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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2017 - Prefeitura de Itatiaiuçu - MG - Professor P2 - Ensino Religioso


ID
3968482
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

De acordo com a leitura do texto, analise as afirmativas a seguir.


I. A autora é uma dessas mães que já esperaram em vão para que os filhos arrumem os brinquedos.

II. Os pais devem quebrar algum brinquedo para que as crianças passem a guardá-los depois de brincar.

III. As crianças sempre deixam os brinquedos espalhados depois de brincarem com eles.


Estão incorretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • I. A autora é uma dessas mães que já esperaram em vão para que os filhos arrumem os brinquedos. CORRETA

    "(...) dê cá um abraço!"

    II. Os pais devem quebrar algum brinquedo para que as crianças passem a guardá-los depois de brincar. INCORRETA

    "(...) totalmente sem querer (...)"

    III. As crianças sempre deixam os brinquedos espalhados depois de brincarem com eles. INCORRETA

    "(...) as crianças começam a guardar os brinquedos."


ID
3968485
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Analise as afirmativas a seguir.


I. A autora dá a entender que é comum que os pais que se propõem a ignorar os brinquedos largados costumem ter dificuldade para não se importar com esses objetos espalhados pelo chão.

II. O texto parece indicar que a autora já passou por problemas dessa natureza e que pode aconselhar o leitor a esse espeito.

III. As crianças devem ser educadas constantemente para guardarem os brinquedos após o seu uso.


De acordo com o texto, estão corretas as afirmativas:

Alternativas

ID
3968488
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Analise os trechos a seguir.


I. “Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro?”

II. “Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados [...]”

III. “Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos [...]”

IV. “Se chama a arte de ignorar brinquedos.”


Os trechos em que as palavras destacadas indicam uma situação condicional são:

Alternativas
Comentários
  • Gab : B

    bizu para saber se é condicional, geralmente ela inicia uma oração, sabendo que não podemos iniciar oração com pronome, ficamos de cara com o SE condicional, ou, você pode tentar substituir o SE por CASO, Se ficar coeso então é condicional.

  • Os outros casos são partes integrantes?

  • A temática presente na questão diz respeito à classificação da partícula "se", que pode desempenhar uma variedade generosa de papéis: partícula expletiva, pronome apassivador, pronome reflexivo, conjunção (integrante, condicional, causal, temporal ou integrante), etc. Deve-se aqui reconhecer se há algum item em que o "se" seja conjunção condicional.

    Inspecionemos os itens:

    I. “Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro?”

    Incorreto. Para Celso Pedro Luft, a partícula "se" recebe o nome de pronome reflexivo, embora as bancas tenham se afeiçoado a denominá-la, em casos análogos ao de cima, de parte integrante do verbo;

    II. “Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados [...]”

    Correto. É conjunção condicional equivalente a caso, desde que, contanto que, etc.;

    III. “Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos [...]”

    Correto. É conjunção condicional equivalente a caso, desde que, contanto que, etc.;

    IV. “Se chama a arte de ignorar brinquedos.”

    Incorreto. Para Celso Pedro Luft, a partícula "se" recebe o nome de pronome reflexivo, embora as bancas tenham se afeiçoado a denominá-la, em casos análogos ao de cima, de parte integrante do verbo.

    Letra B


ID
3968491
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Releia o trecho a seguir.


“É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink.”


A intenção da autora de colocar o trecho destacado entre travessões foi:

Alternativas
Comentários
  • As letras A e B contêm a mesma ideia praticamente;

    C = Não houve mudança de interlocutor. Observe que é a mesma pessoa que está falando;

    D - O duplo travessão pode ser usado como aposto. Podendo ser substituído por parênteses e vírgulas.

    Gabarito D


ID
3968494
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

O texto foi escrito em linguagem predominantemente informal.


Assinale o trecho a seguir em que não há evidências desse registro.

Alternativas
Comentários
  • Achei estranho o gabarito ser a letra A, explico:

    A) "pecinha" = entendo que o uso do diminutivo torna a frase coloquial demais. Formalmente a palavra usada deveria ser "peça".

    B) "legião de bonecas" = usou uma expressão nada formal (não sei nomear gramaticamente..rs)

    C) Não vejo nessa frase nenhum termo ou expressão coloquial. (por favor, me expliquem se souberem)

    D) "de cá um abraço" = expressão coloquial

    Se souberem me explicar, agradeço!

  • Mais próximo de ser o gabarito é a alternativa C

  • Sobre a letra C:

    A banca considera "PRA" linguagem informal/falada e "PARA" formal/escrita.

    Obs.: também considerei "PECINHA" informal, deixando a questão sem resposta.


ID
3968497
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Releia o trecho a seguir.


“[...] não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico.”


A adição do sufixo “–mente” à palavra “trambolho” cria uma nova palavra que pertence à classe dos:

Alternativas
Comentários
  • DADE: sempre forma substantivo de adjetivo, exemplo: leal - lealdade.

    MENTE: formador de advérbio que vem de adjetivo, normal - normalmente.

    MENTO: sempre forma substantivo de verbo, sentir - sentimento.

  • Gab : C

    trabalhosamente é um advérbio de modo.

    José,trabalhosamente, conseguiu a aprovação.

  • DADE: sempre forma substantivo de adjetivo, exemplo: leal - lealdade.

    MENTE: formador de advérbio que vem de adjetivo, normal - normalmente.

    MENTO: sempre forma substantivo de verbo, sentir - sentimento.

    Ana Paula.


ID
3968500
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Releia o trecho a seguir.


“Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana.”


Nesse contexto, a expressão destacada é um:

Alternativas
Comentários
  • Temos uma explicação do termo anterior "voce", característico do aposto.

    Gabarito letra C!

  • Gabarito -C

    “Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana.”

    Segundo a gramática, aposto é um termo que retoma ao anterior para resumir, explicar, enumerar, especificar.

    Ser evoluído retoma ao termo anterior para explicá-lo.

    ---------------------------------------------------------------------------

    Spadoto, FTD,275

  • Agora eu entendi porque é aposto este "ser" é um substantivo eu pensei que era um verbo pqp

  • análise sintática requer o reconhecimento de função exercida por palavras ou segmentos maiores no interior de uma estrutura. As possíveis funções são estas:

    → Adjunto adnominal;

    → Adjunto adverbial;

    → Agente da passiva;

    → Aposto;

    → Complemento nominal;

    → Objeto direto;

    → Objeto indireto;

    → Predicado;

    → Predicativo do objeto;

    → Predicativo do sujeito;

    → Sujeito.

    Convém salientar que a função sintática discrepa significativamente da classificação morfológica. Esta última diz respeito à morfologia, ou seja, à classe gramatical a que pertence as palavras, que são dez:

    I - Adjetivo;

    II - Advérbio;

    III - Artigo;

    IV - Conjunção;

    V - Interjeição;

    VI - Numeral;

    VII - Preposição;

    VIII - Pronome;

    IX - Substantivo;

    X - Verbo.

    À exceção das conjunções, interjeições, preposições e verbos, cada palavra integrante dessas classes gramaticais exerce pelo menos uma função sintática na estrutura.

    “Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana.”

    O aposto é uma expressão de natureza substantiva ou pronominal que se refere a outra expressão de natureza substantiva ou pronominal para melhor explicá-la ou para servir-lhe de equivalente, resumo ou identificação. O segmento sublinhado acima identifica quem é "você", ou seja, um "ser evoluído".

    a) objeto direto.

    Incorreto. O objeto direto é complemento verbal, ou seja, completa o sentido apenas de verbos. O segmento "ser evoluído" refere-se ao pronome "você";

    b) vocativo.

    Incorreto. O vocativo é termo solto, alheio aos demais. Não se refere a nenhum elemento constituinte da estrutura;

    c) aposto.

    Correto. Vide detalhamento inicial;

    d) predicativo do sujeito.

    Incorreto. O predicativo é a declaração sobre o sujeito. Usualmente, estará ligado ao sujeito por meio de um verbo de ligação, embora possam aparecer verbos intransitivos ou transitivos. Exs.: Estou cansado; O réu foi julgado culpado; Assisti, inquieto, ao parto do meu filho.

    Letra C

  • Hmm, sei não, hein?! Achei muito forçada essa interpretação. O autor discute diretamente com o leitor e conversa diretamente c/ ele. Na minha opinião isso aí é um vocativo.

  • Uma dúvida, eu até colocaria aposto, mas o termo 'ser evoluído' não está dando uma característica ao sujeito, chamando-o de evoluído, uma característica? no caso, adjetificando, uma coisa que o aposto não pode ser... bem confusa essa questão ao meu ver.

  • Se me pedissem pra falar o pior tipo de prova possível, eu sem pensar 2 vezes diria que são as provas de prefeituras da FUNDEP, claramente é um vocativo


ID
3968503
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

A principal característica que faz desse texto um artigo de opinião é o(a):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Incorreto. O correto é letra D

  • Gabarito incorreto, letra D.

  • Que banca complicada.


ID
3968506
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

São recursos argumentativos utilizados pela autora no texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gab D.

    Não há argumento de autoridade.

    Argumento de Autoridade é o nome dado a um recurso argumentativo segundo o qual, ao tomarmos nossas escolhas, as justificamos como fazendo parte do comportamento de outras pessoas importantes. 

    Isso significa que usamos os hábitos e opiniões de figuras de autoridade (especificamente na nossa vida ou no mundo como um todo) para trazer certa autoridade ao que fazemos. 

    É como se o fato de uma pessoa ser bem sucedida no seu trabalho ou ter forte influência na nossa vida (como uma mãe ou um avô, por exemplo) fosse suficiente para apontá-la como um exemplo a ser seguido incondicionalmente. 

    Às vezes, o sujeito é realmente um modelo - como um médico dando conselhos sobre como melhorar de uma gripe ou um pedreiro, sobre como erguer um muro. No entanto, o Argumento de Autoridade passa a se tornar um elemento negativo em nossas vidas quando é usado para nos enganar - se tornando um verdadeiro reforços aos vieses cognitivos.

    https://maisretorno.com/portal/termos/a/argumento-de-autoridade


ID
3968509
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Assinale a alternativa em que a ideia descrita entre colchetes não está presente no respectivo trecho.

Alternativas
Comentários
  • Não concordo com esse gabarito. Na alternativa C a ideia de [SOBRENATURAL] poderia estar presente no trecho sim, uma vez que em "A MÁGICA acontece", poderia trazer essa ideia...

  • Concordo com você Anália.

  • Também concordo. Levando em consideração que a questão pede que a ideia esteja presente no trecho, o tempo está no trecho "texto agora", repartir no trecho "dividir", e sobrenatural no trecho "magica acontecer". O ultimo trecho, na minha visão, somente relendo o texto que você poderá ter a ideia de brinquedos.


ID
3968512
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Releia o trecho a seguir.


“[...] o pogobol trambolhosamente nostálgico.”


De acordo com o texto, nesse trecho a autora quer dizer que:

Alternativas

ID
3968515
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Releia o trecho a seguir.


“[...] você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog.”


Assinale a alternativa em que a reescrita desse trecho altera seu sentido original.

Alternativas
Comentários
  • Gab : A

    Você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, portanto quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. PORTANTO é uma conjunção conclusiva, não podemos substituir mantendo a coesão do texto.

    restante das alternativas apresentam conjunções adversativas.

  • Requer-se nesta questão a equivalência conjuntiva, ou seja, conjunções que entre si encerram o mesmo valor e estabelecem o mesmo sentido na estrutura. Inspecionemos a do trecho abaixo:

    “[...] você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog.”

    A conjunção sublinhada, recorrente em provas, é bastante conhecida e a principal para estabelecer o sentido adversativo, de contraste. Equivale a todavia, porém, contudo, no entanto, entretanto, não obstante. A única que não apresenta igual valor é portanto, visto ser conclusiva e não adversativa.

    Letra A

  • sentido adversativo. Equivale a todavia, porém, contudo, no entanto, entretanto, não obstante. A única que não apresenta igual valor é portanto, visto ser conclusiva e não adversativa.


ID
3968518
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Assinale a alternativa em que a palavra destacada não qualifica outra no mesmo trecho.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

  • questao meio confusa

  • Espelhinho da penteadeira.

    Locução adjetiva caracteriza/restringe o substantivo a que ela se refere.

    Perceba que a possível locução possui valor passivo, é a mesma coisa de você dizer que o espelhinho da penteadeira foi quebrado. Portanto, da penteadeira é uma falsa locução adjetiva, dessa forma não caracterizando o substantivo ao qual ela se refere.

  • A temática compreendida pela questão é a morfologia, especialmente a classe de palavras. Desanuviando o enunciado, deve-se encontrar a palavra que seja substantivo em vez adjetivo, pois aquele dá nome e este qualifica, caracteriza. Inspecionemos os itens:

    a) “[...] quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog.”

    Incorreto. "Gratuita" é adjetivo e caracteriza o substantivo "agressão";

    b) “[...] você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie [...]”

    Correto. "Penteadeira" não caracteriza, e sim nomeia algo. É o substantivo;

    c) “[...] ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa [...]”

    Incorreto. "Boa" é adjetivo e caracteriza o substantivo "roupa";

    d) “Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana.”

    Incorreto. "Mundana" é adjetivo e caracteriza o substantivo "discussão".

    Letra B

  • GABARITO - B

    Na maioria dos casos = " Tão" antes do termo. Se fizer sentido = Adjetivo.

    No caso da questão as assertivas qualificam os termos aos quais se referem.

    a) “[...] quem nunca teve que lidar com agressão ( tão ) gratuita que atire o primeiro blog.”

    c) “[...] ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica ( tão )  boa [...]”

    d) “Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão ( tão )  mundana.”

  • De tanto pegar assertivas sem a palavra destacada já fica o espírito reconhecedor das palavras invisivelmente marcadas.

ID
3968521
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Assinale a alternativa em que o termo ou locução destacado não está corretamente classificado entre colchetes.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -D

    “[...] porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico.” [OBJETO INDIRETO]

    Não enxergará / algo = Hulk gigante ( Objeto direto)

    ----------------------------------------------------------------------------------

    Bons estudos!

  • Só eu acho que as alternativas b c d estão incorretas ?

  • Nesta questão, que trata de análise sintática, ou seja, a função de palavras ou segmentos dentro da estrutura, demanda a reconhecimento do que é objeto direto e indireto. Ambos são complementos verbais de VTD, VTI e VTDI — nestes dois últimos casos, normalmente há preposição:

    VTD: Verbo Transitivo Direto

    VTI: Verbo Transitivo Indireto

    VTDI: Verbo Transitivo Direto e Indireto

    Objeto direto

    a) Pedi que fosse embora;

    b) O aluno adquiriu um livro de gramática;

    b) Vamos engabelar os criminosos.

    Objeto indireto

    a) Ansiávamos por conquistas nobres;

    b) Os cartazes se referiam a pautas importantes;

    c) Todos simpatizaram com ele na festa.

    Inspecionemos os itens a seguir:

    a) “[...] não coloque as mãos nos brinquedos.” [OBJETO DIRETO]

    Correto. Consoante Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Verbal, p.124, o verbo "colocar" é VTDI na acepção em tela: "mãos" é o núcleo do objeto direto, ao passo que "brinquedos", o núcleo do objeto indireto;

    b) “[...] se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa [...]” [OBJETO DIRETO]

    Correto, embora seja preciso registrar um erro. A presença da locução conjuntiva subordinativa final "para que" é inoportuna, tendo em vista inexistir oração subordinada adverbial final. Ora, isso fica muito claro se observado o verbo "implorar". Este reclama um objeto direto (corretamente apontado como "seus filhos") introduzido por conjunção integrante "que". A frase correta dá-se nestes moldes: "[...] se você é daqueles que passa mais tempo implorando que seus filhos [...]". Quando a oração é de fato subordinativa adverbial final, torna-se impossível retirar a conjunção "para". Veja:

    Comprei essa bolsa para que viajássemosComprei essa bolsa que viajássemos.

    A estrutura carece de lógica, diferente do que acontece nesta alternativa, cuja retirada da conjunção "para" não somente ajusta a estrutura, como também confere o real sentido.

    c) “[...] não coloque as mãos nos brinquedos.” [OBJETO INDIRETO]

    Correto. Consoante Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Verbal, p.124, o verbo "colocar" é VTDI na acepção em tela: "mãos" é o núcleo do objeto direto, ao passo que "brinquedos", o núcleo do objeto indireto;

    d) “[...] porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico.” [OBJETO INDIRETO]

    Incorreto. "Enxergar" é VTD e requer complemento verbal direto. O segmento "Hulk gigante" é um de seus objetos diretos.

    Letra D

  • Esse gabarito está completamente errado. "B" com certeza está errada, com uma preposição tão óbvia (para que).

  • GABARITO ERRADO!

    b,c e d estão erradas.

  • Fui na mais errada, mas não considerem essa questão pra se avaliar não. Prova de prefeitura é fo*a, as coisas mal destacadas, mesmo que sejam os núcleos dos objetos


ID
3968524
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Analise a definição de expressão idiomática proposta pela linguista Cláudia Xatara, na revista Alfa (n. 42, 1998, p. 149).

“Expressão idiomática é uma lexia [unidade lexical constituída por uma palavra ou por palavras associadas (dicionário Aurélio, versão eletrônica 7.0)] complexa, indecomponível, conotativa e cristalizada pela tradição cultural”.


A seguir, assinale o trecho que contém uma expressão idiomática de acordo com essa definição.

Alternativas
Comentários
  • Uma expressão idiomática ocorre quando um termo ou frase assume significado diferente daquele que as palavras teriam isoladamente. Assim, a interpretação é captada globalmente, sem necessidade da compreensão de cada uma das partes. Usamos expressões idiomáticas a todo instante

    Outros exemplos:

    Dar com as línguas nos dentes

    Chorar sobre o leite derramado

    Acertar na mosca

    Bater papo

    Arrancar os cabelos

    Alternativa correta: Letra B


ID
3968527
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A LDBN 9.394/96 dispõe que o processo formativo do educando se desenvolve:


I. nas instituições de ensino.

II. na vida familiar.

III. nas manifestações culturais.

IV. nas diferentes organizações da sociedade.


Completam corretamente o enunciado:

Alternativas
Comentários
  • I, II, III e IV.


ID
3968530
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As normas vigentes dispõem que o calendário escolar deverá adequar-se às:


I. peculiaridades locais.

II. condições climáticas.

III. condições econômicas.

IV. horas letivas obrigatórias.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi

  • Lei 9394

    Art. 22. § 2º O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei.


ID
3968533
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É incorreto afirmar que a construção de conhecimento, as competências, as habilidades e os valores no processo formativo dos educandos são efetivados na(o):

Alternativas

ID
3968536
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A autonomia responsável e competente da escola não ocorre quando:

Alternativas
Comentários
  • o aluno é reprovado na avaliação final do ano letivo.


ID
3968539
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Constituem características de uma escola transformadora:


I. indissociabilidade de cuidar / educar.

II. avaliação quantitativa do desempenho escolar.

III. práticas docentes motivadoras e educativas.

IV. ausência de burocracias geradoras da exclusão escolar.


Completam corretamente o enunciado:

Alternativas

ID
3968542
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O pensar a escola atual nos termos das normas vigentes requer:


I. construção de conhecimentos significativos e atualizados.

II. profissionais facilitadores e mediadores da aprendizagem.

III. interação harmoniosa entre professor e aluno.

IV. situações de aprendizagem interessantes, motivadoras e desafiadoras.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Todas verdadeiras


ID
3968545
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As competências da escola definidas pelas normas vigentes não permitem:

Alternativas
Comentários
  • definição pela escola da Base Obrigatória da Organização Curricular


ID
3968548
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Levar de volta às salas de aula as crianças que foram delas afastadas pela miséria, problemas familiares e falta de preparo da escola constitui exigência dos princípios constitucionais a seguir indicados:


I. Universalidade, todos têm direito à educação sem preconceitos de raça, de cor e de credo.

II. Equidade de condições para acesso e permanência na escola.

III. Qualidade, construção de conhecimentos e formação de atitudes e valores.

IV. Liberdade respeitada e apreço à tolerância.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Todas verdadeiras


ID
3968551
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na oferta de matrícula para jovens e adultos que não tiveram acesso à educação básica na idade própria, observa-se:


I. idade mínima de 15 anos para exames de conclusão do ensino fundamental.

II. idade mínima de 18 anos para exames de ensino médio.

III. cursos supletivos de ensino fundamental para maiores de 15 anos.

IV. cursos supletivos de ensino médio para maiores de 18 anos.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas

ID
3968554
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os paradigmas curriculares da educação incentivam enfoques formadores de cidadãos para os novos tempos.

Nesse sentido, não constitui(em) paradigmas da escola inovadora:

Alternativas
Comentários
  • desconsiderar o processo nacional de avaliação do desemprenho escolar.


ID
4883122
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Teologia

Em relação aos objetivos gerais do Ensino Religioso para o Ensino Fundamental, os PCNs afirmam: “O Ensino Religioso, valorizando o pluralismo e a diversidade cultural presente na sociedade brasileira, facilita a compreensão das formas que exprimem o Transcendente na superação da finitude humana e que determinam, subjacentemente, o processo histórico da humanidade”.

Tendo como referência essa citação e os objetivos gerais do Ensino Religioso para o Ensino Fundamental, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
4883125
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Teologia

O fenômeno religioso é “a busca do Ser frente a ameaça do Não ser” (PCN, p. 32). As tradições religiosas, para lidar com a angústia diante da anomia, organizam-se em sistemas de pensamento e estruturas comuns. É dessas estruturas comuns “que são retirados os critérios para a organização e seleção dos conteúdos e objetivos do Ensino Religioso” (PCN, p. 32).

Relacione a COLUNA I com a COLUNA II, associando os eixos organizadores do conteúdo com suas respectivas características.

COLUNA I

1. Culturas e religiões
2. Escrituras sagradas
3. Teologias
4. Ritos
5. Ethos

COLUNA II

( ) “É o conjunto de afirmações e conhecimentos elaborados pela religião e repassados para os fiéis sobre o Transcendente, de um modo organizado ou sistematizado. Como o Transcendente é a entidade ordenadora e o senhor absoluto de todas as coisas, expressa-se esse estudo nas verdades de fé.”

( ) “É a forma interior da moral humana em que se realiza o próprio sentido do ser. É formado na percepção interior dos valores, de que nasce o dever como expressão da consciência e como resposta do próprio ‘eu’ pessoal.”

( ) “É o estudo do fenômeno religioso à luz da razão humana, analisando questões como: função e valores da tradição religiosa, relação entre tradição religiosa e ética, teodiceia, tradição religiosa natural e revelada [...] Não se separa das ciências que se ocupam com o mesmo objeto, como: filosofia da tradição religiosa, história e tradição religiosa, sociologia e tradição religiosa, psicologia e tradição religiosa.”

( ) “É a série de práticas celebrativas das tradições religiosas. [...] Podem ser agrupados em três categorias principais: os propiciatórios, que se constituem principalmente de orações, sacrifícios e purificações; os divinatórios que visam conhecer os desígnios do Transcendente em relação aos acontecimentos futuros; os de mistérios que compreendem as várias cerimônias relacionadas com certas práticas limitadas a um número restrito de fiéis.” Envolvem também símbolos e espiritualidades.

( ) São suportes que “transmitem, conforme a fé dos seguidores, uma mensagem do Transcendente, onde pela revelação, cada forma de afirmar o Transcendente faz conhecer aos seres humanos seus mistérios e sua vontade, dando origem às tradições. E estão ligados ao ensino, à pregação, à exortação e aos estudos eruditos”. Em algumas tradições religiosas, essa transmissão é feita na forma de tradição oral.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
4883128
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Teologia

Rubem Alves, em seu livro O que é religião, discute o que é religião. Iniciando essa discussão, o autor afirma que o ser humano é diferente dos animais.

Segundo Rubem Alves, essa diferença é decorrente de do fato de que os seres humanos são seres:

Alternativas

ID
4883131
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Teologia

“No mundo dos homens encontramos dois tipos de coisas.

Em primeiro lugar, há as coisas que significam outras: são as coisas / símbolo.

[...]

Depois, há as coisas que não significam outras. Elas são elas mesmas, não apontam nada, são destituídas de sentido. Tomo um copo d’água. A água mata a sede. Isto me basta. Não me pergunto se a água é verdadeira”.

ALVES, Rubem. O que é religião. p. 52-53.

Sendo os símbolos uma das dimensões fundamentais das religiões, analise as seguintes afirmativas a seguir sobre suas características e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Sendo as religiões construções de sentido, os símbolos são referenciais, horizontes que apontam caminhos / direções, propiciando às religiões a capacidade de gerar significados e sentido de vida.

( ) Os símbolos surgem diante de uma ausência, exercendo uma função de tornar presente o que está ausente.

( ) As religiões se constroem ao redor de símbolos, na medida em que estes são narrativas míticas que conferem sentido à vida das pessoas.

( ) As religiões são redes de símbolos. Ou seja, são repletas de enigmas que não permitem que os fiéis entrem em contato com realidades incompreensíveis.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
4883134
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Teologia

Leia a notícia a seguir.


Criança é vítima de intolerância religiosa no Rio


Após pedrada, homens fizeram vários insultos e fugiram em um ônibus. Crime aconteceu quando grupo voltava de um culto de Candomblé.


Uma menina de 11 anos foi vítima de intolerância religiosa na noite do domingo (14). Como mostrou o Bom Dia Rio desta terça (16), a criança foi atingida por uma pedra na Avenida Meriti, na Vila da Penha, Zona Norte do Rio, quando voltava de um culto de Candomblé.

Os responsáveis pelo ato foram dois homens, que estavam em um ponto de ônibus na região. Além de atirarem pedras contra o grupo de religiosos, os homens fizeram vários insultos e fugiram embarcando em um ônibus. O caso foi registrado como lesão corporal e no artigo 20, da Lei 7.716 (praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional) na 38º DP (Irajá).

Disponível em: <http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/
noticia/2015/06/crianca-e-vitima-de-intolerancia-no-
rio.html>. Acesso em: 16 set. 2017.

Essa notícia apresenta uma expressão de intolerância religiosa, ocorrida na cidade do Rio de Janeiro. Este é um fenômeno importante de ser abordado nas aulas de Ensino Religioso. Porém, essa questão exige um tratamento didático adequado, sobretudo no que diz respeito à forma como os conteúdos são abordados.

Nesse sentido, os PCNs possuem os seguintes pressupostos, EXCETO:

Alternativas

ID
4883137
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Teologia

Leonardo Boff, em seu livro Cristianismo, o mínimo do mínimo, procura fazer uma síntese, a partir de sua concepção teológica, da história e das principais concepções teológicas que sustentam minimamente o Cristianismo, em suas perspectivas Católico Romana, Católico Ortodoxa e das diversas Igrejas Protestantes.

A partir da concepção de Boff, pode-se afirmar que o Cristianismo desenvolveu como conceitos-chave em sua teologia as seguintes concepções elencadas, EXCETO:

Alternativas

ID
4883140
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Teologia

Na concepção cristã, após a morte e ressurreição de Jesus, entram em cena o “movimento de Jesus”, movimento este que nasce ao redor da figura de Jesus de Nazaré e congrega os seus seguidores, que buscam manter sua memória e realizar seu projeto. Esse movimento se manifestou em diversos formatos em sua história e na relação com a história. Assim, surgiram Igrejas, formas populares de Cristianismo e formas culturais que se manifestarão em diversas culturas.

Acerca da relação entre Cristianismo e história, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.

( ) Logo em seu início, o Cristianismo ganha forma de grupos familiares, pequenas comunidades cristãs e de igrejas institucionais com várias formas de organização.

( ) O Cristianismo compareceu primeiramente na história como caminho e como movimento. Ele é anterior à sua sedimentação nos Evangelhos, nas doutrinas, nos ritos e nas igrejas.

( ) No decorrer de sua história, ao lado da versão oficial do Cristianismo encarnado na cultura letrada greco-latina-germânica-moderna, surgiu desde o início um vigoroso Cristianismo popular, como uma forma decadente do Cristianismo oficial.

( ) O Cristianismo, em seu encontro com as culturas, desenvolveu vários rostos diferentes: uns de estilo judaico, outros marcados pelo judaísmo da diáspora, outros pela cultura dominante romana e, por fim, pelo helenismo difuso em todo o Império. Mais tarde, ganhou a forma da cultura germânica, hispânica e europeia em geral. Por fim, nos países colonizados, ganhou traços africanos, asiáticos e indo-afro-latino-americanos nas Américas.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
4883143
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Teologia

No final do século XX, da década de 1970 à década de 1990, inicia-se uma grande virada paradigmática em nossa sociedade: a emergência da consciência ecológica. A teologia cristã também acompanhou essa virada, haja visto a grande produção sobre essa temática que surgiu nesse período.

Acerca da virada paradigmática na teologia cristã em relação à questão ecológica, é incorreto afirmar:

Alternativas

ID
4883146
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Teologia

John Hick, em sua obra Teologia cristã e pluralismo religioso, afirma:


“O fato de existir uma pluralidade de grandes religiões mundiais é hoje experimentado, por muitos cristãos, tanto como um problema de ordem prática como de ordem intelectual”. (p. 25)

“As novas condições que afetam nossa compreensão das religiões mundiais se têm formado gradualmente ao longo dos últimos três séculos. Durante o movimento denominado ‘iluminismo europeu’ dos séculos XVII e XVIII, desenvolveu-se uma percepção no Ocidente que a cristandade faz parte de um mundo humano bem mais amplo, com civilizações notáveis existindo fora da cristandade, sobretudo na China e na Índia e no mundo islâmico; e junto com essa percepção crescente surgiu uma outra, que se traduz na ideia de que o cristianismo é uma religião mundial entre outras”. (p. 34-35)

Tendo como referência esses textos de Hick, pode-se compreender a diversidade religiosa e a dificuldade, por parte de muitas pessoas religiosas, de lidar com o fenômeno da diversidade religiosa.


Nesse sentido, relacione a COLUNA I com a COLUNA II, associando os paradigmas da Teologia do pluralismo religioso com os modelos retratados.

COLUNA I

1. Exclusivismo

2. Inclusivismo

3. Pluralismo

COLUNA II


( ) É a posição assumida pelo papa João Paulo II, na encíclica Redemptor hominis, e também pela maioria dos teólogos católicos e protestantes hoje. Tal posição reconhece que o processo salvífico acontece em todo o mundo, dentro de cada uma das grandes religiões mundiais e também fora delas. Ela insiste, porém, que, onde quer que ocorra, a salvação, independente da religião da pessoa, é sempre obra de Cristo.

( ) A salvação limita-se aos cristãos. No Catolicismo, essa posição se traduziu pela concepção tradicional que afirmava: extra ecclesiam nulla salus (“fora da igreja não há salvação”). Os adeptos desse posicionamento são uns poucos católicos ultraconservadores, seguidores do falecido Arcebispo Lefebvre, e um grupo bem mais numeroso, vociferante e influente de fundamentalistas protestantes.

( ) Há uma realidade última e inefável, que é a fonte e o fundamento de tudo, e é de tal tipo que, na medida em que as tradições religiosas estão soteriologicamente alinhadas com ela, essas tradições religiosas tornam-se contextos de salvação / libertação. Assim, as diversas religiões mundiais estão em pé de igualdade em termos soteriológicos.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
4883155
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Teologia

Apesar de compreensões diversas, entende-se, de maneira geral, por Novos Movimentos Religiosos (NMR) “todos os movimentos de cunho religioso ou espiritualista que tenham surgido recentemente, no bojo do movimento de contracultura” (GUERRIERO, Silas. Novos Movimentos Religiosos. p. 43), incluindo, nesse rol, “os movimentos surgidos até no final do século XIX ou começo do século XX e que permaneceram à margem das grandes religiões, mas se tornaram mais visíveis junto com os demais” (GUERRIERO, Silas. Novos Movimentos Religiosos. p. 43).

Além disso, segundo alguns autores, entre eles Silas Guerriero, os Novos Movimentos Religiosos possuem relação com o processo de secularização. (cf. p. 48) Sobre a secularização, como fenômeno das sociedades modernas, pode-se afirmar, EXCETO:

Sobre a secularização, como fenômeno das sociedades modernas, pode-se afirmar, EXCETO:

Alternativas

ID
4883158
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Teologia

Ciriaco Izquierdo Moreno, em sua obra Educar em valores, propõe caminhos para que a escola colabore na formação dos valores na vida dos educandos. Para realizar esse objetivo, a escola atua de diversas maneiras, seja por meio de estratégias de trabalho, seja por meio da sistematização teórica dos conteúdos a esse respeito.

Nesse sentido, pode-se afirmar, EXCETO:

Alternativas

ID
4883161
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Teologia

Ciriaco Izquierdo Moreno, em sua obra Educar em valores, ao apresentar os valores na educação, desenvolve uma reflexão acerca do valor do diálogo e da comunicação. Nesse sentido, o autor apresenta os níveis de intersubjetividade na comunicação. Acerca desses níveis, relacione a COLUNA I com a COLUNA II, associando os níveis de comunicação com sua caracterização

COLUNA I

1. Nível de comunicação informativa ou superficial
2. Nível de comunicação racional ou formativa
3. Nível de comunicação emotiva ou de sentimentos

COLUNA II

( ) Nesse nível, são transmitidos os próprios estados de espirito e pontos de vista.
( ) Nesse nível, transmitem-se notícias, acontecimentos e julgamentos. É uma mensagem intencional e manifestação pessoal, embora não envolva a intimidade pessoal.
( ) Nesse nível, transmitem-se conteúdos relacionados com a intimidade pessoal, sobretudo, via diálogo.
( ) Nesse nível, transmite-se uma informação da realidade externa, sem buscar profundidade na comunicação. Com isso, não se consegue nenhum conhecimento da vida pessoal e interior do outro.
( ) Nesse nível, são transmitidos os porquês das coisas e apresentam-se comportamentos para conseguir a adesão do outro. O tipo de comunicação empregado costuma ser o discurso ou discussão.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
4883164
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Teologia

Segundo Leonardo Boff, há dois modos básicos de ser-no-mundo: o trabalho e o cuidado, que não são contraditórios entre si ou mutuamente excludentes, mas que devem ser combinados na vida humana.

Relacione a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, tendo como referência a obra de Leonardo Boff Saber cuidar. Ética do humano – compaixão pela Terra.

COLUNA I

1. Modo de ser trabalho
2. Modo de ser cuidado

COLUNA II

( ) Esse modo de ser se dá na forma de intervenção e interação com o mundo. Configura-se como um situar-se sobre as coisas para dominá-las e colocá-las a serviço dos interesses pessoais e coletivos.

( ) Configura-se como um modo de ser pautado na relação sujeito-sujeito, e não sujeito-objeto. E a relação fundamental é de convivência e comunhão.

( ) Desenvolve atitudes de acolhida, respeito e de busca de entrar em sintonia. A centralidade não é o logos, razão, mas o pathos, sentimento, sentir com. Por isso, com esse modo de ser emerge a dimensão da alteridade, da sacralidade, da reciprocidade e de complementaridade.

( ) Por meio desse modo de ser, os seres humanos formaram as culturas como modelação de si mesmos e da natureza. Nele, começou-se a utilizar a razão instrumental-analítica, que é mais eficaz para intervir com profundidade na natureza, impõe certo distanciamento da realidade e visa gerar certa “objetividade”.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas