- ID
- 2425426
- Banca
- FAUEL
- Órgão
- PROAMUSEP
- Ano
- 2017
- Provas
- Disciplina
- História e Geografia de Estados e Municípios
- Assuntos
Leia o seguinte trecho de uma recente notícia jornalística sobre a política mundial e assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna:
“Como candidato republicano, Donald Trump prometeu construir um ‘muro grande e bonito’ na fronteira com o _________, que seria pago pelo país vizinho e serviria para frear a chegada de ‘drogas’ e ‘criminosos’. Agora, como presidente eleito dos Estados Unidos, começa a explorar se essa promessa, um símbolo de sua campanha, é mesmo viável”. (Jornal El País, 26/12/2016)
MEMÓRIAS DE UM APRENDIZ DE ESCRITOR
Escrevo há muito tempo. Costumo dizer que, se ainda não aprendi – e acho mesmo que não aprendi, a gente nunca para de aprender -, não foi por falta de prática. Porque comecei muito cedo. Na verdade, todas as minhas recordações estão ligadas a isso, a ouvir e contar histórias. Não só as histórias dos personagens que me encantaram, o Saci-Pererê, o Negrinho do Pastoreio, a Cuca, Hércules, Tarzan, os piratas. Mas também as minhas próprias histórias, as histórias de meus personagens, essas criaturas reais ou imaginárias, com quem convivi desde a infância.
“Na verdade”, eu escrevi ali em cima. Verdade é uma palavra muito relativa para um escritor de ficção. O que é verdade, o que é imaginação? No colégio onde fiz o segundo grau, havia um rapaz que tinha fama de mentiroso. Fama, não; ele era mentiroso. Todo mundo sabia que ele era mentiroso. Todo mundo, menos ele.
Certa vez, o rádio deu uma notícia alarmante: um avião em dificuldades sobrevoava Porto Alegre. Podia cair a qualquer momento. Fomos para o colégio, naquele dia, preocupados; e conversávamos sobre o assunto, quando apareceu ele, o Mentiroso. Pálido:
— Vocês nem podem imaginar!
Uma pausa dramática, e logo em seguida:
— Sabem esse avião que estava em perigo? Caiu perto da minha casa. Escapamos por pouco. Gente, que coisa horrível! E começou a descrever o avião incendiando, o piloto gritando por socorro… Uma cena impressionante. Aí veio um colega correndo, com a notícia: o avião acabara de aterrissar, são e salvo. Todo mundo começou a rir. Todo mundo, menos o Mentiroso:
— Não pode ser! – repetia incrédulo, irritado. — Eu vi o avião cair!
Agora, quando lembro este fato, concluo que não estava mentindo. Ele vira, realmente, o avião cair. Com os olhos da imaginação, decerto; mas para ele o avião tinha caído, e tinha incendiado, e tudo o mais. E ele acreditava no que dizia, porque era um ficcionista. Tudo que precisava, naquele momento, eram um lápis e um papel. Se tivesse escrito o que dizia, seria um escritor; como não escrevera, tratava-se de um mentiroso. Uma questão de nomes, de palavras.
Palavras. São tudo, para quem escreve. Ou quase tudo. Como a serra, o martelo, a plaina, a madeira, a cola e os pregos para o marceneiro; como a colher, o prumo, os tijolos e a argamassa para o pedreiro; como a fazenda, a linha, a tesoura e a agulha para o alfaiate. Estou falando em instrumentos de trabalho, porque literatura nem sempre parece trabalho.
Há uma história (sempre contando histórias, Moacyr Scliar! Sempre contando histórias!) sobre um escritor e seu vizinho. O vizinho olhava o escritor que estava sentado, quieto, no jardim, e perguntava: Descansando, senhor escritor? Ao que o escritor respondia: Não, trabalhando. Daí a pouco o vizinho via o escritor mexendo na terra, cuidando das plantas: Trabalhando? Não, respondia o escritor, descansando. As aparências enganam; enganaram até o próprio escritor.
SCLIAR, Moacyr. Memórias de um aprendiz de escritor. São
Paulo: Ed. Nacional, 1984.
MEMÓRIAS DE UM APRENDIZ DE ESCRITOR
Escrevo há muito tempo. Costumo dizer que, se ainda não aprendi – e acho mesmo que não aprendi, a gente nunca para de aprender -, não foi por falta de prática. Porque comecei muito cedo. Na verdade, todas as minhas recordações estão ligadas a isso, a ouvir e contar histórias. Não só as histórias dos personagens que me encantaram, o Saci-Pererê, o Negrinho do Pastoreio, a Cuca, Hércules, Tarzan, os piratas. Mas também as minhas próprias histórias, as histórias de meus personagens, essas criaturas reais ou imaginárias, com quem convivi desde a infância.
“Na verdade”, eu escrevi ali em cima. Verdade é uma palavra muito relativa para um escritor de ficção. O que é verdade, o que é imaginação? No colégio onde fiz o segundo grau, havia um rapaz que tinha fama de mentiroso. Fama, não; ele era mentiroso. Todo mundo sabia que ele era mentiroso. Todo mundo, menos ele.
Certa vez, o rádio deu uma notícia alarmante: um avião em dificuldades sobrevoava Porto Alegre. Podia cair a qualquer momento. Fomos para o colégio, naquele dia, preocupados; e conversávamos sobre o assunto, quando apareceu ele, o Mentiroso. Pálido:
— Vocês nem podem imaginar!
Uma pausa dramática, e logo em seguida:
— Sabem esse avião que estava em perigo? Caiu perto da minha casa. Escapamos por pouco. Gente, que coisa horrível! E começou a descrever o avião incendiando, o piloto gritando por socorro… Uma cena impressionante. Aí veio um colega correndo, com a notícia: o avião acabara de aterrissar, são e salvo. Todo mundo começou a rir. Todo mundo, menos o Mentiroso:
— Não pode ser! – repetia incrédulo, irritado. — Eu vi o avião cair!
Agora, quando lembro este fato, concluo que não estava mentindo. Ele vira, realmente, o avião cair. Com os olhos da imaginação, decerto; mas para ele o avião tinha caído, e tinha incendiado, e tudo o mais. E ele acreditava no que dizia, porque era um ficcionista. Tudo que precisava, naquele momento, eram um lápis e um papel. Se tivesse escrito o que dizia, seria um escritor; como não escrevera, tratava-se de um mentiroso. Uma questão de nomes, de palavras.
Palavras. São tudo, para quem escreve. Ou quase tudo. Como a serra, o martelo, a plaina, a madeira, a cola e os pregos para o marceneiro; como a colher, o prumo, os tijolos e a argamassa para o pedreiro; como a fazenda, a linha, a tesoura e a agulha para o alfaiate. Estou falando em instrumentos de trabalho, porque literatura nem sempre parece trabalho.
Há uma história (sempre contando histórias, Moacyr Scliar! Sempre contando histórias!) sobre um escritor e seu vizinho. O vizinho olhava o escritor que estava sentado, quieto, no jardim, e perguntava: Descansando, senhor escritor? Ao que o escritor respondia: Não, trabalhando. Daí a pouco o vizinho via o escritor mexendo na terra, cuidando das plantas: Trabalhando? Não, respondia o escritor, descansando. As aparências enganam; enganaram até o próprio escritor.
SCLIAR, Moacyr. Memórias de um aprendiz de escritor. São
Paulo: Ed. Nacional, 1984.
De acordo com o texto, pode-se afirmar que:
MEMÓRIAS DE UM APRENDIZ DE ESCRITOR
Escrevo há muito tempo. Costumo dizer que, se ainda não aprendi – e acho mesmo que não aprendi, a gente nunca para de aprender -, não foi por falta de prática. Porque comecei muito cedo. Na verdade, todas as minhas recordações estão ligadas a isso, a ouvir e contar histórias. Não só as histórias dos personagens que me encantaram, o Saci-Pererê, o Negrinho do Pastoreio, a Cuca, Hércules, Tarzan, os piratas. Mas também as minhas próprias histórias, as histórias de meus personagens, essas criaturas reais ou imaginárias, com quem convivi desde a infância.
“Na verdade”, eu escrevi ali em cima. Verdade é uma palavra muito relativa para um escritor de ficção. O que é verdade, o que é imaginação? No colégio onde fiz o segundo grau, havia um rapaz que tinha fama de mentiroso. Fama, não; ele era mentiroso. Todo mundo sabia que ele era mentiroso. Todo mundo, menos ele.
Certa vez, o rádio deu uma notícia alarmante: um avião em dificuldades sobrevoava Porto Alegre. Podia cair a qualquer momento. Fomos para o colégio, naquele dia, preocupados; e conversávamos sobre o assunto, quando apareceu ele, o Mentiroso. Pálido:
— Vocês nem podem imaginar!
Uma pausa dramática, e logo em seguida:
— Sabem esse avião que estava em perigo? Caiu perto da minha casa. Escapamos por pouco. Gente, que coisa horrível! E começou a descrever o avião incendiando, o piloto gritando por socorro… Uma cena impressionante. Aí veio um colega correndo, com a notícia: o avião acabara de aterrissar, são e salvo. Todo mundo começou a rir. Todo mundo, menos o Mentiroso:
— Não pode ser! – repetia incrédulo, irritado. — Eu vi o avião cair!
Agora, quando lembro este fato, concluo que não estava mentindo. Ele vira, realmente, o avião cair. Com os olhos da imaginação, decerto; mas para ele o avião tinha caído, e tinha incendiado, e tudo o mais. E ele acreditava no que dizia, porque era um ficcionista. Tudo que precisava, naquele momento, eram um lápis e um papel. Se tivesse escrito o que dizia, seria um escritor; como não escrevera, tratava-se de um mentiroso. Uma questão de nomes, de palavras.
Palavras. São tudo, para quem escreve. Ou quase tudo. Como a serra, o martelo, a plaina, a madeira, a cola e os pregos para o marceneiro; como a colher, o prumo, os tijolos e a argamassa para o pedreiro; como a fazenda, a linha, a tesoura e a agulha para o alfaiate. Estou falando em instrumentos de trabalho, porque literatura nem sempre parece trabalho.
Há uma história (sempre contando histórias, Moacyr Scliar! Sempre contando histórias!) sobre um escritor e seu vizinho. O vizinho olhava o escritor que estava sentado, quieto, no jardim, e perguntava: Descansando, senhor escritor? Ao que o escritor respondia: Não, trabalhando. Daí a pouco o vizinho via o escritor mexendo na terra, cuidando das plantas: Trabalhando? Não, respondia o escritor, descansando. As aparências enganam; enganaram até o próprio escritor.
SCLIAR, Moacyr. Memórias de um aprendiz de escritor. São
Paulo: Ed. Nacional, 1984.
MEMÓRIAS DE UM APRENDIZ DE ESCRITOR
Escrevo há muito tempo. Costumo dizer que, se ainda não aprendi – e acho mesmo que não aprendi, a gente nunca para de aprender -, não foi por falta de prática. Porque comecei muito cedo. Na verdade, todas as minhas recordações estão ligadas a isso, a ouvir e contar histórias. Não só as histórias dos personagens que me encantaram, o Saci-Pererê, o Negrinho do Pastoreio, a Cuca, Hércules, Tarzan, os piratas. Mas também as minhas próprias histórias, as histórias de meus personagens, essas criaturas reais ou imaginárias, com quem convivi desde a infância.
“Na verdade”, eu escrevi ali em cima. Verdade é uma palavra muito relativa para um escritor de ficção. O que é verdade, o que é imaginação? No colégio onde fiz o segundo grau, havia um rapaz que tinha fama de mentiroso. Fama, não; ele era mentiroso. Todo mundo sabia que ele era mentiroso. Todo mundo, menos ele.
Certa vez, o rádio deu uma notícia alarmante: um avião em dificuldades sobrevoava Porto Alegre. Podia cair a qualquer momento. Fomos para o colégio, naquele dia, preocupados; e conversávamos sobre o assunto, quando apareceu ele, o Mentiroso. Pálido:
— Vocês nem podem imaginar!
Uma pausa dramática, e logo em seguida:
— Sabem esse avião que estava em perigo? Caiu perto da minha casa. Escapamos por pouco. Gente, que coisa horrível! E começou a descrever o avião incendiando, o piloto gritando por socorro… Uma cena impressionante. Aí veio um colega correndo, com a notícia: o avião acabara de aterrissar, são e salvo. Todo mundo começou a rir. Todo mundo, menos o Mentiroso:
— Não pode ser! – repetia incrédulo, irritado. — Eu vi o avião cair!
Agora, quando lembro este fato, concluo que não estava mentindo. Ele vira, realmente, o avião cair. Com os olhos da imaginação, decerto; mas para ele o avião tinha caído, e tinha incendiado, e tudo o mais. E ele acreditava no que dizia, porque era um ficcionista. Tudo que precisava, naquele momento, eram um lápis e um papel. Se tivesse escrito o que dizia, seria um escritor; como não escrevera, tratava-se de um mentiroso. Uma questão de nomes, de palavras.
Palavras. São tudo, para quem escreve. Ou quase tudo. Como a serra, o martelo, a plaina, a madeira, a cola e os pregos para o marceneiro; como a colher, o prumo, os tijolos e a argamassa para o pedreiro; como a fazenda, a linha, a tesoura e a agulha para o alfaiate. Estou falando em instrumentos de trabalho, porque literatura nem sempre parece trabalho.
Há uma história (sempre contando histórias, Moacyr Scliar! Sempre contando histórias!) sobre um escritor e seu vizinho. O vizinho olhava o escritor que estava sentado, quieto, no jardim, e perguntava: Descansando, senhor escritor? Ao que o escritor respondia: Não, trabalhando. Daí a pouco o vizinho via o escritor mexendo na terra, cuidando das plantas: Trabalhando? Não, respondia o escritor, descansando. As aparências enganam; enganaram até o próprio escritor.
SCLIAR, Moacyr. Memórias de um aprendiz de escritor. São
Paulo: Ed. Nacional, 1984.
“Deveríamos acreditar em tudo que nos contam?”
Acerca do período acima, pode-se afirmar:
“Alguém mandou felicitações ao aniversariante”.
Quanto à regência verbal, pode-se afirmar que a frase acima apresenta:
“A Enfermagem é exercida privativamente pelo Enfermeiro, pelo Técnico de Enfermagem, pelo Auxiliar de Enfermagem e pela Parteira, respeitados os respectivos graus de habilitação”.
O texto acima está relacionado a qual regulamentação nacional?
De acordo com a Lei do Exercício Profissional de Enfermagem, atribua V, para verdadeiro, e F, para falso, e assinale a alternativa que traz a sequência correta, de cima para baixo:
( ) É privativo ao Enfermeiro as ações de planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços de assistência de Enfermagem.
( ) Cabe ao Enfermeiro quanto integrante da equipe de saúde realizar a prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde.
( ) O Técnico de Enfermagem exerce atividade de nível médio, atua na participação do planejamento e da programação da assistência de Enfermagem.
( ) O Técnico de Enfermagem executa ações assistenciais de Enfermagem, exceto as privativas do Enfermeiro, participa da orientação e supervisão do trabalho de Enfermagem em grau superior.
A enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde. O profissional de enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais. Baseado no Código de Ética dos profissionais de enfermagem, correlacione as colunas abaixo e assinale a alternativa que traz a sequência correta.
( 1 ) DIREITO
( 2 ) DEVER
( 3 ) PROIBIÇÃO
I - ( ) Ter acesso às informações, relacionadas à pessoa, família e coletividade, necessárias ao exercício profissional.
II - ( ) Avaliar criteriosamente sua competência técnica, científica, ética e legal e somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e para outrem.
III - ( ) Prestar adequadas informações à pessoa, família e coletividade a respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca da Assistência de Enfermagem.
IV - ( ) Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica em caso de identificação de erro ou ilegibilidade.
V - ( ) Delegar suas atividades privativas a outro
membro da equipe de enfermagem ou de saúde,
que não seja enfermeiro.
Tendo em vista os cuidados e medidas de controle que o profissional da saúde deve seguir, embasados no texto abaixo e no conhecimento sobre Biossegurança, responda a questão a seguir.
“Biossegurança é o conjunto de estudos e procedimentos que visam evitar ou controlar os riscos provocados pelo uso de agentes químicos, agentes físicos e agentes biológicos à biodiversidade.
É o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviço, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados”. (Teixeira & Valle, 1996)
Assinale a afirmativa correta:
Tendo em vista os cuidados e medidas de controle que o profissional da saúde deve seguir, embasados no texto abaixo e no conhecimento sobre Biossegurança, responda a questão a seguir.
“Biossegurança é o conjunto de estudos e procedimentos que visam evitar ou controlar os riscos provocados pelo uso de agentes químicos, agentes físicos e agentes biológicos à biodiversidade.
É o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviço, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados”. (Teixeira & Valle, 1996)
Atribua V, para verdadeiro, e F, para falso, e assinale a alternativa que traz a sequência correta, de cima para baixo:
( ) Dois tipos de aparatos são essenciais para amenizar os riscos de acidentes ao trabalhador e o risco de contaminação: os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs).
( ) De acordo com a Norma Regulamentadora (NR-06) do Ministério do Trabalho e Emprego, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, o EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento.
( ) Entende-se como EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
( ) Braçadeiras, abafadores auriculares e luvas são exemplos de Equipamentos de Proteção Coletiva.
Correlacione corretamente a primeira coluna com a segunda, de acordo com a terminologia apresentada e sua definição, e assinale a alternativa que contém a sequência correta.
( I ) Polaciúria
( II ) Amaurose
(III) Cistocele
(IV) Blenorréia
(V) Metrorragia
(VI) Poliúria
1 - ( ) Hérnia da bexiga.
2 - ( ) Eliminação urinária frequente.
3 - ( ) Secreção abundante das mucosas, especialmente da vagina e uretra.
4 - ( ) Excessiva eliminação urinária.
5 - ( ) Enfraquecimento ou perda total da visão.
6 - ( ) Hemorragia pelo útero.
A Política Nacional de Humanização (PNH), lançada em 2003, busca colocar em prática os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) no cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar.
Sobre os princípios, diretrizes e métodos desta política, assinale a alternativa INCORRETA.
A Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990 dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Embasado nesta Lei, atribua V, para verdadeiro, e F, para falso, e assinale a alternativa que traz a sequência correta, de cima para baixo:
( ) Na qualidade de ações e serviços de saúde, as atividades de apoio à assistência à saúde são aquelas desenvolvidas pelos laboratórios de genética humana, produção e fornecimento de medicamentos e produtos para saúde.
( ) Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino integram-se ao Sistema Único de Saúde (SUS), mediante convênio, passando ao órgão Estadual correspondente do SUS a responsabilidade administrativa, em relação ao patrimônio, aos recursos humanos e financeiros, ensino, pesquisa e extensão nos limites conferidos pelas instituições a que estejam vinculados.
( ) Os recursos financeiros do SUS serão depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde.
( ) Os serviços privados de assistência à saúde
caracterizam-se pela atuação, por iniciativa
própria, de profissionais liberais, legalmente
habilitados, e de pessoas jurídicas de direito
privado na promoção, proteção e recuperação da
saúde.
Ainda com base no texto da questão anterior e no conhecimento da referida regulamentação, assinale a alternativa que traz as afirmativas corretas com relação às considerações citadas para a criação da mesma:
I - Considerando a expansão de serviços públicos e privados de atendimento pré-hospitalar móvel e de transporte inter-hospitalar e a necessidade de integrar esses serviços à lógica dos sistemas de urgência, com regulação médica e presença de equipe de saúde qualificada para as especificidades desse atendimento e a obrigatoriedade da presença do médico nos casos que necessitem suporte avançado à vida.
II - Considerando o crescimento da demanda por serviços nesta área nos últimos anos, devido ao aumento do número de acidentes e da violência urbana e a insuficiente estruturação da rede assistencial, que têm contribuído decisivamente para a sobrecarga dos serviços de Urgência e Emergência disponibilizados para o atendimento da população.
III - Considerando a necessidade de aprofundar o processo de consolidação dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência, aperfeiçoar as normas já existentes e ampliar o seu escopo.
IV – Considerando a necessidade de melhor definir
uma ampla política nacional para esta área, com
a organização de sistemas regionalizados, com
referências previamente pactuadas e efetivadas
sob regulação médica, com hierarquia resolutiva
e responsabilização sanitária, universalidade de
acesso, integralidade na atenção e equidade na
alocação de recursos e ações do Sistema de acordo
com as diretrizes gerais do Sistema Único de Saúde
e a Norma Operacional da Assistência à Saúde -
NOAS-SUS 01/2002.
A Portaria nº 1.600/2011 reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS).
Com base nesta Portaria assinale a alternativa correta.
I - Atuação territorial, definição e organização das regiões de saúde e das redes de atenção a partir das necessidades de saúde dessas populações, seus riscos e vulnerabilidades específicas.
II – As Redes de Atenção às Urgências contam com a participação e controle social dos usuários sobre os serviços dentre suas diretrizes.
III - Articulação interfederativa entre os diversos gestores desenvolvendo atuação solidária, responsável e compartilhada.
IV - Atuação profissional e gestora visando o aprimoramento da qualidade da atenção por meio do desenvolvimento de ações coordenadas, contínuas e que busquem a fracionar e particularizar o cuidado em saúde.
Ainda com base na Portaria nº 1.600 de 7 de junho de 2011, dentre os componentes que constituem as Redes de Atenção às Urgências, é correto afirmar que está em sua composição;
I - Atenção Básica em Saúde.
II - Sala de Estabilização.
III - Força Nacional de Saúde do SUS.
IV - Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde.
“Portaria que institui a Política Nacional de Atenção às Urgências, a ser implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão”
Assinale a alternativa que traz a Portaria mencionada acima:
A Portaria nº 1.864 de 29 de setembro 2003 institui o componente pré-hospitalar móvel da Política Nacional de Atenção às Urgências, por intermédio da implantação de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência em municípios e regiões de todo o território brasileiro: SAMU- 192. Com base nesta lei atribua V, para verdadeiro, e F, para falso, e assinale a alternativa que traz a sequência correta, de cima para baixo:
( ) O componente pré-hospitalar móvel de atendimento às urgências foi instituído através das contribuições do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e pelo Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS), aprovadas em Plenária da Comissão Intergestores Tripartite – CIT.
( ) As ambulâncias serão adquiridas na proporção de um veículo de suporte básico à vida para cada grupo de 100.000 a 150.000 habitantes, e de um veículo de suporte avançado à vida para cada 400.000 a 450.000 por habitantes.
( ) Os recursos a serem transferidos pelo Ministério da Saúde para a finalidade desta Portaria poderão ser utilizados também para o financiamento de prestadores da rede privada (filantrópica e lucrativa) que aderirem às Redes.
( ) Os repasses de recursos para manutenção
das equipes implantadas deverão ser regulares e
automáticos, através do Ministério da Saúde, por
intermédio do Fundo Nacional de Saúde.
Uma atenção pré-natal e puerperal de qualidade e humanizada é fundamental para a saúde materna e neonatal e, para sua humanização e qualificação. Como parte de uma equipe de saúde, o profissional de enfermagem precisa conhecer e atentar-se às intercorrências clínicas obstétricas.
Dentre as intercorrências obstétricas, correlacione a primeira coluna com a segunda, de acordo com o termo e sua definição, e assinale a alternativa que contém a sequência correta.
( 1 ) Hiperêmese
2 ) Ameaça de aborto ou abortamento evitável
( 3 ) Mola Hidatiforme
( 4 ) Descolamento Cório-Amniótico
( 5 ) Pré-eclâmpsia
( 6 ) Eclâmpsia
I - ( ) Presença de sangramento vaginal discreto ou moderado, sem que ocorra modificação cervical, geralmente com sintomatologia discreta ou ausente (dor do tipo cólica ou peso na região do hipogástrio).
II - ( ) Caracteriza-se pela presença de convulsões tônico-clônicas generalizadas em mulher com qualquer quadro hipertensivo, não causadas por epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva.
III - ( ) Presença de sangramento vaginal intermitente, geralmente de pequena intensidade, indolor e, por vezes, acompanhado da eliminação de vesículas (sinal patognomônico).
IV - ( ) Vômitos contínuos e intensos, nos casos graves pode chegar à insuficiência hepática, renal e neurológica. Aspectos emocionais e adaptações hormonais são apontados como causadores desse transtorno.
V - ( ) Caracteriza-se por sangramento genital de pequena intensidade. É diagnosticado por exame ultrassonográfico, não representando quadro de risco materno e/ou ovular.
VI - ( ) Ocorre após a 20ª (vigésima) semana
de gestação, classicamente pelo desenvolvimento
gradual de hipertensão e proteinúria.