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Prova INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Apoio Pedagógico


ID
4823938
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA


     "Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música, diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
        No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
      No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral, desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias oportunidades os aguardavam?
    Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras, desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros? Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
      Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão. Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo, mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram parte nas viagens ultramarinas.



PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016. 

O emprego do sinal indicativo de crase em “Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra!”, justifica-se por:

Alternativas
Comentários
  • As duas locuções estão certas. Você pode usar uma para substituir a outra.

    Ex¹: Na hora do café, contou seus planos para família.

    Ex²: À hora do almoço, todos parabenizaram o aniversariante.

  • A preposição foi regida por qual palavra?

  • Pensei que fosse um adjunto adverbial de tempo feminino

  • Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra

    Neste mesmo dia, avistamos terra ao meio dia

    Avistamos - oq? terra

    - qndo? ao meio dia/ à hora das vésperas

  • alguém entendeu ? achei q fosse locução adverbial


ID
4823941
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA


     "Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música, diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
        No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
      No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral, desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias oportunidades os aguardavam?
    Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras, desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros? Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
      Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão. Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo, mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram parte nas viagens ultramarinas.



PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016. 

O texto não permite afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.


ID
4823944
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA


     "Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música, diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
        No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
      No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral, desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias oportunidades os aguardavam?
    Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras, desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros? Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
      Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão. Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo, mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram parte nas viagens ultramarinas.



PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016. 

No trecho “era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos”, o termo destacado caracteriza:

Alternativas
Comentários
  • O céu azul substituiu o céu ( esbranquiçado ) dos outonos e invernos.

  • (gab D)

    o termo "céu" passou por uma figura de linguagem chamado "Zeugma," ela é usada para evitar repetições de um termo citado uma vez na oração. Vejamos: Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o "céu" esbranquiçado.

    equívocos corrija me!

  • GABARITO D

     o céu azul substituiu o esbranquiçado 

    Em outras palavras :  o céu azul substituiu o ( CÉU )  esbranquiçado 

    Esbranquiçado caracteriza CÉU.


ID
4823947
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA


     "Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música, diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
        No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
      No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral, desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias oportunidades os aguardavam?
    Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras, desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros? Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
      Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão. Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo, mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram parte nas viagens ultramarinas.



PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016. 

Em “a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias” ocorre uma figura de linguagem denominada:

Alternativas
Comentários
  • Prosopopeia.

  • Eu acho que o erro está em "A capa verde da Mata se espreguiçava "

    Capa não se espreguiça.

    Prosopopeia é uma ação de seres humanos atribuídos a seres inanimados.

  • Em palavras breves, as figuras de linguagem são recursos expressivos utilizados com objetivo de gerar efeitos no discurso. Dentro do extenso grupo em que se arrolam esses recursos, existem quatro subdivisões: figura de palavra, figura de construção, figura de sintaxe e figura de som.

    Inspecionemos o fragmento:

    “A capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias.”

    Note haver um atributo de ser vivo (espreguiçar-se) atribuído a um ser destituído de movimento para tal: a mata. Essa característica é inerente à prosopopeia. Veja outros exemplos:

    “O carrinho tem pouco serviço e passa mor parte do tempo no depósito.” (Monteiro Lobato)

    “Os sinos chamam para o amor.” (Mario Quintana)

    “(...) o sol, no poente, abre tapeçarias...” (Cruz e Sousa)

    “Um frio inteligente (...) percorria o jardim...” (Clarice Lispector)

    “A noite surpreendeu-os sorrindo.” (Murilo Rubião)

    a) Metáfora.

    Correto. Consta metáfora em "capa verde da mata". Essa figura de linguagem, a rigor, consiste na transferência de um termo para uma esfera de significação que não é sua, normalmente em virtude de uma comparação implícita, ou seja, que não apresenta elementos comparativos do tipo "como", "qual", "tal como", "tal qual". Exs.:

    “Incêndio — leão ruivo, ensanguentado.” (Castro Alves)

    “Meu pensamento é um rio subterrâneo.” (Fernando Pessoa)

    “Mamãe antes de casar, segundo tia Emília, era um foguete, uma ruiva tempestuosa.” (Clarice Lispector)

    “O mexerico é a ambrosia dos lugarejos pobres.” (Monteiro Lobato)

    Todavia, nem sempre está implícita essa comparação, como é visto nos exemplos a seguir extraídos de Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara: “sol da liberdade”, “vale de lágrimas”, “negros pressentimentos”, “não ponha a carroça diante dos bois”.

    b) Prosopopeia.

    Incorreto. Vide explanação acima;

    c) Gradação.

    Incorreto. Trata-se da disposição das ideias em ordem crescente ou decrescente. Ex.:

    “Ó não guardes, que a madura idade

    te converte essa flor, essa beleza,

    em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada.”

     (Gregório de Matos)

    d) Antítese.

    Incorreto. É a contraposição de uma palavra ou frase a outra de significação oposta. Exs.:

    Amigos e inimigos estão, amiúde, em posições trocadas.” (Rui Barbosa)

    “A vida e a morte combatiam surdas / No silêncio e nas trevas do sepulcro.” (Fagundes Varela)

    Letra B

  • O monitor descreve que Metáfora seria a opção correta.


ID
4823950
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA


     "Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música, diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
        No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
      No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral, desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias oportunidades os aguardavam?
    Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras, desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros? Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
      Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão. Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo, mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram parte nas viagens ultramarinas.



PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016. 

A autora se utiliza das reticências em “E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível” a fim de:

Alternativas
Comentários
  • gab d

  • Questão pegada.. Pede comentário ai colegas!

    abçs

  • coloquei a alternativa B) Prolongar uma ideia, não entendi o erro

  • Reticências (...) são usadas para indicar hesitação, suspensão de pensamento, continuação da ação/fala, etc.

    GAB: D

  • Questão confusa. KKK

    Reticencias - assinala interrupção de pensamento, parte suprimida de texto, prolongamento de fala ( que é o caso da questão ) e realçar palavra.

    Gab - D

  • CUIDADO

    A questão não possui gabarito. As reticências são utilizadas na construção como forma de destacar o último termo da enumeração, causando um efeito de quebra na expectativa, visto o último termo ser destoante frente aos demais.

    O gabarito da banca não se justifica, tornando a questão nula.


ID
4823953
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA


     "Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música, diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
        No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
      No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral, desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias oportunidades os aguardavam?
    Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras, desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros? Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
      Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão. Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo, mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram parte nas viagens ultramarinas.



PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016. 

A única palavra que não possui relação de sinonímia com a palavra destacada em “Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos”, é:

Alternativas
Comentários
  • Aruás.

  • Existem questões para não zerar, e questões para nao acertar... por4 aruás é de lascar


ID
4823956
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA


     "Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música, diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
        No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
      No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral, desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias oportunidades os aguardavam?
    Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras, desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros? Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
      Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão. Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo, mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram parte nas viagens ultramarinas.



PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016. 

A classe gramatical das palavras que compõem a frase “Apenas matas, medo e solidão”, são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    ~ Apenas (advérbio de exclusão): por ex., aqui podemos colocar somente, unicamente, exclusivamente etc

    ~ matas; medo; solidão: são substantivos

    ~ e: conjunção aditiva, pois está ligando vários termos de mesma função

    Fé sempre!

  • A questão quer saber a classe gramatical das palavras que compõem a frase “Apenas matas, medo e solidão”. Vejamos:

     

    A) Conjunção; substantivo; adjetivo; preposição; substantivo.

    Errado. Explicado abaixo.

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada.

     

    B) Advérbio; substantivo; substantivo; preposição; substantivo.

    Errado. Explicado abaixo.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos, subordinando um ao outro.

    As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

     

    C) Advérbio; substantivo; substantivo; conjunção; substantivo.

    Certo.

    Apenas -> advérbio de exclusão

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

     

    matas -> substantivo feminino plural

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau.

     

    medo -> substantivo masculino

     

    e -> conjunção aditiva

    Conjunção: palavra invariável que une orações ou termos semelhantes (de mesma função sintática).

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo...

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, além disso, outrossim...

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso.

     

    solidão -> substantivo feminino

     

    D) Conjunção; substantivo; substantivo; conjunção; substantivo.

    Errado. Explicado acima.

     

    Gabarito: Letra C

  • "Apenas matas, medo e solidão".

    Matas, medo, solidão ----> são substantivo

    E ----> conjunção

    Apenas -----> advérbio?

    O advérbio é uma classe invariável que modifica verbo, adjetivo ou outro advérbio. Mas na frase da questão não temos nenhum desses 3 casos (verbo, adjetivo, advérbio).

    Alguém poderia explicar, por favor.

  • ''Apenas'' tb eh conjunção

    As conjunções temporais são aquelas que indicam uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo:

    Quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que (desde que).

    https://www.todamateria.com.br/conjuncoes-subordinativas/

  • Seguindo o raciocínio da Aline, também não entendi pq "apenas" é advérbio se está concordando com o substantivo "matas". Já que o advérbio não deveria concordar.
  • MATAS É SUBSTANTIVO, PORTANDO APENAS NÃO PODE SER ADVÉRBIO.SERIA UM ADVERBIO DE EXCLUSÃO SE LIGADO A VERBO, ADJETIVO E OUTRO ADVÉRBIO.

  • PESSOAL, ELES PEDIRAM A CLASSE GRAMATICAL, NÃO ESTABELECEU RELAÇÃO SINTÁTICA ENTRE ELAS NAO.

    A classe gramatical das palavras que compõem a frase “Apenas matas, medo e solidão”, são, respectivamente:

  • Gabarito: Letra C

    Explicação do monitor do QC:

     

    C) Advérbio; substantivo; substantivo; conjunção; substantivo.

    Certo.

    Apenas -> advérbio de exclusão

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

     

    matas -> substantivo feminino plural

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau.

     

    medo -> substantivo masculino

     

    e -> conjunção aditiva

    Conjunção: palavra invariável que une orações ou termos semelhantes (de mesma função sintática).

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo...

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, além disso, outrossim...

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso.

     

    solidão -> substantivo feminino

     


ID
4823959
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA


     "Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música, diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
        No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
      No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral, desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias oportunidades os aguardavam?
    Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras, desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros? Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
      Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão. Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo, mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram parte nas viagens ultramarinas.



PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016. 

No que tange a ortografia oficial, pode-se afirmar, a respeito dos vocábulos grifados na frase “o lugar sem viva alma”, que:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    ~ É ok utilizar a palavra vivalma nesse contexto, pois existe e significa:

    Alguma pessoa; alma viva, vivente [expressão usada em frases negativas ou com conotação negativa]

    fonte: Dicionário Michaelis

  • SEGUNDO O DICIONÁRIO AULETE, ESTÁ CORRETO:

    1. Pessoa viva; VIVENTE: "Olhou à direita... à esquerda, e como não lobrigasse vivalma, lá veio pela mata abaixo" (Aquilino Ribeiro, Volfrâmio))

    [Us. em frases negativas: Não encontrei vivalma na rua.]

    [F.: viva + alma.]

    MAS...

    ISSO É QUESTÃO DE CONCURSO OU DE ADIVINHAÇÃO?

    BANCA "SEMNOÇÃO"

  • Quem trabalha na "ALMA-VIVA" acertou essa questão.

  • Vivalma. Uau. Nova informação acrescentada no cérebro.

  • .... Estou cansado de ser enganado.

  • Em algum lugar da literatura dos veiaco das caravela existe mesmo.

  • a-

    vivalma é sinonimo de viva alma, consoante a questao e o texto

  • Essa banca e horrível.

  • GAB-A

    Composição por aglutinação, com perda de integridade sonora ou ortográfica.

    VIVA+ALMA VIVALMA

  • Meus Deus qt mais estudo mais desanimo!

  • Desapega OLX

  • Rapaz, esse trem ta errado.

  • Se existe uma coisa que só há exceções, é o tal do HIFEN

  • Nessa aí até Seu Geppetto chiou.


ID
4823962
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA


     "Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música, diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
        No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
      No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral, desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias oportunidades os aguardavam?
    Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras, desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros? Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
      Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão. Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo, mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram parte nas viagens ultramarinas.



PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016. 

A conjunção presente no período composto “a palavra já existia e designava o locus desérticos” revela a presença de uma:

Alternativas
Comentários
  • Gab : A

    “a palavra já existia e designava o locus desérticos

    temos uma conjunção aditiva sindética

  • Assertiva A

    Oração coordenada sindética aditiva.

  • GAb: A

    As orações coordenadas sindéticas aditivas são aquelas que estabelecem em relação à oração anterior uma noção de acréscimo, adição:

    Veja alguns exemplos: Os conectivos que coordenam as orações aditivas são: e, nem, não só, mas também, mas ainda, como, assim...

    ....a palavra já existia e designava o locus desérticos

    Oração coordenada é a que se coloca do lado de outra, sem desempenhar função sintática; são sintaticamente independentes. São ligadas por conectivos ou justapostas, ou seja, separadas por vírgula.

    Orações subordinadas são orações que exercem uma função sintática em relação à oração principal, complementando o seu sentido e sendo dependente dela. A classificação em oração subordinada surge quando um determinado período é composto, sendo formado por duas ou mais orações.

    Erros prende o grito gurizada!

    Bons estudo.

  • GABARITO -A

    a palavra já existia e designava o locus desérticos

    Para vc que se enrola com as nomenclaturas...

    1º Na relação de coordenação as orações são independentes uma das outras .

    Veja que se eu disser: "A palavra já existia" O SENTIDO É COMPLETO.

    2º Na relação de Subordinação as orações dependem umas das outras:

    ex: É preciso que vc venha a reunião..

    Se eu disser : É preciso ... Vc vai perguntar o q ?

    Percebeu como o sentido é incompleto ?

    ------------------------------------------------------------

    II) “a palavra já existia e designava o locus desérticos

    Perceba que essas orações estão unidas por uma conjunção = Oração coordenada sindética aditiva.

    ---------------------------------------------------------------

    Bons estudos!

  • Para responder corretamente à questão, tomam-se as seguintes lições:

    → As orações coordenadas são independentes e podem ser arroladas em sindéticas (prendem-se às demais por conjunção coordenativa) e assindéticas (estão justapostas, ou seja, apõem-se a outras sem intermédio de conectivo);

     → As orações subordinadas são dependentes e exercem função sintáticas. Desdobram-se em adjetivas (função sintática de adjunto adnominal), adverbiais (função sintática de adjunto adverbial) substantivas (múltiplas funções sintáticas, p.ex. sujeito, complemento nominal, predicado, objeto, etc.).

    Inspecionemos a frase:

     “A palavra já existia e designava o locus desérticos.”

    A primeira oração (a palavra já existia) chama-se coordenada assindética; a segunda, coordenada sindética aditiva. Recebe este nome em virtude da presença do conectivo aditivo "e".

    a) Oração coordenada sindética aditiva.

    Correto. Tal oração é a segunda: "(...) e designava o locus desérticos";

    b) Oração subordinada substantiva.

    Incorreto. Não há oração subordinada de nenhum tipo no fragmento;

    c) Oração coordenada sindética conclusiva.

    Incorreto. Esse tipo de oração apresenta conectivos para o fim designado, a exemplo de "portanto", "logo", "pois". Ex.: Estávamos prontos, portanto queríamos ir de uma vez;

    d) Oração subordinada adjetiva.

    Incorreto. Não existe esse tipo de oração no fragmento. Normalmente é introduzida pelos pronomes relativos (que, cujo, quem, etc.) e pode ser explicativa ou restritiva. Exs.:

    I - "Olhou a caatinga amarela, que o poente avermelhava." (Graciliano Ramos) → explicativa

    II - "Tinha a expressão obstinada de quem tenta desembaçar um espelho." (Lygia Fagundes Telles) → restritiva

    Letra A

  • LETRA A

  • Letra A

    Coordenada por ser independente.

    Sindética por haver síndeto.

    Aditiva por dar ideia de Adição. No caso da questão representada pelo "e".

    Demais conjunções aditivas = nem, não só...mas também, tampouco, tanto...quanto.

    Erros? Só avisar! RESISTINDO!!!

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato e absurdo, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     

    Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Para saber mais, clique no link da publicação fixada no topo da página:

    Super dicas de aprovação acelerada para carreiras policiais: https://www.facebook.com/carreiraspoliciais2.0

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    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

     


ID
4823965
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA


     "Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música, diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
        No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
      No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral, desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias oportunidades os aguardavam?
    Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras, desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros? Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
      Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão. Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo, mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram parte nas viagens ultramarinas.



PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016. 

Analisando os dois termos destacados em cada sentença, assinale a alternativa em que a concordância do segundo termo não está relacionada ao primeiro.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Se mudarmos a ordem da oração fica assim:

    Frente à paisagem infinita (locução adverbial de lugar), a pergunta (sujeito) que lançara os portugueses à aventura ultramarina (oração subordinada adjetiva restritiva) pairava (verbo concordando com o sujeito "a pergunta").

    Qqr erro, avise!

    ~ se liga no mestiço na batida do cavaco!

  • a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina pairava , Frente à paisagem infinita.

  • Entendi assim:

    (2) quem lançara? os portugueses.

    (1) O que pairava? a pergunta.

    Logo, a concordância do segundo não está relacionada ao primeiro.

  • GABARITO -C

    A) Um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional.

    Quem acusou ?

    Um monte (...) Acusou.

    ___________________________________

    B ) A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso.

    O que parecia uma visão do paraíso ?

    A paisagem parecia uma visão do paraíso.

    ___________________________________

    C) Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina.

    Pairava não pode concordar com paisagem ....

    O sujeito , em regra , não pode ser preposicionado.

    O que pairava ?

    A pergunta !

    _____________________________________

    D) Os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão.

    Responder

    Quem projetava ?

    Os viajantes projetavam !


ID
4823968
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática

As notas obtidas por quatros alunos em uma determinada prova indicam que a mediana é 8, a moda é 10 e a média aritmética é 8. Acrescentando-se a amostra a nota de um sexto aluno, que fez segunda chamada da prova a mediana aumenta para 7,5. Nessas condições, a média aritmética das notas aumentou para:

Alternativas

ID
4823971
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Marcia pretender ir a uma festa e tem disponível 7 blusas e 6 saias. Quantas possibilidades Marcia de se arrumar?

Alternativas
Comentários
  • então ela tem: 7 possibilidades para a primeira escolha e 6 possibilidades para segunda escolha.

    7.6=42

    gab:c


ID
4823977
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A Estação das Docas é o maior e mais moderno complexo turístico de lazer, cultura e gastronomia da Amazônia. O local é ótimo para se divertir, passear, jantar e fazer compras, pois, conta com uma estrutura de restaurantes, bares, lanchonetes, sorveteria, um teatro entre outra coisa. Um casal de namorados decidiu comemorar seus dois anos de namoro realizando um passeio pela Estação das Docas. Em um determinado momento decidiram comprar uns bombons regionais na lanchonete da Estação. O casal adorou os bombons e gostaria de saber quanto custava à produção dos mesmos, resolveram falar com a dona da lanchonete, então ela lhe disse que a produção desses bombons tem um custo fixo de oito reais mais um custo variável de cinquenta centavos por unidade produzida. Sendo X o número de unidades produzidas. Se o casal de namorados produzirem 10 unidades de bombons. Qual o custo total dessa produção?

Alternativas
Comentários
  • 0,5*10+8=13

    letra D


ID
4823980
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática

Um prisma hexagonal regular tem como aresta da base 3√3 cm e altura igual a 6 cm. Qual é o volume desse prisma . Considere √ 3 1,7

Alternativas

ID
4823983
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os computadores se constituem de vários elementos, agrupados em dois componentes principais, o hardware e o software. Aponte a alternativa que apresenta conteúdo correto sobre esses componentes.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    a) Sistemas operacionais são SOFTWARES.

    d) Softwares são divididos em BÁSICO, UTILITÁRIO E APLICATIVO.

    d) Aqui temos a definição de software APLICATIVO.

    Erros? Mandem msg. Sextouuuu!!

  • Sem comentários de professores! Está péssima a qualidade do QCONCURSOS, essa questão é fácil, mas seria bom as questões serem comentadas.

  • Softwares são divididos em BÁSICO, UTILITÁRIO E APLICATIVO:

    Software Básico – é o programa considerado essencial para o funcionamento de um computador. Sem ele o computador não funciona. Exemplo de software básico: Sistema Operacional Windows e Linux.

    Software Utilitário – é qualquer programa não obrigatório para o funcionamento do computador, porém, é considerado extremamente útil para o seu bom funcionamento. Exemplo de Utilitário: Anti-vírus.

    Software Aplicativo – são programas que tem aplicações práticas para o usuário. Também não são obrigatórios para o funcionamento do computador, porém, quando instalados, oferecem praticidade para os usuários.

    Exemplo de Aplicativos: Word, Excel, Power Point, navegadores e jogos.

  • RUMO PMPR

  • O NENÉM FAZ BUÁ!

    Os softwares se dividem em:

    BÁSICOS

    UTILITÁRIOS

    APLICATIVOS


ID
4823986
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Malfeitores cibernéticos possuem em suas mãos uma grande diversidade de ferramentas consideradas “pragas virtuais” que podem causar grandes prejuízos em redes corporativas. Sobre essas pragas pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Sniffer (farejador, em tradução livre) é um software ou hardware que permite ao usuário “farejar” ou monitorar o tráfego de internet em tempo real, capturando todos os dados que entram e saem de um computador. Continue lendo para descobrir como os sniffers funcionam, para que eles são usados e como uma VPN pode proteger seus dados contra esse tipo de ataque.

     Há sniffers de pacotes, WiFi, redes e IP, dentre outros. Porém, todos têm uma coisa em comum: capturar todo o tráfego que entra e sai de um computador conectado a uma rede para armazená-lo.

    Fonte: Avast

  • GAB: C

    Spoofs ("bomba de fumaça") são técnicas de mascarar o IP (o endereço) de um atacante na rede;

    Backdoors são programas que permitem o atacante retornar à sua máquina depois de instalados (normalmente, vêm com Cavalos de Troia);

    Sniffers são farejadores de pacotes de dados na rede. Usados para monitorar redes;

    Buffer Overflow (não "Overflow Bomb") é um ataque DoS (negação de serviço) de sobrecarga de dados no servidor.

  • Gabarito: Letra C!

    Spoofs ("bomba de fumaça") são técnicas de mascarar o IP (o endereço) de um atacante na rede;

    Backdoors são programas que permitem o atacante retornar à sua máquina depois de instalados (normalmente, vêm com Cavalos de Troia);

    Sniffers são farejadores de pacotes de dados na rede. Usados para monitorar redes;

    Buffer Overflow (não "Overflow Bomb") é um ataque DoS (negação de serviço) de sobrecarga de dados no servidor.

  • Spoofs => Spoofing é quando um cibercriminoso finge ser uma pessoa ou rede conhecida para acessar informações sigilosas, frequentemente em busca de ganhos financeiros. Spoofing também pode acontecer em um nível técnico mais profundo, como spoofing de DNS ou endereço IP.

    Sniffer ==> (farejador, em tradução livre) é um software ou hardware que permite ao usuário “farejar” ou monitorar o tráfego de internet em tempo real, capturando todos os dados que entram e saem de um computador.

    Um buffer overflow==> (ou transbordamento de dados) acontece quando um programa informático excede o uso de memória assignado a ele pelo sistema operacional, passando então a escrever no setor de memória contíguo. Essas falhas são utilizadas por cibercriminosos para executar códigos arbitrários em um computador, o que possibilita muitas vezes aos atacantes controlar o PC

  • Sniffers espionam o tráfego de internet para capturar senhas, cartões de crédito e outros dados sigilosos.

    • FAREJADORES

    Bons Estudos!

  • Sniffers - Especie de farejador.

  • Pobre técnico em enfermagem.......

  • Não sei qual remédio deve tomar, mas manja do worm ou nem?


ID
4823989
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Tanto uma internet quanto uma intranet são tipos de redes de computadores que oferecem uma série de serviços, como fornecimento de informações, correio eletrônico, comércio de produtos on-line, e muito mais. Observe o trecho textual abaixo que trata sobre o comércio eletrônico (CE), tipo de serviço explorado em ambos os tipos de rede citados e a seguir indique a resposta correta.

“É uma subcategoria do CE intranegócios na qual a organização oferece serviços, informações ou produtos a funcionários. Ocorre frequentemente em intranets e portais corporativos, através de gateways para a Web”.


A modalidade de CE a que se refere o trecho textual acima é:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Business-to-employees.

    Fui pela tradução: Negócios para empregados.

  • Comércio eletrônico (CE) - termos:

    a) Consumer-to-business = consumidor - empresa

    b) Business-to-consumer = empresa - consumidor

    c) Business-to-business = empresa - empresa

    d) Business-to-employees = empresa - funcionários

  • GABARITO: D

    Não sabia a resposta, então fui pela lógica e tradução

    “É uma subcategoria do CE intranegócios na qual a organização oferece serviços, informações ou produtos a funcionários. Ocorre frequentemente em intranets e portais corporativos, através de gateways para a Web”.

    Traduzindo Business-to-employees para o português: negócios para empregados/funcionários.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Legal que o enfermeiro já sai empreendedor depois dessa prova.

  • O Técnico de Enfermagem não tem paz !!

  • Em que lugar ta esse "só podem" ai?

  • Em que lugar ta esse "só podem" ai?

  • Em que lugar ta esse "só podem" ai?

  • kkkk sério, inglês?

ID
4823995
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na elaboração de um texto se utilizando o editor MS Word 2010, o usuário poderá utilizar um recurso muito interessante para inserir nota de rodapé em seu documento. Esse recurso é obtido a partir do menu principal, na opção:

Alternativas
Comentários
  • Na guia referências, selecione Inserir nota de rodapé ou Inserir nota de fim.

    Atalho: ALT + CTRL + F

  • Se a questão coloca como item a Guia Inserir, complicaria ainda mais, pois tem o Grupo Cabeçalho e Rodapé, que insere o Rodapé e não a Nota de Rodapé

  • GABARITO: A

    CAMINHO:

    GUIA REFERÊNCIAS => GRUPO NOTA DE RODAPÉ => BOTÃO INSERIR NOTA DE RODAPÉ.

    TECLA DE ATALHO:

    INSERIR NOTA DE RODAPÉ: ALT + CTRL + F

    COMPLEMENTANDO!

    INSERIR NOTA DE FIM: ALT + CTRL + D


ID
4871431
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Cabanagem foi um movimento durante um período de cinco anos em vários populares ocorridos no período de 1835-1940. Que resposta podemos considerar como correta, considerandose as influências de ideias que mobilizaram o movimento da Cabanagem?

Alternativas
Comentários
  • Republicanas e antiescravagistas. data é bem estranha

  • Gabarito (D)

    A revolta da Cabanagem ocorreu no Pará e contou com a participação de camadas populares que organizavam movimentos de oposição ao poder central. Estas camadas eram compostas por escravos e por uma massa de homens livres, índios e mestiços, que viviam em cabanas à beira dos rios.

    Decorebinha:

    Causas da revolta → miséria e injustiça social.

    Reinvindicações → escravidão e autonomia local.

    Participaram → camponeses, indígenas e escravos.

    Local → Pará

    Bons estudos!

  • É importante ressaltar que alguns fazendeiros também aderiram a revolta, pois a situação do Pará não era das melhores. Além disso, os revoltosos tomaram Belém, formando um governo provisório e autoproclamando-se independentes do Brasil. Logo, eram Republicanos e antiescravagistas

  • 1835-1940 ksksksk

  • segundo essa questão, a cabanagem durou 105 anos kkkk Jesus
  • AVANTE PMES!!


ID
4871434
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Nos primórdios do século XIX os paraenses apoiaram uma revolução em Portugal. Que item refere esta revolução?

Alternativas
Comentários
  • Também conhecida como Revolução Liberal do Porto, foi um movimento de cunho liberal que eclodiu a 24 de agosto de 1820 na cidade do Porto e teve repercussões tanto na História de Portugal quanto na História do Brasil. 

    https://conhecimentocientifico.r7.com/como-a-revolucao-liberal-do-porto-acabou-com-absolutismo-em-portugal/

  • Gab C de Charlie


ID
4871437
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No processo de adesão do Pará a independência do Brasil, ocorreu uma tragédia envolvendo a morte de mais de 250 homens. Como ficou conhecida essa tragédia?

Alternativas
Comentários
  • Na manhã do dia 22.10.1823, quando as escotilhas foram abertas, viu-se no fundo do porão um montão de 252 corpos, cobertos de sangue e dilacerados. Aos poucos os cadáveres foram sendo retirados e transportados para a margem esquerda da baia de Guajará até o local do sitio Penacova. Uma longa vala comum foi escavada para receber os corpos. Ao ser concluída a remoção dos mortos, a guarnição do brigue Diligente constatou, que ainda agonizavam quatro elementos. Levados para o tombadilho deram sinal de melhora, o que motivou a transferência dos mesmos para o hospital. Três deles morreram no transcurso de 4 horas. Apenas um rapaz de 20 anos escapou da morte, mas levou uma vida de constantes sofrimentos.

    GAB. B

  • Três meses depois da Adesão do Pará à Independência do Brasil, houve uma manifestação na atual Praça Frei Caetano Brandão. O que os manifestantes queriam eram direitos iguais aos dos portugueses que viviam no Pará.

    O movimento que aconteceu na atual Praça Frei Caetano Brandão teve forte repressão. Um dos líderes, o cônego Batista Campos, até conseguiu escapar da morte. Mas um grupo de paraenses não teve a mesma sorte e a Baía do Guajará acabou sendo palco de um massacre: 256 manifestantes foram colocados dentro do porão de um navio e morreram asfixiados. A embarcação ficou conhecida como Brigue Palhaço.

    Resposta: B

  • Na noite do dia 16 de outubro de 1823, um grupo de soldados do 2° Regimento de Artilharia de Belém e de desordeiros embriagados, voltaram a efetuar ataques a estabelecimentos comerciais portugueses na cidade, iniciados na noite anterior. As patrulhas, compostas por praças de segunda linha, sem conseguir coibir as desordens, informaram a força naval Imperial. Este determinou, já alta noite, o desembarque de tropas, reforçadas por elementos dos navios mercantes surtos no porto, que detiveram e recolheram à cadeia todas as pessoas encontradas pelas ruas e casas suspeitas e denunciadas, indistintamente.

    No dia 17  foram sumariamente fuzilados cinco indivíduos. Os soldados, inclusive os cidadãos detidos na noite anterior, em número de 256, foram recolhidos à cadeia pública até ao dia 20, quando foram transferidos para bordo de um brigue no porto, denominado "São José Diligente", depois "Palhaço", sob o comando do Primeiro Tenente.

    Confinados no porão da embarcação, tendo sido fechadas as escotilhas e mantendo-se aberta apenas uma pequena fresta para a entrada de ar, devido à superlotação e ao calor a bordo, os prisioneiros começaram a gritar reclamando por água e mais ar, alguns chegando mesmo a ameaçar a guarnição, em seu desespero.

    Da narrativa dos sobreviventes, depreende-se que, tendo sido lançada água do rio aos prisioneiros numa tina existente no porão, agravou-se o tumulto pela disputa, renovando-se os protestos dos prisioneiros.

    A guarnição decidida a acalmar os ânimos, disparou alguns tiros de fuzil para o interior do porão, em cujo interior, ato contínuo, espargiu quantidade de cal  viva, cerrando a abertura do porão.

    No dia seguinte, às sete horas da manhã do dia 22, aberto o porão do navio na presença de seu comandante, contaram-se 252 corpos (com sinais de longa e penosa agonia) e quatro sobreviventes, dos quais, no dia seguinte, apenas um resistiu, de nome. No total pereceram 252 homens sufocados e asfixiados.

    Um brigue é um tipo de embarcação à vela, com dois mastros com velas quadradas transversais.

  • Vou tentar explicar o fato!

    #Brigue Palhaço-

    1)Período: Independência do Brasil (7 de setembro de 1822-Dom Pedro I):

    Quando Dom Pedro I deu o seu grito de "Independência ou morte!" lá onde era a sede do seu governo (Rio de Janeiro), várias províncias aderiram livremente a independência do "Brasil" de "Portugal", mas outros Estados não. Por qual motivo?

    R- Porque esses Estados tinham mais contato econômico com Portugal do que com o Rio de Janeiro. Uma independência prejudicaria os negócios.

    *Ok! Vamos continuar...

    Um imperador para dominar um país precisa que todas as suas províncias o obedeçam e o aceitem como imperador, correto?! Foi com esse intuito, que Dom Pedro I enviou para os Estados que não queriam aderir a independência, comandantes que obrigassem o povo a aceitar a independência.

    2)Conclusão:

    No dia 15/8/1823, John Grenfill (o comandante enviado pelo imperador do Brasil) chegou às terras paraenses e disse que se o povo de lá não aderisse a independência, tudo seria bombardeado. Botou A pressão! Disse que bastava um "não" para a sua tropa monstruosa acabar com todos dali. Eita!

    Acontece que, o John fez uso de um blefe. Blefe? Sim! Na verdade, ele não tinha uma tropa monstruosa p/ bombardear o Grão-Pará, todavia a ameaça, mesmo que falaciosa, surtiu efeito. E, no dia 15 de agosto daquele ano, era assinada a adesão do Grão-Pará a Independência, isto é, o Pará pertencia agora ao Brasil e não a Portugal.

    Poxa, então isso significa que o povo do Brasil vai ter autonomia? Liberdade? Eles que vão mandar na província?

    R-Não!

    Nesse "não" que surgiram as revoltas, porque os mais humildes queriam se libertar do domínio português, eles queriam de fato se sentirem brasileiros.

    *Qual a resposta do Império? Pega todos os revoltosos e coloca dentro de um navio.

    ATENÇÃO: "Brigue" é um tipo de embarcação à vela com 2 mastros.

    Ok!

    A história passa o n° de 256 revoltosos.Visualize...256 pessoas dentro de um porão de navio, presas, sem água, sem comida, no calor, se apertando, pouco ar. Triste, né?!

    Agora você aumenta o nível de tristeza, porque vou te dizer o motivo do nome ser "Brigue Palhaço".

    Bora:

    ->Os soltados que prenderam os revoltosos, ficaram se divertindo com os gritos dos prisioneiros, que clamavam por água,ar, pra sair dali. Sabe como era a diversão dos soldados? Atirar nos revoltosos.Tipo: "cala a boca! Bang! Bang!", como se não bastasse jogaram cal virgem em grande quantidade no navio.

    Moço...cal é usado na indústria química, metalúrgica. É instrumento perigoso se não for tratado e bem manuseado,pq ele desinfeta TD, mata vírus, germes e o ambiente era fechado.

    Resumindo, no outro dia, 256 revoltosos mortos.

    *O que tem a ver com palhaço?

    R-Então, "palhaço", pq os revoltosos ficaram com a boca e os olhos roxos, e o rosto quase todo branco, tipo pintura na cara de palhaço (falei que era super triste).

    ***Assim: Revolta + 256 pessoas mortas + processo de aceitação da independência pelo Pará = Brigue Palhaço.


ID
4871440
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A revolta dos Cabanos ou Cabanagem foi um movimento popular ocorrido na Província do Grão-Pará, sendo Clemente Macher uma das lideranças do governo Cabano. Que fato levou a ocorreu que culminou com a morte de Clemente Malcher.

Alternativas
Comentários
  • No início, o movimento cabano associava-se a uma disputa política pelo poder no seio da elite branca e parecia dar continuidade às disputas mal resolvidas desde a Independência. Naquela época, apesar da separação de Portugal, muitos portugueses ainda continuaram a ocupar posições políticas e econômicas privilegiadas. Da mesma forma, muitos oficiais e soldados portugueses mantiveram seus postos e soldos maiores do que os dos oficiais e soldados de origem brasileira. Também a maioria dos párocos e sacerdotes era estrangeira. Se a insatisfação dos paraenses e brasileiros natos era notória, a Cabanagem, entretanto, foi mais do que uma disputa para destronar os brancos portugueses residentes em Belém e colocar no poder os brancos e mestiços nacionais ou paraenses. Dessa briga política, elitista e “bairrista”, o movimento desembocou, já em fevereiro de 1835, por conta de conflitos internos, no assassinato de seu líder, Felix Clemente Malcher.

    GAB. D

  • meu sonho ser herdeira :(

    Gab. D

  • Em 1835, a população pobre e a elite unem-se para derrubar o governo da província. Amotinados e sob a liderança dos fazendeiros FÉLIX CLEMENTE MALCHER e FRANCISCO PEDRO VINAGRE, os cabanos EXECUTAM o Governador Bernardo Lobo de Sousa. Na ocasião, outras autoridades também foram executadas.

    Para governar o Grão-Pará, os revoltosos escolhem então Clemente Malcher.

    Na ocasião, os revoltosos se apoderaram dos armamentos legalistas e se fortaleceram ainda mais. Fortalecida, a rebelião espalha-se pelo interior da província.

    Clemente Malcher, porém, trai o movimento e, após acordo com o Governo Regencial, tenta reprimir os revoltosos, mandando prender EDUARDO ANGELIM, um dos líderes revoltosos.

    Após um sangrento conflito, Malcher é morto pelos cabanos e substituído por Francisco Vinagre.

    Resposta: D

  • ele morreu por conta da ruptura das lideranças cabana.

    só vem PM-PA.

  • Uma breve linha do tempo acerca da Cabanagem:

     

    Violeta revolta popular ocorrida entre 1835 e 1840, na província do Grão-Pará (Amazonas, Pará, Amapá, Roraima e Rondônia).

    O Grão-Pará tinha mais contato com Lisboa do que com o Rio de Janeiro. Por isso, foi uma das últimas a aceitar a independência, fazendo parte do Império somente em 1823.

     

    Principais Causas:

    1. As disputas políticas e territoriais, motivadas pelas elites do Grão-Pará;
    2. As elites provinciais queriam tomar as decisões político-administrativas da província;
    3. Descaso do governo regencial para com os habitantes do Grão-Pará;
    4. Os cabanos, por sua parte, queriam melhores condições de vida e trabalho.

     

    Contexto

    No governo de Dom Pedro I, os proprietários e comerciantes estavam insatisfeito com o tratamento recebido por parte do governo central.

    Além disso, sofriam com a repressão do Governador Bernardo Lobo de Sousa desde 1833, que ordenou deportações e prisões arbitrárias para quem se opusesse a ele.

    Assim, em agosto de 1835, os cabanos se amotinam, sob a liderança dos fazendeiros Félix Clemente Malcher e Francisco Vinagre, culminando na execução do Governador Bernardo Lobo de Sousa.

    Posteriormente, indicam Malcher para presidente da província. Na ocasião, os revoltosos se apoderaram dos armamentos legalistas e se fortaleceram ainda mais.

    Contudo, Clemente Malcher se revela um farsante e tenta reprimir os revoltosos, mandando prender Eduardo Angelim, um dos líderes do movimento. Após um sangrento conflito, Malcher é morto pelos “cabanos” e substituído por Francisco Pedro Vinagre.

    Em julho 1835, o então presidente da província recém-conquistada, aceita sua rendição mediante a anistia geral dos revolucionários e por melhores condições de vida para a população carente. Contudo, foi traído e preso.

    Inconformado, seu irmão, Antônio Vinagre, reorganiza as forças militares da cabanagem e ataca o Palácio de Belém, conquistando-o novamente em 14 de agosto 1835. Na ocasião, Eduardo Angelim é feito presidente de um governo republicano independente. No entanto, o desacordo entre os líderes do movimento enfraquece a revolta e facilitaram o contra-ataque legalista.

    Assim, em 1836, enviado pelo regente Feijó, o Brigadeiro Francisco José de Sousa Soares de Andréa, comandante mor das forças regenciais do Grão-Pará, autoriza a guerra total aos cabanos. Ele ordena o bombardeio à Belém e aos assentamentos da cabanagem.

    Com a ascensão de Dom Pedro II ao trono, em 1840, os prisioneiros foram anistiados.

    Consequências

    A Cabanagem deixou mais de trinta mil mortos. Dizimou populações ribeirinhas, quilombolas, indígenas, bem como membros da elite local.

    Desorganizou o tráfico de escravos e os quilombos se multiplicaram na região.

     

     

     

     

     

     


ID
4871443
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

As terras altas (de 300m e acima de 600m) correspondem aos terrenos mais elevados como os Planaltos Dissecados, Planaltos Residuais e Serras. Que serra pode ser encontrada no noroeste do Pará?

Alternativas
Comentários
  • A serra do cachimbo fica ao sul do estado.

  • As TERRAS ALTAS (de 300 e acima de 600m), de acordo com o Atlas Geográfico Escolar do Pará, correspondem aos terrenos mais elevados como os Planaltos Dissecados, Planaltos Residuais e Serras. No sul do Pará temos as seguintes serras: Cachimbo, Cubencraquem e Carajás. Ao NOROESTE observamos as serras do Acari, Tumucumaque e Ipitinga.

    Gabarito: D

  • As serras que fazem parte do meu Pará lindo:

    - Serra do Acari (noroeste)

    - Serra do Tumucumaque (noroeste)

    - Serra do Ipitinga (noroeste)

    - Serra das Andorinhas (sul)

    - Serra do Cachimbo (sul)

    - Serra de Cubencraquem (sul)

    - Serra dos Carajás (sudeste)

    - Serra Pelada (sudeste)

    - Serra da Velha Pobre (baixo Amazonas)

  • As serras que fazem parte do meu Pará lindo:

    - Serra do Acari (noroeste)

    - Serra do Tumucumaque (noroeste)

    - Serra do Ipitinga (noroeste)

    - Serra das Andorinhas (sul)

    Serra do Cachimbo (sul)

    - Serra de Cubencraquem (sul)

    - Serra dos Carajás (sudeste)

    - Serra Pelada (sudeste)

    - Serra da Velha Pobre (baixo Amazonas)


ID
4871446
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Com base na Lei Municipal n° 001/2013 são formas de provimento de cargo público:

Alternativas
Comentários
  • São forma de provimento dos cargos:

    Nomeação

    Promoção

    Transferência

    Readaptação

    Reversão

    Reintegração

    Recondução

    Aproveitamento

    CONHECIDA POR: PAN4R

    Resposta: D


ID
4871449
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O concurso público a que dispõe a Lei Municipal nº 001/2013 terá validade de:

Alternativas

ID
4871452
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Pelo que dispõe a Lei Orgânica do Município de Magalhães Barata, compete ao Município, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado:

Alternativas

ID
4871455
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Quanto a eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito do Município de Magalhães Barata, marque a assertiva correta:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Vide CF 88

    21 ANOS PARA PREFEITO, VICE PREFEITO E JUIZ DE PAZ!

  • para prefeito precisa ser maior de 21 anos

  • disk constituição

    35 PRESIDENTE E VICE ,SENADOR.

    30 GOVERNADO

    21 PREFEITO ,VICE PREFEITO ,JUIZ DE PAZ,DEPUTADO FEDERAL E ESTADUAL.

    18 VEREADOR

  • A respeito do assunto, a CF diz que a eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito será realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder.

    CF/Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais de duzentos mil eleitores;


ID
4871458
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Além do vencimento e das vantagens previstas na Lei Complementar nº 001/2013, os servidores poderão receber mais retribuições, gratificações e adicionais. Assim, quanto aos adicionais previstos na referida Lei, assinale a opção correta:

Alternativas

ID
4871461
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As diretrizes educacionais afirmam que os jogos e as brincadeiras devem fazer parte da educação e do desenvolvimento humano.
Disponível em: https://dcneieducacaoinfantil.blogspot.com/2014/06/o-atendimento-emcreches-e-pre-escolas.html.

Nesse sentido marque a única alternativa que justifica a afirmação acima:

Alternativas

ID
4871464
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As questões abaixo falam sobre a organização do tempo e espaço na escola e sua importância para a aprendizagem.
Disponível em: VYGOTSKY, Lev. A formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

Nesse sentido assinale a alternativa que não está correta.

Alternativas
Comentários
  • Esse "não" da alternativa "d" está confuso...
  • GABARITO : A

  • Deve-se evitar que ela não vire uma repetição monótona? Então deve-se fazer com que ela vire uma repetição monótona?


ID
4871467
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Se assenta num conjunto de habilidades que vão sendo desenvolvidas na infância e envolvem a percepção visual e sensorial, o equilíbrio, tônus muscular, a lateralidade e o controle emocional. ”
Disponível em: https://neurosaber.com.br

No trecho acima estamos falando de uma área do desenvolvimento humano. Marque a alternativa que aponta a área correspondente:

Alternativas
Comentários
  • Motricidade


ID
4871470
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

"Nesse período do desenvolvimento observamos o aparecimento da função simbólica, ou seja, é a emergência da linguagem. ”

Disponível em: https://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/d00005.htm

Essa afirmação diz respeito a um dos períodos de desenvolvimento estudados por Jean Piaget. Assinale a alternativa que aponta o período citado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

  • PRÉ-OPERATÓRIO: DESCOBRE A FALA, EGOCENTRISMO, ANIMISMO. ( 2 A 7 ANOS)

  • Pré-operatório: 2 - 7 anos, é a transição da sensório-motor para a da inteligência simbólica, aparecimento da linguagem.

    #vousernomeado


ID
4871473
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“A educação inclusiva compreende a Educação especial dentro da escola regular e transforma a escola em espaço para todos.”
Disponível em:https://novaescola.org.br/conteudo/554/os-desafios-da-educacaoinclusiva-foco-nas-redes-de-apoio

Tomando como base o fragmento de texto acima, é possível concluir que das quatro alternativas, três estão incorretas, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Que enunciado maldoso

ID
4871476
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No que diz respeito a criança no ambiente da Creche pode-se afirmar que:

“Se o novo gera insegurança e ansiedade em qualquer idade, na Educação Infantil, esse processo é ainda mais intenso. Saindo de suas zonas de conforto, os pequenos se veem em um ambiente coletivo com regras diferentes das de casa, são estimulados a participar de atividades incomuns ao seu dia a dia e passam a conviver com adultos e crianças inicialmente estranhos. ”
Disponível em:https://novaescola.org.br/conteudo/13/10-duvidas-adaptacao-infantil

Esse processo de transição entre casa e creche é chamado de:

Alternativas
Comentários
  • Adaptação


ID
4871479
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“(...) é apenas uma divergência natural, que precisa acontecer na convivência entre diferentes para que haja uma cultura de paz, respeitando as diferenças. Para isso entender as regras e colocar-se no lugar do outro é essencial. ”
Disponível em: https://www.construirnoticias.com.br/conflitos-na-escola-um-espelho-dasociedade

A afirmativa acima faz menção a:

Alternativas

ID
4871482
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“A teoria de aprendizagem de ____________- psicólogo bielorrusso que morreu há mais de 80 anos, tem uma ênfase importante no papel ____________, no desenvolvimento intelectual. Para ele o homem é um ser que se forma em ___________.

Marque a alternativa que preencha as lacunas corretamente:

Alternativas
Comentários
  • Vygotsky, o desenvolvimento cognitivo do aluno se dá por meio da interação social, ou seja, de sua interação com outros indivíduos e com o meio. ... A aprendizagem é uma experiência social, a qual é mediada pela interação entre a linguagem e a ação


ID
4871485
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A necessidade, LEGAL de se inserir a Higiene Bucal e Corporal, nos currículos da Educação Nacional afirma-se em qual fragmento abaixo.

Disponível em: https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/CON1988_05.10.1988/art_196_.asp

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    “A saúde é direito de todos e dever do estado garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doenças e de outros agravos ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. ”


ID
4871488
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Jean Piaget é um dos muitos teóricos que escreve sobre a infância e defende que nessa fase há a “LINGUAGEM EGOCÊNTRICA:
Disponível em: https://amenteemaravilhosa.com.br/linguagem-egocentrica

Sobre esse assunto é incorreto afirma que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

  • Para Piaget, a linguagem egocêntrica seria um fenômeno centrado no próprio emissor, sem atender à perspectiva do outro. Isso ocorreria devido ao fato de que a criança ainda não tem capacidade de interação social. Além disso, também observamos esse tipo de comportamento egocêntrico em outros planos, como no pensamento e na percepção.

    Piaget diz que a linguagem egocêntrica aparece como uma expressão da função simbólica que a criança acabou de adquirir. Por volta dos 3 anos, a criança começa a adquirir a capacidade de representar seu mundo através da linguagem, mas ainda não entendeu completamente a função social da mesma. Por essa razão, vemos um uso da linguagem baseada em si mesmo, uma vez que estaria cumprindo uma função simbólica, e não comunicativa.

    https://amenteemaravilhosa.com.br/linguagem-egocentrica/