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Prova CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Juatuba - MG - Professor de Inglês


ID
1542622
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

O “apetite social", segundo o texto, 

Alternativas
Comentários
  • Essa questão foi anulada...

    Questão: 01

    Recurso

    Procedente.

    Questão Anulada

    .

    Nenhuma das alternativas corresponde, de fato, ao sentido do texto, pois somente alguns homens ricos possuem “apetite social” na visão do autor.

    Fonte: O próprio texto.


    https://consulplan.s3.amazonaws.com/concursos/416/89_28012015210022.pdf


  • Não consegui responder. Não achei nenhuma questão adequada.... Sem contexto.

  • Anulada por justiça.  Realmente não está no contexto .


ID
1542625
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

“Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa-vida. Vejam que país, que tempo, que situação!”
(1º§) O emprego da exclamação, no excerto anterior, tem o sentido de

Alternativas
Comentários
  • NOSSAAAAAAAAAAAAA  =O =O , VEJAM QUE PAÍS , QUE TEMPO , QUE SITUAÇÃAAO !!!!!!!!!!!!! 

     

    : ESPANTO . 

  • A resposta é C (Espanto) por que mostra surpresa referente a vida (Boa-vida) do amigo .

    Não confundir com a D. O desprezo vem depois em "A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns". 

    Espero ter ajudado e bons estudos.

  • Gabarito : C

     


ID
1542628
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

Associe as duas colunas de acordo com o sinônimo das palavras empregadas no texto.  

1. insultuoso (1º§) 
2. cínico (2º§) 
3. agiota (2º§) 
4. pasmosa (4º§)  
5. ambicionada (5º§) 

(     ) cobiçada  
(     ) admirável  
(     ) ofensivo 
(     ) petulante 
(     ) usurário 

A sequência está correta em 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Significado de Pasmosa: adj. Que causa pasmo. Admirável, prodigioso.

    Significado de Insultuoso: adj. Que se expressa com insultos; que possui insultos; que demonstra falta de respeito; insultante.  indelicado e grosseiro.
  • Gabarito: B

    - insultuoso (ofensivo) - ... o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

    - cínico (petulante) - Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, ...

    - agiota (usurário) - Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas.

    - pasmosa (admirável) - E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar.

    - ambicionada (cobiçada ) - ..., mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio.


ID
1542631
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

“Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro.”
(5º§) Essa frase contém um exemplo de figura de linguagem denominada

Alternativas
Comentários
  • “A Hipérbole é uma figura de pensamento que “consiste no exagero de uma afirmação.”

    Na excerto em questão, “sofrer horrorosamente” é um exagero do sofrimento.

    Fonte: Sacconi, Luiz Antonio. Nossa Gramática – Teoria e Prática – Editora Atual

  • Metonímia: consiste no emprego de uma palavra por outra, com que se acha relacionada. Pode ocorrer, quando se emprega: o abstrato pelo concreto; o autor pela obra; o efeito pela causa; o instrumento pela pessoa; a parte pelo todo; o contetinente pelo conteúdo; o sinal pela coisa significada; a matéria pelo objeto; o indivíduo pela classe; o lugar pelos seus habitantes.

     

    Catacrese: consiste em transferir a uma palavra o sentido próprio de outra, pela semelhança de significado entre elas. Por ser de uso tão corrente, muitas vezes não lhe percebemos o sentido figurado. É o caso, por exemplo, de: pé da cama, barriga da perna, boca do fogão, dente de alho, bala de revólver.

     

    Pleonasmo: é a superabundância de palavras para enunciar uma ideia.

    É a reiteração da ideia. A repetição da mesma palavra. É um recurso de ênfase.

    Exemplo: Achei mais fácil odiar-me a mim mesmo; Tive vergonha de me confessar a mim mesmo.

     

    Atenção ao pleonasmo vicioso, que é uma falta grosseira quando nada acrescenta à força da expressão.

    Exemplos: Fazer uma breve alocução;   Sou o principal protagonista.

     

    Fonte: Gramática do Português Contemporaneo - Edição de bolso  - Celso Cunha -  2012

  • Metonímia:

    consiste no emprego de uma palavra por outra, com que se acha relacionada. Pode ocorrer, quando se emprega: o abstrato pelo concreto; o autor pela obra; o efeito pela causa; o instrumento pela pessoa; a parte pelo todo; o contetinente pelo conteúdo; o sinal pela coisa significada; a matéria pelo objeto; o indivíduo pela classe; o lugar pelos seus habitantes.

     

    Exemplos:

    Eu uso sempre “Bombril”. (Aqui a palavra Bombril substitui palha de aço. O nome da marca substitui o produto.)

     

    A viagem à Lua significou um grande avanço para o “homem. (Neste caso a palavra homem foi empregada no lugar de “humanidade”. A parte foi citada para substituir ou representar o todo.)

     

     

    Catacrese: consiste em transferir a uma palavra o sentido próprio de outra, pela semelhança de significado entre elas. Por ser de uso tão corrente, muitas vezes não lhe percebemos o sentido figurado. É o caso, por exemplo, de: pé da cama, barriga da perna, boca do fogão, dente de alho, bala de revólver.

     

    São exemplos:

     

    Costas da cadeira

    Manga da camisa

    Asa da xícara

    Pé da mesa

    Cabeça de alho

     

    Pleonasmo: é a superabundância de palavras para enunciar uma ideia.

    É a reiteração da ideia. A repetição da mesma palavra. É um recurso de ênfase.

     

    Exemplos:

     

    Manuel Bandeira dá um exemplo de pleonasmo em seu “Poema só para Jaime Ovalle”.

     

    “Chovia.

    Chovia uma … chuva” de resignação

    … contraste ao calor … da noite.

    O poeta usa as palavras com redundância para enfatizar a mensagem que deseja passar.

     

    Chico Buarque e Vinícius de Moraes em “Valsinha “também empregam a figura de linguagem Pleonasmo na expressão “dançaram tanta dança”. Observe

     

    Valsinha

    E ali “dançaram tanta dança” …

    E foi tanta felicidade

    E foram tantos beijos…

    Que o mundo compreendeu…

    E mais uma de Vinícius de Moraes, em Soneto da Fidelidade

    E em seu louvor…

    E “rir meu riso” e derramar meu pranto.

    Rir meu riso é uma redundância que evidencia a emoção do eu lírico.

     

     

     

     

  • Sem blábláblá Letra B- Hipérbole.


ID
1542634
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

“Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa-vida.”
(1º§) A palavra sublinhada na frase anterior faz o plural da mesma forma que

Alternativas
Comentários
  • boa-vida=boas vidas 
    a)ave-maria= ave-marias

    b)auto-escola=auto-escolasc)gabarito=más-línguasd)guarda-roupa=guarda-roupas
  • LÓGIGA NA QUESTAO QUANDO NÃO SE SABE A REPOSTA!

     BOA-VIDA     ----    CONFESSO QUE NÃO SABIA= BOAS VIDAS
    A)AVE-MARIA /AVE-MARIAS *O MESMO  QUE A LETRA B e D
    B)AUTO-ESCOLA/AUTO-ESCOLAS * O MESMO QUE LETRA A e D
    C)MÁ-LINGUA (SÓ SOBROU VC)
    D)GUARDA-ROUPA/ GUARDA-ROUPAS * O MESMO QUE LETRA A e B

  • Observem :

    BOA - adjetivo

    VIDA - substantivo

    *** Os dois flexionam

    O mesmo ocorre com a alternativa C.

    MÁ - adjetivo

    LÍNGUA - subtantivo

    *

    #FÉFORÇAFOCO

     

    -

  • Regra do SAN:

    Variam:
    Substantivo
    Adjetivo
    Numeral
     

  • Autoescola não tem hífen.

  • Quem VARIA, VARIA.

    Boa (adj) = boas

    Vida (subst) = vidas

    má(S) língua(S).

    Bons estudos.


ID
1542637
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

“Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” (2º§) Nessa frase, há um adjetivo no grau

Alternativas
Comentários

  • Grau  superlativo -  Expressa qualidades num grau muito elevado ou em grau máximo.

    :p

  • Adjetivo

    Grau superlativo:

    1. absoluto: intensifica a qualidade de 1 ser

    Absoluto analítico: usa advérbio de intensidade

    Absoluto sintético: usa sufixo (issimo..)

    2. relativo: relaciona o adjetivo de 1 ser com outros

    Inferioridade: menos

    Superioridade: mais

  • Superlativo Relativo: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada em relação a um conjunto de seres. Essa relação pode ser:

    De Superioridade: Clara é a mais bela da sala.

    De Inferioridade: Clara é a menos bela da sala.

     

    "O Senhor é meu pastor, nada me faltará..."

  • Dentro do conjunto "Mundo", dinheiro é a coisa mais importante. Portanto houve uma relação que torna o adjetivo superlativo relativo de superioridade.

  • Gabarito: D

     

    Flexões de Grau dos Adjetivos:

     

    Grau comparativo: compara dois seres ou duas qualidades de um mesmo ser. Espécies:

    *De inferioridade (Ela era menos inteligente do que a irmã);

    *De superioridade (Ela era mais inteligente do que a irmã);

    *De igualdade (Ela era tão inteligente quanto a irmã).

     

     

    Grau superlativo: intensifica o adjetivo. Espécies:

     

    *Absoluto (qualifica Apenas um ser). Pode ser:

    ***Analítico (mais de uma palavra). Ex: Dinheiro é muito importante.

    ***Sintético (acréscimo do sufixo). Ex: Dinheiro é importantíssimo.

     

    *Relativo (estabelece Relações com um conjunto). Pode ser:

    ***De superioridade. Ex: Dinheiro é a coisa mais importante do mundo; (LETRA D - GABARITO)

    ***De inferioridade. Ex: Dinheiro é a coisa menos importante do mundo.

  • Superlativo Relativo compara com o Todo (Grupo).


ID
1542640
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

“... e se chamava Bernard Shaw.” (2º§) O termo destacado tem classificação diversa do termo destacado em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - ideia de condição/possibilidade.

  • Funções do "se":

    1. reflexiva - indica que o sujeito praticou e sofreu a ação 

    Eles se beijaram

    2. Integrante do verbo - quando não é possível conjugar o verbo sem a partícula "se"

    Suicidar-se - queixou-se (não rola em VTD)

    3. Expletivo - realce, se retirados não fazem diferença na frase

    "Vão-se os anéis, ficam-se os dedos"

    4.Indeterminação do sujeito (NÃO É POSSÍVEL PASSAR PARA A VOZ PASSIVA ANALÍTICA)

    Necessita-se de voluntários para o hospital. (VTI)
    Neste lugar se é tratado como um animal. (VL)
    Ainda se corre o risco de perder o oxigênio. (VI)

    5. Apassivadora  -pra verificar tenta passar pra voz passiva analítica



ID
1542643
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

“... e em certa medida o conseguiu.” (2º§) O termo sublinhado se refere a(o)

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Em uma citação oral ou escrita, usa-se “este, esta, isto” para o que ainda vai ser dito ou escrito (recurso catafórico); 

    “esse, essa, isso” (recurso anafórico) para o que já foi dito ou escrito.


    Todavia,


    O pronome "o" está anaforicamente relacionado tornar melhor a sociedade


     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos: 

  • O - termo anafórico que está retomando o ganho de tornar a sociedade cada vez melhor

     


ID
1542646
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

“Fiquei com pena dele, embora saiba que...” (5º§). A palavra “embora” confere à oração ideia de

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Concessivas: exprimem um fato que se concede, que se admite, em oposição ao da oração principal. As conjunções são: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que (=embora não).


  • Gabarito D -  As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada aocontraste, à quebra de expectativa. 

    Principal conjunção subordinativa concessiva: EMBORA

    Utiliza-se também a conjunção: conquanto e as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.

  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização.

     

    São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.


ID
1542649
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

A frase que admite transposição para a voz passiva é

Alternativas
Comentários
  • Não entendi esta questão. /:

  • As orações que admitem a transposição da voz ativa para a voz passiva, são aquelas que possuem verbos transitivos diretos ou verbos transitivos diretos e indiretos, vejamos na questão:

    a)  “… realmente ele gostou do quadro…”  ( verbo gostar: V.T.I)

     b)  “Ele viveu a vida inteira de seu trabalho.” ( verbo viver: V.I)

     c)  “Um amigo meu estava ofendido…” (1º§)   ( verbo estar: verbo de ligação)

     d)  “... um jornal    /o /       chamou       de boa-vida.”       (1º§) ( verbo chamar: V.T.D.I)             (sujeito)    (O.D)       (verbo)          (O.I) como ficaria a transposição para voz passiva: verbo ser + verbo principal e o sujeito passaria a ser objeto... "Ele foi chamado de boa-vida por um jornal"

  • Nossa, muito obrigada.

  • só achar o verbo transitivo direto ou direto e indireto

  • Tá, mas qual o gabarito?

     

  • PARA QUEM NÃO TEM ACESSO:

    Gabarito- letra D

  • Boa tarde,

     

    Questões que pedem transitividade para voz passiva procure logo por um verbo TRANSITIVO DIRETO ou DIRETO E INDIRETO, encontrando-o marque sem medo.

     

     a) “… realmente ele gostou do quadro…”  

    verbo gostar pe transitivo indireto, quem gosta gosta de... logo, não teremos a transitividade

     

     b) “Ele viveu a vida inteira de seu trabalho.” 

    verbo viver, é um verbo intransitivo, quem vive, vive e pronto...logo, não teremos a transitividade

     

     c) “Um amigo meu estava ofendido…” (1º§)     

    Verbo estava é um verbo auxiliar...e ofendido é um predicativo do sujeito...logo, não teremos transitividade

     

     d) “... um jornal o chamou de boa-vida.”  (1º§)   

    Verbo chamar é transitivo direto, quem chama, chama alguma coisa....realizando a transitividade:

     

    Passiva analítica: De boa-vinda foi chamado um jornal

     

    Logo infere-se que teremos transitividade sempre que nos depararmos com um VTD, VTDI cabe ressaltar que a oração terá um sujeito.

    Já nos verbos VTI, VI, VL não teremos transitividade é nem sujeito e o verbo estará no singular, exemplo: precisa-se de vendedores

     

    Bons estudos

  • d - Ele foi chamado de boa vida por um jornal. ( o "o" é o objeto direto na frase da letra "d" - “... um jornal chamou de boa-vida.”  )

  • Pessoal,

    achei estranha essa questão: embora eu entenda que a alternativa D esteja correta, não consigo ver a incorreção da alternativa B.

    Na frase “Ele viveu (VTD) a vida inteira de seu trabalho (OD)”, o verbo "viver", discordando com todo o respeito de alguns colegas, não parece ser um verbo intransitivo: a meu ver, tem-se nesse exemplo, um objeto direto interno, aquele em que o verbo e o objeto possuem o mesmo radical (outro exemplo de OD interno: Sonhou um sonho bom). Para que se analise a transitividade de um verbo, devemos considerá-lo no seu contexto. Desse modo, creio ser possível a seguinte transposição para a alternativa B:

    A vida inteira foi vivida (por ele) de seu trabalho.

    O que acham?

  • Concordo com você, Karina Morais!

  • Na letra B temos o que se chama Objeto direto intrínseco. Nesse contexto, ele não é inttransitivo.
    Ex:Sempre vivi uma vida boa (vivi e vida estão no mesmo campo semântico)

    Logo a B não poderia ser considerada errada.

    Fonte: Felipe Luccas/estratégia

     

  • gabarito D
    "Ele foi chamado de boa-vida pelo jornal."

  • SOBRE a B

    Na minha opinião, ''viver'', neste sentido, é transitivo direto e indireto. EX viver de renda, viver da boa vontade do pai, viver de seu trabalho.

    E realmente temos o que se chama Objeto direto intrínseco, -Lucas Meireles-.

  • Karina Morais, tô contigo!

  • Sobre conceito de voz passiva.

    Voz Passiva: quando o sujeito é o paciente, ou seja, o receptor da ação expressa pelo verbo. Há dois tipo de voz passiva:

    Voz Passiva Analítica: formada por verbo auxiliar conjugado mais o particípio do verbo principal. Ex.: A banana (sujeito) foi (verbo auxiliar) comida (verbo principal) pelo gorila.

    Voz Passiva Sintética (ou pronominal): formada por verbo na 3a pessoa mais o pronome apassivador se. Ex.: Comeu (verbo na 3a pessoa) - se (pronome apassivador) a banana (sujeito).

    Fonte: Minigramatica - Ernane Terra.

  • A frase só aceitará transposição para a Voz Passiva se ela contiver um verbo VTD ou VTDI, pois o Objeto Direto vira sujeito paciente.

    Logo a resposta será a letra D, que ficaria assim na voz passiva:

     

    Ele foi chamado de boa-vida por um jornal.


ID
1542652
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Hélio e Glória são avós maternos de Lívia.Considere que somando o número que representa a idade do avô com o dobro da idade da avó e, em seguida, dividindo o resultado obtido por 20, obtém-se a idade da neta. Se Glória é três anos mais nova que seu marido e Lívia tem nove anos, então Hélio tem

Alternativas
Comentários
  • idade do hélio = H
    idade da glória = G
    idade da lívia = L
    H+2G/20 = L
    G = H - 3
    L = 9

    Substituindo os dados das últimas equações na primeira ---> H + 2( H - 3 )/20 = 9 ---> H + 2H - 6/20 = 9  ---> 3H - 6/20 = 9  ---> 3H - 6 = 180 -----> 3H = 180 + 6 ----> 3H = 186 ----> H = 62 anos.
  • Resolvi multiplicando a idade da lívia por 20 e cheguei no resultado 180. Subtrai 62 de 180 e cheguei em 118. Dividi 118 por dois (para saber o dobro da idade de Glória) chegei em 59 + 3 = Idade de Hélio.

    Deu um pouco de trabalho, tendo em vista que em concurso é necessário ganhar tempo e, caso a reposta não fosse a primeira, perderia mais tempo ainda. De toda forma, foi um maneira de resolver e acho que vale a dica.

  • Eu sei que tem uma forma matemática melhor de se resolver, mas eu esqueci como era kkk então testei as alternativas.

    Dessa forma:

    Considere que somando o número que representa a idade do avô (testei com 62) com o dobro da idade da avó e, em seguida, dividindo o resultado obtido por 20 obtém-se a idade da neta. (62+59x2 ÷20 = 9) Se Glória é três anos mais nova que seu marido (62-3= 59) e Lívia tem nove anos, então Hélio tem 62 anos.

  • Fiz da seguinte forma.

    Eu multipliquei a idade de Lívia pelo resultado da divisão (9x20= 180) ok!

    Agora, o próprio enunciado diz que avó de Lívia é três anos mais velha que o avô. Então, a divisão das idades que resultou em 20 já tinha a idade em dobro, ou seja, 6 anos mais velha. Voltei para a soma dos 180 e somei mais 6, que deu 186. Como são três idades (a do avô, a da avó e o dobro), dividi os 186 por 3 que resultou em 62.

    Logo, o gabarito é 62 anos

    LETRA A


ID
1542655
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O segundo e o sexto termos de uma progressão geométrica de razão positiva são, respectivamente, iguais a 2,25 e 2.916. Sobre essa sequência, marque a afirmativa verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • A6= A2 x R^4

    2916 = 2,25 x R^4

    R=6

    1º termo = 2,25/6 = 3/8

    2º termo = 2,25

    3º termo = 13,5

    4º termo = 81

    5º termo = 486

    6º termo = 2916

  • A6= A2 x R^4

    2916 = 2,25 x R^4

    R=6

    1º termo = 2,25/6 = 3/8

    2º termo = 2,25

    3º termo = 13,5

    4º termo = 81

    5º termo = 486

    6º termo = 2916


ID
1542658
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma das turmas de inglês de determinado curso de línguas tem oito alunos, sendo quatro meninos e quatro meninas.
Deseja-se escolher três desses alunos para fazer um curso gratuito de espanhol. De quantas maneiras poderá ser feita essa escolha, se pelo menos uma menina deverá ser escolhida?

Alternativas
Comentários
  • "Combinações possíveis:
    a) 2 meninos + 1 menina --> C(4,2) . C(4,1)
    b) 1 menino + 2 menina ----> C(4,1) . C(4,2)
    c) 3 meninas -------------------> C(4,3)

    Total de combinações = C(4,2) . C(4,1) + C(4,1) . C(4,2) + C(4,3)

    como

    C(4,2) = 4!/2!(4-2)! = 4.3/2! = 6

    C(4,1) = 4!/1!(4-1)! = 4/1! = 4

    C(4,3) = 4!/3!(4-3)! = 4/1 = 4

    então

    Total de combinações = C(4,2) . C(4,1) + C(4,1) . C(4,2) + C(4,3)

    Total de combinações = (6) . (4) + (4) . (6) + (4)

    Total de combinações = 24 + 24 + 4

    Total de combinações = 52
     

  • É UMA COMBINAÇÃO DE 8 PARA ESCOLHER 3 MENOS UMA COMBINAÇÃO DE 4 PARA ESCOLHER 1

  • Gostei do comentário da Rosana Andrade e a partir dele pensei em outra forma:

    Calcular uma combinação sem condição: C(8,3) = 8!/3!(8-3)! = 56

    Depois subtrair a combinação que tenha apenas 3 dos 4 meninos: C(4,3) = 4!/3!(4-3)! = 4

    Assim, 56 - 4 = 52 ==> GABARITO: B

  • C8,3 - C4,3

    56 - 4 = 52

    de resto faça tudo, só não desista!

  • C8,3 - C4,1

  • GABARITO: B

    A questão envolve conhecimento de combinação.

    Antes de começar, pergunte-se: A ordem dos premiados importa?

    → Se sim: Arranjo (Ordem importa? Aham → Arranjo)

    → Caso não: combinação

    --------------

    Olhando para o que a questão diz:

    "Deseja-se escolher três desses alunos para fazer um curso gratuito de espanhol."

    Para você, faz diferença se Ana, Maria e João ou João, Maria e Ana ganharem o curso? Não. É tudo a mesma coisa. Se a ordem não importa, utilizaremos arranjo.

    Como ele quer que pelo menos um ganhador seja menina, faremos o contrário, ou seja, o que ele não quer. E, depois disso, chegaremos a resposta. Veja:

    O que é que ele não quer? Que todos os ganhadores sejam homens. Então, vamos fazer isso acontecer:

    .

    C4,3 (São 4 homens que disputarão 3 lugares).

    Dica: Para fazer combinação, faça o 4 cair 3 vezes (4.3.2), pois é ele quem está ali nos lugares. Caso estivesse o 2, por exemplo, você faria o 4 cair 2 vezes. Depois disso, escreva embaixo o 3! (3.2.1). Veja:

    4.3.2 / 3.2.1 = 4

    Essa é a combinação de HOMENS em relação às vagas.

    Obs.: Se não entendeu muito bem essa explicação que dei sobre combinação, veja no Youtube a aula do Prof. Luis Telles sobre Análise Combinatória (vale a pena)

    .

    Agora, devemos descobrir o total. Para isso, utilizamos a combinação sem restrição, ou seja, C8.3.

    8.7.6 / 3.2.1 = 8.7 (após cortar o 6 com o 3.2) = 56

    .

    56 é o total de possibilidades (sem restrições) e 4 são as combinações feitas somente com os homens. Para descobrirmos a quantidade de combinações com as mulheres, subtraímos:

    56 - 4 = 52

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/4dfSokWKg90

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


ID
1542661
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Márcia e Mário são irmãos e nasceram ambos no último dia do mês de fevereiro de anos bissextos. Se Márcia nasceu numa quarta-feira e é quatro anos mais nova que seu irmão, então Mário nasceu num(a)

Alternativas
Comentários
  • Diferença de 4 anos...diminuir 4 dias ... vai voltando em escala regressiva...se Márcia nasceu na Quarta de um ano bissexto logo Mário nasceria no Sábado...mas como nasceu em um ano bissexto...diminui mais 1 dia...conclui-se que Mário nasceu na sexta. 

    O mesmo poderia ser aplicado para descobrir o dia que Márcia nasceu.
  • de ano bissexto para ano bissexto diminui 2 dias da semana, logo a resposta correta é segunda-feira. Não sei como não foi anulada.

    Pode ser confirmado em qualquer calendário.

  • 29/02/16 segunda-feira

    29/02/20 sábado

    logo conta-se 5 dias da semana

    No caso da questão se a irmã que é quatro anos mais nova nasceu numa quarta o irmão terá q nascer numa segunda-feira.

    Gabarito errado!

  • Queridos Fernando e Pablo,

    O raciocínio de vocês estaria correto caso Márcia fosse mais velha.

    Como ela é mais nova, conta-se os 5 dias ao contrário.

    A princípio, eu fiz as contas como vocês e após ler o comentário do Luciano é que pude perceber o erro.

  • A resposta é segunda-feira, seja diminuindo dois dias da semana para Fevereiro bissexto (só vale para dia 29 de Fevereiro), seja fazendo por semanas:-Porque o ano que ela nasceu começou no domingo- diminui 4 dias contando quarta-feira- e terminou na segunda-feira - pois é bissexto. Dessa forma, o próximo bissexto começará sexta-feira - mais 4 dias contando sexta será seguna-feira

  • Ano APÓS  ano bi -> + dois dias da semana

    Ano APÓS ano normal -> + um dia da semana 

    Entretatno, se estamos olhando alguma data após 29 de fevereiro, a contagem já inclui dois dias no ano bi.

    No caso da questão a contagem é inversa, uma vez que o irmão nasceu antes.

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/4dfSokWKg90

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


ID
1542667
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Analise as informações a seguir para responder a questão. 

“Em uma reunião de determinada empresa, 2,82 litros de café haviam sido preparados para serem servidos igualmente  em xícaras, cujo número é igual ao total de funcionários da empresa. Considere que três funcionários ficaram ausentes  e que o total de café distribuído foi de 2,64 litros." 

O número de pessoas que trabalham nessa empresa é 

Alternativas
Comentários
  • Total de Funcionários = F
    Total de café PREPARADO = 2,82
    3 Funcionários faltaram = F - 3
    Total de café SERVIDO = 2,64

    Regra de TRÊS =]
    2,82 --- F
    2,64 --- F - 3  Fazendo "cruz credo" rs ( multiplicando em cruz) e efetuando os cálculos -----> F = 47 Funcionários


  • 2,82 - 2,64 = 18 : 3 (faltaram) = 6ml de café

    2,82 : 6 = 47

     


ID
1542670
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Analise as informações a seguir para responder a questão.   

“Em uma reunião de determinada empresa, 2,82 litros de café haviam sido preparados para serem servidos igualmente  em xícaras, cujo número é igual ao total de funcionários da empresa. Considere que três funcionários ficaram ausentes  e que o total de café distribuído foi de 2,64 litros." 

Sabendo-se que o volume de café que sobrou encontra-se em uma única garrafa, cuja capacidade é de 0,75  litros, o  volume de café que deverá ser preparado para preenchê-la é  

Alternativas
Comentários
  • basta diminuir o volume total inicial pelo total distribuído e ainda diminuir o valor pela capacidade da outra garrafa.

  • capacidade da garrafa = 0,75 L
    quantidade de café que sobrou = 2,82 - 2,64 = 0,18
     se a capacidade da garrafa é de 0,75 L e nela já se encontra 0,18 L, logo: 0,75 - 0,18 = 0,57 L, GABARITO B

    AAAAH, se todas as questões de matemática fossem assim...!


ID
1542673
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A sequência a seguir relaciona números ordinais e cardinais. 

(1º ➝ 8); (2º ➝ 7); (3º ➝ 8); (4º ➝ ?); (5º ➝ 6); (6º ➝ 5); (7º ➝ 6); (8º ➝ 6); (9 ➝ ?); (10º ➝ 6) 

Os números que substituem corretamente as interrogações são, respectivamente, 

Alternativas
Comentários
  • 1º P-R-I-M-E-I-R-O = 8 letras

     2º S-E-G-U-N-D-O = 7 letras. 

    Portanto Q-U-A-R-T-O = 6 letras e N-O-N-O = 4 letras

  • Fiz um vídeo explicando a questão para quem prefere em vídeo. https://youtu.be/v0cJSKofjHI


ID
1542676
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um cachorro caminhando em linha reta desloca uma distância de 10 m e gasta 5 s. Se ele deslocasse 1 m a menos e gastasse 1 segundo a mais, sua velocidade

Alternativas
Comentários
  • o cão anda 10 m em 5 s
    se andasse 9  m em 6 s?

    Velocidade A = 10/5 = 2m/s
    Velocidade B = 9/6 = 1,5 m/s

    Então, tem - se que:   2 ----- 100%
                                      1,5-----   x        fazendo a regra de três ( multiplicando em cruz ), temos que x = 75%

    100% - 75% = 25%, ou seja, a velocidade diminuiu 25%, gabarito letra b


  • A natureza jurídica do art. 127/CP: CAUSA DE AUMENTO DE PENA.

    Obs.: exemplo de problema para quem estuda corretamente, perde uma questão por erro do examinador e na hora da prova fica a procurar cabelo em ovo!

  • Resolvo essa questão nesse vídeo aqui:

    https://youtu.be/h8oQP0aORQA

    Ou procure por Professor em Casa - Felipe Cardoso no YouTube =D


ID
1542679
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se a cafeteira está ligada, então o café ainda não ficou pronto. Se o café não ficou pronto, então Daniela está escovando os dentes. Se Daniela está escovando os dentes, então a luz do banheiro não está desligada. Ora, a luz do banheiro não está ligada, logo

Alternativas
Comentários
  • A banca tenta confundir ligada com desligada, não ligada com desligada. Então fica assim:

    a cafeteira está ligada = caf ligada
    o café não ficou pronto = café não pronto
    Daniela está escovando os dentes = dani escov dentes
    a luz do banheiro está desligada = luz deslig


    1a premissa:
    caf ligada -> ~ café pronto => F -> F
    ~café pronto -> dani escov dentes = F -> F
    dani escov dentes -> ~luz deslig = F -> F
    luz deslig = V


    a)  a cafeteira está ligada e o café já está pronto.
    F ^ F
    b)  o café está pronto e Daniela está escovando os dentes.
    F ^F
    c)  a cafeteira está desligada e o café ainda não ficou pronto.  
    V ^ F
    d)  a cafeteira está desligada e Daniela não está escovando os dentes.  
    V ^ V

     

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/Gf5NRZT218U

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D