SóProvas



Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Igarapé - MG - Agente de Combate a Endemias


ID
3205630
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Geração canguru: os filhos adultos
que moram com os pais

No Brasil, uma a cada quatro pessoas de 25 a 34 anos ainda não saiu de casa. Dinheiro não é o único motivo
Prestes a completar 28 anos, Thomás Moreno da Silveira não se constrange em morar com a mãe, com quem divide apartamento no bairro Auxiliadora, em Porto Alegre. A responsabilidade sobre as contas fica com a produtora cultural de 59 anos, que também cuida das refeições diárias dele e dos afazeres domésticos. Sem essas preocupações, o advogado consegue se dedicar inteiramente aos clientes e a fazer suas reservas financeiras.

— É um conforto para mim, porque é ela quem faz comida, lava roupa. Com isso, me sobra mais tempo. Cuidar de uma casa é trabalhoso — reconhece. A última pesquisa divulgada pelo IBGE sobre o tema mostra que Thomás integra um grupo em ascensão no Brasil. Embora tivesse algum tipo de renda, um a cada quatro pessoas de 25 a 34 anos ainda vivia com a família em 2015. Onze anos antes, a proporção era menor: uma a cada cinco.

A percepção do gerente da área de Indicadores Sociais do IBGE, André Simões, é de que a quantidade de pessoas nessas condições aumentou desde então.

– O que observamos é que até 2015 havia um crescimento. Com o aumento da violência, a tendência é de que a taxa tenha se mantido em elevação. Para os jovens, é melhor ficar em casa, protegidos – diz Simões. Pesquisadora do Núcleo de Estudos de População da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo, a professora Joice Melo Vieira avalia a chamada geração canguru como um “fenômeno que veio para ficar” e que tende a se intensificar à medida que conquistar independência financeira se torna cada vez mais difícil.

– A noção de juventude também tem mudado. É como se as pessoas se percebessem como jovens por mais tempo. Além disso, viver sozinho ainda não é uma experiência obrigatória no Brasil antes de formar a própria família. Muitos só saem quando casam. Nesse contexto, ao adiar o matrimônio, para alguns é quase automático que irão ficar na casa dos pais – comenta. [...]

É uma escolha pessoal, dizem pesquisadoras

No artigo “A Geração Canguru no Brasil” (2010), as pesquisadoras Barbara Cobo e Ana Lucia Saboia dizem que essa configuração no arranjo familiar tem como gênese a escolha pessoal. Para elas, a maioria dos filhos tem condições econômicas de se sustentar. Opcional ou não, especialistas citam diferentes fatores para o apego ao ninho: mais anos dedicados aos estudos, casamentos tardios, alto custo de vida, fatores emocionais, desemprego, violência, viagens e divórcio dos pais – a separação estimula filhos a ficarem com um deles como companhia. Enquanto os casamentos aumentaram em 2,78% entre 2012 e 2017 no Rio Grande do Sul, os divórcios subiram 23,25% no mesmo período.

Presidente da Associação Brasileira de Estudos Populacionais (Abep), o professor Ricardo Ojima acrescenta o adiamento da maternidade e da paternidade.

— Decidem que vão sair quando alcançarem condição financeira que propicie os benefícios que o ambiente familiar oferece — avalia Ojima.

A pesquisadora Joice, do Núcleo de Estudos de População da Unicamp, cita, ainda no contexto social, o preço dos imóveis e o custo de manutenção de um domicílio. Isso, atrelado aos motivos já citados, estimula a manutenção daquele convívio.

— Há também jovens que se veem como importantes provedores complementares da renda familiar. Sem eles ali, entendem que as dificuldades poderiam ser maiores — comenta.

Mestre em Antropologia Social e doutora em Demografia, ela lembra mudanças culturais importantes que, por vezes, facilitaram o prolongamento da convivência. Pais e filhos passaram a se enxergar como amigos que podem dividir o espaço doméstico, inclusive, aceitando a vida afetiva e sexual um do outro.

Impacta o cérebro, diz neuropsicóloga

Para a neuropsicóloga da PUCRS, Rochele Paz Fonseca, a busca tardia pela autonomia passa, também, pelo desenvolvimento lento da parte do cérebro responsável por organização, planejamento, controle de impulsos e tomada de decisão. Ligadas à autonomia, as chamadas funções executivas, explica Rochele, estão na última parte do cérebro a amadurecer – até 32 anos nas mulheres e até os 37 anos nos homens. 

— Há evidências científicas que comprovam que essas funções estão se atrasando cada vez mais, pois precisam de um estímulo do ambiente para se desenvolverem. Se tem uma pessoa que lava roupa, paga as contas e resolve a maioria dos seus problemas, essas funções não são exigidas. Esses jovens adultos vão encontrar mais dificuldade para levar uma vida independente, para adquirir conhecimento financeiro — diz.

O psicanalista Paulo Gleich, que escreveu uma coluna que inspirou este texto, alerta para dificuldades dos filhos em estabelecerem outras relações íntimas que não as familiares:

— O conforto do conhecido acaba limitando a oportunidade de novas experiências. Para ele, o cenário com o melhor de dois mundos pode ser, muitas vezes, uma espécie de prisão de luxo.

— Seduzidos pelas tolerantes benesses, os filhos não veem sentido em passar perrengues, como juntar trocados para pagar a conta de luz ou comer miojo por uma semana, apenas para ter algo que, supostamente, têm em casa: a liberdade de ir e vir, de fazer o que desejam. Com esse véu de liberalidade, a alienação passa quase despercebida, mas com frequência está lá: há uma dependência que transcende a questão econômica — avalia.
[...]
 Disponível em: <https://gauchazh.clicrbs.com.
br/comportamento/noticia/2019/05/geracaocanguru-os-filhos-adultos-que-moram-com-os-paiscjwavy0wn018v01qt7mm1eczs.html>. Acesso em 11 set. 2019.
(Adaptação)

Em relação ao tema abordado, é correto afirmar que o texto adota principalmente uma abordagem

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? descritiva, mostrando distintas opiniões, pesquisas e cenários associados ao fenômeno da ?geração canguru?.

    ? Correto, observa-se que temos diversas opiniões, diversos dados presentes:

    ? No artigo ?A Geração Canguru no Brasil? (2010), as pesquisadoras Barbara Cobo e Ana Lucia Saboia; O psicanalista Paulo Gleich;  pesquisadora Joice, do Núcleo de Estudos de População da Unicamp; entre outros.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito B

    》 Texto descritivo é aquele que detalha de maneira pormenorizada os aspectos de um determinado lugar, acontecimento, pessoa, objeto ou animal.

    Acompanhando os trechos abaixo, já temos algumas características do texto descritivo.

    "No Brasil, uma a cada quatro pessoas de 25 a 34 anos ainda não saiu de casa. Dinheiro não é o único motivo [...]" linha 1


ID
3205633
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Geração canguru: os filhos adultos
que moram com os pais

No Brasil, uma a cada quatro pessoas de 25 a 34 anos ainda não saiu de casa. Dinheiro não é o único motivo
Prestes a completar 28 anos, Thomás Moreno da Silveira não se constrange em morar com a mãe, com quem divide apartamento no bairro Auxiliadora, em Porto Alegre. A responsabilidade sobre as contas fica com a produtora cultural de 59 anos, que também cuida das refeições diárias dele e dos afazeres domésticos. Sem essas preocupações, o advogado consegue se dedicar inteiramente aos clientes e a fazer suas reservas financeiras.

— É um conforto para mim, porque é ela quem faz comida, lava roupa. Com isso, me sobra mais tempo. Cuidar de uma casa é trabalhoso — reconhece. A última pesquisa divulgada pelo IBGE sobre o tema mostra que Thomás integra um grupo em ascensão no Brasil. Embora tivesse algum tipo de renda, um a cada quatro pessoas de 25 a 34 anos ainda vivia com a família em 2015. Onze anos antes, a proporção era menor: uma a cada cinco.

A percepção do gerente da área de Indicadores Sociais do IBGE, André Simões, é de que a quantidade de pessoas nessas condições aumentou desde então.

– O que observamos é que até 2015 havia um crescimento. Com o aumento da violência, a tendência é de que a taxa tenha se mantido em elevação. Para os jovens, é melhor ficar em casa, protegidos – diz Simões. Pesquisadora do Núcleo de Estudos de População da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo, a professora Joice Melo Vieira avalia a chamada geração canguru como um “fenômeno que veio para ficar” e que tende a se intensificar à medida que conquistar independência financeira se torna cada vez mais difícil.

– A noção de juventude também tem mudado. É como se as pessoas se percebessem como jovens por mais tempo. Além disso, viver sozinho ainda não é uma experiência obrigatória no Brasil antes de formar a própria família. Muitos só saem quando casam. Nesse contexto, ao adiar o matrimônio, para alguns é quase automático que irão ficar na casa dos pais – comenta. [...]

É uma escolha pessoal, dizem pesquisadoras

No artigo “A Geração Canguru no Brasil” (2010), as pesquisadoras Barbara Cobo e Ana Lucia Saboia dizem que essa configuração no arranjo familiar tem como gênese a escolha pessoal. Para elas, a maioria dos filhos tem condições econômicas de se sustentar. Opcional ou não, especialistas citam diferentes fatores para o apego ao ninho: mais anos dedicados aos estudos, casamentos tardios, alto custo de vida, fatores emocionais, desemprego, violência, viagens e divórcio dos pais – a separação estimula filhos a ficarem com um deles como companhia. Enquanto os casamentos aumentaram em 2,78% entre 2012 e 2017 no Rio Grande do Sul, os divórcios subiram 23,25% no mesmo período.

Presidente da Associação Brasileira de Estudos Populacionais (Abep), o professor Ricardo Ojima acrescenta o adiamento da maternidade e da paternidade.

— Decidem que vão sair quando alcançarem condição financeira que propicie os benefícios que o ambiente familiar oferece — avalia Ojima.

A pesquisadora Joice, do Núcleo de Estudos de População da Unicamp, cita, ainda no contexto social, o preço dos imóveis e o custo de manutenção de um domicílio. Isso, atrelado aos motivos já citados, estimula a manutenção daquele convívio.

— Há também jovens que se veem como importantes provedores complementares da renda familiar. Sem eles ali, entendem que as dificuldades poderiam ser maiores — comenta.

Mestre em Antropologia Social e doutora em Demografia, ela lembra mudanças culturais importantes que, por vezes, facilitaram o prolongamento da convivência. Pais e filhos passaram a se enxergar como amigos que podem dividir o espaço doméstico, inclusive, aceitando a vida afetiva e sexual um do outro.

Impacta o cérebro, diz neuropsicóloga

Para a neuropsicóloga da PUCRS, Rochele Paz Fonseca, a busca tardia pela autonomia passa, também, pelo desenvolvimento lento da parte do cérebro responsável por organização, planejamento, controle de impulsos e tomada de decisão. Ligadas à autonomia, as chamadas funções executivas, explica Rochele, estão na última parte do cérebro a amadurecer – até 32 anos nas mulheres e até os 37 anos nos homens. 

— Há evidências científicas que comprovam que essas funções estão se atrasando cada vez mais, pois precisam de um estímulo do ambiente para se desenvolverem. Se tem uma pessoa que lava roupa, paga as contas e resolve a maioria dos seus problemas, essas funções não são exigidas. Esses jovens adultos vão encontrar mais dificuldade para levar uma vida independente, para adquirir conhecimento financeiro — diz.

O psicanalista Paulo Gleich, que escreveu uma coluna que inspirou este texto, alerta para dificuldades dos filhos em estabelecerem outras relações íntimas que não as familiares:

— O conforto do conhecido acaba limitando a oportunidade de novas experiências. Para ele, o cenário com o melhor de dois mundos pode ser, muitas vezes, uma espécie de prisão de luxo.

— Seduzidos pelas tolerantes benesses, os filhos não veem sentido em passar perrengues, como juntar trocados para pagar a conta de luz ou comer miojo por uma semana, apenas para ter algo que, supostamente, têm em casa: a liberdade de ir e vir, de fazer o que desejam. Com esse véu de liberalidade, a alienação passa quase despercebida, mas com frequência está lá: há uma dependência que transcende a questão econômica — avalia.
[...]
 Disponível em: <https://gauchazh.clicrbs.com.
br/comportamento/noticia/2019/05/geracaocanguru-os-filhos-adultos-que-moram-com-os-paiscjwavy0wn018v01qt7mm1eczs.html>. Acesso em 11 set. 2019.
(Adaptação)

Releia este trecho.

“A noção de juventude também tem mudado. É como se as pessoas se percebessem como jovens por mais tempo. Além disso, viver sozinho ainda não é uma experiência obrigatória no Brasil antes de formar a própria família.”

O termo destacado une os períodos explicitando uma noção de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?A noção de juventude também tem mudado. É como se as pessoas se percebessem como jovens por mais tempo. Além disso, viver sozinho ainda não é uma experiência obrigatória no Brasil antes de formar a própria família.?

    ? Temos uma conjunção coordenativa aditiva, indica uma relação de adição à frase. Une palavras de mesma função sintática. São elas: e, nem, mas também, como também, além de (disso, disto, aquilo), quanto (depois de tanto), bem como, entre outras.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito A

    O trecho destacado tem sentido de acrescentar algo. Assim, temos uma adição.

    Adição: Além disso; demais; ademais; outrossim; ainda mais; por outro lado; também; e; nem; não só; como também; não apenas; bem como. (todamateria)

  • GABARITO: A

    ADIÇÃO

  • Gabarito: A

    Ideia de acréscimo

  • Assertiva A

    Além disso = adição.


ID
3205639
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Geração canguru: os filhos adultos
que moram com os pais

No Brasil, uma a cada quatro pessoas de 25 a 34 anos ainda não saiu de casa. Dinheiro não é o único motivo
Prestes a completar 28 anos, Thomás Moreno da Silveira não se constrange em morar com a mãe, com quem divide apartamento no bairro Auxiliadora, em Porto Alegre. A responsabilidade sobre as contas fica com a produtora cultural de 59 anos, que também cuida das refeições diárias dele e dos afazeres domésticos. Sem essas preocupações, o advogado consegue se dedicar inteiramente aos clientes e a fazer suas reservas financeiras.

— É um conforto para mim, porque é ela quem faz comida, lava roupa. Com isso, me sobra mais tempo. Cuidar de uma casa é trabalhoso — reconhece. A última pesquisa divulgada pelo IBGE sobre o tema mostra que Thomás integra um grupo em ascensão no Brasil. Embora tivesse algum tipo de renda, um a cada quatro pessoas de 25 a 34 anos ainda vivia com a família em 2015. Onze anos antes, a proporção era menor: uma a cada cinco.

A percepção do gerente da área de Indicadores Sociais do IBGE, André Simões, é de que a quantidade de pessoas nessas condições aumentou desde então.

– O que observamos é que até 2015 havia um crescimento. Com o aumento da violência, a tendência é de que a taxa tenha se mantido em elevação. Para os jovens, é melhor ficar em casa, protegidos – diz Simões. Pesquisadora do Núcleo de Estudos de População da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo, a professora Joice Melo Vieira avalia a chamada geração canguru como um “fenômeno que veio para ficar” e que tende a se intensificar à medida que conquistar independência financeira se torna cada vez mais difícil.

– A noção de juventude também tem mudado. É como se as pessoas se percebessem como jovens por mais tempo. Além disso, viver sozinho ainda não é uma experiência obrigatória no Brasil antes de formar a própria família. Muitos só saem quando casam. Nesse contexto, ao adiar o matrimônio, para alguns é quase automático que irão ficar na casa dos pais – comenta. [...]

É uma escolha pessoal, dizem pesquisadoras

No artigo “A Geração Canguru no Brasil” (2010), as pesquisadoras Barbara Cobo e Ana Lucia Saboia dizem que essa configuração no arranjo familiar tem como gênese a escolha pessoal. Para elas, a maioria dos filhos tem condições econômicas de se sustentar. Opcional ou não, especialistas citam diferentes fatores para o apego ao ninho: mais anos dedicados aos estudos, casamentos tardios, alto custo de vida, fatores emocionais, desemprego, violência, viagens e divórcio dos pais – a separação estimula filhos a ficarem com um deles como companhia. Enquanto os casamentos aumentaram em 2,78% entre 2012 e 2017 no Rio Grande do Sul, os divórcios subiram 23,25% no mesmo período.

Presidente da Associação Brasileira de Estudos Populacionais (Abep), o professor Ricardo Ojima acrescenta o adiamento da maternidade e da paternidade.

— Decidem que vão sair quando alcançarem condição financeira que propicie os benefícios que o ambiente familiar oferece — avalia Ojima.

A pesquisadora Joice, do Núcleo de Estudos de População da Unicamp, cita, ainda no contexto social, o preço dos imóveis e o custo de manutenção de um domicílio. Isso, atrelado aos motivos já citados, estimula a manutenção daquele convívio.

— Há também jovens que se veem como importantes provedores complementares da renda familiar. Sem eles ali, entendem que as dificuldades poderiam ser maiores — comenta.

Mestre em Antropologia Social e doutora em Demografia, ela lembra mudanças culturais importantes que, por vezes, facilitaram o prolongamento da convivência. Pais e filhos passaram a se enxergar como amigos que podem dividir o espaço doméstico, inclusive, aceitando a vida afetiva e sexual um do outro.

Impacta o cérebro, diz neuropsicóloga

Para a neuropsicóloga da PUCRS, Rochele Paz Fonseca, a busca tardia pela autonomia passa, também, pelo desenvolvimento lento da parte do cérebro responsável por organização, planejamento, controle de impulsos e tomada de decisão. Ligadas à autonomia, as chamadas funções executivas, explica Rochele, estão na última parte do cérebro a amadurecer – até 32 anos nas mulheres e até os 37 anos nos homens. 

— Há evidências científicas que comprovam que essas funções estão se atrasando cada vez mais, pois precisam de um estímulo do ambiente para se desenvolverem. Se tem uma pessoa que lava roupa, paga as contas e resolve a maioria dos seus problemas, essas funções não são exigidas. Esses jovens adultos vão encontrar mais dificuldade para levar uma vida independente, para adquirir conhecimento financeiro — diz.

O psicanalista Paulo Gleich, que escreveu uma coluna que inspirou este texto, alerta para dificuldades dos filhos em estabelecerem outras relações íntimas que não as familiares:

— O conforto do conhecido acaba limitando a oportunidade de novas experiências. Para ele, o cenário com o melhor de dois mundos pode ser, muitas vezes, uma espécie de prisão de luxo.

— Seduzidos pelas tolerantes benesses, os filhos não veem sentido em passar perrengues, como juntar trocados para pagar a conta de luz ou comer miojo por uma semana, apenas para ter algo que, supostamente, têm em casa: a liberdade de ir e vir, de fazer o que desejam. Com esse véu de liberalidade, a alienação passa quase despercebida, mas com frequência está lá: há uma dependência que transcende a questão econômica — avalia.
[...]
 Disponível em: <https://gauchazh.clicrbs.com.
br/comportamento/noticia/2019/05/geracaocanguru-os-filhos-adultos-que-moram-com-os-paiscjwavy0wn018v01qt7mm1eczs.html>. Acesso em 11 set. 2019.
(Adaptação)

Os seguintes trechos apresentam causas da permanência alongada dos jovens na casa dos pais, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) ?Seduzidos pelas tolerantes benesses, os filhos não veem sentido em passar perrengues, [...] apenas para ter algo que, supostamente, têm em casa: a liberdade de ir e vir, de fazer o que desejam.? ? apresenta um motivo que causa sedução aos jovens, uma das causas do alongamento da permanência dos jovens.

    B) ?Há também jovens que se veem como importantes provedores complementares da renda familiar. Sem eles ali, entendem que as dificuldades poderiam ser maiores.? ? mais uma cuasa de permanência, a visão de seres complementadores de renda que os jovens têm.

    C) ?Com o aumento da violência, a tendência é de que a taxa tenha se mantido em elevação. Para os jovens, é melhor ficar em casa, protegidos.? ? mais uma causa, a proteção que o lar traz aos jovens.

    D) ?Embora tivesse algum tipo de renda, um a cada quatro pessoas de 25 a 34 anos ainda vivia com a família em 2015. Onze anos antes, a proporção era menor: uma a cada cinco.? ? aqui temos apenas um dado de uma pesquisa, não apresenta nenhuma causa de permanência dos jovens.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3205642
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Geração canguru: os filhos adultos
que moram com os pais

No Brasil, uma a cada quatro pessoas de 25 a 34 anos ainda não saiu de casa. Dinheiro não é o único motivo
Prestes a completar 28 anos, Thomás Moreno da Silveira não se constrange em morar com a mãe, com quem divide apartamento no bairro Auxiliadora, em Porto Alegre. A responsabilidade sobre as contas fica com a produtora cultural de 59 anos, que também cuida das refeições diárias dele e dos afazeres domésticos. Sem essas preocupações, o advogado consegue se dedicar inteiramente aos clientes e a fazer suas reservas financeiras.

— É um conforto para mim, porque é ela quem faz comida, lava roupa. Com isso, me sobra mais tempo. Cuidar de uma casa é trabalhoso — reconhece. A última pesquisa divulgada pelo IBGE sobre o tema mostra que Thomás integra um grupo em ascensão no Brasil. Embora tivesse algum tipo de renda, um a cada quatro pessoas de 25 a 34 anos ainda vivia com a família em 2015. Onze anos antes, a proporção era menor: uma a cada cinco.

A percepção do gerente da área de Indicadores Sociais do IBGE, André Simões, é de que a quantidade de pessoas nessas condições aumentou desde então.

– O que observamos é que até 2015 havia um crescimento. Com o aumento da violência, a tendência é de que a taxa tenha se mantido em elevação. Para os jovens, é melhor ficar em casa, protegidos – diz Simões. Pesquisadora do Núcleo de Estudos de População da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo, a professora Joice Melo Vieira avalia a chamada geração canguru como um “fenômeno que veio para ficar” e que tende a se intensificar à medida que conquistar independência financeira se torna cada vez mais difícil.

– A noção de juventude também tem mudado. É como se as pessoas se percebessem como jovens por mais tempo. Além disso, viver sozinho ainda não é uma experiência obrigatória no Brasil antes de formar a própria família. Muitos só saem quando casam. Nesse contexto, ao adiar o matrimônio, para alguns é quase automático que irão ficar na casa dos pais – comenta. [...]

É uma escolha pessoal, dizem pesquisadoras

No artigo “A Geração Canguru no Brasil” (2010), as pesquisadoras Barbara Cobo e Ana Lucia Saboia dizem que essa configuração no arranjo familiar tem como gênese a escolha pessoal. Para elas, a maioria dos filhos tem condições econômicas de se sustentar. Opcional ou não, especialistas citam diferentes fatores para o apego ao ninho: mais anos dedicados aos estudos, casamentos tardios, alto custo de vida, fatores emocionais, desemprego, violência, viagens e divórcio dos pais – a separação estimula filhos a ficarem com um deles como companhia. Enquanto os casamentos aumentaram em 2,78% entre 2012 e 2017 no Rio Grande do Sul, os divórcios subiram 23,25% no mesmo período.

Presidente da Associação Brasileira de Estudos Populacionais (Abep), o professor Ricardo Ojima acrescenta o adiamento da maternidade e da paternidade.

— Decidem que vão sair quando alcançarem condição financeira que propicie os benefícios que o ambiente familiar oferece — avalia Ojima.

A pesquisadora Joice, do Núcleo de Estudos de População da Unicamp, cita, ainda no contexto social, o preço dos imóveis e o custo de manutenção de um domicílio. Isso, atrelado aos motivos já citados, estimula a manutenção daquele convívio.

— Há também jovens que se veem como importantes provedores complementares da renda familiar. Sem eles ali, entendem que as dificuldades poderiam ser maiores — comenta.

Mestre em Antropologia Social e doutora em Demografia, ela lembra mudanças culturais importantes que, por vezes, facilitaram o prolongamento da convivência. Pais e filhos passaram a se enxergar como amigos que podem dividir o espaço doméstico, inclusive, aceitando a vida afetiva e sexual um do outro.

Impacta o cérebro, diz neuropsicóloga

Para a neuropsicóloga da PUCRS, Rochele Paz Fonseca, a busca tardia pela autonomia passa, também, pelo desenvolvimento lento da parte do cérebro responsável por organização, planejamento, controle de impulsos e tomada de decisão. Ligadas à autonomia, as chamadas funções executivas, explica Rochele, estão na última parte do cérebro a amadurecer – até 32 anos nas mulheres e até os 37 anos nos homens. 

— Há evidências científicas que comprovam que essas funções estão se atrasando cada vez mais, pois precisam de um estímulo do ambiente para se desenvolverem. Se tem uma pessoa que lava roupa, paga as contas e resolve a maioria dos seus problemas, essas funções não são exigidas. Esses jovens adultos vão encontrar mais dificuldade para levar uma vida independente, para adquirir conhecimento financeiro — diz.

O psicanalista Paulo Gleich, que escreveu uma coluna que inspirou este texto, alerta para dificuldades dos filhos em estabelecerem outras relações íntimas que não as familiares:

— O conforto do conhecido acaba limitando a oportunidade de novas experiências. Para ele, o cenário com o melhor de dois mundos pode ser, muitas vezes, uma espécie de prisão de luxo.

— Seduzidos pelas tolerantes benesses, os filhos não veem sentido em passar perrengues, como juntar trocados para pagar a conta de luz ou comer miojo por uma semana, apenas para ter algo que, supostamente, têm em casa: a liberdade de ir e vir, de fazer o que desejam. Com esse véu de liberalidade, a alienação passa quase despercebida, mas com frequência está lá: há uma dependência que transcende a questão econômica — avalia.
[...]
 Disponível em: <https://gauchazh.clicrbs.com.
br/comportamento/noticia/2019/05/geracaocanguru-os-filhos-adultos-que-moram-com-os-paiscjwavy0wn018v01qt7mm1eczs.html>. Acesso em 11 set. 2019.
(Adaptação)

Releia este trecho.

“Para a neuropsicóloga da PUCRS, Rochele Paz Fonseca, a busca tardia pela autonomia passa, também, pelo desenvolvimento lento da parte do cérebro responsável por organização, planejamento, controle de impulsos e tomada de decisão. Ligadas à autonomia, as chamadas funções executivas, explica Rochele, estão na última parte do cérebro a amadurecer – até 32 anos nas mulheres e até os 37 anos nos homens.”

Observando as estratégias argumentativas utilizadas nesse trecho, pode-se afirmar que se trata de argumentação por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?Para a neuropsicóloga da PUCRS, Rochele Paz Fonseca, a busca tardia pela autonomia passa, também, pelo desenvolvimento lento da parte do cérebro responsável por organização, planejamento, controle de impulsos e tomada de decisão. Ligadas à autonomia, as chamadas funções executivas, explica Rochele, estão na última parte do cérebro a amadurecer ? até 32 anos nas mulheres e até os 37 anos nos homens.?

    ? Temos um argumento de autoridade, é apresentada uma opinião de uma pesquisadora da área, a qual é embasada em um conhecimento científico.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • “Para a neuropsicóloga da PUCRS, Rochele Paz Fonseca, a busca tardia pela autonomia passa, também, pelo desenvolvimento lento da parte do cérebro responsável por organização, planejamento, controle de impulsos e tomada de decisão. Ligadas à autonomia, as chamadas funções executivas, explica Rochele, estão na última parte do cérebro a amadurecer – até 32 anos nas mulheres e até os 37 anos nos homens.”

    GABARITO: LETRA B - Trata - se de argumentação por autoridade. Esse recurso foi utilizado no trecho para dar mais credibilidade ao argumento utilizado. Afinal, só quem é especialista na área para afirmar com imensa propriedade sobre assuntos relacionados as atividades cerebrais.

    "Hoje melhor do que ontem, amanhã melhor hoje"


ID
3205645
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É sabido que a linguagem empregada em letras de músicas pode assumir um caráter mais informal e, por isso, apresenta desvios do que apregoa a norma-padrão.

Nesse sentido, analise o trecho em destaque da letra de música a seguir.

“Eu vou trocar meu celular num Nokia tijolão

Que só manda mensagem e faz ligação

Se eu ver mais um vídeo seu, sem eu, sendo feliz

Certeza que a minha vida vai ‘tá por um triz.”

(Tijolão – Jorge e Mateus)

Assinale a alternativa em que a letra de música também apresenta um desvio na conjugação do verbo, como o destacado na letra de Jorge e Mateus.

Alternativas
Comentários
  • forma correta de escrita da expressão é se eu vir:

    A expressão se eu ver está errada.

    Nas regras de concordância verbal, terá percebido que o “for” não é a conjugação mais adequada para essa situação.

    Os versos dessa estrofe fazem parte de uma estrutura de modo subjuntivo da Língua Portuguesa, na qual a concordância busca uma espécie de “harmonia” entre os tempos verbais das orações.

    Assim, a oração que contém o verbo no modo subjuntivo é sempre uma oração subordinada e estabelece uma conexão direta com a oração principal.

    Pensando na correlação entre as orações, a conjugação correta seria ‘seja’.

    Então, a reescritura seria:

    “Eu vou te esquecer, nem que seja só por uma noite

  • Assertiva A

    “Eu vou te esquecer, nem que for só por uma noite.” (Chorão)

  • “Eu nasci há dez mil anos atrás" tbm não está correta.

  • LETRA B ? estaria INCORRETA TBM ?

  • A correta é a letra A, porque ele pediu errada em relação ao verbo.

  • que maneira a questão com música.

  • Adorei essa questão!

  • Questão massa! São essas que tornam a rotina mais leve. Rsrs

    Gabarito A

  • poxa Chorão kkkkk 

    Rock is LIFE!

  • Sertanejo Universitário = Lixo

  • Danyel, “Eu nasci há dez mil anos atrás" está errado por conta do pleonasmo e não por erro de concordância verbal.

  • Respondi cantando, não vou mentir! kkkk

  • “Eu vou te esquecer, nem que for (seja) só por uma noite.” (Chorão)

    Estou tentando esquecer ele resolvendo questões, aí vem uma dessa e me lembra o infeliz. Ninguém tem paz!


ID
3205654
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as sentenças a seguir e assinale aquela em que a retirada das vírgulas causará mudança de sentido.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Todas as minhas amigas já amaram, Pedro.? ? dessa forma temos o vocativo (termo responsável pelo chamamento, interpelação) entre vírgula, se tirarmos a vírgula o termo passará a ser objeto direto (aquilo que foi amado por todas amigas).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito D

    “Todas as minhas amigas já amaram, Pedro.”. ⇢ Alguém conversando com Pedro

    “Todas as minhas amigas já amaram Pedro.”. ⇢ Todas as minhas amigas já gostaram do Pedro

    》 Veja que a mudança de pontuação interfere no sentido da frase.

  • Gabarito: D

    → Pedro poderia ser o vocativo ou o objeto direto. Mas na realidade Pedro queria ser o objeto direto (Entendedores entenderão!)

  • Não acarreta erro gramatical mas mudança de sentido sim , todas as amigas amaram outras pessoas e não a Pedro , ele tá sendo um vocativo , agora se tirar a vírgula Pedro que será amado todas amigas amaram a Pedro, não procuro bater de frente com as bancas mas acho muito sacanagem com quem estuda muito .


ID
3205657
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há exemplos de marcas que ficaram tão famosas que substituem o nome do produto que representam. Por exemplo, é comum ouvirmos, em algumas situações comunicacionais, alguém dizer: “Fiz um doce com Leite Ninho.” ou, ainda, “Comi um Miojo.”, quando o objetivo seria referir-se, respectivamente, a leite em pó e a macarrão instantâneo.

Na língua portuguesa, essa substituição de um nome pelo outro, tal como exemplificada, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? A metonímia consiste na troca do todo pela parte ou vice-versa, no uso de uma marca pelo produto que é comprado, do uso da matéria em lugar do objeto, autor no lugar da obra, uso do instrumento no lugar do agente, exemplos:

    ? Lave as panelas com Bombril e bastante detergente; Gosto de ler Jorge Amado desde que era jovem; Ayrton Senna foi um grande volante; O jornal publicou uma matéria interessante.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito C

    Metonímia: como a metáfora, consiste numa transposição de significado, ou seja, uma palavra que usualmente significa uma coisa passa a ser usada com outro significado

  • Metáfora representa uma comparação de palavras com significados diferentes e cujo termo comparativo fica subentendido na frase.

    Exemplo: A vida é uma nuvem que voa. (A vida é como uma nuvem que voa.)

    Metonímia é a transposição de significados considerando parte pelo todo, autor pela obra.

    Exemplo: Costumava ler Shakespeare. (Costumava ler as obras de Shakespeare.)

    Eufemismo é utilizado para suavizar o discurso.

    Exemplo: Entregou a alma a Deus. (informa a morte de alguém)

    REPETIÇÂO

    Aliteração é definida pela repetição de fonemas consonantais num enunciado. Isso significa que esses sons podem ser parecidos ou iguais

    Assonância é caracterizada pela repetição harmônica de sons vocálicos (vogais) numa frase.

  • GABARITO: LETRA C - Metonímia consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido. Exemplo:Vamos beber Coca - Cola ( Vamos beber um refrigerante da marca Coca - Cola).

    Assim nessas frases mencionadas na questão: "Fiz um doce com Leite Ninho”/ “Comi um Miojo.” o autor referir-se, respectivamente, a leite em pó e a macarrão instantâneo essa substituição de um nome pelo outro é chamada de METONÍMIA.

    "Hoje melhor do que ontem, amanha melhor do que hoje."

  • Figuras de Linguagem

    ANTÍTESE: oposição lógica

    " Dia e noite"

    ASSÍNDETO: Nenhum conectivo

    "Tive ouro, tive gado, tive fazendas''

    ALITERAÇÃO: Repetição de consoantes, no exemplo é observado a quantidade de (V)

    "Vozes veladas, veludosas vozes.

     ASSONÂNCIA: Repetição de vogais

    APÓSTROFE: vocativo

    ''Filho, estou aqui te esperando!''

    ''Ó Pedro, você pode parar com esse barulho todo?''

    ANÁFORA: repetição intencional de uma palavra 

    "a onda anda aonde, anda na onda"

     CATACRESE: ausência de termos especifica, pé da mesa,  asa da xícara”, “céu da boca”, “dente de alho”, “embarcar no avião”, “pé da página”

    “Embarcaremos em junho rumo à Bahia” 

    ELIPSE:  omissão de um verbo já mencionado

    ''Fiz o jogo ontem'' → sujeito oculto/elíptico "eu").

    METÁFORA: Comparação implícita

    " Os artigos extraídos de um site com 10 mil palavras, formando uma grande massa"

    “Ainda assim, ao se aproximar o momento de totalidade, o convés do navio era um mar de câmeras e tripés,

    SÍMILE ou COMPARAÇÃO: Comparação explícita

    Meu irmão é teimoso como uma mula.

    PARADOXO: oposição não lógica

    "Estou cego e vejo o mundo perverso"

    HIPÉRBOLE: exagero

    “Eu nasci, há dez mil anos atrás.”

    EUFEMISMO: suavização de uma ideia 

     "Ele sempre faltava com a verdade" (= mentia)

    ELIPSE: Omissão de um termo subentendido

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

     (ex.: Nem ele entende a nós, nem nós a ele. - omissão do termo "entendemos")

    POLISSÍNDETO: Vários conectivos repetitivos 

    "As ondas vão e vem, e vão, e são como o tempo" ( repetição E )

    Sabe que não tem chances de entrar para a equipe, mas tenta, mas insiste, mas importuna o líder. ( Repetição MAS)

    PLEONASMO ENFÁTICO: reforçar a ideia

     “E rir meu riso e derramar meu pranto....

    IRONIA: sarcasmo

    ''Fale mais alto, lá da esquina ainda não dá para ouvir''

    GRADAÇÃO: consiste no acréscimo de idias gradativas

     "e queremos que elas sejam vistas, compartilhadas, apreciadas

    ONOMATOPEIA: é uma figura de linguagem que significa o emprego de uma palavra ou conjunto de palavras que sugerem algum ruido:

    HIPÉRBATO: inversão, ordem indireta da frase

    ''Alegrias e dores terás pela vida'' ( ordem indireta)

    METONÍMIA: substituição do autor pela obra

    a) Estava lendo Stephen King (na verdade era o livro); 

    SINÉDOQUE: substituição do todo pela parte

    ''Vou sair de casa de meus pais e ter meu próprio teto''. (casa)

    SINESTESIA: mistura de sentidos   tato, audição, olfato, paladar e visão".

    “No invisível do vento”

    PROSOPOPEIA/PERSONIFICAÇÃO: personificação de coisas

    "Os medos de pequeno vêm nos assombrar, os pesadelos vêm roubar"

    PARONOMÁSIA: trocadilho é quando se usa palavras com sons parecidos.

    "a onda anda aonde, anda na onda"

    SILEPSE: concordância com a ideia

    ''Angra dos Reis é encantadora! (a concordância é feita com a palavra cidade, feminina, que está subentendida)''

    PERÍFRASE: substituir com maior quantidade de palavras o nome de uma pessoa

    ''Moro no país do futebol. (Brasil)''


ID
3205660
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para se calcular a dose correta de um medicamento para uma criança, levam-se em consideração três fatores importantes: peso, superfície corporal e idade, o que faz com que essa dose seja calculada de forma individualizada, ou seja, específica para determinada criança. Há medicamentos que devem ser administrados, por exemplo, uma gota por quilo, ou seja, se a criança tem 10 kg, deverão ser administradas 10 gotas. Há outros, no entanto, que precisam ser administrados de acordo com peso, por exemplo, os antibióticos, em que se tem a descrição de, por exemplo, 50 mg/kg/dia, ou seja, a cada quilo da criança devem ser administrados 50 mg do medicamento em um dia.

Se uma criança de 35 kg terá que ingerir antibiótico durante sete dias, o total, em mg, ingerido por essa criança ao final do tratamento será de

Alternativas
Comentários
  • gabarito : E

    35 * 50 = 1750

    1750 * 7 = 12 250

    a cada quilo da criança devem ser administrados 50mg ... por isso 35 vezes 50 e depois com o resultado dessa conta você multiplica pela quantidade de dias que a criança vai ingerir o medicamento.

    espero ter ajudado.

    NÃO DESISTA.


ID
3205663
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Leia o texto a seguir.

“A volta de doenças que não afligiam mais a sociedade, como o sarampo, trouxe dúvidas a fóruns de saúde e atendimento de instituições hospitalares. A pergunta mais frequente é se adultos devem se vacinar contra o sarampo. E a resposta é sim, sarampo pode matar. A única forma de prevenção é a vacina oferecida de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Desde o início de 2019, segundo a SES-MG, foram notificados 137 casos suspeitos de sarampo provenientes de 53 municípios no estado de Minas Gerais. Desses, 69,4% foram descartados; 27,7% estão sob investigação e 2,9% casos foram confirmados.”

Disponível em: <https://www.em.com.br/app/noticia/

gerais/2019>. Acesso em: 15 set. 2019.

Com base nessas informações, pode-se afirmar que o número de casos suspeitos de sarampo que estão sendo investigados no estado de Minas Gerais é de, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • 137 é o total de casos suspeitos. Sabe-se que 27,7% estão sob investigação . A questão pede o o número de casos suspeitos de sarampo. Basta fazer um regra de três.

    137................100%

    x....................27,7%

    100x.............3.794,9

    x....................3.794,9/100

    x=37,94

    x=38 casos

    *Acima de 0,5 na matemática arredondamos para mais, ou seja, 38 casos


ID
3205669
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Paulo é um agente de combate a endemias e trabalha na prefeitura de uma cidade do interior de Minas Gerais. Seu salário mensal é de R$ 1 250,00, por 40 horas semanais de trabalho. No mês de junho de 2019, em virtude da campanha de vacinação e prevenção contra a dengue, Paulo realizou 30 horas-extras no seu trabalho. Sabendo que, segundo o artigo 7º, inciso XVI da Constituição Federal, as horas-extras devem ser remuneradas em pelo menos 50% a mais do que a hora de trabalho normal, isto é, multiplica-se o valor da hora de trabalho por 1,5. Caso essas horas-extras tenham sido realizadas em sábados, domingos ou feriados, deve-se dobrar o valor da hora de trabalho normal.

Sabendo que Paulo cumpriu as 30 horas-extras em dias da semana, o salário que ele recebeu nesse mês foi de, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Como seu salário é 1250 divide por 30 dias = 41,66 é o que ele ganha por dia

    Como ele trabalha 40 horas semanais ( 40/5= 8 horas por dia), pegamos o que ele ganha por dia e dividimos por 8

    41,66/8 = 5,20 que é o que Paulo ganha por hora . Hora extra é igual a 50% a mais logo o valor da hora extra é: 5,20+2,60= 7,80

    multiplica-se o valor da hora de trabalho por 1,5: 7,80*1,50= 11,70

    Sabendo que Paulo cumpriu as 30 horas-extras em dias da semana 11,70*30= 351

    Logo: 1250,00+351= 1601,00

    Boa sorte!


ID
3205672
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

“O Programa de Saúde da Família (PSF) é uma estratégia que alinha a estrutura física e conceitual dos serviços de saúde para reverter a forma de prestação da assistência à saúde. Contribui na reorganização da atenção básica como eixo de reorientação do modelo assistencial, respondendo a uma nova concepção de saúde não mais centrada na doença, e sim na promoção da saúde e da qualidade de vida da população” (BRASIL, 2000).

Cada equipe de saúde deve ser composta de, no mínimo, um médico generalista, um enfermeiro, um técnico de enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Outros profissionais, como dentistas, assistentes sociais e psicólogos podem ser incorporados às equipes ou formar equipes de apoio.

O número de ACS varia de acordo com o número de pessoas sob responsabilidade da equipe de saúde, numa proporção média de 575 pessoas para um ACS. Os agentes devem ser moradores da própria área de abrangência da Unidade de Saúde da Família e recebem capacitação para a visita domiciliar, pois é seu principal instrumento de trabalho.

Se uma equipe de saúde tem 3 910 pessoas, o número de ACS necessários para a composição dela é de, no mínimo,

Alternativas
Comentários
  • help

  • divide 3910 pessoas por 575 = 6,8 ACS

    como não existe 6,8 Agentes Comunitários de Saúde,

    O mínimo seria 7 para atender todas as pessoas

  • Eu sempre erro essas questões que envolvem números


ID
3205675
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Desde janeiro de 2019, a Prefeitura Municipal de Igarapé tem trocado a iluminação dos espaços públicos da área central da cidade.

Para essas trocas, a prefeitura tem

Alternativas

ID
3205678
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Para o psiquiatra assistente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP, Cristiano Cardoso Moreira, o aumento do suicídio na população jovem hoje é um fenômeno mundial e uma questão de saúde pública. [...]A BBC Brasil divulgou, recentemente, que, entre 1980 e 2014, a taxa de suicídio entre jovens no país aumentou 27,2%.”

Disponível em: <https://jornal.usp.br/atualidades/suicidio-entrejovens-e-um-problema-de-saude-publica-no-brasil/>.

Acesso em: 24 ago. 2019.

“A fim de discutir e debater estratégias para prevenção de suicídio, ocorreu em Igarapé, no dia 24 de setembro de 2019, uma roda de conversas.”

Disponível em: <http://www.igarape.mg.gov.br/detalhe-damateria/info/encontro-em-igarape-debate-formas-de-prevenirconsequencias-da-depressao/77755>.

Acesso em: 24 ago. 2019.

As pesquisas atuais sobre o suicídio têm indicado que

Alternativas
Comentários
  • B-) os casos de autoextermínio, em sua maioria, são causados por depressão. Dados da Organização Mundial de Saúde revelam que a cada 40 segundos uma pessoa morre por suicídio no mundo.  

  • Existem muitas pesquisas, basta uma busca rápida no google, que evidencia a ligação direta do suicídio a depressão.

    Gabarito B

  • A cada 40 segundos, 01 pessoa morre de suicídio no mundo.


ID
3205681
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Conjunto Natural e Paisagístico da Pedra Grande de Igarapé foi tombado pela Prefeitura Municipal.

Entre as razões do tombamento está a

Alternativas

ID
3205684
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“Os postos de saúde em Minas Gerais vão começar a oferecer, a partir desta quinta-feira (22 de agosto), a imunização de bebês com idades entre 6 a 11 meses contra o sarampo. A “dose zero”, como está sendo chamada a dose extra da vacina […].”

Disponível em: <https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/

minas-vai-aplicar-dose-extra-de-vacinas-contra-sarampoem-130-mil-beb%C3%AAs-a-partir-desta-quinta-1.736806>.

Acesso em: 27 ago. 2019.

Essa medida foi adotada pelas autoridades de saúde pública em Minas Gerais porque


Alternativas

ID
3205687
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Prefeitura Municipal de Igarapé desenvolveu um portal eletrônico por meio do qual qualquer cidadão igarapeense pode acessar informações relacionadas à administração pública, salvo aquelas restringidas por lei.

O desenvolvimento desse portal é resultado da

Alternativas

ID
3205690
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Sobre a Lei Orgânica da Saúde, nº 8.080/90, que representa um marco importante para a saúde no Brasil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo a LOS (8080/90):

    ? Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:

    ? I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência.

    ? XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO: LETRA D

    CAPÍTULO II

    Dos Princípios e Diretrizes

    Art. 7º I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;

    XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.


ID
3205693
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O movimento da reforma sanitária inspirou a organização dos serviços públicos brasileiros na década de 1980.

Esse movimento corroborou para garantir, na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), a

Alternativas
Comentários
  • Alguém que vai fazer o concurso da prefeitura de Sítio Novo MA?

  • criação dos Conselhos de Saúde como instância deliberativa no SUS.

    Letra B

  • B.

    "O Conselho Nacional de Saúde (CNS) é uma instância colegiada, deliberativa e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS), integrante da estrutura organizacional do Ministério da Saúde"

    http://www.conselho.saude.gov.br/apresentacao/apresentacao.htm


ID
3205696
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

São princípios da Política Nacional de Humanização, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    Princípios:

    TRANSVERSALIDADE

    A Política Nacional de Humanização (PNH) deve se fazer presente e estar inserida em todas as políticas e programas do SUS. A PNH busca transformar as relações de trabalho a partir da ampliação do grau de contato e da comunicação entre as pessoas e grupos, tirando-os do isolamento e das relações de poder hierarquizadas. Transversalizar é reconhecer que as diferentes especialidades e práticas de saúde podem conversar com a experiência daquele que é assistido. Juntos, esses saberes podem produzir saúde de forma mais corresponsável.

    INDISSOCIABILIDADE ENTRE ATENÇÃO E GESTÃO

    As decisões da gestão interferem diretamente na atenção à saúde. Por isso, trabalhadores e usuários devem buscar conhecer como funciona a gestão dos serviços e da rede de saúde, assim como participar ativamente do processo de tomada de decisão nas organizações de saúde e nas ações de saúde coletiva. Ao mesmo tempo, o cuidado e a assistência em saúde não se restringem às responsabilidades da equipe de saúde. O usuário e sua rede sócio-familiar devem também se corresponsabilizar pelo cuidado de si nos tratamentos, assumindo posição protagonista com relação a sua saúde e a daqueles que lhes são caros.

    PROTAGONISMO,CORRESPONSABILIDADE E AUTONOMIA DOS SUJEITOS E COLETIVOS

    Qualquer mudança na gestão e atenção é mais concreta se construída com a ampliação da autonomia e vontade das pessoas envolvidas, que compartilham responsabilidades. Os usuários não são só pacientes, os trabalhadores não só cumprem ordens: as mudanças acontecem com o reconhecimento do papel de cada um. Um SUS humanizado reconhece cada pessoa como legítima cidadã de direitos e valoriza e incentiva sua atuação na produção de saúde.

    FONTE: saude.gov.br

     

  • Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e gestão.

  • Valorizar a objetividade nos processos de trabalhos e a produção em larga escala de protocolos clínicos, para aumentar a qualidade do atendimento, estamos falando aqui da DIRETRIZ - VALORIZAÇÃO DO TRABALHO E DO TRABALHADOR.

  • não è objetividade é subjetiva e social erro da A.

  • Princípios norteadores (BRASIL, 2004)

    1. Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e de gestão, para fortalecer/estimular processos integradores e promotores de compromissos/responsabilização;

    2. Estímulo a processos comprometidos com a produção de saúde e com a produção de sujeitos;

    3. Fortalecimento do trabalho em equipe multiprofissional, para estimular transdisciplinaridade e a grupalidade;

    4. Atuação em rede com alta conectividade, de modo cooperativo e solidário, e conformidade com as diretrizes do SUS;

    5. Utilização da informação, da comunicação, da educação permanente e dos espaços da gestão na construção da autonomia e do protagonismo de sujeitos e de coletivos.


ID
3205699
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Tendo em vista que, na atualidade, um dos desafios do Sistema Único de Saúde é a integração das ações de vigilância em saúde com a Atenção Básica, analise as afirmativas a seguir.

I. A definição do território de responsabilidade de cada equipe é fundamental para que as equipes conheçam o seu território de atuação e programem as ações de acordo com o perfil de morbidade e mortalidade e com as necessidades da comunidade.

II. A Atenção Primária à saúde deve estar integrada às instituições hospitalares, afinal os hospitais representam o ponto mais importante de acesso, resolutividade e tecnologia da rede de atenção.

III. Um ponto importante da vigilância em saúde é a atenção especial que deve ser dada às doenças transmissíveis e à priorização desses atendimentos, a fim de evitar a propagação de doenças na comunidade.

IV. A agenda das equipes deve ser organizada de forma a estar sempre acessível à demanda espontânea, deixando os usuários com condições de saúde programadas para serem atendidos por equipes especializadas como o Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF).

Estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
3205702
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Atenção Primária à saúde tem, na Saúde da Família, sua estratégia prioritária para expansão e consolidação do acesso aos serviços de saúde no SUS.

Sobre o tema, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A longitudinalidade do cuidado pressupõe a organização do cuidado e a comunicação e responsabiliza-se pelos usuários em toda a Rede de Atenção à Saúde.

  • Longitudinalidade = usando minhas palavras: "continuidade do serviço no seus níveis dependendo da necessidade individual e coletiva"

  • VI - Longitudinalidade do cuidado: pressupõe a continuidade da relação de cuidado, com construção de vínculo e responsabilização entre profissionais e usuários ao longo do tempo e de modo permanente e consistente, acompanhando os efeitos das intervenções em saúde e de outros elementos na vida das pessoas , evitando a perda de referências e diminuindo os riscos de iatrogenia que são decorrentes do desconhecimento das histórias de vida e da falta de coordenação do cuidado.


ID
3316900
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Com relação aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.

( ) A universalidade de acesso aos serviços de saúde deve ocorrer em todos os níveis de assistência.

( ) É vedada à iniciativa privada sua participação na prestação de serviços do SUS.

( ) No SUS, as pessoas mais vulneráveis e de baixa renda têm prioridade no atendimento.

( ) A integralidade da assistência é o conjunto articulado e contínuo das ações e serviços.

Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa letra A

    A iniciativa privada pode participar, em caráter complementar

    As pessoas mais vulneráveis não tem prioridade, tendo em vista que o princípio da universalidade afirma que todos os cidadãos brasileiros, SEM QUALQUER TIPO DE DISCRIMINAÇÃO, têm direito ao acesso às ações e serviços de saúde

  • Alguém vai prestar concurso para FMS, para o cargo de Agente de Combate a Zoonoses em Niterói?

  • DEUS h e g obrigado milagres convocações acs pbh entregue tudo DEUS h e g obrigado 3


ID
3316903
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) só ocorreu

Alternativas
Comentários
  • os usuários (comunidade) compõem 50% do conselho.. se estiver errado me corrijam
  • Alguém que vai fazer o concurso da prefeitura de Sítio Novo MA?


ID
3316906
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A execução das ações, das atividades e das estratégias de vigilância, prevenção e controle de zoonoses são relevantes para a saúde pública.

São exemplos de zoonoses monitoradas por programas nacionais de vigilância e controle do Ministério da Saúde, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D.

     

     

    De acordo com o Manual de Vigilância, Prevenção e Controle de Zoonoses.Normas Técnicas e Operacionais.Brasília-DF.2016

     

     

    1 VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE ZOONOSES

    1.1 Zoonoses em geral

     

    As zoonoses monitoradas por programas nacionais de vigilância e controle do Ministério da Saúde são: peste, leptospirose, febre maculosa brasileira, hantavirose, doença de Chagas, febre amarela, febre dengue e chikungunya e febre do Nilo Ocidental.

     

    Outras doenças de transmissão vetorial que acometem somente a espécie humana, como dengue e malária, também podem ser parte integrante das atribuições da área de vigilância de zoonoses.

  • Eita, hanseníase nem é zoonose

  • bizu: falou zoonoses tem algo a ver com animal ou vetor... hanseníase não tem nenhuma ligação com isso então está descartada
  • Dengue não é zoonose!!!!!!

    Zoonose é definida como doenças entre humanos e animais VERTEBRADOS!!!!

    Mosquito não é vertebrado! Ele é apenas um vetor! Senão a Malária teria que ser zoonose também!


ID
3316909
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Atenção Básica e Vigilância em Saúde devem se unir para a adequada identificação de problemas de saúde nos territórios e o planejamento de estratégias de intervenção clínica e sanitária mais efetivas e eficazes.

É atribuição dos agentes de combate às endemias na Atenção Básica

Alternativas
Comentários
  • a) Atribuições comuns do ACS e ACE

    I - Realizar diagnóstico demográfico, social, cultural, ambiental, epidemiológico e sanitário do território em que atuam, contribuindo para o processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe;

    II - Desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção de doenças e agravos, em especial aqueles mais prevalentes no território, e de vigilância em saúde, por meio de visitas domiciliares regulares e de ações educativas individuais e coletivas, na UBS, no domicílio e outros espaços da comunidade, incluindo a investigação epidemiológica de casos suspeitos de doenças e agravos junto a outros profissionais da equipe quando necessário;

    III - Realizar visitas domiciliares com periodicidade estabelecida no planejamento da equipe e conforme as necessidades de saúde da população, para o monitoramento da situação das famílias e indivíduos do território, com especial atenção às pessoas com agravos e condições que necessitem de maior número de visitas domiciliares;

    IV - Identificar e registrar situações que interfiram no curso das doenças ou que tenham importância epidemiológica relacionada aos fatores ambientais, realizando, quando necessário, bloqueio de transmissão de doenças infecciosas e agravos;

    V - Orientar a comunidade sobre sintomas, riscos e agentes transmissores de doenças e medidas de prevenção individual e coletiva;

    VI - Identificar casos suspeitos de doenças e agravos, encaminhar os usuários para a unidade de saúde de referência, registrar e comunicar o fato à autoridade de saúde responsável pelo território;

    VII - Informar e mobilizar a comunidade para desenvolver medidas simples de manejo ambiental e outras formas de intervenção no ambiente para o controle de vetores;

    VIII - Conhecer o funcionamento das ações e serviços do seu território e orientar as pessoas quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis;

    IX - Estimular a participação da comunidade nas políticas públicas voltadas para a área da saúde;

    X - Identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações intersetoriais de relevância para a promoção da qualidade de vida da população, como ações e programas de educação, esporte e lazer, assistência social, entre outros; e

    XI - Exercer outras atribuições que lhes sejam atribuídas por legislação específica da categoria, ou outra normativa instituída pelo gestor federal, municipal ou do Distrito Federal.


ID
3316912
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Igarapé - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O desafio do combate às endemias é evitar a proliferação de doenças por meio das ações que devem ser desenvolvidas com a participação da população.

Sobre a área do conhecimento dos agentes de combate às endemias, analise as afirmativas a seguir.

I. A endemia transforma-se em pandemia quando uma doença ultrapassa as fronteiras de uma nação, podendo se espalhar por mais continentes ou por todo mundo, causando inúmeras mortes.

II. Doenças reemergentes são aquelas que estavam controladas ou eliminadas de uma determinada região e que voltaram a acometer a população.

III. A vigilância sanitária é um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.

IV. Risco ambiental é quando o esgoto, o lixo e a água usada em locais públicos não têm um destino adequado, com a presença de vetores como ratos, baratas e insetos.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I

    ENDEMIA: quando uma doença existe apenas em uma determinada região é considerada uma endemia (ou proporções pequenas da doença que não sobrevive em outras localidades).

    EPIDEMIA: quando a doença é transmitida para outras populações, infesta mais de uma cidade ou região,

    PANDEMIA: quando uma epidemia se alastra de forma desequilibrada se espalhando pelos continentes, ou pelo mundo.

    II

    DOENÇAS EMERGENTES: a doença emergente é um problema de saúde novo em que sua incidência cresceu nos últimos anos. Pode ser também um problema conhecido, mas que, ultimamente, tem aparecido com mais frequência.

    Um exemplo importante de doença emergente é a , que se iniciou em dois principais locais: Estados Unidos e África. Posteriormente, ela se espalhou por todo mundo e teve um grande impacto negativo, uma vez que matou milhares de pessoas.

    DOENÇAS REEMERGENTES: as doenças são reemergentes quando são conhecidas há algum tempo, estavam controladas, mas agora retornaram, causando preocupação aos seres humanos. As doenças podem aparecer novamente quando, por exemplo, um novo vetor é inserido no local. A reemergência também pode indicar problemas na vigilância sanitária.

    Como exemplo de doença reemergente, podemos citar a , uma doença viral transmitida pelo mosquito Ela emergiu no Brasil em 1982 com uma epidemia em Roraima e, posteriormente, foi erradicada, após uma campanha contra a febre amarela que acabou com todos os vetores. Entretanto, o mosquito retornou e, com ele, a doença, que mata várias pessoas todos os anos.

    III

    VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (e não a vigilância sanitária) é definida pela Lei n° 8.080/90 como “um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”.

    O objetivo principal é fornecer orientação técnica permanente para os profissionais de saúde, que têm a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos, tornando disponíveis, para esse fim, informações atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças e agravos, bem como dos fatores que a condicionam, numa área geográfica ou população definida.

    IV

    RISCO AMBIENTAL: é quando o esgoto, o lixo e a água usada em locais públicos não têm um destino adequado, com a presença de vetores como ratos, baratas e insetos.

    Fontes:

    infoescola.com/doencas/endemia-epidemia-e-pandemia/

    www.visa.goias.gov.br/pagina/ver/5426/gerencia-de-vigilancia-epidemiologica

  • Alguém que vai fazer o concurso da prefeitura de Sítio Novo - MA?

  • Epidemia se transforma em pandemia. #força