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Prova CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Crato - CE - Fonoaudiólogo


ID
1786929
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O QUE MAIS DÓI


O que mais dói não é sofrer saudade

Do amor querido que se encontra ausente

Nem a lembrança que o coração sente

Dos belos sonhos da primeira idade.


Não é também a dura crueldade

Do falso amigo, quando engana a gente,

Nem os martírios de uma dor latente,

Quando a moléstia o nosso corpo invade.


O que mais dói e o peito nos oprime,

E nos revolta mais que o próprio crime,

Não é perder da posição um grau.


É ver os votos de um país inteiro,

Desde o praciano ao camponês roceiro,

Pra eleger um presidente mau.


(PATATIVA DO ASSARÉ)

O poeta cearense propõe, no poema O que mais dói, uma reflexão que

Alternativas

ID
1786930
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

O QUE MAIS DÓI


O que mais dói não é sofrer saudade

Do amor querido que se encontra ausente

Nem a lembrança que o coração sente

Dos belos sonhos da primeira idade.


Não é também a dura crueldade

Do falso amigo, quando engana a gente,

Nem os martírios de uma dor latente,

Quando a moléstia o nosso corpo invade.


O que mais dói e o peito nos oprime,

E nos revolta mais que o próprio crime,

Não é perder da posição um grau.


É ver os votos de um país inteiro,

Desde o praciano ao camponês roceiro,

Pra eleger um presidente mau.


(PATATIVA DO ASSARÉ)

A forma poética usada por Patativa no poema "O que mais dói" é chamada de:

Alternativas
Comentários
  • O soneto (do italiano sonetto, pequena canção ou, literalmente, pequeno som) é um poema de forma fixa, composto por quatro estrofes, sendo que as duas primeiras são constituídas por quatro versos, cada uma, os quartetos, e as duas últimas de três versos, cada uma, os tercetos.
  • Colocaram soneto italiano apenas na indução para o erro. Coisa que não havia visto.

  • Os sonetos são formados por 14 versos, sendo divididos da seguinte maneira:

    Italiano: dois quartetos seguidos e dois tercetos.

    Inglês ou shakespeariano: três quartetos e um dístico.


ID
1786931
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O QUE MAIS DÓI


O que mais dói não é sofrer saudade

Do amor querido que se encontra ausente

Nem a lembrança que o coração sente

Dos belos sonhos da primeira idade.


Não é também a dura crueldade

Do falso amigo, quando engana a gente,

Nem os martírios de uma dor latente,

Quando a moléstia o nosso corpo invade.


O que mais dói e o peito nos oprime,

E nos revolta mais que o próprio crime,

Não é perder da posição um grau.


É ver os votos de um país inteiro,

Desde o praciano ao camponês roceiro,

Pra eleger um presidente mau.


(PATATIVA DO ASSARÉ)

No verso "Desde o praciano ao camponês roceiro", os termos destacados podem ser classificados quanto à sua classe gramatical e processo de formação como:

Alternativas
Comentários
  • letra E

    substantivo/derivação imprópria e adjetivo/derivação sufixal:

    praciano é substantivo pq o artigo está definindo esse nome, e a derivação é imprópria pois a um adjetivo está sendo usado como substantivo.

    camponês roceiro é adjetivo pois dá uma característica ao nome camponês, e a derivação é sufixal pois o radical é roç acrescido de e-iro.

  • Gab: E

    sufixo "ano" = significa naturalidade (sufixo derivacional - formador de substantivo)

    sufixo "eiro" = formador de adjetivo (sufixo derivacional - formador de adjetivo)

    Fonte: Prof. Bruno Pilastre, Gran Cursos


ID
1786932
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O QUE MAIS DÓI


O que mais dói não é sofrer saudade

Do amor querido que se encontra ausente

Nem a lembrança que o coração sente

Dos belos sonhos da primeira idade.


Não é também a dura crueldade

Do falso amigo, quando engana a gente,

Nem os martírios de uma dor latente,

Quando a moléstia o nosso corpo invade.


O que mais dói e o peito nos oprime,

E nos revolta mais que o próprio crime,

Não é perder da posição um grau.


É ver os votos de um país inteiro,

Desde o praciano ao camponês roceiro,

Pra eleger um presidente mau.


(PATATIVA DO ASSARÉ)

A forma verbal dói

Alternativas
Comentários
  • "Dói" recebe acento, pois é um monossílabo que termina no ditongo aberto

    "-ói". Apesar de causar estranheza, estoico não é mais acentuado após a reforma ortográfica. Portanto, correta a alternativa "c".

  • Mas é correto dizer que ditongo abeto não ocorre em paroxítona? Assembleia, colmeia..?

  • CUIDADO

    A questão não possui gabarito

    Solicita-se julgamento das assertivas sobre a forma verbal "dói".

    A) não deveria receber acento, pois contém o ditongo aberto "oi", como em paranoia.

    Incorreto. O termo é monossílabo tônico e possui ditongo aberto, devendo ser corretamente acentuado. O termo "paranoia" é paroxítono e não recebe acento.

    B) recebe acento para indicar a abertura da vogal e não a sua tonicidade.

    Incorreto. O acento indica a tonicidade da vogal, sendo a abertura decorrente da pronuncia do termo tônico.

    C) recebe acento, pois o ditongo aberto não ocorre em paroxítona, como é o caso de estoico.

    Incorreto. Ditongos abertos ocorrem normalmente em palavras paroxítonas, mas apenas são acentuados em monossílabos e oxítonas.

    A banca erra ao afirmar que ditongos abertos, e não a acentuação destes, não ocorrem em paroxítonas.

    D) não deveria receber acento, pois os monossílabos tônicos com ditongo fechado não recebem acento, a exemplo de rei e deus.

    Incorreto. O termo em comento possui ditongo aberto e está corretamente acentuado.

    E) recebe acento, pois a raiz etimológica do verbo doer é o substantivo dó.

    Incorreto. Não há relação entre a acentuação do termo e a afirmação incorreta da banca.

    Gabarito da banca na alternativa C

    Gabarito correto ausente

  • A questão exigiu regra de acentuação e quer saber qual o motivo da palavra "dói" receber acento. Vejamos:

    a) Incorreta.

    A assertiva misturou tudo, porque "pa-ra-noi-a" é um ditongo na posição de penúltima sílaba e quando isso ocorrer, não haverá acentuação. Por outro lado, "doí" é monossílaba e recebe acento quando formada por ditongo aberto.

    b) Incorreta.

    O acento somente não indicará a tonicidade quando for diferencial, mas o que não é o caso da palavra "dói".

    c) *Correta.

    Em paroxítona ocorre sim ditongo aberto, o que não ocorre é a acentuação. Entretanto, a banca deu como correta.

    Exemplos: assembleia, boia, colmeia, coreia, estreia, heroico, ideia, jiboia, joia, paranoia, plateia, etc

    d) Incorreta.

    A palavra "dói" deve receber acento, pois é formada por ditongo aberto, e não fechado como afirma a assertiva.

    e) Incorreta.

    Não há essa regra como motivo de acentuação na norma-padrão.

    Gabarito da banca: C

    Gabarito do monitor: Nulo por não apresentar resposta possível.

  • Gabarito da banca c, mas não há gabarito válido, pois todas são alternativas impossíveis. Na c ocorreu sim ditongo aberto, mas não há acentuação.


ID
1786933
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O QUE MAIS DÓI


O que mais dói não é sofrer saudade

Do amor querido que se encontra ausente

Nem a lembrança que o coração sente

Dos belos sonhos da primeira idade.


Não é também a dura crueldade

Do falso amigo, quando engana a gente,

Nem os martírios de uma dor latente,

Quando a moléstia o nosso corpo invade.


O que mais dói e o peito nos oprime,

E nos revolta mais que o próprio crime,

Não é perder da posição um grau.


É ver os votos de um país inteiro,

Desde o praciano ao camponês roceiro,

Pra eleger um presidente mau.


(PATATIVA DO ASSARÉ)

No verso "O que mais dói não é sofrer saudade", o termo sublinhado exerce função de:

Alternativas
Comentários
  • Sabe de nada ygor legal

  • LETRA A.

    "O que mais dói não é sofrer saudade" (OD)

    OBJETO DIRETO

    É o complemento do verbo transitivo direto. Lembre-se de que o verbo transitivo direto não exige preposição.

    Ex.: Encontrei meus materiais. (Encontrou: v.t.d.; meus materiais: o.d.)

    Vimos o filme. (vimos: v.t.d.; filme: o.d.)

  • Não entendi.

    No caso fiaria: Sofrer o quê?

    Saudades ?!!

    Questão estranha !

  • Pensei que era intransitivo. Mas sofrer no sentido de "ter", "sentir", é transitivo.

  • Eu acho essas questões sobre poema difícil. Sim, o objeto indireto precisa de complemento, ali não tem complemento. Então, objeto direto. Quem sofre, sofre de algo ou de alguma coisa. Eu sofro de febre, pois eu sinto febre. Eu sofro febre estaria errado na liturgia clássica, mas dentro de um poema pode tudo. Até sofrer saudade.
  • Enunciados com poemas são os piores.

    Estava pronto para acertar a questão, pois entendi que "saudade" é um objeto direto, mas comecei a pensar no sentido figurado do poema. Pensei que estava fácil demais.

    Pensei: e saudade for o modo como o poeta sofre e não o quê ele sofre? como, sofrer feliz, sofrer triste, sofrer corajosamente, sofrer saudade. Pensei e pensei... Objeto Direto está muito fácil tem de haver algo por trás disso...

    Então marquei adjunto adverbial como se saudade fosse o modo como o poeta sofria a dor.

    Me ralei...

  • PESSOAL OLHA QUE BACANA ESSA FORMA DE DIFERENCIAR:

    COMPLEMENTO NOMINAL VS ADJUNTO NOMINAL.

    ASSISTE!!!!!!!!!!!!!!!!!

    https://youtu.be/OGG9U8PAKEQ

    SEGUE ----------->>>> @CONCURSEIRO.NUNCADESISTE


ID
1786934
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O QUE MAIS DÓI


O que mais dói não é sofrer saudade

Do amor querido que se encontra ausente

Nem a lembrança que o coração sente

Dos belos sonhos da primeira idade.


Não é também a dura crueldade

Do falso amigo, quando engana a gente,

Nem os martírios de uma dor latente,

Quando a moléstia o nosso corpo invade.


O que mais dói e o peito nos oprime,

E nos revolta mais que o próprio crime,

Não é perder da posição um grau.


É ver os votos de um país inteiro,

Desde o praciano ao camponês roceiro,

Pra eleger um presidente mau.


(PATATIVA DO ASSARÉ)

No verso "O que mais dói e o peito nos oprime", o termo sublinhado exerce função de:

Alternativas
Comentários
  • Só eu que achei essa sentença confusa?

    Pra mim, é sujeito.... O QUE NOS OPRIME?

    O PEITO.

  • nao entendi


ID
1786935
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que contém desvio de emprego de pontuação:

Alternativas
Comentários
  • boaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Gabarito na alternativa A

    Solicita-se indicação da construção em que conste problema no uso da pontuação:

    A) Mas veja bem, eu sei também fazer poesia em forma literária, mas não vou desvirtuar a minha lira, somente cantando isso.

    Incorreta. A construção que finaliza o período possui natureza adverbial, encontrando-se em sua posição natural dentro da oração, o que torna incorreto o uso da virgula.

    B) Eu nunca deixei de olhar para o caboclo e nem de falar da poesia dele, a poesia sertaneja, que tem o cheiro da poeira do sertão.

    Correta. A primeira virgula demarca termo com função apositiva em relação ao termo anterior; a segunda demarca oração subordinada adjetiva explicativa.

    C) Esta poesia, cheirando a mato verde... É a poesia natural.

    Correta. A virgula demarca oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de gerúndio.

    D) Se eu fui alfabetizado, um pouquinho, e também conheço poesia, eu poderia muito bem ir além destes cantadores que não conhecem a medida do verso.

    Correta. Como todas as passagens, a presente construção traz forte carga de oralidade, quase como se fosse a transcrição de uma conversa do autor consigo mesmo. As virgulas separam as diferentes construções dentro do período, indicando o seus respectivos inícios e fins.

    E) Eu não quero perder a beleza da minha poesia sertaneja, da poesia pura, pura como as flores da selva...

    Correta. As virgulas separam repetições utilizadas para dar ênfase a caracterização que o autor faz de sua poesia.

  • Esta questão avalia os conhecimentos do candidato acerca das regras de pontuação. Exercícios desta natureza são muito interessantes, pois a pontuação é importante em vários aspectos. Isso porque os sinais de pontuação são recursos prosódicos que conferem ritmo, entoação e pausa às orações, bem como indicam limites sintáticos e unidades de sentido. Na escrita, eles substituem, em parte, o papel desempenhado pelos gestos na fala, garantindo coesão, coerência e boa compreensão das informações transmitidas.

    Vejam, em seguida, os sinais de pontuação usados com mais frequência, assim como as situações em que eles devem ser empregados.

    ·         Ponto - pode ser usado para:

    >> Indicar final de frase declarativa: Cheguei de viagem agora.

    >> Separar períodos: Ainda vou trabalhar mais um pouco. Ainda é cedo.

    >> Abreviar palavras: V. Ex.ª: Vossa Excelência

    ·         Dois pontos – usado nas seguintes situações:

    >> Iniciar falas de personagens:

                  Ela disse:

                  - Vá embora!

    >> Separar orações apositivas, anteceder enumerações e anteceder explicações: Este é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem responsabilidade./ As principais ferramentas são: chave de fenda, chave inglesa e alicate. / Veja: álgebra não é tão complicada assim.

    ·         Reticências – usadas para:

    >> Indicar dúvidas ou hesitações: Deixe-me pensar... não estou certo sobre esta questão.

    >> Interromper uma frase sintaticamente incompleta: Talvez se você viesse mais cedo...

    Agora, precisamos de um tópico específico apenas para tratar da vírgula, que é o sinal de pontuação que exerce o maior número de funções. Vejamos:

    ·         Separar o vocativo: Pedro, abra a porta.

     

    ·         Separar apostos: Maria, irmã de Jaime, viajou ontem.

     

    ·         Separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado: Os políticos, na maioria das vezes, visam apenas aos próprios interesses.

     

    ·         Isolar expressões explicativas: Nasci em São Paulo, ou seja, sou paulistano.

     

    ·         Separar conjunções intercaladas: Os alunos não explicaram, porém, o porquê de terem faltado tanto.

     

    Uso da vírgula nas orações:

    ·         Separar termos coordenados assindéticos: Vim, vi, venci. (Júlio César).

    ·         Separar as orações subordinadas adjetivas explicativas: Amélia, que não se parece em nada com a Amélia da canção, não suportou seu jeito grosseiro e mandão.

     

    ·         Separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas, com exceção das orações iniciadas pela conjunção “e": Pediu muito, mas não conseguiu o adiamento da prova.

     

    ·         Separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), principalmente se estiverem antepostas à oração principal: O carro, tão caro que desisti da compra, hoje está abandonado na garagem.

     

    ·         Separar as orações intercaladas: Júlio não veio, creio eu, por conta da chuva.

     

    ·         Separar as orações substantivas antepostas à principal: Quando viajarei, ainda não estou certo.

    Importante: Não se deve usar a vírgula para separar sujeito e verbo.

     

    Agora que vimos as principiais regras, temos de fazer o que o enunciado nos pede, que é apontar qual alternativa apresenta desvio de pontuação.

    A) Mas veja bem, eu sei também fazer poesia em forma literária, mas não vou desvirtuar a minha lira, somente cantando isso.

    Nosso desvio de pontuação está nesta alternativa. O fragmento de texto que vem depois da expressão “Mas veja bem" é uma explicação. Conforme as regras de pontuação, devemos usar dois pontos para anteceder explicações. A vírgula antes de somente é opcional. Não ficou bem ali, mas não infringe nenhuma regra. Sendo assim, devemos marcar a alternativa A.

    B) Eu nunca deixei de olhar para o caboclo e nem de falar da poesia dele, a poesia sertaneja, que tem o cheiro da poeira do sertão.

     

    Não há nenhum desvio de pontuação aqui. O trecho entre vírgulas – “a poesia sertaneja" – é um aposto explicativo e os sinais de pontuação foram usados corretamente.

     

    C) Se eu fui alfabetizado, um pouquinho, e também conheço poesia, eu poderia muito bem ir além destes cantadores que não conhecem a medida do verso.

     

    Não há nenhum desvio de pontuação aqui. As vírgulas foram usadas para separar um trecho intercalado (“um pouquinho") que dá ênfase a uma informação anterior e para separar uma oração subordinada adverbial condicional. O “Se" introduz a ideia de condição para algo e o que vem depois da vírgula (“eu poderia muito bem ir além...") completa o sentido da oração principal.

     

    C) Esta poesia, cheirando a mato verde... É a poesia natural

     

    Não há nenhum desvio de pontuação aqui. As reticências foram empregadas para indicar uma hesitação.

     

    D) Eu não quero perder a beleza da minha poesia sertaneja, da poesia pura, pura como as flores da selva...

    Não há desvios de pontuação aqui. As vírgulas foram usadas para separar os termos de uma enumeração (“poesia pura", “pura como as flores da selva...") e as reticências indicam uma frase sintaticamente incompleta.

    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
1786936
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que contém desvio no emprego da crase:

Alternativas
Comentários
  • Bosque------->palavra masculina---->não tem acento grave.

  • GABARITO D

  • C tbm não está errada?


ID
1786937
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As palavras praciano e roceiro indicam uma oposição de sentidos, remetendo, respectivamente, a:

Alternativas
Comentários
  • D

    urbano e rural


ID
1786938
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que não ocorrem desvios ortográficos, de regência ou de pontuação:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar porque a C é a correta?

  • correção da prova https://www.youtube.com/watch?v=F2jNUplzdzc&list=RDCMUCE9qmYJBh9fRdssjiMTKBJg&index=3

  • Letra C

    "O lugar de origem e de vivência condiciona ao poeta..." o verbo condicionar é transitivo direto

  • CUIDADO

    A questão possui gabarito incorreto

    Solicita-se construção corretamente redigida. Os erros estão destacados nas passagens.

    A) Serra de Santana é uma região rural do município de Assaré que dista 18 km da sede, lá nasceu o poeta Patativa do Assaré, neste lugar teve seu contato inicial com o mundo, com as pessoas, com o cordel, com a cantoria, com a dor (morte de seu pai), com o trabalho na roça e onde desenvolveu a sua paixão pela poesia.

    Incorreta. O pronome relativo "que" deveria estar virgulado, vez que a passagem é nitidamente explicativa, e substituído pela forma "a qual", evitando a ambiguidade presente na construção, que pode levar o leitor à falsa percepção de que o referente do termo relativo é "Assaré", e não o termo "região rural".

    A virgula presente após "Assaré" (segunda ocorrência), deveria ser substituída por ponto, feitos os devidos ajustes.

    B) Feitosa diz que "em sua poética, a Serra de Santana aparece como um espaço privilegiado, lugar idílico, o lugar do nascimento do homem e do poeta". A natureza do lugar despertou-lhe para seu nascimento como poeta, foi um livro aberto no qual Patativa leu o mundo.

    Incorreta. Temos discurso indireto livre incorretamente destacado por aspas. O termo "lhe" não está corretamente empregado, o referente possui natureza de objeto direto e deve ser substituído pelo pronominal oblíquo "o".

    C) O lugar de origem e de vivência condiciona ao poeta uma performance única, onde se encontram espaço e sujeito. Desse espaço o poeta recebe uma energia que lhe possibilita uma criação poética singular, ligada à terra, de onde brota a poesia junto com o milho e o feijão, numa relação em que natureza e cultura conversam dialeticamente.

    Incorreta. Há uma inversão de regência em "...condiciona ao poeta uma..." que pode ser considerada forma de destacar aspectos semânticos, não constituindo propriamente em erro. O uso do pronominal relativo "onde" está incorreto, não possuindo contexto físico que o justifique, bem como não há artigo definido antecedendo o termo "terra" que justifique a marcação de crase.

    D) O lugar de origem do poeta carrega uma tradição, uma genealogia, uma história. Essa memória genealógica particular e social, inserida no espaço de Assaré, constitui-se de uma referência para o eu lírico, convertendo-se numa forma de habitar o espaço, da qual fala Bachelard (2008).

    Incorreta. O verbo "constituir" apenas rege a preposição "de" quando no sentido de "ser formado". No caso em tela, no sentido de "tornar-se", deve reger a preposição "em".

    E) Habita-se o espaço não apenas geograficamente, mas através de uma ancestralidade, de uma memória familiar. Nesse sentido, cada indivíduo garante a continuidade e a reconstrução da memória do seu lugar de origem.

    Correta. Não são encontrados problemas na presente construção.

    Gabarito da banca na alternativa C

    Gabarito correto na alternativa E

  • Nesta questão a tarefa do candidato é analisar as alternativas e apontar em qual delas não ocorrem desvios ortográficos, de regência e de pontuação. Esses tópicos costumam ser bastante cobrados em provas de concurso, portanto, devemos estar com o conteúdo bem vivo e fresco na memória.


    A ortografia diz respeito ao conjunto de regras estabelecidas pela gramática que ensina a grafia correta das palavras.


    Já a regência tanto pode ser verbal ou nominal. Na regência verbal se ocupa da relação entre os verbos e as palavras que se seguem a eles e completam seus sentidos. Os verbos são os termos regentes e os objetos (direto e indireto) e adjuntos adverbiais são os termos regidos.


    Na regência nominal temos um funcionamento parecido. No caso, é a forma como um nome (substantivo) se relaciona com seus complementos. Assim, os nomes são os termos regentes e os complementos são os termos regidos. A ligação se faz por meio de uma preposição.



    Por fim, como o exercício também aborda a pontuação, vejamos, em seguida, os sinais de pontuação usados com mais frequência, assim como as situações em que eles devem ser empregados.



    ·         Ponto - pode ser usado para:


    >> Indicar final de frase declarativa: Cheguei de viagem agora.

    >> Separar períodos: Ainda vou trabalhar mais um pouco. Ainda é cedo.

    >> Abreviar palavras: V. Ex.ª: Vossa Excelência



    ·         Dois pontos – usado nas seguintes situações:


    >> Iniciar falas de personagens:

     

    Ela disse: - Vá embora!



    >> 
    Separar orações apositivasanteceder enumerações e anteceder explicaçõesEste é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem responsabilidade./ As principais ferramentas são: chave de fenda, chave inglesa e alicate. / Veja: álgebra não é tão complicada assim.


    ·         Reticências – usadas para:


    >> Indicar dúvidas ou hesitações: Deixe-me pensar... não estou certo sobre esta questão.

    >> 
    Interromper uma frase sintaticamente incompleta: Talvez se você viesse mais cedo...


    Agora, precisamos de um tópico específico apenas para tratar da vírgula, que é o sinal de pontuação que exerce o maior número de funções. Vejamos:


    ·         Separar o vocativo: Pedro, abra a porta.



     ·         Separar apostos: Maria, irmã de Jaime, viajou ontem.



    ·         Separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado: Os políticos, na maioria das vezes, visam apenas aos próprios interesses.


    ·         Isolar expressões explicativas: Nasci em São Paulo, ou seja, sou paulistano.


    ·         Separar conjunções intercaladas: Os alunos não explicaram, porém, o porquê de terem faltado tanto.


    Uso da vírgula nas orações:


    ·         Separar termos coordenados assindéticos: Vim, vi, venci. (
    Júlio César).

    ·         Separar as orações subordinadas adjetivas explicativas: Amélia, que não se parece em nada com a Amélia da canção, não suportou seu jeito grosseiro e mandão
    .

     

    ·         Separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas, com exceção das orações iniciadas pela conjunção “e": Pediu muito, mas não conseguiu o adiamento da prova.



    ·         Separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), principalmente se estiverem antepostas à oração principal: O carro, tão caro que desisti da compra, hoje está abandonado na garagem.



    ·         Separar as orações intercaladas: Júlio não veio, creio eu, por conta da chuva.


    ·         Separar as orações substantivas antepostas à principal: Quando viajarei, ainda não estou certo.


    Importante: Não se deve usar a vírgula para separar sujeito e verbo.



    A chamada parte conteudística ficou um pouco extensa, porém, era necessário abordarmos todos os tópicos, até para podermos responder com a precisão que um concurso público exige. Agora, vamos à análise das alternativas. Lembrando: nossa tarefa é apontar em qual delas existem desvios de ortografia, pontuação e regência. Para facilitar a resolução, a partir do momento que o primeiro erro for localizado, já podemos eliminar a alternativa.

     

    A) Serra de Santana é uma região rural do município de Assaré que dista 18 km da sede (...).

     

    Incorreta. Aqui faltou uma vírgula depois de “Assaré", pois a conjunção “que" introduz uma oração subordinada adjetiva explicativa, dando justamente uma explicação a respeito da distância entre o município de Assaré e a sede. O correto seria: “Serra de Santana é uma região rural do município de Assaré, que dista 18 km da sede (...)".

     

    B) Feitosa diz que "em sua poética, a Serra de Santana aparece como um espaço privilegiado, lugar idílico, o lugar do nascimento do homem e do poeta". A natureza do lugar despertou-lhe para seu nascimento como poeta (...).

     

    Incorreta. O erro, aqui, pode passar batido numa primeira leitura. A chave está na regência do verbo “despertar", que possui regência múltipla, mas que é verbo transitivo direto nesta frase, por possuir sentido de tirar alguém de determinado estado, como se a pessoa despertasse para outra coisa. Exemplo: “A freada brusca do ônibus despertou José (despertou-o) do estado de letargia em que ele se encontrava". Usa-se o pronome oblíquo “o" como objeto direto no lugar do nome (“José").

    No caso de Patativa do Assaré, a natureza do lugar despertou o poeta (verbo transitivo direto), isto é, despertou-o (o pronome oblíquo exerce função de objeto direto) para seu nascimento para as Letras.

     

    C) O lugar de origem e de vivência condiciona ao poeta uma performance única, onde se encontram espaço e sujeito. Desse espaço o poeta recebe uma energia que lhe possibilita uma criação poética singular, ligada à terra, de onde brota a poesia junto com o milho e o feijão, numa relação em que natureza e cultura conversam dialeticamente.

     

    Correta. Nesta alternativa não é possível identificar nenhum desvio, logo, devemos marcá-la.

     

    D) O lugar de origem do poeta carrega uma tradição, uma genealogia, uma história. Essa memória genealógica particular e social, inserida no espaço de Assaré, constitui-se de uma referência (...).

     

    Incorreta. E aqui é fácil apontar em qual parte do texto está o erro. A chave está na regência do verbo “constituir". “Constituir" é transitivo direto e, como tal, não pede preposição. O correto seria “constitui-se referência".

     

    E) Habita-se o espaço não apenas geograficamente, mas através de uma ancestralidade (...).

     

    Incorreta. Temos aqui um erro muito comum: o uso indevido da locução “através". Ela pertence à família do verbo “atravessar" e só deve ser usada no sentido de passar de um lado para outro, ou seja, de atravessar algo mesmo. Exemplo: “Cruzamos a fronteira através da ponte sobre o rio". Na frase destacada da alternativa, o correto seria: “Habita-se o espaço não apenas geograficamente, mas por meio da ancestralidade".

     

    Gabarito do Professor: Letra C. 

  • Errei mas acredito que a correta seja a alternativa E.

  • A Alternativa E está errada, porque tem uma vírgula após ancestralidade. O enunciado pede com relação

    à pontuação também