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Prova CIEE - 2019 - TJ-DFT - Estágio - Psicologia


ID
3955342
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Farmácia literária


    Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.

    Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.

    As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e significa a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.

    O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.

     A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são mais sociáveis e abertos para conversar.

     E olha que estamos falando de ficção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biografia. “Eles já tinham o seu espaço, enquanto as ficções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.

    As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completa.

    As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que integra o livro é a epopeia ‘O Asno de Ouro’, assinada pelo romano Lúcio Apuleio, no século II, que serve de fármaco para exagero na autoconfiança. Há também os moderníssimos ‘Reparação’, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de mentira), e ‘1Q84’, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina). 

    Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.

(Rosa Maria Miguel Fontes. Jornalista e Escritora. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmaci a-literaria/. Abril de 2017. Com adaptações.) 

Considerando que o adjetivo é “a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se intercala diretamente ao lado de um substantivo”, assinale, a seguir, a afirmativa que evidencia um adjetivo explicativo.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

     a) A biblioterapia inglesa não será traduzida → INCORRETO. Temos, em destaque, um adjetivo restritivo. Ele serve para restringir o substantivo, tornando-o único entre um grupo.
     b) As obras portuguesas estão disponíveis na biblioteca → INCORRETO. Temos, em destaque, um adjetivo restritivo. Ele serve para restringir o substantivo, tornando-o único entre um grupo.
     c) O tratamento medicamentoso provoca cura e regeneração → INCORRETO. Temos, em destaque, um adjetivo restritivo. Ele serve para restringir o substantivo, tornando-o único entre um grupo.
     d) O livro conta a história de um vilão perverso e malvado → CORRETO. Temos, em destaque, adjetivos explicativos. Explica o substantivo, destacando características inerentes a ele. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • ADJETIVO EXPLICATIVO: exprime características inerentes ao substantivo a que se refere, uma qualidade própria do ser: fogo quente, neve fria, céu azul, etc. ... ADJETIVOS DERIVADOS: adjetivos formados por derivação, ou seja, provêm de um adjetivo primitivo ao qual são acrescentados afixos.

     O livro conta a história de um vilão perverso e malvado

  • Fica difícil advinhar os termos que estão invisivelmente destacados.
  • Isso é só a opinião da banca. Não tem fundamento nenhum.

  • Questão para não zerar!

    A alternativa D é a única a apresentar um adjetivo explicativo. Ademais, as outras alternativas apresentam adjetivos restritivos.


ID
3955345
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Farmácia literária


    Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.

    Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.

    As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e significa a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.

    O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.

     A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são mais sociáveis e abertos para conversar.

     E olha que estamos falando de ficção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biografia. “Eles já tinham o seu espaço, enquanto as ficções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.

    As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completa.

    As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que integra o livro é a epopeia ‘O Asno de Ouro’, assinada pelo romano Lúcio Apuleio, no século II, que serve de fármaco para exagero na autoconfiança. Há também os moderníssimos ‘Reparação’, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de mentira), e ‘1Q84’, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina). 

    Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.

(Rosa Maria Miguel Fontes. Jornalista e Escritora. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmaci a-literaria/. Abril de 2017. Com adaptações.) 

Assinale, a seguir, a afirmativa que apresenta adjetivo superlativo absoluto analítico.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

     Os leitores são extremamente ávidos e sociáveis.

    ➥ O superlativo absoluto analítico é expresso por meio dos advérbios muito, extremamente, excepcionalmente, etc., antepostos ao adjetivo.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • O superlativo absoluto analítico é expresso por meio dos advérbios muito, extremamente, excepcionalmente, etc., antepostos ao adjetivo. ... A forma erudita é constituída pelo radical do adjetivo latino + um dos sufixos -íssimo, -imo ou érrimo. Por exemplo: fidelíssimo, facílimo, paupérrimo.

    Difícil ver questão sobre esse tema. Porém, sempre bom dar uma recordada.

  • Gab A

    a)Os leitores são extremamente ávidos e sociáveis. Superlativo absoluto analítico.

    b)A dica de leitura é a menos atrativa do manual médico. Superlativo relativo de inferioridade

    c)A biblioterapia é importantíssima para pacientes com depressão. Superlativo absoluto sintético.

    d)A Farmácia Literária é o método mais interessante da atualidade. Superlativo relativo de superioridade.

  • GAB.: A

    Superlativo absoluto analítico: é expresso por meio dos advérbios muito, extramamente, excepsionalmente, etc; antepostos ao adjetivo.

    > Os leitores são extremamente ávidos e sociáveis.

    Superlativo absoluto sintético: são apresentados por meio dos sufixos -íssimos, ímo ou -érrimo.

    > A biblioterapia é importantíssima para pacientes com depressão.

    Mantenha-se firme!

  • CORRETA A) Os leitores são extremamente ávidos e sociáveis. Os adjetivos "ávidos" e "sociáveis" são precedidos por um superlativo analítico (palavras como "muito", "extremamente", "excepcionalmente", que intensificam o adjetivo sem adição de sufixo)... portanto, um superlativo absoluto analítico.

    ERRADA B) A dica de leitura é a menos atrativa do manual médico. A dica de leitura é um sujeito diante de um conjunto (manual médico), portanto, um superlativo relativo de inferioridade.

    ERRADA C) A biblioterapia é importantíssima para pacientes com depressão. Palavras com sufixo -íssimo(a), são característicos do superlativo absoluto sintético.

    ERRADA D) A Farmácia Literária é o método mais interessante da atualidade. A Farmácia Literária é um sujeito diante de um conjunto (todos os outros métodos da atualidade), portanto superlativo relativo de superioridade

  • Questão dada pela banca!

    (A)Os leitores são extremamente ávidos e sociáveis.

    Adjetivo superlativo absoluto analítico.

    (B)A dica de leitura é a menos atrativa do manual médico.

    Adjetivo superlativo relativo.

    (C)A biblioterapia é importantíssima para pacientes com depressão.

    Adjetivo superlativo absoluto sintético.

    (D)A Farmácia Literária é o método mais interessante da atualidade.

    Adjetivo superlativo relativo.


ID
3955348
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Farmácia literária


    Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.

    Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.

    As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e significa a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.

    O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.

     A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são mais sociáveis e abertos para conversar.

     E olha que estamos falando de ficção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biografia. “Eles já tinham o seu espaço, enquanto as ficções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.

    As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completa.

    As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que integra o livro é a epopeia ‘O Asno de Ouro’, assinada pelo romano Lúcio Apuleio, no século II, que serve de fármaco para exagero na autoconfiança. Há também os moderníssimos ‘Reparação’, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de mentira), e ‘1Q84’, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina). 

    Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.

(Rosa Maria Miguel Fontes. Jornalista e Escritora. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmaci a-literaria/. Abril de 2017. Com adaptações.) 

De acordo com a adequação linguística e com a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a afirmativa grafada INCORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ❌ A espectativa garante um poder de cura por meio dos livros.

    ➥ INCORRETO. O correto é EXPECTATIVA (COM -X). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • Expectador-->Aquele que está na expectativa de algo. EX:

    O concurseiro está na expectativa do seu concurso.

    Espectador-->Aquele que assiste. EX:

    O concurseiro, nos seus horários de folga, é espectador de séries.

  • Para mim há outro erro nas assertivas:

    C) O método através dos livros é uma iniciativa brasileira. Usa-se somente o através quando algo passa fisicamente uma coisa.Ex.: A luz passa através do vidro.

    O certo seria: O método por meio dos livros é uma iniciativa brasileira.


ID
3955351
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Farmácia literária


    Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.

    Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.

    As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e significa a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.

    O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.

     A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são mais sociáveis e abertos para conversar.

     E olha que estamos falando de ficção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biografia. “Eles já tinham o seu espaço, enquanto as ficções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.

    As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completa.

    As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que integra o livro é a epopeia ‘O Asno de Ouro’, assinada pelo romano Lúcio Apuleio, no século II, que serve de fármaco para exagero na autoconfiança. Há também os moderníssimos ‘Reparação’, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de mentira), e ‘1Q84’, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina). 

    Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.

(Rosa Maria Miguel Fontes. Jornalista e Escritora. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmaci a-literaria/. Abril de 2017. Com adaptações.) 

Conforme a norma-padrão da Língua Portuguesa e a vigência do Novo Acordo Ortográfico, assinale a afirmativa que apresenta ERRO quanto à acentuação gráfica.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    ❌ A biblioterapia é uma idéia que reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética.

    ➥ INCORRETO. As paroxítonas com ditongo aberto tônico EI e OI não são acentuadas= ideia, geleia, colmeia, androide, etc. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • Conforme o Novo Acordo Ortográfico, o acento em palavras terminadas em eem e oo(s) não deve mais ser empregado.

    Antes e Agora

    Abençôo - Abençoo

    crêem (verbo crer) -Creem

    dêem (verbo dar) - Deem

    dôo (verbo doar) - Doo

    Enjôo - Enjoo

    lêem (verbo ler) - Leem

    magôo (verbo magoar) - Magoo

    perdôo (verbo perdoar) - Perdoo

    povôo (verbo povoar) - Povoo

    vêem (verbo ver) - Veem

    Vôos - Voos

    Zôo - Zoo

    Bons Estudos!


ID
3955354
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Farmácia literária


    Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.

    Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.

    As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e significa a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.

    O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.

     A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são mais sociáveis e abertos para conversar.

     E olha que estamos falando de ficção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biografia. “Eles já tinham o seu espaço, enquanto as ficções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.

    As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completa.

    As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que integra o livro é a epopeia ‘O Asno de Ouro’, assinada pelo romano Lúcio Apuleio, no século II, que serve de fármaco para exagero na autoconfiança. Há também os moderníssimos ‘Reparação’, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de mentira), e ‘1Q84’, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina). 

    Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.

(Rosa Maria Miguel Fontes. Jornalista e Escritora. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmaci a-literaria/. Abril de 2017. Com adaptações.) 

Considerando que o Novo Acordo Ortográfico que alterou o emprego do hífen em palavras compostas, assinale a alternativa que apresenta palavras hifenizadas grafadas corretamente.

Alternativas
Comentários
  •  PRÉFIXO SUCEDIDO DE SUCEDIDO POR PALAVRA INICIADA POR LETRA IGUAL OU “H” EXIGE HÍFEN:

    Exemplos com mesma letra: contra-ataque, inter-regional, micro-ondas, super-resistência, anti-inflamatório, micro-organismo.

    Exemplos sucedido por “H”: mini-hospital, super-homem, sobre-humano.

    Exceção: subumano (perde o “H”).

     SE O PREFIXO NÃO FOR SUCEDIDO POR LETRA IGUAL OU “H” NÃO VAI HÍFEN:

    Exemplos: internacional, intermunicipal, hipermercado, supervalorizado, supermulher, supermoderno, ultrapassado, bendito, benquisto, bendizer, autoestima, infraestrutura, autoaprendizagem.

    SE O PREFIXO É TERMINADO EM VOGAL E SUCEDIDO POR CONSOANTE NÃO VAI HÍFEN:

    Exemplos: autopeça, seminovo, ultramoderno, ultrapassado, antissocial, antidemocrático.

  • GABARITO - D

    A) Minissaia;

    Quando o primeiro elemento terminar em vogal e o segundo iniciar com "r" ou "s" = Duplicamos o "r "ou "s".

    Mini + saia = Minissaia.

    Ultra + som = Ultrassom

    ---------------

    intraracial;

    Intra + racial

    Intrarracial

    ----------------

    sub-humano.

    Permite duas escritas =

    subumano

    sub-humano

    ---------------------------

    B) semi-analfabeto;

    semianalfabeto

    Nos falsos prefixos só usamos hífen quando o segundo elemento inicia com a mesma letra ou com "h"

    Ex: Ultra - auricular .

    -----------------------------

    pré-história;

    Usamos hífen nos prefixos pré, pós, ex, vice, vizo, além , recém , aquém , sem , pró ...

    ---------------------

    sobreaviso.

    Os iguais se repelem e os diferentes se atraem..

    ------------------------------------

    C) micro-ondas;

    Os iguais se repelem e os diferentes se atraem.

    ---------------------------

    mal-estar;

    O mal não gosta de vogal = hífen.

    --------------------------------

    hiper-conectividade.

    Os iguais se repelem e os diferentes se atraem.

    --------------------------------

    Bons estudos!

  • A Minissaia; intraracial; sub-humano.

    Intrarracial > segunda palavra começando com S ou R após uma vogal dobra

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    B semi-analfabeto; pré-história; sobreaviso. Prefixo diferente JUNTA, iguais REPELE.

    Correto seria semianalfabeto

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------

    C micro-ondas; mal-estar; hiper-conectividade. hiperconectividade= deveria estar junto DIFERENTES SE ATRAEM IGUAIS SE AFASTAM. OBS: AS PALAVRAS HIPER, INTER E SUPER ANTES DE H OU R SEPARA COM HÍFEN: SUPER-HOMEN, INTER-REGIONAL

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    D sobre-humano; antissocial; autoaprendizagem. correta


ID
3955357
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Farmácia literária


    Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.

    Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.

    As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e significa a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.

    O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.

     A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são mais sociáveis e abertos para conversar.

     E olha que estamos falando de ficção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biografia. “Eles já tinham o seu espaço, enquanto as ficções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.

    As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completa.

    As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que integra o livro é a epopeia ‘O Asno de Ouro’, assinada pelo romano Lúcio Apuleio, no século II, que serve de fármaco para exagero na autoconfiança. Há também os moderníssimos ‘Reparação’, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de mentira), e ‘1Q84’, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina). 

    Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.

(Rosa Maria Miguel Fontes. Jornalista e Escritora. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmaci a-literaria/. Abril de 2017. Com adaptações.) 

Assinale, a seguir, a afirmativa em que o uso do acento indicativo de crase é facultativo.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

     Acompanhe-o até à porta da biblioteca.

    ➥ CRASE FACULTATIVA/OPCIONAL APÓS A PREPOSIÇÃO "ATÉ". ATÉ ALGUM LUGAR OU ATÉ A ALGUM LUGAR= ATÉ A PORTA OU ATÉ À PORTA. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão versa sobre regra de crase e nos traz 4 alternativas sendo que uma delas ocorreu a crase de forma FACULTATIVA e é essa que iremos assinalar como certa. Veremos a seguir o conceito do uso da crase e as situações sobre facultatividade.

    "Emprega-se o acento grave nos casos de crase e aqueles indicados em Emprego do à acentuado. 1.º) Na contração da preposição a com as formas femininas do artigo o ou pronome demonstrativo o: à (de a+a), às (de a+as). 2.º) Na contração da preposição a com o a inicial dos demonstrativos aquele, aquela, aqueles, aquelas, e aquilo ou ainda da mesma preposição com compostos aqueloutro e suas flexões: àquele(s), àquela(s), àquilo, àqueloutro(s), àqueloutras(s). 3.º) Na contração da preposição a com os pronomes relativos a qual, as quais: à qual, às quais."

    Quando for facultativo o artigo, facultativa será, naturalmente, a crase. Isto acontece com:

    Nomes próprios femininos de pessoa:

    Entreguei o documento à Luísa.

    Entreguei o documento Luísa

    Antes de pronome possessivo com substantivo feminino claro.

    Dirigiu a/à minha casa

    Antes da palavra casa quando acompanhada de expressão que denota o dono ou morador, ou qualquer qualificação:

    Irei a/à casa dos meus pais

    "Até" esta preposição indica o limite, o termo de movimento, e, acompanhando substantivo com artigo (definido ou indefinido) pode vir ou não seguida da preposição a:

    Caminharam até a/à escola

    Alguns nomes de lugar: Europa, Ásia, África, França, Inglaterra, Espanha, Holanda, Escócia, Recife

    Ir a África (ou à África).

    Após as explanações acima podemos analisar as alternativas. Inspecionemos:

    a) Acompanhe-o até à porta da biblioteca.

    Correta. A crase antes de preposição "até" indicando limite é facultativa, ou seja, coloca ou não a crase.

    b) Refiro-me à paciente que leu os livros aconselhados pelo médico.

    Incorreta. O verbo referir rege a preposição "a" + a artigo que acompanha o substantivo feminino "paciente" assim ocorre a contração das vogais idênticas.

    c) À medida que o tempo passa minha autoconfiança aumenta.

    Incorreta. Diante de locuções com bases femininas ocorre a crase "a medida que" é uma locução conjuntiva de proporcionalidade.

    d) Saímos à noite para vivenciar novas perspectivas

    Incorreta. "à noite" é uma locução adverbial de tempo que circunstancia o verbo "sair" e nessas locuções ocorre a crase, pois elas iniciam com a preposição "a" e também tem o "a" artigo, pois "noite" é um substantivo feminino.

    Referências bibliográficas:

    ROCHA LIMA, C. H. Gramática normativa da língua portuguesa. 49. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011

    BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 39 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019.

    GABARITO A

  • Correta, A

    Quando a crase é facultativa:

    • Depois da preposição “até”. Exemplos: Vou até a faculdade agora // Vou até à faculdade agora.

    • Antes dos nomes próprios femininos. Exemplos: Custa a Maria ver o filho sofrer // Custa à Maria ver o filho sofrer. .

    • Antes dos pronomes possessivos femininos no singular. Exemplos: Não iremos a tua casa // Não iremos a sua casa. Obs: a case será obrigatória no caso de pronomes possessivos femininos no plural.

  • Crase facultativa após a preposição até.


ID
3955360
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Farmácia literária


    Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.

    Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.

    As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e significa a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.

    O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.

     A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são mais sociáveis e abertos para conversar.

     E olha que estamos falando de ficção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biografia. “Eles já tinham o seu espaço, enquanto as ficções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.

    As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completa.

    As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que integra o livro é a epopeia ‘O Asno de Ouro’, assinada pelo romano Lúcio Apuleio, no século II, que serve de fármaco para exagero na autoconfiança. Há também os moderníssimos ‘Reparação’, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de mentira), e ‘1Q84’, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina). 

    Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.

(Rosa Maria Miguel Fontes. Jornalista e Escritora. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmaci a-literaria/. Abril de 2017. Com adaptações.) 

De acordo com a pertinência linguística, assinale a afirmativa em que o sinal indicativo da crase foi efetuado adequadamente.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ✓ Fomos à biblioteca conhecer a Farmácia Literária.

    ➥ CORRETO. Fomos a algum lugar (preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino BIBLIOTECA= CRASE= À BIBLIOTECA. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão versa sobre regra de crase e nos traz 3 alternativas com proibição e somente uma que ocorre a crase, devemos marcar como nosso gabarito a que ocorre a crase corretamente. Veremos a seguir o conceito do uso da crase e algumas proibições de uso delas.

    "Emprega-se o acento grave nos casos de crase e aqueles indicados em Emprego do à acentuado. 1.º) Na contração da preposição a com as formas femininas do artigo o ou pronome demonstrativo o: à (de a+a), às (de a+as). 2.º) Na contração da preposição a com o a inicial dos demonstrativos aquele, aquela, aqueles, aquelas, e aquilo ou ainda da mesma preposição com compostos aqueloutro e suas flexões: àquele(s), àquela(s), àquilo, àqueloutro(s), àqueloutras(s). 3.º) Na contração da preposição a com os pronomes relativos a qual, as quais: à qual, às quais.

    ❌Não ocorre a crase nos seguintes casos principais:

    ➡Diante substantivos masculinos:

    ▪Não assisto a filme de guerra.

    ➡Diante de substantivos femininos usados em sentido geral e indeterminado:

    ▪Não vai a festa nem a reuniões

    ➡Diante de nomes de parentescos precedidos de pronomes possessivos:

    ▪Recorri a minha mãe.

    ▪Os marinheiros tinham descido a terra para visitar a cidade (sem crase)

    ▪Os astronautas voltaram a terra (com crase).

    ➡Diante de palavra de sentido indefinido: certa, uma cada qualquer, toda…

    ➡Diante dos pronomes relativos: que (quando o a anterior for uma preposição), quem, cuja:

    ▪Ali vai a criança a quem disseste a notícia.

    Diante de verbo:

    ▪Ficou a ver navios.

    ➡Diante de pronome pessoal e expressões de tratamento como: V. Ex.ª, V.S.ª, V. M., etc.:

    ▪Não disseram a ela e a você toda a verdade.

    ➡Nas expressões formadas com a repetição de mesmo termo (ainda que seja um nome feminino), por se tratar de pura preposição: frente a frente, cara a cara, face a face, gota a gota…

    ➡Diante da palavra casa quando desacompanhada de adjunto:

    ▪ Irei a casa logo mais (cf. Entrei em casa; Saí de casa)."

    Após essas explanações podemos analisar as alternativas. Inspecionemos:

    a) Falamos à ela..

    Incorreta. Não ocorre crase diante de pronome pessoal, pois esses não aceitam o artigo.

    b) Fomos à biblioteca...

    Correta. O verbo rege a preposição "a", pois é um verbo de movimento e o substantivo feminino "biblioteca" aceita o artigo definido "a". Por isso, ocorre a crase.

    c) Ofereceram à mim...

    Incorreta. Não ocorre crase antes de pronome pessoal oblíquo, pois esses não aceitam o artigo.

    d) Quando aderir à esse...

    Incorreta. Apenas o feminino desse pronome que aceita o artigo e não "esse", pois é masculino.

    Referência bibliográfica: BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 39 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019.

    GABARITO: B

  • Correta, B

    Aquele velho bizú: se você vai A e volta DA, crase há.

    Se eu vou A biblioteca, então eu volto DA biblioteca: Fomos à biblioteca conhecer a Farmácia Literária.

  • fomos à biblioteca ------->troca por algum nome masculino

    fomos ao mercado

    sendo assim tem crase !


ID
3955363
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Farmácia literária


    Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.

    Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.

    As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e significa a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.

    O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.

     A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são mais sociáveis e abertos para conversar.

     E olha que estamos falando de ficção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biografia. “Eles já tinham o seu espaço, enquanto as ficções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.

    As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completa.

    As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que integra o livro é a epopeia ‘O Asno de Ouro’, assinada pelo romano Lúcio Apuleio, no século II, que serve de fármaco para exagero na autoconfiança. Há também os moderníssimos ‘Reparação’, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de mentira), e ‘1Q84’, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina). 

    Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.

(Rosa Maria Miguel Fontes. Jornalista e Escritora. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmaci a-literaria/. Abril de 2017. Com adaptações.) 

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa em que há ERRO de concordância verbal.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ❌ Já fazem anos que não vou ao médico.

    ➥ INCORRETO. O verbo FAZER, quando indica tempo decorrido ou fenômeno da natureza, é um verbo impessoal e deve ser mantido no singular= JÁ FAZ ANOS. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • E a A?

  • E a A?


ID
3955366
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Farmácia literária


    Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.

    Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.

    As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e significa a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.

    O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.

     A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são mais sociáveis e abertos para conversar.

     E olha que estamos falando de ficção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biografia. “Eles já tinham o seu espaço, enquanto as ficções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.

    As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completa.

    As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que integra o livro é a epopeia ‘O Asno de Ouro’, assinada pelo romano Lúcio Apuleio, no século II, que serve de fármaco para exagero na autoconfiança. Há também os moderníssimos ‘Reparação’, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de mentira), e ‘1Q84’, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina). 

    Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.

(Rosa Maria Miguel Fontes. Jornalista e Escritora. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmaci a-literaria/. Abril de 2017. Com adaptações.) 

Assinale a alternativa que CONTRARIA a norma-padrão da Língua Portuguesa em relação à concordância verbal.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ❌ No relógio do consultório médico bateu duas horas. 

    ➥ INCORRETO. O CORRETO É BATERA DUAS HORAS. Em […] já são seis horas […], o verbo “ser” é impessoal, ou seja, não tem sujeito. Nesse caso, o verbo concorda com o número de horas indicado. Por isso: são seis horas e, não, “é seis horas”. Vale acrescentar que os verbos “dar”, “bater”, “soar” e sinônimos seguem a mesma regra para a referência às horas do dia, ou seja, concordam com o número que indica as horas.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • Não entendi porque a alternativa C está correta. "Comenta-se, entre os médicos, que sobre a biblioterapia no país??.

    Ou comenta-se sobre, ou comenta-se que... não é isso?


ID
3955369
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Farmácia literária


    Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.

    Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.

    As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e significa a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.

    O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.

     A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são mais sociáveis e abertos para conversar.

     E olha que estamos falando de ficção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biografia. “Eles já tinham o seu espaço, enquanto as ficções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.

    As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completa.

    As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que integra o livro é a epopeia ‘O Asno de Ouro’, assinada pelo romano Lúcio Apuleio, no século II, que serve de fármaco para exagero na autoconfiança. Há também os moderníssimos ‘Reparação’, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de mentira), e ‘1Q84’, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina). 

    Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.

(Rosa Maria Miguel Fontes. Jornalista e Escritora. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmaci a-literaria/. Abril de 2017. Com adaptações.) 

Considerando as regras de concordância nominal, conforme a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a afirmativa grafada corretamente.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

     a) O médico tem menas informação sobre a terapia com os livros → INCORRETO. O correto é MENOS. "Menas" não existe.
     b) É necessário a participação dos autores dos livros na reunião → INCORRETO. Temos a presença do artigo definido "a", o correto é "necessária a participação".
     c) Todas as pessoas estavam meio ansiosas para começar o tratamento → CORRETO. Trata-se de um advérbio; ele se mantém invariável. 
     d) Ela mesmo disse que tem facilidade em se colocar no lugar do outro → INCORRETO. O correto é MESMA. Concorda com o pronome pessoal do caso reto ELA. ELA MESMA, ELE MESMO, ELES MESMOS, ELAS MESMAS.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Complementando...

    "Em apenso" ,"menos" e "alerta" são invariáveis.

    "Anexo", "obrigado", "mesmo", "próprio", "incluso" e "quite" são variáveis.

    Fonte: Estratégia


ID
3955477
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O psicólogo pode atuar em diversos contextos: clínico, hospitalar, educacional, inclusive jurídico-penal. Assinale a alternativa que considera as atribuições do psicólogo que atua no Direito Penal.

Alternativas

ID
3955480
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Assinale a alternativa que abarca uma atribuição do psicólogo jurídico, considerando a realização de perícia psicológica de indivíduo com histórico de uso abusivo de substâncias químicas ilícitas.

Alternativas

ID
3955483
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Dentre as atribuições do psicólogo que está inserido nas diversas Varas do Direito, como a Civil e a Familiar, está o uso de técnica uma psicológica, que possui o objetivo de promover uma conciliação entre as partes em tela de um processo judicial, como por exemplo, de sensibilizá-los para um tratamento. Assinale a alternativa que caracteriza essa técnica.

Alternativas

ID
3955486
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Uma das atribuições do psicólogo que atua no contexto jurídico e forense é a realização de perícia psicológica, ou seja, o papel de perito. Levando em consideração tal atuação, assinale a alternativa que corresponde ao conceito de perícia psicológica.

Alternativas
Comentários
  • LETRA C - Considerada uma avaliação psicológica e/ou neuropsicológica, por meio de métodos e técnicas, com a finalidade de subsidiar ação judicial, ou seja, de auxiliar no esclarecimento de fatos técnicos toda vez que dúvidas relativas à “saúde” psicológica das partes envolvidas no processo se instalarem.


ID
3955489
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A atuação do psicólogo forense possibilita a promoção do seu conhecimento no meio jurídico, auxiliando na terapêutica e abordagem de casos judiciais, e subsidiando decisões realizadas por juízes, como exemplo esclarecer a presença de indícios da existência de alienação parental por uma das partes do caso em tela. Dessa forma, o psicólogo perito tem a possibilidade de:

Alternativas
Comentários
  • É importante esclarecer que ao psicólogo cabe fornecer subsídios para a tomada de decisão do juiz, atuando quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, porém a decisão judicial é atribuição exclusiva do magistrado.

    Gabarito: B


ID
3955492
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

É amplamente salientado a interface entre a psicologia e noções de Direito, ou seja, do conhecimento e atuação do psicólogo jurídico auxiliando no âmbito da justiça, em todos dos âmbitos do Direito (Penal, Civil, Familiar etc). Diante deste escopo, existem três tipos de perícias que envolvem o âmbito de saúde mental no Brasil. São elas:

Alternativas

ID
3955495
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No contexto que envolvem as questões da legislação brasileira, existe o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), Lei 8.069/90, que estabelece e direciona políticas públicas que atendam tanto à criança quanto ao adolescente em situação de risco social, como aos adolescentes autores de ato infracional. Visando à aplicação de medidas de proteção no primeiro caso e socioeducativas no segundo. Neste sentido, assinale a alternativa que apresenta quais aspectos podem ser levados em consideração quando comprovada a prática de ato infracional cometido por adolescentes.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar essa questão?

  • Felipe; Basicamente é perguntado os aspectos que acontece ao adolescente transgressor.

    Que pelo estatuto br, é levado ao cumprimento de medidas socioeducativas dependendo do ato.


ID
3955498
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Quanto aos estágios do desenvolvimento humano, mais especificamente as etapas iniciais da infância e adolescência, os conceitos de assimilação e acomodação são conhecidos como processos que possibilitam o crescimento mental, e envolvem

Alternativas

ID
3955501
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sabe-se que os pretendentes à adoção devem procurar junto à Vara da Infância e Adolescência realizar o seu cadastramento, para iniciar o processo de adoção. Assinale a alternativa que apresenta quais são os passos e/ou etapas que abarcam tal processo.

Alternativas

ID
3955504
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No âmbito da violência contra as mulheres, sabe-se que, na maioria dos casos e/ou crimes, o agressor é o próprio marido ou companheiro e pode acarretar prejuízos sérios e graves para a mulher. A prática de tal violência, caracterizada por um ciclo contínuo, e envolve

Alternativas

ID
3955507
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na avaliação de crianças vítimas de abuso sexual, o uso dos testes projetivos pode ser considerado um procedimento viável para a revelação da situação abusiva. Como se trata de uma situação traumática, a criança tem medo de contar verbalmente o ocorrido, e, assim, é fundamental o psicólogo ter um domínio e conhecimento do uso dessas técnicas. Assinale a alternativa que apresenta um instrumento projetivo.

Alternativas
Comentários
  • A questão pede um instrumento projetivo, logo:

    • Escala de Inteligência Wechsler para Crianças (WISC-IV). - Errada

    Como o próprio nome já diz: é uma escala.

    • Teste da figura complexa de Rey. - Errada

    Teste de memória.

    • Teste de apercepção temática para crianças (CAT-A). - Correta

    Teste no qual a criança cria uma historia a partir de uma imagem.

    • Matrizes Progressivas de Raven. - Errada

    Teste de Q.I


ID
3955510
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em relação as práticas de violência contra menores, é fundamental o psicólogo jurídico compreender os diferentes tipos que existem e como as violências se associam. Assinale a alternativa que corresponde à perpetuação de uma transgressão do dever de proteção do adulto. Quando um ato e/ou omissão praticado por pais, parentes ou responsáveis contra crianças e adolescentes que cause dano físico, sexual e/ou psicológico à vítima.

Alternativas

ID
3955513
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As práticas abusivas que permeiam a infância têm recebido mais atenção quanto à promoção de atuações que possibilitem a proteção dessas vítimas, como é o caso da violência sexual, que é considerada um problema de saúde pública, por atingir um grande número de crianças. Tal violência causa prejuízos significativos no desenvolvimento, podendo gerar consequências futuras, como no âmbito das relações, no aprendizado etc. Para que possam ser realizados trabalhos de avaliação preventiva, esta pode ser caracterizada por

Alternativas
Comentários
  • Não sei se já estou com sono ou se o enunciado dessa questão foi, de fato, muito mal construído.


ID
3955516
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na esfera da Vara de Trabalho, é possível que o psicólogo contribua para auxiliar na ocorrência de assédio psicológico e moral. Para tal, é importante que o profissional tenha conhecimento de como ocorre tal processo de assédio. Neste sentido, assinale a alternativa que corresponde às noções de seu conceito.

Alternativas

ID
3955519
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No enfrentamento e medidas de proteção em relação à violência contra mulheres, há a importante lei, Maria da Penha (11.340/2006), que dentre os diferentes tipos de violências, refere à prática de condutas relacionadas com a retenção, subtração, destruição parcial ou total dos seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos. Assinale a alternativa que caracteriza tal prática.

Alternativas

ID
3955522
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na presença de situações onde ocorre a violação dos direitos das crianças e adolescentes em forma de negligência, ou seja, quando pais ou outras pessoas da família responsáveis pelo menor deixam de garantir e promover o seu bem estar no que diz respeito às áreas de saúde, educação, desenvolvimento emocional, nutrição, abrigo e segurança, é necessário que o psicólogo, na avaliação desse tipo de violência, considere os seguintes aspectos:

Alternativas

ID
3955525
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No tocante à violência contra idosos, cabe salientar o papel importante na ampliação e reflexão dessa questão dentro da sociedade, assim, a identificação de situações de risco, principalmente quando idoso está inserido em algum serviço de saúde, pode ser uma oportunidade de detectar tal perpetuação de violência. Assim, quanto às diferenças entre a prática deste tipo de violência em termos de gênero, ou seja, com pessoas idosas do sexo feminino que são internadas em instituições hospitalares, é mais comum a presença de

Alternativas

ID
3955528
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No contexto forense, o psicólogo encontrará a problemática da violência física, contra crianças e adolescentes, que é considerada como a forma de violência mais evidente, por causar danos físicos que são visíveis e mais facilmente percebidos e identificados em exames médicos e clínicos. As consequências deste tipo de abuso podem estar associadas

Alternativas
Comentários
  • LETRA B: A comportamentos infratores em adolescentes.

  • Pelo que pude entender se uma criança ou adolescente sofre abuso é por causa do seu comportamento infrator? Alguém pode me explicar?

  • Para mim tbm a resposta B não faz sentido.

  • Completamente carregada de preconceitos enviesados. Mal elaborada!

  • Essa questão deveria ser anulada
  • Eu entendi que as consequências dos abusos físicos são comportamentos infratores (o comportamento é o infrator? ou o sujeito o é?). Enfim, totalmente antiquada essa questão. Essa banca só da canelada!


ID
3955531
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Nos casos da Vara da Família, o psicólogo atua fornecendo subsídios em disputas de guarda, regulamentação de visitas, uma vez que há a ocorrência do divórcio do casal, em que a separação pode ser caracterizada de modo litigioso. Tal tipo de separação compreende

Alternativas
Comentários
  • Nos casos da Vara da Família, o psicólogo atua fornecendo subsídios em disputas de guarda, regulamentação de visitas, uma vez que há a ocorrência do divórcio do casal, em que a separação pode ser caracterizada de modo litigioso. Tal tipo de separação compreende:

    Como o próprio enunciado afirma, modo litigioso é quando há ocorrência de divergência entre as partes. Logo, a resposta correta é A.


ID
3955534
Banca
CIEE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A prática de treinamento dentro da esfera judicial se torna necessária, uma vez que possibilita a constante capacitação das pessoas no aprimoramento de suas demandas de trabalho, tendo por intuito favorecer uma maior eficiência e eficácia das funções que desenvolvem, e possibilitando uma melhor produtividade. Neste sentido, é considerado um importante recurso para

Alternativas