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Prova INAZ do Pará - 2018 - CORE-MS - Jornalista


ID
2779501
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O fim do artigo científico


Um pilar da ciência transformou-se em zumbi à espera de um verdugo que abrevie sua agonia e da troca por algo melhor


      Um teste para o leitor: quais destes títulos correspondem a artigos verdadeiros? 1. Desenvolvendo redes ativas usando algoritmos randomizados; 2. Re-representação (sic) como projeto de trabalho em terceirização: uma visão semiótica; 3. As dinâmicas de intersubjetividade e os imperativos monológicos em Dick e Jane: um estudo sobre modos de gêneros transrelacionais; 4. Atalhos e jornadas interiores: construindo identidades portáteis para carreiras contemporâneas.

      Parabéns a quem respondeu 2 e 4. O artigo 2 foi publicado em MIS Quarterly, um dos principais periódicos da área de Gestão da Informação; e o 4 saiu na prestigiosa revista Administrative Science Quarterly. Os demais são falsos. O título 1 foi obra de um software criado por estudantes do MIT, que gera artigos completos, totalmente falsos e absurdos; e o 3 foi retirado de um cartoon de Calvin, no qual o personagem, depois de criá-lo, exclama: “Academia, aqui vou eu!”

      De fato, não falta ironia contra a linguagem adotada em textos científicos. Alguns parecem ter sido criados para inflar achados menores e intimidar leitores com uma linguagem empolada e turva.

      Ocorre que o artigo científico é um dos pilares de desenvolvimento da ciência. Antes de seu surgimento, os resultados de experimentos e novos conhecimentos eram informados em apresentações e por meio de cartas. O artigo científico facilitou a comunicação e acelerou a evolução do conhecimento.

      Hoje, o sistema de publicações científicas compreende milhares de revistas e está estruturado em castas. Grandes grupos editoriais estão por detrás do lucrativo negócio. No topo encontram-se os periódicos mais seletivos e reputados. Publicar nesses veículos requer passar pelo duro escrutínio de exigentes avaliadores. Provê status e reconhecimento dos pares. Facilita o acesso a financiamentos e pode acelerar a carreira acadêmica.

      Nos últimos anos, o sistema passou a ser criticado. As universidades, preocupadas com rankings e sob pressão para justificar gastos, passaram a pressionar pesquisadores a publicar mais. Muitos deles mudaram de rumo: em lugar de gerar novo conhecimento, passaram a orientar seus esforços para gerar mais publicações.

      Assim, o foco na ciência foi trocado pelo foco nos indicadores de desempenho e na própria carreira. Do outro lado do balcão, a própria comunidade científica multiplicou o número de periódicos, ampliando o espaço para textos de qualidade duvidosa.

      Mesmo no topo, a situação é preocupante. Textos científicos de eras anteriores eram menos especializados e formais. Eram também mais curtos e diretos. E não havia ainda o fetiche da estatística. A superespecialização da ciência tornou os artigos mais longos, herméticos e cheios de jargão.

      O modelo tornou-se anacrônico e precisa de reformas. Artigos científicos deveriam ser mais simples de escrever e mais rápidos de ler. A forma deveria ceder espaço ao conteúdo. Escapar da forma papel (ou pdf) é o primeiro passo. Em seu lugar, poderíamos ter módulos de conhecimento, curtos e objetivos, especializados e rigorosos, porém também atraentes e interessantes.

      Este sucedâneo deveria se distanciar do hermetismo estatístico tanto quanto das caudalosas digressões textuais. Hiperlinks e recursos interativos poderiam prover acesso direto a bases de dados, textos de apoio, imagens, simulações e outros recursos de interesse dos leitores. Entretanto, mudar somente a forma não é suficiente. Em muitos campos a superespecialização levou à fragmentação, com a multiplicação de pequenos grupos de pesquisa orientados por interesses próprios e pouco dispostos a esforços cooperativos. É preciso reverter essa tendência e fomentar pesquisa em torno de temas aglutinadores, convergentes com as necessidades e demandas da sociedade.

      Recentemente, o editor do periódico Academy of Management Journal, um dos principais do campo da Administração, exortou a comunidade científica a orientar esforços de pesquisa na busca de soluções para problemas críticos que afetam o planeta: pobreza, desigualdade, crise ambiental e muitos outros. Não há escassez de problemas e não temos um planeta de reserva. A ciência deveria fazer mais.

Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/revista/1002/o-fim-do-artigo-cientifico. Acesso em: 21/05/18

Em “Um teste para o leitor: quais destes títulos correspondem a artigos verdadeiros”, sobre a utilização do sinal indicativo de crase no termo destacado, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta do usuário I. CANDY

    CRASE Facultativa (ATÉ SUA MARIA)

    Depois de ATÉ

    Diante de pronome Possessivo Feminino/Singular (SUA)

    Diante de nomes próprios femininos (MARIA)

     

    __________________________________________________________________________________________________________________

     

    Como usar a crase antes de horas

     

    1 - Exemplos de quando usar:

    a- A festa começa às 21h.

    b- As lojas normalmente abrem às 9h.

    c- O telefone tocou à 1h da madrugada.

    d- Começa à 0h desta terça-feira a venda de ingressos para o show.

     

    2 - Exemplos de quando NÃO usar:

    Não há crase depois das preposições: para, até, após, desde e entre.

    a- Antecipei minha consulta para as 14h.

    b- Só vou esperar por você até as 15h.

    c- Podemos nos encontrar após as 19h.

    d- Estou te esperando desde as 11h.

    e- Estarei no clube entre as 9h e as 11h.

     

    3 - Dica:

    Substitua sempre qualquer hora por meio-dia. Só haverá crase se der ao meio-dia.

    a- A festa começa às 21h. (A festa começa ao meio-dia.) Há crase.

    b- Antecipei minha consulta para as 14h. (Antecipei minha consulta para ao meio-dia????) Não há crase.

     

    4- Outros casos:

    4.1Não há crase quando a preposição de aparece sozinha, ainda que ela esteja implícita.

    a- A minissérie será exibida de 3ª a 6ª. (sozinha)

    b- Exibição da minissérie: 3ª a 6ª. (implícita)

     

    4.2- Há crase quando a preposição de aparece combinada com artigo, ainda que ela esteja implícita.

    a- A aula de dança será das 15h às 17h. (combinada: de+as)

    b- Horário da aula de dança: 15h às 17h. (implícita)

     

    ______________________________________________________________________________________________________________

     

    Os Mandamentos da Crase:

    1) Diante de pronome, crase passa fome!
    2) Diante de masculino, crase é pepino!
    3) Diante de ação, crase é marcação!
    4) Palavras repetidas: crases proibidas!
    5) Diante de numeral, crase faz mal!
    6) Quando houver hora, crase sem demora!
    7) Palavra determinada, crase liberada!
    8) Vou a, volto dá = crase há / vou a, volto de = crase para quê?
    9) “A” no singular, palavra no plural: crase nem a pau!
    10) Palavra indefinida, crase tá fodid4!

     

    ______________________________________________________________________________________________________________

     

    Não se usa crase:

    1- Antes de palavras masculinas em geral;
    2- Antes de artigo indefinido, exceto indicação de horas (um, uns, umas e etc);
    3- Entre palavras repetidas que constituem expressões idiomáticas (dia a dia, boca a boca e etc);
    4- Antes de verbo;
    5- Antes de palavra plural quando o 'a' está no singular;
    6- Antes de numeral, exceto horas (de ⅕ a 3/5);
    7- Antes de nome próprio feminino completo;
    8- Depois de preposição, exceto até (para, perante e etc)
    9- Em sujeito;
    10- Em objeto direto;
    11- Antes de Dona + Nome próprio;
    12- Antes de pronomes pessoais (ele, ela, mim e etc);
    13- Antes de pronome de tratamento em geral;
    14- Antes de pronomes demonstrativos não iniciados por 'a';
    15- Antes de pronomes indefinidos;

     

    FONTE: John Souza  29 de Maio de 2018, às 13h18

    Q854986

  • “Um teste para o leitor: quais destes títulos correspondem (VTI) a artigos verdadeiros”

    Crase (à) = a (preposição) + a (artigo)

    'Correspondem' é seguido da preposição 'a', porém 'artigos' é uma palavra masculina e por isso não aceita o artigo 'a'.

     

    Logo:

     d)É dispensável, uma vez que antecede uma palavra masculina.

     

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • Gabarito D

     

    Casos Proibidos de Crase

     

    Não se deve usar crase diante de:

    1º palavra masculina (A PRAZO = O PRAZO)

    2º pronome indefinido (A ALGUNS)

    3º pronome demonstrativo não iniciado por A (A ESSE)

    4º pronome de tratamento com exceção das formas senhora, senhorita e dona (facultativo)

    5º pronome pessoal (A ELA)

    6º dona+ nome proprio

    7º antes de verbo (A PARTIR) 

    8º entre palavras repetidas (FRENTE A FRENTE)

    9º antes de artigo indefinido (A UM)

    10º antes de numeral * exceto horas

    11º após preposição *exceto “até”, que é facultativo

    12º antes de nome próprio completo

    13º antes de um a singular seguido de plural (A ORQUIDIAS)

    14º em objeto direto

    15º em sujeito

    16°  nao há crase antes de pronome relativo (a quem)  exceto (a qual / as quais)

    17° na locução “a partir de” (pois partir é VERBO)

     

     

    “À mercê” ou “a mercê”?

    O correto é "à mercê" com crase.

    É uma locução adverbial feminina como "às pressas", "à espera de", "à beira de" e significa "inteiramente dependente de alguém ou de uma situação".

     

     

    Facultativa:

     antes de pronome possessivo adjetivo FEMININO (Decidiu recolher-se à sua casa)

    Cuidado com o pronome possessivo substantivo, que pedirá crase. Ou seja, quando o possessivo feminino vier desacompanhado a crase será OBRIGATÓRIA! Ex: Falei a/à minha secretária e não à sua.

     

     

     pronome de tratamento senhora, senhorita e dona

     

     

     após ATÉ (Fui até a praia / Fui até à praia.)

    Nota: Quando o “até” for equivalente a: mesmoinclusivetambém. Ele deixará de ser preposição e passará a ser advérbio de inclusão ou partícula denotativa de inclusão. Ex: Até a filha caçula de nove anos embriagou-se na festa.

     

     

     Nomes de mulheres (personativos femininos).

    Obs 01: Quando o nome aparecer determinado por uma qualidade ou característica, O ARTIGO SERÁ OBRIGATÓRIO. Ex: Falei o assunto à Denise, minha irmã.

    Obs. 02: Quando o nome aparecer determinado por sobrenome, a indicação é NÃO EMPREGAR o artigo. Ex:  Faiei o assunto a Denise Moura. (Obs 1 e 2 peguei do NEAF)

     

     

     

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Alguém poderia me explicar esse "dispensável"?

    Eu acertei a questão por "artigo" ser, obviamente, uma palavra masculina... mas como assim "dispensável"? Significa isso que se eu quiser posso colocar a crase e se eu não quiser posso não colocar que de ambas as formas vai estar correto? (fora o fato que "a" está no singular e "artigo" no plural)

  • Nossa "dispensável" ??? então eu poderia usar?? q viagem, q eu saiba o termo correto seria: "proibida"

  • "Nhaca do Pará" fazendo besteira como sempre...


    A crase antes de palavras masculinas é PROIBIDA e não apenas "dispensável", conforme trazido pela questão...

  • Não ocorre crase antes de palavras masculinas.


    Alternativa correta letra D

  • Gabarito D.

    Não há crase diante de palavras masculinas.

  • É dispensável ?? Mal elaborada pois é proibido o uso da crase no caso desta questão.

ID
2779504
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O fim do artigo científico


Um pilar da ciência transformou-se em zumbi à espera de um verdugo que abrevie sua agonia e da troca por algo melhor


      Um teste para o leitor: quais destes títulos correspondem a artigos verdadeiros? 1. Desenvolvendo redes ativas usando algoritmos randomizados; 2. Re-representação (sic) como projeto de trabalho em terceirização: uma visão semiótica; 3. As dinâmicas de intersubjetividade e os imperativos monológicos em Dick e Jane: um estudo sobre modos de gêneros transrelacionais; 4. Atalhos e jornadas interiores: construindo identidades portáteis para carreiras contemporâneas.

      Parabéns a quem respondeu 2 e 4. O artigo 2 foi publicado em MIS Quarterly, um dos principais periódicos da área de Gestão da Informação; e o 4 saiu na prestigiosa revista Administrative Science Quarterly. Os demais são falsos. O título 1 foi obra de um software criado por estudantes do MIT, que gera artigos completos, totalmente falsos e absurdos; e o 3 foi retirado de um cartoon de Calvin, no qual o personagem, depois de criá-lo, exclama: “Academia, aqui vou eu!”

      De fato, não falta ironia contra a linguagem adotada em textos científicos. Alguns parecem ter sido criados para inflar achados menores e intimidar leitores com uma linguagem empolada e turva.

      Ocorre que o artigo científico é um dos pilares de desenvolvimento da ciência. Antes de seu surgimento, os resultados de experimentos e novos conhecimentos eram informados em apresentações e por meio de cartas. O artigo científico facilitou a comunicação e acelerou a evolução do conhecimento.

      Hoje, o sistema de publicações científicas compreende milhares de revistas e está estruturado em castas. Grandes grupos editoriais estão por detrás do lucrativo negócio. No topo encontram-se os periódicos mais seletivos e reputados. Publicar nesses veículos requer passar pelo duro escrutínio de exigentes avaliadores. Provê status e reconhecimento dos pares. Facilita o acesso a financiamentos e pode acelerar a carreira acadêmica.

      Nos últimos anos, o sistema passou a ser criticado. As universidades, preocupadas com rankings e sob pressão para justificar gastos, passaram a pressionar pesquisadores a publicar mais. Muitos deles mudaram de rumo: em lugar de gerar novo conhecimento, passaram a orientar seus esforços para gerar mais publicações.

      Assim, o foco na ciência foi trocado pelo foco nos indicadores de desempenho e na própria carreira. Do outro lado do balcão, a própria comunidade científica multiplicou o número de periódicos, ampliando o espaço para textos de qualidade duvidosa.

      Mesmo no topo, a situação é preocupante. Textos científicos de eras anteriores eram menos especializados e formais. Eram também mais curtos e diretos. E não havia ainda o fetiche da estatística. A superespecialização da ciência tornou os artigos mais longos, herméticos e cheios de jargão.

      O modelo tornou-se anacrônico e precisa de reformas. Artigos científicos deveriam ser mais simples de escrever e mais rápidos de ler. A forma deveria ceder espaço ao conteúdo. Escapar da forma papel (ou pdf) é o primeiro passo. Em seu lugar, poderíamos ter módulos de conhecimento, curtos e objetivos, especializados e rigorosos, porém também atraentes e interessantes.

      Este sucedâneo deveria se distanciar do hermetismo estatístico tanto quanto das caudalosas digressões textuais. Hiperlinks e recursos interativos poderiam prover acesso direto a bases de dados, textos de apoio, imagens, simulações e outros recursos de interesse dos leitores. Entretanto, mudar somente a forma não é suficiente. Em muitos campos a superespecialização levou à fragmentação, com a multiplicação de pequenos grupos de pesquisa orientados por interesses próprios e pouco dispostos a esforços cooperativos. É preciso reverter essa tendência e fomentar pesquisa em torno de temas aglutinadores, convergentes com as necessidades e demandas da sociedade.

      Recentemente, o editor do periódico Academy of Management Journal, um dos principais do campo da Administração, exortou a comunidade científica a orientar esforços de pesquisa na busca de soluções para problemas críticos que afetam o planeta: pobreza, desigualdade, crise ambiental e muitos outros. Não há escassez de problemas e não temos um planeta de reserva. A ciência deveria fazer mais.

Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/revista/1002/o-fim-do-artigo-cientifico. Acesso em: 21/05/18

A utilização da palavra sic se dá para alertar o leitor que determinada parte do texto está escrita incorretamente ou soa de forma estranha. Com relação à classe gramatical de tal palavra, vista em “Re-representação (sic) como projeto de trabalho em terceirização”, é possível dizer que ela pertence à classe:

Alternativas
Comentários
  • Significado de Sic

    advérbio

    Põe-se entre parênteses depois de uma palavra, expressão ou frase, para indicar que a citação é textualmente exata, e que por ela não se responsabiliza quem a faz, seja qual for sua forma.

    (https://www.dicio.com.br/sic/)


    Tá aí a fonte... agora, por que essa palavra é considerada advérbio eu não sei explicar...

  • Gabarito C.


    Sic é um advérbio latino que significa «assim», «deste modo», «desta forma». Por exemplo:

    «Sic itur ad astra» («É assim que se chega ao céu»).

    «Sic transit gloria mundi» («É assim que passa a glória mundana»).

    Ao passar para as línguas novilatinas, este advérbio revestiu-se de novo matiz, pois deu origem a sim em português, si em francês e em catalão,  em castelhano e  em italiano. No entanto, é provável que este uso de sic como advérbio afirmativo já corresse em latim vulgar, pois conhece-se pelo menos um exemplo deste uso nas comédias de Públio Terêncio (195/185-159 a. C.). No caso do romeno, a matização foi ainda mais longe, pois de sic deriva a copulativa și* («e»).

    Seja como for, o advérbio sic resistiu à voragem do tempo e ainda se usa em muitas línguas modernas, português incluído. Pospõe-se entre parênteses e serve para indicar, numa citação, que a palavra ou a expressão antecedentes, por muito estranhas ou erradas que possam parecer, se encontram tal e qual no texto original. Por vezes, quando o erro é crasso, o citador até apõe um ponto de exclamação (ou vários...) ao termo latino, para deixar bem vincado que aquele despautério é da responsabilidade do autor do texto original ou se deve à malícia de qualquer gralha desplumada. No fundo, ao escrever sicnuma citação, é como se escrevêssemos sic scripsit, que é como quem diz «foi assim que ele escreveu (e não eu!)».


    Fonte - https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o-significado-da-palavra-latina-sic/32473

  • Gabarito C.


    Sic é um advérbio latino que significa «assim», «deste modo», «desta forma». Por exemplo:

    «Sic itur ad astra» («É assim que se chega ao céu»).

    «Sic transit gloria mundi» («É assim que passa a glória mundana»).

    Ao passar para as línguas novilatinas, este advérbio revestiu-se de novo matiz, pois deu origem a sim em português, si em francês e em catalão,  em castelhano e  em italiano. No entanto, é provável que este uso de sic como advérbio afirmativo já corresse em latim vulgar, pois conhece-se pelo menos um exemplo deste uso nas comédias de Públio Terêncio (195/185-159 a. C.). No caso do romeno, a matização foi ainda mais longe, pois de sic deriva a copulativa și* («e»).

    Seja como for, o advérbio sic resistiu à voragem do tempo e ainda se usa em muitas línguas modernas, português incluído. Pospõe-se entre parênteses e serve para indicar, numa citação, que a palavra ou a expressão antecedentes, por muito estranhas ou erradas que possam parecer, se encontram tal e qual no texto original. Por vezes, quando o erro é crasso, o citador até apõe um ponto de exclamação (ou vários...) ao termo latino, para deixar bem vincado que aquele despautério é da responsabilidade do autor do texto original ou se deve à malícia de qualquer gralha desplumada. No fundo, ao escrever sicnuma citação, é como se escrevêssemos sic scripsit, que é como quem diz «foi assim que ele escreveu (e não eu!)».


    Fonte - https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o-significado-da-palavra-latina-sic/32473

  • Gabarito C.

    Sic é um advérbio latino que significa «assim», «deste modo», «desta forma». Por exemplo:

    «Sic itur ad astra» («É assim que se chega ao céu»).

    «Sic transit gloria mundi» («É assim que passa a glória mundana»).

    Ao passar para as línguas novilatinas, este advérbio revestiu-se de novo matiz, pois deu origem a sim em português, si em francês e em catalão,  em castelhano e  em italiano. No entanto, é provável que este uso de sic como advérbio afirmativo já corresse em latim vulgar, pois conhece-se pelo menos um exemplo deste uso nas comédias de Públio Terêncio (195/185-159 a. C.). No caso do romeno, a matização foi ainda mais longe, pois de sic deriva a copulativa ?i* («e»).

    Seja como for, o advérbio sic resistiu à voragem do tempo e ainda se usa em muitas línguas modernas, português incluído. Pospõe-se entre parênteses e serve para indicar, numa citação, que a palavra ou a expressão antecedentes, por muito estranhas ou erradas que possam parecer, se encontram tal e qual no texto original. Por vezes, quando o erro é crasso, o citador até apõe um ponto de exclamação (ou vários...) ao termo latino, para deixar bem vincado que aquele despautério é da responsabilidade do autor do texto original ou se deve à malícia de qualquer gralha desplumada. No fundo, ao escrever sicnuma citação, é como se escrevêssemos sic scripsit, que é como quem diz «foi assim que ele escreveu (e não eu!)».

    Fonte - https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o-significado-da-palavra-latina-sic/32473


ID
2779507
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O fim do artigo científico


Um pilar da ciência transformou-se em zumbi à espera de um verdugo que abrevie sua agonia e da troca por algo melhor


      Um teste para o leitor: quais destes títulos correspondem a artigos verdadeiros? 1. Desenvolvendo redes ativas usando algoritmos randomizados; 2. Re-representação (sic) como projeto de trabalho em terceirização: uma visão semiótica; 3. As dinâmicas de intersubjetividade e os imperativos monológicos em Dick e Jane: um estudo sobre modos de gêneros transrelacionais; 4. Atalhos e jornadas interiores: construindo identidades portáteis para carreiras contemporâneas.

      Parabéns a quem respondeu 2 e 4. O artigo 2 foi publicado em MIS Quarterly, um dos principais periódicos da área de Gestão da Informação; e o 4 saiu na prestigiosa revista Administrative Science Quarterly. Os demais são falsos. O título 1 foi obra de um software criado por estudantes do MIT, que gera artigos completos, totalmente falsos e absurdos; e o 3 foi retirado de um cartoon de Calvin, no qual o personagem, depois de criá-lo, exclama: “Academia, aqui vou eu!”

      De fato, não falta ironia contra a linguagem adotada em textos científicos. Alguns parecem ter sido criados para inflar achados menores e intimidar leitores com uma linguagem empolada e turva.

      Ocorre que o artigo científico é um dos pilares de desenvolvimento da ciência. Antes de seu surgimento, os resultados de experimentos e novos conhecimentos eram informados em apresentações e por meio de cartas. O artigo científico facilitou a comunicação e acelerou a evolução do conhecimento.

      Hoje, o sistema de publicações científicas compreende milhares de revistas e está estruturado em castas. Grandes grupos editoriais estão por detrás do lucrativo negócio. No topo encontram-se os periódicos mais seletivos e reputados. Publicar nesses veículos requer passar pelo duro escrutínio de exigentes avaliadores. Provê status e reconhecimento dos pares. Facilita o acesso a financiamentos e pode acelerar a carreira acadêmica.

      Nos últimos anos, o sistema passou a ser criticado. As universidades, preocupadas com rankings e sob pressão para justificar gastos, passaram a pressionar pesquisadores a publicar mais. Muitos deles mudaram de rumo: em lugar de gerar novo conhecimento, passaram a orientar seus esforços para gerar mais publicações.

      Assim, o foco na ciência foi trocado pelo foco nos indicadores de desempenho e na própria carreira. Do outro lado do balcão, a própria comunidade científica multiplicou o número de periódicos, ampliando o espaço para textos de qualidade duvidosa.

      Mesmo no topo, a situação é preocupante. Textos científicos de eras anteriores eram menos especializados e formais. Eram também mais curtos e diretos. E não havia ainda o fetiche da estatística. A superespecialização da ciência tornou os artigos mais longos, herméticos e cheios de jargão.

      O modelo tornou-se anacrônico e precisa de reformas. Artigos científicos deveriam ser mais simples de escrever e mais rápidos de ler. A forma deveria ceder espaço ao conteúdo. Escapar da forma papel (ou pdf) é o primeiro passo. Em seu lugar, poderíamos ter módulos de conhecimento, curtos e objetivos, especializados e rigorosos, porém também atraentes e interessantes.

      Este sucedâneo deveria se distanciar do hermetismo estatístico tanto quanto das caudalosas digressões textuais. Hiperlinks e recursos interativos poderiam prover acesso direto a bases de dados, textos de apoio, imagens, simulações e outros recursos de interesse dos leitores. Entretanto, mudar somente a forma não é suficiente. Em muitos campos a superespecialização levou à fragmentação, com a multiplicação de pequenos grupos de pesquisa orientados por interesses próprios e pouco dispostos a esforços cooperativos. É preciso reverter essa tendência e fomentar pesquisa em torno de temas aglutinadores, convergentes com as necessidades e demandas da sociedade.

      Recentemente, o editor do periódico Academy of Management Journal, um dos principais do campo da Administração, exortou a comunidade científica a orientar esforços de pesquisa na busca de soluções para problemas críticos que afetam o planeta: pobreza, desigualdade, crise ambiental e muitos outros. Não há escassez de problemas e não temos um planeta de reserva. A ciência deveria fazer mais.

Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/revista/1002/o-fim-do-artigo-cientifico. Acesso em: 21/05/18

O vocábulo “este”, que inicia o trecho “Este sucedâneo deveria se distanciar do hermetismo estatístico tanto quanto das caudalosas digressões textuais”, se refere a:

Alternativas
Comentários
  • Primeiro devemos compreender o significado de sucedâneo para analisar melhor a frase.

    sucedâneo = substância que pode ser substituída por outra porque produz aproximadamente os mesmos efeitos

     

    Ou seja, o autor quer dizer que o modelo anacrônico (início do §9°) poderia ser substituído por módulos de conhecimento (fim do § 9°). Sendo assim, o sucedânio é módulos de conhecimento.

     

    É necessário uma boa análise.

  • Para ser "anacrônico" o pronome demonstrativo deveria ser "esse"!!!!! Letra: B

ID
2779510
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O fim do artigo científico


Um pilar da ciência transformou-se em zumbi à espera de um verdugo que abrevie sua agonia e da troca por algo melhor


      Um teste para o leitor: quais destes títulos correspondem a artigos verdadeiros? 1. Desenvolvendo redes ativas usando algoritmos randomizados; 2. Re-representação (sic) como projeto de trabalho em terceirização: uma visão semiótica; 3. As dinâmicas de intersubjetividade e os imperativos monológicos em Dick e Jane: um estudo sobre modos de gêneros transrelacionais; 4. Atalhos e jornadas interiores: construindo identidades portáteis para carreiras contemporâneas.

      Parabéns a quem respondeu 2 e 4. O artigo 2 foi publicado em MIS Quarterly, um dos principais periódicos da área de Gestão da Informação; e o 4 saiu na prestigiosa revista Administrative Science Quarterly. Os demais são falsos. O título 1 foi obra de um software criado por estudantes do MIT, que gera artigos completos, totalmente falsos e absurdos; e o 3 foi retirado de um cartoon de Calvin, no qual o personagem, depois de criá-lo, exclama: “Academia, aqui vou eu!”

      De fato, não falta ironia contra a linguagem adotada em textos científicos. Alguns parecem ter sido criados para inflar achados menores e intimidar leitores com uma linguagem empolada e turva.

      Ocorre que o artigo científico é um dos pilares de desenvolvimento da ciência. Antes de seu surgimento, os resultados de experimentos e novos conhecimentos eram informados em apresentações e por meio de cartas. O artigo científico facilitou a comunicação e acelerou a evolução do conhecimento.

      Hoje, o sistema de publicações científicas compreende milhares de revistas e está estruturado em castas. Grandes grupos editoriais estão por detrás do lucrativo negócio. No topo encontram-se os periódicos mais seletivos e reputados. Publicar nesses veículos requer passar pelo duro escrutínio de exigentes avaliadores. Provê status e reconhecimento dos pares. Facilita o acesso a financiamentos e pode acelerar a carreira acadêmica.

      Nos últimos anos, o sistema passou a ser criticado. As universidades, preocupadas com rankings e sob pressão para justificar gastos, passaram a pressionar pesquisadores a publicar mais. Muitos deles mudaram de rumo: em lugar de gerar novo conhecimento, passaram a orientar seus esforços para gerar mais publicações.

      Assim, o foco na ciência foi trocado pelo foco nos indicadores de desempenho e na própria carreira. Do outro lado do balcão, a própria comunidade científica multiplicou o número de periódicos, ampliando o espaço para textos de qualidade duvidosa.

      Mesmo no topo, a situação é preocupante. Textos científicos de eras anteriores eram menos especializados e formais. Eram também mais curtos e diretos. E não havia ainda o fetiche da estatística. A superespecialização da ciência tornou os artigos mais longos, herméticos e cheios de jargão.

      O modelo tornou-se anacrônico e precisa de reformas. Artigos científicos deveriam ser mais simples de escrever e mais rápidos de ler. A forma deveria ceder espaço ao conteúdo. Escapar da forma papel (ou pdf) é o primeiro passo. Em seu lugar, poderíamos ter módulos de conhecimento, curtos e objetivos, especializados e rigorosos, porém também atraentes e interessantes.

      Este sucedâneo deveria se distanciar do hermetismo estatístico tanto quanto das caudalosas digressões textuais. Hiperlinks e recursos interativos poderiam prover acesso direto a bases de dados, textos de apoio, imagens, simulações e outros recursos de interesse dos leitores. Entretanto, mudar somente a forma não é suficiente. Em muitos campos a superespecialização levou à fragmentação, com a multiplicação de pequenos grupos de pesquisa orientados por interesses próprios e pouco dispostos a esforços cooperativos. É preciso reverter essa tendência e fomentar pesquisa em torno de temas aglutinadores, convergentes com as necessidades e demandas da sociedade.

      Recentemente, o editor do periódico Academy of Management Journal, um dos principais do campo da Administração, exortou a comunidade científica a orientar esforços de pesquisa na busca de soluções para problemas críticos que afetam o planeta: pobreza, desigualdade, crise ambiental e muitos outros. Não há escassez de problemas e não temos um planeta de reserva. A ciência deveria fazer mais.

Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/revista/1002/o-fim-do-artigo-cientifico. Acesso em: 21/05/18

De acordo com as regras de acentuação gráfica, a palavra destacada em “Academia, aqui vou eu!” não recebe acento por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.


    a-ca-de-mi-a ----> (5 sílabas, paroxítona)

  • Paroxítonas terminadas em A E O não sao acentuadas.

  • esse comentário de cima ai tem nada a ver, a palavra ter 5 silabas não a torna paroxítona....na verdade o fato de o acento proposto estar na antepenultima silaba que a torna paroxítona, ou seja a mais forte foneticamente..

  • Monossilabos tônicos: acentua se terminar em "a", "e" e "o". 

    Oxítonas: acentua se terminar "a" "e" "o" "ens"

     

    Paroxítonas: não se acentua se terminar em "a", "e" "o" ou "ns".

    Vai acentuar se terminar com "RXINOL" (LEMBRAR DE ROUXINOL".)

    Também acentua se terminar com "US". (ex: bônus)

  • as paroxitonas teminadas em ditongos não recemem acento não?

     

  • Se for ditongo decrescente, não vai acentuar Isabel. Mas se for ditongo crescente, aí acentua.

  • Academia = a - ca - de - mi - a

    Paroxítona terminada em A não recebe acento.


    GAB: B

  • Letra B


    Vogais puras: "a" / "e" / "o" * todas as regras de acentuação enfocam essas 3 vogais

          ** Vogais de regra ou vogais normativos: "a" / "e" / "o" } + (s) + "EM/ENS"

       -> Hora funcionam como vogais, hora como semi-vogais: "i" / "u"


       i. Monossílabos tônicos, plurais ou não, formados "a" / "e" / "o" são acentuados. Por isso que Lu, Gu,... finalizados em i e u não não acento.


       ii. Oxítonas: são todas acentuadas, plurais ou não, finalizadas em "a" / "e" / "o" e EM/ENS. Ex.: Café, sofá, Jiló, Alguém, Parabéns... não tem      acentos: Malu, Jabuti...


       iii. Paroxítonas: regra EXATAMENTE oposta a regra "ii": NÃO SÃO ACENTUADAS, plurais ou não, as paroxítonas finalizadas em "a" / "e" / "o" e      EM/ENS, ou seja, o que se acentua na oxítona, nao se acentua na paroxítona. Não finalizando assim, tudo será acentuado. Todas terminadas em R, X, N, L (RouXiNoL) Ex.: Biquíni, Jáder, Róger, visível, tórax, hífen,... não tem Jurerê, Recebê-lo, sem acentos: item, hifens (terminada em EM e ENS);

          -----------> hífen tem!!! Termina em "n" do Rou Xin No L, lembra?!

       * Acentuam-se as paroxítonas TERMINADAS em ditongos crescentes: ea(s), ia(s), oa(s), ua(s), ie(s), ue(s), eo(s), io(s), uo(s). Adéquem, enxáguem,      (finalizada em EM, porém ressalta o ditongo crescente) água, temporário, série...


       iv. Proparoxítonas: todas são acentuadas.

  • Gente, boa noite

    Nem toda palavra que termina em A e for paroxítona não vai ser acentuada.

    EX: água, é paroxítona e terminada em ditongo crescente. Qual seria a explicação se IA também é um ditongo crescente?

    Obrigada!

  • As paroxítonas acentuadas são:

    LINURXÃO(Ã), PS, UM, UNS, DITONGO.

  • Muito desleal botar o "ditongo crescente" na questão. A resposta vai depender muito de que autor a prova se baseou. Pois tem autores que dizem que não existe "ditongo crescente", chamando os de "ditongos falsos", sendo esse hiatos, passíveis de separação silábica.

    E tem autores que dizem que existem "ditongos crescentes" e "hiatos".

    Só vendo qual autor se basearam a prova.


ID
2779513
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O fim do artigo científico


Um pilar da ciência transformou-se em zumbi à espera de um verdugo que abrevie sua agonia e da troca por algo melhor


      Um teste para o leitor: quais destes títulos correspondem a artigos verdadeiros? 1. Desenvolvendo redes ativas usando algoritmos randomizados; 2. Re-representação (sic) como projeto de trabalho em terceirização: uma visão semiótica; 3. As dinâmicas de intersubjetividade e os imperativos monológicos em Dick e Jane: um estudo sobre modos de gêneros transrelacionais; 4. Atalhos e jornadas interiores: construindo identidades portáteis para carreiras contemporâneas.

      Parabéns a quem respondeu 2 e 4. O artigo 2 foi publicado em MIS Quarterly, um dos principais periódicos da área de Gestão da Informação; e o 4 saiu na prestigiosa revista Administrative Science Quarterly. Os demais são falsos. O título 1 foi obra de um software criado por estudantes do MIT, que gera artigos completos, totalmente falsos e absurdos; e o 3 foi retirado de um cartoon de Calvin, no qual o personagem, depois de criá-lo, exclama: “Academia, aqui vou eu!”

      De fato, não falta ironia contra a linguagem adotada em textos científicos. Alguns parecem ter sido criados para inflar achados menores e intimidar leitores com uma linguagem empolada e turva.

      Ocorre que o artigo científico é um dos pilares de desenvolvimento da ciência. Antes de seu surgimento, os resultados de experimentos e novos conhecimentos eram informados em apresentações e por meio de cartas. O artigo científico facilitou a comunicação e acelerou a evolução do conhecimento.

      Hoje, o sistema de publicações científicas compreende milhares de revistas e está estruturado em castas. Grandes grupos editoriais estão por detrás do lucrativo negócio. No topo encontram-se os periódicos mais seletivos e reputados. Publicar nesses veículos requer passar pelo duro escrutínio de exigentes avaliadores. Provê status e reconhecimento dos pares. Facilita o acesso a financiamentos e pode acelerar a carreira acadêmica.

      Nos últimos anos, o sistema passou a ser criticado. As universidades, preocupadas com rankings e sob pressão para justificar gastos, passaram a pressionar pesquisadores a publicar mais. Muitos deles mudaram de rumo: em lugar de gerar novo conhecimento, passaram a orientar seus esforços para gerar mais publicações.

      Assim, o foco na ciência foi trocado pelo foco nos indicadores de desempenho e na própria carreira. Do outro lado do balcão, a própria comunidade científica multiplicou o número de periódicos, ampliando o espaço para textos de qualidade duvidosa.

      Mesmo no topo, a situação é preocupante. Textos científicos de eras anteriores eram menos especializados e formais. Eram também mais curtos e diretos. E não havia ainda o fetiche da estatística. A superespecialização da ciência tornou os artigos mais longos, herméticos e cheios de jargão.

      O modelo tornou-se anacrônico e precisa de reformas. Artigos científicos deveriam ser mais simples de escrever e mais rápidos de ler. A forma deveria ceder espaço ao conteúdo. Escapar da forma papel (ou pdf) é o primeiro passo. Em seu lugar, poderíamos ter módulos de conhecimento, curtos e objetivos, especializados e rigorosos, porém também atraentes e interessantes.

      Este sucedâneo deveria se distanciar do hermetismo estatístico tanto quanto das caudalosas digressões textuais. Hiperlinks e recursos interativos poderiam prover acesso direto a bases de dados, textos de apoio, imagens, simulações e outros recursos de interesse dos leitores. Entretanto, mudar somente a forma não é suficiente. Em muitos campos a superespecialização levou à fragmentação, com a multiplicação de pequenos grupos de pesquisa orientados por interesses próprios e pouco dispostos a esforços cooperativos. É preciso reverter essa tendência e fomentar pesquisa em torno de temas aglutinadores, convergentes com as necessidades e demandas da sociedade.

      Recentemente, o editor do periódico Academy of Management Journal, um dos principais do campo da Administração, exortou a comunidade científica a orientar esforços de pesquisa na busca de soluções para problemas críticos que afetam o planeta: pobreza, desigualdade, crise ambiental e muitos outros. Não há escassez de problemas e não temos um planeta de reserva. A ciência deveria fazer mais.

Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/revista/1002/o-fim-do-artigo-cientifico. Acesso em: 21/05/18

Dentre os termos destacados abaixo, a alternativa que possui um objeto indireto é:

Alternativas
Comentários
  • Quem cede, cede algo a alguém. Portanto, é VTDI e ao conteúdo é OI.

  • Verbos transitivos indiretos são verbos que necessitam de um objeto indireto para completar o seu sentido, permanecendo com sentido incompleto sem esse complemento.

    Um verbo transitivo indireto necessita obrigatoriamente de uma preposição para estabelecer regência verbal com o objeto indireto.

    O objeto indireto responde, principalmente, às perguntas de quê? para quê? de quem? para quem? e em quem?, indicando assim o elemento ao qual se destina a ação verbal.

  •  a)Desenvolvendo redes ativas usando algoritmos randomizados.

    Objeto Direto

     

     

     b)No topo encontram-se os periódicos mais seletivos e reputados.

    Objeto Direto

     

     

     c)A forma deveria ceder espaço ao conteúdo

    Ceder a -> VTI.        Logo, possui um objeto indireto.

     

     

     d)Mudar somente a forma não é suficiente. 

    Objeto Direto.

     

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • b)  topo encontram-se os periódicos mais seletivos e reputados.

    O "SE" é particula apassivadora, os períodicos é o sujeito. Os periódicos são encontrados.

     

    c) ceder algo a algúem ou a alguma coisa, VTDI

  •  

    Na questão B, o trecho destacado não é OBJETO DIRETO  e sim SUJEITO DA ORAÇÃO:

    b)  No topo encontram-se os periódicos mais seletivos e reputados.

    O "SE" é particula apassivadora, logo o OBJETO DIRETO (os periódicos) é tranformado em sujeito. Na forma analítica e passiva : Os periódicos são encontrados.

  • c-

    quem cede, cede algo PARA ALGUEM. Preposição "para" configura objeto indireto

  • Comentário ...


    a) Desenvolvendo redes ativas usando algoritmos randomizados. (Objeto direto - completa o verbo USAR);


    b) No topo encontram-se os periódicos mais seletivos e reputados. (CUIDADO!! Não é objetivo direto, mas sim SUJEITO);


    c) A forma deveria ceder espaço ao conteúdo. ( espaço- objeto direto, ao conteúdo - objeto indireto. Completam o verbo bitransitivo CEDER). Gabarito


    e) Mudar somente a forma não é suficiente. (objeto direto - Completa o verbo MUDAR).







    At.te

    Foco na missão!

  • OBJETO INDIRETO - OI (Termo Integrante da Oração)

    É o termo que completa a significação de um VTI com o auxílio de uma preposição obrigatória.

    O OI representa o ser a quem (ou “para quem”) o OD se destina. Representa o “caso dativo” do latim.

    Observação

     O OI pode ser substituído pelos pronomes “lhe(s), a eles(s), a ela(s), dele(s), dela(s), nele(s), nela(s)”:

    ·Não acreditem nos falsos profetas. (→não acreditem neles)

  • Questão mal escrita. Enfim, segue a vida.

  • Quem cede, cede algo a... o conteúdo...

    O verbo ceder rege a preposição + artigo o de conteúdo.. a+o = ao

  • ceder algo a alguma coisa

  • ceder verbo transitivo direto e indireto - quem cede cede algo a alguem


ID
2779516
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O fim do artigo científico


Um pilar da ciência transformou-se em zumbi à espera de um verdugo que abrevie sua agonia e da troca por algo melhor


      Um teste para o leitor: quais destes títulos correspondem a artigos verdadeiros? 1. Desenvolvendo redes ativas usando algoritmos randomizados; 2. Re-representação (sic) como projeto de trabalho em terceirização: uma visão semiótica; 3. As dinâmicas de intersubjetividade e os imperativos monológicos em Dick e Jane: um estudo sobre modos de gêneros transrelacionais; 4. Atalhos e jornadas interiores: construindo identidades portáteis para carreiras contemporâneas.

      Parabéns a quem respondeu 2 e 4. O artigo 2 foi publicado em MIS Quarterly, um dos principais periódicos da área de Gestão da Informação; e o 4 saiu na prestigiosa revista Administrative Science Quarterly. Os demais são falsos. O título 1 foi obra de um software criado por estudantes do MIT, que gera artigos completos, totalmente falsos e absurdos; e o 3 foi retirado de um cartoon de Calvin, no qual o personagem, depois de criá-lo, exclama: “Academia, aqui vou eu!”

      De fato, não falta ironia contra a linguagem adotada em textos científicos. Alguns parecem ter sido criados para inflar achados menores e intimidar leitores com uma linguagem empolada e turva.

      Ocorre que o artigo científico é um dos pilares de desenvolvimento da ciência. Antes de seu surgimento, os resultados de experimentos e novos conhecimentos eram informados em apresentações e por meio de cartas. O artigo científico facilitou a comunicação e acelerou a evolução do conhecimento.

      Hoje, o sistema de publicações científicas compreende milhares de revistas e está estruturado em castas. Grandes grupos editoriais estão por detrás do lucrativo negócio. No topo encontram-se os periódicos mais seletivos e reputados. Publicar nesses veículos requer passar pelo duro escrutínio de exigentes avaliadores. Provê status e reconhecimento dos pares. Facilita o acesso a financiamentos e pode acelerar a carreira acadêmica.

      Nos últimos anos, o sistema passou a ser criticado. As universidades, preocupadas com rankings e sob pressão para justificar gastos, passaram a pressionar pesquisadores a publicar mais. Muitos deles mudaram de rumo: em lugar de gerar novo conhecimento, passaram a orientar seus esforços para gerar mais publicações.

      Assim, o foco na ciência foi trocado pelo foco nos indicadores de desempenho e na própria carreira. Do outro lado do balcão, a própria comunidade científica multiplicou o número de periódicos, ampliando o espaço para textos de qualidade duvidosa.

      Mesmo no topo, a situação é preocupante. Textos científicos de eras anteriores eram menos especializados e formais. Eram também mais curtos e diretos. E não havia ainda o fetiche da estatística. A superespecialização da ciência tornou os artigos mais longos, herméticos e cheios de jargão.

      O modelo tornou-se anacrônico e precisa de reformas. Artigos científicos deveriam ser mais simples de escrever e mais rápidos de ler. A forma deveria ceder espaço ao conteúdo. Escapar da forma papel (ou pdf) é o primeiro passo. Em seu lugar, poderíamos ter módulos de conhecimento, curtos e objetivos, especializados e rigorosos, porém também atraentes e interessantes.

      Este sucedâneo deveria se distanciar do hermetismo estatístico tanto quanto das caudalosas digressões textuais. Hiperlinks e recursos interativos poderiam prover acesso direto a bases de dados, textos de apoio, imagens, simulações e outros recursos de interesse dos leitores. Entretanto, mudar somente a forma não é suficiente. Em muitos campos a superespecialização levou à fragmentação, com a multiplicação de pequenos grupos de pesquisa orientados por interesses próprios e pouco dispostos a esforços cooperativos. É preciso reverter essa tendência e fomentar pesquisa em torno de temas aglutinadores, convergentes com as necessidades e demandas da sociedade.

      Recentemente, o editor do periódico Academy of Management Journal, um dos principais do campo da Administração, exortou a comunidade científica a orientar esforços de pesquisa na busca de soluções para problemas críticos que afetam o planeta: pobreza, desigualdade, crise ambiental e muitos outros. Não há escassez de problemas e não temos um planeta de reserva. A ciência deveria fazer mais.

Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/revista/1002/o-fim-do-artigo-cientifico. Acesso em: 21/05/18

Assinale a alternativa cuja justificativa está correta quanto à transitividade verbal.

Alternativas
Comentários
  •  a)O artigo científico facilitou a comunicação – Verbo transitivo direto.

    (Correto)

     

     

     b)Acelerou a evolução do conhecimento – Verbo bitransitivo. 

    (Errado) - Verbo transitivo direto

     

     

     c)A situação é preocupante – Verbo intransitivo.

    (Errado) - Verbo de ligação

     

     

     d)Exortou a comunidade científica a orientar – Verbo transitivo indireto.

    (Errado) - Verbo transitivo direto e indireto

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • VERBO TRANSITIVO DIRETO: Verbos transitivos diretos indicam o quê ou quem.


    VERBO TRANSITIVO INDIRETO: indicam de quê, para quê, de quem, para quem, em quem,...


    VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS: indicam o quê ou quem, bem como de quê, para quê, de quem, para quem, em quem,...


    VERBOS INTRANSITIVOS:

    Contrariamente aos verbos transitivos, cujo sentido transita para um objeto, há verbos que apresentam sentido completo, não necessitando de qualquer complemento. São os verbos intransitivos.

  • Assista 12 minutos com esse ótimo professor e nunca mais erre transitividade verbal:

    https://www.youtube.com/watch?v=y2haxLgR4BM



  • A)Facilitou a comunicação - Verbo transitivo direto.

  • Cristiano Ronaldo, seu comentário acerca da alternativa "D" está incorreto. Cuidado!

     

    b) Acelerou (VTD) a evolução (OD) do conhecimento;

    c) A situação é (VL) preocupante (PRED. SUJ);

    d) Exortou (VTDI) a comunidade científica (OD) a orientar (OI);

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • respota: A) "o artigo científico facilitou..." -facilitou oq? " ... a comunicação" O.D logo, o verbo é VTD. obs: o "a" é artigo definido pois, antecede um substantivo.
  • O artigo científico facilitou a comunicação – Verbo transitivo direto.

    Quem facilita, facilita alguma coisa

    Acelerou a evolução do conhecimento – Verbo bitransitivo.

    Quem acelera, acelera alguma coisa. VTD

    A situação é preocupante – Verbo intransitivo

    Sujeito + verbo de ligação + predicativo do sujeito

    Exortou a comunidade científica a orientar – Verbo transitivo indireto

    Quem exorta, exorta alguém a alguma coisa. VTDI

    ATENÇÃO -> Olhem o contexto da frase, porque nenhum verbo tem transitividade fixa.


ID
2779519
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O fim do artigo científico


Um pilar da ciência transformou-se em zumbi à espera de um verdugo que abrevie sua agonia e da troca por algo melhor


      Um teste para o leitor: quais destes títulos correspondem a artigos verdadeiros? 1. Desenvolvendo redes ativas usando algoritmos randomizados; 2. Re-representação (sic) como projeto de trabalho em terceirização: uma visão semiótica; 3. As dinâmicas de intersubjetividade e os imperativos monológicos em Dick e Jane: um estudo sobre modos de gêneros transrelacionais; 4. Atalhos e jornadas interiores: construindo identidades portáteis para carreiras contemporâneas.

      Parabéns a quem respondeu 2 e 4. O artigo 2 foi publicado em MIS Quarterly, um dos principais periódicos da área de Gestão da Informação; e o 4 saiu na prestigiosa revista Administrative Science Quarterly. Os demais são falsos. O título 1 foi obra de um software criado por estudantes do MIT, que gera artigos completos, totalmente falsos e absurdos; e o 3 foi retirado de um cartoon de Calvin, no qual o personagem, depois de criá-lo, exclama: “Academia, aqui vou eu!”

      De fato, não falta ironia contra a linguagem adotada em textos científicos. Alguns parecem ter sido criados para inflar achados menores e intimidar leitores com uma linguagem empolada e turva.

      Ocorre que o artigo científico é um dos pilares de desenvolvimento da ciência. Antes de seu surgimento, os resultados de experimentos e novos conhecimentos eram informados em apresentações e por meio de cartas. O artigo científico facilitou a comunicação e acelerou a evolução do conhecimento.

      Hoje, o sistema de publicações científicas compreende milhares de revistas e está estruturado em castas. Grandes grupos editoriais estão por detrás do lucrativo negócio. No topo encontram-se os periódicos mais seletivos e reputados. Publicar nesses veículos requer passar pelo duro escrutínio de exigentes avaliadores. Provê status e reconhecimento dos pares. Facilita o acesso a financiamentos e pode acelerar a carreira acadêmica.

      Nos últimos anos, o sistema passou a ser criticado. As universidades, preocupadas com rankings e sob pressão para justificar gastos, passaram a pressionar pesquisadores a publicar mais. Muitos deles mudaram de rumo: em lugar de gerar novo conhecimento, passaram a orientar seus esforços para gerar mais publicações.

      Assim, o foco na ciência foi trocado pelo foco nos indicadores de desempenho e na própria carreira. Do outro lado do balcão, a própria comunidade científica multiplicou o número de periódicos, ampliando o espaço para textos de qualidade duvidosa.

      Mesmo no topo, a situação é preocupante. Textos científicos de eras anteriores eram menos especializados e formais. Eram também mais curtos e diretos. E não havia ainda o fetiche da estatística. A superespecialização da ciência tornou os artigos mais longos, herméticos e cheios de jargão.

      O modelo tornou-se anacrônico e precisa de reformas. Artigos científicos deveriam ser mais simples de escrever e mais rápidos de ler. A forma deveria ceder espaço ao conteúdo. Escapar da forma papel (ou pdf) é o primeiro passo. Em seu lugar, poderíamos ter módulos de conhecimento, curtos e objetivos, especializados e rigorosos, porém também atraentes e interessantes.

      Este sucedâneo deveria se distanciar do hermetismo estatístico tanto quanto das caudalosas digressões textuais. Hiperlinks e recursos interativos poderiam prover acesso direto a bases de dados, textos de apoio, imagens, simulações e outros recursos de interesse dos leitores. Entretanto, mudar somente a forma não é suficiente. Em muitos campos a superespecialização levou à fragmentação, com a multiplicação de pequenos grupos de pesquisa orientados por interesses próprios e pouco dispostos a esforços cooperativos. É preciso reverter essa tendência e fomentar pesquisa em torno de temas aglutinadores, convergentes com as necessidades e demandas da sociedade.

      Recentemente, o editor do periódico Academy of Management Journal, um dos principais do campo da Administração, exortou a comunidade científica a orientar esforços de pesquisa na busca de soluções para problemas críticos que afetam o planeta: pobreza, desigualdade, crise ambiental e muitos outros. Não há escassez de problemas e não temos um planeta de reserva. A ciência deveria fazer mais.

Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/revista/1002/o-fim-do-artigo-cientifico. Acesso em: 21/05/18

O texto “O fim do artigo científico” permite afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: d) Pesquisadores atualmente se preocupam mais com o aspecto academicista do que com o aspecto social.

    JUSTIFICATIVA: "Entretanto, mudar somente a forma não é suficiente. Em muitos campos a superespecialização levou à fragmentação, com a multiplicação de pequenos grupos de pesquisa orientados por interesses próprios e pouco dispostos a esforços cooperativos. É preciso reverter essa tendência e fomentar pesquisa em torno de temas aglutinadores, convergentes com as necessidades e demandas da sociedade."


ID
2779522
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O fim do artigo científico


Um pilar da ciência transformou-se em zumbi à espera de um verdugo que abrevie sua agonia e da troca por algo melhor


      Um teste para o leitor: quais destes títulos correspondem a artigos verdadeiros? 1. Desenvolvendo redes ativas usando algoritmos randomizados; 2. Re-representação (sic) como projeto de trabalho em terceirização: uma visão semiótica; 3. As dinâmicas de intersubjetividade e os imperativos monológicos em Dick e Jane: um estudo sobre modos de gêneros transrelacionais; 4. Atalhos e jornadas interiores: construindo identidades portáteis para carreiras contemporâneas.

      Parabéns a quem respondeu 2 e 4. O artigo 2 foi publicado em MIS Quarterly, um dos principais periódicos da área de Gestão da Informação; e o 4 saiu na prestigiosa revista Administrative Science Quarterly. Os demais são falsos. O título 1 foi obra de um software criado por estudantes do MIT, que gera artigos completos, totalmente falsos e absurdos; e o 3 foi retirado de um cartoon de Calvin, no qual o personagem, depois de criá-lo, exclama: “Academia, aqui vou eu!”

      De fato, não falta ironia contra a linguagem adotada em textos científicos. Alguns parecem ter sido criados para inflar achados menores e intimidar leitores com uma linguagem empolada e turva.

      Ocorre que o artigo científico é um dos pilares de desenvolvimento da ciência. Antes de seu surgimento, os resultados de experimentos e novos conhecimentos eram informados em apresentações e por meio de cartas. O artigo científico facilitou a comunicação e acelerou a evolução do conhecimento.

      Hoje, o sistema de publicações científicas compreende milhares de revistas e está estruturado em castas. Grandes grupos editoriais estão por detrás do lucrativo negócio. No topo encontram-se os periódicos mais seletivos e reputados. Publicar nesses veículos requer passar pelo duro escrutínio de exigentes avaliadores. Provê status e reconhecimento dos pares. Facilita o acesso a financiamentos e pode acelerar a carreira acadêmica.

      Nos últimos anos, o sistema passou a ser criticado. As universidades, preocupadas com rankings e sob pressão para justificar gastos, passaram a pressionar pesquisadores a publicar mais. Muitos deles mudaram de rumo: em lugar de gerar novo conhecimento, passaram a orientar seus esforços para gerar mais publicações.

      Assim, o foco na ciência foi trocado pelo foco nos indicadores de desempenho e na própria carreira. Do outro lado do balcão, a própria comunidade científica multiplicou o número de periódicos, ampliando o espaço para textos de qualidade duvidosa.

      Mesmo no topo, a situação é preocupante. Textos científicos de eras anteriores eram menos especializados e formais. Eram também mais curtos e diretos. E não havia ainda o fetiche da estatística. A superespecialização da ciência tornou os artigos mais longos, herméticos e cheios de jargão.

      O modelo tornou-se anacrônico e precisa de reformas. Artigos científicos deveriam ser mais simples de escrever e mais rápidos de ler. A forma deveria ceder espaço ao conteúdo. Escapar da forma papel (ou pdf) é o primeiro passo. Em seu lugar, poderíamos ter módulos de conhecimento, curtos e objetivos, especializados e rigorosos, porém também atraentes e interessantes.

      Este sucedâneo deveria se distanciar do hermetismo estatístico tanto quanto das caudalosas digressões textuais. Hiperlinks e recursos interativos poderiam prover acesso direto a bases de dados, textos de apoio, imagens, simulações e outros recursos de interesse dos leitores. Entretanto, mudar somente a forma não é suficiente. Em muitos campos a superespecialização levou à fragmentação, com a multiplicação de pequenos grupos de pesquisa orientados por interesses próprios e pouco dispostos a esforços cooperativos. É preciso reverter essa tendência e fomentar pesquisa em torno de temas aglutinadores, convergentes com as necessidades e demandas da sociedade.

      Recentemente, o editor do periódico Academy of Management Journal, um dos principais do campo da Administração, exortou a comunidade científica a orientar esforços de pesquisa na busca de soluções para problemas críticos que afetam o planeta: pobreza, desigualdade, crise ambiental e muitos outros. Não há escassez de problemas e não temos um planeta de reserva. A ciência deveria fazer mais.

Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/revista/1002/o-fim-do-artigo-cientifico. Acesso em: 21/05/18

No subtítulo do texto, ao utilizar a palavra “zumbi”, o autor quis dizer:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: a) Que o artigo científico caminha sem rumos certos. 

  • De tanto assistir The Walking Dead eu respondi sem titubear.


ID
2779525
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O fim do artigo científico


Um pilar da ciência transformou-se em zumbi à espera de um verdugo que abrevie sua agonia e da troca por algo melhor


      Um teste para o leitor: quais destes títulos correspondem a artigos verdadeiros? 1. Desenvolvendo redes ativas usando algoritmos randomizados; 2. Re-representação (sic) como projeto de trabalho em terceirização: uma visão semiótica; 3. As dinâmicas de intersubjetividade e os imperativos monológicos em Dick e Jane: um estudo sobre modos de gêneros transrelacionais; 4. Atalhos e jornadas interiores: construindo identidades portáteis para carreiras contemporâneas.

      Parabéns a quem respondeu 2 e 4. O artigo 2 foi publicado em MIS Quarterly, um dos principais periódicos da área de Gestão da Informação; e o 4 saiu na prestigiosa revista Administrative Science Quarterly. Os demais são falsos. O título 1 foi obra de um software criado por estudantes do MIT, que gera artigos completos, totalmente falsos e absurdos; e o 3 foi retirado de um cartoon de Calvin, no qual o personagem, depois de criá-lo, exclama: “Academia, aqui vou eu!”

      De fato, não falta ironia contra a linguagem adotada em textos científicos. Alguns parecem ter sido criados para inflar achados menores e intimidar leitores com uma linguagem empolada e turva.

      Ocorre que o artigo científico é um dos pilares de desenvolvimento da ciência. Antes de seu surgimento, os resultados de experimentos e novos conhecimentos eram informados em apresentações e por meio de cartas. O artigo científico facilitou a comunicação e acelerou a evolução do conhecimento.

      Hoje, o sistema de publicações científicas compreende milhares de revistas e está estruturado em castas. Grandes grupos editoriais estão por detrás do lucrativo negócio. No topo encontram-se os periódicos mais seletivos e reputados. Publicar nesses veículos requer passar pelo duro escrutínio de exigentes avaliadores. Provê status e reconhecimento dos pares. Facilita o acesso a financiamentos e pode acelerar a carreira acadêmica.

      Nos últimos anos, o sistema passou a ser criticado. As universidades, preocupadas com rankings e sob pressão para justificar gastos, passaram a pressionar pesquisadores a publicar mais. Muitos deles mudaram de rumo: em lugar de gerar novo conhecimento, passaram a orientar seus esforços para gerar mais publicações.

      Assim, o foco na ciência foi trocado pelo foco nos indicadores de desempenho e na própria carreira. Do outro lado do balcão, a própria comunidade científica multiplicou o número de periódicos, ampliando o espaço para textos de qualidade duvidosa.

      Mesmo no topo, a situação é preocupante. Textos científicos de eras anteriores eram menos especializados e formais. Eram também mais curtos e diretos. E não havia ainda o fetiche da estatística. A superespecialização da ciência tornou os artigos mais longos, herméticos e cheios de jargão.

      O modelo tornou-se anacrônico e precisa de reformas. Artigos científicos deveriam ser mais simples de escrever e mais rápidos de ler. A forma deveria ceder espaço ao conteúdo. Escapar da forma papel (ou pdf) é o primeiro passo. Em seu lugar, poderíamos ter módulos de conhecimento, curtos e objetivos, especializados e rigorosos, porém também atraentes e interessantes.

      Este sucedâneo deveria se distanciar do hermetismo estatístico tanto quanto das caudalosas digressões textuais. Hiperlinks e recursos interativos poderiam prover acesso direto a bases de dados, textos de apoio, imagens, simulações e outros recursos de interesse dos leitores. Entretanto, mudar somente a forma não é suficiente. Em muitos campos a superespecialização levou à fragmentação, com a multiplicação de pequenos grupos de pesquisa orientados por interesses próprios e pouco dispostos a esforços cooperativos. É preciso reverter essa tendência e fomentar pesquisa em torno de temas aglutinadores, convergentes com as necessidades e demandas da sociedade.

      Recentemente, o editor do periódico Academy of Management Journal, um dos principais do campo da Administração, exortou a comunidade científica a orientar esforços de pesquisa na busca de soluções para problemas críticos que afetam o planeta: pobreza, desigualdade, crise ambiental e muitos outros. Não há escassez de problemas e não temos um planeta de reserva. A ciência deveria fazer mais.

Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/revista/1002/o-fim-do-artigo-cientifico. Acesso em: 21/05/18

A forma verbal utilizada em “ciência deveria fazer mais” conjuga-se no tempo verbal:

Alternativas
Comentários
  • Futuro do presente do indicativo = desinência modo temporal "ra" e pode variar para "re" Amanhã: EU deverei TU deverás ELE deverá NÓS deveremos VÓS devereis ELES deverão Futuro do pretérito do indicativo = desinência modo temporal "ria" e pode variar para "rie" EU deveria TU deverias ELE deveria NÓS deveríamos VÓS deveríeis ELES deveriam

  • A - Futuro do presente do indicativo. (Deverei)

    B - Futuro do pretérito do indicativo. (Deveria)

    C - Pretérito imperfeito do subjuntivo. (Devesse)

    D - Futuro do subjuntivo. (Dever)


ID
2779528
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O fim do artigo científico


Um pilar da ciência transformou-se em zumbi à espera de um verdugo que abrevie sua agonia e da troca por algo melhor


      Um teste para o leitor: quais destes títulos correspondem a artigos verdadeiros? 1. Desenvolvendo redes ativas usando algoritmos randomizados; 2. Re-representação (sic) como projeto de trabalho em terceirização: uma visão semiótica; 3. As dinâmicas de intersubjetividade e os imperativos monológicos em Dick e Jane: um estudo sobre modos de gêneros transrelacionais; 4. Atalhos e jornadas interiores: construindo identidades portáteis para carreiras contemporâneas.

      Parabéns a quem respondeu 2 e 4. O artigo 2 foi publicado em MIS Quarterly, um dos principais periódicos da área de Gestão da Informação; e o 4 saiu na prestigiosa revista Administrative Science Quarterly. Os demais são falsos. O título 1 foi obra de um software criado por estudantes do MIT, que gera artigos completos, totalmente falsos e absurdos; e o 3 foi retirado de um cartoon de Calvin, no qual o personagem, depois de criá-lo, exclama: “Academia, aqui vou eu!”

      De fato, não falta ironia contra a linguagem adotada em textos científicos. Alguns parecem ter sido criados para inflar achados menores e intimidar leitores com uma linguagem empolada e turva.

      Ocorre que o artigo científico é um dos pilares de desenvolvimento da ciência. Antes de seu surgimento, os resultados de experimentos e novos conhecimentos eram informados em apresentações e por meio de cartas. O artigo científico facilitou a comunicação e acelerou a evolução do conhecimento.

      Hoje, o sistema de publicações científicas compreende milhares de revistas e está estruturado em castas. Grandes grupos editoriais estão por detrás do lucrativo negócio. No topo encontram-se os periódicos mais seletivos e reputados. Publicar nesses veículos requer passar pelo duro escrutínio de exigentes avaliadores. Provê status e reconhecimento dos pares. Facilita o acesso a financiamentos e pode acelerar a carreira acadêmica.

      Nos últimos anos, o sistema passou a ser criticado. As universidades, preocupadas com rankings e sob pressão para justificar gastos, passaram a pressionar pesquisadores a publicar mais. Muitos deles mudaram de rumo: em lugar de gerar novo conhecimento, passaram a orientar seus esforços para gerar mais publicações.

      Assim, o foco na ciência foi trocado pelo foco nos indicadores de desempenho e na própria carreira. Do outro lado do balcão, a própria comunidade científica multiplicou o número de periódicos, ampliando o espaço para textos de qualidade duvidosa.

      Mesmo no topo, a situação é preocupante. Textos científicos de eras anteriores eram menos especializados e formais. Eram também mais curtos e diretos. E não havia ainda o fetiche da estatística. A superespecialização da ciência tornou os artigos mais longos, herméticos e cheios de jargão.

      O modelo tornou-se anacrônico e precisa de reformas. Artigos científicos deveriam ser mais simples de escrever e mais rápidos de ler. A forma deveria ceder espaço ao conteúdo. Escapar da forma papel (ou pdf) é o primeiro passo. Em seu lugar, poderíamos ter módulos de conhecimento, curtos e objetivos, especializados e rigorosos, porém também atraentes e interessantes.

      Este sucedâneo deveria se distanciar do hermetismo estatístico tanto quanto das caudalosas digressões textuais. Hiperlinks e recursos interativos poderiam prover acesso direto a bases de dados, textos de apoio, imagens, simulações e outros recursos de interesse dos leitores. Entretanto, mudar somente a forma não é suficiente. Em muitos campos a superespecialização levou à fragmentação, com a multiplicação de pequenos grupos de pesquisa orientados por interesses próprios e pouco dispostos a esforços cooperativos. É preciso reverter essa tendência e fomentar pesquisa em torno de temas aglutinadores, convergentes com as necessidades e demandas da sociedade.

      Recentemente, o editor do periódico Academy of Management Journal, um dos principais do campo da Administração, exortou a comunidade científica a orientar esforços de pesquisa na busca de soluções para problemas críticos que afetam o planeta: pobreza, desigualdade, crise ambiental e muitos outros. Não há escassez de problemas e não temos um planeta de reserva. A ciência deveria fazer mais.

Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/revista/1002/o-fim-do-artigo-cientifico. Acesso em: 21/05/18

No trecho “Não há escassez de problemas e não temos um planeta de reserva”, verifica-se que há a presença de:

Alternativas
Comentários
  • D) - É um período composto por coordenação (ORAÇÃO COORDENADA ADITIVA) 

    Tem tbm adversativas, conclusivas, explicativas e alternativas.

    https://www.todamateria.com.br/oracoes-coordenadas/

  • Orações coordenadas; existe uma independência entre elas

  • Para lembrar da Oração Coordenativa lembre-se: C&AAA

    aditivas, alternativa, adversativas, explicativas e conclusiva.



  • Coordenativas são 5: AAACE

    Aditiva

    Adversativa

    Alternativa

    Conclusiva

    Explicativa


ID
2779531
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Os procedimentos previstos na Lei n° 12.527/2011, destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública. Que resposta apresenta uma diretriz da Lei n° 12.527/2011?

Alternativas
Comentários
  • Art. 3o  Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes: 

    I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção; 

    II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações; 

    III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação; 

    IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública; 

    V - desenvolvimento do controle social da administração pública. 

    bons estudos!

  • erro da C)

    Art. 3o  Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes: 

    I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção

     

    bons estudos!

  • a) Regulação ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública. (ERRADO) (art. 3o, Inciso IV, Lei 12.527/11 - LAI)

    b) Desenvolvimento do controle social da administração pública. (CORRETO) (art. 3o, Inciso V, Lei 12.527/11 - LAI)

    c) Observância da publicidade como preceito específico do sigilo como exceção. (ERRADO) (art. 3o, Inciso I, Lei 12.527/11 - LAI)

    d) Restrição de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação. (ERRADO) (art. 3o, Inciso III, Lei 12.527/11 - LAI)

  • A publicidade é um preceito geral, então dizer que é específico torna a assertiva incorreta.


ID
2779534
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A partir de 2010, após descobertas de reservas de petróleo e gás natural em águas profundas, a PETROBRAS iniciou um empreendimento que coloca o Brasil em uma posição estratégica frente a grande demanda de energia mundial. Qual alternativa abaixo define o material mais rentável produzido por este empreendimento?

Alternativas
Comentários
  • O pré-sal

    Localizado em uma área de aproximadamente 149 mil quilômetros quadrados no mar territorial entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, o Polígono do Pré-Sal está entre as mais importantes descobertas de petróleo e gás natural dos últimos anos.

    A profundidade total - a distância entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal - pode chegar a 7 mil metros. As reservas são compostas por grandes acumulações de óleo leve, de excelente qualidade e com alto valor comercial.

    A produtividade dos poços do pré-sal é alta. A produção diária de petróleo no pré-sal passou da média de aproximadamente 41 mil barris por dia, em 2010, para o patamar de 1,9 milhão de barris de óleo por dia em março de 2020. 

    Hoje, o pré-sal brasileiro é um dos três maiores produtores mundiais de petróleo.

    Fonte: https://www.presalpetroleo.gov.br/ppsa/o-pre-sal/caracteristicas


ID
2779537
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei n° 4886/65 (alterada pelas Leis 8420/92 e 12246/10) regula as atividades dos representantes comerciais autônomos. Considerando-se esta Lei, qual o prazo que deverá ser cumprido para o devido registro nos Conselhos Regionais a contar da data em que os representantes forem instalados em suas atividades?

Alternativas
Comentários
  • Parágrafo único. As pessoas que, na data da publicação da presente Lei, estiverem no exercício da atividade, deverão registrar-se nos Conselhos Regionais, no prazo de 90 dias a contar da data em que êstes forem instalados.

  • 90 dias >>> para instalar Conselhos FEDERAIS e registro de profissionais

    60 dias >>> Conselhos REGIONAIS

    30 dias >>> sindicatos tomam providências para instalar Conselhos Regionais.


    Gab: A

  • INSTALAÇÕES:

    90 dias- Confere

    60 dias- Core

    30 dias- Sindicato toma as providências para instalação do core


    REGISTROS:

    90 dias- Pessoas físicas

    60 dias- Pessoas jurídicas (via regimento interno do CORE SP)


ID
2779540
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Os Conselhos Regionais detêm uma série de competências. Qual alternativa abaixo contempla uma competência que não é atribuída aos Conselhos Regionais, conforme refere a Lei n° 4886/65 (alterada pelas Leis 8420/92 e 12246/10)?

Alternativas
Comentários
  • Art. 17. Compete aos Conselhos Regionais:

    a) elaborar o seu regimento interno, submetendo-o à apreciação do Conselho Federal;

    b) decidir sobre os pedidos de registro de representantes comerciais, pessoas físicas ou jurídicas, na conformidade desta lei;

    c) manter o cadastro profissional;

    d) expedir as carteiras profissionais e anotá-las, quando necessário;

    e) impor as sanções disciplinares previstas nesta lei, mediante a feitura de processo adequado, de acordo com o disposto no artigo 18;

    f) arrecadar, cobrar e executar as anuidades e emolumentos devidos pelos representantes comerciais, pessoas físicas e jurídicas, registrados, servindo como título executivo extrajudicial a certidão relativa aos seus créditos. (Redação dada pela Lei nº 12.246, de 2010).


    Gab: D

  • Censo? Oia que onda vey kkkk

    Conforme Lei:

    Art. 17. Compete aos Conselhos Regionais:

    a) elaborar o seu regimento interno, submetendo-o à apreciação do Conselho Federal;

    b) decidir sobre os pedidos de registro de representantes comerciais, pessoas físicas ou jurídicas, na conformidade desta lei;

    c) manter o cadastro profissional;

    d) expedir as carteiras profissionais e anotá-las, quando necessário;

    e) impor as sanções disciplinares previstas nesta lei, mediante a feitura de processo adequado, de acordo com o disposto no artigo 18;

    f) arrecadar, cobrar e executar as anuidades e emolumentos devidos pelos representantes comerciais, pessoas físicas e jurídicas, registrados, servindo como título executivo extrajudicial a certidão relativa aos seus créditos.


ID
2779543
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Cada vez mais a administração, dentro das organizações, tem seu trabalho voltado ao patrimônio humano, isto é, ao comportamento do indivíduo no trabalho, tanto individual, quanto em equipe.


A partir das observações, o que se verifica, na prática, é que a vida cotidiana apresenta uma certa caracterização. Que resposta melhor representa essa caracterização?

Alternativas
Comentários
  • Banda demonha... não sabe perguntar, não inventa.

     

    Não entendi, nem quero entender, mas que quiser saber o Gabarito é C

  • A vida em grupo não exige o reconhecimento do outro e a integração dos indivíduos?

    Vai entender essa questão...

  • So quero saber se integracao num eh certo tbm... banca maldita
  • Muito subjetivo essa questão.

  • gente integração é o que pelo amor de Deus!!!!

  • "...ao comportamento do indivíduo no trabalho, tanto individual, quanto em equipe.". Deduzi que a palavra que tornaria ambas situações possíveis, tanto o individual como o em equipe seria a integração, mas vai entender né...

  • Tive que ler umas 4 vezes!

  • Questão péssima. poderia ser qualquer uma das opções já que é pra considerar " na pratica, na vida cotidiana" , se é pra responder no cotidiano, as pessoas são individualistas, as empresas vão se esforçar para que haja integração e se estabeleça uma vida em grupo e com isso haja o reconhecimento do outro, que é uma das características de uma equipe.

  • Gab C.

    ...a vida cotidiana apresenta uma certa caracterização. Que resposta melhor representa essa caracterização?

    Na vida cotidiana é incontestável que vivemos em grupo.

    As outras opções podem existir no comportamento do indivíduo no trabalho, tanto individual, quanto em equipe.

    Pode haver reconhecimento do outro que não é necessariamente presenciado na vida cotidiana do trabalho. A individualização é uma característica que cabe apenas para o trabalho individual e a integração é algo também que pode existir, mas não necessariamente existe, podemos ter um grupo de trabalho e os membros não estarem integrados. Por tanto somente a opção C, não da margem para dúvidas.


ID
2779546
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Os servidores públicos são profissionais que possuem um vínculo de trabalho profissional com órgãos e entidades do governo.


Em referência à Ética Profissional e aos principais deveres do servidor público, não se pode afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A 

  • Justificar o RETARDO, acho que o elaborador é meio retardado.

    Em dadas situações, as justificativas plausíveis devem ser consideradas. Não é por que o atraso da prestação de contas é algo que não deve ser praticado, que não haja causas justificantes para dados "atrasos".

  • LETRA A


    Decreto 1.171


    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:


    d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;


  • São deveres fundamentais do servidor público:


    Jamais retardar qualquer prestação de contas.

    Ser ético, reto, leal, probo e justo, sempre visando o interesse publico.

    O servidor deve escolher entre o justo e o injusto, o legal e o ilegal, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto.


  • Achei a questão muito vaga também, já que em regra não é possível retardar a prestação de contas. Porém, há situações que justificadamente é possível.

  • Letra A.




ID
2779549
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Conforme a definição da Conferência Americana de Higienistas Industriais (ACGIH), a Higiene do Trabalho é constituída por etapas relacionadas aos agentes ambientais. De que forma se constituem estas etapas?

Alternativas

ID
2779552
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

As normas do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) inclui a realização de exames de saúde. Que tipo de documento é posterior à realização dos exames requeridos no PCMSO?

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

     

    7.4.4 Para cada exame médico realizado, previsto no item 7.4.1, o médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, em 2 (duas) vias. 

  • Primeira via na empresa

    Segunda via para p trabalhador, mediante recibo na primeira via


ID
2779555
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A Operação Lava Jato é a maior investigação de corrupção que já ocorreu no Brasil. O nome Lava Jato decorre de uma especificidade que foi verificada nesta investigação. Qual a resposta que determina essa especificidade?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    "O nome do caso, “Lava Jato”, decorre do do uso de uma rede de postos de combustíveis e lava a jato de automóveis para movimentar recursos ilícitos pertencentes a uma das organizações criminosas inicialmente investigadas. Embora a investigação tenha avançado para outras organizações criminosas, o nome inicial se consagrou."

    Fonte: http://www.mpf.mp.br/para-o-cidadao/caso-lava-jato/entenda-o-caso

    Bons estudos!

  • Série: "O Mecanismo"

  • Que maravilha de série!!!!

  • GABARITO B


    O QUE É A OPERAÇÃO.

    A Operação Lava Jato é a maior investigação sobre corrupção conduzida até hoje no Brasil. Ela teve início no Paraná, em 17 de março de 2014, unificando quatro ações que apuravam redes operadas por doleiros que praticavam crimes financeiros com recursos públicos. O nome Lava Jato era uma dessas frentes iniciais e fazia referência a uma rede de postos de combustíveis e lava a jato de veículos, em Brasília, usada para movimentação de dinheiro ilícito de uma das organizações investigadas inicialmente. Desde então, a operação descobriu a existência de um vasto esquema de corrupção na Petrobras, envolvendo políticos de vários partidos e algumas das maiores empresas públicas e privadas do país, principalmente empreiteiras. Os desdobramentos não ficaram restritos à estatal e às construtoras. As delações recentes da JBS e braços da operação espalhados pelo Brasil e exterior são exemplos das novas dimensões que a investigação ainda pode atingir. A duração permanece imprevisível


    https://www.passeidireto.com/arquivo/33867885/tudo-sobre-a-lava-jato

  • Quem já viu Breaking Bad pega a referência da Skyler lavando o dinheiro das drogas do Walter White no lava jato kkkk

  • eu realmente não achei que fosse isso. rsrsrs descartei de cara.

  • lembrei da série...

  • A operação Lava Jato foi assim batizada porque era um nome que fazia referência a uma rede de postos de combustíveis e lava a jato de veículos, em Brasília, que era usada para movimentação de dinheiro ilícito de uma de organização criminosa investigada pela Polícia Federal.

    Essa investigação inicial descobriu a existência de um vasto esquema de corrupção na Petrobras, envolvendo políticos de vários partidos e algumas das maiores empresas públicas e privadas do país, principalmente empreiteiras.

    Os desdobramentos não ficaram restritos à estatal e às construtoras.

    Resposta: B

  • Recomendação de uma série melhor - de jornalismo, no caso - Vaza jato, do Intercept. Sobre como e por que a lava jato foi "a maior investigação de corrupção que já ocorreu no Brasil."


ID
2779558
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A gestão da Ética nas empresas públicas e privadas, além do alcance dos objetivos operacionais e administrativos, busca a adesão de normas de condutas específicas. Um código de conduta nas empresas apresenta determinadas funções. Que resposta é uma das funções de um código de ética de uma empresa?

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    errei :/

  • O Instituto Brasileiro de Ética nos Negócios destaca, em sua primeira pesquisa

    sobre o código de ética no Brasil (2006), que o código de ética possui três funções

    básicas:

    a. Função de Legitimação Moral - os direitos e as responsabilidades da empresa

    para com os stakeholders, expressos no Código de Ética, oferecem os termos com

    base nos quais os principais interessados podem reconhecer que as suas legítimas

    expectativas serão tratadas eqüitativamente. O critério de equilíbrio das expectativas

    torna-se a base para um acordo e uma cooperação mutuamente vantajosa;

    b. Função Cognitiva – o Código de Ética, através da enunciação de princípios

    gerais e de regras de comportamento preventivo, permite reconhecer os comportamentos

    não éticos (oportunistas) e esclarecer o exercício apropriado (não abusivo) da

    autoridade, da arbitrariedade, da delegação e da autonomia decisória de cada participante

    da empresa;

    c. Função de Incentivo - gera incentivos à observância dos princípios e dos

    valores corporativos e também das normas de conduta nele contidas, pois da sua

    observância depende a formação da reputação da empresa e o estabelecimento de

    relações de confiança reciprocamente vantajosas entre a empresa e os seus stakeholders.

  • Alguem sabe de onde se tirou isso? (É algum tópico específico do edital dessa prova ou conhecimento intríseco que deveríamos ter?)

  • O código de ética possui três funções básicas:

    a. Função de Legitimação Moral

    b. Função Cognitiva

    c. Função de Incentivo


    Fonte: https://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/codigo-de-conduta-etica-nas-empresa/

  • Estudando e aprendendo!

  • Cognitivo é uma expressão que está relacionada com o processo de aquisição de conhecimento (cognição). A cognição envolve fatores diversos como o pensamento, a linguagem, a percepção, a memória, o raciocínio etc., que fazem parte do desenvolvimento intelectual.


ID
3740227
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

“A reportagem é um texto jornalístico que comunica uma notícia ou informação, através dos meios de comunicação, como televisão, rádio, jornal impresso, revista e web. A transmissão da reportagem é feita por repórteres, profissionais dotados de técnicas e práticas no ramo do jornalismo.”
Fonte: XAVIER & RODRIGUES, 2013.

Com base no texto acima, qual a alternativa que não condiz com a função da reportagem jornalística?

Alternativas
Comentários
  • A reportagem é um produto social ?

  • Texto informativo que visa criar opinião pra mim soa como uma contradição semântica. Mas sigamos, né! Gab: C

ID
3740230
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O ato de comunicar, de estabelecer uma relação com alguém, com alguma coisa ou mesmo a troca de pensamentos define o termo comunicação. No sentido epistemológico, a informação significa ser:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B.

    Uma comunicação que pode ser ativada a qualquer momento, desde que outra consciência (ou aquela mesma que codificou a mensagem) venha resgatar, quer dizer, ler, ouvir, assistir, decodificar ou interpretar aqueles traços materiais de forma a reconstituir a mensagem.

  • Conceito de informação de Luiz C. Martino: "Informação é uma comunicação que pode ser ativada a qualquer momento, desde que a outra consciência (ou aquela mesma que codificou a mensagem) venha resgatar, quer dizer, ler, ouvir, assistir...enfim decodificar ou interpretar aqueles traços materiais de forma a reconstituir a mensagem".


ID
3740233
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Para a construção de um texto, é preciso que o jornalista apure os fatos ocorridos e escreva de forma a cativar os leitores. Para isso ocorrer, é relevante a utilização da pirâmide invertida, que:

Alternativas

ID
3740236
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

“(...) a criação das notícias é sempre uma interação de repórter, diretor, editor, constrangimentos da organização da sala de redação, necessidade de manter os laços com as fontes, os desejos da audiência, as poderosas convenções culturais e literárias dentro das quais os jornalistas frequentemente operam-se a pensar.”
Fonte: CORREIA, 1997, p. 133.


A partir do exposto, qual alternativa contém um dos critérios de noticiabilidade:

Alternativas
Comentários
  • Só que achei essa questão "preguiçosa" ?

    Mal formulada, enfim


ID
3740239
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A informação tem seu valor a cada dia. Estar sempre bem informado tornou-se essencial na sociedade. Assim, por motivos particulares ou profissionais, as pessoas buscam informações que podem, ou não, afetar diretamente seu cotidiano. A maior parte dessas informações buscadas pela sociedade são produzidas e divulgadas pela mídia nacional, em forma de notícia.
Sendo assim, indique a alternativa que não condiz com o conceito de notícia:

Alternativas
Comentários
  • Um conjunto de elementos pelos quais a empresa jornalística controla e administra a quantidade e o tipo de acontecimento, entre os quais vai selecionar a notícia.

    Isso não seria os critérios de noticiabilidade?

  • Segundo essa banca seria:

    Conceito de notícia:

    VERDADE - A notícia é um recorte no espaço e no tempo em relação a processos sociais mais amplos, e os limites deste recorte são, em parte, estabelecidos por critérios de noticiabilidade.

    VERDADE- Um conjunto de elementos pelos quais a empresa jornalística controla e administra a quantidade e o tipo de acontecimento, entre os quais vai selecionar a notícia.- Sinto como critérios de noticiabilidade

    VERDADE- Os critérios de noticiabilidade não são rígidos nem universais e, por vezes, são contraditórios e mudam ao longo do tempo, alterando também de acordo com o contexto onde estão inseridos e a sua abrangência.

    ERRADO:

    As notícias espelham a realidade de forma neutra e objetiva, mas constituem representação acerca da realidade que dependem de crenças, valores e objetivos daqueles que a produzem.


ID
3740242
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

“A pauta é um texto jornalístico com a funcionalidade de orientar o repórter na produção da matéria. A sua função é reunir informações que possibilitem ao repórter redigir o texto jornalístico.”
Fonte: KOTSCHO, 2004, p. 12.

A partir do exposto, qual alternativa apresenta um erro que não deve conter na pauta:

Alternativas
Comentários
  • A partir do exposto, qual alternativa apresenta um erro que não deve conter na pauta:

    A- Manter fixa a existência de um esquema linguístico.

    B- Congregar os valores comunicacionais.

    C - Ter um texto dissertativo e opinativo sobre o assunto da pauta. Como seria isso?

    D - Ter uma linguagem informal e conotativa. -ERRADO


ID
3740245
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Em uma situação de crise, a empresa tem sua imagem negativa diante da mídia (impressa e televisiva) e precisa se posicionar para evitar maiores problemas junto ao seu público alvo. Nesse contexto, quando o assessorado não quer falar com a imprensa, o que deve fazer o assessor?

Alternativas
Comentários
  • O que eu percebo nas teorias de comunicação organizacional é que o lance é sempre jogar limpo. Estabelecer uma relação de confiança com o jornalista. Em momentos de crise, não tentar maquiar os fatos, esconder informações. Sempre jogar limpo. Ou seja, com base só nessa premissa já é possível resolver a maioria das questões dessa área, como essa.


ID
3740248
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Com o universo tecnológico surge a convergência tecnológica que é composta pela combinação sinérgica de quatro grandes áreas do conhecimento. Essas quatro áreas são:

Alternativas

ID
3740251
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Com a evolução dos tempos, acompanhamos o desenvolvimento de diferentes e mais precisas técnicas de apresentação e divulgação do conhecimento. Da invenção do computador à Internet foi possível manter a comunicação em rede. Das alternativas abaixo, qual não demonstra ser característica do Jornalismo Online?

Alternativas
Comentários
  • Nunca ouvi falar desta banca.. olha, acredito que haja incorreção nas respostas, pois todas as alternativas apontam para o jornalismo online.
  • Acertei pelo que estaria 'menos certo', mas que questãozinha 'fela da mãe'...

  • Questão baseada em Canavilhas, que aponta as 7 caracterísiticas do webjornalismo: a multimidialidade, a memória, a interatividade, a instantaneidade, a personalização, a ubiquidade e a hipertextualidade

    Fonte: Webjornalismo: 7 características que fazem a diferença, João Canavilhas


ID
3740254
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

“Uma cultura constitui um corpo complexo de normas, símbolos, mitos e imagens que penetram o indivíduo em sua intimidade, estruturam os instintos, orientam as emoções.”
Fonte: MORIN, 2011, p.05.

O que se pode afirmar sobre o fundamento de cultura de massa?

Alternativas
Comentários
  • ✅RESPOSTA D

    Os meios de comunicação aniquilam as diferenças de culturas, de línguas, de nacionalidades, de regiões geográficas, de grupos, de classes sociais e mesmo de pessoas.


ID
3740257
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

“A Era da Informação iniciou por meio das mudanças provocadas pelas inovações tecnológicas que propiciaram a ligação do mundo por fios, através de inovações como telégrafo e telefone, e pela comunicação sem fio que, hoje, tem na rede da internet sua maior expressão. Sociedade de informação é aquela na qual as atividades econômica e social primárias giram em torno da produção, processamento e distribuição de informação. ”
Fonte: STRAUBHAAR; LAROSE, 1995.

Sobre a Era da Informação, podemos dar inteligibilidade e significado ao oceano de informações que flui ao nosso redor, por meio da:

Alternativas
Comentários
  • Em meio ao mar de informações e conteúdos disponíveis na internet, e daquelas que nos alcançam, é preciso selecionar aquelas que nos dão referência, entendimento do mundo e significado. O indivíduo que não sabe selecionar vira refém de estruturas calcadas na persuasão e divulgação de fake news. É o caso da personagem conhecida como "tiazinha do whatssapp".


ID
3740260
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No ano de 1950, surge a primeira teoria do jornalismo, conhecida como a teoria do “gatekeeper”. Esta teoria tem a função de:

Alternativas

ID
3740263
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

“A noticiabilidade é constituída pelo complexo de requisitos que se exigem para os eventos – do ponto de vista da estrutura do trabalho nos aparatos informativos e do ponto de vista do profissionalismo dos jornalistas –, para adquirir a existência pública de notícia. ”
Fonte: WOLFP, 2003, p.195.

Das alternativas abaixo, qual não condiz com o conceito de noticiabilidade?

Alternativas

ID
3740266
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

“O editorial do jornal é uma categoria sociodiscursiva, que somente pode ser apreendida num estudo que enfoque as relações inextricáveis entre a dimensão verbal e a dimensão social dos textos. ”
Fonte: ALVES FILHO, 2006.

Qual alternativa abaixo define a função do Editorial de um jornal?

Alternativas

ID
3740269
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Acerca de jornalismo interpretativo, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A

    É composto por formatos que não se prendem necessariamente à notícia, mas a partir desta desenvolvem-se argumentos feitos por jornalistas, colaboradores, especialistas ou leitores.

    (Estava certo até "leitores". A reportagem aumenta a apuração do fato e seus desdobramentos. Para isso faz uso de fontes especialistas ou testemunhais. Os leitores não entram nesse rol, pois em nada contribuiriam a não ser com opiniões não fundamentadas.)

    B

    É de natureza analítica, visto que não devem apresentar valores pessoais ou opinativos na sua narrativa.

    (Mais correta, apesar de existirem reportagens opinativas.)

    C

    É composto por formatos que trazem uma narração dos fatos, de modo que se informe o público sobre o acontecimento.

    (A reportagem tem caráter mais interpretativo e elucidativo. Pode até haver uma narração, como forma de introdução ao tema, mas ela definitivamente não será o foco de uma reportagem. Em geral as reportagens ampliam a apuração de fatos já conhecidos pelo público.)

    D

    O texto traz informações que serão utilizadas pelo receptor de forma imediata e prática.

    (A funçao da reportagem é o esclarecimento e aprofundação dos fatos. Não tem caráter utilitário)


ID
3740272
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O Twitter é uma plataforma de microblogging que ganhou extensa notabilidade e popularidade por todo o mundo. Segundo Santaella (2010, p.65), por mais que os manuais de uso do Twitter sejam úteis para nossa adaptação inicial à plataforma, eles não apresentam a profundidade necessária a uma análise mais elaborada da real significação dos processos comunicacionais que estão evoluindo dentro dessa mídia.
A alternativa abaixo que melhor descreve a função do Twitter como espaço de dinâmicas sociais de inteligência coletiva é a:

Alternativas
Comentários
  • Errei por cair nesse de "pessoal", considerando que organizações estão no tt.

    D - É uma rede social que permite aos usuários que enviem e leiam atualizações pessoais de outros contatos.

  • É preciso lembrar que a concepção original do Twitter é a de ser um microblogging, logo, apresenta as atualizações pessoais dos seus usuários. O Twitter evoluiu e hoje é muito mais do que um diário pessoal aberto ao público, mas as bancas adoram cobrar o conceito original e derrubar o candidato com essa casca de banana.

  • Mais uma vez aqui para discordar de gabarito da banca. A alternativa que a banca deu como gabarito está certa no sentido de que essa é realmente uma das definições do twitter, enquanto um microblogging, mas essa alternativa não responde ao comando da questão, O comando da questão pede para definir o Twitter enquanto "espaço de dinâmicas sociais de inteligência coletiva". Inteligência Coletiva é um conceito criado por Pierre Levy. "Para Lévy (2003), a inteligência coletiva é aquela que se distribui entre todos os indivíduos, que não está restrita para poucos privilegiados. O saber está na humanidade e todos os indivíduos podem oferecer conhecimento; não há ninguém que seja nulo nesse contexto. Por essa razão, o autor afirma que a inteligência coletiva deve ser incessantemente valorizada. Deve-se procurar encontrar o contexto em que o saber do indivíduo pode ser considerado valioso e importante para o desenvolvimento de um determinado grupo."

    Então acredito que a alternativa que melhor se enquadraria seria a B, por eliminação.

    Fonte: https://www.scielo.br/j/pci/a/qxsGdQ7r46rLdMsGyrYyqXw/?format=pdf&lang=pt

  • Segundo José Carlos Caribé "A teia global se transformou numa colmeia global, onde a construção coletiva e cognitiva do conhecimento está formando a Inteligência Coletiva, são os prosumers que trabalham em crowdsourcing para isso." (CARIBÉ, p. 177)

    Fonte: Para entender as mídias sociais A. Brambilla


ID
3740275
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

“A questão da responsabilidade social parece ser algo consagrado no meio jornalístico. A expressão, que carrega força e impacto, é comumente usada como bordão de campanhas institucionais e/ou mercadológicas de empresas de comunicação.”
Fonte: LJUIM, 2009.

Sobre a conduta profissional do jornalista, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • DICA PARA ERRO NA LETRA B)

    B) O compromisso fundamental do jornalista prescinde a busca pela verdade no relato dos fatos, razão pela qual ele deve pautar seu trabalho pela apuração e pela sua divulgação.

    Prescindir: dispensar, não levar em conta, abstrair.

    -

    Bons estudos! =)


ID
3740278
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A crônica é um texto curto, de gênero narrativo, produzido, geralmente, para os meios de comunicação. São textos que estão extremamente ligados ao contexto em que são produzidos. Em uma visão jornalística, a crônica é definida por:

Alternativas

ID
3740281
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

“O profissionalismo é um método eficiente e econômico através do qual as organizações jornalísticas controlam o comportamento de repórteres e editores.
” Fonte: SALOSKI, 1989.

Nesse contexto, o profissionalismo jornalístico e a política editorial servem para:

Alternativas
Comentários
  • Por meio do argumento do profissionalismo as organizações cobram cada vez mais e oferecem cada vez menos. O profissional precisa ser muitimídia, pegar o máximo de pautas possíveis, dobrar o turno e ainda receber mal. Mas, como todos devem ser "profissionais", reclamar das condições de trabalho pode ser visto pelas chefias como falta de profissionalismo.


ID
3740284
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A origem dos Weblogs data de 2011, e sua utilização como fontes de informação jornalística passou a ganhar espaço no jornalismo digital. Qual alternativa que melhor classifica a função do blog no jornalismo:

Alternativas
Comentários
  • Existem blogs abraçados por grandes grupos midiáticos com articulistas que não são famosos, ou mesmo nem são jornalistas de formação. A letra D não está errada, mas quando confrontada com a letra C perde espaço por ser reducionista, ou seja, só considerar que os blogs de jornalismo são feitos por jornalistas de renome.


ID
3740287
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

De acordo com Matos (2011), “a comunicação pública deve ser pensada como um processo político de interação no qual prevalecem a expressão, a interpretação e o diálogo”. A autora destaca tal compreensão “como dinâmica voltada para as trocas comunicativas entre instituições e a sociedade é relativamente recente”. Nesse contexto, pode-se afirmar sobre comunicação pública:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D


ID
3740290
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Com relação à nota jornalística, qual alternativa contém as duas características que definem esse gênero textual?

Alternativas

ID
3740293
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O press release é uma ferramenta da assessoria de imprensa, que é enviado às equipes jornalísticas dos veículos de comunicação, com intuito da visibilidade sobre um cliente específico ou um tema. Das alternativas abaixo, qual apresenta corretamente o conceito do press release?

Alternativas

ID
3740296
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Rodrigues (2014, apud CARVALHO, 2006) afirma que mais do que coletar, tratar e disseminar a informação, as redes sociais devem gerar valor e sentido para assim gerar reais mudanças. Para isso, deve-se analisar todos os tipos de interação e informação. Nesse sentindo, qual a alternativa correta quanto a principal função da ferramenta do Facebook “Compartilhar”?

Alternativas

ID
3740299
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O universo jornalístico é composto por gêneros jornalísticos de grande circulação na sociedade ante aos vários suportes que os mediam, tais como os jornais, revistas, televisão e internet, o que os constituem como uns dos mais lidos, justamente porque estão presentes no dia a dia das pessoas. Qual a alternativa que não faz parte dos gêneros textuais jornalísticos?

Alternativas

ID
3740302
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

“Com o advento da Internet e do jornalismo online a sociedade de informação está a transformar-se naquilo a que se pode chamar de sociedade em rede.”
Fonte: MARTINS, 2009.

Sobre o conceito de sociedade em rede, pode-se afirmar:

Alternativas

ID
3740305
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Qual alternativa abaixo representa a responsabilidade profissional do jornalista?

Alternativas
Comentários
  • ERRO NA A)

    -É responsabilidade do jornalista toda a informação que divulga, desde que seu trabalho tenha sido alterado por terceiros, caso em que a responsabilidade pela alteração será de seu autor.

    Capítulo III - Da responsabilidade profissional do jornalista

    Art. 8º O jornalista é responsável por toda a informação que divulga, desde que seu trabalho NÃO tenha sido alterado por terceiros, caso em que a responsabilidade pela alteração será de seu autor.

    -

    Bons estudos! =)


ID
3740308
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

“As comunidades virtuais em rede vêm se popularizando de forma a abarcarem uma variedade de possibilidades comunicacionais e formas de experimentação da realidade.”
Fonte: ALMEIDA, 2014.

Sobre as comunidades virtuais, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Erro da alternativa D: "por um período suficientemente curto". Comunidades virtuais podem ser extremamente longevas, desde que o seu grupo permaneça coeso.

  • "(...) Historicamente, o termo comunidade virtual foi cunhado e popularizado por Howard Rheingold, em sua obra The Virtual Communities. Segundo ele:

    (...) comunidades virtuais são agregações sociais e culturais que emergem da rede quando um número suficiente de pessoas começam a colidir com outras frequentemente no ciberespaço; em discussões suficientemente longas, com suficientes emoções humanas, para formar teias de relações pessoais em ambientes virtuais, alterando de algum modo o eu dos que nele participam (RODRIGUES,1999; SOUZA, 2000).

    (...)"

    FONTE: Cibercultura, comunidades virtuais e “fetiches eletrônicos”. MARIA VANDETE ALMEIDA


ID
3740311
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Em função das diversas pressões que os jornalistas passam nas redações dos veículos de comunicação, do seu pouco tempo na coleta e elaboração das informações ou até mesmo perante as exigências de seus superiores e dos críticos, a objetividade:

Alternativas
Comentários
  • Vários autores falam que a Objetividade não deve ser considerada uma negação da subjetividade.


ID
3740314
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A ética do jornalista é formada por normas e procedimentos éticos, que se referem à conduta desejável esperada do profissional. Aponte os pilares dos valores éticos durante o exercício profissional do jornalista:

Alternativas