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Prova UPENET/IAUPE - 2017 - UPE - Técnico em Edificações


ID
2552605
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

SINTAXE PENOSA

   Não, dileto leitor, não incorporei o espírito do professor Pasquale; não é o objetivo da presente coluna proferir uma invectiva contra os que violentam a sintaxe da língua de Camões com gerundismos ("vamos estar falando de ciência") ou destroçam a harmonia das orações subordinadas. Quando digo "sintaxe penosa", entenda-me literalmente: passarinhos cujo canto tem regras semelhantes à nossa tradicional ordem de sujeito seguido de verbo e objeto (por exemplo) nas frases.

  Se essa possibilidade não faz cair o seu queixo, deveria. Como enfatizei na coluna passada (eu sei, faz duas semanas já, mas quem sabe você recorda), os cientistas têm mostrado que é cada vez menor a lista das faculdades mentais exclusivamente humanas. Uma das poucas que sobraram – ou melhor, sobravam – é a linguagem com sintaxe. Alguns passarinhos japoneses resolveram melar o nosso triunfo, ao que parece.    Os penosos em questão pertencem à espécie Parus minor, ou chapim-japonês. Assim como uma grande variedade de outros animais, incluindo outras aves, obviamente, mas também primatas como nós e outras criaturas, o chapim-japonês produz vocalizações que podem ser comparadas às nossas palavras.

   Esses sons foram criativamente apelidados com as letras A, B, C e D. Seu significado varia um pouco, mas podemos dizer, de modo geral, que combinações das três primeiras "palavras" (AC ou BC, por exemplo) denotam a presença de diversos tipos de predadores, enquanto os sons do tipo D (caracterizados por uma sequência de sete a dez "notas", como as de uma música) servem para recrutar outros passarinhos – quando um macho chama sua parceira, por exemplo.

 O bacana, porém, é que a "palavra" D pode ser combinada às outras, modificando o sentido delas. AC-D, digamos, pode ser usado quando um chapim vê um falcão e chama outras aves para avisá-las sobre o caçador e convocá-las para fazer "mobbing" (quando vários passarinhos se juntam para intimidar uma ave de rapina).

   A pergunta é: será que faz diferença a ordem dos fatores? Afinal, em português, "O cão mordeu o menino" e "O menino mordeu o cão" são frases com sentido completamente distinto. Foi o que Toshitaka Suzuki, da Universidade Sokendai, no Japão, resolveu testar usando gravações das "palavras" típicas das aves. Resultado: quando ouvem as gravações de ABC, os chapins olham assustados para os lados esperando um predador; se escutam só D, voam na direção do alto-falante, procurando o colega que teria chamado por eles. ABCD produz, como esperado, um misto de olhares assustados para os lados e voo rumo ao som. E quando o som é DABC? Em geral, nada – os bichos ficam confusos. A sintaxe da "frase" não faz sentido para eles. Ou seja, é a ordem dos termos dos chamados que importa nesse caso, como na fala humana. Os dados estão em artigo na revista científica "Nature Communications".

    Pode ser que você não esteja lá muito embasbacado com as proezas sintáticas do chapim-japonês. Está no seu direito, obviamente, mas o que descobertas como essa reiteram, feito a linha de baixo constante e sólida de um bom rock, é o fato inconteste de que as nossas capacidades mentais aparentemente inigualáveis derivam, na verdade, de "tijolinhos" cognitivos que já estavam presentes nos lugares mais improváveis da Árvore da Vida. Nosso edifício comportamental é mais arrojado, faraônico até – mas ainda tem as marcas de que um dia foi uma choupana.

 LOPES, Reinaldo José. Publicado em 27 mar. 2017.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/reinaldojoselopes/2016/03/1754157-sintaxe-penosa.shtml.

Acesso em: 8 jul. 2017. Adaptado.

O Texto 1, como outros textos, é formado por formas linguísticas bem diferentes entre si, que cumprem, também, diferentes propósitos. Assinale a alternativa em que o segmento selecionado, cumprindo o propósito de relatar a pesquisa, traz características linguísticas eminentemente narrativas, como marcação do tempo e sequência de fatos interligados. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

     

    quando ouvem as gravações de ABC, os chapins olham assustados para os lados esperando um predador”. (7º parágrafo)

               (Tempo)                                                       (Sequência de fatos interligados)

     

  • Respondi e acertei sem ler o texto... qual a finalidade de colocar um texto desse tamanho numa prova???

    Sangue de Cristo tem poder.

    Gab: D

  • É muito raro a mesma por um texto pequeno ! :c 

  • Também não consegui compreender a finalidade de por um texto desses numa prova. Enfim... mas acertei a questão.

  • Mói de questões repetidas 

  • Primeiro leia as questões, caso necessário leia o texto. Quase sempre dá certo com a banca!

  •  

    linguísticas eminentemente narrativas, como marcação do tempo e sequência de fatos interligados. 

     

    letra "D"  “quando ouvem as gravações de ABC, os chapins olham assustados para os lados esperando um predador”. (7º parágrafo)

     

    A CONJUÇÃO "QUANDO" INDICA TEMPO, É CONJUÇÃO TEMPORAL, A ÚNICA QUE TEM ESSA CONJUÇÃO, O QUE VEM DEPOIS É A SEQUÊNCIA.

     

    PORÉM, ERREI A QUESTÃO.

  • Nem precisei ir ao texto para achar a resposta correta.

  • A unica que expressa uma narrativa...

ID
2552608
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

SINTAXE PENOSA

   Não, dileto leitor, não incorporei o espírito do professor Pasquale; não é o objetivo da presente coluna proferir uma invectiva contra os que violentam a sintaxe da língua de Camões com gerundismos ("vamos estar falando de ciência") ou destroçam a harmonia das orações subordinadas. Quando digo "sintaxe penosa", entenda-me literalmente: passarinhos cujo canto tem regras semelhantes à nossa tradicional ordem de sujeito seguido de verbo e objeto (por exemplo) nas frases.

  Se essa possibilidade não faz cair o seu queixo, deveria. Como enfatizei na coluna passada (eu sei, faz duas semanas já, mas quem sabe você recorda), os cientistas têm mostrado que é cada vez menor a lista das faculdades mentais exclusivamente humanas. Uma das poucas que sobraram – ou melhor, sobravam – é a linguagem com sintaxe. Alguns passarinhos japoneses resolveram melar o nosso triunfo, ao que parece.    Os penosos em questão pertencem à espécie Parus minor, ou chapim-japonês. Assim como uma grande variedade de outros animais, incluindo outras aves, obviamente, mas também primatas como nós e outras criaturas, o chapim-japonês produz vocalizações que podem ser comparadas às nossas palavras.

   Esses sons foram criativamente apelidados com as letras A, B, C e D. Seu significado varia um pouco, mas podemos dizer, de modo geral, que combinações das três primeiras "palavras" (AC ou BC, por exemplo) denotam a presença de diversos tipos de predadores, enquanto os sons do tipo D (caracterizados por uma sequência de sete a dez "notas", como as de uma música) servem para recrutar outros passarinhos – quando um macho chama sua parceira, por exemplo.

 O bacana, porém, é que a "palavra" D pode ser combinada às outras, modificando o sentido delas. AC-D, digamos, pode ser usado quando um chapim vê um falcão e chama outras aves para avisá-las sobre o caçador e convocá-las para fazer "mobbing" (quando vários passarinhos se juntam para intimidar uma ave de rapina).

   A pergunta é: será que faz diferença a ordem dos fatores? Afinal, em português, "O cão mordeu o menino" e "O menino mordeu o cão" são frases com sentido completamente distinto. Foi o que Toshitaka Suzuki, da Universidade Sokendai, no Japão, resolveu testar usando gravações das "palavras" típicas das aves. Resultado: quando ouvem as gravações de ABC, os chapins olham assustados para os lados esperando um predador; se escutam só D, voam na direção do alto-falante, procurando o colega que teria chamado por eles. ABCD produz, como esperado, um misto de olhares assustados para os lados e voo rumo ao som. E quando o som é DABC? Em geral, nada – os bichos ficam confusos. A sintaxe da "frase" não faz sentido para eles. Ou seja, é a ordem dos termos dos chamados que importa nesse caso, como na fala humana. Os dados estão em artigo na revista científica "Nature Communications".

    Pode ser que você não esteja lá muito embasbacado com as proezas sintáticas do chapim-japonês. Está no seu direito, obviamente, mas o que descobertas como essa reiteram, feito a linha de baixo constante e sólida de um bom rock, é o fato inconteste de que as nossas capacidades mentais aparentemente inigualáveis derivam, na verdade, de "tijolinhos" cognitivos que já estavam presentes nos lugares mais improváveis da Árvore da Vida. Nosso edifício comportamental é mais arrojado, faraônico até – mas ainda tem as marcas de que um dia foi uma choupana.

 LOPES, Reinaldo José. Publicado em 27 mar. 2017.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/reinaldojoselopes/2016/03/1754157-sintaxe-penosa.shtml.

Acesso em: 8 jul. 2017. Adaptado.

Acerca do significado de algumas expressões empregadas no Texto 1, e considerando o contexto em que são empregadas, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    a) Invectiva: palavra ou série de palavras injuriosas e violentas contra alguém ou algo.

    b) A expressão: "não faz cair seu queixo", não condiz com a proposta apresentada pela banca. "Cair o queixo" significa, semanticamente, que alguém está impressionado com algo, espantado com algo. Nada a ver com alguém morrer de sono.

    c) As faculdades mentais está relacionada à capacidade, à disposição,  à aptidão de fazer algo (pesquisei no google). Por outro lado, as atividades neurológicas têm ligação com a rotina cerebral. Pelo que eu pesquisei no google, tais atividades não se coaduna com faculdades mentais. Logo, acredito que a assertiva esteja incorreta por não corresponder ao contexto. Tentei aqui explicar da melhor forma, a diferença entre as duas expressões.

    d) Entendi por "melar o nosso triunfo": sujar ou frustrar, por exemplo. Já "atenuar" é diminuir a intensidade de algo. Não dá para substituir.

    e) Fato inconteste tem a ver com "não se pode questionar". Portanto, nada a ver com "improvável". Este signifca que algo é improvável de ocorrer.

    Qualquer erro, corrijam-me.

  • só sabem falar isso pmpe2018 vão estudar. seus feios!!

  • É PMPE 2018! KK OLHA MEU NOME LÁ


ID
2552611
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

SINTAXE PENOSA

   Não, dileto leitor, não incorporei o espírito do professor Pasquale; não é o objetivo da presente coluna proferir uma invectiva contra os que violentam a sintaxe da língua de Camões com gerundismos ("vamos estar falando de ciência") ou destroçam a harmonia das orações subordinadas. Quando digo "sintaxe penosa", entenda-me literalmente: passarinhos cujo canto tem regras semelhantes à nossa tradicional ordem de sujeito seguido de verbo e objeto (por exemplo) nas frases.

  Se essa possibilidade não faz cair o seu queixo, deveria. Como enfatizei na coluna passada (eu sei, faz duas semanas já, mas quem sabe você recorda), os cientistas têm mostrado que é cada vez menor a lista das faculdades mentais exclusivamente humanas. Uma das poucas que sobraram – ou melhor, sobravam – é a linguagem com sintaxe. Alguns passarinhos japoneses resolveram melar o nosso triunfo, ao que parece.    Os penosos em questão pertencem à espécie Parus minor, ou chapim-japonês. Assim como uma grande variedade de outros animais, incluindo outras aves, obviamente, mas também primatas como nós e outras criaturas, o chapim-japonês produz vocalizações que podem ser comparadas às nossas palavras.

   Esses sons foram criativamente apelidados com as letras A, B, C e D. Seu significado varia um pouco, mas podemos dizer, de modo geral, que combinações das três primeiras "palavras" (AC ou BC, por exemplo) denotam a presença de diversos tipos de predadores, enquanto os sons do tipo D (caracterizados por uma sequência de sete a dez "notas", como as de uma música) servem para recrutar outros passarinhos – quando um macho chama sua parceira, por exemplo.

 O bacana, porém, é que a "palavra" D pode ser combinada às outras, modificando o sentido delas. AC-D, digamos, pode ser usado quando um chapim vê um falcão e chama outras aves para avisá-las sobre o caçador e convocá-las para fazer "mobbing" (quando vários passarinhos se juntam para intimidar uma ave de rapina).

   A pergunta é: será que faz diferença a ordem dos fatores? Afinal, em português, "O cão mordeu o menino" e "O menino mordeu o cão" são frases com sentido completamente distinto. Foi o que Toshitaka Suzuki, da Universidade Sokendai, no Japão, resolveu testar usando gravações das "palavras" típicas das aves. Resultado: quando ouvem as gravações de ABC, os chapins olham assustados para os lados esperando um predador; se escutam só D, voam na direção do alto-falante, procurando o colega que teria chamado por eles. ABCD produz, como esperado, um misto de olhares assustados para os lados e voo rumo ao som. E quando o som é DABC? Em geral, nada – os bichos ficam confusos. A sintaxe da "frase" não faz sentido para eles. Ou seja, é a ordem dos termos dos chamados que importa nesse caso, como na fala humana. Os dados estão em artigo na revista científica "Nature Communications".

    Pode ser que você não esteja lá muito embasbacado com as proezas sintáticas do chapim-japonês. Está no seu direito, obviamente, mas o que descobertas como essa reiteram, feito a linha de baixo constante e sólida de um bom rock, é o fato inconteste de que as nossas capacidades mentais aparentemente inigualáveis derivam, na verdade, de "tijolinhos" cognitivos que já estavam presentes nos lugares mais improváveis da Árvore da Vida. Nosso edifício comportamental é mais arrojado, faraônico até – mas ainda tem as marcas de que um dia foi uma choupana.

 LOPES, Reinaldo José. Publicado em 27 mar. 2017.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/reinaldojoselopes/2016/03/1754157-sintaxe-penosa.shtml.

Acesso em: 8 jul. 2017. Adaptado.

Quanto a alguns elementos textuais que concorrem para o processo de coesão e coerência textual, analise as afirmativas a seguir.

I. No trecho: “Se essa possibilidade não faz cair o seu queixo” (2º parágrafo), o autor está falando da possibilidade de ele cometer erros de sintaxe ao escrever na “língua de Camões”.

II. O trecho: “Uma das poucas que sobraram (...) é a linguagem com sintaxe.” (2º parágrafo), deve ser entendido como "Uma das poucas faculdades mentais humanas que sobraram (...)".

III. No trecho: “Esses sons foram criativamente apelidados com as letras A, B, C e D.” (4º parágrafo), o segmento destacado, retomando, do parágrafo anterior, o termo “vocalizações”, mantém a continuidade semântica do texto.

IV. Considerando as informações que antecedem o trecho: “E quando o som é DABC? Em geral, nada – os bichos ficam confusos.” (7º período), ele deve ser assim compreendido: "E quando o som é DABC? Em geral, nada acontece – os bichos não reagem, porque ficam confusos.".

Estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra D (II, III e IV, apenas.)

     

    I – ERRADA: “Se essa possibilidade não faz cair o seu queixo” “passarinhos cujo canto tem regras semelhantes à nossa tradicional ordem de sujeito seguido de verbo e objeto (...).” (possibilidade dos passarinhos terem regras de comunicação semelhantes às nossas.)

  • I - Errada.  Não fala da possibilidade de cometer erros e sim de manter o msm padrão de escrita.

    Fé na missão #PMPE

  • PMPE 2018/2019.

  • Será que foi erro de digitação? A assertiva III não está no 4º parágrafo, mas sim no 3º.

  • Jefferson, realmente foi erro de digitação da prova não do QC. Se eu tivesse errado essa questão entraria com recurso alegando que o erro de digitação comprometeu o julgamento objetivo da questão.


ID
2552614
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

SINTAXE PENOSA

   Não, dileto leitor, não incorporei o espírito do professor Pasquale; não é o objetivo da presente coluna proferir uma invectiva contra os que violentam a sintaxe da língua de Camões com gerundismos ("vamos estar falando de ciência") ou destroçam a harmonia das orações subordinadas. Quando digo "sintaxe penosa", entenda-me literalmente: passarinhos cujo canto tem regras semelhantes à nossa tradicional ordem de sujeito seguido de verbo e objeto (por exemplo) nas frases.

  Se essa possibilidade não faz cair o seu queixo, deveria. Como enfatizei na coluna passada (eu sei, faz duas semanas já, mas quem sabe você recorda), os cientistas têm mostrado que é cada vez menor a lista das faculdades mentais exclusivamente humanas. Uma das poucas que sobraram – ou melhor, sobravam – é a linguagem com sintaxe. Alguns passarinhos japoneses resolveram melar o nosso triunfo, ao que parece.    Os penosos em questão pertencem à espécie Parus minor, ou chapim-japonês. Assim como uma grande variedade de outros animais, incluindo outras aves, obviamente, mas também primatas como nós e outras criaturas, o chapim-japonês produz vocalizações que podem ser comparadas às nossas palavras.

   Esses sons foram criativamente apelidados com as letras A, B, C e D. Seu significado varia um pouco, mas podemos dizer, de modo geral, que combinações das três primeiras "palavras" (AC ou BC, por exemplo) denotam a presença de diversos tipos de predadores, enquanto os sons do tipo D (caracterizados por uma sequência de sete a dez "notas", como as de uma música) servem para recrutar outros passarinhos – quando um macho chama sua parceira, por exemplo.

 O bacana, porém, é que a "palavra" D pode ser combinada às outras, modificando o sentido delas. AC-D, digamos, pode ser usado quando um chapim vê um falcão e chama outras aves para avisá-las sobre o caçador e convocá-las para fazer "mobbing" (quando vários passarinhos se juntam para intimidar uma ave de rapina).

   A pergunta é: será que faz diferença a ordem dos fatores? Afinal, em português, "O cão mordeu o menino" e "O menino mordeu o cão" são frases com sentido completamente distinto. Foi o que Toshitaka Suzuki, da Universidade Sokendai, no Japão, resolveu testar usando gravações das "palavras" típicas das aves. Resultado: quando ouvem as gravações de ABC, os chapins olham assustados para os lados esperando um predador; se escutam só D, voam na direção do alto-falante, procurando o colega que teria chamado por eles. ABCD produz, como esperado, um misto de olhares assustados para os lados e voo rumo ao som. E quando o som é DABC? Em geral, nada – os bichos ficam confusos. A sintaxe da "frase" não faz sentido para eles. Ou seja, é a ordem dos termos dos chamados que importa nesse caso, como na fala humana. Os dados estão em artigo na revista científica "Nature Communications".

    Pode ser que você não esteja lá muito embasbacado com as proezas sintáticas do chapim-japonês. Está no seu direito, obviamente, mas o que descobertas como essa reiteram, feito a linha de baixo constante e sólida de um bom rock, é o fato inconteste de que as nossas capacidades mentais aparentemente inigualáveis derivam, na verdade, de "tijolinhos" cognitivos que já estavam presentes nos lugares mais improváveis da Árvore da Vida. Nosso edifício comportamental é mais arrojado, faraônico até – mas ainda tem as marcas de que um dia foi uma choupana.

 LOPES, Reinaldo José. Publicado em 27 mar. 2017.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/reinaldojoselopes/2016/03/1754157-sintaxe-penosa.shtml.

Acesso em: 8 jul. 2017. Adaptado.

Assinale a alternativa em que as relações estabelecidas no enunciado por meio de um pronome (destacado em negrito) estão CORRETAMENTE analisadas.

Alternativas
Comentários
  • A) “os” = “aqueles” = “o” e “a” são pronomes demonstrativos quando equivalem a “aquele / aquela / aquilo”.

    B) “seu queixo” = queixo do leitor, e não da pessoa que fala no discurso (o autor).

    C) “alguns” “passarinhos”. (a palavra “japoneses” é apenas o adjetivo de “passarinhos”.)

    D) “seu significado” significado de “sons (...) criativamente apelidados com as letras A, B, C, D”

    E) “‘tijolinhos’ cognitivos” “que já estavam presentes”

  • QUESTÃO MUITO LEGAL OS= AQUELES GAB LETRA A

  • a)

    OS= AQUELES GAB LETRA A


ID
2552617
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

SINTAXE PENOSA

   Não, dileto leitor, não incorporei o espírito do professor Pasquale; não é o objetivo da presente coluna proferir uma invectiva contra os que violentam a sintaxe da língua de Camões com gerundismos ("vamos estar falando de ciência") ou destroçam a harmonia das orações subordinadas. Quando digo "sintaxe penosa", entenda-me literalmente: passarinhos cujo canto tem regras semelhantes à nossa tradicional ordem de sujeito seguido de verbo e objeto (por exemplo) nas frases.

  Se essa possibilidade não faz cair o seu queixo, deveria. Como enfatizei na coluna passada (eu sei, faz duas semanas já, mas quem sabe você recorda), os cientistas têm mostrado que é cada vez menor a lista das faculdades mentais exclusivamente humanas. Uma das poucas que sobraram – ou melhor, sobravam – é a linguagem com sintaxe. Alguns passarinhos japoneses resolveram melar o nosso triunfo, ao que parece.    Os penosos em questão pertencem à espécie Parus minor, ou chapim-japonês. Assim como uma grande variedade de outros animais, incluindo outras aves, obviamente, mas também primatas como nós e outras criaturas, o chapim-japonês produz vocalizações que podem ser comparadas às nossas palavras.

   Esses sons foram criativamente apelidados com as letras A, B, C e D. Seu significado varia um pouco, mas podemos dizer, de modo geral, que combinações das três primeiras "palavras" (AC ou BC, por exemplo) denotam a presença de diversos tipos de predadores, enquanto os sons do tipo D (caracterizados por uma sequência de sete a dez "notas", como as de uma música) servem para recrutar outros passarinhos – quando um macho chama sua parceira, por exemplo.

 O bacana, porém, é que a "palavra" D pode ser combinada às outras, modificando o sentido delas. AC-D, digamos, pode ser usado quando um chapim vê um falcão e chama outras aves para avisá-las sobre o caçador e convocá-las para fazer "mobbing" (quando vários passarinhos se juntam para intimidar uma ave de rapina).

   A pergunta é: será que faz diferença a ordem dos fatores? Afinal, em português, "O cão mordeu o menino" e "O menino mordeu o cão" são frases com sentido completamente distinto. Foi o que Toshitaka Suzuki, da Universidade Sokendai, no Japão, resolveu testar usando gravações das "palavras" típicas das aves. Resultado: quando ouvem as gravações de ABC, os chapins olham assustados para os lados esperando um predador; se escutam só D, voam na direção do alto-falante, procurando o colega que teria chamado por eles. ABCD produz, como esperado, um misto de olhares assustados para os lados e voo rumo ao som. E quando o som é DABC? Em geral, nada – os bichos ficam confusos. A sintaxe da "frase" não faz sentido para eles. Ou seja, é a ordem dos termos dos chamados que importa nesse caso, como na fala humana. Os dados estão em artigo na revista científica "Nature Communications".

    Pode ser que você não esteja lá muito embasbacado com as proezas sintáticas do chapim-japonês. Está no seu direito, obviamente, mas o que descobertas como essa reiteram, feito a linha de baixo constante e sólida de um bom rock, é o fato inconteste de que as nossas capacidades mentais aparentemente inigualáveis derivam, na verdade, de "tijolinhos" cognitivos que já estavam presentes nos lugares mais improváveis da Árvore da Vida. Nosso edifício comportamental é mais arrojado, faraônico até – mas ainda tem as marcas de que um dia foi uma choupana.

 LOPES, Reinaldo José. Publicado em 27 mar. 2017.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/reinaldojoselopes/2016/03/1754157-sintaxe-penosa.shtml.

Acesso em: 8 jul. 2017. Adaptado.

Conforme o Texto 1, até o canto dos passarinhos obedece a regras semelhantes “à nossa tradicional ordem de sujeito seguido de verbo e objeto (...) nas frases.”. Os usuários das línguas naturais, porém, frequentemente subvertem a chamada “ordem direta”.
Assinale a afirmativa que analisa CORRETAMENTE a organização sintática do enunciado indicado e suas repercussões nos sentidos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E

    O enunciado: “não é o objetivo da presente coluna proferir uma invectiva”, colocado na ordem direta – “proferir uma invectiva não é o objetivo da presente coluna” – revela que o núcleo do sujeito é uma forma verbal (proferir) que exige complemento (uma invectiva).

  • Sujeito oracional

  • Alternativ: E

    A palavra em análise é gramaticalmente classificada como verbo transitivo direto e indireto.

    Proferir uma invectiva. UMA é a contração da preposição. UM + A. 

     

     

  • questão boa.

     

  • Não entendi. Alguém ajuda!

  • Enunciado complicado de entender... porém consegui acerta por eliminação 

  • Essa é aquela questão que vem para você não gabaritar português na prova.

  •  

     a)

    O enunciado: “passarinhos cujo canto tem( FALTOU ACENTO) regras semelhantes à nossa tradicional ordem de sujeito seguido de verbo e objeto nas frases.”, colocado na ordem direta, deve ser assim compreendido: “os passarinhos, semelhantemente à nossa tradicional ordem de sujeito seguido de verbo e objeto nas frases, têm regras de canto.”.

     b)

    O enunciado: “os cientistas têm mostrado que é cada vez menor a lista das faculdades mentais exclusivamente humanas.”, quando colocado na ordem direta – “os cientistas têm mostrado que a lista das faculdades mentais exclusivamente humanas é cada vez menor.” – evidencia um complemento de função adjetiva ( NÃO É FUNÇÃO ADJETIVA, E SIM, OBJETO quem mostra, mostra algo(destacado).

     c)

    A inversão da ordem das orações do enunciado: “Alguns passarinhos japoneses resolveram melar o nosso triunfo, ao que parece.” – “Ao que parece, alguns passarinhos japoneses resolveram melar o nosso triunfo.” – alteraria substancialmente (NÃO ALTERA SENTIDO ALGUM) os sentidos pretendidos para esse trecho.

     d)

    A mudança na ordem dos elementos do enunciado: “Será que faz diferença a ordem dos fatores?” para: “A ordem dos fatores será que faz diferença?” altera fortemente(NÃO ALTERA SENTIDO ALGUM) os sentidos.

     e)

    O enunciado: “não é o objetivo da presente coluna proferir uma invectiva”, colocado na ordem direta – “proferir uma invectiva não é o objetivo da presente coluna” – revela que o núcleo do sujeito é uma forma verbal (proferir) que exige complemento (uma invectiva).CORRETA

  • Ter tranquilidade que sai... essa é aquela que você pula e volta depois de toda a prova concluída pra passar uns 5 min nela e marcar a menos incoerente... mas sai! ter determinação!

  • Profere vem do verbo proferir. O mesmo que: pronuncia, expressa, lê, articula, diz, manifesta, recita, expõe, declama.

    Logo, quem profere, profere algo. Necessita de complemento.

    Gab E

  • Apesar de ter acertado. O errado da alternativa A é a falta de acento no texto original ??

  • Questão chacina !!! mata um monte !


ID
2552623
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Gêneros textuais que são utilizados pelo Poder Público para atos normativos e comunicações obedecem a modelos mais ou menos fixos e compõem a chamada correspondência oficial. Considere a necessidade de se fazer uma comunicação interna, em modalidade escrita, entre unidades administrativas de um mesmo órgão.
Assinale a alternativa que indica o modelo adequado para atender a essa demanda comunicativa. 

Alternativas
Comentários
  • c)

    Memorando

  • GABARITO: C

     

    O memorando é usado entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. É uma comunicação eminentemente interna.

     

    Obs.: Classificação errada, a questão trata de Redação Oficial.

     

    Bons estudos.

  • LETRA C

     

    MEMORANDO = MOI = Mesmo Órgão interno

  • LETRA C.

     

    MEMORANDO> ENTRE UNIDADES DE UM MESMO ÓRGÃO, MESMO NÍVEL HIERÁRQUICO OU EM NÍVEL DIFERENTE. É UMA COMUNICAÇÃO INTERNA, SUA CARACTERÍSTICA PRINCIPAL É A AGILIDADE.

    MEMORANDO NÃO TEM VOCATIVO.

  • O Manual de Redação da Presidência da República estabelece oito formas
    de correspondências ofciais, estando três delas dispostas em uma mesma categoria:
    1. O PADRÃO OFÍCIO (MEMORANDO, OFÍCIO E AVISO); → o que mais se
    produz em termos de redação ofcial no dia a dia (modalidade mais cobrada
    pelas bancas).
    2. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS → correspondência, em regra, enviada por um
    Ministro de Estado para o Presidente ou Vice-Presidente da República.
    3. MENSAGEM → correspondência entre os Chefes de Poder.
    4. CORREIO ELETRÔNICO → e-mail – correspondência ofcial por meio eletrônico.
    5. TELEGRAMA
    6. FAX → também chamado de “fac-símile”
     

    Gran cursos

  • Há um equívoco comum da Doraci Tavares, o Manual da Presidência da República deixa claro que o documentos do padrão ofício, ofício e aviso, devem usar o vocativo, mas não diz expressamente que o memorando não pode fazer uso também. Já vi varias questões anuladas por isso

  • Falou de ''mesmo orgão'' a probabilidade da resposta ser MEMORANDO é alta, lógico que vai depender da interpretação da questão.

  • Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, 2002, 2. ed. rev. e atual.

     

     3.4. Memorando

    3.4.1. Definição e Finalidade

            O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.

     

    Altenativa C

  • - > memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.

     

    -> Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

  • GABARITO: LETRA C

    Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício. A distinção básica anterior entre os três era:

    a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia;

    b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e

    c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

    FONTE:  MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 3ª EDIÇÃO.

  • Que ódio dessas questões desatualizadas kkkkk

  • o que isso tem a ver com portugues ???


ID
2552626
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a negação da afirmação condicional “Se for feriado, eu vou à praia”. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Regra: Negação da condiconal (p --> q) será (p ^ ~q)


    Mantém a primeira, substitui o conectivo se então (-->) por e (^) e nega a segunda parte (~q).

    teremos: (p ^ ~q)

    Bons estudos!

  • Transpondo para linguagem simbólica:

     

    F -> P  <->    ~F V P  <-> ~(~F V P) <-> F ^ ~P

     

     

     

     

    F ^ ~P

    a) É feriado, e eu não vou à praia.

  • gabarito A

  • só lembrar do MANÉ: mantém a primeira E nega a segunda

  • MA Né da letra E tambem e ai????

  • Bizu=> Para  NEGAÇÃO DO CONDICIONAL lembrar da frase: COPIA a primeira E  NEGA a segunda..

    É feriado E  NÃO vou à praia ( GABA A).

  • A regra é clara, Arnaldo: regra do malandro que traiu a esposa e foi descoberto:

    Mantém a primeira nega a segunda       (p e ~q)

    Gab (a) - É feriado, e eu não vou à praia.

     

  • https://youtu.be/gyk8AqnsBCk

  • a regra do MANE

    MAntem a primeira e NEga a segunda

  • Não entendi essa questão. Alguém mim explica aí 

    Eu pensei que seria a alternativa  (E)

  • O marido safado é uma NEGAÇÃO! Ele mantém a primeira E nega a segunda 

    ou seja

    negação de P-> Q = P  E  -Q

  • Pode ser feito pela negação na tabela verdade ...

    Na tabela do Se então , a negação é VERA FICHER , ou seja

    A primeira verdadeira e nego a segunda e a proposição fica falsa !


ID
2552629
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere verdadeiras as seguintes premissas: Alguns atores são sedentários. Nenhum atleta é sedentário. Logo, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Desenhando o Diagrama de Venn temos duas possibilidades:

     

    1 - Alguns atores são sedentários. Nenhum atleta é sedentário

     

    2 - Alguns atores são sedentários. Alguns atletas são atores.        ***  Essa possibilidade já atende para realizar a questão.  ***

     

     

    Analisando as alternativas:

     

    a) alguns atletas são atores.

    Está até correta só que a letra B contém essa mesma afirmativa, só que está de forma inversa.

     

     

    b) alguns atores são atletas.

    Está até correta só que a letra A contém essa mesma afirmativa, só que está de forma inversa.

     

     

    c) nenhum atleta é ator.

    Algum atleta é ator e vice-versa.

     

     

    e) nenhum ator é atleta.

    Algum ator é atleta e vice-versa.

     

     

     

    d) alguns atores não são atletas.

    A mais correta. Gabarito

     

     

     

     

    Fonte:

    https://uploaddeimagens.com.br/imagens/diagrama_de_venn-png--4

  • Gabarito: D
     

    -A negação de nenhum é algum.

    - Dentre as opções, a única que posso validar é  'alguns atores não são atletas', as demais não se tem informações para validar.

    Bons estudos!

  • se alguma atores são sedentários / nenhum atleta é sedentário = aquele (s) ator (es) sedentários NÃO serão atletas. (algum ator não é atleta)

  • PARA RESPONDER ESSA QUESTÃO EM 3 SEGUNDOS PENSA COMIGO: 

    AS ALTERNATIAS : A, B, C e E são todas iguais ficando assim com a letra D. 

    teste em questões deste tipo que veras que estou certo. 

    DEUS É FIEL!

     

  • AMO ESSAS QUESTOES

     

  • ALGUM E NENHUM

    A conclusão deve conter a palavra algum e ter o "NÃO". Exemplo:

    Nenhum A é B

    Algum B não é C

    Conclusão: Algum C não é A.

    Nesse método devemos cortar a expressão comum. 

  • https://youtu.be/gyk8AqnsBCk

  • Gab.: D


    Comentário: Um macete bem interessante...


    Use a regra do T Ã N A:


    T Ã N A


    Todo P é Q => Algum P não é Q

    Algum P Ñ é Q => Todo P é Q

    Nenhum P é Q => Algum P é Q

    Algum P é Q => Nenhum P é Q


  • Gab.: D


    Comentário: Um macete bem interessante...


    Use a regra do T Ã N A:


    T Ã N A


    Todo P é Q => Algum P não é Q

    Algum P Ñ é Q => Todo P é Q

    Nenhum P é Q => Algum P é Q

    Algum P é Q => Nenhum P é Q



ID
2552635
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sejam p e q proposições simples de valores lógicos verdade e falso, respectivamente. Assinale a alternativa cuja proposição composta apresenta valor lógico verdade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    p = V

    q = F

     

    A)     ~p       ^      (p   ˅   ~q)

             (F)             (V)        (V)

              F        ^            V           =       F

     

    B)     ~ p      ˅     q       →     q

              (F)           (F)             (F)

                       F               →     F     =     V 

     

    C)     p      ˅      q       →      q

            (V)            (F)             (F)

                      V              →      F     =      F

     

    D)     p       ˅       q       →       ~p

            (V)              (F)               (F)

                      V                →        F     =     F

     

    E)    p      ↔      (q     ^     p)

           (V)             (F)          (V)       

            V      ↔              F            =      F

  • Sejam p e q proposições simples de valores lógicos verdade e falso, respectivamente. Assinale a alternativa cuja proposição composta apresenta valor lógico verdade.

    sabendo que o valor do P é V e o valor do Q é F então vamos a resoluções. 

    a) ~p ^ (p ˅ ~q)  ERRADO                                                                                                                                                                            F ^ (V v V)=?                                                                                                                                                                                                       F ^ V=

     

    b) ~ p ˅ q → q CERTO                                                                                                                                                                                      (F v F) → F =?                                                                                                                                                                                                F →F = V

     

    c) p ˅ q → q ERRADO                                                                                                                                                                                    (V v V) →F = ?                                                                                                                                                                                            V→f = F 

     

    d) p ˅ q → ~p ERRADO.                                                                                                                                                                                   (V v F) → F=?                                                                                                                                                                                              V→F= F

     

      e) p ↔ (q ^ p)   ERRADO.                                                                                                                                                                                V↔ (F^ V)= ?                                                                                                                                                                                                    V↔ F  =F

  • Minha dificuldade inicial foi lembrar que quando se tem um sinal de condicional é preciso resolver de ambos os lados, antes de resolver a condiciional.

    Depois que lembrei dessa regra ficou fácil chegar a resolução correta.

  • Apenas aplicar a tabela verdade. Mas complexa para nível médio.

  • Quando a questão não traz  os parenteses é preciso saber o ordem de precedencia dos operadores, ou seja, saber qual é o operador mais forte, para que se possa colocar o parenteses e saber qual a ordem de responder.

    Essa é a ordem de precedência:

    1- Bicondicional

    2-Condicional

    3-Conjunção e disjunção exclusiva

    4- Negação (operador mais fraco)

    Ex:

    p: estudo

    q: sou dedicado

    r: passo no concurso

     p ^ q → r   Já que não tem o parenteses para saber qual é o operador mais forte uso a ordem de precedência é a condicional, então coloca os parenteses assim: (p ^ q) → r . Lê-se: Se estudo e sou dedicado, então passo no concurso. O operador mais forte é a condicional.

    Agora neste exemplo: (p) ^ (q → r) Estudo e sou dedicado, então passo no concurso. O operador mais forte é a conjunção, porque está em parenteses.

  •  

    GAB: B

     

     

    Tabela verdade: CONJUNÇÃO (^)

    A proposição composta só será verdadeira (V)

    Se o valor verdade das componentes,

    Antecedentes e consequêntes, forem os dois

    verdadeiros.

     

    A---C / A^C

    V---V      V

    V---F      F

    F---V     F

    F---F     F

    _____________________________

    Tabela verdade: Disjunção (v)

    A proposição composta, só será falsa( F)

    Se o valor verdade das componentes, an

    tecedente e consequente, forem os dois 

    falsos.

     

    A---C / A v C

    V---V        V

    V---F        V

    F---V        V

    F---F        F

    _____________________________

    Tabela verdade:  Disjunção exclusiva ( v )

    A proposição composta será verdadeira (V)

    se o valor verdade das componentes, an

    tecedente e consequente ,for diferente. Por

    isso, o que indica se uma disjunção é ''excl-

    usiva'' ou não é a excludência entre as suas

    componentes. 

    A---C / A v C

    V---V       F

    V---F       V

    F---V       V

    F---F       F

    _____________________________

    Tabela verdade: CONDICIONAL (→)

    A proposição composta só será falsa (F)

    se o valor verdade das componentes for:

    Antecedente verdadeira (V) e consequen-

    te falsa (F), em todos os outros casos, a c

    ondicional será verdadeira. 

     

    A---C / A → C

    V---V        V

    V---F                                                              [Vera-ficher]

    F---V        V

    F---F        V

    _____________________________

    Tabela verdade: BICONDICIONAL (↔)

    A proposição será verdadeira (V) se o valor 

    verdade das componentes, antecedente e c

    onsequente, for igual.

     

    A---C / A ↔ C

    V---V       V

    V---F       F

    F---V       F

    F---F       V

    _____________________________

    Revisar- 12/02/2018

     

  • ~P v Q --►Q

    ~V v V --► V

    F v V --► V

    V --► V

  • tabela verdade?????????? voces nunca assitiram às aulas do professor josimar padinha não foi???? kkkkkkkkk nuca fiz tabela verdade.. e sempre acerto, em dois segundo este tipo de questão kkkk...

  • BARARITO B

    P = v e Q = f 

    disjunção(V) é falsa quando todos os valores forem falsos
    Condicional(→ ) é falsa quando o antecedente for verdadeiro e o consequente for falso.

    a saber:
    proposição:  ~ p ˅ q → q 
                          (F) v (q → q)
                          (F) v (V) = V 

     

  • Flamengo na frente, é sempre verdadeiro

     

  • Tem gente que é tão humilde... 

  • iodados PF.. - sem noção , entretando comentario de iniciante, cuidado ..... hulmidade sempre!D hahaha ... 

  • Você pode estudar para os concursos mais fodas do brasil, se você desvaloriza um conteúdo importante, e tenta se parecer melhor ,por pegar um atalho, você não passa de um ameba como pessoa,daí, ter 20 mil na conta, ter o carro do ano da bmw, ter uma harley davidson, não vai te trazer honestidade, prudência, e elegância, tampouco ética; e se não ler bons livros, continuará sendo um concursado-ameba.

     

     

     

  • Quando não tem sinal entre as proposições faz como?

  • ~ p ˅ q → q

    p=v q=f

    negando p fica 

    p=f q=f

    F v F -> F

    primeiro faz a Dijunção da resultado F -> F  para condicional da F somente se de Vera Fisher  ou seja V -> F 

    Então resposta é verdadeira

     

  • Juliana Dantas, assim como na matemática, existe uma preferência entre os operadores lógicos.

    A prioridade é essa:

    ~  ^  v  --->  <---->

           v_       Disjunção exclusiva está na mesma ordem da disjinção inclusiva (v)

  • humildade passou longe se é tão bom porque ainda estuda deveria está aprovado já kkk

    GABARITO B

    eu errei rsrs besteira estamos aqui para aprender mesmo

  • Certa letra B


    GM de Caruaru-PE!!!

  • Só lembrando que a ordem de precedência (quem você vai resolver primeiro) correta é:

    Em proposições compostas, quando a frase está escrita em linguagem comum (e não há parêntesis para indicar qual conectivo deve ser feito primeiro), seguimos a ordem de precedência indicada abaixo:

    1º: operador “não”

    2º: conectivo “e”

    3º: conectivo “ou”

    4º: conectivo “se então”

    Fonte: http://www.itnerante.com.br/profiles/blogs/raciocinio-logico-ordem-de

  • quando aparecer <--> , é o sinal de se somente se.. e nele você considera , valores iguais verdadeiro e diferentes dá falso..

    bons estudos !!

  • Nem vi esse P = V e Q = F. Nossa senhora, falta de atenção.


ID
2552638
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ney é mais novo que Guy. Gil é mais velho que Guy. Logo,

Alternativas
Comentários
  • Solução:

     

    N         <      G     >  GIL   

     

     

    Analisando as alternativas:

     

    a) Ney é mais velho que Guy.

    Errada. Porque Ney é o mais novo de todos

     

     

    b) Gil é mais novo que Guy.

    Errada. Porque Gil é o mais velho de todos

     

     

    c) Guy é mais velho que Gil.

    Errada. Mesmo fundamento da letra B.

     

     

    e) Guy é mais novo que Ney.

    Errada. Guy é mais velho que Ney

  • brincadeira de criança como é bom.. como é bom..facilima essa

  • BOA QUESTÃO!!!

  • É só montar uma escadinha para resolver essa questão:

    Gil

    |¨¨|     Guy

             |¨¨|    Ney

                       |¨¨|

  • Coloque idade nos sujeitos e já era.

  • GIL 100 ANOS

    Guy 90 anos 

    ney 80 anos 

    GAB: Ney é mais novo que Gil.


ID
2552641
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma caixa com 250 bolas, existem exatamente 8 bolas brancas. Retirando-se ao acaso uma bola dessa caixa, a probabilidade de ela ser branca é de

Alternativas
Comentários
  • A questão foi anulada porque a alternativa E apresenta a probabilidade de ela NÃO SER BRANCA.

    8/250 = 0,032 = 3,2% (PROBABILIDADE DE SER BRANCA - ESTE DEVERIA SER UM DOS GABARITOS).

    1 - 0,032 = 0,968 (PROBABILIDADE DE NÃO SER BRANCA).

  • Sensação de questão mal elaborada!Deveria ser eliminada conforme resposta do Jefferson.

  • o certo seria: a probabilidade de se retirar ao acaso e a bola não ser branca é igual à 96,8%, pois a probabilidade de se retirar ao acaso uma bola branca no meio de 250, sendo 8 bolas brancas em uma caixa é de 3,2% . questão mal elaborada.

ID
2552644
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Qual a probabilidade de, lançados simultaneamente dois dados honestos, a soma dos resultados ser igual ou maior que 10? 

Alternativas
Comentários
  • Deve-se calcular a probabilidade da união de dois eventos.

    Número de elementos do espaço amostral= 36

    *Evento A: "Soma igual a 10"= {(4,6),(5,5),(6,4)}= 3 elementos.   P(A)=3/36

    *Evento B: "Soma maior que 10"= {(5,6),(6,5),(6,6)}= 3 elementos.   P(B)=3/36

    *A intersecção com B= conjunto vazio. Então:

    P(AUB)= P(A) + P(B)

    P(AUB)= 3/36 + 3/36

    P(AUB)= 6/36= 1/6 Probabilidade da soma dos resultados ser igual ou maior que 10. GABARITO C

     

  • 5+5/6+4/4+6/6+5/5+6/6+6, ou seja, 6 combinações possíveis. Logo, 1/6*1/6=1/36*6=6/36=1/6. Letra C.

  •   1º dado        2º dado

      4         +        6        =  10

      5         +        5        =  10

      5        +         6        >  10

      6       +          4        =  10

      6       +          5        >  10

      6       +          6        >  10

      6 possibilidades para maior ou igual a 10.

      Possibilidade total 6 x 6 = 36 

     P(>10) = 6/36 = 1/6

  • Por quê 4,6 e 6,4 não contam como 1 elemento? sempre fica na dúvida

  • Renan, tive e mesma dúvida que você. Pense da seguinte maneira:

    quando formos montar um grupo, de fato juntar as possibilidades 6:4 ou 4:6 parece ser a mesma coisa. O "X" da questão, creio eu, que vem quando analisamos que temos dois dados. O dado A e o dado B. Cada um dara o seu valor. Pensa: temos um dado branco com os números em preto e um outro dado preto com os número em branco.

    Se o dado branco der o número 3 e o dado preto der o número 2, teremos B (3) e P (2)

    Se o dado branco der o número 2 e o dado preto der o número 3, teremos B (2) e P (3).

    Note que são coisas diferentes. 

  • Carlos, boa explicação meu querido!!!

     

    Bons estudos!!!

  • eu nao entendir esse 1/6... como cegou ate ai?

     

  • O DADO TEM QUATRO LADOS CADA LADO COM NÚMEROS QUE VAI DE 1 A 6 ENTÃO AO SER LANÇADOS A PROBABILIDADE É DE 1 PARA 6.

  • Cada dado tem 6 LADOS, somados os lados dos 2 dados fica 12,  logo  2/12 =  1/6

  • Os eventos possíveis são 36 (espaço amostral) e o número de eventos desejados (a soma dos resultados ser igual ou maior que 10) é igual a 6

    (4,6), (6,4), (5,6), (6,5) , (5,5) e (6,6), logo teremos P = 6/36 = 1/6

  • GABARITO: C

    Resolução em vídeo: http://sketchtoy.com/69884259

  • Um dado tem 6 lados, lançados simultaneamente dois dados  vai ficar assim.

    1/6 + 1/6 = 2/12 depois e só simplificar = 1/6

    #forçaguerreiro


ID
2552647
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pesquisa feita com 200 frequentadores de um parque, em que 50 não praticavam corrida nem caminhada, 30 faziam caminhada e corrida, e 80 exercitavam corrida, qual a probabilidade de encontrar no parque um entrevistado que pratique apenas caminhada?

Alternativas
Comentários
  • De fato há a interseção. Comentário atualizado:

     

    X+30+50+50=200

    X=70 (entrevistados que praticam somente caminhada)

     

    Ele quer a probabilidade dos entrevistados que praticam apenas caminhada, então 70/200. Letra A.

  • Temos 80 praticando corrida

    Temos 30 praticando corrida e caminhada 

    Temos 50 não praticando nada

    Total 200

    Dos 80 que praticam corrida 30 também praticam caminhada, então temos uma interseção, 80- 30=50

    50+30+os 50 que não praticam nada +x=200

    X=70 , 70 é o número de praticantes de caminhada. Assim, temos:

    P= 70/200

    P = 7/20

    Letra A

  • Alex, sua conta esta errada do valor de 80 que exercitam corrida, você deve subtrair 30, pois são os que praticam corrida e caminhada, ou seja a interseccção dos grupos!

  • ´´apenas`` caminhada!!! não ambos, logo não é uma intersecão

  • PESSOAL O COMENTÁRIO DESSE: ALEX FERNANDES ESTÁ ERRADO. A RESPOSTA CORRETA É ALTERNATIVA "A" 7/20

  • O uso do vocábulo "apenas" é restritivo nesta questão,

    ou seja, tem que ser descontado as 30 pessoas que fazem caminhada e corrida. desta forma, a meu ver e segundo a

    interpretação do sentido da palavra "apenas", não só o aluno Alex está certo, como o gabarito está errado...

    infelicidade do examinador que ñao se atentou para o sentido da palavra.

     

  • Essa questão é passível de recorrer?

  • SE ESSA QUESTÃO NÃO FOI ANULADA, DEVERIA TER SIDO!

    70 PRATICAM CAMINHADA, MAS A QUESTÃO PEDE OS QUE PRATICAM APENAS A P* DA CAMINHADA, TEM QUE SUBTRAIR A INTERSEÇÃO:

    70 - 30 = 40

    P = 40/200 = 1/5

  • Merda de banca.

  • CORRIDA: 80

    CAMINHADA: 100

    CORRIDA E CAMINHADA: 30

    NENHUMA DAS DUAS: 50

     

    n(CO U CA) = n(CO) + n(CA) - n(CO ∩ CA)

    n(CO U CA) =     80   +  100    -       30

    n(CO U CA) = 150 (ainda restam os 50 que não praticam CA e CO), portanto, 150 + 50 = 200

     

    a probabilidade de encontrar no parque um entrevistado que pratique apenas caminhada é (100-30) / 200 = 70/200 = 7/20

     

  • essa questão cabe anulção,porque ele disse que 50 pessoas não caminhava de nem andava .

    Por isso não pode ser 70/200 e sim 70/150 .UPE é uma merda mesmo.

  • Eu respondi numa boa e quando abro os comentário só vejo gente sem saber do assunto falando que a banca não presta porque errou, vai se f. Já já apagarão os comentários

  • Vocês que não sabem a resposta, por favor , não complique a vida de que já veio aqui para aprender

  • 7/20  

       Estuda e chega nessa conclusão 

  • Errada essa questão...

    Lembrem-se de conjuntos, 2 conjutos, 1 corrida(conjunto A) e o outro caminhada(conjunto B). Diagrama de Venn

    Total de Frequentadores (200)

    Não praticam nada (50), logo está fora dos conjuntos

    (30) Caminhada e corrida, logo está no meio do conjunto uma intersecção A ∩ B=30.

    (80) corrida, ora então o conjunto A tem 80 elementos, mas A ∩ B possui 30 elementos, dessa forma, somente/APENAS 50 pessoas praticam corrida.

    (X) caminhada, Sabemos que 30 pessoas caminham ou correm, logo 40 pessoas somente/APENAS caminham.

    200 - 50 - 30 - 80 = 40

    40/200 = 1/5

     

     

     

  • UPE CAGOU NA QUESTÃO , SE FALOU APENAS É SO O APENAS ,A QUESTAO ELA PEGOU O TODO RESPOTA CERTA É 1/5

  • 100 faz caminhada, 30 corre e caminha, mas apenas 70 que faz só caminhada..

     

  • DOS 200

    30: CORRE E CAMINHA 

    50: APENAS CORRE

    50: É SEDENTÁRIO rsrsrs

    ENTÃO 70 SÓ FAZ CAMINHA -------> 70/200 divide por 10 = 7/20

  • o erro da questão foi pedir "apenas" os que caminham então para ser letra A, a resposta está errada pois inclui alguns que corre!

  • Só acontece comigo? Eu pensei que esse site me diria se as respostas que marco estão certas. Mas eu clico em responder e não acontece nada...

    200 INTREVISTADOS

    30 correm e caminham.

    50 SÓ CORREM

    50+30+50+X=200 / LOGO X=70 Caminham E 30 Dos 70 Correm, Logo 40 só caminham.

    A questão pede apenas caminhada. 40 pessoas praticam apenas caminhada.

    Ele quer que tire a probabilidade das pessoas no parque, e não apenas de quem faz exercícios. Então considerem 200 as possibilidades.

    40/200=1/5 "E"

    PM PE GOGOGO

     

     

  • Letra (A) sem duvidas,quando ele fala que "80 exercitavam corrida " e "30 corrida e caminhada" ,subitraimos e achamos o valor dos que praticam apenas corrida =50 .SOBRANDO 70 QUE PRATICAM APENAS CAMINHADA (70/200 SIMPLIFICAMOS E TEMOS 7/20)

  • Cara, é montar o diagrama de Venn e encontrar o número de pessoas que só caminham! Ele diz que 200 pessoas são entrevistadas. 50 não praticam nada. 30 correm e caminham. 80 correm. Mas como os 30 que correm e caminham já estão inclusos nos 80, então só 50 correm. Agora é só somar e descobrir quanto falta pra 200. 200= 50+50+30+x X= 70. Apenas 70 caminham. A questão é bem clara! P=70/200= 7/20 letra A
  • Também cheguei a 1/5 

  • O que induz ao erro nessa questão é que ela diz que: "80 pessoas correm". NÃO É "80 pessoas correm".

  • Não entendi qual a dificuldade de encontrar 7/20. 
    Quando eu vi que a questão tinha 24 comentários, imaginei que tinha algum erro na questão, porém a mesma é de fácil interpretação e se usa apenas a lógica de achar a quantidade '70' para os que apenas caminham somando 50 (só corrida) + 30 (interseção) + 50 que não praticam nada. Para os que disseram que os que só caminham é '40', para onde foram os outros 30?

  • Uma Dica!

    Dá pra fazer por conjunto Fácil fácil... 

  • Ainda acho que está errada, mas...

     

    Primeiro vamos fazer 80 - 30 para saber somente quem faz corrida. 

    Teremos 50 pessoas. 

    Ás vezes fico revoltada por ter que incluir os que não praticam nenhuma. EU acho meio sem lógica, ma enfim...

    50 + 50 + 30 = 130 

    130 - 200 = 70. 

    70 Pessoas praticam somente caminhada. 

     

    Probabilidade é igual: QUERO (somente caminhada)/ TENHO (200 pessoas)

     

    P=  70/200

     

    P = 7/20

     

     

  • Quando a questão é fácil e a resposta vem na letra A eu fico até com medo de marcar. Bate aquela sensação de que caí numa pegadinha.. 

  • Cara outra lógica tbm é

    50+30+80= 130

    200-130= 70

    70/200= 7/20

    não precisa fazer: 50 de corre e 50 de quem não corre, porque até isso confude na hora da prova.. Obg!

  • Uma dica pra resolver essa questão é desenhar o diagrama de Venn

  • Praticam apenas corrida : 80-30=50

    Apenas caminhada : x

    x+50+30+50=200

    x+130=200

    x=200-130....x=70

    P=70/200

    P=7/20

  • GABARITO: A

    Praticam apenas corrida : 80-30=50

    Apenas caminhada : x

    x+50+30+50=200

    x+130=200

    x=200-130....x=70

    P=70/200

    P=7/20

  • 50-30= 20 30-20= 10 70/200.
  • Pegadinha da banca alternativa correta 1/5. A UPENET tem essas manias de colocar palavras para mudar o contexto da questão e fazer o candidato cair na pegadinha.

ID
2552650
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No carro de João, tem vaga apenas para 3 dos seus 8 colegas. De quantas formas diferentes, João pode escolher os colegas aos quais dá carona?

Alternativas
Comentários
  • C8,3=56. Letra A.

  • C8,3= 8! /3!.(8-3)!    8.7.6.5! /3.2.5!  =   8.7.6 /3.2    = 4.7.2 =    28.2  = (56)                              

    Alternativa : (A)

     

    BONS ESTUDOS!!!

     

  • Letra A

     

    A questão pede Combinação, isso é quanto os fatores não importa a ordem que se encontra, ou seja, se ele pegar João, Maria e Pedro não faz diferença de pegar Pedro, João e Maria, então é combinação.

    Cn,p=    N! 

              P!(n-p)!     

          

    C8,3 = 8!                      8X7X6X5!   aqui podemos simplificar contando o 5 pelo 5 de baixo e 3 pelo 6 sobrando 2 e depois corta do 2 que 

             3! 5!                     5!  3X2              sobrou pelo 2 debaixo ficando assim 8X7 = 56       56 lugares disponivel 

     

     

     

     

     

     

  • voçes precisam usar a Formula da combinação pois a Ordem nao interessa

    C8,3 = 8.7.6         =       336     =    56 

                 3.2                     6

    eu achei este metodo mais facil do que esse:

    Cn,p=    N! 

              P!(n-p)! 

     

  • C8,3=        8.7.6/3! =        8.7.6/3.2.1=      56

  •  eu fiz a fatoração de 3, como deu 6, eu fiz a fatoração do 8 e eliminei na fatoração do 1 até o 6 e multipliquei 8x7 = 56

  • Combinação de 8,3 tomado 3 a 3 = 8x7x6/3x2x1 = 56

  • C8,3= 8! /3!.(8-3)!    8.7.6.5! /3.2.5!  =   8.7.6 /3.2    = 4.7.2 =    28.2  = (56)                              

    Alternativa : (A)

     

    BONS ESTUDOS!!!

  • GABARITO: A

    Obs: essa questão trata-se de uma COMBINAÇÃO, pois a ordem NÃO IMPORTA.

    C8,3 = 8.7.6/3!    

    8.7.6/3.2.1 =    56


ID
2552653
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Num grupo de 15 homens e 9 mulheres, quantos são os modos diferentes de formar uma comissão composta por 2 homens e 3 mulheres?

Alternativas
Comentários
  • C15,2= 15! / 2! x (15-2)!

    C15,2= 15 x 14 x 13! / 2 x 1 x 13! (Corta 13!)

    C15,2= 210 / 2 

    C15,2= 105

     

    C9,3= 9! / 3! x (9-3)!

    C9,3= 9! / 3! x 6!

    C9,3= 9 x 8 x 7 x 6! / 3 x 2 x 6! (Corta 6!)

    C9,3=  9 x 8 x 7 / 3 x 2 

    C9,3= 84

     

    C15,2 x C9,3 = 205 x 84 = 8820 (Letra E)

     

  • Letra E

     

    Quando não importa a ordem devemos fazer Combinação  

    Cn,p =   n!     

              n!(n-p)!

     

    Neste caso a questão pede dois resultados, o dos Homens e outro das mulheres, devemos fazer a combinação um de cada vez e depois pegar os dois resultado e multiplicar entre eles para chegar no resultado

     

    C15,2     15         ==> 15X14X13   simplifica os decima pelos debaixo ficando assim  15X7 = 105

                2!, 13!               2! 13

     

    C 9,3     9!   ==> 9X8X7X6   Mesmo caso simplica eles ficando assim 3X4X7 = 85

               3! 6!          3X2 6!

     

    Agora devemos multiplicar 105 X 84 = 8820 chegando no resultado final 

     

  • C15,2  X  C9,3

    = 15.14  X 9.8.7 

          2.1      3.2.1

    =15.7 X 3.4.7

    =105 X 84

    = 8820

  • Fiquem sempre ligados nos conectivos E = x , OU= + e ''''Iguais ou Diferentes''' !

  • C15,2 x C9,3= 8820. Pode fazer que da certo!

  • GABARITO: E

    Obs: Para resolver essa questão, basta entende que tem que resolver a combinação dos Homens e posteriormente das Mulheres. Logo, como a questão aborta o termo "e", no final basta multiplicar os dois valores encontrados.

    HOMENS

    C15,2= 15! / 2! x (15-2)!

    C15,2= 15 x 14 x 13! / 2 x 1 x 13! (Corta 13!)

    C15,2= 210 / 2 

    C15,2= 105

    MULHERES

    C9,3= 9! / 3! x (9-3)!

    C9,3= 9! / 3! x 6!

    C9,3= 9 x 8 x 7 x 6! / 3 x 2 x 6! (Corta 6!)

    C9,3= 9 x 8 x 7 / 3 x 2 

    C9,3= 84

    C15,2 x C9,3 = 205 x 84 = 8820

  • Pmpe 2022


ID
2577070
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


                                SINTAXE PENOSA


      Não, dileto leitor, não incorporei o espírito do professor Pasquale; não é o objetivo da presente coluna proferir uma invectiva contra os que violentam a sintaxe da língua de Camões com gerundismos ("vamos estar falando de ciência") ou destroçam a harmonia das orações subordinadas. Quando digo "sintaxe penosa", entenda-me literalmente: passarinhos cujo canto tem regras semelhantes à nossa tradicional ordem de sujeito seguido de verbo e objeto (por exemplo) nas frases.

      Se essa possibilidade não faz cair o seu queixo, deveria. Como enfatizei na coluna passada (eu sei, faz duas semanas já, mas quem sabe você recorda), os cientistas têm mostrado que é cada vez menor a lista das faculdades mentais exclusivamente humanas. Uma das poucas que sobraram – ou melhor, sobravam – é a linguagem com sintaxe. Alguns passarinhos japoneses resolveram melar o nosso triunfo, ao que parece.

      Os penosos em questão pertencem à espécie Parus minor, ou chapim-japonês. Assim como uma grande variedade de outros animais, incluindo outras aves, obviamente, mas também primatas como nós e outras criaturas, o chapim-japonês produz vocalizações que podem ser comparadas às nossas palavras.

      Esses sons foram criativamente apelidados com as letras A, B, C e D. Seu significado varia um pouco, mas podemos dizer, de modo geral, que combinações das três primeiras "palavras" (AC ou BC, por exemplo) denotam a presença de diversos tipos de predadores, enquanto os sons do tipo D (caracterizados por uma sequência de sete a dez "notas", como as de uma música) servem para recrutar outros passarinhos – quando um macho chama sua parceira, por exemplo.

      O bacana, porém, é que a "palavra" D pode ser combinada às outras, modificando o sentido delas. AC-D, digamos, pode ser usado quando um chapim vê um falcão e chama outras aves para avisá-las sobre o caçador e convocá-las para fazer "mobbing" (quando vários passarinhos se juntam para intimidar uma ave de rapina).

      A pergunta é: será que faz diferença a ordem dos fatores? Afinal, em português, "O cão mordeu o menino" e "O menino mordeu o cão" são frases com sentido completamente distinto. Foi o que Toshitaka Suzuki, da Universidade Sokendai, no Japão, resolveu testar usando gravações das "palavras" típicas das aves.

      Resultado: quando ouvem as gravações de ABC, os chapins olham assustados para os lados esperando um predador; se escutam só D, voam na direção do alto-falante, procurando o colega que teria chamado por eles. ABCD produz, como esperado, um misto de olhares assustados para os lados e voo rumo ao som. E quando o som é DABC? Em geral, nada – os bichos ficam confusos. A sintaxe da "frase" não faz sentido para eles. Ou seja, é a ordem dos termos dos chamados que importa nesse caso, como na fala humana. Os dados estão em artigo na revista científica "Nature Communications".

      Pode ser que você não esteja lá muito embasbacado com as proezas sintáticas do chapim-japonês. Está no seu direito, obviamente, mas o que descobertas como essa reiteram, feito a linha de baixo constante e sólida de um bom rock, é o fato inconteste de que as nossas capacidades mentais aparentemente inigualáveis derivam, na verdade, de "tijolinhos" cognitivos que já estavam presentes nos lugares mais improváveis da Árvore da Vida. Nosso edifício comportamental é mais arrojado, faraônico até – mas ainda tem as marcas de que um dia foi uma choupana.

LOPES, Reinaldo José. Publicado em 27 mar. 2017. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/reinaldojoselopes/2016/03/1754157-sintaxe-penosa.shtml. Acesso em: 8 jul. 2017. Adaptado.

Para compreender globalmente o Texto 1, o leitor deve considerar que o autor tem como propósito principal

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra E

     

    Não só no 4° e no 7° parágrafos, mas em todo o texto podemos perceber o uso de linguagem simples e descontraída, além de interações do autor com o leitor. O texto jamais poderia ser prioritariamente voltado para a comunidade científica, senão teríamos uma linguagem extremamente formal presente em todo o escrito.

     

    Além disso, pela fonte do texto (folha.uol.com.br), podemos perceber que se trata de uma coluna jornalística. As principais características deste formato de matéria é a explicitação da opinião do autor (pessoalidade geralmente contrária ao que é necessário numa dissertação ou artigo científico) e a abordagem de temas diversos. Portanto, o público-alvo aqui normalmente é bastante variado.

  • Estude, para vestir a farda que merece !!!!


    GAB: LETRA E

  • " ("vamos estar falando de ciência")" linha 2

  • GABARITO: E

    em todo o texto podemos perceber o uso de linguagem simples e descontraída, além de interações do autor com o leitor. 


ID
2577073
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


                                SINTAXE PENOSA


      Não, dileto leitor, não incorporei o espírito do professor Pasquale; não é o objetivo da presente coluna proferir uma invectiva contra os que violentam a sintaxe da língua de Camões com gerundismos ("vamos estar falando de ciência") ou destroçam a harmonia das orações subordinadas. Quando digo "sintaxe penosa", entenda-me literalmente: passarinhos cujo canto tem regras semelhantes à nossa tradicional ordem de sujeito seguido de verbo e objeto (por exemplo) nas frases.

      Se essa possibilidade não faz cair o seu queixo, deveria. Como enfatizei na coluna passada (eu sei, faz duas semanas já, mas quem sabe você recorda), os cientistas têm mostrado que é cada vez menor a lista das faculdades mentais exclusivamente humanas. Uma das poucas que sobraram – ou melhor, sobravam – é a linguagem com sintaxe. Alguns passarinhos japoneses resolveram melar o nosso triunfo, ao que parece.

      Os penosos em questão pertencem à espécie Parus minor, ou chapim-japonês. Assim como uma grande variedade de outros animais, incluindo outras aves, obviamente, mas também primatas como nós e outras criaturas, o chapim-japonês produz vocalizações que podem ser comparadas às nossas palavras.

      Esses sons foram criativamente apelidados com as letras A, B, C e D. Seu significado varia um pouco, mas podemos dizer, de modo geral, que combinações das três primeiras "palavras" (AC ou BC, por exemplo) denotam a presença de diversos tipos de predadores, enquanto os sons do tipo D (caracterizados por uma sequência de sete a dez "notas", como as de uma música) servem para recrutar outros passarinhos – quando um macho chama sua parceira, por exemplo.

      O bacana, porém, é que a "palavra" D pode ser combinada às outras, modificando o sentido delas. AC-D, digamos, pode ser usado quando um chapim vê um falcão e chama outras aves para avisá-las sobre o caçador e convocá-las para fazer "mobbing" (quando vários passarinhos se juntam para intimidar uma ave de rapina).

      A pergunta é: será que faz diferença a ordem dos fatores? Afinal, em português, "O cão mordeu o menino" e "O menino mordeu o cão" são frases com sentido completamente distinto. Foi o que Toshitaka Suzuki, da Universidade Sokendai, no Japão, resolveu testar usando gravações das "palavras" típicas das aves.

      Resultado: quando ouvem as gravações de ABC, os chapins olham assustados para os lados esperando um predador; se escutam só D, voam na direção do alto-falante, procurando o colega que teria chamado por eles. ABCD produz, como esperado, um misto de olhares assustados para os lados e voo rumo ao som. E quando o som é DABC? Em geral, nada – os bichos ficam confusos. A sintaxe da "frase" não faz sentido para eles. Ou seja, é a ordem dos termos dos chamados que importa nesse caso, como na fala humana. Os dados estão em artigo na revista científica "Nature Communications".

      Pode ser que você não esteja lá muito embasbacado com as proezas sintáticas do chapim-japonês. Está no seu direito, obviamente, mas o que descobertas como essa reiteram, feito a linha de baixo constante e sólida de um bom rock, é o fato inconteste de que as nossas capacidades mentais aparentemente inigualáveis derivam, na verdade, de "tijolinhos" cognitivos que já estavam presentes nos lugares mais improváveis da Árvore da Vida. Nosso edifício comportamental é mais arrojado, faraônico até – mas ainda tem as marcas de que um dia foi uma choupana.

LOPES, Reinaldo José. Publicado em 27 mar. 2017. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/reinaldojoselopes/2016/03/1754157-sintaxe-penosa.shtml. Acesso em: 8 jul. 2017. Adaptado.

Acerca de algumas estratégias empregadas na composição do Texto 1, analise as afirmativas a seguir.


I. Como primeira “entrada” ao texto, o título antecipa e esclarece o tema para o leitor; no texto em questão, as conhecidas dificuldades que as pessoas costumam ter quando se trata de analisar a sintaxe da língua.

II. O autor propõe um título ambíguo com a intenção de brincar com o leitor, ou seja, deliberadamente, ele constrói um título com mais de uma possibilidade de sentido, para, ainda no primeiro parágrafo, esclarecer qual o sentido que ele pretendia para o título.

III. Há uma notável preocupação do autor em dialogar com o seu leitor para, assim, conseguir “fisgar” o seu interesse, a partir de uma perspectiva em que o assunto é tratado como algo curioso e interessante.

IV. Apesar de manter o estilo despretensioso do restante do texto, o parágrafo conclusivo cumpre a esperada função de retomar o tema e confirmar o seu teor comprobatório, o que se observa na expressão “fato inconteste”.


Estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • Para mim essa questão deveria ser a letra E.

  • I: errada. Quando o autor fala em ''sintaxe penosa'' não está falando da linguagem humana, e sim da linguagem dos pássaros. pode-se perceber que ele fala  "sintaxe penosa", entenda-me literalmente: passarinhos cujo canto tem regras semelhantes à nossa!  

  • Tem razão ,Melk Lima. Errei essa questão por falta de atenção .

     

  • I. Como primeira “entrada” ao texto, o título antecipa e esclarece o tema para o leitor; no texto em questão, as conhecidas dificuldades que as pessoas costumam ter quando se trata de analisar a sintaxe da língua.


    O texto fala sobre pássaros....


ID
2577076
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


                                SINTAXE PENOSA


      Não, dileto leitor, não incorporei o espírito do professor Pasquale; não é o objetivo da presente coluna proferir uma invectiva contra os que violentam a sintaxe da língua de Camões com gerundismos ("vamos estar falando de ciência") ou destroçam a harmonia das orações subordinadas. Quando digo "sintaxe penosa", entenda-me literalmente: passarinhos cujo canto tem regras semelhantes à nossa tradicional ordem de sujeito seguido de verbo e objeto (por exemplo) nas frases.

      Se essa possibilidade não faz cair o seu queixo, deveria. Como enfatizei na coluna passada (eu sei, faz duas semanas já, mas quem sabe você recorda), os cientistas têm mostrado que é cada vez menor a lista das faculdades mentais exclusivamente humanas. Uma das poucas que sobraram – ou melhor, sobravam – é a linguagem com sintaxe. Alguns passarinhos japoneses resolveram melar o nosso triunfo, ao que parece.

      Os penosos em questão pertencem à espécie Parus minor, ou chapim-japonês. Assim como uma grande variedade de outros animais, incluindo outras aves, obviamente, mas também primatas como nós e outras criaturas, o chapim-japonês produz vocalizações que podem ser comparadas às nossas palavras.

      Esses sons foram criativamente apelidados com as letras A, B, C e D. Seu significado varia um pouco, mas podemos dizer, de modo geral, que combinações das três primeiras "palavras" (AC ou BC, por exemplo) denotam a presença de diversos tipos de predadores, enquanto os sons do tipo D (caracterizados por uma sequência de sete a dez "notas", como as de uma música) servem para recrutar outros passarinhos – quando um macho chama sua parceira, por exemplo.

      O bacana, porém, é que a "palavra" D pode ser combinada às outras, modificando o sentido delas. AC-D, digamos, pode ser usado quando um chapim vê um falcão e chama outras aves para avisá-las sobre o caçador e convocá-las para fazer "mobbing" (quando vários passarinhos se juntam para intimidar uma ave de rapina).

      A pergunta é: será que faz diferença a ordem dos fatores? Afinal, em português, "O cão mordeu o menino" e "O menino mordeu o cão" são frases com sentido completamente distinto. Foi o que Toshitaka Suzuki, da Universidade Sokendai, no Japão, resolveu testar usando gravações das "palavras" típicas das aves.

      Resultado: quando ouvem as gravações de ABC, os chapins olham assustados para os lados esperando um predador; se escutam só D, voam na direção do alto-falante, procurando o colega que teria chamado por eles. ABCD produz, como esperado, um misto de olhares assustados para os lados e voo rumo ao som. E quando o som é DABC? Em geral, nada – os bichos ficam confusos. A sintaxe da "frase" não faz sentido para eles. Ou seja, é a ordem dos termos dos chamados que importa nesse caso, como na fala humana. Os dados estão em artigo na revista científica "Nature Communications".

      Pode ser que você não esteja lá muito embasbacado com as proezas sintáticas do chapim-japonês. Está no seu direito, obviamente, mas o que descobertas como essa reiteram, feito a linha de baixo constante e sólida de um bom rock, é o fato inconteste de que as nossas capacidades mentais aparentemente inigualáveis derivam, na verdade, de "tijolinhos" cognitivos que já estavam presentes nos lugares mais improváveis da Árvore da Vida. Nosso edifício comportamental é mais arrojado, faraônico até – mas ainda tem as marcas de que um dia foi uma choupana.

LOPES, Reinaldo José. Publicado em 27 mar. 2017. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/reinaldojoselopes/2016/03/1754157-sintaxe-penosa.shtml. Acesso em: 8 jul. 2017. Adaptado.

As palavras costumam se revestir de sentidos diferentes, a depender dos usos que se fazem delas. No Texto 1, o autor seleciona palavras diferentes para referir-se ao mesmo objeto da pesquisa apresentada. Analise o efeito de sentido proposto para cada escolha vocabular e identifique as afirmativas que se mostram coerentes com esse uso.


I. A escolha da palavra „penosos‟ em substituição a, por exemplo, pássaros em: “Os penosos em questão” (3º parágrafo), indica que o autor pretendeu trazer humor ao texto.

II. Em: “os chapins olham assustados para os lados esperando um predador” (7º parágrafo), o termo destacado não pode ser empregado para substituir “chapim-japonês” (3º parágrafo).

III. Em: “os bichos ficaram confusos” (7º parágrafo), a palavra “bichos” está empregada em sentido amplo, isto é, abrange todos os animais que estão referidos no texto.

IV. Em: “AC-D (...) pode ser usado quando um chapim vê um falcão e chama outras aves para avisá-las sobre o caçador” (5º parágrafo), o termo destacado tem sentido amplo e, com ele, podem-se “cobrir” várias espécies de uma mesma categoria.


Estão CORRETAS, apenas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra C

     

    I. Correto. O autor se utiliza do humor em várias passagens do texto.

    II. Errado. “Chapim-japonês” não está acompanhado por artigo, portanto a substituição pelo plural “chapins” não causaria nenhum prejuízo à correção gramatical ou ao sentido do trecho.

    III. Errado. A palavra “bichos” nesse caso se refere apenas aos chapins, embora possa ter sentido amplo.

    IV. Correto. O termo “aves” tem sentido amplo e pode cobrir várias espécies de aves, embora se refira apenas aos chapins nesse caso.

  • Fiquei em duvida no III mas resolvi por eliminação!! FOCO FORÇA E FÉ PMPE2018

  • É tão absurdo, que vou ter que comentar.

    Vamos ler o item II:

    II. Em: “os chapins olham assustados para os lados esperando um predador” (7º parágrafo), o termo destacado não pode ser empregado para substituir “chapim-japonês” (3º parágrafo).

    Vamos ler parágrafo 3º, que, inclusive, possui duas passagens de "chapim-japonês":

    Os penosos em questão pertencem à espécie Parus minor, ou chapim-japonês. Assim como uma grande variedade de outros animais, incluindo outras aves, obviamente, mas também primatas como nós e outras criaturas, o chapim-japonês produz vocalizações que podem ser comparadas às nossas palavras.

    Vamos substituir:

    Os penosos em questão pertencem à espécie Parus minor, ou chapins [Parus minor não é igual a chapins]. Assim como uma grande variedade de outros animais, incluindo outras aves, obviamente, mas também primatas como nós e outras criaturas, o chapins produz [os chapins produzem] vocalizações que podem ser comparadas às nossas palavras.

    Item correto, "chapins" não pode mesmo substituir "chapim-japonês", em nenhuma das ocorrências.

  • Como comentou o Jabba, a questão está explicitamente errada.

  • A UPENET pra mim é uma banca difícil.


ID
2577094
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


                                SINTAXE PENOSA


      Não, dileto leitor, não incorporei o espírito do professor Pasquale; não é o objetivo da presente coluna proferir uma invectiva contra os que violentam a sintaxe da língua de Camões com gerundismos ("vamos estar falando de ciência") ou destroçam a harmonia das orações subordinadas. Quando digo "sintaxe penosa", entenda-me literalmente: passarinhos cujo canto tem regras semelhantes à nossa tradicional ordem de sujeito seguido de verbo e objeto (por exemplo) nas frases.

      Se essa possibilidade não faz cair o seu queixo, deveria. Como enfatizei na coluna passada (eu sei, faz duas semanas já, mas quem sabe você recorda), os cientistas têm mostrado que é cada vez menor a lista das faculdades mentais exclusivamente humanas. Uma das poucas que sobraram – ou melhor, sobravam – é a linguagem com sintaxe. Alguns passarinhos japoneses resolveram melar o nosso triunfo, ao que parece.

      Os penosos em questão pertencem à espécie Parus minor, ou chapim-japonês. Assim como uma grande variedade de outros animais, incluindo outras aves, obviamente, mas também primatas como nós e outras criaturas, o chapim-japonês produz vocalizações que podem ser comparadas às nossas palavras.

      Esses sons foram criativamente apelidados com as letras A, B, C e D. Seu significado varia um pouco, mas podemos dizer, de modo geral, que combinações das três primeiras "palavras" (AC ou BC, por exemplo) denotam a presença de diversos tipos de predadores, enquanto os sons do tipo D (caracterizados por uma sequência de sete a dez "notas", como as de uma música) servem para recrutar outros passarinhos – quando um macho chama sua parceira, por exemplo.

      O bacana, porém, é que a "palavra" D pode ser combinada às outras, modificando o sentido delas. AC-D, digamos, pode ser usado quando um chapim vê um falcão e chama outras aves para avisá-las sobre o caçador e convocá-las para fazer "mobbing" (quando vários passarinhos se juntam para intimidar uma ave de rapina).

      A pergunta é: será que faz diferença a ordem dos fatores? Afinal, em português, "O cão mordeu o menino" e "O menino mordeu o cão" são frases com sentido completamente distinto. Foi o que Toshitaka Suzuki, da Universidade Sokendai, no Japão, resolveu testar usando gravações das "palavras" típicas das aves.

      Resultado: quando ouvem as gravações de ABC, os chapins olham assustados para os lados esperando um predador; se escutam só D, voam na direção do alto-falante, procurando o colega que teria chamado por eles. ABCD produz, como esperado, um misto de olhares assustados para os lados e voo rumo ao som. E quando o som é DABC? Em geral, nada – os bichos ficam confusos. A sintaxe da "frase" não faz sentido para eles. Ou seja, é a ordem dos termos dos chamados que importa nesse caso, como na fala humana. Os dados estão em artigo na revista científica "Nature Communications".

      Pode ser que você não esteja lá muito embasbacado com as proezas sintáticas do chapim-japonês. Está no seu direito, obviamente, mas o que descobertas como essa reiteram, feito a linha de baixo constante e sólida de um bom rock, é o fato inconteste de que as nossas capacidades mentais aparentemente inigualáveis derivam, na verdade, de "tijolinhos" cognitivos que já estavam presentes nos lugares mais improváveis da Árvore da Vida. Nosso edifício comportamental é mais arrojado, faraônico até – mas ainda tem as marcas de que um dia foi uma choupana.

LOPES, Reinaldo José. Publicado em 27 mar. 2017. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/reinaldojoselopes/2016/03/1754157-sintaxe-penosa.shtml. Acesso em: 8 jul. 2017. Adaptado.

Acerca das normas de concordância e de regência verbal, incluídas as de emprego da crase, analise as afirmativas a seguir.


I. O trecho: “quando um chapim vê um falcão e chama outras aves para avisá-las sobre o caçador” também estaria em conformidade com a norma-padrão se fosse empregada a preposição “de”: „quando um chapim vê um falcão e chama outras aves para avisá-las do caçador‟.

II. O sinal indicativo de crase é opcional no trecho destacado em: “passarinhos cujo canto tem regras semelhantes à nossa tradicional ordem”, ao contrário do trecho: “Os penosos em questão pertencem à espécie Parus minor (...), em que a marcação da crase é obrigatória.

III. No trecho: “eu sei, faz duas semanas já”, a forma verbal destacada, com sentido de tempo decorrido, poderia flexionar corretamente no plural se o advérbio “já”, também de valor temporal, fosse descolocado para junto da citada forma verbal: “eu sei, já fazem duas semanas”.

IV. O trecho: “Uma das poucas que sobraram é a linguagem com sintaxe.” também estaria em conformidade com a norma-padrão se a forma verbal destacada fosse flexionada no singular, em concordância com “uma”.


Estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  •  I. O trecho: “quando um chapim vê um falcão e chama outras aves para avisá-las sobre o caçador” também estaria em conformidade com a norma-padrão se fosse empregada a preposição “de”: "quando um chapim vê um falcão e chama outras aves para avisá-las do caçador‟.

    pode sem problemas ser empregado a forma de.

    II. O sinal indicativo de crase é opcional no trecho destacado em: “passarinhos cujo canto tem regras semelhantes à nossa tradicional ordem”, ao contrário do trecho: “Os penosos em questão pertencem à espécie Parus minor (...), em que a marcação da crase é obrigatória.

    correta, pois no primeiro caso, antes de pronome possessivo a crase é opcional.

    já no segundo caso o uso da crase é obrigatório, pois pertence a alguma coisa, exige a preposição.

    lll- No trecho: “eu sei, faz duas semanas já”, a forma verbal destacada, com sentido de tempo decorrido, poderia flexionar corretamente no plural se o advérbio “já”, também de valor temporal, fosse descolocado para junto da citada forma verbal: “eu sei, já fazem duas semanas”.

    Esse plural não flexiona, pois refere-se a tempo transcorrido.

    IV. O trecho: “Uma das poucas que sobraram é a linguagem com sintaxe.” também estaria em conformidade com a norma-padrão se a forma verbal destacada fosse flexionada no singular, em concordância com “uma”.

     

    Uma das poucas que sobrou está igualmente correta a acertiva.

  • Na assertiva II, denota-se que "à nossa" deve ter o uso facultativo de crase, tendo em vista que se está diante de pronome possessivo feminino.

  • Fiz por eliminação. Só eliminei oonde tinha a 3, o que me levoou direto pra B.

    O verbo fazer no sentido de tempo transcorrido SEMPRE ESTARÁ NA TERCEIRA PESSOA DO SINGULAR.

  • I -  Avisamos alguém de algo ou sobre algo.

     

    As preposições se diferem conforme o tipo de objeto indireto. Veja:

    ⇒ Se o objeto indireto referir-se a coisas, avisar estará acompanhado da preposição de ou sobre:

    A rádio avisou a população do (sobre) o corte do fornecimento de energia.

    ⇒ Se o objeto indireto referir-se a pessoas, avisar estará acompanhado da preposição a – podendo formar as seguintes contrações ààsao e aos:

    A rádio avisou à população o corte do fornecimento de energia.

     

    https://portugues.dicaseexercicios.com.br/regencia-do-verbo-avisar/

  • GABARITO (B)

  • IV. O trecho: “Uma das poucas que sobraram é a linguagem com sintaxe.” também estaria em conformidade com a norma-padrão se a forma verbal destacada fosse flexionada no singular, em concordância com “uma”.

     

    Expressão partitiva é toda expressão que designa quantidade, geralmente inespecífica, formada por artigos, numerais, pronomes indefinidos, etc.
    Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (EX: maioria de, a maior parte de, grande parte de) seguida de um substantivo no plural, o verbo pode ficar tanto no singular quanto no plural. Vai depender de quem voce quer enfatizar.
    EX: A maioria dos estudantes concordaram/concordou em mudar a data da prova.
    A maioria: expressão partitiva.

  • Sabendo que a III está errada, você mata a questão, pois ela só não aparece na letra B.

    III-Verbo fazer com sentido de tempo fica sempre no singular.

  • A respeito da IV, vale a pena ler a renomada crônica de Fernando Sabino, "Eloquência singular":

    http://www.releituras.com/fsabino_eloquencia.asp

  • Um(a) dos/ das que : Singular/Plural

    Ele foi um dos alunos que fez/fizeram a diferença.

     

    Fonte: Flávia Ritta.

  • Para acertar essa questão, bastava saber que a III está errada...
  •  Avisamos alguém de / sobre algo.

    II - Antes do pronome possessivo temos o emprego facultativo da crase: --> "...semelhantes à nossa tradicional ordem..."

         pertence a algo + palavra feminina  = crase. --> "...pertencem à espécie Parus minor..." 

    III -    O verbo haver e fazer são impessoais, portanto, não admitem sujeito e são flexionados na terceira pessoa do singular. O verbo haver é impessoal quando temsentido de existir e também de tempo decorrido. ... O verbo fazer é impessoal quando indica tempo decorrido ou fenômeno natural.  -->  “eu sei, faz duas semanas já”

    IV -  O verbo fica no singular ou plural quando existe a expressão “um dos que”. --> “Uma das poucas que sobraram / sobrou é a linguagem com sintaxe.”

     

  • Que papo é esse de que a crase em "à nossa" é opcional?

    Está incorreto isso, pronomes possessivos podem apenas em  > "sua, minha, dona, senhora, senhorita e madame"

  • À Paisana ,

     

    desde quando que madame, senhora, dona e senhorita são pronomes possessivos???? São de tratamento!!!

     

    Ponomes possessivos indicam POSSE, como o nome já diz. 

     

    Bons estudos! AVANTE

     

  • SO EM SABER QUE O VERBO FAZ (INDICANDO TEM) NAO PODE SER FLEXIONADO......

     

    ACABA COM TODAS AS ALTERNATIVAS, SOBRANDO A LETRA.    B

  • Qto ao II - No que concerne à questão da crase antes dos pronomes possessivos, em vez de decorar se é caso de admissão de crase ou não, o melhor é aplicar essa regra geral de crase e substituir mentalmente por um pronome possessivo masculino: se, no masculino, aparecer ao ou aos, então há crase no feminino.

    http://www.migalhas.com.br/Gramatigalhas/10,MI39816,41046-Crase+antes+de+pronome+possessivo

  • NESSA QUESTÃO BASTAVA SABER SOBRE O VERBO IMPESSOAL "FAZER".

    QUANDO HÁ TEMPO DECORRIDO, FENÔMENO DA NATUREZA E TEMPERATURA, NÃO CONCORDARÁ COM O SUJEITO.

     

     

  • Uso Facultativo da Crase:

     

    1. Antes de nome próprio feminimo.

    Ex.: Refiro-me à (a) Juliana.

     

    2.Antes de pronome possessivo feminino.

    Ex.: Dirija-se à  (a) sua fazenda.

     

    3.Depois de preposição até.

    Ex.: Dirija-se até à (a) porta.

  • Toda vez que vou perguntar ao verbo 'avisar' eu penso: Quem avisa ... amigo é, e me perco na questão kk

  • PELO ITÉM III JÁ MATAVA A QUESTÃO FAZEM TEMPO DECORRIDO E DÓ VIU GAB B

  • Gab: ( B )

    Fé e força!!!

  • interessante

  • III- tempo decorrido, não pode flexionar. Só em saber disso, já temos nossa resposta.

    Todas que tem III estão erradas! então Letra"B"

     

    #VemPMPE2018!

  • #venhaparaMePMPE

     

  • Para a maioria dos gramáticos a expressão um dos que fica no plural, porém outros discordam. haja paciência...

  • no primeiro era apenas trocar uma preposiçao por outra que daria certo 

    já no terceiro , era so lembrar que o verbo "fazer" em tempo decorrido nao varia , ficando apenas no singular 

     

  • III. No trecho: “eu sei, faz duas semanas já”, a forma verbal destacada, com sentido de tempo decorrido, poderia flexionar corretamente no plural se o advérbio “já”, também de valor temporal, fosse descolocado para junto da citada forma verbal: “eu sei, já fazem duas semanas”.

    Haver e fazer indicando tempo decorrido: 3º pessoa do singular.

    (verbos impessoais/formam orações sem sujeito )

    havia semanas que não se falavam.

    faz cinco anos que ele esteve aqui.

    português descomplicado

    Flavia Rita

    II. O sinal indicativo de crase é opcional no trecho destacado em: “passarinhos cujo canto tem regras semelhantes à nossa tradicional ordem”, ao contrário do trecho: “Os penosos em questão pertencem à espécie Parus minor (...), em que a marcação da crase é obrigatória.

    Caso clássico de crase facultativa, a upenet/Iaupe tem uma tara, não pode ir para prova sem saber.

  • O verbo fazer no sentido de tempo transcorrido SEMPRE ESTARÁ NA TERCEIRA PESSOA DO SINGULAR.

  • I, II e IV, apenas.

  • GABARITO B

    VERBO FAZER NO SENTIDO DE TEMPO TRANSCORRIDO FICARÁ NO SINGULAR.

    VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR SERÁ SEMPRE IMPESSOAL E POR ISSO FICARÁ SEMPRE NO SINGULAR.

    bons estudos

  • III - Estar incorreto pois o verbo fazer, ( FAZEM) não flexiona quando está indicando tempo.


ID
2750422
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O instrumento básico para a execução das operações topográficas é o

Alternativas
Comentários
  • Teodolito: Instrumento de precisão para medir ângulos horizontais e ângulos verticais, muito empregado em trabalhos geodésicos e topográficos.

    Fonte: Dicionário 

  • Aparelhagem Básica: Teodolitos, instrumentos de níveis e medidores eletrônicos de distancias (MED).

    Aparelhagem Auxiliar: Balizas, Prumos esféricos, trenas, miras, prismas, termômetro, barômetro, psicômetro, dinamômetro, sapatas e para-sol.


    Resumo da NBR 13133.


ID
2750425
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os pontos, que, nas suas representações gráficas, se apresentam acompanhados de sua altura, são denominados de pontos

Alternativas
Comentários
  • NBR 13133

    3.30 Pontos cotados

    Pontos que, nas suas representações gráficas, se apresentam acompanhados de sua altura.


ID
2750428
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A remuneração do construtor calculada por meio da aplicação de um percentual sobre o valor dos gastos da obra é denominada de obra

Alternativas
Comentários
  • Benefícios da Obra Por Administração

    Os principais benefícios na hora de optar pela compra de um imóvel no sistema de obra por administração:

    o comprador paga o preço de custo real do imóvel, que fica mais em conta em comparação a um apartamento na planta com uma construtora. Redução de tributos, pois os impostos sobre materiais, instalações e mão de obra são repassados ao dono da obra, e não para o construtor (ou seja, elimina-se o custo de um intermediário). O PIS e o Cofins são recolhidos apenas uma vez (na empreitada esse recolhimento ocorre duas vezes). Possibilidade de comprar o imóvel antecipadamente ou de aproveitar promoções de materiais. As condições de pagamento e o ritmo da obra variam conforme o interesse do grupo e as circunstâncias do mercado. A definição do acabamento das unidades pode ficar conforme o gosto e a capacidade de pagamento individual. O risco de investir nessa modalidade de obra por administração é baixo, pois mesmo com a inflação alta e o consequente aumento dos custos refletem positivamente no valor de venda do imóvel.


  • MODALIDADES DE FIXAÇÃO DOS PREÇOS

    EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO

    Custo Direto mais BDI. O Custo Direto é composto pela soma de todos os custos unitários mais todos os custos diretamente relacionados com a produção. O Custo Unitário de cada serviço é o resultado do produto Quantidade x Preço Unitário de cada um dos insumos, os quais, multiplicados pelo BDI, viram Preço Unitário. O preço total é a soma de todos os resultados parciais dos serviços envolvidos. O pagamento é feito através da medição no campo dos quantitativos dos serviços realizados a cada período.

    EMPREITADA GLOBAL

    Custo Direto global mais BDI. Neste caso as quantidades dos serviços são previamente determinadas, arcando o construtor com os riscos de um eventual erro na quantificação de cada serviço. A medição no campo dos serviços realizados normalmente se faz pela determinação do percentual executado de cada serviço, até o limite do valor proposto. As eventuais modificações de projetos, ou a existência de situações imprevisíveis e que venham a alterar os quantitativos previstos, são pagas à parte.

    EMPREITADA INTEGRAL

    Trata-se de uma variante da Empreitada Global que pode ser chamada de "turn-key", em que o construtor assumet odas as despesas do início ao fim, até a entrega das chaves ou do empreendimento, funcionando para início da operação.

    POR ADMINISTRAÇÃO CONTRATADA

    Taxa de Administração sobre os custos gerais da obra. Neste caso é cobrada uma taxa, previamente estabelecida, a ser aplicada mensalmente sobre os gastos da obra. Existem outras alternativas desta modalidade que incluem reembolsos de determinados gastos e pagamentos fixos para determinados itens de custos.

    SISTEMA MISTO -- Trata-se de um sistema misto, onde parte é paga por preços unitários e as demais por administração ou pelo sistema de reembolso. Nesta modalidade pode-se estabelecer metas de prazos e de gastos, com o estabelecimento de prêmios e multas pelos alcances das metas e pelos atrasos.

    TAREFA -- Destinados em geral para serviços de pequena monta


ID
2750431
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O detalhamento do projeto básico no nível de informação, que possibilite completa execução de uma obra ou complexo de obras, é denominado de projeto

Alternativas
Comentários
  • O Projeto Executivo, segundo a lei 8.666 de 21 de junho de 1993 do Brasil, é o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da ABNT.

  • "detalhamento do projeto básico", Logo não pode ser a alternativa B.


ID
2750434
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os desenhos de implantação mostrando as curvas de nível e os propostos no projeto, inclusive os locais de corte e aterro; cortes longitudinais e transversais mostrando os cortes e aterros e as cotas dos locais de implantação dos imóveis; o processo executivo de corte e aterro; tipos de materiais a serem importados, se aterro for maior que corte; cálculo dos volumes de corte e aterro são da natureza do trabalho técnico do projeto de

Alternativas
Comentários
  • Letra A - terraplenagem.


ID
2750437
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para realizar a conferência dos ângulos retos das alvenarias de uma obra, o pedreiro utiliza a seguinte ferramenta:

Alternativas
Comentários
  • Esquadro -> conferência dos ângulos retos das alvenarias de uma obra.

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!


ID
2750443
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

As britas provêm da desagregação das rochas em britadores e, após passarem em peneiras selecionadoras, são classificadas de acordo com sua dimensão (diâmetro) média, variável de

Alternativas
Comentários
  • A brita e suas granulometrias
    Fonte: Ministério de Minas e Energia (MME)

    Pó de pedra: > de 4,8 mm
    Brita 0 ou pedrisco: de 4,8 mm a 9,5 mm
    Brita 1: de 9,5 mm a 19 mm
    Brita 2: de 19 mm a 25 mm
    Brita 3: de 25 mm a 50 mm
    Brita 4: de 50 mm a 76 mm

  • Só lembra que a dimensão mínima do agregado graudo é 4,8 mm. Como a brita é uma agregado, então temos letra D como resposta.

  • Pó de pedra: diâmetro < 4,8 mm (Corrigindo o comentário do colega Matheus Lucas Guedes em 25 de Julho de 2018 às 20:11)

    Brita 0: 4,8 a 9,5 mm

    Brita 1: 9,5 a 19 mm

    Brita 2: 19 a 25 mm

    Brita 3: 25 a 50 mm

    Brita 4: 50 a 76 mm

    Brita 5: 76 a 100 mm


ID
2750446
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O traço de concreto é a proporção entre os componentes, normalmente expressa em volume. No traço 1:4:8, representa uma parte de

Alternativas
Comentários
  • 1:4:8

    Cimento:Areia:Brita

  • O primeiro item sempre é o cimento.


ID
2750449
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Assinale a alternativa que identifica o solo que apresenta apenas a coesão necessária para formar, quando seco, torrões facilmente desagregáveis pela pressão dos dedos. Suas propriedades dominantes são devidas ao fato de sua parte ser constituída pelos grãos minerais de diâmetro máximo superior a 0,005 mm e inferior a 0,05 mm. São caracterizados pela sua textura e compacidade.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com uma norma da ABNT, a NBR 6502 sobre Rochas e solos - Terminologia de 1995, ela define silte como: solo que apresenta baixa ou nenhuma plasticidade e que exibe baixa resistência quando seco ao ar. As propriedades dominantes de um determinado solo são devidas à partes constituídas pela fração silte.

  • Argila: d<0,002 mm

    Silte: 0,002<d<0,06 mm

    Areia fina: 0,06<d<0,2 mm

    Areia média: 0,2<d<0,6 mm

    Areia grossa 0,6<d<2 mm

    Pedregulho fino: 2<d<6 mm

    Pedregulho médio: 6<d<20 mm

    Pedregulho grosso: 20<d<60 mm

    Pedra-de-mão: 60<d<200 mm

    Matacão: 200 mm<d<1 m

    Fonte: NBR 6502


ID
2750452
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Nos solos granulares, há pouca ou nenhuma coesão entre os grãos, existindo, entretanto, atrito interno entre eles. O equipamento indicado para a compactação desse tipo de solo é o rolo

Alternativas
Comentários
  • Rolo liso vibratório: São máquinas rebocáveis ou autopropelidas (trator), dotadas de um cilindro liso, que pode ser vibratório ou não, que tem a função de terraplanagem e compactação de solos granulares. 

    Leia mais em: https://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-rolo-compactador-liso.html
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  • Rolo liso vibratório: de alta eficiência para solos granulares, arenosos;

    Rolo pé de carneiro: mais eficiente para solos coesivos;

    Rolo pé de carneiro vibratório: indicado para solos que tenham a mistura de argila e areia;

    Rolo pneumático de rodas oscilantes: indicado para solos de granulação fina arenosa;

    Escarificador: não é um rolo, sua função é facilitar a escavação de solos mais duros.


    Letra A


ID
2750455
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os movimentos rápidos, resultantes da ação da gravidade sobre a massa de solo, que se destaca do restante do maciço e rola talude abaixo, acarretam um afastamento evidente da massa, que se desloca em relação à parte fixa do maciço.


Esses movimentos de terra são denominados de

Alternativas
Comentários
  • Desmoronamento: O desmoronamento é uma grande porção de terra, pedras ou outro material que desliza por uma encosta inclinada. Isso ocorre quando uma camada de terra ou de pedras separa-se da camada que fica sob ela e a força da gravidade puxa a camada solta para baixo.

  • Escorregamento: fenômeno de ordem geológica e climatológica que inclui um largo espectro de movimentos do solo, tais como quedas de rochas, falência de encostas em profundidade e fluxos superficiais de detritos. Desmoronamento: movimentação dos solos pela força da gravidade terrestre, ocorrendo frequentemente como um deslizamento de terra, tendo diversas causas possíveis. Rastejos: movimento descendente, lento e contínuo da massa de solo de um talude, caracterizando uma deformação plástica, sem geometria e superfície de ruptura definidas. Ocorrem geralmente em horizontes superficiais de solo e de transição solo/rocha, como também em rochas alteradas e fraturadas. Avalanche: queda rápida e violenta de grandes massas de neve ou gelo pela encosta de montanhas altas.

ID
2750458
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Quando todas as paredes ou todos os pilares de uma edificação transmitem as cargas ao solo por meio de uma única sapata, tem-se o que se denomina uma fundação em

Alternativas
Comentários
  • Discordo do" única sapata"...nao vi nada sobre sapata e sim fundação rasa tipo laje.

     

    Radier é um tipo de fundação rasa que se assemelha a uma placa ou laje que abrange toda a área da construção. Os radiers são lajes de concreto armado em contato direto com o terreno que recebe as cargas oriundas dos pilares e paredes da superestrutura e descarregam sobre uma grande área do solo.

     

    https://www.escolaengenharia.com.br/radier/

     

  • Radier é uma sapata ? rs

  • como assim radier é uma sapata

  • Apesar da questão falar em sapata, a sapata corrida só transmite as cargas ao solo dos pilares alinhados.

    NBR 6112/2010

    3.6 sapata corrida

    sapata sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente ou de pilares ao longo de um mesmo

    alinhamento

    3.4 radier

    elemento de fundação superficial que abrange parte ou todos os pilares de uma estrutura, distribuindo

    os carregamentos

  • Caro Damião, a NBR em questão classifica sapata corrida e radier, mas o enunciado da questão não fala sobre localização dos pilares. Eles poderiam ou não estar todos centrados, digamos que os pilares estiverem no mesmo alinhamento a alternativa estaria correta, não?

  • Não sabia que o radier é uma sapata!

  • Quando todas as paredes ou todos os pilares de uma edificação transmitem as cargas ao solo por meio de um único elemento de fundação, tem-se o que se denomina um Radier

  • Interessante...Radier virou Sapata...

  • Discordo do gabarito, pois o enunciado está pessimamente formulado. O enunciado correto para o gabarito, seria o do nosso colega Gandalf.

ID
2750467
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O instrumento de medição volumétrica de água, escoado da rede de abastecimento ao ramal predial, é denominado de

Alternativas
Comentários
  • Hidrômetro: Instrumento de medição volumétrica de água que passa numa parte da rede de abastecimento de água.[
  • higrômetro - mede a umidade de gases (inclusive ar atmosférico)

    pluviômetro - mede a intensidade da precitipitação

    anemômetro - mede a velocidade do vento

    odômetro - mede a distância percorrida

    hidrômetro - alternativa correta

     

    Bons estudos!


ID
2750470
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A tubulação destinada a escoar os eventuais excessos de água dos reservatórios e das caixas de descarga é denominada de

Alternativas
Comentários
  • Popularmente conhecido como ladrão, o extravasor de água trata-se de uma tubulação que serve para escoar um casual excesso de água em caixas de água.

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui! 

  • Conforme NBR 5626/1998 - Instalação predial de água fria


    3 Definições

    3.45 tubulação de extravasão: Tubulação destinada a escoar o eventual excesso de água de reservatórios onde foi superado o nível de transbordamento.


ID
2750473
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil, indicado pelo Decreto 7983/2013, tem como sigla

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Art. 3º O custo global de referência de obras e serviços de engenharia, exceto os serviços e obras de infraestrutura de transporte, será obtido a partir das composições dos custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes nos custos unitários de referência do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - Sinapi, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que não possam ser considerados como de construção civil.


ID
2750476
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O equipamento utilizado pelos pedreiros e serventes na concretagem de peças estruturais em concreto armado, com o objetivo de eliminar o ar aprisionado no interior da massa de concreto fresco, é denominado de

Alternativas
Comentários
  • O Vibrador para concreto é indicado para transmitir vibrações no concreto ainda fresco, eliminando os espaços vazios no concreto.

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • guincho mecânico é também conhecido popularmente como tirfor.


ID
2750479
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Existe a necessidade de arrasar cinco estacas em 20 cm, 25 cm, 45 cm, 50 cm e 60 cm, respectivamente, para ficarem com o mesmo nível no bloco de coroamento que as envolvem. As estacas têm seção transversal circular com 60 cm de diâmetro.


O volume de concreto perdido, proveniente desse arrasamento, em m3 , é igual a

Alternativas
Comentários
  • Área da seção transversal da estaca: 

    A=pi*raio^2

    A=pi*30^2 

    A=90pi

    Volume das estacas arrasadas: 

    V=90pi*(20+25+45+50+60)

    V=90pi*200

    V=18000pi cm^3 = 0,18pi m^3 

  • Parabens Matheus, eu errei a questão por falta de atenção.

    Contudo, corrigi ai A=pi*30^2 => A=900pi. logo: V=180000pi cm^3

  • Cálculo passo a passo:

    Área da estaca = π r² -> π30² -> 900π cm²

    Volume de concreto a ser arrasado:

    Est1: 900π cm² * 20 cm = 18000π cm³

    Est2: 900π cm² * 25 cm = 22500π cm³

    Est3: 900π cm² * 45 cm = 40500π cm³

    Est4: 900π cm² * 50 cm = 45000π cm³

    Est5: 900π cm² * 60 cm = 54000π cm³

    Total = 180.000π cm³

    1 m³ = 1.000.000 cm³

    V = 180.000π cm³ / 1.000.000 cm³

    V = 0,18π

  • Sendo Diâmetro da estaca 60cm = 0,6m

    Sendo H a soma dos pedaços que serão arrasados temos:

    H = 20+25+45+50+60 = 200 cm

    => H= 2m

    Ab= pi * (D²/4)

    => Ab = pí *(0,6²/4)

    Volume (V) = área da base (Ab) * altura (H)

    V = pí * (0,6²/4) * 2

    => V= 0,18 pí em metro cúbico (m³)