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Recuperação desigual
O impacto do benefício também pode ser medido pela taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) das diferentes regiões.
No ano passado, segundo as projeções da consultoria, a atividade econômica do Norte (-1,9%) e do Nordeste (-3,8%) encolheu bem menos do que a média do país (- 4,4%).
- Governo reduz de 4,7% para, projeção de queda do PIB em 2020
Mas em 2021 esse cenário também deve se inverter: Nordeste (2,1%) e Norte (2,6%) crescerão abaixo da média nacional, que será de 2,9%.
"Haverá uma diversidade bem expressiva na expansão das regiões", afirma Alessandra. "O Nordeste deve ter o menor crescimento, muito por causa do fim do auxílio. É uma região que depende de transferências governamentais e de investimentos públicos. E, diante da situação fiscal adversa (do país), a gente não tem a previsão de grandes projetos ou investimentos públicos que possam trazer um impulso para a região."
A expectativa é que o crescimento mais robusto seja observado no Sul (4,1%), principalmente por conta da base de comparação, que é muito fraca. Em 2020, segundo as projeções da Tendências, o PIB da região recuou 6,1%, pressionado pelo PIB agropecuário, que sofreu com as condições climáticas locais, e pelo fraco desempenho do setor de máquinas e equipamentos.
Crise Social
O fim do Auxílio Emergencial vai abrir uma lacuna preocupante no orçamento das famílias mais pobres. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que 2,9 milhões de domicílios (4,3% do total) sobreviveram, em novembro, apenas com o valor do benefício.
Porcentual que é bem mais elevado em estados do Norte e Nordeste, como Ceará (8,7%), Piauí (9,6%) e Amapá (12,9%).
Mais de 14 milhões de famílias vivem na extrema pobreza, maior número desde 2014
O drama do fim do auxílio é ainda maior devido à situação crítica do mercado de trabalho. Os economistas projetam uma recuperação lenta do emprego em 2021, insuficiente para absorver todos os desocupados.
No terceiro trimestre de 2020, a taxa de desocupação chegou a 14,6%, o que corresponde a 14,1 milhões de desempregados, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Três estados do Nordeste lideram esse ranking: Bahia (20,7%), Sergipe (20,3%) e Alagoas (20%).
Link: https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/01/11/economias-do-norte-e-nordeste-devem-ser-as-mais-prejudicadas-com-o-fim-do-auxilio-emergencial.ghtml
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O desempenho econômico do Norte e Nordeste deve ser o mais prejudicado com o fim do Auxílio Emergencial, que teve a sua última parcela depositada no mês de dezembro. Sem a ajuda do governo federal, as duas regiões vão colher uma forte queda na renda e um crescimento mais baixo do que a média nacional neste ano. Com relação a este assunto e matéria publicada no portal g1 em 11 de janeiro de 2021, leia os itens abaixo:
I. Estudo realizado pela consultoria Tendências aponta que o rendimento dos moradores da região Norte saltou 13,1% no ano passado, enquanto que o dos habitantes do Nordeste cresceu 8,3%. Em 2021, porém, os dados apontam para uma reversão: a renda do Norte vai despencar 8,5% e a do Nordeste, 8%. Como comparação, a renda de todo o Brasil cresceu 4,6% no ano passado e deve recuar 3,7% em 2021.
II. Segundo a Caixa Econômica Federal, as transferências da União somaram R$ 292,9 bilhões e alcançaram 67,9 milhões de pessoas - quase um terço da população do país.
III. O fim do Auxílio Emergencial vai abrir uma lacuna preocupante no orçamento das famílias mais pobres. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que 2,9 milhões de domicílios (4,3% do total) sobreviveram, em novembro, apenas com o valor do benefício.
Assinale a alternativa CORRETA:
E) Todos os itens estão corretos. [Gabarito]
Econimias do Norte e Nordeste devem ser as mais prejudicadas com o fim do Auxílio Emergencial
Estudo da consultoria tendências projeta queda de cerca de 8% na renda das duas regiões após a extinção do benefício, que segue sem substituto; programa custou quase 300 bilhões aos cofres da União.
Por Bianca Lima e Luiz Guilherme Gerbelli, GloboNews e G1
11/01/2021 05h01 Atualizado há 4 meses
O desempenho econômico do Norte e Nordeste deve ser o mais prejudicado com o fim do Auxílio Emergencial, que teve a sua última parcela depositada no mês de dezembro. Sem a ajuda do governo federal, as duas regiões vão colher uma forte queda na renda e um crescimento mais baixo do que a média nacional neste ano.
Estudo realizado pela consultoria Tendências aponta que o rendimento dos moradores da região Norte saltou 13,1% no ano passado, enquanto que o dos habitantes do Nordeste cresceu 8,3%.
Em 2021, porém, os dados apontam para uma reversão: a renda do Norte vai despencar 8,5% e a do Nordeste, 8%.
Como comparação, a renda de todo o Brasil cresceu 4,6% no ano passado e deve recuar 3,7% em 2021
"As regiões Norte e Nordeste foram as que tiveram o maior número de domicílios beneficiados pelo Auxílio Emergencial, porque são os locais com maior informalidade", explica a economista e sócia da consultoria Tendências, Alessandra Ribeiro. "Então, o fim do auxílio afeta bastante a região Norte e, especialmente, o Nordeste."
Segundo a Caixa Econômica Federal, as transferências da União somaram R$ 292,9 bilhões e alcançaram 67,9 milhões de pessoas - quase um terço da população do país.
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Questões iguais
Q1739148 = Q1736006 = Q1735926 = Q1735711
Q1735711 = única que tem comentário do professor.
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Ninguém mais acha estranha essa III? Quero dizer, aí está dizendo que 2,9mi de domicílios viviam com ZERO reais sem o auxílio emergencial, supondo que em cada um destes domicílios viva uma família padrão (o que não é realista, visto que pessoas de uma camada social mais baixa tendem a ter mais filhos, numa taxa de fertilidade muito maior), isso nos daria 11,7mi de pessoas, lembrando que temos 'apenas' 13mi de pessoas que vivem em situação de Extrema pobreza (ou seja, EM MÉDIA R$162,00 p/mês p/PESSOA) e nem estamos contando com desabrigados e pessoas em situação de rua. '-') essas pesquisas de hoje
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GAB-E
Todos os itens estão corretos.
“Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?”
CONTINUE A ESTUDAR!!
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O trecho transcrito não oferece subsídios suficientes para que se chegue à resposta correta. È necessário ter conhecimento do texto como um todo, publicado no portal G1 em janeiro de 2021.
Não há necessidade de análise ou de interpretação do texto. A cuidadosa leitura é suficiente para atestar a veracidade ou não de cada uma das afirmativas.
I- Segundo o publicado na Gazeta Web, em janeiro de 2021 , “ As regiões Norte e Nordeste foram as que tiveram o maior número de domicílios beneficiados pelo Auxílio Emergencial, porque são os locais com maior informalidade", explica a economista e sócia da consultoria Tendências, Alessandra Ribeiro. "Então, o fim do auxílio afeta bastante a região Norte e, especialmente, o Nordeste." Desta forma conclui-se que a afirmativa é correta
II- O montante distribuído pela Caixa Econômica Federal foi de R$ 362,9 bilhões e atingindo mais de 121,3 milhões de brasileiros, o que representa 8 em cada 10 adultos no país recebendo benefícios do Governo Federal
III- O fim do Auxílio Emergencial vai abrir uma lacuna preocupante no orçamento das famílias mais pobres. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que 2,9 milhões de domicílios (4,3% do total) sobreviveram, em novembro de 2020, apenas com o valor do benefício. Entre os domicílios mais pobres, os rendimentos atingiram 124% do que seriam com as rendas habituais
Uma das alternativas indica a combinação correta
A) INCORRETA- A Afirmativa I está correta mas as outras afirmativas também.
B) INCORRETA - A Afirmativa II está correta mas as outras afirmativas também.
C) INCORRETA- A Afirmativa III está correta mas as outras afirmativas também.
D) INCORRETA- A Afirmativas I e III estão corretas mas a outra afirmativa também.
E) CORRETA – A alternativa está correta pois todas as afirmativas estão corretas
Gabarito do professor: Letra E.