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Prova CESGRANRIO - 2009 - TERMORIO - Economista


ID
48202
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Qual a expressão que calcula o valor presente líquido de um fluxo financeiro de três parcelas consecutivas de R$ 100,00, espaçadas de um mês, aplicando-se a taxa de juros composto de 1% a.m. e começando no momento atual?

Alternativas
Comentários
  • VPL = ?Parcelas = $ 100n = 3 (antecipado)i = 1%a.m. (composto)Pede o VPL, mas pode ser resolvido através de equivalência de capital composto, trazendo todas as 3 parcelas para a data t = 0, lembrando que é um fluxo antecipado (dica: a sentença "começando no momento atual", ou seja, a primeira parcela é recebida logo no primeiro mês)1º mês) 1002º mês) 100/(1+0,01)^13º mês) 100/(1+0,01)^2VPL = parcela 1 + parcela 2 + parcela 3VPL = 100 + 100.(1,01)^1 + 100.(1,01)^2Alternativa B
  • Caros amigos,

    Neste caso especificamente, temos uma questão que pode também ser resolvida por raciocínio lógico.
    Vejam que o enunciado pede o Valor Presente Líquido de um fluxo financeiro, e que necessariamente faz com que tenhamos para cada valor de parcela, uma redução em seus valores. Ora, não faz sentido que qualquer das parcelas (R$ 100) em uma data anterior seja um valor maior que os próprios R$ 100,00, não é mesmo?
    Analisem as 5 alternativas! Somente a opção B reduz as 2 parcelas seguintes! (Lembrando que a primeira está no momento atual).

    É só uma forma alternativa de resolução, pessoal!

    Grande abraço e bons estudos!
     

  • A questão informa que são três prestações iguais a 100, sendo a primeira no momento zero, à vista, e as demais parcelas, duas, vincendas em um e dois meses. Assim, precisamos descapitalizar as duas parcelas que incidem juros.

    100 + 100 / (1,01)¹ + 100 / (1,01)²

    Entretanto, não precisava fazer nenhum cálculo, já que a única alternativa que descapitaliza as duas parcelas é a alternativa “B”.

    Gabarito: Letra "B".


ID
48208
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um dos desafios dos economistas é compreender as estruturas de mercado. Em uma estrutura de mercado competitiva, as empresas

Alternativas
Comentários
  • A) Custo Médio maior que o Custo Marginal SOMENTE até o Cmé mínimo, quando ele cruza o Cmg. Após esse ponto, Cmg > CméB) produzem até equalizar o preço ao CUSTO MARGINAL (P = Cmg)C) CORRETOD) não há nada na teoria a respeito da diferenciação entre vendedoras e compradoras, contanto que ambas existam em um GRANDE número.E) não há barreiras à entrada de novas firmas no mercado. A concorrência é acirrada, mas se as entrantes tiverem condições de concorrer, elas se estabelecerão no mercado.
  • a)      Falsa. Em geral, a curva de custo marginal é crescente para níveis maiores de produção, devido a propriedade dos rendimentos marginais decrescentes dos fatores de produção; logo há um ponto em que a curva de custo marginal(crescente) cruza a curva de custo médio em seu ponto mínimo.

    b)      Falsa. O preço é igual a receita marginal.

    c)      Correto. A condição de equilíbrio em mercados competitivos é atingida no ponto em que rmg = cmg = preço

    d)      Falso. A teoria econômica não afirma nada sobre a quantidade relativa entre compradores e vendedores num mercado competitivo.

    e)      Falso. Num mercado em concorrência perfeita há livre saída e entrada de empresas.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte:  Celso Natale - Estratégia

    A empresa em concorrência perfeita maximiza seu lucro ao igualar seu custo marginal aos preços de mercado. 


ID
48211
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O avanço da industrialização trouxe para os economistas situações relacionadas à economia ambiental. Quanto a um fabricante de aço que polui a atmosfera, afirma-se que

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma externalidade negativa. O custo da poluição da atmosfera, caso o fabricante não seja cobrado pelos danos, será imposto a outros indivíduos. Isso incentiva a permanência na indústria de um número excessivo (ineficiente) de empresas, criando um excesso de produção no longo prazo.Logo, a resposta é A.
  • resposta correta A

    A cobrança de taxas sobre a poluição aumentará os custos da empresa e,portanto, o preço do bem. Essa elevação diminui a quantidade produzida deslocando a curva de oferta para o ótimo social.

  • Letra "a"

    Mnemônico


    Externalidades: São atos praticados por indivíduos ou empresas 


    Negativa: Prejuízo para a sociedade, ou seja, perda.

    Positiva: Lucro perante a sociedade, isto é, ganho.

    Bons estudos
  • galera o que é ótimo social?

  • O ótimo social seria o volume de investimentos correspondente à totalidade dos benefícios

  • Porque a opção "C" está errada?

  • Externalidades são os efeitos (sociais, econômicos e ambientais) indiretamente causados pela venda de um produto ou serviço.

    Em outras palavras, as externalidades são a diferença entre custos privados e custos sociais. Ou ainda, entre lucros privados e lucros sociais.

    Desta forma, a depender do resultado positivo ou negativo dessa diferença, as externalidades podem ser:

    Negativas: quando os custos sociais são superiores aos custos privados. Exemplo: quando um fabricante de aço polui a atmosfera sem ser cobrado pelos danos causados. Nessa hipótese, diz-se que a produção de aço excede o ótimo social.

    Positivas: quando os lucros sociais são superiores aos lucros privados. Exemplo: escolas e universidades, que ao prestarem um serviço privado contribuem para o aumento da educação de toda uma região. Ou seja, influenciam positivamente nos índices educacionais de um país, estado ou cidade. Nessa hipótese, o ótimo social é superior à atividade econômica.

    Resposta: A


ID
48220
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Produto Interno Bruto (PIB) de um pais

Alternativas
Comentários
  • Produto Interno Bruto (PIB): Agregação do valor de mercado dos bens e serviços finais criados num território durante um determinado período.Gabarito: C
  • A) Quando o PIB: C+I+G+X-M, podemos notar que as exportações (X) está sendo INCLUIDO no cálculo do PIB.B) Quando o PIB: C+I+G+X-M, podemos notar que as importações (M) está sendo EXCLUIDO no cálculo do PIB.C) CorretoD) O PIB pode apresentar situações de crescimento, estabilidade e de declínio de acordo com o cenário econômico.E) Quando o PIB > PNB este país está em desenvolvimento, afinal precisou de recursos externos e agora está pagando. Ex: Brasil. Quando o PNB > PIB este país está desenvolvido, afinal tem o suficiente para emprestar e agora está recebendo. Ex: Japão. Ainda temos uma situação em que o PIB = PNB para uma economia fechada.
  • (A) A definição de PIB é: "valor agregado de todos os bens e serviços produzidos INTERNAMENTE". Logo, como as mercadorias exportadas são produzidas internamente, elas NÃO SÃO EXCLUÍDAS de seu cálculo.(B) Produtos importados são produzidos externamente, logo, não EXCLUÍDOS do cálculo do PIB.(C) CORRETO >> Além do mais, lembre-se da identidade básica: PRODUTO = RENDA. E como RENDA = RIQUEZA, logo, PRODUTO = RIQUEZA.(D) Não necessariamente. O PIB é calculado num determinado período. Nada garante que um período será SEMPRE melhor do que o outro. Se houver uma recessão, o PIB do período recessivo será menor do que o anterior.(E) Não necessariamente. PIB = PNB + Renda Enviada ao Exterior - Renda Recebida do Exterior. Se a renda recebida do exterior for maior do que a enviada, então o PIB será MENOR do que o PNB.
  • CESGRANRIO = péssima em conceitos.

    Diferentemente do que o colega escreveu abaixo RENDA não é igual RIQUEZA.  Renda é uma medida de fluxo e riqueza é uma medida de estoque. O PIB não é uma "medida de riqueza material", porque o PIB só contabiliza o que foi produzido no período determinado.  O estoque (riqueza) que já existia no país e que fora produzida anteriormente não entra no cômputodo PIB.

    Por outro lado, quase sempre o PIB é cescente ao longo do tempo. Empiricamente, se pegarmos os 100 maiores PIBs do mundo, podemos ver que todos cresceram de uma década para outra.
  • Cyro,

    Concordo com você no que diz respeito a diferença entre os conceitos.
    Mas, em relação ao PIB provavelmente aumentar, discordo. O país pode passar por uma recessão econômica, onde sua produção e renda diminuirão!
  • Péssimo. Renda não é igual a riqueza.

  • Gabarito: C - é uma medida de sua riqueza natural


ID
48226
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Traçada no gráfico entre a taxa de desemprego (eixo horizontal) e a taxa de inflação (eixo vertical), a posição da Curva de Phillips de longo prazo

Alternativas
Comentários
  • Em macroeconomia, a curva de Phillips é um trade-off entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo. Segundo esta teoria, desenvolvida pelo economista neozelandês Willian Phillips, quanto mais alta a taxa de desemprego, menor a de inflação, ou seja, menos desemprego pode ser alcançado obtendo-se mais inflação, e vice-versa. Essa relação, entretanto, não é válida no LONGO PRAZO, porque não há nenhuma troca significante entre inflação e desemprego, uma vez que a taxa de desemprego é basicamente independente da taxa de inflação conforme outras variaveis vão se alterando.Assim, pode-se comprovar mais consistentemente, que a relação inversa entre a inflação e o desemprego se dá quando a inflação observada está acima das expectativas, e que, de fato, isso se dará somente no curto prazo, já que no longo prazo a inflação observada tornar-se-á igual à esperada, quando então não será verificada nenhuma relação entre a inflação e o desemprego.Neste caso a posição da Curva de Phillips de longo prazo é vertical, na taxa natural de desemprego da economia.Ver texto completo e grafico: http://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_de_Phillips
  • A taxa de desemprego no longo prazo é determinada pela legislação trabalhista, política do salário mínimo, políticas sociais compensatórias, ou seja, no longo prazo não há relação alguma com a inflação.Portanto, no longo prazo a curva é vertical ou seja não sofre alterações em função da inflação. No curto prazo, há uma correlação negativa entre essas variáveis, isto é, com o aumento da demanda agregada na economia, resultaria em aumento da produção de bens e serviços a um nível de preços mais alto. Com o aumento no nível de preços há um aumento da inflação, por outro lado, o aumento da produçaõ de bens e serviços resulta numa redução do desemprego.
  • Bom, o gráfico da questão está errado. O gráfico acima é do modelo IS-LM. Pressupondo que havia um gráfico "padrão" da Curva de Philips no enunciado da questão como esse: http://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_de_Phillips(A) A curva de philips de longo prazo mostra que não há relação entre a taxa de inflação e o desemprego. a alternativa descreve o comportamento da curva de CURTO PRAZO.(B) não há relação entre política monetária e a curva de philips de longo prazo.(C) a expectativa de inflação futura altera a curva de CURTO PRAZO.(D) CORRETO.(E) não, é vertical na taxa natural de desemprego da economia.
  • Pessoal, errei a questão mas fui estudar e vou colocar as conclusões para fixação:

    A teoria das expectativas racionais levanta a hipótese de que os agentes tendem, no longo prazo, a acertar as suas previsões, não incorrendo em erros do passado. Isso faz com que os preços efetivos = preços esperados. 

    Assim, conforme mencionado a curva será vertical.

    Entretanto, deve-se ressaltar que nessa teoria, a taxa de desemprego estará, regra geral, na sua TAXA NATURAL, de tal forma que a curva de Phillips será vertical. 

    Considerando esse cenário, se houver choques de oferta, a curva será deslocada para a direita (choque adverso) ou esquerda (choque favorável), mas continuará sendo uma curva vertical.

    Por fim, o modelo demonstra que apenas no longo prazo o combate a inflação não necessita de sacrifício, não havendo trade-off entre inflação e desemprego. 


    Bons estudos!

ID
48229
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Num regime de taxa de câmbio fixa entre dois países,

Alternativas
Comentários
  • (A) Modelo IS-LM: uma política expansionista elevará a tx de juros de um relativamente ao outro. com câmbio fixo e mobilidade de capitais, haverá migração de divisas de um para o outro, o que vai pressionar a taxa de câmbio(B) Mesmo raciocínio da alternativa anterior e o mesmo efeito: uma política contracionista aumentará a taxa de juros de um relativamente ao outro. com câmbio fixo e mobilidade de capitais, haverá migração de divisas de um para o outro, o que vai pressionar a taxa de câmbio.(C) Muito pelo contrário. Se a tx de câmbio é fixa, então, há uma diminuição do risco de se investir no outro país, pois a paridade continuará a mesma.(D) CORRETO. Para manter a paridade cambial, o ajuste se dará através de outras variáveis.(E) É claro que precisam! Para se protegerem de possíveis ataques cambiais e para mostrarem ao "mercado" que eles têm poder de fogo para manter a paridade cambial.
  • Acredito que a alternativa B esteja correta também.

    Política monetária não surte efeito em regimes de câmbio fixo. Um aumento de oferta de moeda desloca a curva LM para direita (reduzindo juros), o que causa fuga de capitais internacionais da economia, depreciando o câmbio. Como esse último é fixo, o BACEN atua em sua manutenção, vendendo divisas (compra de reais), o que aumenta o juros e desloca a curva LM de volta para a esquerda. Ou seja, não houve eficácia na implementação de tal política, nem no país onde a mesma foi praticada, nem no outro país com o qual se negocia.


ID
48232
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Num modelo macroeconômico com expectativas racionais, a política monetária expansiva terá um efeito

Alternativas
Comentários
  • Extraido de: http://professorgilmar.wordpress.com/ " Assumir a hipótese das expectativas racionais traz importantes implicações. Vejamos um exemplo:Consideremos que os salários sejam fixos em virtude de contrato de salários (no caso do Brasil os contratos são anuais). Suponhamos uma expansão monetária (política monetária expansionista) o que deslocará a demanda agregada para a direita. Com salários nominais fixados, a expansão monetária levará a um aumento no nível de preços, que reduzirá o salário real (lembre-se que salário real é igual a salário nominal dividido por nível de preços), tornando o trabalho mais barato, induzindo as empresas a contratarem mais mão-de-obra, e portanto, aumentando o produto.Consideremos agora que os agentes se valem das chamadas expectativas racionais e que a expansão monetária já era esperada por estes. No contrato de trabalho eles poderiam, por exemplo, incluir uma cláusula de correção dos salários nominais, tal que no momento de expansão monetária os salários fossem corrigidos. Então quando a oferta de moeda se ampliasse, o salário real ficaria constante não alterando o produto, mas apenas o nível de preços (em termos de curva de demanda e oferta agregada ambas se elevariam). Nesse caso, a política monetária não teria nenhum efeito sobre o produto apenas sobre os preços. Isso valeria também para a política fiscal.Conclusão: Caso consideremos expectativas racionais, qualquer choque perfeitamente antecipado não teria nenhum efeito sobre o produto. Apenas choques não antecipados poderiam ter algum efeito sobre o produto"
  • Para resumir o que o colega copiou abaixo: num modelo sob expectativas racionais, todo e qualquer comportamento futuro antecipado pelos agentes econômicos não terá qualquer impacto nas variáveis REAIS da economia. Porém, a teoria continua funcionado da mesma forma para as variáveis NOMINAIS.Agora, cabe diferenciar real e nominal. Suponha um PIB de 100 num ano e de 120 no outro. Houve um aumento NOMINAL de 20%. Agora suponha que houve uma inflação de 20% no mesmo período. O aumento nominal continua sendo de 20%, porém, o aumento REAL do PIB foi nulo.(A) CORRETO. se fosse esperada, o efeito seria nulo.(B) não esclarece se foi um aumento real ou nominal. portanto, não posso afirmar nada.(C) os agentes sabem que haverá aumento na liquidez do mercado (+ R$ em circulação), então, eles sabem que poderão aumentar seus preços pois haverá R$ para adquirir seus produtos. Moral da história: aumento no nível de preços (a velha e conhecida inflação).(D) o efeito será nulo para a tx de juros REAL; já com a tx nominal, haverá uma queda.(E) efeito nulo sobre produto real, se for perfeitamente esperada (se inexperada, efeito positivo)
  • por que não pode ser a letra c?
  • A letra C não pode ser correta de acordo com a teoria macroeconômica.

    Vamos supor que você tenha qualquer estabelecimento comercial e já é esperado que o governo irá emitir moedas (PM expansiva).
    Um aumento na quantidade de moedas diminui a renda real, pois existe uma maior quantidade de moedas o que facilita a compra de bens.
    É de esperar que os comerciantes na sua região aumentarão o preço de seus produtos para manter o mesmo nível de renda, assim como os seus fornecedores, os industriais.

    Portanto, não é coerente que você aumente os preços a uma taxa equivalente ao acréscimo inerente a PM expansiva?

    Espero ter ajudado!
  • Gustavo Sousa

     

    Extraido de: http://professorgilmar.wordpress.com/

     

    " Assumir a hipótese das expectativas racionais traz importantes implicações.

    Vejamos um exemplo:Consideremos que os salários sejam fixos em virtude de contrato de salários (no caso do Brasil os contratos são anuais).

     

    Suponhamos uma expansão monetária (política monetária expansionista) o que deslocará a demanda agregada para a direita.

     

    Com salários nominais fixados, a expansão monetária levará a um aumento no nível de preços, que reduzirá o salário real (lembre-se que salário real é igual a salário nominal dividido por nível de preços), tornando o trabalho mais barato, induzindo as empresas a contratarem mais mão-de-obra, e portanto, aumentando o produto.

     

    Consideremos agora que os agentes se valem das chamadas expectativas racionais e que a expansão monetária já era esperada por estes.

    No contrato de trabalho eles poderiam, por exemplo, incluir uma cláusula de correção dos salários nominais, tal que no momento de expansão monetária os salários fossem corrigidos.

    Então quando a oferta de moeda se ampliasse, o salário real ficaria constante não alterando o produto, mas apenas o nível de preços (em termos de curva de demanda e oferta agregada ambas se elevariam).

     

    Nesse caso, a política monetária não teria nenhum efeito sobre o produto apenas sobre os preços.

     

    Isso valeria também para a política fiscal.

     

    Conclusão:

     

    Caso consideremos expectativas racionais, qualquer choque perfeitamente antecipado não teria nenhum efeito sobre o produto.

     

    Apenas choques não antecipados poderiam ter algum efeito sobre o produto"


ID
48235
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um país recebe poupança externa quando

Alternativas
Comentários
  • Examinando a estrutura do Balanço de Pagamentos, segundo conceitos macroeconômicos:- O saldo do BP em transações correntes é igual à soma dos saldos da BalançaComercial, da Balança de Serviços e das Transferências Unilaterais. Sesuperavitário, isto é, se as vendas de mercadorias, e de serviços superarem asrespectivas compras, fornece recursos para aumentar o nível de reservasinternacionais do país ou para a realização de investimentos no exterior; sedeficitário, significa que as aquisições de mercadorias e de serviços superam asvendas, resultado que torna a oferta global superior à produção interna, o quepermite níveis de consumo e de investimento internos superiores às possibilidades de produção. Esse saldo corresponde à poupança externa do país.Logo, se o saldo é deficitário há recebimento de poupança externa, pois provavelmente houve importações acima das exportações ou a Balança de Serviços superou a Balança Comercial + Transferências.
  • Não há muito por onde correr. Deve-se decorar a identidade contábil:POUPANÇA EXTERNA = SALDO DAS TRANSAÇÕES CORRENTESO que vai determinar se houve importação de poupança externa ou exportação de poupança interna é o saldo das transações correntes que é: Balança Comercial + Balança de Serviços (onde se encontra o envio ou recebimento de recursos externos) + Transferências UnilateraisPara visualizar melhor, deve-se pensar o Balanço de Pagamentos como formado por dois grupos: Transações Correntes e Balanço de Capitais. Como o BP deve ser zero, então, se um for superavitário, o outro será deficitário. (sempre supondo que não há erros/omissões e nem acumulação de reservas internacionais).Desse modo, se saldo das Transações Correntes for DEFICITÁRIO, então, o Balanço de Capitais foi superavitário, ou seja, entrou mais dinheiro do que saiu. Então, houve uma "importação de $" (veja bem, isso é uma figura de linguagem, estou simplificando ao máximo a análise). Se ouve "importação de dinheiro", então, houve, importação de poupança. Daí a regra que, "quando o saldo das transações correntes é deficitário, há importação de poupança externa).Vamos fazer o raciocínio para o outro caso. Se o saldo das transações correntes for superavitário, então, o Balanço de Capitais foi deficitário, ou seja, "vazou $ para fora" (figura de linguagem!). Se "vazou dinheiro para fora", então, o país se tornou um investidor no exterior. Ora, investimento = poupança. Daí, "quando o saldo de transações correntes é superavitário, há exportação de poupança interna).
  • Escrevi tanto que nem deu para comentar as alternativas(A) há acúmulo de reservas de divisas internacionais quando entrar mais US$ do que sair e isso pode ocorrer de várias formas. se for via pagamento de exportações, então ele afetará a poupança externa (se entrar mais do que sair, há importação de poupança). Porém, ele poderá entrar como investimento direto estrangeiro, o que não afetará a poupança.(B) CORRETO(C) supondo que as demais transações correntes sejam zero, então, como o saldo das TC será superavitário, haverá EXPORTAÇÃO de poupança interna.(D) mesma explicação da alternativa A(E) ele acarretar importação de poupança, mas se houver superávit comercial para compensá-lo, não haverá importação de poupança.
  • Em suma, Se = - TC (Poupança externa é igual ao saldo em transações correntes negativo)
  • A rigor, o enunciado da alternativa B, não deveria ser o seguinte:

    Um país recebe poupança externa quando

        b) apresenta um déficit em conta corrente no seu balanço de pagamentos transações correntes ?
  • Balança de Pagamentos

    A) Balança Comercial
        É o 'delta' entre as exportações e importações de bens
    B) Serviços
        É o 'delta' entre compra e venda de serviços (entre Brasil e outros países).
    C) Rendas
       - Remuneração do fator de trabalho
       - Remuneração de Investimentos
    D) Transferências Unilaterais
       Movimento de transferências unilaterais na forma de bens e moedas
    E) Saldo nas Transações Correntes = A+B+C+D

    Se o item E é positivo --> superávit em conta corrente --> envia poupança externa
    Se o item E é negativo --> déficit em conta corrente --> recebe poupança externa
  • Por que STC (Saldo de Transações Correntes) = -SE (Poupança Externa)?

    Segue a demonstração em identidades macroeconômicas:

    PNB ou RNB=PIB+RRE-REE (Renda Recebida do Exterior e Renda Enviada ao Exterior)

    RNB=PIB-RLEE (Renda Líquida Enviada ao Exterior, que é, também, o resultado do Balanço de Rendas)

    PIB=RNB+RLEE

    RNB=RND-TUR (Renda Nacional Disponível e Transferências Unilaterais)

    RND=RNB+TUR

    RND=C+S+RLG (Renda Líquida do Governo)

    PIB=C+S+RLG-TUR+RLEE (PIB pela ótica da renda)

    PIB=C+I+G+X-M (PIB pela ótica do dispêndio)

    C+S+RLG-TUR+RLEE=C+I+G+X-M

    -X+M-TUR+RLEE=I-S+G-RLG

    -STC=SE

    STC=-SE


    Outra identidade macroeconômica possível de ser demonstrada por essas equações é a de que SD+SE=I ( Poupança Doméstica + Poupança Externa = Investimento). Retomando a identidade entre PIBs pela óticas da renda e do dispêndio, temos:

    C+S+RLG-TUR+RLEE=C+I+G+X-M

    S+(RLG-G)+(M-X)+RLEE-TUR=I

    SD+SE=I



  • apresenta um déficit em conta corrente no seu balanço de pagamentos.


ID
48238
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No país A, cinco trabalhadores podem produzir 3 carros/mês ou 30 toneladas de milho/mês. No país B, cinco trabalhadores podem produzir 6 carros/mês ou 40 toneladas de milho/mês. Conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • Vamos montar a tabela para auxiliar os cálculos para descobrirmos a relação entre carros e milhos para podermos analisar segundo as vantagens comparativas.País | carros | milho | carros/milhoA | 3 | 30 | 1/10B | 6 | 40 | 1/6,66(A) B tem vantagem comparativa tanto na produção de carros como na produção de milho, então, B é que exportaria os dois produtos para A.(B) A não tem vantagem comparativa na produção nem de carros e nem de milho.(C) "sim" e não. Sim, B tem vantagem comparativa ABSOLUTA na produção de milho (ele produz mais que A). Não, pq A tem vantagem comparativa RELATIVA na produção de milho pois, relativamente à produção de carros, é mais barato produzir milho em A (se não produzir 1 carro, haverá uma produção adicional de 10 ton milho) do que em B (relação é -1 carro para cada +6,666 ton de milho).(D) B tem vantagem comparativa absoluta e relativa na produção de carros, mas apenas vantagem absoluta na produção de milho. (ver alternativa C)(E) CORRETO >>> Para cada carro de não é produzir em A, há uma produção de 10 toneladas de milho. Em B, esse custo é de 6,666 toneladas
  • O pais B possui vantagem absoluta tanto na producao de carros quanto na producao de milho. Isso ocorre porque o pais B produz mais unidades de carro/milho usando os mesmos fatores de producao (de forma equivalente, pode-se dizer que o pais B produz uma unidade de carro/milho usando menos fatores de producao que o pais A).

    Para determinar quem tem vantagem comparativa, temos que olhar para os custos de oportunidade. Cada hora gasta na producao de um bem é uma hora a menos gasta na producao do outro. Assim, para produzir um bem, ha um custo implicito de quantas unidades vc deixa de produzir do outro bem. 

    Para o pais A, produzir 1 carro significa deixar de produzir 10 ton (30 dividido por 3) de milho. No pais B, produzir 1 carro significa deixar de produzir 6,67 ton. de milho (40 dividido por 6) Assim, o pais B tem vantagem comparativa na producao de carros. 

    Analisando os valores inversos, para o pais A, produzir 1 ton. de milho significa deixar de produzir 0,1 carros. No pais B, produzir 1 ton. de milho significa deixar de produzir 0,15 carros. Assim, o pais A tem vantagem comparativa na producao de milho.

    Os paises devem se especializar na producao de bens na qual possuem vantagem comparativa. Assim, a alternativa A esta errada porque o pais A se especializaria na producao de milho, logo nao seria possivel para o pais A exportar carros.



ID
48241
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

A razão entre o ativo circulante e o passivo circulante é chamada de

Alternativas
Comentários
  • Liquidez correnteCalculada a partir da Razão entre os direitos a curto prazo da empresa (Caixas, bancos, estoques, clientes) e a as dívidas a curto prazo (Empréstimos, financiamentos, impostos, fornecedores). No Balanço estas informações são evidenciadas respectivamente como Ativo Circulante e Passivo Circulante.Liquidez SecaSimilar a liquidez corrente a liquidez Seca exclui do cálculo os estoques, por não apresentarem liquidez compatível com o grupo patrimonial onde estão inseridos. O resultado deste índice será invariavelmente menor ao de liquidez corrente, sendo cauteloso com relação ao estoque para a liquidação de obrigações.
  • Letra B Índice de liquidez Corrente = AC/PC


ID
48244
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os bens que uma empresa possui são registrados em contas do(a)

Alternativas
Comentários
  • O Ativo representa todos os Bens e os Direitos de uma entidade.Ex: Dinehiro em Caixa ou em Bancos, Duplicatas a Receber, Estoque de Mercadorias, Móveis, Veículos, Imóveis, Máquinas, etc.
  •  Ativo: bens e direitos

    Passivo: obrigações

  • Conceitos básicos e introdutórios:

    Ativo: bens e direitos
    Passivo: obrigações com terceiros
    PL: obrigações com os sócios

    No passivo temos as  Origens e no ativo as Aplicações.

    Equação Fundamental do Patrimônio: A = P + PL
  • O Balanço Patrimonial é constituído pelo:
    -Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos.
    -Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação.
    -Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo.

    Letra "B"
  • No lado esquerdo do Balanço Patrimonial ficam as contas do ATIVO,onde são registrados os bens e direitos da empresa. Essas contas mostram como os recursos movimentados pela empresa estão sendo alocados. Elas se subdividem em:

    - Ativo Circulante

    - Ativo Não Circulante


ID
48247
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Na estrutura do capital de uma empresa, maior alavancagem (maior razão dívida/passivo total) leva a

Alternativas
Comentários
  • Neste caso, de uma divida com terceiros, a empresa estará obrigada ao pagamento da remuneração do capital emprestado que são os juros.

ID
48250
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma pessoa que compra uma opção de venda de um determinado bem

Alternativas
Comentários
  • A opção de venda sempre será exercida quando o ativo subjacente (bem) estiver em valor menor que o do exercício.

ID
48253
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O balanço patrimonial de uma empresa é um documento contábil que mostra as(os)

Alternativas
Comentários
  • Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade.O Balanço Patrimonial é constituído pelo: - Ativo: compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos. - Passivo: compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação. O patrimônio líquido entra no passivo.
  • ou seja, resposta D valores dos bens, direitos, obrigações e PL numa certa data.
  • Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da entidade. Demonstração que apresenta a relação de ativos, passivos e patrimônio líquido de uma entidade em data específica.
    Letra "D"
    Vamos que vamos...
  • (D)

    Outra que ajuda a responder:

    CESGRANRIO / CONTABILIDADE

    No final de cada exercício social, as sociedades por ações devem elaborar e divulgar algumas demonstrações contábeis de acordo com a legislação societária e com os princípios fundamentais de contabilidade. Dentre as demonstrações obrigatórias, tem-se o Balanço Patrimonial, cuja finalidade é

    (A)evidenciar os negócios sociais e os principais fatos administrativos ocorridos no exercício.

    (B)apresentar a posição financeira e patrimonial da Companhia em determinada data.

    (C)apresentar o resultado final da Companhia, evidenciando, entre outros resultados, receitas, despesas e lucro líquido.

    (D)demonstrar como ocorreram as movimentações de disponibilidades em determinado período de tempo.

    (E)informar o valor da riqueza criada pela Companhia em determinado período e a forma de sua distribuição.

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    BALANÇO PATRIMONIAL: É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da entidade. Demonstração que apresenta a relação de ativos, passivos e patrimônio líquido de uma entidade em data específica

    DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE): Destina-se a evidenciar a formação de resultado líquido do exercício, diante do confronto das receitas, custos e despesas apuradas segundo o regime de competência, objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses.

    FONTE: Renato


ID
48259
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

É INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Qual a diferença básica entre custo fixo e custo variável? CF: independe da quantidade produzida; CV: aumenta com o aumento da produção e diminui com a diminuição da produção.

    (A) a despesa com a compra do alvará de autorização para funcionar independe da produção? Sim. => CUSTO FIXO.

    (B) CT = CF + CV. O Cmg afeta o CV e não tem qualquer impacto sobre o CF. Logo, Cmg é sempre menor que o custo total.

    (C) quanto maior a produção, maior o custo com a aquisição de matérias-primas => CUSTO VARIÁVEL

    (D) é por isso que são chamados de custos FIXOS, pois NAO DEPENDEM DO VOLUME DE PRODUÇÃO.

    (E) INCORRETO >> nada garante que CV < CF. No início, CF até pode ser maior (muito provavelmente é). Porém, à medida que a produção aumenta, o CV vai se tornando cada vez maior e pode vir a superar o CF num dado momento (ou nunca chegar a fazê-lo).
  • Concordo com o amigo Rodrigo, coloquei "C" e errei.

    Pois, os custos com matéria prima, varia de acordo com o volume da produção.


ID
48262
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No caso do projeto de investimento P, o período necessário para recuperar os recursos dispendidos na sua implantação é de 4 anos. No caso do projeto Q, o mesmo período é de 5 anos. Logo, afirma-se que

Alternativas
Comentários
  • A) P tem maior valor presente líquido do que Q. >> Não se tem como afirmar nada, pois para se achar o VPL é preciso dos valores do investimento inicial e da(s) parcela(s) de retorno, além da taxa de juros.B) P tem maior taxa interna de retorno do que Q. >> Mesmo problema da alternativa A, não se pode afirmar nada, pois para se achar a TIR é preciso dos valores do investimento inicial e da(s) parcela(s) de retorno, além da taxa de juros.C) Q será preferível a P, se a taxa de juros de mercado aumentar. >> "Em tese", se dois projetos têm os mesmos valores de investimento inicial e de retorno, um aumento na taxa de juros fará com que o investimento se torne menos atrativo (pois, ao trazer as parcelas de retorno futuro ao valor presente, um aumento nos juros fará com que esse valor presente diminua [juros entram no denominador da equação, se eles aumentam, o divisor aumenta, diminuindo o resultado da divisão]). Porém, sem dados sobre os valores do investimento inicial e retornos, não há como afirmar nada sobre os projetos P e Q. D) se o payback mínimo aceitável for de sete anos, ambos os projetos são inviáveis. >>> Nunca ouvi falar em "prazo mínimo aceitável do payback". Há o prazo MÁXIMO. Mas mesmo assim, se o retorno vier antes do mínimo aceitável, óbvio que eles serão viáveis (serão inviáveis se o retorno se der DEPOIS do PRAZO MÁXIMO do payback).E) Dado todo o exposto acima, "a comparação entre P e Q, usando estas informações, é incompleta, por desconsiderar o valor dos recursos no tempo". >> ALTERNATIVA CORRETA.
  • Nesta questão o que podemos afirmar é que para taxa de desconto menor que To o investimento P é melhor que o investimento Q, pois apresenta um Valor Atual superior. Acima de To ocorre o contrário e igual a To os investimento se equivalem. Portanto não há necessidade conhecermos os valores dos recursos, pois o Valor Atual é o resultado das entradas ou saídas de recursos futuros no momento atual.

ID
48265
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na avaliação social de projetos, os preços de mercado representam benefícios e custos de oportunidades privados para as empresas e para os indivíduos. Sendo assim, os preços sociais

Alternativas
Comentários
  • Preço de Mercado: custos de oportunidade para empresas ou indivíduosPreços Socias: custos de oportunidade para a sociedade como um todo; leva em conta distorções e externalidades não consideradas nos preços de mercado.>>>>>>(A) Se não ocorrerem externalidades e distorções, preço social = preço de mercado.(B) Não necessariamente.(C) não tem nada a ver com a distribuição de renda.(D) CORRETO(E) visam APENAS corrigir distorções e externalidades.
  • Custo ou preço social = Custo ou preço privado (ou de mercado) + externalidades


ID
48268
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No período de 1968 a 1973, conhecido como fase do "milagre", a economia brasileira apresentou taxas elevadas de crescimento real do PIB, mas a tendência de aumento da inflação foi contida. Para tal, um fator importante foi a(o)

Alternativas
Comentários
  • (A) capacidade ociosa da economia >> CORRETO. Houve capacidade ociosa não pq a economia estava em crise (q é quando normalmente se tem capacidade ociosa na economia), mas pq em função do elevado investimento em capacidade produtiva, nunca se chegou a um ponto de estrangulamento da produção por falta de capacidade ociosa.(B) a contenção da demanda se dá através de uma política monetária RESTRITIVA.(C) primeiro, quiseram fazer o bolo crescer (aumentar o PIB/a renda) para depois distribuí-lo (a tal da redistribuição da renda para as classes de menor poder aquisitivo). Em tese, pq na prática, os dois choques do petróleo e a crise da dívida dos anos 1980's não permitiram chegar a esse estágio.(D) uma desvalorização cambial contribui para a contenção da inflação, mas não houve isso na época do milagre (houve no início da década de 1980).(E) na época, a expansão da economia se dava internamente. O crescimento mais vigoroso das exportações (para pagar os juros da dívida externa) começou no início da década de 1980.
  • Não concordo com o argumento feito à alternativa (D) no comentário anterior! Quando tratamos de desvalorização cambial, nos referimos a perca de valor de nossa moeda frente à uma moeda estrangeira mais forte (geralmente o Dólar estadunidense). Quando isso acontece, as importações ficam mais caras em moeda nacional. Portanto não é possível argumentar que isso ajuda a frear a inflação, pois a alta no preço dos importados pode contribuir para pressionar para cima os preços internos. A guisa de comparação, pode ser citada a experiência do Plano Real, onde um dos principais mecanismos de controle da inflação, foi justamente a "Ancôra Cambial" que valorizava a nossa moeda frente ao Dólar, barateando deste modo os importados e contribuindo para o controle inflacionário!
  • Nosso amigo Rodrigo se enganou na explicação da letra D. A desvalorização cambial atrapalha a contenção da inflação. Como ela promove as exportações, eleva a renda nacional e se torna em mais um componente de pressão sobre a escalada dos preços. Por isso a letra D está incorreta.


  • CORRETA LETRA A:

    Questão interessante a ser questionado num futuro CACD.

    Capacidade ociosa: Diferença entre o volume efetivo de produção e o que seria possível produzir com a capacidade instalada. Deste modo, a capacidade ociosa representa o quanto esta empresa poderia estar produzindo a mais para atingir sua capacidade de produção.
    Ou seja, na questão, quanto a economia teria capacidade de crescer.

    Caso fosse não-ociosa, o crescimento já estaria saturado, não haveria tanta capacadidade de desenvolver, logos as políticas governamentais estariam nm âmbito de desvalorização.
  • A desvalorização cambial é ruim para o controle da inflação. E houve desvalorização cambial nesse período, foram adotadas políticas de minidesvalorizações cambiais a partir de 68. Porém as defasagens entre as correções cambiais e a inflação evitaram que o câmbio se tornasse uma fonte autônoma de pressão inflacionária. Ou seja, o câmbio estava sobre valorizado.

    Causas que ajudaram a conter o aumento da inflação no período:
    - capacidade ociosa da economia, herdada de uma período de fraco crescimento
    - controle direto do governo sobre preços industriais e juros
    - política salarial
    - política agrícola
  • O crescimento do PIB foi possível gaças às reforms institucionais do PAEG (período pré-milagre que provocou alterações profundas no quadro institucional da Economia Brasileira, adaptando-se às necessidades de uma economia industrial) e à recessão do período anterior, que geraram uma capacidade ociosa no setor industrial e as condições necessárias para a retomada da demanda. 

ID
48271
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Plano Nacional de Desenvolvimento II (II PND), anunciado em 1974, visou, fundamentalmente, a

Alternativas
Comentários
  • II Plano Nacional de Desenvolvimento - II PND (Governo Ernesto Geisel- 1974 / 1979)Enfatizava a necessidade de expansão das indústri­as de bens de produção, a fim de conseguir uma sólida infra-estrutura econômica para o progresso econômico-­industrial. O Governo assumiu o objetivo de fazer do Bra­sil uma potência mundial emergente. Nesse período, esti­mularam-se grandes obras no setor da mineração (explo­ração do minério de ferro da Serra dos Carajás; extração de bauxita através da ALBRAS e da ALUNORTE), e no setor energético (construção de usinas; ingresso do Brasil na era da energia nuclear marcado pelos acordos feitos com a Alemanha Ocidental para a instalação de oito reatores nucleares no Brasil. Os objetivos do II PND eram audaci­osos, e o País não dispunha de condições internas para custear os gigantescos investimentos planejados pelo Governo.Disponível em:http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_1966.html
  • Complementando nossa colega é importante ressaltar que o II PND ocorreu em seguida ao Milagre Econômico iniciado em 68. Durante o Período de 68 a 73 o Brasil cresceu a uma média de 11% ao ano com inflação baixa e equilíbrio nas contas externas. Nesse período o Brasil deu ênfase a produção de Bens Dúráveis e não aos Bens de Capital e Intermediário. Com o passar do tempo ocorreu uma dependência externa por Bens de Capital e Bens Intermediários como "Petroleo.  Ao final de 73 Os países membros da OPEP reduziram a oferta mundial de Petróleo, provocando o aumento de preços. Fato que faz o Brasil decidir por um AJUSTE ESTRUTURAL e redução da dependência externa por esses produtos. É a partir dessa decisão, de aprofundar o processo de substituição de importaçãoes, que nasce o II PND(Plano Nacional de Desenvolvimento Econômico) de 75 a 79, durante a gestão de Geisel.

  • A produção no setor de bens duráveis crescia a um ritmo mais acelerado que nos setores de bens de capital (máquinas e equipamentos) e bens intermediários (petróleo, fertilizantes, produtos químicos, etc.). Com o passar do tempo, esse desequilíbrio inter-setorial iria gerar um problema de dependência externa. Ou seja, o país, por não ter o setor de bens de produção (de capital e intermediários) suficientemente desenvolvido, dependia da importação desses produtos.
    Um dos objetivos do II PND era o de solucionar o problema de dependência externa decorrente do desequilíbrio inter-setorial. Por isso comportava uma série de investimentos no setor de bens de capital e de bens intermediários.
  • CORRETA ASSERTIVA C:

    O II PND, tinha como objetivo:
    1. Completar o processo de substituições das importações.
    2. Maior autonomia nos inumos básicos
    3. Maior autonomia na indúsria de bens de capital.

    O I PND, de 1966 - formuldo por Roberto Campos, tinha aí objetivo controlar a inflação e reequilibras as finanças.
  • Gabarito: Letra C
    Justificativa: O II PND significou uma alteração completa nas prioridades da industrialização brasileira do período anterior (Milagre econômico). De um padrão baseado no crescimento do setor de bens de consumo duráveis, com alta concentração de renda, a economia deveria passar a crescer com base no setor produtor de meios de produção - bens de capital e insumos básicos.
    O objetivo era alterar a estrutura produtiva brasileira de modo que, a longo prazo, diminuísse a necessidade de importações (pontos de estrangulamento) de insumos básicos de produção e fortalecesse a capacidade de exportar de nossa economia. Assim, após completada essa reestruturação, os problemas da balança de transações correntes estariam superados.
    Bons estudos.

ID
48274
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Fundo Social de Emergência (FSE), aprovado em fevereiro de 1994, tinha como objetivo

Alternativas
Comentários
  • EMENDA CONSTITUCIONAL DE REVISÃO Nº 1, DE 1994 A Mesa do Congresso Nacional, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, combinado com o art. 3º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, promulga a seguinte emenda constitucional: Art. 1º Ficam incluídos os arts. 71, 72 e 73 no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, com a seguinte redação: "Art. 71. Fica instituído, nos exercícios financeiros de 1994 e 1995, o Fundo Social de Emergência, com o objetivo de saneamento financeiro da Fazenda Pública Federal e de estabilização econômica, cujos recursos serão aplicados no custeio das ações dos sistemas de saúde e educação, benefícios previdenciários e auxílios assistenciais de prestação continuada, inclusive liquidação de passivo previdenciário, e outros programas de relevante interesse econômico e social. Parágrafo único. Ao fundo criado por este artigo não se aplica, no exercício financeiro de 1994, o disposto na parte final do inciso II do § 9º do art. 165 da Constituição.
  • O comentário abaixo não está incorreto, mas em termos mais simples, o Fundo Social de Emergência era um mecanismo transitório de desvinculação de receitas que buscava reduzir a rigidez dos gastos da União advindas com a Constituição de 1988 (gastos mínimos com saúde, educação, transferência para estados e municípios).ALTERNATIVA EPara complementar: era transitório, mas posteriormente ele mudou de nome para FUNDO DE ESTABILIZAÇÃO FISCAL e sobrevive até hoje, agora sob o nome de "DRU", Desvinculação de Receitas da União.
  • Plano Real, 1ª fase - ajuste fiscal - criação do PAI e do FSE

    - Plano de Ação Imediata: redefinia a relação da União com os estados e municípios e do BACEN com os bancos estaduais e federais

    - Fundo Social de Emergência: desvinculação de algumas receitas do governo federal, cujo objetivo era atenuar a excessiva rigidez dos gastos da União  ditada pela Constituição de 88
  • eu também chamo silvio silva  coincidencia demais!!!!!!!!!!

  • Com o objetivo de promover o ajuste fiscal, antes da implementação do Plano Real, foi criado o Fundo Social de Emergência (FSE), que quebrava a vinculação constitucional entre receita e despesa. A vigência do FSE, que iria até 1995, se estendeu até 1997 sob a denominação de Fundo de Estabilização Fiscal (FEF), que, posteriormente, perdeu o caráter de fundo e passou a existir como Desvinculação da Receita da União (DRU). Apesar dessas medidas, o déficit fiscal permaneceu até o final da implementação do plano.