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Prova CESGRANRIO - 2011 - Petrobrás - Químico de Petróleo Júnior


ID
263743
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação às regras de acentuação gráfica, a frase que NÃO apresenta erro é:

Alternativas
Comentários
  • Corrigindo a letra A, escrita pelo colega:

    a) Ele não PÔDE vir ontem à reunião porque fraturou o pé.

  • Análise das questões.

    A - Errada - A alternativa suscita o conhecimento do acento diferencial de timbre (PÔDE / PODE).  No caso a diferença entre os termos está no entendimento no contexto se a frase ou só a palavra encontra-se no passado ou no presente. A vogal "o" com o som fechado / tempo passado, 3º pessoa do pretérito perfeito leva o acento circunflexo (pôde) . A vogal "o" com o som aberto / presente do indicativo não leva acento (pode).

    B -  Errada - O termo "CAÍDA" diz respeito a regra especial de acentuação - O "i" e "u" quando estiverem na sílaba tônica, sozinhos ou acompanhados de "s", não seguidos de "nh", nem acompanhados de "l", "m", "n", "r" e "z" e formarem hiato serão acentuados. CA-Í-DA.

    C - Correta

    D - Errada - Toda palavra que tenha a sílaba tônica na antepenúltima sílaba é acentuada(proparoxítona). CLI-MÁ-TI-CA

    E - Errada - O termo "só" é monossílabo tônico acentuado.
  • Na alternativa “a” encontramos o vocábulo “pôde” que se encontra grafado de forma errada, pois o acento serve para diferencia pôde (pretérito de poder) de pode (presente de poder).

    Na alternativa “b” encontramos o vocábulo “caída”, que se encontra grafado de forma errada, pois se acentuam o “i” e o “u” dos hiatos quando sozinhos ou seguidos de “s”, desde que não estejam precedidos de ditongos ou seguidos de “nh”.

    Na alternativa “c” temos a resposta correta.O vocábulo “além” apresenta a sílaba tônica na última sílaba, sendo assim, estamos diante de uma oxítona que deve ser acentuada por apresentar a terminação “em”. Já o vocábulo “helicóptero” apresenta a sílaba tônica na antepenúltima sílaba, portanto, estamos diante de uma proparoxítona que obrigatoriamente é acentuada. 

    Na alternativa “d” encontramos o vocábulo “climáticas” que apresenta a sílaba tônica na antepenúltima sílaba, portanto, o mesmo encontra-se grafado de forma errada, pois estamos diante de uma proparoxítona que obrigatoriamente é acentuada.

    Na alternativa “e” encontramos o vocábulo “so” que apresenta a sílaba tônica na última sílaba, portanto, o mesmo encontra-se grafado de forma errada, pois se acentuam todos os monossílabos tônicos terminados “o”.
  • Respondendo ao colega acima sobre a crase:

    O verbo vir pede preposição.

    Quem vai, vai a algum lugar.

    A alternativa diz: ele não pôde vir a + a reunião. Correta a crase.
  • A)  ele não PÔDE vir ontem. neste caso usa-se o acento para diferenciar o pôde do pretério,do pode do presente.

    B)ca-i-da ---------> paroxitona com o I tônico tem acento CAÍDA.
      So-fá----------> oxitona apresenta acento pois termina em A 
    alternativa incorreta

    C)al-guém---------> oxitona acentuada pois termina em EM.
    a-lém -----------> oc]xitona acentuada pois termina em EM
    he-li-cóp-te-ro----------->paroxitona por isso é acentuada.
    alternativa correta.

    D)pés-si-ma---------->proparoxitona
    Cli-ma-ti-cas------------->proparoxitona por isso deve ter acento no MÁ 
    Alternativa incorreta

    E) so-----> monossílabo tônico por isso têm acento. SÓ
    Alternativa errada

    E
  • PÔDE - PASSADO DE PODE (LETRA A)

    CAÍDA - PAROXÍTONA,  I TÔNICO, NÃO PRECEDIDO DE DITONGO (LETRA B)

    LETRA C - OK

    CLIMÁTICAS - TODAS AS PROPAROXÍTONAS SÃO ACENTUADAS.

    SÓ - MONOSSÍLABO TÔNICO. (LETRA E)

     

  • Q404498

    O acento diferencial é aquele utilizado para distinguir certas palavras homógrafas, ou seja, que têm a mesma grafia. O acento permanece para diferenciar algumas palavras, representadas por:

    pôde = 3ª pessoa do pretérito perfeito do indicativo (verbo poder)

     

    Ele não pÔde vir ontem à reunião porque fraturou o pé.


    pode = 3ª pessoa do presente do indicativo (verbo poder)

    pôr = verbo
    por = preposição

     

  • a) Ele não pôde vir ontem à reunião porque fraturou o pé.  (forma do verbo poder no passado)

     

     

     b) Encontrei a moeda caída perto do sofá da sala. (hiato)

     

     

     c) Alguém viu, além de mim, o helicóptero que sobrevoava o local? CORRETA

     

     

     d) Em péssimas condições climáticas você resolveu viajar para o exterior. (toda proparoxítona é acentuada)

     

     

     e) Aqui eu é que estou preocupado com a saúde das crianças. (monossílabo tônico)

  • (A) Ele não pode vir ontem à reunião porque fraturou o pé.

     

    O problema, nessa alternativa, está no verbo “pôde”, que deveria ter o acento diferencial. Com o novo acordo ortográfico, o acento diferencial deixou de ser usado, EXCETO no “pôr” (para não ser confundido com a preposição “por”) e no verbo “pôde” conjugado no passado (para não ser confundido com o verbo “pode” conjugado no presente)

     

    (B) Encontrei a moeda caida perto do sofá da sala.

     

    O problema, nessa alternativa, está na palavra “caída”, que deveria ter acento no “í” tônico e sozinho em uma sílaba (em hiato). Quando o “i” ou o “u” são tônicos e estão sozinhos (ou seguidos de “s”) em uma sílaba (consequência de um hiato), eles devem ser acentuados (“saída”, “saúde”, “país”, “baú”), a não ser que a sílaba seguinte seja formada por “nh” (“bainha”, “moinho”)

     

    (C) Alguém viu, além de mim, o helicóptero que sobrevoava o local?

     

    Alternativa correta. A palavra “alguém” e “além” devem ser acentuadas pelo mesmo motivo: são oxítonas terminadas em “em”. A palavra “helicóptero” deve ser acentuada por ser proparoxítona.

     

    (D) Em péssimas condições climaticas você resolveu viajar para o exterior.

     

    O problema, nessa alternativa, está na palavra “climáticas”, que é proparoxítona. Todas as proparoxítonas devem ser acentuadas.

     

    (E) Aqui so eu é que estou preocupado com a saúde das crianças.

     

    O problema, nessa alternativa, está na palavra “só”, que é um monossílabo tônico terminado em “o”, por isso deveria ter acento.


ID
263746
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase em que o complemento verbal destacado NÃO admite a sua substituição pelo pronome pessoal oblíquo átono lhe é:

Alternativas
Comentários
  • Além das regrinhas basicas de substituição de complementos por pronomes obliquos atonos o, a ( complemento sem preposiçao) e lhe ( complemento preposicionado) é importante lembrar que o uso do lhe só é permitido para substituir pessoas. Dentre as alternativas debate foi o unico elemento substituido que se trata de coisa. Todos os demais se referem a pessoas. Alternativa B portanto. atenção, esta regra não vale para a FCC, ela é a unica banca que admite o lhe substituindo coisa.

  • O pronome átono lhe serve para "OI" ou "ADJUNTO ADNOMINAL".
    OI --> para pessoas lhe(podem substituir por: a ele(a), ou a alguém, para coisa)
    Adjunto Adnominal --> valor possessivo (podem substituir por: seu, sua/ dele(a).
    Ex.
    OI. (pessoa)
    Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.
    Contaria-lhe a verdade...
    Contaria a ele a verdade...
    OI (coisa)
    Ele continuava desolado, pois não assistiu ao debate.
    Ele continuava desolado, pois não assistiu a ele.
    Valor Possessivo 
    O gerente arrancou a caneta da suas mãos.
    O gerente arrancou- lhe a caneta.
                                         A.Adnominal (das mãos dele/ das suas mãos).
  • Comentário objetivo:

    a) Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários o salário.
    Após o acordo, o diretor PAGOU-LHES o salário.

    c) Alguém informará o valor ao vencedor do prêmio.
    Alguém INFORMAR-LHE-Á o valor do prêmio.

    d) Entregou o parecer ao gerente para que fosse reavaliado.
    ENTREGOU-LHE o parecer para que fosse reavaliado.

    e) Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.
    CONTARIA-LHE a verdade, se pudesse.  

  • Na letra e) Contaria é futuro do pretérito, por isso ficaria: Contar-lhe-ia a verdade, se pudesse.
    Certo?

    Abraços, guerreiros!
  • Pessoal. Sem se aprofundar nos blablablas das respostas acima. Anotem e decorem essas regras, eu as aprendi no curso.

    1 - Verbo ASSISTIR com idéia de VER e PRESENCIAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

    2 - Verbo VISAR no sentido de DESEJAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

    3 - Verbo ASPIRAR no sentido de DESEJAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).
        
    Se cair isso, confiem nisso. Abraços e sucesso.
  • alguns verbos (assistir, aludir, aspirar) não aceitam POA lhe como complemento>>>
    assisto ao documentário = assisto A ELE (e não assisto-lhe)
  • Na alternativa c, acredito que a próclise seja obrigatória pela atração do pronome indefinido.

    MESÓCLISE

    Usada quando o verbo estiver no futuro do presente (vai acontecer – amarei, amarás, …) ou no futuro do pretérito (ia acontecer mas não aconteceu – amaria, amarias, …)
    Ex:.

    - Convidar-me-ão para a festa.
    - Convidar-me-iam para a festa.


    Observação:
    Se houver um fator de próclise, esta será obrigatória, mesmo com o verbo no futuro.
    Ex.: Não te darei um beijo.

    fonte: Prof. Amauri / CEDJ.

     

  • IMPORTANTE: nem todo verbo transitivo indireto permite que o pronome oblíquo “lhe” seja usado como complemento. Alguns verbos transitivos indiretos que regem a preposição “a” só admitem como complemento as expressões “a ele”, “a ela”, “a eles”, “a elas”. Dentre esses verbos, destacam-se: “aspirar” (no sentido de almejar), “visar” (no sentido de ter em vista), “assistir (no sentido de ver), “aludir”, “referir-se”, “anuir”.
     
     
    Vamos substituir o complemento verbal destacado por um pronome em cada alternativa:
     
    (A) Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários o salário.
     
    “...o diretor pagou-lhes o salário.”
     
    (B) Ele continuava desolado, pois não assistiu ao debate.
     
    “pois não assistiu a ele.”
     
    (veja que o verbo “assistir” nesse sentido não permite “lhe” como complemento)
     
    (C) Alguém informará o valor ao vencedor do prêmio.
     
    “Alguém lhe informará o valor do prêmio.”
     
    (D) Entregou o parecer ao gerente para que fosse reavaliado.
     
    “Entregou-lhe o parecer...”
     
    (E) Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.
     
    “Contar-lhe-ia a verdade, se pudesse.”
  • O engraçado é que a questão fala em lhe no enunciado, mas na opção A só é possível utilizar lhes.
  • NÃO ASSISTIU A ELE .DEBATE.

  • Os pronomes oblíquos “o(s)” e “a(s)”, quando são complementos verbais, funcionam sempre como objeto direto. Por isso, “o(s)” e “a(s)” sempre aparecerão como complementos de verbos transitivos diretos.

     

    O pronome oblíquo “lhe(s)”, quando é complemento verbal, funciona sempre como objeto indireto. Por isso o pronome “lhe(s) sempre aparecerá como complemento de verbo transitivo indireto.

     

    Os demais pronomes oblíquos (“me”, “te”, “se”, “nos”, “vos” – formas átonas / “a mim”, “a ti”, “a si”, “a nós”, “a vós” – formas tônicas) podem funcionar como objeto direto ou como objeto indireto. A função do pronome vai depender da transitividade do verbo.

     

     

    IMPORTANTE: nem todo verbo transitivo indireto permite que o pronome oblíquo “lhe” seja usado como complemento. Alguns verbos transitivos indiretos que regem a preposição “a” só admitem como complemento as expressões “a ele”, “a ela”, “a eles”, “a elas”. Dentre esses verbos, destacam-se: “aspirar” (no sentido de almejar), “visar” (no sentido de ter em vista), “assistir (no sentido de ver), “aludir”, “referir-se”, “anuir”.

     

     

    Vamos substituir o complemento verbal destacado por um pronome em cada alternativa:

     

    (A) Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários o salário.

     

    “...o diretor pagou-lhes o salário.”

     

    (B) Ele continuava desolado, pois não assistiu ao debate.

     

    “pois não assistiu a ele.”

     

    (veja que o verbo “assistir” nesse sentido não permite “lhe” como complemento)

     

    (C) Alguém informará o valor ao vencedor do prêmio.

     

    “Alguém lhe informará o valor do prêmio.”

     

    (D) Entregou o parecer ao gerente para que fosse reavaliado.

     

    “Entregou-lhe o parecer...”

     

    (E) Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.

     

    “Contar-lhe-ia a verdade, se pudesse.”

  • O pronome oblíquo átono ‘lhe’ substitui termo preposicionado que exerce
    função sintática de objeto indireto iniciado pela preposição A, PARA ou
    EM. Exemplo: Dei um presente à minha namorada (Dei-lhe um
    presente).

    No entanto, ele não serve de complemento para determinados verbos,
    como aceder, anuir, aludir, aspirar (almejar), assistir (ver), presidir,proceder, visar (almejar).
    Sendo assim, em B, é um erro reescrever
    assim: “Ele continuava desolado, pois não lhe assistiu”. O certo seria:

    “Ele continuava desolado, pois não assistiu a ele.”


    Só de curiosidade, alguns gramáticos dizem que o ‘lhe’ pode exercer
    função sintática de adjunto adnominal quando apresenta valor
    possessivo: Roubaram-lhe o carro = Roubaram o seu carro. Fica ligado
    nisso, pois há questões da CESGRANRIO trabalhando com esta doutrina
    gramatical.
    GABARITO: B.  FERNANDO PESTANA

  •         O LHE representa um complemento que representa o ser beneficiado ou alvo de uma ação, assim com alguns verbos, como aludir, anuir, aceder, aspirar (almejar), assistir (ver), escarnecer, proceder, presidir, recorrer, referir (aludir), visar (almejar), o lhe  NÃO PODERÁ SER USADO, pois esses verbos não possuem esse sentido.

     

                 Por outro lado, o comentário da Rosana está errado! Vejam o que Pestana diz:

     

                 "Alguns gramáticos modernos, como Pasquale Cipro Neto e Ulisses Infante, dizem que o lhe só substitui pessoa. Veja, porém, que isso não é verdade, pois o gramático Rocha Lima, Bechara e a Academia Brasileira de Letras pensam diferente (e, para sacramentar, as questões da FCC corroboram o que dizem tais fontes). Leia o ensino da ABL:

     

                Pergunta: Consultei uma gramática tradicional que afirma que o pronome oblíquo átono lhe só substitui pessoas. Mas, em “Paguei-lhe (ao banco) a dívida.” e “Dei-lhe (no cachorro) um trato.”, o lhe está usado erradamente? Não entendo! Por favor, ajudem! Grato!


                 Resposta: “O objeto indireto é o complemento que representa a pessoa ou coisa a que se destina a ação, ou em cujo proveito ou prejuízo ela se realiza.” Ex.: Aos meus escritos, não lhes dava importância nenhuma. Lhes é objeto indireto em relação a escritos, portanto, coisa. “Fiquei só com oito ou dez cartas para reler algum dia e dar-lhes o mesmo fim.” (Machado de Assis, Memorial de Aires)."

     

                                                                                                                                  A Gramática, Fernando Pestana. 2ª ed. pg. 752.

  • usando a preposição PARA, dava para responder, 
     

    A)Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários o salário.
        Após o acordo, o diretor pagou PARA OS funcionários o salário.

     

    B)Ele continuava desolado, pois não assistiu ao debate.
        Ele continuava desolado, pois não assistiu PARA O debate

     

    C)Alguém informará o valor ao vencedor do prêmio.
         Alguém informará o valor  PARA O vencedor do prêmio.

     

     D)Entregou o parecer ao gerente para que fosse reavaliado.
         Entregou o parecer PARA O gerente para que fosse reavaliado.

     

     E)Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.
         Contaria a verdade PARA O rapaz, se pudesse.

    GAB: B

  • "O pronome oblíquo átono lhe normalmente exerce função de objeto indireto, por isso aparentemente não haveria problema em usar tal pronome para substituir ao debate; no entanto, o lhe não é usado como complemento de alguns verbos, como aludir, anuir, aceder, aspirar (almejar), assistir (ver), escarnecer, proceder, presidir, recorrer,  referir (aludir), visar (almejar)". Fonte: Pestana.

  • lhe: substitui apenas pessoa

    (A) Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários  (pessoa) o salário.

     

    (B) Ele continuava desolado, pois não assistiu ao debate (não é pessoa).“pois não assistiu a ele.”

     

    (C) Alguém informará o valor ao vencedor (pessoa)  do prêmio.

     

    (D) Entregou o parecer ao gerente (pessoa) para que fosse reavaliado.

     

    (E) Contaria a verdade ao rapaz (pessoa), se pudesse.

     

    LETRA B.

  • Essas bancas são engraçadinhas, se fosse em outro momento elas diriam que seria a letra A, pois, de fato, não caberia LHE, mas sim LHES. Mas aí a gente sabe que é tempo perdido recorrer. Abs


ID
263749
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

I – __________________ ontem, na reunião, as questões sobre ética e moral.

II – ___________________ muito, atualmente, sobre política.

III – ___________________ considerar as ponderações que ela tem feito sobre o assunto.

As palavras que, na sequência, completam corretamente as frases acima são:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Debateram-se: as questões foram debatidas (plural)

    Fala-se muito sobre política (alguém fala: singular)

    Devem-se: as ponderações devem ser consideradas (plural)
  • O verbo concorda com o sujeito

    a) sujeito: as questões,
    Debateram-se

    b)  sujeito:  política
    Fala-se

    c) sujeito: as ponderações
    Devem-se
  • Item I - Neste contexto, verbo debater é transitivo direto e indireto (debater o que? as questões / sobre o que? sobre ética e moral) e por isso permite a voz passiva.

    A construção está no voz passiva sintética (Debateram-se as questões...) logo o verbo deve concordar com o sujeito paciente "as questões". Na passiva analítica seria "As questões sobre ética e moral foram debatidas".


    Item II - No contexto o verbo falar é transitivo indireto (Fala-se sobre política), logo não permite a voz passiva, não se flexionando em número.


    Item III - Novamente o verbo, agora em tempo composto, é transitivo direto (considerar o que? as ponderações) e apresenta-se na voz passiva sintética, concordando com sujeito paciente "Devem-se considerar as ponderações". Na passiva analítica seria "As ponderações devem ser consideradas".

    Alternativa A.
  • Vejamos as frases:
    I – DEBATERAM-SE ontem, na reunião, as questões sobre ética e moral.
    (veja que o sujeito do verbo “debater” é a expressão “as questões sobre ética e moral”, por isso o verbo deve estar conjugado na 3ª pessoa do plural, concordando com seu sujeito).
    II – FALA-SE muito, atualmente, sobre política.
    (veja que o verbo “falar” é transitivo indireto e o “se” é um índice de indeterminação do sujeito, por isso o verbo deve estar conjugado na 3ª pessoa do singular)
    III – DEVEM-SE considerar as ponderações que ela tem feito sobre o assunto.
    (veja que o sujeito de “dever considerar” é a expressão “as ponderações que ela tem feito sobre o assunto”, por isso o verbo auxiliar deve estar conjugado na 3ª pessoa do plural, concordando com seu sujeito)
  • PRONOME APASSIVADOR

     

    O “se” é partícula apassivadora ou pronome apassivador quando usado com verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos, formando a voz passiva sintética.

     

    ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO

     

    O “se” é índice de indeterminação do sujeito quando usado com verbos que não são transitivos diretos, ou seja, quando usados com verbos transitivos indiretos, intransitivos ou de ligação.

     

    Quando se usa o “se” como índice de indeterminação do sujeito, o verbo deve estar sempre conjugado na 3ª pessoa do singular.

     

    DEBATER: verbo transitivo direto (debater alguma coisa). A presença do “se” após esse verbo determina uma estrutura de voz passiva sintética. Esse verbo deve, portanto, concordar com o sujeito.

     

    FALAR: verbo transitivo indireto (falar sobre alguma coisa). A presença do “se” após esse verbo significa que o sujeito a frase está indeterminado. O verbo deve estar conjugado, portanto, na 3ª pessoa do singular.

     

    DEVER: verbo auxiliar da estrutura “dever considerar”. Nesse caso, observamos a regência do verbo “considerar” no contexto apresentado: transitivo direto (considerar alguma coisa). A presença do “se” após o verbo auxiliar determina uma estrutura de voz passiva sintética. Esse verbo deve, portanto, concordar com o sujeito.

     

    Vejamos as frases:

     

    I – DEBATERAM-SE ontem, na reunião, as questões sobre ética e moral.

     

    (veja que o sujeito do verbo “debater” é a expressão “as questões sobre ética e moral”, por isso o verbo deve estar conjugado na 3ª pessoa do plural, concordando com seu sujeito).

     

    II – FALA-SE muito, atualmente, sobre política.

     

    (veja que o verbo “falar” é transitivo indireto e o “se” é um índice de indeterminação do sujeito, por isso o verbo deve estar conjugado na 3ª pessoa do singular)

     

    III – DEVEM-SE considerar as ponderações que ela tem feito sobre o assunto.

     

    (veja que o sujeito de “dever considerar” é a expressão “as ponderações que ela tem feito sobre o assunto”, por isso o verbo auxiliar deve estar conjugado na 3ª pessoa do plural, concordando com seu sujeito)

  • O primeiro verbo deve ficar no plural, porque apresenta sujeito no plural.
    Além disso,
    note que o verbo vem acompanhado da partícula
    apassivadora. Veja:

    Debateram-SE ontem, na reunião, as questões sobre ética e moral.
    =

    As questões sobre ética e moral foram debatidas ontem na reunião.
    O grande bizu para você não deixar de perceber que o verbo vem
    acompanhado da partícula apassivadora é colocá-lo na voz passiva
    analítica — como fiz acima. Recomendo esta técnica de visualização do SE
    (apassivador)
    .


    No segundo caso, o verbo fica na 3ª pessoa do singular, pois o sujeito é
    indeterminado.
    O SE, neste caso, é um índice de indeterminação do
    sujeito.
    Por favor, não confunda SE (apassivador) com SE (indeterminado
    do sujeito),
    pois o verbo com este não pode ser passado para a voz
    passiva analítica, já o verbo com aquele sim.
    SUPER BUZU!!

    O terceiro caso anula a questão, que não foi anulada (até onde sei). Vou
    explicar por que ela deveria ser anulada. Relaxa. 


    Devem-se considerar as ponderações que ela tem feito sobre o assunto”
    ou “Deve-se considerar as ponderações que ela tem feito sobre o
    assunto” são formas corretas na língua culta.


    Na primeira frase, encaramos ‘Devem-se considerar’ como locução verbal,
    cujo sujeito é ‘as ponderações...’, por isso o verbo auxiliar acompanhado
    da partícula apassivadora fica no plural.
    Ou seja: “As ponderações que ela
    tem feito sobre o assunto devem ser consideradas”.


    Na segunda frase, encaramos ‘Deve-se’ como um verbo só (oração
    principal), e ‘considerar’ outro verbo, com função de sujeito oracional do
    verbo dever. Ou seja:
    “Considerar as ponderações que ela tem feito sobre
    o assunto deve-se”. Passando para a voz passiva analítica o verbo dever,
    teremos: “
    Considerar as ponderações que ela tem feito sobre o assunto é
    devido”.

    A CESGRANRIO privilegiou a primeira forma (letra A), mas se esqueceu
    de que a segunda forma é também aceita pela norma culta (letra D).


    FERNANDO PESTANA
    GABARITO: A.


ID
263752
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A colocação do pronome átono destacado está INCORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    c) Disse que, por vezes, temos NOS equivocado-nos nesse assunto.



  • A letra C está errada.
    É proibida ênclise com verbos no futuro e no particípio.
  • Sobre a letra (E). É sempre permitido ênclise com verbos no infinitivo.

    O verbo no infinitivo tem poder de anular a atração da palavra "Não".
  • Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse assunto
    o -nos está no lugar errado e prejudica a frase
    o forma correta seria:

    Disse que, por vezes, temos nos equivocados

    Resposta Letra C
    Bons Estudos Pessoal !!

    Paulo.
  • Letra E

    Resumão de colocação pronominal em locuções verbais:
    Só não caberá a ênclise no particípio.

    Temos equivocado-nos (errado)
    Temos nos equivocado (certo)
    Não temos nos equivocado (certo) Sem hífen é próclise do particípio. A palavra atrativa não consegue atrair.
    Não temo-nos equivicado (errado) Com hífen é ênclise do auxiliar. A palavra atrativa deve atrair.
    Não nos temos equivocado (certo)
  • Comentarios:

    a) a colocação está correta, pois nas orações subordinadas o uso da próclise é obrigatório.
     
    b) a colocação está correta, pois a presença do pronome indefinido tudo, uma palavra invariável, exerce efeito atrativo sobre o pronome quando anteposto ao verbo tornando o uso da próclise obrigatória.
     
    c) a colocação está incorreta, pois é condenado o uso da ênclise após verbos no particípio. O correto aqui seria o uso enclítico do pronome nos em relação ao verbo auxiliar.
     
    d) a colocação está correta, pois o pronome indefinido alguém, palavra invariável, exerce efeito atrativo sobre o pronome quando anteposto ao verbo e exige o uso da próclise.
     
    e) a colocação está correta, pois deve-se fazer o uso da ênclise em relação ao verbo principal numa locução verbal quando esse verbo estiver no infinitivo ou gerúndio, mesmo na presença de uma palavra invariável atrativa antes da locução verbal, como ocorre com o advérbio não na alternativa da questão acima, pois a presença do verbo auxiliar reduz o efeito atrativo dessa palavra porque cria uma distância para o verbo principal, condicionando o uso da ênclise. Além disso, é proibido o uso da próclise em relação ao verbo principal em locuções verbais, uma vez que o pronome ficaria solto no meio da locução verbal o que é desaconselhado pela norma culta.
  • Segundo minha gramática (Nílson Teixeira), na letra C, a frase correta é: "Disse que, por vezes, temo-nos equivocado nesse assunto"

    Para locuções verbais em que o verbo principal está no particípio: se não houver fator de próclise, o pronome átono ficará depois do verbo auxiliar. E é o que ocorre, já que o auxiliar vem depois da vírgula


    Só uma observação:

    Na letra E também estaria correto: não nos devemos preocupar tanto com ela

    Para as locuções verbais: havendo fator de próclise, o pronome átono ficará antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal

    não nos devemos preocupar tanto com ela
    ou
    não devemos preocupar-nos tanto com ela
  • Quanto a letra (C), poderíamos usar:

    nos temos equivocados
    temos-nos equivocados
    temos nos equivocados

    Nesta locução verbal, só não pode após o particípio.
    Como não começa oração, pode no início!
  • Questão certa letra C

    Não se usa ênclise (pronome após o verbo) com verbos no particípio:
    Verbos no particípio são os terminados em ado ou ido.
     
    ADO

    Ex.: Havia espressado-se mal na ocasião. (ERRADO!)

           Havia se espressado mal na ocasião. (CORRETO!)
     
    IDO

    Ex.: Tinha esquecido-se do fato. (ERRADO!)
           
           Tinha se esquecido do fato (CORRETO!)
     
    QUESTÃO:

    Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse assunto. (ERRADA!)

    Disse que, por vezes, temos nos equivocado nesse assunto. (CERTA!)
     
    Não desista. Fé em Deus!
  • Vejamos, agora, cada alternativa da questão:
    (A) Quando se tem dúvida, é necessário refletir mais a respeito.
    O pronome oblíquo “se” é atraído para antes do verbo “ver” pela conjunção subordinativa “quando”.
    (B) Tudo se disse e nada ficou acordado.
    O pronome oblíquo “se” é atraído para antes do verbo “dizer” pelo pronome indefinido “tudo”.
    (C) Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse assunto.
    O pronome oblíquo “nos” é atraído para antes do verbo auxiliar “ter” pela conjunção integrante “que”. O correto seria: Disse que, por vezes, nos temos equivocado nesse assunto.
    Veja que a presença de uma expressão entre vírgulas (por vezes) não tira a capacidade de o pronome relativo “que” atrair o pronome oblíquo “nos”.
    Além disso, temos uma locução em que o verbo principal está no particípio e, conforme explicação acima, o pronome oblíquo não deve ser colocado após o verbo principal nesse caso.
     (D) Alguém nos informará o valor do prêmio.
    O pronome oblíquo “nos” é atraído para antes do verbo “informar” pelo pronome indefinido “alguém”. Veja que, apesar de o verbo estar conjugado no futuro do presente, o pronome indefinido atrai o pronome, determinado a próclise.
    (E) Não devemos preocupar-nos tanto com ela.
    O pronome oblíquo “nos” é colocado após o verbo principal no infinitivo da locução “devemos preocupar”. Veja que, apesar de a palavra “não” poder atrair o pronome para antes do verbo auxiliar, também é possível colocar o pronome após o verbo principal nesse caso.
  • Em relação a letra E:
    "havendo fator de próclise, o pronome átono ficará antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal"
     Não devemos preocupar-nos tanto com ela ou  Não nos devemos preocupar tanto com ela.
  • Nas locuções verbais cujo verbo principal é um particípio, o pronome deve ficar depois do verbo auxiliar. Ex.: Havia-lhe contado a verdade.
  • Nossa! Que vacilo. Errei de bobeira e não percepi essa ênclise no particípio. PARTICÍPIO NUNCA CARREGA PRONOME!!!!!!!!!!!!!
    Obrigado pela ajuda pessoal. Bons estudos a todos nós!
  • ênclise proibida em 2 casos:  1- com verbo no particípio 2- com verbo no futuro  


  • (A) Quando se tem dúvida, é necessário refletir mais a respeito.

     

    O pronome oblíquo “se” é atraído para antes do verbo “ver” pela conjunção subordinativa “quando”.

     

    (B) Tudo se disse e nada ficou acordado.

     

    O pronome oblíquo “se” é atraído para antes do verbo “dizer” pelo pronome indefinido “tudo”.

     

    (C) Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse assunto.

     

    O pronome oblíquo “nos” é atraído para antes do verbo auxiliar “ter” pela conjunção integrante “que”. O correto seria: Disse que, por vezes, nos temos equivocado nesse assunto.

     

    Veja que a presença de uma expressão entre vírgulas (por vezes) não tira a capacidade de o pronome relativo “que” atrair o pronome oblíquo “nos”.

     

    Além disso, temos uma locução em que o verbo principal está no particípio, o pronome oblíquo não deve ser colocado após o verbo principal nesse caso.

     

     (D) Alguém nos informará o valor do prêmio.

     

    O pronome oblíquo “nos” é atraído para antes do verbo “informar” pelo pronome indefinido “alguém”. Veja que, apesar de o verbo estar conjugado no futuro do presente, o pronome indefinido atrai o pronome, determinado a próclise.

     

    (E) Não devemos preocupar-nos tanto com ela.

     

    O pronome oblíquo “nos” é colocado após o verbo principal no infinitivo da locução “devemos preocupar”. Veja que, apesar de a palavra “não” poder atrair o pronome para antes do verbo auxiliar, também é possível colocar o pronome após o verbo principal nesse caso.

     

    Observação importante: havendo palavra ou expressão entre vírgulas, será obrigatória a próclise, caso tenha tido uma palavra atrativa antes das vírgulas. Por exemplo: “Sempre, meus amigos, me vejo assim.” (veja que o advérbio “sempre” é uma palavra atrativa, pois ele não está separado por vírgula. Há entre o advérbio e o pronome oblíquo “me” uma expressão entre vírgulas – o vocativo “meus amigos”. Isso não impede que o pronome oblíquo “me” seja colocado antes do verbo “ver”, já que ocorre a atração do pronome pelo advérbio “sempre”)


ID
263755
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere as frases abaixo.
I –  Há amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.
II – Deviam existir muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, existissem discordâncias entre os elementos do grupo.
Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II o verbo existir por haver, a sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    I – Há / EXISTEM amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.

    II – Deviam existir / DEVIA HAVER muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, existissem / HOUVESSE discordâncias entre os elementos do grupo.
  •  Conceitos
    - verbo “haver” com sentido de existir é um verbo impessoal (sem sujeito) será conjugado na 3ª pessoa do singular.
    o mesmo ocorre quando, o verbo “haver” está em uma locução verbal como verbo principal.

    - verbo “existir” é um verbo pessoal (tem sujeito) e como regra o verbo concorda com o sujeito.

    Resolução
    I) Há amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.
    O verbo haver está no sentido de existir, e está conjugado na 3ª pessoa do singular.

    Substituindo pelo verbo existir:
    Existem amigos ... (o verbo existir concorda com o sujeito "amigos")


    II)1ªParte  Deviam existir muitos funcionários despreparados; por isso, talvez,
    é uma locução verbal, onde o verbo auxiliar é conjugado na 3º pessoa do plural, que concorda com o sujeito 

    Substituindo pelo verbo haver:
    Devia Haver ... (o verbo auxiliar fica na 3ª pessoa do singular, porque o verbo principal haver é impessoal)



    II) 2ªParte existissem discordâncias entre os elementos do grupo.
    o verbo exisitir concorda com o sujeito discordâncias

    Substituindo pelo verbo haver: 
    Houvesse discordâncias ... ( o verbo haver no sentido de existir, é impessoal, será sempre conjugado na 3ª pessoa do singular  )
  • Há / Existem amigos de infância de quem nunca nos esquecemos
    Deviam existir/ devia haver muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, existissem/ houvesse discordâncias entre os elementos do grupo

    Rsposta Letra A
    Bons Estudos Pessoal

    Paulo.
  • O verbo HAVER, quando não utilizado com o sentido de EXISTIR é conjugado normalmente e assume, dentre outros, significados diferentes:

    No Sentido de Pensar, Julgar, Entender, Considerar:
    =>Todos me haviam por milionário. [haviam = consideravam]
    =>Os professores haviam-no como o melhor da turma.

    No Sentido de Proceder, Portar-se, Desincumbir-se, Sair-se:
    =>O soldado houve-se como herói. [houve-se = portou-se]
  • I – amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.

    verbo haver no sentido de existir é impessoal, não tem sujeito e fica na 3ª pessoa do singular, porém o verbo "existir" não é impessoal, ele tem sujeito e concorda com ele normalmente.

    I – Existem amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.

    II – Deviam existir muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, existissem discordâncias entre os elementos do grupo.

    o verbo haver = existir, sendo o verbo principal da oração, mesmo que em uma locução verbal ficará na 3ª pessoa do singular e seu auxiliar também ficará na 3ª pessoa do singular..

    II – Devia haver muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, houvesse discordâncias entre os elementos do grupo.

  • O verbo HAVER transmite sua impessoalidade ao verbo que com ele forma locução verbal.

  • Verbo haver com sentido de existir não varia. Fica na 3ª pessoa do
    singular
    . Se o verbo haver com sentido de existir vier como verbo
    principal de uma locução verbal, o verbo auxiliar ficará igualmente na 3ª
    pessoa do singular.
    Já o verbo existir não é impessoal, logo ele varia em
    número e pessoa com seu sujeito. Por isso, reescrevendo as frases acima
    com as alterações propostas, teríamos:


    I- Existem amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.
    II –
    Devia haver muitos funcionários despreparados; por isso, talvez,
    houvesse discordâncias entre os elementos do grupo.

    GABARITO: A.

  • Lembrando que o verbo "haver", quando impessoal, no sentido de "existir", "contamina" o verbo auxiliar. Logo, o verbo auxiliar deve se apresentar na 3° pessoa do singular, como podemos constatar em "devia haver".

    Gabarito: letra A!

  • Em I, deve-se empregar a forma plural "existem", haja vista que "amigos" funciona como sujeito desse verbo. Lembremo-nos de que o objeto direto de HAVER no sentido de EXISTIR se transforma em sujeito quando fazemos a substituição pelo verbo EXISTIR.

    Em II, deve-se empregar a forma plural "deve haver" no lugar de "devem existir", haja vista que HAVER no sentido de EXISTIR é impessoal, o que contamina o auxiliar, que se torna também impessoal e passa a ser flexionado na 3a pessoa do singular.

    Além disso, deve-se empregar a forma "houvesse" no lugar de "existissem". Deve-se empregar a forma singular, haja vista que o verbo "haver" é impessoal.


ID
263758
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A concordância nominal está corretamente estabelecida em:

Alternativas
Comentários
  • (A) Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-garrafas.
     
    O equívoco dessa frase está em “blusas verde-garrafas”.  No caso o adjetivo é formado por uma cor (verde) e o substantivo que especifica essa cor é (garrafa). Neste exemplo o adjetivo composto não se flexiona no plural.
     
    A frase certa: Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-garrafa.
     
    (B) As milhares de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista.
     
    “Milhar” é uma palavra que possui o gênero masculino, assim o artigo que a acompanha deve concordar com o gênero, ficando também no masculino. A expressão “as milhares” não está correta.
     
    A frase certa: Os milhares de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista.
     
    (C) Comenta-se como certo a presença dele no congresso.
     
    “Certo” é um adjetivo e deve concordar com o substantivo a que ele faz referência na frase (presença), devendo ficar, assim, no feminino, eis que “presença” é substantivo feminino e vem antecedido pelo artigo “a”.
     
    A frase certa: Comenta-e como certa a presença dele no congresso.
     
    (D) As mulheres, por si , são indecisas nas escolhas.
     
    “Só” é variável quando significa o mesmo que  “sozinho”. Na frase, o “só” quer dizer “sozinho” e se refere ao termo “as mulheres”, por isso, deve concordar com esse termo, ou seja, no plural.
     
    A frase certa: As mulheres, por si sós, são indecisas nas escolhas.

  • Comentário objetivo:

    a) Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-garrafas VERDE-GARRAFA.

    b) As milhares OS MILHARES de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista.

    c) Comenta-se como certo CERTA a presença dele no congresso.

    d) As mulheres, por si SÓS, são indecisas nas escolhas.

    e) Um assunto desses não deve ser discutido em público. PERFEITO!!! 

  • alguém explica o por que "Um assunto desses não deve ser discutido em público" está correto?

    eu tinha certeza que estava errado...
  • 'Um assunto desses' é o mesmo que dizer: 'Um daqueles meninos venceu o campeonato' ou 'Um daqueles alunos passará no concurso'.

    A frase está falando que de todos esses assuntos, apenas um não deve ser discutido em público. O pronome desses é um complemento nominal do sujeito 'um assunto'.


    Espero que tenha ajudado.

    Bons estudos.

  • A - Perdi muito tempo comprando aquelas blusas (verde garrafas) verde-garrafas ERRADA
    B - (Os) As milhares de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista ( '' Milhar tem gênero masculino '' ) ERRADA
    C - Comenta-se como certo (certa) a presença dele no congresso ERRADA
    D- As mulheres, por si só (sós), são indecisas nas escolhas ( a frase está no plural e '' só '' no singular logo est´errada ) ERRADA
    E - Um assunto desses não deve ser discutido em público CORRETA

    Resposta Letra E
    Bons Estudos Pessoal !!
    Paulo.
  • Muito bom os comentários!

    Uma dica quanto ao plural dos adjetivos compostos é:
    o 1o. termo NUNCA varia.
    E se o 2o. termo for um substantivo querendo fazer o papel que não é dele de adjetivar, como punição, ele não varia! :) Se for um adjetivo, varia normalmente.

    []s
  • Plural dos adjetivos compostos

    Nos adjetivos compostos, só o último elemento vai para o plural:

    cantor norte-americano – cantores norte-americanos

    Exceções:

    1. adjetivos compostos invariáveis:

    • sapato azul-marinho – sapatos azul-marinho
    • camisa azul-celeste – camisas azul-celeste

    2. São invariáveis os adjetivos compostos cujo último elemento é um substantivo:

    • Blusa verde-bandeira – blusas verde-bandeira
    • tecido verde-abacate – tecidos verde-abacate
    • batom vermelho-paixão  – batons vermelho-paixão

    3. Também são invariáveis os adjetivos composto por COR+DE+SUBSTANTIVO:

    • Blusa cor-de-rosa
    • Blusas cor-de-rosa

    4. Flexão dos dois elementos:

    • Menino surdo-mudo – meninos surdos-mudos

    http://www.infoescola.com/portugues/adjetivo-composto/
  • PLURAL DOS ADJETIVOS COMPOSTOS:
    Obs. Só varia o último elemento. Mesmo assim se ele for um adjetivo.
    Ex: ADJETIVO+ADJETIVO
    VERDE-CLARO...............VERDE-CLAROS
    CASTANHO ESCURO......CASTANHO-ESCUROS
     
    PALAVRA INVARIÁVEL+ADJETIVO
    MAL-EDUCADO...................MAL-EDUCADOS
     
    Se o último elemento for um substantivo, os dois elementos ficam invariáveis.
    Ex: ADJETIVO+ SUBSTANTIVO
    VERDE-OLIVA..................VERDE-OLIVA
    AMARELO-CANÁRIO.......AMARELO-CANÁRIO
     
    Locuções adjetivas formadas de cor + substantivo.
    COR DE ROSA............COR DE ROSA

    Obs: Totalmente Invariáveis...
    AZUL MARINHO.................AZUL MARINHO
    AZUL CELESTE...................AZUL CELESTE
     
    Totalmente Variáveis...
    SURDO MUDO............SURDOS MUDOS
    SURDA MUDA............SURDAS MUDAS.
  • nao compreendi a B, mesmo se so fossem mulheres, nao seria as milhares de fãs, ou seria os milhares do mesmo jeito?

  • O item b está incorreto pq milhar e milhão são masculinos e potanto, não admitem seus adjuntos postos no feminino a concordar com o núcleo substantivo femino:

    Ex: Os milhares de pessoas (e não: As milhares de pessoas)

     

    Fonte: Moderna Gramática Portuguesa, Evanildo Bechara

  • Adjetivo composto cujo último elemento é um substantivo -------INVARIÁVEL

    EX: Blusa verde-bandeira------------ blusas verde-bandeira.

  • (A) Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-garrafas.

     

    O problema dessa frase está em “blusas verde-garrafas”. Quando um adjetivo é formado por nome de cor (verde) mais um substantivo que especifica essa cor (garrafa, no caso), o adjetivo composto não se flexiona no plural.

     

    O correto seria: blusas verde-garrafa.

     

    (B) As milhares de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista.

     

    A palavra “milhar” é masculina, por isso o artigo que a acompanha deve estabelecer corretamente a concordância de gênero, ficando também no masculino. Por isso a expressão “as milhares” está incorreta.

     

    O certo seria: Os milhares de fãs...

     

    (C) Comenta-se como certo a presença dele no congresso.

     

    O adjetivo “certo” deve concordar com o substantivo a que ele faz referência na frase, ficando no feminino, uma vez que esse substantivo é feminino e vem antecedido pelo artigo “a”.

     

    O certo seria: Comenta-e como certa a presença dele...

     

    (D) As mulheres, por si , são indecisas nas escolhas.

     

    A palavra “só” é variável quando equivale a “sozinho”. Nessa frase, o “só” significa sozinho e refere-se ao termo “as mulheres”, por isso, deve concordar com esse termo, ficando no plural.

     

    O certo seria: As mulheres, por si sós, são indecisas...

     

    (E) Um assunto desses não deve ser discutido em público.

     

    Essa frase não apresenta problema de concordância nominal.

  • B - as milhares de fãs aguardavam... se forem só mulheres está correta também

     

    as fãs, milhares delas, aguardavam... correto

    as fãs, milhares deles, aguradavam... errado

    os fãs, milhares deles, aguardavam... correto

     

    só que a alternativa E está mais correta. concurso é assim.. saber escolher a mais correta ou a menos errada.

  • (A) Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-garrafas. 


    Quando o adjetivo composto for formado por adjetivo + substantivo,
    nenhum elemento variará, logo o certo é: blusas verde-garrafa.


    (B) As milhares de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista.


    O substantivo milhares é masculino, logo o artigo que vem antes dele
    deve ficar igualmente no masculino: Os milhares de fãs...


    (C) Comenta-se como certo a presença dele no congresso.
    Se a presença é certa, o certo seria: Comenta-se como certA a presença dele no congresso.

    (D) As mulheres, por si só, são indecisas nas escolhas.


    Quando a palavra só se refere a um substantivo, indicando ‘sozinho’, ela é
    um adjetivo, logo deve concordar com o substantivo:
    As mulheres, por si
    SÓS, são indecisas nas escolhas.


    (E) Um assunto desses não deve ser discutido em público.


    Quando queremos passar uma ideia de indeterminação ou intensificação
    pelo pronome demonstrativo, colocamo-lo no plural
    .

    Um assunto desses
    = Um assunto desse tipo ou dessa natureza.
    GABARITO: E.

  • a) blusas verde-garrada;

    b) os;

    c) como certa;

    d) sós.


ID
263761
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O verbo destacado NÃO é impessoal em:

Alternativas
Comentários
  • Os verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito. Ou seja, eles surgem em orações sem sujeito.
    Há alguns muito usados:
    - verbo “haver” no sentido de “existir"
     - fenômenos da natureza: chover, relampejar, ventar, nevar, gear, amanhecer, escurecer, esquentar, estar e fazer (meteorologia).
    - indicam tempo: ser (indicando data, hora, distância) e fazer (tempo).

    Observação: Os verbos impessoais ficam sempre na 3ª pessoa do SINGULAR.

    a) indica tempo
    b) sentido de existir
    c) fenomeno da natureza
    d) indica hora
    e) existe sujeito. Não é impessoal o verbo. Embora (ELE) houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado.
    Observação (Verbo haver no sentido de ter não é verbo impessoal)
  • Letra E

    Embora(ele)houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado.


    Grande abraço e bons estudos.
  • a) o verbo fazer, quando indica TEMPO TRANSCORRIDO, é impessoal, conservando-se na 3ª pessoa de singular.

    b) o verbo haver, quando possui sentido de existir, é impessoal, conservando-se na 3ª pessoa de singular.

    c) o verbo fazer, quando indica FENÔMENO METEOROLÓGICO, é impessoal, conservando-se na 3ª pessoa de singular.

    d) o verbo passar, seguido de preposição, indicando tempo, é impessoal.

    e) O verbo haver só será
     impessoal quando vier no sentido de existir ou quando indicar tempo decorrido, podendo ser substituído por "faz".
  • Letra E

    Olha a dica:
    o verbo HAVER só será impessoal quando estiver no sentido de FERA (Fazer, Existir, Realizar ou Acontecer)

    Bons Estudos para Todos!
  • Alguns outros exemplos do verbo HAVER sendo PESSOAL.

    No Sentido de Pensar, Julgar, Entender, Considerar:
    => Todos me haviam por milionário. [haviam = consideravam]
    => Os professores haviam-no como o melhor da turma.

    No Sentido de Proceder, Portar-se, Desincumbir-se, Sair-se:
    => O soldado houve-se como herói. [houve-se = portou-se]

    No sentido de entender-se, acertar contas, enfrentar, caso em que se constrói com a preposição [com]:
    => Agora o criminoso terá de haver-se com a justiça. [acertar contas]

    []s
  • Sigo aprendendo, mais e mais. Viva os comentários. [É isso. Suedilson]

  • Os verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito. Ou seja, eles surgem em orações sem sujeito. 

    Há alguns muito usados, como o verbo “haver” no sentido de “existir”, como o próprio “há” no início dessa oração. 

  • Porque não é a D?

  • SÃO VERBOS IMPESSOAIS

     

    1) verbo “haver” com sentido de existir ou indicando tempo.

     

    Há muitas coisas para eu fazer.

    Deve haver muitas coisas para eu fazer.

    Há meses que não saio da cidade.

     

    2) verbo “fazer” indicando tempo decorrido ou fenômeno da natureza

     

    Faz três dias que não estudo.

    Vai fazer três anos que estudo nessa escola.

    Fez noites frias esse ano.

     

    3) verbo que indicam fenômeno da natureza

     

    Choveu bastante ontem.

    Ventava toda noite.

     

    4) verbos “ser” indicando horas, datas e distâncias

     

    São duas da tarde.

    São cinco quilômetros da sua casa até aqui.

    É primeiro de março.

    Hoje é três de dezembro. (= Hoje é dia três de dezembro.)

    Hoje são três de dezembro.

     

    5) expressão “passar de” indicando horas

     

    Já passa das dez horas.

     

    6) expressões “chegar de” e “bastar de ” no imperativo

     

    Basta de correria, pessoal

     

     

    Observações importantes: os verbos impessoais, de forma geral, são conjugados nos tempos e modos verbais conforme o contexto em que estão inseridos, mas devem ficar sempre na 3ª pessoa do singular. A exceção a essa regra é o caso do verbo “ser” indicando horas, datas e distâncias: o verbo “ser” concorda com o número que indica a hora, a data ou a distância, podendo ficar no singular (se o número for 1) ou no plural (se o número for maior que 1) – nas datas, existe a possibilidade de flexão no singular ou no plural com números maiores que 1.

     

     

    Vejamos cada alternativa:

     

    (A) Fazia dias que aguardava a sua transferência para o setor de finanças.

     

    Verbo “fazer” indicando tempo decorrido = verbo impessoal

     

    (B) Espero que não haja empecilhos à minha promoção.

     

    Verbo “haver” com sentido de existir = verbo impessoal

     

    (C) Fez muito frio no dia da inauguração da nova filial.

     

    Verbo “fazer” indicando fenômeno da natureza = verbo impessoal

     

    (D) Já passava das quatro horas quando ela chegou.

     

    Expressão “passar de” indicando horas = verbo impessoal

     

    (E) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado.

     

    Verbo “haver” com sentido ter não é verbo impessoal

  • Os verbos impessoais são aqueles que não têm sujeito.


    O verbo haver (no sentido de existir, ocorrer ou indicando tempo
    decorrido)
    é um deles, mas na letra E não é o caso, pois há um sujeito
    oculto para o verbo haver:
    Embora (ele) houvesse acertado a hora, ele
    chegou atrasado.

    GABARITO: E.

  • Mesmo sendo super antiga, viu responder:

    Fazer indicando tempo ou fenômeno da natureza = impressoal (não tem sujeito)

    Haja é o verbo haver, logo haver no sentido de existir, ocorrer e acontecer = impessoal.

    Passar + de (tempo) = impressoal.

    Gabarito E

    Embora houvesse acertado a hora, quem chegou atrasado?

    Ele (sujeito da oração) .


ID
263764
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Sob Medida  

                                       (Chico Buarque)

           Se você crê em Deus
           Erga as mãos para os céus e agradeça
           Quando me cobiçou
           Sem querer acertou na cabeça

No fragmento acima, passando as formas verbais destacadas para a segunda pessoa do singular, a sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Presente do Indicativo
    eu: creio
    tu: crês
    ele: crê
    nós: cremos
    vós: credes
    eles: creem

    Imperativo Afirmativo
    tu: ergue
    ele: erga
    nós: ergamos
    vós: erguei
    eles: ergam

    Imperativo Afirmativo
    tu: agradece
    ele: agradeça
    nós: agradeçamos
    vós: agradecei
    eles: agradeçam

    Pretérito Perfeito
    eu: cobicei
    tu: cobiçaste
    ele: cobiçou
    nós: cobiçamos
    vós: cobiçastes
    eles: cobiçaram

    Pretérito Perfeito
    eu: acertei
    tu: acertaste
    ele: acertou
    nós: acertamos
    vós: acertastes
    eles: acertaram

  • Complementando...

    Cabe aqui acrescentar a regra de formação dos imperativos (afirmativo e negativo) das formas verbais.

    IMPERATIVO AFIRMATIVO:
    Não há conjugação da primeira pessoa do singular (EU);
    As 2as pessoas (TU e VÓS) são derivadas do presente do infinitivo, sem o "s" final;
    As demais pessoas (ELE, NÓS e ELES) derivam do presente do subjuntivo.

    Exemplo: FALAR

    fala TU
    fale ELE
    falemos NÓS
    falai VÓS
    falem ELES

    IMPERATIVO NEGATIVO:
    Não há conjugação da primeira pessoa do singular (EU);
    As demais pessoas (TU, ELE, NÓS, VÓS e ELES) derivam do presente do subjuntivo.

    Exemplo: FALAR

    NÃO fales TU
    NÃO fale ELE
    NÃO falemos NÓS
    NÃO faleis VÓS
    NÃO falem ELES
  • Aplicando a teoria na prática:

    Presente do indicativo
    eu ergo
    tu ergues
    ele ergue
    nós erguemos
    vós ergueis 
    eles erguem

    Imperativo Afirmativo
    ergue tu (sem o "s")
    erga você
    ergamos nós
    erguei vós (sem o "s")
    ergam vocês

    O mesmo raciocínio para o AGRADECER.

    []s
  • Cadê os "s" das formas "cobiçasteS" e "acertasteS"?

  • Letra B. A primeira forma verbal (crê) está na 3ª pessoa do singular do presente do
    indicativo, logo ficamos entre a letra A e B, pois a 2ª pessoa do singular do presente
    do indicativo do verbo crer é (tu) crês. A segunda forma verbal (Erga) está na 3ª pessoa
    do singular do imperativo afirmativo, que é cópia da 3ª pessoa do singular do presente
    do subjuntivo (vale dizer que o imperativo é formado pelo presente do indicativo e
    pelo presente do subjuntivo). Passando para a 2ª pessoa do singular do imperativo,
    temos que copiá-la da 2ª pessoa do singular do presente do indicativo (sem a terminação
    -s), a saber: ergue. Pronto! Batemos o martelo já! Mas, já que estamos aqui,
    comentaremos os demais verbos: agradece vem da 2ª pessoa do singular do presente
    do indicativo (sem o s) para formar o imperativo afirmativo; cobiçaste e acertaste são
    formas de 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo.
    FONTE: ''A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS'' FERNANDO PESTANA

  • CRÊ: verbo “crer” conjugado na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo

     

    ERGA: verbo “erguer” conjugado na 3ª pessoa do singular do imperativo afirmativo

     

    AGRADEÇA: verbo “agradecer” conjugado na 3ª pessoa do singular no imperativo afirmativo

     

    COBIÇOU: verbo “cobiçar” conjugado na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo

     

    ACERTOU: verbo “acertar” conjugado na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo

     

    TU

    crês / ergue / agradece / cobiçaste / acertaste


ID
263767
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O emprego da palavra/expressão destacada está INCORRETO em:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    mal-humorado

    bom : substitui por mau
    bem: substitui por mal
     
    Diz-se: bem-humorado
  • Completando o comentário da colega

    Letra A


    mal-humorado

    mau E sempre adjetivo, variável

    mal, Depende do contexto pode ser: advérbio invariável, conjunção temporal e também pode ser substantivo
     
    Diz-se: 
    bem-humorado
              
     bom-humor
     
     
     
  • Clique para ampliar

  • Só complementando:

    amau é adjetivo, antônimo de bom

    mal pode ser:
    advérbio de modo, antônimo de bem (mal-educada, mal-humorada)
    conjunção subordinativa temporal - sinônimo de assim que, qual (mal chegou e já teve que sair)
    substantivo - deve ser precedido de artigo ou outro determinante (esse mal é difícil de curar)


    b) "por que" - preposição por + pronome que. Equivale a pelo qual, por qual
    "por quê" - quando o pronome interrogativo se posiciona no fim da frase, ou aparece seguido de pausa forte (você reclama de tudo, por quê, meu filho?)
    . Recebe o acento circunflexo 
    "porque" - conjunção, equivale a uma vez quevisto quepoispara que
    "porquê" - substantivo. Aparece sempre antecedido de um determinante


    c) Embora os clássicos não tenham feito distinção entre essas duas palavras, a tendência atual é a seguinte: onde é usado em verbos que exprimem permanência (Onde fica a loja?); aonde é usado com verbos que indicam movimento, deslocamento (aonde iremos?)


    dse não equivale a caso nãosenão equivale a do contráriomas sima não serdefeitomácula. No caso de defeito e mácula tem valor de substantivo e deve ser antecedido de determinante ("Nem um senão no todo dela existe" (Alberto de Oliveira))



    e"Acerca de" significa a respeito de, sobre.
    "Cerca de" significa aproximadamente.
    "Há cerca de", que vem do verbo haver, é utilizado para indicar existência de algo ou tempo decorrido. Pode ser substituído por existe(m) ou faz (indicando tempo decorrido). Ex: Estamos aguardando o ônibus há cerca de vinte minutos
    No "A cerca de", o A é preposição, utilizada em a cerca de para marcar distância no espaço e no tempo futuro. Ex: Vimos o acidente a cerca de 50 metros de onde estávamos
  • Para memorizar: 

    Escreve-se Mal porque o contrário é bem (note que em letra manuscrita L é um E "maior").

    Quando percebi isso, nunca mais errei!     =D

  • RECURSO DE MEMÓRIA:
    Aprendi com um professor de redação um macete inesquecível, sobre os antônimos de bem/bom e mal/mau.
    Basta lembrar das seguintes "palavrinhas":
    "BOMÚ" = o antônimo de BOM é MAU (com U); 
    "BEMÉLE" = o antônimo de BEM é MAL (com L - "éle").
    É tosco, mas nunca mais se esquece.



  • mal=bem  mau=bom

  • bom- mau

    bem-mal

  • Olha, já vi diversos macetes para tentar decorar essa regra.

    Mas eu descobri a coisa mais simples e tola! Lembrei de um macete pra ninguém nunca mais esquecer.

    Vocês conhecem a novela da globo: Meu Bem Meu Mal? (http://pt.wikipedia.org/wiki/Meu_Bem,_Meu_Mal).

    Pronto! Na dúvida, é só lembrar do título da novela.

  • É simples de se lembrar:

    (1) Ex.: O lobo é bem, ou é bom ?

    R : se for bom, sempre será com " U ", se for bem será sempre com " L". 

    (2) Ex.: O lobo mau, faz o bem ou o bom?

    R : se faz o bem, então usa-se o " L ", se for bom usa-se o " U ".

    Bons estudos !

    Vanderley Barbosa 

  • Estava MAL-humorado.

  • A) Estava mal-humorado

  • Letra A 

    b Om  = ma U

    maL  =  bEm 

    é só gravar a grafia O/U , L/E 

  • Mau é o contrário de bom.
    Mal é o contrário de bem. 

    Assim, "Estava mal-humorado [...]" 

    E o hífen é mesmo necessário? Sim! 
    As formações vocabulares com MAL- exigem hífen caso a palavra principal inicie-se por -vogal, -h, -l. Exemplos: mal-estar, mal-empregado, mal-humorado, mal-limpo. 

    Fonte de apoio: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/mal-humorado-mau-humor-aprenda-a-usar-o-hifen


  • Alternativa A- 

    Esta incorreta pois neste contexto o emprego correto seria MAL , com L. Pois o contrario de mau- é bem, e a palavra bem não faz sentindo nesse contexto.

    As outras alternativas estão corretas pelos seguintes motivos.

    Letra B- o POR QUE ,( separado e sem acento) é usado para fazer perguntas diretas e indiretas no inicio ou meio da frase.

    Letra C- o AONDE , foi muito bem emprego, pois passa a ideia de movimento e não de lugar como é o caso da palavra ONDE.

    Letra D- o SENÃO, é empregado como uma preposição acidental, para entender melhor substitua senão por a não ser ", que o sentido será mantido.

    Letra E- ACERCA DE, é usado com sentido de "assunto, a respeito de, sobre"

  • MaU  bOm 

    MaL bEm 

     

    Obs: o "U" tem curvinha embaixo que nem o "O"

    já o "L" forma um ângulo de 90 grau embaixo que nem o "E".

     

    Foi assim que aprendi pra depois entender as outras regras mas avançadas

  • Pessoal, a palavra "mau humor" contrário de "bom humor" tem a grafia sem o hífen por que não são consideradas palavras compostas (sem elemento de ligação), correto? Obrigada!  

  • vamos vencer essa batalha juntos...

  • Via de regra, o verbo chegar é intrasitivo. Mas, no caso em apreço, ele está acompanhado de um adjunto adverbial de lugar e não de um pronome relativo. Observe, o "aonde" da letra c indica um lugar sendo preposicionado por "a" seguido de advérbio de lugar "onde", resultando em aonde. 

  •  

     

     

    Q741865

     

     

    *** O hífen é usado em palavras com MAL quando a segunda parte do composto começa por   VOGAL, H ou  L.

     

     

     

    Resumindo:

     

    a) MAL: mal-humorado, mal-amado, mal-educado, mal-intencionado (hífen antes de h ou L e de vogais); demais casos, sem hífen: malfeito, malformado, maldito, malcriado, malmequer...      MAL-LIMPO, MAL-ENTENDIDO, mal-humorados

     

     

     

     

    Q15569

     

    Diferença Entre "MAU" e "MAL" - Não erre Mais!

    MAU

    É um ADJETIVO  =       BOM  (Regra: é usado como contrário de bom.)

    Exemplos:


    - Eduardo é um mau garoto.


    - Ela está sempre de mau humor.

     

     

    MAL

     

    Pode ser:


    - advérbio de MODO (Regra: é usado como contrário de bem.)
    - substantivo (Regra: é usado com sentido de doença, tristeza, desgraça, tragédia.)
    - conjunção temporal (Regra: é usado com o sentido de quando.)

     

  • (A) Estava mau-humorado quando entrou no escritório.

     

    mau-humorado ou mal-humorado?

     

    Se mau é contrário de bom e se mal é contrário de bem, mau-humorado seria o contrário de bom-humorado (que não existe).

     

    Assim, se o certo é bem-humorado, o contrário é mal-humorado.

     

    (B) Indaguei a razão por que se empenhou tanto na disputa pelo cargo.

     

    por que  = “por que motivo” ou “pelo qual”

    por quê = “por que motivo” no fim da frase (sempre antes de um ponto)

    porque = “pois”

    porquê = “motivo” (é um substantivo)

     

    Na frase: Indaguei a razão “pela qual” se empenhou tanto na disputa pelo cargo.

     

    (C) Ninguém conseguiu entender aonde ela pretendia chegar com tanta pressa.

     

    onde ou aonde?

     

    Onde = lugar em que. Indica permanência, o lugar em que se está ou que se passa um fato. (Veja a noção estática dessa palavra)

     

    Aonde = lugar a que se vai, retorna, chega etc. Indica movimento para algum lugar. É usado com verbos como “ir”, “retornar”, “chegar”. Trata-se da combinação da preposição “a” com a palavra “onde”.

     

    Na frase: ela pretendia chegar a algum lugar (aonde) – veja o uso de “aonde” com o verbo “chegar”, e veja também a noção de movimento.

     

    (D) Não almejava mais nada da vida, senão dignidade.

     

    se não ou senão?

     

    se não = o “se” equivale a “caso” ou equivale a “ou”

    senão = “do contrário”; “de outro modo”; “mas sim”; “mas também”; “a não ser”

     

    Na frase: Não almejava mais nada da vida, “a não ser” dignidade.

     

    (E) Ultimamente, no ambiente profissional, só se fala acerca de eleição.

     

    acerca de, a cerca de ou há cerca de?

     

    acerca de = “sobre”, “a respeito de”

    a cerca de = “aproximadamente”

    há cerca de = tempo decorrido e aproximado

     

    Na frase: Ultimamente, no ambiente profissional, só se fala “a respeito de” eleição.

  • Estava MAL-humorado.

  • SEMPRE ASSOCIO:

    yin-yang (BEM e o MAL)... BEM-HUMORADO, logo MAL-HUMORADO


ID
263770
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual dos pares de frases abaixo o a destacado deve apresentar acento grave indicativo da crase?

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    a) Sempre que possível não trabalhava à noite. / Não se referia a pessoas que não participaram do seminário.

    b) Não conte a ninguém que receberei um aumento salarial. / Sua curiosidade aumentava à medida que lia o relatório.

    c) Após o julgamento, ficaram frente a frente com o acusado. / Seu comportamento descontrolado levou-o a uma situação irremediável.

    d) O auditório IV fica, no segundo andar, à esquerda. / O bom funcionário vive à espera de uma promoção.

    e) Aja com cautela porque nem todos são iguais a você. / Por recomendação do médico da empresa, caminhava da quadra dois à dez.  

  •  A) Sempre que possível não trabalhava à noite.  A crase é obrigatória em locuções prepositivas, adverbiais ou conjuntivas femininas.
         Não se referia a pessoas que não participavam do seminário.  A crase é proibida no "A" singular seguida de palavra no plural.

     B) Não conte a ninguém que receberei um aumento salarial. A crase é proibida antes de pronome indefinido.
         Sua curiosidade aumentava à medida que lia o relatório. A crase é obrigatória em locuções prepositivas, adverbiais ou conjuntivas femininas.

     C) Após o julgamento, ficaram frente a frente com o acusado. A crase é proibida diante de palavras repetidas.
         Seu comportamento descontrolado levou-o a uma situação irremediável. A crase é proibida diante de artigo indefinido.

     D) O auditório IV fica, no segundo andar, à esquerda. A crase é obrigatória em locuções prepositivas, adverbiais ou conjuntivas femininas.
          O bom funcionário vive à espera de uma promoção. A crase é obrigatória em locuções prepositivas, adverbiais ou conjuntivas femininas.

     E) Aja com cautela porque nem todos são iguais a você. A crase é proibida diante de pronomes pessoais, inclusive as formas de tratamento.
          Por recomendação do médico da empresa, caminhava da quadra dois a dez. A crase é proibida diante de numeral cardinal.     
  • A) "não se referia a pessoas" - a crase é proibida antes de palavras no plural, eis que nesse caso o valor sintático do "a" é de preposição apenas.
    D) a crase é proibida em expressões com palavras repetidas como "frente a frente", lado a lado...
  • A= à noite - adjunto adverbial feminino, 2ª a pessoas - antes de palavras masculinas caso proibido.
    B= a ninguém - antes de pronome, caso proibido, 2ª à medida que,  essa expressãp é obrigatória.
    C=frente a frente entre palavras repetidas, caso proibido, 2ª a uma antes de artigo indefinido, caso proibido.
    E= a você antes de pronomes de tratamentos, caso proibido, 2ª a dez antes de numerais cardinais, caso proibido.
  • cuidado na última. (letra e, segunda frase) os comentarios dizem que não pode crase no "CAMINHAVA DA QUADRA DOIS A DEZ". A regra é que antes de numeral não haja crase, mas quando se subentende a palavra anterior citada, no caso, caminhava, tem crase sim.
    olhem:
    Pode ocorrer é de você vizualizar uma crase – correta – diante de um numeral em casos como estes: Li da página 1 à 10. Caminhou da rua Augusta à 7 de Setembro. Na verdade o a craseado se refere aí a um substantivo feminino subentendido, que não se repete por questão de estilo: Li da página 1 à página 10. Caminhou da rua Augusta à rua 7 de Setembro.

    tem que ver se tem palavra subentendida.
  • Ótima lembrança, André!


  •  
    Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br
  • Letra D.

    Apesar do verbo "vive" não pedir preposição "a", em seguida se encontra o "a espera", o que dá um idéia de modo, sendo um locução adverbial. Portanto, Crase neles!

  • (A) Sempre que possível não trabalhava a noite. / Não se referia a pessoas que não participaram do seminário.

     

    A expressão adverbial feminina “à noite” tem crase.

     

    O verbo referir rege a preposição “a”, e a palavra “pessoas” está no plural. A frase está correta: o “a”, no singular, é só a preposição e não tem crase. Para ocorrer crase, seria necessário estar no plural: não se referia às pessoas...

     

    (B) Não conte a ninguém que receberei um aumento salarial. / Sua curiosidade aumentava a medida que lia o relatório.

     

    Não e usa crase antes da palavra “ninguém”.

     

    A expressão “à medida que” é uma locução conjuntiva que deve apresentar o acento grave.

     

    (C) Após o julgamento, ficaram frente a frente com o acusado. / Seu comportamento descontrolado levou-o a uma situação irremediável.

     

    Não se usa crase entre palavras repetidas como em “frente a frente”.

     

    Não se usa crase antes de artigo indefinido como em “a uma situação”.

     

    (D) O auditório IV fica, no segundo andar, a esquerda. / O bom funcionário vive a espera de uma promoção.

     

    A locução adverbial feminina “à esquerda” deve ter crase.

     

    A palavra “espera”, como substantivo, é uma palavra feminina e a expressão “à espera de” tem crase.

     

    (E) Aja com cautela porque nem todos são iguais a você. / Por recomendação do médico da empresa, caminhava da quadra dois a dez.

     

    Não se usa crase antes da palavra “você”.

     

    Quando se faz a ligação de dois numerais por “de”... “a”, não se deve crasear o segundo.

  • 1-Diante de pronome, crase passa fome.

    2-Diante de Masculino, crase é pepino.

    3-Diante de ação, crase é marcação.

    4-Palavras repetidas: Crases proibidas.

    5-“A” + “Aquele” = Crase nele!

    6-Vou a, volto da, então crase há!

    7-Vou a, volto de, crase para quê?

    8-Diante de cardinal, crase faz mal.

    9-Quando for hora, crase sem demora.

    10-Palavra determinada, crase liberada.

    11-Sendo à moda de, crase vai vencer.

    12-Adverbial, feminina e locução! Manda crase, meu irmão!

  • locuçaõ adv feminina e locução prepositiva.

    gab D

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     

  • Não tem sentido nenhum isso.


ID
266968
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em uma empresa, todos os funcionários receberam um aumento de 10% nos salários e, posteriormente, ganharam um abono de 100 reais. Sobre a nova média e a nova variância de salários, em relação à média e à variância iniciais, isto é, antes dos aumentos, tem-se que a

Alternativas
Comentários
  • Como é a resolução desta questão???
  • Aumento do salário em 10%. Multiplica  média por 1,10 (10%) e a variância por (1,10)^2 = 1,21(21%)
    Abono de 100,00 (soma de 100,00). Apenas para média, pois a variância não é influenciada por soma ou subtração.
    RESPOSTA: E


    PARA A MÉDIA:
    I) Quando multiplicamos ou dividimos todos os valores de uma variável (X) por uma constante (k),
    a sua MÉDIA fica multiplicada ou dividida pela constante.
    II) Quando somamos ou subtraímos uma constante (k) a todos os valores de uma variável (X), a sua
    MÉDIA fica acrescida ou diminuída dessa constante.
    A média é influenciada pelas quatro operações.

    PARA A VARIÂNCIA:
    III) Quando multiplicamos ou dividimos todos os valores de uma variável (X) por uma constante (k),
    a sua VARIÂNCIA fica multiplicada ou dividida pelo QUADRADO da constante.
    IV) Quando somamos ou subtraímos uma constante (k) a todos os valores de uma variável (X), a sua
    VARIÂNCIA fica INALTERADA, pois a variância de uma constante é igual a zero.

    PARA O DESVIO PADRÃO:
    V) Quando multiplicamos ou dividimos todos os valores de uma variável (X) por uma constante (k),
    o seu DESVIO PADRÃO fica multiplicado ou dividido pela constante.
    VI) Quando somamos ou subtraímos uma constante (k) a todos os valores de uma variável (X), o seu
    DESVIO PADRÃO fica INALTERADO, pois o desvio padrão de uma constante é igual a zero.

  • Dica rápida:

    Sendo:
    E(X) = μ
    Var(X) = σ

    E(X + c) = E(X) + E(c) =  μ + c    (onde c é uma constante qualquer)
    E(aX) = aE(X) = aμ (onde a é uma constante qualquer)
    E(aX + c) = aμ + c

    Var(X + c) = Var(X) + Var(c) =  σ + 0 = σ  
    Var(aX) = a2Var(X) = a2σ 
    Var(aX + c) = a2σ
  • Não entendi essa dica rápida, alguém poderia me explicar?
  • Média = Soma(vetor)/elementos

    M = (a+b+c+d...)/n

    pela propriedade distributiva da multiplicação, adicionar X a cada valor implica:

    M2 =(a+x + b+x + c+x...)/n => M2 = [x.n+(a+b+c+d...)]/n => M2 = x+M

    portanto aumenta-se a média em x, eliminando-se respostas A e B;


    pelo mesmo pensamento quando de incremento de todos os valores do vetor:
    M3 = (a.x + b.x + c.x...)/n => M3 = x.M, o que não elimina nada mais, mas enfim...;


    média final M4 = 100+1,1.M


    Da variância, definida como o quadrado da diferença entre um elemento e a média, Vi = (M-e)²,

    tem-se que um elemento qualquer no final é 100+1,1e, portanto a variânca fica 

    Vf = (M4-100-1,1e)² => (100 + 1,1M - 100 - 1,1e)² => 1,1² (M-e)² => 1,21 Vi, marcando-se a resposta E

  • Esse caso em que a média fica 1,10 significa que ela tem o valor total de 100% (1) e é aumentada em mais 10% (0,10), ou seja 1,10?

    E então é feito seu quadrado para achar a nova variância, que seria 1,10² = 1,21 (100% + 21%)

    Média = +10%

    Variância = +21%

    É isso?

  • Para quem ficou com dúvida vou tentar explicar com uma linguagem simples... Essa questão pegou muita gente porque trata das propriedades da Média, variância e DP.

    vamos supor que tenho o seguinte rol: 10, 20, 30

    • Média = 20. Se eu aumentar (diminuir, multiplicar ou dividir) todos esses 3 elementos pelo mesmo valor, a nova média segue o mesmo comando. Ou seja, se meu novo rol, for 0, 10, 20 (diminui 10 em cada termo), minha nova média será 10 (20 - 10)
    • Variância e DP: aqui são 2 regras.

    1) Se eu aumentar (ou diminuir) todos esses 3 elementos pelo mesmo valor, a nova variância (e DP) NÃO É ALTERADA. Ou seja, se meu novo rol for 0, 10, 20 (-10 em cada termo), minha Variância que era 66,77 CONTINUARÁ sendo 66,77 (o mesmo ocorre com o valor do DP)

    2) Se eu multiplicar (ou dividir) todos esses 3 elementos pelo mesmo valor, a nova variância deverá ser multiplicada (ou dividida) pelo quadrado do valor e o novo DP multiplicada (ou dividido) pelo valor. Ou seja, se meu novo rol for 20, 40, 60 (multipliquei todos os elementos por 2), minha variância que era 66,77 agora é 266,67 (2^2 x 66,67) e meu DP será multiplicado por 2.

    Agora tem um detalhe (e é aqui que muitos caem)... quando se tem um aumento, por exemplo, de 10% na média, variância ou DP, não ocorre aumento PELO MESMO VALOR em todos os elementos, pois cada item receberá ao correspondente de 10% do seu valor. Na verdade, esse aumento de 10% é uma MULTIPLICAÇÃO por 1,1 (110%) de todos os elementos.

    Indo para questão... quando ela diz que houve um aumento de 10% na média + acréscimo de $100 -- ocorre uma multiplicação de 1,1 no valor inicial + aumento de 100 na média (houve um acréscimo de 100 em todos os elementos da média). Se a média era, por exemplo, $1.000, a nova média será (1.000 x 1,1) + 100 = 1.200.

    quando diz que houve um aumento de 10% na variância + acréscimo de $100 -- ocorre uma multiplicação de 1,1 no valor inicial + nenhum aumento na variância final, pois o aumento (ou diminuição) em todos os elementos da variância não altera seu valor final. Se a variância era, por exemplo, $100, a nova variância será 100 x (1,1^2) + 0 = $121


ID
266983
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Qual afirmação faz considerações corretas sobre o modelo de dupla camada elétrica de Gouy-Chapman?

Alternativas
Comentários

ID
266992
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Em relação às dispersões coloidais, afirma-se que

Alternativas

ID
266998
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Soluções de permanganato de potássio utilizadas em titulações são frequentemente padronizadas por reação com ácido oxálico. Qual a relação molar de permanganato/ ácido oxálico dessa reação?

Alternativas
Comentários
  • Espécies:

    Permanganato: MnO4-
    Oxalato: C2O42-

    SEMI-REAÇÃO: MnO4- + 5e => Mn2+ 
    SEMI-REAÇÃO: C2O42- => 2CO2 + 2e

    SOMA: 2MnO4- + 5C2O42- => 2Mn2+ + 2CO2
    Balanceamento: 2MnO4+ 5C2O42- + 16H+=> 2Mn2+ + 10CO2 + 8H2O

    A questão solicita a razão de permanganato e oxalato:

    5/2 = 0,4.

    Alternativa B é a resposta correta.
  • Só corrigindo um pequeno detalhe: A pergunta foi: Qual a relação molar entre o permanganato/ácido oxálico dessa reação?

    2/5 = 0,4.

    Bom que não havia 2,5 nas alternativas, porque uma questão a menos deixa candidato fora do concurso. Sei bem o que é isso.


ID
267001
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A combinação das Leis de Boyle, de Charles e de Avogadro gerou a Lei dos Gases Ideais, representada pela expressão PV = nRT. Essa é uma equação de estado que descreve a resposta de um gás ideal a mudanças de pressão, volume, temperatura e quantidade de moléculas. Entretanto, vários processos industriais e pesquisas em laboratório usam gases sob alta pressão ou em condições muito baixas de temperatura, condições às quais as leis dos gases ideais não são exatamente obedecidas. Nesses casos, o comportamento se assemelha ao dos gases reais. Em relação à teoria dos gases reais e ideais, afirma-se que

Alternativas
Comentários
  • A Equação do virial é utilizada para quantificar a não idealidade de um gás real. Quando há alterações significativas na temperatura e pressão do meio, o valor da relação PV/T varia e obedecem a lei:
                                                               
                                                                     PV = RT + BP 

    Onde B é chamado segundo coeficiente do virial, e para aproximar ainda mais o calculo da realidade, adicionam-se termos como:  
                                                                     
                                                                     PV=(RT +BP+CP2+DP3....)

    Onde B,C,D são os segundo, terceiro, quarto... coeficiente do virial do gás estudado.


ID
267013
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Para se determinar o teor de cloreto em 1 litro de uma solução salina pelo método de Volhard, retirou-se uma alíquota de 25 mL da mesma, que foi tratada com 40 mL de uma solução padrão de nitrato de prata com concentração 0,150 M. Após a precipitação quantitativa do cloreto na forma de AgCl, titulou-se o excesso de prata remanescente com uma solução padrão de KSCN 0,200 M, contendo íons Fe3+ como indicador. O volume de titulante gasto para se atingir o ponto de equivalência foi de 5 mL. Com base nesses dados, conclui-se que a massa de cloro presente na forma de cloreto na solução inicial é, aproximadamente, de

Alternativas
Comentários
  • Como houve excesso de prata, o qual foi titulado com KSCN, significa que nem toda a prata adicionada a primeira solução foi utlizada, ou seja, ela estava em excesso. Dessa forma devemos descobrir qual o volume de AgNO3 que consumiria todo Cl, sem que houvesse sobras de Ag.

     

    Foi usado 5ml de solução de KSCN com 0,2M, ou seja

     

    0,2 mol -------- 1000 ml

       x     ---------- 5 ml

    x = 0,001 mols de KSCN

     

    Como o KSCN reagiu com a prata, significa que 0,001 mol de prata estão em excesso na primeira reação com o Cl

    Dessa forma: 

     

    inicialamente tinhamos: 40ml de AgNO3 com 0,150 M, logo tinhamos quantos mols?

    0,150 mol    -------  1000ml

      x    - ---------------- 40mol

    x = 0,006 mol de AgNO3

     

    Porém sabemos que 0,001 mol de Ag esta em excesso, logo a quantidade de mols necessária para reagir completamente como Cl é de:

    0,006 - 0,001 = 0,005 mols

     

    ou seja, precisariamos de um volume menor adicionado de AgNO3 , sabendo que a concentração é de 0,150 M, esse volume seria o de:

    0,150 mols ------ 1000ml 

    0,005 mols ---------     x

    x = 33,33 ml

     

    Em suma, foi add 40 ml de AgNO3 para reagir como Cl, mas só era necessário 33,33ml. Dessa forma não sobraria nada no final.

    Achando a concentração de Cl inicial

     

    C1V1 = C2 V2

    0,150M * 33,33ml = 25ml . C

    C = 0,2 M

     

    1 mol Cl       ------ 35,5 g

    0,2 mol   ------ x

     

     x = 7,1 g de Cl inicial

  • nreagiu = ntotal - nsobrou

    nreagiu = Ctotal.Vtotal - Csobrou.Vsobrou

    nreagiu = (0,15 mol.L-1 . 40.10-3 L) – (0,20 mol.L-1 . 5,0. 10-3 L)

    obs: na equação acima mL foi transformado para L nreagiu = 0,005 mol de Ag+ reagiu com o analito

    0,005 mol de Cℓ - ______ 25 mL de solução

    x ______ 1000 mL de solução 

    0,005 . (35,5 g) de Cℓ - ______ 25 mL de solução

    x ______ 1000 mL de solução

    x = 7,1 g


ID
267019
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A utlização do eletrodo de Ag/AgCl pode ser tanto como eletrodo de referência quanto como eletrodo indicador.

PORQUE

O eletrodo Ag/AgCl tem um potencial conhecido, que é essencialmente constante e insensível à composição das soluções de estudo, sendo, ainda, construído com base em uma reação reversível; obedece à Equação de Nerst, pode retornar ao seu potencial original após ser submetido a pequenas correntes e exibe baixa histerese sob ciclos de temperatura.

A esse respeito, conclui-se que

Alternativas

ID
267031
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Um gás ideal, com capacidades caloríficas constantes, passa pela seguinte sequência de processos mecanicamente reversíveis em um sistema fechado:

1. de um estado inicial a 100 o C e 1 bar, é comprimido adiabaticamente até 150 o C;

2. em seguida, é resfriado de 150 o C a 100 o C, a pressão constante;

3. finalmente, é expandido isotermicamente até o seu estado original.

Para o ciclo completo, as variações de energia interna (?U) e entalpia (?H) são

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar porque a variação de energia interna é igual a 0??

  • é um sistema fechado, reversível, logo a variação da energia interna total é zero.

     

  • Sistema fechado = ΔH = 0

    Com isso já se elimina as alternativas A,C e D.

    "expandido isotermicamente até o seu estado original" = ΔU = 0

    LETRA B

  • Num gás ideal, a variação de entalpia e energia interna dependem somente da variação de temperatura. Somando-se o fato de que o sistema está em um ciclo reversível, a variação dessas grandezas é nula. Nesse caso, a entropia também permaneceria constante.


ID
267034
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Um compressor trabalhando adiabaticamente e com uma eficiência de 80%, comprime vapor saturado de 100 kPa a 300 kPa e necessita de 650 kJ para comprimir 10 kg deste vapor. Se a compressão for conduzida agora de forma adiabática e isentrópica, o trabalho necessário para comprimir a mesma quantidade de vapor saturado, em kJ, é de

Alternativas
Comentários
  • Se o compressor opera adiabaticamente e com 80% de eficiência no caso inicial (para comprimir 10 kg de vapor desde 100 kPa até 300 kPa), siginifica que 20% da energia gasta no processo foi desperdiçado se transformando em uma outra forma de energia - entropia, no caso. Ou seja, apenas 80% dos 650 kJ foi realmente empregado para a compressão do vapor. Os outros 20% foi destinado para a forma de entropia.


    O caso seguinte tanto é adiabático como isentrópico, sendo um processo mais ideal que o anterior sem haver formas de dissipação de energia. Assim, os 20% de energia transformado em entropia não é mais necessário à compressão do vapor. Visto que é a mesma quantidade de vapor para comprimir nos dois caso (10kg), será suficiente apenas 80% da energia empregada no caso inicial:

    W2 = 0,8 . W1

  • Citou "adiabática e isentrópica", logo deduz W ideal e no caso do compressor, temos:

    ἠ =   W ideal / W real

    0,8 = W ideal / 650

    W ideal = 520 KJ

    LETRA A


ID
267049
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

m fluido newtoniano incompressível, com massa específica ρ, escoa com vazão mássica W em uma tubulação de diâmetro D e comprimento equivalente L, num local onde a aceleração da gravidade é g. Se o fator de atrito é f, a perda de carga (energia por unidade de peso de fluido) associada é

Alternativas
Comentários
  • hL= f . L . V² / 2 . g. D

    W=ρ.V . A

    V = W/ρA = W/ρ.pi . D²/4

    V² = 16 W² /ρ² . pi² . D^4

    hL= f L 16 W² / 2 g D pi² D^4

    hL = 8 f L W² / ρ² . pi² . g . D^5


ID
267055
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Os equipamentos ou dispositivos abaixo servem para quantificar a vazão de fluidos em tubulações. A qual deles se aplica o conceito de vena contracta?

Alternativas

ID
267070
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

A indústria petrolífera trabalha constantemente com escoamento e deformação de fluidos cujas características reológicas podem ser classificadas de diferentes maneiras, em função da taxa de cisalhamento a que ficam sujeitos nas várias operações em uma plataforma. Neste contexto, analise as afirmações a seguir.

I - Um fluido cuja viscosidade aumenta com a taxa de cisalhamento é chamado de pseudoplástico.

II - Se a viscosidade de um fluido for constante em certa faixa de taxa de cisalhamento, ele sempre se comportará como newtoniano para outras faixas de taxa cisalhante.

III - Existem fluidos que necessitam de uma tensão crítica para começar a escoar e, uma vez superada essa tensão crítica, ele escoa obedecendo ao modelo de Newton.

IV - Certos fluidos apresentam uma viscosidade constante para faixas de valores baixos e altos da taxa cisalhante e uma viscosidade decrescente para uma faixa intermediária de taxa de cisalhamento.

V - Fluidos tixotrópicos são aqueles que apresentam uma redução na viscosidade à medida que a taxa de cisalhamento aumenta.

Está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - Um fluido cuja a viscodiade aumenta com a taxa de cisalhamento é um gás newtoniano. (Falso)
    II - Não se pode afirmar. (Falso)
    III - Plástico de Bigham. (Verdadeiro)
    IV - Fluidos dilatantes. (Verdadeiro)
    V - Fluidos reopéticos são aqueles que apresentam uma redução na viscosidade à medida que a taxa de cisalhamento aumenta. (Falso)

  • Tanto I quanto IV equivalem a um fluido DILATANTE. Um fluido reopético apresenta aumento de viscosidade com o tempo.

  • caminho das pedras:


    https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1645373/mod_resource/content/1/Primeira%20aula%20-%20fluido.pdf

  • I - ERRADA Um fluido cuja viscosidade aumenta com a taxa de cisalhamento é chamado de DILATANTE

    II - ERRADA Se a viscosidade de um fluido for constante em certa faixa de taxa de cisalhamento, ele sempre se comportará como newtoniano para outras faixas de taxa cisalhante.

    III - Existem fluidos que necessitam de uma tensão crítica para começar a escoar e, uma vez superada essa tensão crítica, ele escoa obedecendo ao modelo de Newton.

    IV - Certos fluidos apresentam uma viscosidade constante para faixas de valores baixos e altos da taxa cisalhante e uma viscosidade decrescente para uma faixa intermediária de taxa de cisalhamento.

    V - ERRADA Fluidos tixotrópicos são aqueles que apresentam uma redução na viscosidade à medida que QUE FICA SUBMETIDO A UMA TENSÃO CONSTANTE EM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO.

    LETRA A


ID
267073
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Em relação à filtração em superfície, com queda de pressão constante e formação de torta compressível, analise as afirmativas a seguir.

I - A filtração ocorre no regime permanente.

II - A vazão cresce continuamente durante a filtração.

III - É possível eliminar-se a colmatação da torta com a adição de um auxiliar de filtração à suspensão a ser filtrada.

IV - Nas filtrações que requerem auxiliar de filtração, o auxiliar mais comumente empregado é a terra diatomácea, também conhecida como diatomita ou Kieselguhr.

São corretas APENAS as afirmativas

Alternativas

ID
267076
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Flotação é a operação unitária que emprega bolhas de gases na separação de partículas em suspensão em dado líquido. Nessa operação, a eficiência de separação das partículas NÃO é afetada pelo(a)

Alternativas

ID
267079
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Considere que um hidrociclone está sendo empregado, em uma plataforma de perfuração, na separação de cascalhos da lama de perfuração. A eficiência global de separação desse hidrociclone pode ser definida como a massa de cascalhos recuperada, por unidade de tempo, na saída de suspensão concentrada, dividida pela massa de cascalhos alimentada ao hidrociclone, por unidade de tempo. Dentre os fatores listados abaixo, analise os que contribuem para aumentar a eficiência global de separação.

I - Aumento na vazão alimentada ao hidrociclone.

II - Aumento da queda de pressão de operação.

III - Aumento da concentração de cascalhos na suspensão alimentada ao hidrociclone.

IV - Aumento na viscosidade da suspensão alimentada ao hidrociclone.

São corretos APENAS os fatores

Alternativas

ID
267082
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

A osmose inversa, também conhecida como osmose reversa, é empregada em plataformas de perfuração ou de explotação de petróleo para a obtenção de água potável a partir da água do mar. O seu princípio de separação é por

Alternativas

ID
267085
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Quanto à polarização por concentração ocorrendo em uma filtração tangencial com uma membrana que emprega gradiente de pressão como força motriz, analise as afirmativas a seguir.

I - Ocorre a formação de um gradiente de concentração entre a membrana e o seio da solução, acarretando um transporte difusivo das espécies dissolvidas, no sentido contrário ao fluxo permeado através da membrana.

II - Forma-se uma camada secundária sobre a superfície da membrana, que aumenta o fluxo permeado quando comparado com o fluxo obtido ao se filtrar o solvente puro.

III - O fluxo de permeado passa a ser controlado pela diferença de potencial elétrico gerada pela polarização.

IV - Forma-se uma camada secundária sobre a superfície da membrana, com alta concentração de solutos, que atua como uma membrana dinâmica capaz de reter moléculas de peso molecular inferior ao de corte.

Está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia comentar essa questão.

  • Na dessalinização, concentrações localizadas de soluto se acumulam no ponto em que o solvente deixa a solução e entra na membrana. O soluto se acumula em uma camada limite relativamente estável ao lado da membrana. A polarização de concentração, é definida como a razão entre a concentração de sal na superfície da membrana e a concentração de sal na corrente de alimentação. A polarização de concentração faz com que o fluxo de água diminua, uma vez que a pressão osmótica aumenta à medida que a concentração da camada limite aumenta e a força motriz diminui. Por isso, muitas vezes a diferença de pressão deve ser aumentada para compensar o que dá maiores custos de energia. - Geankoplis - Transport processess and Unit Operation.


ID
267097
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

O calor de uma corrente quente de óleo deve ser aproveitado para aquecer 200 kg/s de água de 10 °C a 80 °C. Para isso, propõe-se o uso de um trocador de calor CT 1-2, em contracorrente, com 10 tubos de aço-carbono, com diâmetros externo e interno iguais a 3,0 cm e 2,5 cm, respectivamente, e comprimento por passagem igual a 5 m. O óleo entra no trocador a 160 o C e sai a 90 o C.

Suponha que:

• o coeficiente global de transferência de calor, baseado na área externa, seja igual a 400 W/(m2 •K);

• o fator de correção da LMTD seja igual a 1,0; e

• o número p seja igual a 3.

Com base nesses dados, conclui-se que o calor total trocado entre as duas correntes será igual, em watts, a

Alternativas
Comentários
  • Asa diferenças de temperaturas nas extremidades são iguais, logo a MLDT corresponde a essa diferença de temperatura

    Q = A * U * (MLDT* fator de correção )

    Q = (3 * 0,03 * 10) * 400 * 80 

    Q = 28800

    o trocador casco tubo CT 1-2, um passe no casco e DOIS passes no tubo TUBO, loco no cálculo da área considera ( 2 passes x 5metros por passe ) = 10 metros 

  • Não entendi uma coisa: A área de troca não deveria ser calculada como A = n * Pi * D * L? 

    n = número de tubos

    D = diâmetro do tubo

    L = comprimento do tubo

  • Por que foi desconsiderada a quantidade de tubos ? pq seriam 10 tubos no caso... 


ID
267103
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

O estudo de transferência de calor em fluidos que escoam pelo interior de tubulações depende da região da tubulação em análise; ou seja, se está na região de entrada ou na região de regime de escoamento plenamente desenvolvido, do ponto de vista fluidodinâmico. Com base nesse contexto, conclui-se que a(o)

Alternativas
Comentários
  • Estudo de Graetz, o que que é isso ? Oo


ID
267109
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

A respeito de colunas de pratos, analise as afirmações a seguir.

I - O gotejamento sempre ocorre quando a velocidade do vapor, através dos orifícios do prato, for muito menor que a velocidade de vapor operacional.

II - O gotejamento aumenta o tempo de contato da fase líquida no prato, diminuindo a carga líquida no prato inferior.

III - O arraste de líquido pelo vapor, quando excessivo, aumenta a eficiência do prato.

IV - O arraste excessivo de líquido pelo vapor diminui a perda de carga.

V - A altura total de líquido no downcomer ou calha descendente é resultante de todas as perdas de carga que o vapor e o líquido devem vencer em cada prato.

Está correto APENAS o que se afirma em


Alternativas