- ID
- 3177787
- Banca
- ADM&TEC
- Órgão
- Prefeitura de Teotônio Vilela - AL
- Ano
- 2019
- Provas
- Disciplina
- Geografia
- Assuntos
HOMEM PLURAL
Trecho de entrevista com Bernard Lahire: Podemos considerar a educação, a cultura, e a literatura como observatórios empíricos da sua teoria da ação?
Esse foi, em todo o caso, o meu percurso. Comecei por trabalhar sobre questões escolares (insucesso escolar, casos de sucessos improváveis), antes de seguir em direção às questões culturais (práticas culturais dos franceses), e depois, literárias. O fio condutor de uma grande parte dos meus trabalhos é, no entanto, a escrita (produzida ou lida, comum ou literária): trabalhei sobre a cultura escrita escolar, os modos populares de apropriação dos textos, os usos domésticos e profissionais da escrita, as práticas de estudo (e nomeadamente de leitura) no ensino superior, o problema social designado “iletrismo”, o jogo literário e as condições materiais e temporais da criação literária, a obra de Franz Kafka. Mas alguns investigadores apreenderam as minhas investigações para trabalharem sobre questões tão variadas como os compromissos militares, as bifurcações profissionais, a formação dos desportistas, a socialização profissional dos cirurgiões ou a fabricação social das moças e dos rapazes. Toda a sociologia é, sobretudo, uma forma de olhar o mundo social. Penso que os meus futuros terrenos de investigação vão ainda surpreender aqueles que pensam que agora trabalho essencialmente as questões da criação literária.
(Adaptado. Adequação linguística. Disponível em: http://bit.ly/2knv3u2)
HOMEM PLURAL
Trecho de entrevista com Bernard Lahire: Podemos considerar a educação, a cultura, e a literatura como observatórios empíricos da sua teoria da ação?
Esse foi, em todo o caso, o meu percurso. Comecei por trabalhar sobre questões escolares (insucesso escolar, casos de sucessos improváveis), antes de seguir em direção às questões culturais (práticas culturais dos franceses), e depois, literárias. O fio condutor de uma grande parte dos meus trabalhos é, no entanto, a escrita (produzida ou lida, comum ou literária): trabalhei sobre a cultura escrita escolar, os modos populares de apropriação dos textos, os usos domésticos e profissionais da escrita, as práticas de estudo (e nomeadamente de leitura) no ensino superior, o problema social designado “iletrismo”, o jogo literário e as condições materiais e temporais da criação literária, a obra de Franz Kafka. Mas alguns investigadores apreenderam as minhas investigações para trabalharem sobre questões tão variadas como os compromissos militares, as bifurcações profissionais, a formação dos desportistas, a socialização profissional dos cirurgiões ou a fabricação social das moças e dos rapazes. Toda a sociologia é, sobretudo, uma forma de olhar o mundo social. Penso que os meus futuros terrenos de investigação vão ainda surpreender aqueles que pensam que agora trabalho essencialmente as questões da criação literária.
(Adaptado. Adequação linguística. Disponível em: http://bit.ly/2knv3u2)
HOMEM PLURAL
Trecho de entrevista com Bernard Lahire: Podemos considerar a educação, a cultura, e a literatura como observatórios empíricos da sua teoria da ação?
Esse foi, em todo o caso, o meu percurso. Comecei por trabalhar sobre questões escolares (insucesso escolar, casos de sucessos improváveis), antes de seguir em direção às questões culturais (práticas culturais dos franceses), e depois, literárias. O fio condutor de uma grande parte dos meus trabalhos é, no entanto, a escrita (produzida ou lida, comum ou literária): trabalhei sobre a cultura escrita escolar, os modos populares de apropriação dos textos, os usos domésticos e profissionais da escrita, as práticas de estudo (e nomeadamente de leitura) no ensino superior, o problema social designado “iletrismo”, o jogo literário e as condições materiais e temporais da criação literária, a obra de Franz Kafka. Mas alguns investigadores apreenderam as minhas investigações para trabalharem sobre questões tão variadas como os compromissos militares, as bifurcações profissionais, a formação dos desportistas, a socialização profissional dos cirurgiões ou a fabricação social das moças e dos rapazes. Toda a sociologia é, sobretudo, uma forma de olhar o mundo social. Penso que os meus futuros terrenos de investigação vão ainda surpreender aqueles que pensam que agora trabalho essencialmente as questões da criação literária.
(Adaptado. Adequação linguística. Disponível em: http://bit.ly/2knv3u2)
HOMEM PLURAL
Trecho de entrevista com Bernard Lahire: Podemos considerar a educação, a cultura, e a literatura como observatórios empíricos da sua teoria da ação?
Esse foi, em todo o caso, o meu percurso. Comecei por trabalhar sobre questões escolares (insucesso escolar, casos de sucessos improváveis), antes de seguir em direção às questões culturais (práticas culturais dos franceses), e depois, literárias. O fio condutor de uma grande parte dos meus trabalhos é, no entanto, a escrita (produzida ou lida, comum ou literária): trabalhei sobre a cultura escrita escolar, os modos populares de apropriação dos textos, os usos domésticos e profissionais da escrita, as práticas de estudo (e nomeadamente de leitura) no ensino superior, o problema social designado “iletrismo”, o jogo literário e as condições materiais e temporais da criação literária, a obra de Franz Kafka. Mas alguns investigadores apreenderam as minhas investigações para trabalharem sobre questões tão variadas como os compromissos militares, as bifurcações profissionais, a formação dos desportistas, a socialização profissional dos cirurgiões ou a fabricação social das moças e dos rapazes. Toda a sociologia é, sobretudo, uma forma de olhar o mundo social. Penso que os meus futuros terrenos de investigação vão ainda surpreender aqueles que pensam que agora trabalho essencialmente as questões da criação literária.
(Adaptado. Adequação linguística. Disponível em:
http://bit.ly/2knv3u2)