa.

    Os jogares estavam meio decepcionados com a saída de Neymar do campeonato.

    A janela estava meio aberta.

     

    Quando “meio” for utilizado no sentido de “metade”, ele varia de acordo com o termo ao qual se refere, pois trata-se de um número fracionário.

    Exemplos:

    Vamos almoçar meio-dia e meia.

    Ela nadou meio quilômetro e depois correu meia légua.

     

     

     

    http://escreverbem.com.br/meio-ou-meia/

     

     

     

    Letra A

  • MEIO ESTRAGADA.

  • A) "meio" é advérbio, logo não pode variar. [GABARITO]
    B) "em anexo" que fica invariável.
    C) "obrigado" concorda com o pronome a que se refere.
    D) O substantivo na função de sujeito "entrada" veio determinado pelo artigo "a".

  • "Meia" se voce substituir por "um pouco" (expressão adverbial) verá que faz sentido, logo, como advérbio é invariável percebe-se que o uso de "meia" está incorreto, já que se trata de uma palavra variável em gênero, então o correto seira "meio" advérbio invariável.


ID
2473732
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede; local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita; assunto (resumo do teor do documento); destinatário (nome e cargo da pessoa a quem se dirige a comunicação); texto; fecho; assinatura do autor da comunicação; identificação do signatário. Essas são as partes do documento no Padrão Ofício a que deve se ater um Assistente Administrativo ao escrever

Alternativas
Comentários
  • No caso do ofício, não deveria haver o "Vocativo" logo após o "Destinatário"????

  • Marquei letra D porque o Manual de Redação Oficial da Presidência da República não diz que o nome do destinatário deve ser mencionado no Memorando, citando apenas o cargo.

    3.4.2. Forma e Estrutura

            Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.

            Exemplos:

            Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm

  • Sim, a questão e totalmente esdruxula; visto que, do modo que foi redigida, não há resposta correta entre as assertivas mencionadas.

    O ofício nescessita de vocativo EX: Senhor Ministro,

    No memorando o destinatário e identificado apenas pelo cargo e não nescessita de vocativo EX: Ao Chefe de Departamento da Controladoria Geral da União.

     

    Gabarito da BANCA  alternativa ''A''

     

  • Questão duvidosa, eu entraria com recurso para anular. Pois as características citadas são de um memorando.
  • Questão duvidosa, eu entraria com recurso para anular. Pois as características citadas são de um memorando.

    CABIA MUDANÇA DE GABARITO DA QUESTÃO. Não se abale, entenda o erro da banca (para entrar com recurso no seu concurso caso aconteça isso) e siga em frente!



    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

           O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

           a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede:

           Exemplos:

    Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME

           b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita:

           Exemplo:

    Brasília, 15 de março de 1991.

           c) assunto: resumo do teor do documento

           Exemplos:

           Assunto: Produtividade do órgão em 2002.

           Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores.

           d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.

           e) texto:


    ...


    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm

  • Questão mal elaborada !


    O destinatário do Memorando deve ser mencionado "apenas" o cargo que ocupa !


    Ex: Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração.


    O destinatário do Oficio deve ser mencionado o nome e o cargo que ocupa.


    Ex: A Sua Excelência o Senhor

    Deputado [Nome]

    Câmara dos Deputados

    70.160-900 – Brasília – DF


    Nessa questão falou do oficio, mas faltou o acréscimo do vocativo no caso do Oficio !!!


ID
2473735
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Numa competição de atletismo, Lucas e Gabriel disputaram a corrida de 200 m sem obstáculos. Lucas demorou meio minuto para completar a prova enquanto o tempo de Gabriel para o mesmo percurso foi a centésima parte de 1 hora. Nessas condições, quem foi o vencedor e quantos segundos mais rápido?

Alternativas
Comentários
  • Lucas meio minuto = 30 segundos

    Gabriel, centésima parte de uma hora (60 minutos = 3600 segundos)

    3600/100= 36 segundos

    Vencedor Lucas, 6 segundos mais rápido.

    Gabarito letra B.


ID
2473738
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

São dados três polinômios: P(x) = x2 – 3x + 1, Q(x) = (x + 4)(2x – 5) e R(x) = ax2 + (b+4)x – 2c. A fim de que tenhamos P(x) + Q(x) = R(x), quais devem ser os valores de a, b e c, respectivamente?

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica, pq pra mim nao tem gabarito...

  • a= 3 b= -4 c= 19/2

    sem gabarito

  • Não tem gabarito! não percam tempo como eu resolvendo!

  • Não tem gabarito! não percam tempo como eu resolvendo!


ID
2473741
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Julgue as afirmações a seguir:

I – Dadas duas retas ℓ1 e ℓ2 , de inclinação α1 e α2, respectivamente, se α1 = α2 as retas ℓ1 e ℓ2 são paralelas.

II – Dadas duas retas ℓ1 e ℓ2 de inclinação α1 e α2, respectivamente, se α1 = α2 as retas ℓ1 e ℓ2 são concorrentes.

III – Dadas duas retas ℓ1 e ℓ2 de inclinação α1 e α2, respectivamente, se α1 = α2 = 90°, as retas ℓ1 e ℓ2 são verticais.

Com relação às afirmações, conclui-se que são verdadeiras:

Alternativas
Comentários
  • Meu pensamento foi o seguinte:

    1- Se as retas são diferentes e a inclinação é a mesma, elas nunca irão se cruzar, logo paralelas

    2- Se nunca irão se cruzar, não poderão ser concorrentes

    3- uma reta vertical faz um ângulo de 90 graus como podemos ver em um triângulo desse tipo.

  • Considero somente a última alternativa certa. A letra A não garante que são paralelas, podem ser coincidentes, ou seja se tocam em todos os pontos.

ID
2473750
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No dia 19 de março de 2014, o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, assumiu a presidência do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul – CODESUL. A presidência do Conselho é alternada entre os governadores dos estados-membros do CODESUL.

São estados-membros do CODESUL:

Alternativas

ID
2473753
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.

Com a missão “Preservar a memória, educar para o futuro”, __________________________________, unidade da Fundação de Cultura do Estado de Mato Grosso do Sul, tem por finalidade preservar os registros que compõem a memória visual e sonora sul-mato-grossense.

Alternativas

ID
2473756
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Mato Grosso do Sul, uma das 27 das unidades federativas, tem a cidade de Campo Grande como sua capital. O Estado é constituído por 79 municípios, distribuídos em _____ microrregiões.

Alternativas
Comentários
  • LETRA "C" aos não Assinantes.


ID
2473759
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Diariamente a mídia noticia sobre crimes de corrupção, cometidos não só por bandidos, mas também por pessoas “consideradas honestas”.

A Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, alterada pela Lei nº 12.683, de 9 de julho de 2012, dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens. Essa Lei estabelece, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    a) Art. 2o O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    I - obedecem às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da competência do juiz singular.

     

    b) Art. 4o §1o Proceder-se-á à alienação antecipada para preservação do valor dos bens sempre que estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação, ou quando houver dificuldade para sua manutenção.

     

    c) Art. 4o-A A alienação antecipada para preservação de valor de bens sob constrição será decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou por solicitação da parte interessada, mediante petição autônoma, que será autuada em apartado e cujos autos terão tramitação em separado em relação ao processo principal. 

     

    d) Art. 4o-B. A ordem de prisão de pessoas ou as medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores poderão ser suspenas pelo juiz, ouvido o Ministério Público, quando a sua execução imediata puder compremeter as investigações.


ID
2473762
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Analise o texto a seguir e assinale a alternativa correta.

As eleições de 2014 ocorrerão no dia 5 de outubro, em primeiro turno, e no dia 26 de outubro, nos casos de segundo turno. Os eleitores elegerão:

( ) o presidente da República.

( ) governadores dos Estados.

( ) senadores (renovação de dois terços do Senado).

( ) deputados federais e deputados estaduais ou distritais.  

Alternativas
Comentários
  • Deputados Federais e Estaduais no segundo turno? Como assim?!


ID
2473765
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Excel, a partir de sua versão 2007, ao se digitar um número em uma célula e digitar uma letra em outra célula, as posições padrões destes valores nas células são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra A...

     

     

  • É povo...testei! o número fica no canto direito já a letra no canto esquerdo. Acho que é isso que a banca queria saber.

    Letra: A.

  • Posição ao se digitar um número em uma célula e digitar uma letra em outra célula:

    NÚMEROS - CANTO DIREITO

    LETRAS - CANTO ESQUERDO

  • A questão aborda conhecimentos acerca da identificação de conteúdo de texto e números presentes em uma célula. 

    Quando o usuário insere letras ou letras e números no conteúdo de uma célula, o Excel reconhecerá como um texto e alinhará o conteúdo à esquerda da célula. Porém, caso o conteúdo digitado seja apenas números, o alinhamento ficará à direita. 

    Gabarito – Alternativa A.


ID
2473768
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual é a função do Microsoft Excel, a partir de sua versão 2007, que calcula o número de células em um intervalo que contém números?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    CONT.NÚM -> Calcula o número de células em um intervalo que contém números.

  • nao entendi esta questao.

  • Função CONT.NÚM - Suporte do Office

    A função CONT.NÚM conta o número de células que contêm números e conta os números na lista de argumentos. Use a função CONT.NÚM para obter o número de entradas em um campo de número que esteja em um intervalo ou uma matriz de números.

    Letra: D.

  • A questão aborda conhecimentos acerca da funcionalidade das funções no Excel 2007, mais especificamente quanto à função utilizada para contabilizar quantas células possuem números em seu conteúdo. 

     

    A função “CONT.NÚM” é utilizada para retornar a quantidade de células que possuem números em seu conteúdo. Essa função possui a seguinte estrutura: “=CONT.NÚM(Intervalo de células)”. 

     

    As funções apresentadas nas alternativas A, B e C não existem. 

     

    Gabarito – Alternativa D.


ID
2473771
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual destas funções do Microsoft Excel, a partir de sua versão 2007, que não é função estatística?

Alternativas
Comentários
  • Letra C:

    Link com todas as funções:

    https://support.office.com/pt-br/article/Fun%C3%A7%C3%B5es-estat%C3%ADsticas-refer%C3%AAncia-624dac86-a375-4435-bc25-76d659719ffd

     

     

     

     

  • Quase! A banca quis iludir o candidato apostando na confusão deste com a função :"modo". Esta,sim, é função estatística e não a função "mod".

    Letra:C.

  • C) Função MOD - Retorna o resto da divisão - Faz parte das funções de matemática e trigonometria.


ID
2473774
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sejam as seguintes funções do Microsoft Excel 2007:

I. PAR

II. MED

III.MULTINOMIAL

Estas funções são do tipo, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Link funçôes

    https://support.office.com/pt-br/article/Fun%C3%A7%C3%B5es-estat%C3%ADsticas-refer%C3%AAncia-624dac86-a375-4435-bc25-76d659719ffd

  • Gente, dava pra vocês matarem essa questão só lembrando das funções lógicas (E, OU, NÃO...).

    Nenhuma dessas duas primeiras é uma função lógica, e por eliminação sobra só a letra b.

  • A questão aborda conhecimentos acerca da categorização das funções “PAR”, “MED” e “MULTINOMINAL”.

     

    Item I – A função “PAR” é utilizada para arredondar um número para o próximo número par. Porém, vale destacar que, caso o número selecionado já seja par, a função não realizará nenhuma alteração. Essa função é classificada como do tipo “Matemática e trigonométrica”.

    Item II – A função “MED” é utilizada para retornar a mediana de um intervalo de valores ou células. Essa função é classificada como do tipo “Estatística”. 

    Item III – A função “MULTINOMIAL” é utilizada para retornar o multinômio de um conjunto de números. Essa função é classificada como do tipo “Matemática e trigonométrica”.

     

    Fonte – Support Microsoft, Funções do Excel (ordem alfabética), acessado em: 14/10/2021.

     

    Gabarito – Alternativa B.


ID
2473777
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Extensão de arquivo no Microsoft Excel 2007 que é do tipo arquivo de texto formatado (separado por espaços). Trata-se do:

Alternativas
Comentários
  • nao entedi esta questao tem como algue tirar esta duvida pra mim obg.

  • Formatos de arquivo de texto

    Formato

    Extensão

    Descrição

    Texto formatado (separado por espaços)

    .prn

    Formato do Lotus, separado por espaços. Salva apenas a planilha ativa.

  • Meu amigo, quanto custa para colocar a resposta?

    Para os amigos não assinantes a resposta é a letra D.

  • Gabarito D


ID
2473780
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Marque a alternativa em que todas as funções do Microsoft Excel 2007 são de data e hora:

Alternativas
Comentários
  • Letra a)   DATAM, DATA.VALOR, DIA.DA.SEMANA, HOJE

    Link: funções:

    https://support.office.com/pt-br/article/Fun%C3%A7%C3%B5es-de-data-e-hora-refer%C3%AAncia-fd1b5961-c1ae-4677-be58-074152f97b81

     

  • a) DATAM, DATA.VALOR, DIA.DA.SEMANA, HOJE

    Todas essas funções e outras demais encontram-se no EXCEL - Guia FÓRMULAS - BIBLIOTECA DE FUNÇÕES - DATA E HORA.

  • A função DATAM do Excel retorna um número de série de data que é o número de meses indicado antes, ou depois de data_inicial. Use DATAM para calcular datas de liquidação, ou datas de vencimento. Especialmente as que caem no mesmo dia do mês da data de emissão.

    A função DATA. VALOR converte uma data armazenada como texto num número de série que o Excel reconhece como uma data. Por exemplo, a fórmula =DATA. VALOR("1/1/2008") devolve 39448, o número de série da data 1/1/2008.

    A função DIA. DA. SEMANA retorna o dia da semana correspondente a uma data. Este valor é dado como um inteiro, variando de 1 para domingo, até 7 no sábado.

    A função HOJE retorna o número de série da data atual. O número de série é o código de data/hora usado pelo Excel para cálculos de data e hora. Se o formato da célula era Geral antes de a função ser inserida, o Excel transformará o formato da célula em Data. 


ID
2473783
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Excel 2007, sobre a função PROCV, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •  b)Procura um valor na primeira coluna à esquerda de uma tabela e retorna um valor na mesma linha de uma coluna especificada.

  • b) Procura um valor na primeira coluna à esquerda de uma tabela e retorna um valor na mesma linha de uma coluna especificada.

    Função PROCV - procura na primeira coluna de uma matriz e move-se ao longo da linha para retornar o valor de uma célula.

  • PROCV (Procurar na Vertical)

    PROCH (Procurar na Horizontal)

    b) Procura um valor na primeira coluna à esquerda de uma tabela e retorna um valor na mesma linha de uma coluna especificada.

    Função PROCV - procura na primeira coluna de uma matriz e move-se ao longo da linha para retornar o valor de uma célula

  • =PROCV

    Usada quando precisar localizar algo em linhas de uma tabela ou de um intervalo. Procura um valor na coluna à esquerda de uma tabela e retorna o valor na mesma linha de uma coluna especificada. Muito utilizado para reduzir o trabalho de digitação e aumentar a integridade dos dados através da utilização de tabelas relacionadas.

    =PROCH

    Procura um valor na linha do topo de uma tabela e retorna o valor na mesma coluna de uma linha especificada. O H de PROCH significa "Horizontal."


ID
2473786
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São categorias de funções no Microsoft Excel 2007, exceto:

Alternativas
Comentários
  • c) Rede e Conectividade

  • As fórmulas são:

    financeira

    lógica

    texto

    data e hora,

    pesquisa e referencia,

    matemática e trigonometria,

    estatística

    engenharia

    cubo

    informações

    compatibilidade

    web


ID
2473789
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Suponha que na célula H2 do Microsoft Excel 2007 eu digite 1,1, na célula H3, digite 2,1, na célula H4 digite 3,1. Se eu selecionar estas 3 células, clicar e arrastar com o mouse a partir do canto inferior direito, onde aparece um ponto (.), para a célula H5, que valor irá aparecer?

Alternativas
Comentários
  •  c) 4,1  

  • ALÇA DE PREENCHIMENTO GAB(C

  • A questão aborda conhecimentos acerca da funcionalidade do recurso de autopreenchimento do Excel 2007.

     

    O autopreenchimento é um recurso que completa as células abaixo ou ao lado da célula selecionada com base em um padrão estabelecido. A título de exemplo, caso um usuário tenha os valores 1 e 2, respectivamente, nas células A1 e A2 e, em seguida, arraste, com a alça de preenchimento, nas células abaixo, a alça de preenchimento completará as próximas células com os valores 3, 4, 5 e assim sucessivamente. Porém, vale destacar que o autopreenchimento só consegue detectar um padrão caso haja dois valores para que se estabeleça um padrão.

     

    Dessa forma, como o padrão estabelecido no enunciado foi de que - a cada célula abaixo - fosse adicionado mais 1,0, ao arrastar a alça de preenchimento da célula H3 até a célula H4, o Excel adicionará o valor 4,1 na célula H4.

     

    Gabarito – Alternativa C.


ID
2473792
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São funções de Lógica no Microsoft Excel 2007, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

  • nao entendi esta questao tem como alguem tirar esta duvida pra mim obg.

  • LETRA D

    Função E -> Retorna VERDADEIRO se todos os seus argumentos forem VERDADEIROS

    Função FALSO -> Retorna o valor lógico FALSO

    Função SE ->Especifica um teste lógico a ser executado

    Função SEERRO -> Retornará um valor que você especifica se uma fórmula for avaliada para um erro; do contrário, retornará o resultado da fórmula

    Função SENÃODISP ->Retorna o valor especificado quando a expressão é resolvida como #N/D; caso contrário, retorna o resultado da expressão

    Função SES -> Verifica se uma ou mais condições são satisfeitas e retorna um valor que corresponde à primeira condição VERDADEIRO.

    Função NÃO -> Inverte o valor lógico do argumento

    Função OU -> Retorna VERDADEIRO se um dos argumentos for VERDADEIRO

    Função PARÂMETRO -> Avalia uma expressão em relação a uma lista de valores e retorna o resultado correspondente ao primeiro valor correspondente. Se não houver nenhuma correspondência, um valor padrão opcional poderá ser retornado.

    Função VERDADEIRO -> Retorna o valor lógico VERDADEIRO

    Função XOR -> Retorna um OU exclusivo lógico de todos os argumentos

     

    suporte office

  • Todas essas funções encontram-se no EXCEL na Guia FÓRMULAS - BIBLIOTECA DE FUNÇÕES - LÓGICA.

  • A questão aborda conhecimentos acerca da identificação das categorias das funções no Excel 2007, mais especificamente quanto à função que não pertence à categoria “Lógica”.

     

    A)      Incorreta - A função “E”, que é uma função lógica, verifica se todos os argumentos, definidos pelo usuário, atendem a um critério, retornando o valor “VERDADEIRO”, caso positivo, ou “FALSO”, se negativo,

    B)      Incorreta – A função “FALSO”, que é uma função lógica, é utilizada, basicamente, para retornar o valor “FALSO” na célula.

    C)      Incorreta – A função “SE”, que é uma função lógica, é utilizada para realizar testes lógicos entre dois valores, retornando um valor determinado pelo usuário, caso o teste seja positivo, ou outro valor caso o teste seja negativo.

    D)      Correta – Não há uma função chamada “SENÃO” no Excel.

     

    Gabarito – Alternativa D.