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Prova IBGP - 2018 - Prefeitura de Sarzedo - MG - Engenheiro Civil


ID
4029754
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A corrupção como violência e ausência de comportamento moral

Por Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams e Paula Inez Cunha em 24/01/2018 na edição 972


[P1] Somos professoras universitárias há pelo menos três décadas investigando a origem dos comportamentos violentos, como o do adolescente infrator e do agressor da parceira íntima. Pesquisadoras e cidadãs, observamos que o descalabro revelado pelas investigações dos últimos três anos sobre a corrupção no alto escalão nacional tem deixado o Brasil estarrecido. De fato, a corrupção também pode ser considerada uma modalidade de violência, na qual há um acordo entre pelo menos dois ofensores – o corruptor e o corrompido – para lesar uma terceira parte – no caso, a sociedade brasileira. Como toda violência, a corrupção, se não freada, tende a aumentar significativamente em frequência e intensidade.

[P2] Curiosamente a imprensa brasileira não tem feito uma análise diversificada sobre a origem da corrupção, restringindose a explicações da ciência política ou sociológica, logo o nosso interesse em mostrar como a psicologia pode contribuir para a compreensão do problema. As consequências nefastas de outras modalidades de violência por nós estudadas sequer podem ser comparadas à extensão dos danos causados pelos atos de corrupção praticados por presidentes, senadores, deputados, governadores, políticos, funcionários públicos, empresários, juristas e tantos outros. Isso porque os efeitos nocivos da corrupção atingem toda a coletividade: na área econômica, com o desemprego; na da saúde, com o adoecimento e mortes, no caso dos hospitais sucateados; na educacional, com universidades sem verba, escolas públicas abandonadas e evasão de alunos, os quais, sem outra opção, adotam trajetórias delituosas. Enfim, restam uma população sem esperanças e o aumento da desigualdade econômica, da qual há tempos somos campeões mundiais. Os corruptos estão tão distantes dos efeitos de suas ações que tampouco são afetados por elas. Apenas percebem algo errado quando são presos, investigados, processados e condenados; assim mesmo, sentem-se indignados e vítimas.

[P3] Frente a cenas reais filmadas, nas quais empresários de firmas consideradas modernas descrevem com candura atos gravíssimos de corrupção ou que revelam a obscenidade de malas robustas com milhões – em moeda nacional ou estrangeira – obtidos criminosamente, como psicólogas nossas perguntas surgiram inevitáveis. Como tais pessoas chegaram a tal ponto? Não aprenderam a diferença entre o certo e o errado? Seus pais não lhes ensinaram valores universais, por exemplo, de “não fazer ao outro o que não gostaria que fizessem a você”? Não lhes ensinaram virtudes, como a honestidade? Não lhes deram modelos de comportamento moral ou ético, como “não se apropriar do que é do outro”? Esses ensinamentos passaram ao largo de sua formação enquanto crianças e adolescentes? As emoções morais da vergonha e da culpa não foram por eles vivenciadas? Seus pais não sabiam que as emoções morais são os mais poderosos inibidores do comportamento violento? Sim, pois pessoas que sentem culpa ou vergonha se arrependem dos seus atos e têm baixa probabilidade de voltar a cometê-los. No entanto, é preciso vivenciar essas emoções, e normalmente são os pais que favorecem tais experiências na infância e adolescência.

[P4] Conhecer a diferença entre o certo e o errado não significa necessariamente ser um indivíduo que adote comportamento moral. Qualquer investigação científica com condenados criminosos mostra que os mesmos a discriminam. Somente aqueles que cometem crimes sem conhecê-la e recebem diagnóstico de problemas de saúde mental podem, se presentes os requisitos legais, ser considerados inimputáveis e cumprem medidas de segurança em Hospital de Custódia recebendo tratamento Psiquiátrico. Não basta, portanto, conhecer o certo e o errado; é preciso que os valores sejam incorporados, vivenciados, e praticados regularmente, até fazerem parte da essência do ser humano.

[P5] A empatia – ato de se colocar no lugar do outro – não parece ser identificável no comportamento desses “cidadãos corruptos”. As pesquisas revelam o aspecto intergeracional da violência, assim pais corruptos têm maior probabilidade de ter filhos também corruptos. Mas aqui é preciso cuidado. Sabemos que apesar da enorme influência dos pais na formação e desenvolvimento saudável do indivíduo, os mesmos jamais podem ser “culpados” por todos os erros dos filhos. Portanto, ainda que não tenha havido negligência no exercício da paternidade quanto ao ensino de valores éticos, há contribuições biológicas nas condutas criminais, como no caso de indivíduos que por condições cerebrais adversas têm dificuldades genuínas de serem empáticos. E mais, há fatores individuais e socioculturais a considerar: algumas pessoas são mais suscetíveis ao poder de persuasão alheio. A cultura brasileira, altamente leniente com a corrupção, favorece racionalizações, normatizando a corrupção, como alguns mantras: “O brasileiro sempre foi corrupto”, “Sempre existiu Caixa Dois”, “Não dá para fazer política de outro jeito”, “Os fins justificam os meios”, “Rouba, mas faz”, e assim por diante.

[P6] Lembramo-nos do filosofo chinês Confúcio, que elaborou, há mais de dois mil anos, um código de conduta em que somente homens com qualidades morais e éticas, alcançadas por rígida formação, poderiam exercer o poder. Para Confúcio, o cerne da degradação humana estava na ausência do comportamento moral. Certamente, se pudéssemos avaliar o comportamento moral de políticos e funcionários públicos envolvidos em corrupção, a grande maioria seria reprovada para o exercício de sua função.

[P7] O Congresso Nacional aprova leis em seu próprio benefício. Sem dúvida. Por que seria diferente? Por que os legisladores abririam mão de seus privilégios e negociatas? Os adolescentes e adultos infratores com os quais trabalhamos também não recusariam o lucro ilícito espontaneamente. O agressor de mulheres não deixa de fazê-lo porque percebe que a companheira sofre.

[P8] Dessa maneira, o adolescente infrator e o agressor da parceira íntima precisam de tratamento para mudar. Haveria tratamento para corruptos? Na ausência de evidências científicas preferimos não especular.

[P9] Melhor mesmo é refundar o Brasil com outro perfil de políticos, funcionários públicos, empresários e demais agentes envolvidos de alguma forma na execução da função pública, e, paralelamente, alterar nossa cultura, a fim de combater e prevenir a corrupção em todas as suas modalidades – a sistêmica, sindrômica e a privada (aqueles atos banais praticados no dia a dia).

[P10] Para que o Brasil se modernize e seja mais igualitário em oportunidades e resultados, concordamos que a luta contra a corrupção deve ser realizada em todos os espaços, a começar pelos lares brasileiros, seguido por nossas escolas e a sociedade em geral. Tal tarefa hercúlea, talvez inédita, não será fácil, requerendo criatividade e esforços sistêmicos. Como se muda um aspecto generalizado e doentio de nossa cultura? Nossa sugestão seria convocar pais brasileiros a refletir sobre seu papel em criar filhos éticos que se comportem moralmente; nossas escolas estimuladas a questionar os impactos de comportamentos que destoem da conduta ética, agindo para preveni-los – algo frontalmente distante daquilo que a ditadura chamou de Educação Moral e Cívica. Para isso teríamos que convocar o apoio das ciências humanas, entre as quais a Psicologia faz uma contribuição marcante na pesquisa de prevenção à violência. Por fim, toda a sociedade precisaria se engajar nesse movimento de refundar o Brasil para nos transformarmos em uma nação menos corrupta e violenta.

Disponível em:<http://observatoriodaimprensa.com.br/interesse-publico/corrupcao-como-violencia-e-ausencia-de-comportamento-moral> . Acesso: 01 fev. 2018. (Adaptado). 



Em relação à construção de estratégias argumentativas no texto, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A argumentação probabilística é relevante para a problematização da violência cometida pelos corruptos e para a proposição de uma possível solução para o problema.

( ) A explicitação do lugar de fala das articulistas, no primeiro parágrafo, confere autoridade e legitimidade ao que vai ser dito, pois elas se colocam como especialistas no assunto.

( ) A possibilidade de reflexão, propiciada pelo uso de perguntas retóricas, evidencia a complexidade do fenômeno da corrupção e a necessidade de discussão e análise por parte de diferentes segmentos da sociedade.

( ) O uso de argumentos empíricos é uma importante estratégia usada pelas articulistas para convencer os leitores dos efeitos nefastos da corrupção na sociedade brasileira.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - D

    ( ❌  ) A argumentação probabilística é relevante para a problematização da violência cometida pelos corruptos e para a proposição de uma possível solução para o problema.

    As autoras se abstêm de apresentar uma solução para o problema.

    [P8] Dessa maneira, o adolescente infrator e o agressor da parceira íntima precisam de tratamento para mudar. Haveria tratamento para corruptos? Na ausência de evidências científicas preferimos não especular.

    --------------------------------------------

    ( ) A explicitação do lugar de fala das articulistas, no primeiro parágrafo, confere autoridade e legitimidade ao que vai ser dito, pois elas se colocam como especialistas no assunto.

    É um argumento de Autoridade, uma vez que são especialistas no assunto

    ---------------------------------------------

    ( ) A possibilidade de reflexão, propiciada pelo uso de perguntas retóricas, evidencia a complexidade do fenômeno da corrupção e a necessidade de discussão e análise por parte de diferentes segmentos da sociedade.

    é o que fica evidenciado pela passagem:

    concordamos que a luta contra a corrupção deve ser realizada em todos os espaços, a começar pelos lares brasileiros, seguido por nossas escolas e a sociedade em geral. Tal tarefa hercúlea, talvez inédita, não será fácil, requerendo criatividade e esforços sistêmicos. Como se muda um aspecto generalizado e doentio de nossa cultura? Nossa sugestão seria convocar pais brasileiros a refletir sobre seu papel em criar filhos éticos que se comportem moralmente; nossas escolas estimuladas a questionar os impactos de comportamentos que destoem da conduta ética, agindo para preveni-los – algo frontalmente distante daquilo que a ditadura chamou de Educação Moral e Cívica.

    ----------------------------------------

    ( ) O uso de argumentos empíricos é uma importante estratégia usada pelas articulistas para convencer os leitores dos efeitos nefastos da corrupção na sociedade brasileira.

    Argumentos empíricos são argumentos que se baseiam em conhecimentos do dia a dia e em alguns pontos a reflexão aborda aspectos dessa natureza.


ID
4029757
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A corrupção como violência e ausência de comportamento moral

Por Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams e Paula Inez Cunha em 24/01/2018 na edição 972


[P1] Somos professoras universitárias há pelo menos três décadas investigando a origem dos comportamentos violentos, como o do adolescente infrator e do agressor da parceira íntima. Pesquisadoras e cidadãs, observamos que o descalabro revelado pelas investigações dos últimos três anos sobre a corrupção no alto escalão nacional tem deixado o Brasil estarrecido. De fato, a corrupção também pode ser considerada uma modalidade de violência, na qual há um acordo entre pelo menos dois ofensores – o corruptor e o corrompido – para lesar uma terceira parte – no caso, a sociedade brasileira. Como toda violência, a corrupção, se não freada, tende a aumentar significativamente em frequência e intensidade.

[P2] Curiosamente a imprensa brasileira não tem feito uma análise diversificada sobre a origem da corrupção, restringindose a explicações da ciência política ou sociológica, logo o nosso interesse em mostrar como a psicologia pode contribuir para a compreensão do problema. As consequências nefastas de outras modalidades de violência por nós estudadas sequer podem ser comparadas à extensão dos danos causados pelos atos de corrupção praticados por presidentes, senadores, deputados, governadores, políticos, funcionários públicos, empresários, juristas e tantos outros. Isso porque os efeitos nocivos da corrupção atingem toda a coletividade: na área econômica, com o desemprego; na da saúde, com o adoecimento e mortes, no caso dos hospitais sucateados; na educacional, com universidades sem verba, escolas públicas abandonadas e evasão de alunos, os quais, sem outra opção, adotam trajetórias delituosas. Enfim, restam uma população sem esperanças e o aumento da desigualdade econômica, da qual há tempos somos campeões mundiais. Os corruptos estão tão distantes dos efeitos de suas ações que tampouco são afetados por elas. Apenas percebem algo errado quando são presos, investigados, processados e condenados; assim mesmo, sentem-se indignados e vítimas.

[P3] Frente a cenas reais filmadas, nas quais empresários de firmas consideradas modernas descrevem com candura atos gravíssimos de corrupção ou que revelam a obscenidade de malas robustas com milhões – em moeda nacional ou estrangeira – obtidos criminosamente, como psicólogas nossas perguntas surgiram inevitáveis. Como tais pessoas chegaram a tal ponto? Não aprenderam a diferença entre o certo e o errado? Seus pais não lhes ensinaram valores universais, por exemplo, de “não fazer ao outro o que não gostaria que fizessem a você”? Não lhes ensinaram virtudes, como a honestidade? Não lhes deram modelos de comportamento moral ou ético, como “não se apropriar do que é do outro”? Esses ensinamentos passaram ao largo de sua formação enquanto crianças e adolescentes? As emoções morais da vergonha e da culpa não foram por eles vivenciadas? Seus pais não sabiam que as emoções morais são os mais poderosos inibidores do comportamento violento? Sim, pois pessoas que sentem culpa ou vergonha se arrependem dos seus atos e têm baixa probabilidade de voltar a cometê-los. No entanto, é preciso vivenciar essas emoções, e normalmente são os pais que favorecem tais experiências na infância e adolescência.

[P4] Conhecer a diferença entre o certo e o errado não significa necessariamente ser um indivíduo que adote comportamento moral. Qualquer investigação científica com condenados criminosos mostra que os mesmos a discriminam. Somente aqueles que cometem crimes sem conhecê-la e recebem diagnóstico de problemas de saúde mental podem, se presentes os requisitos legais, ser considerados inimputáveis e cumprem medidas de segurança em Hospital de Custódia recebendo tratamento Psiquiátrico. Não basta, portanto, conhecer o certo e o errado; é preciso que os valores sejam incorporados, vivenciados, e praticados regularmente, até fazerem parte da essência do ser humano.

[P5] A empatia – ato de se colocar no lugar do outro – não parece ser identificável no comportamento desses “cidadãos corruptos”. As pesquisas revelam o aspecto intergeracional da violência, assim pais corruptos têm maior probabilidade de ter filhos também corruptos. Mas aqui é preciso cuidado. Sabemos que apesar da enorme influência dos pais na formação e desenvolvimento saudável do indivíduo, os mesmos jamais podem ser “culpados” por todos os erros dos filhos. Portanto, ainda que não tenha havido negligência no exercício da paternidade quanto ao ensino de valores éticos, há contribuições biológicas nas condutas criminais, como no caso de indivíduos que por condições cerebrais adversas têm dificuldades genuínas de serem empáticos. E mais, há fatores individuais e socioculturais a considerar: algumas pessoas são mais suscetíveis ao poder de persuasão alheio. A cultura brasileira, altamente leniente com a corrupção, favorece racionalizações, normatizando a corrupção, como alguns mantras: “O brasileiro sempre foi corrupto”, “Sempre existiu Caixa Dois”, “Não dá para fazer política de outro jeito”, “Os fins justificam os meios”, “Rouba, mas faz”, e assim por diante.

[P6] Lembramo-nos do filosofo chinês Confúcio, que elaborou, há mais de dois mil anos, um código de conduta em que somente homens com qualidades morais e éticas, alcançadas por rígida formação, poderiam exercer o poder. Para Confúcio, o cerne da degradação humana estava na ausência do comportamento moral. Certamente, se pudéssemos avaliar o comportamento moral de políticos e funcionários públicos envolvidos em corrupção, a grande maioria seria reprovada para o exercício de sua função.

[P7] O Congresso Nacional aprova leis em seu próprio benefício. Sem dúvida. Por que seria diferente? Por que os legisladores abririam mão de seus privilégios e negociatas? Os adolescentes e adultos infratores com os quais trabalhamos também não recusariam o lucro ilícito espontaneamente. O agressor de mulheres não deixa de fazê-lo porque percebe que a companheira sofre.

[P8] Dessa maneira, o adolescente infrator e o agressor da parceira íntima precisam de tratamento para mudar. Haveria tratamento para corruptos? Na ausência de evidências científicas preferimos não especular.

[P9] Melhor mesmo é refundar o Brasil com outro perfil de políticos, funcionários públicos, empresários e demais agentes envolvidos de alguma forma na execução da função pública, e, paralelamente, alterar nossa cultura, a fim de combater e prevenir a corrupção em todas as suas modalidades – a sistêmica, sindrômica e a privada (aqueles atos banais praticados no dia a dia).

[P10] Para que o Brasil se modernize e seja mais igualitário em oportunidades e resultados, concordamos que a luta contra a corrupção deve ser realizada em todos os espaços, a começar pelos lares brasileiros, seguido por nossas escolas e a sociedade em geral. Tal tarefa hercúlea, talvez inédita, não será fácil, requerendo criatividade e esforços sistêmicos. Como se muda um aspecto generalizado e doentio de nossa cultura? Nossa sugestão seria convocar pais brasileiros a refletir sobre seu papel em criar filhos éticos que se comportem moralmente; nossas escolas estimuladas a questionar os impactos de comportamentos que destoem da conduta ética, agindo para preveni-los – algo frontalmente distante daquilo que a ditadura chamou de Educação Moral e Cívica. Para isso teríamos que convocar o apoio das ciências humanas, entre as quais a Psicologia faz uma contribuição marcante na pesquisa de prevenção à violência. Por fim, toda a sociedade precisaria se engajar nesse movimento de refundar o Brasil para nos transformarmos em uma nação menos corrupta e violenta.

Disponível em:<http://observatoriodaimprensa.com.br/interesse-publico/corrupcao-como-violencia-e-ausencia-de-comportamento-moral> . Acesso: 01 fev. 2018. (Adaptado). 



Os vocábulos destacados podem ser substituídos pelos que estão entre parênteses, sem alteração do sentido original, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    A) ...a corrupção no alto escalão nacional tem deixado o Brasil estarrecido[P1] (CHOCADO)

    Estarrecido = surpreso , perplexo , aterrorizado.

    ----------------------------------------------

    B) As consequências nefastas de outras modalidades de violência... [P2] (PERNICIOSAS).

    Nefastas - situação ou acontecimento desagradável; prejudicial

    ------------------------------------------------------

    C) A cultura brasileira, altamente leniente com a corrupção... [P5] (INCORPORADA).

    Leniente - suavidade; que acalma.

    -------------------------------------------------------

    D) Tal tarefa hercúlea, talvez inédita, não será fácil... [P10] (ÁRDUA).

    Hérculea = excepcional, fabuloso

  • GABARITO LETRA C

    ESTARRECIDO = horrorizado

    NEFASTA = prejudicial

    LENIENTE = suavidade

    HÉRCULEA = difícil


ID
4029760
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A corrupção como violência e ausência de comportamento moral

Por Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams e Paula Inez Cunha em 24/01/2018 na edição 972


[P1] Somos professoras universitárias há pelo menos três décadas investigando a origem dos comportamentos violentos, como o do adolescente infrator e do agressor da parceira íntima. Pesquisadoras e cidadãs, observamos que o descalabro revelado pelas investigações dos últimos três anos sobre a corrupção no alto escalão nacional tem deixado o Brasil estarrecido. De fato, a corrupção também pode ser considerada uma modalidade de violência, na qual há um acordo entre pelo menos dois ofensores – o corruptor e o corrompido – para lesar uma terceira parte – no caso, a sociedade brasileira. Como toda violência, a corrupção, se não freada, tende a aumentar significativamente em frequência e intensidade.

[P2] Curiosamente a imprensa brasileira não tem feito uma análise diversificada sobre a origem da corrupção, restringindose a explicações da ciência política ou sociológica, logo o nosso interesse em mostrar como a psicologia pode contribuir para a compreensão do problema. As consequências nefastas de outras modalidades de violência por nós estudadas sequer podem ser comparadas à extensão dos danos causados pelos atos de corrupção praticados por presidentes, senadores, deputados, governadores, políticos, funcionários públicos, empresários, juristas e tantos outros. Isso porque os efeitos nocivos da corrupção atingem toda a coletividade: na área econômica, com o desemprego; na da saúde, com o adoecimento e mortes, no caso dos hospitais sucateados; na educacional, com universidades sem verba, escolas públicas abandonadas e evasão de alunos, os quais, sem outra opção, adotam trajetórias delituosas. Enfim, restam uma população sem esperanças e o aumento da desigualdade econômica, da qual há tempos somos campeões mundiais. Os corruptos estão tão distantes dos efeitos de suas ações que tampouco são afetados por elas. Apenas percebem algo errado quando são presos, investigados, processados e condenados; assim mesmo, sentem-se indignados e vítimas.

[P3] Frente a cenas reais filmadas, nas quais empresários de firmas consideradas modernas descrevem com candura atos gravíssimos de corrupção ou que revelam a obscenidade de malas robustas com milhões – em moeda nacional ou estrangeira – obtidos criminosamente, como psicólogas nossas perguntas surgiram inevitáveis. Como tais pessoas chegaram a tal ponto? Não aprenderam a diferença entre o certo e o errado? Seus pais não lhes ensinaram valores universais, por exemplo, de “não fazer ao outro o que não gostaria que fizessem a você”? Não lhes ensinaram virtudes, como a honestidade? Não lhes deram modelos de comportamento moral ou ético, como “não se apropriar do que é do outro”? Esses ensinamentos passaram ao largo de sua formação enquanto crianças e adolescentes? As emoções morais da vergonha e da culpa não foram por eles vivenciadas? Seus pais não sabiam que as emoções morais são os mais poderosos inibidores do comportamento violento? Sim, pois pessoas que sentem culpa ou vergonha se arrependem dos seus atos e têm baixa probabilidade de voltar a cometê-los. No entanto, é preciso vivenciar essas emoções, e normalmente são os pais que favorecem tais experiências na infância e adolescência.

[P4] Conhecer a diferença entre o certo e o errado não significa necessariamente ser um indivíduo que adote comportamento moral. Qualquer investigação científica com condenados criminosos mostra que os mesmos a discriminam. Somente aqueles que cometem crimes sem conhecê-la e recebem diagnóstico de problemas de saúde mental podem, se presentes os requisitos legais, ser considerados inimputáveis e cumprem medidas de segurança em Hospital de Custódia recebendo tratamento Psiquiátrico. Não basta, portanto, conhecer o certo e o errado; é preciso que os valores sejam incorporados, vivenciados, e praticados regularmente, até fazerem parte da essência do ser humano.

[P5] A empatia – ato de se colocar no lugar do outro – não parece ser identificável no comportamento desses “cidadãos corruptos”. As pesquisas revelam o aspecto intergeracional da violência, assim pais corruptos têm maior probabilidade de ter filhos também corruptos. Mas aqui é preciso cuidado. Sabemos que apesar da enorme influência dos pais na formação e desenvolvimento saudável do indivíduo, os mesmos jamais podem ser “culpados” por todos os erros dos filhos. Portanto, ainda que não tenha havido negligência no exercício da paternidade quanto ao ensino de valores éticos, há contribuições biológicas nas condutas criminais, como no caso de indivíduos que por condições cerebrais adversas têm dificuldades genuínas de serem empáticos. E mais, há fatores individuais e socioculturais a considerar: algumas pessoas são mais suscetíveis ao poder de persuasão alheio. A cultura brasileira, altamente leniente com a corrupção, favorece racionalizações, normatizando a corrupção, como alguns mantras: “O brasileiro sempre foi corrupto”, “Sempre existiu Caixa Dois”, “Não dá para fazer política de outro jeito”, “Os fins justificam os meios”, “Rouba, mas faz”, e assim por diante.

[P6] Lembramo-nos do filosofo chinês Confúcio, que elaborou, há mais de dois mil anos, um código de conduta em que somente homens com qualidades morais e éticas, alcançadas por rígida formação, poderiam exercer o poder. Para Confúcio, o cerne da degradação humana estava na ausência do comportamento moral. Certamente, se pudéssemos avaliar o comportamento moral de políticos e funcionários públicos envolvidos em corrupção, a grande maioria seria reprovada para o exercício de sua função.

[P7] O Congresso Nacional aprova leis em seu próprio benefício. Sem dúvida. Por que seria diferente? Por que os legisladores abririam mão de seus privilégios e negociatas? Os adolescentes e adultos infratores com os quais trabalhamos também não recusariam o lucro ilícito espontaneamente. O agressor de mulheres não deixa de fazê-lo porque percebe que a companheira sofre.

[P8] Dessa maneira, o adolescente infrator e o agressor da parceira íntima precisam de tratamento para mudar. Haveria tratamento para corruptos? Na ausência de evidências científicas preferimos não especular.

[P9] Melhor mesmo é refundar o Brasil com outro perfil de políticos, funcionários públicos, empresários e demais agentes envolvidos de alguma forma na execução da função pública, e, paralelamente, alterar nossa cultura, a fim de combater e prevenir a corrupção em todas as suas modalidades – a sistêmica, sindrômica e a privada (aqueles atos banais praticados no dia a dia).

[P10] Para que o Brasil se modernize e seja mais igualitário em oportunidades e resultados, concordamos que a luta contra a corrupção deve ser realizada em todos os espaços, a começar pelos lares brasileiros, seguido por nossas escolas e a sociedade em geral. Tal tarefa hercúlea, talvez inédita, não será fácil, requerendo criatividade e esforços sistêmicos. Como se muda um aspecto generalizado e doentio de nossa cultura? Nossa sugestão seria convocar pais brasileiros a refletir sobre seu papel em criar filhos éticos que se comportem moralmente; nossas escolas estimuladas a questionar os impactos de comportamentos que destoem da conduta ética, agindo para preveni-los – algo frontalmente distante daquilo que a ditadura chamou de Educação Moral e Cívica. Para isso teríamos que convocar o apoio das ciências humanas, entre as quais a Psicologia faz uma contribuição marcante na pesquisa de prevenção à violência. Por fim, toda a sociedade precisaria se engajar nesse movimento de refundar o Brasil para nos transformarmos em uma nação menos corrupta e violenta.

Disponível em:<http://observatoriodaimprensa.com.br/interesse-publico/corrupcao-como-violencia-e-ausencia-de-comportamento-moral> . Acesso: 01 fev. 2018. (Adaptado). 



A referência dos elementos anafóricos destacados foi CORRETAMENTE identificada em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    A) ...e tem baixa probabilidade de voltar a cometê-los. [P3] – PODEROSOS INIBIDORES DO COMPORTAMENTO VIOLENTO.

    " Sim, pois pessoas que sentem culpa ou vergonha se arrependem dos seus atos e têm baixa probabilidade de voltar a cometê-los".

    O termo retoma a seus atos.

    -------------------------------------------------

    B) ...condenados criminosos mostra que os mesmos a discriminam. [P4] – INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA.

    Conhecer a diferença entre o certo e o errado não significa necessariamente ser um indivíduo que adote comportamento moral. Qualquer investigação científica com condenados criminosos mostra que os mesmos a discriminam.

    Descriminam a moral

    -------------------------------------------

    C) Somente aqueles que cometem crimes sem conhecê-la e... [P4] – A DIFERENÇA ENTRE O CERTO E O ERRADO.

    Conhecer a diferença entre o certo e o errado não significa necessariamente ser um indivíduo que adote comportamento moral.

    Qualquer investigação científica com condenados criminosos mostra que os mesmos a discriminam. Somente aqueles que cometem crimes sem conhecê-la e recebem diagnóstico de problemas de saúde mental podem, se presentes os requisitos legais, ser considerados inimputáveis 

    ------------------------------------------

    D) O agressor de mulheres não deixa de fazê-lo... [P7] – RECUSAR O LUCRO ILÍCITO.

    O agressor de mulheres não deixa de fazê-lo porque percebe que a companheira sofre.

    O termo não retoma lucro ilícito.


ID
4029763
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A corrupção como violência e ausência de comportamento moral

Por Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams e Paula Inez Cunha em 24/01/2018 na edição 972


[P1] Somos professoras universitárias há pelo menos três décadas investigando a origem dos comportamentos violentos, como o do adolescente infrator e do agressor da parceira íntima. Pesquisadoras e cidadãs, observamos que o descalabro revelado pelas investigações dos últimos três anos sobre a corrupção no alto escalão nacional tem deixado o Brasil estarrecido. De fato, a corrupção também pode ser considerada uma modalidade de violência, na qual há um acordo entre pelo menos dois ofensores – o corruptor e o corrompido – para lesar uma terceira parte – no caso, a sociedade brasileira. Como toda violência, a corrupção, se não freada, tende a aumentar significativamente em frequência e intensidade.

[P2] Curiosamente a imprensa brasileira não tem feito uma análise diversificada sobre a origem da corrupção, restringindose a explicações da ciência política ou sociológica, logo o nosso interesse em mostrar como a psicologia pode contribuir para a compreensão do problema. As consequências nefastas de outras modalidades de violência por nós estudadas sequer podem ser comparadas à extensão dos danos causados pelos atos de corrupção praticados por presidentes, senadores, deputados, governadores, políticos, funcionários públicos, empresários, juristas e tantos outros. Isso porque os efeitos nocivos da corrupção atingem toda a coletividade: na área econômica, com o desemprego; na da saúde, com o adoecimento e mortes, no caso dos hospitais sucateados; na educacional, com universidades sem verba, escolas públicas abandonadas e evasão de alunos, os quais, sem outra opção, adotam trajetórias delituosas. Enfim, restam uma população sem esperanças e o aumento da desigualdade econômica, da qual há tempos somos campeões mundiais. Os corruptos estão tão distantes dos efeitos de suas ações que tampouco são afetados por elas. Apenas percebem algo errado quando são presos, investigados, processados e condenados; assim mesmo, sentem-se indignados e vítimas.

[P3] Frente a cenas reais filmadas, nas quais empresários de firmas consideradas modernas descrevem com candura atos gravíssimos de corrupção ou que revelam a obscenidade de malas robustas com milhões – em moeda nacional ou estrangeira – obtidos criminosamente, como psicólogas nossas perguntas surgiram inevitáveis. Como tais pessoas chegaram a tal ponto? Não aprenderam a diferença entre o certo e o errado? Seus pais não lhes ensinaram valores universais, por exemplo, de “não fazer ao outro o que não gostaria que fizessem a você”? Não lhes ensinaram virtudes, como a honestidade? Não lhes deram modelos de comportamento moral ou ético, como “não se apropriar do que é do outro”? Esses ensinamentos passaram ao largo de sua formação enquanto crianças e adolescentes? As emoções morais da vergonha e da culpa não foram por eles vivenciadas? Seus pais não sabiam que as emoções morais são os mais poderosos inibidores do comportamento violento? Sim, pois pessoas que sentem culpa ou vergonha se arrependem dos seus atos e têm baixa probabilidade de voltar a cometê-los. No entanto, é preciso vivenciar essas emoções, e normalmente são os pais que favorecem tais experiências na infância e adolescência.

[P4] Conhecer a diferença entre o certo e o errado não significa necessariamente ser um indivíduo que adote comportamento moral. Qualquer investigação científica com condenados criminosos mostra que os mesmos a discriminam. Somente aqueles que cometem crimes sem conhecê-la e recebem diagnóstico de problemas de saúde mental podem, se presentes os requisitos legais, ser considerados inimputáveis e cumprem medidas de segurança em Hospital de Custódia recebendo tratamento Psiquiátrico. Não basta, portanto, conhecer o certo e o errado; é preciso que os valores sejam incorporados, vivenciados, e praticados regularmente, até fazerem parte da essência do ser humano.

[P5] A empatia – ato de se colocar no lugar do outro – não parece ser identificável no comportamento desses “cidadãos corruptos”. As pesquisas revelam o aspecto intergeracional da violência, assim pais corruptos têm maior probabilidade de ter filhos também corruptos. Mas aqui é preciso cuidado. Sabemos que apesar da enorme influência dos pais na formação e desenvolvimento saudável do indivíduo, os mesmos jamais podem ser “culpados” por todos os erros dos filhos. Portanto, ainda que não tenha havido negligência no exercício da paternidade quanto ao ensino de valores éticos, há contribuições biológicas nas condutas criminais, como no caso de indivíduos que por condições cerebrais adversas têm dificuldades genuínas de serem empáticos. E mais, há fatores individuais e socioculturais a considerar: algumas pessoas são mais suscetíveis ao poder de persuasão alheio. A cultura brasileira, altamente leniente com a corrupção, favorece racionalizações, normatizando a corrupção, como alguns mantras: “O brasileiro sempre foi corrupto”, “Sempre existiu Caixa Dois”, “Não dá para fazer política de outro jeito”, “Os fins justificam os meios”, “Rouba, mas faz”, e assim por diante.

[P6] Lembramo-nos do filosofo chinês Confúcio, que elaborou, há mais de dois mil anos, um código de conduta em que somente homens com qualidades morais e éticas, alcançadas por rígida formação, poderiam exercer o poder. Para Confúcio, o cerne da degradação humana estava na ausência do comportamento moral. Certamente, se pudéssemos avaliar o comportamento moral de políticos e funcionários públicos envolvidos em corrupção, a grande maioria seria reprovada para o exercício de sua função.

[P7] O Congresso Nacional aprova leis em seu próprio benefício. Sem dúvida. Por que seria diferente? Por que os legisladores abririam mão de seus privilégios e negociatas? Os adolescentes e adultos infratores com os quais trabalhamos também não recusariam o lucro ilícito espontaneamente. O agressor de mulheres não deixa de fazê-lo porque percebe que a companheira sofre.

[P8] Dessa maneira, o adolescente infrator e o agressor da parceira íntima precisam de tratamento para mudar. Haveria tratamento para corruptos? Na ausência de evidências científicas preferimos não especular.

[P9] Melhor mesmo é refundar o Brasil com outro perfil de políticos, funcionários públicos, empresários e demais agentes envolvidos de alguma forma na execução da função pública, e, paralelamente, alterar nossa cultura, a fim de combater e prevenir a corrupção em todas as suas modalidades – a sistêmica, sindrômica e a privada (aqueles atos banais praticados no dia a dia).

[P10] Para que o Brasil se modernize e seja mais igualitário em oportunidades e resultados, concordamos que a luta contra a corrupção deve ser realizada em todos os espaços, a começar pelos lares brasileiros, seguido por nossas escolas e a sociedade em geral. Tal tarefa hercúlea, talvez inédita, não será fácil, requerendo criatividade e esforços sistêmicos. Como se muda um aspecto generalizado e doentio de nossa cultura? Nossa sugestão seria convocar pais brasileiros a refletir sobre seu papel em criar filhos éticos que se comportem moralmente; nossas escolas estimuladas a questionar os impactos de comportamentos que destoem da conduta ética, agindo para preveni-los – algo frontalmente distante daquilo que a ditadura chamou de Educação Moral e Cívica. Para isso teríamos que convocar o apoio das ciências humanas, entre as quais a Psicologia faz uma contribuição marcante na pesquisa de prevenção à violência. Por fim, toda a sociedade precisaria se engajar nesse movimento de refundar o Brasil para nos transformarmos em uma nação menos corrupta e violenta.

Disponível em:<http://observatoriodaimprensa.com.br/interesse-publico/corrupcao-como-violencia-e-ausencia-de-comportamento-moral> . Acesso: 01 fev. 2018. (Adaptado). 



A partir da leitura do artigo, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

     

    A)

    Adolescentes infratores, agressores das parceiras íntimas e corruptos se

    configuram como exemplos de modalidades de violência que apresentam efeitos

    prejudiciais similares.

     " As consequências nefastas de outras modalidades de violência por nós estudadas

    sequer podem ser comparadas à extensão dos danos causados pelos atos de

    corrupção praticados por presidentes, senadores, deputados, governadores,

    políticos, funcionários públicos, empresários, juristas e tantos outros."

    ---------------

    B) Apesar de as autoras afirmarem que não há evidências científicas que comprovem a eficácia do tratamento para os corruptos, é possível inferir que, se a corrupção é uma modalidade de violência, os corruptos podem e devem ser submetidos a terapias.As autoras não afirmam que eles devem ser submetidos a terapias,mas falam sobre a

    luta contra corrupção.concordamos que a luta contra a corrupção deve ser realizada em todos os espaços, a começar

    pelos lares brasileiros, seguido por nossas escolas e a sociedade em geral. Tal

    tarefa hercúlea, talvez inédita, não será fácil, requerendo criatividade e

    esforços sistêmicos. Como se muda um aspecto generalizado e doentio de nossa

    cultura? Nossa sugestão seria convocar pais brasileiros a refletir sobre seu

    papel em criar filhos éticos que se comportem moralmente; 

    -------------

    C) Existem outros fatores : E mais, há fatores individuais e socioculturais a considerar: algumas pessoas são mais suscetíveis ao poder de persuasão alheio. A cultura brasileira, altamente leniente com a corrupção, favorece racionalizações, normatizando a corrupção, como alguns mantras.

    D) As autoras citam ciências Humanas..

    Para isso teríamos que convocar o apoio das ciências humanas, entre as quais a Psicologia faz uma contribuição marcante na pesquisa de prevenção à violência. Por fim, toda a sociedade precisaria se engajar nesse movimento de ..


ID
4029766
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A corrupção como violência e ausência de comportamento moral

Por Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams e Paula Inez Cunha em 24/01/2018 na edição 972


[P1] Somos professoras universitárias há pelo menos três décadas investigando a origem dos comportamentos violentos, como o do adolescente infrator e do agressor da parceira íntima. Pesquisadoras e cidadãs, observamos que o descalabro revelado pelas investigações dos últimos três anos sobre a corrupção no alto escalão nacional tem deixado o Brasil estarrecido. De fato, a corrupção também pode ser considerada uma modalidade de violência, na qual há um acordo entre pelo menos dois ofensores – o corruptor e o corrompido – para lesar uma terceira parte – no caso, a sociedade brasileira. Como toda violência, a corrupção, se não freada, tende a aumentar significativamente em frequência e intensidade.

[P2] Curiosamente a imprensa brasileira não tem feito uma análise diversificada sobre a origem da corrupção, restringindose a explicações da ciência política ou sociológica, logo o nosso interesse em mostrar como a psicologia pode contribuir para a compreensão do problema. As consequências nefastas de outras modalidades de violência por nós estudadas sequer podem ser comparadas à extensão dos danos causados pelos atos de corrupção praticados por presidentes, senadores, deputados, governadores, políticos, funcionários públicos, empresários, juristas e tantos outros. Isso porque os efeitos nocivos da corrupção atingem toda a coletividade: na área econômica, com o desemprego; na da saúde, com o adoecimento e mortes, no caso dos hospitais sucateados; na educacional, com universidades sem verba, escolas públicas abandonadas e evasão de alunos, os quais, sem outra opção, adotam trajetórias delituosas. Enfim, restam uma população sem esperanças e o aumento da desigualdade econômica, da qual há tempos somos campeões mundiais. Os corruptos estão tão distantes dos efeitos de suas ações que tampouco são afetados por elas. Apenas percebem algo errado quando são presos, investigados, processados e condenados; assim mesmo, sentem-se indignados e vítimas.

[P3] Frente a cenas reais filmadas, nas quais empresários de firmas consideradas modernas descrevem com candura atos gravíssimos de corrupção ou que revelam a obscenidade de malas robustas com milhões – em moeda nacional ou estrangeira – obtidos criminosamente, como psicólogas nossas perguntas surgiram inevitáveis. Como tais pessoas chegaram a tal ponto? Não aprenderam a diferença entre o certo e o errado? Seus pais não lhes ensinaram valores universais, por exemplo, de “não fazer ao outro o que não gostaria que fizessem a você”? Não lhes ensinaram virtudes, como a honestidade? Não lhes deram modelos de comportamento moral ou ético, como “não se apropriar do que é do outro”? Esses ensinamentos passaram ao largo de sua formação enquanto crianças e adolescentes? As emoções morais da vergonha e da culpa não foram por eles vivenciadas? Seus pais não sabiam que as emoções morais são os mais poderosos inibidores do comportamento violento? Sim, pois pessoas que sentem culpa ou vergonha se arrependem dos seus atos e têm baixa probabilidade de voltar a cometê-los. No entanto, é preciso vivenciar essas emoções, e normalmente são os pais que favorecem tais experiências na infância e adolescência.

[P4] Conhecer a diferença entre o certo e o errado não significa necessariamente ser um indivíduo que adote comportamento moral. Qualquer investigação científica com condenados criminosos mostra que os mesmos a discriminam. Somente aqueles que cometem crimes sem conhecê-la e recebem diagnóstico de problemas de saúde mental podem, se presentes os requisitos legais, ser considerados inimputáveis e cumprem medidas de segurança em Hospital de Custódia recebendo tratamento Psiquiátrico. Não basta, portanto, conhecer o certo e o errado; é preciso que os valores sejam incorporados, vivenciados, e praticados regularmente, até fazerem parte da essência do ser humano.

[P5] A empatia – ato de se colocar no lugar do outro – não parece ser identificável no comportamento desses “cidadãos corruptos”. As pesquisas revelam o aspecto intergeracional da violência, assim pais corruptos têm maior probabilidade de ter filhos também corruptos. Mas aqui é preciso cuidado. Sabemos que apesar da enorme influência dos pais na formação e desenvolvimento saudável do indivíduo, os mesmos jamais podem ser “culpados” por todos os erros dos filhos. Portanto, ainda que não tenha havido negligência no exercício da paternidade quanto ao ensino de valores éticos, há contribuições biológicas nas condutas criminais, como no caso de indivíduos que por condições cerebrais adversas têm dificuldades genuínas de serem empáticos. E mais, há fatores individuais e socioculturais a considerar: algumas pessoas são mais suscetíveis ao poder de persuasão alheio. A cultura brasileira, altamente leniente com a corrupção, favorece racionalizações, normatizando a corrupção, como alguns mantras: “O brasileiro sempre foi corrupto”, “Sempre existiu Caixa Dois”, “Não dá para fazer política de outro jeito”, “Os fins justificam os meios”, “Rouba, mas faz”, e assim por diante.

[P6] Lembramo-nos do filosofo chinês Confúcio, que elaborou, há mais de dois mil anos, um código de conduta em que somente homens com qualidades morais e éticas, alcançadas por rígida formação, poderiam exercer o poder. Para Confúcio, o cerne da degradação humana estava na ausência do comportamento moral. Certamente, se pudéssemos avaliar o comportamento moral de políticos e funcionários públicos envolvidos em corrupção, a grande maioria seria reprovada para o exercício de sua função.

[P7] O Congresso Nacional aprova leis em seu próprio benefício. Sem dúvida. Por que seria diferente? Por que os legisladores abririam mão de seus privilégios e negociatas? Os adolescentes e adultos infratores com os quais trabalhamos também não recusariam o lucro ilícito espontaneamente. O agressor de mulheres não deixa de fazê-lo porque percebe que a companheira sofre.

[P8] Dessa maneira, o adolescente infrator e o agressor da parceira íntima precisam de tratamento para mudar. Haveria tratamento para corruptos? Na ausência de evidências científicas preferimos não especular.

[P9] Melhor mesmo é refundar o Brasil com outro perfil de políticos, funcionários públicos, empresários e demais agentes envolvidos de alguma forma na execução da função pública, e, paralelamente, alterar nossa cultura, a fim de combater e prevenir a corrupção em todas as suas modalidades – a sistêmica, sindrômica e a privada (aqueles atos banais praticados no dia a dia).

[P10] Para que o Brasil se modernize e seja mais igualitário em oportunidades e resultados, concordamos que a luta contra a corrupção deve ser realizada em todos os espaços, a começar pelos lares brasileiros, seguido por nossas escolas e a sociedade em geral. Tal tarefa hercúlea, talvez inédita, não será fácil, requerendo criatividade e esforços sistêmicos. Como se muda um aspecto generalizado e doentio de nossa cultura? Nossa sugestão seria convocar pais brasileiros a refletir sobre seu papel em criar filhos éticos que se comportem moralmente; nossas escolas estimuladas a questionar os impactos de comportamentos que destoem da conduta ética, agindo para preveni-los – algo frontalmente distante daquilo que a ditadura chamou de Educação Moral e Cívica. Para isso teríamos que convocar o apoio das ciências humanas, entre as quais a Psicologia faz uma contribuição marcante na pesquisa de prevenção à violência. Por fim, toda a sociedade precisaria se engajar nesse movimento de refundar o Brasil para nos transformarmos em uma nação menos corrupta e violenta.

Disponível em:<http://observatoriodaimprensa.com.br/interesse-publico/corrupcao-como-violencia-e-ausencia-de-comportamento-moral> . Acesso: 01 fev. 2018. (Adaptado). 



A função sintática do termo destacado em “Somos professoras universitárias há pelo menos três décadas...”, no parágrafo 1, SÓ NÃO se repete em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -A

    Atento:

    ( Nós) “Somos professoras universitárias 

    Perceba que dentro dessa estrutura de predicado nominal temos um termo de função adjetiva que retoma ao sujeito= Predicativo do sujeito. Vejamos os itens:

    ------------------------------------------------

    a) Curiosamente a imprensa brasileira não tem feito uma análise diversificada

    Não tem feito / algo = VTD - OD = uma análise diversificada

    Nosso termo está funcionando como objeto direto.

    ----------------------------------------------------

    b) as emoções morais são os mais poderosos inibidores

    Assim como solicitado temos um predicativo do sujeito.

    ------------------------------------------------------

    c) ...é preciso que os valores sejam incorporados, vivenciados, e praticados regularmente, até fazerem parte da essência do ser humano. [P4].

    é preciso / isso - Na construção temos uma oração subordinada substantiva subjetiva , ou seja , exercendo o papel de sujeito, contudo a estrutura ora analisada se repete também para esta assertiva.

    --------------------------------------------------

    d) Tal tarefa hercúlea, talvez inédita, não será fácil, requerendo criatividade e esforços sistêmicos. [P10].

    Tal Tarefa não será fácil .

    Qualquer coisa.."tamos" aqui.. valeu!


ID
4029769
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A corrupção como violência e ausência de comportamento moral

Por Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams e Paula Inez Cunha em 24/01/2018 na edição 972


[P1] Somos professoras universitárias há pelo menos três décadas investigando a origem dos comportamentos violentos, como o do adolescente infrator e do agressor da parceira íntima. Pesquisadoras e cidadãs, observamos que o descalabro revelado pelas investigações dos últimos três anos sobre a corrupção no alto escalão nacional tem deixado o Brasil estarrecido. De fato, a corrupção também pode ser considerada uma modalidade de violência, na qual há um acordo entre pelo menos dois ofensores – o corruptor e o corrompido – para lesar uma terceira parte – no caso, a sociedade brasileira. Como toda violência, a corrupção, se não freada, tende a aumentar significativamente em frequência e intensidade.

[P2] Curiosamente a imprensa brasileira não tem feito uma análise diversificada sobre a origem da corrupção, restringindose a explicações da ciência política ou sociológica, logo o nosso interesse em mostrar como a psicologia pode contribuir para a compreensão do problema. As consequências nefastas de outras modalidades de violência por nós estudadas sequer podem ser comparadas à extensão dos danos causados pelos atos de corrupção praticados por presidentes, senadores, deputados, governadores, políticos, funcionários públicos, empresários, juristas e tantos outros. Isso porque os efeitos nocivos da corrupção atingem toda a coletividade: na área econômica, com o desemprego; na da saúde, com o adoecimento e mortes, no caso dos hospitais sucateados; na educacional, com universidades sem verba, escolas públicas abandonadas e evasão de alunos, os quais, sem outra opção, adotam trajetórias delituosas. Enfim, restam uma população sem esperanças e o aumento da desigualdade econômica, da qual há tempos somos campeões mundiais. Os corruptos estão tão distantes dos efeitos de suas ações que tampouco são afetados por elas. Apenas percebem algo errado quando são presos, investigados, processados e condenados; assim mesmo, sentem-se indignados e vítimas.

[P3] Frente a cenas reais filmadas, nas quais empresários de firmas consideradas modernas descrevem com candura atos gravíssimos de corrupção ou que revelam a obscenidade de malas robustas com milhões – em moeda nacional ou estrangeira – obtidos criminosamente, como psicólogas nossas perguntas surgiram inevitáveis. Como tais pessoas chegaram a tal ponto? Não aprenderam a diferença entre o certo e o errado? Seus pais não lhes ensinaram valores universais, por exemplo, de “não fazer ao outro o que não gostaria que fizessem a você”? Não lhes ensinaram virtudes, como a honestidade? Não lhes deram modelos de comportamento moral ou ético, como “não se apropriar do que é do outro”? Esses ensinamentos passaram ao largo de sua formação enquanto crianças e adolescentes? As emoções morais da vergonha e da culpa não foram por eles vivenciadas? Seus pais não sabiam que as emoções morais são os mais poderosos inibidores do comportamento violento? Sim, pois pessoas que sentem culpa ou vergonha se arrependem dos seus atos e têm baixa probabilidade de voltar a cometê-los. No entanto, é preciso vivenciar essas emoções, e normalmente são os pais que favorecem tais experiências na infância e adolescência.

[P4] Conhecer a diferença entre o certo e o errado não significa necessariamente ser um indivíduo que adote comportamento moral. Qualquer investigação científica com condenados criminosos mostra que os mesmos a discriminam. Somente aqueles que cometem crimes sem conhecê-la e recebem diagnóstico de problemas de saúde mental podem, se presentes os requisitos legais, ser considerados inimputáveis e cumprem medidas de segurança em Hospital de Custódia recebendo tratamento Psiquiátrico. Não basta, portanto, conhecer o certo e o errado; é preciso que os valores sejam incorporados, vivenciados, e praticados regularmente, até fazerem parte da essência do ser humano.

[P5] A empatia – ato de se colocar no lugar do outro – não parece ser identificável no comportamento desses “cidadãos corruptos”. As pesquisas revelam o aspecto intergeracional da violência, assim pais corruptos têm maior probabilidade de ter filhos também corruptos. Mas aqui é preciso cuidado. Sabemos que apesar da enorme influência dos pais na formação e desenvolvimento saudável do indivíduo, os mesmos jamais podem ser “culpados” por todos os erros dos filhos. Portanto, ainda que não tenha havido negligência no exercício da paternidade quanto ao ensino de valores éticos, há contribuições biológicas nas condutas criminais, como no caso de indivíduos que por condições cerebrais adversas têm dificuldades genuínas de serem empáticos. E mais, há fatores individuais e socioculturais a considerar: algumas pessoas são mais suscetíveis ao poder de persuasão alheio. A cultura brasileira, altamente leniente com a corrupção, favorece racionalizações, normatizando a corrupção, como alguns mantras: “O brasileiro sempre foi corrupto”, “Sempre existiu Caixa Dois”, “Não dá para fazer política de outro jeito”, “Os fins justificam os meios”, “Rouba, mas faz”, e assim por diante.

[P6] Lembramo-nos do filosofo chinês Confúcio, que elaborou, há mais de dois mil anos, um código de conduta em que somente homens com qualidades morais e éticas, alcançadas por rígida formação, poderiam exercer o poder. Para Confúcio, o cerne da degradação humana estava na ausência do comportamento moral. Certamente, se pudéssemos avaliar o comportamento moral de políticos e funcionários públicos envolvidos em corrupção, a grande maioria seria reprovada para o exercício de sua função.

[P7] O Congresso Nacional aprova leis em seu próprio benefício. Sem dúvida. Por que seria diferente? Por que os legisladores abririam mão de seus privilégios e negociatas? Os adolescentes e adultos infratores com os quais trabalhamos também não recusariam o lucro ilícito espontaneamente. O agressor de mulheres não deixa de fazê-lo porque percebe que a companheira sofre.

[P8] Dessa maneira, o adolescente infrator e o agressor da parceira íntima precisam de tratamento para mudar. Haveria tratamento para corruptos? Na ausência de evidências científicas preferimos não especular.

[P9] Melhor mesmo é refundar o Brasil com outro perfil de políticos, funcionários públicos, empresários e demais agentes envolvidos de alguma forma na execução da função pública, e, paralelamente, alterar nossa cultura, a fim de combater e prevenir a corrupção em todas as suas modalidades – a sistêmica, sindrômica e a privada (aqueles atos banais praticados no dia a dia).

[P10] Para que o Brasil se modernize e seja mais igualitário em oportunidades e resultados, concordamos que a luta contra a corrupção deve ser realizada em todos os espaços, a começar pelos lares brasileiros, seguido por nossas escolas e a sociedade em geral. Tal tarefa hercúlea, talvez inédita, não será fácil, requerendo criatividade e esforços sistêmicos. Como se muda um aspecto generalizado e doentio de nossa cultura? Nossa sugestão seria convocar pais brasileiros a refletir sobre seu papel em criar filhos éticos que se comportem moralmente; nossas escolas estimuladas a questionar os impactos de comportamentos que destoem da conduta ética, agindo para preveni-los – algo frontalmente distante daquilo que a ditadura chamou de Educação Moral e Cívica. Para isso teríamos que convocar o apoio das ciências humanas, entre as quais a Psicologia faz uma contribuição marcante na pesquisa de prevenção à violência. Por fim, toda a sociedade precisaria se engajar nesse movimento de refundar o Brasil para nos transformarmos em uma nação menos corrupta e violenta.

Disponível em:<http://observatoriodaimprensa.com.br/interesse-publico/corrupcao-como-violencia-e-ausencia-de-comportamento-moral> . Acesso: 01 fev. 2018. (Adaptado). 



Em todos os trechos, o vocábulo “que” funciona como pronome relativo, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

    Sabemos isso

    no caso temos o "QUE" Funcionando como conjunção integrante.

  • GABARITO - B

    É aquele velho jogo que vc já está fadado, meu amigo:

    Trocando o "que" por qual ( ais) = pronome relativo

    Trocando o "que" por isso = Conjunção integrante

    ---------------------------------

    A) Somente aqueles que cometem crimes sem conhecê-la... [P4].

    Aqueles ( os quais ) - oração subordinada adjetiva restritiva.

    Que - exercendo papel de sujeito.

    --------------------------------------------------

    B) Sabemos que apesar da enorme influência dos pais na formação... [P5].

    Sabemos isso.

    ( Nós ) sabemos algo...

    Oração subordinada substantiva objetiva direta.

    ------------------------------------------------

    C) Lembramo-nos do filosofo chinês Confúcio, que elaborou... [P6].

    O qual... Oração subordinada adjetiva.

    com vírgulas = explicativa

    --------------------------------------------

    D) ...criar filhos éticos que se comportem moralmente... [P10].

    Os quais - Oração subordinada adjetiva - restritiva ( sem vírgulas )

  • #PPMG

    B- Conjunção integrante


ID
4029772
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A corrupção como violência e ausência de comportamento moral

Por Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams e Paula Inez Cunha em 24/01/2018 na edição 972


[P1] Somos professoras universitárias há pelo menos três décadas investigando a origem dos comportamentos violentos, como o do adolescente infrator e do agressor da parceira íntima. Pesquisadoras e cidadãs, observamos que o descalabro revelado pelas investigações dos últimos três anos sobre a corrupção no alto escalão nacional tem deixado o Brasil estarrecido. De fato, a corrupção também pode ser considerada uma modalidade de violência, na qual há um acordo entre pelo menos dois ofensores – o corruptor e o corrompido – para lesar uma terceira parte – no caso, a sociedade brasileira. Como toda violência, a corrupção, se não freada, tende a aumentar significativamente em frequência e intensidade.

[P2] Curiosamente a imprensa brasileira não tem feito uma análise diversificada sobre a origem da corrupção, restringindose a explicações da ciência política ou sociológica, logo o nosso interesse em mostrar como a psicologia pode contribuir para a compreensão do problema. As consequências nefastas de outras modalidades de violência por nós estudadas sequer podem ser comparadas à extensão dos danos causados pelos atos de corrupção praticados por presidentes, senadores, deputados, governadores, políticos, funcionários públicos, empresários, juristas e tantos outros. Isso porque os efeitos nocivos da corrupção atingem toda a coletividade: na área econômica, com o desemprego; na da saúde, com o adoecimento e mortes, no caso dos hospitais sucateados; na educacional, com universidades sem verba, escolas públicas abandonadas e evasão de alunos, os quais, sem outra opção, adotam trajetórias delituosas. Enfim, restam uma população sem esperanças e o aumento da desigualdade econômica, da qual há tempos somos campeões mundiais. Os corruptos estão tão distantes dos efeitos de suas ações que tampouco são afetados por elas. Apenas percebem algo errado quando são presos, investigados, processados e condenados; assim mesmo, sentem-se indignados e vítimas.

[P3] Frente a cenas reais filmadas, nas quais empresários de firmas consideradas modernas descrevem com candura atos gravíssimos de corrupção ou que revelam a obscenidade de malas robustas com milhões – em moeda nacional ou estrangeira – obtidos criminosamente, como psicólogas nossas perguntas surgiram inevitáveis. Como tais pessoas chegaram a tal ponto? Não aprenderam a diferença entre o certo e o errado? Seus pais não lhes ensinaram valores universais, por exemplo, de “não fazer ao outro o que não gostaria que fizessem a você”? Não lhes ensinaram virtudes, como a honestidade? Não lhes deram modelos de comportamento moral ou ético, como “não se apropriar do que é do outro”? Esses ensinamentos passaram ao largo de sua formação enquanto crianças e adolescentes? As emoções morais da vergonha e da culpa não foram por eles vivenciadas? Seus pais não sabiam que as emoções morais são os mais poderosos inibidores do comportamento violento? Sim, pois pessoas que sentem culpa ou vergonha se arrependem dos seus atos e têm baixa probabilidade de voltar a cometê-los. No entanto, é preciso vivenciar essas emoções, e normalmente são os pais que favorecem tais experiências na infância e adolescência.

[P4] Conhecer a diferença entre o certo e o errado não significa necessariamente ser um indivíduo que adote comportamento moral. Qualquer investigação científica com condenados criminosos mostra que os mesmos a discriminam. Somente aqueles que cometem crimes sem conhecê-la e recebem diagnóstico de problemas de saúde mental podem, se presentes os requisitos legais, ser considerados inimputáveis e cumprem medidas de segurança em Hospital de Custódia recebendo tratamento Psiquiátrico. Não basta, portanto, conhecer o certo e o errado; é preciso que os valores sejam incorporados, vivenciados, e praticados regularmente, até fazerem parte da essência do ser humano.

[P5] A empatia – ato de se colocar no lugar do outro – não parece ser identificável no comportamento desses “cidadãos corruptos”. As pesquisas revelam o aspecto intergeracional da violência, assim pais corruptos têm maior probabilidade de ter filhos também corruptos. Mas aqui é preciso cuidado. Sabemos que apesar da enorme influência dos pais na formação e desenvolvimento saudável do indivíduo, os mesmos jamais podem ser “culpados” por todos os erros dos filhos. Portanto, ainda que não tenha havido negligência no exercício da paternidade quanto ao ensino de valores éticos, há contribuições biológicas nas condutas criminais, como no caso de indivíduos que por condições cerebrais adversas têm dificuldades genuínas de serem empáticos. E mais, há fatores individuais e socioculturais a considerar: algumas pessoas são mais suscetíveis ao poder de persuasão alheio. A cultura brasileira, altamente leniente com a corrupção, favorece racionalizações, normatizando a corrupção, como alguns mantras: “O brasileiro sempre foi corrupto”, “Sempre existiu Caixa Dois”, “Não dá para fazer política de outro jeito”, “Os fins justificam os meios”, “Rouba, mas faz”, e assim por diante.

[P6] Lembramo-nos do filosofo chinês Confúcio, que elaborou, há mais de dois mil anos, um código de conduta em que somente homens com qualidades morais e éticas, alcançadas por rígida formação, poderiam exercer o poder. Para Confúcio, o cerne da degradação humana estava na ausência do comportamento moral. Certamente, se pudéssemos avaliar o comportamento moral de políticos e funcionários públicos envolvidos em corrupção, a grande maioria seria reprovada para o exercício de sua função.

[P7] O Congresso Nacional aprova leis em seu próprio benefício. Sem dúvida. Por que seria diferente? Por que os legisladores abririam mão de seus privilégios e negociatas? Os adolescentes e adultos infratores com os quais trabalhamos também não recusariam o lucro ilícito espontaneamente. O agressor de mulheres não deixa de fazê-lo porque percebe que a companheira sofre.

[P8] Dessa maneira, o adolescente infrator e o agressor da parceira íntima precisam de tratamento para mudar. Haveria tratamento para corruptos? Na ausência de evidências científicas preferimos não especular.

[P9] Melhor mesmo é refundar o Brasil com outro perfil de políticos, funcionários públicos, empresários e demais agentes envolvidos de alguma forma na execução da função pública, e, paralelamente, alterar nossa cultura, a fim de combater e prevenir a corrupção em todas as suas modalidades – a sistêmica, sindrômica e a privada (aqueles atos banais praticados no dia a dia).

[P10] Para que o Brasil se modernize e seja mais igualitário em oportunidades e resultados, concordamos que a luta contra a corrupção deve ser realizada em todos os espaços, a começar pelos lares brasileiros, seguido por nossas escolas e a sociedade em geral. Tal tarefa hercúlea, talvez inédita, não será fácil, requerendo criatividade e esforços sistêmicos. Como se muda um aspecto generalizado e doentio de nossa cultura? Nossa sugestão seria convocar pais brasileiros a refletir sobre seu papel em criar filhos éticos que se comportem moralmente; nossas escolas estimuladas a questionar os impactos de comportamentos que destoem da conduta ética, agindo para preveni-los – algo frontalmente distante daquilo que a ditadura chamou de Educação Moral e Cívica. Para isso teríamos que convocar o apoio das ciências humanas, entre as quais a Psicologia faz uma contribuição marcante na pesquisa de prevenção à violência. Por fim, toda a sociedade precisaria se engajar nesse movimento de refundar o Brasil para nos transformarmos em uma nação menos corrupta e violenta.

Disponível em:<http://observatoriodaimprensa.com.br/interesse-publico/corrupcao-como-violencia-e-ausencia-de-comportamento-moral> . Acesso: 01 fev. 2018. (Adaptado). 



Todos os trechos apresentam marcas linguísticas indicativas de um discurso não categórico, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Categorizo: Diz-se daquilo que não dá margem à contra argumentação.

    Logo, não categórico dá margem à contra argumentação.


ID
4029775
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A corrupção como violência e ausência de comportamento moral

Por Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams e Paula Inez Cunha em 24/01/2018 na edição 972


[P1] Somos professoras universitárias há pelo menos três décadas investigando a origem dos comportamentos violentos, como o do adolescente infrator e do agressor da parceira íntima. Pesquisadoras e cidadãs, observamos que o descalabro revelado pelas investigações dos últimos três anos sobre a corrupção no alto escalão nacional tem deixado o Brasil estarrecido. De fato, a corrupção também pode ser considerada uma modalidade de violência, na qual há um acordo entre pelo menos dois ofensores – o corruptor e o corrompido – para lesar uma terceira parte – no caso, a sociedade brasileira. Como toda violência, a corrupção, se não freada, tende a aumentar significativamente em frequência e intensidade.

[P2] Curiosamente a imprensa brasileira não tem feito uma análise diversificada sobre a origem da corrupção, restringindose a explicações da ciência política ou sociológica, logo o nosso interesse em mostrar como a psicologia pode contribuir para a compreensão do problema. As consequências nefastas de outras modalidades de violência por nós estudadas sequer podem ser comparadas à extensão dos danos causados pelos atos de corrupção praticados por presidentes, senadores, deputados, governadores, políticos, funcionários públicos, empresários, juristas e tantos outros. Isso porque os efeitos nocivos da corrupção atingem toda a coletividade: na área econômica, com o desemprego; na da saúde, com o adoecimento e mortes, no caso dos hospitais sucateados; na educacional, com universidades sem verba, escolas públicas abandonadas e evasão de alunos, os quais, sem outra opção, adotam trajetórias delituosas. Enfim, restam uma população sem esperanças e o aumento da desigualdade econômica, da qual há tempos somos campeões mundiais. Os corruptos estão tão distantes dos efeitos de suas ações que tampouco são afetados por elas. Apenas percebem algo errado quando são presos, investigados, processados e condenados; assim mesmo, sentem-se indignados e vítimas.

[P3] Frente a cenas reais filmadas, nas quais empresários de firmas consideradas modernas descrevem com candura atos gravíssimos de corrupção ou que revelam a obscenidade de malas robustas com milhões – em moeda nacional ou estrangeira – obtidos criminosamente, como psicólogas nossas perguntas surgiram inevitáveis. Como tais pessoas chegaram a tal ponto? Não aprenderam a diferença entre o certo e o errado? Seus pais não lhes ensinaram valores universais, por exemplo, de “não fazer ao outro o que não gostaria que fizessem a você”? Não lhes ensinaram virtudes, como a honestidade? Não lhes deram modelos de comportamento moral ou ético, como “não se apropriar do que é do outro”? Esses ensinamentos passaram ao largo de sua formação enquanto crianças e adolescentes? As emoções morais da vergonha e da culpa não foram por eles vivenciadas? Seus pais não sabiam que as emoções morais são os mais poderosos inibidores do comportamento violento? Sim, pois pessoas que sentem culpa ou vergonha se arrependem dos seus atos e têm baixa probabilidade de voltar a cometê-los. No entanto, é preciso vivenciar essas emoções, e normalmente são os pais que favorecem tais experiências na infância e adolescência.

[P4] Conhecer a diferença entre o certo e o errado não significa necessariamente ser um indivíduo que adote comportamento moral. Qualquer investigação científica com condenados criminosos mostra que os mesmos a discriminam. Somente aqueles que cometem crimes sem conhecê-la e recebem diagnóstico de problemas de saúde mental podem, se presentes os requisitos legais, ser considerados inimputáveis e cumprem medidas de segurança em Hospital de Custódia recebendo tratamento Psiquiátrico. Não basta, portanto, conhecer o certo e o errado; é preciso que os valores sejam incorporados, vivenciados, e praticados regularmente, até fazerem parte da essência do ser humano.

[P5] A empatia – ato de se colocar no lugar do outro – não parece ser identificável no comportamento desses “cidadãos corruptos”. As pesquisas revelam o aspecto intergeracional da violência, assim pais corruptos têm maior probabilidade de ter filhos também corruptos. Mas aqui é preciso cuidado. Sabemos que apesar da enorme influência dos pais na formação e desenvolvimento saudável do indivíduo, os mesmos jamais podem ser “culpados” por todos os erros dos filhos. Portanto, ainda que não tenha havido negligência no exercício da paternidade quanto ao ensino de valores éticos, há contribuições biológicas nas condutas criminais, como no caso de indivíduos que por condições cerebrais adversas têm dificuldades genuínas de serem empáticos. E mais, há fatores individuais e socioculturais a considerar: algumas pessoas são mais suscetíveis ao poder de persuasão alheio. A cultura brasileira, altamente leniente com a corrupção, favorece racionalizações, normatizando a corrupção, como alguns mantras: “O brasileiro sempre foi corrupto”, “Sempre existiu Caixa Dois”, “Não dá para fazer política de outro jeito”, “Os fins justificam os meios”, “Rouba, mas faz”, e assim por diante.

[P6] Lembramo-nos do filosofo chinês Confúcio, que elaborou, há mais de dois mil anos, um código de conduta em que somente homens com qualidades morais e éticas, alcançadas por rígida formação, poderiam exercer o poder. Para Confúcio, o cerne da degradação humana estava na ausência do comportamento moral. Certamente, se pudéssemos avaliar o comportamento moral de políticos e funcionários públicos envolvidos em corrupção, a grande maioria seria reprovada para o exercício de sua função.

[P7] O Congresso Nacional aprova leis em seu próprio benefício. Sem dúvida. Por que seria diferente? Por que os legisladores abririam mão de seus privilégios e negociatas? Os adolescentes e adultos infratores com os quais trabalhamos também não recusariam o lucro ilícito espontaneamente. O agressor de mulheres não deixa de fazê-lo porque percebe que a companheira sofre.

[P8] Dessa maneira, o adolescente infrator e o agressor da parceira íntima precisam de tratamento para mudar. Haveria tratamento para corruptos? Na ausência de evidências científicas preferimos não especular.

[P9] Melhor mesmo é refundar o Brasil com outro perfil de políticos, funcionários públicos, empresários e demais agentes envolvidos de alguma forma na execução da função pública, e, paralelamente, alterar nossa cultura, a fim de combater e prevenir a corrupção em todas as suas modalidades – a sistêmica, sindrômica e a privada (aqueles atos banais praticados no dia a dia).

[P10] Para que o Brasil se modernize e seja mais igualitário em oportunidades e resultados, concordamos que a luta contra a corrupção deve ser realizada em todos os espaços, a começar pelos lares brasileiros, seguido por nossas escolas e a sociedade em geral. Tal tarefa hercúlea, talvez inédita, não será fácil, requerendo criatividade e esforços sistêmicos. Como se muda um aspecto generalizado e doentio de nossa cultura? Nossa sugestão seria convocar pais brasileiros a refletir sobre seu papel em criar filhos éticos que se comportem moralmente; nossas escolas estimuladas a questionar os impactos de comportamentos que destoem da conduta ética, agindo para preveni-los – algo frontalmente distante daquilo que a ditadura chamou de Educação Moral e Cívica. Para isso teríamos que convocar o apoio das ciências humanas, entre as quais a Psicologia faz uma contribuição marcante na pesquisa de prevenção à violência. Por fim, toda a sociedade precisaria se engajar nesse movimento de refundar o Brasil para nos transformarmos em uma nação menos corrupta e violenta.

Disponível em:<http://observatoriodaimprensa.com.br/interesse-publico/corrupcao-como-violencia-e-ausencia-de-comportamento-moral> . Acesso: 01 fev. 2018. (Adaptado). 



De acordo com as regras de concordância verbal prescritas pela norma padrão escrita, o uso do singular ou do plural para os verbos destacados seria facultativo em:

Alternativas
Comentários
  • Sujeito composto posposto ao verbo : concordância verbal FACULTATIVA com o mais próximo ou no plural

    RESPOSTA LETRA A

    RESTAM....

    RESTA...

  • Gabarito -A

    A) Enfim, restam uma população sem esperanças e o aumento da desigualdade econômica... [P2].

    Quando o sujeito é composto e está posposto ao verbo é possível a concordância com o mais próximo. ( Spadoto, 345)

    Exemplo: Sobrou / sobraram salgadinho e refrigerantes do aniversário.

    Chegou / chegaram patrão e empregada.

    resta uma população (...)

    Restam uma população (...)

    ----------------------------------------------

    B) Sim, pois pessoas que sentem culpa ou vergonha se arrependem dos seus atos e têm baixa probabilidade de voltar a cometê-los. [P3].

    Tem - singular

    Têm- plural

    (Pessoas ...) Têm

    ----------------------------------------------

    C) Conhecer a diferença entre o certo e o errado não significa necessariamente ser um indivíduo que adote comportamento moral. [P4].

    -------------------------------------------------

    D) ...a grande maioria seria reprovada para o exercício de sua função. [P7].

    Cuidado para não confundir.

    Essa é uma das expressões que PODE ser usada como expressão partitiva, mas quando é seguida de substantivo plural.

    exemplos: A maioria dos alunos, A grande maioria dos eleitores (..)

    Aqui ele fica no singular

  • na letra C:

    Conhecer a diferença entre o certo e o errado não significa necessariamente ser um indivíduo que adote comportamento moral

    o SIGNIFICA nao poderia ir para o plural tbm ? concordando com certo e errado ?

  • Enfim, restam uma população sem esperanças e o aumento da desigualdade econômica. Sujeito composto posposto ao verbo : dupla concordância


ID
4029778
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A corrupção como violência e ausência de comportamento moral

Por Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams e Paula Inez Cunha em 24/01/2018 na edição 972


[P1] Somos professoras universitárias há pelo menos três décadas investigando a origem dos comportamentos violentos, como o do adolescente infrator e do agressor da parceira íntima. Pesquisadoras e cidadãs, observamos que o descalabro revelado pelas investigações dos últimos três anos sobre a corrupção no alto escalão nacional tem deixado o Brasil estarrecido. De fato, a corrupção também pode ser considerada uma modalidade de violência, na qual há um acordo entre pelo menos dois ofensores – o corruptor e o corrompido – para lesar uma terceira parte – no caso, a sociedade brasileira. Como toda violência, a corrupção, se não freada, tende a aumentar significativamente em frequência e intensidade.

[P2] Curiosamente a imprensa brasileira não tem feito uma análise diversificada sobre a origem da corrupção, restringindose a explicações da ciência política ou sociológica, logo o nosso interesse em mostrar como a psicologia pode contribuir para a compreensão do problema. As consequências nefastas de outras modalidades de violência por nós estudadas sequer podem ser comparadas à extensão dos danos causados pelos atos de corrupção praticados por presidentes, senadores, deputados, governadores, políticos, funcionários públicos, empresários, juristas e tantos outros. Isso porque os efeitos nocivos da corrupção atingem toda a coletividade: na área econômica, com o desemprego; na da saúde, com o adoecimento e mortes, no caso dos hospitais sucateados; na educacional, com universidades sem verba, escolas públicas abandonadas e evasão de alunos, os quais, sem outra opção, adotam trajetórias delituosas. Enfim, restam uma população sem esperanças e o aumento da desigualdade econômica, da qual há tempos somos campeões mundiais. Os corruptos estão tão distantes dos efeitos de suas ações que tampouco são afetados por elas. Apenas percebem algo errado quando são presos, investigados, processados e condenados; assim mesmo, sentem-se indignados e vítimas.

[P3] Frente a cenas reais filmadas, nas quais empresários de firmas consideradas modernas descrevem com candura atos gravíssimos de corrupção ou que revelam a obscenidade de malas robustas com milhões – em moeda nacional ou estrangeira – obtidos criminosamente, como psicólogas nossas perguntas surgiram inevitáveis. Como tais pessoas chegaram a tal ponto? Não aprenderam a diferença entre o certo e o errado? Seus pais não lhes ensinaram valores universais, por exemplo, de “não fazer ao outro o que não gostaria que fizessem a você”? Não lhes ensinaram virtudes, como a honestidade? Não lhes deram modelos de comportamento moral ou ético, como “não se apropriar do que é do outro”? Esses ensinamentos passaram ao largo de sua formação enquanto crianças e adolescentes? As emoções morais da vergonha e da culpa não foram por eles vivenciadas? Seus pais não sabiam que as emoções morais são os mais poderosos inibidores do comportamento violento? Sim, pois pessoas que sentem culpa ou vergonha se arrependem dos seus atos e têm baixa probabilidade de voltar a cometê-los. No entanto, é preciso vivenciar essas emoções, e normalmente são os pais que favorecem tais experiências na infância e adolescência.

[P4] Conhecer a diferença entre o certo e o errado não significa necessariamente ser um indivíduo que adote comportamento moral. Qualquer investigação científica com condenados criminosos mostra que os mesmos a discriminam. Somente aqueles que cometem crimes sem conhecê-la e recebem diagnóstico de problemas de saúde mental podem, se presentes os requisitos legais, ser considerados inimputáveis e cumprem medidas de segurança em Hospital de Custódia recebendo tratamento Psiquiátrico. Não basta, portanto, conhecer o certo e o errado; é preciso que os valores sejam incorporados, vivenciados, e praticados regularmente, até fazerem parte da essência do ser humano.

[P5] A empatia – ato de se colocar no lugar do outro – não parece ser identificável no comportamento desses “cidadãos corruptos”. As pesquisas revelam o aspecto intergeracional da violência, assim pais corruptos têm maior probabilidade de ter filhos também corruptos. Mas aqui é preciso cuidado. Sabemos que apesar da enorme influência dos pais na formação e desenvolvimento saudável do indivíduo, os mesmos jamais podem ser “culpados” por todos os erros dos filhos. Portanto, ainda que não tenha havido negligência no exercício da paternidade quanto ao ensino de valores éticos, há contribuições biológicas nas condutas criminais, como no caso de indivíduos que por condições cerebrais adversas têm dificuldades genuínas de serem empáticos. E mais, há fatores individuais e socioculturais a considerar: algumas pessoas são mais suscetíveis ao poder de persuasão alheio. A cultura brasileira, altamente leniente com a corrupção, favorece racionalizações, normatizando a corrupção, como alguns mantras: “O brasileiro sempre foi corrupto”, “Sempre existiu Caixa Dois”, “Não dá para fazer política de outro jeito”, “Os fins justificam os meios”, “Rouba, mas faz”, e assim por diante.

[P6] Lembramo-nos do filosofo chinês Confúcio, que elaborou, há mais de dois mil anos, um código de conduta em que somente homens com qualidades morais e éticas, alcançadas por rígida formação, poderiam exercer o poder. Para Confúcio, o cerne da degradação humana estava na ausência do comportamento moral. Certamente, se pudéssemos avaliar o comportamento moral de políticos e funcionários públicos envolvidos em corrupção, a grande maioria seria reprovada para o exercício de sua função.

[P7] O Congresso Nacional aprova leis em seu próprio benefício. Sem dúvida. Por que seria diferente? Por que os legisladores abririam mão de seus privilégios e negociatas? Os adolescentes e adultos infratores com os quais trabalhamos também não recusariam o lucro ilícito espontaneamente. O agressor de mulheres não deixa de fazê-lo porque percebe que a companheira sofre.

[P8] Dessa maneira, o adolescente infrator e o agressor da parceira íntima precisam de tratamento para mudar. Haveria tratamento para corruptos? Na ausência de evidências científicas preferimos não especular.

[P9] Melhor mesmo é refundar o Brasil com outro perfil de políticos, funcionários públicos, empresários e demais agentes envolvidos de alguma forma na execução da função pública, e, paralelamente, alterar nossa cultura, a fim de combater e prevenir a corrupção em todas as suas modalidades – a sistêmica, sindrômica e a privada (aqueles atos banais praticados no dia a dia).

[P10] Para que o Brasil se modernize e seja mais igualitário em oportunidades e resultados, concordamos que a luta contra a corrupção deve ser realizada em todos os espaços, a começar pelos lares brasileiros, seguido por nossas escolas e a sociedade em geral. Tal tarefa hercúlea, talvez inédita, não será fácil, requerendo criatividade e esforços sistêmicos. Como se muda um aspecto generalizado e doentio de nossa cultura? Nossa sugestão seria convocar pais brasileiros a refletir sobre seu papel em criar filhos éticos que se comportem moralmente; nossas escolas estimuladas a questionar os impactos de comportamentos que destoem da conduta ética, agindo para preveni-los – algo frontalmente distante daquilo que a ditadura chamou de Educação Moral e Cívica. Para isso teríamos que convocar o apoio das ciências humanas, entre as quais a Psicologia faz uma contribuição marcante na pesquisa de prevenção à violência. Por fim, toda a sociedade precisaria se engajar nesse movimento de refundar o Brasil para nos transformarmos em uma nação menos corrupta e violenta.

Disponível em:<http://observatoriodaimprensa.com.br/interesse-publico/corrupcao-como-violencia-e-ausencia-de-comportamento-moral> . Acesso: 01 fev. 2018. (Adaptado). 



São argumentos, usados pelas articulistas, para a defesa da tese de que a corrupção é uma modalidade de violência, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • b) a normatização... sociedade brasileira.

ID
4029784
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um funcionário da prefeitura de Sarzedo deseja armazenar em seu computador quatro arquivos do tipo imagem com tamanho de 4.600KB e outros dois de vídeo com o tamanho de 420MB. Ao verificar o espaço disponível para armazenar os arquivos no computador, este funcionário chegou à conclusão de que somente conseguiria armazenar quatro arquivos de imagem e um arquivo de vídeo. Assinale a alternativa que apresenta o espaço disponível no computador desse funcionário.

Alternativas
Comentários
  • 8 bits -> 1 byte

    1024 bytes -> 1kbyte

    1024kB -> 1 MB

    1024 MB -> 1GB

    Na questão:

    1 vídeo: 420 MB

    4 fotos: 4.600kb × 4 --> 18.400kb ou 18.400/1024 -> aprox. 17,96 MB

    Vídeo + 4 fotos -> 420 + 17,96 -> 437,96 MB

    Logo, o espaço disponível é de 450 MB ( aqui cabem os 437,96 MB e não cabe mais um vídeo)

    Gab. B

  •  Achei ambíguo o trecho: "...outros dois de vídeo com o tamanho de 420MB". Acabei multiplicando esse valor por 2. A questão deveria ter dito: ...outros dois de vídeo com o tamanho TOTAL de 420MB.

  • 1 BYTE = 8 bits

    1KB = 1024 BYTES

    1MB = 1024 KB

    1GB = 1024 MB

    Quatro arquivos do tipo imagem com tamanho de 4.600KB:

    4600 * 4 = 18400 KB

    Fazendo uma regra de três para saber quantos MB serão necessários para caber os 18400 KB:

    1024 KB-----------1 MB

    18400 KB----------X

    1024X = 18400

    X = 18400/1024

    X ≅ 17,97 MB

    Ou seja, para armazenar os 18400 KB, seria necessário um espaço disponível de aproximadamente 17,97 MB.

    Mas, além dos quatro arquivos de imagem, ele também quer armazenar um arquivo de vídeo de tamanho de 420 MB:

    420 MB p/ o arquivo de vídeo + 17,97 MB p/ os quatro arquivos de imagem = 437,97 MB para armazenar todos esses arquivos.

    Gab. B

    Meu raciocínio foi esse. Erros, corrijam-me!

  • 1 kb = 1000

    1 MB = 1000 kb

    4 fotos . 4600 kb = 18,400 ------ 18,4 MB

    1 vídeo 420 MB + 18,4 MB = 438,4.

    Léri Bi.

  • "quatro arquivos do tipo imagem com tamanho de 4.600KB CADA UM e outros dois de vídeo com o tamanho de 420MB CADA UM"

    Corrigida essa falha, fica simples;

    8 bits = 1 byte

    4 x 4600 KB = 18400KB ao todo, e todo esse espaço cabe no espaço disponível;

    420MB cada vídeo, mas sabemos que só coube 1 vídeo, portanto convertemos esses megabytes em quilobytes pra comar com os quilobytes anteriores:

    1024KB ------ 1MB

    x KB ----------- 420MB

    x = 420 x 1024

    x = 430080 KB

    ______

    somando os espaços utilizados:

    18400KB + 430080 KB = 448.480KB ,

    448.480KB/1024

    437,96MB

    ______

    claro que é preferível trabalhar com aproximação utilizando as potências de 10, pois dividir e multiplicar por potências de 10 é extremamente simples:

    voltando a isto: 18400KB + 430080 KB = 448.480KB ,

    448480/1000 = 448,48MB, é lícito arredondar pra 450MB, ATÉ PORQUE VC SABE QUE SÓ COUBE 1 VÍDEO DE 420MB, logo não caberia outro na diferença entre 448,48MB e 450MB.

  • 1024 byte = 1 Kilobyte (Mil)

    1024 Kilobyte = 1 Megabyte (Milhão)

    1024 Megabytes = 1 Gigabyte (Bilhão)

    4 X 4.600 KB X 1024 = 18. 841 Megabyte

    420 MB + 18.841 Megabyte = 438. 841 Megabyte

  • A questão aborda conhecimentos acerca da conversão das unidades de medida de arquivos.

     

    Antes de analisarmos o que foi pedido no enunciado, vale destacar as formas de conversão de unidades, mas, antes, vale destacar os tipos de unidades (do maior ao menor):  Terabyte (TB) > Gigabyte (GB) > MegaByte (MB) > Kilobyte (KB) > Byte.  

    Para transformar em unidades inferiores, basta multiplicar o valor da unidade por 1024 

    • Exemplo - Quero saber quantos Gigabytes possuem 2 terabytes. Podemos ver que vamos transformar TB em GB, ou seja, uma unidade maior em uma unidade inferior, então basta multiplicar os 2 terabytes por 1024, resultando em 2048 gigabytes.  

     

    Para transformar em unidades superiores, basta dividir o valor da unidade por 1024. 

    • Exemplo - Quero saber quantos Gigabytes equivalem a 5120 megabytes. Para isso, basta pegar os 5120 megabytes e dividir por 1024, resultando em 5 gigabytes; 

     

    O enunciado nos pede o espaço de armazenamento disponível na máquina do usuário, sendo que esse computador suporta apenas 4 arquivos de imagem, com 4600 KB cada, e 1 de vídeo, com 420 MB de tamanho.

     

    Para descobrirmos o espaço necessário de armazenamento para guardar esses 5 arquivos, basta pegarmos os 4600 KB e multiplicarmos por 4, uma vez que são quatro arquivos de imagens utilizados, resultando em 18400 KB. Em seguida, para descobrirmos quantos megabytes há em 18400 KB, devemos dividir o valor de 18400 por 1024, já que estamos convertendo em uma unidade maior, resultando em 17,96MB. Para finalizar, basta somar o valor de 420MB, que se refere ao tamanho do arquivo de vídeo, com 17,96, que se refere ao tamanho (em MB) dos quatro arquivos de imagens. Portanto, são necessários, no mínimo, 437,96 MB para realizar o armazenamento desses dados.

     

    Dessa forma, a alternativa que traz o espaço de armazenamento do usuário, onde é possível armazenar apenas quatro arquivos de imagens e um de vídeo, é a alternativa B com 450MB.

     

    Gabarito – Alternativa B.


ID
4029787
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um estudante, utilizando o site de busca do Google, preenche o seguinte texto no campo de pesquisa: "Prefeitura de Sarzedo" filetype:doc

Assinale a alternativa que apresenta o resultado da busca, utilizando os termos de pesquisa

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Serão apresentados todos os sites da internet de arquivos do tipo doc que apresentem em seu conteúdo a expressão exata Prefeitura de Sarzedo.

  • quando aparecer filetype: vai estar se referindo ao TIPO DE ARQUIVO.

    Ex: "prefeitura de sarzedo" filetype:pdf

    -> vai gerar o arquivo que fala da prefeitura de sarzedo em PDF.

  • Assertiva A

    Serão apresentados todos os sites da internet de arquivos do tipo doc que apresentem em seu conteúdo a expressão exata Prefeitura de Sarzedo.

  • filetype = em português significa TIPO DE ARQUIVO

    Isso nos dá uma pesquisa exata.

  • A questão aborda conhecimentos acerca da funcionalidade dos caracteres e termos utilizados para refinamento de busca no Google, mais especificamente quanto ao caractere utilizado para procurar por palavras exatas e ao termo que tem como função pesquisar por documentos de determinado tipo.

     

    Antes de analisarmos as alternativas, vale destacar a funcionalidade de alguns caracteres e termos utilizados para o refinamento de busca:

    Sinal de menos (-) – O operador de sinal de menos (-) é utilizado para remover determinadas palavras do resultado. Para isso, o usuário deverá inserir o operador imediatamente à esquerda do termo a ser excluído.  

    Aspas duplas (“) – As aspas duplas (“) são utilizadas para procurar por termos exatos, ou seja, ao adicionar uma palavra entre as duplas, o site de busca retornará resultados respeitando exatamente o que foi inserido entre as aspas.  

    “Filetype:” – O termo “filetype:” é utilizado para procurar por um tipo específico de arquivo, ou seja, ao inserir o termo “filetype:pdf”, o Google retornará resultados que contenham arquivos no formato PDF. 

     

     

    A) Correta – A expressão ““Prefeitura de Sarzedo" filetype:doc” foi utilizada para que o Google retorne resultados que contenham arquivos do tipo “.doc” e exatamente as palavras “Prefeitura de Sarzedo”.

    B) Incorreta – A expressão apresentada procurará por arquivos do tipo “.doc” e que possuam a palavra “Prefeitura de Sarzedo”. Além disso, para que houvesse a exclusão de palavras, deveria ter sido utilizado o sinal de menos (-).

    C) Incorreta – Como foi utilizado a expressão “filetype:.doc”, o Google retornará resultados que contenham arquivos do tipo “.doc”. Para que houvesse a exclusão de determinados termos, deveria ter sido inserido o sinal de menos (-).

    D) Incorreta – O termo “filetype” foi utilizado para que o Google retorne resultados que contenham arquivos de determinado tipo.

     

    Gabarito – Alternativa A.


ID
4029790
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em um computador onde ocorre o processo de gravação e remoção de arquivos, de forma constante, os arquivos do disco ficam desorganizados, dificultando o sistema a realizar buscas. Assinale a alternativa que apresenta o recurso disponível no MS-Windows 7, que possibilita com que os arquivos sejam organizados no disco de forma estruturada e assim obter um acesso mais rápido.

Alternativas
Comentários
  • Desfragmentador de disco.

    Gab: D

  • Gabarito: B

    O Desfragmentador de Disco consolida os fragmentos em um local na unidade de disco. Como resultado, o Windows acessa os arquivos com mais rapidez, e os novos arquivos têm menos chances de serem fragmentados.

  • GABARITO D

    Uma dica: Memorize pelo nome.....

    Desfragmentador - Fragmento ( Divido em várias partes )

    A ideia é justamente reorganizar os dados fragmentados para que discos e unidades possam trabalhar com mais eficiência.

  • O Desfragmentador de disco reorganiza os dados fragmentados para que os discos e as unidades possam funcionar de maneira mais eficiente.

    Fonte: https://support.microsoft.com/pt-br/windows/maneiras-de-melhorar-o-desempenho-do-computador-c6018c78-0edd-a71a-7040-02267d68ea90

    gaba. D

  • Desfragmentador de Disco: possibilita com que os arquivos sejam organizados no disco de forma estruturada e assim obter um acesso mais rápido.


ID
4029793
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação a solução de firewall, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito -A

    Dependendo do tipo de conexão usada no computador, é possível usar dois tipos de firewall, um por hardware e/ou outro por software.

    ------------------------------

    OBS: Não se esquecer da analogia : O Firewall é um segurança de uma festa. Ele controla o fluxo de quem entra e de quem saí.

    Bons estudos!

  • Assertiva A

     firewall, é CORRETO afirmar que: É um disposto em hardware ou em software.

  • letra A

    Um firewall é um dispositivo de segurança da rede que monitora o tráfego de rede de entrada e saída e decide permitir ou bloquear tráfegos específicos de acordo com um conjunto definido de regras de segurança. ... Um firewall pode ser um hardware, software ou ambos.

    Equipamento instalado na rede.

    Instalado entre redes distintas; filtra e protege toda a rede.

    Software: instalado em cada micro individualmente; também filtra acessos de dentro para fora.

    Não é um antivírus.

  • Gabarito: Letra A

    O QUE O FIREWALL NÃO CONSEGUE FAZER:

    não estabelece política de comportamento; 

    ❌ não detecta sniffer (IDS que detecta sniffer);

    ❌ não é eficaz contra ataques buffer overflow;

    ❌ não bloqueia spam e nem e-mails indesejados;

    ❌ não faz varredura em anexo de e-mail;

    ❌ não impede que arquivos com vírus sejam abertos;

    ❌ não cria VPN; Nenhum firewall cria VPNs;

    ❌ não consegue evitar ataques de dentro da rede;

    ❌ não são eficazes contra ataques DDoS; e

    ❌ não criptografa documentos.

  • GAb A

    Dependendo do tipo de conexão usada no computador, é possível usar dois tipos de firewall, um por hardware e/ou outro por software.

    ------------------------------

    OBS: Não se esquecer da analogia : O Firewall é um segurança de uma festa. Ele controla o fluxo de quem entra e de quem saí.


ID
4029796
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Operando com o MS-Excel 2010, versão português, um usuário pretende utilizar uma fórmula para verificar se a célula A2 está vazia, e retornar valor 1, em caso positivo, ou calcular B1*C1, em caso negativo.

Assinale a alternativa que apresenta a fórmula que permitirá ao usuário conseguir obter esse resultado.

Alternativas
Comentários
  • QC mal redigiu a questão..

  • Cada questão que faço dessa banca é um desânimo a mais.

    verificar se a célula A2 está vazia, e retornar valor 1, em caso positivo,

    A resposta da banca:

    =SE(A2="";0; B1*C1)

  • Onde está o 1 na sintaxe da questão?

  • Assertiva C

    para verificar se a célula A2 está vazia, e retornar valor 1, em caso positivo, ou calcular B1*C1, em caso negativo. ==SE(A2="";0; B1*C1)

    1= positivo

    0 = negativo

  • A resposta correta seria ------> =SE(A2="";1; B1*C1)

  • NENHUMA DAS ALTERNATIVAS ESTÁ CERTA

    NA LETRA C O RESULTADO SERÁ 0 E NÃO 1


ID
4029799
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sobre a probabilidade, analise as afirmativas a seguir:

I. A probabilidade de ocorrer um evento A ou um evento B é a probabilidade de ocorrer um elemento de A, mais a probabilidade de ocorrer um elemento de B, menos a probabilidade de ocorrer um elemento comum a A e B.

II. O que se diz no item I é que: P(A ∪ B) = P(A) + P(B) − P(A ∩ B). III. Dois eventos são mutuamente exclusivos se não possuírem elementos em comum. A união dos eventos se reduz a: P(A ∪ B) = P(A) × P(B).

Está(ão) CORRETA(S) a(s) afirmativa(s).

Alternativas
Comentários
  • Eventos mutuamente exclusivos a interseção é um conjunto vazio.
  • Vou usar uma referência de um site que apenas complementa o que o nosso colega, @Vicente Naves, disse.

    Se dois eventos são mutuamente exclusivos, os elementos desses eventos não se repetem.

    P (A U B) = P(A) + P(B)

    Fonte: <https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/eventos-mutuamente-exclusivos/30494>


ID
4029802
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A probabilidade de ocorrer certo evento é dada por:

Alternativas
Comentários
  • Experimento aleatório: são experimentos que, quando repetidos em condições iguais, podem fornecer resultados diferentes. Por exemplo, o lançamento de um dado é um experimento aleatório, pois, cada vez que o dado é jogado pode-se obter um número diferente, que antes do lançamento, é desconhecido.

    Espaço amostral: é o conjunto de todos os resultados possíveis.

    Evento: é o resultado desejado. Por exemplo, o evento “ocorrência de uma face par em um lançamento” é o subconjunto {2; 4; 6}.

  • P: evento/espaço amostral


ID
4029808
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Acerca da probabilidade, analise as afirmativas a seguir:

I. Experimento aleatório: são experimentos que, quando repetidos em condições iguais, podem fornecer resultados diferentes. Por exemplo, o lançamento de um dado é um experimento aleatório, pois, cada vez que o dado é jogado pode-se obter um número diferente, que antes do lançamento, é desconhecido.

II. Espaço amostral: é o conjunto de todos os resultados possíveis de ocorrer em um experimento aleatório. Por exemplo, o espaço amostral de um dado é o conjunto {1; 2; 3; 4; 5; 6}. Neste conjunto estão todas as possibilidades de resultado de um lançamento.

III. Evento: é o resultado desejado. É um subconjunto do espaço amostral. Por exemplo, o evento “ocorrência de uma face par em um lançamento” é o subconjunto {2; 4; 6}.

Está(ão) CORRETA(S) a(s) afirmativa(s).

Alternativas

ID
4029811
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sobre a análise combinatória, analise as afirmativas a seguir:

I. Fatorial de n é o produto dos números positivos e inteiros (naturais) começando em n e decrescendo até 1, representado por n!..

II. Permutação de p elementos é o número de arranjos que se pode fazer com esses p elementos, trocandose a ordem deles.

III. Arranjo de p elementos, n a n, é o número de conjuntos de n elementos que se pode fazer com os p elementos, importando a ordem desses elementos.

Está(ão) CORRETA(S) a(s) afirmativa(s).

Alternativas
Comentários
  • (V) Fatorial de n é o produto dos números positivos e inteiros (naturais) começando em n e decrescendo até 1, representado por n!..

    (V)Permutação de p elementos é o número de arranjos que se pode fazer com esses p elementos, trocandose a ordem deles.

    (V) Arranjo de p elementos, n a n, é o número de conjuntos de n elementos que se pode fazer com os p elementos, importando a ordem desses elementos.


ID
4029814
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

“Consideram-se áreas de ___________ aquelas sujeitas, de fato ou potencialmente, a sediar ou ser atingidas por fenômenos _____________ naturais ou induzidos, bem como aquelas que já tenham sofrido efeitos danosos de degradação do solo, por extração ou por processos de urbanização ______________ e as que se constituem em ameaça à segurança ambiental.”

Fonte: Plano Diretor de Sarzedo. Disponível em:<http://ibgpconcursos.com.br/concursos/DetalheConcurso.aspx?id=55> . Acesso: 04 mar. 2018.

Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE as lacunas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Os itens que preenchem as lacunas, respectivamente:

    Risco;

    Geológico;

    Predatória.

  • Fonte: google


ID
4029817
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Nesse contexto, assinale V para os termos verdadeiros estabelecidos pela Constituição e F para os falsos.
( ) É assegurado aos presos o respeito à integridade e o atendimento de saúde.
( ) Às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação.
( ) Brasileiro nenhum será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.
( ) Não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • É assegurado aos presos o respeito à integridade e o atendimento de saúde (FALSO) R: XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;

    AS DEMAIS SÃO TODAS VERDADEIRAS. NÃO TROCARAM NEM A VÍRGULA DA LEI

    L- às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;

  • esse tipo de questão que ficamos com dúvidas nunca se esqueça de tentar eliminar de trás para a frente...

  • Fiquei em duvida,mas como sei a literalidade da lei e a questão diz de acordo com a cf entao eu acertei

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;

    L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião

  • Questão nula..

     Nesse contexto, assinale V para os termos verdadeiros estabelecidos pela Constituiçãopara os falsos

    A questão não pediu conforme o art 5 literalmente.

    .A Constituição garante aos presos que seja assegurado o direito a atendimento à saúde - Princípio da Dignidade da Pessoa Humana.. base da Constituição.

  • Ainda bem que não tinha uma V V V V , senão iria nela kk

  • Bom... acho que essa questão poderia até ser anulada, porque o preso tem direito a saúde. Porém a questão pede < Nesse contexto.....para os termos verdadeiros estabelecidos pela Constituição> ou seja, ele quer o que está na constituição.. Acho que é mais uma interpretação de português.

  • Para os não assinantes gab:A

  • nada v irmao

  • Mano(a)! Os presos não tem direito a saúde, e a integridade, então quer dizer que se o preso estiver enfermo, não tem direito a um atendimento médico, é para ele morrer preso, onde está o direito "a vida" na constituição federal do ART. 5°

    A questão é: a pergunta pede igual como está na escrita na constituição, mas como está diferente é (falsa), pois na prática e verdadeira...

    O preso tem esse direito.

  • A questão pede a prescrição exata da CF de 88, desta maneira a letra A não se dá como correta.

  • Pra quem está na batalha p/ DEPEN deu um nó na cabeça já que é previsto sim a assistência a saúde, porém está na LEP (mais precisamente)

    GAB F,V,V,V (A)

  • Foi mal formulada!

  • Também achei mal formulada a questão

  • Art 5º (...)

    XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;

    L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;

  • errada questao pois a letra a esta certa tmb logo ,todas estao corretas

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos e garantias fundamentais.

    Análise das assertivas:

    (F) Embora o preso tenha direito de assistência à saúde assegurado pela Lei de Execução Penal, a banca desejava saber a literalidade da Constituição, que assim dispõe em seu art. 5º, XLIX: "é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral".

    (V) É o que dispõe a Constituição em seu art. 5º, L: "às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação".

    (V) Brasileiro nenhum será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.

    (V) É o que dispõe a Constituição em seu art. 5º, LII: "não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (FVVV).

  • procurando o erro ?

    A única coisa que está errada na questão é o atendimento à saúde para os presos, pois é assegurado a eles a integridade física e moral.

  • ainda bem que o examinador não colocou uma opção todas verdadeiras.
  • Extradição de:

    - Nato: nunca teremos a extradição de brasileiro nato.

    - Naturalizado: depende. Se for por crime de tráfico eu vou extraditar a qualquer tempo. Se não for por crime de tráfico (crime comum), eu sou vou extraditar se esse crime for cometido antes da naturalização.

    - Estrangeiro:

    Regra: Sim [cabe extradição].

     Exceção: Não [se cometeu crime que é considerado pelo STF como de cunho político ou de opinião]. 

  • Questão passível de anulação:

    Apesar de não estar presente de forma expressa no texto Constitucional o direito à saúde do preso, esse é um direito básico, segundo o princípio da dignidade da pessoa humana.

    mal elaborada.

  • Acho que na letra da lei, o preso tem aqueles dois direitos expressos.

    mas, na suposta pratica, tem dentre vários direitos... lei é lei. pratica é outra.

  • Banca porquinha...

  • é assegurado aos presos o respeito á integridade física e moral;

  • SERIA MELHOR ASSIM NÉ? BANCA SEBOSA!

    A Constituição Federal de 1988 dispõe que é assegurado aos presos o respeito à integridade e o atendimento de saúde.

  • Daquelas questões que dá um orgulho de errar.

  • Não acredito que me esforcei por uma questão horrível desta.

  • Extradição de:

    Nato: Nunca -------------------------- Naturalizado: Não, exceto nos casos de tráfico e crimes anteriores à naturalização -------------------------- Estrangeiro: Sim, exceto nos casos de considerado pelo STF de cunho político/ opinião


ID
4029820
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Estatuto do Servidor do município de Sarzedo, sobre os requisitos básicos para provimento de cargo público, assinale V para os verdadeiros e F para os falsos.

( ) Gozo de boa saúde, comprovada em inspeção médica.

( ) Atendimento a condições especiais previstas para determinados cargos.

( ) Habilitação em concurso público, salvo quando se tratar de cargo para o qual a lei assim não o exija.

( ) Habilitação profissional exigida.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Pode uma prova para um cargo de nível superior, em 2018, ter esse nível de Dificuldade??????


ID
4029823
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do município de Sarzedo, a competência privativa do município decorre da autonomia que lhe asseguram as Constituições Federal e Estadual e se exerce especialmente, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • CF 88

    CAPÍTULO IV

    Dos Municípios

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (LETRA A)

    I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País; (LETRA B)

    ...

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;      

    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; (LETRA C)

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação pré-escolar e de ensino fundamental;

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;         

    VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

    VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

  • 1 - LEGISLAÇÃO MUNICIPAL

    A) (CORRETA) Elaborando e promulgando sua Lei Orgânica.

    • Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    B) (CORRETA) Elegendo o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores.

    • Art. 29. I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País.

    C) (CORRETA) Decretando e arrecadando os tributos de sua competência e aplicando suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicando balancetes nos prazos fixados em Lei.

    • Art. 30. III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei.

    D) (ERRADA) Viabilizando a segurança individual e patrimonial do cidadão e do município respectivamente.


ID
4029826
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

De acordo com seus conhecimentos da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), para fins de aplicação da Lei, consideram-se barreiras, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Todas as alternativas, exceto a letra D, estão no inciso IV do artigo 3º da Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência):

    "Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

    [...]

    IV - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros, classificadas em"

  • GABARITO -D

    Barreira é um entrave.

    Para memorizar: imagine um relacionamento quando não é a pessoa certa, rs Pense num obstáculo grande...

    Para fins legais decoramos as barreiras assim :

    Vamos viajar ?

    Que tal fazer conhecer T A C A T Ú

    Transportes

    Arquitetônicas

    Comunicações

    Atitudinais

    Tecnológicas

    Urbanistas

  • Podemos memorizar as barreiras assim: ECOA - E entrave, C comportamentos, O obstáculo, A atitudes.


ID
4029829
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

De acordo com a ABNT NBR 7190:1997, são efeitos estruturais atuantes em uma estrutura de madeira:

Alternativas
Comentários
  • Efeitos estruturais : Solicitações, deformações e deslocamentos.

    Item 5.9

    NBR 7190


ID
4029832
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

De acordo com a ABNT NBR 5626:1998, para evitar ruídos desagradáveis nas tubulações, preservar sua integridade, o funcionamento correto dos equipamentos e o conforto dos usuários, considerando o fluido sobre condições normais de temperatura e pressão, as tubulações devem ser dimensionadas de modo a NÃO atingir velocidades e pressões estáticas superiores a:

Alternativas
Comentários
  • Velocidade máx: 3m/s

    ◘ Pressão estática (sem escoamento): 40 kPa

    ◘ Pressão dinâmica (com escoamento): 5 kPa

    Sobrepressão: 20 kPa

    Gab. C

  • Desatualizada quanto à velocidade, pessoal. Não há mais essa limitação, contanto que se previna os efeitos do golpe de aríete. Porém, permanece o mesmo para a pressão estática máxima..


ID
4029835
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em relação a lajes-cogumelo analise as afirmações a seguir:

I. Lajes-cogumelo são lajes apoiadas diretamente em pilares com capitéis.

II. Lajes-cogumelo são lajes que possuem apenas um pilar central, tendo o restante de suas abas calculadas em balanço.

III. Lajes-cogumelo são lajes apoiadas em vigas que descarregam nos pilares.

IV. Lajes-cogumelo não podem ser nervuradas.

Está(ão) CORRETA(S) a(s) afirmativa(s).

Alternativas
Comentários
  • Laje Cogumelo? Assim como as lajes lisas, também se apoiam diretamente nos pilares, mas elas apresentam capitel, que consiste no aumento da espessura da laje na região próxima aos pilares, criando uma forma semelhante à de um cogumelo. Função do capitel é fazer a transição do pilar com a laje, distribuindo mais tensões em uma região critica de concentração de esforços. Com isso, os capitéis reduzem a força transmitida na região de ligação do pilar com a laje, evitando um problema da concentração de esforços de cisalhamento, fenômeno chamado de puncionamento ou punção.


ID
4029838
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

De acordo com a ABNT NBR 7198:1993, assinale a alternativa que corresponde ao dispositivo que permite o escoamento da água em um único sentido.

Alternativas
Comentários
  • 3.22 Válvula de retenção

    Dispositivo que permite o escoamento da água em um único sentido.

  • 3.7 Dispositivo anti-retorno

    Dispositivo destinado a impedir o retorno de fluidos para a rede de distribuição.


ID
4029841
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até ____________ do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de ___________ para os seus acréscimos.”
Fonte: Lei n° 8.666/93. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8666cons.htm Acesso: 23 fev. 2018.
Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE as lacunas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% para os seus acréscimos

  • Complementando a resposta da colega:

    Lei 8.666/93. Art. 65, §1º

  • Questão versa sobre os contratos administrativos, nos termos da Lei 8.666/1993. Antes de adentrarmos no mérito da presente questão, o Mestre José dos Santos Carvalho Filho (2015, p. 177), conceitua contrato administrativo como “o ajuste firmado entre a Administração Pública e um particular, regulado basicamente pelo direito público, e tendo por objeto uma atividade que, de alguma forma, traduza interesse público”.

    Posto isso, a escorreita resolução demanda o recrutamento do art. 65, §1º, da legislação em tela, que assim estatui: “Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: (...) §1º O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos”.

    A Administração Pública tem a prerrogativa de alteração unilateral do contrato administrativo em alguns casos. As alterações unilaterais podem ser qualitativas, quando da modificação do projeto ou das especificações ou quantitativas: modificação do valor contratual. As situações que ensejam a revisão decorrem da chamada teoria da imprevisão, e se subdividem em quatro casos: (I) caso fortuito ou força maior; (II) fato do príncipe; (III) fato da Administração; e interferências imprevistas.

    Ante o exposto, a única opção que se amolda aos parâmetros legais, é aquela mencionada na alternativa “a”.

    GABARITO: A.

    Referência: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 177.  

  • 25% para mais ou para menos (obra, serviços ou compra)

    50% somente para mais (reforma)

  • GABARITO: LETRA A

    Da Alteração dos Contratos

    Art. 65. 

    § 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% para os seus acréscimos

  • O Artigo na Integralidade:

    Art. 65, § 1   O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993.

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    § 1º O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos.

    Desta forma:

    A. CERTO. 25% (vinte e cinco por cento); 50% (cinquenta por cento).

    GABARITO: ALTERNATIVA A.

  • Somente por curiosidade, o gabarito mantém-se o mesmo em se tratando da Nova Lei de licitações (Lei 14.133/21)

    Art. 125. Nas alterações unilaterais a que se refere o inciso I do caput do art. 124 desta Lei, o contratado será obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, acréscimos ou supressões de até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato que se fizerem nas obras, nos serviços ou nas compras, e, no caso de reforma de edifício ou de equipamento, o limite para os acréscimos será de 50% (cinquenta por cento).


ID
4029844
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as consequências contratuais e as previstas em lei ou regulamento.”

De acordo com a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, constituem motivo para rescisão do contrato, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - D

    Lei 8666

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    (...)

    IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento;

    IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;

    X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado;

  • Questão exige do candidato conhecimento acerca dos motivos para rescisão do contrato, sob o ângulo da Lei 8.666/1993. Examinemos cada assertiva, à procura da única incorreta:

    Alternativa “a” correta. Com base legal no art. 78, X, da Lei 8.666/1993, que ora reproduzo: “Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: (...) X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado”.

    Alternativa “b” correta. Nos termos do art. 78, IV, da Lei 8.666/1993, verbis: “Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: (...) IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento”.

    Alternativa “c” correta. Com respaldo legal no art. 78, IX, da Lei 8.666/1993, litteris: “Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: (...) IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil”.

    Alternativa “d” incorreta. Essa afirmativa não consubstancia um dos motivos para rescisão do contrato. Trata de um dos motivos de prorrogação dos prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega, como se observa da leitura do art. 57, §1º, III, da Lei 8.666/1993, que ora reproduzo, para maior comodidade do prezado leitor: “Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: (...) §1º Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente autuados em processo: (...) III - interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por ordem e no interesse da Administração”.

    GABARITO: D.

  • GABARITO: LETRA D

    Da Inexecução e da Rescisão dos Contratos

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

    IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento;

    IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;

    X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado;

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • As hipóteses autorizadoras da rescisão do contrato administrativo encontram-se listadas no art. 78 da Lei 8.666/93, que abaixo colaciono para facilitar o exame da matéria:

    "Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;

    II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos;

    III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados;

    IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento;

    V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração;

    VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato;

    VII - o desatendimento das determinações regulares da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como as de seus superiores;

    VIII - o cometimento reiterado de faltas na sua execução, anotadas na forma do § 1o do art. 67 desta Lei;

    IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;

    X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado;

    XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato;

    XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato;

    XIII - a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido no § 1o do art. 65 desta Lei;

    XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação;

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

    XVI - a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto;

    XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato.

    XVIII – descumprimento do disposto no inciso V do art. 27, sem prejuízo das sanções penais cabíveis."

    Da leitura deste rol, percebe-se que as alternativas A, B e C correspondem, perfeitamente, aos incisos acima destacados, quais sejam, IV, IX e X, razão pela qual estes vêm a ser, sim, casos de rescisão do contrato.

    O mesmo não pode ser dito, contudo, em relação à opção D, que não conta com amparo legal.

    Logo, corresponde à resposta da questão.


    Gabarito do professor: D


ID
4029847
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A armadura mínima de tração, em elementos estruturais armados ou protendidos deve ser determinada pelo dimensionamento da seção a um momento fletor mínimo, respeitada a taxa mínima absoluta de:

Alternativas
Comentários
  • Vigas:

    mínima: 0,15%;

    máxima: 4% fora das emendas

    Pilares

    Mínima: 0,4%. Ac ou Asmín=0,15xF/Fyd>=0,004Ac

    Máxima: 8%. Ac

    Ac= área de concreto


ID
4029850
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

De acordo com a ABNT NBR 6118:2014, analise as afirmações a seguir:

I. Dimensão do furo de no máximo 12cm e h/3.

II. Furos em zona de tração e a uma distância da face do apoio de no mínimo 2h, onde h é a altura da viga.

III. Com cobrimentos suficientes o seccionamento pode ser de no máximo 15% das armaduras.

IV. Distância entre faces de furos, em um mesmo tramo, de no mínimo 2h.

A(s) afirmativa(s) que NÃO faz(em) parte das condições para furos que atravessam vigas na direção de sua largura são:

Alternativas
Comentários
  • III. Com cobrimentos suficientes e não seccionamento das armaduras. (item 13.2.5.1)

  • Nunca é permitido quebrar as armaduras.


ID
4029853
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Sarzedo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Com a finalidade de proteger pessoas e animais contra possíveis choques elétricos, tanto por meio de contato direto ou indireto, em alguns casos é obrigatório o uso de um dispositivo que, ao detectar uma fuga de corrente, quando existe um vazamento de energia dos condutores, desarma os disjuntores onde está o problema, evitando assim acidentes com choque.

Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE o nome desse dispositivo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito LETRA C

  • NBR 5410

    3.2.5 dispositivo de proteção a corrente diferencial-residual (formas abreviadas: dispositivo a corrente

    diferencial-residual, dispositivo diferencial, dispositivo DR): Dispositivo de seccionamento mecânico ou

    associação de dispositivos destinada a provocar a abertura de contatos quando a corrente diferencial residual

    atinge um valor dado em condições especificadas.