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Prova IDECAN - 2017 - Prefeitura de Manhumirim - MG - Fisioterapeuta


ID
4107385
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Combate à desigualdade pela raiz

    Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por mais confortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, a lacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todos nós. [...]

    Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio: se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem a desigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgência frente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo, porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserção social?

    A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enorme contingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares. No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduos são submetidos desde pequenos.

    Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível de exposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente, não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimento de capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar a ênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultos e com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma de estimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]

    Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, as práticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que se configuram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada. Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bem pequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contexto favorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida, alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.

    A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país com tantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformar a nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade de desenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo. Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção de conhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico e prático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras, desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.

(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)

De acordo com as ideias do 1º §, é correto afirmar que a articulista

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    "(...) a lacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todos nós".

    >> A autora expressa que há uma lacuna para um grupo de pessoas, ou seja, essa deficiência não é geral, há grupos com estruturas garantidas e outros que padecem de uma deficiência.

    >> Essa ideia é corroborada no seguinte trecho:

    "A questão de fundo, porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserção social?" (2º parágrafo).

    >> A partir desse questionamento a autora passará a discorrer sobre as respostas a essa indagação.

  • Gabarito letra c).

    O articulista compara quem está confortável, isto é, quem teve uma educação de qualidade com aqueles que não tiverem a mesma oportunidade.

    Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por mais confortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, a lacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todos nós. [...]

    #vousernomeado


ID
4107388
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Combate à desigualdade pela raiz

    Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por mais confortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, a lacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todos nós. [...]

    Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio: se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem a desigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgência frente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo, porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserção social?

    A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enorme contingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares. No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduos são submetidos desde pequenos.

    Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível de exposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente, não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimento de capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar a ênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultos e com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma de estimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]

    Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, as práticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que se configuram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada. Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bem pequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contexto favorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida, alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.

    A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país com tantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformar a nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade de desenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo. Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção de conhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico e prático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras, desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.

(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)

Diante da perspectiva de que as palavras são polissêmicas, e que o contexto no qual estão inseridas é de fundamental importância para a construção dos significados, assinale a alternativa que indica corretamente o significado produzido através do título do texto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

    " Combate à desigualdade pela raiz"

    O termo significa combater o problema na origem.


ID
4107391
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Combate à desigualdade pela raiz

    Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por mais confortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, a lacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todos nós. [...]

    Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio: se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem a desigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgência frente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo, porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserção social?

    A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enorme contingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares. No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduos são submetidos desde pequenos.

    Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível de exposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente, não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimento de capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar a ênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultos e com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma de estimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]

    Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, as práticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que se configuram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada. Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bem pequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contexto favorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida, alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.

    A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país com tantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformar a nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade de desenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo. Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção de conhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico e prático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras, desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.

(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)

Dentre os empregos da palavra “que” está o de estabelecer conexões em que ocorre a retomada de elementos anteriormente expressos contribuindo, deste modo, para coesão textual. Tal função pode ser verificada em:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    >> A questão quer a assertiva em que o emprego do "que" tenha a função de pronome relativo;

    "E é nesse espaço invisível que se configuram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada."

    >> O "que" como pronome relativo é fácil de identificar, basta tentarmos substitui-lo por "o qual", se for possível, trata-se de um pronome relativo;

    >> E é nesse espaço invisível que se configuram... >> E é nesse espaço invisível no qual...

    >> Temos o "que" como pronome relativo retomando o termo "espaço invisível".

  • Resuma o enunciado no seguinte :

    O pronome relativo retoma a substantivos..

    Troque o "que " por qual (ais )

    ------------

    “E é nesse espaço invisível que se configuram [...]”

    nesse espaço invisível ( o qual )

  • Em palavras alternativas, a questão requereu a opção de resposta em que a partícula "que" desempenhe o papel de pronome relativo, caso em que resgatará termos dentro da estrutura.

    Sobre as características morfossintáticas da partícula "que", convém registrar duas mais recorrentes:

    → Só terá função sintática quando for pronome relativo (é possível substitui-lo por "o qual" e equivalentes). Como é da natureza intrínseca do pronome, resgata termos anteriormente expressos. Nesses casos, poderá desempenhar as seguintes funções: sujeito, objeto direto, objeto indireto, agente da passiva, complemento nominal, predicativo e adjunto adverbial;

    → Se for conjunção integrante, não resgatará termo algum e introduzirá segmentos oracionais, precisamente orações subordinadas substantivas.

    a) “Sabe-se que os investimentos, [...]” (2º§)

    Incorreto. O "que" é conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta, que por sua vez exerce função sintática de objeto direto do verbo "saber";

    b) “[...] por que algumas crianças vão tão longe [...]” (2º§)

    Incorreto. De acordo com Celso Pedro Luft em Grande Manual de Ortografia, p.136, a partícula "que" constituinte do "por que", separado, é pronome interrogativo, tendo em vista que há uma pergunta direta na estrutura. Veja fragmento maior: "(...) por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserção social?"

    c) “E é nesse espaço invisível que se configuram [...]” (5º§)

    Correto. O "que" desempenha o papel de pronome relativo (resgata "espaço invisível”) e tem função sintática de adjunto adverbial da oração a que pertence;

    d) “[...] pode-se dizer que tal investimento não começa [...]” (2º§)

    Incorreto. O "que" é conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta, que por sua vez exerce função sintática de objeto direto do verbo "dizer".

    Letra C

  • Assertiva C

    “E é nesse espaço invisível que se configuram [...]” (5º§)

  • Pronomes Relativos 

    São aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam Introduzem as orações subordinadas adjetivas 

    O racismo é um sistema que afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros

    (afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros = oração subordinada adjetiva).

    O pronome relativo "que" refere-se à palavra "sistema" e introduz uma oração subordinada. Diz-se que a palavra "sistema" é antecedente do pronome relativo "que" O antecedente do pronome relativo pode ser o pronome demonstrativo "o", "a" "os", "as".

    Não sei o que você está querendo dizer. (não sei aquilo)

    As vezes, o antecedente do pronome relativo não vem expresso

    Quem casa, quer casa.

  • Na minha opinião, essa questão não tem resposta correta. Vamos lá:

    "E é nesse espaço invisível que se configuram [...]” (5º§)"

    "é... que..." é uma construção de realce/expletiva (dispensável).

    Vejam só como fica a sentença sem esses elementos:

    "E nesse espaço invisível se configuram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada".

    Estão forçando a troca de "que" por "o qual" inadequadamente. "E é nesse espaço 'o qual' se configuram".

    Gente, não dá.

    Enfim... se alguém discordar de mim e puder me explicar melhor essa questão, por favor, faça-o.

  • Infelizmente temos de dar à banca examinadora aquilo que ela quer, mas afirmo que o "QUE" da alternativa C não é pronome relativo, senão partícula expletiva {SER+QUE}.

    “E é nesse espaço invisível que se configuram [...]” (5º§)

    Ou, retirando-se:

    “E nesse espaço invisível se configuram [...]” (5º§)

  • Concordo com o Futuro PGE. Entendi ser uma expressão expletiva. Já vi uma questão dessa banca em outra prova que errei por não perceber ser uma expressão expletiva. Aí, aparece-me outra e eu digo pra mim mesmo: "Rá, dessa vez eu te pego!". Nada. Acabei errando porque a banca não acha que é uma expressão expletiva. Sei não, mas acho que vou fazer 5 anos de Psicologia numa faculdade para entender essa banca. Isso se não parar antes num reformatório.

  • Eu resolvi assim:

    a) “Sabe-se que os investimentos, [...]” (2º§) [sabe-se ISSO.... o 'que' introduz oração subordinada substantiva, por isso ele é uma CONJUNÇÃO INTEGRANTE da oração..]

    b) “[...] por que algumas crianças vão tão longe [...]” (2º§) [o 'que' aparece em frase interrogativa e funciona como PRONOME INTERROGATIVO ]

    c) “E é nesse espaço invisível que se configuram [...]” (5º§) [ o 'que' aqui introduz uma oração subordinada adjetiva, funciona como um PRONOME RELATIVO, percebemos isso trocando-o por no qual / onde ]

    d) “[...] pode-se dizer que tal investimento não começa [...]” (2º§) [pode-se dizer ISSO.... o 'que' introduz oração subordinada substantiva, por isso ele é uma CONJUNÇÃO INTEGRANTE da oração..]

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE NÃO RETOMA NADA e sim faz a conexão entre orações. Pronome Interrogativo também não retoma...

    Já os PRONOMES RELATIVOS sim!!!

    Gabarito c)

  • Concordo com os dois caras que se confundiram com a partícula expletiva. Tbm fui nessa mesma vibe.


ID
4107394
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Combate à desigualdade pela raiz

    Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por mais confortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, a lacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todos nós. [...]

    Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio: se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem a desigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgência frente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo, porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserção social?

    A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enorme contingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares. No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduos são submetidos desde pequenos.

    Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível de exposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente, não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimento de capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar a ênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultos e com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma de estimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]

    Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, as práticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que se configuram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada. Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bem pequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contexto favorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida, alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.

    A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país com tantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformar a nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade de desenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo. Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção de conhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico e prático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras, desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.

(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)

No período “Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem a desigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade.” (2º§) é correto afirmar que a expressão destacada estabelece uma ideia de

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Oração coordenada sindética aditiva.

    As orações coordenadas sindéticas aditivas são aquelas que transmitem uma ideia de adição, soma. Os conectivos que coordenam as orações aditivas são: e, nem, não sómas tambémmas ainda, como, assim, etc.

  • Gabarito -C

    Trazem noção de adição:

    Não só mais também...

    Não não só como também

  • Gabarito C

    Mas também no sentido de soma = Conjunção aditiva


ID
4107397
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Combate à desigualdade pela raiz

    Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por mais confortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, a lacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todos nós. [...]

    Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio: se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem a desigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgência frente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo, porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserção social?

    A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enorme contingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares. No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduos são submetidos desde pequenos.

    Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível de exposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente, não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimento de capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar a ênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultos e com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma de estimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]

    Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, as práticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que se configuram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada. Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bem pequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contexto favorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida, alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.

    A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país com tantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformar a nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade de desenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo. Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção de conhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico e prático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras, desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.

(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)

“No entanto, a urgência frente ao ‘apagão de mão de obra’ tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio.” (2º§) Analise os itens a seguir considerando o período destacado.

I. Há uma comprovação acerca das informações apresentadas anteriormente.

II. Há uma justificativa para a oposição feita aos fatos apresentados no início do 2º§.

III. A expressão “apagão de mão de obra” apresenta-se entre aspas indicando a presença de uma linguagem coloquial.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Na minha opinião a resposta correta seria a alternativa D, visto que a expressão entre parenteses é sim coloquial, uma figura de linguagem.

  • Figura de linguagem não é necessariamente linguagem coloquial. Fiquem atentos, pois já vi isso em outras provas!

    Pra não confundir é só lembrar que os grandes poetas e escritores abusam de metáfora.

    A expressão "apagão de mão de obra" está entre aspas para reproduzir uma fala que não pertence à autora. Alguém pode confirmar se isso seria uma espécie de discurso direto?

  • Resposta da banca:

    Recurso Improcedente. Ratifica-se a opção divulgada no gabarito preliminar. A linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagem formal não estão registradas ou tem outro significado. Em ‘apagão de mão de obra’ temos o emprego de aspas para enfatizar o uso de uma expressão metafórica cujo significado expressa a falta de mão de obra ao trabalho especializado ao qual é feita referência no texto. Deste modo, a alternativa “D) II e III. ” não pode ser considerada correta. 

  • Linguagem informa: 

    A linguagem informal também é classificada de linguagem coloquial. Essa linguagem é aplicada quando os interlocutores são amigos ou familiares e em momentos de descontração.

  • A banca faz diferença

    entre Figura de linguagem e linguagem coloquial.

    Usos de aspas:

    1) Antes e depois de citações textuais

    2) Para assinalar estrangeirismos, neologismos, arcaísmos, gírias e expressões populares ou vulgares, conotativas. – Chávez, com 58 anos, é uma figura doente e fugidia, que hoje representa o “establishment”. (Carta Capital)

    3) Para realçar uma palavra ou expressão imprópria; às vezes com objetivo irônico ou malicioso. – Ele reagiu impulsivamente e lhe deu um “não” sonoro

    4) Quando se citam nomes de mídias, livros etc. – Ouvi a notícia no “Jornal Nacional”

    Pestana.

  • 4 pessoas responderam a letra E, como????

  • PESSOAL, PAREM DE PROCURAR CABELO EM OVO.

    O Perfil da banca é esquisito, mas se repete em várias outras questões, então já tá na hora de parar de chorar.

    “No entanto, a urgência frente ao ‘apagão de mão de obra’ tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio.” (

    I. Há uma comprovação acerca das informações apresentadas anteriormente.

    "No entanto" é uma conjunção que indica oposição, logo não há ratificação das informações anteriores.

    elimina-se letra A e C

    II. Há uma justificativa para a oposição feita aos fatos apresentados no início do 2º§.

    Sim, o início do 2º§ cita que

    " Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento...se dá a partir da educação infantil."

    "...não só reduzem a desigualdade, mas também produzem ganhos..."

    e o termo NO ENTANTO contrario essa ideia justificando a "importância maior" do ENSINO MÉDIO.

    III. A expressão “apagão de mão de obra” apresenta-se entre aspas indicando a presença de uma linguagem coloquial.

    O Termo "APAGÃO" é comumente veiculado em mídias sociais e notícias, bem como possui significado claro de "BLACKOUT", as aspas foram inseridas justamente para denotar o sentido diverso do original do termo APAGÃO, mas isso não o torna coloquial, portanto a assertiva está incorreta.

    Gabarito B - Somente a II.


ID
4107400
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português

Combate à desigualdade pela raiz

    Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por mais confortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, a lacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todos nós. [...]

    Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio: se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem a desigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgência frente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo, porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserção social?

    A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enorme contingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares. No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduos são submetidos desde pequenos.

    Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível de exposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente, não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimento de capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar a ênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultos e com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma de estimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]

    Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, as práticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que se configuram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada. Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bem pequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contexto favorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida, alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.

    A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país com tantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformar a nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade de desenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo. Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção de conhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico e prático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras, desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.

(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)

“[...] dos estímulos e informações aos quais os indivíduos são submetidos desde pequenos.” (3º§) Considerando as relações estabelecidas no trecho em destaque entre termo regente e termo regido, para que a correção de acordo com a norma padrão seja preservada, está correta a substituição de “os quais” por

Alternativas

ID
4107403
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Combate à desigualdade pela raiz

    Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por mais confortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, a lacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todos nós. [...]

    Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio: se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem a desigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgência frente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo, porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserção social?

    A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enorme contingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares. No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduos são submetidos desde pequenos.

    Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível de exposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente, não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimento de capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar a ênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultos e com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma de estimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]

    Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, as práticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que se configuram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada. Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bem pequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contexto favorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida, alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.

    A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país com tantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformar a nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade de desenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo. Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção de conhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico e prático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras, desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.

(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)

No 4º§, a autora apresenta uma solução para o problema discutido anteriormente no texto. Porém, através de marcas linguísticas textuais, é possível verificar que tal solução, segundo a autora, não é satisfatória. Tal inferência pode ser verificada através do emprego do indicado nas alternativas a seguir, com EXCEÇÃO:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    "Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível de exposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente, não é suficiente."

    >> Em "sem dúvida" ela afirma que a solução apresentada é de fato eficaz;

    >> Nos termos "pode parecer"; "seria" e "mas", entretanto, a autora questiona a eficácia desse método, estabelecendo que embora seja parte da solução, por si só não o é.

  • Depois de resolver a questão eu me toquei que na A, temos uma conjunção adversativa (indica contradição);

    Na B, uma forma verbal no futuro do pretérito (indica uma fato futuro incerto);

    Na D uma locução verbal que também indica incerteza. A única que não indica incertezas ou contradições é a C: "sem dúvida"

    Gab C

  • Não tinha observado o "com exceção" no enunciado.

  • eita questãozinha dificil, rsrs, mas deu certo!


ID
4107406
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Combate à desigualdade pela raiz

    Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por mais confortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, a lacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todos nós. [...]

    Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio: se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem a desigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgência frente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo, porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserção social?

    A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enorme contingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares. No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduos são submetidos desde pequenos.

    Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível de exposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente, não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimento de capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar a ênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultos e com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma de estimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]

    Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, as práticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que se configuram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada. Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bem pequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contexto favorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida, alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.

    A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país com tantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformar a nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade de desenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo. Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção de conhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico e prático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras, desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.

(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)

Em relação ao emprego do acento grave, indicador da crase, em “[...] ampliar o nível de exposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas.” (4º§) é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    A) ERRADA: a ocorrência de crase é facultativa em “à informação”. >> o substantivo "informação" não corresponde a nenhuma das opções de crase facultativa (diante dos nomes próprios de pessoas, antes de possessivos e depois da preposição até que antecede substantivos femininos);

    B) ERRADA: a ocorrência de crase é facultativa em “a práticas culturais qualificadas.” >> Não há crase em "a" no singular, diante de palavra no plural;

    C) ERRADA: diante de “práticas culturais e qualificadas” a ocorrência de crase é obrigatória. >> Perceba que no trecho o "a" está no singular e diante de palavra no plural, logo, crase nem a p-a-u;

    D) CORRETA: a ocorrência do termo regente “exposição” e a ocorrência da admissão do artigo “a” diante do termo por ele regido justificam o uso do acento grave em “à informação”. >> Quem se expõe, se expõe a algo ou a alguém > temos um verbo transitivo indireto regendo a preposição "a" + artigo definido "a" que antecede o substantivo "informação" >> a contração dessa preposição e deste artigo definido gera crase.

  • Discorrendo em linhas concisas, Celso Pedro Luft, nas primeiras páginas de Decifrando a Crase, ensina que se usa o acento grave no "a" em duas circunstâncias apenas:

    1ª) para sinalizar a crase, isto é, para indicar que o "a" vale por dois: à = a + a;

    2ª) para sinalizar preposição "a" em expressões de circunstância com substantivo feminino singular, indicando que não se deve confundir com o artigo "a" (p.ex. escrever à mão, cortar à faca, etc.)

    O fragmento a ser inspecionado:

    “[...] ampliar o nível de exposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas.”

    O termo regente é o substantivo "exposição", que reclama a preposição "a". Por sua vez, o termo regido (informação) está determinado por artigo "a". Ora, desse encontro entre a + a resulta a crase: exposição a + a informação = exposição à informação.

    a) a ocorrência de crase é facultativa em “à informação”.

    Incorreto. Não é facultativa, uma vez que o nome "informação" está determinado;

    b) a ocorrência de crase é facultativa em “a práticas culturais qualificadas.

    Incorreto. O segmento não está determinado por artigo "as", de modo que é impossível marcar o fenômeno da crase, tendo em vista que ocorre tão somente a preposição "a" requerida pelo substantivo "exposição";

    c) diante de “práticas culturais e qualificadas” a ocorrência de crase é obrigatória.

    Incorreto. É proibida pelo motivo acima exposto;

    d) a ocorrência do termo regente “exposição” e a ocorrência da admissão do artigo “a” diante do termo por ele regido justificam o uso do acento grave em “à informação”.

    Correto. O substantivo "exposição" reclama preposição "a" e o termo "informação" está determinado por artigo "a". Dessa fusão, resulta a crase: exposição a + a informação = à informação.

    Letra D

  • "a ocorrência de crase é facultativa em “a práticas culturais qualificadas.”

    • Quando o "a" estiver no singular, diante de uma palavra no plural, não ocorre crase

    • Ex. Referi-me a todas as alunas, sem exceção. 

    • Não gosto de ir a festas desacompanhado.

    •  - "a" no singular palavra no plural crase nem a pal. 
  • Gabarito D

    A - a ocorrência de crase é facultativa em “à informação”.

    Não se trata de um caso de crase facultativa . Alguns casos de crase facultativa são os seguintes:

    A crase é facultativa antes de pronome , adjetivo ,possessivo feminino

    Exemplo : obedeça à sua mãe !

    Famoso bizu de crase facultativa : até , sua , maria !

    B

    a ocorrência de crase é facultativa em “a práticas culturais qualificadas.”

    Não cabe crase nessa frase ,pois a crase também deveria aparecer no plural "às".

    C

    diante de “práticas culturais e qualificadas” a ocorrência de crase é obrigatória.

    Não cabe crase

    D

    D - a ocorrência do termo regente “exposição” e a ocorrência da admissão do artigo “a” diante do termo por ele regido justificam o uso do acento grave em “à informação”.

    Nossa alternativa

    Insistência ,resistência e não desistência = Aprovação !


ID
4107409
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Combate à desigualdade pela raiz

    Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por mais confortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, a lacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todos nós. [...]

    Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio: se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem a desigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgência frente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo, porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserção social?

    A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enorme contingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares. No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduos são submetidos desde pequenos.

    Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível de exposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente, não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimento de capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar a ênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultos e com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma de estimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]

    Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, as práticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que se configuram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada. Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bem pequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contexto favorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida, alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.

    A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país com tantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformar a nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade de desenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo. Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção de conhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico e prático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras, desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.

(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)

De acordo com a estrutura textual apresentada, pode-se afirmar que o texto apresenta características predominantes que o classificam como um texto

Alternativas
Comentários
  • GABARITO

    [ D ] - "argumentativo."

  • Gabarito -D

    texto argumentativo é o lugar de expor pontos de vista e defendê-los por meio de argumentos sólidos e coerentes a fim de convencer o leitor.

  • No texto EXPOSITIVO você irá apresentar um conceito sem a necessidade de defendê-lo.

  • Texto argumentativo é aquele que tem como principais características defender uma ideia, hipótese, teoria ou opinião e o objetivo de convencer o leitor para que acredite nela.

  • 1)Texto descritivo: reproduz uma realidade estática, sem movimento.

    Exemplo: fotografia.

    2) Texto narrativo: reproduz uma realidade dinâmica, em que o tempo passa.

    3) Texto Dissertativo: Discute, informa, expõe ideias. No dissertativo temos:

    3.1 Expositivo: Apenas expõe fatos, informações, teorias, dados, sem objetivo de convencer.

    3.2 ArgumentativoOpinião, ponto de vista, fatos + argumentos. Busca convencer o leitor.

    4) Texto injuntivoprescreve, orienta, aconselha.

    Exemplo: leis, manuais de instrução.


ID
4107412
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Combate à desigualdade pela raiz

    Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por mais confortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, a lacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todos nós. [...]

    Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio: se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem a desigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgência frente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo, porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserção social?

    A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enorme contingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares. No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduos são submetidos desde pequenos.

    Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível de exposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente, não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimento de capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar a ênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultos e com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma de estimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]

    Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, as práticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que se configuram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada. Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bem pequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contexto favorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida, alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.

    A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país com tantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformar a nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade de desenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo. Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção de conhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico e prático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras, desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.

(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)

A articulista utiliza recursos textuais para posicionar-se defendendo a tese apresentada no texto. Sua perspectiva explícita sobre o assunto principal abordado pode ser indicada no

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    "Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente, não é suficiente."

    >> Temos a presença dos modalizadores discursivos, que possuem a função de evidenciar o ponto de vista do falante.

    >> Sem dúvida: modalizador epistêmico afirmativo;

    >> Infelizmente: modalizador afetivo subjetivo.

  • O SEXTO parágrafo, principalmente pelo tom de conclusão do texto, possui, na minha opinião, uma maior defesa de tese do que o quarto. Além disso, há expressões de posicionamento: pode e deve; especialmente; nossa realidade; precisamos. No quarto, ela até pode defender, um pouco, a tese, mas mais apresenta fatos, oposições e argumentos de fato em si do que opinião, soluções, defesas de tese.


ID
5541688
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

“Conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.” Trata-se de:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    A Vigilância Epidemiológica é definida pela como “um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”.


ID
5541691
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Existem algumas competências do Sistema Único de Saúde (SUS), as quais são definidas pela direção nacional do sistema. Implicam-se como essas competências:

I. Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição.
II. Participar na formulação e na implementação das políticas de controle das agressões ao meio ambiente.
III. Participar na formulação e na implementação das políticas de saneamento básico.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • ERREI..

    gabarito: A

  • Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

    II - participar na formulação e na implementação das políticas:

    a) de controle das agressões ao meio ambiente;

    b) de saneamento básico; e

    c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;


ID
5541694
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

“Um determinado estudo epidemiológico verificou que em um grupo de fumantes a ocorrência de câncer foi 10 vezes maior que em não fumantes em um período de 5 anos.” Nesse caso, é correto afirmar que foi feito um estudo

Alternativas

ID
5541697
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), as primeiras sete questões remetem: 

Alternativas

ID
5541700
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Entre as doenças a seguir, NÃO se enquadra no elenco de doenças de notificação compulsória:

Alternativas
Comentários
  • Ascaridíase.

    As pessoas podem engolir os ovos em alimentos que entraram em contato com solo contaminado por fezes (excrementos) humanas contendo ovos. A infecção também pode ocorrer quando as pessoas levam as mãos ou dedos contaminados com sujeira à boca.


ID
5541703
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

As doenças de veiculação hídrica ainda representam importantes endemias no Brasil. O conhecimento sobre seus aspectos ecológicos e epidemiológicos são importantes para que se possa desenvolver medidas de controle. Entre as doenças relacionadas, assinale a(s) que se enquadra(m) nessa categoria.

Alternativas
Comentários
  • Doenças de veiculação hídrica: Doenças causadas por micro-organismos em água não tratada ou contaminada

    ''A febre tifoide é mais uma doença relacionada à falta de um sistema adequado de tratamento de água e esgoto. O agente infeccioso causador dessa enfermidade é a Salmonella enterica do sorotipo Typhi, uma bactéria que pode gerar mal-estar, dores, febre, problemas intestinais e até cardíacos.''

  • Como as doenças em questão são transmitidas?

    A transmissão da rubéola acontece diretamente de pessoa a pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas expelida pelo doente ao tossir, respirar, falar ou respirar.

    Sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode ser fatal. Sua transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas. A única maneira de evitar o sarampo é pela vacina

    febre amarela o vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. A febre amarela tem importância epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas pelo mosquito Aedes aegypti.

    dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Após picar uma pessoa infectada com um dos quatro sorotipos do vírus, a fêmea pode transmitir o vírus para outras pessoas. Há registro de transmissão por transfusão sanguínea.


ID
5541706
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

As medidas de prevenção secundária são métodos importantes de controle de várias endemias associadas às doenças infecciosas ou não. Entre essas medidas de controle tem-se:

Alternativas

ID
5541709
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O trecho a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.

“Baseado nos preceitos constitucionais, a construção do Sistema Único de Saúde (SUS) se norteia por princípios doutrinários. Assim, segue-se a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos em todo o território nacional, sob a responsabilidade das três esferas autônomas de governo federal, estadual e municipal.”

“Garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão que passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde, assim como àqueles contratados pelo poder público.” Trata-se do princípio doutrinário básico do SUS denominado:

Alternativas
Comentários
  • Princípios do SUS: doutrinários

    Universalidade: Todo cidadão tem direito à saúde e acesso a todos os serviços públicos de saúde. Além disso, o governo tem o dever de prover assistência à saúde igualitária para todos.

    Integralidade: Todas as pessoas devem ser atendidas desde as necessidades básicas, de forma integral. A integralidade trabalha em todo o ciclo vital do ser humano, do nascimento até a morte. Esse princípio foca na prevenção e reabilitação da saúde. É preciso ter ações preventivas antes de o ser humano adoecer e precisar de cuidados médicos.

    Equidade: Toda pessoa é igual perante o SUS. Contudo, esse princípio não significa prover os mesmos serviços de saúde para todos, pois o atendimento deve ser realizado de acordo com a necessidade de cada um.

  • Universalidade = Saúde para todos.


ID
5541712
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O trecho a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.

“Baseado nos preceitos constitucionais, a construção do Sistema Único de Saúde (SUS) se norteia por princípios doutrinários. Assim, segue-se a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos em todo o território nacional, sob a responsabilidade das três esferas autônomas de governo federal, estadual e municipal.” 

A cobertura total das ações de saúde, independentemente de sua natureza ou nível de complexidade, reflete em relação ao SUS:

Alternativas
Comentários
  • Princípios do SUS: doutrinários

    Universalidade: Todo cidadão tem direito à saúde e acesso a todos os serviços públicos de saúde. Além disso, o governo tem o dever de prover assistência à saúde igualitária para todos.

    Integralidade: Todas as pessoas devem ser atendidas desde as necessidades básicas, de forma integral. A integralidade trabalha em todo o ciclo vital do ser humano, do nascimento até a morte. Esse princípio foca na prevenção e reabilitação da saúde. É preciso ter ações preventivas antes de o ser humano adoecer e precisar de cuidados médicos.

    Equidade: Toda pessoa é igual perante o SUS. Contudo, esse princípio não significa prover os mesmos serviços de saúde para todos, pois o atendimento deve ser realizado de acordo com a necessidade de cada um.


ID
5541715
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

São atribuições dos Estados, dos Munícipios, da Federação e Distrito Federal em relação às atribuições junto ao SUS:

I. Administração dos recursos orçamentários e financeiros.
II. Acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população.
III. Participação de formulação da política e da execução das ações de saneamento básico.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições:

    II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde;

    III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais;

    VII - participação de formulação da política e da execução das ações de saneamento básico e colaboração na proteção e recuperação do meio ambiente;


ID
5541718
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Leia as assertivas correlatas.

I. “A Coreia do Norte é um país intrigante, produto da Guerra Fria e do isolacionismo imposto por seus governantes. O regime ditatorial instalado por Kim Il-Sung se perpetua, bem como algumas de suas características mais importantes, como o controle estatal da economia, da imprensa e da sociedade como um todo.”

PORTANTO

II. “Um conflito de proporções mundiais é uma preocupação constante, pois os testes nucleares realizados nos últimos anos de fato assustam a comunidade internacional, principalmente pela opacidade do programa nuclear e pela falta de informação geral sobre a Coreia do Norte e seu governo.”

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Concordo. Acho desnecessário formular questões nesse nível.


ID
5541721
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que mais de 10 milhões de trabalhadoras brasileiras entraram no mercado de trabalho entre 1976 e 2010. Entre as principais causas para o aumento da participação da mulher no mercado de trabalho apontam-se, EXCETO: 

Alternativas

ID
5541724
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A rede “Nova Cultura Anticorrupção” compõe a maior rede de entidades representativas no país e já evitou o desperdício de mais de R$ 1,5 bi dos cofres públicos municipais, em dezenas de cidades. Sobre a “Nova Cultura Anticorrupção” é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Milhares de cidadãos estão criando uma nova cultura anticorrupção no Brasil. Desde 2008, estudantes, aposentados, empresários e profissionais de diversos setores – todos voluntários – estão aprendendo a monitorar o dinheiro reservado para compras públicas, oriundos de tributos e impostos. A iniciativa é da rede Observatório Social do Brasil (OSB), que hoje representa 30 milhões de brasileiros, ou seja, 15% da população. A organização foi criada pela sociedade civil e tem por objetivo promover a cidadania fiscal e trabalhar pela transparência na gestão dos recursos de mais de 110 cidades brasileiras.

    Fonte: http://cliqueabc.com.br/cidadaos-comuns-criam-uma-nova-cultura-anticorrupcao-no-brasil/


ID
5541727
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Uma das mudanças já efetuadas na legislação trabalhista em 2017 refere-se às regras do trabalho temporário. O tempo dos contratos temporários foi ampliado para:

Alternativas
Comentários
  • Uma das mudanças já efetuadas na legislação trabalhista em 2017 refere-se à regras do trabalho temporário. O tempo dos contratos temporários foi ampliado para 180 dias, consecutivos ou não, com possibilidade de prorrogação por outros 90 dias. Até março de 2017, o trabalhador temporário podia ser contratado por 90 dias, prorrogados pelo mesmo período. Para ampliação do prazo, será necessário pedir permissão ao Ministério do Trabalho.

    Os trabalhadores temporários são contratados por empresas de trabalho temporário que os colocam à disposição de outras empresas. Eles possuem direitos equiparados aos dos trabalhadores em regime CLT: salário equivalente ao dos empregados da mesma categoria, FGTS, horas extras, adicionais, entre outros. O tempo de trabalho temporário também conta para a aposentadoria.

    FONTE: https://www.politize.com.br/reforma-trabalhista-principais-pontos/#:~:text=2)%20Contrato%20tempor%C3%A1rio,prorroga%C3%A7%C3%A3o%20por%20outros%2090%20dias.


ID
5541730
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

As atividades de trabalho nas prisões atendem a dois principais objetivos: ressocializar o preso e diminuir a superlotação carcerária através da remição de pena, que é quando o preso tem parte da sua condenação reduzida por meio do exercício de atividade educacional ou de trabalho. Pela regra, a cada três dias de trabalho realizado, o preso tem direito a quantos dias a menos da pena?

Alternativas

ID
5541733
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Segundo levantamento da ONG internacional Global Witness, o Brasil lidera, pelo quarto ano consecutivo, a lista de países que mais tiveram ativistas ambientais e agrários assassinados. O país está à frente de países como Colômbia, Filipinas e Honduras. Desde 2002 só houve um ano, 2011, que o país não liderou esta lista. Ao todo, 477 “ativistas ambientais ou agrários” foram assassinados no país desde 2002, segundo a ONG, que adverte sobre a possibilidade desses números estarem subestimados. Sobre a violência no campo no Brasil, analise as afirmativas a seguir.

I. As Ligas Camponesas são responsáveis pelo acirramento dos conflitos no campo e por grande maioria das mortes registradas.
II. A maioria absoluta das mortes de líderes e militantes de causas ambientais ou agrárias registradas estava ligada a conflitos de terra.
III. Não há uma concentração da violência no campo por região, já que os estados mais violentos são São Paulo (Sudeste), Bahia (Nordeste), Goiás (Centro-Oeste) e Paraná (Sul).
IV. A impunidade é o fator mais citado no documento e por organizações envolvidas como justificava para o alto número de assassinatos ligados a questões ambientais e agrárias no Brasil.

Estão corretas apenas as afirmativas 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Nos governos FHC ocorreram os piores conflitos – em Corumbiara (RO) e Eldorado dos Carajás (PA).

     O Norte e o Nordeste concentram os conflitos rurais e assassinatos no campo, em especial na região do Bico do Papagaio (TO).


ID
5541736
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O trecho a seguir contextualiza o tema tratado na questão.

Leia-o atentamente. “Uma análise da órbita de objetos na periferia do Sistema Solar, na zona habitada por Plutão, sugere a existência de um planeta grande, do tamanho de Netuno, a uma distância até 200 vezes maior que aquela entre a Terra e o Sol. Não é a primeira vez que um astrônomo propõe a existência de um ‘Planeta X’, mas desta vez a alegação parte de um cientista altamente prestigiado no meio. Michael Brown, do Caltech, foi o primeiro a enxergar Sedna, o planeta-anão cuja descoberta culminou no rebaixamento de Plutão. Em artigo científico publicado na edição desta quarta (20 de janeiro de 2016) da revista ‘The Astronomical Journal’, Brown apresenta os cálculos para sua alegação, realizados com seu colega Konstantin Batygin.

(Disponível em: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/01/astronomo-que-matou-plutao-ve-sinal-de-planeta-gigante-mais-distante.html.)

Quantos planetas formam o Sistema Solar, atualmente?

Alternativas
Comentários
  • Oito.


ID
5541739
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O trecho a seguir contextualiza o tema tratado na questão.

Leia-o atentamente. “Uma análise da órbita de objetos na periferia do Sistema Solar, na zona habitada por Plutão, sugere a existência de um planeta grande, do tamanho de Netuno, a uma distância até 200 vezes maior que aquela entre a Terra e o Sol. Não é a primeira vez que um astrônomo propõe a existência de um ‘Planeta X’, mas desta vez a alegação parte de um cientista altamente prestigiado no meio. Michael Brown, do Caltech, foi o primeiro a enxergar Sedna, o planeta-anão cuja descoberta culminou no rebaixamento de Plutão. Em artigo científico publicado na edição desta quarta (20 de janeiro de 2016) da revista ‘The Astronomical Journal’, Brown apresenta os cálculos para sua alegação, realizados com seu colega Konstantin Batygin.

(Disponível em: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/01/astronomo-que-matou-plutao-ve-sinal-de-planeta-gigante-mais-distante.html.)

É correto afirmar que Plutão foi rebaixado a:

Alternativas
Comentários
  • Planeta-anão.


ID
5541742
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O trecho a seguir contextualiza o tema tratado na questão.

Leia-o atentamente. “Uma análise da órbita de objetos na periferia do Sistema Solar, na zona habitada por Plutão, sugere a existência de um planeta grande, do tamanho de Netuno, a uma distância até 200 vezes maior que aquela entre a Terra e o Sol. Não é a primeira vez que um astrônomo propõe a existência de um ‘Planeta X’, mas desta vez a alegação parte de um cientista altamente prestigiado no meio. Michael Brown, do Caltech, foi o primeiro a enxergar Sedna, o planeta-anão cuja descoberta culminou no rebaixamento de Plutão. Em artigo científico publicado na edição desta quarta (20 de janeiro de 2016) da revista ‘The Astronomical Journal’, Brown apresenta os cálculos para sua alegação, realizados com seu colega Konstantin Batygin.

(Disponível em: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/01/astronomo-que-matou-plutao-ve-sinal-de-planeta-gigante-mais-distante.html.)

O Sistema Solar está inserido na seguinte galáxia: 

Alternativas
Comentários
  • Via Láctea.


ID
5541745
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Uma pesquisa efetuada com jovens que terminaram o ensino médio mostra que há uma desconexão entre o que é ensinado nas escolas e conhecimentos e habilidades exigidos na vida adulta. A pesquisa “Projeto de Vida – O Papel da Escola na Vida dos Jovens”, da Fundação Lemann, foi apresentada em meados de 2015 em seminário que debate a base curricular nacional comum para a educação básica. Sobre a educação básica no Brasil, assinale a afirmativa INCORRETA. 

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA ERRADA: Cabe ao Governo Federal assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio a todos que o demandarem.

    CABE AO ESTADO!


ID
5541748
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Em 2025, a população brasileira atingirá 14% de indivíduos idosos, colocando o Brasil em sexto lugar mundialmente em número de habitantes com mais de 60 anos de idade. Na medida em que se envelhece ocorrem perdas sociais, cognitivas associadas a uma perda motora, o que pode comprometer a autonomia funcional destes idosos. Entre as maiores alterações e perdas, está a marcha do idoso. Assinale a alternativa que estiver correta sobre este tema.

Alternativas

ID
5541751
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

O uso do laser de baixa potência com comprimentos de onda variando do visível ao infravermelho está indicado para o tratamento de úlceras de pressão (áreas de necrose tissular que se originam basicamente pela isquemia tecidual prolongada). Assinale, entre as alternativas a seguir, aquela cuja dose está INCORRETA para se obter o efeito desejado que foi citado.

Alternativas
Comentários
  • Letra A - incorreta.

    ◼ Efeito Analgésico – 2 a 4 J/cm2 .

    ◼ Efeito Anti-inflamatório – 1 a 3 J/cm2 .

    ◼ Efeito Cicatrizante – 3 a 6 J/cm2 .

    ◼ Efeito Circulatório – 1 a 3 J/cm2.


ID
5541754
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A doença de Parkinson afeta uma região cerebral que contribui para a precisão e a uniformidade dos movimentos e coordenam as mudanças de posição. Nesta doença, as manifestações clínicas podem ser primárias ou essenciais e secundárias. São manifestações secundárias da doença de Parkinson, EXCETO: 

Alternativas
Comentários
  • São os sinais cardinais (primários) da Doença de Parkinson: Bradicinesia, Rigidez, Tremor de repouso e Instabilidade postural.


ID
5541757
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

“Pré-fabricado, limita pouco a restrição dos movimentos. Possui apoio occipital e mentoniano. Pode ser usado em fraturas menores do áxis e do atlas, fraturas mínimas do corpo ou de processo espinhoso das vértebras cervicais e no pós-operatório de procedimentos menores, como discectomias cervicais por via anterior.” De acordo com a descrição anterior, trata-se de qual órtese cervical?

Alternativas

ID
5541760
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

“O paciente deita-se em Decúbito Ventral (DV) com os joelhos fletidos a 90°. O examinador aplica uma força compressora na planta do pé e faz uma rotação interna e externamente. O teste é positivo se o paciente relatar dor em qualquer lado do joelho, sendo indicador de lesão meniscal no respectivo lado. Este teste detecta lesões meniscais.” De que teste se trata o enunciado?

Alternativas
Comentários
  • O teste de Appley é usado para avaliar pacientes com suspeita de . O diagnóstico deste tipo de lesões meniscais pode ser difícil por os meniscos serem avasculares e não terem suprimento nervoso nos seus dois terços internos, resultando em muito pouca dor ou inchaço quando ocorre uma lesão.

  • Lachman - LCA

    McMurray - menisco em DD

    Gaveta anterior - LCA


ID
5541763
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Durante a avaliação fisioterapêutica do joelho, testes e manobras específicas podem ser usados para a detecção de alterações, assim como uma análise criteriosa da sintomatologia apresentada pelo paciente. Entre as opções, assinale a que corresponde corretamente a um claro comprometimento condral. 

Alternativas

ID
5541766
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

No inverno prevalecem as doenças respiratórias nos idosos e o conhecimento das alterações anatômicas e fisiológicas pulmonares no envelhecimento auxiliam no planejamento de um bom atendimento fisioterapêutico. Sobre o tema, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Com o envelhecimento, as cartilagens costais tornam-se enrijecidas, o que promove rigidez torácica aumentada e complacência diminuída da parede torácica.
( ) A força e a resistência da musculatura ventilatória estão diminuídas no envelhecimento e como consequência mensurável pode-se afirmar que a PI max. acompanhará essa situação.
( ) A força de tosse diminui com o envelhecimento, pois o diâmetro do gradil costal também diminui.
( ) Haverá aumento do volume de ar aprisionado em função do rearranjo e fragmentação das fibras elásticas, o que diminui o recolhimento elástico e aumenta a complacência do tecido pulmonar.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
5541769
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Ao tratar um paciente com tendinite da porção longa do bíceps em fase aguda devem prevalecer: 

Alternativas

ID
5541772
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

“Idosos portadores de vestibulopatias são beneficiados com os exercícios específicos, tais como: exercícios posturais com movimentos de cabeça, pescoço, olhos e podendo associá-los com a marcha. Os pacientes muito acometidos começam os exercícios deitados e gradualmente progridem para sentar, em pé e por último em movimento.” De que tipo de exercícios trata-se o enunciado?

Alternativas
Comentários
    • Exercícios de Cawthorne e Cooksey

    Indicados para disfunções vestibulares unilaterais ou traumatismo cranioencefálico. São caracterizados por um programa de reabilitação vestibular e envolvem movimentos de cabeça, pescoço e olhos, exercícios de controle postural em várias posições (sentado, apoio bipodal e unipodal, andando), uso de superfície de suporte macia para diminuição do input proprioceptivo e exercícios de olhos fechados para abolição da visão.


ID
5541775
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A intervenção fisioterapêutica no tratamento do linfedema pode envolver diversos recursos; porém, entre os citados nas alternativas a seguir, assinale aquele que NÃO está de acordo com este tratamento.

Alternativas