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PS CONCURSOS. 2021.
CORRETO. I. Arroz agulhinha – foi um dos vilões da inflação de alimentos em 2020, pressionado pela desvalorização do real frente ao dólar, o que aumentou o custo de produção e elevou o volume de grão exportado, além da diminuição da área plantada e do abandono da política de estoques reguladores por parte do governo. CORRETO.
ERRADO. II. Óleo de soja: como o Brasil não produz a quantidade de soja suficiente para a demanda interna, o país depende da importação do produto, cujo preço foi elevado diante da desvalorização cambial. ERRADO.
CORRETO. III. Batata: produção foi impactada ao longo do ano devido a condições climáticas, que resultou em redução na oferta do produto e, consequentemente, na alta de preços. CORRETO.
ERRADO. IV. Farinha de trigo e pão francês: o Brasil exportou um elevado volume de trigo e derivados, devido ao real desvalorizado em relação ao dólar e à forte demanda externa, o que fez aumentar o preço do produto no mercado interno. ERRADO.
CORRETO. V. Tomate: além da redução de área plantada, houve impacto por fatores climáticos que prejudicaram a produção. CORRETO.
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Cesta básica fica mais cara em todas as capitais ao longo de 2020, aponta Dieese
Um levantamento divulgado nesta segunda-feira (11) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o preço médio da cesta básica aumentou em todas as 17 capitais pesquisadas ao longo de 2020.
A cesta básica é o conjunto de alimentos necessários para as refeições de uma pessoa adulta. Segundo o Dieese, em 2020, a maior parte dos produtos que fazem parte dela apresentou elevação de preços em todo o país. O maior aumento foi observado em Salvador, enquanto o menor, em Curitiba.
A alta dos preços, segundo o órgão, foi reflexo, principalmente, da desvalorização cambial e do alto volume das exportações. Além disso, fatores climáticos, em decorrência de longos períodos de estiagem ou de chuvas intensas, também impactaram nos preços dos alimentos.
Entre os principais itens da cesta com maior aumento nos preços em todas as capitais pesquisadas, o Dieese destacou:
Carne bovina de primeira: por diversos motivos, como o intenso ritmo de exportação, principalmente para a China, a baixa disponibilidade de boi gordo no pasto, o encarecimento de importantes insumos pecuários importados e de alimentação do gado.
Leite UHT e manteiga: na maior parte do ano, foram verificados baixos estoques nacionais de leite no campo e custos elevados de produção, principalmente de insumos como soja e milho; além de problemas climáticos, como chuvas irregulares e secas extremas.
Arroz agulhinha: foi um dos vilões da inflação de alimentos em 2020, pressionado pela desvalorização do real frente ao dólar, o que aumentou o custo de produção e elevou o volume de grão exportado, além da diminuição da área plantada e do abandono da política de estoques reguladores por parte do governo.
Óleo de soja: o Brasil exportou um elevado volume de soja e derivados, devido ao real desvalorizado em relação ao dólar e à forte demanda externa, o que fez aumentar o preço do produto no mercado interno.
Batata: produção foi impactada ao longo do ano devido a condições climáticas, que resultou em redução na oferta do produto e, consequentemente, na alta de preços.
Açúcar: também foi impactado pelo grande volume de exportações diante da desvalorização do real frente ao dólar.
Farinha de trigo e pão francês: como o Brasil não produz a quantidade de trigo suficiente para a demanda interna, o país depende da importação do produto, cujo preço foi elevado diante da desvalorização cambial.
Tomate: além da redução de área plantada, houve impacto por fatores climáticos que prejudicaram a produção.
Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/01/11/cesta-basica-tem-alta-de-precos-em-todas-as-capitais-ao-longo-de-2020-aponta-dieese.ghtml
Retirado da questão
Q1739150
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Q1739150 = Q1736008 = Q1735928
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O Dieese é o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos. Desde a fundação, o DIEESE realiza pesquisas que disponibilizam informações sobre salários, custo de vida, mercado de trabalho, perfis de categorias profissionais e de setores, greves, perfil socioeconômico dos trabalhadores, acordos e convenções coletivas, entre outros. Alguns desses levantamentos são regulares, outros são especiais, desenvolvidos por demanda de entidades sindicais ou parceiras.
Entre os levantamentos regulares um é a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA), feita desde 1959.
Atualmente é realizada nas 26 capitais e no DF. É acompanhado o valor médio de 13 itens essenciais de alimentação. As conclusões são fornecidas em documentos publicados em formato digital na página do Dieese. É possível acessar os dados acerca do custo da cesta básica atual de anos anteriores.
A questão não é fácil por ser basnate detalhada e específica. Além disso pode gerar dúvidas pois a afirmativa III, acerca da alta de preços da batata, não é citado em nenhuma das alternativas. Isso significa que é preciso saber acerca de mais um elemento que, na verdade, não compõe nenhuma das alternativas .
A demanda é acerca da combinação adequada que é apresentada em uma das alternativas, acerca da veracidade ou não das explicações acerca do aumento de preço dos alimentos destacados.
A) INCORRETA – O ítem I está correto. O arroz agulhinha aumentou de preço por conta do aumento das exportações, diminuição da área de produção associado ao aumento do custo de produção. Além disso o governo abandonou a política pública de estoques reguladores quei permitiriam a manutenção de preços.
B) INCORRETA- O ítem II, acerca do óleo de soja está incorreto mas o ítem IV, acerca do aumento do preço do trigo está incorreta
C) INCORRETA- A afirmativa IV está incorreta mas a afirmativa 2 também
D) CORRETA- Somente as afirmativas 2 e 4 estão incorretos. A maior parte da produção de soja e derivados foi exportada, devido ao real desvalorizado em relação ao dólar e à forte demanda externa, havendo defasagem em relação à demanda interna , o que elevou os preços domésticos. No que diz respeito à farinha de trigo, o Brasil depende da importação do trigo, cujo preço aumentou em função da desvalorização cambial do real em relação ao dólar
E) INCORRETA- A opção não é válida na medida em que há itens incorretos
Gabarito do professor: Letra D.