SóProvas



Questões de Jornalismo Literário


ID
62989
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INSS
Ano
2008
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A respeito da técnica de redação jornalística e de gêneros de
redação, julgue os próximos itens.

O new journalism foi a radicalização do uso da objetividade jornalística em direção a um formato altamente padronizado de texto.

Alternativas
Comentários
  • O New Journalism é um gênero jornalístico surgido na imprensa dos Estados Unidos, na década de 60, que tem como principais expoentes Tom Wolfe, Gay Talese, Norman Mailer e Truman Capote. Classificado como romance de não-ficção, sua principal característica é misturar a narrativa jornalística com a literária. Uma das publicações que popularizaram o novo estilo foi a revista The New Yorker.

    Em1956, o escritor americano Truman Capote publicou o perfil do ator Marlon Brando, intitulado "O duque em seus domínios", que é citado como o primeiro texto do gênero.

    O New Journalism nasce para, de certa forma, satisfazer uma necessidade que muitos jornalistas possuem: o sonho de escrever um grande romance. "Estou ansioso por apostar que, não há muito tempo, a metade das pessoas que iam trabalhar na imprensa o faziam na crença de que o seu desino real era o de ser romancistas."(Wolfe, 1976, p.16). Wolfe acreditava em uma espécie de hierarquia da literatura, na qual o status de romancista era o ponto mais alto a ser buscado. Em contrapartida, o jornalista desempenhava o papel mais baixo na escala de valores literários.

  • New Journalism é um gênero jornalístico surgido na imprensa dos Estados Unidos, na década de 60, que tem como principais expoentes Tom Wolfe, Gay Talese, Norman Mailer e Truman Capote. Classificado como romance de não-ficção, sua principal característica é misturar a narrativa jornalística com a literária. Uma das publicações que popularizaram o novo estilo foi a revista The New Yorker. Em 1956, o escritor americano Truman Capote publicou o perfil do ator Marlon Brando, intitulado "O duque em seus domínios", que é citado como o primeiro texto do gênero.

    Talese define dessa forma o New Journalism: "O novo Jornalismo, embora possa ser lido como ficção, não é ficção. É, ou deveria ser, tão verídico, como a mais exata das reportagens, buscando embora uma verdade mais ampla que a possível através da mera compilação de fatos comprováveis, o uso de citações, a adesão ao rígido estilo mais antigo. O novo jornalismo permite, na verdade exige, uma abordagem mais imaginativa da reportagem e consente que o escritor se intrometa na narrativa se o desejar, conforme acontece com freqüência, ou que assuma o papel de observador imparcial, como fazem outros, eu inclusive."

    Mais do que a estrutura da narrativa, levando em conta a proposta de Vladimir Propp, a principal diferença do new journalism para o jornalismo tradicional está na apuração. Para escrever "A Sangue Frio", Truman Capote fez uma extensa pesquisa, que durou cerca de cinco anos e resultou em mais de oito mil páginas de anotações, além de entrevistas com os assassinos da família Clutter.1

    f
    onte: 
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_jornalismo

  • O vergonhoso copia e cola... do wikipedia, ainda por cima... imagina só fazer um recurso numa questão do Cespe e meter o wiki nas referências, kkkkk.

    Vamos lá:

    O new journalism, ou "novo jornalismo", surgiu nos EUA e busca nas técnicas da literatura ficcional os ingredientes necessários para que uma história se torne mais interessante aos olhos do leitor. Por gerar certa parcialidade de ponto de vista, é considerado por alguns jornalistas como um estilo inadequado para a redação de notícias.

    Dicionário Essencial da Comunicação, Rabaça e Barbosa

    Item ERRADO

  • Sempre que se falar em new journalism pensar na palavra-chave: literatura.
    Afinal, a principal característica do new journalism é misturar a narrativa jornalística com a literária.


ID
138679
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Luiz Amaral, em seu livro Jornalismo, Matéria de Primeira
Página
(Tempo Brasileiro, 2008, p. 45), diz que a reportagem
desfruta um lugar especial no conceito dos profissionais de mídia.
Conjuga investigação, interpretação e qualidade de estilo. Acerca
de reportagem, julgue os itens que se seguem.

O new journalism pode ser considerado um tipo de reportagem. Ele caracteriza-se pela aplicação de técnicas literárias na construção de situações e episódios. Um dos jornalistas que se destacou com o new journalism foi Truman Capote.

Alternativas
Comentários
  • Discordo do gabarito. Acho que o erro está em: "construção de situações e episódios". Não seria "relato de situações e episódios"? Afinal, o jornalista não constrói os fatos, mas faz um relato deles (com técnicas literárias).
  • New Journalism é um gênero jornalístico surgido na imprensa dos Estados Unidos, na década de 60, que tem como principais expoentes Tom Wolfe, Gay Talese, Norman Mailer e Truman Capote. Classificado como romance de não-ficção, sua principal característica é misturar a narrativa jornalística com a literária. Uma das publicações que popularizaram o novo estilo foi a revista The New Yorker. Em 1956, o escritor americano Truman Capote publicou o perfil do ator Marlon Brando, intitulado "O duque em seus domínios", que é citado como o primeiro texto do gênero.

    Talese define dessa forma o New Journalism: "O novo Jornalismo, embora possa ser lido como ficção, não é ficção.

  • Forçou a barra aqui.


ID
138682
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Luiz Amaral, em seu livro Jornalismo, Matéria de Primeira
Página
(Tempo Brasileiro, 2008, p. 45), diz que a reportagem
desfruta um lugar especial no conceito dos profissionais de mídia.
Conjuga investigação, interpretação e qualidade de estilo. Acerca
de reportagem, julgue os itens que se seguem.

O livro Os Sertões, de Euclides da Cunha, sobre a Guerra dos Canudos, é um clássico da literatura brasileira e tem origem em reportagens publicadas pelo autor no jornal O Estado de S.Paulo.

Alternativas
Comentários
  •       Os Sertões é um livro brasileiro, escrito por Euclides da Cunha e publicado em 1902.
    Trata da Guerra de Canudos (1896-1897), no interior da Bahia.
           Euclides da Cunha presenciou uma parte desta guerra como correspondente do jornal O Estado de S. Paulo. Pertence, ao mesmo tempo, à prosa científica e à prosa artística.
          Pode ser entendido como um obra de Sociologia, Geografia, História ou crítica humana. Mas não é errado lê-lo como uma epopeia da vida sertaneja em sua luta diária contra a paisagem e a incompreensão das elites governamentais.


    Fonte: wikipédia

ID
234715
Banca
NC-UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Com relação ao gênero jornalístico "livro-reportagem", identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F).

( ) O livro-reportagem é um veículo de comunicação não periódico que se firmou no cenário jornalístico contemporâneo em função da redução do espaço para a publicação de reportagens impressas. Além disso, o livro-reportagem vai além das fronteiras da imprensa cotidiana e, muitas vezes, casa muito bem os recursos jornalísticos e os recursos literários, tornando-se, por sua inovação, no entendimento de vários autores, um gênero jornalístico alternativo.
( ) Influenciado pelo novo jornalismo norte-americano, o livro-reportagem firmou-se nos Estados Unidos na década de 60, embora tenha precursores em décadas anteriores, como é o caso de "Hiroshima", de John Hersey. No Brasil, o boom do livro-reportagem ocorreu apenas nos anos 90, após o período da ditadura militar.
( ) Nelson Traquina, Nilson Lage e José Marques de Melo estão entre os autores de livro-reportagem no Brasil que imprimiram ao gênero uma visão nacionalista e se destacam pela publicação de biografias e casos investigativos.
( ) Cremilda Medina, em seu livro "Entrevista - O Diálogo Possível", localiza cinco subgêneros da entrevista: a entrevista conceitual, a entrevista enquete, a entrevista investigativa, a confrontação-polemização e o perfil humanizado. Todos esses subgêneros são encontrados em livros-reportagem com maior facilidade do que na mídia regular.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
295915
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Atribui-se a Gay Talese e Tom Wolfe a criação dos conceitos que deram base ao Novo Jornalismo (New Journalism), corrente estilística que revolucionou a reportagem nos anos 60. O Novo Jornalismo caracteriza-se pelo uso de

Alternativas

ID
295972
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

As técnicas utilizadas na produção de textos jornalísticos permitem que o jornalista apresente a narrativa a partir da seguinte estrutura:

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia me explicar essa questão?

  • Géssica, eu respondi da seguinte forma:

    b - “pirâmide invertida”, que começa pela apresentação de fatos culminantes seguida pela exposição de fatos importantes, pela apresentação de pormenores interessantes e se encerra com a descrição de detalhes indispensáveis. (O item estaria correto se, no final, a palavra usada fosse "dispensáveis".)
    c - “nariz de cera”, cuja apresentação comenta o ocorrido por meio de frases estereotipadas que atinjam o sentimento do receptor. (A definição para o nariz de cera não é essa e, além disso, a técnica não é contemplada pelos manuais de redação vigentes, e nem corresponde a um "estilo" jornalístico válido).

    d - "lide documentário”, que transcreve um pronunciamento para revelar fatos diferentes e antagônicos e anunciar uma notícia sem rodeios. (O lide documentário tem base história e é fundamentado, geralmente, em documentos comprobatórios).

     e - “lide chavão”, cuja apresentação consiste na valorização do sujeito ativo e do sujeito passivo da ação noticiada por meio da organização secundária dos elementos que, quando, como, onde e porque. (O lide chavão usa um ditado popular, uma expressão clichê para contextualizar o fato narrado.)


    Então, por eliminação, ficamos com a letra "A", que é a correta definição da forma literária no campo jornalístico e que, embora não seja a prática mais adequada no jornalismo cotidiano e corriqueiro, pode ser utilizada em determinados casos.



ID
398902
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, que versam sobre técnicas de reportagem.

O jornalismo denominado literário ou novo jornalismo combate, na reportagem, as carências estéticas que resultam da prosa sem brilho, fria, e que denota baixo envolvimento do repórter com o assunto.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar? as carências estéticas que resultam da prosa sem brilho, fria, e que denota baixo envolvimento do repórter com o assunto.


    Não é o contrário?

  • A Reportagem - Teoria e Técnica de Entrevista e Pesquisa Jornalística, de Nilson Lage:

      

    Novo jornalismo: Aplica técnicas literárias na construção de situações e episódios para revelar uma práxis humana não teorizada. Ótimos exemplos do New Journalism são os americanos Truman Capote e Norman Mailer.

  • O novo jornalismo considera que a veneranda pirâmide invertida é sacal. Então sai fazendo literatura.


ID
544210
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Tal como é produzida no Brasil, caracteriza-se por ser uma composição breve publicada em jornal e revista que, embora relacionada com a atualidade, possui elementos poéticos e ficcionais. Ela pode, assim, refletir de maneira poética, e às vezes irônica, o imaginário coletivo presente no cotidiano de nossas vidas. Entretanto, como não quer ser uma mera reprodução dos fatos, usa recursos próprios da literatura para expressar-se: diálogos, alegorias, versos, personagens típicos, metáforas, analogias. (http://www.unirevista.unisinos.br/_pdf/UNIrev_RossettiV argas.pdf)

O gênero jornalístico de que trata esse texto chama-se

Alternativas
Comentários

ID
739675
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O New Jornalism é um gênero jornalístico surgido na imprensa dos Estados Unidos, na década de 60, que tem como principais representantes Truman Capote, Norman Mailer, Gay Talese e Tom Wolfe. Sua principal característica é juntar a narrativa literária à jornalística. No Brasil, quem melhor fez esse tipo de jornalismo contava em seus quadros com profissionais como José Hamilton Ribeiro e Audálio Dantas. O nome dessa revista era:

Alternativas
Comentários
  • A revista Realidade elevou o padrão do jornalismo brasileiro ao produzir matérias em estilo mais livre e interpretativo, típico do New Journalism difundido nos EUA por grandes nomes como Capote e Wolfe. O seu conteúdo explorava temas com grande profundidade, o que explicava seus textos mais longos, elaborados com muito estudo e pesquisas; entretanto, a revista logo foi atingido pela censura imposta pelo governo militar, com a edição do AI-5, no final da década de 60. O jornalista Audálio Dantas atuou de forma destemida contra o regime militar, especialmente após o assassinato do também jornalista Vladmir Herzog, e ao longo da sua carreira foi reconhecido pela ONU por lutar a favor dos direitos humanos, e recebeu os prêmios Juca Pato e Jabuti. José Hamilton Ribeiro, outro integrante dos quadros da Realidade, foi premiado diversas vezes com o Esso, o prêmio mais importante do jornalismo brasileiro. Foi durante o período em que trabalhava na revista que Hamilton perdeu uma perna, ao cobrir a guerra do Vietnã, após pisar numa mina terrestre. 

  • REALIDADE- Editora Abril, criada em 1966. O Golpe militar ocorreu em 1964, mas a Revista veio para se tornar referência.

    VISÃO- ???

    MANCHETE- Adolpho Bloch, dono da Bloch Editores, lançou a revista ''Manchete'' em 26 de abril de 1952 - Seu slogan era ''Aconteceu, virou manchete'' ;

    O CRUZEIRO- Ilustrada e semanal. Por Assis Chateaubriand, Rio de Janeiro, Data de 10 novembro de 1928;

    FATOS & FOTOS- " Semanário de variedades impresso e editado por Bloch Editores S.A. a partir de 28 de janeiro de 1961, em Brasília. No dia 29 de julho de 1960, foi inaugurada a sucursal de Brasília da Manchete. Naquela ocasião, Adolfo Bloch, presidente da Bloch Editores, prometeu ao presidente da República, Juscelino Kubitschek, editar um tablóide na nova capital do país. Seis meses depois, era lançada Fatos e Fotos." Fonte: fvg.br

  • A revista Visão publicação semanal de informação geral brasileira que circulou de 1952 a 1993. Nos anos 1960 e 1970, chegou a ser uma revista importante, referência nacional em cobertura jornalística econômica e política, local e internacional, com investimento em grandes reportagens. Fundada em 1952 no Rio de Janeiro pelo grupo estadunidense Vision Inc., em 1957 teve sua sede transferida para São Paulo. Em 1974 Farhat vendeu a publicação para o empresário Henry Maksoud, que mudou o perfil editorial e tornou-a identificada com a ideologia liberal. Mesmo sob a época da censura, criticava o estatismo, o desenvolvimentismo e o intervencionismo econômico do regime militar brasileiro, ao mesmo tempo em que condenava o sindicalismo e as políticas sociais. A revista foi pioneira em diversas iniciativas, com destaque para a publicação do anuário Quem é Quem na Economia Brasileira.


ID
777271
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2011
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O professor Ciro Marcondes Filho, no livro Comunicação e jornalismo: a saga dos cães perdidos (MARCONDES FILHO, Ciro. Jornalismo: a saga dos cães perdidos. São Paulo: Hacker, 2000), busca historicizar a evolução do jornalismo em quatro fases. Nesse contexto, o Primeiro Jornalismo, situado entre 1789 e 1830, caracteriza-se pelo (a)

Alternativas
Comentários
  • Resumo da QC 363668, FVG, 2013

    Em seu livro Comunicação e Jornalismo: a saga dos cães perdidos, Ciro Marcondes Filho divide a história do jornalismo em quatro fases, a saber:

    Primeiro Jornalismo - de 1789 a 1830 = Surgimento da estrutura de redação, jornais com economia deficitária e escritos por diversos tipos de profissionais, tais como escritores políticos e cientistas.

    Segundo Jornalismo - de 1830 a ± 1900 = Jornal passa a ter que dar lucro, adota-se a composição mecânica e as rotativas, surgem as agências de informação com a Havras, impulsionadas pela invenção do telefone e do telégrafo.

    Terceiro Jornalismo - de ± 1900 a ± 1960 = Grupos monopolistas dominam a imprensa, grandes tiragens, uso da fotografia e cresce a influencia da indústria publicitária e das relações públicas nos jornais.

    Quarto Jornalismo - de ± 1970 a atualidade = Toda a sociedade produz informação, crise na imprensa, alteração nas funções do jornalista motivadas pelas redes e sistemas de informação informatizados.


ID
929920
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERPRO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Acerca das técnicas de redação e dos critérios de seleção de notícia,
julgue os itens a seguir.

O uso do lide é característico da construção da narrativa jornalística da pirâmide invertida.

Alternativas
Comentários
  • Lide é  "palavra aportuguesada do inglês 'lead', conduzir, liderar. O jornalismo usa o termo para resumir a função do primeiro parágrafo: introduzir o leitor no texto e prender sua atenção"1. O lide é usado nesta narrativa pois ela é redigida privilegiando as informações mais importantes no início do texto seguindo com as menos relevantes. Isso o nome pirâmide invertida.

    1Extraído de 
    http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_producao_l.htm
  • Suplementando o comentário acima:

    "É por isso que dizemos que a notícia é formatada pela PIRÂMIDE INVERTIDA.
    Por que invertida?
    Porque se a história noticiosa fosse formata pela pirâmide normal, o fato seria relatado em sua ordem cronológica.
    Mas, “inverter a pirâmide” não significa narrar o acontecido de trás para frente. Longe disso.
    “Inverter a pirâmide” significa começar a contar a história indo direto a que conseqüências algo levou. Para isso, precisamos agrupar as informações mais diretas e objetivas relativas aos elementos o que, quem, como quando, onde e porque. E isto deve ser feito logo no primeiro parágrafo do texto, que é chamado de LIDE."

    Fonte: 
    http://estudosdejornalismo.blogspot.com.br/2008/05/pirmide-invertida-e-o-lide.html
  • Nilson Lage em Estrutra da Notícia:

     

    Lead: abertura da notícia. Primeiro parágrafo da notícia em jornalismo impresso. Relato do fato mais importante de uma notícia. Na forma clássica, esse relato começa pelo aspecto mais importante. 


ID
929938
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERPRO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, a respeito dos conceitos de gêneros
jornalísticos.

Na pirâmide invertida, a narrativa usa o tempo cronológico para apresentar os fatos.

Alternativas
Comentários
  • Na pirâmide invertida, a narrativa é construída iniciando-se com as informações importantes (lide) seguidas das informações menos relevantes, não necessariamente em ordem cronológica. Por isso o nome pirâmide invertida.
  • Para ilustrar a definição de Pirâmide Invertida:
  • O conceito de pirâmide invertida não fala sobre ordem cronológica e sim sobre ordem decrescente de importância, a medida que vai descendo no corpo da notícia, os fatos relatados vão se tornando menos essenciais.
  • A Pirâmide NORMAL (narrativa clássica) é que usa o tempo cronológico para apresentar os fatos. Os mesmos são contados em ordem de sequência temporal.


ID
929947
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERPRO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, a respeito dos conceitos de gêneros
jornalísticos.

Crônica, formato genuinamente brasileiro, é o texto produzido sob a forma de uma conversa aparentemente sem relevância, em tomo de questões secundárias, como uma trégua à vida social.

Alternativas
Comentários
  • crônica genuinamente brasileira? forçada de barra
  • Crônica
    • Gênero tipicamente brasileiro
    • Remete à história do jornalismo
    • Vem do grego – crhonos (remete ao tempo)
    • Forte raiz na literatura. Descreve sua narrativa a partir 
    de um fato do cotidiano
    • Marques de Melo (2003, p. 142) sustenta que no 
    jornalismo luso-brasileiro a crônica faz parte dos 
    gêneros interpretativos, enquanto na tradição hispano-americana inscreve-se no gênero informativo
    • Pode-se considerar uma pausa no jornal.  
  • Gregório, vi que há uma dissonância doutrinária sobre a crônica. A dica que eu te dou é leve o que banca acredite. O Cespe acredita que a crônica é brasileira, então é brasileira.

  • Crônica: texto desenvolvido de forma livre e pessoal, a partir de acontecimentos de atualidade ou situações de permanente interesse humano. É gênero literário que busca ultrapassar, pelo tratamento artístico, o que é racionalmente deduzido dos fatos.

    Estrutura da Notícia, Nilson Lage

  • Embora no Brasil, a Crônica tenha tomado características próprias, ela NÃO é é genuinamente brasileira. Ela é herdeira do folhetim, ambos vieram da França. Não entendi por que o examinador considera q ela seja genuinamente brasileira nem de qual fonte ele tirou isso


ID
929959
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERPRO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, a respeito dos conceitos de gêneros
jornalísticos.

Nariz de cera é um lide do gênero literário.

Alternativas
Comentários
  • Nariz-de-cera - Parágrafo introdutório que retarda a entrada no assunto específico do texto. É sinal de prolixidade incompatível com jornalismo.

    Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_producao_n.htm
  • "Parágrafo introdutório em um texto que retarda a abordagem do assunto enfocado e tende à prolixidade. É o oposto do lead (lide) e totalmente desnecessário".

    Fonte: 
    http://dicionariodejornalismo.blogspot.com.br/2010/09/nariz-de-cera.html

  • NARIZ DE CERA (jornalismo) 

    • Forma tradicional de introduzir uma notícia, reportagem etc. O nariz de cera vigorava na linguagem jornalística antes do surgimento do lide. Consistia num preâmbulo muitas vezes desnecessário, longo e vago, composto em medida menor do que a medida normal da coluna ou página.
    Fonte: http://dicionarioparaconcursos.blogspot.com.br
  • Não! Nariz de cera é o mesmo que encher linguiça. Vc fica enrolando na escrita do texto, como se fosse algo só pra ocupar aquele espaço determinado para a matéria.

  • O nariz de cera é o que o jornalista não deve fazer. Não tem relação com o gênero literário. Como disse a colega, é encher linguiça e incomoda quem lê. Ao produzir notícias, o jornalista deve reconhecer as informações que não ajudam na compreensão da informação e aniquilá-las sem pena.


ID
974260
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
MPE-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Assinale a afirmação falsa.

Alternativas
Comentários
  • Tenho a impressão que esta e muitas outras questões deste concurso tão com o gabarito errado. Vale conferir.

  • O sublead é uma invenção do jornalismo brasileiro logo após a adotar o lead do jornalismo americano.

  • Sublead é nosso - BRAZIL


ID
1044877
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERPRO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, relativos a textos jornalísticos.

O modelo da pirâmide invertida é a base teórica do new journalism, corrente surgida nos Estados Unidos da América em que são empregados recursos literários na reportagem.

Alternativas
Comentários
  • pirâmide invertida é uma técnica de estruturação de texto jornalistico caucada em técnicas pós-modernas. Carl Tiuí Hummenigge ( Salzburg, Áustria, 1853 - 1935) a desenvolveu para os periódicos durante a Primeira Guerra Mundial, visando informar a população acerca dos acontecimentos nos campos de batalha de forma mais clara e objetiva.

    Tornou-se a técnica mais comum de construção das notícias e segue-se naturalmente da elaboração de um lead direto. Isso significa que esse tipo de redação jornalística privilegia a disposição das informações em ordem decrescente de importância. Assim, os fatos mais interessantes são utilizados para abrir o texto jornalístico, enquanto as de menor relevância aparecem na sequência.

    O termo pirâmide invertida é utilizado porque a base desta, aquilo que é noticiosamente mais importante, se encontra no topo – em ordem muito distinta à que seguem, por exemplo, a novela, o drama ou o conto.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Pir%C3%A2mide_invertida


  • Gab. Errado.

    O "new journalism" busca justamente quebrar o padrão narrativo vinculado ao lide, presente na técnica da pirâmide invertida.


ID
1238299
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O texto que parte de acontecimentos da atualidade ganhando uma forma livre e com tom pessoal, no jornalismo é denominado

Alternativas
Comentários
  • Publicada em jornal ou revista onde é publicada, destina-se à leitura diária ou semanal e trata de acontecimentos cotidianos. A crônica se diferencia no jornal por não buscar exatidão da informação. Diferente da notícia, que proc... - Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/cronica-genero-entre-jornalismo-e-literatura.htm?cmpid=copiaecola


ID
1238320
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

É certo que cada veículo tem seu estilo próprio, assim como também há um estilo específico para revistas e outro para jornais. No caso das revistas, há uma tendência da prática de um jornalismo de maior profundidade, mais interpretativo e até mesmo de uma redação mais próxima da literatura. Esse estilo das revistas também é chamado de

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    "A revista semanal preenche os vazios informativos deixados pelas coberturas dos jornais, rádio e televisão. Além de visualmente mais sofisticada, outro fator a diferencia sobremaneira do jornal: o texto. Com mais tempo para extrapolações analíticas do fato, as revistas podem produzir textos mais criativos, utilizando recursos estilísticos geralmente incompatíveis com a velocidade do jornalismo diário. A reportagem interpretativa é o forte. As revistas exigem de seus profissionais textos elegantes e sedutores.
    (...) O estilo magazine, por sua vez, também guarda suas especificidades na medida em que pratica um jornalismo de maior profundidade. Mais interpretativo e documental do que o jornal, o rádio e a TV; e não tão avançado e histórico quanto o livro-reportagem."

    Fonte: VILAS BOAS, Sergio. O estilo magazine: o texto em revista. São Paulo: Summus, 1996.

  • c)

    magazine.

    ---

    "Jornalismo atrevido", de onde tiraram isso? rs

  • Jornalismo atrevido deve ser o jornalismo de Playboy, Penthouse, G... 

    kkk


ID
1364119
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Há muitos pontos em comum na redação de matérias jornalísticas destinadas às revistas semanais, aos jornais diários e aos noticiários de TV. Existe, porém, uma prática condenada em dois desses meios de comunicação e aceita em apenas um.
Tal prática consiste em

Alternativas
Comentários
  •  nariz de cera é o termo técnico para a forma mais amena, até mesmo literal, de iniciar uma matéria. Usualmente usado em revistas, este artífice ajuda o leitor a compreender o assunto como uma espécie de ilustração antes do aprofundamento do assunto principal. Não é recomendado nos demais meios

  • Escalada: São as manchetes do telejornal, sempre no início de cada edição. Serve para aprender a atenção do telespectador no início do jornal e informar quais serão as principais notícias daquela edição. http://jornal.metodista.br/tele/manual/glossario.htm


ID
1401916
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A editora-executiva de uma publicação voltada para celebridades selecionou trechos de falas de um músico, concedidas a outros veículos de comunicação, para compor uma entrevista na qual o leitor tinha a impressão de que era material exclusivo. Em nenhum momento as fontes de pesquisa foram citadas e somente após o veemente protesto do músico, de que não havia concedido entrevista para aquela jornalista, a publicação reconheceu publicamente a burla. O trabalho jornalístico é o de explicar o encadeamento de eventos que produziram o fato, num pacto social de credibilidade entre emissor e receptor. Daí, conclui-se que:

Alternativas

ID
1575127
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DEPEN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No que se refere ao texto literário típico da cultura de massa, julgue o item a seguir.


A análise do conteúdo artístico da literatura de massa é fundamental para que se possa estimular a leitura.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado. Acredito que o artigo com base na pesquisa de Muniz Sodré possa ajudar. 

    ¹http://www.ufjf.br/fale/files/2010/06/Begma-Tavares-Barbosa.pdf

  • A literatura de massa, por estar inserida na cultura de massa, é manobrada por grupos econômicos que almejam fins lucrativos e realizada por “executores especializados” em fornecer ao cliente o que julgam ser mais vendável, sem que verifiquem uma intervenção maciça dos homens de cultura, que, logo são sufocados pelas leis inexoráveis do mercado.

     

    A literatura de massa é fruto do processo de industrialização mercantil e efeito da ação capitalista sobre a cultura, inscrevendo sempre em sua produção as diretrizes ideológicas dominantes em interpelação e reconhecimento do sujeito humano.

  • Apesar de ter um enunciado um tanto quanto confuso, a ideia por trás da questão é simples. As palavras “análise” e “estímulo” – ainda mais estímulo a leitura – estão distantes do que significa a cultura de massa, que é produzida para um sujeito passivo.

    Resposta: Errado.

  • errada

    A passagem para outros meios implica outros códigos (regras de organização dos conteúdos), mas não muda a estrutura básica da Literatura de Massa. No cinema ou no livro, uma história permanece fundamentalmente a mesma, porque o mais importante são os conteúdos (mito e informação). Com a Literatura culta, é diferente: a transposição da obra para outro meio altera sua natureza, pois ela está comprometida com a linguagem escrita. Segundo Sodré (1988, p. 17): “Não se trata de afirmar que o livro será melhor que o filme, mas que são duas coisas diferentes, quando se trata de Literatura Culta e Literatura de Massa.”

    Na “teoria do degrau” que tem como adepto José Paulo Paes, concebe-se a literatura de massa como uma primeira etapa, um degrau de preparação do leitor para torná-lo apto a enfrentar textos da literatura de proposta. Paes (Faz falta uma literatura brasileira de massa" in Folha de S. Paulo, 10/01/1989, caderno E, p. 8) afirma que:

    Da massa de leitores destes últimos autores [Alexandre Dumas ou Agatha Christie] é que surge a elite dos leitores daqueles [Gustave Flaubert e James Joyce] e nenhuma cultura realmente integrada pode se dispensar de ter, ao lado de uma vigorosa literatura de proposta, uma não menos vigorosa literatura de entretenimento.

    Citemos mais um trecho do texto de Paes (1898, p.8) para reforçar essa idéia:

    ...É em relação a esse nível superior, aliás, que uma literatura ‘média’ de entretenimento, estimuladora do gosto e do hábito da leitura, adquire o sentido de degrau de acesso a um patamar mais alto...".

    fonte: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-literatura-cultura-massa.htm


ID
1647544
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Acerca da crônica, gênero da grande imprensa que ganhou destaque em meados do século XIX, julgue o item que se segue.

No jornalismo atual, a crônica pode ser considerada como herdeira de um tempo em que a imprensa era mais aberta a expressões literárias.

Alternativas
Comentários
  • Folhetim é prova disso.

    "O jornalismo e a literatura não possuíam grandes distinções no Brasil do século XIX."

    Fonte: Blog História da Imprensa no Brasil.


ID
1647547
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Acerca da crônica, gênero da grande imprensa que ganhou destaque em meados do século XIX, julgue o item que se segue.

A crônica cria uma atmosfera de intimidade entre o leitor e o autor, essencial para que a mensagem seja transmitida de forma amena.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

     

    "A crônica (...) focaliza, via de regra, um tema restrito, em prosa amena. (...) Graças a isso, estabelece-se uma atmosfera de intimidade entre o leitor e o cronista, que refere experiências pessoais ou expende juízos originais acerca dos fatos versados."

     

    Livro: Melhores crônicas de Moacyr Scliar. Moacyr Scliar. Seleção e prefácio: Luís Augusto Fischer. São Paulo: Global, 2004.


ID
1647553
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Acerca da crônica, gênero da grande imprensa que ganhou destaque em meados do século XIX, julgue o item que se segue.

Etimologicamente ligada ao relato cronológico, a crônica na grande imprensa evoluiu para o gênero folhetim.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Na realidade a evolução se deu de maneira contrária ao que está plasmado no item. O folhetim é anterior ao modelo mais complexo da crônica.

  • folhetim é uma narrativa literária, seriada dentro dos gêneros prosa de ficção e romance. Possui duas características essenciais: quanto ao formato, é publicada de forma parcial e sequenciada em periódicos como nos jornais e revistas; quanto ao conteúdo: apresenta narrativa ágil, profusão de eventos e ganchos intencionalmente voltados para prender a atenção do leitor.


    O folhetim surgiu na França no início do século XIX, junto ao nascimento da imprensa. Foi importado para o Brasil logo depois, fazendo enorme sucesso na segunda metade do século XIX. Eram publicados diariamente em jornais da capital do Império (Rio de Janeiro) e jornais do interior, em espaços destinados a entretenimento.


    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Folhetim

  • O que é Folhetim e quando surgiu?

    "Em 1836 surgem na França os folhetins, que eram romances publicados nos rodapés dos jornais. A literatura começa a surgir no rodapé do jornal, com o chamado folhetim. Isso se torna uma revolução editorial, pois o número de vendas dos jornais aumentou junto com o número de leitores."

    Até quando existiu e quem foi o último folhetinista brasileiro?

    "Esse tipo de literatura durou até meados do século XX e Nélson Rodrigues foi o último folhetinista brasileiro."

    "A partir da aceitação do gênero (folhetim) pelo público, surge o jornalismo sensacionalista, que põe apelo nas notícias, e mais tarde as crônicas".

    Fonte: https://historiaimprensabrasil.wordpress.com/tag/folhetim/#:~:text=Folhetins%20e%20cr%C3%B4nicas,Dumas%2C%20no%20Jornal%20do%20Commercio.

    Portanto as crônicas surgiram depois do sensacionalismo. Não do folhetim.

    Gab: Errado

  • Etimologicamente ligada ao relato cronológico, a crônica na grande imprensa evoluiu para o gênero folhetim.

    ERRADO. A Crônica jornalística veio do folhetim, ou seja, foi o folhetim que evoluiu para a crônica, e não o contrário como a questão mostra "A crônica literária, surgida a partir do , na França, tomou características próprias no Brasil" (Fonte: Wikipedia)


ID
1647556
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Acerca da crônica, gênero da grande imprensa que ganhou destaque em meados do século XIX, julgue o item que se segue.

A crônica se beneficiou das transformações do jornalismo, principalmente na virada do século XIX para o século XX, que influenciaram os parâmetros noticiosos da atualidade.

Alternativas
Comentários
  • Meio vaga essa questão...

    Mas é mais fácil imaginar que a crônica tenha se beneficiado do que sido prejudicada pelas transformações do jornalismo na virada do século.

  • certa

    O jornalismo como conhecemos hoje na sociedade democrática tem suas raízes no século XIX. Foi durante o século XIX que se verificou o desenvolvimento do primeiro mass media, a imprensa. A vertiginosa expansão dos jornais no século XIX permitiu a criação de novos empregos neles; um número crescente de pessoas dedica-se integralmente a uma atividade que, durante as décadas do século XIX, ganhou um novo objetivo – fornecer informação e não propaganda.

    (TRAQUINA, 2005.p.34).

  • A palavra crônica deriva do  chronica que significava, no início do , o relato de acontecimentos em sua ordem temporal (cronológica). Era, portanto, um registro cronológico de eventos.

    No século XIX, com o desenvolvimento da imprensa, a crônica passou a fazer parte dos jornais. Ela apareceu pela primeira vez em , no Journal des Débats, publicado em Paris.

    A crônica literária, surgida a partir do , na França, tomou características próprias no Brasil.

    Fonte: Wikipedia


ID
1713586
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A respeito da classificação do conteúdo jornalístico a partir dos gêneros textuais, julgue o item seguinte.

A crônica é um gênero exclusivo do jornalismo impresso, razão pela qual é impossível transpô-la para outros suportes.

Alternativas
Comentários
  • A crônica também pode ser realizada na TV e no rádio. Arnaldo Jabor é um dos cronistas de rádio e televisão.

  • Algumas questões são surpreendentemente idiotas.


ID
1857445
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O Brasil veio a conhecer a atividade de impressão relativamente tarde em relação a outros países do continente. Por aqui, ela aportou sob o manto da coroa portuguesa, em 1808, por intermédio da Imprensa Régia. Antes disso a metrópole portuguesa reprimira qualquer tentativa de se estabelecer algum maquinário de impressão. Com relação a esse período histórico, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E 

     

    Através desse veículo, remetido clandestinamente para o Brasil, Hipólito da Costa defendia ideias liberais como a de uma monarquia constitucional e o fim da escravidão, dando ampla cobertura à Revolução Pernambucanade 1817 e aos acontecimentos de 1821 e de 1822 que conduziriam à Independência do Brasil.

     

  • Antes da circulação da Gazeta do Rio de Janeiro, o brasileiro Hipólito José da Costa, exilado em Londres, lançou o Jornal Correio Braziliense, em 1º de julho de 1808. Era o primeiro jornal brasileiro produzido fora do país.


ID
2023726
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Creci - 1° Região (RJ)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Um gênero de redação que é a forma de expressão do jornalista/escritor e que busca transmitir ao leitor seu juízo sobre os fatos, ideias, estados psicológicos pessoais e coletivos; tem, em seu sentido tradicional, o relato de acontecimento de ordem cronológica, reportando-nos à atualidade, ao momento, ao instante; passa da história e da literatura para o jornalismo, ocupando as colunas da imprensa diária e periódica; traz a valoração do fato, ao tempo em que vai se narrando; ao relatar algo, nos dá a sua versão do acontecimento; põe em sua narração um toque pessoal; trata-se de:

Alternativas

ID
2226553
Banca
IADES
Órgão
Ceitec S.A
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Quanto às características da crônica jornalística, é correto afirmar que ela

Alternativas
Comentários
  • Li, reli, treli e não vi onde possa estar o erro da alternativa B


    A meu ver, é claro que a crônica permite ao jornalista expressar sua própria opinião quanto a um fato da atualidade - ainda que de forma literária, e não objetiva como ocorre num artigo.


    E quanto à alternativa que eles consideraram a correta (E), entendo que o pronome feminino utilizado a torna errada, ao referir-se à crônica e não ao jornalista.  Ou seja, ficaria correta se fosse "cria, no transcurso do tempo, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o leem ou ouvem ou assistem-no". Porque o que as pessoas acompanham é o jornalista, não a crônica.


    Errei por causa disso. Aceita-se sugestões.

  • Elcio, concordo com vc quanto a não encontrar erro na alternativa B.

  • O artigo se desenvolve na argumentação e pode ser expositivo (sem intenção de convencer) ou argumentativo (com a intenção de convencer). Além disso, no artigo, os argumentos devem ser embasados em um fato verídico, o que se diferencia de uma opinião do jornalista, como propicia a crônica, que muitas vezes satiriza ou critica por meio de recursos rebuscados (ou não) de palavras.

    Gabarito: Letra E.


ID
2265517
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Entre os vários gêneros jornalísticos, aquele que mais se aproxima da literatura é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

     

    "Crônica
    (jn) Texto jornalístico desenvolvido de forma livre e pessoal, a partir de fatos e acontecimentos da atualidade, com teor literário, político, esportivo, artístico etc. Segundo Muniz Sodré e Maria Helena Ferrari, a crônica é um meio-termo entre o jornalismo e a literatura; "do primeiro, aproveita o interesse pela atualidade informativa, da segunda imita o projeto de ultrapassar os simples fatos"."

     

    Livro: Dicionário de Comunicação. Carlos Alberto Rabaça e Gustavo Guimarães Barbosa. 5.ed. Rio de Janeiro: Campus Elsevier, 2002.

  • Ver Q859720


ID
2278936
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Entre as várias formas de organização de uma matéria jornalística temos a pirâmide invertida, utilizada principalmente nas edições dos jornais diários e que recebe esse nome porque 

Alternativas
Comentários
  • LIDE X PIRÂMIDE INVERTIDA

    O Lide (Lead) é a introdução da notícia. É onde situamos o leitor, contextualizando o fato acontecido. Para fazermos um bom lide devemos responder a seis perguntas básicas: ‘O que?’, ‘Quando?’, ‘Quem?’, ‘Como?’, ‘Onde?’ e  principalmente ‘Porque?’ aquilo é relevante para o público.

    Já a Pirâmide Invertida é uma estruturação do conteúdo da reportagem. Esse modelo prioriza uma forma mais clara e direta de transmitir a notícia e é assim chamada por colocar os fatos mais importantes antes das demais informações.

    GAB - B

    BONS ESTUDOS!!


ID
2309365
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Analise as afirmações abaixo a respeito do movimento conhecido como New Jornalism:
I. Pregava a utilização de técnicas da narrativa literária no texto jornalístico.
II. Teve como grandes expoentes nomes como Gay Talese e Norman Mailer
III. Em sintonia com a evolução tecnológica, buscou difundir uma forma de narrativa específica para o jornalismo online.
IV. “Frank Sinatra está Resfriado” é o título de um famoso texto escrito de acordo com as técnicas do New Jornalism.
Estão corretas as afirmações

Alternativas
Comentários
  • Novo Jornalismo surgiu na imprensa dos Estados Unidos, na década de 60, que tem como principais expoentes Tom Wolfe, Gay Talese, Norman Mailer e Truman Capote. Classificado como romance de não-ficção, sua principal característica é misturar a narrativa jornalística com a literária. Uma das publicações que popularizaram o novo estilo foi a revista The New Yorker. Em 1956, o escritor americano Truman Capote publicou o perfil do ator Marlon Brando, intitulado "O duque em seus domínios", que é citado como o primeiro texto do gênero.

     

    Talese define dessa forma o Novo Jornalismo: "O novo Jornalismo, embora possa ser lido como ficção, não é ficção. É, ou deveria ser, tão verídico, como a mais exata das reportagens, buscando embora uma verdade mais ampla que a possível através da mera compilação de fatos comprováveis, o uso de citações, a adesão ao rígido estilo mais antigo. O novo jornalismo permite, na verdade exige, uma abordagem mais imaginativa da reportagem e consente que o escritor se intrometa na narrativa se o desejar, conforme acontece com frequência, ou que assuma o papel de observador imparcial, como fazem outros, eu inclusive."

     

    Mais do que a estrutura da narrativa, levando em conta a proposta de Vladimir Propp, a principal diferença do novo jornalismo para o jornalismo tradicional está na apuração. Para escrever "A Sangue Frio", Truman Capote fez uma extensa pesquisa, que durou cerca de cinco anos e resultou em mais de oito mil páginas de anotações, além de entrevistas com os assassinos da família Clutter.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Jornalismo_liter%C3%A1rio

     

     

  • GABARITO D

    I - O Novo Jornalismo nasceu na imprensa norte-americana dos anos 60, dando tratamento literário ao texto da reportagem.

    II- Alguns dos expoentes do gênero Novo Jornalismo são: Tom Wolfe, Gabriel Garcia Marques, José Saramago,  Gay Talese, Norman Mailer, Truman Capote, Marcos Faerman, José Hamilton Ribeiro, Roberto Freire e Luiz Fernando Mercadante.

    III-  Jornalismo Literário ou novo jornalismo é uma especialização do jornalismo feita com a arte da literatura. Também conhecido como Literatura não-ficcional, Não-ficção criativa, Literatura da realidade, Jornalismo em profundidade, Jornalismo Diversional, Reportagem-ensaio, Jornalismo de Autor.

    A inserção deste modelo parte de uma preocupação constante em fazer um jornalismo que revele um mundo subjacente àquele encontramos nos noticiários. Onde a notícia utiliza-se da perspectiva subjetivista, elemento exaltado no texto do Jornalismo Literário, em complemento ao texto-objetivo proporcionado pelo Lead, se fez necessária a partir do momento que “o uso de técnicas da literatura na captação, redação, edição de reportagens e ensaios jornalísticos” pode obter uma minuciosa observação da realidade.

    IV-  o texto “Frank Sinatra Está Resfriado”, publicado pela revista Esquire em abril de 1966. Perfil do cantor escrito por Gay Talese, para a revista Esquire segue como símbolo máximo do jornalismo literário, gênero que revolucionou o modo de contar histórias


ID
2413411
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, associando corretamente cada sistema de redação jornalística, quanto à técnica de apresentação de fatos:

Coluna I

1. Pirâmide invertida.

2. Pirâmide normal.

3. Sistema misto.


Coluna II

( ) a) entrada ou fatos culminantes; b)fatos importantes ligados à entrada; c) por-menores interessantes; d) detalhes dispensáveis.

( ) a) fatos culminantes (entrada); b) narração em ordem cronológica.

( ) a) detalhes na introdução; b)fatos de crescente importância; c) fatos culminantes; d) desenlace.

Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE a sequência

Alternativas

ID
2434849
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Segundo Lage (2003) , quais são os tipos de entrevistas do ponto de vista do objetivo?

Alternativas

ID
2554699
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O “feature” é um gênero frequentemente presente em diversas matérias jornalísticas que se caracteriza pelos relatos

Alternativas
Comentários
  • Matéria com texto especial, fora do padrão do jornal, sobre assunto agradável ou inusitado.

    Reportagens construídas a partir de um fato, para abordar situações mais abrangentes. Geralmente são matérias especiais, que requerem mais tempo para serem apuradas e integram as edições de fim de semana, quando os veículos dispõem de mais espaço editorial.

    https://dicionariodejornalismo.blogspot.com/2011/05/feature.html

  • letra c

    "feature" - Gênero jornalístico que vai além do caráter factual e imediato da notícia. Opõe-se a "hard news", que é o relato objetivo de fatos relevantes para a vida política, econômica e cotidiana. Um "feature" aprofunda o assunto e busca uma dimensão mais atemporal. Define-se pela forma, não pelo assunto tratado. Pode ser um perfil, uma história de interesse humano, uma entrevista.

  • Manual da Folha de São Paulo (2018), p. 139:

    Feature
    Formato jornalístico que, como o próprio nome sugere, aborda um aspecto da notícia. É diferente de hardnews, termo do jargão jornalístico usado para designar notícias em sentido estrito. O feature, também chamado de side (por iluminar aspectos em geral laterais), busca uma dimensão atemporal e mais íntima do personagem ou uma peculiaridade do acontecimento. Define-se pela forma, para além do tema. Costuma ter texto especial, algumas vezes fora do padrão do jornal, dispensando, por exemplo, o lide tradicional.

     


ID
2579167
Banca
CCV-UFC
Órgão
UFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Marque a opção correta. Entre os vários gêneros jornalísticos, aquele que mais se aproxima da literatura é:

Alternativas
Comentários
  • O correto não seria "formatos" em vez de "gêneros" jornalísticos?

  • Faits divers é uma expressão de jargão jornalístico e, por extensão, um conceito de teoria do jornalismo que designa os assuntos não categorizáveis nas editorias tradicionais dos veículos. Tais excertos tornam-se noticiosos por apresentarem casos inexplicáveis e excepcionais. Wikipédia


    Crônica é um tipo de texto narrativo curto, geralmente produzido para meios de comunicação, por exemplo, jornais, revistas, etc.

    Além de ser um texto curto, possui uma "vida curta", ou seja, as crônicas tratam de acontecimentos corriqueiros do cotidiano.

    Portanto, elas estão extremamente conectadas ao contexto em que são produzidas, por isso, com o passar do tempo ela perde sua “validade”, ou seja, fica fora do contexto.

    No Brasil, a crônica tornou-se um estilo textual bem difundido desde a publicação dos "Folhetins" em meados do século XIX.

    Alguns escritores brasileiros que se destacaram como cronistas foram:

    Machado de Assis Carlos Drummond de Andrade Rubem Braga Luís Fernando Veríssimo Fernando Sabino Carlos Heitor Cony Caio Fernando Abreu

    https://www.todamateria.com.br/cronica/



  • ver Q755170


ID
2670007
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Entre os gêneros jornalísticos, ambos os textos podem ser reunidos em obras autorais e são realizados de uma forma livre e carregados de características pessoais de quem os produz. O primeiro tem uma feição mais literária, já o segundo nem tanto. Estamos falando, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    Crônica: Opinativo. É o relato cotidiano. Texto curto de caráter minimalista de fundo reflexivo, do particular para o geral. Predominância da sequência narrativa, com marcas subjetivas. É assinado e publicado em jornais e revistas.

    Artigo: Opinativo. Argumentativo, o articulista desenvolve uma ideia e apresenta uma opinião sobre fato atual. É assinado, confere liberdade ao autor e é restrito à imprensa.

  • Resposta: B

    Crônica: texto opinativo que relata o cotidiano . Predomina a narração. É assinado e publicado em jornais e revistas.

    Artigo: tipo de texto dissertativo-argumentativo onde o autor tem a finalidade de apresentar determinado tema e seu ponto de vista, e por isso recebe esse nome. Possui as características de um texto jornalístico e tem como principal objetivo informar e persuadir o leitor sobre um assunto.

    Editorial:  é um texto opinativo que apresenta o posicionamento da empresa jornalísticao, por isso não é assinado.


ID
2670058
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Considere:


As técnicas americanas impuseram ao jornalismo noticioso um conjunto de restrições formais que diziam respeito tanto à linguagem quanto à estruturação do texto. Inspirado no noticiário telegráfico, o estilo jornalístico passou a ser mais seco e forte.

(Adaptado de: RIBEIRO, Ana Paula Goulart. Jornalismo, literatura e política: a modernização da imprensa carioca nos anos 1950. In. Estudos Históricos, n. 31, 2003. Rio de Janeiro, CPDOC/FGV)


O trecho se aplica ao texto jornalístico

Alternativas
Comentários
  • Fonte:

     

    http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/viewFile/2186/1325

     

    ** Atualização em 23/10/2018: O mesmo artigo foi cobrado na prova da CLDF/2018: Q940620

    ** Atualização em 06/01/2019: O mesmo artigo foi cobrado na prova do MPE-PE/2018: Q951846 

  • Jornalismo, literatura e política: a modernização da imprensa carioca nos anos 1950

    Ana Paula Goulart Ribeiro  


ID
2687785
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Valinhos - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Paulo Patarra, em entrevista a Adalberto Leister Filho, ao se referir à equipe de jornalistas, que dirigiu como redator-chefe, afirmou que “cada um escrevia do seu jeito. Não era que nem texto de “Veja”, em que tudo é parecido. Era um outro estilo. Era uma revista de autores. O leitor fanático lia a reportagem e sabia quem tinha escrito sem ver o nome do autor”. A revista tinha o selo da Editora Abril e circulou de abril de 1966 a janeiro de 1976, praticando o new journalism. O nome da revista era

Alternativas
Comentários
  • letra b

    A revista Realidade foi um marco na história da reportagem brasileira. Originada na década de 1960, esta publicação revolucionou tanto pela amplitude da abordagem temática quanto pela linguagem utilizada. O jornalismo produzido por Realidade introduziu o segmento brasileiro de revistas de informação geral na imprensa moderna, uma vez que estava em sintonia com as tendências jornalísticas mais inovadoras, contemporâneas à revista, como por exemplo, o Novo Jornalismo.

    Imagens: Reprodução
     

    Durante os três primeiros anos de existência, exibiu em suas páginas, reportagens de grande riqueza informativa e estética, que se apropriavam de recursos estilísticos literários na produção de reportagens de densidade. Em virtude de suas características essenciais, Realidade pode ser considerada uma representante legítima do Jornalismo Literário brasileiro.

    fonte:

    http://www2.eca.usp.br/pjbr/arquivos/artigos12_d.htm

  • - Tinha o selo da Editora Abril.

    - Circulou por 10 anos de abril de 1966 a janeiro de 1976.

    - Praticava o new journalism.

    - Ex-redator-chefe: Paulo Patarra

    - Ex-editor de textos: Sergio de Souza

    - Ex-editor de arte: Eduardo Barreto.

    - Edição mensal.

    - Chegou a vender 500 mil exemplares.

    Realidade retratou um Brasil que se transformava, tratando de assuntos que, em pleno regime militar, sob censura, não apareciam em outras revistas. (...) Mostrou um país que também não saía com profundidade na imprensa da época (...).

    Desapareceu quando os jornais se modernizaram, a televisão ocupou um espaço cada vez maior na vida da população, as semanais de informação apareceram para tomar-lhe a exclusividade da pauta.

    Fonte: História da Imprensa no Brasil, p. 215/216, (Martins e Luca)


ID
2687803
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Valinhos - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Leia o trecho a seguir.


“Quanto se tem um trabalho fixo, com carteira assinada, o fim do domingo é motivo, para muitos, de grande agonia. A espera amarga pela segunda-feira tem gosto de um arrastar de correntes, bem rotulado pelo sistema, pela sociedade, chame como quiser. E quando não se tem emprego fixo, qual o sabor do domingo? No começo tem sabor de sorvete de pistache em tarde de férias, assim de pés descalços numa grama molhada ainda pelo orvalho, balão colorido de parque e sorriso certeiro. São tantas possibilidades, tantos projetos, tanto trabalho invisível correndo aos montes, que só pode dar certo e logo. E de repente você se dá conta de que não é bem assim, talvez não seja.”


O texto completo, de autoria de Daniela Vitor, foi publicado em http://confrariando.com. O seu estilo corresponde a

Alternativas
Comentários
  • letra e

    Crônica é um tipo de texto narrativo curto, geralmente produzido para meios de comunicação, por exemplo, jornais, revistas, etc. Além de ser um texto curto, possui uma "vida curta", ou seja, as crônicas tratam de acontecimentos corriqueiros do cotidiano.

     

    Feature: Matéria com texto especial, fora do padrão do jornal, sobre assunto agradável ou inusitado.
    Reportagens construídas a partir de um fato, para abordar situações mais abrangentes. Geralmente são matérias especiais, que requerem mais tempo para serem apuradas e integram as edições de fim de semana, quando os veículos dispõem de mais espaço editorial.

  • Manual da Folha de São Paulo (2018),  p. 135:

    Crônica
    Texto curto, em que o propósito informativo é incidental. Baseia-se, na maioria das vezes, em acontecimentos recentes ou em fatos cotidianos. Geralmente privilegia o míudo, o banal, e procura ali o que há de lírico ou cômico.
    A subjetividade percorre o texto, muitas vezes escrito em primeira pessoa. Em "A vida ao Rés do Chão", o crítico Antonio Candido afirma que as crônicas "mantém o ar despreocupado, de quem está falando coisas sem maior consequência; e, no entanto, não apenas entram fundo no significado dos atos e sentimentos do homem, mas podem levar longe a crítica social".

  • Fait divers: Fatos diversos. Notícia que desperta interesse do leitor por implicar rompimento insólito ou extraordinário do curso cotidiano dos acontecimentos;

    Feature: Qualquer notícia sobre assuntos variados cujo valor jornalístico não está necessariamente ligado ao dia da ocorrência, é menos perecível que a notícia comum;

    Perfil: Tipo de entrevista que usa aspectos biográficos e pessoais do entrevistado.

    Crônica: Texto jornalístico desenvolvido de forma livre e pessoal a partir de fatos da atualidade, com teor literário, político, esportivo, artístico.


    (Fonte: Dicionário de Comunicação).


ID
2775433
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O texto jornalístico desenvolvido de forma livre e pessoal e que se situa no meio termo entre o jornalismo e a literatura, na medida em que, do primeiro aproveita o interesse pela atualidade informativa e, da segunda, imita o projeto de ultrapassar os simples fatos.

O fragmento acima refere‐se

Alternativas
Comentários
  • letra e

    Crônica
    Texto jornalístico desenvolvido de forma livre e pessoal, a partir de fatos e acontecimentos da atualidade, com teor literário, político, esportivo, artístico, de amenidades etc. Segundo Muniz Sodré e Maria Helena Ferrari, a crônica é um meio-termo entre o jornalismo e a literatura: “do primeiro, aproveita o interesse pela atualidade informativa, da segunda imita o projeto de ultrapassar os simples fatos”. O ponto comum entre a crônica e a notícia ou a reportagem é que o cronista, assim como o repórter, não prescinde do acontecimento. Mas, ao contrário deste, ele “paira” sobre os fatos, “fazendo com que se destaque no texto o enfoque pessoal (onde entram juízos implícitos e explícitos) do autor”. Por outro lado, o editorial difere da crônica, pelo fato de que, nesta, o juízo de valor se confunde com os próprios fatos expostos, sem o dogmatismo do editorial, no qual a opinião do autor (representando a opinião da empresa jornalística) constitui o eixo do texto.
    (Dicionário de comunicação, 1978.)

     

    suíte - Do francês suite, isto é, série, sequência. Em jornalismo, designa a reportagem que explora os desdobramentos de um fato que foi notícia na edição anterior.

     

    O release é uma das ferramentas mais importantes da assessoria de imprensa, já que é um texto voltado para comunicação externa. Ou seja, funciona como um canal de diálogo com jornalistas e, consequentemente, com os leitores dos veículos noticiosos.

    Além disso, é um texto voltado para disparo de informações relacionadas ao cliente assessorado. Podem ser conteúdos que abordam eventos ou ações elaboradas no planejamento de comunicação ou até mesmo materiais que envolvam novidades do nicho de mercado da empresa.

     

    Editorial é um artigo publicado em jornais e revistas que possui conteúdo opinativo.


ID
2821855
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Se há um gênero jornalístico que sempre flertou de perto com a literatura é a crônica. Uma de suas características é o coloquialismo, que segundo Jorge de Sá em seu A Crônica (São Paulo: Ática) “deixa de ser a transcrição exata de uma frase ouvida na rua, para ser a elaboração de um diálogo entre o cronista e o leitor, a partir do qual a aparência simplória ganha sua dimensão exata”. Assim, no dizer de Sá, na crônica, o diálogo

Alternativas
Comentários
  • GAB A

     

    O dialogismo, assim, equilibra o coloquial e o literário, permitindo que o lado espontâneo e sensível permaneça como o elemento (...).

    A crônica, Jorge de Sá


ID
2925751
Banca
AOCP
Órgão
SECOM-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

As redações são divididas em editorias, que correspondem, geralmente, às áreas de interesse e atividade da cobertura jornalística. Elas podem ser sobre polícia, política, economia, entre outras. Além disso, elas podem ser divididas entre notícias, reportagens, notas e outras maneiras de contar a informação. A captação das informações para construir a notícia requer alguns conhecimentos. A respeito do assunto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Notícia traz o assunto imediato, que tem prazo para ser divulgado

    Reportagem é um texto mais longo, que requer mais pesquisa, mais fontes e não esfria tão rápido


ID
2932435
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Itaquaquecetuba - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Leia com atenção o trecho seguinte de um texto assinado por Ana Paula Reis, no blog “Meu mundo Escrito”:


   “Naquela cidade pequena, as pessoas ainda se cumprimentam e trocam gentilezas. Muito embora, ela esteja atualmente calada, observando tudo com olhar de tristeza. Sofrendo pelas depreciações, sujeiras e pelos roubos que começam a crescer e já não são mais tão sutis assim. Para a arquitetura, toda cidade é uma casa grande. Mas, é somente na cidade pequena que vemos os políticos quase quebrarem suas mãos no cortejo aos eleitores.”


Pelas características de construção, é correto afirmar que se trata do trecho de

Alternativas
Comentários
  • REPOSTA CERTA: D

    Já no começo, a dica; "Leia com atenção o trecho seguinte de um texto assinado por Ana Paula Reis, no blog 'Meu mundo Escrito'".

    Trata-se de uma CRÔNICA: relato de acontecimentos e fatos do cotidiano. A sua estrutura é marcada por uma sequência de narrativas que possuem marcas subjetivas do autor do texto. Um dos gêneros que mais se aproxima da literatura.

    Sobre as outras alternativas:

    -Resenha: Texto assinado e escrito em terceira pessoa, que expressa opinião e discursa sobre alguma produção em particular. A resenha crítica, ou apenas crítica, faz uma avaliação, por meio de argumentos positivos ou negativos, a respeito de produtos culturais como livros, artes visuais, filmes, peças de teatro, etc. O texto se constitui de introdução, apresentação, apreciação e conclusão, não necessariamente nesta ordem.

    -Fait divers: Noticiar acontecimento bastante inusitado. Notícia cujo interesse reside naquilo que tem de insólito, extraordinário, surpreendente.

    -Artigo: Tem o objetivo de informar sobre um assunto com a característica principal de manifestar o posicionamento do articulista (autor do texto) a respeito dele.  Articulistas, em geral, não são jornalistas. Em jornais impressos, é normal que os editores convidem personalidades da sociedade (especialistas, intelectuais, autoridades) para escrever artigos sobre temas específicos do noticiário, sem remuneração. Muitas vezes os artigos não refletem necessariamente a opinião do jornal

    -Release: material de divulgação produzido pela assessoria de imprensa com destino aos veículos de comunicação. Redigido com características do texto jornalístico factual, conciso e direto - com lide de até cinco linhas respondendo às seis perguntas básicas - e escrito em apenas uma página com, no máximo, 30 linhas, com título curto e atraente. Um  release  deve  conter, além  do  nome  do  profissional, o  número  de  seu registro  profissional.


ID
2938552
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Assinale a abertura de matéria redigida no formato de “nariz de cera”:

Alternativas
Comentários
  • Nariz de cera: Vigorava na linguagem jornalística antes do surgimento do lide. Consiste num preâmbulo desnecessário, longo e vago. (Dicionário de comunicação).

  • Olá!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!


ID
2955847
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Em 15 de agosto de 2015, Luciano Pires publicou, em um dos jornais de Mogi das Cruzes, o texto Os velhinhos. O primeiro período define o gênero de sua matéria: “Final de ano, época de reflexões, de revisão de nossos atos, de calibrar expectativas. Um texto meu antigo cabe bem aqui. Eu o escrevi após ver na televisão uma cena terrível: uma empregada espancando uma anciã indefesa. Nós, com a energia dos 20, 30, 40, 50 anos, não entendemos como alguém pode ficar à mercê de uma agressão, como se fosse um bebê.”


As características de construção do texto permitem afirmar que se tratar de

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    Crônica - Texto jornalístico desenvolvido de forma livre e pessoal, a partir de fatos e acontecimentos da atualidade, com teor literário, político, esportivo, artístico etc. Segundo Muniz Sodré e Maria Helena Ferrari, a crônica é um meio-termo entre o jornalismo e a literatura; "do primeiro, aproveita o interesse pela atualidade informativa, da segunda imita o projeto de ultrapassar os simples fatos".

    Dicionário Essencial de Comunicação (Rabaça e Barbosa), p. 64


ID
2988730
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SLU-DF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Com relação à apuração no jornalismo, julgue o item subsecutivo.


O texto jornalístico distingue-se do literário e do de entretenimento por ser comprometido com a apuração profunda da veracidade do conteúdo que divulga.

Alternativas
Comentários
  • Somente pela lógida de dinamica do que é a informação jornalistica da pra responder. So perceber que é uma informação que será distribuida mundialmente, não podem correr o risco de defamar sua imagem por informação inconsistente rodando.

  • Literatura não precisa ter compromisso com a veracidade, mas com a qualidade estética. Ao contrário do jornalismo, que está comprometido com a apuração profunda da veracidade.

    GAB C

  • Dizer que a apuração é profunda é forçar a barra.

  • Ué. Temos textos jornalísticos e literários. Inclusive existe o Jornalismo literário. Não entendi...


ID
2996989
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O jornalismo impresso seguiu uma série de inovações contínuas ao longo dos séculos. Uma delas foi a implantação do lead, no Brasil, nos anos 1950. Antes do formato da “pirâmide invertida”, com destaque para o primeiro parágrafo, o recurso textual mais utilizado era o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Nariz de cera: forma tradicional de introduzir uma notícia, artigo etc., muito comum na linguagem jornalística antes do surgimento do lide. Consiste em um preâmbulo muitas vezes desnecessário, longo e vago.

    Dicionário Essencial de comunicação - Carlos Rabaça

  • Parágrafo Francês

    Neste tipo de parágrafo, o recuo é utilizado ao contrário do parágrafo comum: a primeira linha não contém espaço nenhum, não tem recuo, no entanto, têm recuos todas as outras linhas de ambos os lados.

    FONTE:https://educacao.umcomo.com.br/artigo/quais-sao-os-diferentes-tipos-de-paragrafo-5089.html


ID
3166654
Banca
Quadrix
Órgão
CRF-BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Na evolução das tecnologias e dos meios de comunicação, o  jornalismo  desenvolveu  características  e  se  adaptou  às  diferentes  demandas,  tanto  na  linguagem  quanto  nas  condições de produção. A respeito desse tema, julgue o item.


A  linguagem  assumida  pelo  jornalismo  de  revista  é  característica  do  texto  narrativo,  com  elementos  literários e ênfase na busca pelo clímax, como forma de  reter a atenção de um leitor pouco atento, típico desse  tipo de produto.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que ´ERRO está na parte que ele diz POUCO ATENTO. Acho que pouco atento é quem l~e pela internt pq quer algo mais rápido, menos profundo

  • errada

    Um meio quente é aquele que prolonga um único de nossos sentidos e em “alta definição".

    A revista é um meio quente, então exige atenção. (se estiver errada corrijam-me)

  • Pouco atento é o ouvinte de rádio e o telespectador. O leitor (de jornais e revistas) é atento

  • o leitor de revistas é mais atento, até mesmo por ser um veículo segmentado e sabe-se bem qual público será atingido, que vai se interessar pelo conteúdo.

  • O LEITOR DE IMPRESSOS ´É ATENTO AO CONTRÁRIO DO OUVINTE DE RÁDIO E TV.


ID
3166657
Banca
Quadrix
Órgão
CRF-BA
Ano
2019
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A linguagem assumida pelo jornalismo de revista é
característica do texto narrativo, com elementos
literários e ênfase na busca pelo clímax, como forma de
reter a atenção de um leitor pouco atento, típico desse
tipo de produto.

Alternativas
Comentários
  • Público pouco (ou menos)  atento tende a ser o cibernético


ID
3259648
Banca
IBFC
Órgão
Câmara Municipal de Araraquara - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Os gêneros de redação jornalística servem para aumentar a compreensão da grande quantidade de textos veiculada pela mídia. Com base nesses gêneros, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • gabarito errado. q absurdo

  • Qual seria o gabarito correto ?

    Pra mim, estão todas erradas.

    a) O editorial é opinativo, não é argumentativo.

    b) Informativo divulga informações úteis.

    c) A crônica permite liberdade poética e criadora.

    d) A entrevista permite ao leitor conhecer a opinião do entrevistado. (Aliás, é o principal objetivo da entrevista)

    e) A coluna não analisa SOMENTE assuntos polêmicos. "É uma seção de jornal ou revista, assinada ou não, tratando de temas diversos, informando ou comentando." -

  • Como assim a crônica não permite liberdade poética se ela está numa classificação intermediária entre jornalismo e literatura?!

    Definição de Rabaça: Texto jornalístico desenvolvido de forma livre e pessoal, a partir de fatos e acontecimentos da atualidade, com teor literário, político, artístico etc.

  • Certeza que houve recurso. Sem cabimento esse gabarito.

  • Pessoal, a questão foi anulada pela banca. Fiquem tranquilos!


ID
3338182
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

“Meio termo entre jornalismo e literatura. Tem o interesse pela atualidade, mas procura ultrapassar o simples fato. O autor não prescinde do acontecimento, mas paira sobre o fato, fazendo com que se destaque no texto o enfoque pessoal. É um gênero marcadamente impressionista, sendo resultado da impressão que o fato causa no autor. Tem como representantes grandes nomes, como Machado de Assis, Clarisse Lispector e Nelson Rodrigues.” As características anteriores se referem a que tipo de texto jornalístico?

Alternativas
Comentários
  • Crônica - Limites entre jornalismo e literatura. A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal. ... Assim como o repórter, o cronista se alimenta dos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica.


ID
3442864
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mauá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Leia o texto seguinte:


“A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher na vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico.”


O autor, Fernando Sabino, descreve, nas entrelinhas, o gênero desse texto jornalístico. Trata-se de

Alternativas

ID
3740278
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A crônica é um texto curto, de gênero narrativo, produzido, geralmente, para os meios de comunicação. São textos que estão extremamente ligados ao contexto em que são produzidos. Em uma visão jornalística, a crônica é definida por:

Alternativas

ID
4915441
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Leia o texto de Rubem Alves publicado originalmente no portal Cremesp.


“Antigamente a simples presença do médico irradiava vida. Antigamente os médicos eram também feiticeiros. ‘Mestre diga uma única palavra, e minha filha será curada...’. A vida circulava nas relações de afeto que ligavam o médico àqueles que o cercavam. Naquele tempo os médicos sabiam dessas coisas. Hoje não sabem mais.”


(Cremesp. Disponível em https:bit.ly/2LSDw2X.

Acesso em 09.12.2019. Adaptado)


Pelas características de redação do texto de abertura da matéria, é correto afirmar que se trata de

Alternativas
Comentários
  • A crônica é marcada pela subjetividade, pessoalidade, fatos cotidianos e, por vezes, uma dose de humor. O estilo do texto é mais livre, quase literário.

  • Assinado pelo Cresmesp.

ID
4931758
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Jorge de Sá, no livro Crônica (São Paulo: Ática), nos afirma que esse gênero jornalístico “surge primeiro no jornal, herdando a sua precariedade, esse seu lado efêmero de quem nasce no começo de uma leitura e morre antes que se acabe o dia, no instante em que o leitor transforma as páginas em papel de embrulho, ou guarda os recortes que mais lhe interessam num arquivo pessoal”. Sobre a crônica podemos acrescentar que


I. também assume essa transitoriedade, dirigindo-se inicialmente a leitores apressados, que leem nos pequenos intervalos da luta diária.

II. os acontecimentos são extremamente rápidos, e o cronista precisa de um ritmo ágil para poder acompanhá-los.

III. sua estrutura literária é idêntica a do conto, tanto na parte psicológica como na parte narrativa.

IV. sua sintaxe lembra alguma coisa desestruturada, solta, mais próxima da conversa entre dois amigos do que propriamente do texto escrito.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas

ID
4934218
Banca
FAUEL
Órgão
Prefeitura de Mandaguari - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Sobre a classificação do texto no jornalismo, relacione a primeira coluna com a segunda e assinale a alternativa CORRETA.


I– Reportagem.

II– Suíte.

III– Crônica.

IV– Artigo.

V– Perfil.


A– Texto assinado, que reflete a opinião do autor a respeito de algum fato ou tema da atualidade.

B– Marcadamente subjetivo, registra a visão de fatos do cotidiano e aproxima o jornalismo da literatura.

C– Apresenta informação atualizada sobre a notícia já publicada anteriormente.

D– Apresenta um local ou uma pessoa que tenha uma história relevante a ser descrita.

E– Relato de maior intensidade e densidade que a notícia e tem caráter investigativo.

Alternativas
Comentários
  • sabendo que a IV é A (Artigo), responde a questão

  • letra b

    Reportagem: Relato de maior intensidade e densidade que a notícia e tem caráter investigativo.

    Suíte: Apresenta informação atualizada sobre a notícia já publicada anteriormente.

    Crônica: Marcadamente subjetivo, registra a visão de fatos do cotidiano e aproxima o jornalismo da literatura.

    Artigo: Texto assinado, que reflete a opinião do autor a respeito de algum fato ou tema da atualidade.

    Perfil: Apresenta um local ou uma pessoa que tenha uma história relevante a ser descrita.


ID
4957000
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Acerca da produção de textos jornalísticos, assinale a opção correta.

Alternativas

ID
5220460
Banca
IDHTEC
Órgão
Prefeitura de Maragogi - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Sobre tipos de textos jornalísticos e suas principais características, considere as afirmativas a seguir:


I. No que se refere à sua estrutura gramatical, geralmente o texto jornalístico apresenta frases curtas e ideias sucintas, favorecendo, assim, a objetividade do texto.

II. Editoriais são opinativos e precisam ser imparciais, mas costumam ser bastante informativos.

III. A crônica tem sua estrutura marcada por uma sequência de narrativas que possuem marcas subjetivas do autor do texto.


Está (estão) correta(s):

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, a crônica é o relato de um fato ou uma ficção contada sob a ótica do seu autor. É extramamente pessoal e subjetiva. Por essa característica é possível até reconhecer a autoria da crônica apenas pelo texto, seu linguajar, temática e jeito de ver o mundo. Grandes crônistas imprimem suas marcas no texto. Lembrem-se de Nelson Rodrigues e Veríssimo, dois mundos completamente distintos e ainda assim ambos escreveram o mesmo gênero de texto: a crônica.

  • GABARITO E

    II. Editoriais são opinativos e precisam ser imparciais, mas costumam ser bastante informativos.

    Características do Editorial

     Expressa a opinião do jornal ou revista sobre um assunto da atualidade;

     Intenção de persuadir os leitores, esclarecer ou alterar seus pontos de vista, alertar a sociedade e, às

    vezes, até mobilizá-la;

     Estrutura convencionalmente organizada em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão;

     Desenvolvimento estruturado, a partir de exemplificações, comparações, depoimentos, pesquisas,

    dados estatísticos citações e retrospectivas históricas etc.;

     Linguagem clara, objetiva e impessoal;

     Predomínio do padrão culto formal da língua;

     Verbos, em geral, no presente do indicativo e na 3ªpessoado singular. 

    FONTE:https://portal.educacao.go.gov.br/wp-content/uploads/2020/05/7%C2%BA-ano-LP-I-pdf.pdf

  •  A crônica tem sua estrutura marcada por uma sequência de narrativas que possuem marcas subjetivas do autor do texto.